AVALIAÇÃO DE COMPOSTOS FENÓLICOS TOTAIS E ATIVIDADE ANTIOXIDANTE PELO MÉTODO DO PODER REDUTOR DE DIFERENTES FONTES DE VEGETAIS

  • Danielle Specht Malta Laboratório de Tecnologia de Alimentos, Escola de Química e Alimentos, Universidade Federal do Rio Grande, Rio Grande, Rio Grande do Sul, Brasil.
  • Fernanda Ferreira Núñez Laboratório de Tecnologia de Alimentos, Escola de Química e Alimentos, Universidade Federal do Rio Grande, Rio Grande, Rio Grande do Sul, Brasil.
  • Henrique Delgado Kikumoto Gracia Laboratório de Tecnologia de Alimentos, Escola de Química e Alimentos, Universidade Federal do Rio Grande, Rio Grande, Rio Grande do Sul, Brasil.
  • Luana Lencina Bianchin1 Laboratório de Tecnologia de Alimentos, Escola de Química e Alimentos, Universidade Federal do Rio Grande, Rio Grande, Rio Grande do Sul, Brasil.
  • Michele Moraes De Souza Laboratório de Tecnologia de Alimentos, Escola de Química e Alimentos, Universidade Federal do Rio Grande, Rio Grande, Rio Grande do Sul, Brasil.
  • Vilásia Guimaraes Martins Laboratório de Tecnologia de Alimentos, Escola de Química e Alimentos, Universidade Federal do Rio Grande, Rio Grande, Rio Grande do Sul, Brasil.

Resumo

RESUMOAntioxidante é a substância que retarda o aparecimento de alteração oxidativa nos alimentos e a utilização de compostos antioxidantes naturais ou sintéticos é uma das formas de defesa contra os radicais livres que podem ser empregados nas indústrias de alimentos. O objetivo deste trabalho foi avaliar o potencial antioxidante pelo método de poder redutor dos extratos fenólicos da matérias-primas marcela (Achyrocline satureioides (Lam.)), jambolão (Syzygium cumini (L.), pimenta rosa (Schinus terebinthifolius) e butiá (Butia odorata). O jambolão e o butiá foram coletados em grau de maturação ótimo para o consumo, coloração e tamanho uniformes, de três árvores encontradas nas dependências da Universidade Federal do Rio Grande (FURG) - Campus Carreiros - no mês de março de 2016. Após a coleta, foram congeladas em Ultra freezer a -80°C. A pimenta rosa e a marcela foram adquiridas no comércio local da cidade de Rio Grande/RS e mercado central da cidade de Pelotas/RS, respectivamente. Para a preparação do extrato, as frutas foram descongeladas até a temperatura ambiente e a pimenta rosa e a marcela foram utilizadas in natura. A extração dos compostos fenólicos, a quantificação e a atividade antioxidante foram de acordo com Scaglioni et al. (2014), Furlong et al. (2003), Oyaizu (1986), todas com adaptações, respectivamente. O extrato de marcela apresentou maior concentração de compostos fenólicos, seguidos de pimenta rosa, jambolão e butiá, 4237,0; 705,2; 268,5; 189,0 mg EAG/100 g (Equivalente de Ácido Gálico), respectivamente. Na análise do poder redutor somente o extrato de marcela apresentou capacidade de reduzir Fe3+, apresentando um percentual de 92,9 % de inibição, isto já era esperado devido ao ato dela possuir maior teor de compostos fenólicos. Portanto, a o extratofenólico da marcela possui atividade antioxidante considerável, sendo possível ser aplicado futuramente em produtos cárneos para inibir a oxidação lipídica, por exemplo.

Palavras-chave: compostos fenólicos; marcela, poder redutor.

Referências

FURLONG, E. et al. Avaliação do potencial de compostos fenólicos em tecidos vegetais. Vetor, Rio Grande, RS, v. 13, n. 1, p. 105-114, 2003.

OYAIZU, M. Studies on product of browning reaction produced from glucose amine. The Japanese Journal of Nutrition and Dietetics, v.44, n. 6, p. 307-315, 1986.

SCAGLIONI, T. S. et al. Availability of free and bound phenolic compounds in rice after hydrothermal treatment. Journal of Cereal Science, Rio Grande, v. 60, p 526-532, 2014.

Publicado
01-06-2017