INFLUÊNCIA DE CINCO BEBIDAS CAFEINADAS NA INIBIÇÃO DA AGREGAÇÃO PLAQUETÁRIA

  • Audrei de Oliveira Alves Laboratório de Biogenômica, Departamento de Morfologia, Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Santa Maria – RS, Brasil.
  • Grazielle Castagna Cezimbra Weis Laboratório de Análise de Poluentes Persistentes, Departamento de Morfologia, Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Santa Maria – RS, Brasil.
  • Beatriz da Silva Rosa Bonadiman Laboratório de Biogenômica, Departamento de Morfologia, Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Santa Maria – RS, Brasil.
  • Charles Elias Assmann Laboratório de Biogenômica, Departamento de Morfologia, Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Santa Maria – RS, Brasil.
  • Verônica Farina Azzolin Laboratório de Biogenômica, Departamento de Morfologia, Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Santa Maria – RS, Brasil.
  • Fernanda Barbisan Laboratório de Biogenômica, Departamento de Morfologia, Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Santa Maria – RS, Brasil.
  • Ivana Beatrice Mânica da Cruz Laboratório de Biogenômica, Departamento de Morfologia, Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Santa Maria – RS, Brasil.

Resumo

O café e os chás estão entre as bebidas mais consumidas pela população mundial. Em comum, todas estas preparações possuem moléculas bioativas, principalmente a cafeína, sendo, portanto consideradas bebidas cafeinadas. Além deste componente, estas bebidas apresentam outras moléculas com características antioxidantes, antiinflamatórias, anticarcinogênicas, protegendo o organismo contra a oxidação do LDL, atuando no combate a alergias, inflamações, úlceras, tumores, hepatotoxinas e inibição da agregação plaquetária, reduzindo o risco de cardiopatias. Assim, o objetivo deste trabalho foi a análise in vitro da inibição da agregação plaquetária em células mononuleares do sangue periférico tratadas com café, chá verde, chá preto, erva-mate e guaraná. Os extratos foram produzidos em condições semelhantes aquelas em que os seres humanos geralmente consomem essas bebidas, na relação de um grama de amostra para 10 mL de água. Todas as amostras foram colocadas em contato com água a 90±1ºC por 10 minutos ao abrigo da luz com agitação suave em tempo zero, cinco e dez minutos e tampadas. Após os dez minutos as amostras foram filtradas e liofilizadas. Para realização dos testes, as amostras liofilizadas foram ressuspendidas em tampão fosfato pH 7,4, nas concentrações finais de 10μg/mL, 5 μg/mL e 1 μg/mL. A análise in vitro da atividade anti-plaquetária seguiu a técnica descrita por AFIFI e colaboradores (2004) e o procedimento de avaliação da agregação foi realizado em espectrofotômetro segundo técnica adaptada por MORAN (2006). O extrato mais efetivo na inibição da agregação plaquetária foi o de guaraná na concentração de 10μg/mL, seguido pelos extratos de café, chá preto, chá verde e erva-mate na concentração de 10μg/mL e café, chá preto e erva-mate na concentração de 5μg/mL. Com base nestes dados, é possível concluir que as bebidas cafeinadas testadas se mostraram efetivas na inibição da agregação plaquetária, podendo atuar de forma benéfica na saúde da população.

Palavras-chave: Agregação plaquetária, extratos aquosos, cafeína

Publicado
06-07-2017