QUANTIFICAÇÃO DE AÇÚCARES REDUTORES EM FRUTAS DE AMORA-PRETA CULTIVAR ‘TUPY’, EM RELAÇÃO A DIFERENTES NÚMEROS DE HASTES PRESENTES NA PLANTA

  • Alison Uberti Universidade Federal Fronteira Sul, Campus Chapecó – SC.
  • Adriana Lugaresi Universidade Federal Fronteira Sul, Campus Chapecó – SC.
  • Jean do Prado Universidade Federal Fronteira Sul, Campus Chapecó – SC.
  • Jonas Goldoni Mestrando – Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia Ambiental (PPGCTA), Universidade Federal Fronteira Sul, Campus Erechim – RS.
  • Clevison Luiz Giacobbo Prof. Dr. Agronomia/PPGCTA, Departamento de Fruticultura, Universidade Federal Fronteira Sul, Campus Chapecó – SC.

Resumo

Os açúcares redutores são carboidratos que apresentam seu grupo carbonílico livre. Dentre os açúcares redutores, a glicose e a frutose são as mais encontradas nos frutos. Assim, o objetivo com este trabalho foi quantificar os níveis de açúcares redutores, glicose e frutose, em frutas de amora-preta em diferentes números de hastes, nas condições do extremo Oeste Catarinense. O experimento foi conduzido a campo na área experimental da Universidade Federal da Fronteira Sul, Campus Chapecó. O plantio das amoreiras, cultivar Tupy, ocorreu no ano de 2014 em um espaçamento de 1,5m x 3,0 metros, sendo a coleta dos frutos para análise no ano agrícola 2016/2017. O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado, sendo quatro tratamentos. Utilizou-se poda drástica de inverno (zero hastes), duas, três e quatro hastes primarias. Adotou-se cinco repetições por tratamento, sendo uma planta uma repetição. As frutas, quando em maturação fisiológica, foram colhidas separadamente e transportadas para o Laboratório de Fruticultura e Pós Colheita. Utilizou-se uma amostra de 250g de frutas para a mensuração. A variável analisada foi quantificação dos teores de açúcares redutores, glicose e frutose, conforme adaptação da metodologia descrita por Santos et al. (2017). Os dados foram submetidos a análise de variância pelo teste F e, quando significativos, comparou-se as médias entre si pelo teste de Tukey a 5%. Observa-se que os teores de glicose e frutose não sofreram alteração pelos diferentes números de hastes, assim não apresentando significância. Pode-se observar que o teor médio de glicose encontrado foi de 170,93 g.L-1, (CV% = 8,42) sendo 25,88% superior ao encontrado no teor médio de frutose (135,79 g.L-1 de frutose, CV% = 9,63). Conclui-se que o número de hastes presentes na planta não interfere no teor de açúcares redutores das frutas.Palavras Chaves: Rubus spp., Carboidratos, Glicose, Frutose.

Referências

SANTOS, A. A. et al. Dosagem de açúcares redutores com o reativo DNS em microplaca. Braz. J. Food Technol. Campinas. v.20, 2017.

Publicado
06-07-2017