CARNE VERMELHA E SEUS DERIVADOS
RELAÇÃO COM AS DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS.
Resumo
No Brasil, o consumo de carne vermelha, produtos cárneos e embutidos está fortemente associado à cultura da população. Devido ao grande consumo, o mercado de embutidos tem expandido na última década, uma vez que o consumo de produtos cárneos como salsichas, linguiças e mortadelas tem se tornado cada vez mais presente no hábito alimentar da população brasileira. Esse estudo teve por objetivo investigar as prováveis relações do consumo de carne vermelha, produtos cárneos e embutidos com as doenças crônicas não transmissíveis (DCNT). Para isso, foi desenvolvido um estudo de revisão bibliográfica narrativa, realizado no mês de junho de 2019. Como resultado, encontrou-se que o consumo excessivo desses alimentos, que contém vários aditivos químicos, principalmente nitritos e nitratos, é um fator de risco para o desenvolvimento de diabetes mellitus, resistência à insulina e câncer. As DCNT não sofrem apenas influência da ingestão alimentar, mas sim, do estilo de vida como um todo. Foi constatado que o consumo excessivo de carne vermelha, produtos cárneos e embutidos é um fator de risco para o desenvolvimento de diabetes mellitus, câncer intestinal e colorretal, porém, mais pesquisas devem ser realizadas a fim de conhecer melhor quais os principais indicadores que levam ao desenvolvimento dessas patologias.