QUALIDADE DO SONO EM PACIENTES PORTADORES DA SÍNDROME DE ALZHEIMER
Resumo
O Alzheimer, doença neurodegenerativa, corresponde cerca de 50% a 70% das causas de demência havendo a probabilidade de desenvolvê-la de forma progressiva e potencializada pelo fator idade. O Alzheimer ataca habilidades intelectuais como a memória, linguagem, parte motora, planejamento, percepção e cognição, podendo levar o indivíduo à estágio vegetativo após 10-15 anos da doença instalada. Sabe-se que naturalmente o cérebro e o organismo necessitam do sono profundo (Rem) para funcionarem de forma mais eficiente, logo, a privação do sono causa efeitos sobre o corpo que afetam a memória, atenção, reflexo e prejudicam as atividades cotidianas. Sendo assim, o objetivo é relacionar o mal de Alzheimer com transtorno do sono, por meio de pesquisas bibliográficas e tendo como metodologia uma revisão com o apanhado de artigos nos domínios de Scielo,Müller e Guimarães, Sherenik, Stein, Chelllappa e Araújo, Forlenza e por fim Camargos. Mediante a procura, foram achados 6 artigos desses autores citados explanando sobre os dois temas em questão, onde foi feita a correlação dos distintos artigos por meio dos próprios da seguinte forma: os artigos que tinham como pauta o sono apontam sua importância para a consolidação da memória e cognição, dentre outros fatores e em contrapartida os que abordam sobre o Alzheimer mostram a insônia (um transtorno do sono) de forma latente como presente naqueles que sofrem qualquer tipo de demência nos mais diversos estágios, podendo assim corroborar que a doença afeta diretamente a memória e o poder de compreensão do indivíduo, assim como a qualidade do sono. Tendo em vista os aspectos observados, faz-se relevante evidenciar os cuidados do sono e as consequências que o mesmo promove. Com isso podemos concluir que, em casos não genéticos doenças como o Alzheimer podem se tornar menos frequentes com os cuidados necessários e a preservação do sono.
