Seminário Integrador de Extensão https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SIE <p class="western" align="justify"><strong>ISSN&nbsp;2674-7936</strong></p> <p class="western" align="justify">O III Seminário Integrador de Extensão e a IV Mostra de Extensão e Cultura da UFFS (SEMEA UFFS) visam promover uma inter-relação entre os cursos/campi da UFFS, além de fortalecer a mobilização e a interação universitária junto à comunidade. O evento tem como foco de discussão a Resolução Nº 7, de 18 de dezembro de 2018, que "Estabelece as Diretrizes para a Extensão na Educação Superior Brasileira e regimenta o disposto na Meta 12.7 da Lei nº 13.005/2014, que aprova o Plano Nacional de Educação - PNE 2014-2024", e define que “Art. 2º As Diretrizes para a Extensão na Educação Superior Brasileira regulamentam as atividades acadêmicas de extensão dos cursos de graduação, na forma de componentes curriculares para os cursos, considerando-os em seus aspectos que se vinculam à formação dos estudantes, conforme previstos nos Planos de Desenvolvimento Institucionais (PDIs), e nos Projetos Políticos Institucionais (PPIs) das entidades educacionais, de acordo com o perfil do egresso, estabelecido nos Projetos Pedagógicos dos Cursos (PPCs) e nos demais documentos normativos próprios”. A normativa define conceitos, diretrizes e princípios para a Extensão em todo o sistema de Educação Superior do país, e estabelece parâmetros de avaliação, registro e planejamento das ações extensionistas, considerando que as atividades acadêmicas de extensão devem fazer parte de, no mínimo, 10% da carga horária curricular estudantil dos cursos de graduação na forma de componentes curriculares. Mediante o exposto, o SEMEA UFFS prevê um espaço de discussão de apresentação conceitual das novas diretrizes e da apresentação de experiências, a partir de relatos das ações e da sistematização dos resultados de ações de extensão distribuídos nas linhas temáticas que compõem a Política Nacional de Extensão e a Política de Extensão da UFFS, visando com isso, obter trilhas/pistas para a implementação de ações extensionistas nos currículos dos cursos de graduação.</p> Universidade Federal da Fronteira Sul pt-BR Seminário Integrador de Extensão 2674-7936 UFFS GRUPO DE ESTUDOS CURRÍCULOS E CINEMAS https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SIE/article/view/11052 <p class="western" align="justify"><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">Estudo recente apontam </span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">o cinema </span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">como um modo de </span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">pensamento, </span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">como uma filosofia</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">. Colocar o campo do cinema na formação de jovens docentes é também inaugurar uma nova linha de estudos, práticas, produções e projetos educacionais de primeira grandeza visto que vivemos no tempo das imagens ou na “sociedade do espetáculo”. </span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">Desde </span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;"> 2014, todas as escolas brasileiras passam a ser obrigadas a exibir duas horas mensais de cinema nacional </span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">convocando, assim,</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">as universidades a serem parceiras </span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">no processo de qualificação para o uso de filmes na sala de aula</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">. </span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">Por isso essa atividade extencionista nascida no e com o GE Currículos e Cinemas buscou: a) r</span></span></span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">ealizar diferentes tipos de análises fílmicas que permitam compreender os processos políticos/metodológicos da produção cinematográfica, sobretudo aquela destinas ao público infantil; </span></span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">b) p</span></span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">roblematizar as produções imagéticas enquanto criações advindas de territórios políticos diferentes e divergentes que coabitam a tensa rede social e cultural, </span></span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">c) criar um território de discussão fílmica onde estudantes de Pedagogia, crianças e professores da escola pública possam compartilhar experiências em torno do cinema; </span></span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;"><em>d</em></span></span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">) estabelecer diálogo investigativo a partir do cinema com docentes de escolas da rede pública; </span></span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;"><em>e</em></span></span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">) criar um ambiente lúdico, no território da universidade, para contribuir na formação cultural das crianças. </span></span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">A</span></span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;"> metodologia segu</span></span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">iu </span></span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">o </span></span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;"><em>Método Cartográfico</em></span></span> <span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">que preconiza que</span></span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;"> o caminho se faz ao caminhar. </span></span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">As ações foram acontecendo sob efeito rizomático </span></span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">possibilitando a cada ação a existência de uma outra. O planejamento, a execução e avaliação dos resultados positivos das ações extencionistas estão originando um projeto de extensão envolvendo escola e universidade em torno do cinema para o segundo semestre de 2019.</span></span></p> <p class="western" align="justify">&nbsp;</p> <p class="western" align="justify">&nbsp;</p> NOELI GEMELLI REALI Elise Helene Moutinho Bernardo de MORAES CAMILA DE FÁTIMA SOARES DOS SANTOS WERICLES MACEDO MARLENE DA SILVA ##submission.copyrightStatement## 2019-07-17 2019-07-17 2 2 Projeto Gestão Social e Cidadania: Comunicação e Informação como forma de Empoderamento dos Cidadãos https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SIE/article/view/10973 <p>O presente relato de experiência aborda as práticas do projeto de extensão Gestão Social e Cidadania (GSC), mais especificamente de seu subprojeto GSC Comunicação e Informação, através da produção de programetes para a rádio. O objetivo do projeto é ampliar os espaços dialógicos deliberativos e empoderar os cidadãos com conhecimento e informação, além de oportunizar debates acerca de temáticas de natureza educacional, cultural e social. Dessa forma, visa promover o engajamento da sociedade em questões relacionadas à comunidade local e regional, bem como fomentar o desenvolvimento da mesma, transformando-os em cidadãos mais críticos e responsáveis socialmente.</p> Amanda Calegaro Thiel ##submission.copyrightStatement## 2019-07-18 2019-07-18 2 2 FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES DA EDUCAÇÃO BÁSICA NAS ESCOLAS DO CAMPO DA REGIÃO CENTRO DO PARANÁ https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SIE/article/view/10970 <p>A região Centro do Paraná foi gravemente atingida por uma política de colonização instituída nas décadas de 1930 e 1970 que impulsionou a vinda de imigrantes de diversos países e de migrantes de outros estados brasileiros. A região é constituída por 29 municípios caracterizados pelo forte vínculo econômico, social e cultural ao trabalho com/na a terra. Junto a isso se evidencia a marca histórica da falta de políticas sociais como as de acesso à saúde e à educação, bem como, o empobrecimento da população estruturado na lógica de exploração capitalista. No que se refere ao acesso à educação, de acordo com SINEPE/PR (2019), quando somados os atendimentos nas redes municipais e estaduais públicas na região, entre os anos de 2012 e 2015, contabiliza-se uma média anual de mais de 146 mil estudantes matriculados nas escolas públicas o que, por sua vez, resulta numa expressiva demanda na formação de professoras/es.</p> <p>A UFFS foi criada em 2009, a partir de uma ampla mobilização popular, com o intuito de garantir formação articulada a um projeto de desenvolvimento regional que compreende as especificidades locais num território onde as instituições de Educação Superior eram inexistentes. A especificidade da Educação do Campo tem sido uma das frentes abertas pela UFSS <em>Campus</em> Laranjeiras do Sul como estratégia para o desenvolvimento regional. Além dos cursos de licenciatura em Educação do Campo, organizados por área do conhecimento e ofertados regularmente pela Universidade, são realizadas ações de formação continuada de professores das redes públicas de educação. A formação continuada de professoras/es parte da&nbsp; compreensão da integração escola-comunidade-desenvolvimento, leva em consideração as especificidades locais e regionais em conexão com a problematização da sociedade capitalista, colocando-se como elemento fundamental de fomento do desenvolvimento regional.&nbsp;</p> <p>&nbsp;</p> Ana Hammel Alex Verdério ##submission.copyrightStatement## 2019-07-18 2019-07-18 2 2 Extensão na escola pública https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SIE/article/view/10953 <p>Este artigo trata das atividades de extensão realizadas pelo projeto Rádio, Tecnologias e Empreendedorismo na Escola. Através de oficinas p´raticas, o projeto estimula a formação e aprimoramento das habilidades de crianças e adolescentes, construíndo cidadãos conscientes sobre suas ações na sociedade.</p> Juliana Andretta Bruno Sloczinski Guterres Jéssica Adriana Kiesel Celestino Perin Rúbia Beatriz Schwanke ##submission.copyrightStatement## 2019-07-18 2019-07-18 2 2 A TRAJETÓRIA DE UM PROJETO DE CULTURA PELO TEATRO DO OPRIMIDO E PHOTOVOICE: EM CENA E NAS LENTES, VIOLÊNCIA(S) NAS RELAÇÕES UNIVERSITÁRIAS https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SIE/article/view/11054 <p class="Standard" align="center"><strong>Introdução</strong></p> <p class="Standard">A violência acontece desde muito tempo e já está enraizada em nossa sociedade, podendo ser caracterizada como um problema de saúde pública. Como ela já se faz presente em todos os lugares, nas Universidades não seria diferente. Muitas vezes, caminham lado a lado com o processo de formação acadêmica. Sendo um problema de saúde pública, nos cursos da saúde esse tema deveria receber um enfoque maior, porém, geralmente a formação em saúde vai para um caminho e as demandas sociais da comunidade e do Sistema Único de Saúde (SUS) vão para outro, não formando assim, profissionais preparados para atender necessidades sociais como a violência, sem aproximação com as maneiras de enfrentamento, cuidado às pessoas envolvidas, prevenção e promoção à saúde, para que no futuro profissional possua um olhar mais ampliado da complexidade do fenômeno e da realidade de cada indivíduo (BARAGATTI, 2013). O objetivo desse trabalho é relatar as vivências e experiências de um projeto de cultura que pretende debaterdialogicamente pelas técnicas do Teatro do Oprimido e <em>Photovoice</em>sobre as relações universitárias como (re)produtoras de violência(s), descortinando silêncios e construindo empoderamento para libertação de todas as vozes implicadas na formação.</p> <p class="Standard" align="center">&nbsp;</p> <p class="Standard" align="center"><strong>Metodologia</strong></p> <p class="Standard">Trata-se de um estudo na modalidade relato de experiência, de atividades desenvolvidas no âmbito do Projeto de Cultura intitulado “As relações universitárias como (re)produtoras de violência(s): descortinando silêncios pelo Teatro do Oprimido e <em>Photovoice</em>”, fomentado e institucionalizado com Bolsa Cultura pela Diretoria de Cultura (DARTC) vinculada à Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (PROEC) da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), pelo Edital nº 611/GR/UFFS/2018. Esse Projeto tem como base ideias do educador Paulo Freire, associadas a duas técnicas artísticas de enfrentamento da violência com afinidade teórica ao pensamento de Freire. Essas duas técnicas seriam, O Teatro do Oprimido (criado pelo dramaturgo, diretor e teórico de teatro Augusto Boal) e o <em>Photovoice</em>(desenvolvido por Wang, Burriss e outro colaboradores). No que se refere ao Teatro Oprimido, buscasse uma nova maneira de fazer teatro, quebrando a quarta parede imposta pelo teatro aristotélico a qual separa o palco da plateia, trazendo assim os espectadores a participarem da cena se tornando protagonistas das suas realidades cotidianas encenadas, sendo chamados de “espect-atores” (CAMPOS; PANÚNCIO-PINTO; SAEKI, 2014). Já o <em>Photovoice</em>trata de uma representação e exposição de vivências comunitárias por meio da fotografia sendo considerada uma técnica de pesquisa-ação participativa, onde os indivíduos representam suas vivências comunitárias através de um tipo de fotografia específica, onde o que mais importa não é a qualidade da fotografia em si, mas a discussão daquele registro (TOUSO et. al., 2017). &nbsp;</p> <p class="Standard" align="center"><strong>&nbsp;</strong></p> <p class="Standard" align="center"><strong>Desenvolvimento e processos avaliativos</strong></p> <p class="Standard">Até o momento foram realizadas entre Agosto de 2018 e maio de 2019 três reuniões com a equipe de coordenação do projeto, duas reuniões com a equipe de “fotógrafos” que estará registrando as violências no <em>Campus</em>(denominada de “Nossos Olhos”), e quatro encontros abertos para toda a comunidade universitária e loco-regional, tendo como temas: 1) “As relações universitárias como (re)produtoras de violência(s) e a potência do enfrentamento pelo movimento estudantil: construindo uma agenda conjunta entre UFFS, UDESC, Unochapecó e UNOESC”; 2) “O que é o Teatro do Oprimido?”; 3) “Teatro do Oprimido: quais as violências presentes nas relações universitárias e quais os atores envolvidos?”; e 4) “<em>Photovoice</em>: como capturar violências nas relações universitárias pelas lentes d@s estudantes?”. Embora aberto para toda comunidade loco-regional para além da universidade, participaram dos encontros principalmente estudantes da UFFS, com pouco participação também de professores/as, técnicos-administrativos em educação e integrantes de movimentos sociais. Os encontros despertaram o lado reflexivo, crítico e criativo dos(as) estudantes, qualificando pela linguagem cultural o processo de formação desses(as) futuros(as) profissionais. Além de estarem contribuindo para melhorias no espaço educacional, estão em processo formativo para lidarem com as diversidades de violências no mundo do trabalho, promovendo saúde e prevenindo efeitos desse fenômeno, como o suicídio e a depressão. A média de público nos encontros foi de mais ou menos 40 pessoas, visto que, no segundo e terceiro encontros se inscreveram mais de 150 pessoas. Através dos encontros, os participantes vêm demonstrando a necessidade de espaços de escuta e diálogo sobre temas como violência e, mais ainda, sobre o anseio da comunidade universitária em dar visibilidade como etapa inicial e fundamental do enfrentamento às relações violentas nesse espaço transformador.</p> <p class="Standard" align="center"><strong>&nbsp;</strong></p> <p class="Standard" align="center"><strong>Considerações Finais</strong></p> <p class="Standard">Considera-se que o Projeto tem sido empoderador para libertação de vozes inseridas na comunidade acadêmica, juntamente com as técnicas do Teatro do Oprimido e do <em>Photovoice</em>vindo a potencializar a visibilidade de situações de violência e sofrimento dentro desses espaços, e abrindo a possibilidade para construção de estratégias resolutivas dialógicas, democráticas, horizontais e participativas. Incentiva, ainda, a ampliação do olhar para além da sala de aula e de conteúdos teóricos e/ou práticos, englobando a (ainda) estigmatizada linguagem cultural, que por muitas vezes pode impactar positivamente no desempenho estudantil em sala de aula e também no ambiente de trabalho posteriormente. Recomenda-se incorporação curricular de debates com linguagens que instiguem criticidade e criatividade na formação em saúde, sobretudo para reflexão sobre temáticas complexas como a violência.</p> <p>&nbsp;</p> Eduarda Vaz Oliveira, EVO Cláudio Claudino da Silva Filho, CCSF ##submission.copyrightStatement## 2019-07-17 2019-07-17 2 2 O Haiti é aqui! Círculo de Cultura: Identidade Étnica em Movimento https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SIE/article/view/11053 <p>O projeto Círculo de Cultura: Diversidade Étnica em Movimento, tem por finalidade estimular o tempo de permanência na universidade para aquisição da cultura da resistência, para a formação de consciência crítica e para o empoderamento na perspectiva transformadora, o qual constrói os sujeitos, ao transformar. Desta forma, o projeto atua no binômio Educação e Cultura, inspirado nos Movimentos de Cultura Popular de Paulo Freire, fazendo do dialógico sua principal ferramenta metodológica. Quer ser espaço de formação de consciência, construída coletivamente e mediada pelos sujeitos sociais que expressam suas causas, as quais transformam-se em ações formativas de cultura e resistência e retratam aspectos sociais, políticos, culturais e ambientais desses povos. Com esse objetivo, impulsionam-se ações de estímulo à disseminação de diferentes culturas étnicas, sobretudo, a cultura haitiana, visto que o <em>campus</em> Chapecó da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) possui atualmente noventa e três estudantes oriundos do Haiti, ingressados pelo Programa ProHaiti da UFFS. O objetivo principal deste projeto é constituir um espaço dialógico e de vivência da arte que combine demandas do cotidiano universitário e demandas sociais, em vista fortalecimento dos princípios norteadores da UFFS de caráter democrático, popular e intrinsecamente comprometido com a realidade, em vias de transformação.</p> Julie Fagundes Solange Todero Von Onçay Raquel Zanandrea Abdias Revolte Richardson Damis ##submission.copyrightStatement## 2019-07-17 2019-07-17 2 2 Ela dança eu danço https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SIE/article/view/11028 <p><span style="font-weight: 400;">A dança é um instrumento ou ferramenta que impulsiona &nbsp;a melhoria na autoestima, redução da timidez</span><span style="font-weight: 400;">, f</span><span style="font-weight: 400;">avorece a melhora nos relacionamentos interpessoais, maior rendimento acadêmico, aumento no cuidado com o corpo, proporcionando também acesso à atividade física e valorização da diversidade cu</span><span style="font-weight: 400;">ltural, além</span><span style="font-weight: 400;">, de ser utilizada como atividade física e de lazer, contribuindo na saúde mental e física das pessoas que a praticam. A partir da Política Nacional de Promoção da Saúde (PNPS), da política de cultura nacional e da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), um grupo sentiu a necessidade de desenvolver um projeto de cultura e saúde, realizado através da dança, como forma de trabalhar a promoção de saúde no ambiente universitário. </span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Esse projeto tem como escopo de seus objetivos o intuito de integrar ensino, pesquisa, extensão e cultura, ademais, ele propôs criar atividades atrativas que buscassem cativar e promover a corresponsabilidade e a busca por aprendizagem e melhorias quanto a qualidade de vida e saúde. Esse projeto não teve como objetivo elaborar coreografias, mas, promover espaços para que os grupos participantes se sentissem à vontade para expor seus sentimentos através da dança, em um momento de descontração e conhecimento de diversos estilos de dança.</span></p> Kimberly Lana Franzmann ##submission.copyrightStatement## 2019-07-17 2019-07-17 2 2 INCLUSÃO DO IDOSO NO CONTEXTO SOCIOCULTURAL DA UFFS –CAMPUS CERRO LARGO/RS https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SIE/article/view/11023 <p><em>Cientes de nossos direitos e deveres na sociedade em que estamos inseridos o presente Resumo Expandido tem como proposta descrever o “Projeto para a Terceira Idade: Viver e Conviver”, que foi desenvolvido no segundo semestre de 2018, pois se apresenta como um projeto pioneiro no que se refere ao trabalho com idosos na UFFS, Campus de Cerro Largo. Teve</em> como foco principal trabalhar com atividades culturais que buscassem o bem-estar subjetivo do idoso, contribuindo para a garantia de seus direitos ao acesso às fontes de cultura e sua valorização na sociedade através da interação com a comunidade acadêmica da UFFS. &nbsp;</p> Geni Vanderleia Moura da Costa ##submission.copyrightStatement## 2019-07-17 2019-07-17 2 2 Diáspora haitiana em sala de aula https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SIE/article/view/11019 <p><span style="font-weight: 400;">A partir de 2010, o Brasil passou a receber um número expressivo de imigrantes haitianos. Na região Oeste de Santa Catarina, a migração haitiana foi incentivada pela agroindústria presente na região, em função do emprego de grande número de trabalhadores. Em uma região marcada pela mítica de um passado heróico dos imigrantes alemães e italianos e com a evocação constante de uma identidade europeia, portanto, branca, não surpreendeu que esses imigrantes haitianos foram alvo de racismo pela população local, além de ser perceptível a insociabilidade entre a população local e os imigrantes haitianos. Pensando na integração, dentro das possibilidades, desses imigrantes haitianos, porém buscando principalmente combater o racismo, percebeu-se que o espaço escolar seria um importante ponto de partida para desenvolver o respeito e a tolerância. Sendo assim, criou-se o projeto de cultura “Haitianos: Respeito, Cultura e Diferenças”, vinculado a UFFS, campus Chapecó. O objetivo do projeto é oferecer minicursos sobre a história do Haiti, o contexto atual e a imigração haitiana para o Brasil, além de discutir sobre o preconceito e o racismo, visando estimular a empatia e o respeito às diferenças entre os adolescentes frequentadores das escolas públicas da cidade. No segundo semestre de 2018, as atividades aconteceram na Escola Básica Profª Valesca Parizotto, com duas turmas do 9º ano do Ensino Fundamental, atendendo um total de 60 alunos. Os resultados obtidos até o momento indicam uma melhora da integração entre os discentes moradores da região e os discentes imigrantes haitianos, os quais muitas vezes estavam na mesma turma, porém não socializavam entre si. Além disso, os discentes foram estimulados a desenvolver textos, desenhos e história em quadrinhos sobre a imigração haitiana, contudo grande parte deles apresentaram principalmente apelos contra o racismo, o que comprova o quão efetivo foi o desenrolar do projeto. &nbsp;</span></p> Bruna Carolina Krauspenhar Samira Peruchi Moretto ##submission.copyrightStatement## 2019-07-17 2019-07-17 2 2 O Drama como Instrumento Educacional https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SIE/article/view/11015 <p style="margin-bottom: 0cm; line-height: 150%;" align="justify"><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-weight: normal;">O gênero dramático </span></span><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-weight: normal;">tem como enfoque um texto para ser encenado</span></span><span style="font-weight: normal;">, </span><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-weight: normal;">desde sua origem, na Grécia, tinha o objetivo de despertar emoções no p</span></span><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-weight: normal;">ú</span></span><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-weight: normal;">blico </span></span><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-weight: normal;">o que é</span></span><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-weight: normal;"> chamado de “catarse”, </span></span><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-weight: normal;">tendo personagens, tempo, espaço criando um mundo imaginário em torno, diegese. Deste modo, a</span></span><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-weight: normal;"> dramatização no ambiente escolar tem grande relevância, </span></span><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-weight: normal;">sendo</span></span><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-weight: normal;"> um aliado para a aprendizagem e socialização </span></span><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-weight: normal;">dos alunos.</span></span></span></p> Iara Maria Adriano ##submission.copyrightStatement## 2019-07-17 2019-07-17 2 2 INTERAGINDO COM A CULTURA ITALIANA https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SIE/article/view/10927 <p>O presente Programa, desenvolvido em parceria com a Associação Cerrolarguense da Etnia Italiana (ACEI), visa criar espaços para o fomento da cultura italiana na região de abrangência da UFFS Campus Cerro Largo. Trata-se de refletir sobre os aspectos básicos que conformam a cultura italiana (língua, culinária, costumes, tradições, entre outros), no sentido de conhecer a história, preservar a memória e difundir a cultura para as novas gerações.</p> <p>Tendo presente as características históricas e socioculturais de formação da região Noroeste do estado do Rio Grande do Sul; a origem, a missão e o Plano de Desenvolvimento Institucional da UFFS; as características de constituição e organização da Associação Cerrolarguense da Etnia Italiana; e o Termo de Cooperação Técnica celebrado entre a UFFS e a referida associação, este programa vista operacionalizar as ações previstas no Termo de Cooperação, contribuindo para a sua efetividade e para a ampliação da interação entre a Universidade e a comunidade regional.</p> <p>Realiza-se através da oferta de cursos de extensão em língua e cultura italiana para a população local-regional, mostras de filmes sobre Cultura Italiana, oficinas de práticas de culinária italiana e concursos/mostras de fotografias.</p> Tadeu Junqueira Ferreira Lopes Vilella Salgado Edemar Rotta ##submission.copyrightStatement## 2019-07-18 2019-07-18 2 2 IDENTIDADE CULTURAL E MÚSICA MISSIONEIRA https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SIE/article/view/10893 <p>A música tem função importante na construção de identidades locais e regionais, é um registro que dentre suas tantas particularidades, descreve determinados espaços geográficos e sociais. Dentre as características da cultura gaúcha, a música é muito importante e está presente durante todos os anos de sua história, a&nbsp;música missioneira é nativa da região noroeste do Estado, forjada através de influências das diversas etnias tracidionais e imigrantes que colonizaram o Rio Grande do Sul, e é nesta mesma região, no Município de Cerro Largo que a&nbsp;Universidade Federal da Fronteira Sul está inserida. No ano de 2014 observou-se a necessidade de fomentar a cultura local, cria-se o Bolsa Cultura, e através deste, pelo projeto submetido ao Edital nº 031/UFFS/2014 e aprovado o Grupo de Música Nativista Missioneiro Universitário tem início e continuação com aprovação em editais nos anos seguintes até o ano de 2018. O Grupo de Música Nativista Missioneiro Universitário emerge como espaço privilegiado de reflexão, manifestação e valorização da história, da cultura e da tradição missioneira, no sentido de afirmação das identidades e da cidadania, com os objetivos de promover e valorizar a história, a tradição e a música missioneira no espaço acadêmico e local regional, através de oficinas de acordeon, violão e técnica vocal, disponibilizadas para a comunidade acadêmica e regional e apresentações artístico culturais em diversos eventos.&nbsp;</p> Luana Garcia Machado ##submission.copyrightStatement## 2019-07-18 2019-07-18 2 2 DANÇA E FORMAÇÃO HUMANA EM CENA https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SIE/article/view/10898 <p>O texto tem por objetivo apresentar as percepções dos estudantes que participam do projeto de extensão Grupo de Dança Essência da Unochapecó com relação às contribuições das experiências com a arte da dança no âmbito da formação superior pensada numa perspectiva mais ampla. Os dados apresentados nesta reflexão surgem da avaliação realizada em dezembro de 2018 na qual 09 integrantes consideraram as atividades realizadas durante o ano.&nbsp; O instrumento utilizado foi um questionário de perguntas abertas. As falas dão indicativos da importância deste projeto no que concerne à formação humana e profissiona e, assim, entendemos como indispensável na educação superior o fomento e a abertura de espaços nos quais a arte nas suas diferentes linguagens esteja presente modificando o espaço-tempo universitário. Concluímos que este projeto&nbsp;contribui de forma significativa para a efetivação de uma das áreas temáticas da extensão que é a cultura, tão necessária para pensar o viver humano e coletivo com todas as suas implicações. &nbsp;</p> Neusa Dendena Kleinubing Vanessa Gertrudes Francischi, 49988265563 Évelin Hillana Ogliari Jamile Dendena Dal-Cin, 49988265563 ##submission.copyrightStatement## 2019-07-18 2019-07-18 2 2 MEDIAÇÃO DE CONFLITOS ESCOLARES https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SIE/article/view/11020 <p>A mediação de conflitos escolares se propõe a edificação de pontes comunicativas entre as alteridades que dão vida às escolas, apostando no potencial positivo dos conflitos fundados no reconhecimento e convívio pacífico entre as diferenças sem, contudo, descuidar da necessidade de consolidação de referenciais de objetividade para o compartilhamento das experiências de vida e de ensino nas escolas. Por isso, a mediação escolar aposta em uma educação voltada à aceitação do outro e capaz de incentivar nos alunos e nos professores o diálogo, para revisitar cotidianamente os pactos necessários ao convívio escolar, dentro do que estabelecem as normativas gerais de regulamentação da educação em nosso país e tendo como horizonte de sentido o papel da educação, ou seja, formar sujeitos autônomos, livres e capazes de assumirem os desafios da vida em sociedade.</p> Jaqueline Beatriz Griebler Camila Cristina Paumann Fernanda Serrer Francieli Formentini Fabiana Fachinetto ##submission.copyrightStatement## 2019-07-17 2019-07-17 2 2 A Solução de Conflitos pela Mediação Extrajudicial https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SIE/article/view/11016 <p>O presente artigo tem por objetivo abordar a aplicação da mediação extrajudicial para a solução de conflitos, a partir do trabalho desenvolvido no projeto de Extensão do Curso de Direito da Unijuí, intitulado “Conflitos Sociais e Direitos Humanos: alternativas adequadas de tratamento e resolução”. O objetivo do artigo é demonstrar que pela especificidade dos conflitos vivenciados, a mediação é um método adequado, pois oportuniza o diálogo e auxilia a gestão de conflitos decorrentes e vivenciados pelos conflitantes, os quais possuem um vínculo afetivo que precisa ser trabalhado de forma diferenciada para que haja uma melhor compreensão e aceitação da solução acordada, a qual é construída de forma autônoma pelos envolvidos.</p> Camila Cristina Paumann Francieli Formentini Fernanda Serrer Jaqueline Griebler Fabiana Fachinetto ##submission.copyrightStatement## 2019-07-17 2019-07-17 2 2 PRESERVAÇÃO MILENAR DE SEMENTES PRATICADAS PELO POVO GUARANI https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SIE/article/view/10963 <p style="margin-bottom: 0cm; line-height: 150%;" align="justify"><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Times New Roman, serif;">O povo</span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Times New Roman, serif;"> indígena G</span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Times New Roman, serif;">uarani tem impresso em sua cultura </span></span><span style="font-family: Times New Roman, serif;">um amplo conhecimento sobre agricultura, em especial, volta</span><span style="font-family: Times New Roman, serif;">ndo</span><span style="font-family: Times New Roman, serif;"> saberes para com o cultivo e a preservação das sementes</span><span style="font-family: Times New Roman, serif;">.</span> <span style="font-family: Times New Roman, serif;">S</span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Times New Roman, serif;">endo capaz de produzir quase todo o seu alimento de forma natural, preservando a natureza e cultivando uma alimentação saudável, o povo indígena Guarani, mantém viva uma cultura específica e diferenciada que busca preservar a </span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Times New Roman, serif;">sementes</span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Times New Roman, serif;">. Na vivência destes povos, mesmo inseridos próximos às práticas da agricultura química, sendo permanentemente influenciados pelo uso da mesma, conseguem manter muitos de seus princípios e práticas tradicionais</span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Times New Roman, serif;"> vivos</span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Times New Roman, serif;">. Entretanto, o número reduzido de indígenas e as áreas pequenas de preservação, demonstram o massacre </span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Times New Roman, serif;">que houve </span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Times New Roman, serif;">e </span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Times New Roman, serif;">a </span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Times New Roman, serif;">ameaç</span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Times New Roman, serif;">a </span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Times New Roman, serif;">permanente à cultura, </span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Times New Roman, serif;">a</span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Times New Roman, serif;">os saberes e</span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Times New Roman, serif;">,</span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Times New Roman, serif;"> de modo em geral, a existência destes povos. </span></span></p> Solange Todero Von Oncay Eluando Mariano Toniazzo ##submission.copyrightStatement## 2019-07-18 2019-07-18 2 2 PRÁTICAS RESTAURATIVAS E COMUNICAÇÃO NÃO VIOLENTA COMO ESTRATÉGIAS DE EDUCAÇÃO PARA A CIDADANIA E PARA OS DIREITOS HUMANOS https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SIE/article/view/10916 <p>O presente relato de experiência discute aspectos conceituais e valores estruturantes da Comunicação Não Violenta, enfatizando sua intrínseca relação com modelos dialogais de convivência, bem como sua utilização nas atividades desenvolvidas no âmbito do projeto de extensão Cidadania para Todos, da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul – UNIJUÍ.</p> Joana Patias Goi Marina Della Mea Vieira Ester Eliana Hauser Bruna Gubiani Sonia Aparecida da Costa Fengler ##submission.copyrightStatement## 2019-07-18 2019-07-18 2 2 QUESTÕES DE GÊNERO E AÇÕES DE PREVENÇÃO DA VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SIE/article/view/10917 <p>O presente relato de experiência apresenta aspectos conceituais e valores estruturantes da oficina de gênero e violência, bem como sua aplicabilidade nos processos de atendimento aos conflitos, de prevenção à violência e de construção de uma cultura de paz, enfatizando sua utilização nas atividades desenvolvidas no âmbito do projeto de extensão Cidadania para Todos da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul - UNIJUÍ.&nbsp;</p> Ester Eliana Hauser Joice Graciele Nielsson Julia Thomé da Cruz Lima Emanuele Maycá Soares Andreila Maria Moresco ##submission.copyrightStatement## 2019-07-18 2019-07-18 2 2 PRÓ-CIDADANIA O ACESSO AO DIREITO VIABILIZANDO O EXERCÍCIO DA CIDADANIA. https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SIE/article/view/10920 <p class="western" align="justify"><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">O</span></span></span> <span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">Pr</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">ó</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">-</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">C</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">i</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">dad</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">a</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">n</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">i</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">a</span></span></span> <span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">consiste em</span></span></span> <span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">um</span></span></span> <span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">p</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">r</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">oj</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">e</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">t</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">o</span></span></span> <span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">d</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">e</span></span></span> <span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">e</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">x</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">tens</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">ã</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">o</span></span></span> <span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">d</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">a</span></span></span> <span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">U</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">n</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">iv</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">e</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">r</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">s</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">ida</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">d</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">e </span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">Comu</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">n</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">it</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">á</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">r</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">i</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">a</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;"> da </span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">Região</span></span></span> <span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">de</span></span></span> <span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">Chap</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">e</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">có</span></span></span> <span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">– Un</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">o</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">c</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">h</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">a</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">p</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">e</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">c</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">ó,</span></span></span> <span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">f</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">in</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">a</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">n</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">c</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">i</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">a</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">d</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">o</span></span></span> <span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">p</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">e</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">lo</span></span></span> <span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">F</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">u</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">n</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">d</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">o</span></span></span> <span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">d</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">e </span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">Ap</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">o</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">io</span></span></span> <span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">à</span></span></span> <span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">P</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">e</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">s</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">q</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">u</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">i</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">s</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">a</span></span></span> <span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">e</span></span></span> <span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">à</span></span></span> <span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">Ext</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">e</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">n</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">s</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">ão</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;"> –</span></span></span> <span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">F</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">APE</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">X</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">. O Projeto</span></span></span> <span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">t</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">e</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">v</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">e</span></span></span> <span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">in</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">í</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">cio</span></span></span> <span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">e</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">m</span></span></span> <span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">março</span></span></span> <span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">d</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">e</span></span></span> <span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">2</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">0</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">1</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">5,</span></span></span> <span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">c</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">u</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">jo</span></span></span> <span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">o</span></span></span> <span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">p</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">ro</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">p</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">ó</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">si</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">t</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">o</span></span></span> <span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">é</span></span></span> <span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">d</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">if</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">u</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">n</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">d</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">ir</span></span></span> <span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">i</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">n</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">f</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">o</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">rmaçõ</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">e</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">s s</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">o</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">b</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">re</span></span></span> <span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">os</span></span></span> <span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">d</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">i</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">r</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">ei</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">t</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">os</span></span></span> <span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">e</span></span></span> <span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">p</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">o</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">ss</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">i</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">b</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">i</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">l</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">i</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">d</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">a</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">d</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">e</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">s</span></span></span> <span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">de </span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">a</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">c</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">e</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">s</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">s</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">ar</span></span></span> <span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">s</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">e</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">r</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">v</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">i</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">ç</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">os</span></span></span> <span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">e bens</span></span></span> <span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">c</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">o</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">le</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">t</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">i</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">v</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">o</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">s</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">,</span></span></span> <span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">cont</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">r</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">i</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">b</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">u</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">i</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">ndo</span></span></span> <span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">c</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">o</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">m</span></span></span> <span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">o</span></span></span> <span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">proc</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">e</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">s</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">s</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">o</span></span></span> <span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">de</span></span></span> <span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">ema</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">n</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">c</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">i</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">p</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">a</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">ç</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">ão </span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">cid</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">a</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">d</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">ã</span></span></span> <span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">d</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">a</span></span></span> <span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">po</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">p</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">u</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">l</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">a</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">ç</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">ã</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">o</span></span></span> <span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">e</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">m</span></span></span> <span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">s</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">i</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">t</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">u</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">a</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">ç</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">ã</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">o</span></span></span> <span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">d</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">e</span></span></span> <span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">r</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">isco</span></span></span> <span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">e</span></span></span> <span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">v</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">u</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">ln</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">e</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">r</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">a</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">b</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">ili</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">d</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">a</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">d</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">e</span></span></span> <span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">s</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">o</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">c</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">i</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">a</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">l</span></span></span> <span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">n</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">a</span></span></span> <span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">C</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">om</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">a</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">rca </span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">de</span></span></span> <span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">C</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">h</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">a</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">p</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">e</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">c</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">ó.</span></span></span></p> Andressa Chaiane Zander Marisa Koncikoski Monica Alice Moesch de Farias Gustavo Hans ##submission.copyrightStatement## 2019-07-18 2019-07-18 2 2 PROJETO DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA CIDADANIA ITINERANTE https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SIE/article/view/10912 <p>O Projeto Cidadania Itinerante é desenvolvido pela Unochapecó desde agosto de 2018 e tem como objetivo principal&nbsp;contribuir para o empoderamento de famílias que se encontram em situação de violação de direitos, com vistas à efetivação do acesso à justiça e às demais políticas públicas. Atende de forma itinerante (uma vez ao mês) em cada um dos municípios que integram a Comarca de Chapecó. Desde agosto de 2018, realizou cerca de 200 atendimentos e beneficiou mais de 120 pessoas. Se caracteriza como ação extensionista estratégica para inserção da Universidade no contexto regional, bem como para propiciar o acesso à Justiça e aos seus direitos à dezenas de famílias.</p> Marcos Antonio Nunes Marisa Koncikoski Giovana Gracielli Fiorentin Bruna Caroline Shoeninger Patrícia Guimarães ##submission.copyrightStatement## 2019-07-18 2019-07-18 2 2 A EXPERIÊNCIA DO PROJETO DE CONFLITOS SOCIAIS E DIREITOS HUMANOS: https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SIE/article/view/10897 <p>O projeto Conflitos Sociais e Direitos Humanos: Alternativas Adequadas de Tratamento e Resolução tem como temática central a discussão e a aplicação prática dos meios alternativos de tratamento de conflitos, especialmente a conciliação e a mediação, executadas no âmbito do Escritório-Modelo do Curso de Direito, do Balcão do Consumidor, e nas escolas públicas de ensino fundamental e médio, nas regiões de Ijuí, Santa Rosa e Três Passos, locais onde a UNIJUÍ tem seu maior espaço de atuação. Tendo em vista que usualmente os litígios existentes acabam desembocando no poder Judiciário, o qual está sofrendo uma crise estrutural e de identidade no que se refere ao atendimento das demandas de cidadania, tais estratégias alternativas propiciam novos meios de tratar conflitos sociais e&nbsp; geram celeridade à solução dos mesmos. Neste contexto, o foco principal de inserção está direcionado ao atendimento e enfrentamento das controvérsias oriundas das relações familiares, escolares, patrimoniais e de consumo, as quais respondem por um contingente de demandas extremamente representativo no âmbito social e que, em sua maioria, acabariam em litígios judiciais. A concretização desses mecanismos alternativos é por &nbsp;métodos consensuais, autonomizadores e democráticos, contribuindo para o desenvolvimento de uma cultura de pacificação social, de fortalecimento dos vínculos interpessoais/comunitários e de prevenção/solução de conflitos, abrindo renovados horizontes de transformação da sociedade, por meio do diálogo entre os envolvidos e não pela imposição da solução pelo Estado-juiz.</p> Fabiana Fachinetto Tobias Damião CORRÊA Francieli FORMENTINI Fernanda Serrer Eliete Vanessa Schneider ##submission.copyrightStatement## 2019-07-18 2019-07-18 2 2 CLUBE DE LITERATURA: LEITURA DO CONTO DE SUSPENSE “O HORLA” POR UMA TURMA DE CURSO NORMAL https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SIE/article/view/11062 <p class="western" style="margin-bottom: 0cm; line-height: 100%;" align="justify"><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: medium;">A experiência da leitura literária capacita a pessoa que lê para um contato com outro tempo, outras realidades e outros pontos de vista, que se apresentam como importantes para a vida em sociedade. O objetivo principal da ação de extensão “Clube de Literatura” consiste na contribuição para a formação de leitores, pois o aluno de Ensino Médio deve estar apto para dialogar criticamente com o texto que lê a partir de suas próprias vivências, compreendendo o que o texto diz e porque diz o que diz, relacionando com o meio social o qual está inserido e internalizando aquilo que for relevante para a sua própria aprendizagem. Para desenvolver estas capacidades e demais habilidades de leitura e escrita dos alunos, foram desenvolvidas práticas de letramento, concepção proposta por Rildo Cosson em </span></span><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: medium;"><em>Círculos de Leitura e Letramento Literário</em></span></span><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: medium;">. A partir destas práticas, os discentes tiveram a possibilidade de apropriar-se da literatura não apenas como um conjunto de textos consagrados, mas sim, como repertório cultural que proporciona de uma forma singular a construção de sentidos. As atividades e discussões desenvolvidas puderam ampliar o repertório de leituras dos participantes e, consequentemente, as reflexões acerca dos temas sociais implicados em cada obra. </span></span></p> Rita Luana Rieger ##submission.copyrightStatement## 2019-07-17 2019-07-17 2 2 TEMPO E CLIMA NA “UFFS NA ESCOLA A ESCOLA NA UFFS” https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SIE/article/view/11058 <p>Com a finalidade de superar as tradicionais aulas do ensino fundamental, onde os alunos participam passivamente durante as atividades, foi proposta uma prática didática com o tema “Educação Geográfica: Estratégia didática para o ensino do clima e do tempo”, pela perspectiva da Educação Geográfica. Trabalhamos com os alunos da escola municipal CAIC, localizada no bairro Cristo Rei de Erechim, nos dias 26/04/2019 e 03/05/2019. Os objetivos desta atividade foi mostrar aos alunos a diferença entre tempo e clima, bem como demonstrar a importância e o impacto das precipitações, a partir da realidade vivida por eles.&nbsp;&nbsp;O projeto de extensão “A escola na UFFS e a UFFS na escola: Geografias e Encontros” (2018-2019) têm como objetivo de fortalecer o espaço de diálogo e troca de experiências entre os docentes e discentes do curso de Geografia - licenciatura com as (os) professoras (es) e estudantes da educação básica. O propósito é demonstrar aos estudantes da rede pública como a universidade se torna um ambiente de construção de conhecimento, assim como, integra as professoras e os professores que possuem uma longa caminhada dentro da educação novas metodologias para serem aplicadas dentro e fora da sala de aula.</p> Thamires Caetano Romão Paula Lindo ##submission.copyrightStatement## 2019-07-17 2019-07-17 2 2 INTERCÂMBIO NO ASSENTAMENTO ANITA GARIBALDI ATRAVÉS DO PROJETO TERRA SOLIDÁRIA https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SIE/article/view/11049 <p>O Programa Terra Solidária: Multiplicando Ações e Sujeitos Sociais tem como objetivos desenvolver a formação de lideranças, contribuindo para o fortalecimento de ações interdisciplinares e constituição de cenários pedagógicos para acadêmicos da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), campus Chapecó. Uma das atividades realizadas no âmbito do Projeto são os intercâmbios, onde as turmas de participantes visitam espaços de outras cidades para trocas de saberes e experiências com outros sujeitos sociais. O objetivo deste trabalho é apresentar o relato de experiência da vivência dos estudantes, professores e participantes do Projeto Terra Solidária na atividade de intercâmbio no assentamento Anita Garibaldi. O intercâmbio foi realizado no dia 28 de março de 2019, no assentamento Anita Garibaldi do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) em Ponte Alta/SC. Durante o intercâmbio foi apresentado a história do assentamento feita pelo líder, sua esposa e uma assentada. Eles relataram detalhadamente como ocorreu todo o processo de ocupação e autorização para criação do assentamento, a formação e desenvolvimento das produções ao longo dos anos e as perspectivas de crescimento e ampliação da produção. A experiência serviu para a desmitificação e desconstrução das históricas ideias negativas relativas à reforma agrária, quando se pode vivenciar na prática e provar que a luta dos camponeses por terra é justa, responsável e de resultados inquestionáveis. Atendendo aos objetivos do projeto, atividades de vivências práticas como essa são fundamentais para promover incentivo e engajamento dos participantes do projeto, no que diz respeito ao crescimento e desenvolvimento da agricultura familiar e sustentável.</p> Leonardo Moreira Damasceno Bárbara Serafini Breda Graciela Soares Fonseca Janne Kelly Oliveira Friestino ##submission.copyrightStatement## 2019-07-17 2019-07-17 2 2 Diversidade e Educação Sexual https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SIE/article/view/11046 <p>Resumo expandido</p> Ronaldo Aurélio Gimenes Garcia Mariane Ines Ohlweiler Gabriel Loqueti Larissa Andrade ##submission.copyrightStatement## 2019-07-17 2019-07-17 2 2 A FORMAÇÃO DE PROFESSORES EM DIVERSOS ESPAÇOS E TEMPOS https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SIE/article/view/11044 <p>Resumo expandido</p> Ronaldo Aurélio Gimenes Garcia Jackson Luís Martins Cacciamani Rosemara Schirmann ##submission.copyrightStatement## 2019-07-17 2019-07-17 2 2 Relatos de um café sociológico https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SIE/article/view/11042 <p><strong>RELATOS DE UM CAFÉ SOCIOLÓGICO </strong></p> <p>&nbsp;</p> <p><strong>Introdução</strong></p> <p>O presente trabalho trata-se de um relato a respeito da atividade desenvolvida pelos bolsistas do Programa de Iniciação à Docência (PIBID) da área de sociologia. A ação realizou-se na escola de educação básica, Antônio Morandini, com os estudantes do ensino médio e compreendeu a prática de um café sociológico. Através dessa prática objetivou-se integrar os estudantes a uma nova forma de pensar a sociologia, além de estimular a participação ativa desenvolvendo práticas cognitivas. Também teve por objetivo descentralizar o formato ortodoxo do ensino da sociologia, fornecer uma nova percepção a respeito de assuntos cotidianos, fomentar a capacidade crítica e argumentativa dos discentes e aproximar o contato dos alunos&nbsp; da educação básica com professores inseridos no ambiente acadêmico da Universidade Federal da Fronteira Sul.</p> <p>&nbsp;</p> <p><strong>Metodologia</strong></p> <p>Os cafés aconteceram em três momentos diferente, com turmas e com professores distintos, foram atendidos aproximadamente 170 alunos do ensino médio, sendo ele do 1º, 2º e 3º ano. Todos os alunos, professores e pibidianos se organizaram previamente e encomendaram alguns salgados para o café, e também alguns levaram outras comidas que seriam consumidas durante os eventos e os demais utensílios necessários. A ordem dos acontecimentos durante os cafés eram, primeiramente a apresentação do professor(a) que abordaria os assuntos previamente selecionados, logo após introduziu-se o assunto, posteriormente ocorria uma pequena pausa para que todos se servissem e então seguia com a explanação do tema fazendo breves pausas para que todos se servissem novamente, por fim abria-se a conversa para um debate, onde os alunos e professores e os demais ouvintes tirassem suas dúvidas acerca do assunto discutido. A seleção dos assuntos abordados ocorreu após a observação dos temas mais pertinentes no período em que a atividade foi desenvolvida. Dessa forma, as questões foram elaboradas a partir dos debates que surgiam durante as aulas precedentes, das percepções e dúvidas que os alunos apresentavam e da realidade na qual estávamos inseridos. Portanto, decidiu-se abordar no dia da consciência negra o tema do racismo, seguido pelo tema de direitos humanos e cidadania e posterior a isso, abordou-se o tema das fake news, muito presente nos debates daquele contexto.</p> <p><strong>&nbsp;</strong></p> <p><strong>Desenvolvimento e processos avaliativos</strong></p> <p>No primeiro café sociológico foi abordado o tema racismo, falando de consciência negra e dialogando sobre temas mais polêmicos como cotas raciais nas universidades. A professora convidada falou da questão racial, esclarecendo aos alunos a ideia de raça e etnia, abrangendo o preconceito sofrido e deixando a reflexão sobre quais privilégios os brancos têm e não se dão conta. Passou também durante a conversa o curta-metragem Cores e Botas da Juliana Vicente, que despertou um incômodo nos alunos em relação ao preconceito vivido pela personagem principal. Em seguida alguns alunos fizeram seus questionamentos e deram suas opiniões sobre alguns assuntos, como por exemplo as cotas, opiniões que divergiram e que foram debatidas ao longo do evento. O café, em um todo, foi muito agradável apesar do assunto denso abordado, a ideia em geral do café foi&nbsp; bem aceita pelos estudantes que contribuíram amistosamente para que ele acontecesse, alguns alunos interagiram mais que outros e até mesmo após o fim do café eles foram até a professora para esclarecer as dúvidas que restaram. Durante o segundo café sociológico, o professor convidado abordou o tema de direitos e cidadania. Apontou como funciona o aparelho democrático do Estado, bem como a relação da cidadania diante da organização governamental. Ademais, atentou para a questão da desigualdade social e da carência de direitos sociais para determinados grupos. Dessa forma, os alunos foram situados a respeito dos direitos humanos, adquirindo saberes a respeito das obrigações do Estado e do papel do cidadão nesse contexto. Elaboraram perguntas e interagiram no debate com o professor convidado, além de discutirem entre si o papel dos movimentos sociais perante a falta de atenção do Estado em determinados casos. Notou-se que os alunos foram se soltando gradativamente e a dinâmica da confraternização foi favorável nesse sentido, uma vez que através da movimentação e da partilha, apresentaram-se confortáveis para participarem durante a fala do visitante. O terceiro café foi realizado com a fala sobre o tema fake news e pós verdade. O convidado ressaltou a importância desse assunto para os jovens, mostrando que grande parte das notícias não possuíam fontes verdadeiras. Mesmo não havendo veracidade nessas notícias, elas acabam alcançando o poder de fazer com que outras pessoas acreditem no que estão lendo. Com isso as fake news tendem a ganhar força, podem interferindo em muitos aspectos. Dentre eles, espalhar mentiras e até mesmo ganhar candidaturas ou poder. Sob essa perspectiva, foi de grande importância a atividade na qual se discutiu questões atuais, uma vez que as presenciamos a cada momento. Desse modo, muitos dos alunos puderam dialogar com o professor sobre o tema que foi abordado. Ademais, o convidado conduziu a atividade buscando formas de interagir com os alunos deixando-os bem à vontade para argumentar e tirar suas dúvidas. Atentou para a importância de dialogar sobre assuntos que estão tomando grande força na sociedade, ainda mais no mundo virtual, no qual os jovens estão desde cedo inseridos,&nbsp; ou até mesmo como prevenção para não acreditar em uma falsa verdade.</p> <p><strong>Considerações Finais</strong></p> <p>Considerando os resultados perceptíveis no corpo discente, observamos que os objetivos foram concluídos. Os cafés sociológicos conseguiram expor temas importantes tanto na atualidade como ao longo da história, apresentaram uma realidade diferente do cotidiano da escola&nbsp; trazendo doutores e também proporcionando&nbsp; certo contato com a academia, de modo especial, com a Universidade Federal da Fronteira Sul. Ademais, a atividade mudou o&nbsp; tipo de aula ao qual os alunos estavam habituados e os trouxe para uma conversa dinâmica e descontraída. Assim, a ideia dos cafés sociológicos foi bem recebida por toda a comunidade escolar, trazendo outros pontos de vista para cada tema que foi trabalhado com os alunos de ensino médio.</p> Alice Bertoletti Lopes Caio Eduardo Antunes Thais Oliveira Ubi Vieira ##submission.copyrightStatement## 2019-07-17 2019-07-17 2 2 ESPAÇO CONEXÕES DAS CIÊNCIAS https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SIE/article/view/11039 <p>Neste trabalho analisamos as ações desenvolvidas no âmbito do projeto de extensão Conexões das Ciências que contempla uma exposição temática, aberta à visitação, organizada na UFFS<em> campus </em>Erechim-RS. As temáticas abordadas se desenvolvem por meio de três eixos de trabalho interligados: a) Ecossistemas gaúchos; b) Seres vivos de outros ecossistemas e c) Mulheres na ciência, onde conhecimentos científicos e tradicionais se complementam. Trata-se de ampliar a compreensão sobre as temáticas abordadas e viabilizar propostas prático-pedagógicas de ensino e divulgação científica, que possam contribuir com o processo de formação inicial de licenciandos, professores e alunos das escolas de educação básica da região do Alto Uruguai. O trabalho contemplou três momentos. No primeiro, foi produzido materiais, revitalizado o acervo da coleção a ser exposta e organizado o espaço. Em seguida, foi oferecido um curso de formação de monitores para atuar na visitação guiada. Por fim, a exposição foi aberta à visitação da comunidade acadêmica e regional. Um dos primeiros resultados desse projeto é a compreensão mais articulada das relações entre distintas categorias de educação: formal, não formal e informal. Acreditamos que este trabalho traz contribuições para o desenvolvimento de ações interdisciplinares de educação não formal na área de Ciências da Natureza; a constituição de elos de ligação entre universidade e escolas, com vistas a criação de parcerias permanentes na formação de professores e na melhoria do ensino e da aprendizagem em ciências.</p> Jessica Andressa Da Rosa Cherlei Marcia Coan Cherlei Marcia Coan Fernanda Teresa Moro Fernanda Teresa Moro ##submission.copyrightStatement## 2019-07-17 2019-07-17 2 2 CENTRO DE LÍNGUAS DA UNIVERSIDADE FEDERAL DA FRONTEIRA SUL (CELUFFS) https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SIE/article/view/11027 <p><strong>Introdução</strong></p> <p>&nbsp;</p> <p><span style="font-weight: 400;">O Centro de Línguas da Universidade Federal da Fronteira Sul (CeLUFFS) abarca as ações da Monitoria de Língua Portuguesa e Espanhola e o curso da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) da Universidade Federal da Fronteira Sul - Campus Realeza/PR. As atividades desse Projeto são desenvolvidas por acadêmicos voluntários e bolsistas das fases finais e especialização do curso de graduação em Letras Português Espanhol – Licenciatura, sob a orientação de docentes supervisores.</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">As ações iniciaram no ano de 2017 e estão sendo desenvolvidas no ano de 2019, elas compreendem o ensino- aprendizagem da Língua Espanhola, ofertada semanalmente, em três módulos, o básico, o intermediário e o avançado. Enquanto que o curso de Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) também é ofertado semanalmente, porém apenas no nível básico. Ademais disso, a Monitoria de Leitura e Produção Textual acadêmico-científica em Língua Portuguesa e a Monitoria em Língua Espanhola são ofertadas semanalmente, de modo presencial ou por e-mail. A comunidade acadêmica e externa são contempladas pelo Projeto, de modo a possibilitar a formação acadêmico-científica de modo efetivo, para agir linguístico-discursivamente nas práticas sociais.</span></p> <p><strong>Metodologia</strong></p> <p>&nbsp;</p> <p><span style="font-weight: 400;">Para dar início a realização das atividades do CeLUFFS houveram estudos, pesquisas e planejamentos para os cursos de Língua Portuguesa, Língua Espanhola e Libras; seleção de alunos voluntários e bolsistas; apresentação do Programa CeLUFFS aos alunos dos Cursos do </span><em><span style="font-weight: 400;">Campus</span></em><span style="font-weight: 400;"> Realeza; divulgação nas escolas de Ensino Médio e também através dos meios de comunicação da região e via internet; inscrição de alunos externos e internos a UFFS, no total de 25 vagas ofertadas para cada curso.</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Planejaram-se e são desenvolvidos encontros semanais com duração entre 1 hora e meia e 2 horas. Como </span><em><span style="font-weight: 400;">feedback</span></em><span style="font-weight: 400;"> das atividades realizadas, são efetuadas avaliações por parte dos integrantes bolsistas e voluntários, bem como pelos coordenadores e o público-alvo do Projeto por meio de debate coletivo, da ficha avaliativa e do formulário de sugestões.</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Os participantes que frequentam aos cursos com no mínimo de 75% de presença, receberão certificação de acordo com a carga horária prevista em cada projeto. Professores responsáveis pelos projetos também são certificados, assim como os bolsistas e voluntários.</span></p> <p><strong>Desenvolvimento e processos avaliativos</strong></p> <p>&nbsp;</p> <p><span style="font-weight: 400;">Para o desenvolvimento do processo de ensino e a aprendizagem para as práticas acadêmico-sociais, leva-se em consideração as fases de aprendizagens enfatizadas por Jean Piaget, que compreendem a: assimilação, acomodação e a equilibração. Nessa primeira fase, o sujeito assimila os novos conteúdos a seus esquemas mentais já construídos, ou seja, a seu conhecimento prévio. Na acomodação, o aluno se depara com os desafios do que é novo, e, por fim, após ter passado pela problematização e a aquisição de novos conteúdos, ele compreende como melhor utilizá-los, de acordo com as suas necessidades nas práticas sociais.</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">As ações propostas pelo CeLUFFS iniciaram como “[...] guia de imaginação ou semente da ação, um projeto significa sempre uma antecipação, uma referencia ao futuro” (MACHADO apud NOGUEIRA, 2007, p. 72), e evoluíram a fim de alcançar os objetivos propostos, que compreendem o desenvolvimento do processo de ensino e aprendizagem de modo significativo, bem como a capacitação dos voluntários em sua formação acadêmica e profissional, possibilitado por meio de encontros oportunos, para as trocas mútuas de conhecimentos entre os sujeitos, em espaços em que todos ensinaram e aprenderam.</span></p> <p><strong>Considerações finais</strong></p> <p>&nbsp;</p> <p><span style="font-weight: 400;">Em todas as ocasiões prima-se pela clareza nos objetivos e no trabalho para alcançá-los. Cada cidadão, à sua maneira, participa com empenho, atenção, criatividade, compromisso e outros. Todas as oportunidades de aprendizado proporcionadas no Projeto são fundamentais para o crescimento pessoal, intelectual e social dos sujeitos, de acordo com o que preconiza a </span><em><span style="font-weight: 400;">Pedagogia da autonomia</span></em><span style="font-weight: 400;"> de Paulo Freire (1996), que tem no saber a premissa de que </span><em><span style="font-weight: 400;">Ensinar exige compreender que a educação é uma forma de intervenção no mundo </span></em><span style="font-weight: 400;">seu ponto de máxima importância.</span></p> <p><strong>Referências Bibliográficas</strong></p> <p>&nbsp;</p> <p><span style="font-weight: 400;">FREIRE, Paulo.</span><strong> Pedagogia da autonomia: </strong><span style="font-weight: 400;">saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996.</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">MACHADO, N. J. apud NOGUEIRA, Nilbo Ribeiro. </span><strong>Pedagogia dos projetos:</strong><span style="font-weight: 400;"> uma jornada interdisciplinar rumo ao desenvolvimento das múltiplas inteligências. 7 ed. São Paulo: Érica, 2007, p. 76.</span></p> <p>&nbsp;</p> Vanessa Luiza de Wallau Gabriel Fischer Lottermann Kemelly Aparecida Cardoso Pamela Tais Clein Capelin Ana Carolina Teixeira Pinto ##submission.copyrightStatement## 2019-07-17 2019-07-17 2 2 PRODUÇÃO DE MATERIAIS EDUCATIVOS EM AGROECOLOGIA E COOPERAÇÃO https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SIE/article/view/11024 <p>O texto discute a elaboração de materiais e dinâmicas para uso em escolas do campo para o ensino de cooperação e agroecologia, pelo Necoop.</p> Pedro Ivan Christoffoli Maevi Fornazari Jonathan Barbosa dos Santos Michel Pegoraro Simão Anelize de Souza Muller Campos ##submission.copyrightStatement## 2019-07-17 2019-07-17 2 2 HORTA ESCOLAR https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SIE/article/view/10964 <p>Este trabalho é uma das ações da Incubadora Tecnossocial de Cooperativas e Empreendimentos Econômicos Solidários (ITCEES) da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) do <em>Campus</em> Cerro Largo, o qual tem como objetivo principal&nbsp;construir conscientização agroecológica e sustentável por meio da educação ambiental em uma escola da rede municipal de Cerro Largo, através do uso da horta pedagógica como ferramenta de ensino-aprendizagem. Para isso, a metodologia utilizada&nbsp;foi a implantação de uma horta de base ecológica em uma escola de ensino fundamental do município de Cerro Largo/RS.&nbsp;Com a horta implantada foi realizada ações didático-pedagógicas, juntamente aos alunos e professores da escola e a equipe da ITCEES. Portanto,&nbsp;relata-se que, por ser uma primeira experiência, esta serviu de subsídio para ajustes nas metas a serem desenvolvidas a posteriori.</p> Paola Vogt Louise de Lira Roedel Botelho Alcione Aparecida de Almeida Alves Evandro Pedro Schneider Carolina Back Olegário ##submission.copyrightStatement## 2019-07-17 2019-07-17 2 2 PRIMEIROS PASSOS LINGUÍSTICOS NA APRENDIZAGEM DE PORTUGUÊS BRASILEIRO: https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SIE/article/view/11021 <p>Neste trabalho apresentamos resultados de uma ação de extensão intitulada “Português<br>Brasileiro para Imigrantes e Refugiados Residentes em Chapecó e Região”, que está sendo<br>desenvolvida desde 2018, na Universidade Federal da Fronteira Sul, campus Chapecó. Trata-<br>se de uma parceria entre o Programa de Extensão Centro de Línguas da UFFS (CELUFFS),<br>de natureza extensionista, e o Programa de Educação Tutorial (PET) Conexões de Saberes<br>“Assessoria Linguística e Literária da UFFS”. As aulas são ministradas por duas<br>graduandas do curso de Letras Português e Espanhol - Licenciatura e por um estudante do<br>curso de Filosofia, de nacionalidade haitiana, que auxilia na tradução durante as aulas na<br>instituição.</p> Agnes Eduarda Brito Claudia Rost Snichelotto Ana Paula Reis ##submission.copyrightStatement## 2019-07-17 2019-07-17 2 2 POLÍTICAS PÚBLICAS E EDUCAÇÃO NÃO FORMAL: PRIMEIRAS EXPERIÊNCIAS DA IMPLEMENTAÇÃO DE OFICINA DE ALONGAMENTO PARA IDOSOS DE ERECHIM/RS https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SIE/article/view/11003 <p>O presente trabalho é um relato de experiência sobre a implementação de políticas públicas em forma de oficina de alongamento para idosos como uma prática de desenvolvimento sociocultural desse grupo na cidade de Erechim/RS. O mesmo busca trazer as primeiras experiências de um processo que abrange a extensão, educação e políticas públicas.</p> ALLANA CARLA CAVANHI Carine Marcon ##submission.copyrightStatement## 2019-07-17 2019-07-17 2 2 UMA EXPERIÊNCIA DE ENSINO DE PORTUGUÊS PARA IMIGRANTES E REFUGIADOS NA DIOCESE DE CHAPECÓ, SANTA CATARINA https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SIE/article/view/11017 <p align="justify"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;">A região oeste de Santa Catarina recebe há alguns anos um grande número de estrangeiros, principalmente em situação de imigração ou refúgio, como haitianos, venezuelanos, senegaleses, paquistaneses, entre outras nacionalidades, que procuram a região incentivados pela demanda de trabalho na agroindústria. Tendo em vista esse contexto, o domínio da língua portuguesa é fator diferencial e decisivo para que os estrangeiros integrem-se à sociedade, obtenham emprego e tenham especialização acadêmica, além de ajudar outros familiares em situação desfavorável. </span></p> <p align="justify"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;">Cientes dessa demanda da comunidade chapecoense, foi lançado o Programa de Extensão </span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;">CELUFFS (</span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;">Centro de Línguas da UFFS) de natureza extensionista. </span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;">Objetiva-se oferecer cursos de línguas para a comunidade interna (servidores docentes e técnicos-administrativos e alunos) e também à externa, e promover atividades acadêmico-culturais, atuando como espaço integrado para a formação inicial e continuada e o aperfeiçoamento de docentes, pesquisadores e discentes do curso de Letras Português e Espanhol – Licenciatura do campus Chapecó/UFFS. O projeto “Português Brasileiro para Imigrantes e Refugiados Residentes em Chapecó e Região” é uma das ações pedagógicas do </span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;">CELUFFS. Esse projeto é</span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"> uma parceria </span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;">do CELUFFS com </span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;">o </span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;">Programa de Educação Tutorial (PET) Conexões de Saberes “Assessoria Linguística e Literária da UFFS” e com a </span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;">Pastoral do Migrante da&nbsp;</span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;">Diocese de Chapecó. </span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;">Os objetivos do projeto são: (a) </span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;">promover a compreensão de estruturas linguísticas</span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"> necessárias para comunicação em Português Brasileiro nas mais variadas situações de interação social;</span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"> (ii) incentivar a experiência dos discentes de Letras no ensino de </span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;">Português como Língua Estrangeira/Língua Adicional (PLE/PLA)</span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;">, área pouco explorada, mas com uma demanda crescente no cenário mundial; e (iii) integrar a Universidade com a sociedade em geral, contribuindo para o desenvolvimento regional e a melhoria da qualidade de vida do imigrante.</span></p> Beatriz Simone Cavalheiro Ana Paula Reis Cláudia Andrea Rost Snichelotto ##submission.copyrightStatement## 2019-07-17 2019-07-17 2 2 EDUCAÇÃO HUMANITÁRIA EM BEM-ESTAR ANIMAL NAS ESCOLAS DO CAMPO DE REALEZA, PR https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SIE/article/view/11018 <p><strong>Introdução</strong></p> <p>A educação humanitária visa à construção de um conhecimento que transforma e incentiva as práticas da cidadania, da autonomia e da ética, através da realização de projetos que integram os conhecimentos escolares e a realidade ambiental dos alunos e alunas. Tem por objetivo incentivar a compaixão, solidariedade, empatia e respeito aos seres vivos e ao meio ambiente como um todo indissociável e desenvolver igualmente um sentimento de admiração e responsabilidade pelo mundo natural, seu meio ambiente e pelos animais que o compartilham. Em relação ao bem-estar animal, a educação humanitária tem se mostrado importante instrumento de aprendizagem, abordando valores que internalizam e definem as escolhas do indivíduo. Ao apresentar uma nova forma de ver os animais e seus sentimentos, através da educação humanitária pela sensibilização e conscientização, busca-se uma mudança comportamental transformadora, quando o mesmo aluno que participará das atividades será o promotor e disseminador de práticas que visam melhorar o tratamento dado aos animais, transcendendo o ambiente escolar, transformando-os em potenciais multiplicadores de informações e atividades. Projetos anteriores mostraram aos professores e alunos do ensino fundamental de escolas urbanas os princípios da educação humanitária. A partir destas experiências pregressas, surgiu uma demanda dos professores que colaboraram nas mesmas, de que levássemos a proposta para as escolas do campo, tendo em vista que, a convivência das crianças da área rural com animais é mais intensa, fazendo parte do cotidiano da maioria. Por outro lado, a carência de informações é maior, especialmente em relação aos temas que emergem com urgência neste século e é necessário criar uma atitude positiva das pessoas com os animais, tornando natural no comportamento humano um tratamento adequado aos mesmos. Isto é particularmente importante com respeito ao seu bem-estar, já que esta é uma área negligenciada em muitos sistemas educativos.</p> <p>Neste contexto, o objetivo do Programa de Extensão em Bem-estar Animal, para aprimorar as relações entre humanos e outros animais, até que se atinja um nível considerado apropriado por uma sociedade informada e justa, é educar, informar, sensibilizar e divulgar. Para tanto, foram pensadas as metas: discutir e caracterizar as relações humanas com os animais, na tentativa de que essas relações se tornem cada vez menos dolorosas para animais e mais esclarecidas para os professores e alunos, valorizando a preservação e o bem-estar animal; apresentar aos alunos de escolas do campo os conceitos de bem- estar animal, especialmente das cinco liberdades; subsidiar o debate em educação humanitária e expandir o número de pessoas envolvidas na prática do bem-estar animal; proporcionar reflexões e despertar a comunidade escolar para uma percepção crítica da interferência do homem&nbsp; na natureza.</p> <p><strong>Metodologia</strong></p> <p>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; &nbsp; Iniciou-se pelo levantamento e seleção das escolas públicas da área rural e foi apresentado o&nbsp; projeto de extensão para a direção das escolas e professores. Depois se buscou sensibilizar a comunidade escolar para formar uma cultura socioambiental pela qual sejam desenvolvidos valores humanitários, para promoção de atitudes voltadas ao respeito a todas as formas de vida. Para tanto, foram apresentados os conceitos fundamentais, com o objetivo de desenvolver a habilidade de reconhecer conceitualmente situações de rotina de manejo animal quanto ao nível de bem-estar; a seguir foi apresentado o documentário da WSPA (<em>World Animal Protection</em>) “Animais, Seres Sencientes” e realizada uma roda de conversa, da qual foram registradas as memórias dos alunos. As crianças desenharam antes de iniciar a conversa e foram comparadas as situações para os animais, antes e depois que os conceitos foram debatidos. Para atingir as metas propostas nos objetivos, foram realizados encontros com os professores através de palestras conceituais, dinâmicas temáticas e produção de material de apoio ao trabalho dos professores, de forma que a Educação Humanitária faça parte da rotina escolar. Com os alunos e alunas, nos encontros foram utilizadas diferentes estratégias para abordagem do tema, como desenhos, contação de estórias, intervenções teatrais, produção de mapas conceituais e textos coletivos, construção de modelos de bem-estar animal e rodas de conversas. Finalmente, a última etapa consistiu na avaliação do projeto pelas professoras participantes.</p> <p><strong>Desenvolvimento e processos avaliativos</strong></p> <p>A educação humanitária trata do respeito aos animais, aos seres humanos e ao meio ambiente. Para desenvolvê-la precisa-se de metodologias participativas, voltada para a problematização dos diferentes sentidos, interesses e forças sociais que se organizam em torno de questões como o bem-estar animal. Para os universitários que participaram deste projeto, tais vivências criaram condições favoráveis ao desenvolvimento de&nbsp;um processo de conscientização sobre a proteção dos animais e a sustentabilidade humana e da natureza. Ao educar e ensinar através de ações interdisciplinares, realizando a integração entre a universidade e a comunidade da escola fundamental, participaram de um processo de reflexão-ação, com a participação ativa dos sujeitos envolvidos e a valorização do saber local. A educação humanitária vem nesse contexto como um processo de mediação educativa para trabalhar com crianças da área rural, abrindo espaços para mudanças e transformações decorrentes do diálogo, da troca de saberes, ao mesmo tempo em que proporciona aos jovens universitários, experiências únicas que constituem um itinerário formativo nos caminhos da extensão. Por outro lado, é dessa relação entre a universidade e a sociedade do entorno que se espera contribuir para reafirmar a ética da humanização dos indivíduos.</p> <p><strong>Considerações Finais</strong></p> <p>Novas abordagens pedagógicas, não antropocêntricas e não especistas, como a educação humanitária precisam ser intensificadas e contínuas, pois diante de formas tão antigas de ver e tratar os animais as mudanças serão graduais e lentas e a intervenção cada vez mais necessária, urge tornar essa geração mais crítica, e mais compassiva. Para tanto, a educação é instrumento imprescindível, em especial para as crianças, que em breve estarão tomando decisões. Os objetivos desta proposta foram plenamente atingidos, na medida em que se construiu uma relação de confiança entre os participantes, culminando com o protagonismo do bem-estar animal.</p> <p><strong>Referências Bibliográficas:</strong></p> <p>ANIMAIS, seres sencientes. Direção de Denise Gonçalves. Produção de WSPA - Sociedade Mundial de Proteção Animal. São Paulo: Produtora Picsimile Audiovisual, 2009. 8 vídeos. Disponível em: &lt;<a href="http://www.youtube.com.br">http://www.youtube.com.br</a>&gt;. Acesso em: 2018.</p> <p>BROOM, D.M.; MOLENTO, C.F.M. Bem-estar animal: conceito e questões relacionadas – Revisão. <em>Archives of Veterinary Science,</em> v.9, n.2, p.1-11, 2004.</p> Susana Regina de Mello Schlemper Denise Maria Sousa de Mello Valfredo Schlemper Ingridí Fernanda De Bona Lucas Signori ##submission.copyrightStatement## 2019-07-17 2019-07-17 2 2 EDUCAÇÃO GEOGRÁFICA, PRESENTE! https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SIE/article/view/11014 <p align="justify"><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">O projeto de extensão “</span></span></span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;">A escola na UFFS e a UFFS na escola</span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">: Geografias e Encontros” (2018-2019) têm como objetivo</span></span></span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"> de fortalecer o</span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;"> espaço de diálogo e troca de e</span></span></span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;">x</span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">periências entre os docentes</span></span></span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"> e discentes</span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;"> do curso de Geografia - licenciatura com as (os) professoras (es) e estudantes da educação básica</span></span></span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;">. O propósito é demonstrar aos estudantes da rede pública como a universidade se torna um ambiente de construção de conhecimento, assim como, integra as professoras e os professores que possuem uma longa caminhada dentro da educação novas metodologias para serem aplicadas dentro e fora da sala de aula.&nbsp;</span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;">A partir da perspectiva da Educação Geográfica, desde 2016, integrantes do projeto desenvolvem </span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">ações,</span></span></span> <span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">de pesquisa, práticas pedagógicas e estratégias de diálogo e de ensino-aprendizagem,</span></span></span> <span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">que efetivam e dão novas perspectivas para comunidade envolvida</span></span></span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"> sobre a importância Universidade pública e da ciência Geográfica para compreensão e possíveis intervenções na realidade vivida.&nbsp;</span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;">Trabalhamos com uma média de 20 alunos de 6º a 9º ano, a partir da parceria estabelecida com a Escola Municipal de Ensino Fundamental Cristo Rei (CAIC). D</span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;">esenvolvemos competências acerca da capacidade de compreender, projetar e interferir sobre os diferentes aspectos que envolvem a espacialidade dos fenômenos sociais, incluindo aí os seus conteúdos culturais (sobre América Latina e África), as relações entre a ação social e a dinâmica natural (clima e tempo), assim como as interações destas temáticas com o espaço vivido pelos alunos/alunas e professores/professoras da escola.</span></p> Paula Lindo Luis Guilherme Benitez Kerolin Kalinka Nunes Iung Jenifer de Aguiar Ramos Thamires Romão ##submission.copyrightStatement## 2019-07-17 2019-07-17 2 2 O DESAFIO DA QUALIFICAÇÃO DAS ESCOLAS DO CAMPO NO PARANÁ. https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SIE/article/view/11013 <p>o artigo discute a busca do necoop em contribuir para a qualificação das escolas do campo no Paraná.</p> Pedro Ivan Christoffoli Ana Cristina Hammel Anelize de Souza Muller Campos ##submission.copyrightStatement## 2019-07-17 2019-07-17 2 2 MAPEAR, CONSTRUIR E DECIDIR https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SIE/article/view/11009 <p>Partindo dos princípios da Cidade Educadora, desenvolve-se a compreensão do espaço urbano em seus diferentes espaços e agentes como Territórios Educativos. Por meio de um programa de pesquisa-ação em uma escola pública com crianças do 5º ano, o "Crianças arquitetando no território", buscou desenvolver desde a infância a capacidade de incorporar aprendizados oferecidos pela cidade, para além do espaço formal da escola. Por meio de oficinas, inspiradas em autores diversos, foram aplicados dispositivos para que as crianças pudessem identificar territórios com potencial educador em seu bairro e cidade, envolvendo a dimensão participativa nas escolhas e avaliação. Por meio de observação e transcrição das falas das oficinas, foi possível perceber a disposição das crianças em assumir de forma protagonista o aprendizado sobre seu território, identificando potenciais educadores, com grande intensidade crítica sobre os problemas, não só mostrando que compreendem a complexidade, mas também oferecendo sua leitura de mundo, a qual questionam, não ser considerada pelos adultos nos desígnios da cidade.</p> Roseny Bernardi Matheus Cardoso da Silva Alexandre Maurício Matiello ##submission.copyrightStatement## 2019-07-17 2019-07-17 2 2 Qualificação profissional para estudantes com necessidades especiais https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SIE/article/view/10998 <p align="center"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;"><strong>QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL PARA ESTUDANTES COM NECESSIDADES ESPECIAIS <a class="sdfootnoteanc" href="#sdfootnote1sym" name="sdfootnote1anc"><sup>1</sup></a></strong></span></span></p> <p align="center">&nbsp;</p> <p align="right"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;"><strong>Área Temática: Educação</strong></span></span></p> <p align="right">&nbsp;</p> <p align="right"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;"><strong>Universidade Federal da Fronteira Sul/campus Laranjeiras do Sul (UFFS)</strong></span></span></p> <p align="right">&nbsp;</p> <p align="right"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;"><strong>Autores: </strong><strong>L. PRADO DE OLIVEIRA</strong><strong><a class="sdfootnoteanc" href="#sdfootnote2sym" name="sdfootnote2anc"><sup>2</sup></a>; </strong><strong>G. SILVA DE LIMA<a class="sdfootnoteanc" href="#sdfootnote3sym" name="sdfootnote3anc"><sup>3</sup></a></strong><strong>; L. DEMETRIO GONÇALVES DO</strong><strong>S</strong><strong> SANTOS</strong><strong>3</strong> <sup><strong><a class="sdfootnoteanc" href="#sdfootnote4sym" name="sdfootnote4anc">4</a></strong></sup><strong>;</strong> <strong> V. ZANELLA PINTO</strong><strong><a class="sdfootnoteanc" href="#sdfootnote5sym" name="sdfootnote5anc"><sup>5</sup></a>; </strong><strong>C. SIMONE MADRUGA LIMA<a class="sdfootnoteanc" href="#sdfootnote6sym" name="sdfootnote6anc"><sup>6</sup></a>.</strong></span></span></p> <p align="right">&nbsp;</p> <p align="center"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;"><strong>Introdução</strong></span></span></p> <div id="sdfootnote1"> <p align="left"><span style="font-size: small;"><a class="sdfootnotesym" href="#sdfootnote1anc" name="sdfootnote1sym">1</a><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"> Qualificação profissional para estudantes com necessidades especiais - </span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;">EDITAL Nº 501/GR/UFFS/2018 - EXTENSÃO - CONCESSÃO DE COTAS DE BOLSAS DE INCLUSÃO SOCIAL - PIBIS/FUNDAÇÃO ARAUCÁRIA .</span></span></p> </div> <div id="sdfootnote2"> <p class="sdfootnote"><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span style="font-size: small;"><a class="sdfootnotesym" href="#sdfootnote2anc" name="sdfootnote2sym">2</a><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;">Lucas Prado de Oliveira, Acadêmico do Curso de Agronomia da Universidade Federal da Fronteira Sul</span>.</span></span></p> </div> <div id="sdfootnote3"> <p class="sdfootnote"><a class="sdfootnotesym" href="#sdfootnote3anc" name="sdfootnote3sym">3</a>Gabriel Silva de Lima, Acadêmico do Curso de Agronomia da Universidade Federal da Fronteira Sul.</p> </div> <div id="sdfootnote4"> <p class="sdfootnote"><a class="sdfootnotesym" href="#sdfootnote4anc" name="sdfootnote4sym">4</a>Larissa Demetrio Gonçalves dos Santos, Acadêmico do Curso de Agronomia da Universidade Federal da Fronteira Sul.</p> </div> <div id="sdfootnote5"> <p class="sdfootnote"><a class="sdfootnotesym" href="#sdfootnote5anc" name="sdfootnote5sym">5</a><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;">Vania Zanella Pinto, </span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: small;">Professora adjunta da Universidade Federal da Fronteira Sul.</span></span></p> </div> <div id="sdfootnote6"> <p class="sdfootnote"><a class="sdfootnotesym" href="#sdfootnote6anc" name="sdfootnote6sym">6</a><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;">Cláudia Simone Madruga Lima,</span> <span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: small;">Professora adjunta da Universidade Federal da Fronteira Sul.</span></span></p> <p class="sdfootnote">&nbsp;</p> </div> <p align="justify"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">A aceitação de pessoas portadoras de algum tipo de deficiência no mercado de trabalho vem aumentando com ação de movimentos sociais em prol desta causa. Entretanto, mesmo com esse significativo aumento na empregabilidade, pode-se verificar que ainda são vistos como indivíduos limitados profissionalmente, sendo desconsideradas suas reais potencialidades. </span><span style="color: #000000;"><span style="font-size: medium;">Os esforços desses movimentos e elaboração de dispositivos legais para a inclusão das pessoas portadoras de deficiência tanto física quanto intelectual são justificados pela importância que o trabalho apresenta na inclusão desses indivíduos na sociedade, proporcionando-lhes igualdade e independência (VALÉRIO; LEONARDO, 2016). </span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-size: medium;">Faz-se necessário ressaltar que a extensão, </span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-size: medium;">o ensino e a pesquisa são</span></span> <span style="color: #000000;"><span style="font-size: medium;">pilares vi</span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-size: medium;">nculad</span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-size: medium;">os para a </span></span></span></p> <p align="justify"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="color: #000000;"><span style="font-size: medium;">formação cidadã dos aluno</span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-size: medium;">s, pois depende </span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-size: medium;">da geração de valores e conhecimento provenientes d</span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-size: medium;">estes pilares. Assim, os sistemas de condução das atividades de modo que apresentem-se de maneira simples e didática para os alunos, </span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-size: medium;">para que </span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-size: medium;">facilit</span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-size: medium;">em</span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-size: medium;"> o processo de aprendizado, unindo valores e o conhecimento adquirido à prática. </span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-size: medium;">Com base nesse contexto, justifica-se a importância do projeto de extensão que possibilite a qualificação profissional dos alunos da educação especial, que </span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-size: medium;">propicie</span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-size: medium;"> a interação entre os educandos e os discentes da UFFS integrantes do projeto, para que ocorra a troca de conhecimentos relacionados a cidadania, </span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-size: medium;">educação</span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-size: medium;"> ambiental, </span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-size: medium;">agrícola e nutricional, com valores baseados no</span></span> <span style="color: #000000;"><span style="font-size: medium;">trabalho em equipe e respei</span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-size: medium;">to. O programa envolve os cursos de Agronomia, Engenharia de Alimentos e Interdisciplinar em Educação no Campo da UFFS </span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-size: medium;">campus Laranjeiras do Sul, </span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-size: medium;">em conjunto com a APAE local. </span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-size: medium;">O projeto tem como objetivo geral r</span></span><span style="color: #000000;">ealizar atividades de educação profissional nas temáticas ambiental, agrícola, nutricional e na instituição APAE, </span><span style="color: #000000;">tendo como objetivos específicos trabalhar aspectos relacionados à educação ambiental, construir e manejar uma horta e um pomar de forma sustentável, estimular o manejo sustentável de solo, água e planta, realizar atividades de educação ambiental, despertar o interesse dos educandos para o cultivo de hortaliças e frutíferas, oportunizar a degustação de hortaliças e frutíferas cultivadas, resgatar conhecimento sobre plantas medicinais e alimentares não convencionais, propiciar a formação teórica e prática de acadêmicos e educandos, a respeito de sistema de produção com práticas de agricultura sustentáveis; e auxiliar na formação profissional de educandos da APAE e alunos da UFFS. </span></span></p> <p align="center">&nbsp;</p> <p align="center"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;"><strong>Metodologia</strong></span></span></p> <p align="justify"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;"> As atividades desenvolvidas pelos acadêmicos de agronomia foram realizadas na Casa Lar da APAE de Laranjeiras do Sul, por meio de oficinas aplicadas aos educandos, sendo elas p<span style="color: #000000;">rodução de húmus e minhocário,</span> <span style="color: #000000;">c</span><span style="color: #000000;">ompostagem</span><span style="color: #000000;">, </span><span style="color: #000000;">p</span><span style="color: #000000;">rodução de mudas de hortaliças,</span> plantas medicinais, pomadas de plantas medicinais e temperos, caldas naturais e controle de insetos, inimigos naturais, implantação do pomar didático, poda de frutíferas, psicultura e exposição do museu de zoologia da UFFS, horta Mandala, plantas alimentícias não convencionais – PANC’s. Entre as datas onde foram ministradas as oficinas, foram realizadas atividades de limpeza e manutenção do pomar e dos canteiros, como colocação de adubo, palhada, coroamento das frutíferas e aplicação de caldas naturais, sempre relatando aos educandos a importância de cada atividade realizada para obtenção de bons resultados na condução do pomar didático e da produção olerícola.</span></span></p> <p align="justify">&nbsp;</p> <p align="center"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;"><strong>Desenvolvimento e processos avaliativos</strong></span></span></p> <p align="justify"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;"> As oficinas demonstraram-se ferramentas muito eficientes para a interação entre os acadêmicos e os educandos da APAE. Como resultado das atividades desenvolvidas, pôde-se observar que o comportamento social, a interação, facilidade de fala e participação dos alunos evoluiu consideravelmente. A cada oficina ministrada, os educandos foram estimulados a relatar suas experiências pessoais sobre o assunto, possibilitando a troca de conhecimento entre acadêmicos e educandos, possibilitando o desenvolvimento das relações interpessoais. As atividades realizadas durante as oficinas serviram também como compartilhamento de conhecimento técnico, proporcionando qualificação profissional para os educandos, os quais relataram que após cada oficina, aplicavam os conhecimentos em suas residências como por exemplo, aprimorando ou implantando modelos de compostagem doméstica ou uso de caldas naturais.</span></span></p> <p align="center"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;"><strong>Considerações Finais </strong></span></span></p> <p align="justify"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">Por meio da observação do comportamento dos educandos, dos ganhos em qualificação profissional, de inclusão social e de cidadania, pode-se concluir que os objetivos do projeto de extensão foram alcançados. A vivência proporcionada pelo projeto possibilitou um estreitamento na relação entra a universidade e os alunos da APAE por meio das atividades conjuntas e troca de saberes. Alcançando assim o crescimento pessoal e profissional tanto dos educandos quanto dos acadêmicos.</span></span></p> <p align="justify">&nbsp;</p> <p align="center"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;"><strong>Referências Bibliográficas:</strong></span></span></p> <p align="left"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">VALÉRIO, Maria Franchini; LEONARDO, Nilza Sanches Tessaro. </span><span style="font-size: medium;"><strong>Educação profissional e o mundo de trabalho para pessoa com deficiência intelectual. </strong></span><span style="color: #000000;"><span style="font-size: medium;">Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação. Os Desafios da Escola Pública Paranaense na Perspectiva do Professor PDE. </span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-size: medium;">v. 1. </span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-size: medium;">Curitiba: SEED/PR., 201</span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-size: medium;">6</span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-size: medium;">. Disponível em: </span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-size: medium;">&lt;</span></span><span style="color: #000000;">http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/cadernospde/pdebusca/producoes_pde/2016/2016_artigo_edespecial_uem_mariafranchinivalerio.pdf </span><span style="color: #000000;">&gt;. Acesso em: 25 mai. 2019. </span></span></p> Lucas Prado de Oliveira Gabriel Silva de Lima Larissa Demetrio Gonçalves dos Santos Claudia Simone Madruga Lima Vania Zanella Pinto ##submission.copyrightStatement## 2019-07-17 2019-07-17 2 2 ESTRATÉGIAS MULTIINTERDISCIPLINARES PARA A FORMAÇÃO PROFISSIONAL COM FOCO NA EDUCAÇÃO ESPECIAL https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SIE/article/view/11000 <p><strong>ESTRATÉGIAS MULTI/INTERDISCIPLINARES PARA A FORMAÇÃO PROFISSIONAL COM FOCO NA EDUCAÇÃO ESPECIAL</strong></p> <p><strong>Área Temática: Educação</strong></p> <p><strong>UNIVERSIDADE FEDERAL DA FRONTEIRA SUL/CAMPUS: LARANJEIRAS DO SUL (UFFS)</strong></p> <p>&nbsp;</p> <p><strong>Autores: G. SILVA DE LIMA<a href="#_ftn1" name="_ftnref1">[1]</a>; L. PRADO DE OLIVEIRA <a href="#_ftn2" name="_ftnref2">[2]</a>; L. FERREIRA ORIDES <a href="#_ftn3" name="_ftnref3">[3]</a>; C. SIMONE MADRUGA LIMA<a href="#_ftn4" name="_ftnref4">[4]</a>; V. ZANELLA PINTO <a href="#_ftn5" name="_ftnref5">[5]</a>;</strong></p> <p>&nbsp;</p> <p>&nbsp;</p> <p><strong>Introdução</strong></p> <p>A Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, no artigo quinto, constitui a igualdade de todos perante a lei, visto que possuímos diferentes características étnicas, físicas, sócias e culturais mostrando que somos diferentes uns dos outros (<br> DE SOUZA et al, 2015). Mesmo com a garantia de direitos de exercícios de qualquer trabalho ou profissão, se tem ainda muita desigualdade no mercado de trabalho em relação a mulheres, negros e pessoas com deficiência, no caso do profissional com deficiência foi diminuindo gradativamente esta desigualdade através da lei de cotas (TETTE, 2014). A inclusão social é um processo onde a sociedade e as pessoas que vão ser incluídas precisam estar preparadas para que possam assumir seus devidos papeis (SASSAKI, 2006). Com isso podemos ver a importância da extensão aliada ao ensino e pesquisa, onde proporciona uma formação as pessoas que estão sendo atendidas pelo seguinte projeto, visto que, a transformação tanto social como profissional depende do ensino e pesquisa integrados a extensão, onde além da transformação, fomenta a busca de novas pesquisas para que possibilite as pessoas um melhor modo ou condição de vida.</p> <p>O presente programa de extensão, visa as estratégias multi/interdisciplinares para a formação profissional com foco na educação especial, onde se tem por objetivo realizar atividades de educação ambiental, agrícola, nutricional, formação profissional na instituição APAE, Laranjeiras do Sul (PR), fazer a compreensão da agricultura em pequenos espaços visando o desenvolvimento sustentável, orientar e monitorar ações de educação profissional no que se refere a inclusão dos educandos da APAE dessa forma se tendo uma interação com estes e proporcionando aos acadêmicos atividades de inclusão social, profissional e intelectual com os mesmos. O programa envolve os cursos de Agronomia, Engenharia de Alimentos e Interdisciplinar em Educação do Campo, da UFFS do campus Laranjeiras do Sul em conjunto com a APAE local, tendo assim, todas as atividades sendo elaboradas e executadas em conjunto com os acadêmicos, educandos, professores e servidores das duas instituições.</p> <p>&nbsp;</p> <p><strong>Metodologia</strong></p> <p>Foram realizadas atividades e oficinas pelos acadêmicos de agronomia, onde se buscou a interação dos alunos da APAE nas atividades, sendo muitas destes realizadas na casa lar da APAE Laranjeiras do Sul. Foram realizadas diversas atividades, sendo elas produção de húmus e minhocário, compostagem,&nbsp;produção de mudas de hortaliças, plantas medicinais,&nbsp;pomadas&nbsp;de plantas medicinais&nbsp;e temperos,&nbsp;caldas naturais e controle de insetos,&nbsp;inimigos naturais, implantação do pomar didático,&nbsp;poda de frutíferas,&nbsp;psicultura e exposição do museu de zoologia,&nbsp;horta Mandala,&nbsp;plantas alimentícias não convencionais –&nbsp;PANC’s. Além das atividades realizadas, se tem a manutenção e limpeza da área semanalmente, onde são realizadas as limpezas dos canteiros e coroamento das frutíferas, colocação de adubo e palhada nos canteiros, tudo isso sendo realizado com a ajuda dos alunos da APAE, e sendo relatado a eles a importância das atividades que estão sendo realizadas, dessa forma mostrando como se deve ser conduzido a área e o valor de tal pratica.</p> <p><strong>&nbsp;</strong></p> <p><strong>Desenvolvimento e processos avaliativos</strong></p> <p>Através das oficinas e atividades realizadas se teve a percepção de que foram muito benéficas para a interação entre os educandos da APAE e os acadêmicos da UFFS, dessa forma tendo a realização de uns dos objetivos do projeto de extensão. As oficinas foram propostas, elaboradas e discutidas tanto pelos acadêmicos, coordenadores e professores da APAE onde se buscou através destas atender as necessidades educacionais que foram demandadas pelos professores dos educandos da APAE, com isso estas foram realizadas de forma didática, tendo assim a interação dos educandos com os acadêmicos sob a orientação dos coordenadores. As atividades se mostraram fundamentais pois, se teve como resultado uma maior interação dos educandos, comportamento social destes, um desenvolvimento da participação em grupo, visto que nas oficinas realizadas se buscava os relatos dos educandos sobre os assuntos propostos, dessa forma possibilitando uma troca de conhecimentos entre os acadêmicos, educandos e professores. As oficinas buscavam atender o conhecimento técnico, desta forma proporcionando uma qualificação profissional aos educandos, sendo muitas vezes relatadas após cada oficina, que eram aplicados os conhecimentos adquiridos em casa. Cada atividade realizada buscava atender os aspectos de sustentabilidade e educação ambiental.</p> <p><strong>&nbsp;</strong></p> <p><strong>Considerações Finais</strong></p> <p>O projeto de extensão proporcionou a integração tanto dos cursos de graduação da UFFS, como da instituição APAE, onde se teve o convívio de acadêmicos, educandos e professores, com isso se teve a busca por ações conjuntas buscando a multi/interdisciplinaridade.</p> <p>Com base em todas as experiências vivenciadas durante o projeto pode-se ver, que este atendeu o objetivo do projeto de extensão, em que através da observação se viu nos educandos e acadêmicos um ganho tanto na parte social como profissional, possibilitando assim um crescimento pessoal por ambas as partes.</p> <p>&nbsp;</p> <p><strong>Referências Bibliográficas:</strong></p> <p>DE SOUZA, Dércia Antunes; LUCENA, Evandro Douglas Moore de; FAJAN, Fernanda Deolinda; NABARRO, Cristina Becker Matos; OLIVEIRA, Marcos Antonio Maia De. <strong>Gestão de pessoas com deficiência: A empregabilidade de PcD no Brasil.</strong> 2015. Disponível em: &lt; https://www.aedb.br/seget/arquivos/artigos17/12425107.pdf&gt;. Acesso em 25 mai. 2019.</p> <p>SASSAKI, Romeu Kazumi. Inclusão: Construindo uma sociedade para todos. Rio de Janeiro: WVA, 2006.</p> <p>TETTE, Raissa Pedrosa Gomes; FREITAS, Maria Nivalda de Carvalho; OLIVEIRA, Marcos Santos de. <strong>Relações entre significado do trabalho e percepção de suporte para pessoas com deficiência em organizações brasileiras.</strong>&nbsp;2014. Disponível em: &lt; http://www.scielo.br/pdf/epsic/v19n3/07.pdf&gt;. Acesso em: 22 mai. 2019.</p> <p>&nbsp;</p> Gabriel Silva de Lima Lucas Prado de Oliveira Lucas Ferreira Orides Claudia Madruga Lima Vania Zanella Pinto ##submission.copyrightStatement## 2019-07-17 2019-07-17 2 2 PROJETO RONDON https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SIE/article/view/11004 <p><strong>Introdução</strong></p> <p>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; A extensão universitária é uma prática que contribui para a formação acadêmica, permitindo que os acadêmicos se relacionem com o meio social. O Núcleo Extensionista Rondon (NER-UDESC) é um projeto desenvolvido pela Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC), desde 2010, com o intuito de ampliar as ações de extensão de discentes, docentes e técnicos administrativos da UDESC e demais universidades e institutos de ensino vinculados ao projeto (Revista Brasileira de Extensão Universitária, 2015).</p> <p>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; Entre 10 a 21 de julho de 2018, ocorreu a 15º operação, nomeada como Operação Encantos do Vale, abrangendo 12 cidades do Vale do Itajaí, em Santa Catarina, com aproximadamente 260 extensionistas, em sua grande maioria acadêmicos.</p> <p>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; O objetivo deste trabalho é compartilhar as vivências no Projeto Rondon, obtidas em uma das cidades do Vale do Itajaí, na Operação Encantos do Vale.</p> <p>&nbsp;</p> <p><strong>Metodologia</strong></p> <p>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; Durante os dez dias de inserção do projeto, são realizadas as intervenções e oficinas nos municípios de determinadas regiões do Sul do país, os participantes são divididos em grupos e distribuídos em cidades distintas para contemplar o maior número de pessoas, levando informações, auxiliando em ações municipais e realizando momentos de discussão e interação entre universitários e sociedade. Cada grupo é composto por 10 participantes ou mais, dependendo do número de habitantes e demandas de necessidades da população. Um dos municípios contemplados com as ações do projeto é pertencente do Parque Nacional da Serra de Itajaí, com aproximadamente 21.800 habitantes, onde ficaram 13 rondonistas, 1 coordenadora e 1 motorista. Os temas para as oficinas foram propostos pelos professores e administradores da cidade, sendo os mais diversos possíveis. Durante o dia eram realizadas as oficinas e durante a noite havia a reunião e planejamento do grupo para o próximo dia.</p> <p>&nbsp;</p> <p><strong>Desenvolvimento e processos avaliativos</strong></p> <p>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; Os temas das oficinas, propostos pelos gestores, educadores e demais profissionais do município, eram distintos, exigindo conhecimento e pesquisas dos rondonistas para sua realização. As necessidades envolviam Bullying, alimentação saudável, profissões, oficinas de teatro, recreação infantil, higienização, sexualidade, entre outros.</p> <p>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; Iniciou-se a semana de atividades, em que o grupo se dividia em grupos menores para realizar as ações, indo até as escolas e desenvolvendo-as. Porém, de início, fomos barrados com a oficina de sexualidade, pois segundo a diretora do educandário, havia uma lei municipal que proibia abordagens sobre esta temática nas escolas, sendo que, a escola é o ambiente que promove a construção do conhecimento, de discussões e crítica social, fortalecendo as relações sociais entre educandos e educadores, em que o educador contribui para o amadurecimento e para o esclarecimento de assuntos, que em casa não são mencionados (COELHO; COELHO, 2015).</p> <p>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; Além da sexualidade, a oficina sobre bullying também se repercutiu no município, pois foram trabalhados diversos tipos de preconceitos aos quais os indivíduos estão sujeitos a sofrer, como xenofobia, homofobia, machismo, gordofobia, racismo, estereótipos, entre tantos que geram problemas para aqueles que recebem tais ofensas, podendo desencadear graves problemas psíquicos e comportamentais, como transtorno do pânico, fobia de ir à escola devido às agressões físicas e verbais, fobia social, deixando a pessoa com uma timidez e ansiedade excessiva, além de poder deixar o indivíduo depressivo (SILVA, 2015). As crianças, com faixa etária de 10 a 12 anos, se sentiram à vontade durante a oficina que começaram a relatar os preconceitos e ofensas que estavam sofrendo pelos colegas.</p> <p>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; Então, o grupo percebeu a necessidade de empoderar as crianças para que soubessem distinguir até que ponto uma brincadeira passava a ser ofensiva e preconceituosa, e que pudessem relatar aos professores que estavam sofrendo tal discriminação, para que assim fossem tomadas as devidas providências, apesar de esta prática estar inserida em nossa sociedade como algo natural, principalmente no ambiente escolar, em que tanto professores quanto pais ou responsáveis não dão a devida importância.</p> <p>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; Os dias se passaram e as oficinas sendo realizadas cada vez mais com sucesso em seus objetivos, porém a estadia neste município foi curta, sendo possível realizar ações de quarta à sábado da mesma semana, pois no domingo o grupo recebeu a notícia que precisaria mudar de cidade devido as oficinas de bullying que estavam sendo desaprovadas por alguns pais e administradores locais, pois abordavam o tema da homossexualidade e ali, não era permitido abordar tais temas.</p> <p>&nbsp;</p> <p><strong>Considerações Finais</strong></p> <p>Apesar dos poucos dias neste município, pode-se observar que o preconceito e o tradicionalismo ainda estão extremamente presentes em alguns municípios do Brasil e que há um longo caminho a ser trilhado para desconstruir ideias preconceituosas, e plantar a mudança, lutando pelo respeito ao próximo, reconhecendo as singularidades, características e escolhas de cada indivíduo na sociedade.</p> <p>Por meio das experiências vivenciadas neste projeto e em outros projetos de extensão universitária, torna-se possível ampliar opiniões e desconstruir preconceitos internos quanto acadêmicos e quanto ser humano, pois a todo momento se esta num processo de aprendizado para exercer da melhor maneira possível suas futuras profissões e assim, fazer a diferença na sociedade.</p> Emanuelly Luize Martins Martins Jeane Barros de Souza Angélca Zanettini ##submission.copyrightStatement## 2019-07-17 2019-07-17 2 2 LÍNGUA, CULTURA E LITERATURA: https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SIE/article/view/10990 <p><strong>Introdução</strong></p> <p>&nbsp;</p> <p><span style="font-weight: 400;">Este trabalho objetiva relatar a experiência da viagem de estudos a Montevidéu - Uruguai, realizada no ano de 2019, a fim de perceber a imersão cultural e linguística de estudantes do espanhol como língua estrangeira em um país hispano falante. Assim, se intenciona descrever a vivência dos acadêmicos da 9ª e da 5ª fase do curso de Letras - Português Espanhol da Universidade Federal da Fronteira Sul - </span><em><span style="font-weight: 400;">Campus</span></em><span style="font-weight: 400;"> Realeza/PR, matriculados, respectivamente, nos componentes curriculares de Literatura Hispânica III e</span> <span style="font-weight: 400;">Literatura Hispânica II que, junto da professora regente desses componentes nas turmas, foram até um país que tem a Língua Espanhola como idioma oficial e lá participaram de atividades culturais.</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Lugares como a Biblioteca Nacional, o museu Torres Garcia, a Fundação Mário Benedetti, o Teatro Solís, o parque Rodó, a Feira Tristán Narvaja, além da característica arquitetônica da cidade, foram possíveis de ser observados, bem como aspectos do âmbito linguístico, cultural e literário. Em vista disso, essa viagem de estudos justifica-se pois oportunizou aos acadêmicos o desenvolvimento do processo de ensino e aprendizagem da língua espanhola, de modo a provocar e aprofundar a reflexão dos aspectos supracitados. &nbsp;</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Muito mais do que somente entrar em contato com as estruturas linguísticas do espanhol característico daquela região, se pôde observar e conhecer um pouco da cultura e da identidade característica da cidade uruguaia, além de estudar autores e obras representativas do país. </span></p> <p>&nbsp;</p> <p><strong>Metodologia</strong></p> <p>&nbsp;</p> <p><span style="font-weight: 400;">Montevidéu além de ser uma das principais cidades da América do Sul é também o berço de produção de autores como Mario Benedetti, Juan Carlos Onetti e de outros gênios como, por exemplo, Joaquín Torres García. Desta forma, a capital do Uruguai funciona hoje como representação viva da obra destes artistas, sendo assim um local histórico. Neste sentido, se identificou, ao planejar uma viagem para este local, uma necessidade de um estudo prévio, dirigido ao conhecimento das influências artísticas que compõem o lugar.</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Ao tomar em consideração a aprendizagem que Montevidéu pode proporcionar, se adotou como processo preliminar à viagem a leitura de obras que ambientam suas narrativas na cidade como, por exemplo, </span><em><span style="font-weight: 400;">Montevideanos</span></em><span style="font-weight: 400;">, de Mario Benedetti, entre outras leituras de escritores uruguaios como Felisberto Hernández, Juan Carlos Onetti e Ida Vitale. Para além disso, a análise de expressões artísticas como a </span><em><span style="font-weight: 400;">América Invertida</span></em><span style="font-weight: 400;">, de Joaquín Torres García, aliadas a leitura de artigos sobre o famoso pintor e desenhista, fizeram os alunos perceberem as influências deste na arquitetura de Montevidéu.</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Ficou à cargo de alguns alunos, sob orientação da professora responsável, a organização - realizada em encontros semanais - para tratar de temas como o transporte, a hospedagem e o cronograma de atividades a serem realizadas. Assim, se buscou agregar à experiência o máximo de contato com a cultura do lugar, bem como uma proveitosa imersão em língua espanhola.</span></p> <p>&nbsp;</p> <p><strong>Desenvolvimento e processos avaliativos</strong></p> <p>&nbsp;</p> <p><span style="font-weight: 400;">O estudo de novas línguas, no processo de ensino e aprendizagem para as práticas acadêmico-sociais, deve estar diretamente atrelado ao status da língua nas sociedades contemporâneas. Nesse sentido, a BNCC</span><span style="font-weight: 400;"> prevê um estudo de línguas que possa contemplar a multimodalidade de linguagens, propondo um estudo do texto que articule o verbal, o visual e o sonoro. Ao partir dessa proposição, podemos afirmar que uma imersão linguística de estudantes do espanhol como segunda língua em um país que possui este idioma como oficial, vai diretamente ao encontro do que propõe a BNCC e que para estes últimos, na condição de futuros professores da educação básica, uma viagem de estudos caracteriza-se como uma experiência formativa significativa. </span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Assim, conforme supracitado, uma imersão ao idioma que envolva as práticas de uso da língua promove um conhecimento multicultural que possibilita uma compreensão da própria realidade do seu país de origem e de sua cultura, uma vez que capacita o estudante a, conforme apontam Schlatter e Garcez, transitar no mundo em que vivem e “[...] serem indivíduos cada vez mais atuantes na sociedade contemporânea, caracterizada pela diversidade e complexidade cultural.” (SCHLATTER; GARCEZ, 2009, p. 127). Dessa forma, se entende o exercício de viajar à Montevidéu sobretudo como uma experiência de aprendizagem.</span></p> <p>&nbsp;</p> <p><strong>Considerações finais</strong></p> <p><span style="font-weight: 400;">A viagem de estudos realizada caracterizou-se como um suporte ao ensino e aprendizagem do espanhol como língua estrangeira e possibilitou a imersão dos acadêmicos nas dimensões linguísticas, culturais e literárias representativas de Montevidéu. </span></p> Kemelly Aparecida Cardoso Gabriel Fischer Lottermann Pamela Tais Clein Capelin Vanessa Luiza de Wallau Ana Carolina Teixeira Pinto ##submission.copyrightStatement## 2019-07-18 2019-07-18 2 2 JORNADA UNIVERSITÁRIA EM DEFESA DA REFORMA AGRÁRIA NA UFFS CAMPUS LARANJEIRAS DO SUL 2014 – 2019 https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SIE/article/view/10971 <p>A Jornada Universitária em Defesa da Reforma Agrária (JURA) tem se configurado nos últimos anos como um importante espaço de debate acadêmico-científico acerca de um problema estruturante da sociedade brasileira que diz respeito à questão agrária. Nas palavras de Fernandes (2008), a questão agrária no Brasil, a partir das relações sociais estabelecidas, tem-se apresentado como um problema estrutural do modo capitalista de produção. Nessa perspectiva é possível afirmar que o campo existe como campo em movimento, ou seja, “[...] apresenta distintos extratos de distintas classes sociais e, por isso mesmo, com perspectivas distintas e até mesmo antagônicas, que se materializam através da luta de classes na concretude do campo brasileiro em suas múltiplas determinações” (VERDÉRIO, 2011, p. 41).</p> <p>&nbsp;</p> Ana Hammel Alex Verdério ##submission.copyrightStatement## 2019-07-18 2019-07-18 2 2 MONITORAMENTO E GESTÃO DA QUALIDADE DA ÁGUA: ÁGUA UM RECURSO ESSENCIAL À VIDA https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SIE/article/view/10966 <p>Este artigo aborda a questão da água e sua importância para o consumo humando e para a produção animal e vegetal. A ação desenvolveu-se na Escola Agropecuária Demétrio Baldissarelli, através de uma palestra alusiva ao dia mundial da água, contemplando 120 crianças e adolescentes de 6 a 14 anos, além de professores e coordenadores da escola. O objetivo da ação é despertar a consciência da importância dos cuidados com a água e com a utilização dos recursos naturais nos sistemas produtivos e no nosso comportamento diário.&nbsp;</p> Luiz Alberto Nottar ##submission.copyrightStatement## 2019-07-18 2019-07-18 2 2 CONHECENDO A UFFS: QUANDO A ESCOLA VISITA A UNIVERSIDADE https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SIE/article/view/10960 <p>Este trabalho relata o projeto de Extensão "Conhecendo a UFFS" - <em>campus</em> Laranjeiras do Sul, que objetiva receber a comunidade, especialmente os estudantes de Ensino M´edio, potenciais calouros da UFFS, para conhecer a instituição.</p> Everton Donizetti Kielt Lucimara Lemiechek Cristian Ricardo de Oliveira Castro Pazini ##submission.copyrightStatement## 2019-07-18 2019-07-18 2 2 O PROCESSO DE PRODUÇÃO TEXTUAL https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SIE/article/view/10956 <p>Esta pesquisa apresenta as ações do projeto de extensão Oficina de produção textual acadêmica, organizada por docentes e discentes do curso de Letras, com apoio do PET – Assessoria Linguística e Literária da UFFS. O projeto está em sua nona edição, atendendo docentes de outros cursos, TAEs e comunidade externa. A oficina objetiva aprimorar o processo de produção textual a partir do aprendizado de algumas estratégias de escrita. Por conseguinte, este trabalho visa divulgar as práticas do projeto, bem como analisar seu desenvolvimento, os benefícios para os ministrantes e apresentar os resultados alcançados. A recepção do projeto pela comunidade acadêmica demonstra a visibilidade positiva da atividade no Campus Chapecó, com grande procura por inscrições e concluintes. Da mesma maneira, os resultados para as ministrantes são nitidamente percebidos, pois auxilia no aprimoramento da prática didática e o conhecimento específico da temática trabalhada.</p> Eduarda Maria Bée Ester Foelkel Maria José Laiño Mayara Zavalski Fiori ##submission.copyrightStatement## 2019-07-18 2019-07-18 2 2 DÓ RÉ MI FAZENDO SOM: A EXPERIÊNCIA COM MUSICALIZAÇÃO EM UMA ESCOLA DE EDUCAÇÃO ESPECIAL https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SIE/article/view/10959 <p align="justify"><span style="font-size: medium;">A proposta </span>visa levar até os estudantes da Escola Nelci Felini - Educação Infantil e Ensino fundamental na Modalidade Educação Especial do município de Laranjeiras do Sul - PR os primeiros contatos com a musicalização utilizando instrumentos musicais tradicionais e instrumentos confeccionados com material reciclável e/ou material alternativo.</p> Lucimara Lemiechek Fernanda Natali Demichelli Ivan Ramos Gabriela Ribeiro Cardoso Cristian Ricardo Pazini ##submission.copyrightStatement## 2019-07-18 2019-07-18 2 2 FORMAÇÃO CONTINUADA: A PRÁXIS COMO PRÁTICA SOCIAL https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SIE/article/view/10942 <p>O presente trabalho busca relatar alguns aspectos sobre O programa de Formação Continuada de Professores da Educação Pública: <em>Nos Caminhos da Práxis</em>, o qual tem como horizonte constituir a atuação dos docentes da UFFS no campo da formação continuada de professores/as das redes de educação pública. O objetivo geral do programa visa “ser um espaço de produção e troca de conhecimento, proporcionando uma formação continuada, em um processo social que se reformula e reconstrói permanentemente, trazendo a troca entre professores/professoras da UFFS e das Escolas Públicas da Educação Básica, contribuindo com os processos educativos para a emancipação humana”. O destaque ao trabalho é representado pelos processos de formação em rede, pelo investimento no trabalho dos/as mediares/as (coordenadores/as).&nbsp; Há resultados significativos produzidos por meio do projeto, pela inserção da universidade nos espaços da educação básica, frente&nbsp;o empoderamento sobre a BNCC e sua relação com o currículo escolar.</p> Pamela Marmentini Corrêa Jerônimo Sartori ##submission.copyrightStatement## 2019-07-18 2019-07-18 2 2 CICLOS FORMATIVOS EM ENSINO DE CIÊNCIAS E MATEMÁTICA https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SIE/article/view/10952 <p>O trabalho fala um pouco sobre o projeto de extensão da Universidade Federal da Fronteira Sul, denominado Ciclos Formativos em Ensino de Ciências e Matemática que desde o ano de 2010, é ofertado no <em>Campus </em>Cerro Largo. Segundo Güllich, Hermel e Bulling (2015), o projeto foi criado para adequar as necessidades formativas dos professores em formação envolvidos e para atualizar conteúdos específicos com as necessidades pedagógicas. Participam do programa professores da Educação Básica, professores formadores e professores em formação inicial que constituem uma rede de&nbsp;formação colaborativa, onde todos aprendem e todos ensinam, constituindo um coletivo em formação.</p> Vanessa Radiess Neunfeld Judite Scherer Wenzel Izabel Gioveli Danusa de Lara Bonotto ##submission.copyrightStatement## 2019-07-18 2019-07-18 2 2 CENTRO DE DOCUMENTAÇÃO E LABORATÓRIO DE HISTÓRIA ORAL https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SIE/article/view/10950 <p><span style="font-weight: 400;">O Centro de Documentação e Laboratório de História Oral da Universidade Federal da Fronteira Sul campus Erechim/RS tem como objetivo reunir documentos e fomentar a pesquisa, o ensino e a extensão na região do Alto Uruguai gaúcho. O estímulo a guarda e a preservação de documentos históricos, bem como a realização de entrevistas por meio da técnica da história oral é de fundamental importância em regiões distantes dos grandes centros.&nbsp;Atualmente o espaço desenvolve um projeto junto à Secretaria Municipal de Educação de Aratiba/ RS visando trabalhar a História Oral com os alunos dos oitavos anos da Escola Municipal de Ensino Fundamental Aratiba.</span></p> Maurício Martins Trovó Gabriel Sornat Débora Clasen Paula ##submission.copyrightStatement## 2019-07-18 2019-07-18 2 2 Matemática para os anos iniciais com o Método Líquen https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SIE/article/view/10918 <p>O trabalho relata a experiência de uma implementação do projeto "Ensino e aprendizagem de aritmética nos anos iniciais com o Método Líquen" em uma escola da periferia do município Palmeira das Missões. O trabalho foi desenvolvido com três turmas de primeiro ano, nesta escola especificamente no ano 2018. O projeto atende atualmente várias escolas com turmas de 1º a 5º ano, inclusive em outros municípios da região.</p> Andressa Roberta Dreyer Mafalda Sabrina Zancan ##submission.copyrightStatement## 2019-07-18 2019-07-18 2 2 UMA PROPOSTA PARA TRABALHAR A REEDUCAÇÃO DA LEITURA DE ALUNOS DISLÉXICOS https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SIE/article/view/10915 <p>UMA PROPOSTA PARA TRABALHAR A REEDUCAÇÃO DA LEITURA DE ALUNOS DISLÉXICOS.</p> Mônica Seidel Vorpagel Jeize de Fátima Batista Ana Cecília Teixeira Gonçalves ##submission.copyrightStatement## 2019-07-18 2019-07-18 2 2 CIÊNCIAS, AMBIENTE E FORMAÇÃO https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SIE/article/view/10876 <p>A formação de professores em Ciências visa uma melhoria da qualidade da educação científica, pautada integralmente nos três eixos de ensino, pesquisa e extensão. Com o intuito de promover uma formação crítica como estratégia de enfrentamento à educação tradicional, o curso de Ciências, Ambiente e Formação do PETCiências traz a possibilidade de preparar os licenciandos para ações pedagógicas no campo educacional e social, por meio de encontros mensais, em formato de: mesas redondas, palestras, oficinas e seminários. Os bolsistas do PETCiências densenvolvem convites, folders, listas, declarações e também coordenam a sessão apresentando o palestrante e as questões a serem discutidas. Com temáticas como: Ensino de Física; Qualidade Ambiental; Mudança Climática Global; Educação Ambiental; Meio Ambiente e Ensino; Energias Renováveis; Experimentação no Ensino de Ciências; Livros didáticos de Biologia e Energia; Educação em saúde; assim como Seminários de Pesquisa do PETCiências e do GEPECIEM. Envolvendo assim diversas áreas e professores da UFFS Campus Cerro Largo: Ensino de Ciências, Engenharia Ambiental, Química, Física, Biologia e Pedagogia. Esses encontros permitem uma reflexão de modo a ampliar os espaços interativos/formativos da UFFS desenvolvidos na e para área Ensino de Ciências. Fortalecendo uma formação crítica dos sujeitos envolvidos assim consequentemente também dos alunos da escola, no ritmo que vai sendo atingida gradativamente pelas ações formativas do grupo através dos processos formativos.</p> Aléxia Birck Fröhlich Leonardo Priamo Tonello Mateus dos Santos Oliveira Roque Ismael da Costa Güllich ##submission.copyrightStatement## 2019-07-18 2019-07-18 2 2 ESTUDO DA BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SIE/article/view/10818 <p>O projeto “Estudo da BNCC para a Educação Infantil” foi ofertado na UFFS – Campus Erechim/RS, para 52 participantes, entre eles diretores, coordenadores, secretários e professores da área da educação, que atuavam diretamente com esta etapa da Educação Básica, durante cinco encontros nos meses de novembro e dezembro de 2018. O projeto se vincula ao&nbsp;programa de extensão “Seminário Permanente em Educação Infantil”, vinculado ao Curso de Graduação em Pedagogia – Licenciatura, da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) – <em>Campus</em> Erechim, foi iniciado em maio de 2018 e terá término em julho de 2019.&nbsp;</p> Flávia Burdzinski de Souza Milena Amabile Mortati Milena Escher ##submission.copyrightStatement## 2019-07-18 2019-07-18 2 2 ESTÁGIO E EDUCAÇÃO DO CAMPO: CAMINHOS PARA FORMAÇÃO DOCENTE https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SIE/article/view/10797 <p>O texto tem como foco descrever uma experiÊncia de estágio vivenciada numaturma do sétimo ano da escola do campo do munícipio de Getúlio Vargas - R,. O estágio fza parte da disciplinad de&nbsp;&nbsp;Pesquisa e Prática Pedagógica no Ensino Fundamental - Estágio II, do Curso Interdisciplinar em Educação do Campo Licenciatura – Ciências da Natureza.&nbsp;A metodologia utilizada foi de caráter diversificado, envolvendo a explanação teórica, a experimentação e a participação prática desenvolvidas nos espaços internos e externos, principalmente a horta da instituição. Realizamos um planejamento baseado na teoria e prática a partir do enfoque da agroecologia. De modo teórico, concedemos as informações referentes aos conteúdos curriculares e na prática, efetivamos intervenções na horta da escola. Verificamos que a&nbsp;temática agroecologia conduziu o processo de regência a um vasto campo de saberes, onde a manutenção cultural e a sensibilização promovem um olhar social, tanto para a ação docente quanto para aprendizagem e o futuro destes estudantes como profissionais da agricultura ou de outras áreas. Diante disso, é essencial o professor estar engajado a edificar um processo educativo que liberte o sujeito, ou ao menos atenue as dificuldades encontradas no seu contexto de vivência, ou melhor dizer, formar para a vida.&nbsp; Em relação a formação docente, a integração permitiu conhecer a realidade profissional e mobilizar-se a buscar o aperfeiçoamento teórico metodológico quando necessário. Além disso, conhecer o movimento de Educação do Campo, permitiu ao futuro docente assumir uma postura contra hegemônica em relação aos percalços sociais que atuam sobre as formas camponesas de vivência e de ensino. &nbsp;</p> Silas Cleiton Soligo Cleiton Soligo Cristine Miszewski Leandro Carlos Ody ##submission.copyrightStatement## 2019-07-18 2019-07-18 2 2 A IMPORTÂNCIA DO FISIOTERAPEUTA NA INCLUSÃO ESCOLAR COM FOCO NA PROMOÇÃO DA SAÚDE: RELATO DE EXPERIÊNCIA https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SIE/article/view/10909 <p><strong>A IMPORTÂNCIA DO FISIOTERAPEUTA NA INCLUSÃO ESCOLAR COM FOCO NA PROMOÇÃO DA SAÚDE</strong></p> <p>&nbsp;</p> <p><strong>Área Temática: Saúde</strong></p> <p><strong>Autor: Marine MAFFESSONI</strong></p> <p><strong>Universidade Comunitária da Região de Chapecó (UNOCHAPECO)</strong></p> <p><strong>Autores: M. MAFFESSONI¹; T. D. ARRUDA<sup>2</sup>; J. S. A. ALTEMAR<sup>3</sup></strong></p> <p>&nbsp;</p> <p>&nbsp;</p> <p>&nbsp;</p> <p><strong>Introdução</strong></p> <p>A inclusão escolar consiste no processo em que a escola se adapta para incluir as pessoas com deficiência, com base na aceitação das diferenças, na valorização individual e na convivência dentro das diversidades. Um fator contribuinte para essa socialização é a inserção do fisioterapeuta (SANTOS, LARA, FOLMER, 2015).</p> <p>As crianças com deficiência apresentam certas limitações e ficam suscetíveis ao participarem dos momentos de lazer e das brincadeiras e é neste contexto que entra a ação do profissional fisioterapeuta, que pode contribuir na adequação do ambiente escolar, dos equipamentos, mobiliários, posicionamentos e das atividades de maior interação e ludicidade, na promoção de saúde (NETO; ASSIS, 2009; SANTOS; LARA; FOLMER, 2015).</p> <p>O trabalho conjunto entre a criança, a família, o fisioterapeuta e demais profissionais da saúde e da educação através do diálogo permite a reflexão, e auxilia a diminuir o preconceito e a discriminação, além de melhorar o desenvolvimento e socialização da criança (VOOS, 2016).</p> <p>O presente estudo tem o objetivo de relatar o papel do fisioterapeuta na inclusão escolar a partir da vivência acadêmica numa escola pública.</p> <p><strong>&nbsp;</strong></p> <p><strong>Metodologia</strong></p> <p>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; Trata-se de um relato de experiência de atividade desenvolvida pelas acadêmicas do curso de Fisioterapia da Universidade Comunitária da Região de Chapecó, articulada com a disciplina Fisioterapia e Vivências IV, sob orientação docente, durante o mês de agosto e setembro, seguindo as premissas entre indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão.</p> <p>As vivências aconteceram na Escola Parque Cidadã Cyro Sosnosky, localizada no Bairro Efapi, Chapecó –SC, neste estudo, será relatada a vivência acadêmica na lógica da promoção de saúde sobre a inclusão de uma menina de 10 anos com diagnóstico de paralisia cerebral, que estuda no quinto ano.</p> <p>No primeiro momento realizou-se a territorialização, para reconhecimento do espaço e construção de um mapa inteligente para elaborar o diagnóstico estratégico situacional e estabelecer as intervenções, com temas sobre alimentação, meio ambiente e trânsito, usando metodologias lúdicas.</p> <p>Na primeira intervenção, foi realizado um caça ao tesouro com imagens de alimentos que a turma deveria procurar e, em seguida, a construção de uma pirâmide alimentar, adaptada para que o grupo em que a colega especial estava inserida deveria levar todas as imagens encontradas e colá-las em sua cadeira de rodas.</p> <p>No segundo dia, foi construída uma árvore com a marca de tinta das mãos dos alunos e a plantação de uma muda de cerejeira na escola. Na terceira intervenção, foi elaborado um circuito sobre o cuidado no trânsito com cones, escada de agilidade, bambolês, traves e bolas no ginásio.</p> <p><strong>Desenvolvimento e processos avaliativos</strong></p> <p>Com a vivência, pode-se observar o comportamento da turma em relação à colega com necessidades especiais. Na primeira intervenção, alguns estudantes e a própria professora relataram que estavam felizes por ela participar também, já que por questão de espaço e adaptações, ela dificilmente interagia nas brincadeiras.</p> <p>Já nas demais intervenções, apesar da colega não estar presente, a turma lembrou-se que deveria ser guardada uma muda de cerejeira para a colega faltante. No último dia de intervenção, quando foi perguntada a opinião da turma sobre o significado de fisioterapia, alguns alunos fizeram diversas perguntas sobre o comprometimento da colega e como a fisioterapia poderia ajudá-la.</p> <p>Observou-se também a grande interação, a atenção, o cuidado, e o respeito da turma nas atividades, trazendo conhecimentos para as acadêmicas de que o fisioterapeuta pode qualificar não somente o estado físico da estudante, mas também o emocional, facilitando a inclusão através de brincadeiras, jogos, e conversas, e tornando as crianças mais capazes e independentes.</p> <p><strong>Considerações Finais</strong></p> <p>O profissional fisioterapeuta tem um importante papel no repasse de informações e orientações através da educação em saúde, como nos casos de inclusão escolar. Pode transformar a realidade, de forma que a sociedade avance além dos discursos para conhecimentos práticos dentro de uma perspectiva participativa.</p> <p>Além dos benefícios para a turma, a vivência oportunizou as acadêmicas a se inserirem no seu espaço de atuação profissional, desenvolvendo a capacidade de liderança e o sentimento de empatia e visualizando as potencialidades que a profissão escolhida apresenta.</p> <p><strong>&nbsp;</strong></p> <p><strong>Referências Bibliográficas:</strong></p> <p>NETO, A.C.J, ASSIS, S.M.B. Contribuições do fisioterapeuta na inclusão escolar de alunos com deficiência sob a perspectiva do brincar, Cadernos de pós-graduação em distúrbios do desenvolvimento, vol. 9, n. 1, p. 76-91, São Paulo, 2009. Disponível em: <a href="http://editorarevistas.mackenzie.br/index.php/cpgdd/article/viewFile/11160/6909">http://editorarevistas.mackenzie.br/index.php/cpgdd/article/viewFile/11160/6909</a>. Acesso em: 04 out. 2018.</p> <p>&nbsp;</p> <p>SANTOS, M.E.T., LARA, S., FOLMER, V. Inclusão escolar: possíveis contribuições da fisioterapia sob a óptica das professoras, Revista Educação Especial, vol. 28, n. 51, p. 65-80, Santa Maria, jan/abr, 2015. Disponível em: http://dx.doi.org/10.5902/1984686X5701. Acesso em: 04 out. 2018.</p> <p>&nbsp;</p> <p>VOOS, M.C. O papel do fisioterapeuta na inclusão escolar na educação infantil. Fisioterapia e pesquisa, vol. 23, n. 4, São Paulo, out/dez 2016. Disponível em: http://dx.doi.org/10.1590/1809-2950/00000023042016. Acesso em: 04 out. 2018.</p> <p>&nbsp;</p> Marine Maffessoni Thamyres Domingues de Arruda Josiane Schadeck De Almeida Altemar ##submission.copyrightStatement## 2019-07-17 2019-07-17 2 2 RELATO DE EXPERIÊNCIA DA VIVÊNCIA EM SAÚDE DA POPULAÇÃO LGBT NO CONGRESSO GAÚCHO DE EDUCAÇÃO MÉDICA https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SIE/article/view/11061 <p><strong>INTRODUÇÃO</strong></p> <p>A oficina intitulada de “Vivência em Saúde da População LGBT” foi parte da programação do XXI Congresso Gaúcho de Educação Médica (CGEM), ainda na etapa de “pré-congresso” que aconteceu no dia 17 de maio de 2019, caracterizado por atividades de extensão em forma de vivências dentro de diferentes realidades socioculturais na região do norte gaúcho. Uma dessas vivências ocorreu no Centro de Referência de Saúde da Mulher e da População LGBTI (CRSM/LGBTI) em parceria com a Universidade Federal da Fronteira Sul, no município de Passo Fundo. A atividade contou com o apoio e colaboração dos funcionários do Centro de Referências como as técnicas de enfermagem, assistente social, psicóloga, psiquiatra, enfermeira, auxiliar de limpeza e secretária, além dos estudantes da UFFS que fizeram&nbsp; interligação com os interessados em conhecer o serviço.</p> <p><strong>METODOLOGIA</strong></p> <p>A vivência ocorreu em forma de oficina, na tarde do dia 17 de maio, abrindo as atividades do Congresso Gaúcho de Educação Médica (CGEM). Discorreu com acolhimento e apresentação do centro por parte da equipe, painéis expositivos sobre entendimentos e conceitos sobre gênero abrangendo as identidades das populações atendidas e os serviços prestados no CRSM/LGBTI. Ainda, foram abordadas metodologias ativas de ensino-aprendizagem, na forma de discussões de casos-problema (cp) baseados em situações vividas por pacientes que frequentam o serviço e posterior discussão.</p> <p><strong>OBJETIVOS</strong></p> <p>O evento pré-CGEM buscou promover as atividades de extensão e ensino realizadas pelos cursos de Medicina de Passo Fundo e vincular a comunidade e os acadêmicos, proporcionando diferentes cenários de prática, principalmente com as populações negligenciadas. A supracitada “Vivência em Saúde da População LGBT” teve por objetivo expor fragilidades e necessidades do cuidado em saúde à população LGBT, explicitando particularidades no atendimento a essa comunidade e dificuldades de compreensão, manejo e acesso dos serviços de saúde necessários a esse grupo.</p> <p><strong>FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA</strong></p> <p>O trabalho realizado na cidade de Passo Fundo faz parte de um grupo ainda restrito de ações voltadas à saúde da população LGBT – população essa que, em sua maioria, ainda tem suas demandas básicas não atendidas. Segundo as profissionais, ainda que haja políticas específicas para o atendimento dessa população, muitas pacientes&nbsp; lésbicas relatam&nbsp; sentirem-se desconfortáveis, incompreendidas e julgadas durante atendimentos ginecológicos. Outro problema apontada pelos próprios trabalhadores do CRSM/LGBTI foi a dificuldade de enquadrar os pacientes transexuais nos sistemas operacionais do Sistema Único de Saúde (SUS). Na tentativa de minimizar tais problemas, o centro oferece uma&nbsp; gama de suportes como assistência social, psicologia e psiquiatria e atendimentos médicos, englobando ginecologistas, urologista e endocrinologista.</p> <p><strong>DISCUSSÃO E RESULTADOS</strong></p> <p>A atividade trouxe conhecimento sobre a Política Nacional de Saúde Integral de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transexuais e Travestis através da sensibilização sobre as necessidades desse público marginalizado pelos serviços de saúde e sobre a assistência modelo prestada pelo Centro de Referência em Saúde da Mulher e População LGBTI.&nbsp; Foi possível perceber o impacto positivo do atendimento prestado no CRSM/LGBT como meio de garantia de acesso a direitos fundamentais, como a saúde adequada às peculiaridades de cada usuário, considerando seus aspectos sociais, físicos e psíquicos.</p> Elisandra Meurer Fang ##submission.copyrightStatement## 2019-07-17 2019-07-17 2 2 VIVÊNCIAS INSPIRADAS NO HOSPITAL DO URSINHO PARA A PROMOÇÃO DE SAÚDE COM CRIANÇAS https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SIE/article/view/11060 <p align="justify"><a name="_GoBack"></a> <span style="font-family: 'Liberation Serif', serif;"><span style="font-size: medium;">NTRODUÇÃO:<span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"> No cenário da saúde brasileira um dos princípios do </span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;">Sistema Único de Saúde (</span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;">SUS), a integralidade, está presente tanto nas discussões quanto nas práticas na área da saúde e está intimamente relacionada à condição integral de compreensão do ser humano. Desse modo, </span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;">a promoção de saúde com crianças faz-se fundamental para a efetivação do princípio da integralidade no SUS e esta pode ser desenvolvida de forma lúdica ao aliar a prática do cuidado com a saúde à formação de relações médico/pacientes sólidas e seguras. OBJETIVO: contribuir no estabelecimento de uma relação de dupla troca ao desmistificar o medo existente por parte das crianças em relação ao médico e também atuar no auxílio para com o profissional da saúde na transmissão das práticas do cuidado ao público infantil. METODOLOGIA: </span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;">inspirado no Projeto Hospital do Ursinho, as vivências utilizam-se de seus princípios básicos adaptando-os às realidades escolares, comunitárias, hospitalares e ao contexto de Feiras de Saúde locais. RESULTADOS: as crianças observam, então, primeiramente o nascimento de seu ursinho e passam com ele em cada uma das estações do circuito que simula o funcionamento de um hospital verdadeiro, sendo atendidas por estudantes de medicina. Na maioria das vezes elas projetam seus medos, doenças, traumas e ansiedades no ursinho e ao passo que aprendem a cuidá-lo acabam por adquirir conhecimentos para cuidar delas mesmas durante o trajeto. Ademais, as crianças também se tornam agentes educadores em saúde, pois interferem na dinâmica de saúde familiar quando transmitem, aos pais, os conhecimentos obtidos no circuito. CONCLUSÕES: </span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;">percebe-se que as crianças desconstroem os seus medos acerca da consulta e dos procedimentos médicos, e, de modo divertido, têm contato com hábitos mais sadios. Assim sendo, é possível que essas práticas auxiliem na promoção de saúde com crianças e também se tornem plausíveis de realização de maneira divertida e muito proveitosa.</span></span></span></p> Maria Eduarda Lêmes Mora Amanda Caroline Damas Taborda Vanderleia Laodete Pulga ##submission.copyrightStatement## 2019-07-17 2019-07-17 2 2 A A EDUCAÇÃO POPULAR EM SAÚDE COMO DISPOSITIVO PEDAGÓGICO NA FORMAÇÃO MÉDICA E NA INTERAÇÃO ENSINO-SERVIÇO-COMUNIDADE https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SIE/article/view/11056 <p align="justify"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span style="font-size: medium;">O Programa </span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span style="font-size: medium;"><em>“Formação de Atores Sociais a partir da Educação Popular em Saúde”</em></span></span></span> <span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span style="font-size: medium;">se insere no tema da Saúde e do fortalecimento da democracia e cidadania através da </span></span><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span style="font-size: medium;"> participação da população </span></span><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span style="font-size: medium;">na saúde. De um Projeto de Extensão, </span></span><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span style="font-size: medium;">se transformou </span></span><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span style="font-size: medium;">em Programa, </span></span><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span style="font-size: medium;">ganhou outra </span></span><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span style="font-size: medium;">dimensão </span></span><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span style="font-size: medium;">e se fortaleceu como referência na formação médica e na interação ensino-serviço-comunidade junto ao Curso de Medicina da Universidade Federal da Fronteira Sul, Campus Passo Fundo/RS. </span></span><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span style="font-size: medium;">Esse </span></span><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span style="font-size: medium;">Programa </span></span><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span style="font-size: medium;">se desafiou a trazer presente</span></span><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span style="font-size: medium;"> as disposições apontadas pelas Conferências Nacionais de Saúde que se fizeram após a aprovação do SUS e dimensionar caminhos de operacionalização das políticas específicas do SUS que dizem respeito especialmente à gestão participativa, um campo de análise, estudos e observação da área de Saúde Coletiva, mas com base na concepção político-pedagógica da educação permanente e da educação popular, um campo de análise, estudos e observação da Educação, embora pela especificidade da Saúde na formação e desenvolvimento do trabalho e da educação para o controle social em saúde. </span></span><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span style="font-size: medium;">Traz as reflexões, resultados e aprendizados da Educação popular em saúde como dispositivo pedagógico fundamental para formação médica e sua interação com os serviços de saúde e comunidades.</span></span></span></p> Vanderleia Laodete Pulga Raquel Buffon Iury Daron Luana De Bem Giareta ##submission.copyrightStatement## 2019-07-17 2019-07-17 2 2 RELATO DE EXPERIÊNCIA PET-SAÚDE/INTERPROFISSIONALIDADE https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SIE/article/view/11055 <p><strong>Introdução</strong></p> <p>O Programa de Educação pelo Trabalho para a Saúde (PET-Saúde/Interprofissionalidade) busca integrar o ensino dos cursos da área da saúde com a prática nos Centros de Saúde da Família (CSF), aproximando alunos, professores e profissionais de diferentes áreas. O intuito é que os alunos conheçam o Sistema Único de Saúde (SUS) vivenciando-o na sua realidade e podendo intervir com ações para aprimorar características específicas de cada Estratégia de Saúde da Família (ESF), fomentando a articulação ensino-serviço-comunidade. Além disso, busca fazer com que os acadêmicos não só conheçam, mas se preparem de forma adequada para enfrentar as diferentes realidades de vida e saúde da população. (BRASIL, 2010).</p> <p>Para identificar as realidades e necessidades da população assistida pelo CSF é fundamental que sejam estabelecidos vínculos com a equipe atuante neste centro, que se conheça o território e suas particularidades, e que sejam identificadas as características da população. Assim, conseguimos dados acerca de aspectos epidemiológicos, social e demográfico, além de detectar possíveis riscos à saúde da população, que são fatores importantes no processo saúde-doença. (CAIRES, SANTOS JUNIOR, 2017).</p> <p>O presente trabalho tem por objetivo relatar as experiências iniciais, os fatores de risco à saúde percebidos pelo grupo tutorial e as estratégias planejadas pelo grupo inserido na Atenção Primária em um CSF, localizado no bairro Eldorado, município de Chapecó – SC.</p> <p>&nbsp;</p> <p>&nbsp;</p> <p><strong>Metodologia</strong></p> <p>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; A produção deste trabalho se deu a partir de reflexões acerca das experiências proporcionadas pelo PET-Saúde Interprofissionalidade. Como método de trabalho têm-se a formação de grupos tutoriais, compostos por um coordenador-tutor do grupo, tutores, preceptores e acadêmicos. Os tutores são professores das universidades das diversas áreas da saúde. Os preceptores são profissionais de saúde que atuam na Estratégia de Saúde da Família (ESF) do Centro de Saúde da Família (CSF) que o grupo foi alocado. Os acadêmicos são bolsistas e voluntários das Instituições de Ensino Superior (IES). Tanto os acadêmicos, quanto os tutores são pertencentes a três IES diferentes, sendo elas: Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC), Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) e Universidade do Oeste de Santa Catarina (UNOESC). Compõem o grupo acadêmicos dos cursos de educação física, enfermagem, medicina e psicologia.</p> <p><strong>&nbsp;</strong></p> <p><strong>Desenvolvimento e processos avaliativos</strong></p> <p>O grupo do PET-Saúde/Interprofissionalidade realizará atividades neste CSF por um período de dois anos, com término previsto para 2021. As ações de inserção dos grupos na unidade iniciaram no mês de maio deste ano, onde foram apresentadas pelas ACS as características da população e as particularidades do território. Têm-se um total de 3.853 pessoas assistidas. Trata-se de um território com característica bastante industrial, com uma grande população de baixa renda, onde existem famílias que residem em locais irregulares. Há duas grandes preocupações da equipe de saúde neste território: gravidez na adolescência planejada e drogadição. As reflexões feitas e discutidas sobre como intervir foram voltadas a questões como: as adolescentes querem ter filhos, este é o planejamento e a acreditação de vida que possuem, é uma forma de serem reconhecidas socialmente e ainda, um meio para sair da casa em que vivem. Logo, trabalhar métodos para evitar uma gravidez, não seria efetivo. O que o PET propõe são atividades na escola, local de acesso à essas adolescentes, onde seriam levantados temas como planejamento familiar, consequência das escolhas e tomada de decisão, orientação profissional, métodos de ingressar em cursos técnicos, profissionalizantes, de nível superior e afins, apresentando outras possibilidades existentes para mudar de vida. Para as gestantes da escola, pensa-se em atividades no sentido de orientar essas adolescentes sobre o início e continuidade do pré-natal, o que precisa ser feito no pós-parto, vacinação, entre outras atividades que podem ser realizadas. Em relação a drogadição enfrentamos problemas semelhantes ao traçar estratégias, uma vez que, de acordo com os relatos das ACS, os alunos das escolas sabem tanto sobre drogas, quanto os profissionais de saúde. Também não seria efetivo falar sobre os efeitos nocivos das drogas e afins. Mais uma vez, a educação em saúde se articula de uma outra forma, onde o que se projeta é trabalhar na linha de consequências futuras do uso de drogas, as consequências da tomada de decisão, e outras perspectivas de futuro.</p> <p>Visando através do PET melhorar os aspectos da interprofissionalidade, de forma que os profissionais possam interagir harmoniosamente no ambiente de trabalho, resultando num melhor acolhimento para o usuário e resolução dos seus problemas de maneira integral, busca-se realizar atividades voltadas para a valorização de todos os integrantes da equipe, sendo fundamental trabalhar as práticas colaborativas, compartilhando conhecimentos e estreitando laços para que o trabalho flua.</p> <p><strong>Considerações Finais</strong></p> <p>A articulação ensino-serviço-comunidade proporcionada pelo PET Saúde/Interprofissionalidade torna possível que o acadêmico assuma um papel de sujeito transformador na construção de uma visão de saúde ampliada, pois oportuniza a realização de contribuições através das práticas colaborativas desde a formação acadêmica, que poderão traduzir-se em práticas transformadoras, articuladas à humanização e percepção integral do usuário frente à atuação de fato interprofissional na atenção primária do SUS.</p> <p>&nbsp;</p> <p><strong>Referências Bibliográficas:</strong></p> <p>CAIRES, Elon Saúde, SANTOS JUNIOR, Paulo Jonas dos. <strong>Territorialização em saúde: uma reflexão acerca de sua importância na atenção primária. </strong>REAS, Revista Eletrônica Acervo Saúde; Vol. 9 (1), p. 1174-1177, 2017. Disponível em: &lt;<a href="https://www.acervosaude.com.br/doc/REAS2.pdf"> https://www.acervosaude.com.br/doc/REAS2.pdf</a>&gt;. Acesso em: 26/05/2019.</p> <p>&nbsp;</p> <p>Portaria Interministerial MS/MEC nº 421 que institui o Programa de Educação pelo Trabalho para a Saúde-PET-Saúde, e nº 422, que estabelece orientações e diretrizes técnico-administrativas para a execução do Programa de Educação pelo Trabalho para a Saúde, de 3 de março de 2010. Disponível em: &lt; <a href="http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2010/pri0421_03_03_2010.html">http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2010/pri0421_03_03_2010.html</a>&gt;. Acesso em: 26/05/2019.</p> Susane Karine Kerckoff Machado Manuela CHRISTIANETTI Gabriella Garcia Leticia Machado Maira Rossetto ##submission.copyrightStatement## 2019-07-17 2019-07-17 2 2 RECONHECIMENTO DE AÇÕES INTERPROFISSIONAIS EM UM CENTRO DE SAÚDE DO OESTE CATARINENSE: UM DIAGNÓSTICO DO POR MEIO DO PROGRAMA PET-SAÚDE/INTERPROFISSIONALIDADE https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SIE/article/view/11051 <p><strong>RECONHECIMENTO DE AÇÕES INTERPROFISSIONAIS EM UM CENTRO DE SAÚDE DO OESTE CATARINENSE: UM DIAGNÓSTICO DO POR MEIO DO PROGRAMA PET-SAÚDE/INTERPROFISSIONALIDADE</strong></p> <p>&nbsp;</p> <p><strong>Área Temática: Saúde</strong></p> <p><strong>Universidade Federal da Fronteira Sul/Campus Chapecó (UFFS)</strong></p> <p><strong>Universidade do Estado de Santa Catarina/Campus Chapecó (UDESC) </strong></p> <p><strong>Autores: D. P. PRECI1; P. L. ALVES<sup>2</sup>; R. TABALIPA<sup>3</sup>; C. VENDRUSCOLO<sup>4</sup>; A.M. CARDOSO 5</strong></p> <p>&nbsp;</p> <p>&nbsp;</p> <p><strong>Introdução</strong></p> <p>O Programa de Educação pelo Trabalho para a Saúde – PET - Saúde/Interprofissionalidade tem por objetivo avaliar, implantar e/ou desenvolver ações de interprofissionalidade, interdisciplinaridade, intersetorialidade, trabalho em rede e integração ensino-serviço na dinâmica do trabalho em saúde, fortalecendo o conceito de humanização do cuidado e o princípio da integralidade da assistência no contexto das redes colaborativas na formação para o Sistema Único de Saúde (SUS). Tal programa, consiste em uma política indutora do Ministério da Saúde viabilizada pelo “edital nº 10, 23 de julho 2018, seleção para o Programa de Educação pelo Trabalho para a Saúde PET-Saúde/interprofissionalidade - 2018/2019”. Neste edital, três Instituições de Ensino Superior (IES) de Chapecó – Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC) e Universidade do Oeste de Santa Catarina (UNOESC) – uniram-se e tiveram um projeto aprovado, que conta, hoje, com a participação de diversos bolsistas e voluntários. As ações envolvem atores do SUS e da comunidade acadêmica, como professores, estudantes, profissionais de saúde, gestores e usuários e são desenvolvidas, prioritariamente, nos Centro de Saúde da Família (CSF) e territórios adscritos do município de Chapecó. Sendo assim, o objetivo deste trabalho é relatar as primeiras inserções de alguns dos atores desse programa, as quais tiveram como objetivo o reconhecimento do CSF Leste com o foco na interprofissionalidade e, a partir desse reconhecimento, sugerir ações que possam melhorar o trabalho inter e multiprofissional.</p> <p>&nbsp;</p> <p><strong>Metodologia</strong></p> <p>Para o objetivo de reconhecimento do CSF Leste e de ações interprofissionais realizadas no local, foram promovidas três inserções de atores do PET nesse território. Dentre os atores presentes estiveram estudantes dos cursos de educação física, enfermagem, medicina e psicologia da UFFS, UDESC e UNOESC; duas docentes do curso de enfermagem da UDESC (tutora voluntária e coordenadora); uma docente do curso de medicina da UFFS (tutora); profissionais do Núcleo Ampliado de Saúde da Família e Atenção Básica (NASF-AB) e uma enfermeira do CSF (preceptora). O diferencial da proposta está no fato de ser uma das únicas do Brasil caracterizada como interinstitucional, tendo três Instituições de Ensino Superior (IES) envolvidas.</p> <p>O reconhecimento do CSF ocorreu no mês de maio de 2019, com duração total de 12 horas. Os métodos utilizados no reconhecimento e na avaliação das possíveis ações interprofissionais foram a observação e o diálogo com os diferentes profissionais do CSF.</p> <p><strong>&nbsp;</strong></p> <p><strong>Desenvolvimento e processos avaliativos</strong></p> <p>As atividades no CSF Leste iniciaram com o reconhecimento da unidade em grupo guiado pela preceptora do PET, que também é enfermeira no CSF. Houve uma compreensão inicial do funcionamento da unidade e dos seus setores e, posteriormente uma conversa individual de cada ator com um profissional de cada setor. &nbsp;Todos foram orientados a dialogar com o objetivo de compreender o trabalho daquele profissional dentro do contexto da Atenção Primária em Saúde (APS), além de realizar uma reflexão sobre as relações e o trabalho colaborativo entre as diferentes categorias profissionais, inerente (ou não) àquele setor.</p> <p>Após essa conversa individual, alguns atores do PET participaram de reuniões de equipe por área de abrangência. Nesse momento, foi possível observar a importância do trabalho inter e multiprofissional que já vem ocorrendo nesses momentos de reunião. Conforme destacam Araújo e Gallimberti (2013), o trabalho de forma interdisciplinar e em equipe é um dos fundamentos da APS, que tem a Estratégia Saúde da Família (ESF) como prioritária para sua organização, de acordo com os preceitos do SUS. Isso implica que os processos de trabalho em equipe devem se focar na efetivação da integralidade e na articulação das ações de promoção da saúde. Dentro desse contexto, observou-se, durante a discussão de três casos específicos de usuários, que estes eram nomeados e reconhecidos pela equipe. Cada caso foi discutido multiprofissionalmente e a dinâmica entre a equipe fluiu de maneira harmoniosa, com a exposição de relatos e necessidades apresentadas pelas agentes comunitárias de saúde, agendamento de visita/consulta domiciliar e sugestões de encaminhamento de alguns pacientes para o grupo denominado “alívio da dor”.</p> <p>A última ação na CSF Leste foi uma reunião entre os integrantes do PET cuja discussão foram algumas opções para que o trabalho interprofissional se consolidasse no CSF, tais como: 1) Organização de consultas coletivas com grupos de doentes crônicos descompensados (diabéticos e/ou hipertensos) que sabidamente necessitam de mudanças no estilo de vida. Nessas consultas participariam médico, farmacêutico, enfermeiro, educador físico, nutricionista e psicólogo, e seriam abordadas necessidades individuais e coletivas principalmente no que tange à mudança de hábitos e avaliação de prognóstico; 2) Organização de grupos de intervenção além dos que já existem, que possam contar com diferentes profissionais para pensar a organização e atuação com esses pacientes; 3) Atividades de educação em saúde envolvendo a equipe interdisciplinar/multiprofissional.</p> <p>&nbsp;</p> <p><strong>Considerações Finais</strong></p> <p>Conclui-se que já existe um movimento interprofissional dentro do CSF Leste que deve ser reconhecido, principalmente no que tange às reuniões de equipe e aos grupos já existentes. Contudo, percebe-se que ainda são necessários alguns movimentos dentro do CSF para otimizar e melhorar o trabalho multi e interprofissional, o qual beneficiará o serviço de saúde, seus usuários e a comunidade adscrita. Além disso, conclui-se que o programa PET-Saúde/Interprofissionalidade poderá desempenhar um protagonismo importante para que mais ações interprofissionais ocorram no CSF Leste, alimentando as potencialidades no serviço e melhorando a formação dos profissionais de saúde dentro e fora das IES.</p> <p>&nbsp;</p> <p><strong>Referências Bibliográficas:</strong></p> <h1><strong>Araújo, E. M. D. &amp; Galimbertti, P. A. (2013). A colaboração interprofissional na Estratégia Saúde da Família. Psicologia &amp; Sociedade, 25(2), 461-468.</strong></h1> <p>&nbsp;</p> <p><a href="#_ftnref1" name="_ftn1">[1]</a>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; Daciele Paola Preci, estudante do curso de medicina da UFFS, bolsista do PETSaúde/Interprofissionalidade.</p> <ol start="2"> <li>Poliana Lopes Alves, estudante do curso de enfermagem da UDESC, bolsista do PETSaúde/Interprofissionalidade.</li> </ol> <p><sup>3</sup> Renata Tabalipa, estudante do curso de medicina da UFFS, bolsista do PETSaúde/Interprofissionalidade.</p> <p><sup>4</sup> &nbsp;&nbsp;&nbsp; Carine Vendruscolo, docente do curso de enfermagem da UDESC, coordenadora bolsista do PETSaúde/Interprofissionalidade.</p> <p><sup>5&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; </sup>Andréia Machado Cardoso, docente do curso de medicina da UFFS, tutora bolsista do PETSaúde/Interprofissionalidade</p> Daciele Paola Preci Poliana Lopes Alves Renata Tabalipa Carine Vendruscolo Andréia Machado Cardoso ##submission.copyrightStatement## 2019-07-17 2019-07-17 2 2 A IMPORTÂNCIA DAS IMERSÕES INSERIDAS NO CURRÍCULO DO CURSO DE MEDICINA https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SIE/article/view/11047 <p>As imersões, inseridas no Componente Curricular Saúde Coletiva do curso de Medicina da Universidade Federal da Fronteira Sul Campus Passo Fundo&nbsp;(UFFS-PF), têm por objetivo proporcionar aos alunos uma formação mais humanizada e voltada para a demanda da sociedade na qual ela está inserida. A atividade realizada na Comunidade Indígena Carreteiro foi um exemplo das positivas experiências que todos tiveram e , por isso, é objeto de nossa análise. A metodologia utilizada foi a divisão dos alunos em três grupos, que trabalhariam com 3 faixas etárias diferentes para melhor abordagem das dinâmicas oferecidas e condizentes com as suas realidades. Essa eexperiência possibilitou aos estudantes aprendizados únicos e diferencias, que os fizeram tem uma visão mais ampla da sociedade e&nbsp;instigando-os a se formarem profissionais mais humanos, empáticos e dispostos a lutar por uma saúde pública cada vez mais abrangente e eficaz.</p> Vanderléia Laodete Pulga Alessandra Tomazeli Valeska Barimacker Amanda Caroline Damas Taborda ##submission.copyrightStatement## 2019-07-17 2019-07-17 2 2 A IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO SEXUAL NAS ESCOLAS https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SIE/article/view/11040 <p><strong>Introdução:</strong> O presente trabalho trata-se de um relato de experiência de uma vivência de estudantes do Curso de Medicina na Escola Afonso Volpato, no município de Marau-RS.&nbsp;<strong> Metodologia:</strong> Na oportunidade, os acadêmicos realizaram palestra e algumas atividades lúdicas com os alunos dos quintos anos da escola, atendendo a uma demanda apresentada pela direção e coordenação da escola. O assunto abordado foi sexualidade, abrangindo também a discussão acerca de mitos e tabus, de doenças sexualmente transmissíveis, de gravidez na adolescência e das influências culturais sobre o tema. <strong>Desenvolvimentos e Processos Avaliativos:</strong> A atividade foi desenvolvida a partir de uma proposta de avaliação do componente curricular Saúde Coletiva II e foi cumprida com êxito pelos graduandos. <strong>Conclusão</strong>: Ao final, percebeu-se um ganho muito grandioso para todos os atores sociais envolvidos na atividade. Para os acadêmicos, uma oportunidade de expandirem as fronteiras da Universidade para a Sociedade na qual estão inseridos, e para os alunos, uma gama de novos conhecimentos adquiridos.</p> Alessandra Tomazeli Maríndia Biffi Vanderléia Laodete Pulga Ralf Amaral Santos Carolina Baptista Dos Santos ##submission.copyrightStatement## 2019-07-17 2019-07-17 2 2 Vivência em Saúde Quilombola https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SIE/article/view/11045 <p><strong>VIVÊNCIA EM SAÚDE QUILOMBOLA: RELATO DE EXPERIÊNCIA</strong></p> <p><strong>Ações Realizadas Pelo Projeto Educação Popular, Equidade e Saúde: Capacitação e Mobilização de Atores Sociais para Fortalecimento do SUS</strong></p> <p>&nbsp;</p> <p><strong>Introdução</strong></p> <p>Este relato apresenta uma ação integrada entre o ensino, a extensão e o Congresso de Educação Médica que se deu durante o XXI Congresso Gaúcho de Educação Médica que ocorreu nos dias 17 e 18 de maio de 2019 na Universidade Federal da Fronteira Sul - Campus Passo Fundo (UFFS/PF). Essa ação se deu no pré congresso através da possibilidade de cinco vivências,&nbsp; a fim de permitir que os acadêmicos inscritos de diferentes faculdades de medicina se aproximassem de diferentes populações com as quais a UFFS/PF já possui vínculo e desenvolve atividades de imersão no Componente Curricular de Saúde Coletiva I e de extensão através do Projeto “Educação Popular, Equidade e Saúde: Capacitação e Mobilização de Atores Sociais para Fortalecimento do SUS”.&nbsp; Uma das vivências em saúde ocorreu na comunidade quilombola Arvinha, localizada em Sertão – RS, e contou com&nbsp; o trabalho feito com bolsistas deste Projeto de Extensão. A vivência nessas diversas&nbsp;comunidades é de suma importância ao permitir uma troca de experiências entre os estudantes de medicina e os diferentes segmentos da sociedade, constituindo uma ótima forma de aproximar os acadêmicos de populações com as quais futuramente podem vir a trabalhar e que, por meio da vivência, já terão um conhecimento maior acerca da história, costumes e hábitos. De acordo com Carácio et al. (2014, p. 2140), “Os cenários de prática devem favorecer a formação de um profissional mais consciente do seu papel social”. Dessa forma, as imersões em diferentes realidades contribuem para a formação de médicos com uma visão mais ampla acerca da diversidade existente na sociedade e, com isso, mais compromissados com a defesa integral da saúde do ser humano, respeitando a cultura e a história dos pacientes.&nbsp;</p> <p><strong>Metodologia</strong></p> <p>A vivência foi realizada sob preceptoria de uma professora da Universidade Federal da Fronteira Sul, Daniela Teixeira Borges, com o auxílio de 5 monitoras bolsistas do projeto de Extensão, sendo elas: Alessandra Tomazeli, Camila Vieira Viana, Carolina Baptista do Santos, Dionara Donatti Lucas e Leticia Moreira Cunha. Além dos listados anteriormente, a vivência contou com a participação de mais 17 pessoas que se inscreveram para essa atividade do Pré Congresso Gaúcho de Educação Médica. O local da vivência foi a Comunidade Quilombola Arvinha, localizada no interior do município de Sertão-RS. O transporte foi disponibilizado pela organização do evento, durante o deslocamento as monitoras coletaram a assinatura dos participantes, chegando na comunidade a recepção ocorreu por alguns moradores e por funcionários da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Sertão-RS. No início das atividades da vivência a equipe da SMS apresentou um relatório sobre as condições e acesso à saúde no município através de uma apresentação no programa Power Point, após teve interação e relato da história da comunidade Quilombola por moradoras do local, em seguida as alunas monitoras e os outros estudantes da UFFS realizaram uma Feira de Saúde com atividades de medidas do IMC e do HGT, aferição de PA, entrega de sais para escalda-pés, conversas sobre&nbsp; higiene com as crianças. Tais atividades foram realizadas com os materiais: 2 estetoscópios, 2 esfigmomanômetros, 1 glicosímetro, 1 oxímetro, 1 balança, 1 fita métrica, 100 sachês com sais. Os resultados obtidos foram anotados e encaminhados para a equipe da SMS, e pacientes que tiveram resultados com valores além da normalidade receberam explicações e orientações para procurar atendimento médico com a finalidade de obter uma avaliação mais profunda do caso.</p> <p><strong>Desenvolvimento e processos avaliativos</strong></p> <p>As atividades desenvolvidas entre estudantes de diferentes faculdades e níveis de formação no curso de medicina e os quilombolas da comunidade visitada foram muito bem avaliadas por ambos. No planejamento para o desenvolvimento houve contato com moradores da comunidade quilombola visando marcar a vivência e discutir algumas problemáticas da comunidade em que poderíamos intervir, para delimitar, dessa forma, as atividades que seriam realizadas visando a ampliação do aproveitamento da vivência, tanto dos discentes quanto dos quilombolas. No desenvolvimento da atividade ficou evidente que o aprendizado e maior impacto foram vivenciados pelos estudantes, pois na roda de conversa os moradores do quilombo explicitaram modos de vida no local, algumas dificuldades encontradas, o contexto histórico do surgimento do quilombo em vivência, dentre outros. Portanto, essa vivência se fez muito importante para a formação médica por possibilitar a ampliação da visão sociocultural e maiores problemáticas de uma população específica, essas que podem, muitas vezes, estarem envolvidas no processo saúde-doença e que, dentro das academias, ambulatórios e hospitais jamais seriam vivenciadas, aprendidas e futuramente relacionadas para um raciocínio clínico eficaz. Somado a isso, foi realizada uma feira de saúde na qual houveram aferições de pressão arterial, glicemia, batimentos cardíacos, cálculo de IMC e outros práticas da Atenção Básica já que a comunidade fica relativamente longe da Unidade Básica de Saúde de referência e muitos moradores não possuem acesso à mesma.</p> <p><strong>&nbsp;</strong></p> <p><strong>Considerações Finais</strong></p> <p>A visita à Comunidade Quilombola Arvinha foi uma vivência muito benéfica que proporcionou o contato de acadêmicos de diferentes universidades federais e com os moradores do quilombo por meio de atendimentos primário à saúde. Desse modo, ao considerar todos os diálogos e as atividades realizados, foi possível aprimorar conhecimentos, desenvolver novas habilidades, fomentar a interação entre diferentes parcelas sociais e formar protagonistas que vejam a importância de respeitar e conhecer as diferenças da população para garantir o direito integral à saúde.</p> <p><strong>Referências Bibliográficas:</strong></p> <p>CARÁCIO, F. C. C. et al. A experiência de uma instituição pública na formação do profissional de saúde para atuação em atenção primária.<strong>Ciência &amp; saúde coletiva,</strong>Rio de janeiro,v. 19, n. 7, p. 2133 – 2142, jul. 2014. Disponível em: &lt;<a href="http://www.scielo.br/pdf/csc/v19n7/1413-8123-csc-19-07-02133.pdf">http://www.scielo.br/pdf/csc/v19n7/1413-8123-csc-19-07-02133.pdf</a>&gt;. Acesso em 22 de março, 2019.</p> Dionara Donatti Lucas Camila Vieira Viana Carolina Baptista dos Santos Letícia Moreira Cunha Vanderleia Laodete Pulga ##submission.copyrightStatement## 2019-07-17 2019-07-17 2 2 PET-SAÚDE https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SIE/article/view/11050 <p><strong>Introdução</strong></p> <p>O trabalho colaborativo no âmbito da saúde tem se demonstrado fundamental para o desenvolvimento de um trabalho em equipe qualificado, uma vez que possibilita o compartilhamento de saberes entre diferentes profissões sobre um objetivo em comum, aumentando assim as competências e a capacidade de resposta a determinada situação&nbsp;(CECCIM, 2018).</p> <p>Apesar da interprofissionalidade não ser um campo de discussão novo na saúde, percebe-se que pouco se tem trabalhado sobre o assunto, tanto nos serviços quanto na formação acadêmica. Por consequência, os processos de trabalhado e aprendizagem, ainda são superficialmente utilizados no Sistema Único de Saúde (SUS) (CECCIM, 2017).</p> <p>Sob essa ótica, o Programa de Educação pelo Trabalho para a Saúde (PET- Saúde) Interprofissionalidade – viabilizado pela união entre a Universidade Federal da Fronteira Sul(UFFS), <em>Campus</em> Chapecó, a Universidade do Estado de Santa Catarina/Centro de Educação Superior do Oeste (UDESC/CEO), a Universidade do Oeste de Santa Catarina (UNOESC), <em>Campus</em> Chapecó, e a Secretaria Municipal de Saúde de Saúde (SESAU) de Chapecó – vem desenvolvendo atividades que visam aproximar os estudantes dos serviços de saúde, estimulando-os a pensar os processos de trabalho colaborativos, buscando estimular também&nbsp; as equipes dos serviços envolvidos para as práticas colaborativas, empoderando-as para que percebam a sua importância e se tornem precursoras de mudanças. Os alunos, já nas primeiras imersões nos serviços, puderam perceber a interprofisisonalidade como característica fundamental para o cuidado, agregando à sua formação diversos saberes, resultados de trocas entre profissioanais, acadêmicos e professores.</p> <p>Dessa maneira, o trabalho pretende relatar a experiência das imersões longitudinais, em uma das Unidades Básicas de Saúde (UBS), cenário de práticas para o PET-Saúde Interprofissionalidades UFFS/UDESC/UNOESC/SESAU-Chapecó, considerando os aspectos da Educação Interprofissional sob o olhar de três estudantes de diferentes cursos de graduação e instituições de ensino.</p> <p>&nbsp;</p> <p><strong>Metodologia</strong></p> <p>Trata-se de um relato de experiência redigido a partir das imersões realizadas em uma das UBS da cidade de Chapecó, cenário de práticas para o PET-Saúde. Essas imersões ocorreram nos dias 07 e 21 de maio de 2019, com a participação de três estudantes vinculados aos cursos de enfermagem da UFFS, psicologia e educação física da UNOESC, com a preceptoria de profissionais do serviço e o acompanhamento de docentes da UFFS vinculadas aos cursos de enfermagem e medicina.&nbsp; No total, o grupo conta com 07 participantes.&nbsp;</p> <p>&nbsp;</p> <p><strong>Desenvolvimento e processos avaliativos</strong></p> <p>A primeira imersão no serviço de saúde teve como intuito permitir o reconhecimento da UBS, bem como sua organização e funcionamento, buscando uma aproximação com o serviço. Este primeiro momento possibilitou conhecer potencialidades e fragilidades do serviço&nbsp;e pensar em atividades que possam ser desenvolvidas pelo PET- Saúde sob a luz da interprofissionalidade.</p> <p>Baseando-se, inicialmente, nos relatórios sobre a população adscrita à UBS, gerados a partir do prontuário eletrônico do município (Win-Saúde), verificou-se números altos de hipertensos, diabéticos e pessoas com problemas de saúde mental,&nbsp; o que gerou um bom diálogo no grupo e fez os participantes pensarem sobre possibilidades de abordagens ampliadas e colaborativas para esses grupos. Durante a atividade, levantou-se a discussão, ainda, sobre alta demanda de pessoas com problema de saúde mental. Com isso, foi problematizada a medicalização excessiva e, por muitas vezes, desnecessária de psicotrópicos e foi possível refletir sobre a importância do trabalho interprofissional e sobre como o trabalho conjunto da equipe poderia interferir nessa problemática de forma bem mais condizente.</p> <p>Com base nessa premissa, questionou-se os estudantes de psicologia e a de &nbsp;educação física sobre a matriz curricular de seus cursos, se havia componentes curriculares e interações durante a graduação com a Atenção Básica (AB), visto que essas categorias profissionais possuem papel fundamental no cuidado e fazem parte dos Núcleos Ampliados de Apoio a Saúde da Família e AB (NASF-AB). No entanto, a resposta foi negativa, despertando no grupo inquietações, já que estudar, conhecer e saber qual o papel de cada profissional na AB é fundamental para os cursos da área da saúde e isso ocorre no curso de enfermagem.</p> <p>Em relação à segunda imersão, o grupo teve a oportunidade de fazer um reconhecimento do território da área de abrangência da UBS, circulando em duas micro áreas de maior desigualdade social, com determinantes sociais do processo saúde-doença distintos que precisam ser discutidos e trabalhados a partir da interprofisisonalidade. Essa atividade aconteceu com a&nbsp;participação de Agentes Comunitários de Saúde (ACS) que levaram os participantes até a comunidade, demostrando e exemplificando as principais fragilidades e potencialidaddes do território visitado, considerando os determinantes sociais do processo saúde-doença.</p> <p>Essas, dentre outras questões, foram levantadas e através delas, os estudantes puderam perceber o papel da Educação Interprofissional e das práticas colaborativas em saúde , o quanto elas têm a contribuir para uma assistência qualificada&nbsp; e entender que o cuidado em saúde, para ser resolutivo,&nbsp; precisa ocorrer em equipe, já que o usuário e a família precisam ser vistos e escutados de forma integral.</p> <p>&nbsp;</p> <p><strong>Considerações finais</strong></p> <p>À guisa das considerações finais, pondera-se que iniciativas extensionistas como o PET-Saúde Interprofissionalidade tem contribuído para uma formação acadêmica ampliada e interprofissional, possibilitando desenvolver ações práticas, que intervém na comunidade, e no desenvolvimento da aprendizagem a partir das vivências e práticas colaborativas e do contato com problemas reais, o aprender com a finalidade social respondendo, assim, às demandas e necessidades do SUS.</p> Graciela Fonsêca ##submission.copyrightStatement## 2019-07-17 2019-07-17 2 2 VIVÊNCIA NO ASSENTAMENTO E ACAMPAMENTO DO MST https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SIE/article/view/11026 <p><strong>VIVÊNCIA NO ASSENTAMENTO E ACAMPAMENTO DO MST: CONHECIMENTO E APROXIMAÇÃO DURANTE CONGRESSO GAÚCHO DE EDUCAÇÃO MÉDICA</strong></p> <p><strong>Ações Realizadas Pelo Projeto Educação Popular, Equidade e Saúde: Capacitação e Mobilização de Atores Sociais para Fortalecimento do SUS durante o Congresso gaúcho de educação Médica</strong></p> <p><strong>Área Temática: Saúde</strong></p> <p><strong>Universidade Federal da Fronteira Sul/ Passo Fundo (UFFS –PF) </strong></p> <p>&nbsp;</p> <p><strong>Autores: V. L. PULGA<a href="#_ftn1" name="_ftnref1">[1]</a>; T. TONATTO<a href="#_ftn2" name="_ftnref2">[2]</a>; R. A. SANTOS<a href="#_ftn3" name="_ftnref3">[3]</a>; A.M. ALMEIDA<a href="#_ftn4" name="_ftnref4">[4]</a> </strong></p> <p>&nbsp;</p> <p><strong>Introdução</strong></p> <p><strong>&nbsp;</strong></p> <p>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; O Movimento dos Trabalhadores Sem Terra, MST teve origem na articulação de lutas pela terra, inicialmente no Centro-Sul do Brasil e agora presente em 22 estados. Possui como objetivos principais a luta pela terra, pela Reforma Agrária e pela construção de uma sociedade mais justa, sem explorados nem exploradores (CALDART, 2001).&nbsp; No município de Pontão – RS está localizado o Assentamento da fazenda Annoni, que foi liberada, após&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;</p> <p>&nbsp;</p> <p>inúmeros conflitos judiciais, para as famílias em 1986, para enfim cumprir sua função social da propriedade e não apenas o econômica do uso da terra (DIECKEL, 2015).</p> <p>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; No 21º Congresso Gaúcho de Educação Médica (CGEM XXI) no dia 17 de maio de 2019 na Universidade Federal da Fronteira Sul – Campus Passo Fundo (UFFS/PF), durante a tarde, sendo intitulado pré-CGEM, ocorreram vivências no âmbito de populações representantes da diversidade cultural da região Norte do Estado do Rio Grande do Sul, sendo um dos lugares visitados o Assentamento da Fazenda Annoni, em Pontão, e o acampamento do MST no município de Passo Fundo. As vivências foram organizadas e promovidas pela diretoria do CGEM em conjunto com os discentes bolsistas e docentes orientadores do Projeto Educação Popular, Equidade e Saúde: Capacitação e Mobilização de Atores Sociais para Fortalecimento do SUS.</p> <p><strong>&nbsp;</strong></p> <p><strong>Metodologia</strong></p> <p>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; A organização do evento promoveu inscrições através do site, com vagas limitadas para cada atividade, ocorrendo simultaneamente na tarde do dia 17 de maio de 2019. O transporte até os locais foi viabilizado pelo congresso e os alunos participantes inscritos foram acompanhados por colaboradores da organização. A <strong>Vivência em Saúde no MST (Pontão e Passo Fundo, RS) contou a participação de 10 inscritos, sendo estudantes de Medicina da Faculdade Meridional (IMED/PF) e da Universidade Federal de Rio Grande (FURG), dois monitores acadêmicos da UFFS – Ralf Amaral e Tainara Tonatto e o docente da disciplina de saúde coletiva e integrante do </strong>Projeto Educação Popular, Equidade e Saúde: Capacitação e Mobilização de Atores Sociais para Fortalecimento do SUS – Antônio Marcos de Almeida. Inicialmente, com saída as 13h00 do local do evento, o grupo conheceu o acampamento do MST no interior do município de Passo Fundo, para posteriormente contemplar a realidade do assentamento da Fazenda Annoni, na área 1 no interior do município de Pontão, sendo recebidos pela Médica de Família e Comunidade que atua na Unidade Básica de Saúde da região Alessandra Cristina Pereira dos Santos e lideranças da Cooperativa de Produção Agropecuária Cascata (Cooptar) constituída por 15 famílias do assentamento.</p> <p><strong>&nbsp;</strong></p> <p><strong>Desenvolvimento e processos avaliativos</strong></p> <p>A realização das vivências com enfoque na diversidade das populações possibilitou aos acadêmicos participantes se aproximar da comunidade e observar as demandas necessárias, assim como praticar o protagonismo de ator social ao compreender a história e as lutas dessas populações, suas necessidades e deveres como usuário do SUS. Além disso, através dessa atividade na antiga Fazenda Annoni pode-se elucidar preconceitos estabelecidos pela sociedade e disseminados pela mídia quanto a organização e objetivos do MST oportunizado aos protagonistas dessa história de luta nacional pelo direito à terra. O projeto prevê a promoção da equidade em saúde, e realizar ações como as vivências desempenhadas no CGEM e integradas com esse Projeto de Extensão possibilita a visibilidade das diversidades e suas necessidades em Saúde. Além disso, ter atuado como facilitadores nessas vivências possibilitou o exercício de coordenação e condução pedagógica que fortalece o desenvolvimento de competências e habilidades para o desenvolvimento de ações de educação, promoção da saúde e de cuidado em comunidades com o viés da equidade em saúde.</p> <p><strong>&nbsp;</strong></p> <p><strong>Considerações Finais</strong></p> <p>As Vivências em Saúde são ferramentas que permitem aos acadêmicos o conhecimento e a compreensão das diversas populações com maior dificuldade de acesso a saúde e visibilidade quanto as suas crenças, saberes e necessidades. Ademais, contribui para a busca do aprimoramento do conhecimento e das habilidades de comunicação, além oportunidade de expandir e formar atores sociais e protagonistas que transmitem a importância do reconhecimento da população para a garantia do direito à saúde.</p> <p>&nbsp;</p> <p><strong>Referências Bibliográficas:</strong></p> <p><strong>&nbsp;</strong></p> <p>CALDART, Roseli Salete. O MST e a formação dos sem terra: o movimento social como princípio educativo.<strong>Estud. av.</strong>, São Paulo. v. 15, n. 43, p. 207-224, Dec. 2001 . Available from &lt;http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&amp;pid=S0103-40142001000300016&amp;lng=en&amp;nrm=iso&gt;</p> <p>&nbsp;</p> <p>&nbsp;</p> <p>DICKEL, Simone Lopes.&nbsp;<strong>O PROCESSO HISTÓRICO DE DESAPROPRIAÇÃO DA FAZENDA ANNONI.&nbsp;</strong>2015. 16 f. Dissertação (Mestrado) - Curso de História, Universidade de Passo Fundo, Passo Fundo, 2015.</p> <p>&nbsp;</p> <p><a href="#_ftnref1" name="_ftn1">[1]</a> Vanderléia Laodete Pulga: Professora do Curso de Medicina da Universidade Federal da Fronteira Sul – Campus Passo Fundo/RS e Coordenadora do Projeto de Extensão Educação Popular, Equidade e Saúde: Capacitação e Mobilização de Atores Sociais para o Fortalecimento do SUS com apoio do Ministério da Saúde.</p> <p><a href="#_ftnref2" name="_ftn2">[2]</a> Tainara Tonatto: Acadêmica Curso de Medicina da Universidade Federal da Fronteira Sul – Campus Passo Fundo/RS e bolsista do Projeto de Extensão Educação Popular, Equidade e Saúde: Capacitação e Mobilização de Atores Sociais para o Fortalecimento do SUS com apoio do Ministério da Saúde.</p> <p>3 Ralf Amaral Santos: Acadêmico Curso de Medicina da Universidade Federal da Fronteira Sul – Campus Passo Fundo/RS e bolsista do Projeto de Extensão Educação Popular, Equidade e Saúde: Capacitação e Mobilização de Atores Sociais para o Fortalecimento do SUS com apoio do Ministério da Saúde.</p> <p><a href="#_ftnref3" name="_ftn3"></a>4 Antônio Marcos de Almeida: Professor do Curso de Medicina da Universidade Federal da Fronteira Sul – Campus Passo Fundo/RS e integrante do Projeto de Extensão Educação Popular, Equidade e Saúde: Capacitação e Mobilização de Atores Sociais para o Fortalecimento do SUS com apoio do Ministério da Saúde.</p> <p><a href="#_ftnref4" name="_ftn4"></a>&nbsp;</p> Tainara Tonatto Ralf Amaral Santos Vanderleia Laodete Pulga Antonio Marcos de Almeida ##submission.copyrightStatement## 2019-07-17 2019-07-17 2 2 ANÁLISES BIOQUÍMICAS COMO EXAME COMPLEMENTAR NOS ANIMAIS DE COMPANHIA ATENDIDOS EM PROJETO DE EXTENSÃO https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SIE/article/view/11043 <p><strong>Introdução</strong></p> <p>Nas últimas décadas é visto que a maioria dos tutores consideram seus animais de companhia como membros da família, pelo bem-estar físico e mental que eles proporcionam. Levando isso em consideração os proprietários começam a se preocupar cada vez mais com a saúde de seus animais, levando-os ao veterinário frequentemente, quando existe essa prestação de serviço. Além do atendimento clínico, muitas vezes é necessário a utilização de exames laboratoriais complementares. A mensuração dos componentes bioquímicos é essencial para conhecer o estado fisiológico do animal (MANDONADO e GARCIA, 2015).</p> <p>O fígado é o órgão onde praticamente todas as reações metabólicas ocorrem e por isso é essencial avaliar suas principais enzimas como a alanina aminotransferase (ALT), aspartato aminotransferase (AST) e fosfatase alcalina (FA) quando se suspeita de alguma alteração hepática. A albumina é a proteína plasmática mais abundante no organismo, e junto com a avaliação das proteínas totais (PPT), possibilita verificar o estado de hidratação e a função hepática. Para avaliar o funcionamento dos rins, a ureia e creatina são utilizados, por serem metabólitos excretados pelo órgão (GONZÁLEZ e SILVA, 2017).</p> <p>A Superintendência Unidade Hospitalar Veterinária Universitária (SUHVU) da Universidade Federal da Fronteira Sul, C<em>ampus</em> Realeza, possui em sua estrutura o Laboratório de Análises Clínicas, que presta esse serviço em projetos de extensão à população local, que pode assim cuidar apropriadamente de seus animais.</p> <p>&nbsp;</p> <p><strong>Metodologia</strong></p> <p>O projeto de extensão intitulado “Atendimento clínico laboratorial aos animais de Realeza e região”, realiza diversos tipos de exames laboratoriais, entre eles, avaliação de marcadores bioquímicos sanguíneos. Foram utilizados os resultados das análises bioquímicas de 127 cães e 16 gatos atendidos no período de 02 de janeiro a 30 de abril de 2019. Foram compilados os parâmetros bioquímicos mais solicitados: ALT, AST, FA, ureia, creatinina, PPT e albumina. Os materiais utilizados para a dosagem foram kits comerciais, banho-maria, espectrofotômetro e analisador bioquímico semi-automático.</p> <p><strong>&nbsp;</strong></p> <p><strong>Desenvolvimento e processos avaliativos</strong></p> <p>Na maioria das vezes foram solicitados mais de um exame bioquímico por consulta, e alguns receberam mais de uma consulta no período. No total foram realizadas 632 análises bioquímicas, sendo: creatinina= 147/ (23,2%), ureia = 132 (20,9%), ALT = 130 (20,6%), FA = 124 (19,6%), PT = 86 (11,6%), albumina = 21 (3,4%) e AST = 4 (0,6%).&nbsp; Considerando o setor que solicitou os exames os animais foram agrupados em quatro grupos: cirurgias eletivas (CE), cirurgias terapêuticas (CT), clínica (CL) e oncologia (ONCO) (Tabela 1).</p> <p>Os animais atendidos para realização e cirurgias eletivas são em geral animais saudáveis encaminhados para realização de cirurgia de esterilização, percebe-se que os cães do grupo CE apresentaram média dentro dos valores de referência para a espécie em todos os parâmetros. Individualmente alguns animais apresentaram discreta elevação de ureia e proteínas, e mais expressivo de FA. Demonstrando a importância da avaliação laboratorial mesmo em paciente sem sinais clínicos.</p> <p>Os demais grupos se referem a animais doentes, no grupo CT em cães o único valor médio fora da referência foi o de PPT, elevação às proteínas sugerem processo inflamatório e/ou desidratação. Os felinos do CT apresentaram elevação média de ALT, que indica lesão hepatocelular. Individualmente destacam-se as elevações de ureia e creatinina em alguns cães, que podem indicar comprometimento de função renal (GONZÁLEZ e SILVA, 2017).</p> <p>No grupo CL foram incluídos animais com alterações clínicas diversas, que se reflete na grande variação entre os valores mínimo e máximo. Observa-se alteração mais expressiva da FA no CL e ONCO, pela análise do desvio padrão e valor máximo, tendo relação principalmente com colestase hepática e neoplasias. Nos felinos as alterações foram mais frequentes, alterando as médias da ALT, ureia, creatinina e proteínas. Nos felinos, além da disfunção renal, a elevação de ureia e creatinina, ocorrem com frequência pela obstrução das vias urinárias (GONZÁLEZ e SILVA, 2017).</p> <p><strong>Tabela 1</strong>. Resultados em média ± desvio padrão (mínimo; máximo) da concentração sérica de alanina aminotransferase (ALT), fosfatase alcalina (FA), uréia, creatinina, proteínas totais (PPT) e albumina de cães e gatos, atendidos na SUHVU em Realeza/PR, no período de 02 de janeiro a 30 de abril de 2019. &nbsp;</p> <table width="616"> <tbody> <tr> <td rowspan="2" width="61"> <p>&nbsp;</p> <p>Parâmetros</p> </td> <td rowspan="2" width="77"> <p>Valores de Referência</p> <p>Cão/Gato**</p> </td> <td colspan="3" width="239"> <p>Cão</p> </td> <td width="78"> <p>&nbsp;</p> </td> <td> <p>&nbsp;</p> </td> <td colspan="2" width="156"> <p>Gato</p> </td> <td width="3"> <p>&nbsp;</p> </td> </tr> <tr> <td width="74"> <p>CE</p> </td> <td width="82"> <p>CT</p> </td> <td width="83"> <p>CLÍN</p> </td> <td width="78"> <p>&nbsp;&nbsp;ONCO</p> </td> <td> <p>&nbsp;</p> </td> <td width="68"> <p>CT</p> </td> <td width="88"> <p>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;CLÍN</p> </td> <td width="3"> <p>&nbsp;</p> </td> </tr> <tr> <td width="61"> <p>ALT</p> <p>(U/L)</p> </td> <td width="77"> <p>21–73/</p> <p>6 –83</p> </td> <td width="74"> <p>33,3±20,1</p> <p>(10,0; 83,0)</p> </td> <td width="82"> <p>49,4±35,1</p> <p>(15,0; 162,0)</p> </td> <td width="83"> <p>54,7±52,3</p> <p>(5,0; 330,0)</p> </td> <td width="78"> <p>54,0±41,9 (15,0; 141,0)</p> </td> <td> <p>&nbsp;</p> </td> <td width="68"> <p>152,1±93,2</p> <p>&nbsp;(62; 288)</p> </td> <td width="88"> <p>121,2±164,5</p> <p>(31; 513)</p> </td> <td width="3"> <p>&nbsp;</p> </td> </tr> <tr> <td width="61"> <p>FA</p> <p>(U/L)</p> </td> <td width="77"> <p>20–156/</p> <p>25-93</p> </td> <td width="74"> <p>105,6±103,4</p> <p>(34,8;348,2)</p> </td> <td width="82"> <p>148,3±197,8</p> <p>(22,4; 928,1)</p> </td> <td width="83"> <p>129,6±133</p> <p>(2,2; 752,1)</p> </td> <td width="78"> <p>133,7±163,1 (43,3; 638,4)</p> </td> <td> <p>&nbsp;</p> </td> <td width="68"> <p>77,8±40,2</p> <p>(33,6; 123,5)</p> </td> <td width="88"> <p>52,4±41,0</p> <p>(11,6; 127,7)</p> </td> <td width="3"> <p>&nbsp;</p> </td> </tr> <tr> <td width="61"> <p>Ureia</p> <p>(mg/dL)</p> </td> <td width="77"> <p>21,4- 59,9/</p> <p>42,8 – 64,2</p> </td> <td width="74"> <p>33,4±15,1</p> <p>(15,9; 65,2)</p> </td> <td width="82"> <p>51,9±44,9</p> <p>(12,7; 232,3)</p> </td> <td width="83"> <p>47,8±41,1</p> <p>(10,6; 263,1)</p> </td> <td width="78"> <p>38,7±19,0 (16,9; 74,7)</p> </td> <td> <p>&nbsp;</p> </td> <td width="68"> <p>44,4±14,8</p> <p>(27,5; 66,5)</p> </td> <td width="88"> <p>102,8±128,2</p> <p>(40,5; 441,4)</p> </td> <td width="3"> <p>&nbsp;</p> </td> </tr> <tr> <td width="61"> <p>Creatinina</p> <p>(mg/dL)</p> </td> <td width="77"> <p>0,5–1,5/</p> <p>0,8-1,8</p> </td> <td width="74"> <p>1,1±0,3</p> <p>(0,4; 1,5)</p> </td> <td width="82"> <p>1,1±0,7</p> <p>(0,5; 3,9)</p> </td> <td width="83"> <p>1,1±1,0</p> <p>(0,6; 7,9)</p> </td> <td width="78"> <p>1,0±0,2</p> <p>(0,8; 1,7)</p> </td> <td> <p>&nbsp;</p> </td> <td width="68"> <p>1,1±0,2</p> <p>&nbsp;(0,6; 1,4)</p> </td> <td width="88"> <p>2,0±2,3</p> <p>&nbsp;(0,9; 8,2)</p> </td> <td width="3"> <p>&nbsp;</p> </td> </tr> <tr> <td width="61"> <p>PPT</p> <p>(g/dL)</p> </td> <td width="77"> <p>5,4-7,1/</p> <p>5,4-7,8</p> </td> <td width="74"> <p>7.0±0,6</p> <p>(6,0; 7,8)</p> </td> <td width="82"> <p>7.5±1,5</p> <p>(4,9; 11,6)</p> </td> <td width="83"> <p>7.4±1,8</p> <p>(5,0; 12,5)</p> </td> <td width="78"> <p>*</p> </td> <td> <p>&nbsp;</p> </td> <td width="68"> <p>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; *</p> </td> <td width="88"> <p>8.0±1.7</p> <p>(6,8; 10,6)</p> </td> <td width="3"> <p>&nbsp;</p> </td> </tr> <tr> <td width="61"> <p>Albumina</p> <p>(g/dL)</p> </td> <td width="77"> <p>2,6–3,3/</p> <p>2,1–3,3</p> </td> <td width="74"> <p>*</p> </td> <td width="82"> <p>*</p> </td> <td width="83"> <p>2,7±1,0</p> <p>(1,6; 5,6)</p> </td> <td width="78"> <p>3,4±0,2</p> <p>(3,2; 3,6)</p> </td> <td> <p>&nbsp;</p> </td> <td width="68"> <p>*</p> </td> <td width="88"> <p>*</p> </td> <td width="3"> <p>&nbsp;</p> </td> </tr> </tbody> </table> <p>*Não houve solicitação desses exames. ** KANEKO et al, 1997.</p> <p><strong>&nbsp;</strong></p> <p><strong>Considerações Finais</strong></p> <p>Os serviços oferecidos possibilitaram às pessoas do município e região prestarem os cuidados de saúde necessários aos seus animais de companhia. Demonstra a importância das análises bioquímicas no auxilio aos médicos veterinários para o acompanhamento dos pacientes, mesmo nos casos que se apresentam como animais aparentemente saudáveis. Além disso, o projeto cumpre um dos papéis da universidade em colaborar com o desenvolvimento social, permitindo ainda, o aprimoramento dos discentes na área de análises clínicas.</p> <p>&nbsp;</p> <p><strong>Referências Bibliográficas</strong></p> <p>KANEKO, J.J.; HARVEY, J.W.; BRUSS, M.L. <strong>Clinical</strong> <strong>biochemistry</strong> <strong>of Domestic animal</strong><em>.</em> 5th.ed. New York:Academic Press, 1997. 932p.</p> <p>GONZÁLEZ, F.H.D.; SILVA, S.C. Perfil Bioquímico Sanguíneo. In_: <strong>Introdução à bioquímica clínica veterinária</strong>. Porto Alegre: Editora UFRGS, 3.ed. cap.8, p. 463-515, 2017.</p> <p>&nbsp;MALDONADO, N.A.C.; GARCIA, R.C.M. Bem-estar Animal. In: <strong>Tratado de Medicina Interna de Cães e Gatos,</strong> JERICÓ, M.M.; NETO, J.P. A.; KOGIKA, M.M. Rio de Janeiro: Roca, v. 2, p. 2282 e 2285, 2015.</p> <p>&nbsp;</p> Bianca de Fátima Dallo Jucemara Madel de Medeiros Adriana Gressele Ana Letícia Rodrigues Marques Luciana Pereira Machado ##submission.copyrightStatement## 2019-07-17 2019-07-17 2 2 A SENSIBILIZAÇÃO NA ATUAÇÃO DOS ACADÊMICOS COMO PROMOTORES DE SAÚDE POR MEIO DA PALHAÇARIA https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SIE/article/view/11036 <p><strong>Introdução</strong></p> <p>O processo de hospitalização é um evento traumático, especialmente, para as crianças e para os adolescentes, que em grande parte, sentem negativamente, os efeitos da separação do seu cotidiano. Para amenizar tal problemática, a ludicidade torna-se uma ferramenta relevante na aproximação da rotina da criança ao mundo do hospital (MATRACA, WIMMER, ARAÚJO-LORGE, 2011). Assim, a palhaçaria, como articulador do lúdico, pode auxiliar neste processo, pois o palhaço potencializa o vínculo entre os atores envolvidos ao permitir a realização de brincadeiras expressas em teatros e músicas o que contribui para uma melhor adaptação, da criança, adolescente e sua família ao contexto hospitalar (CAVALCANTI, LIMA, 2016). Objetivo: relatar a preparação, denominada sensibilização, dos acadêmicos para a atuação como palhaços no ambiente hospitalar em pediatria (saúde da criança) e hebiatria (saúde do adolescente).</p> <p>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;</p> <p><strong>Metodologia</strong></p> <p>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; O Programa Enferma-Ria, atua desde 2015, atualmente, encontra-se vinculado como demanda espontânea a Pró-Reitoria de Extensão e Cultura da Universidade Federal da Fronteira Sul, Campus Chapecó (PROEC/UFFS). Possuí dois projetos: Enferma-Ria: a palhaçaria como ferramenta na promoção da saúde da criança hospitalizada e Enferma-Ria: a palhaçaria como ferramenta na promoção da saúde do adolescente hospitalizado. O programa de extensão realiza as atividades, semanalmente, no Hospital Augusta Muller Bohner do Município de Chapecó, Santa Catarina, no qual os acadêmicos do curso de graduação em Enfermagem da UFFS/SC atuam por meio de escala, previamente organizadas, em duplas de palhaços. Anteriormente a atuação dos acadêmicos, no ambiente hospitalar ocorre a preparação, denominadas sensibilizações, para que o acadêmico seja inserido na realidade hospitalar tendo em vista o papel a ser exercido bem como conhecer o processo de crescimento e desenvolvimento da criança e do adolescente. Em média, o acadêmico perpassa por seis meses de intensas, atividades, como por exemplo, oficinas de explorem expressão corporal descoberta e caracterização seu do palhaço, ensaios de peças teatrais, além de discussão e reflexão do universo do hospital.</p> <p>&nbsp;</p> <p><strong>Desenvolvimento e processos avaliativos</strong></p> <p>A transformação e evolução do acadêmico e seu palhaço são promovidas por meio de oficinas e atividades sobre a palhaçaria desenvolvidas por acadêmicos que já participam do Programa, podendo assim expressar suas vivências e experiências do seu tempo em atuação, além de convidados externos. Essas atividades são divididas ao longo de seis meses, para que seja abordado desde a apresentação do Programa até a entrada no hospital com sua devida caracterização de palhaço. São abordadas oficinas que envolvem a corporeidade individual e coletiva. São realizadas peças teatrais a fim de organizar os participantes no contexto da palhaçaria, com utilização de maquiagens, vestimentas e estabelecimento de nomes artísticos. Assim, a sensibilização aponta para a capacidade que o indivíduo tem de dar significado ao comportamento, aprender pela observação de outros bem como de compreender seus limites e potencialidades. É capaz de refletir e analisar criticamente sobre uma experiência e determinar se esse comportamento irá ou não ocorrer em uma situação particular (BREDDA, FERREIRA, 2018). Além dessas situações há, também, o aprimoramento e desenvolvimento de características pessoais e/ou adquiridas podendo assim vislumbrar-se como autor no cuidado de modo que possa promover a saúde e compreender o meio em que se insere como futuro profissional e pessoa, identificando suas potencialidades e fragilidades. Uma vez que a sociedade é atendida pela pessoa do palhaço há também a evolução da liderança, comunicação e criatividade e um olhar holístico quanto ao ambiente e pessoas os quais são características intrínsecas do profissional Enfermeiro (BRITO, et al, 2009). A sensibilização oportuniza ao acadêmico a gerir seus mecanismos de cuidado com o outro, mas também possibilita o cuidado de si, pois ao se (re)conhecer ao longo do processo, auxilia na sua formação pessoal e profissional. Aliado a isso, a sensibilização conta com momentos de apresentações artísticas em eventos científicos, durante a abertura, bem como saída de rua a fim de explorar sua atuação como palhaço. Destaca-se que as atividades são organizadas em conformidade a necessidade do hospital, pois a cada semestre, a partir do relatório enviado para a coordenação, as atividades são relatadas a fim de integrar o ensino e o serviço na qualificação do Programa. Para que o acadêmico integre ao Programa, findada a sensibilização é oportunizado o acompanhamento dos demais acadêmicos que se encontram vinculados ao Programa. Esta dinâmica, a partir da observação, facilita sua inserção bem como a reflexão sobre a sua atuação e permanência no Programa, uma vez que o próprio hospital estabelece vínculos com os envolvidos neste processo.</p> <p>&nbsp;</p> <p><strong>Considerações Finais</strong></p> <p>Ao realizar a sensibilização entende-se que esta contribui para o&nbsp;desenvolvimento de um profissional sensível e humano o qual poderá atuar como promotor de saúde e de autocuidado, entendendo, assim, que cumpre sua finalidade no Programa. Assim, ao se utilizar da palhaçaria como um método lúdico, está auxilia no estabelecimento de vínculo entre os sujeitos tornando-os protagonistas do seu cuidado. Para tanto, observa-se que os acadêmicos envolvidos, por meio da sensibilização, encontram-se abertos para as demandas de cuidado podendo intervir, coletivamente, na melhoria e na promoção da qualidade de vida das crianças e adolescentes que vivenciam um processo de hospitalização.</p> Vitoria Pereira Pereira Sabino Patricia Aparecida Trentin Samuel Spiegelberg Zuge Crhis Netto de Brum ##submission.copyrightStatement## 2019-07-17 2019-07-17 2 2 FEIRAS DE SAÚDE: UMA POSSIBILIDADE DE APROXIMAÇÃO COM A COMUNIDADE https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SIE/article/view/11033 <p><strong>Introdução</strong></p> <p>As Feiras de Saúde são ferramentas de aproximação entre acadêmicos e a comunidade. A finalidade é fazer com que o aluno saia das delimitações de sua instituição, expanda e enriqueça a sua visão sobre a realidade sociopolítica local. Assim, o acadêmico já inicia sua relação de contato com a sociedade e amadurece o pensamento científico e social sobre o seu futuro profissional desempenhado dentro de um processo educativo que tem como prioridade o valor da prestação de serviços à comunidade (CASTRO et al., 2010, FERREIRA et al. 2010, OLIVEIRA, 2007).&nbsp; O desenvolvimento das Feiras de Saúde promovidas pelo Projeto Educação Popular, Equidade e Saúde: Capacitação e Mobilização de Atores Sociais para Fortalecimento do SUS tem por finalidade atuar em conjunto a Escolas Públicas e a identificação das demandas do público para ao final ser sintetizado em um evento que posso dialogar questões sobre promoção a saúde e prevenção de agravos como doenças, além de fortalecer a importância da atuação popular na formação e consolidação do Sistema Único de Saúde. O desenvolvimento de ações de promoção e educação em saúde são atividades essenciais na formação profissional almejado às novas demandas, com visão integralizada do processo saúde-doença, direcionado ao desenvolvimento de um sistema de saúde universal, justo e integral. (CASTRO, et al., 2010).</p> <p><strong>Metodologia</strong></p> <p>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; As Feiras de Saúde são realizadas com uma equipe de 12 bolsistas remunerados sob a orientação dos professores Vanderleia Laodete Pulga, Shana Ginar e Antonio Marcos de Almeida. São articuladas em conjunto a Escolas Públicas do Município de Passo Fundo e Pontão, sendo que o público consiste em alunos, professores, pais e a comunidade em geral. Inicialmente são verificadas as demandas de cada população e comunidade e são programadas as ações desenvolvidas pelos acadêmicos. Tais atividades incluem orientações acerca do auto-cuidado, medidas higieno-dietéticas, prevenção de IST’s e articulação das Redes de Atenção a Saúde. Além disso, em algumas Feiras de Saúde há apoio das Ligas Acadêminas da própria instituição para realização de atividades específicas nas quais cada Liga fica responsável por exercer.</p> <p><strong>&nbsp;</strong></p> <p><strong>Desenvolvimento e processos avaliativos</strong></p> <p>Com a Prática de Métodos educativos como as Feiras de Saúde os acadêmicos conseguem se aproximar da comunidade e observar as demandas necessárias, assim como praticar o protagonismo de ator social ao desenvolver técnicas para sensibilizar o público sobre as suas necessidade e deveres como usuário do SUS. Além disso, através das Feiras de Saúde a comunidade tem a oportunidade de receber orientações e esclarecimentos pertinentes às suas necessidade. O projeto prevê a realização de 20 Feiras de Saúde ao longo do seu desenvolvimento visando atingir cerca de 5.000 pessoas ao total.</p> <p><strong>&nbsp;</strong></p> <p><strong>Considerações Finais</strong></p> <p>As feiras de Saúde são ferramentas que permitem levar ao atendimento primário à saúde e à população com mais difícil acesso a saúde por meio dos acadêmicos que buscam o aprimoramento do conhecimento, da comunicação e desenvolvimento de novas habilidades de comunicação, além da oportunidade e expandir e formar atores sociais e protagonistas que transmitem a importância da atuação da população para a garantia do direito a saúde.</p> <p>&nbsp;</p> Amanda Caroline Damas Taborda Vanderléia Laodete Pulga Maria Eduarda Lemes Mora ##submission.copyrightStatement## 2019-07-17 2019-07-17 2 2 SEMEANDO PRÁTICAS DE PROMOÇÃO DA SAÚDE DE UM PROGRAMA DE EXTENSÃO NO AMBIENTE HOSPITALAR https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SIE/article/view/11022 <p><strong>Introdução</strong></p> <p><span style="font-weight: 400;">A hospitalização pode gerar diversos desconfortos, como a ansiedade, inquietação, distanciamento da família e amigos, num ambiente totalmente diverso da sua realidade. Um fator recorrente de hospitalização se refere a intercorrências e tratamentos por conta da vivência do câncer.</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Nos cuidados aos pacientes hospitalizados, é importante desenvolver e estimular a promoção da saúde por meio de ações que visam auxiliar na qualidade da assistência à saúde, sendo que um exemplo a utilização da música no espaço hospitalar. &nbsp;Sabe-se que música proporciona redução da ansiedade, altera níveis da pressão arterial, diminuição da dor, mudança de humor, relaxamento entre outros (ZANETTINI et al., 2015; CARDOSO et al., 2016).</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Nesta perspectiva, em agosto de 2018 criou-se o programa de extensão intitulado “Musicagem: a enfermagem promovendo a saúde no meio hospitalar por meio da intervenção musical”, composto por três discentes e oito docentes do Curso de Graduação em Enfermagem da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), com atuação semanal no Hospital Regional do Oeste (HRO) e no Hospital da Criança (HC), no município de Chapecó - SC, nos setores da oncologia, como a unidade de internação adulta e pediátrica, radioterapia e quimioterapia. Tal programa canta e toca nos quartos dos pacientes hospitalizados e nos corredores das unidades de internação, entoando músicas que abordam temáticas sobre esperança, fé, família, amor, amizade, entre outras.</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Por meio do programa de extensão referido, várias ações já foram desenvolvidas e compartilhadas em outros locais, com o intuito de incentivar a criação de atividades semelhantes. Assim, tem-se por objetivo compartilhar a experiência do programa de extensão Musicagem, com vistas a refletir sobre as possibilidades de realizar um cuidado humanizado no ambiente hospitalar, por meio da intervenção musical, semeando novas experiências para além da universidade. </span></p> <p><strong>Metodologia</strong></p> <p><span style="font-weight: 400;">Durante a realização da Semana de Enfermagem, em um município rio-grandense, no mês de maio de 2019, alguns membros do programa de extensão foram convidados para compartilhar sobre a intervenção musical desenvolvida semanalmente no HRO e no HC. Primeiramente foi realizado uma palestra, abordando sobre o cuidado e autocuidado, que foi ministrada pela docente, coordenadora do programa de extensão. Durante a palestra, várias músicas foram compartilhadas com o público, buscando evidenciar o trabalho realizado por meio da intervenção musical aos pacientes oncológicos hospitalizados.</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Para compartilhar as músicas, contou-se com a participação da docente e dois dos acadêmicos, com o apoio de um violão e violino. A atividade ocorreu no auditório de um hospital, contando com a participação de enfermeiros, técnicos de enfermagem, docentes e discentes de universidades da região, num total de aproximadamente 200 pessoas.</span></p> <p><strong>Desenvolvimento e processos avaliativos</strong></p> <p><span style="font-weight: 400;">No decorrer da atividade, foi possível demonstrar a intervenção musical realizada pela equipe do programa de extensão nos hospitais de Chapecó. Enquanto a equipe do programa de extensão cantava, o público participou ativamente, cantando as músicas e batendo palmas. Nas músicas mais calmas, o público foi convidado a dar as mãos, e os participantes responderam positivamente abraçando-se mutuamente de forma espontânea e emotiva.</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Na palestra foi destacado que é importante a equipe de saúde verificar as habilidades do grupo de trabalho e aproveitar tais talentos em prol da qualidade na assistência prestada aos pacientes, assim como a equipe do Musicagem realizou, ao buscar os talentos musicais do grupo, formando assim a ação extensionista com baixo custo e de forma criativa, trazendo alegria e promovendo a saúde no hospital com criatividade e ludicidade. Neste sentido, foi destacado que existem inúmeros talentos escondidos nas equipes de saúde e que também precisam ser explorados, indo para além do cuidado técnico, a fim de prestar uma assistência humanizada e integral, tendo ainda a oportunidade de realizar o autocuidado, pois a música também é capaz de promover a saúde para quem a produz, ou seja, para quem canta e ou toca. </span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Evidenciou-se que a intervenção musical ainda é pouco realizada conforme aponta Zanettini(2015), seguindo igual &nbsp;no âmbito hospitalar, sendo mais comum sua utilização na perspectiva da recuperação da saúde. A partir de então, foi explanado e discutido como pode-se realizar essa atividade em outros locais e tantas outras ações, que apenas necessitam de criatividade e vontade do grupo de fazer a diferença no cuidado prestado.</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">A palestra e as músicas contribuíram para a formação acadêmica dos estudantes, possibilitando a reflexão sobre a importância da utilização de tecnologias leves e criativas no cuidado de enfermagem, como a intervenção musical nos hospitais. Também é importante destacar que a própria participação em ações extensionistas auxilia na formação do profissional, que desenvolve atividades práticas, oportunizando uma visão holística do ser humano, não só o biológico, mas observar também sua realidade social, suas demandas psicológicas, entre outras ações (BISCARDE; PEREIRA-SANTOS; SILVA, 2014).</span></p> <p><strong>Considerações Finais</strong></p> <p><span style="font-weight: 400;">Por meio do compartilhar das ações do programa de extensão Musicagem, foi possível semear e plantar no público presente o desafio de fazer a diferença, de ir além do cuidado técnico, buscando estratégias para proporcionar um cuidado humanizado e promover a saúde no ambiente hospitalar, aproveitando as habilidades da equipe multiprofissional. As ações extensionistas foram intensamente elogiadas, evidenciando o quanto a extensão universitária pode auxiliar na formação da vida acadêmica e atuar no município e região onde está inserida, contribuindo com ações para promoção da saúde, seja no ambiente hospitalar ou comunitário.</span></p> <p><strong>Referências Bibliográficas:</strong></p> <ol> <li style="font-weight: 400;"><span style="font-weight: 400;">ZANETTINI, Angélica et al. Quem canta seus males espanta: um relato de experiência sobre o uso da música como ferramenta de atuação na promoção da saúde da criança. </span><strong>Revista Mineira de Enfermagem</strong><span style="font-weight: 400;">, v. 19, n. 4, p. 1060-1069, 2015. &nbsp;Disponível em&lt; http://www.reme.org.br/artigo/detalhes/1058&gt;. Acesso em 22 mai 2019.</span></li> <li style="font-weight: 400;"><span style="font-weight: 400;">CARDOSO, Amanda Vieira Macedo et al. CUIDANDO COM ARTE: a promoção da saúde por meio da música. </span><strong>Revista da Universidade Vale do Rio Verde</strong><span style="font-weight: 400;">, v. 14, n. 1, p. 714-735, 2016. Disponível em &lt;</span><span style="font-weight: 400;">https://dialnet.unirioja.es/servlet/articulo?codigo=5511275</span><span style="font-weight: 400;">&gt;. Acesso em 22 mai 2019.</span></li> <li style="font-weight: 400;"><span style="font-weight: 400;">BISCARDE, Daniela Gomes dos Santos; PEREIRA-SANTOS, Marcos; SILVA, Lília Bittencourt. Formação em saúde, extensão universitária e Sistema Único de Saúde (SUS): conexões necessárias entre conhecimento e intervenção centradas na realidade e repercussões no processo formativo. </span><strong>Interface-Comunicação, Saúde, Educação</strong><span style="font-weight: 400;">, v. 18, p. 177-186, 2014. Disponível em &lt;</span><span style="font-weight: 400;">https://www.scielosp.org/scielo.php?pid=S1414-32832014000100177&amp;script=sci_arttext&amp;tlng=pt</span><span style="font-weight: 400;">&gt;. Acesso em 22 mai 2019.</span></li> </ol> Simone dos Santos Pereira Barbosa Ricardo Demeneck Reinaldo Emanuelly Luize Martins Angélica Zanettini Jeane Barros de Souza ##submission.copyrightStatement## 2019-07-17 2019-07-17 2 2 AÇÕES EDUCATIVAS EM ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO COM ESCOLARES DO ENSINO FUNDAMENTAL I DE REALEZA, PARANÁ https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SIE/article/view/11007 <p><strong>Introdução</strong></p> <p>Ao final da década de 1980 a prevalência de excesso de peso (sobrepeso + obesidade) entre crianças e adolescentes crescia modestamente. Porém, a partir daí, esse índice mais que triplicou (IBGE, 2010). A escola tem papel fundamental na prevenção da obesidade infantil, pois através do desenvolvimento de estratégias preventivas, é possível modelar as atitudes e comportamentos das crianças sobre nutrição (QUINTANILHA, 2014). &nbsp;Em Realeza, a parceria da UFFS com as Secretarias Municipais de Educação (SME) e Saúde (SMS) acontece desde 2010, com ações de ensino, pesquisa e extensão. Anualmente acontece o levantamento do estado nutricional dos escolares, com participação das estagiárias do Curso de Nutrição. Em 2017, o município aderiu ao Programa Saúde na Escola (PSE), com atividades que se iniciaram no ano seguinte, fato este que trouxe também a SMS para as escolas. Em 2018, considerando-se as crianças das quatro escolas públicas municipais de período integral, identificou-se 37,3% de excesso de peso entre os alunos do ensino fundamental I, já em 2019 este índice baixou para 33,8% (REALEZA, 2019). A nutricionista da SME, em parceria com o curso de Nutrição da UFFS, através do Projeto de Extensão Atuação Interdisciplinar na Atenção Primária à Saúde e dos estágios, intensificou as atividades de educação alimentar e nutricional (EAN) nas escolas, com foco nas crianças e seus familiares. Considerando o exposto, o objetivo do presente trabalho foi desenvolver ações educativas em alimentação e nutrição como forma de contribuir na promoção da saúde e prevenção do excesso de peso entre os escolares do ensino fundamental no município de Realeza-PR.</p> <p><strong>Metodologia</strong></p> <p>Utilizou-se da metodologia participativa para o planejamento, desenvolvimento e avaliação das ações desenvolvidas. Inicialmente as acadêmicas, divididas em duplas, conheceram todas as escolas e conversaram com a Direção e Coordenação Pedagógica para organizarem as ações semanais, a partir da realidade encontrada. As atividades de EAN iniciaram-se em julho de 2018 e irão até julho de 2019. O público alvo do presente relato foram os 550 escolares da rede de educação municipal pública de período integral de Realeza-PR. A linguagem utilizada foi adaptada de acordo com a idade dos escolares e o local escolhido dependia da estrutura da escola, podendo ser na área externa, no saguão ou mesmo na sala de aula. Os materiais educativos foram construídos pelas acadêmicas, participantes do Projeto de Extensão, com base no Guia Alimentar para a População Brasileira-2014: semáforo de alimentos; leitura da rotulagem nutricional de alimentos industrializados; painéis com as quantidades de açúcar, sal e gordura em alimentos do hábito alimentar regional; montagem do prato saudável.</p> <p>&nbsp;</p> <p>&nbsp;<strong>Desenvolvimento e processos avaliativos</strong></p> <p>Atingiram-se todos os escolares com atividades diversas, de acordo com o combinado em cada escola. A atividade que mais causou repercussão e curiosidade entre os escolares foi o semáforo de alimentos. O instrumento utilizou a classificação de alimentos conforme seu grau de processamento. Assim, para a parte vermelha (evitar): alimentos ultraprocessados, como refrigerantes e doces; para a parte amarela (moderar): alimentos processados e óleos, gorduras, sal e açúcar, como: pães e queijos; e para a parte verde (preferir): alimentos in natura ou minimamente processados, como: frutas, legumes, cereais, leguminosas, carnes e leite. Este material foi trabalhado com alunos de 3º e 4º anos. Cada escolar recebia um alimento e o colocava na cor onde julgasse adequado. Após, eram discutidos com a turma sobre os alimentos, seus ingredientes, sua produção, se considerado saudável ou não e se o consumo excessivo causava danos à saúde, ao mesmo tempo em que se procedia a correção na colocação dos alimentos no semáforo. Também foram respondidas várias curiosidades que surgiram durante a atividade. Os painéis causavam impacto nos alunos, pois os mesmos não tinham noção da quantidade de sal, gordura e açúcar presente nos alimentos.</p> <p>A participação no Projeto de Extensão muito contribuiu para a formação das acadêmicas. Demonstrou que o Nutricionista necessita desenvolver ferramentas que auxiliem as crianças na mudança de hábitos alimentares, para assim contribuir para a qualidade de vida dessa população.</p> <p>&nbsp;</p> <p><strong>Considerações Finais</strong></p> <p>A realização destas atividades revelou às acadêmicas a importância do trabalho lúdico no desenvolvimento de ações educativas em alimentação e nutrição. Percebeu-se que essa abordagem, da alimentação como algo importante e ao mesmo tempo divertido, surtiu efeito entre os estudantes.</p> <p>Ressaltam-se os resultados obtidos referentes ao estado nutricional dos escolares em 2019. Denotaram uma leve redução no excesso de peso. No entanto, salienta-se a importância da EAN continuada nas escolas, para que tais índices reduzam ainda mais.</p> <p>Importante também reforçar a necessidade de pesquisas que apontem o impacto de tais ações na redução do excesso de peso entre os escolares.</p> <p>&nbsp;</p> <p><strong>Referências Bibliográficas:</strong></p> <p>Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. <strong>Pesquisa de orçamentos familiares 2008-2009:</strong> antropometria e estado nutricional de crianças, adolescentes e adultos no Brasil. Rio de Janeiro: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística; 2010. Disponível em: &lt;https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv45419.pdf&gt;. Acesso em: 02 maio. 2019.</p> <p>Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. <strong>Guia alimentar para a população brasileira</strong>. 2. ed. Brasília, 2014. Disponível em: &lt;http://portalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2014/novembro/05/Guia-Alimentar-para-a-pop-brasiliera-Miolo-PDF-Internet.pdf&gt;. Acesso em: 05 maio 2019.</p> <p>QUINTANILHA, Aline Pires. <strong>Controle da Obesidade Infantil em Escolas Municipais da Cidade De Buritis – Minas Gerais. </strong>2014. 42 f. TCC (Graduação) - Curso de Curso de Especialização em Atenção Básica em Saúde da Família, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2014. Disponível em: &lt;https://www.nescon.medicina.ufmg.br/biblioteca/imagem/controle-obesidade-infantil-escolas-municipais.pdf&gt;. Acesso em: 15 maio 2019.</p> <p>REALEZA. SME. <strong>Relatório da Nutricionista Responsável Técnica pelo Programa de Alimentação Escola</strong>r. 2019.</p> Amelia Dreyer Machado Suelen Finhler Gabriela Putton Marchesan Mayara Borsa Camila Elizandra Rossi ##submission.copyrightStatement## 2019-07-17 2019-07-17 2 2 ENTOANDO ESPERANÇA E ALEGRIA ATRAVÉS DA MÚSICA À PACIENTES ONCOLÓGICOS, FAMILIARES E PROFISSIONAIS https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SIE/article/view/11005 <p><strong>Introdução</strong></p> <p>O câncer encontra-se como a segunda Doença Não Transmissível (DNT) que vem culminando a saúde da população na atualidade, e o tratamento requer muitas vezes hospitalizações frequentes (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2011). A hospitalização, por sua vez, pode se caracterizar como um processo traumático e estressor, tanto para os pacientes quanto para os familiares que os acompanham, pois ocasiona mudanças significativas na rotina, nas interações sociais e nos sentimentos, fazendo com que estes se intensifiquem, como a ansiedade, raiva, medo e insegurança, que influenciam diretamente na qualidade de vida dos indivíduos (SCHUSTER et al., 2015).</p> <p>Umas das maneiras de diminuir o tempo ocioso e proporcionar momentos de distração aos pacientes oncológicos e seus familiares, é por meio da música, que vem sendo uma importante ferramenta para promover a saúde. A música promove momentos de lazer, reduz os níveis de estresse, dor e ansiedade, e proporciona aos envolvidos, cantores e ouvintes, a reflexão por meio das letras musicais (AREIAS, 2016).</p> <p>Com base nos inúmeros benefícios propiciados pela música, em 2018, docentes e discentes do curso de Enfermagem da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), desenvolveram o programa de extensão intitulado “Musicagem: a enfermagem promovendo a saúde no ambiente hospitalar por meio da intervenção musical”, afim de promover a saúde dos pacientes oncológicos hospitalizados, também de seus familiares e profissionais, promovendo momentos de esperança, alegria, conforto e distração no espaço hospitalar.</p> <p>O objetivo deste trabalho é compartilhar as experiências vivenciadas pelo grupo em relação as reflexões das letras musicais entoadas nas intervenções musicais.</p> <p><strong>Metodologia</strong></p> <p>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; O grupo Musicagem, composto por três docentes e seis discentes da UFFS, realiza semanalmente intervenções musicais nos setores de quimioterapia, radioterapia e oncologia no maior hospital do oeste catarinense, incluindo setores da recepção, pronto atendimento, oncologia e clínica geral no hospital infantil do oeste catarinense. Para auxiliar as intervenções, são utilizados dois violões e um violino, os ensaios ocorrem semanalmente, assim como, é escolhido o repertório musical, com temáticas que buscam envolver a família, amizade, o amor, a fé, entre tantos outros, transmitindo mensagens de esperança, conforto, alegria e reflexão.</p> <p><strong>Desenvolvimento e processos avaliativos</strong></p> <p>Durante as cantorias ocorre uma difusão de sentimentos, envolvendo e atingindo a todos, pois em alguns setores os pacientes e familiares encontram-se em situações debilitadas e frágeis, necessitando de apoio através de uma mão estendida ou até mesmo uma palavra amiga entoada nas letras musicais, conseguindo expressar suas emoções nestes momentos.</p> <p>O repertório é composto por diversas músicas, uma delas é: &nbsp;“É preciso saber viver”, composta por Roberto e Erasmo Carlos, possibilitando aos ouvintes a reflexão sobre a importância de aproveitar a vida, vivendo-a intensamente, superando os desafios encontrados no caminho e se reerguendo mais forte para desfrutar do que ainda há pela frente. Música esta, que promove a interação e socialização de todos os participantes, em que todos se dão a mão e a entoam junto do grupo, expressando um momento de união, empatia e força.</p> <p>Outra música que compõe o repertório musical e que promove motivação e esperança é a música “Peça felicidade”, composta pelo grupo Melim, que retrata a importância de ter fé, seja qual crença for acreditando na saúde, na paz e no amor, para então conseguir desfrutar dos momentos bons. A fé e a espiritualidade estão recebendo cada vez mais importância nos cuidados em saúde, pois despertam coragem e esperança, dando sentido a vida e proporcionando paz aos indivíduos que estão passando por algum problema de saúde (INOUE; VECINA, 2017).</p> <p>Para levar alegria e descontração, a música “Celebrar”, cantada pelo grupo Jammil e uma noites, com sua melodia divertida e letra animada, permite que os ouvintes reflitam sobre a importância de tirar um tempo para si, fazendo o que gosta, sem se importar com opiniões alheias. Também traz reflexões quanto viver os momentos o mais intensamente possível, estando inteiro naquele instante, para então aproveitá-lo o máximo.</p> <p>E assim ocorrem as reflexões de quarto em quarto, setor por setor, onde cada música é entoada por um objetivo, proporcionando às pessoas recordarem de momentos bons, trazendo serenidade, alegria e considerações significativas e positivas para sua vida e seu tratamento.</p> <p><strong>Considerações Finais</strong></p> <p>Pode-se concluir que a escolha do repertório musical é de extrema importância e que através dele conseguimos alcançar nossos objetivos, possibilitando reflexão, mas ao mesmo tempo descontração, esquecimento do que esta se passando além da música e sobre o que o levou a hospitalização. Com estes momentos de intervenção musical pode-se fazer o bem ao próximo, despertando a esperança e motivação, além de compartilhar outros sentimentos ali sentidos.</p> <p>Fazer parte deste programa, tanto para docentes quanto para discentes, é um aprendizado diário, onde leva-se esperança, empatia e alegria e ganha-se sorrisos, abraços e gratidão por estar ali, de fazer o bem sem olhar a quem. Além de adquirir experiências na prática extensionista ligada a teoria, em que se estuda e compreende as necessidades de promoção da saúde apresentadas pelos hospitais e pelos indivíduos.</p> Emanuelly Luize Martins Martins Simone dos Santos Pereira Barbosa Angélca Zanettini Juliana Praxedes Campagnoni Jeane Barros de Souza ##submission.copyrightStatement## 2019-07-17 2019-07-17 2 2 IMERSÃO NA EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SIE/article/view/10996 <p>O presente trabalho aborda um relato de experiência realizado no Vivências e Estágios na Realidade do Sistema Único de Saúde (VER-SUS), o mesmo refere-se a realização estágios de vivência no Sistema Único de Saúde (SUS). Nesse processo de estágio foram realizadas diversas atividades, a fim de proporcionar um debate construtivo e interdisciplinar entre os acadêmicos participantes. O projeto teve como objetivo avaliar pontos positivos e negativos do SUS, instigar os acadêmicos a lutar por um sistema realmente acessível e com atendimento de qualidade, desenvolvendo um saber critico, além de poder auxiliar na formação profissional. As atividades multiprofissionais realizadas no VER-SUS possibilitaram gerar um olhar para as diferentes situações que o sistema de saúde público enfrenta, e o quanto o profissional tem a possibilidade de mudar essas realidades.&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;</p> Nathieli Aparecida da Silva Rosana Amora Ascari ##submission.copyrightStatement## 2019-07-17 2019-07-17 2 2 INTERDISCIPLINARIDADE NA FORMAÇÃO ACADÊMICA DE PROFISSIONAIS DA SAÚDE https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SIE/article/view/10994 <p>O “Vivências e Estágios na Realidade do Sistema Único de Saúde” (VER-SUS) é a realização de estágios de vivência no Sistema Único de Saúde (SUS), permitindo aos participantes a oportunidade de vivenciar e debater acerca da realidade deste sistema. A vivência possibilita o desenvolvimento de atividades em conjunto com diversos profissionais na área da saúde em prol da comunidade, ressaltando a importância do trabalho interdisciplinar, poucas vezes vivenciado durante a graduação. O objetivo de tal atividade é afirmar a importância da integração das profissões de uma maneira complementar, a qual possibilita a formulação de um saber critico-reflexivo, proporcionando um diálogo construtivo e qualificando o serviço em saúde. Permite também discutir quanto a graduação tem dificuldade de não conseguir inter-relacionar esses saberes, formando profissionais que tem uma visão limitada do cuidado. As visitas técnicas do VER-SUS permitem um grande aprendizado em relação ao SUS e aos vários serviços que o mesmo abrange, sendo de extrema importância para a formação pessoal e profissional, uma vez que os estudantes se deparam com diferentes meios e realidades contempladas pela saúde pública no Brasil. A interdisciplinaridade pode trazer vários reflexos na comunidade que está sendo atendida, estimulando assim, melhoras na qualidade de vida dos usuários do serviço, ao passo que qualifica o atendimento na rede de atenção à saúde.</p> Nathieli Aparecida da Silva Glaucia Dias Dos Santos Jaqueline De Souza Maria E. G. Ramon Rosana Amora Ascari ##submission.copyrightStatement## 2019-07-17 2019-07-17 2 2 A CINOTERAPIA NA PROMOÇÃO DA SAÚDE DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES EM SITUAÇÃO DE VULNERABILIDADE SOCIAL https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SIE/article/view/10985 <p>Relato de experiência oriundo das ações desenvolvidas pelo Programa de Extensão Cãopanheiro: promovendo a saúde e a qualidade de vida por meio da intervenção assistida por animal, vinculado a Pró-reitoria de extensão e cultura da Universidade Federal da Fronteira Sul/<em>Campus&nbsp;</em>Chapecó (UFFS/SC), no Serviço de Acolhimento do município de Chapecó.&nbsp;</p> Thaisa Natali Lopes Crhis Netto de Brum Samuel Spiegelberg Zuge ##submission.copyrightStatement## 2019-07-17 2019-07-17 2 2 AÇÕES DE ESTUDO E SAÚDE EM HORTO MEDICINAL https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SIE/article/view/10993 <p>O Estágio Interdisciplinar de Vivência (EIV) foi criado no final da década de 80, por estudantes de Agronomia organizados na Federação dos Estudantes de Agronomia do Brasil (FEAB), e teve sua&nbsp;primeira edição no município de Dourados-MS. É uma atividade construída pelo movimento estudantil, em parceria com Movimentos Sociais do Campo. O uso de plantas medicinais pelas civilizações é antigo, pois perceberam empiricamente desde muito cedo o poder curativo delas e durante muito tempo utilizou-se desse método. No entanto, o avanço científico e o incentivo da indústria farmacêutica sobre uso dos medicamentos industrializados não liquidaram com o conhecimento tradicional do uso de plantas medicinais. Este estudo trata-se de um relado de experiência de estudantes, sobre a vivência em um Horto medicinal no assentamento Rondinha, no município de Jóia, Rio Grande do Sul.</p> Nathieli Aparecida da Silva Lucia Thiel Tanea Maria Bisognin Garlet ##submission.copyrightStatement## 2019-07-17 2019-07-17 2 2 ESTRATÉGIAS EDUCATIVAS PARA A ALTA DO PACIENTE ONCOLÓGICO https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SIE/article/view/10992 <p><strong>Introdução</strong></p> <p>No Brasil, em estimativa realizada pelo Instituto Nacional do Câncer José Gomes de Alencar (INCA), para o ano de 2018 são esperados 324.580 casos novos de câncer. A incidência nacional está para os casos novos de neoplasias da próstata com 68.220 casos, seguido do câncer de mama com 59.700 e cólon e reto com 17.380 (BRASIL, 2018).</p> <p>As terapias oncológicas são aprimoradas constantemente, em consequência há necessidade de informar aos pacientes quais as implicações delas para seu cotidiano. Dessa forma, considera-se que o Enfermeiro seja capaz de identificar as necessidades de cuidado do paciente oncológico e assim realizar o planejamento da alta. Podem-se utilizar diversas estratégias educativas para fomentar o autocuidado do paciente (FONTOURA, 2006).</p> <p>Este trabalho tem como objetivo relatar a experiência no desenvolvimento do Programa de extensão “Estratégias educativas para a alta do paciente oncológico”.</p> <p>&nbsp;</p> <p><strong>Metodologia</strong></p> <p>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; Esse trabalho é um relato de experiência oriundo das ações do Programa de Extensão, “Estratégias educativas para a alta do paciente oncológico”, o qual foi aprovado no Edital nº 1098/UFFS/2017 e se encontra vinculado a Pró-Reitoria de Extensão e Cultura da Universidade Federal da Fronteira Sul, Campus Chapecó (UFFS/SC). As ações do programa são desenvolvidas pelos acadêmicos do curso de graduação em Enfermagem. As atividades são realizadas no Hospital Regional do Oeste (HRO), por ser a instituição referência no tratamento do câncer no oeste do Estado de Santa Catarina, este encontra-se localizado no município de Chapecó/SC. O trabalho é realizado, semanalmente, com uma duração em média de 4 horas/aula. O público-alvo do programa são os pacientes oncológicos internados para tratamento na unidade de oncologia do HRO. As visitas têm o propósito de trabalhar a alta do paciente oncológico, visando o cuidado adequado em nível domiciliar.</p> <p>&nbsp;</p> <p><strong>Desenvolvimento e processos avaliativos</strong></p> <p>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; O objetivo desse programa extensionista é planejar a alta hospitalar do paciente oncológico visando o autocuidado no ambiente domiciliar. Para isso, cada acadêmico participante acompanha um paciente, realizando o levantamento do estado de saúde deste indivíduo, levando em consideração a evolução dos aspectos fisiológicos, e dos aspectos psicossociais. Neste primeiro momento é coletado informações socioculturais e clínicas do paciente, doença e tratamento. Posteriormente são realizadas entrevistas audiogravadas a partir de um roteiro preestabelecido com os cinco questionamentos base do modelo explanatório, que possibilitam começar a conhecer o itinerário terapêutico que são: 1) O que é a doença? 2) Como isto acontece? 3) Quem ou o que a produz? 4) Por que isso ocorreu? 5) Qual o tratamento? (CAROSO; RODRIGUES; ALMEIDA-FILHO, 2004; KLEINMAN, 1980). Com base nas informações coletadas os acadêmicos planejam a alta do paciente, embasando-se no conhecimento científico para esclarecer o paciente, e fazendo a escolha da estratégia educativa a ser utilizada, respeitando o referencial adotado. Após a confecção do material educativo, os acadêmicos apresentam seu planejamento da alta para a Enfermeira da unidade, a qual analisa e autoriza sua implementação e depois eles realizam as orientações aos pacientes.</p> <p>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; A sistematização do planejamento de alta hospitalar permite a orientação dos pacientes, dos familiares e dos cuidadores sobre a patologia, tratamento e reforço positivo para as atitudes e comportamento positivos identificados, para que eles possam dar continuidade aos cuidados em saúde no contexto domiciliar, sendo este o benefício direto do programa.</p> <p>No entanto, têm-se os benefícios indiretos, como o fortalecimento do ensino da graduação, pois os alunos participantes do programa de extensão ampliam seus conhecimentos em oncologia ao desenvolverem o planejamento da alta dos pacientes. Além do fortalecimento das relações humanas, como o “lidar com o outro”, pois durante as entrevistas é comum nos deparamos com faces que remetem aflição e medo em relação a doença, situações essas que somos preparados teoricamente na academia, porém nem sempre na prática somos oportunizados com o manejo desses sentimentos. A escuta ativa proporcionada pelo projeto nos pareceu ter sido um elemento relevante no cuidado à saúde ofertado no ambiente hospitalar. Tal relevância é facilmente visualizada na entrega do folder, momento em que podemos visualizar emoções como choros e sorrisos, comuns no contexto sociocultural na qual o adoecido pelo câncer convive. Esse cenário nos permite dizer, que mesmo em situações pontuais, realizamos o cuidado além do modelo biomédico. &nbsp;</p> <p>As enfermeiras também serão beneficiadas pelo programa, pois os materiais produzidos podem vir a fortalecer seu processo de trabalho, promovendo a criação da cultura do planejamento da alta na Unidade de Oncologia.</p> <p>&nbsp;</p> <p><strong>Considerações Finais</strong></p> <p>Indubitavelmente, o uso do instrumento educativo para a alta do paciente oncológico permite uma linguagem menos técnica, ou seja, de fácil acesso para a compreensão dos pacientes/familiares, qualificando, então, o atendimento em saúde ofertado. Por fim, os acadêmicos ampliam suas oportunidades para desenvolverem sua criatividade, empatia e raciocínio clínico na produção dos materiais educativos, e agregam experiências que contribuem para sua formação profissional, visando o cuidado além da perspectiva biomédica.</p> Alexandre Inácio Ramos Kassiano Carlos Sinski Milena Schneiders Aline Massaroli Vander Monteiro da Conceição ##submission.copyrightStatement## 2019-07-17 2019-07-17 2 2 ATENDIMENTO EM AURICULOTERAPIA COMO ESTRATÉGIA DE PROMOÇÃO DE SAÚDE E MELHORIA NA QUALIDADE DE VIDA https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SIE/article/view/10991 <p>O Projeto de Extensão “Racionalidades Médicas e Práticas Integrativas e Complementares em Saúde - LABPICS” considera a integralidade como princípio de cuidado à saúde, buscando contribuir na promoção da saúde para os participantes que integram suas ações.</p> <p>Dentre as ações propostas no projeto, os atendimentos individuais em auriculoterapia foram disponibilizados à comunidade acadêmica da UFFS. A oferta de tal prática teve o intuito de possibilitar àqueles interessados, uma experiência que não a da medicina ocidental contemporânea. A auriculoterapia, uma das abordagens terapêuticas da Medicina Tradicional Chinesa, é apoiada pela Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC/SUS) e de forma complementar à Política Nacional de Promoção de Saúde.</p> <p>“A auriculoterapia é um método terapêutico que utiliza a orelha para avaliação e tratamento das disfunções orgânicas, emocionais e dores em geral” (SANTOS, 2003. p. 29). O princípio dessa terapia baseia-se em microssistemas que reproduzem o organismo em diversas partes do corpo, sendo o do pavilhão auricular o microssistema mais difundido. Segundo Wen (2001, p. 186),</p> <p>quando um órgão, ou parte do corpo, apresenta algum problema patológico, surgirá uma alteração de sensibilidade ou de eletrocondutibilidade em determinado ponto reflexo do pavilhão auricular.</p> <p>A opção pela aplicação da auriculoterapia deu-se em função de sua segurança terapêutica, baixo custo que demanda e sua adaptação ao espaço disponível no Laboratório de Inovação e Tecnologias em Saúde (LABITECS/LABPICS). O projeto, como apresentado em estudo científico, busca proporcionar melhorias na qualidade de vida e na performance acadêmica e/ou profissional (PRADO; KUREBAYASHI; SILVA, 2012).</p> <p>O projeto tem como objetivo geral possibilitar um espaço físico onde os acadêmicos possam ser apresentados à PNPIC/SUS, bem como trazer ao debate a valorização de outras medicinas existentes no mundo e de outras práticas de cuidado à saúde e cura, diferentes daquelas orientadas pela racionalidade médica ocidental contemporânea, a qual é instituída tradicionalmente aos cursos da área da saúde. Os atendimentos em auriculoterapia buscaram atingir dois dos objetivos secundários do LABPICS, os quais pretendem valorizar o autocuidado (por meio de práticas corporais e mentais) e possibilitar atendimentos a docentes, técnicos e estudantes.</p> <p><strong>Metodologia</strong></p> <p>Os atendimentos em auriculoterapia aconteceram no período de agosto a novembro de 2018, sempre às terças-feiras, no espaço do Laboratório de Inovação e Tecnologias em Saúde (LABITECS/LABPICS), Sala 106 do laboratório 2, no campus Chapecó. Para sua realização, houve disponibilização de horários, agendados previamente pelas servidoras técnicas do laboratório vinculadas ao projeto. A divulgação, que aconteceu previamente, e os agendamentos eram realizados via e-mail.</p> <p>Nos horários agendados, os participantes foram atendidos pelo docente responsável, que após uma anamnese e detalhamento das principais queixas, estabeleceu a terapêutica em auriculoterapia, considerando os pontos que melhor responderiam àquelas queixas relatadas. &nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; No passo seguinte, era realizada a assepsia do pavilhão auricular, a localização dos pontos e puntura dos mesmos utilizando técnicas de agulhas permanentes, ou inserção de sementes de mostarda ou cristais radiônicos, os quais são fixados com esparadrapo antialérgico, bilateralmente.</p> <p>Após as etapas anteriores, os participantes recebiam orientações sobre os cuidados para a manutenção, a estimulação dos pontos, as possíveis reações e sobre agendamento de retorno.</p> <p><strong>Desenvolvimento e processos avaliativos</strong></p> <p>No total, foram atendidas 18 pessoas, com idade entre 19 e 50 anos, sendo 12 consultas únicas e 13 consultas de retorno.</p> <p>Quanto aos retornos, dois participantes do projeto retornaram apenas uma vez, três retornaram duas vezes e um retornou cinco vezes.</p> <p>Considerando o segmento da comunidade acadêmica da UFFS, quatro participantes eram técnicos em assuntos educacionais e 14 eram discentes do Campus Chapecó: cinco discentes do curso de medicina, três de pedagogia, dois de enfermagem e dois do curso de administração.</p> <p>Motivações diversas foram relatadas pelos participantes para a procura do atendimento em auriculoterapia. Alguns relataram apenas um motivo ou causa da busca pelo atendimento, mas a maioria relatou aspectos diversos relacionados ao seu estado de saúde.</p> <p>A ansiedade foi a principal motivação pela busca do atendimento em auriculoterapia, sendo relatada por treze participantes; enxaqueca foi relatada em quatro ocasiões; distúrbios relacionados ao estômago apareceram em três relatos; rinite e cansaço em duas situações cada.</p> <p>Também compuseram o rol das queixas que motivaram a busca pelo atendimento: cefaleia, asma, bronquite, hipertensão, cálculo renal, compulsão alimentar, hiperatividade, dor muscular, colesterol alto, zumbido no ouvido, sono pesado, tontura, tabagismo, estresse, depressão, sinusite, insônia, crise de pânico, dificuldade de concentração e <em>bullying</em>.</p> <p><strong>Considerações Finais</strong></p> <p>De maneira geral, aqueles que retornaram para um segundo momento da prática relataram ter sentido melhoras no seu estado de saúde e, principalmente, na qualidade do sono.</p> <p>A frequência dos relatos de transtornos de ansiedade e outros que afetam a saúde mental da comunidade acadêmica atendida podem ser um indicativo da necessidade de estudos e intervenções que tenham como foco a qualidade de vida, uma vez que estas condições de saúde mental interferem nos desempenhos acadêmico ou profissional e, principalmente, na vida pessoal dos que fazem parte do espaço acadêmico.</p> <p>&nbsp;<strong>Referências Bibliográficas</strong></p> <p>SANTOS, J. F. <strong>Auriculoterapia e cinco elementos</strong>. São Paulo: Ícone, 2003.</p> <p>&nbsp;WEN, T. S. <strong>Acupuntura Clássica Chinesa</strong>. São Paulo: Cultrix, 2001.</p> <p>&nbsp;PRADO, J. M.; KUREBAYASHI, L. F. S.; SILVA, M. J. P. Eficácia da auriculoterapia na redução de ansiedade em estudantes de enfermagem.<strong>&nbsp;Revista da escola de enfermagem da USP</strong>,&nbsp; São Paulo,&nbsp; v. 46,&nbsp;n. 5,&nbsp;p. 1200-1206,&nbsp; out.&nbsp; 2012 .&nbsp;</p> Paulo Roberto Barbato Anne Liss Weiler Maria Eneida Almeida ##submission.copyrightStatement## 2019-07-17 2019-07-17 2 2 Estratégicas agroecológicas e ambientais na melhor idade https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SIE/article/view/10984 <div id="" class="kix-paragraphrenderer"> <div class="kix-lineview"> <div class="kix-lineview-content"><span class="goog-inline-block kix-lineview-text-block"><span class="kix-wordhtmlgenerator-word-node">Projeto que teve<span class="goog-inline-block">&nbsp;</span>como<span class="goog-inline-block">&nbsp;</span>objetivo<span class="goog-inline-block">&nbsp;</span>ensinar<span class="goog-inline-block">&nbsp;</span>técnicas<span class="goog-inline-block">&nbsp;</span>de<span class="goog-inline-block">&nbsp;</span>cultivo<span class="goog-inline-block">&nbsp;</span>orgânico<span class="goog-inline-block">&nbsp;</span>de<span class="goog-inline-block">&nbsp;</span>frutíferas<span class="goog-inline-block">&nbsp;</span>e<span class="goog-inline-block">&nbsp;</span>hortaliças<span class="goog-inline-block">&nbsp;</span>como<span class="goog-inline-block">&nbsp;</span>terapia<span class="goog-inline-block">&nbsp; &nbsp;</span></span></span>ocupacional<span class="goog-inline-block">&nbsp;</span>para<span class="goog-inline-block">&nbsp;</span>idosos.<span class="goog-inline-block">&nbsp;</span>As<span class="goog-inline-block">&nbsp;</span>atividades<span class="goog-inline-block">&nbsp;forã</span>o<span class="goog-inline-block">&nbsp;</span>desenvolvidas<span class="goog-inline-block">&nbsp;</span>na<span class="goog-inline-block">&nbsp;</span>Casa<span class="goog-inline-block">&nbsp;</span>de<span class="goog-inline-block">&nbsp;</span>Repouso<span class="goog-inline-block">&nbsp;</span>São<span class="goog-inline-block">&nbsp;</span>Francisco<span class="goog-inline-block">&nbsp;</span>Xavier,<span class="goog-inline-block">&nbsp;</span>em<span class="goog-inline-block">&nbsp;</span></div> </div> <div class="kix-lineview"> <div class="kix-lineview-content"><span class="goog-inline-block kix-lineview-text-block"><span class="kix-wordhtmlgenerator-word-node">Laranjeiras<span class="goog-inline-block">&nbsp;</span>do<span class="goog-inline-block">&nbsp;</span>Sul<span class="goog-inline-block">&nbsp;</span>-<span class="goog-inline-block">&nbsp;</span>PR.<span class="goog-inline-block">&nbsp;F</span>oram<span class="goog-inline-block">&nbsp;</span>realizadas oficinas<span class="goog-inline-block">&nbsp;</span>sendo<span class="goog-inline-block">&nbsp;</span>aplicadas<span class="goog-inline-block">&nbsp;</span>técnicas<span class="goog-inline-block">&nbsp;</span>de<span class="goog-inline-block">&nbsp;</span>cultivo<span class="goog-inline-block">&nbsp;</span>de<span class="goog-inline-block">&nbsp;</span></span></span></div> </div> <div class="kix-lineview"> <div class="kix-lineview-content"><span class="goog-inline-block kix-lineview-text-block"><span class="kix-wordhtmlgenerator-word-node">plantas<span class="goog-inline-block">&nbsp;</span>medicinais,<span class="goog-inline-block">&nbsp;</span>dentro<span class="goog-inline-block">&nbsp;</span>dos<span class="goog-inline-block">&nbsp;</span>princípios<span class="goog-inline-block">&nbsp;</span></span></span>orgânicos,<span class="goog-inline-block">&nbsp;</span>procurando<span class="goog-inline-block">&nbsp;</span>a<span class="goog-inline-block">&nbsp;</span>produção<span class="goog-inline-block">&nbsp;</span>de<span class="goog-inline-block">&nbsp;</span>alimentos<span class="goog-inline-block">&nbsp;</span>saudáveis,</div> <div class="kix-lineview-content"><span class="goog-inline-block">&nbsp;</span>para<span class="goog-inline-block">&nbsp;</span>uso<span class="goog-inline-block">&nbsp;</span>na<span class="goog-inline-block">&nbsp;</span>dieta<span class="goog-inline-block">&nbsp;</span>diária<span class="goog-inline-block">&nbsp;</span>dos<span class="goog-inline-block">&nbsp;</span>moradores<span class="goog-inline-block">&nbsp;</span>do<span class="goog-inline-block">&nbsp;</span>Asilo,<span class="goog-inline-block">&nbsp;</span>bem como a manipulação adequada dos mesmos.<span class="goog-inline-block"><span class="goog-inline-block">&nbsp;Tambem foi realizado a manutenção do pomar&nbsp;</span></span>visando garantir uma maior produtividade e proteção do mesmo garantindo aos idosos, funcionários e colaboradores frutos de melhor qualidade. Além disso, contribuiu-se para a formação mais completa dos alunos e profissionais envolvidos, tornando-os capazes de compreender os idosos de uma maneira mais global e colocando em prática conhecimentos teóricos adquiridos na Universidade.</div> </div> </div> <div id="" class="kix-paragraphrenderer"> <div class="kix-lineview"> <div class="kix-lineview-content"><span class="goog-inline-block kix-lineview-text-block"><span class="kix-wordhtmlgenerator-word-node">Palavras-chave: ​</span><span class="kix-wordhtmlgenerator-word-node">idoso,​</span><span class="kix-wordhtmlgenerator-word-node"> ​</span><span class="kix-wordhtmlgenerator-word-node">compostagem, horta, pomar, cultura alimentar.<span class="goog-inline-block">&nbsp;</span></span></span></div> </div> </div> Elaine Rodrigues dos Santos ##submission.copyrightStatement## 2019-07-18 2019-07-18 2 2 Projeto de Extensão Luzes: Inovando na Assistência ao Paciente Oncológico em Hospital do Oeste Catarinense https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SIE/article/view/10983 <p>O presente trabalho visa apresentar o projeto de extensão “Cuidados Paliativos e Espiritualidade: Linhas Entrelaçadas no Cuidado ao Paciente Oncológico”, denominado projeto LUZES. Vinculado a Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) - Campus Chapecó busca aproximar a academia com o serviço através de projeto de extensão. O projeto foi inovador no âmbito do cuidado e assistência ao paciente oncológico através da inserção de Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PICS) no Hospital Regional do Oeste (HRO).</p> Caroline Menzel Gato Leoni Terezinha Zenevicz ##submission.copyrightStatement## 2019-07-18 2019-07-18 2 2 IMPACTO SOCIOECONÔMICO DA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS EM PATOLOGIA CLÍNICA VETERINÁRIA À COMUNIDADE DE REALEZA - PR E REGIÃO https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SIE/article/view/10979 <p><strong>Introdução</strong></p> <p>O convívio entre os animais de estimação e o ser humano é intenso, e a posse não responsável favorece a disseminação de zoonoses. Dessa forma, além de ações de conscientização, a realização de exames laboratoriais é uma prática imprescindível para a identificação de doenças nos animais e manutenção da saúde pública. O acompanhamento veterinário contínuo é realidade para apenas 54,6% dos proprietários, e 11,3% nunca levam os animais às clínicas veterinárias (CATAPAN et al., 2015). Os motivos que levam os proprietários a não solicitar consulta veterinária vão desde questões culturais, socioeconômicas e falta de prestação desse serviço (GARCIA, 2009).</p> <p>Desde que o curso de medicina veterinária foi implantado em Realeza/PR vários projetos de extensão já foram realizados com a intenção proporcionar a expansão do conhecimento e a interação com a comunidade, integrando ensino, pesquisa e a extensão. Além disso, esses serviços prestados abrangem uma população carente, que tem contato direto com os animais, e pouca instrução quanto à posse responsável, o controle populacional e os riscos das zoonoses (GONÇALVES et al., 2017).</p> <p>&nbsp;</p> <p><strong>Metodologia</strong></p> <p>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; No projeto de extensão os animais são atendidos na Superintendência Hospitalar Veterinária Universitária (SHUVU) da Universidade Federal da Fronteira Sul, <em>Campus</em> Realeza - PR. O médico veterinário responsável pelo atendimento dos pacientes faz a requisição de exames laboratoriais. São oferecidos exames hematológicos, bioquímicos, urinálise e análise de líquidos cavitários. No que se refere à hematologia o hemograma é o exame mais requisitado, este é realizado em analisador hematológico, com avaliação morfológica das células e diferencial de leucócitos realizado em distensão sanguínea avaliada por microscopia. Para as análises bioquímicas são utilizados kits comerciais, espectrofotômetro e analisador bioquímico semi-automático. Além disso, são realizados exames de urinálise e análise de líquidos cavitários, onde são analisados aspectos físicos (cor, aspecto, odor, densidade), químicos (concentração de proteína, glicose, dentre outros) e avaliação do sedimento da urina e lâmina citológica em microscópio óptico. Foram incluídos os dados referentes aos exames laboratoriais realizados no período de 02 de janeiro a 30 abril de 2019. Neste período todos os procedimentos da SUHVU eram realizados de forma gratuita.</p> <p>&nbsp;</p> <p><strong>Desenvolvimento e processos avaliativos</strong></p> <p>No Paraná o projeto abrangeu os municípios de Ampére, Boa Vista da Aparecida, Capanema, Capitão Leônidas Marques, Cascavel, Dois Vizinhos, Francisco Beltrão, Nova Esperança do Sudoeste, Pato Branco, Pérola D'Oeste, Pinhal do São Bento, Planalto, Realeza, Renascença, Salto do Lontra, Santa Izabel do Oeste e Santo Antônio do Sudoeste. Do estado de Santa Catarina participaram tutores do município de Palma Sola. No período amostrado, foram atendidos 177 animais. Na maioria dos casos foram solicitados mais que um exame por animal, de modo que no período foram realizados 893 exames laboratoriais. Em relação a espécie foram contemplados 146 caninos (82,5%), 24 felinos (13,6%), 2 bovinos (2,3%), 1 roedor (0,6%), 1 equino (0,6%) e 1 ovino (0,6%).</p> <p>Os principais exames solicitados foram: 181 hemogramas (20,3%), 147 creatinina (16,5%), 137 alanina aminotransferase (ALT) (15,3%), 134 ureia (15%), 127 fosfatase alcalina (FA) (14,2%) e 86 proteína total sérica (PT) (9,6%). Em menor proporção foram realizados exames de urinálise, líquidos cavitários, pesquisa de hematozoários,teste de compatibilidade sanguínea e dosagens bioquímicas de proteína plasmática, gama-glutamil transferase (GGT), albumina (ALB), cálcio, amilase, lipase,&nbsp; creatinaquinase (CK), glicose, e colesterol.</p> <p>Considerando os valores da tabela de preços do portfólio de um laboratório de patologia clínica veterinária particular (TECSA, 2019), o valor total dos 893 exames seria de R$ 17.981,98. O maior gasto teria sido com o hemograma (R$ 4.324,09), seguido da dosagem de creatinina (R$ 2.656,29), ALT (R$ 2.589,30), FA (R$ 2.499,36), ureia (R$ 2.421,38), PT (R$ 1.743,22), ALB (R$ 608,19), teste de compatibilidade (R$ 351,36), AST (R$ 249,34), urinálise (R$ 245,63), cálcio (R$ 66,80), GGT (R$ 54,84), glicose (R$ 36,56) e colesterol (R$ 20,56). &nbsp;O número médio de exames por pacientes no período foi de cinco exames, e o custo médio por paciente caso, o proprietário precisasse pagar por todos os exames seria de R$ 99, 68. Desta forma, o projeto de extensão beneficiou inúmeros tutores que não teriam condições de pagar pelos exames, além de contribuir para a formação técnica e social dos acadêmicos.</p> <p>No município de Realeza - PR ainda não existe nenhum laboratório clínico veterinário no setor privado, dessa forma, o projeto de extensão possibilita aos tutores prestarem os cuidados necessários aos seus animais, além disso, proporciona aos acadêmicos a expansão do conhecimento e a interação com a comunidade, integrando ensino, pesquisa e a extensão.</p> <p>&nbsp;</p> <p><strong>Considerações Finais </strong></p> <p>Os objetivos do programa foram alcançados com o atendimento a 18 municípios, contribuindo com a população local que não precisou pagar por esses serviços. Além disso, o programa contribui com a formação dos acadêmicos, permitindo ampliar a experiência profissional e conhecer as demandas na saúde animal da comunidade local.</p> <p>&nbsp;</p> <p><strong>Referências Bibliográficas:</strong></p> <p><strong>&nbsp;</strong></p> <p>CATAPAN, Dariane Cristina et al. Percepção e atitudes de amostra populacional sobre guarda responsável, zoonoses e cães em vias públicas. <strong>Revista Brasileira de Ciência Veterinária</strong>, v. 22, n. 2, 2015.</p> <p>&nbsp;</p> <p>GARCIA, Rita de Cássia Maria. <strong>Estudo da dinâmica populacional canina e felina e avaliação de ações para o equilíbrio dessas populações em área da cidade de São Paulo, SP, Brasil</strong> (Tese de Doutorado). Universidade de São Paulo, São Paulo, 2009.</p> <p>&nbsp;</p> <p>GONÇALVES et al. Atendimento clínico, cirúrgico e laboratorial aos animais de Realeza - PR e região. <strong>Anais do 35° Seminário de Extensão Universitária da Região Sul </strong>[on-line] / Foz do Iguaçu: UNILA, 2017.</p> <p>&nbsp;</p> <p>TECSA - Tecnologia em Sanidade Animal. <strong>Portfólio de serviços, exames e produtos</strong> -&nbsp; diretório Brasil, 2019.</p> Fabiana Rankrape Beatriz de Freitas Rodrigues Maria Izabel Vilvert Da Silva Fernanda Bernardo Cripa Luciana Pereira Machado ##submission.copyrightStatement## 2019-07-18 2019-07-18 2 2 INCIDÊNCIA DE TUBERCULOSE NA POPULAÇÃO CARCERÁRIA X EQUIPE DE SAÚDE PRISIONAL https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SIE/article/view/10978 <p>A tuberculose (TB) é um importante problema de saúde mundial. O Brasil ocupa a vigésima posição na lista dos países prioritários para TB, segundo a OMS¹ (Organização Mundial da Saúde). Nesse contexto, a População Privada de Liberdade (PPL) é uma das principais comunidades acometidas pela doença, tendo em vista que a TB se da por transmissão aérea. Assim, as características individuais da pessoa em reclusão, a superlotação das penitenciárias, a iluminação solar e a ventilação reduzida propiciam um ambiente ideal para propagação da doença; reforçando a necessidade da priorização de ações que contribuam para erradicação de TB, sobretudo nessa população, em caráter emergencial considerando as características infra- estruturais supracitadas. Essa urgência se comprova com dados divulgados pela SUSEPE ², em março de 2019, os quais demonstram que a população carcerária de Passo Fundo era de 786 pessoas, sendo que a capacidade desse presídio é para 307 indivíduos, sendo dessa população total cerca de 11% já foi diagnosticada com TB no ano de 2019. Dessa forma, o objetivo do presente trabalho é conhecer a o acesso à saúde da população carcerária, o qual é assegurado pela lei 8080/90 do SUS ³ (Sistema Único de Saúde) e amparado pelas portarias n° 482/2014; pela resolução 257/11 e pela PNAISP (Política Nacional de Atenção Integral à Saúde)</p> sabrine aguiar de souza Brenda Barbetta ##submission.copyrightStatement## 2019-07-18 2019-07-18 2 2 EDUCAÇÃO POPULAR, EQUIDADE E SAÚDE https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SIE/article/view/10976 <p>Trata-se de relato de experiência do Projeto de extensão Educação Popular, Equidade e&nbsp; Saúde: capacitação e mobilização de atores sociais para o fortalecimento do SUS (Sistema Único de Saúde) entre estudantes de medicina e docentes da Universidade Federal da Fronteira Sul – Campus Passo Fundo com a comunidade escolar e sociedade Passo Fundo. Assim, As ações tiveram como objetivo identificar e pontuar as principais problemáticas que ocasionam impacto no desenvolvimento cognitivo, social e físico de adolescentes e jovens objetivando buscar uma solução de acordo as necessidades de cada um (a).</p> sabrine aguiar de souza ##submission.copyrightStatement## 2019-07-18 2019-07-18 2 2 Impacto do projeto de extensão ginástica laboral na formação: um relato de experiência https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SIE/article/view/10937 <p>Atividades de extensão universitária são ações promovidas pela Universidade junto à comunidade, que possibilitam o compartilhamento do conhecimento advindo do ensino e da pesquisa desenvolvidos na instituição. Desta forma, os projetos de extensão possibilitam aos estudantes a articulação do conhecimento científico/teórico com as necessidades da comunidade onde a universidade se insere, o que proporciona maior interação e transformação na realidade social, trazendo impacto positivo na formação. O projeto de extensão em Ginástica Laboral da Universidade Comunitária da Região de Chapecó (UNOCHAPECÓ) realiza as atividades com intuito de proporcionar espaço para formação acadêmica, além de visar melhora na qualidade de vida dos colaboradores da Universidade. A ginástica laboral consiste em práticas diversificadas de atividades físicas que ocorrem durante o expediente e no ambiente de trabalho, que visa promover saúde física e psíquica, trazendo benefícios como alívio de dores, melhora da fadiga, melhora no convívio social e aumento no bem-estar (CORRÊA et al., 2017; DE SOUZA et al., 2015).&nbsp;O presente projeto tem como foco promover saúde física e mental aos colaboradores da Universidade, além de proporcionar um espaço para formação acadêmica efetivando o processo de ensino, pesquisa e extensão. Os projetos e ações permanentes de extensão da Unochapecó promovem a inserção e a integração da universidade com a comunidade, reafirmam o caráter comunitário e regional, o compromisso com a inclusão social e a cidadania. Sendo assim, o objetivo deste trabalho é relatar o impacto na formação acadêmica a partir da participação dos bolsistas no projeto de extensão da Ginástica Laboral.</p> Diana Catani ##submission.copyrightStatement## 2019-07-18 2019-07-18 2 2 Sistemas de treinamento utilizados na academia escola unochapecó. https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SIE/article/view/10936 <p>O exercício resistido resulta em benefícios como aumento na massa muscular, aumento na densidade óssea e, certamente, melhoria do desempenho ligado à força, sendo recomendado em programas de intervenção voltados para prevenir ou diminuir o declínio em força e massa muscular, com impactos positivos sobre a qualidade de vida das pessoas (VINCENT; BRAITH, 2002). Este tipo de exercício melhora a autonomia funcional, auxilia na redução da gordura corporal, e indica melhorias na atividade cerebral, humor e cognição, principalmente sabendo-se que o envelhecimento é um fenômeno natural da vida, e traz consigo a diminuição da capacidade funcional, e isso acontece devido à perda da força muscular, situação que pode ser modificada com a prática de exercícios (GARCIA <em>et al.</em>, 2016).&nbsp;A interação entre ensino-pesquisa-extensão é o alicerce para a formação humana/profissional, bem como a relação universidade e sociedade, no cumprimento da função social da instituição, mostrando a relevância deste projeto no seu desenvolvimento social e científico. Portanto, o objetivo deste trabalho é apresentar um relato de experiência sobre os diferentes sistemas e técnicas de treinamento de força utilizados na Academia Escola da Unochapecó.</p> <p>&nbsp;</p> Diana Catani ##submission.copyrightStatement## 2019-07-18 2019-07-18 2 2 CURRICULARIZAÇÃO DA EXTENSÃO NA SAÚDE https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SIE/article/view/10935 <p><strong>CURRICULARIZAÇÃO DA EXTENSÃO NA SAÚDE: A EXPERIÊNCIA DE TERRITORIALIZAÇÃO DA ÁREA DE ABRANGÊNCIA DE UM CENTRO DE SAÚDE DA FAMÍLIA</strong></p> <p>&nbsp;</p> <p><strong>Área Temática: Saúde</strong></p> <p>&nbsp;</p> <p><strong>Universidade Federal da Fronteira Sul/Campus Chapecó (UFFS)</strong></p> <p>&nbsp;</p> <p><strong>Autores: G. S. FONSECA<a href="#_ftn1" name="_ftnref1">[1]</a>; Y. T. TOMASI<a href="#_ftn2" name="_ftnref2">[2]</a>; J. P. CAMPAGNONI<a href="#_ftn3" name="_ftnref3">[3]</a>; L. J. BANDEIRA<a href="#_ftn4" name="_ftnref4">[4]</a>; J. B. S. SILVA<a href="#_ftn5" name="_ftnref5">[5]</a>.</strong></p> <p>&nbsp;</p> <p>&nbsp;</p> <p><strong>Introdução</strong></p> <p>&nbsp;</p> <p>A educação na área da saúde, de maneira cada vez mais intensa, vem direcionando esforços para que as práticas curriculares de extensão sejam garantidas, sobretudo por meio da integração ensino-serviço-comunidade (MORON et al., 2018). Essa prática configura-se como um potente dispositivo para proporcionar uma formação em saúde adequada aos anseios sociais e às demandas do Sistema Único de Saúde (SUS). A curricularização da extensão contribui para formação dos estudantes mas, em adição, permite que docentes e profissionais de saúde repensem suas práticas o que, por sua vez, gera resultados positivos para a população por meio de uma atenção em saúde qualificada (SILVA et al., 2018).</p> <p>Na Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), <em>campus </em>Chapecó, os cursos de graduação em medicina e enfermagem desenvolvem parte da carga horária do curso de modo vinculado à serviços de saúde, em especial Centros de Saúde da Família (CSF), do município de Chapecó. As atividades são organizadas com vistas a responder às demandas das ementas dos componentes curriculares mas, como premissa, são pensadas em conjunto com os profissionais de saúde dos CSF buscando contribuir com as práticas de saúde que são desenvolvidas nesses cenários.</p> <p>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; O trabalho objetiva relatar a experiência de (re)territorialização do CSF Jardim América, no município de Chapecó, desenvolvida por estudantes e docentes vinculados aos cursos de graduação em medicina e enfermagem da UFFS, <em>campus </em>Chapecó, em parceria com a equipe do referido serviço de saúde.</p> <p>&nbsp;</p> <p><strong>Metodologia</strong></p> <p><strong>&nbsp;</strong></p> <p><strong>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; </strong>&nbsp;A partir da demanda apresentada pela coordenação do CSF Jardim América – Unidade Básica de Saúde do município de Chapecó – no que diz respeito à necessidade de aprofundar conhecimentos relacionados à área de abrangência do serviço, compreendendo que essa é uma premissa fundamental do trabalho em saúde na Atenção Básica, docentes da UFFS – envolvidas com a supervisão de atividades de integração ensino-serviço-comunidade no referido CSF – desenvolveram uma estratégia para que os grupos de estudantes dos cursos de medicina e enfermagem se responsabilizassem, ainda que em momentos diferentes e em conjunto com a equipe, pela territorialização de micro áreas específicas a cada momento de imersão.</p> <p>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; A estratégia utilizou mapas disponibilizados pela prefeitura municipal e recortes do “google maps”, que foram editados no software Microsoft Paint, para elaborar mapas inteligentes de cada micro área.</p> <p>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; Participaram da atividade 11 estudantes de medicina e 05 estudantes de enfermagem, no primeiro semestre de 2019.</p> <p>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; &nbsp;</p> <p>&nbsp;</p> <p><strong>Desenvolvimento e processos avaliativos</strong></p> <p><strong>&nbsp;</strong></p> <p>No curso de medicina, estudantes da segunda, da quarta e da sexta fase – vinculados aos componentes curriculares Saúde Coletiva II, IV e VI – permaneceram no CSF por uma semana e a territorialização foi inserida no planejamento em conjunto com outras atividades relacionadas à temas específicos das ementas dos componentes.&nbsp; O curso de enfermagem tem como um dos objetivos de seu componente curricular Cuidados de Enfermagem na Atenção Básica de Saúde (CEABS), ministrado para a quinta fase, a territorialização – permanecendo no CSF durante sete (07) dias para execução desta atividade e, também, de outras ações que fazem parte dos objetivos da disciplina.</p> <p>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; Durante o período de imersão – uma semana para cada turma de medicina e sete (07) dias para os estudantes de enfermagem – os alunos foram divididos em duplas ou trios e acompanharam uma Agente Comunitária de Saúde (ACS) para identificar, na micro área de responsabilidade delas, as características das ruas, a disponibilidade de equipamentos sociais e de lazer, os tipos de domicílios e as características dos seus moradores.</p> <p>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; Na sequência, editaram os mapas das respectivas micro áreas no software Microsoft Paint, seguindo uma legenda comum, elaborada para identificar características de interesse para organização do trabalho em saúde. Os mapas foram impressos e plastificados e, na sequência, foi possível inserir marcadores de saúde para sinalizar hipertensos, diabéticos, gestantes, crianças, domiciliados, acamados, com condições especiais.</p> <p>As ACS receberam os mapas e, a partir deles, poderão organizar suas práticas de maneira coerente com as características da população residente no território de abrangência do CSF. Além disso, os dispositivos poderão ser utilizados por toda a equipe tanto para conhecer melhor a realidade dos usuários e realizar um diagnóstico comunitário, quanto para planejar melhor as ações em saúde.</p> <p>Para os estudantes, o movimento de territorialização proporcionou um momento formativo de interação com a comunidade e maior compreensão dos determinantes sociais do processo saúde-doença.</p> <p><strong>&nbsp;</strong></p> <p><strong>Considerações Finais</strong></p> <p>&nbsp;</p> <p>Como uma estratégia curricularizada de extensão, caracterizada pela integração ensino-serviço-comunidade, a experiência de territorialização do CSF Jardim América foi positiva para os estudantes, os docentes, os profissionais de saúde e a comunidade envolvida, gerando benefícios para formação, para a Educação Permanente em Saúde e para os usuários vinculados ao serviço.</p> <p>&nbsp;</p> <p><a href="#_ftnref1" name="_ftn1">[1]</a>Graciela Soares Fonseca, servidora docente.</p> <p><a href="#_ftnref2" name="_ftn2">[2]</a>Yaná Tomasi, servidora docente.</p> <p><a href="#_ftnref3" name="_ftn3">[3]</a> Juliana Prachedes Campagnoni, servidora docente.</p> <p><a href="#_ftnref4" name="_ftn4">[4]</a> <em>Láisa</em> Jantsch Bandeira, aluna [especialização em saúde coletiva].</p> <p><a href="#_ftnref5" name="_ftn5">[5]</a> Jeane Barros de Souza Silva, servidora docente.</p> Graciela Fonsêca Yaná Tomasi Juliana Campagnoni Laisa Bandeira Jeane Barros de Souza Silva ##submission.copyrightStatement## 2019-07-18 2019-07-18 2 2 EDUCAÇÃO INTERPROFISSIONAL EM SAÚDE https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SIE/article/view/10934 <p><strong>EDUCAÇÃO INTERPROFISSIONAL EM SAÚDE: EXPERIÊNCIA DE UM GRUPO DE APRENDIZAGEM TUTORIAL DO PET-SAÚDE</strong></p> <p>&nbsp;</p> <p><strong>Área Temática: Saúde</strong></p> <p><strong>Universidade Federal da Fronteira Sul/<em>Campus</em> Chapecó (UFFS)</strong></p> <p><strong>Autores: G. S. FONSECA<a href="#_ftn1" name="_ftnref1">[1]</a>; L. H. TOMBINI<a href="#_ftn2" name="_ftnref2">[2]</a></strong></p> <p><strong>Introdução</strong></p> <p>O Programa de Educação pelo Trabalho para a Saúde (PET-Saúde) é uma iniciativa que, desde 2008, intenciona aproximar a formação em saúde dos serviços e da comunidade, para proporcionar perfis profissionais compatíveis com as demandas sociais por saúde (FONSÊCA; JUNQUEIRA, 2014). Em 2018, três Instituições de Ensino Superior (IES) do município de Chapecó – Universidade Federal da Fronteira Sul/<em>Campus</em> Chapecó (UFFS/<em>Campus</em> Chapecó), Universidade do Estado de Santa Catarina/Centro de Educação Superior do Oeste (UDESC/CEO) e Universidade do Oeste de Santa Catarina/<em>Campus</em> Chapecó (UNOESC<em>/Campus</em> Chapecó), se uniram para elaborar uma proposta sob a temática da interprofissionalidade, em resposta ao chamado do Ministério da Saúde, através do edital n<sup>o</sup>10, de julho do referido ano&nbsp; (BRASIL, 2018).</p> <p>O projeto foi contemplado e os envolvidos iniciaram movimento de articulação interprofissional e interinstitucional, através da organização de 05 grupos tutoriais, vinculados a uma Unidade Básica de Saúde – em Chapecó denominados Centros de Saúde da Família (CSF) e, neste cenário, desenvolver as ações previstas pelo projeto aprovado.</p> <p>Neste contexto, o grupo tutorial vinculado ao CSF Jardim América forma-se com a expectativa de integração e trabalho colaborativo entre participantes do programa e profissionais vinculados às três (03) Equipes de Saúde da Família (eSF) que atuam no referido serviço e atendem cerca de 10.000 usuários de um território heterogêneo. A diversidade dessa conformação representa uma grande possibilidade de aprendizagem para o grupo tutorial de aprendizagem, considerada a abordagem interprofissional nas diferentes necessidades em saúde evidenciadas.</p> <p>O trabalho objetiva apresentar a experiência do grupo tutorial do PET-Saúde Interprofissionalidade UFFS/UNOESC/UDESC/SESAU-Chapecó vinculado ao CSF Jardim América, nos primeiros meses de vigência do projeto.</p> <p><strong>Metodologia</strong></p> <p><strong>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; </strong>A proposta PET-Saúde UFFS/UNOESC/UDESC/SESAU-Chapecó envolve 70 pessoas, entre docentes e estudantes e profissionais dos serviços vinculados à Secretaria da Saúde de Chapecó (SESAU-Chapecó) e nasceu de um movimento interinstitucional e interprofissional que se desafia a proporcionar espaços propícios à Educação Interprofissional (EIP) e às práticas colaborativas em saúde.</p> <p>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; O grupo tutorial vinculado ao CSF Jardim América é constituído por 14 atores – com formações, vivências e objetivos singulares que, na similitude das diferenças, vêm construindo conhecimentos de maneira colaborativa e articulado à realidade do trabalho em saúde. Conforme proposta aprovada, os grupos de aprendizagem tutorial devem desenvolver atividades presenciais e a distância, com disponibilidade de 8h semanais.</p> <p><strong>Desenvolvimento e processos avaliativos</strong></p> <p>A partir da aprovação do projeto, em dezembro de 2018, iniciou-se intenso movimento de articulação e construção de possibilidades para a EIP e as práticas colaborativas nos serviços. O convite aos participantes à leitura/aproximação da proposta aprovada e do tema interprofissionalidade constituiu o disparador. Recomendou-se que todos (tutores, preceptores e estudantes) cursassem a estratégia de EIP, disponível no Ambiente Virtual de Aprendizagem do Sistema Único de Saúde (AVA-SUS), e materiais de estudo disponibilizados pelo MS foram compartilhados. A participação na 8ª Conferência Municipal de Saúde de Chapecó, em abril/2019 foi atividade obrigatória.</p> <p>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; A partir do estudo inicial, os participantes elaboraram um “produto” para expressar sua compreensão relacionada ao tema interprofissionalidade. Os trabalhos foram socializados com o grupo geral do PET-Saúde/Interprofissionalidade e, na sequência, expostos no “varal da interprofissionalidade”. Entre resenhas, poemas, paródias/músicas, fotos, desenhos, dentre outros, observou-se o modo individual e criativo de cada participante compreender em que se constitui o projeto que será desenvolvido ao longo de dois anos.</p> <p>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; Como proposta de aproximação com a realidade dos serviços de saúde e territórios, o grupo organizou cronograma de 06 inserções longitudinais no CSF Jardim América que previa desde o (re)conhecimento do serviço, do território e da população atendida para, em até o planejamento de atividades de intervenção coerentes com o contexto e as demandas do serviço. Ao final de cada imersão, os estudantes devem redigir relatórios – o caleidoscópio interprofissional, onde registraram impressões e reflexões sobre a realidade vivenciada. Até o presente momento, foram 03 imersões longitudinais realizadas no serviço.</p> <p>Embora em estágio inicial de desenvolvimento, o potencial transformador já é visível a partir de relatos dos envolvidos. As contribuições da proposta para a formação e práticas profissionais em consonância com o SUS é claro na literatura científica e a vivência interprofissional reforça essa certeza.</p> <p>Ao formar profissionais de maneira coerente com as demandas sociais, o PET-Saúde/Interprofissionalidade proporcionará benefícios diretos e indiretos para a comunidade do território de abrangência do CSF Jardim América. Além disso, a inserção dos estudantes no CSF inquietará o estabelecido, estimulando os profissionais a refletirem sobre suas práticas, induzindo movimentos de Educação Permanente em Saúde (EPS) e práticas colaborativas.</p> <p><strong>Considerações Finais</strong></p> <p>Conclui-se que, apesar dos inúmeros desafios inerentes a uma proposta interinstitucional e multiprofissional, a experiência do grupo tutorial do PET-Saúde/Interprofissionalidade inserido no CSF Jardim América vem ocorrendo de maneira satisfatória e revela grande potencial transformador, seja para a formação em saúde, seja para as práticas desenvolvidas no serviço, ambas com a finalidade maior de intervir em atendimento às necessidades de saúde dos usuários do território de abrangência.</p> <p>&nbsp;</p> <p><a href="#_ftnref1" name="_ftn1"></a></p> Graciela Fonsêca ##submission.copyrightStatement## 2019-07-18 2019-07-18 2 2 EDUCAÇÃO EM SAÚDE COMO FERRAMENTA NA FORMAÇÃO ACADÊMICA RELATO DE EXPERIÊNCIA DE ATIVIDADE REALIZADA DURANTE O PET-SAÚDE https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SIE/article/view/10900 <p>Durante a formação em enfermagem somos capacitados para desenvolver atividades nas quatro dimensões que abarcam a Sistematização da Assistência em Enfermagem (SAE): Gerencial, Assistencial, Educativa e Pesquisa, Ensino e Extensão, sendo que nesta última esfera está uma das mais reconhecidas estratégias promissoras de prevenção e enfrentamento dos múltiplos problemas de saúde que afetam as populações em seu contexto social, a educação em saúde articulando saberes técnicos e populares junto com a mobilização de recursos institucionais e comunitários, públicos e privados, além de superar a conceituação biomédica de saúde abrangendo objetivos mais amplos objetivando alcançar o mais alto nível de saúde de uma população (SOUZA, Et. Al, 2010), configurando uma importante função dos profissionais de saúde. Neste contexto, durante o PET-SAÚDE GRADUA SUS foi nos proporcionado vivências de desenvolvimento coletivo que nos oportunizou ampliar nosso campo de visão sobre a realidade da comunidade e suas particularidades. Nossa finalidade é apresentar a prática da educação em saúde e suas consequências, demonstrando os impactos desta ferramenta em ambos aspectos - como uma via de mão dupla, entre comunidade-ensino-serviço - auxiliando na formação acadêmica como uma alternativa que agrega na aproximação e o usuário é o maior contemplado com esta prática e aproximação.</p> Francielli Gomes Debora Tavares de Resende e Silva Ana Gabrielli Sauer ##submission.copyrightStatement## 2019-07-18 2019-07-18 2 2 EXTENSÃO EM SAÚDE COLETIVA NO CURSO DE MEDICINA: HORTO MEDICINAL NO MODELO DO RELÓGIO BIOLÓGICO DA MEDICINA TRADICIONAL CHINESA EM SEARA-SC https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SIE/article/view/10887 <p><strong>Introdução</strong></p> <p>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; O Projeto Político-Pedagógico do Curso de Medicina da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) atende as Diretrizes Curriculares Nacionais para o desenvolvimento do perfil do egresso, propondo reflexão crítica que amplia os horizontes da clínica, baseia-se na integração com a questão social por meio da Saúde Coletiva e se encontra fundamentado no princípio constitucional da Integralidade no Sistema Único de Saúde (SUS), o qual alicerça a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC).</p> <p>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; A Integralidade é o princípio básico do Projeto de Extensão “Racionalidades Médicas e Práticas Integrativas e Complementares em Saúde - LABPICS”, o qual se articula ao Componente Curricular Regular de Saúde Coletiva (CCR-SC), na formação médica. A articulação Ensino-Extensão, nessa temática, está relacionada ao interesse da docente e coordenadora do projeto, o que deu a oportunidade de abrir um espaço e um tempo específicos para estudos e atividades de acadêmicos.</p> <p>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; Este relato de experiência registra uma abordagem teórico-vivencial com atividades de extensão que enfatizam conhecimentos ancestrais das Plantas Medicinais, em busca de contribuir com o cuidado de si e do outro, de questionar a medicalização da vida e da sociedade, bem como de adquirir um olhar que amplia, integra e complementa as possibilidades de tratamento e cura.</p> <p>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; O reconhecimento e a valorização de outras racionalidades médicas e de outros recursos terapêuticos foi o objetivo central das atividades desenvolvidas. Esta temática é parte de uma quebra de paradigmas na área da saúde, vigente na atualidade do mundo ocidental, que rompe com a rigidez acadêmica convencional e derruba preconceitos pré-estabelecidos na educação em saúde em geral, e em particular na educação médica.</p> <p>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; Um Horto Medicinal no modelo do Relógio Biológico da Medicina Tradicional Chinesa é um método de trabalho desenvolvido por agricultores familiares do Oeste Catarinense que integra o uso de Plantas Medicinais aos seus benefícios para o equilíbrio energético do corpo humano em relação ao movimento cósmico, apresentando-se como um importante instrumento pedagógico e educativo. É um trabalho criterioso com atenção ao meio ambiente e à saúde das pessoas, oferece segurança no cultivo e produção, livres de agroquímicos, animais e contaminantes. Didaticamente, facilita o acesso da comunidade, preserva o ambiente e as espécies e promove a qualificação nas atividades de todos que deste modelo se apropriam.</p> <p><strong>Metodologia</strong></p> <p>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; As atividades de extensão nos componentes curriculares de Saúde Coletiva devem ter uma interface com o projeto de extensão LABPICS. Cada grupo deve ter três ou quatro acadêmicos da terceira e quinta fases. A ideia é buscar parcerias de entidades ou programas institucionais que trabalhem com Agroecologia no Oeste Catarinense e que tenham conhecimento no modelo de Horto Medicinal do relógio biológico da Medicina Tradicional Chinesa. Cada grupo deve elaborar: i. o plano de trabalho; ii. a preparação da atividade; e iii. a execução da atividade. Com tal metodologia a proposta é gerar três produtos: i. um catálogo de Plantas Medicinais, adequadas para este modelo de horto; ii. as placas de cada Planta Medicinal cultivada nestes hortos; e iii. visitas técnicas para edição de um vídeo informativo e instrutivo.</p> <p><strong>Desenvolvimento e processos avaliativos</strong></p> <p>Os parceiros para desenvolvimento das atividades de extensão foram: Programa de Extensão Agroecologia e Economia Solidária da UFFS e Fórum de Entidades da Agricultura Familiar de Seara-SC. O incentivo de todos foi de grande importância para realização, sobretudo das duas visitas técnicas, pois foi quando os acadêmicos vivenciaram aspectos naturais de uma comunidade com interesse crescente de uma mudança de vida e de hábitos no cuidado de si, da família e da sociedade. O estudo específico e a compreensão deste modelo de horto foram estruturais e forneceram as bases conceituais para reconhecimento e valorização de conhecimentos ancestrais adequados ao modelo de Horto Medicinal do relógio cósmico da Medicina Tradicional Chinesa, desenvolvido pelos agricultores familiares de Seara-SC, que se localiza a 50 Km de Chapecó. As duas visitas técnicas coroaram a elaboração de um catálogo, placas de identificação das Plantas e de um vídeo informativo e instrucional que dá uma contribuição na divulgação e na continuidade deste trabalho.</p> <p><strong>&nbsp;</strong></p> <p><strong>Considerações Finais</strong></p> <p>A aproximação de estudantes de medicina nas visitas técnicas e o trabalho teórico desenvolvido, deu início a um reconhecimento do trabalho de agricultores familiares no Oeste Catarinense, relevantes para a academia. Vivenciar a realidade de uma comunidade que se interessa e difunde conhecimentos ancestrais relativos à preservação da natureza e à melhoria da qualidade de vida é um aprendizado para toda a vida. A compreensão da questão social na área da saúde, que é a essência da Saúde Coletiva, é fundamental para a formação de futuros médicos, os quais terão conhecimentos para integrar e complementar o desempenho profissional com ênfase no princípio da Integralidade, nos recursos terapêuticos das Plantas Medicinais e colocando a questão da promoção da saúde como a grande meta a seguir na Atenção Primária à Saúde/SUS.</p> <p><strong>&nbsp;</strong></p> <p><strong>Referências Bibliográficas</strong></p> <p>BETTO, J. Agricultura, Plantas Medicinais e a Saúde Humana. Universidade Federal de Santa Maria-UFSM; Centro de Tecnologias Alternativas Populares – CETAP. BRASIL. 2014. Disponível em: &lt;<a href="http://extension.unicen.edu.ar/jem/completas/157.pdf">http://extension.unicen.edu.ar/jem/completas/157.pdf</a> &gt;Acesso em: 28.08.2018.</p> <p>BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. <strong>Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no SUS - PNPIC: atitude de ampliação de acesso</strong>, 2008.</p> <p>Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção a Saúde. Departamento de Atenção Básica. <strong>Praticas integrativas e complementares: plantas medicinais e fitoterapia na Atenção Básica. </strong>Brasília: Ministério da Saúde, 2012.</p> <p>VELLOSO, C. C.; WERMANN, A. M.; FUSIGER, T. B. <strong>Horto Medicinal Relógio do Corpo Humano.</strong> EMATER/RS. Putinga/RS, 2005. Disponível em: &lt;<a href="http://www.biodiversidade.rs.gov.br/arquivos/1159290630estudo_caso_HORTO_MEDICINAL_RELOGIO_DO_CORPO_HUMANO.pdf">http://www.biodiversidade.rs.gov.br/arquivos/1159290630estudo_caso_HORTO_MEDICINAL_RELOGIO_DO_CORPO_HUMANO.pdf</a> &gt; Acesso em: 28.08.2018.</p> Maria Eneida de Almeida Anne Liss Weiler Ana Paula Barasuol Rodrigues Bárbara Serafini Breda Carolina Martins de Magalhães Carlos Renato Santos Rodrigues Filho Gabriela Nogueira Matchinski Letícia Scherer Gass Pedro Augusto Cavagni Ambrosi ##submission.copyrightStatement## 2019-07-18 2019-07-18 2 2 SAÚDE COLETIVA: aspectos relevantes do Projeto de Extensão “Racionalidades Médicas e Práticas Integrativas e Complementares em Saúde - LABPICS” https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SIE/article/view/10886 <p><strong>Introdução</strong></p> <p>Os Projetos Político-Pedagógicos dos Cursos da área da Saúde na Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) desenvolvem o perfil do acadêmico com proposta de reflexão crítica que amplia o conceito da clínica. As fronteiras científicas da racionalidade ocidental na área da saúde estão sendo crescentemente questionadas no Brasil e no mundo, fato que deu abertura para a política de saúde do Brasil lançar a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) no Sistema Único de Saúde (SUS), no ano de 2006, quase simultaneamente ao lançamento da Política Nacional de Promoção da Saúde. Essas duas políticas públicas se interagem perfeitamente no sentido da ascensão da qualidade de vida da população.</p> <p>O Projeto de Extensão “Racionalidades Médicas e Práticas Integrativas e Complementares em Saúde - LABPICS” foi constituído com base na Integralidade para contribuir na divulgação de novos modos de atenção, de cuidado e de promoção da saúde, bem como visa dar uma efetiva contribuição com o crescente questionamento da medicalização da vida e da sociedade. É uma intenção genuína propor um olhar especializado e abrangente no que se refere às racionalidades médicas instituídas no SUS, entre elas, abordamos a Medicina Tradicional Chinesa e a Medicina Ayurvédica; e recursos terapêuticos não convencionais, as chamadas Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PICS): Auriculoterapia, Yoga, Meditação, Tai Chi Chuan, Ventosaterapia, Reiki e outras.</p> <p>Percebemos grande importância em proporcionar uma abertura para estudos e atividades relacionadas aos recursos terapêuticos contemplados na PNPIC/SUS, com abordagem teórico-vivencial acerca de práticas corporais e mentais para promoção da saúde, além da inserção de atividades de extensão no ensino e na pesquisa. Esta temática faz parte de um movimento de quebra de paradigmas hoje vigente em todo o mundo ocidental que rompe com a rigidez acadêmica convencional, com preconcepções e mesmo preconceitos estabelecidos na educação em saúde em geral, e em particular na educação médica.</p> <p>Os objetivos gerais desse projeto são: possibilitar um espaço físico onde os acadêmicos possam ser apresentados à PNPIC/SUS, bem como trazer ao debate a valorização de outras medicinas existentes no mundo e de outras práticas de cuidado à saúde e cura, diferentes daquelas orientadas pela racionalidade médica ocidental contemporânea/biomedicina/medicina científica, instituída tradicionalmente aos cursos da área da saúde. Os objetivos específicos, são: i. reconhecer as medicinas vigentes e orientadas pelo Ministério da Saúde, vis a vis OMS; ii. identificar recursos terapêuticos de racionalidades médicas que estão inseridas no SUS; iii. aprofundar os conhecimentos sobre as práticas mais utilizadas no Brasil; iv. valorizar o autocuidado, as práticas corporais e mentais; v. ressaltar a importância da constituição de equipes multiprofissionais para maior resolutividade da Atenção Primária em Saúde; vi. possibilitar atendimentos a docentes, técnicos e estudantes.</p> <p><strong>Metodologia</strong></p> <p>Os atendimentos individuais são programados nas seguintes temáticas: Medicina Tradicional Chinesa – Auriculoterapia e Tai Chi Chuan; Reiki; Medicina Ayurvédica – Yoga e Meditação; Barras de Access. As atividades coletivas são programadas com ou sem regularidade: Tai chi Chuan, Yoga, Meditação, Dança circular, Ventosaterapia. As palestras são esporádicas, de acordo com as condições do palestrante. Estudos Temáticos são Rodas de Conversa de livre demanda ou dentro das atividades de extensão do CCR Saúde Coletiva, nos temas: Plantas Medicinais, Fitoterapia, Reiki, Medicina Tradicional Chinesa, Tai Chi Chuan, Medicina Ayurvédica, e outros temas a serem organizados ao longo do desenvolvimento deste projeto.</p> <p><strong>Desenvolvimento e processos avaliativos</strong></p> <p>Em 2018.2: i. os atendimentos individuais foram: Auriculoterapia, Reiki e Barras de Access, desenvolvidos mediante agendamento na sala 106 do Lab 02, organizadas de acordo com as possibilidades dos colaboradores do projeto; ii. as oficinas regulares de Tai Chi Chuan foram organizadas nos dias de sextas-feiras no período da tarde; iii. as oficinas esporádicas de Tai Chi Chuan, de Dança Circular e de Ventosaterapia aconteceram uma vez por mês, cada uma delas; iv. as palestras foram nos temas de Medicina Tradicional Chinesa e de Medicina Ayurvédica; e v. atividades de extensão do CCR Saúde Coletiva, fases III e V, com o tema Plantas no Horto Medicinal do modelo biológico da Medicina Tradicional Chinesa, com produção de um catálogo de plantas, placas para identificação em horto e um vídeo proveniente de duas visitas técnicas feitas com acadêmicos da medicina.</p> <p>Em 2019.1, os atendimentos individuais foram suspensos devido ao acúmulo de atividades docentes dos colaboradores, mas estão sendo realizadas atividades coletivas como: i. momentos regulares semanais de Yoga e Meditação na sala 109 do Lab 02, ii. oficina de Arteterapia contemplando “Dança Circular - a dança do universo”; iii. palestra “Meditação na atual transição planetária”; iv. roda de conversa para Reiki e v. atividades de extensão do CCR Saúde Coletiva fases II, IV e VI, cujos estudos temáticos são: Plantas Medicinais, Yoga e Meditação.</p> <p>O público é essencialmente a comunidade acadêmica, docentes, discentes e técnicos. A demanda é espontânea e a divulgação se dá por meio de recursos institucionais como site da UFFS, e-mails via coordenação acadêmica e outros.</p> <p><strong>Considerações Finais</strong></p> <p>Os atendimentos individuais tiveram grande sucesso com muita procura da comunidade acadêmica. A articulação entre a Extensão e o Ensino é realizada por meio do CCR de Saúde Coletiva que se articula com o projeto de extensão em questão, o que tem demonstrado interação e comprometimento dos acadêmicos em suas atividades. A constituição de um espaço acadêmico para vivenciar e debater outras medicinas existentes no mundo é de fundamental importância para se criar um espírito humanista no sentido de aceitação da diversidade cultural na academia. Assim, dentro da universidade a comunidade acadêmica foi introduzida na PNPIC/SUS, bem como pode participar de um debate global e nacional que introduz a valorização de outras medicinas existentes no mundo e o reconhecimento de outras práticas corporais e mentais de cuidado à saúde e de cura, diferentes das convencionais orientadas pela racionalidade ocidental contemporânea, tradicionalmente nos cursos da área da saúde.</p> <p><strong>Referências Bibliográficas</strong></p> <p>BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. <strong>Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no SUS - PNPIC: atitude de ampliação de acesso</strong>, 2008.</p> <p>______. Portaria MS 702, 21 de março de 2018. Disponível em: <a href="http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2018/prt0702_22_03_2018.html">http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2018/prt0702_22_03_2018.html</a> Acesso em: 08.05.2019.</p> Maria Eneida de Almeida Adriana Remião Luzardo Paulo Roberto Barbato Agnes de Fátima Pereira Cruvinel Anne Liss Weiler ##submission.copyrightStatement## 2019-07-18 2019-07-18 2 2 EXTENSÃO EM SAÚDE COLETIVA NO CURSO DE MEDICINA: MEDITAÇÃO E YOGA NO CAMPUS CHAPECÓ https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SIE/article/view/10880 <p><strong>Introdução</strong></p> <p>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; A Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC), vigente desde 2006, está fundamentada no princípio constitucional da Integralidade, princípio constitucional do Sistema Único de Saúde (SUS). O Projeto Político-Pedagógico do Curso de Medicina da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) visa a ampliação da clínica na formação dos acadêmicos, o que gera uma reflexão crítica no modelo convencional e pode ser uma aliada potente para atingir esta meta.</p> <p>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; O Projeto de Extensão “Racionalidades Médicas e Práticas Integrativas e Complementares em Saúde - LABPICS” se orienta pelo conceito da Integralidade e mediante essa forma de olhar o processo saúde-doença se propõe a apresentar práticas corporais e mentais que promovam a saúde e melhorem a qualidade de vida das pessoas. As atividades de extensão buscam ampliar o olhar do acadêmico para contribuir com o cuidado de si, do outro e da sociedade. A medicalização da vida e da sociedade é uma realidade da contemporaneidade. Promover saúde com olhares distintos do convencional pode ampliar, integrar e complementar formas hegemônicas de tratamentos e curas. Entre outras práticas corporais e mentais institucionalizadas e em processo de implantação no SUS, Yoga e Meditação foram as escolhidas para um aprofundamento teórico e vivencial.</p> <p>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; A sabedoria Ayurveda postula que é na quietude da personalidade diante dos desafios cotidianos que emerge a possibilidade de conexão com o Universo. A relevância da sabedoria ancestral do Yoga tem como efeito direto o aprofundamento da prática da Meditação. A tônica dessas práticas é exercitar as glândulas endócrinas do corpo humano por meio de posturas específicas, que tem a função de promover o equilíbrio hormonal gerando um estado de tranquilidade consciente, no alcance de paz, de sabedoria e de felicidade. A Meditação é uma prática essencial para se adquirir uma mente calma, boa concentração, clareza de percepção, melhora na comunicação, florescimento de habilidades, talentos, curas, relaxamento, rejuvenescimento e habilidade de se conectar com a fonte interna e universal de energia.</p> <p>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; O reconhecimento e a valorização de práticas corporais e mentais que podem complementar e integrar conhecimentos convencionais em tratamentos de saúde é o objetivo central das atividades que estão sendo desenvolvidas, dando oportunidade de os acadêmicos participarem de momentos regulares de Yoga e Meditação no campus Chapecó, com conhecimentos ancestrais do Ayurveda.</p> <p>&nbsp;</p> <p><strong>Metodologia</strong></p> <p>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; As atividades de extensão do Componente Curricular Regular Saúde Coletiva (CCR-SC) são articuladas com o LABPICS e os acadêmicos devem ter interesse temático. Para se criar momentos regulares de Yoga e Meditação para acadêmicos de um curso em período integral, a participação é estrutural, visto que o conhecimento teórico fornece os conceitos fundamentais para a realização das vivências. Além dessa base teórica há que se organizar um horário que dê possibilidade aos acadêmicos aproveitarem estes momentos. Os instrutores devem ser voluntários, com formação em Ayurveda e se integrar à proposta da extensão que visa proporcionar conhecimentos especializados oriundos do Ayurveda para promover saúde e bem-estar.</p> <p>&nbsp;</p> <p><strong>Desenvolvimento e processos avaliativos</strong></p> <p>Os benefícios físicos do Yoga afetam nervos, músculos e todos os órgãos, em função da pressão sobre as glândulas endócrinas, resultando na regulação da secreção hormonal e como efeito, emerge o equilíbrio das emoções e do estado mental. Dentro do conhecimento científico indiano, o Yoga disciplina e controla a mente através da prática cotidiana com desenvolvimento da consciência corporal e percepção de si. A Meditação busca o autoconhecimento, a compreensão do funcionamento da mente e das emoções, desperta a consciência e promove a saúde com melhoria na qualidade de vida. As pessoas que meditam regularmente têm consciência da própria personalidade com suas dificuldades e desafios, além de profundo conhecimento do corpo físico, afastando as perturbações e o stress, que machucam e destroem o equilíbrio, a felicidade e a saúde.</p> <p>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; As atividades estão sendo realizadas todas as segundas-feiras com Yoga e quintas-feiras com Meditação, na sala 109 do laboratório 2, no campus Chapecó, no horário das 11h30 às 13h. Este horário foi escolhido para aumentar a participação da comunidade acadêmica. Um dos aspectos positivos que está sendo observado é que a realização das práticas de Yoga e Meditação, sendo regulares e abertas, ou seja, sem inscrição nem cobrança de presença, dá a possibilidade de os interessados organizarem uma rotina pessoal que permita esse momento. Outro aspecto positivo é o horário escolhido, a hora do almoço, o que dá uma flexibilidade maior, sem comprometer os afazeres diários. A divulgação institucional é feita via e-mails quinzenais encaminhados pela coordenação acadêmica, por matéria no site da universidade e pelo facebook institucional. A participação da comunidade acadêmica está sendo relevante, sobretudo por acadêmicos do curso de medicina. A participação e os resultados estão sendo registrados e serão parte de um estudo posterior.</p> <p>&nbsp;</p> <p><strong>Considerações Finais</strong></p> <p>A participação dos acadêmicos de medicina nas atividades semanais está proporcionando um reconhecimento e uma valorização de saberes e práticas do Ayurveda, com vivências que trazem a importância da ancestralidade, da natureza e do universo para o cotidiano. Esta aproximação está sendo fundamental para a formação de futuros médicos, os quais poderão integrar e complementar outras práticas integrativas e complementares no desempenho profissional, dando ênfase à Integralidade e reforçando a política de saúde que amplia esse horizonte, a PNPIC/SUS. Todos esses aspectos são oriundos da essência do campo de conhecimento da Saúde Coletiva, que através da questão social busca a transformação pessoal, da sociedade e do mundo.</p> <p>&nbsp;</p> <p><strong>Referências Bibliográficas</strong></p> <p>BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. <strong>Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no SUS - PNPIC: atitude de ampliação de acesso</strong>, 2008.</p> <p>______. Portaria MS 702, 21 de março de 2018. Disponível em: <a href="http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2018/prt0702_22_03_2018.html">http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2018/prt0702_22_03_2018.html</a> Acesso em: 08.05.2019.</p> Maria Eneida de Almeida Anne Liss Weiler Carolina Martins de Magalhães Tália Cássia Boff Carlos Renato Santos Rodrigues Filho ##submission.copyrightStatement## 2019-07-18 2019-07-18 2 2 PET-SAÚDE GRADUASUS COMO FERRAMENTA COMPLEMENTAR NA FORMAÇÃO DO PROFISSIONAL DA SAÚDE https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SIE/article/view/10885 <p>Para que este processo de integração aconteça de forma a contribuir nos serviços e instituições formadoras, os Ministérios da Saúde e da Educação criaram o Programa de Educação pelo Trabalho para a Saúde (PET-Saúde), que é destinado a tornar viáveis a especialização em serviço e o aperfeiçoamento, assim como a iniciação aos estágios, vivências e trabalho, voltados, respectivamente, aos estudantes e profissionais da área da saúde, de acordo com as necessidades do Sistema Único de Saúde (SUS). Neste contexto, buscamos, com este trabalho, apresentar por meio do desenvolvimento do projeto de extensão, suas implicações na formação/teórico-prática do profissional da saúde, onde as&nbsp;atividades desenvolvidas variavam entre palestras, demonstrações, salas de espera, atendimento à população e também participações em determinadas reuniões. Observou-se que as experiências vivenciadas pelos estudantes diariamente através da inserção nos serviços de saúde durante o desenvolvimento deste projeto, colaboram para a formação dos mesmos, melhorando a percepção do todo e&nbsp;visando uma perspectiva de atuação no SUS diferenciada.</p> <p>&nbsp;</p> Débora Tavares Resende e Silva maiara vanusa guedes ribeiro ##submission.copyrightStatement## 2019-07-18 2019-07-18 2 2 AMBULATÓRIO DO IMIGRANTE https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SIE/article/view/10837 <p>Esta apresentação oral visa mostrar as atividades realizadas no projeto de extensão "Ambulatórios de Acolhimento em Saúde do Imigrante", que iniciou em agosto de 2018 e se estenderá até agosto de 2019. A partir do desejo dos imigrantes, a Universidade Federal da Fronteira Sul elaborou um conjunto de ações realizadas pelos acadêmicos e professores, a fim de atender as demandas dos referidos imigrantes. Com este projeto, a UFFS pretende cumprir seu papel de promotora do desenvolvimento social, sobretudo em prol dos imigrantes que enfrentam muitas barreiras, como a comunicação, por exemplo. Foram realizados 34 atendimentos, três cirurgias e proporcionado a eles um ambulatório de fluxo contínuo.</p> Adelmir Fiabani Leandro Tuzzin Camila Vieira Viana ##submission.copyrightStatement## 2019-07-18 2019-07-18 2 2 HOJE É DIA DE FEIRA https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SIE/article/view/10805 <p>A Feira Agoecológica é uma ação de extensão que torna a Universidade Federal da Fronteira Sul diferente das demais universidades. Há um espaço para a comunidade acadêmica adquirir alimentos produzidos sem agrotóxico ou geneticamente modificados. Todas as terças-feiras a Universidade recebe os produtores habilitados para este fim, que se sentem valorizados e passam suas experiências para os acadêmicos e comunidade em geral. Sem dúvida, ocorre a integração entre a pesquisa, o ensino e a extensão. O projeto não está concluso, portanto não temos a avaliação final. No entanto, percebe-se satisfação de todos os segmentos com a ação de extensão.</p> Adelmir Fiabani Ivânia dos Santos Lago ##submission.copyrightStatement## 2019-07-18 2019-07-18 2 2 LEVANTAMENTO DO SISTEMA DE MICRODRENAGEM URBANA DE SANTO ÂNGELO / RS https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SIE/article/view/11034 <p>O município de Santo Ângelo vem enfrentando problemas relacionados a drenagem urbana, registrando o aumento de pontos de alagamentos e inundações ribeirinhas em diversos locais da área central da cidade. Nesse sentido, o presente trabalho tem por finalidade relatar a experiência, de um projeto de extensão, realizado em parceria com a Secretaria do Meio Ambiente de Santo Ângelo (SEMMA). Esse trabalho está alinhado com a revisão do “Plano Municipal de Saneamento Básico Participativo”. Nessa fase, foi elaborado um diagnóstico da rede de microdrenagem da área urbana do município, avaliando as condições de estabilidade das bocas de lobo, situação de entupimento e eficiência na remoção das águas pluviais.</p> MARIO SERGIO WOLSKI ARTUR STEFFENS AUGUSTO PERIUS KLEIN GIOVANE MARTINS KÜHNEL HUMBERTO WELTER HARTMANN ##submission.copyrightStatement## 2019-07-17 2019-07-17 2 2 GEOTENCOLOGIAS COMO FERRAMENTA DE APOIO À FISCALIZAÇÃO DE AGROTÓXICOS https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SIE/article/view/11037 <p class="western" align="justify"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: small;"><span style="font-size: medium;">Este trabalho teve por objetivo produzir e fornecer material de apoio </span><span style="font-size: medium;">às ações de fiscalização de uso e comércio de agrotóxicos na área de atuação da 17ª Supervisão Regional d</span><span style="font-size: medium;">a</span><span style="font-size: medium;"> Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural do </span><span style="font-size: medium;">e</span><span style="font-size: medium;">stado do Rio Grande do Sul </span><span style="font-size: medium;">(SEAPDR/RS).</span> <span style="font-size: medium;">A metodologia desenvolvida baseou-se na </span><span style="font-size: medium;">utilização de</span> <span style="font-size: medium;">Sistema de Informação Geográfica </span><span style="font-size: medium;">(SIG)</span><span style="font-size: medium;">, visando otimizar e servir de suporte nas tomadas de decisão por parte dos agentes fiscalizadores. A área de atuação abrange 28 municípios da região noroeste do </span><span style="font-size: medium;">Rio Grande do Sul</span><span style="font-size: medium;">, que se caracteriza pela produção de cereais e pecuárias leiteira e de corte. Os produtos </span><span style="font-size: medium;">geoespaciais temáticos </span><span style="font-size: medium;">resultantes indica</span><span style="font-size: medium;">ram,</span><span style="font-size: medium;"> aos agentes fiscalizadores, regiões específicas que necessitam de maior atenção devido à intensidade das atividades agropecuárias, garantindo </span><span style="font-size: medium;">mais eficiência nas ações</span> <span style="font-size: medium;">d</span><span style="font-size: medium;">a 17ª Supervisão Regional da SEAPDR/R</span><span style="font-size: medium;">S.</span></span></span></p> MARIO SERGIO WOLSKI ARTUR STEFFENS AUGUSTO PERIUS KLEIN GIOVANE MARTINS KÜHNEL HUMBERTO WELTER HARTMANN ##submission.copyrightStatement## 2019-07-17 2019-07-17 2 2 JARDINS SEMI-HIDROPÔNICOS COM A REUTILIZAÇÃO DA ÁGUA PROVENIENTE DE CLIMATIZADORES https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SIE/article/view/10987 <p>Estudo acadêmico efetuado no&nbsp;Instituto Federal de Santa Catarina, com&nbsp;a finalidade de pesquisa e extensão científica e&nbsp;metódica perante ao projeto “Jardins&nbsp;Suspensos”, como requisito para&nbsp;possível aprovação na disciplina de&nbsp;Oficina de Integração III. Tento como meta fazer o reuso sutentavel da água descartada pelos climatizadores do bloco B co campus Chapecó.</p> Guilherme Grigolo Kielb ##submission.copyrightStatement## 2019-07-18 2019-07-18 2 2 LEVANTAMENTO DOS QUESITOS LEGAIS DE CONFORMIDADE AMBIENTAL DA COOPERATIVA DE CATADORES UNIDOS PELA NATUREZA (COOPERCAUN) https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SIE/article/view/10961 <p>A auditoria ambiental, no tocante ao cumprimento da legislação aplicável em empreendimentos, envolverá entre outros, a identificação da legislação ambiental federal, estadual e municipal, bem como das normas ambientais vigentes aplicáveis à instalação da organização auditada conforme descrito na Resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) n°&nbsp;381/2006.</p> ELAINE MARIA SCALCO MUNCHEN ALCIONE ALMEIDA ALVES ALINE RAQUEL TONES ##submission.copyrightStatement## 2019-07-18 2019-07-18 2 2 A PARTICIPAÇÃO SOCIAL COMO INSTRUMENTO DE IMPLEMENTAÇÃO DA GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS: UMA REFLEXÃO SOBRE AS AÇÕES AMBIENTAIS DO EVENTO – ECOCIÊNCIA: A SUSTENTABILIDADE DEPENDE DE NÓS https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SIE/article/view/10948 <p>A Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) promove a sustentabilidade ambiental e contribui o atendimento ao Art. 225 da Constituição Federal (BRASIL, 1988), no tocante ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, fomentando a sadia qualidade de vida e impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as gerações futuras e presentes. Com este preceito, a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano consagrou o dia 05 de Junho como o Dia Mundial do Meio Ambiente. Tal data visa enfatizar os cuidados ambientais e importância da preservação dos recursos naturais para a manutenção da qualidade de vida no planeta. Neste sentido, ações realizadas pela sociedade, não somente, mas especialmente em datas comemorativas reforçam a importância da participação social como instrumento para o conhecimento de implementação da disseminação do cuidado ambiental e consequentemente da gestão adequada de resíduos sólidos, conforme preconizado na PNRS instituída por meio da Lei Federal n° 12.305/2010 (BRASIL).</p> <p>A Lei Federal Nº 12.305/2010 visa à prevenção e a redução na geração de RSU, tendo como proposta a prática de hábitos de consumo sustentável e um conjunto de instrumentos para propiciar o aumento da reciclagem, da reutilização e destinação ambientalmente adequada dos RSU. Neste sentido, a realização do Evento ECOciência<a href="#_ftn1" name="_ftnref1">[1]</a> em prol do Dia Mundial do Meio Ambiente corrobora com a necessidade da sociedade em conhecer e realizar práticas que envolvam a sustentabilidade e o cuidado ambiental como forma de obtenção de um meio ambiente ecologicamente equilibrado. Diante disso, o evento “ECOciência: a sustentabilidade depende de nós” justifica-se por promover ações de extensão em prol da sustentabilidade ambiental, fomentando a conscientização da comunidade externa e acadêmica do município de Cerro Largo/RS quanto a temática ambiental.</p> Julia Villela Toledo Ferreira Louise Lira Roedel Botelho Denise Ivete Reis Evandro Pedro Schneider Alcione Aparecida de Almeida Alves ##submission.copyrightStatement## 2019-07-18 2019-07-18 2 2 CAPACITAÇÃO DE CATADORES DE MATERIAIS RECICLÁVEIS, MOBILIZAÇÃO DA SOCIEDADE CERROLARGUENSE E PROMOÇÃO DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL NAS ESCOLAS POR MEIO DO PROGRAMA DE EXTENSÃO - PENSAR O AMANHÃ https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SIE/article/view/10938 <p>A Lei Federal N° 12.305/2010, busca contribuir para solucionar a deficitária gestão dos resíduos sólidos urbanos (RSU), a qual é de interesse público e envolve diferentes atores sociais, tais como catadores de materiais recicláveis e reutilizáveis, comunidade, órgãos públicos e privados, associações e organizações sem fins lucrativos, escolas e universidades, a sociedade civil organizada e direta ou indiretamente toda a população.</p> <p>A Educação ambiental (EA) contribui neste processo de efetivação da gestão dos RSU, pois é permanente e possibilita que “os indivíduos e a comunidade se tornem conscientes do seu meio ambiente e adquirem conhecimentos, valores, habilidades, experiências e determinação que os tornem aptos a agir e resolver problemas ambientais, presentes e futuros” (DIAS, 2004). Considerando as práticas de EA, o fomento ao atendimento a Lei Federal n° 12.305/2010, bem como a importância da conscientização e da capacitação de catadores de materiais recicláveis e reutilizáveis foi institucionalizado junto a Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) e implementado no <em>Campus</em> Cerro Largo/RS o Programa de Extensão “Pensar o Amanhã”.</p> <p>Neste sentido, o referido programa de extensão<a href="#_ftn1" name="_ftnref1">[1]</a> teve como objetivo no ano de 2018: i) promover oficina teórico-prática, com foco na sensibilização e capacitação de catadores de materiais recicláveis e reutilizáveis; ii) possibilitar ações de EA em escolas; iii) promover a mobilização da comunidade cerrolarguense, a fim de contribuir com o atendimento a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) (BRASIL, 2010).</p> Julia Villela Toledo Ferreira Alcione Aparecida de Almeida Alves Manuela Gomes Cardoso Louise Lira Roedel Botelho Denize Ivete Reis ##submission.copyrightStatement## 2019-07-18 2019-07-18 2 2 O fomento a logística reversa de resíduos sólidos específicos por meio do projeto “amigos da reciclagem” https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SIE/article/view/10946 <p>Considerando a responsabilidade compartilhada dos geradores de resíduos, a Universidade possui papel fundamental, especialmente no tocante a integração regional com o ambiente na qual a Instituição de Ensino Superior (IES) está inserida. &nbsp;Neste sentido, a Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) <em>campus</em> Cerro Largo/RS possui, por meio da extensão, institucionalizado o projeto “Amigos da Reciclagem” <a href="#_ftn1" name="_ftnref1">[1]</a>, sendo este responsável pela divulgação, coleta de resíduos sólidos específicos e passíveis de logística reversa, distribuição de coletores nos denominados Ecopontos e destinação ambientalmente correta destes resíduos. Tais ações de extensão são em prol do atendimento à PNRS e do desenvolvimento socioambiental regional.</p> <p>&nbsp;</p> <p><a href="#_ftnref1" name="_ftn1">[1]</a>O Projeto “Amigos da Reciclagem” é institucionalizado via demanda expontânea.</p> maria luisa neubauer luisa neubauer Aline Raquel Müller Tones Matheus Araújo do Amaral Ingrid de Camargo Soffner Alcione Aparecida de Almeida Alves ##submission.copyrightStatement## 2019-07-18 2019-07-18 2 2 CONSUMO CONSCIENTE E PEGADA ECOLÓGICA: https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SIE/article/view/10943 <p><strong>Introdução</strong></p> <p>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; O atual modelo de desenvolvimento econômico industrial é um dos responsáveis por despertar o desejo e a necessidade de adquirir novos produtos, resultando em um consumo excessivo, que é alimentado pelo incentivo da mídia e de padrões de vida urbanos. Essa aquisição de produtos de forma inconsciente é considerada um dos grandes problemas da sociedade moderna devido, entre outros fatores, à geração excessiva de resíduos sólidos, que muitas vezes são descartados inadequadamente (BRASIL, 2005; SANTANA JUNIOR, 2016).</p> <p>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; Diante deste cenário, a Política Nacional dos Resíduos Sólidos contribui positivamente acerca da importância do consumo sustentável, unindo a aplicação correta de ferramentas de gestão para mitigar a produção de resíduos sólidos (BRASIL, 2010).&nbsp; Já a política dos 5 R’s da sustentabilidade surge&nbsp; no intuito de promover a mudança de hábitos na vida dos cidadãos através da educação ambiental, a qual se apresenta como um instrumento eficiente para que estes elementos passem a integrar o cotidiano da população (MMA,201-).</p> <p>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; A educação ambiental é uma importante ferramenta que gera mudanças no pensamento das pessoas, auxiliando na modificação de hábitos de consumo- um aspecto vital para atingir o desenvolvimento sustentável- e proporcionam a formação de agentes transformadores, que se dá por meio da conscientização e disseminação de conhecimento (MEDEIROS et al., 2011).</p> <p>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; O consumo sustentável, também chamado de consumo verde pode ser definido como o poder de compra associado à escolha de produtos ecologicamente corretos no sentido de agressão ambiental, aspecto que engloba desde a produção até o descarte de materiais. Isso se dá por meio da consciência de que escolhas corretas podem reduzir impactos ambientais e auxiliar na manutenção do equilíbrio entre natureza e humanidade (BRASIL, 2005). Neste sentido, o presente trabalho possui como objetivo avaliar a sensibilidade e interesse de jovens e adultos quanto às questões ambientais frente a uma exposição de consumo consciente com base no conceito de pegada ecológica.</p> <p><strong>Metodologia</strong></p> <p>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; A exposição desenvolvida é uma atividade na qual se busca chamar a atenção das pessoas que circulam próximo ao local, através de banners com frases que impactam como “<em>Que pegadas você quer deixar no planeta?”</em> convidando-as a interagir, avaliando sua pegada ecológica através de um questionário desenvolvido pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (2012) e adaptado pelos integrantes do programa de extensão e realizando ainda o percurso de pegadas verdes com o intuito de demonstrar de que maneira os 5 R’s da sustentabilidade podem ser utilizados no cotidiano de modo a diminuir sua pegada ecológica. Esta atividade foi realizada em um instituto de ensino técnico e superior na cidade de Erechim-RS em novembro de 2018 e buscou atender aos cerca de 1200 alunos da instituição.</p> <p><strong>&nbsp;</strong></p> <p><strong>Desenvolvimento e processos avaliativos</strong></p> <p>A exposição desenvolvida em novembro do ano passado ficou exposta por uma semana em um dos corredores com maior circulação de pessoas dentro da instituição. Ao final deste período, a exposição foi recolhida e foram coletados os questionários que os estudantes eram convidados a realizar através dos banners para descobrir a sua pegada ecológica.</p> <p>Os resultados obtidos mostraram-se insatisfatórios quanto ao interesse dos alunos em realizar atividades relacionadas a questões ambientais. Apenas 0,4% dos alunos realizaram o questionário desenvolvido para testar a pegada ecológica, o que corresponde a 5 pessoas das 1200 que compõem o campus. Destas 5 pessoas, 3 possuem uma pegada ecológica bacana, ou seja, buscam viver com qualidade de vida sem agredir o meio ambiente e 2 pessoas possuem uma pegada moderada, o que quer dizer que possuem um estilo de vida que está um pouco acima da capacidade de regeneração natural do planeta, de modo que seu padrão de consumo necessita um pouco mais do que o planeta consegue repor. Ainda, nenhuma das pessoas que realizaram o questionário possui pegada larga- aquele modo de vida considerado totalmente insustentável, pois demanda de muito mais recurso que a capacidade natural de regeneração do planeta.</p> <p><strong>Considerações Finais</strong></p> <p>Os resultados obtidos com a aplicação da exposição mostraram-se, de certa forma insatisfatórios, já que havia expectativa de que mais alunos se interessassem por questões relacionadas ao meio ambiente, principalmente por se tratar de uma instituição de ensino superior, onde espera-se que haja uma&nbsp; maior participação e sensibilidade de cunho ambiental por serem cidadãos mais instruídos.</p> <p>Este projeto ainda proporcionou aos alunos do programa de extensão envolvidos experiência no desenvolvimento de materiais com o intuito de promover educação ambiental a jovens e adultos e ainda está sendo exposto em outras instituições de ensino público e privado.</p> <p><strong>Referências Bibliográficas</strong></p> <p><strong>&nbsp;</strong></p> <p>BRASIL,<strong> Consumo Sustentável</strong>: Manual de educação. Brasília: Consumers International/ MMA/ MEC/ IDEC, 2005. 160 p.</p> <p>BRASIL, Lei N° 12.305 de 02 de agosto de 2010 - <strong>Política Nacional de Resíduos Sólidos</strong> (PNRS).</p> <p>INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS ESPACIAIS.&nbsp;<strong>Pegada ecológica: qual é a sua?</strong> São José dos Campos: INPE, 2012.</p> <p>MEDEIROS, A. B. et AL. <strong>&nbsp;</strong>Importância da educação ambiental na escola nas séries iniciais.<strong> &nbsp;Revista Faculdade Montes Belos</strong>, v. 4, n. 1, set. 2011.</p> <p>MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE. &nbsp;<strong>A política dos 5 R‘s</strong>. [<em>S. l.</em>], [201-]. Disponível em: http://www.mma.gov.br/informma/item/9410. Acesso em: 17 maio 2019.</p> <p>SANTANA JUNIOR, H.&nbsp;<strong>O consumo na estratégia de desenvolvimento sustentável brasileira</strong>. 2016. Dissertação (Mestrado em Desenvolvimento, Sociedade e Cooperação Internacional s) - Universidade de Brasília – UNB, Brasília, 2016.</p> Jessica Zanivan Karine da Silva de Andrade Joice Batista Reis Débora Regina Schneider Locatelli Eduardo Pavan Korf ##submission.copyrightStatement## 2019-07-18 2019-07-18 2 2 AVES URBANAS E SEUS ENCANTOS https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SIE/article/view/11031 <p><strong>Introdução</strong></p> <p>As aves são conhecidas no mundo todo e, chamam atenção por sua beleza, cores e diferentes tamanhos, são facilmente reconhecidas pelos seres humanos e representam o grupo de organismos vertebrados terrestres que mais se encontra no mundo, inclusive em áreas urbanas. A presença das aves nos ambientes urbanos exerce influência em vários aspectos, uma vez que são fonte de lazer e inspiração para o ser humano, ajudam na polinização das flores, são importantes na disseminação das sementes e aves como os urubus contribuem com a limpeza de cidades e de outros ambientes (SILVA; NAKANO 2008).</p> <p>A observação das aves pode ser utilizada como &nbsp;&nbsp;instrumento didático em função da importância ecológica deste grupo, do potencial em estimular a curiosidade dos estudantes (crianças e adolescentes) e por assegurar a inter-relação entre aulas em sala e em campo (ROCHA; MOLIN, 2008). Esta atividade pode ser utilizada como ferramenta didática para a educação ambiental por possuir caráter lúdico, prático, sensorial e experimental, e por oferecer várias formas para trabalhar as atitudes dos estudantes a respeito da relação do ser humano com a natureza. Rocha e Molin (2008) citam que no momento em que os estudantes reconhecem a existência das aves em seu entorno, ampliam a percepção de espaço, assim como sua interação com outros seres.</p> <p>Esta proposta abordou os seguintes objetivos: &nbsp;1. Conhecer as aves das áreas verdes do bairro Efapi, Chapecó, Santa Catarina; 2. Despertar, a partir da observação de aves em habitat natural, a consciência ecológica, e a percepção da importância da conservação dos ecossistemas para a manutenção da biodiversidade e qualidade de vida.</p> <p>&nbsp;</p> <p><strong>Metodologia</strong></p> <p>O levantamento de aves envolveu dois estudantes de ensino médio, estudantes da graduação, professora da rede estadual de ensino e a comunidade local de forma menos direta. O estudo foi realizado em quatro áreas verdes do bairro Efapi, Chapecó, SC. Realizamos 14 saídas de campo, entre agosto de 2017 e maio de 2018, no período matutino, com duração de 3 horas a partir do nascer do sol, totalizando 42h.&nbsp;</p> <p>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; A partir dos dados levantados sobre a avifauna e da realização da pesquisa realizamos atividades para a Escola de Educação Básica Tancredo de Almeida Neves em três diferentes momentos: 1. Oficina de observação de aves ofertada no projeto Biologia na Praça; 2. Palestras com observação de aves na escola; 3. Trilha de observação de aves na Floresta Nacional de Chapecó (Flona);&nbsp; e para a Escola de Educação Básica Municipal Diogo Alves da Silva: 1. Oficina de observação de aves; 2. Motivação para oficina de pintura em lixeiras.</p> <p><strong>&nbsp;</strong></p> <p><strong>Desenvolvimento e processos avaliativos</strong></p> <p>Registramos 78 espécies de aves, dessas 25 (32,05%) são residentes, 28 (35,9%) são prováveis residentes e 25 (32,05%) são ocasionais, sendo registradas em uma ou em duas saídas de campo apenas. Uma das espécies registradas (passagem no local), <em>Amazona vinacea</em> (papagaio-de-peito-roxo) é ameaçada de extinção, na categoria em perigo. Esses dados em conjunto com o interesse e a curiosidade que o projeto estimulou no bairro, gerou o interesse dos moradores locais, pois ao ver a equipe nas áreas verdes, paravam para conversar sobre as aves observadas no dia a dia, neste aspecto as ações de extensão foram incrementadas.</p> <p>O projeto Biologia na Praça é um projeto de extensão da Unochapecó e sua metodologia é no formato de circuito interativo, ou seja, são ofertadas seis oficinas de diferentes temas, cada uma com duração de 20 minutos e os participantes circulam pelas seis oficinas. &nbsp;A metodologia é ativa, onde o participante é sujeito ativo do processo e convidado a se envolver nas atividades. A oficina de aves foi realizada 10 vezes. Em cada uma, oito estudantes participaram, totalizando 80 estudantes. Iniciamos com uma introdução sobre a diversidade das aves e sua importância no ecossistema, explicamos sobre o uso dos binóculos e realizamos uma caminhada para observação. Cada ave observada era identificada e fazíamos um relato sobre aspectos biológicos da espécie. Após a observação no pátio da escola realizamos um breve debate relacionado às aves observadas e às aves mantidas em cativeiro. Durante toda oficina estudantes puderam contar suas experiências e demonstrar suas opiniões sobre o tráfico de animais.</p> <p>Nas duas palestras com observação de aves que realizamos na escola para estudantes de ensino médio, iniciamos com uma fala dialogada em sala de aula de aproximadamente 40min sobre diversidade, ameaças e importância das aves, aspectos da sua conservação em relação aos ODS (Objetivos do desenvolvimento sustentável) e sobre as aves que ocorrem nas áreas verdes do bairro. Após esta fala os estudantes, em torno de 30 em cada turma, receberam binóculos e após orientação de como utilizá-lo, realizamos observação de aves no entorno da escola.</p> <p>Quanto à trilha na Flona, uma das professoras da escola levou seus estudantes de ensino médio, em torno de 60, para realizar uma trilha orientada e entender a história da Flona e aprender sobre conservação. Em função deste projeto “Aves e seus encantos” os participantes do projeto acompanharam estes estudantes na Flona e realizaram a observação de aves orientada.</p> <p>Na EBM Diogo Alves da Silva realizamos duas oficinas para crianças dos anos iniciais, iniciamos com uma breve fala sobre aves e na sequência as crianças utilizaram os binóculos para a observação das aves no pátio da escola. Enquanto realizamos esta oficina, uma professora, aposentada, da escola, motivada pelo projeto “Aves e seus encantos” desenvolveu uma oficina de pintura envolvendo as aves, registradas no bairro, tendo como painel as lixeiras da escola. Cada lixeira recebeu a pintura de uma ave diferente.</p> <p><strong>&nbsp;</strong></p> <p><strong>Considerações Finais</strong></p> <p>Consideramos que o projeto atingiu seus objetivos e conquistou novos, pois iniciou como uma proposta de pesquisa e atualmente desenvolve ensino e extensão de forma muito articulada. Além de estudantes bolsistas (do ensino médio e da graduação) sempre há a parceria dos estudantes voluntários. O principal relato dos participantes é: “até participar da atividade eu não havia entendido a importância das aves para o ecossistema e não imaginava que a experiência de observar aves na natureza, com binóculo, é tão satisfatória e agradável”. Neste aspecto consideramos que o projeto despertou a sensibilização ecológica envolvendo as aves e revelou os encantos que diuturnamente passam despercebidos</p> <p>&nbsp;</p> <p><strong>Referências Bibliográficas:</strong></p> <p>ROCHA, M. C. V. da; MOLIN, T. A aceitação da observação de aves como ferramenta didática no ensino formal. Atualidades Ornitológicas, Ivaiporã, n. 146, nov./dez. 2008</p> <p>SILVA, L. A. C; NAKANO, C. A. Avifauna de uma área do cerrado no bairro do Central Parque, Município de Sorocaba, São Paulo, Brasil. Revista eletrônica de Biologia. v. 1, p. 54-78, 2008.</p> Eliara Solange Müller Alexsandro Bortolini Matte Gabrielly Camargo Hilheshein Juliano Venilton Rupolo Ellen Jaqueline Mendes Margarete Tironi ##submission.copyrightStatement## 2019-07-18 2019-07-18 2 2 GERAÇÃO DE RENDA COM SABÃO E COMPOSTEIRAS https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SIE/article/view/10981 <p align="justify"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;"><span style="color: #000000;">N</span><span style="color: #000000;">o município de Cerro Largo - RS, </span><span style="color: #000000;">existem atualmente </span><span style="color: #000000;">famílias </span><span style="color: #000000;">de baixa renda,</span><span style="color: #000000;"> consideradas em situação de vulnerabilidade social</span> <span style="color: #000000;">e </span><span style="color: #000000;">que participam de ações promovidas pelo Centro de Referência de Assistência Social (CRAS), organização pertencente à Secretaria Municipal do Trabalho e Assistência Social. Dentre as ações promovidas pelo CRAS está o projeto </span><span style="color: #000000;">de extensão</span><span style="color: #000000;"> “</span><span style="color: #000000;">Geração de Renda com Sabão e Composteiras”</span><span style="color: #000000;">, </span><span style="color: #000000;">realizado a partir de uma parceira entre </span><span style="color: #000000;">a Universidade Federal da Fronteira Sul - Campus Cerro Largo, a </span><span style="color: #000000;">Secretaria Municipal do Trabalho e Assistência Social, </span><span style="color: #000000;">a Secretaria Municipal de Educação e Cultura e a Emater/RS – Ascar. </span><span style="color: #000000;">O projeto </span><span style="color: #000000;">surgiu a partir de uma necessidade observada nas famílias atendidas, de obter conhecimento e orientações </span><span style="color: #000000;">que possam capacitá-las a iniciar</span><span style="color: #000000;"> um pequeno negócio</span><span style="color: #000000;">.</span> <span style="color: #000000;">Desta forma, </span><span style="color: #000000;">os objetivos </span><span style="color: #000000;">do projeto</span><span style="color: #000000;"> são: </span><span style="color: #000000;">a</span><span style="color: #000000;">presentar atividades que possam ser utilizadas na viabilização de uma fonte de renda aos participantes; p</span><span style="color: #000000;">rover informações a respeito de como planejar um </span><span style="color: #000000;">pequeno </span><span style="color: #000000;">negócio; </span><span style="color: #000000;">a</span><span style="color: #000000;">umentar a visibilidade da Universidade Federal da Fronteira Sul no município de Cerro Largo, </span><span style="color: #000000;">de forma a ser vista como uma possibilidade de aprendizado e de capacitação pelos participantes</span><span style="color: #000000;">. </span><span style="color: #000000;">O período de execução das atividades é de maio a setembro de 2019. Espera-se como resultado, que as famílias sejam incentivadas </span><span style="color: #000000;">a buscar a melhoria nas suas condições de vida </span><span style="color: #000000;">e principalmente que se sintam preparadas para iniciar um pequeno negócio.</span></span></span></p> Manuela Gomes Cardoso Alcione Aparecida de Almeida Alves Louise de Lima Roedel Botelho Fabiano Kapelinski Matheus Araújo do Amaral ##submission.copyrightStatement## 2019-07-18 2019-07-18 2 2 BENEFÍCIOS DO PNAE E LIMITAÇÕES NA SUA OPERACIONALIZAÇÃO NO ALTO URUGUAI CATARINENSE https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SIE/article/view/10962 <p>A abordagem territorial surgiu na década de 1970 como uma alternativa de desenvolvimento rural. No Brasil, uma das iniciativas mais importantes foi introduzida pelo Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae), em 2009. O objetivo deste trabalho é explorar os benefícios e limitações na operacionalização do PNAE no Alto Uruguai Catarinense. Em novembro de 2014 o Núcleo de Extensão em Desenvolvimento Territorial (NEDET) planejou e coordenou três seminários microrregionais com a participação dos 16 municípios que compõe o território Alto Uruguai Catarinense. Durante os seminários, agricultores familiares e representantes do poder público (i.e., secretarias da agricultura) responderam a um questionário semiestruturado. Os resultados destacam a importância do Pnae ao fortalecimento da agricultura familiar em toda região. Conquanto, para muitos municípios, o volume de repasses da alimentação escolar para agricultura familiar é insuficiente. A expansão do mercado intermunicipal a partir da integração entre cooperativas e prefeituras municipais no território e a apropriação de oportunidades de mercado associadas ao aproveitamento de produtos complementares, produzidos em excesso em alguns municípios enquanto insuficientes em outros, aliado a flexibilização de exigências sanitárias e apoio logístico são chaves a evolução do programa.</p> João Guilherme Dal Belo Leite James Luiz Berto Andréia Prando Robson Fernando Schneider Valdecir Zonin ##submission.copyrightStatement## 2019-07-18 2019-07-18 2 2 INCUBAÇÃO E ASSESSORAMENTO TÉCNICO DE COOPERATIVAS E EMPREENDIMENTOS DE ECONOMIA SOLIDÁRIA https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SIE/article/view/10884 <p>A Incubadora Tecnossocial de Coo´perativas e Empreendimentos de Economia Solidária (ITCEES) é um laboratório multidisciplinar da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) <em>campus</em> de Cerro Largo/RS que trabalha com ensino, pesquisa e extensão. Além disso, a ITCEES desenvolve ações de incubação e cooperação em cooperativas e empreendimentos econômicos solidários, já que visa através do desenvolvimento de tecnologias sociais a melhoria da qualidade de vida de seus incubados. Atualmente, incuba a Rede de Cooperativas, Associações e Agroindústrias da Agricultura Familiar do Território Missões (REMAF); Cooperativa de Produção e Comercialização da Agricultura Familiar de Cerro Largo LTDA (COOPACEL); e a Cooperativa de Trabalho de Catadores Unidos Pela Natureza (COOPERCAUN). Diante dessa perspectiva, o objetivo geral do estudo é apresentar às atividades de assessoramento técnico de gestão prestado pela ITCEES à REMAF, COOPACEL e a COOPERCAUN, durante o período de Incubação.</p> Fabiano Kapelinski ##submission.copyrightStatement## 2019-07-18 2019-07-18 2 2 POLÍTICAS PÚBLICAS EM DEFESA DO DIREITO À SAÚDE: UM COMPROMISSO DA UNIVERSIDADE COM A SOCIEDADE https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SIE/article/view/10881 <p><strong>Introdução</strong></p> <p>Este trabalho trata-se de um relato de experiência de um programa desenvolvido em parceria entre os cursos de enfermagem e medicina articulados com as propostas do grupo de pesquisa da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) Políticas Públicas e Gestão em Saúde (PPGS). Assim diante da conjuntura política, econômica e social atual no Brasil, faz se necessário estudar e revisitar conceitos importantes para a formulação, implementação, avaliação e monitoramento das políticas públicas de saúde. Assim, justifica-se a importância da realização de cursos de atualização e empoderamento político para estudantes, docentes e comunidade em geral frente aos sistemas e serviços de saúde, permitindo maior atuação e tomada de decisão com maior conhecimento técnico e científico (BAHIA, et al 2016). Uma das questões norteadoras deste programa é: Quais os saberes e práticas prioritários para o fortalecimento (consolidação, potencialização e ampliação) das políticas públicas de saúde no Brasil? Considerando das questões norteadoras e dos temas definidos é visível a conexão com as pesquisas que vem sendo desenvolvidas pelo grupo de pesquisa e que respondem as demandas curriculares da enfermagem e medicina. Os cursos disponibilizados são uma integração entre ensino e extensão trabalhando com temáticas diversas e específicas priorizadas pelas políticas públicas de saúde contribuindo para a construção e difusão de conhecimento que priorize a formação humana, a inclusão social e a redução das desigualdades regionais. Ademais, o programa está articulado com o Projeto Pedagógico dos cursos de Graduação em Enfermagem e Medicina, respondendo aos objetivos dos cursos e ao perfil do egresso. Somando-se a isso, essas temáticas ampliam e complementam os componentes curriculares de Fundamentos de Saúde Pública, Saúde Coletiva e Gestão e Gerenciamento em saúde e enfermagem. O objetivo é realizar estudos e cursos com vistas à sensibilização e compreensão da conjuntura das políticas públicas de saúde como um direito social, sendo esse um compromisso social da UFFS com a formação de profissionais e com a comunidade regional (RIBEIRO, 1975; SALGADO, PENA E CALDEIRA, 2014).</p> <p><strong>Metodologia</strong></p> <p>Os cursos serão expositivos e dialogados, estimulando-se o debate. Busca-se o envolvimento dos participantes, através de problematizações e reflexões entre teoria e prática das políticas públicas de saúde. Serão realizados com base acadêmica de textos, documentários, filmes, exercícios de problematização e debates. Também será utilizado vídeo disparadores para o debate. As atividades, Cursos, viodeoaulas e a I Mostra de Experiências, serão desenvolvidas em sala ou auditório do campus da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS). Aconteceram no período de maio de 2018 a julho de 2019, onde poderão participar estudantes universitários da área da saúde e outras áreas, docentes, técnicos administrativos, participantes dos movimentos sociais, gestores (as), trabalhadores (as) de saúde. É disponibilizado 30 vagas por curso, onde cada curso terá 4 horas totalizando 32 horas de cursos. As temas dos cursos serão: 1) 30 anos de SUS: conjuntura das políticas públicas e gestão em saúde; 2)&nbsp; Pesquisa-formação- intervenção focada nas doenças crônicas e no cuidado em saúde e na organização dos serviços de saúde; 3) Do agronegócio à agroecologia: desafios atuais para a saúde coletiva; 4) Finanças públicas, políticas sociais e judicialização da saúde; 5) Geografia e saúde: Desafios da territorialização na Atenção Primária à Saúde; 6) Mídias sociais e suas interfaces com a enfermagem e saúde. As vídeo-aulas serão gravadas com aparelhos celulares e ou máquinas de filmagem emprestadas pela assessoria de comunicação da UFFS. Serão convidados (as) pessoas com experiência reconhecida na área temática dos cursos para gravarem vídeos de no máximo 10 minutos, a fim de circular nas mídias sociais, principalmente o facebook e youtube, um material de qualidade e que contribua para o estímulo à formação cidadã em saúde. A I Mostra de Experiências em Saúde da UFFS será um evento extensionista a ser realizado no final do ano letivo com o intuito de apresentar a comunidade acadêmica e regional as experiências desenvolvidas nas atividades teórico práticas e de estágio curricular de enfermagem e medicina, de forma lúdica (fotos, danças, teatros, entre outros), agregando assim também caráter cultural a este programa. A mesma será organizada pela coordenação deste programa, com a contribuição de estudante bolsista e voluntários. Será realizada no campus da UFFS e aberto o convite à comunidade regional.</p> <p><strong>Desenvolvimento e processos avaliativos</strong></p> <p>Os cursos disponibilizados abordam diversas temáticas que contribuem para a formação, gestão pública e saúde coletiva na região. Neste contexto a UFFS tem como missão contribuir para a construção e difusão de conhecimento que priorize a formação humana, a inclusão social e a redução das desigualdades regionais (ALMEIDA, 2017). Cada evento será avaliado pela equipe executora após a realização do mesmo, e pelo público presente por meio de um questionário semiestruturado para cada participante avaliar a atividade do mês. Vale destacar que este programa de extensão responde as demandas identificadas pela II Conferência de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFFS (II COEPE).</p> <p><strong>&nbsp;</strong><strong>Considerações Finais</strong></p> <p>Com a realização dos cursos foi possível contribuir para construção e difusão do conhecimento acerca da conjuntura das políticas públicas de saúde, desenvolver a reflexão crítica sobre o contexto histórico social, político e econômico do país, pois os temas prioritários foram escolhidos no intuito de atender lacunas dos saberes e práticas que influenciam e impactam diretamente as condições de saúde das populações na região oeste de Santa Catarina e nas políticas públicas de saúde nos três níveis de governo (federal, estadual e municipal).</p> Bruna Leticia Marques Daniela Savi Geremia ##submission.copyrightStatement## 2019-07-18 2019-07-18 2 2 SOFTWARE R https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SIE/article/view/11011 <p>A grande demanda por mais transparência nos processos científicos exige o constante avanço nos processos estatísticos, necessitando da utilização de programas com maior agilidade, segurança e robustez. Neste sentido, o projeto de extensão “<em>Software</em> R: capacitação em análise estatística de dados utilizando um <em>software</em> livre” busca conciliar o ensino de estatística básica com a utilização de tecnologias, no caso a linguagem de programação R e seu console RStudio. O projeto foi aprovado no Edital de Apoio a Programas de Extensão (N° 522/GR/UFFS/2016) da Universidade Federal da Fronteira Sul.&nbsp; Como premissas principais, o projeto busca atender alunos, bolsistas, comunidade interna e externa através do curso de capacitação na análise estatística de dados utilizando um <em>software</em> livre de análise estatística- <em>software</em> R. Ainda, incentiva-se a troca de experiências provinda da atuação entre os participantes.</p> Letícia Slodkowski Iara Endruweit Battisti Bruna de Moura Jaqueline Leobett Mônica Parreira ##submission.copyrightStatement## 2019-07-17 2019-07-17 2 2 CONTRIBUIÇÕES DO NECOOP NA CONCEPÇÃO E ORGANIZAÇÃO DA AGROINDÚSTRIA DA COOPAIA, RIO BONITO DO IGUAÇU, PR https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SIE/article/view/11029 <p>O artigo aborda o processo de apoio do NECOOP à concepção e implantação de uma agroindústria de processamento mínimo de hortaliças agroecológicas no município de Rio Bonito do Iguaçu, PR.</p> Pedro Ivan Christoffoli Karla Kássia Rodrigues da Silva Luis Fernando Costa Holanda Rosecleia Burei Presa ##submission.copyrightStatement## 2019-07-17 2019-07-17 2 2 CONTRIBUIÇÕES DO NECOOP NO PROCESSO DE RESGATE DA MEMÓRIA CULTURAL ALIMENTAR DO QUILOMBO PAIOL DE TELHA https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SIE/article/view/11008 <p><span style="font-weight: 400;">A comunidade Quilombola Paiol de Telha Fundão, objeto deste estudo, localizada no município de Reserva do Iguaçu/PR, luta pela reconquista de uma área rural, que lhes é de direito, da qual foram expulsos violentamente.</span> O NECOOP atua em projetos de extensão com a comunidade. O presente trabalho busca fazer um balanço desse processo.</p> Pedro Ivan Christoffoli Rosecleia Burei Presa Luis Fernando Costa Holanda ##submission.copyrightStatement## 2019-07-17 2019-07-17 2 2 Mapeamento, Caracterização e Monitoramento da Piscicultura do Oeste Catarinense https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SIE/article/view/10997 <p>A aquicultura em Santa Catarina vem em ascendência, e o potencia do oeste Catarinense é muito grande. O programa busca mapear e caracterizar as propriedades piscicolas da região Oeste, bem como selecionar propriedades as quais queiram fomentar a pisicultura e implantar melhorias para que seja fornecida assistencia técnica aos produtores, acompanhamento dos dados zootécnicos da propriedade bem como monitoramento da qualidade de água. O questionário é realizado e tabulado verificando o nicho de produtores que a região dispõem, até o momento o programa já esteve em quatro cidades (Chapecó, Caxambu do Sul, Pinhalzinho e Saudades) e os dados coletados mostram que a pisciultura é negligenciada, e precisa de investimentos tecnologicos, em pesquisa e principalmente na qualificação de extensionista que ofereçam o melhor aporte técnico aos produtoresm para que a atividade mostrar seu potencial e se torne uma das atividades mais lucrativas da propriedade rural deixando de ser uma atividade secundária.&nbsp;</p> Kalista Eloisa Loregian Eduardo Alberti Baumel Eduardo Augusto Rossetto ##submission.copyrightStatement## 2019-07-17 2019-07-17 2 2 ESTRATÉGIAS DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA PARA A PROMOÇÃO DA PRODUÇÃO DE BASE ECOLÓGICA https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SIE/article/view/10988 <p><strong>Introdução</strong></p> <p><strong>&nbsp;</strong></p> <p>O trabalho de extensão e pesquisa visa realizar ações didáticas junto à comunidade através da universidade. O objetivo do projeto é realizar a integração com produtores orgânicos e a assistência técnica local, em produção de base ecológica. Está dividido em três partes: O solo: manejo de cobertura vegetal em pomares e produção de biofertilizantes enriquecidos com microrganismos. Manejo de plantas: implantação, condução e manejo fitotécnico de videiras. Promoção da biodiversidade: resgate e promoção das sementes crioulas na região missioneira.</p> <p>O trabalho com agricultores trata de práticas para conservar a fertilidade do solo e melhorar a disponibilidade e ciclagem de nutrientes, com uso de plantas de cobertura. A deficiência nutricional é apontada como principal limitante da produção de base ecológica.</p> <p>Entre as propriedades químicas influenciadas pelo uso de plantas de coberturas, destaca-se a promoção da ciclagem de nutrientes no solo; modificação do pH do solo; melhoria na capacidade de troca de cátions (CTC); aumento da matéria orgânica; maior saturação por bases em comparação com solos em pousio (MORETI et al., 2007; FAVARATO et al., 2015).</p> <p>A produção de uvas tanto para vinhos, sucos ou consumo in natura, requerem cuidados. Um deles é a poda, atividade que mais se destaca, pois é através dela que a planta vai expor o seu maior potencial produtivo, além de proporcionar a penetração da radiação solar no dossel vegetativo favorecendo a iniciação floral, a fertilidade da gema, o pegamento do fruto e a maturação da uva (CARBONNEAU, 1982).</p> <p>&nbsp;</p> <p>&nbsp;</p> <p>&nbsp;</p> <p>&nbsp;</p> <p>A importância da biodiversidade para a promoção da agroecologia se estabelece especialmente em função da promoção do uso de sementes, que tem como característica principal a adaptação ao ecossistema local, às condições de solo, de clima e resistência a pragas.</p> <p>Os agricultores, desde a antiguidade, têm conservado e selecionado as espécies mais adequadas ao local de produção, dando origem a uma grande diversidade de cultivos utilizados na produção agrícola, mantendo variedades adaptadas a diferentes regiões, por gerações (NUNEZ; MAIA 2006). As sementes crioulas são cultivadas de geração para geração sob um sistema de cultivo tradicional, caracterizando grande importância social (ANTONELLO et al., 2007, p.1212).</p> <p>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; O trabalho descrito centrou esforços em três atividades complementares e se estabeleceram em conjunto com a equipe técnica local e com os agricultores locais organizados. As suas ações ainda estão em andamento e tem relação direta com as ações práticas desenvolvidas com os estudantes do curso de Agronomia e com os objetos de pesquisa que visam a promoção da agroecologia como estratégia para o desenvolvimento rural missioneiro.</p> <p><strong>&nbsp;</strong></p> <p><strong>&nbsp;</strong></p> <p><strong>Metodologia</strong></p> <p><strong>&nbsp;</strong></p> <p>O primeiro encontro formal registrado como ação de extensão ocorreu na área experimental de base ecológica da Universidade Federal da Sul, com a participação dos agricultores do Grupo Orgânicos do Comandaí, a Rede Missioneira de Agricultura Familiar- REMAF e a EMATER/RS-ASCAR. Foram abordados diversos temas sobre a produção de biofertilizante, desde o preparo até a aplicação, desenvolvimento de citros, pessegueiro, figueira, manejo de solo com plantas de cobertura em pomar, microrganismos eficazes, meio ambiente e a sociedade.</p> <p>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; Em um segundo encontro na propriedade dos produtores Natan e Maurício Kasper, na localidade Santa Bárbara, município de Cerro Largo/RS, na tarde do dia 26 de Julho de 2018,&nbsp; foi organizada uma troca de experiências e conhecimentos na produção de uvas em sistema de produção orgânica, com a participação da EMATER/RS-ASCAR, AREDE, REMAF/APL-MISSÕES e Grupo de Orgânicos do Comandai, centrado nas técnicas de manejo e produção de uvas americanas em sistema latada.</p> <p>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; Na terceira ação de extensão ocorreu em um evento de troca de sementes crioulas e feira da biodiversidade, onde o resgate das sementes crioulas ocorreu através da constituição dos “guardiões das sementes crioulas”. O evento foi realizado no Município de Salvador das</p> <p>&nbsp;</p> <p>&nbsp;</p> <p>&nbsp;</p> <p>&nbsp;</p> <p>Missões. A distribuição de sementes foi realizada a partir das sementes disponibilizadas pelos agricultores locais, contando com dezenas de novos agricultores participantes.</p> <p>&nbsp;</p> <p><strong>&nbsp;</strong></p> <p><strong>Desenvolvimento e processos avaliativos</strong></p> <p><strong>&nbsp;</strong></p> <p><strong>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; </strong>Todas as atividades desenvolvidas resultaram de um planejamento prévio com o grupo de agricultores e a assistência técnica local, até mesmo a escolha das culturas utilizadas na unidade de pesquisa e o sistema de produção adotado provém de uma forte interação com a comunidade local, de forma que as pesquisas realizadas objetivam a solução de problemas locais. Os processos avaliativos são realizados na forma de debate ao final de cada atividade e posteriormente no planejamento conjunto das novas atividades.</p> <p>&nbsp;</p> <p><strong>&nbsp;</strong></p> <p><strong>Considerações Finais</strong></p> <p><strong>&nbsp;</strong></p> <p>Conclui-se que o trabalho de extensão levou informações importantes aos agricultores e trouxe para universidade uma série de novas demandas cuja as respostas estão sendo organizadas. As atividades deste projeto de extensão têm permitido a UFFS estar envolvida com as questões sociais e organizativas do setor de produção local, levando o conhecimento para fora de seus limites físicos e atendendo as demandas elencadas neste contexto.</p> JORGE GUSTAVO PINHEIRO BARBOSA MARCELO SCHMITT EVANDRO PEDRO SCHNEIDER DÉBORA LEITZKE BETEMPS TATIANE CHASSOT ##submission.copyrightStatement## 2019-07-18 2019-07-18 2 2 PREPARANDO ESTUDANTES DO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO PARA A QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL - PROJETO DE EXTENSÃO PROGRAME O SEU FUTURO (PSF) https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SIE/article/view/10982 <p>O projeto programe o seu futuro busca trazer adolescentes que estudam no Ensino Fundamental ao Médio para engajar e aprender novas tecnologias, nas quais no futuro irão dominar grande parte do mercado de trabalho. A partir disso é possível gerar pessoas qualificadas e situadas que já possuem uma grande percepção do que seguir na sua vida profissional.</p> Daniel Buchholz Inez Zagula Jung Mauro Fonseca Rodrigues Vinicios Dutra Schulze Marcos Ronaldo Melo Cavalheiro ##submission.copyrightStatement## 2019-07-18 2019-07-18 2 2 APLICAÇÃO DA MANUTENÇÃO PRODUTIVA TOTAL (MTP) EM EQUIPAMENTOS DE ASSOCIAÇÕES DE CATADORES NO MUNICÍPIO DE CHAPECÓ/SC https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SIE/article/view/10858 <p>O estudo é fruto da prática e vivência obtida na extensão universitária, com os empreendimentos incubados pela Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares – ITCP da Universidade Comunitária da Região de Chapecó – UNOCHAPECÓ tem como foco a implantação da TPM, principalmente a manutenção autônoma e preventivas nos maquinários das associações de catadores de materiais recicláveis do município de Chapecó/SC. Caracteriza-se uma pesquisa de natureza aplicada, inclui entrevistas não estruturadas, visitas in loco e a informações coletadas baseada em registros e comunicações informais. Referente aos procedimentos caracteriza-se como bibliográfica e estudo de caso. Este estudo objetiva a implantação da TPM no equipamentos das associações de materiais recicláveis. Implantando a manutenção preventiva e manutenção autônoma, instruindo e treinando o associado a realizar a manutenção no equipamento, assim contribuindo de forma efetiva na diminuição de gastos e o aumentando a vida útil dos equipamentos, com a melhora no desempenho e maior organização do local de trabalho tornando-o mais produtivo.</p> Natieli Bauermann Joniam Lorenzet Elisangela Pinheiro ##submission.copyrightStatement## 2019-07-18 2019-07-18 2 2 PROMOÇÃO DE CULTURA E BEM ESTAR SOCIAL ATRAVÉS DA PERCUSSÃO: BATERIA TROMBATUQUE https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SIE/article/view/10929 <p>Visto que o ambiente universitário permite a constante troca de experiências e de conhecimentos entre os discentes, é nítido seu potencial para o aprendizado e desenvolvimento de distintas manifestações artísticas e culturais. Nesse sentido, apresentaremos no presente resumo os principais aspectos do Projeto Trombatuque, cujo objetivo principal é a formação de discentes do curso de medicina para atuarem em uma bateria de samba, buscando uma maior integração com a comunidade.</p> <p>&nbsp;</p> Jullye Gavioli Guilherme Airon Cruz Guilherme Airon Cruz Érika Zachi Gralak Victor Daniel Schmoller Paulo Henrique Guerra ##submission.copyrightStatement## 2019-07-18 2019-07-18 2 2 LAMBE-LAMBE ARTE COMO PROPOSTA DE ENSINO E APRENDIZAGEM https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SIE/article/view/10999 <p><span style="font-weight: 400;">O contato com a educação na esfera pública possibilita aos bolsistas do PIBID não somente a iniciação a docência, mas também produção de novas iniciativas metodológicas e didáticas dentro das salas de aula. Os discentes do curso de Ciências Sociais da Universidade Federal da Fronteira Sul, </span><em><span style="font-weight: 400;">campus </span></em><span style="font-weight: 400;">Chapecó/SC, que começaram a participar do projeto em agosto de 2018, acompanharam constantemente no segundo semestre do ano, turmas do segundo ano do ensino médio, na escola E.E. Antônio Morandini, localizada no bairro Jardim Itália. A cada visita à escola, era realizada uma reunião semanal na UFFS com o intuito de debater as observações e sugestões para as próximas análises. Em novembro, os alunos que estudavam o conteúdo de movimentos sociais na aula de sociologia, trouxeram aos pibidianos, a necessidade de ampliar o conhecimento sobre o tema de forma mais abrangente e dinâmica. Com isso, através de reuniões com os supervisores do PIBID e com a professora responsável pelo segundo ano, surge então, a proposta de intervenção social na referida escola, baseada na relação das manifestações populares com a cultura de rua. &nbsp;A prática de lambes é conhecida principalmente na cultura de arte de rua, que tem o intuito de manifestar sentimentos (através de frases de músicas e/ou poemas), bem como a necessidade de expressar discursos próprios sobre causas sociais, políticas e culturais (OLIVEIRA, 2015, p. 14-15). O material disponibilizado pela escola e utilizado pelos estudantes para desenvolver os lambes foram, lápis de escrever, lápis de cor, canetas esferográficas e canetas coloridas. Folhas sulfites também foram utilizadas para a realização do trabalho, onde os estudantes fizeram seus desenhos, assim como suas frases de interesse. A turma, além de conhecer melhor esse aspecto da vida social, suas características e suas causas, pode aprender também, sobre como a arte da rua atua como um mecanismo democrático interessante para manifestar suas necessidades em sociedade. Deste modo, foram produzidos mais de 50 cartazes de lambe, -colados aos arredores da escola- que reverenciavam algum movimento de interesse para cada estudante, e os resultados foram em sua maioria, positivos. Os bolsistas do PIBID de sociologia conseguiram nesse primeiro momento de inserção ao projeto, trazer ao sistema de ensino, uma nova forma de edificar conhecimento para além das salas com a ideia de interdisciplinaridade, reforçando que as escolas públicas podem ser o espaço que agrega, e não o que limita as possibilidades de ser e de se manifestar em sociedade.</span> <span style="font-weight: 400;">A intervenção consistiu na produção de lambe-lambe para as turmas do segundo ano do ensino médio e atendeu cerca de 60 alunos. A atividade do "lambe-lambe arte" tem como principal intenção descentralizar o poder do conhecimento através da expressão artística, podendo assim aproximar os estudantes dentro das áreas artísticas como forma possível de poder aprender um conteúdo saindo do mérito escrito/teórico. O tema que estava sendo trabalhado era Movimentos Sociais, onde os estudantes foram introduzidos aos conteúdos programáticos, assim como os conceitos, a importância desses movimentos, suas demandas e reivindicações. A ideia de aplicar o lambe-lambe arte na escola vem da grande relevância para que o conhecimento saia da sala de aula e possa chegar a outras pessoas. O trabalho teve cerca de cinco a seis momentos, os primeiros momentos foram reservados a apresentação da proposta de trabalho, em seguida a teorização sobre o tema e sua importância social, posteriormente a prática da pesquisa entre os estudantes, assim como a escolha da preferência e empatia deles em relação aos movimentos sociais. Os últimos momentos foram reservados para a realização da arte (desenho ou escrita), logo depois, sua aplicação nas paredes do colégio onde conseguiu atingir toda a comunidade escolar. Durante todo o processo de intervenção, os alunos foram expostos a respeito dos direitos humanos, ética, empatia, movimentos sociais e artísticos que ocorreram e ainda ocorrem no Brasil. Além de possibilitar expressões artísticas que muitas vezes não são vinculadas a sociologia. Dessa forma se mostrou possível como as artes têm grande importância social, acadêmica e escolar e que podem sim abrir um leque de possibilidades como forma de ensino e aprendizagem.</span></p> Lorrayna Maria Freitas ##submission.copyrightStatement## 2019-07-17 2019-07-17 2 2