Seminário SER AFRO
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<h3 style="text-align: justify;"> <img src="/public/site/images/danielemonteiro/Cabeçalho_III_Seminário_Ser_Afro_(3)1.png" width="879" height="293"></h3> <h3 style="text-align: justify;"><strong><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span style="font-weight: normal;">O III Seminário Ser Afro: discussões étnico-raciais em evidência faz parte da programação da IV Ser Afro - Semana de Resistência: articulando falas, reivindicando origens e descolonizando mentes, que será realizada entre os dias 18 a 22 de novembro de 2024, no Campus Erechim da Universidade Federal da Fronteira Sul. O evento tem como objetivo contribuir para o reconhecimento e valorização da Cultura Afro-brasileira e Africana. Traz como escopo o fomento a uma educação pautada no respeito à diversidade e ao multiculturalismo. Para tanto, acredita-se que o envolvimento da comunidade acadêmica em projetos de pesquisa e extensão, para uma educação antirracista, deve se fazer presente nas universidades. A mobilização do campo educacional é essencial para que ocorra a transformação social esperada. É nesse sentido que a Ser Afro propõe uma semana dedicada a trocas de experiências, por meio de encontros em mesas de debates, palestras, oficinas temáticas, apresentações culturais e seminário temático. A intenção com a chamada de trabalhos é construir uma comunidade do entusiasmo e possibilitar a criação de espaços para debates, socialização de produções acadêmicas voltadas para discussão étnico-racial, tanto reflexões hermenêuticas, quanto experiências que dão materialidade à Lei nº 10.639/03, contemplando assim as divulgações de pesquisas e ações de extensão que englobem reflexões sobre a temática afro-brasileira, educação para as relações étnico-raciais e práticas antirracistas.</span></span></strong></h3>pt-BRSeminário SER AFRO2966-3504QUANDO VAMOS PROVINCIALIZAR A EUROPA?
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<p>Esta pesquisa problematiza, com base nas teorias pós-coloniais, decoloniais e dos estudos subalternos, o currículo quadripartite eurocêntrico nos cursos de licenciatura em História das universidades federais brasileiras fundadas no século XXI. Entendemos que, mesmo com o REUNI e a Lei 10.639/2003, permanece um modelo hegemônico alinhado à colonialidade de poder, saber e ser. Contudo, iniciativas pontuais nos desafiam à provincialização da Europa, com indícios de um giro decolonial atento a uma nova geopolítica do conhecimento no Sul global – caso de UFT, UNIFESSPA e, sobretudo, UNILAB e UNILA.</p>Guilherme José Schons
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2024-04-102024-04-10LÉLIA GONZALEZ
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<p>Este trabalho objetiva abordar a grandiosa contribuição da intelectual negra Lélia Gonzales, apresentando a categoria de análise -Pretugues- cunhada pela autora para compreender as relações raciais brasileiras, que apontam a falsa ideologia sobre uma democracia racial brasileira e as consequências do ocultamento das narrativas de povos não hegemônicos jogando luz nos orikis e arquétipos de osun pra refletir novas possibilidades de elucidar o Brasil.</p>Jaqueline Silva de Sousa
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2024-04-102024-04-10A REPRESENTAÇÃO DO NEGRO NA SOCIEDADE BRASILEIRA
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<p>O presente trabalho consiste em analisar o lugar das mulheres negras em nossa sociedade desde o período escravocrata e os papéis que foram desempenhados por estas mulheres com o passar dos séculos, em empregos como empregadas domésticas, serviços mal remunerados. Isso, por sua vez, contribui para a compreensão da desigualdade social que atinge pessoas negras em nosso país. Este trabalho foi desenvolvido na disciplina de Educação Antirracista e Feminista no Curso de Geografia Licenciatura, que nos permitiu comparar e questionar como seria se mulheres brancas ocupassem o papel de empregadas domésticas em nossa sociedade. Para isso, realizamos uma colagem com o filme "Histórias Cruzadas", substituindo as atrizes negras pelas atrizes brancas ocupando o papel de empregadas domésticas. Além disso, o trabalho analisa a presença de pessoas negras em propagandas, pinturas, filmes e outros meios de expressão cultural. O objetivo é investigar por que pessoas negras muitas vezes não são as figuras centrais nestes contextos. Para a condução dessa análise, empregamos uma metodologia qualitativa, que nos permite explorar questões sociais complexas e identificar fatores que não podem ser fáceis. Para analisar a representatividade da população negra na sociedade brasileira, utilizamos uma metodologia qualitativa, que nos permite explorar questões sociais complexas e identificar fatores que não podem ser facilmente quantificados. Para isso, recorremos a três autoras: Lélia Gonzalez (2020), que faz um retrato dos papéis atribuídos às mulheres negras no período escravocrata, Beatriz Nascimento (2021), que retrata como pessoas negras não conseguem empregos pela cor de sua pele e as autoras Zucolotto, Cocco e Ruviaro (2019), que discutem o papel de mulheres negras como empregadas domésticas e contextualizam com o filme "Histórias Cruzadas". Ao final da pesquisa, destacamos o racismo estrutural como uma das principais causas subjacentes de todas as formas de desigualdade. Neste contexto, fazemos referência à obra de Silvio Almeida (2019), que discute o racismo institucional e como ele afeta a comunidade negra em nossa sociedade.</p>Anelise Vieira de Lima
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2024-04-102024-04-10DOS 20 ANOS DE APROVAÇÃO DA LEI 10.639/03 ÀS PRÁTICAS ANTIRRACISTAS EM SALA DE AULA
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<p>Este texto tem como objetivo relatar uma prática antirracista desenvolvida em agosto de 2023, durante as aulas de Arte, com crianças do 1º ano do Ensino Fundamental, Anos Iniciais, na Escola Municipal de Ensino Fundamental Azídia dos Santos Capelari, na cidade de São Valentim, RS. Tivemos como objetivo problematizar o uso do lápis “cor de pele” usado por eles para pintar representações humanas. Como metodologia pedimos aos estudantes um desenho por observação que deveria ser feito a partir de dois quadros com imagens de mulheres negras. Também disponibilizamos caixas de lápis de cor com diferentes “tons de pele” e folhas de papel ofício A4. Para fundamentar teoricamente nossa escrita recorremos a Camila Boucinha (2014), Beatriz Soares Benedito (2023) e Beatriz Dorfman (2007). Os resultados aqui apresentados demonstram que a lei 10.639/03 foi uma conquista importante. Porém, nas práticas em sala de aula nos anos iniciais do ensino fundamental, ainda há uma escassez na abordagem dos temas referentes a História da África e da cultura negra no Brasil.</p> <p> </p>Luciana da Veiga
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2024-04-102024-04-10