VI Seminário da Política de Assistência Estudantil da UFFS (SEPAE) https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SEPAE <p>O VI Seminário da Política de Assistência Estudantil da UFFS foi realizado nos dias 12 e 13 de dezembro de 2023, de forma virtual, sendo transmitido no canal do Youtube da Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis -&nbsp;PROAE/UFFS. A programação foi composta pela apresentação de resumos e do&nbsp;andamento dos trabalhos da Comissão de&nbsp;Estudos de Modalidades de Moradia e Comissão de Estudos de Evasão da UFFS. Tendo como público-alvo os estudantes, servidores da UFFS e a<br>comunidade em geral, objetivou promover espaço de diálogo, reflexão e compartilhamento de ideias sobre temas relacionados à assistência estudantil. Como forma de avaliação do evento, foram utilizadas as métricas do Youtube (acessos, curtidas,&nbsp;comentários), número de resumos enviados para apresentação e registro de opinião dos participantes em lista de presença.</p> pt-BR VI Seminário da Política de Assistência Estudantil da UFFS (SEPAE) A PRESENÇA INDÍGENA NA UFFS https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SEPAE/article/view/20372 <p align="justify"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;">A</span> <span style="font-family: 'Times New Roman', serif;">obrigatoriedade da adoção da Lei de Cotas, estabelecida pelo Decreto Federal nº 7.824, de 11 de outubro de 2012, e consequentemente a implementação das reservas de vaga, através dos vestibulares específicos indígenas, tornou-se um grande marco nas lutas e direitos dos povos indígenas no Brasil. Através destas políticas os povos originários tiveram a oportunidade de sonhar e buscar melhoria na qualidade de vida das suas comunidades e povos, principalmente no que diz respeito à saúde e educação. O debate acerca da presença indígena na universidade vem sendo feito em diversas ocasiões nos últimos anos, especialmente ressaltando as dificuldades relacionadas à permanência (KRENAK, 2018). A partir de políticas afirmativas, as instituições de ensino federais passaram a implementar as suas políticas de ações afirmativas. No caso da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), instituiu-se, ao longo de sua trajetória e com êxito, ações afirmativas para o ingresso de estudantes indígenas e haitianos na universidade, a partir da criação de programas específicos para esses públicos (PIN e PROHAITI), respectivamente, bem como o ingresso via cotas, através do Enem para alunos de escolas públicas, indígenas e afro-brasileiros. No entanto, a política de permanência para esses acadêmicos ainda é um desafio para essa Instituição (FRANCESCHINI, p.33, 2023). Objetiva-se, com esta comunicação, discutir a importância da presença indígena no ensino superior, buscando identificar os principais desafios enfrentados pelos estudantes indígenas para sua permanência e contribuir, assim, para a construção de políticas de permanência, a partir do relato de vivências e experiências dos estudantes indígenas da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), </span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><em>campus</em></span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"> Chapecó. Um dos principais problemas identificados para a permanência foi o da moradia estudantil. Iniciaram-se, então, discussões sobre essa questão em 2021, quando ingressaram no campus Chapecó muitos indígenas oriundos de Territórios Indígenas situados em diferentes regiões do Brasil. Esses estudantes, ao chegar à universidade, se depararam com a falta de uma moradia estudantil como um espaço de acolhimento que pudesse garantir a sua permanência, e, consequentemente, seu desempenho acadêmico. Em virtude disso, sentiram a necessidade de se articularem para garantirem sua permanência na universidade. O interesse desses acadêmicos pelo ensino superior está relacionado a uma aspiração coletiva de enfrentar as condições de vida e marginalização que lhes foram impostas e insere-se no contexto das lutas dos povos originários por condições melhores de vida e seus direitos como cidadão, que ocorre desde o início da exploração do Brasil. Tem-se, portanto, como objetivo buscar novos conhecimentos para suprir as necessidades vivenciadas pelo seu povo. Assim, o ingresso de estudantes indígenas na UFFS representa esse anseio que é coletivo. Atualmente na UFFS </span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><em>campus</em></span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"> de Chapecó, há 192 estudantes indígenas com matrícula ativa, representantes de diferentes povos originários. Mesmo com a garantia das políticas de acesso à universidade, esses estudantes enfrentam barreiras e desafios para concluir sua formação, visto que não há ainda, na UFFS, uma política de permanência que consiga suprir as necessidades tanto socioeconômicas quanto acadêmicas desse público. </span></p> Rayana da Silva Freire Alex Fortes Mendes Dulce do Carmo Franceschini ##submission.copyrightStatement## 2024-01-12 2024-01-12 ASSÉDIO E PERMANÊNCIA NA UNIVERSIDADE https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SEPAE/article/view/20375 <p>No que se refere à temática da permanência na universidade pública, muitos aspectos&nbsp;precisam ser apontados. A Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) atende uma região&nbsp;“historicamente desassistida pelo poder público”, favorecendo o ingresso de estudantes&nbsp;oriundos de escola pública para cerca de 90% de suas vagas (UFFS, [2022]). O acesso ao&nbsp;ensino superior por essa camada social é bastante recente e, entre outras implicações, essa&nbsp;transformação social acaba por produzir novas relações dentro da universidade, muitas vezes&nbsp;marcadas por conflitos. Nesse sentido, discutir o assédio no espaço universitário se faz&nbsp;fundamental. O objetivo deste trabalho é compreender as percepções sobre o assédio de&nbsp;estudantes do curso de ciências sociais - UFFS - campus Chapecó. A metodologia consiste no&nbsp;trabalho de campo antropológico, compreendido como observação participante, uma vez que&nbsp;sou também discente do curso, possuo minhas próprias experiências e o acúmulo de vivências&nbsp;e análises críticas enquanto discente do curso. Além disso, realizei pesquisa por meio de&nbsp;formulário online e anônimo, recebendo 12 respostas de discentes. Encaminhei o formulário&nbsp;para discentes com matrícula ativa no curso, desistentes e egressos. Os resultados foram&nbsp;analisados através de cartilhas produzidas por universidades e orientações da própria&nbsp;Universidade Federal da Fronteira Sul sobre boas práticas, contendo informações sobre a&nbsp;legislação vigente acerca do assédio. Os resultados apontam inteiramente para uma percepção&nbsp;da existência do assédio pelos respondentes. Também é possível notar receio por parte dos&nbsp;estudantes em relação à abordagem da temática. Além disso, podemos destacar a prevalência&nbsp;de recortes de gênero e classe nas situações analisadas. Tudo isso aponta para a necessidade&nbsp;latente de ampliação do debate e de medidas de prevenção por parte da instituição.</p> Fernanda Wartha Gripa ##submission.copyrightStatement## 2024-01-12 2024-01-12 A TRAJETÓRIA DA MULHER-MÃE NA CIÊNCIA https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SEPAE/article/view/20373 <p>Desenvolvido como Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), junto ao curso de Letras&nbsp;Licenciatura em Letras (Português e Espanhol), na Universidade Federal da Fronteira Sul&nbsp;(UFFS) – Campus Cerro Largo (I/2023), a presente pesquisa busca explorar dimensões da&nbsp;experiência de mulheres que, sendo mães, ocupam lugares na produção científica brasileira&nbsp;como acadêmicas de cursos de graduação em universidade federal. Mais especificamente, este&nbsp;estudo problematiza as relações entre “maternidade e estudo”, tendo como material de análise&nbsp;discursos enunciados por mulheres. O objeto de estudo que adotamos para desenvolver este&nbsp;trabalho consiste em respostas dadas por mulheres a um questionário recentemente feito pela&nbsp;Pró- Reitoria de Assuntos Estudantis (PROAE), no ano de 2022. O questionário faz parte da&nbsp;campanha para conhecer o perfil de estudantes UFFS que tenham filhos. No questionário, uma&nbsp;série de questões foram enunciadas para conhecer as necessidades desses sujeitos, como&nbsp;dimensões da estrutura física do campus, convívio entre colegas e docentes, etc. Procuramos&nbsp;conhecer elementos da realidade social desses sujeitos por meio de seus discursos. Assim, esta<br>pesquisa volta-se à análise de discursos como caminho para tecer compreensões acerca da&nbsp;trajetória de mulheres em suas atividades desenvolvidas na universidade. Para fins de&nbsp;delimitação do trabalho, selecionamos o campus de Cerro Largo, a qual também nos&nbsp;vinculamos, como critério de seleção dos enunciados. Dessa forma, analisamos as respostas&nbsp;dadas por mulheres que compõem a comunidade acadêmica da UFFS – Campus Cerro Largo.&nbsp;Importante destacar que o questionário elaborado pela PROAE não restringiu sua pesquisa a&nbsp;mulheres, mas a sujeitos que, de diferentes formas, exercem cuidado com bebês e/ou crianças.&nbsp;Cabe destacarmos que, para desenvolvermos esta pesquisa, tomamos como base as&nbsp;orientações teóricas e metodológicas formuladas pelo Círculo de Bakhtin, mobilizando&nbsp;principalmente o conceito de palavra como signo ideológico. De acordo com essa abordagem&nbsp;teórica, a palavra é o signo ideológico que mais aponta para as visões de mundo e valorações&nbsp;socialmente construídas, sendo impossível, de acordo com essa concepção, um texto ser&nbsp;“neutro”, destituído de pontos de vista, uma ótica axiológica acerca de algo da vida. Tendo a&nbsp;palavra como unidade de análise, desenvolvemos a compreensão dos enunciados no terreno do&nbsp;paradigma indiciário de leitura proposta por Ginzburg (1989). Importante mencionar que o&nbsp;pesquisador, ao ancorar suas análises no paradigma indiciário, busca pistas, como “detetive”&nbsp;para compreender os eventos, construir sentidos a partir do que lê e encontra, então, respostas&nbsp;possíveis (nunca respostas absolutas) às suas questões em uma trajetória de interpretação&nbsp;fundamentada em argumentos que justifiquem as leituras realizadas. Não se trata de uma&nbsp;verdade, mas sim de uma leitura possível, a partir de nossas possibilidades e no encontro com&nbsp;certos materiais de análise. A partir disso, observamos que, nas respostas dadas pelas<br>estudantes, a experiência com a universidade é, em geral, positiva, mas, contém alguns&nbsp;conflitos a partir do dito e o não dito. A ausência de políticas públicas que reduzam as&nbsp;desigualdades sociais e econômicas das mulheres se revela como fator gerador de situações&nbsp;adversas que pode não apenas levar à evasão das acadêmicas que são mães, mas a relações&nbsp;desafiadoras e negativas com filho(s), pois são mulheres que descrevem a sobrecarga advinda&nbsp;da impossibilidade de se exercer com plenitude e tempo verdadeiramente disponível suas&nbsp;ações ligadas à maternidade e ao seu período de formação acadêmica.&nbsp;</p> Sândi Leite Caitano Ana Beatriz Ferreira Dias ##submission.copyrightStatement## 2024-01-12 2024-01-12 ANÁLISE DA IMPLEMENTAÇÃO DA POLÍTICA DE APOIO PEDAGÓGICO AOS ESTUDANTES DE GRADUAÇÃO DA UFFS https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SEPAE/article/view/20374 <p>A implementação, nas últimas duas décadas, de políticas educacionais para a educação&nbsp;superior, como o REUNI, PNAES e Lei de cotas, contribuíram para democratizar e garantir o&nbsp;acesso de um novo perfil estudantil nas IFES. Porém, somente garantir o acesso não é&nbsp;suficiente para que estes estudantes concluam o curso escolhido; é necessário planejar e&nbsp;implementar políticas de permanência. O PNAES estabelece 10 áreas que visam garantir a&nbsp;permanência estudantil e podem ser implementadas pelas instituições de ensino superior&nbsp;pública. Esta pesquisa analisou a implementação de uma das dez áreas do PNAES, o apoio&nbsp;pedagógico, em uma instituição de ensino superior pública, de natureza multicampi, criada em<br>2009. O estudo teve como propósito geral analisar a implementação do apoio pedagógico&nbsp;como área do Programa Nacional de Assistência Estudantil na UFFS, os fatores facilitadores e&nbsp;seus obstáculos, na perspectiva dos profissionais técnico-administrativos em educação que&nbsp;desenvolvem este serviço. Trata-se de um estudo de caso, de caráter exploratório e de&nbsp;abordagem qualitativa. Buscou-se, através de instrumentos investigativos, como análise&nbsp;documental, questionário semiestruturado e entrevistas semiestruturadas, desenvolver uma&nbsp;avaliação de processo, referenciada em Draibe (2001). O público alvo foram os servidores&nbsp;TAE que desenvolvem o serviço de apoio pedagógico com estudantes de graduação na UFFS.&nbsp;A análise de dados foi baseada na técnica de análise de conteúdos de Bardin (2011) e se&nbsp;utilizou como indicadores a priori e para análise dos dados, eficiência e eficácia. Foram&nbsp;estabelecidas três categorias: perfil profissional; valorização profissional; e avaliação dos&nbsp;profissionais. Após análise dos dados foi possível inferir que o apoio pedagógico&nbsp;implementado para os estudantes da UFFS é parcialmente eficiente e eficaz, mas para que esta&nbsp;política alcance na instituição os objetivos propostos pelo programa é necessário priorizar e&nbsp;qualificar o serviço implementado. Formação continuada, espaço físico adequado para&nbsp;atendimento, sobrecarga de trabalho, ampliação do público beneficiário, trabalho coletivo e<br>reconhecimento da comunidade acadêmica são alguns pontos frágeis levantados pelos&nbsp;profissionais que desenvolvem este serviço na instituição e que precisam ser aprimorados no&nbsp;intuito de qualificar o trabalho disponibilizado.</p> Rozilene Bellaver Maria Silvia Cristofoli ##submission.copyrightStatement## 2024-01-12 2024-01-12 AUTISMO NO ENSINO SUPERIOR https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SEPAE/article/view/20376 <p align="justify"><span style="font-family: Cambria, serif;"><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;">O autismo é uma condição do neurodesenvolvimento em que a pessoa apresenta como características dificuldades na comunicação e interação social, padrões restritos e repetitivos de interesses, comportamentos e atividades. Desde 2012, no Brasil, o autismo é caracterizado legalmente como deficiência (Brasil, 2012) e com a lei de cotas em 2016 (Brasil, 2016), passaram a ingressar no ensino superior também por meio de cotas para Pessoas com Deficiência. Entretanto, apesar das políticas para acesso, a permanência de estudantes com deficiência no ensino superior ainda é desafiadora. E</span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;">sta pesquisa objetiva mapear o perfil dos estudantes autistas graduados, evadidos e com matrícula ativa nos cursos de Graduação da Universidade Federal da Fronteira Sul, Campus Chapecó. A pesquisa se apoia nos Estudos sobre Deficiência (Disability Studies), mais especificamente nos Estudos sobre Deficiência na Educação (ESDE) e na segunda geração do Modelo Social da Deficiência. A pesquisa, de análise documental, realizou buscas </span></span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;">de</span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"> dados do Sistema de Gestão Acadêmica (SGA), Sistema Integrado Gestão de Atividades </span></span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;">Acadêmicas</span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"> (SIGAA) da UFFS e dados fornecidos pelo Setor de Acessibilidade da UFFS, Campus Chapecó, entre os anos de 2010 a 2023. A pesquisa apontou que o público analisado é composto majoritariamente por estudantes do sexo masculino, autodeclarado de raça branca. Durante todo período analisado, apenas três estudantes autistas </span></span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;">concluíram</span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"> seus cursos, oito evadiram e sete constam com matrícula ativa, no semestre 2023/2. O alto número de estudantes evadidos aponta a necessidade de novas pesquisas sobre o público que possibilitem análise das barreiras presentes no ambiente universitário que impactem na permanência e aprendizagem do público na universidade.</span></span></span></span></p> Cláudia Felisbino ##submission.copyrightStatement## 2024-01-12 2024-01-12 CONCEPÇÕES DE HUMANIZAÇÃO PARA AS UNIVERSIDADES https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SEPAE/article/view/20377 <p class="western" align="justify"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;">A comunidade universitária deveria se sentir parte dela uma vez que, segundo Chauí (2003), as universidades são instituições sociais que refletem e atuam sobre a sociedade. Elas são guiadas por princípios e valores estabelecidos pela sociedade e que servem como referência a ser seguida pela própria sociedade. Por outro lado, nos últimos anos, a reforma do Estado neoliberal transformou a universidade, especialmente a pública, em uma organização social prestadora de serviços submetida à lógica do capitalismo, da produtividade, da flexibilidade e da competição. Isto precarizou a universidade e a qualidade de formação dos estudantes (CHAUÍ, 2003; SANTOS, 2004; BIANCHETTI; SGUISSARDI, 2017), como por exemplo para a lógica de apenas produzir diplomados ou publicação científica, sem se preocupar com a qualidade destes e muito menos com as pessoas que ali estão. Para contrapor esta mudança, estes autores defendem que a universidade seja mais valorizada, autônoma, democrática e comprometida com o desenvolvimento social. Além de ser capaz de produzir conhecimentos plurais, interculturais e transdisciplinares, reconhecer a diversidade epistemológica do mundo e que se comprometa com a transformação social e com a justiça cognitiva. Neste sentido, a humanização das universidades talvez possa contribuir com esta proposição. Mas o que seria a humanização para o contexto universitário? Este trabalho teve como objetivo responder este questionamento, identificando concepções acerca de humanização voltadas para o contexto das universidades. Para tal, foi realizada uma revisão da literatura utilizando um protocolo de busca sistematizada, considerando ‘humanização e universidade’ como os descritores principais, e alguns descritores excludentes relacionados à saúde e artes para aprimorar a busca. A primeira ideia de humanização que nos vem em mente pode ser a de que humanizar é o ato de dar qualidades humanas ou tornar alguma coisa ou conjuntos de coisas mais humana (GÜNEY; SEKER, 2012). Apesar de verdadeira, não é única. É preciso entender, conforme complemento os questionamentos apresentados por Kohli (1991), quem determina o que é ‘humano’ neste processo? O que pode se tornar mais humano? Existem princípios compartilhados sobre humanização que se aplicam tanto em contextos individuais quanto nos divergentes? Humanizar o processo educacional seria uma possibilidade? Seria a resposta humanizar o processo educacional para a democracia, justiça, liberdade ou equidade? Se sim, como esses conceitos serão implementados em uma sociedade específica? Minha intenção não é responder com precisão cada uma destas perguntas, mas usá-las como guia na busca de uma ou mais concepções do processo de humanização no contexto universitário. A partir da leitura dos documentos selecionados, foi possível identificar quatro grupos de concepções distintos, porém relacionados entre si que remetem à humanização nas universidades. O primeiro, ‘Humanização, educação e desenvolvimento do indivíduo’, está relacionado ao processo educativo humanizado do indivíduo, respeitando sua personalidade, objetivos pessoais, habilidades, necessidades e interesses. Já o segundo, ‘Humanização e as relações transformadoras do trabalho’, diz respeito à construção do ser humano a partir do trabalho e das relações sociais do trabalho, transformando o entorno para se satisfazer. O terceiro, ‘Humanização, libertação e empoderamento’, está relacionado à capacidade de análise crítica e questionadora do indivíduo de agir e mudar seu entorno para produzir uma sociedade mais justa e equitativa, primando pelo diálogo e aprendizado mútuo. Por último, temos a ‘Humanização e democracia’, cuja ideia é promover igualdade, liberdade e justiça com a participação de todos nos processos políticos e decisórios, priorizando o bem-estar individual e coletivo assim como alcançar seus potenciais máximos. Espera-se que, a partir destas concepções, novos estudos relacionados à humanização possam ser desenvolvidos e aplicados para o contexto universitário, inclusive para contribuir com a permanência estudantil.</span></p> Pedro Adalberto Aguiar Castro Andressa Sasaki Vasques Pacheco Lilian Wrzesinski Simon ##submission.copyrightStatement## 2024-01-12 2024-01-12 CORPO SER E CORPO INSTITUCIONAL https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SEPAE/article/view/20378 <p>O presente resumo tem como objetivo apresentar, de maneira sintetizada, o conteúdo&nbsp;do relatório de estágio não obrigatório realizado no Setor de Assuntos Estudantis (SAE) -&nbsp;campus Chapecó, que relata de maneira reflexiva sobre um ano de experiências que tive,&nbsp;atreladas ao meu desenvolvimento acadêmico, abordando questões que envolvem a&nbsp;permanência estudantil no que toca a relação entre o ser sujeito/estudante e o meio&nbsp;institucional, a partir dos atravessamentos sociais e subjetivos que implicam no processo de&nbsp;apropriação ou distanciamento da linguagem acadêmica regulamentar que regem a vida&nbsp;acadêmica, sobretudo dos estudantes vulneráveis.&nbsp;Como estudante de Pedagogia, disposta a compreender a educação em sua amplitude:&nbsp;considerando os aspectos históricos, políticos, sociais e culturais que a compõem, tenho tido a&nbsp;oportunidade de compreender melhor o funcionamento regulamentar de uma instituição de&nbsp;ensino superior e como este funcionamento implica direta ou indiretamente na formação dos&nbsp;sujeitos e profissionais, não só por meio do percurso curricular, mas na complexidade de&nbsp;experiências existentes no ambiente acadêmico.&nbsp;A vivência no SAE como estudante e como estagiária, tem me possibilitado notar&nbsp;relações antes imperceptíveis ou pouco compreensíveis, como algumas relações de poder, a&nbsp;institucionalização dos sujeitos, diferentes formas de articulação de ideias, posicionamentos,&nbsp;necessidades sociais, econômicas e psicológicas que perpassam a vida acadêmica, e que&nbsp;certamente perpassam a vida escolar na educação básica. Tenho tido a oportunidade de&nbsp;entender melhor a linguagem institucional, ou seja: como a Universidade se comunica&nbsp;oficialmente através de editais e normas e como esta linguagem é composta por desafios e&nbsp;conflitos, sendo uma linguagem pouco dialogada com os estudantes, no sentido em que chega&nbsp;até eles (nós), quase sempre como decisões, critérios e prescrições já definidos; o que tem sua&nbsp;funcionalidade a partir da necessidade de padronizar a comunicação, mas que implica em&nbsp;problemas passíveis de investigação científica acerca do agenciamento nas formações&nbsp;humanas e nas relações que estabelecem dos indivíduos com este espaço, considerando o fato&nbsp;de ser uma linguagem não habitual. Isto decorre na demanda pedagógica do setor por&nbsp;estabelecer formas mais acessíveis de comunicação com os estudantes, por conta da&nbsp;dificuldade de muitos estudantes, sobretudo estudantes que compõem uma minoria social,&nbsp;entenderem ou se aterem aos editais.&nbsp;Uma reflexão importante acerca deste aspecto é o entendimento de que por mais&nbsp;rígido que sejam os procedimentos acadêmicos, quer sejam nos processos avaliativos, quer&nbsp;sejam nos processos de seleção para o recebimento dos auxílios socioeconômicos ou na&nbsp;institucionalização de projetos, os mecanismos legais e operacionais são regidos por pessoas,&nbsp;sujeitos que empregam seus posicionamentos político, ético e ideológico em suas ações e&nbsp;escolhas. Escolhas estas que impactam a vida de indivíduos e coletivos presentes na&nbsp;Universidade. Isto aponta uma demanda por humanização nas relações estabelecidas entre a instituição e os seres sociais que a compõem. Neste sentido se configura a importância do&nbsp;SAE, sendo o espaço onde os estudantes recorrem na busca de acesso a seus direitos,&nbsp;conquistados por um longo processo de luta popular, para garantia de condições de&nbsp;permanência. Vejo, portanto, como um privilégio estar estagiando em um ambiente em que se&nbsp;preza a democracia e o diálogo como elemento constitutivo das ações e direcionamento de&nbsp;atividades que têm como objetivo acolher socialmente e psicologicamente os estudantes.&nbsp;Pretende-se, portanto, compartilhar estas reflexões para que de alguma maneira,&nbsp;possam contribuir com o desenvolvimento de políticas públicas que visem a compreensão e o&nbsp;acolhimento real aos estudantes em suas diferentes necessidades, uma vez que a permanência&nbsp;só pode ser garantida quando os acadêmicos forem vistos e acolhidos em suas complexidades<br>e diferenças pela instituição, que deve também se abrir para as diferentes linguagens&nbsp;existentes.</p> Jessica Santos Silva ##submission.copyrightStatement## 2024-01-12 2024-01-12 INDÍGENAS NO CAMPUS CHAPECÓ https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SEPAE/article/view/20379 <p>Desde a sua criação, a UFFS se constitui como uma universidade pública, popular e de&nbsp;qualidade. Desta forma, sua comunidade acadêmica foi sendo formada por estudantes de&nbsp;diferentes localidades e etnias, que se dividiram entre os seis campi da instituição. Neste&nbsp;contexto, cabe ressaltar o aumento significativo no número de estudantes indígenas,&nbsp;representando diversas etnias e regiões do Brasil, que escolheram a UFFS como sua&nbsp;instituição de ensino, especialmente o campus Chapecó, e que além de sua cultura, trazem&nbsp;consigo suas individualidades e especificidades.&nbsp;Diante desse contexto, as iniciativas implementadas pelo SAE no ano de 2023 foram&nbsp;direcionadas para apoiar a permanência estudantil desse público. Contudo, é importante&nbsp;reconhecer que o setor enfrenta desafios, como a limitação de recursos humanos, o que&nbsp;impacta sua capacidade de atuação. Considera-se urgente qualificar a permanência estudantil&nbsp;dos estudantes indígenas. Observa-se que desde a criação da universidade, no campus&nbsp;Chapecó ingressaram até 2023/1, 425 estudantes indígenas, dos quais apenas 05 estudantes&nbsp;concluíram seu curso, sendo 03 formados em Enfermagem; 01 em Medicina e 01 em&nbsp;Agronomia. Atualmente, o Campus Chapecó conta com 192 estudantes indígenas com&nbsp;matrícula ativa, ou seja, a maioria deles desistiu de dar continuidade aos estudos.&nbsp;Os dados evidenciam que as ações são insuficientes dadas as particularidades e&nbsp;especificidades deste público que compõem a universidade e emprega nela a conotação de&nbsp;popular. Destaca-se que estes estudantes carecem de muitas ações e respostas institucionais.&nbsp;Diante disso, realizamos algumas sugestões de atendimento para este público:<br>● Criação e gerenciamento de Moradia estudantil indígena;<br>● Institucionalização de Domínio Comum Indígena (disciplinas específicas);<br>● Acompanhamento pedagógico sistemático (realização de matrícula orientada,&nbsp;acompanhamento de notas e frequência);<br>● Acompanhamento psicossocial sistemático;<br>● Criação de tutoria docente por curso.</p> Amanda Trindade Castro da Silva Ana Victoria Gomes da Silva Larissa Brand Back ##submission.copyrightStatement## 2024-01-12 2024-01-12 INTEGRAÇÃO DE TELESSAÚDE ESPECIALIZADA E PROGRAMA DE INTELIGÊNCIA EMOCIONAL PARA A PROMOÇÃO DA SAÚDE MENTAL E BEM-ESTAR DE ESTUDANTES UNIVERSITÁRIOS https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SEPAE/article/view/20380 <p align="justify"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><strong>Introdução</strong></span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;">: A transição para a vida universitária é um período desafiador para muitos estudantes, marcado por mudanças profundas e pressões que afetam a saúde mental e o bem-estar emocional. A telessaúde especializada e os programas de inteligência emocional surgem como respostas inovadoras para abordar essas preocupações, oferecendo acesso a cuidados médicos e desenvolvimento de habilidades emocionais essenciais. </span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><strong>Objetivo</strong></span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;">:Este estudo tem como objetivo investigar os efeitos da integração de clínicas de telessaúde especializadas e programas de inteligência emocional no ambiente universitário, com foco na promoção do bem-estar dos estudantes universitários, abordando preocupações de saúde mental e desenvolvimento de habilidades emocionais. A transição para a vida universitária é um período desafiador e emocionalmente intenso. A telessaúde especializada oferece acesso conveniente a cuidados médicos. Programas de inteligência emocional desenvolvem habilidades essenciais para o bem-estar emocional. A saúde mental dos estudantes é afetada por estressores acadêmicos e sociais. </span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><strong>Metodologia</strong></span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;">: Foi realizada Análise de literatura para identificar os desafios dos estudantes universitários. Investigação de melhores práticas relacionadas à telessaúde e inteligência emocional. Implementação de clínicas de telessaúde com profissionais de saúde qualificados. Desenvolvimento de currículos e materiais para o programa de inteligência emocional. Coleta de dados por meio de pesquisas, grupos focais e revisão de registros acadêmicos. </span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><strong>Resultados</strong></span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;">: A telessaúde especializada aumentou o acesso aos cuidados médicos. A conscientização sobre esses serviços aumentou, tornando mais fácil para os estudantes acessá-los. O programa de inteligência emocional reduziu o estresse e melhorou o bem-estar emocional dos estudantes. Essa abordagem promove uma visão holística da saúde dos estudantes. Esta síntese inclui a contextualização, objetivo, aporte teórico, metodologia e resultados da integração de telessaúde e programas de inteligência emocional no ambiente universitário. Os resultados indicam que a conscientização sobre os serviços de telessaúde especializada aumentou, tornando mais fácil para os estudantes acessarem assistência médica sem as barreiras geográficas tradicionais. Além disso, a implementação de um programa de inteligência emocional demonstrou uma redução no estresse e uma melhoria no bem-estar emocional dos estudantes. </span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><strong>Conclusão: </strong></span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;">A integração de clínicas de telessaúde especializadas e programas de inteligência emocional emerge como uma abordagem inovadora e promissora para abordar as crescentes preocupações de saúde mental entre estudantes universitários. Este estudo revelou que a acessibilidade a cuidados médicos de alta qualidade por meio da telessaúde é essencial para atender às necessidades dos estudantes que necessitam de acompanhamento médico contínuo, ao mesmo tempo que oferece a oportunidade de desenvolver habilidades emocionais essenciais. Além disso, a implementação de um programa de inteligência emocional demonstrou uma redução no estresse e uma melhoria no bem-estar emocional dos estudantes. Essa combinação de acesso a cuidados médicos e desenvolvimento de habilidades emocionais promove uma abordagem holística para promover a saúde mental e o bem-estar, criando uma comunidade acadêmica mais saudável e resiliente. Portanto, a integração dessas abordagens inovadoras representa um avanço significativo na promoção do bem-estar dos estudantes universitários e serve como uma base sólida para futuras pesquisas e iniciativas nesse campo.</span></p> Noan da Cruz ##submission.copyrightStatement## 2024-01-12 2024-01-12 PERMANÊNCIA ESTUDANTIL https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SEPAE/article/view/20381 <p>O Setor de Assuntos Estudantis – SAE tem o propósito de contribuir com a ampliação das&nbsp;condições de permanência e êxito dos estudantes, atentando às demandas educacionais de&nbsp;modo a identificar, encaminhar e acompanhar situações relacionadas às questões sociais,&nbsp;psicológicas e pedagógicas que interferem no processo de ensino e aprendizagem.&nbsp;No ano de 2022 o SAE retornou definitivamente às atividades presenciais, com orientações,&nbsp;atendimentos sociais, acolhimentos psicológicos, entrega de documentos, entre outras ações&nbsp;anteriormente já realizadas de forma presencial. As atividades foram dinâmicas e tentaram se&nbsp;adaptar às mudanças vivenciadas e aprendidas com os dois anos da pandemia.&nbsp;As demandas sociais e financeiras mantiveram-se constantes, inclusive em algumas situações&nbsp;ocasionando abandono e evasão de estudantes, dado a diminuição do números de estudantes e&nbsp;beneficiários. Além disso, as demandas referentes ao sofrimento psíquico dos estudantes&nbsp;também foram extremamente presentes no dia a dia do setor, podendo ser observadas por&nbsp;meio dos acolhimentos psicológicos realizados, como também das situações de emergência&nbsp;que ocorreram ao decorrer do ano, em que diversos estudantes vieram ao SAE em busca de&nbsp;apoio devido a crises de ansiedade, depressão, entre outros transtornos. A inovação que se&nbsp;deu foi a criação dos plantões psicológicos estipulado em períodos e dias fixos, onde os&nbsp;estudantes são atendidos por ordem de chegada. Avalia-se como positiva esta forma de&nbsp;atendimento em função de atender a demanda do estudante de forma mais breve, não&nbsp;necessitando de agendamento prévio.&nbsp;Durante o ano várias situações de saúde – crises convulsivas, desmaios, foram repassadas ao&nbsp;setor, entretanto, o setor não provém recursos humanos e materiais para atendimentos de&nbsp;saúde, principalmente os emergenciais. As intercorrências do tipo demonstram que há&nbsp;extrema necessidade da instituição encontrar meios adequados para atender e contemplar o&nbsp;cuidado aos alunos que necessitam.&nbsp;Assim sendo, o SAE não teve extenso trabalho apenas no âmbito burocrático ou&nbsp;administrativo, como também teve que intervir nas situações de saúde mencionadas,&nbsp;sobrecarregando o número limitado de servidores da equipe. Destaca-se novamente a&nbsp;necessidade de ampliação da equipe de trabalho com, pelo menos, mais um assistente em<br>administração; um pedagogo e um psicólogo, principalmente perante a demanda de&nbsp;atendimento ao público. Essa seria a equipe mínima para a composição de servidores do&nbsp;SAE, conforme a Política de Assistência Estudantil da UFFS. Além disso, a desvalorização&nbsp;perpassa ao recebimento de uma FG4 para o cargo de chefia, necessitando de readequação e&nbsp;uma função condizente às demandas e responsabilidades assumidas pelo setor.&nbsp;Outro importante momento, foi a publicação da Resolução nº 35/CONSUNI CGAE/UFFS/2022 que estendeu o prazo de renovação cadastral aos estudantes de 05 para 10&nbsp;semestres letivos. Dessa forma, destaca-se que o trabalho relativo às análises&nbsp;socioeconômicas deixou de ficar reprimido e acumulado, possibilitando atender a demanda&nbsp;relativa aos cadastros, sem fila de espera. Ainda, registra-se a impressão dos documentos&nbsp;referentes aos cadastros realizados durante a pandemia, conforme orientação da DGDOC e&nbsp;PROAE.&nbsp;Ainda assim, dada a importância da assistência estudantil para a permanência dos(as)&nbsp;estudantes, acredita-se que as intervenções propostas e desenvolvidas ao longo de 2022&nbsp;diante das condições objetivas que o setor possui, estão direcionadas ao objetivo de&nbsp;acompanhar os(as) estudantes e criar condições que favoreçam sua permanência e êxito&nbsp;acadêmico, em consonância com as prerrogativas do Plano Nacional de Assistência&nbsp;Estudantil – PNAES.&nbsp;</p> Ana Victoria Gomes da Silva Amanda Trindade Castro da Silva Larissa Brand Back ##submission.copyrightStatement## 2024-01-18 2024-01-18 Reflexos transformadores https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SEPAE/article/view/20382 <p align="justify"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">Esta narrativa, originada da percepção da equipe do Setor de Assuntos Estudantis (SAE) do Campus Cerro Largo, destaca a transformação sutil, mas marcante, resultante da criação de um espaço de convivência dentro da sala do SAE, impactando positivamente a relação entre estudantes e servidores no ambiente acadêmico.&nbsp;</span></span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">A iniciativa modesta de criar um ambiente mais acolhedor na sala do SAE evoluiu para algo mais abrangente, influenciando positivamente a permanência e a participação dos estudantes nas atividades acadêmicas.&nbsp;</span></span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">A presença constante de estudantes no SAE, mesmo sem propósitos específicos, levou à configuração de um ambiente mais convidativo, equipado com sofás, pufes, mesa de centro e outros itens que promovem a interação e o relaxamento. A disponibilidade de chá e café adicionou um toque extra de conforto. O que começou como uma resposta simples e instintiva à presença dos alunos tornou-se uma ação deliberada do SAE, reconhecendo a importância da permanência e do bem-estar dos estudantes no ambiente acadêmico.&nbsp;</span></span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">O processo de familiarização do estudante com toda a novidade com a qual se depara ao chegar à universidade pode ser compreendida a partir do conceito de afiliação, conforme proposto por Alain Coulon, ao referir-se ao processo de tornar-se membro de um novo grupo e de um novo lugar. De acordo com o sociólogo, desenvolver um sentimento de pertencimento exige que o estudante estabeleça relações que vão além de frequentar às aulas e dar conta das atividades minimamente relacionadas ao seu curso, mas “implica se vincular, dialogar, realizar atividades com outros estudantes que permitem a eles reconhecer que enfrentam os mesmos problemas, utilizam as mesmas expressões e partilham do mesmo mundo” (COULON, 2008, p. 109). O espaço de convivência do SAE que apresentamos, de certa forma, dialoga com a perspectiva do autor nessa perspectiva, podendo contribuir para que o estudante sinta-se como pertencente ao mundo universitário.&nbsp;</span></span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">A análise dessa experiência revelou uma série de efeitos positivos, dos quais destacamos os seguintes:&nbsp;</span></span><span style="font-size: medium; font-family: 'Times New Roman', serif;">permanência dos estudantes: Quase nenhum frequentador assíduo da sala abandonou o curso, evidenciando o papel crucial do espaço de convivência na sensação de pertencimento e apoio;&nbsp;</span><span style="font-size: medium; font-family: 'Times New Roman', serif;">identificação de pautas relevantes: A proximidade com os estudantes na sala permitiu à equipe do SAE identificar questões importantes, adaptando os serviços oferecidos para atender melhor às necessidades dos estudantes;&nbsp;</span><span style="font-size: medium; font-family: 'Times New Roman', serif;">ampliação do alcance do SAE: Os frequentadores tornaram-se divulgadores naturais das atividades do SAE entre seus colegas, ampliando espontaneamente o alcance do setor;&nbsp;</span><span style="font-size: medium; font-family: 'Times New Roman', serif;">indicação e acolhimento: Além de recomendar o SAE a outros colegas, os frequentadores regulares trouxeram estudantes que necessitavam de assistência, promovendo um ambiente de apoio mútuo;&nbsp;</span><span style="font-size: medium; font-family: 'Times New Roman', serif;">impacto positivo no bem-estar: A organização do espaço de convivência não apenas beneficiou os estudantes, mas também teve um impacto positivo na saúde mental dos servidores, tornando o ambiente de trabalho mais agradável e propício.&nbsp;</span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">Quanto ao perfil dos estudantes que frequentam regularmente a sala, notamos a presença proeminente de certos grupos: indígenas, imigrantes e migrantes são presenças diárias no Setor. É evidente que muitos desses estudantes vêm de longe de seus lares, indicando possivelmente que a convivência nesse espaço pode de alguma maneira reproduzir um ambiente familiar, ou ao menos proporcionar um sentimento de acolhimento e conforto em um ambiente menos formal dentro da Universidade.&nbsp;</span></span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">A rigidez da vida acadêmica, permeada por rituais, documentações e protocolos, parece, em parte, ser atenuada pela relação informal que surge nesse espaço sem um propósito formal específico. Estar ali simplesmente por estar, sem obrigação aparente, inicialmente revela uma familiaridade com o Setor - e, por extensão, com a própria Universidade. Essa conexão tende a gerar um comprometimento maior com a comunidade e com a vida acadêmica, levando-os a se envolverem por completo e a sentirem-se mais integrados à Universidade.&nbsp;</span></span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">Ademais, a diversidade entre os frequentadores assíduos, que abrange estudantes de distintas origens e culturas, destaca a natureza inclusiva do espaço criado. Este se configura como um local que acolhe as diferenças, fortalecendo a Universidade como um espaço para a livre expressão e manifestação.&nbsp;</span></span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">A experiência do espaço de convivência dentro da sala do SAE ilustra como pequenas mudanças podem desencadear grandes impactos na vida dos estudantes e na eficácia dos serviços oferecidos. Além de fortalecer o senso de comunidade, esse espaço revelou-se uma ferramenta na promoção do sucesso dos estudantes no ensino superior. Essa iniciativa não apenas criou um ambiente acolhedor, mas também reforçou a ideia de que espaços inclusivos e acolhedores desempenham um papel fundamental no bem-estar e no desempenho acadêmico dos estudantes universitários.&nbsp;</span></span></p> Elenice Scheid Luís Carlos Rossato Sheila Florczak Almeida Zenaide Maria Gamarra dos Santos ##submission.copyrightStatement## 2024-01-18 2024-01-18 VIVÊNCIAS E APRENDIZAGENS EM UM PROGRAMA DE PROMOÇÃO À SAÚDE DO ESTUDANTE UNIVERSITÁRIO https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SEPAE/article/view/20383 <p>Contextualização: O Programa Nacional de Assistência Estudantil (PNAES), instituída pelo&nbsp;Decreto Nº 7234 de 19 de julho de 2010, tem por objetivo a garantia da permanência&nbsp;estudantil, minimizando as desigualdades no contexto acadêmico e agindo como mecanismo&nbsp;de inclusão social, visando ainda a redução das taxas de evasão nas instituições de ensino&nbsp;público federal. O PNAES objetiva a organização de ações em 10 eixos estratégicos, sendo&nbsp;um destes eixos a Atenção à Saúde. Desta forma, com o intuito de atingir a temática de saúde&nbsp;e contemplar esta área de atuação do programa, criou-se o Programa de Promoção à Saúde do&nbsp;Estudante Universitário na Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), o qual estende-se<br>aos demais campi da instituição. Objetivo: Relatar as experiências frente às atividades do&nbsp;Programa de Promoção à Saúde do Estudante Universitário (PPS) no campus Chapecó.&nbsp;Aporte teórico: A Organização Mundial da Saúde (OMS) define o termo saúde como&nbsp;“estado de completo bem-estar físico, mental e social”, não abrangendo apenas questões&nbsp;relacionadas à enfermidades de aspecto físico (OMS, 2022). No Brasil, a 8ª Conferência&nbsp;Nacional de Saúde, debateu o ideal de promoção à saúde, colocando em debate a importância&nbsp;de se discutir esta temática junto aos aspectos sociais, fortalecendo a defesa das políticas&nbsp;públicas no que tange o direito à vida junto ao acesso de cidadania. Com as discussões em&nbsp;questão, criou-se o Sistema Único de Saúde (1988), que adotou o conceito ampliado de&nbsp;saúde, garantindo ainda acesso universal aos serviços que compõem o sistema (BRASIL,&nbsp;1988). Como forma de efetivar a promoção de saúde e fundamentar diretrizes para as<br>mesmas, criou-se a Política Nacional de Promoção à Saúde, tendo como um de seus pilares a&nbsp;redução de potenciais vulnerabilidades, riscos e agravos à saúde da população (MINISTÉRIO&nbsp;DA SAÚDE, 2006). O debate deste tema foi incorporado também junto aos eixos estratégicos&nbsp;do Programa Nacional de Assistência Estudantil (PNAES), compondo o quarto eixo&nbsp;estratégico intitulado “Atenção à Saúde” (BRASIL, 2010). Sendo assim, como forma de&nbsp;assegurar uma ação exposta pelo PNAES e devido à demandas de uma instituição pública&nbsp;federal, instituiu-se o Programa de Promoção à Saúde do Estudante Universitário (PPS) com&nbsp;seu objetivo geral voltado à permanência estudantil, objetificando ainda realizar educação em<br>saúde com alunos a fim de conhecer a rede pública de saúde, trabalhar a prevenção do&nbsp;suicídio e promoção da saúde mental dos universitários do meio em questão&nbsp;(UNIVERSIDADE FEDERAL DA FRONTEIRA SUL, 2018). Metodologia: Trata-se de um&nbsp;relato de experiência com práticas vivenciadas na UFFS, no município de Chapecó,&nbsp;envolvendo estudantes de 13 cursos de graduação, da qual o desenvolvimento das atividades&nbsp;compreende o período de abril a novembro de 2023. Resultados: Durante o recorte temporal&nbsp;deste presente trabalho observou-se que a participação estudantil nas ações propostas pelo&nbsp;programa possui variações a depender do período semestral em que os mesmos se encontram:&nbsp;em início de semestre, as inscrições para as atividades costumam ser mais numerosas,&nbsp;enquanto ao final do mesmo, identifica-se uma baixa no quantitativo de participantes.&nbsp;Entretanto, conforme diálogo com os alunos inscritos nas atividades, analisa-se a importância&nbsp;do programa para perpetuação do estado de bem-estar físico, mental e também social dos&nbsp;universitários. Além disso, a atuação do programa via mídias sociais, demonstra ser um&nbsp;importante meio de acesso aos estudantes, pois permite o compartilhamento de materiais&nbsp;educativos, conteúdos informativos e demais conhecimentos que se enquadrem no eixo de&nbsp;saúde. As atividades propostas garantem ainda que os estudantes tenham acesso à cultura e<br>espaços de acolhimento, garantindo a criação de vínculos com a instituição e facilitando à&nbsp;permanência estudantil no âmbito da UFFS, especialmente do campus Chapecó.&nbsp;</p> Thaís Daniela Cavalaro Santos Machado Amanda Trindade Castro da Silva Ana Victória Gomes da Silva ##submission.copyrightStatement## 2024-01-18 2024-01-18 VAMOS FALAR UM POUCO SOBRE PERMANÊNCIA E EVASÃO ESTUDANTIL? https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SEPAE/article/view/20384 <p align="justify"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;">O Projeto Estratégico para a Redução da Evasão nos Cursos de Graduação da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), que deu origem à Comissão de Estudos e Definição de Estratégias para a Redução da Evasão nos Cursos de Graduação, foi criado com o enfoque voltado para a gestão da evasão estudantil. Contudo, o envolvimento ativo de profissionais e especialistas em discussões eminentemente técnicas e instrumentais tinha como principal propósito encontrar mecanismos para facilitar o percurso acadêmico dos estudantes. Apesar das reuniões técnicas, discussões e ações de gestão acadêmica terem tomado grande parte da agenda de trabalho no âmbito do projeto, o olhar sobre a vivência e as experiências dos estudantes sempre esteve em evidência durante o planejamento, a execução e a avaliação das ações. No decorrer do projeto foram ouvidos gestores, servidores, ex-alunos (evadidos) e estudantes (ativos) dos cursos de graduação da UFFS. Alguns relatos de estudantes, coletados em pesquisa realizada no final do primeiro semestre de 2022 (SIMON, 2022), foram aqui condensados, pois compartilhar experiências é uma forma de demonstrar que as dificuldades enfrentadas individualmente podem ser as mesmas dos demais colegas e buscar ajuda na universidade é importante para encontrar alternativas e solucionar os problemas. Dentre os desafios que os estudantes relataram que enfrentam todos os dias estão questões socioeconômicas, familiares, pessoais e sociais, as quais concorrem com as exigências acadêmicas e estruturais que precisam estar atendidas para assegurar a&nbsp;</span></p> <p align="justify"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;">permanência. Questões como o perfil do curso, associado aos interesses formativos e profissionais dos acadêmicos também exercem impacto significativo sobre a permanência ou a evasão. Neste contexto, cabe perguntar também se os estudantes desistem por defender suas escolhas ou por se deparar com a falta de opção entre continuar ou não na UFFS, devido à imposição das circunstâncias enfrentadas em seu cotidiano pessoal, acadêmico e profissional. Entre as questões socioeconômicas, os estudantes relataram que conciliar os estudos com o trabalho e a vida pessoal é uma de suas maiores dificuldades, pois o trabalho é uma necessidade para assegurar a subsistência e concorre com a rotina de estudos e com a dedicação às obrigações acadêmicas. Do mesmo modo, o engessamento da grade curricular, associado à carga horária dos cursos e a pouca afinidade com o campo profissional do curso escolhido os desmotivam. O distanciamento entre estudantes e professores no que se refere às exigências do curso, as deficiências da educação básica, dificuldades de adaptação e preconceitos também influenciam no rendimento acadêmico e afetam a saúde mental dos acadêmicos. O apoio da assistência estudantil tem sido um diferencial na vida desses alunos. Contudo, as questões acadêmicas e estruturais também exercem impacto significativo na permanência. Além do esforço pessoal, por vezes sobrenatural, diversas ações conduzidas pela UFFS, como o atendimento para sanar dúvidas e cumprir prazos, a motivação e a ajuda de professores e monitores, a participação em eventos acadêmicos, a inclusão em projetos de pesquisa e extensão ou estágios, a obtenção de bolsas, a disponibilidade de espaços para estudo e os serviços de apoio como biblioteca e restaurante universitário foram diferenciais para evitar a evasão. Além disso, contar com os auxílios socioeconômicos foi substancial para prosseguir com os estudos. Neste sentido, cabe destacar, a partir dos relatos, que os professores, por exemplo, exercem papel fundamental tanto para atrair como para repelir estudantes, de modo que pensar a atuação docente associada a reformulação dos currículos dos cursos é fundamental para a redução da propensão à evasão. Por outro lado, fatores estruturais como moradia e transporte também são desafios que precisam ser enfrentados, pois estão diretamente relacionados à insuficiência de recursos financeiros e materiais.</span></p> Lilian Wrzesinski Simon Pedro Adalberto Aguiar Castro ##submission.copyrightStatement## 2024-01-18 2024-01-18 Comissão para a elaboração de estudo sobre modalidades de Moradia Estudantil em âmbito das Instituições Federais de Ensino Superior https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SEPAE/article/view/20385 <p align="justify"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;">A Comissão para Elaboração de Estudo de Modalidades de Moradia Estudantil em âmbito das Instituições Federais de Ensino Superior foi criada na Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) em 2019 está normatizada pela Portaria Nº 2821/GR/UFFS/2023, que regulamenta suas atividades . As atribuições da Comissão, conforme Art. 2º desta Portaria, são: I - Levantar informações sobre as diferentes modalidades de oferta de moradias estudantis nas IFES brasileiras; II - Promover debates sobre o assunto, envolvendo todos os membros da comunidade acadêmica da UFFS; III - Fazer estudo de viabilidade sobre o aluguel de moradias estudantis nos campi da UFFS; IV - Propor um estatuto de acesso, permanência e convivência para os estudantes que virão a residir nas modalidades de moradias estudantis da UFFS, se for o caso; V - Encaminhar relatório final para avaliação do Conselho Universitário da UFFS. A Portaria Nº 3119/GR/UFFS/2023 apresenta os membros que compõem essa Comissão, constituída por servidores e estudantes dos campi da UFFS e coordenada pela Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis - PROAE. A Comissão elaborou uma pesquisa, em formulário eletrônico, com o objetivo de conhecer a realidade estudantil em relação à moradia, independente de estar ou não recebendo auxílio financeiro. Até o momento da organização desse trabalho, a pesquisa, com 11 questões, havia recebido 373 respostas, das quais foram compilados os resultados parciais; para as perguntas abertas foi realizada uma análise geral das respostas. Dos respondentes, 26% possuem matrícula no campus Chapecó, 20,9% em Realeza, 19,8% em Laranjeiras do Sul, 19,6% em Erechim, 11,8% em Cerro Largo e 1,9% Passo Fundo. Questionados sobre a modalidade de moradia, por se tratar de pergunta aberta, foram diversas as respostas, sendo predominante que 57,9% responderam “apartamento” e 35,1% “casa”. Sobre a divisão da moradia com mais pessoas, 23% responderam não dividir e 77% dividem. Destes 77%, a grande maioria divide com ao menos mais duas pessoas, sendo que essa divisão chega até a 12 pessoas na mesma residência. Sobre o compartilhamento do quarto, 70% possuem quarto individual e 30% compartilham, sendo que neste quantitativo podemos incluir as famílias, por exemplo casais. Sobre o recebimento do auxílio-moradia da UFFS, 43,7% responderam que recebem e 56,3% não recebem. Em relação ao pagamento de despesas como aluguel, condomínio, água e luz, foi calculada uma média entre as respostas, resultando em R$ 781,07. Sobre receber ajuda financeira de familiares ou amigos para custear as despesas de moradia, 49,6% responderam receber e 50,4% que não recebem. Finalizando a pesquisa, foi questionado sobre alguma dificuldade para alugar imóvel, tendo 84% respondido afirmativamente. Dentre essas respostas, seguem alguns relatos: “Os imóveis do centro são caros e, se optar por um local que não seja no centro, há a necessidade de utilizar 2 ônibus para se deslocar até a universidade (acréscimo de gastos).” (respondente de Erechim, questão de transporte); “Sim, no início foi difícil, pois o aluguel era acima do meu orçamento, porém eu e mais 4 pessoas se ajudamos, mas não é o suficiente, o local também é um pouco longe da Avenida, onde passa o ônibus que vai para faculdade. Em relação aos documentos,também é um pouco complicado.” (respondente de Chapecó); “Preconceito com pessoas de fora da cidade e da federal, dificuldade de fiador, dificuldade de achar locais próximos ao ônibus” (respondente de Erechim; relatos semelhantes em respostas de outros campi); “Por imobiliária foi inviável, pedem documentos até da vó, não consegui em nenhuma, tive que recorrer a contrato direto com proprietário” (respondente de Erechim); “Em encontrar e valores” (respondente de Realeza). Nessa mesma questão, 16% responderam não terem enfrentado dificuldade para alugar imóvel, relatando indicação ou simplesmente não ter enfrentado, nestes casos ambos respondentes também indicaram receber ajuda financeira de familiares. Para continuidade da pesquisa, a Comissão almeja alcançar o mínimo de 1.000 respostas. É necessário ainda fazer cruzamentos de respostas e verificar outros indicadores. Outras ações propostas pela Comissão são a realização de pesquisas nas Instituições Federais de Ensino Superior (IFES) e analisar os dados, avaliar as modalidades de moradia por campus e dialogar com a comunidade acadêmica. A comissão se reúne periodicamente e busca finalizar as ações com entrega de relatório final ao Conselho Universitário.</span></p> Vanessa Ferreira do Lago Betina Muelbert ##submission.copyrightStatement## 2024-01-19 2024-01-19