https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SELICEN/issue/feedI SELICEN - Seminário das Licenciaturas – PIBID.PRP.UFFS & II SILE - Seminário Internacional de Letras da Fronteira Sul2024-07-15T14:32:43-03:00Fabiane de Andrade Leitefabiane.leite@uffs.edu.brOpen Journal Systems<p align="justify"><img src="/public/site/images/ojsadmin/logo8.png"></p> <p align="justify"><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span style="font-size: medium;">O I SELICEN - Seminário das Licenciaturas – PIBID.PRP.UFFS e o II SILE Seminário Internacional de Letras da Fronteira Sul unem-se em um evento acadêmico-científico representativo dos cursos de licenciatura da Universidade Federal da Fronteira Sul – UFFS. É organizado por uma comissão interdisciplinar, formada por docentes, discentes e técnicos da UFFS e das escolas conveniadas à IES, com o apoio do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência – PIBID e do Programa de Residência Pedagógica – PRP, ambos subsidiados pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – Capes. </span></span></p>https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SELICEN/article/view/19416CICLOS FORMATIVOS: PRÁTICAS DE LINGUAGEM, EDUCAÇÃO INCLUSIVA E FORMAÇÃO CONTINUADA PARA PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO2024-03-18T14:10:36-03:00Dra. Cleusa Inês Ziesmanncleusa.ziesmann@uffs.edu.brLetícia Melo Correaleticia.correa@estudante.uffs.eduIsabel Follmann Thomasisabelfotho@hotmail.comDra Sonize Lepkesonize.lepke@uffs.edu.brDra Jeize de Fátima Batistajeize.batista@uffs.edu.br<p>O projeto de extensão "Ciclos Formativos: Práticas de Linguagem, Educação Inclusiva e Formação Continuada para Profissionais da Educação" vem sendo concretizado e realizado na Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS). Seu principal objetivo é proporcionar momentos de debates, reflexões e saberes para professores e profissionais da educação, auxiliando-os a potencializar suas práticas educativas em sala de aula, visando favorecer e efetivar a inclusão nas escolas.</p> <p>As atividades do projeto estão previstas para o período de maio de 2023 a julho de 2024, com encontros mensais, tanto presencialmente nas dependências da UFFS, como online por meio da página do projeto Ciclos Formativos no Facebook, onde os interessados acessam os eventos através de um link disponibilizado para o dia correspondente. Para enriquecer o projeto, contamos com o apoio e parceria de profissionais especializados na área da educação, bem como, professores que contribuem com seus conhecimentos e práticas educativas.</p> <p>O projeto de extensão busca alcançar um grande número de pessoas, incluindo professores da educação básica, do ensino superior e de todo o território brasileiro. Para promover o alcance, sua programação de atividades e a divulgação dos eventos estão sendo amplamente divulgadas nas redes sociais e na página oficial do projeto. As inscrições para os eventos são feitas através de um QR CODE, tornando o processo de participação mais acessível. Assim, o projeto demonstra uma iniciativa valiosa para a comunidade local, além de proporcionar formação e troca de conhecimentos para os profissionais da educação, contribuindo para a melhoria das práticas pedagógicas e a promoção da inclusão escolar.</p>2024-02-02T10:28:42-03:00##submission.copyrightStatement##https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SELICEN/article/view/19969PRÁTICA DE EXPERIÊNCIAS A PARTIR DO PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA (PIBID): O USO DOS GÊNEROS TEXTUAIS CONTO E CHARGE PARA O ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA2024-03-18T14:10:51-03:00Caroline Taís Linkcaroline.link@estudante.uffs.edu.brKeslin Corrêa dos Santos Galarçakeslin.galarca@estudante.uffs.edu.brMárcia Alves da Silva Heningmarciaashening.psicologa@gmail.comJeize De Fátima Batistajeize.batista@uffs.edu.brAna Cecília Teixeira Gonçalvesacgteixeira@uffs.edu.br<p> O texto descreve uma experiência educacional realizada em 2023 no âmbito do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID). O objetivo foi desenvolver uma sequência didática sobre ética e honestidade para alunos do 9º ano. A metodologia envolveu atividades de leitura, discussão e produção textual, com foco no desenvolvimento de habilidades críticas dos alunos. Os resultados indicaram que a sequência didática foi eficaz na promoção do interesse e compreensão dos alunos. O PIBID proporcionou uma valiosa experiência prática para os bolsistas, preparando-os para se tornarem futuros professores alinhados com as diretrizes educacionais.</p>2024-02-02T10:34:55-03:00##submission.copyrightStatement##https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SELICEN/article/view/19986O PROCESSO DE INVESTIGAÇÃO EM UMA PESQUISA-AÇÃO EM LÍNGUA PORTUGUESA PARA O PROGRAMA RESIDÊNCIA PEDAGÓGICA2024-03-18T14:10:57-03:00Kayamar Ynaê Panzarini de Andradekayamarp@gmail.comIvanda MartinsIvanda.martins@ufrpe.br<p>Resumo:</p> <p>O presente trabalho é o relato das experiências vivenciadas na etapa inicial do Programa Residência Pegagógica, do núcleo de língua Portuguesa, da unidade de Ensino à Distância e Tecnologia da Universidade Federal Rural de Pernambuco, que tem como escola-campo uma Escola Estadual na modalidade de Ensino de Jovens e Adultos em Petrolina-PE. O presente trabalho é fruto de uma pesquisa de natureza teórico-empírica, de abordagem qualitativa, do tipo pesquisa-ação e se deu a partir de encontros formativos teóricos e da imersão na escola-campo e teve como objetivo a coleta e análise de dados para nortear minha prática nas próximas etapas do Programa. Para isso, embasaram teoricamente esse relato de experiência as pesquisas de Thiollent (2011), Antunes (2009), Kleiman (2012), Soares (2005), que nortearam o momento de coleta de dados. Conclui-se assim que essa etapa imersiva foi fundamental para o andamento futuro do planejamento e execução de ações, pois, após o processo de interação, escuta e empatia, pôde-se compreender as reais necessidades dos sujeitos envolvidos e assim poder colaborar de forma mais efetiva com o processo de ensino e aprendizagem da turma, não esquecendo de aliar-se aos projetos já trabalhados pela escola, pois eles são uma forma de engajar os alunos nas atividades, visto que eles se sentem protagonistas nesse processo.</p> <p>Palavras-chave: Programa de Residência Pedagógica; Pesquisa-ação; Ensino e Aprendizagem.</p>2024-02-02T10:50:16-03:00##submission.copyrightStatement##https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SELICEN/article/view/20026PROJETO DE RESIDÊNCIA PEDAGÓGICA2024-03-18T14:11:05-03:00Julia Zaninijzjuliazanini@gmail.comLeidiani da Silva Reisleidiani.reis@uffs.edu.brLuiz Carlos de Freitasluiz.freitas@uffs.edu.br<p>O presente trabalho tem como objetivo apresentar o Projeto de Residência Pedagógica (PRP) que tem sido realizado no curso de Pedagogia da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), no Campus de Laranjeiras do Sul – Paraná. A proposta contempla o edital nº 24/2022/SICAPES, especialmente no sentido de direcionar o residente a “exercitar de forma ativa a relação entre teoria e prática profissional”. Em outras palavras, o foco das atividades desenvolvidas está voltado à autonomia dos licenciandos, promovendo o conhecimento e a análise da realidade e cultura organizacional escolar, entrelaçando o espaço da prática educativa com o espaço de formação. Essas ações proporcionam-lhes oportunidades de criação e participação em experiências metodológicas, tecnológicas e práticas docentes de caráter inclusivo, inovador, multi e interdisciplinar.</p> <p>Vale destacar que as atividades do PRP são realizadas em uma escola pública localizada na periferia do município de Laranjeiras do Sul – nos primeiros anos do ensino fundamental. Essas atividades desenvolvidas pelos residentes estão ancoradas na perspectiva da Educação Inclusiva (Lei de Diretrizes e Bases da Educação - LDB, 9.394/1996; Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva - PNEEPEI, 2008), sendo essa uma ação política, cultural, social e pedagógica, que visa contribuir na garantia de todos os alunos de estarem juntos, aprendendo e participando, sem nenhum tipo de preconceito, valorizando, desse modo, as diferenças que constituem o ambiente escolar (Mantoan, 2015). Nesse contexto, o trabalho tem sido direcionado, nessa fase atual, em colaborar para sanar as dificuldades que alguns alunos do 5º ano têm apresentado em relação à leitura, à interpretação e à produção textual, assim como em cálculos matemáticos. Ao todo são 20 bolsistas do programa, esses estão, no momento, divididos em dois grupos de 10 e cada um desses dois grupos atende as necessidades das crianças em uma das áreas acima mencionadas. Aqui nos restringiremos a relatar sobre a área de leitura, interpretação e produção textual</p>2024-02-02T13:54:09-03:00##submission.copyrightStatement##https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SELICEN/article/view/19981LEITURA, LETRAMENTO NO 3º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL EM 2023:2024-03-18T14:11:14-03:00Cristiane Cristiane Evarinicrisevarini98@gmail.comGracialino Diasxxxxxxxxx@gmail.com<p>O referido resumo expandido trata-se da experiência vivida pela autora durante o PIBID, o qual se define por pesquisa-ação, onde a teoria e a prática são unidas. E relatado os conhecimentos adquiridos através de livros e grupos de estudos durante este período e a importância do mesmo enquanto academica de Pedagogia. </p>2024-02-02T17:00:42-03:00##submission.copyrightStatement##https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SELICEN/article/view/19988A RELAÇÃO ENTRE A TEORIA E A PRÁTICA DO ENSINO DE HISTÓRIA OBSERVADA DENTRO DO ESPAÇO ESCOLAR2024-03-18T14:11:16-03:00Fernanda Gwiazdeckifernandagwiazdecki1234@gmail.comHalferd Ribeiro Júniorxxxxxxx@gmail.com<p>Compreende-se a existência dos desafios que estão presentes na maneira de aplicar na prática aquilo que é visto e estudado na teoria, esta que muitas vezes exige grande compromisso do professor historiador. Assim, o devido trabalho será em torno desta análise, a partir das experiências obtidas como estudante de um curso de licenciatura em História e atuante no programa de iniciação à docência (PIBID). A escolha deste tema torna-se pertinente por motivos no qual, como pibidiana, tenho observado e sentido tamanha dificuldade. Portanto, nesta escrita será elencado alguns conteúdos dialogados nas reuniões semanais, como alguns recortes de leituras do escritor e educador Paulo Freire, e demais artigos relacionados ao ensino de história, e a vivência dentro da própria escola, com a observação direcionada para o oitavo ano do ensino fundamental.</p>2024-02-02T17:06:00-03:00##submission.copyrightStatement##https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SELICEN/article/view/20004Me sentindo professor... Mas depois do PIBID(!)2024-03-18T14:11:20-03:00Lucas Natan Alves dos Santoslucasnatanpopteen@gmail.com<p><strong>INTRODUÇÃO</strong></p> <p> </p> <p><span style="font-weight: 400;">O ser docente no Brasil enfrentou e tem enfrentado uma série de desafios desde o processo de formação inicial. Um desses desafios é o ideal de vocação ligado à docência: </span><strong>você não se torna professor/a, você nasce para isso</strong><span style="font-weight: 400;">, sendo essa uma crença bastante disseminada até nos dias de hoje. Se voltarmos nossos olhos aos cursos de Licenciatura em Pedagogia e à educação infantil de nossas escolas, observamos as mulheres sendo maioria, em virtude dessa crença. A criação familiar baseada em uma visão patriarcal de sociedade, na qual a mulher tem o(s seus papéis sociais de acordo com o) seu gênero, gênero esse idealizado como biologicamente imposto, faz com que as meninas sejam ensinadas, ou melhor, moldadas a, desde cedo, cuidar dos afazeres domésticos, das/os irmã/os mais novos etc., naturalizando, num discurso biologicista, a sua vocação para a docência (Barduni Filho; Gonçalves e Ferreira, 2022).</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Ainda, se constitui como outro desafio para a docência, o que diversos/as autores/as assinalam como a crise das licenciaturas, crise essa que já tive a oportunidade de também discutir em outros dois trabalhos, junto a Cardoso (2022) e a Silva e Nascimento (2020). Por seu turno, a crise das licenciaturas concerne à baixa procura por cursos de licenciatura no ensino superior por efeito de fatores variados, tais como as investidas neoliberais nas instituições de ensino, a presença das tecnologias digitais de informação e comunicação, TDICs, e os ataques políticos à profissão. Essa baixa procura já ocasiona a falta de professores/as em algumas áreas, podendo chegar a uma falta de mais de 230 mil profissionais até o ano de 2040 (Palhares, 2022).</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Nessas realidades de muitos desafios, é possível esperançar mediante duas iniciativas da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)</span><span style="font-weight: 400;">, que tem como objetivo contribuir para amenizar a crise das licenciaturas, favorecendo a construção de uma identidade profissional docente, além de aproximar as universidades das escolas públicas. A primeira dessas iniciativas é o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência, o PIBID, que foi implantado há 16 anos, em 2007 (Brasil, 2007), sendo remodelado em 2018 (Brasil, 2018a), objetivando a inserção de licenciando/as, que não tenham excedido a primeira metade do curso, nas escolas públicas para criar e participar de práticas metodológicas. Por outro lado, a segunda iniciativa é mais recente, de 2018, e refere-se ao Programa Residência Pedagógica (RP) (Brasil, 2018b), cujo objetivo é inserir licenciandos/as da metade final do curso para aliar seus conhecimentos teóricos às práticas escolares.</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Tendo em consideração a breve apresentação do tema acima, neste trabalho, almejo relatar como o meu desejo de atuar como docente foi estimulado pela minha participação no núcleo de Inglês do PIBID 2018 da Universidade Federal de Sergipe (UFS).</span></p> <p> </p> <p><strong>1 METODOLOGIA</strong></p> <p> </p> <p><span style="font-weight: 400;">Este trabalho consiste em um relato de experiência, de abordagem qualitativa. Metodologicamente, aproximo-me do conceito de escrevivências da Professora Conceição Evaristo (2019). Este trabalho, de igual modo, está inserido no campo da Linguística Aplicada Transgressiva (Pennycook, 2006), a qual procura romper as fronteiras de um fazer epistemológico neutro, positivista e eurocentrado, corporificando as experiências e práticas enquanto docente, nesse caso, em (trans)formação inicial, e se aproximando de autores/as outros.</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Para atingir o objetivo proposto, tenho como objeto os meus diários de campo escrevividos à época da participação no PIBID-UFS 2018, além de minhas memórias enquanto professor (em formação inicial) (me) corporifica(n)do em minhas práticas, a fim de conceber uma narrativa em que minha escrita e minhas vivências estejam entrelaçadas.</span></p> <p> </p> <p><strong>2 REFERENCIAL TEÓRICO</strong></p> <p> </p> <p><span style="font-weight: 400;">A universidade enquanto um espaço eurocentrado de construção epistemológica tende a seguir os moldes positivista e cartesiano de fazer ciência. Nesse sentido, as (formulações de) teorias, de modo habitual, são amplamente aceitas em detrimento das experiências advindas da(s) prática(s). É por esse fundamento que, historicamente, na formação de professores/as essas experiências não foram validadas como importantes para esse processo, sendo adotada a imitação de metodologias e ou modelos prontos, além do conhecimento de técnicas. </span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Porém, pelo menos a partir do início deste século, a formação de professores/as vem sendo empoderada por uma abordagem reflexiva, na qual esse processo formativo ocorre através das experiências práticas e das consequentes reflexões sobre elas, utilizando-se de instrumentos como o diário de campo, as narrativas e as (pós-)memórias (Maia; Dantas; Santos, 2015; Torres, 2019; Mattos e Caetano, 2019), o que corrobora, no meu entendimento, com a construção de escrevivências (Evaristo, 2019). </span></p> <p> </p> <p><strong>3 RESULTADOS E DISCUSSÕES</strong></p> <p> </p> <p><span style="font-weight: 400;">Quando estava na primeira fase do meu ensino fundamental com uns 9 anos de idade, já demonstrava interesse em aprender a língua inglesa. Possivelmente devido à influência dos meios de comunicação e o consequente enaltecimento dos Estados Unidos, mas esse é assunto para uma outra oportunidade. Esse meu interesse em aprender essa língua era barrado por meio de políticas linguísticas e educacionais, capitalismo e colonialidades. Em outras palavras, o ensino de uma língua estrangeira (LE) não é obrigatório no ensino fundamental (EF) menor e por ser negro e pobre, est(ou)ava à margem do poder de acesso a esse </span><em><span style="font-weight: 400;">privilégio</span></em><span style="font-weight: 400;">. Meus estudos só vieram a ser iniciados ao chegar, em 2010, à antiga 5ª (quinta) série, isto é, ao ensino fundamental maior, no qual há a obrigatoriedade do ensino de uma LE. Em comparação com outras realidades próximas</span><span style="font-weight: 400;">, tive o privilégio de ter um/a professor/a de inglês em todos os quatro anos/séries do EF maior. Além disso, estava em sala de aula, mais especificamente na 6ª (sexta) série, quando foram lançados os primeiros livros de LE por intermédio do Programa Nacional do Livro Didático, PNLD 2011. A coleção escolhida na escola foi a </span><em><span style="font-weight: 400;">Links - English for Teens</span></em><span style="font-weight: 400;">. </span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Com o passar dos anos, o meu interesse pela língua só aumentava e ao ser questionado acerca de minha preferência quando fosse prestar o Exame Nacional do Ensino Médio, ENEM, para concorrer a um curso de nível superior, não hesitava em responder: “inglês!”. Em 2014, chego ao ensino médio e novamente tenho a oportunidade de estudar durante os três anos/séries a língua inglesa e também a língua espanhola, de maneira ininterrupta. Dois anos mais tarde, em 2016, realizei o ENEM e o resultado final foi liberado em janeiro de 2017. Em seguida, cadastrei-me no Sistema de Seleção Unificada, o SISU, e a primeira opção das duas disponíveis foi a licenciatura em Letras-Inglês na Universidade Federal de Sergipe (UFS), utilizando-me nesse processo do direito às cotas para pessoa negra, com vulnerabilidade social e estudante de escola pública. </span></p> <p><span style="font-weight: 400;">O resultado foi o melhor possível: fui aprovado! Seria, então, o segundo da família a ingressar no ensino superior e o primeiro em uma universidade pública. Só que cursar uma licenciatura, ser professor, não fazia parte de meus planos por vários motivos, inclusive fui muito julgado por familiares acerca de minha escolha pelo curso. Ser professor talvez seria uma decorrência, pois o meu foco estava em aprender a/sobre a língua inglesa. Entretanto, um balde de água fria é em mim jogado quando, já iniciadas as aulas do curso na Universidade, escuto de uma professora que nós, alunos/as do curso, estávamos ali para aprender a ensinar inglês e não aprender inglês. Era uma diferença muito grande entre uma coisa e outra. </span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Contudo não fui abalado por essa fala. Estava encantado com o curso e dei prosseguimento. Com um pouco mais de um ano de curso, surgiu a seletiva para a participação como bolsista ou voluntário no PIBID, o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência. Eram dois núcleos de Inglês</span><span style="font-weight: 400;"> no Departamento de Letras Estrangeiras (DLES) da UFS, um coordenado pela Professora Dra. Ana Karina de Oliveira Nascimento e outro coordenado pela Professora Dra. Ana Lúcia Simões Borges Fonseca. Fui aprovado como bolsista no primeiro núcleo e as minhas atividades foram realizadas em duas escolas: no Centro de Excelência Dom Luciano José Cabral Duarte, no centro de Aracaju; e no Colégio Estadual Dr. Carlos Firpo, localizado no centro do município de Barra dos Coqueiros. Na primeira escola fui supervisionado pela Profa. Deyseany Nunes Lima da Cruz e pelo Prof. Valber Almeida Vasconcelos nessa última. </span></p> <p><span style="font-weight: 400;">O núcleo iniciou suas atividades em agosto de 2018 e a primeira leitura sugerida pelas coordenadoras dos núcleos foi o livro Pedagogia da Autonomia do Professor Paulo Freire. Deveríamos lê-lo e compartilhar nossos (des)aprendizados na reunião seguinte. Lembro que a leitura das palavras contidas naquele pequeno livro transbordavam vida, paixão, amor pela docência e uma docência que não se resumia a si mesma, a uma profissão, mas Freire nos apresentava uma docência humana, que olhava com um olhar outro o outro, a outra, ressignificando os verbos ensinar e aprender para além dos sentidos tecnicistas e capitalistas.</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Era um olhar, um (res)significado que eu até poderia ter internalizado, entretanto estava adormecido, esquecido, ou mesmo eu não tinha esse olhar e foi preciso a humanidade de Freire, em um mundo de desumanidades, para me apresentar. Essa foi uma das primeiras vivências que me aproximou de um querer ser professor.</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Um segundo momento que me leva a esse querer ser professor dá-se a partir de uma reflexão propiciada pela memória de um abraço dado por uma aluna, quando ela falou sobre o desejo de que eu voltasse logo à escola (para continuar as atividades). Isso me marcou profundamente, tendo em vista que, naquele lócus, eu não estava fazendo mais do que minha obrigação de bolsista ID, não queria estar ali para “chamar atenção”, criar vínculos. Nem me encontrava ali para ensinar, estava ali para aprender (a ser professor). E aprendi com aquela garota, na prática, na vivência, o que o próprio Freire nos deixa registrado lá em Pedagogia da Autonomia (1996): quem ensina, aprende e quem aprende, ensina. </span></p> <p><br><br></p> <p><strong>CONCLUSÃO</strong></p> <p> </p> <p><span style="font-weight: 400;">A formação de professores/as bem como a docência no Brasil enfrentam diversos desafios que provocam a crise das licenciaturas, mais uma crise nesse mundo de crises provocadas pelos desdobramentos do processo de globalização e do capitalismo neoliberal (Santos; Cardoso, 2022; Silva; Santos; Nascimento, 2020). Nesse caminho, a CAPES apresenta duas possibilidades para fomentar o enfrentamento dessa crise: os programas PIBID e RP. Neste resumo, tive como objetivo, apesar do curto espaço, relatar como o meu desejo de atuar como docente foi estimulado pela minha participação no núcleo de Inglês do PIBID 2018 da UFS.</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Como conclusão, considero que esses programas contribuem de maneira sólida para o enfrentamento dessa crise, tendo em conta que atingem um de seus objetivos ao colocar licenciandos/as como eu, à época, em contato com as realidades da escola, favorecendo uma (re)descoberta do ser docente por meio da prática, das escrevivências, das memórias (Evaristo, 2019; Mattos & Caetano, 2019).</span></p> <p> </p> <p><strong>REFERÊNCIAS </strong></p> <p><span style="font-weight: 400;">BARDUNI FILHO, J.; GONÇALVES, B. M.; FERREIRA, L. G. Pedagogia é “coisa de mulher”? estereótipos de gênero e masculinidades na docência com crianças. </span><strong>Margens: Revista Interdisciplinar</strong><span style="font-weight: 400;">, v. 16, n. 26, 2022, p. 239-259.</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Superior. Fundação Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior. </span><strong>Edital MEC/Capes/FNDE 2007</strong><span style="font-weight: 400;">, de 12 de dezembro de 2007. Brasília, 2007. Disponível em: <</span><a href="http://portal.mec.gov.br/arquivos/pdf/pibid.pdf"><span style="font-weight: 400;">http://portal.mec.gov.br/arquivos/pdf/pibid.pdf</span></a><span style="font-weight: 400;">>. Acesso em: 21 ago. 2023.</span></p> <p> </p> <p><span style="font-weight: 400;">BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Superior. Fundação Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior. </span><strong>Edital nº 06/2018</strong><span style="font-weight: 400;">. Brasília, 2018a. Disponível em: <</span><a href="https://www.gov.br/capes/pt-br/centrais-de-conteudo/27032018-edital-6-residencia-pedagogica-alteracao-ii-pdf"><span style="font-weight: 400;">https://www.gov.br/capes/pt-br/centrais-de-conteudo/27032018-edital-6-residencia-pedagogica-alteracao-ii-pdf</span></a><span style="font-weight: 400;">>. Acesso em: 23 out. 2023.</span></p> <p> </p> <p><span style="font-weight: 400;">BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Superior. Fundação Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior. </span><strong>Edital nº 07/2018</strong><span style="font-weight: 400;">. Brasília, 2018b. Disponível em: <</span><a href="https://www.gov.br/capes/pt-br/centrais-de-conteudo/20042018-edital-0670313-edital-7-alteracao-iii-site-pdf"><span style="font-weight: 400;">https://www.gov.br/capes/pt-br/centrais-de-conteudo/20042018-edital-0670313-edital-7-alteracao-iii-site-pdf</span></a><span style="font-weight: 400;">>. Acesso em: 23 out. 2023.</span></p> <p> </p> <p><span style="font-weight: 400;">EVARISTO, C. Literatura negra: uma poética de nossa afro-brasilidade. </span><strong>SCRIPTA</strong><span style="font-weight: 400;">, Belo Horizonte, v. 13, n. 25, 2009, p. 17-31.</span></p> <p> </p> <p><span style="font-weight: 400;">FREIRE, P. </span><strong>Pedagogia da autonomia</strong><span style="font-weight: 400;">: saberes necessários à prática educativa. 21a edição. São Paulo: Paz e Terra, 1996.</span></p> <p> </p> <p><span style="font-weight: 400;">MAIA, A. A. M.; DANTAS, G. A. F.; SANTOS, J. B. O professor em construção e a escrita de diários reflexivos: a experiência formativa dentro de um subprojeto PIBID Letras/Inglês. </span><strong>Revista Prolíngua</strong><span style="font-weight: 400;">, v. 10, n. 3, 2015, p. 79-91.</span></p> <p> </p> <p><span style="font-weight: 400;">MATTOS, A. M. de A.; CAETANO, É. A. Memória, Pós-memória e Formação Crítica de Professores de Línguas. </span><strong>Línguas & Letras</strong><span style="font-weight: 400;">, v. 20, n. 46, 2019, p. 167-186. </span></p> <p> </p> <p><span style="font-weight: 400;">PALHARES, I. Sem atrair jovens para profissão, Brasil pode ter apagão de 235 mil</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">professores. </span><strong>Folha de S. Paulo</strong><span style="font-weight: 400;">, 29 set. 2022. Disponível em:</span></p> <p><span style="font-weight: 400;"><</span><a href="https://www1.folha.uol.com.br/educacao/2022/09/sem-atrair-jovens-para-profissao-brasilpode-ter-apagao-de-235-mil-professores.shtml"><span style="font-weight: 400;">https://www1.folha.uol.com.br/educacao/2022/09/sem-atrair-jovens-para-profissao-brasilpode-ter-apagao-de-235-mil-professores.shtml</span></a><span style="font-weight: 400;">>. Acesso em: 27 out. 2022.</span></p> <p> </p> <p><span style="font-weight: 400;">PENNYCOOK, A. Uma linguística aplicada transgressiva. In: Moita Lopes, L. P. (Org) </span><strong>Por uma linguística aplicada interdisciplinar</strong><span style="font-weight: 400;">. São Paulo: Parábola, p. 67-84, 2006.</span></p> <p> </p> <p><span style="font-weight: 400;">SANTOS, L. N. A. CARDOSO, L. S. P. A (re)descoberta da docência: as reflexões de dois graduandos. In: III Congresso Internacional de Educação, IX Encontro Nacional de Educação no Campo, II Seminário Redes de Pesquisa em Educação e Culturas Digitais na Era da Mobilidade: educação, formação docente e interculturalidade, 2021, Itabaiana. </span><strong>Anais</strong><span style="font-weight: 400;"> [...]. São Cristóvão: Editora UFS, 2022. p. 782-792.</span></p> <p> </p> <p><span style="font-weight: 400;">SILVA, D. M.; SANTOS, L. N. A.; NASCIMENTO, A. K. O. O Pibid Inglês em meio à crise das licenciaturas: do incentivo à prática na formação docente inicial. In. SOUZA, M. A. A.; NASCIMENTO, A. K. O.; FONSECA, A. S. B. (Orgs.). </span><strong>PIBID-UFS 2018</strong><span style="font-weight: 400;">: múltiplos caminhos na formação docente. São Paulo: Pimenta Cultural, 2020, p. 98-116.</span></p> <p> </p> <p><span style="font-weight: 400;">TORRES, L. M. Memória de uma professora alfabetizadora. In: SOBRAL, M. N.; ALVES, F. (Orgs.). </span><strong>Memórias de alfabetizadoras-formadoras</strong><span style="font-weight: 400;">. Assis: Seike & Monteiro, 2019, p. 59-116.</span></p> <p> </p> <p><span style="font-weight: 400;">ZACCHI, V. J. Neoliberalism, Applied Linguistics and the PNLD. </span><strong>Ilha do Desterro</strong><span style="font-weight: 400;">, Florianópolis, v. 69, n. 1, 2016, p. 161-172.</span></p>2024-02-02T17:12:33-03:00##submission.copyrightStatement##https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SELICEN/article/view/20044Relação estudantes e ensino técnico2024-03-18T14:11:26-03:00Fernanda Marconfernanda.marcon@uffs.edu.brKaren Gabriela Oliveira de Andradekarengabyyss@gmail.comVictor Artur Bueno de Queirozvictorarturbq@gmail.comVanessa Ramosrdelimavanessa@gmail.comEverton Muquem de Carvalhoeverton.muquem@estudante.uffs.edu.br<p>O presente relato de experiência apresenta uma reflexão sobre a relação entre os estudantes de uma escola técnica do município de Laranjeiras e as identidades ligadas ao trabalho e à sua formação. A pesquisa de campo é uma das ações do Pibid Sociologia da UFFS campus Laranjeiras do Sul que se referem à realização de um diagnóstico da realidade escolar. <span style="font-weight: 400;"> A partir da pesquisa de campo, foi possível relacionar alguns aspectos importantes da vivência dos/as estudantes na escola com as discussões a respeito do mundo do trabalho, bastante centrais para as Ciências Sociais. Nesse sentido, o objetivo deste trabalho foi o de refletir sobre as práticas dos estudantes do CEEP com relação à identificação profissional com o curso técnico.</span></p>2024-02-02T17:24:52-03:00##submission.copyrightStatement##https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SELICEN/article/view/20051VARIAÇÃO LINGUÍSTICA:2024-03-18T14:11:28-03:00Gabriel da Silva MendonçaGabrielsilva3272@gmail.comLeila Cristina Silva da Silvaxxxxxxxx@gmail.com<p>O estudo da variação linguística é uma temática que versa por diversos contextos, por isso, compreender sua usabilidade é essencial para estabelecer uma comunicação interativa entre os indivíduos. (Conceição; Pereira, 2018, p. 67). Nesse sentido, a variação linguística regional utilizada no Norte, sobretudo no Estado do Pará, permite que seja ampliada as discussões dos termos linguísticos em comparação com a região Sul, por exemplo. Diante disso, entende-se que as diferentes formas de se expressar linguisticamente, também podem ser compreendidas quando comparada com outra variação regional. (Bagno, 2001, p.27). Dessa forma, este trabalho teve como objetivo fazer um comparativo das expressões utilizadas por discentes das regiões Norte e Sul, mas especificamente dos Estados do Pará e Paraná, de modo a visualizar os valores semânticos linguísticos de cada variação. Essas inquietudes perpassam, principalmente, pela necessidade de valorizar a pluralidade da língua, descontruindo estereótipos e ampliando a perspectiva socioeducacional dos discentes em sala de aula, ou seja, permitindo que propostas didático-pedagógica sejam desenvolvidas. Este trabalho fundamenta-se nas contribuições de Bagno (2001), ao tratar sobre a diversidade do português brasileiro, também considerando a temática desta pesquisa; Soares (1998) ao trabalhar a linguagem na interatividade social no âmbito escolar; Chaibe e Ferreira (2018), a qual aborda a variação linguística contemporânea e André (1995) que discuti sobre saberes e práticas pedagógicas. </p>2024-02-02T17:31:02-03:00##submission.copyrightStatement##https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SELICEN/article/view/20176DESAFIOS DA DOCÊNCIA ASSISTIDA:2024-05-12T19:28:42-03:00Caroline freitas dos Santos Oliveirakarolfreitasslg1998@gmail.comTailur Mousquer Martinstailurmartins@bol.comRosemar ayres dos Santosrosemar.santos@uffs.edu.br<p>Este relato consiste em uma sequência de práticas educativas que contemplam o tema energia, vivenciada através da Docência assistida (que corresponde ao estágio supervisionado) no ensino de Ciências, no ensino fundamental, com 2 turmas dos oitavos anos de uma escola localizada no noroeste do Rio grande do Sul, através do Programa Residência Pedagógica (PRP), da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), <em>campus</em> Cerro Largo. Ele tem o intuito de promover uma formação conjunta (residentes, preceptores e docentes orientadores) e estreitar a relação entre universidade e escola, através de estágios supervisionados orientados, por meio da inclusão de bolsistas residentes nas escolas (SANTOS, HERMEL, SANTOS, 2019, p. 23). A docência assistida oportuniza ao residente a inserção em sala de aula, assim como vivências no âmbito escolar, desafiando-o a emergir na realidade das escolas de educação básica da atualidade, daí a importância de fortalecer os vínculos entre as Instituições de Ensino Superior (IES) e as escolas (CORÁ; LEITÃO, 2019).Neste contexto que desenvolvemos a proposta didática com o termo “Energia”, que buscou ir além das definições que o livro didático disponibiliza, pois, ainda não se chegou a um conceito próprio e definido, pois possui características universais e transdisciplinar, que abrange diversas áreas do conhecimento, tais como Biologia, Química e Física (HANSEN <em>et al</em>., 2020), assim problematizamos desde as transformações de energia e seus conceitos até o consumo desenfreado de recursos desencadeiam diversos impactos ambientais como poluentes, a exemplo da queima de combustíveis que aceleram a liberação de gases que aumentam o efeito .</p>2024-02-03T00:00:00-03:00##submission.copyrightStatement##https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SELICEN/article/view/20173ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO EM FOCO:2024-03-18T14:11:36-03:00Nicoly Eduarda Engester Martininicolyengester@gmail.comAna Laura Valêncio da Rochaanalvdr@gmail.comCristiane de Quadroscristiane.quadros@uffs.edu.br<p>Neste trabalho a proposta foi de um relato de experiência vivênciado no PIBID (Programa de Iniciação à Docência).</p>2024-02-03T11:55:46-03:00##submission.copyrightStatement##https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SELICEN/article/view/20155BIODIVERSIDADE2024-03-18T14:11:38-03:00Ademilson Vieira Juniorademilsonvieirajunior@gmail.comRoselaure Occeusocceusrose@gmail.comIzabel Aparecida Soaresizabel.soares@uffs.edu.brVanessa Silva Retucivanessa.retuci@uffs.edu.brGilza Maria de Souza-Francogilza.franco@uffs.edu.br<p>O reconhecimento da biodiversidade nacional como proposta de ensino, estimula a aproximação do povo brasileiro com a sua realidade e garante a preservação ambiental de seus biomas. Uma das principais razões do estudo se dá pela desvalorização das espécies do país, influência pelo consumo de culturas exteriores desde a infância, criando na sociedade um desconhecimento o assunto. O trabalho tem sua essencialidade no fato de incluir na educação básica e inicial, uma proposta de retomada desses valores, criando sensibilização, referência e admiração pela vida selvagem nacional. Esta prática motivou e ensinou os discentes, uma possibilidade de abordarem de maneira simples e didática a importância do cuidado com a natureza e valorização da biodiversidade brasileira, além de incentiva-lós a retomar e se preocupar com o assunto, que é uma realidade diária na vida dos brasileiros. Assim, percebe-se que quanto mais cedo esta temática for abordada e incentivada, não apenas, mas, principalmente nos ambientes escolares, melhor será o produto desse trabalho para toda a sociedade no futuro.</p>2024-02-03T11:58:29-03:00##submission.copyrightStatement##https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SELICEN/article/view/20171VIVÊNCIAS PRÁTICAS DOS PIBIDIANOS NAS PARTICIPAÇÕES EM ATIVIDADES DE EXTENSÃO2024-03-18T14:11:40-03:00Jhulia Gabrielly Scarmucinigabyyjscarmucini@gmail.comGabrieli Lopes De Araujogabi.araujo653@gmail.comGilza Maria De Souza FrancoGilza.franco@uffs.edu.brIzabel Aparecida SoaresIzabel.soares@uffs.edu.brVanessa RetuciVanessa.retuci@uffs.edu.br<p>O tema do resumo é a experiência das autoras em contato com discentes do ensino médio durante um evento que nos proporciona mostrar experimentações práticas. A procura por essa aproximação entre universitários e adolescentes do ensino médio é baixa devido a escassez de recursos e o SEPE tem auxiliado muito nessa aproximação, permitindo que os futuros docentes aprimorem sua comunicação e pense em novas maneiras de abordar o conteúdo em sala de aula. Com isso, o resumo é um relato de duas estudantes de graduação do curso de Ciências Biológicas que estiveram no evento promovendo experimentações práticas e puderam observar que os discentes de ensino básico se interessam muito mais por conteúdo abordado com uma atividade diferente e que reagem de maneira positiva aprendendo de uma forma fácil.</p>2024-02-03T12:06:43-03:00##submission.copyrightStatement##https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SELICEN/article/view/20161Projeto Residência na escola2024-03-18T14:11:42-03:00jaqueline suzamare Gracheskigracheskijaque@gmail.comAna Cristina Hamelxxxxxxx@gmail.comGenielle Grachekixxxxxxx@gmail.comAna Paula Borbaxxxxxxx@gmail.comAna Claudia Borbaxxxxxxx@gmail.comSoniamar Soniamarxxxxxxx@gmail.com<p>O presente trabalho tem como objetivo apresentar o Projeto de Residência Pedagógica (PRP) que tem sido realizado no curso Interdisciplinar: Licenciatura em Educação do Campo Ciências Sociais e Humanas da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), no Campus de Laranjeiras do Sul – Paraná. Com intuito em direcionar o residente a “exercitar de forma ativa a relação entre teoria e prática profissional” conforme consta no edital nº 24/2022/SICAPES. neste sentido, o foco das atividades desenvolvidas está voltado à autonomia dos licenciandos, promovendo o conhecimento e a análise da realidade escolar, fazendo essa troca de experiencia e conhecimento acadêmico adquirido, para com o espaço da prática educativa e de formação. Proporcionam assim, uma perspectividade e aprendizado entre a realidade e oportunidades de criação e participação em experiências metodológicas, tecnológicas e práticas docentes de caráter, inovador contribuinte e interdisciplinar, com metodologias para a realidade dos estudantes.</p> <p>Vale destacar que as atividades do PRP são realizadas em uma escola Itinerante vinda da luta e resistência, na qual coletivamente foi construída por trabalhadores e trabalhadoras do acampamento, localizado no município de Rio Bonito do Iguaçu – PR. Essas atividades desenvolvidas pelos residentes são desenvolvidas por bolsistas do programa. Com estudantes da escola do ensino fundamental e médio, com intuito em contribuir no desenvolvimento e aprendizagem de todos os estudantes, aprendendo e participando, valorizando, desse modo, a realidade e resgatando metodologias com suas origens e vínculos com os movimentos e resgate de sua história, juntamente com o (MST) Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, que constituem sua luta pela terra e melhoria de vida para sua família, para isso a escola Itinerante Herdeiros do Saber surgiu. Nesse contexto, o trabalho tem sido direcionado, em colaborar e contribuir para os estudantes com oficinas, artes, atividades com os núcleos setoriais. Ao todo são 8 bolsistas do programa, esses estão, no momento, divididos. Aqui proporcionamos relatar sobre a contribuição do projeto para escola e experiências dos sujeitos vinculados ao projeto.</p>2024-02-05T13:36:54-03:00##submission.copyrightStatement##https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SELICEN/article/view/20158HORTA MEDICINAL NA ESCOLA2024-03-18T14:11:44-03:00Catarina Soares Caetano Prestescatarinasoares407@gmail.comEVANDRO EDILSON ARRUDAevandroea20016@gmail.comTailur Mousquer Martinstailurmartins2016@gmail.comRosangela Inês Matos Uhmannrosangela.uhmann@gmail.com<p>O convívio no ensino escolar por meio da inserção no Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID) reforça a importância da formação como futuros professores, ter o conhecimento da realidade dos alunos em contexto escolar incentivando a melhorar as práticas e as formas que na qual iremos aplicá-las, e também se considera a ideia de que “o programa incentiva e instrumentaliza para a superação dos problemas históricos existentes na educação brasileira, o que no futuro pode contribuir para elevação da qualidade das escolas da rede pública”(SILVA; GONÇALVES; PANIAGUA, 2017, p.8).</p> <p>O propósito deste trabalho visa a criação de uma horta medicinal desenvolvida pelos bolsistas do Programa Institucional de bolsas de Iniciação à docência (PIBID) acompanhado pelo professor e alunos, vem ao encontro do ensino de ciências para que o aluno não fique preso a uma aula conteudista, trabalhando os conceitos também por meio de uma prática experimental.</p>2024-02-05T13:40:50-03:00##submission.copyrightStatement##https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SELICEN/article/view/20166PREPARAÇÃO PARA A DOCÊNCIA: UM OLHAR PARA ATURMA DO 7° ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL2024-03-18T14:11:46-03:00Bruna Schneider Batistabrunabatista1347@gmail.comFabieli Hertz Rhodenrfabirhoden@gmail.comRosangela Inês Matos Uhmannrosangela.uhmann@uffs.edu.brPaula Vanessa Bervianpaula.bervian@uffs.edu.br<p>Esse trabalho é uma análise feita sobre a primeira aula que foi ministrada por mim e por um colega, ambos alunos bolsistas do programa PIBID (Programa Institucional de Bolsas de Iniciação a Docência) da Universidade Federal da Fronteira Sul <em>campus </em>Cerro Largo no Rio Grande do Sul, aula ministrada em uma escola municipal agrícola localizada na cidade de Cerro largo. A aula foi desenvolvida para alunos do sétimo ano A e sétimo ano B do ensino fundamental sobre Maremotos e Tsunamis, onde foi utilizado o uso dos slides para a demonstração e vídeos para melhor visualização dos alunos.</p> <p>A aula refere-se a maremotos e tsunamis e a relação dos terremotos, vulcões e tsunamis com as placas litosféricas. A aula foi elaborada por alunos bolsistas do programa PIBID e com o auxílio da professora supervisora do núcleo da escola, onde foi usado o livro didático do sétimo ano do ensino fundamental junto com pesquisas na internet sobre o assunto. O objetivo da aula era demonstrar aos alunos a divisão das placas tectônicas, os efeitos que são causados pelos terremotos, a demonstração da escala Richter, um vídeo sobre como os tsunamis são formados para melhor aprendizagem, algumas curiosidades sobre o vulcão da Pompeia, observarmos também o que eles sabiam sobre o assunto e no final como atividade para fixação elaboramos um caça palavras.</p> <p>Como bolsista do programa, estou no núcleo dessa escola com o objetivo de desenvolver a formação inicial, que é o objetivo do programa PIBID onde me desloco dois dias da semana para a escola para desenvolver essas atividades, com a aplicação de práticas pedagógicas para o Ensino Fundamental e orientação, juntamente a supervisora da escola temos uma melhor aprendizagem e noção de como uma escola funciona na realidade.</p> <p>A cada dia que vou a escola relato no diário de bordo sobre a vivencia daquele dia, o que aprendi e o que ensinei e isso me auxilia na minha iniciação a docência e me mostrando o que precisa ser melhorado para minha formação, corroborando com Dalla Zen e Xavier (2011, p.13) ao afirmar que: “aprende-se participando, vivenciando sentimentos, tomando atitudes, escolhendo procedimentos. Ensina-se pelas experiências proporcionadas, pelos problemas criados, pela ação desencadeada”.</p>2024-02-05T14:00:44-03:00##submission.copyrightStatement##https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SELICEN/article/view/20128PROFESSORES EM FORMAÇÃO CONTINUADA:2024-03-18T14:11:48-03:00Isabela Bispo de Araujora99862@uem.brLaísa Maria da Silva Rufinora124063@uem.brLuciana Figueiredo Lacanallo Arraislflacanallo@uem.br<p>O objetivo desse texto é apresentar a OPM/UEM, destacando um momento formativo vivenciado pelo grupo, em 2023, o qual evidencia as contribuições ao trabalho de professores da rede pública, acadêmicos, pós-graduandos e egressos de cursos voltados à educação. Percebemos no cotidiano escolar, a defasagem na formação dos professores que ensinam matemática, em especial na Educação infantil e nos anos iniciais do Ensino fundamental, já que na maioria das vezes prioriza-se, durante a graduação, nas disciplinas obrigatórias, a aprendizagem da língua materna. Diante disso, ampliar as oportunidades formativas torna-se uma necessidade e, a Oficina Pedagógica Matemática (OPM) desenvolvida na Universidade Estadual de Maringá configura-se como uma delas. Tendo como base os princípios da Teoria Histórico-Cultural (THC) e da Atividade Orientadora de Ensino (AOE), por meio de uma pesquisa de natureza teórica-empírica relatamos um encontro ministrado por uma professora da rede municipal de ensino de uma cidade do norte do Paraná, demonstrando o trabalho realizado com os alunos do Infantil 3 em um CMEI aos participantes do grupo, caracterizando o movimento de formar-se formando que rege a OPM/UEM. O relato e as discussões apresentadas evidenciam a importância de que ao se falar em formação continuada de professores se pense em uma ação coletiva e política, que assegure aos docentes oportunidades de estudo e aprendizagem que os permitam ressignificar a atividade pedagógica, em direção ao desenvolvimento pleno de alunos e professores.</p>2024-02-05T14:09:47-03:00##submission.copyrightStatement##https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SELICEN/article/view/20133ENSINANDO DE GERAÇÃO EM GERAÇÃO: ATIVIDADES DE EXTENSÃO EM LABORATÓRIO DE ANATOMIA HUMANA2024-03-18T14:11:50-03:00Stella Domenica Poggere Gutervilste.poggere@gmail.comLaura Martinsl.martins@estudantes.uffs.edu.brVanessa Silva Retucivanessa.retuci@uffs.edu.brGilza Maria de Souza-Francogilza.franco@uffs.edu.brIzabel Aparecida Soaresizabel.soares@uffs.edu.br<p>O estudo concentra-se na participação dos pibidianos em um projeto de Extensão Universitária objetivando atender às necessidades formativas e de conscientização da comunidade local em relação ao estudo de anatomia humana. O propósito central do estudo é relatar a integração dos pibidianos em atividades de extensão envolvendo alunos do ensino fundamental I e universitários da Universidade Aberta à Terceira Idade no Laboratório de Anatomia Humana, buscando compreender o impacto dessa interação no processo de ensino e aprendizagem. Além disso, a pesquisa destaca a importância da Extensão Universitária como uma conexão vital entre a universidade e a comunidade, proporcionando benefícios mútuos. Os resultados deste estudo apontam que a integração dos pibidianos em atividades de extensão proporcionou uma experiência prática e interdisciplinar no ensino de Anatomia Humana. As atividades realizadas com alunos do ensino fundamental I e idosos da Universidade Aberta à Terceira Idade resultaram em interações significativas, estimulando a curiosidade, o questionamento e a compreensão dos sistemas do corpo humano e foi possível responder a pergunta problema: como a integração dos pibidianos em atividades de Extensão Universitária contribui para o desenvolvimento da formação docente?</p>2024-02-05T14:18:20-03:00##submission.copyrightStatement##https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SELICEN/article/view/20159EXPOSIÇÃO DE FERRAMENTAS DE ENSINO2024-03-18T14:11:52-03:00CHRYSTIAN PAUCZINSKI ROQUEchrystianroque1234@gmail.comTailur Mousquer Martinsxxxxxxx@gmail.comPaula Vanessa Bervianpaula.bervian@uffs.edu.br<p>No cenário educacional atual, a importância de escolher materiais didáticos precisos e inovadores para o ensino de Ciências não pode ser subestimada. Este artigo explora a evolução dessas ferramentas ao longo das décadas e seu impacto positivo no processo de ensino. Começamos discutindo a introdução de novos materiais, como vídeos e computadores, na década de 1970, que deram origem a termos como recurso audiovisual, tecnologia educacional e multimeios. Essas inovações têm se mostrado eficazes e continuam evoluindo, abrindo inúmeras possibilidades para o ensino. O objetivo dessas ferramentas didáticas é inspirar os alunos a apropriar-se e reelaborar seu próprio conhecimento, incentivando a inovação e a reflexão.O texto explora a aplicação de jogos didáticos de Ciências, que buscam ensinar conceitos de forma lúdica e envolvente, promovendo o pensamento crítico e o raciocínio científico. Apesar das críticas, quando utilizados corretamente, esses jogos podem criar um ambiente de aprendizado interativo e eficaz. Em resumo, este relato enfatiza a necessidade de adotar ferramentas didáticas inovadoras no ensino de Ciências e destaca seu potencial para criar uma experiência de aprendizado mais envolvente e eficaz para alunos de diferentes níveis de ensino.</p>2024-02-05T14:27:14-03:00##submission.copyrightStatement##https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SELICEN/article/view/20134DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA2024-03-18T14:11:54-03:00Patrick Magdhel Lima da Silvapatrikmagdhell@gmail.comManuela Souza de Limamanuelasouzadelima2019@gmail.comAdrieli Lenz Gibbertgibbertadrieli@gmail.comFabieli Hertz Rhodenfabirhoden@gmail.comPaula Vanessa Bervianpaula.bervian@uffs.edu.br<p>Este relato tem por objetivo publicizar as vivências experienciadas por meio do planejamento e participação no III Salão de Ciências, além de salientar a importância desses eventos de ciência para divulgação científica, o protagonismo dos alunos através da atividade experimental e as trocas de experiências que, possuem um papel fundamental principalmente para nós, bolsistas que estarmos em formação inicial. </p> <p>Neste relato expomos a construção de circuitos elétricos em série e em paralelo, a fim de aplicar os conteúdos de corrente elétrica, circuitos e condução de eletricidade que foram estudados nas aulas de Ciências do 8° ano do ensino fundamental, onde utilizamos o mesmo para ser exposto no III Salão de Ciências no ano de 2023, ocorrido em um municipio da região das missões no estado do Rio Grande do Sul.</p>2024-02-05T14:42:16-03:00##submission.copyrightStatement##https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SELICEN/article/view/20150A EXPERIÊNCIA COM O PROGRAMA RESIDÊNCIA PEDAGÓGICA.2024-03-18T14:11:58-03:00Victória Joaquimvictjoaquim@gmail.comGabriela Fernanda Antunes Onofrexxxxxxxxxxx@gmail.comAlexandra Klausxxxxxxxxx@gmail.comGisele Lima de Leite Primamglima@uffs.edu.br<p> </p> <p><span style="font-weight: 400;">O presente relato descreve uma experiência adquirida durante o Programa Residência Pedagógica, conduzindo e descrevendo nosso trajeto dentro da escola-campo como discente e docente. No ano de 2019, nós, Gabriela e Victória, estávamos no segundo ano do Ensino Médio na escola E.E.B Lara Ribas e conhecemos pibidianos do Curso de Filosofia - Licenciatura e residentes do Curso de Geografia - Licenciatura. Logo, criamos vínculos de amizades com os mesmos, que nos contaram como era a Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS). Despertando a curiosidade de conhecer mais a Federal. Assim, entramos no Curso de Geografia - Licenciatura na UFFS. Primeiramente, entramos no PIBID, e fomos pibidianas na E.E.B Coronel Lara Ribas, em 2021. Naquele momento a vida e a escola estavam diferentes por causa da Pandemia da COVID-19. Com o ensino remoto não pudemos ter uma experiência tão proveitosa, mas continuamos até as aulas retornarem ao formato presencial, em uma nova escola. Agora, em 2023, estamos no Programa Residência Pedagógica, novamente na EEB Lara Ribas, e a experiência de lecionar é incrível, pois estamos no mesmo papel daqueles que no início do relato nos inspiraram a ir para a UFFS.</span></p>2024-02-05T14:50:35-03:00##submission.copyrightStatement##https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SELICEN/article/view/20151O PAPEL DA LÍNGUA ESTRANGEIRA NA FORMAÇÃO DE CIDADÃOS DO MUNDO2024-03-18T14:12:00-03:00Bruna Oliveira da Silvabruna-oliveira07@outlook.comRoberta Kolling Escalanterokolesc@gmail.com<p>“Pra que aprender espanhol”? “Não vou usar isso”; Prefiro inglês!, “Não se aprende língua estrangeira na escola!” estas são algumas das frases escutadas comumente por estagiários e professores na Educação Básica, daí o questionamento: qual o papel da língua estrangeira na formação humana? A discussão apresentada neste trabalho é oriunda das problematizações realizadas como estagiária de língua espanhola, numa turma de 9º ano do Ensino Fundamental em uma escola pública estadual na cidade de Cerro Largo/RS.</p> <p> </p>2024-02-05T14:58:44-03:00##submission.copyrightStatement##https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SELICEN/article/view/20140O PROCESSO DE CONSTRUÇÃO DO GÊNERO DISSERTATIVO-ARGUMENTATIVO A PARTIR DO TEMA “OS PROBLEMAS ENVOLVENDO A POBREZA MENSTRUAL NO BRASIL”2024-03-18T14:12:03-03:00Bruna Oliveira da Silvabruna-oliveira07@outlook.comLarissa Kohl Rottalarirotta@gmail.comDaiane Anelise Artusartusdaiane@gmail.comJeize De Fátima Batistajeize.batista@uffs.edu.br<p>O presente trabalho é um relatório de experiência sobre a prática de sala de aula do CCR de Estágio curricular supervisionado em Língua Portuguesa II, aplicado em turmas do segundo e terceiro ano do ensino médio em escolas de Cerro Largo, Cândido Godói e Porto Xavier, que teve como objetivo desenvolver o estudo e produção do texto dissertativo-argumentativo com base no modelo de redação exigido pelo Exame nacional do Ensino Médio (ENEM), a partir de discussões sobre a temática “Problemas envolvendo a pobreza menstrual no Brasil”. Além disso, a prática visou desenvolver a criticidade dos alunos por meio das discussões sobre a temática e do processo de leitura dos textos motivadores e da escrita e reescrita da dissertação. Ademais, teve como foco principal demonstrar através do gênero dissertativo argumentativo o desenvolvimento da leitura, interpretação, bem como a formação de opinião e defesa de ideias usando habilidades argumentativas através de atividades de produção e reescrita do texto. </p>2024-02-05T15:46:21-03:00##submission.copyrightStatement##https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SELICEN/article/view/20127VIVÊNCIA ESCOLAR E OUTROS ENSAIOS VISLUMBRANDO DEBATES NA NOVA ERA.2024-03-18T14:12:05-03:00Paulo Vitor Ferreira dos Santosvittorferreira16@gmail.comDaniel Peçanha da Silva Colettocoletto90@gmail.comLídia Lucia Antongiovannilidia.antongiovanni@uffs.edu.br<p>No mundo digital e globalizado nos deparamos com diferentes discussões sobre as organizações mundial, que de certa forma podem e tem um papel fundamental no contexto nacional e internacional em todos os continentes do planeta. E de fato, hoje é muito pertinente entender as narrativas existentes tanto nas midias sociais quanto em outro veículos de comunicação e com isso o professor precisa lidar com essas discussões em sala de aula que geram dúvidas nas mentes dos estudantes, que certas narrativas podem não condizer com a realidade. Neste relato, temos o objetivo de destacar a importância de desenvolver os alunos a interpretar as conexões nesta nova era mundial informacional onde há especificidades e formações socioespaciais diferentes em todos os lugares para que não tenham falsas interpretações ou de formas equivocadas, sendo vitimas da desinformação.</p>2024-02-05T15:49:03-03:00##submission.copyrightStatement##https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SELICEN/article/view/20125O PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSA DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA (PIBID) NA FORMAÇÃO DO PEDAGOGO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DA FRONTEIRA SUL (UFFS) -CAMPUS ERECHIM2024-03-18T14:12:06-03:00Andressa Lopeslps.andressa@outlook.comDenise Knorst da Silvadenise.silva@uffs.edu.brRoberto Carlos Ribeiroroberto.ribeiro@uffs.edu.br<p>O presente relato de experiência vem com o objetivo de apresentação geral da experiência de participação no PIBID, refletindo sobre a importância para a formação profissional do(a) Pedagogo(a) e de sua relevância para as comunidades escolares que acolhem os bolsistas e os incluem em sua rotina. Buscando fazer reflexões sobre a prática diária nas escolas e em como esses aspectos influênciam na formação de pedagogos (as), ressaltando a importância da ligação da teoria vista dentro das universidades com as práticas executadas em ambiente escolar.</p>2024-02-05T15:52:37-03:00##submission.copyrightStatement##https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SELICEN/article/view/20126AS CONTRIBUIÇÕES DE RODAS DE CONVERSA PARA O PROCESSO DE ENSINO – APRENDIZAGEM NA FORMAÇÃO INICIAL.2024-03-18T14:12:08-03:00Rafael Faller Deolarafaelfallerdeola@gmail.comMara Antunes Ribasmaraantunes493@gmail.comCristiane de Quadroscristiane.quadros@uffs.edu.br<p>Neste trabalho sera apresentado em forma de relato de experiencia as atividades realizadas no <span style="font-family: Arial, sans-serif;">Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID), da licenciatura em Pedagogia do <em>Campus </em>Realeza - PR, da Universidade Federal da Fronteira Sul - UFFS. Que juntamente com a colaboração de, e coorganização do Componente Curricular - CCR: Seminário de Ensino, Pesquisa,Extensão e Cultura - SEPEC. E o processo formativo necessario para a organização de Rodas de Conversa e as estratégias utilizadas para o bom exito das mesmas. </span></p> <p><span style="font-family: Arial, sans-serif;">e o processo formativo necessario para a organização de Rodas de Conversa e as estratégias utilizadas para o bom exito das mesmas. </span></p> <p> </p>2024-02-05T15:58:05-03:00##submission.copyrightStatement##https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SELICEN/article/view/20112PERCEPÇÕES SOBRE O RELACIONAMENTO ENTRE PROFESSORES E ESTUDANTES EM SALA DE AULA: EXPERIÊNCIAS NO PROGRAMA DE RESIDÊNCIA PEDAGÓGICA2024-03-18T14:12:10-03:00Anelise Veira de Limaanelise.vieiralima34@gmail.comReginaldo José Souzaxxxxxxxxx@gmail.com<p>O presete relato trata da importância da relação entre professores e alunos para o processo de ensino-aprendizagem. No contexto do Programa de Residência Pedagógica, no núcleo de Geografia de Erechim/RS, este trabalho apresenta uma análise das vivências em sala de aula. A partir de registros de observação e regência, a interação entre os sujeitos que ocupam esse espaço foi identificada como uma possibilidade de reflexão.</p>2024-02-05T16:01:27-03:00##submission.copyrightStatement##https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SELICEN/article/view/20117CURSO DE APERFEIÇOAMENTO EM FORMAÇÃO DE PROFESSORES PARA O AEE DOS ESTUDANTES SURDOS ORALIZADOS2024-03-18T14:12:11-03:00Eliamar Godoieliamarufu@gmail.comRaquel Bernardesraqbernardes@hotmail.comLetícia de Sousa Leiteleticiadesousaleite@gmail.comGláucia Xavier dos Santos Paivaglaucia.paiva2@gmail.com<p>O curso de aperfeiçoamento em formação de professores para Atendimento Educacional Especializado - AEE dos estudantes surdos oralizados é proposto pela Universidade Federal de Uberlândia/UFU, e integra-se à experiência do Instituto de Letras e Linguística/ILEEL/UFU em vinculação com a Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização de Jovens e Adultos, Diversidade e Inclusão/SECADI e Diretoria de Políticas de Educação Especial na Perspectiva Inclusiva/DIPEPI do Ministério da Educação/MEC, e com a Universidade Aberta do Brasil/UAB. A nossa grande meta é capacitar docentes para ampliar as possibilidades de aprendizagem dos educandos surdos oralizados atendidos nas escolas públicas brasileiras, assim como, assinalar a atribuição social da escola inclusiva, seu currículo, suas práticas e as implicações em relação à inclusão educacional desses estudantes.</p> <p>Diante desses apontamentos, é objetivo geral do presente estudo apresentar, ainda que de maneira sucinta, o curso de aperfeiçoamento em formação de professores para o AEE dos estudantes surdos oralizados. Este trabalho se justifica, em conjunto com a oferta do referido curso de aperfeiçoamento, em função da urgência de capacitação docente para atuar frente à resolução de problemas, a partir da prática de casos de ensino que englobe ações voltadas ao serviço de AEE prestado aos estudantes surdos oralizados.</p> <p>Importa-nos instrumentalizar o professor cursista para, capacitado, estar apto a organizar o ambiente de sala comum, de AEE e também da sala especial em que esses alunos são acolhidos, estando propício à aprendizagem, à socialização, à interação. Para isso, buscamos amparo em experiências positivas de docentes da área e pesquisas publicadas, aspectos teóricos e estudos de casos. Ainda, alguns documentos oficiais da legislação vigente fundamentaram as nossas discussões, a saber, a Lei nº 10.436, de 24 de abril de 2002 que dispõe sobre a Libras e dá outras providências, o Decreto 5.626/2005 que regulamenta a Lei nº 10.436/2002, o Decreto nº 7.611/11 que dispõe sobre a criação e regulamentação do Atendimento Educacional Especializado – AEE e a Lei no 13.146/2015 que institui a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência).</p> <p>Nesse sentido, justifica-se a oferta de um curso de aperfeiçoamento em “Formação de Professores para o AEE dos estudantes surdos oralizados” para instituições públicas de educação do País. Vale ressaltar que a iniciativa deste curso surgiu a partir do Grupo de Pesquisas em Estudos da Linguagem, Libras, Educação Especial e Distância e Tecnologias – GPELET que, certificado pelo CNPQ desde 2014 e vinculado ao Programa de Pós-graduação em Estudos Linguísticos - PPGEL da Universidade Federal de Uberlândia - UFU, vem desenvolvendo pesquisas e projetos em conjunto na área da Educação Inclusiva, Educação Especial, Educação de Surdos, Libras, Escolarização de Pessoas com Deficiência e Atendimento Educacional Especializado. Apresentadas as nossas considerações iniciais, passaremos aos aspectos metodológicos.</p> <p><strong> </strong><strong>1 ASPECTOS METODOLÓGICOS</strong></p> <p>Quanto ao quadro teórico-metodológico, o estudo é circunscrito na revisão bibliográfica da temática do curso, quais sejam, os textos referentes à formação docente para atuar no AEE para surdos, em termos gerais. De modo específico, os trabalhos referentes à educação de surdos oralizados. A fim de buscar suporte à temática envolvida no presente estudo, trabalhos como os de Damázio (2007), Godoi (2019, 2022), Skliar (1998), no âmbito da educação de surdos; Poker <em>et al</em>. (2013), Ropoli <em>et al.</em> (2010) e Sonza <em>et al.</em> (2018), na seara dos planos de atendimentos; entre outros autores, forneceram o aporte necessário às discussões apresentadas em cada unidade do curso.</p> <p>A metodologia adotada na presente investigação está baseada no paradigma qualitativo, cujo procedimento metodológico utiliza a pesquisa bibliográfica para fundamentar as discussões apresentadas e a elaboração de cada unidade do curso. Em termos didáticos, o curso é elaborado em cinco unidades que intencionam provocar a reflexão, a leitura e o posicionamento quanto à formulação de processos educativos que considerem a diferença e a diversidade como princípios orientadores de uma educação que reconhece a pessoa surda oralizada como cidadã, portanto, com direito ao conhecimento veiculado na escola. Uma vez apresentada a metodologia em linhas gerais, passaremos a uma breve explanação das unidades do curso de formação de professores para atuar na ambiência do AEE para surdos oralizados.</p> <p> <strong>2 A ESTRUTURA DO CURSO</strong></p> <p>O curso de aperfeiçoamento em formação de professores para AEE dos estudantes surdos oralizados visa abordar, de forma concisa e funcional, algumas práticas pedagógicas e educativas elencadas em momentos didático-pedagógicos de ação de inclusão de alunos surdos oralizados na sala regular de ensino pela equipe do Atendimento Educacional Especializado. Essas ações advêm de experiências e estudos de casos que foram realizadas em salas de aula da escola pública, ancoradas em aspectos teóricos que serão compartilhadas com os professores cursistas. Para o movimento de acolhida dos alunos surdos oralizados na sala inclusiva e no AEE, pautamo-nos na experiência de profissionais com expertise nas ações práticas educacionais inclusivas voltadas para esses estudantes, mas também na legislação vigente e na revisão bibliográfica de pesquisadores e estudiosos da área.</p> <p>O curso está hospedado no Ambiente Virtual de Aprendizagem – Moodle da Universidade Federal de Uberlândia (UFU). Cada unidade do curso foi elaborada a partir de uma sequência didática com o objetivo de significar a aprendizagem dos cursistas por meio de situações fictícias que dialogam com o contexto escolar. A sequência didática é composta pelos seguintes tópicos: convite ao estudo, videoaula com o(a) professor(a) pesquisador(a) conteudista, texto base da unidade, atualidades, saiba mais, leitura complementar e sugestões de filmes. Além desses tópicos, os fóruns de discussão, o fórum de conversa com o(a) professor(a) pesquisador(a) conteudista e o fórum de dúvidas compõem a sequência didática de cada unidade que conta com duas atividades avaliativas. Importa destacar que todo o material do curso está acessível em Libras para promover a acessibilidade linguística aos cursistas surdos sinalizantes.</p> <p>A primeira unidade do curso é intitulada “Políticas de Educação Especial, o Atendimento Educacional Especializado e os surdos oralizados: conceitos, concepções de educação de surdos e os marcos legais da inclusão da pessoa com deficiência e do AEE” e conta com autoria de Guimarães, Leite e Godoi (2022). Nessa unidade os cursistas vão aprender quem são os surdos oralizados. Além disso, vão estudar também sobre as políticas de educação especial e inclusão com foco nas relacionadas aos alunos surdos. Ainda, é apresentada a intersecção entre surdez e heterogeneidade, a diferença entre surdez adquirida e surdez congênita, dentre outros aspectos importantes para a aprendizagem a partir da heterogeneidade da surdez.</p> <p>Com autoria de Cardoso-Júnior e Bernardes (2022), a segunda unidade do curso é intitulada “Processo de Identificação, Identidades surdas, tecnologia assistiva e diagnóstico diferencial: quem é o aluno surdo oralizado no contexto da educação especial, aspectos teóricos, adequações curriculares, capacidades, AEE, talentos e os domínios dos estudantes”. Essa unidade tem como objetivos: apresentar aspectos teóricos sobre as identidades surdas e tecnologia assistiva na educação especializada de surdos oralizados; reconhecer a prática pedagógica interdisciplinar e adequações curriculares para surdos oralizados; e, apresentar o Atendimento Educacional Especializado às pessoas surdas e/ou com deficiência auditiva. “A escolarização da pessoa surda oralizada: Material didático, atuação, metodologias e estratégias propositivas, Planos de atendimento (PAEE, PDEI, PIPE, PPE, PEI, PAI e PDI) e práticas inclusivas (estudos de casos à luz de teorias, das políticas de inclusão e da BNCC)” é o título da terceira unidade do curso. Com autoria de Guimarães, Leite e Bernardes (2022), essa unidade busca apresentar os recursos que os professores podem dispor para favorecer a aprendizagem dos estudantes surdos oralizados. As autoras defendem que a promoção de uma aprendizagem ativa contribui para a interação desses estudantes com seus colegas ouvintes e com seus professores, a fim de oportunizar aprendizagens de forma interativa em contexto inclusivo. É nesse víeis que as pesquisadoras discutem sobre atuação, metodologias e estratégias propositivas.</p> <p>Na quarta parte intitulada “Legendagem, Acessibilidade, Práticas Educacionais e Programas para surdos oralizados: formação do professor e os recursos de tecnologia assistiva, aplicando metodologias, estratégias e atividades adaptadas e o conhecimento no atendimento de surdos oralizados”, as autoras Dézinho, Guimarães e Leite (2022) apresentam uma breve incursão no universo das tecnologias assistivas e a sua aplicabilidade em sala de aula a favor da aprendizagem de todos os estudantes. No texto base da quarta unidade os cursistas vão encontrar subsídios para refletir sobre algumas questões, a saber, <em>Legenda automática é suficiente para surdos? Você sabe o que é Legenda descritiva para Surdos e Ensurdecidos - LSE? O que é Tradução Audiovisual Acessível - TAVA? </em>A expectativa das autoras é que a busca por respostas a esses questionamentos motive os cursistas a aprofundarem os estudos sobre os avanços da acessibilidade comunicativa e da promoção de mídias acessíveis para os estudantes surdos e ensurdecidos.</p> <p>Por fim, “Atendimento Educacional Especializado – AEE para surdos oralizados: o professor e as práticas pedagógicas diárias no AEE, PDI do estudante surdo oralizado, atividades adaptadas e adequadas, estratégias de ensino e avaliação no Atendimento Educacional Especializado” é o título da última unidade do curso. As autoras Rocha e Leite (2022) buscam propiciar condições para o entendimento do serviço de AEE para surdos oralizados. Com isso, elas procuram instigar os cursistas à leitura, reflexão e posicionamento quanto à formulação de processos educativos que atendam às particularidades linguísticas dos estudantes surdos em condição de igualdade com os não surdos. Nesse percurso, os cursistas vão conhecer a Proposta de Currículo para o Ensino de Português Escrito como Segunda Língua para Estudantes Surdos elaborada em 2021 pela Diretoria de Políticas de Educação Bilíngue de Surdos (DIPEBS), por meio da Secretaria de Modalidades Especiais (Semesp) do Ministério da Educação (MEC). A importância do assessoramento pedagógico para culminar em ações exitosas no AEE para estudantes surdos é pontuada no decorrer desta unidade. Os processos avaliativos aplicados aos surdos também ganham destaque no estudo proposto para suscitar reflexões sobre a avaliação dos surdos que por vezes não reflete o seu real desempenho acadêmico.</p> <p>Ao final do curso são apresentadas propostas que poderão ser aplicadas no planejamento de ações a serem desenvolvidas no AEE. O objetivo é instrumentalizar os cursistas na elaboração do plano de atendimento de forma a contemplar as demandas específicas de cada estudante surdo oralizado com a possibilidade de evolução no processo de ensino e aprendizagem. Dessa forma, os cursistas vão aprender sobre o Plano de Desenvolvimento Individual – PDI a partir da aplicabilidade desse instrumento em diferentes situações de ensino.</p> <p><strong>CONCLUSÃO</strong></p> <p>Acreditamos que a realização do curso de aperfeiçoamento em “Formação de Professores para o AEE dos estudantes surdos oralizados” pela Universidade Federal de Uberlândia é de extrema pertinência neste momento em que há uma corrida para se encontrar profissionais com capacitação nessa área para atender os estudantes surdos oralizados nos ambientes educacionais do país. O desenvolvimento e a produção de um curso dessa natureza representam uma relevante contribuição para a sociedade em geral e para a região.</p> <p>No curso, os profissionais são formados na busca por compreender as peculiaridades que se demanda a educação dos estudantes surdos oralizados, assim como por estratégias que possam utilizar em sala de aula para identificar e estimular o desenvolvimento das áreas de competências desse alunado público-alvo da Educação Especial. De maneira geral, pretendemos com esse curso contribuir com a formação continuada de professores da educação básica em todo país, já que essa demanda se apresenta com urgência, uma vez que há carência de professores no ensino regular, com conhecimento e prática na área de ensino e aprendizagem de surdos oralizados. Nesse movimento, soma-se ainda, o fato de que o modelo educacional brasileiro atual ser inclusivo e concebe a educação como um direito de todos, nesse se fortalece a necessidade de formação de professores que atenda a nova realidade.</p>2024-02-05T16:03:56-03:00##submission.copyrightStatement##https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SELICEN/article/view/20123ENSINANDO BIOTECNOLOGIA: POSSIBILIDADES E DESAFIOS NA ARTICULAÇÃO ENTRE O PIBID E AS ESCOLAS2024-03-18T14:12:15-03:00Carlos Eduardo Ceretocarlos.cereto@uffs.edu.brNeusa da Silvaneusaboavas@hotmail.comNilvania Aparecida de Mellonilvania@utfpr.edu.brFranciele Carla Soaresfranbio9@hotmail.comGilza Maria de Souza-Francogilza.franco@gmail.com<p><span style="font-weight: 400;">Esse trabalho trata-se de um relato de experiência sobre a articulação entre universidade e escola para o planejamento e a implementação de intervenções didáticas envolvendo bolsistas do PIBID Interdisciplinar - Ciências da Natureza, da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) do <em>campus </em>de Realeza, no Paraná. O objetivo deste trabalho é relatar nossa experiência diante do desafio da articulação entre escola e universidade a fim de planejar intervenções didáticas de bolsistas do PIBID (Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência) no contexto da Trilha de Aprendizagem de Biotecnologia. Considerando que a Biotecnologia, dentre suas abordagens, também pode contribuir com possibilidades e práticas alinhadas com a sustentabilidade, foi proposto o desafio de planejar e aplicar intervenções didáticas, pelos pibidianos, nas escolas campo envolvendo a biotecnologia com a temática da Permacultura.</span></p>2024-02-05T16:06:46-03:00##submission.copyrightStatement##https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SELICEN/article/view/20109SER PROFESSOR2024-03-18T14:12:17-03:00Yasmin Pequiniyasminpequini05@gmail.comMaurício Escobar Correiamauricioscobar24@gmail.comIzabel Aparecida Soaresizabel.soares@uffs.edu.brGilza Maria de Souza-Francogilza.franco@uffs.edu.brVanessa Silva Retucivanessa.retuci@uffs.edu.br<p><span style="font-weight: 400;">O núcleo do PIBID Interdisciplinar em Ciências da Natureza, no </span><em><span style="font-weight: 400;">campus </span></em><span style="font-weight: 400;">Realeza-PR, é constituído por estudantes dos cursos de licenciatura em Ciências Biológicas e Química, os quais orientados e supervisionados, atuam em duas escolas da educação básica. Neste programa estão inseridos um total de 16 licenciandos bolsistas, duas supervisoras vinculadas à escola campo, três docentes orientadoras e um colaborador. </span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Para desenvolvimento das atividades são utilizados espaços da universidade, bem como, de dois colégios atendidos pelo programa. Um deles é o Colégio Estadual Doze de Novembro, situado no município de Realeza-PR, com três turnos de atendimento, ofertando ensino fundamental II, curso de formação docente (antigo magistério), curso técnico em administração e ensino médio. E, o segundo é o Colégio Estadual Guilherme de Almeida, no município de Santa Izabel do Oeste-PR, com ensino integral, formação de docentes, ensino médio regular e técnico em administração.</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Neste relato serão partilhadas experiências em atividades realizadas pelos pibidianos, orientadas e supervisionadas pela equipe de professores e colaboradores envolvidos. </span></p>2024-02-05T16:10:41-03:00##submission.copyrightStatement##https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SELICEN/article/view/20102DIVERSIDADE METODOLÓGICA2024-03-18T14:12:18-03:00João Pedro Dornelasjpddornelas15@gmail.comIzabel Aparecida Soaresizabel.soares@uffs.edu.brGilza Maria de Souza-Francogilza.franco@uffs.edu.brVanessa Silva Retucivanessa.retuci@uffs.edu.br<p>Diversidade Metodológica: Utilização de Material Alternativo na Elaboração de uma Célula" discute uma experiência realizada no âmbito do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID), onde estudantes de licenciatura em Ciências Biológicas e Química participaram de uma oficina pedagógica na Universidade Federal da Fronteira Sul, campus Realeza-PR. Durante a oficina, os participantes utilizaram moldes celulares para criar modelos didáticos de células em biscuit, com o intuito de auxiliar no ensino de citologia para o ensino fundamental e médio. A metodologia adotada proporcionou uma abordagem inovadora ao ensino, incentivando a participação ativa dos estudantes na construção do conhecimento. Os modelos criados foram trabalhados com diferentes materiais, indo além do biscuit, demonstrando a versatilidade da metodologia. A oficina promoveu a associação entre conceitos teóricos e práticos, permitindo a aplicação em diversos conteúdos relacionados. Os resultados indicam que a oficina foi integrativa, agregando conhecimento aos participantes e proporcionando uma forma envolvente de ensino. Além disso, a metodologia de baixo custo apresenta vantagens significativas para instituições com recursos limitados. A criação desses modelos didáticos adaptáveis a diferentes contextos contribui para a ampliação das possibilidades de ensino em citologia, ultrapassando as limitações das explanações verbais e esquematizações tradicionais em lousa. A abordagem adotada neste estudo representa uma valiosa alternativa para o ensino interativo e participativo nas escolas.</p>2024-02-05T16:16:10-03:00##submission.copyrightStatement##https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SELICEN/article/view/20097Vivenciando espaços escolares2024-03-18T14:12:19-03:00Khawana Thayna Penzkhawanapenz@gmail.comAmanda Silveiraamanda.rlzsilveira@gmail.comGilza Maria de Souza Francogilza.franco@uffs.edu.brVanessa Silva Retucivanessa.retuci@uffs.edu.brIzabel Aparecida Soaresizabel.soares@uffs.edu.br<p>O Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID) é uma iniciativa do Ministério da Educação (MEC) que visa aprimorar a formação de professores no Brasil. Criado em 2007 em parceria com a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), o PIBID oferece bolsas a estudantes de cursos de licenciatura para ganharem experiência prática em escolas públicas de ensino fundamental e médio. Este estudo foca no subprojeto PIBID Interdisciplinar Ciências da Natureza, Biologia e Química, na UFFS - Realeza/PR. Os participantes buscam melhorar a integração entre universidade e escola, contribuindo para a formação ampla de futuros professores de Biologia. Explorar o livro "Volta ao Mundo em 13 escolas", foi uma das atividades realizadas pelos estudantes, o qual destaca experiências inovadoras em educação global, com ênfase em valores como autonomia e colaboração. Os resultados do estudo realçam a importância de abordagens educacionais contextualizadas, tecnologia, comunicação e desafios para estimular o pensamento lógico-matemático. A gestão democrática e a autonomia nas escolas também são fundamentais para criar currículos flexíveis que atendam às necessidades dos alunos. Sendo assim, este estudo realça a diversidade de abordagens educacionais em todo o mundo e como essa diversidade enriquece a formação dos futuros professores, promovendo uma educação eficaz e inclusiva além de fornecer experiência prática aos estudantes de licenciatura.</p>2024-02-05T16:20:02-03:00##submission.copyrightStatement##https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SELICEN/article/view/20083“SÓ ATRASA O NOSSO CORRE”2024-03-18T14:12:21-03:00Isabelle Piaiaisbpiaia@gmail.comAline Lebenslebens.aline1@gmail.comAlexandre Maurício Matielloalexandre.matiello@uffs.edu.brDionata Luis Plens da Luzjhoni.sc@hotmail.com<p>O presente trabalho tem por finalidade realizar uma breve análise dos relatos da juventude trabalhadora da cidade de Chapecó acerca da problemática do Novo Ensino Médio, coletadas através de uma intervenção realizada com alunos da EEB Bom Pastor. Os elementos centrais da análise são os relatos dos estudantes, consultados de forma anônima, os quais manifestaram opiniões, experiências e expectativas sobre as vivências na escola pós implementação do Novo Ensino Médio (NEM), tendo como elementos principais, a escola, o aluno trabalhador e o sistema educacional permeado pelas prerrogativas da Lei 13.415 (BRASIL, 2017), que trata da reforma do Ensino Médio.</p>2024-02-05T16:25:32-03:00##submission.copyrightStatement##https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SELICEN/article/view/20006A AULA DE LINGUAGEM: OLHARES TEÓRICOS E HISTÓRICOS2024-03-18T14:10:42-03:00DIRLEI LUCIANO BENATTIdirleibenatti@gmail.comAna Cecília Teixeira Gonçalvesacgteixeira@uffs.edu.br<p><span style="font-weight: 400;">O presente trabalho tem como objetivo principal apresentar uma reflexão teórica sobre o ensino de Língua Portuguesa. Visto que passamos por diferentes modos de usar e entender a linguagem, por exemplo, utilizando-a, somente, por uma perspectiva gramatical e tecnicista, durante o início do século XX até o final dos anos 1980. Nesse contexto, é notório a necessidade de pensar em estudos que tentam, de alguma forma, progredir na aprendizagem do estudante, uma vez que somos, nós professores, responsáveis pela formação de sujeitos críticos e protagonistas de sua história. Dessa forma, busca-se recuperar o discurso da Linguística com relação às propostas de reformulação do ensino de LP nos anos 1980 e, ainda, caracterizar o atual contexto da disciplina, apresentando-se objetos de ensino e bases teóricas e metodológicas. Para dar conta dos objetivos propostos , utilizam-se, para este estudo, as perspectivas teóricas de Marcuschi (2010), Bunzen (2006) e Soares (2002), Bezerra (2010), Geraldi (1999) e Dolz e Schneuwly (2004) no que se refere a contextos históricos e teórico-metodológico, e em Mendonça (2006), no que diz respeito a um estudo mais funcional da língua. Portanto, espera-se, com esse estudo, apresentar uma discussão teórica acerca dos motivos que fundamentavam a realidade vivida em sala de aula e sua relação com as práticas atuais. </span></p> <p><br><br></p>2024-02-02T13:43:59-03:00##submission.copyrightStatement##https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SELICEN/article/view/20020O ENSINO DA HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA NOS CURSOS DE LITERATURA2024-03-18T14:10:52-03:00Rita de Cascia de Ribeiro Soteloritarsot@gmail.comDione Andrade Oleadioneolea64@gmail.comJoanilto Villelaprof.joavillela@gmail.comLeandro Jacques Martinsleandrojacquesmartins@gmail.comMauro Ricardo Velasques Sotelomrvsotelo@gmail.com<p align="justify"><span style="font-family: Arial, sans-serif;">Este artigo analisa a implementação das leis 10.639/03, 11.645/08 e da Resolução CNE/CP n° 01/2004, que tornam obrigatório o ensino da história e cultura africana e indígena na educação básica brasileira. Ele tenta compreender como os professores estão sendo formados nesse aspecto, com foco específico no curso de Letras: Língua Portuguesa e Literaturas de Língua Portuguesa da Universidade Estadual do Rio Grande do Sul (UERGS). Essa legislação têm como objetivo promover a igualdade e valorização da diversidade étnico-cultural, no entanto, para que seja plenamente eficaz, é essencial que os educadores estejam devidamente preparados para a sua plena efetivação. Seu objetivo é avaliar como os futuros professores de literatura brasileira, formados no curso de letras da UERGS, estão sendo preparados para abordar essas temáticas em suas práticas de ensino. O estudo utiliza uma abordagem documental com análise qualitativa e quantitativa, e tem como objeto de pesquisa a grade curricular do curso, o projeto pedagógico e as ementas das disciplinas. Ele conclui destacando a necessidade de reformular a grade curricular da graduação para incluir mais conhecimentos sobre história e cultura africanas na formação inicial dos futuros professores de literatura brasileira.</span></p> <p align="justify"> </p>2024-02-02T13:48:05-03:00##submission.copyrightStatement##https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SELICEN/article/view/20040A EDUCAÇÃO INCLUSIVA NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS: UMA ANÁLISE DA TEORIA E DA PRÁTICA2024-03-18T14:10:59-03:00Cleusa Inês Ziesmanncleusa.ziesmann@uffs.edu.brJuliana Dias Pintojd3535239@gmail.com<p>A presente pesquisa é um subprojeto institucionalizado na Universidade que concorreu ao Edital nº 73/GR/UFFS/2023 e que será desenvolvido em 2023 e 2024. Com o propósito de fomentar um ambiente educacional mais inclusivo, nosso estudo tem como objetivo investigar a organização e integração da formação de professores de Ciências Biológicas que estejam preparados para atuar nas escolas do Ensino Regular, com foco na perspectiva da Educação Inclusiva. A reflexão acerca da formação, tanto inicial quanto contínua, dos futuros educadores e a avaliação da relevância de abordagens metodológicas voltadas para a facilitação da aprendizagem de estudantes provenientes da Educação Especial/Inclusiva tornam-se cada vez mais pertinentes.Este estudo consiste em uma revisão bibliográfica que se concentrou na análise na política de educação inclusiva, com ênfase na formação de professores da educação básica que atuam em ambientes inclusivos. O processo foi conduzido em três etapas distintas: a primeira etapa envolveu a pesquisa de descritores no site do Google Acadêmico e Scielo, a segunda etapa compreendeu a seleção dos resumos que se mostraram relevantes de acordo com os critérios estabelecidos, e a terceira etapa consistiu na análise detalhada de cada artigo selecionado, embasado pelos pressupostos de Lüdke e André (1986). A pesquisa estará centrada no período entre 2019 e 2023, sendo essa delimitação feita com base na consideração dos potenciais efeitos que a implementação da Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva tem gerado para o tema em análise. Para dar ao presente estudo um aporte teórico e a sustentação em pesquisas anteriores, buscaremos realizar o Estado do Conhecimento, que para Morosini e Fernandes (2014, p. 155), é a “identificação, registro, categorização que levem à reflexão e síntese sobre a produção científica de uma determinada área, em um determinado espaço de tempo [...] sobre uma temática específica”. A partir de tal método, é possível investigar e interpretar contextos, problemáticas, processos ou práticas educativas. Dessa forma, um avanço importante nas pesquisas é que a visão de educação inclusiva parece estar consolidada como uma educação de qualidade para todos, em vez de estar voltada apenas para crianças com deficiência, embora seja importante reconhecer a necessidade de conhecimentos específicos em certos casos.</p>2024-02-02T13:51:27-03:00##submission.copyrightStatement##https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SELICEN/article/view/20027A IMAGEM SOCIAL DO DOCENTE UNIVERSITÁRIO2024-03-18T14:11:06-03:00Rafael Farias Sassrafaelsass@hotmail.comPoliana Fabíula Cardozorafaelsass@hotmail.comLeidiani da Silva Reisleidiani.reis@uffs.edu.br<p>O ambiente universitário é um espaço constituído de significados, símbolos e representações sociais que podem ser refletidos na memória dos docentes e discentes, exigindo uma interpretação que vai além das dimensões físicas e estrutural da universidade, pois é um espaço que pode ter outras propriedades intangíveis de significados e representações sociais como componente de ensino (Viñao; Escolano, 2001, p. 61).</p> <p>Assim sendo, apresenta-se neste trabalho a pesquisa em desenvolvimento, associada ao Programa de Pesquisa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Estadual do Centro-Oeste do Paraná (UNICENTRO), na linha de pesquisa em Educação, Cultura e Diversidade, que tem como objetivo geral estudar acerca da representação social do professor universitário sob a ótica de licenciandos de pedagogia. São adotados como objetivos específicos: (i) delinear o perfil sociodemográfico dos licenciandos de pedagogia; (ii) identificar como a prática docente é compreendida pelos licenciados do curso de pedagogia e; (iii) analisar o núcleo central da representação social do professor universitário na perspectiva dos acadêmicos do curso de pedagogia. Vale destacar que para esse trabalho, é apresentada especificamente uma reflexão teórica acerca do assunto mencionado.</p> <p>De acordo com Tardif (2002), os saberes pedagógicos são construídos a partir de teorias, pesquisas e experiências práticas, buscando fornecer diretrizes e estratégias para o trabalho dos professores. Além disso, eles são influenciados por contextos socioculturais e históricos, o que contribui para sua diversidade e complexidade. Com base nessas reflexões, emergiram os seguintes questionamentos os quais orientam o trabalho investigativo: Que representações sociais os licenciandos de pedagogia constroem do professor universitário? E como se constituem essas representações sociais?</p>2024-02-02T13:57:30-03:00##submission.copyrightStatement##https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SELICEN/article/view/20055COMPREENSÕES SOBRE TEORIA E PRÁTICA NO PIBID/PEDAGOGIA - UFFS - CAMPUS ERECHIM:2024-03-18T14:11:12-03:00Roberto Carlos Ribeiroroberto.ribeiro@uffs.edu.brDenise Knorst da Silvadenise.silva@uffs.edu.br<p><span style="font-weight: 400;">O presente estudo refere-se ao PIBID do Curso de Pedagogia da UFFS – Campus Erechim. O objetivo é analisar as revelações dos PIBIDIANOS sobre a iniciação à docência a partir das expectativas e práticas desenvolvidas no Programa. A problemática pode ser traduzida por: Quais as percepções dos bolsistas sobre o PIBID na sua formação docente? O estudo é de natureza qualitativa, ao centrar-se na descrição dos dados coletados a partir de aplicação de questionário aos integrantes do subprojeto PIBID/Pedagogia/Campus Erechim, Edital CAPES Nº 23/2022. A análise dos dados foi realizada com a metodologia da análise de conteúdo, sendo determinadas como categorias a priori: iniciação à docência, teoria e prática, formação do Pedagogo. </span><span style="font-weight: 400;">A análise dos dados sugere diferentes percepções dos Pibidianos sobre a relação teoria e prática, sendo possível agrupá-las da seguinte forma: i) entendimento sobre a sua indissociabilidade na formação como um todo, ii) a concepção sobre teoria precedendo a prática vinculada a ideia de aplicação, iii) PIBID como possibilidade de articulação entre teoria e prática.</span></p>2024-02-02T14:54:29-03:00##submission.copyrightStatement##https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SELICEN/article/view/20030O LÚDICO NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM DA CRIANÇA COM TEA2024-03-18T14:11:16-03:00Karine Gomeskaryy.luu@gmail.comLeidiani da Silva Reisleidiani.reis@uffs.edu.brRafael Farias Sassrafael.sass@uffs.edu.br<p><span class="aZo aZp"><a class="aQy aZr e" tabindex="0" role="link" href="https://mail.google.com/mail/u/0?ui=2&ik=d84bc147b0&attid=0.1&permmsgid=msg-a:r-8701850466285218062&th=18b818016315e06d&view=att&disp=safe&realattid=18b817ffd7d36c7ea1d1" target="_blank" rel="noopener" data-tooltip-align="t,c" data-tooltip-class="a1V"><span id=":nt" class="a3I">Visualizar o anexo KARINE - RAFAEL - LEIDIANI - SELICEN&SILE.docx</span></a></span></p> <div aria-hidden="true"> <div class="aSG"> </div> <div class="aVY aZn"> </div> <div class="aSH"><img id=":ns" class="aQG aYB" style="position: absolute; top: 0px; width: 100%;" src="https://mail.google.com/mail/u/0?ui=2&ik=d84bc147b0&attid=0.1&permmsgid=msg-a:r-8701850466285218062&th=18b818016315e06d&view=snatt&realattid=18b817ffd7d36c7ea1d1&disp=thd&safe=1"> <div id=":nu" class="aYv" style="display: none;"><img class="aYw aZH" src="https://ssl.gstatic.com/ui/v1/icons/mail/images/cleardot.gif"></div> <div id=":na" class="aYy"> <div class="aYA"><img id=":mm" class="aSM" title="Word" src="https://ssl.gstatic.com/docs/doclist/images/mediatype/icon_1_word_x16.png"></div> <div class="aYz"> <div class="a12"> <div class="aQA"><span id=":st" class="aV3">KARINE - RAFAEL - LEIDIANI - SELICEN&SILE.docx</span></div> <div class="aYp"><span id=":mn" class="SaH2Ve">614 KB</span></div> </div> </div> </div> </div> <div class="aSI"> </div> </div> <p> </p>2024-02-02T17:19:17-03:00##submission.copyrightStatement##https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SELICEN/article/view/20070LEITURA E PRODUÇÃO TEXTUAL NA ERA DO TIKTOK2024-03-18T14:11:24-03:00Caroline Suzan Chavescarolinesuzanch@gmail.comRenan Paulo Binirenanpaulobini@hotmail.com<p>O mundo virtual de Lèvy Pierre se tornou real e presente no dia a dia de mais da metade dos brasileiros em 2023. O Tiktok possui uma grande parcela destes usuários e dentro dessa plataforma, destaca-se uma comunidade de leitores. Em contrapartida, o ensino e o incentivo à leitura nas escolas buscam meios para aproximar-se dos jovens. Neste artigo, busca-se traçar um elo entre a leitura em sala de aula e as leituras nas redes sociais, baseando-se nas perspectivas da Linguística Textual e Interativa, com respaldo das teorias de Koch (2006;2015), Angelo e Menegassi (2020), Bakhtin (2003) e Ribeiro (2020). Para isso, foram analisados conteúdos gerados por leitores ativos na plataforma, assim como os conceitos utilizados em sala de aula. A partir disso, elaborou-se uma proposta de atividade interacionista que liga a internet com a sala de aula.</p>2024-02-02T17:38:30-03:00##submission.copyrightStatement##https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SELICEN/article/view/20079As vozes e a ausência de voz2024-03-18T14:11:26-03:00Danieli Tais Schunemanndanieli_tais@hotmail.comRaquel Trentin Oliveiraraqtrentin@gmail.com<p>Na literatura pós-moderna, bem como na contemporaneidade, ampliou-se o conceito da perspectiva narrativa, não mais a entendendo como uma visão restrita ao narrador, mas associando-a a uma conjunção de vozes – cada uma delas perpassada pela sua bagagem social e cultural. Nesse sentido, as obras de Teolinda Gersão são significativas, pois em <em>O silêncio</em> encontramos a personagem Lavínia, uma russa que se recusa a aprender a língua portuguesa e que já se esqueceu de sua língua materna, tornando-se incomunicável; enquanto isso, a filha de Lavínia, Lídia, usa o poder da palavra para tecer redes nas quais prende os demais personagens e o próprio leitor. Por outro lado, na narrativa de <em>Passagens</em>, são várias as personagens que tomam a frente, contando a sua versão da história, em monólogos bastante próximos à teatralidade.</p> <p>Os estudos das obras de Teolinda Gersão pretendem responder à pergunta: De que forma as perspectivas narrativas das personagens femininas encontradas nas obras <em>O silêncio</em> e <em>Passagens</em>, de Teolinda Gersão, representam sua identidade sociocultural? Visto que a ausência de voz de uma das protagonistas de <em>O silêncio</em> e a polifonia de vozes presente em <em>Passagens</em> têm significados mais profundos e, também, considerando que a perspectiva de um indivíduo implica a totalidade de seus conhecimentos e intenções (Nünning, 2001), o estudo tem o objetivo de investigar as perspectivas narrativas das personagens femininas apresentadas nas obras de Teolinda Gersão, buscando entender a forma como esses pontos de vista revelam ou impactam a identidade sociocultural dessas personagens.</p> <p>A pesquisa será direcionada essencialmente pelas teorias narrativas de Ansgar Nünning (2001) e de Manfred Jahn (1999), focalizando a questão dos jogos que personagens e narradores das obras de Gersão estabelecem com o leitor. Também, fundamenta-se nas teorias de gênero, sobretudo na obra <em>Pensamento Feminista: conceitos fundamentais</em> (2019), organizada por Heloisa Buarque de Holanda. Essa associação das obras e teorias é possível, uma vez que, por exemplo, a ausência da voz de Lavínia deixa para o leitor a interpretação de seus gestos, e que a perspectiva teatral de <em>Passagens</em> conversa diretamente com o leitor, levando-o a descobrir sentimentos de empatia (o conceito grego do <em>pathos</em>, estabelecido pelo filósofo Aristóteles). Ainda, levando-se em consideração o fato de que, para Reis (2006), toda obra literária exprime uma posição política e social, sobretudo através das perspectivas das personagens, há uma relevância sociocultural no estudo do tipo de produção literária concebida por Gersão.</p>2024-02-03T11:46:25-03:00##submission.copyrightStatement##https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SELICEN/article/view/20142O DIMINUTIVO COM SUFIXO -INHO SOB O VIÉS DA ABORDAGEM CONSTRUCIONAL DA MUDANÇA2024-03-18T14:11:28-03:00Deborah Rheesa Santosdeborahrsantos2016@gmail.comPatrícia Fabiane Amaral da Cunha Lacerdapatricia.cunha@ufjf.br<p style="margin: 0cm; margin-bottom: .0001pt; text-align: justify;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif';">O trabalho apresentado tem como objetivo fundamental analisar os padrões microconstrucionais representados pelo esquema: <span style="color: black;">{[X<sup>N/ADJ/ADV</sup>]-inho/a}</span>, tal como <em><span style="color: black;">tapetinho, fofinho, conjuntinho </span></em><span style="color: black;">etc.<em>.</em> </span>A pesquisa está em conformidade com a abordagem construcional da mudança nos termos de Traugott e Trousdale (2013), uma vez que assume a relevância de descrever direcionalmente os pareamentos forma-função (GOLDBERG, 2016) que caracterizam o objeto analisado. <span style="color: black;">A hipótese inicial é de que o uso do diminutivo, representado pelo sufixo <em>-inho/a</em>, apresentaria não somente função dimensional, mas também poderia ser usado pelo falante como recurso linguístico para estabelecer o seu posicionamento. </span>Logo, o objetivo mais específico é <span style="color: black;">descrever as características formais e funcionais dos padrões microconstruções com o diminutivo, representado pelo sufixo <em>-inhoa</em>,</span> em variados contextos. Para o cumprimento do objetivo proposto, partimos de uma metodologia pautada no método misto nos termos de Cunha Lacerda (2016). A análise dos dados sinaliza que o falante tem usado o diminutivo em contextos cada vez mais intersubjetivos<span style="color: black;">. </span></span></p>2024-02-05T14:33:04-03:00##submission.copyrightStatement##https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SELICEN/article/view/20136O LÍNGUA E OS DICIONÁRIOS REGIONALISTAS:2024-03-18T14:11:32-03:00Carline Kuhn Magalhãescarline.km@gmail.comCaroline Mallmann Schneiderscaroline.schneiders@uffs.edu.br<p><strong>A LÍNGUA E OS DICIONÁRIOS REGIONALISTAS:</strong></p> <p><strong> ALGUMAS CONSIDERAÇÕES</strong></p> <p> </p> <p><span style="font-weight: 400;">Carline Kuhn Magalhães</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Caroline Mallmann Schneiders</span></p> <p> </p> <p><strong>INTRODUÇÃO</strong></p> <p> </p> <p><span style="font-weight: 400;">A pesquisa que desenvolvemos caracteriza-se pela reflexão em torno de questões que perpassam a história da produção do conhecimento linguístico desenvolvido na região das missões do Rio Grande do Sul (RS). Para esse fim, nos interessou a observação de instrumentos linguísticos, mais especificamente, dicionários regionalistas, os quais colocam em circulação determinados sentidos </span><em><span style="font-weight: 400;">da</span></em><span style="font-weight: 400;"> e </span><em><span style="font-weight: 400;">sobre</span></em><span style="font-weight: 400;"> a língua, constituindo-se, portanto, como objetos linguístico-históricos. Tendo em vista que a região das missões é marcada, historicamente, pelo contexto das reduções jesuíticas, bem como por um contexto de imigração, sobretudo, a alemã, buscamos compreender como os dicionários regionalistas contribuem para a naturalização de determinados dizeres e sentidos, (re) produzindo representações/imaginários vinculados a discursos hegemônicos.</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Nossa pesquisa teve como objetivo geral compreender os efeitos de sentido inscritos em instrumentos linguísticos em circulação na região das Missões/RS, explicitando a determinação histórica e ideológica do discurso </span><em><span style="font-weight: 400;">da</span></em><span style="font-weight: 400;"> e </span><em><span style="font-weight: 400;">sobre</span></em><span style="font-weight: 400;"> a língua que circula e materializa-se nesses dizeres. Para tanto, tomamos como objeto de análise dicionários regionalistas, os quais, enquanto objetos linguístico-históricos, contribuem para a naturalização de determinados dizeres e sentidos, (re) produzindo representações/imaginários vinculados a discursos hegemônicos. Assim, discutimos sobre o modo como as políticas de imposição cultural e linguística determinaram o discurso em análise, bem como os efeitos da história e da memória no discurso </span><em><span style="font-weight: 400;">da</span></em><span style="font-weight: 400;"> e </span><em><span style="font-weight: 400;">sobre</span></em><span style="font-weight: 400;"> a língua que circula e materializa-se nesses dizeres.</span></p> <p> </p> <p><strong>1 METODOLOGIA</strong></p> <p> </p> <p><span style="font-weight: 400;">Esta pesquisa vincula-se aos pressupostos teóricos da Análise de Discurso materialista articulada com a História das Ideias Linguísticas. Refletimos sobre como o dicionário é compreendido e mobilizamos conceitos, como: discurso, memória, historicidade e ideologia. Os dicionários escolhidos para objeto de análise são: </span><em><span style="font-weight: 400;">Dicionário de Regionalismos do Rio Grande do Sul</span></em><span style="font-weight: 400;"> (1984), </span><em><span style="font-weight: 400;">Dicionário Gaúcho Brasileiro</span></em><span style="font-weight: 400;"> (2003). Além do </span><em><span style="font-weight: 400;">Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa </span></em><span style="font-weight: 400;">(2009). A partir desses dicionários, centramos nossa discussão em torno dos verbetes: gaúcho, índio, Missões e missioneiro, a fim de lançar gestos de interpretação sobre tais dizeres.</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Para o desenvolvimento da análise, partimos de um movimento pendular, visto que não trabalhamos com uma metodologia fechada, a mesma se constitui ao longo da análise, percorrendo o caminho da análise para a teoria e da teoria para a análise. </span></p> <p> </p> <p><strong>2 REFERENCIAL TEÓRICO E/OU DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE</strong></p> <p> </p> <p><span style="font-weight: 400;">Conforme Nunes (2006, p. 11), entendemos o dicionário como</span> <span style="font-weight: 400;">“um dos lugares que sustentam as evidências dos sentidos, funcionando como um instrumento de estabilização de discursos” e, por conta disso, “é um material interessante para se observar os modos de dizer de uma sociedade e os discursos em circulação em certas conjunturas históricas”. Segundo Auroux (2009), o dicionário é um instrumento linguístico assim como a gramática, os quais estão relacionados a normas e conjunturas que hegemonizaram um bem falar e bem escrever, consequentemente.</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Para o viés discursivo, o dicionário é “um objeto histórico e de representação da relação do falante com sua língua, na necessidade de um imaginário de unidade da língua nacional” (ORLANDI, 2002, p. 103). Assim, tomamos o dicionário como discurso, por serem textos produzidos em determinadas condições e tendo seu processo de produção vinculado a uma certa rede de memória diante da língua. Como nosso interesse de pesquisa recai sobre os dicionários regionalistas, cabe pontuar, segundo Petri (2012), que </span></p> <p> </p> <p><span style="font-weight: 400;">o dicionário de termos regionalistas funciona como um lugar de referência e de preservação do passado de glórias. Ali não estão “guardadas” apenas as palavras e as expressões da língua, ali são guardados os sentidos que “devem” permanecer. (PETRI, 2012, p. 30).</span></p> <p> </p> <p><span style="font-weight: 400;">Considerando os dicionários regionalistas gaúchos e, mais especificamente, a região das Missões, observamos que a língua, em sua fluidez, é bem característica da região e não se encontra em outros lugares do Brasil, possuindo regionalismos próprios. </span></p> <p> </p> <p><strong>3 RESULTADOS E DISCUSSÕES</strong></p> <p> </p> <p><span style="font-weight: 400;">Os verbetes analisados, a partir de suas definições nos dicionários regionalistas, atestam o discurso determinado pela historicidade e memória das reduções jesuíticas. Por exemplo, o termo </span><em><span style="font-weight: 400;">missioneiro, </span></em><span style="font-weight: 400;">gentílico da região, cujo habitante o recebe além do gentílico de </span><em><span style="font-weight: 400;">gaúcho, </span></em><span style="font-weight: 400;">fenômeno que não acontece em outras regiões do estado. Nos dicionários analisados, o verbete relaciona-se, majoritariamente, com as Missões Jesuíticas, seja habitante da região atualmente, seja referente ao indígena que habitava a redução nos séculos XVII e XVIII. </span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Observemos o </span><em><span style="font-weight: 400;">Dicionário Gaúcho Brasileiro </span></em><span style="font-weight: 400;">(2003, p. 39):</span></p> <p> </p> <p><strong>MISSIONEIRO, </strong><em><span style="font-weight: 400;">adj. </span></em><strong>1.</strong> <strong>Relativo às antigas missões jesuíticas. 2. </strong><span style="font-weight: 400;">Relativo à região em que se localizavam os </span><strong>Sete Povos das Missões</strong> <em><span style="font-weight: 400;">(V. Missões.)S.m. </span></em><strong>3. </strong><span style="font-weight: 400;">Indígena das antigas </span><strong>missões jesuíticas.</strong> <strong>4. </strong><span style="font-weight: 400;">O natural ou habitante da </span><strong>região missioneira</strong><span style="font-weight: 400;"> do Estado. (negritos nossos)</span></p> <p> </p> <p><span style="font-weight: 400;">Já o verbete </span><em><span style="font-weight: 400;">índio</span></em><span style="font-weight: 400;">, nos dicionários regionalistas, não se refere ao membro de alguma etnia indígena, mas, sim, ao sujeito gaúcho que é destemido, valente e peão de estância. Esse aspecto indica que, no Rio Grande do Sul, ainda permanece a memória de uma cultura colonizadora fortíssima. Essa memória discursiva, na perspectiva da Análise de Discurso, consiste no que se fala antes, em outro lugar, independentemente, o que torna possível todo dizer e que retorna sob a forma do pré-construído, o já-dito</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">O índio recebe a denominação de peão de estância antes de receber a de gaúcho: </span></p> <p> </p> <p><strong>ÍNDIO,</strong><span style="font-weight: 400;"> s. Homem do campo. </span><strong>Peão de estância</strong><span style="font-weight: 400;">. Indivíduo valente, bravo, disposto, destemido, valoroso.</span><span style="font-weight: 400;"> (</span><em><span style="font-weight: 400;">Dicionários de Regionalismos do Rio Grande do Sul</span></em><span style="font-weight: 400;">, 1984, p. 246, negritos nossos)</span></p> <p> </p> <p><span style="font-weight: 400;">Acerca do verbete </span><em><span style="font-weight: 400;">gaúcho</span></em><span style="font-weight: 400;">, temos as seguintes repetições: habitante do Rio Grande do Sul ou interior e, com exceção do Houaiss, natural do estado; dedicado às lidas campeiras; vida pastoril; habitante do Uruguai e Argentina; dos dicionários regionalistas: antigamente, contrabandista, changador, gaudério, coureador, desregrado, andejo; remanescentes de tribos guerreiras amestiçados com portugueses e espanhóis; hospitaleiros, etc. No </span><em><span style="font-weight: 400;">Dicionário Gaúcho Brasileiro </span></em><span style="font-weight: 400;">(2003, p. 265) encontra-se:</span></p> <p> </p> <p><strong>GAÚCHO, </strong><em><span style="font-weight: 400;">adj. </span></em><span style="font-weight: 400;">e </span><em><span style="font-weight: 400;">s.m. </span></em><strong>1.</strong> <strong>O habitante ou natural do Rio Grande do Sul;</strong><span style="font-weight: 400;"> rio-grandense-do-sul. </span><strong>2. </strong><span style="font-weight: 400;">Pessoa do interior do Rio Grande do Sul, </span><strong>dedicado à vida pastoril e perfeito conhecedor das lidas campeiras; o homem do campo. 3. </strong><span style="font-weight: 400;">Habitante do Uruguai e da Argentina, da região da campanha, de hábitos e origens semelhantes aos do gaúcho rio-grandense. </span><strong>4. </strong><span style="font-weight: 400;">Hábil cavaleiro, que monta com garbo e elegância. </span><strong>5.</strong><span style="font-weight: 400;"> Antigamente: </span><strong>caçador de gado selvagem, contrabandista [...] a partir de meados do século XIX, a palavra perdeu sua conotação pejorativa, revestindo-se de conteúdo nitidamente elogioso, de homem digno, bravo e destemido. [...] o amor arraigado às tradições. </strong><span style="font-weight: 400;">(negritos nossos)</span></p> <p> </p> <p><span style="font-weight: 400;">Como pontua Petri sobre o imaginário gaúcho, não temos apenas uma imagem única, mas, sim, diferentes representações que estão ligadas às diferentes condições de produção, “a partir das quais se constituem os efeitos de sentidos evidentes, tanto no mundo social quanto no mundo ficcional, reinventando incansavelmente o imaginário social sobre o gaúcho” (PETRI, 2009, p. 4).</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Ao analisar o verbete nos dicionários, encontramos uma grande discrepância quanto ao tamanho de cada descrição nos três dicionários citados. Enquanto que, nos regionalistas, elas são bem mais extensas, no Houaiss, temos pouco mais de 4 linhas. Isso nos faz refletir no que Orlandi chama de efeito de completude.</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Quando se reflete sobre o dicionário, parte-se do pressuposto que ele abarca todas as palavras de determinada língua, o qual, no entanto, produz esse efeito ao buscar representar a língua. O dicionário, enquanto instrumento linguístico, constrói uma determinada memória social, marcando a relação da ciência com o Estado. O dicionário produz a ilusão de que a língua é representável como tal, uma vez que, conforme Orlandi, “o dicionário assegura, em nosso imaginário, a unidade da língua e sua representabilidade: supõe que um dicionário contenha (todas) as palavras da língua” (2002, p. 103).</span></p> <p><span style="font-weight: 400;"> Esse efeito de unidade que o dicionário produz, vincula-se ao que Orlandi (2002) pontua sobre a língua imaginária, a qual “é a que os analistas fixam com suas sistematizações e a língua fluida é a que não se deixa imobilizar nas redes dos sistemas e das fórmulas” (p. 22). Assim, a língua imaginária é aquela idealizada por normas e coerções, a língua das gramáticas e dos dicionários, já a língua fluida se distancia de regulações, está, e é, modificada constantemente. Nesse sentido, a língua imaginária vincula-se à ilusória homogeneidade da língua e dos sentidos.</span></p> <p> </p> <p><strong>CONCLUSÃO</strong></p> <p> </p> <p><span style="font-weight: 400;">Compreendemos que a constituição do sujeito missioneiro foi afetada por esse passado histórico particular da região das Missões, fazendo com que o gentílico se diferencie do gaúcho, além de fazer com que o sujeito seja missioneiro antes de ser gaúcho. Assim como o verbete índio, nos dicionários regionalistas, não carrega o mesmo significado do verbete no dicionário de língua portuguesa, pois, nas Missões, o índio também refere-se ao peão de estância, antes, ainda, de receber o título de gaúcho. Ao analisar os verbetes, entendemos que o sentido não é único, já que as definições possuem relação com a memória discursiva e com a historicidade. Ou seja, os dicionários regionalistas atuam para colocar em funcionamento uma língua imaginária, pois buscam ‘guardar’ sentidos que devem permanecer, como pontua Verli (2012). Porém, pelo fato de o discurso estar em relação com a memória, verificamos que os sentidos podem ser outros, uma vez que a língua não se deixa fixar, a língua é fluida. Dessa forma, nossa pesquisa contribuiu para compreendermos os efeitos da história e da memória inscritos no discurso metalinguístico regionalista. </span></p> <p><br><br></p> <p><strong>REFERÊNCIAS </strong></p> <p><br><br></p> <p><span style="font-weight: 400;">AUROUX, S. </span><strong>A revolução tecnológica da gramatização</strong><span style="font-weight: 400;">. 2. ed. SP: Editora da Unicamp, 2009.</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">BOSSLE, B.A. João. </span><strong>Dicionário Gaúcho Brasileiro.</strong><span style="font-weight: 400;"> Porto Alegre: Artes e Ofícios, 2003.</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">CARDOSO, N. Zeno; CARDOSO, N. Rui. </span><strong>Dicionário de Regionalismos do Rio Grande do Sul.</strong><span style="font-weight: 400;"> Porto Alegre: Martins Livreiro Ed., 1984.</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">NUNES, H. José. </span><strong>Dicionários no Brasil</strong><span style="font-weight: 400;">. São Paulo: Pontes Editora, 2006.</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">ORLANDI, P. Eni. </span><strong>Língua e conhecimento linguístico.</strong><span style="font-weight: 400;"> São Paulo: Cortez Editora, 2002.</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">PETRI, V. Gramatização das línguas e instrumentos linguísticos: a especificidade do dicionário regionalista. </span><strong>Línguas e Instrumentos Linguísticos.</strong><span style="font-weight: 400;"> Campinas, nº29, p. 23-39, jan. a jun., 2012.</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">PETRI, Verli. A produção de sentidos “sobre” o gaúcho: um desafio social no discurso da história e da literatura. </span><strong>Conexão Letras</strong><span style="font-weight: 400;">. Porto Alegre, vol. 4, nº 4, 2009.</span></p>2024-02-05T15:38:55-03:00##submission.copyrightStatement##https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SELICEN/article/view/19382EDUCAÇÃO ANTIRRACISTA NA GEOGRAFIA ESCOLAR:2024-03-19T19:20:18-03:00Érico Jonatan Oliveira de Limaericojonatan77@gmail.comVanessa Santos do Nascimentovanegrasim@gmail.comCamila Vitoria de Oliveiraoliveiravcamila2001@gmail.comRaphaela de Toledo Desiderioraphaela.desiderio@uffs.edu.br<p>A oficina que relatamos aqui é resultado de uma das atividades de avaliação realizada na Componente Curricular Projeto Integrador III – PID III, pensada e produzida junto com as bolsistas do Residência Pedagógica. Foi realizada na escola estadual Haidée Tedesco Reali, localizada nas proximidades da principal avenida do centro da cidade de Erechim/RS (Figura 1). O objetivo da oficina foi experimentar uma estratégia educativa capaz de colocar em diálogo as questões étnico-raciais no Brasil em uma turma do 9º ano do Ensino Fundamental. O conceito de negritude, a apresentação de aspectos que envolvem o entendimento das desigualdades étnico-raciais no Brasil foram em um primeiro momento colocadas em diálogo para que pudessem ser mobilizadas através da proposta de participação dos estudantes no jogo chamado – “24 por 7: desembolando o racismo cotidiano”. A relevância da oficina não se dá apenas pela abordagem da temática que contempla questões étnico-raciais como também evidência a importância de atividades que envolvam estudantes dos cursos de licenciaturas não só nos momentos específicos de realização dos estágios. O racismo é um problema social que está presente em diversos espaços, sejam eles em instituições públicas ou privadas, onde provoca a exclusão social, a desigualdade racial, o sentimento de culpa, o sentimento de inferioridade, e a depressão. É essencial debater essa problemática na escola uma vez que são consequências das heranças passadas, de um país construído a base de um período escravocrata, sendo inclusive, o último a libertar os escravizados, e quando assim o fez, não possibilita o acesso à terra como fez com os outros povos oriundos do continente europeu. Nesse sentido, cada vez mais é preciso que se fortaleça nas escolas, uma educação antirracista, esse passo é fundamental para o processo de reparação histórica, sabendo com isso que a educação é um dos caminhos para lutar contra o racismo. A sociedade civil na figura das famílias precisa assumir seu papel, buscando orientar as crianças e jovens para o respeito à diversidade étnico racial existente em nosso país. Nenhuma criança nasce racista, o racismo em nosso país é estrutural. Na escola, os professores têm um desafio de mediar a construção de conhecimentos que possibilitem que os estudantes sigam o caminho da diversidade sociocultural, através da história e da cultura afrobrasileira, possibilitando um conhecimento antirracista, informando sobre as leis já existentes para o combate ao racismo, ressaltando inclusive, que se trata de crime, mas sobretudo auxiliando para que haja o entendimento de que todas as diversidades que existem em nosso país devem ser respeitadas.</p>2024-02-08T00:00:00-03:00##submission.copyrightStatement##https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SELICEN/article/view/19951A implementação do novo ensino médio em uma escola estadual de Erechim/RS:2024-03-18T14:10:57-03:00Shayane da silva melomeloshayane00@gmail.comEmanuele Paska dos Santosxxxxxxxxx@gmail.comSandra Regina Rocha Arandaxxxxxxxxx@gmail.comEloi Pedro Fabianxxxxxxxxx@gmail.comLaércio Francisco Sponchiadoxxxxxxxxx@gmail.com<p>O presente resumo expandido procura apresentar as atividades de leitura, estudos, debates e sistematização do núcleo do Residência Pedagógica da UFFS- Campus Erechim/RS, mais particulamente do curso de licenciatura em filosofia. Núcleo este também composto pelos cursos de Licenciatura em Ciências Sociais e História do referido Campus.</p>2024-02-08T15:27:10-03:00##submission.copyrightStatement##https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SELICEN/article/view/19463A PRÁTICA DE DOCÊNCIA EM FORMAÇÃO2024-03-18T14:11:04-03:00Tamires Françamiresfrancasilva123@gmail.comAndresa Weiss Ramboandres.rambo@estudante.uffs.edu.brBruna Zimmerbruna.zimmer@estudante.uffs.edu.brAna Cecilia Teixeira Gonçalvesacgteixeira@uffs.edu.brJeize de Fátima Batistajeize.batista@uffs.edu.br<p>Neste relato, relatamos nossa experiência como futuros docentes na área de língua portuguesa, com o intuito de mostrar a experiência vivida em sala de aula, onde tivemos a oportunidade de trabalhar com a turma do 6° ano. Iniciamos nossa regência em 28 de junho, encerrando em 12 de julho de 2023, abordando o tema "Povos Indígenas". Essa escolha se deveu à alteração do Dia do Índio para o Dia dos Povos Indígenas, marcando uma mudança cultural significativa. Também destacamos a importância de chamar os Indígenas pelo nome, rejeitando o termo "Índio". O objetivo da nossa prática pedagógica foi instigar a curiosidade dos alunos, promovendo o conhecimento, análise e debate sobre a cultura e parte da história dos povos indígenas para também <span style="font-weight: 400;">levar aos alunos estímulos para que se tornem leitores críticos. </span>Para dar conta dos objetivos propostos, usamos as teorias de Rojo( 2004), Valle ( 2007), Solé (1998), Freitas (2013), entre outros.</p>2024-02-08T15:33:37-03:00##submission.copyrightStatement##https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SELICEN/article/view/19954MOMENTOS DE ATENÇÃO INDIVIDUALIZADA ÀS CRIANÇAS E FAMÍLIAS: UMA PROPOSTA DE AÇÃO DOCENTE2024-03-18T14:11:09-03:00Joce Daiane BORILLI POSSAjoce.possa@unochapeco.edu.brKaline B. Battistikalinebattisti@hotmail.comRegiane Renata Zepperegiane.zeppe@edu.chapeco.sc.gov.br<p><strong>TEMA: </strong><strong>Momentos de atenção individualizada às crianças e famílias: uma proposta de ação docente</strong></p> <p><strong>PERGUNTA DE PESQUISA</strong>: É possível proporcionar momentos é atenção individualizada às crianças e suas famílias considerando as diferentes dinâmicas que atravessam o contexto escolar diariamente?</p> <p><strong>OBJETIVO GERAL:</strong> Organizar momentos de atenção individualizada às crianças e suas famílias reforçando a importância do papel familiar no processo de aprendizagem das crianças.</p> <p><strong>JUSTIFICATIVA:</strong> A educação Infantil, na contemporaneidade, se configura num espaço sensível, questionador e desafiador. Um lugar que reflete a comunidade e as relações de seu entorno, sejam elas, através de olhares, falas, afetos, inquietações, com destaque para as relações afetivas constituintes da práxis docente. A escola da infância acolhe, todos os dias, as diversas tramas sociais que atravessam as famílias contemporâneas e acaba por assumir inúmeros papeis, além de ser um espaço educador. É possível dizer ainda que, as problemáticas que perpassam as ações nas instituições escolares consomem cada vez mais o espaço e o tempo dos educadores, dentre elas podemos citar: problemas comportamentais e relacionais, dificuldades de aprendizagem, conflitos entre docentes e discentes, etc. o que inviabiliza a qualidade dos processos educativos, bem como, a construção de uma relação positiva entre instituições escolares e famílias. Dito que outra forma, as famílias são convidadas a estarem presentes, somente quando há algo de negativo a ser dito sobre o estudante ou para resolver alguma problemática relacionada ao educando.</p> <p>Mas onde ficam aquelas famílias que buscam este lugar apenas como espaço educativo? O que é feito com aquelas famílias que possuem possibilidade de resolução de suas problemáticas sem a intervenção da instituição escolar? Qual a relação afetiva estabelecida entre educação infantil e famílias? Essas e outras tantas perguntas inquietaram as educadoras do Centro de Educação Infantil Municipal (CEIM) Ciranda da Criança e emergiram na organização de uma proposta de ação docente que objetivou proporcionar momentos atenção individualizada as crianças e suas famílias, enfatizando aspectos positivos da relação familiar e sua importância na construção das aprendizagens das crianças.</p> <p>O presente relato de experiência versa sobre a organização de momentos com as crianças da Educação Infantil e suas famílias em situações de acolhimento e diálogo como forma de construir novos laços afetivos e de valorização das mesmas, como contribuintes no processo de aprendizagem das crianças.</p> <p><strong>RESULTADOS:</strong> As trocas de experiências realizadas entre educadoras e famílias a respeito dos medos, angústias ou sentimentos relacionados a educação das crianças, resultaram numa nova conexão entre família e escola. As ações desenvolvidas através desta proposta, impactaram positivamente o processo vivido pelas crianças e suas famílias com relação a instituição escolar e reverberaram na constituição de importantes memorias afetivas.</p>2024-02-08T20:31:12-03:00##submission.copyrightStatement##https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SELICEN/article/view/19964O ENSINO DE LINGUA PORTUGUESA2024-03-18T14:11:16-03:00Marisa Miranda Da Silvamarisa.silva@estudante.uffs.edu.brElton Andrei Schuquel Rangelandreischuquel@hotmail.comJeize de Fatima Batistajeize.batista@uffs.edu.brAna Cecília Teixeira Gonçalvesacgteixeira@uffs.edu.br<p>O presente trabalho tem por finalidade relatar à prática de docentes em formação, nossa inserção em sala de aula já nas fases iniciais do curso através do programa PIBID (Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência. Mediante a experiência do projeto PIBID, tivemos a oportunidade de desenvolver práticas antes não experimentadas, como por exemplo, a elaboração de um plano de aula, pensando sempre em um meio de tornar nossos alunos cidadãos críticos e reflexivos, bem como a formação de sujeitos agentes transformadores do meio em que vivem.</p>2024-02-08T20:34:40-03:00##submission.copyrightStatement##https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SELICEN/article/view/19983PROGRAMA DE RESIDÊNCIA PEDAGÓGICA2024-03-18T14:11:18-03:00Giuli Santos Amaralgiuli.santos@estudante.uffs.edu.brJoão Lopes do Pradojoaocarloslopesdoprado@gmail.comLaercio Francisco Sponchiadolaerciosponchiado@gmail.comEloi Pedro Fabianeloi.fabian@uffs.edu.br<p>Tema: A reflexão sobre a vivência dos bolsistas residentes do PRP e do professor preceptor da escola de Educação Básica onde acontece o PRP.</p> <p>Problemática: Qual a contribuição do PRP tanto para os discentes em seu processo de formação inicial, como para o professor da educação básica no que se refere a sua formação continuada.</p> <p>Objetivo geral: Destacar as atividades e as percepções realizadas pelos discentes na Escola Estadual de Ensino Médio Professor João Germano Imlau, orientados pelo Coordenador do Residência Pedagógica do Núcleo da Filosofia e pelo professor preceptor da escola, além de apresentar algumas análises sobre as experiências durante a regência dos bolsistas em sala de aula.</p> <p>Justificativa: O resumo justifica-se pela necessidade de refletir e anunciar o resultado dessa reflexão, reforçando a importância do PRP para a formação inicial dos futuros professores e para a formação continuada dos professores da educação básica.</p> <p>Resultados alcançados:<br>- conhecimento do contexto escolar por parte dos futuros professores, que será o lócus por excelência da profissão docente, possibilitando-lhes a experiência da docência já na formação acadêmica, potencializando o assumir da profissão com maior clareza, experiência, autonomia e confiança ao entrar na sala de aula.<br>- troca fecunda de saberes entre os discentes e os professores preceptores, pois aqueles são portadores de novas perspectivas, olhares e metodologias na abordagem dos conteúdos, enquanto estes, por sua experiência em sala de aula, podem contribuir para o assumir da profissão docente de forma mais consciente.<br>- reafirmação da importância de programas como o PRP para a formação tanto inicial dos futuros professores, como para a formação continuada dos professores das escolas de Educação Básica. Como forma de garantir uma educação mais humana, acessível, eficiente e democrática.</p>2024-02-08T20:37:08-03:00##submission.copyrightStatement##https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SELICEN/article/view/19984Cultura Escolar nos Anos Finais do Ensino Médio2024-03-18T14:11:25-03:00Vicenzo Gostinski Biesekivicenzogostinski@gmail.comLuana da Silva Oliveiralo11062001@gmail.comHalferd Carlos Ribeiro JuniorHalferd.junior@uffs.edu.br<p>O presente trabalho procura, a partir das discussões e leituras realizadas no PIBID em reuniões com carga horária de duas horas, além de duas horas de imersão em sala de aula e quatro horas estudos individuais semanais, construir um relato sobre as observações da cultura escolar, com foco nessas três principais características: a sobreposição entre trabalho e educação; o uso do celular em sala de aula; o preconceito étnico, racial e de gênero em sala de aula . O principal objeto observado é uma turma do terceiro ano do Ensino Médio da cidade de Erechim, no norte do Rio Grande do Sul. </p> <p> </p>2024-02-08T20:39:49-03:00##submission.copyrightStatement##https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SELICEN/article/view/19982CULTURA ESCOLAR E ENSINO DE HISTÓRIA2024-03-18T14:11:27-03:00Halferd Carlos Ribeiro JuniorHalferd.junior@uffs.edu.brPedro Henrique Giequelin Silveirapedrohgiequelin@gmail.comRoger Antunesrogerantunes777@gmail.com<p>O presente texto tem como objetivo a apresentação de um relato sobre a experiência no Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID), onde foi feita uma intervenção numa turma do primeiro ano do ensino médio. Se atendo no tema da Cultura Escolar e no Ensino de História, debatidos durante as reuniões semanais do Programa, e como o entendimento das mesmas influenciam durante o decorrer das aulas de História. Justificando assim, seu estudo e observação. Através da apresentação da intervenção, pode-se perceber a dificuldade do Ensino de História com relação a visualização do passado por parte dos discentes e como o uso de imagens, neste caso, pode auxiliar o professor a transmitir o conhecimento acerca de determinado conteúdo</p>2024-02-08T20:43:27-03:00##submission.copyrightStatement##https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SELICEN/article/view/19992Literatura Infantil e a Prática Pedagógica2024-03-18T14:11:29-03:00Chaiane Maria Brumchai.brum@hotmail.comMaisa Paula Bolismaisabolis123@hotmail.comMorgana Chiesmorganachiesmorgana@gmail.comNatacha Vieira Lopesnatachavieiralopess7@gmail.comPaola Berriapaolaberria@gmail.comSonize Lepkesonize.lepke@uffs.edu.br<p>O presente trabalho foi escrito a partir de diálogos desenvolvidos pelos orientadores e preceptores, bem como pelos residentes do Programa Residência Pedagógica (RPR), edital 24/2022 da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – CAPES no núcleo do Residência Pedagógica (RP)<a href="#_ftn1" name="_ftnref1">[1]</a>, do curso de Pedagogia de Erechim (RS) em uma das escolas polo. O projeto intitulado <em>Literatura Infantil e a Prática Pedagógica: Construindo a Identidade Pessoal e Mediando Relações Étnico-culturais, </em>tem como objetivo geral incentivar o hábito da leitura para que a criança amplie o seu vocabulário, descubra a si mesmo, novas culturas, modos de ser, viver e pensar dos diferentes indivíduos ao seu entorno, ampliando os seus conhecimentos e potencializando a atuação na sociedade. E como objetivos específicos: a) possibilitar o acesso ao conhecimento da leitura e da escrita através de propostas lúdicas; b) reconhecer a família como parte de suas origens e relacioná-la a construção da identidade pessoal; c) identificar características de sua própria cultura e conhecer a de outras crianças (língua, culinária, costumes, músicas, danças, roupas); d) compreender a história e patrimônios culturais da cidade/comunidade que está integrado. As atividades do projeto são desenvolvidas com as crianças na escola e também, através da metodologia de educação à distância (EAD). O projeto ainda está em andamento, impossibilitando uma análise dos resultados, mas, segundo observações realizadas pelos residentes, professores e gestores escolares é possível observar que as crianças que participam das atividades promovidas no projeto, apresentaram melhora na habilidade da leitura, debatem temas diversos e em seus diálogos refletem sobre os acontecimentos da sociedade.</p> <p> </p> <p><a href="#_ftnref1" name="_ftn1">[1]</a> O desenvolvimento das atividades e o presente trabalho foi possível a partir do financiamento das bolsas de ensino do Programa Residência Pedagógica. Nosso agradecimento a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES).</p>2024-02-08T20:52:23-03:00##submission.copyrightStatement##https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SELICEN/article/view/19998A ABOLIÇÃO DA ESCRAVIDÃO NA SALA DE AULA2024-03-18T14:11:35-03:00Welisson Bernardiwelisson.bernardi11@gmail.comRenan Santos Mattosrenan.mattos@uffs.edu.br<p>Este trabalho corresponde ao esforço de sistematizar a temática da abolição da escravidão no âmbito do ensino de história tendo por referência duas experiências formativas desenvolvidas no Curso de Licenciatura em História da Universidade Federal da Fronteira Sul, campus de Erechim. A primeira diz respeito à experiência no Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID), o qual fiz parte no período de 2021 e 2022. Nesse contexto, realizou-se uma intervenção na escola com a temática do bicentenário da Independência do Brasil. Assim, a abordagem delineou-se a partir do questionamento: “Independência para quem?”. Já a segunda proposta foi a elaboração de um plano de aula apresentado para a disciplina de História do Brasil II. Elaborou-se o plano de aula com a temática voltada para a abolição da escravidão, colocando o 13 de maio de 1888 no centro das reflexões e questionamentos da prática pedagógica.</p>2024-02-08T00:00:00-03:00##submission.copyrightStatement##https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SELICEN/article/view/20011Disciplina ou imposição pelo medo em sala de aula?2024-03-18T14:11:36-03:00Tayna Ayme Pelegrini Mohritaynamohr@gmail.comMarlon BrandMarlon.brand@uffs.edu.br<p>O presente Relato de Experiencia tem por finalidade apresentar as contribuições do Programa Institucional de Bolsa a Iniciação à Docência PIBID do Curso de Licenciatura em Geografia da Universidade Federal da Fronteira Sul Campus Chapecó para a formação docente. A partir disso problematizar a diferença entre disciplina e imposição em sala de aula, como o medo pode influenciar na aprendizagem do aluno e nas ações do professor. E em cima disso, entender que da mesma forma que os professores querem ser ouvidos e respeitados os alunos tem a mesma demanda, para uma relação saudável, indiferente de qual seja, é preciso reciprocidade e saber ouvir.</p>2024-02-08T21:15:09-03:00##submission.copyrightStatement##https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SELICEN/article/view/19766O DESENVOLVIMENTO DO SENSO CRÍTICO EM SALA DE AULA:2024-03-18T14:11:38-03:00Giovana Freitas da Silvafgiovana059@gmail.comLaura Schmitt Pereiralau.schmitt2@gmail.comAna Cecília Teixeira Gonçalvesacgteixeira@uffs.edu.brJeize de Fátima Batistajeize.batista@uffs.edu.br<p><span style="font-weight: 400;">Este relato apresenta uma prática pedagógica desenvolvida durante o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação da Docência (PIBID) no curso de Letras: Português e Espanhol, da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) </span><em><span style="font-weight: 400;">campus</span></em><span style="font-weight: 400;"> Cerro Largo. A proposta desenvolvida é colocada em prática em uma turma do nono ano do Ensino Fundamental, em que trabalhamos as características sociodiscursivas do gênero artigo de opinião a partir da temática “padrões de beleza”. Tem como objetivo desenvolver o pensamento crítico dos alunos e a produção textual, seguindo as características do gênero. Buscamos, também, abordar a influência da mídia na construção desse padrão, com foco nas redes sociais e influenciadores digitais. A metodologia utilizada foi de natureza aplicada, efetivando os conhecimentos oriundos da pesquisa teórico-metodológica desenvolvida ao longo do programa no contexto real do ambiente escolar, ou seja, na sala de aula. Dessa forma, a prática está sendo realizada em uma turma de nono ano de uma escola pública de Cerro Largo/RS. A nossa intenção com a prática pedagógica é desenvolver a leitura, a interpretação e a produção de texto, através do tema “Padrões de Beleza: sociedade e seus estereótipos”, promovendo o pensamento crítico e o desenvolvimento discursivo</span><span style="font-weight: 400;">.</span><span style="font-weight: 400;"> Acreditamos que a elaboração e a aplicação dessa prática pedagógica contribui significativamente no processo de formação docente das bolsistas. Ademais, esperamos auxiliar no desenvolvimento do senso crítico dos estudantes e no entendimento do gênero artigo de opinião para a produção textual, que será reunida posteriormente em uma revista para a escola.</span></p>2024-02-08T21:19:07-03:00##submission.copyrightStatement##https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SELICEN/article/view/20014PROGRAMA DE RESIDÊNCIA PEDAGÓGICA:2024-03-18T14:11:40-03:00Gabrielle Klein Silvagabiklein1997@gmail.comIsadora Klein Da Silvaisadora.silva@estudante.uffs.edu.brLeidiani da Silva Reisleidianireis@hotmail.com<p>O presente trabalho é resultado das atividades que estão sendo desenvolvidas com as turmas da Educação Infantil e as turmas dos anos inicias do Ensino Fundamental, em uma instituição da rede pública do município de Laranjeiras do Sul - Paraná, vinculada ao Programa de Residência Pedagógica (PRP/CAPES) do curso de Pedagogia da Universidade Federal da Fronteira Sul, Campus Laranjeiras do Sul. Objetiva-se, a partir da perspectiva sociocognitiva e interacional de leitura, apresentar a importância da Literatura Infantil na relação com a formação de leitores, tendo como ferramenta a contação de histórias. Os procedimentos metodológicos têm como embasamento a pesquisa qualitativa de caráter exploratório, que visa delimitar um espaço de trabalho, levantando informações sobre um determinado campo, articulando manifestações sobre esse espaço. Para respaldar este trabalho foram selecionados alguns artigos e livros que versam sobre a temática abordada, como Nelly Novaes Coelho (1991), Regina Zilberman (2003), entre outros. </p>2024-02-09T14:11:09-03:00##submission.copyrightStatement##https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SELICEN/article/view/20017Relato de Experiências das Atividades de Matemática2024-03-18T14:11:43-03:00Juliana Nogueira Viencjuliana_vienqui@hotmail.comThais dos Santosthais.santos06@outlook.comMaria Cristina do Nacimentomaria.cristinanascimento@hotmail.comPriscila Ribeiro Ferreirapriscila.ferreira@uffs.edu.br<p>O presente resumo é resultado das atividades que estão sendo desenvolvidas com as turmas dos 5º anos do Ensino Fundamental na área da matemática em especifico sobre adição e subtração. As atividades ocorrem em uma instituição da rede municipal de Laranjeiras do Sul – Paraná, vinculada ao Programa de Residência Pedagógica (PRP/CAPES) em parceria com o curso de Pedagogia da Universidade Federal da Fronteira Sul, Campus Laranjeiras do Sul. O objetivo das atividades desenvolvidas é encarar a matemática de uma maneira mais natural, para que os alunos sejam capazes de construir seu próprio conhecimento matemático, além de desenvolver o seu raciocínio lógico e estimular a sua curiosidade nas operações: adição e subtração. Preza-se por interligar o estudo da matemática com seu cotidiano, para que as crianças percebam a presença da matemática em tudo o que fazem. Utilizando também o material dourado como uma atividade lúdica e divertida, auxiliando no processo de ensino e aprendizagem dos alunos. Os procedimentos metodológicos têm como embasamento a pesquisa qualitativa com caráter exploratório, onde visa delimitar os espaços de trabalho. Este trabalho utiliza como embasamento teórico autores da temática como Lira (2016); Groenwald (2007); Kátia (1999); Antunes (2014) entre outros.</p>2024-02-09T14:13:09-03:00##submission.copyrightStatement##https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SELICEN/article/view/19987Relato de experiência da prática de iniciação à prática docente (PIBID)2024-03-18T14:11:45-03:00Luciano Leite Leite Caitanoleitecaitanoluciano@gmail.comRomiane Porschromianeporsch@hotmail.comAna Karolina Gehresgehresana7@gmail.comJeize De Fátima Batistajeize.batista@uffs.edu.brAna Cecília Teixeira Gonçalvesacgteixeira@uffs.edu.br<p><span style="font-weight: 400;">Este trabalho discorre sobre nossa experiência vivenciada como integrantes do PIBID, programa este que permite a inserção de graduandos em licenciatura nas instituições públicas de ensino, com a finalidade de colocar em prática nossos conhecimentos adquiridos e contribuir na formação de educadores. Neste projeto foi abordado a temática bullying, visando tornar o ambiente escolar mais integrador e harmônico, através de atividades voltadas ao estudo de fábulas. A fim de, esclarecer as elucidações presentes nesse trabalho realizado, acerca da metodologia e prática pedagógica exercida, nas aulas de língua portuguesa, trazemos como fundamentação, a compreensão de acordo com as perspectivas de Antunes (2010), Solé (1998), Silva (2010), BNCC (2017), PCN (1997) dentre outros.</span></p>2024-02-09T14:16:19-03:00##submission.copyrightStatement##https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SELICEN/article/view/20021A IMPORTÂNCIA DA INSERÇÃO DOS TEMAS TRANSVERSAIS - ÉTICA E PLURALIDADE CULTURAL: EMPATIA E RESPEITO ÀS DIFERENÇAS NA TURMA DO 7° ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL2024-03-18T14:11:47-03:00Luana Braga Liscanoluana.bragaliscano02@gmail.comMariani Reisdorfer Silvamarireisdorfer@gmail.comAna Cecilia Teixeira Gonçalvesacgteixeira@uffs.edu.brJeize de Fátima Batistajeize.batista@uffs.edu.br<p> O presente trabalho consiste em um relato de experiências do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID), proposto pelas acadêmicas do curso de Letras Português e Espanhol da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) <em>Campus Cerro Largo.</em></p> <p> As atividades foram realizadas com os alunos do 7° ano do Ensino Fundamental de uma escola Estadual situada no município de Cerro Largo (RS). A escolha dos temas foi baseada em observações realizadas na turma, que parecia demonstrar, em algumas situações, falta de respeito e empatia entre os colegas. </p> <p> Os temas transversais de ética e pluralidade cultural foram escolhidos como base, e, dentro deles, os temas Empatia e Respeito foram utilizados, seguindo as diretrizes da Base Nacional Comum Curricular (BNCC). O objetivo da escolha desses temas foi ajudar os alunos a aplicarem-nos em seu cotidiano, promovendo reflexões sobre as situações vivenciadas e promover o bem-estar comum. Além disso, buscamos desenvolver objetivos específicos: o pensamento crítico, para que o aluno seja capaz de formular e se posicionar positivamente; empatia e respeito pelas diferenças, para que o aluno se veja como um cidadão presente em uma sociedade pluralista e tomada de decisão ética para que o mesmo saiba tomar decisões corretas, tendo em vista suas consequências ao escolher entre o que é certo e o que é errado.</p> <p> Para embasar a escolha desses temas, foram escolhidos aportes teóricos sociointeracionistas, como Antunes (2002), Rojo (2004), Solé (1998), Fuzer (2012) entre outros.</p> <p> Para alcançar os objetivos previstos neste relato, primeiramente, apresentamos a metodologia utilizada. Em seguida, discutimos as atividades realizadas acompanhadas de suas referências. Para finalizar, trazemos os resultados e a conclusão deste trabalho.</p>2024-02-09T14:27:03-03:00##submission.copyrightStatement##https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SELICEN/article/view/20022PROMOVENDO COMPREENSÃO E PENSAMENTO CRÍTICO A PARTIR DA DISCIPLINA DE LÍNGUA PORTUGUESA:2024-03-18T14:11:49-03:00Luana Braga Liscanoluana.bragaliscano02@gmail.comLetícia Schubert Friedrichleticiaschubert.friedrich@gmail.comMoisés Caetano Ferreiramoises.ferreira@estudante.uffs.edu.brAna Cecilia Teixeira Gonçalvesacgteixeira@uffs.edu.brJeize de Fátima Batistajeize.batista@uffs.edu.br<p> Este relato descreve a experiência do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID) conduzido por acadêmicos do curso de Letras Português e Espanhol da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) <em>Campus </em>Cerro Largo. As atividades foram realizadas com alunos do 7º ano do Ensino Fundamental de uma escola estadual em Cerro Largo, RS.</p> <p> A escolha do tema, o preconceito racial, foi motivada pela observação do interesse dos alunos por questões raciais. Para abordar esse assunto, utilizamos os temas transversais de ética e pluralidade cultural, em conformidade com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Nosso objetivo era promover o pensamento crítico dos alunos, capacitando-os a formular posições construtivas e incentivar o respeito às diferenças, demonstrando as realidades que pessoas de distintas culturas e cores de pele podem enfrentar. Para embasar nossa abordagem, recorremos a teorias sociointeracionistas, autores como Rojo (2004), Menegassi e Gasparotto (2016) etc. foram usados. O método didático empregado é a sequência didática, a qual é concebida no momento do planejamento (Dolz, Noverraz, Schneuwly, 2004). Dentro desta sequência, são propostas atividades de leitura, interpretação, análise linguística, produção textual e reescrita.</p> <p> Nesse ínterim, o presente relato detalha a metodologia adotada, descreve as atividades realizadas e suas referências teóricas. Por fim, apresenta os resultados e nossas conclusões em relação ao impacto dessa experiência na conscientização e no desenvolvimento discursivo dos alunos.</p>2024-02-09T14:34:42-03:00##submission.copyrightStatement##https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SELICEN/article/view/20080A POPULAÇÃO BRASILEIRA NAS AULAS DE GEOGRAFIA: EXERCÍCIOS COM IMAGENS2024-03-18T14:11:51-03:00Shaiane Nardishai.nardi@gmail.comRaphaela de Toledo Desiderioraphaela.desiderio@uffs.edu.br<p>A abordagem da população brasileira nos livros didáticos de Geografia vem acompanhada de muitos gráficos e tabelas que apresentam aos estudantes dados referentes às características da população. A indicação de que esse seria o tema a ser apresentado durante as atividades de regência junto ao programa de Residência Pedagógica, nos encaminhou para um exercício de pesquisa sobre o tema e possíveis estratégias para abordá-lo.</p> <p>O presente trabalho é resultado de experiências a respeito do processo de planejamento e execução da temática em aulas de uma do 7º ano do ensino fundamental na escola campo Colégio Estadual Haidee Tedesco Reali, localizado na área central da cidade de Erechim/RS.</p> <p>Além da abordagem de um conteúdo específico da área, previsto no currículo, e através de livro didático, tratamos de dialogar a respeito de duas atividades realizadas envolvendo o exercício com imagens. A colagem apareceu nesse processo como um modo de fazer que possibilitou que os estudantes refletissem sobre as características da população a partir de imagens que circulam em revistas. A partir de uma questão inicial, os estudantes expressaram através da colagem, o modo como veem a população brasileira.</p> <p>Com esse texto, objetivamos apresentar uma das atividades realizadas com a turma, refletindo sobre o uso de fotografias presentes em revistas como estratégia para iniciar a abordagem de um conteúdo nas aulas de Geografia. Ao trabalhar com a seleção e a montagem de fotografias sobre o tema, produzimos um diálogo a respeito da população, e criamos um espaço de levantamento de saberes sobre o assunto. Saberes que seriam considerados no planejamento das aulas posteriores.</p> <p> </p>2024-02-09T14:50:16-03:00##submission.copyrightStatement##https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SELICEN/article/view/20034contribuição da residência pedagógica para o ensino e aprendizagem2024-03-18T14:11:53-03:00Katia Aparecida Moraismorais.k293@gmail.comMarileide Machadomachadomarileide@gmail.comLeidiani Reisleidiani.reis@uffs.edu.br<p>O Programa de Residência Pedagógica (PRP) do curso de Pedagogia da UFFS de Laranjeiras do Sul, Paraná, é um programa que tem como intuito agregar qualidade a práxis na formação integral do graduando.</p> <p>Os graduandos, bolsistas do PRP, atuam na Escola Municipal Vereador Florindo Pellizzari, atualmente no Ensino Fundamental, anos iniciais. Conforme solicitado pela escola, os residentes estão atuando principalmente nas turmas do 5° ano, nas disciplinas de língua portuguesa e matemática. Nessa perspectiva, uma parte dos residentes atuam diretamente com a Língua Portuguesa, a outra parte atua com a matemática. Em dupla, os residentes desenvolvem suas atividades, atendendo, semanalmente, no máximo 10 alunos cada dupla. As sistematizações das ações foram elaboradas a partir de estudo realizado sobre a escola e sua comunidade, com ênfase nos alunos, dos quais temos contato direto. Partindo das informações recolhidas criamos um plano de ação pedagógico que tem contribuído para o trabalho docente, a fim de atender as necessidades e os interesses das crianças e das turmas escolhidas, usando como recurso base, os gêneros textuais, pois ficamos responsáveis por trabalhar essa disciplina.</p> <p>Sendo assim, a cada semana a dupla realiza um estudo sobre o trabalho pedagógico, com planejamento e organização dos materiais, para depois realizar a regência semanal.</p>2024-02-09T14:54:20-03:00##submission.copyrightStatement##https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SELICEN/article/view/20035NOVO ENSINO MÉDIO E A (NÃO) FORMAÇÃO DE PROFESSORES NA PERSPECTIVA DOS ESTUDANTES2024-03-18T14:11:54-03:00Hellen Braganholohellen.luz@estudante.uffs.edu.brLetícia Chaves da SilvaLeti.chaves.lcds@gmail.comAlexandre Maurício Matielloalexandre.matiello@uffs.edu.brDionata Luis Plens da Luz673987@profe.sed.sc.gov.br<p><span style="font-weight: 400;">O trabalho </span><em><span style="font-weight: 400;">“Novo Ensino Médio e a (não) formação de professores na perspectiva dos estudante”</span></em><span style="font-weight: 400;"> busca tratar das problemáticas advindas da implementação do Novo Ensino Médio (NEM) no sistema educacional brasileiro, com enfoque nos problemas derivados da falta de um programa de formação dedicada aos professores licenciados para a ministração dos chamados </span><em><span style="font-weight: 400;">“Itinerários Formativos”</span></em><span style="font-weight: 400;">, maior destaque do programa do NEM pelo aumento de carga horária que implementa. A principal fundamentação da pesquisa deriva da análise de relatos coletados em uma Intervenção do PIBID/Sociologia na EEB Bom Pastor, escola da rede estadual situada no município de Chapecó - SC, a favor da Revogação do NEM. O objetivo é resgatar a importância da qualificação de professores por meio da formação continuada, e explicitar pontos do sistema educativo que precisam de mudanças, a partir da identificação das múltiplas problemáticas enfrentadas no cotidiano escolar moldado pelo NEM. Após investigação dos relatos e da demonstração de insuficiência das alternativas propostas pelo programa do NEM para resolução das problemáticas expostas, aponta-se o caminho da revogação como primeiro passo para uma educação mais democrática no sistema educacional brasileiro.</span></p>2024-02-09T14:57:33-03:00##submission.copyrightStatement##https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SELICEN/article/view/20037PROGRAMA DE INICIAÇÃO À PRÁTICA DOCENTE (PIBID):2024-03-18T14:11:59-03:00Luany Rafaela Ribas de Lima Lemosluanylemos0411@gmail.comAna Cecilia Teixeira Gonçalvesacgteixeira@uffs.edu.brJeize de Fátima Batistajeize.batista@uffs.edu.br<p>Neste trabalho relatamos a nossa experiência prática pedagógica – como professores de Língua Portuguesa – no Programa Institucional de Iniciação à Docência (PIBID).</p> <p>Considerando que dentro do contexto educacional se encontram diferentes sujeitos, que pertencem a diferentes contextos sociais e que trazem sua historicidade construída a partir de diferentes vivências, com nossa prática pedagógica visamos, a partir da abordagem da temática do <em>bullying</em>, proporcionar aos alunos um ambiente solidário, empático e de respeito às diferenças.</p> <p>Quanto à estrutura deste trabalho, organiza-se da seguinte maneira: em um primeiro momento, apresentamos a metodologia utilizada; em seguida, descrevemos a prática pedagógica e a fundamentação teórica; posteriormente, apresentamos os resultados e sua discussão; por fim, trazemos as considerações finais.</p>2024-02-10T15:36:32-03:00##submission.copyrightStatement##https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SELICEN/article/view/20042EXPERIMENTAÇÃO NO ENSINO DE CIÊNCIAS:2024-03-18T14:12:01-03:00Guilherme Daniel Robeguilhermerobe2003@gmail.comMadalena Schmitt Scheidmadalenascheid@gmail.comFabieli Hertz Rhodenfabirhoden@gmail.comRosangela Inês Matos Uhmannrosangela.uhmann@uffs.edu.br<p>O campo da fotoquímica é abrangente no contexto geral de análise de reações e transformações decorrentes da interação com a luz. “Os processos de emissão de luz estão presentes em diversos fenômenos naturais e são importantes nas interações do Homem com o meio ambiente” (Winnischofer, et all, 2010, p. 225). Nesse contexto, o seguinte relato visa descrever a prática realizada em uma turma do 9° ano do Ensino Fundamental da rede Municipal de Educação, no qual abordamos um estudo dos processos de fluorescência e fosforescência a partir de uma contextualização teórica entrelaçada a atividade prática utilizando materiais comumente encontrados no cotidiano e, o auxílio de uma lâmpada de luz ultravioleta (UV) com o objetivo de proporcionar aos estudantes uma interação entre os conceitos abordados teoricamente e, a ampliação dos conhecimentos referentes à luz, o espectro eletromagnético e ondas, além de vivenciar experiências e aplicações práticas, com contexto profissional, proporcionando um aprendizado mais dinâmico, interativo, despertando assim a curiosidade e a motivação tornando-os protagonistas do seu processo de aprendizagem. Quando se almeja trabalhar a área da fotoquímica, deve-se compreender que ela “reluta em subdividir-se em áreas exclusivas de especialização ou restringir-se a um certo tipo de composto ou abordagem teórica ou metodológica, mantendo um elevado grau de interdisciplinaridade” (Neumann, Quina, 2002, p. 34), exigindo assim, que sejam trabalhados previamente diversos conceitos da Química, Física, Biologia além de outros Componentes Curriculares (CCR), para auxiliar os alunos a compreender melhor os conceitos abordados. De maneira interdisciplinar, o estudo da Fotoquímica compreende a formação de um conhecimento amplo, mas também direcionado às reações e interações com a luz, e de que forma o desenvolvimento destes conhecimentos poderia ocorrer se não o trazendo ao cotidiano dos estudantes com experimentação. Dessa forma, se vê necessário a utilização de uma prática que torne o aluno protagonista da sua própria atividade, onde ele possa manusear, modificar variáveis, confrontar dados e informações, fazer leitura e releitura de resultados, confrontando os conhecimentos teóricos com o que está sendo executado e observado na prática.</p>2024-02-10T15:39:03-03:00##submission.copyrightStatement##https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SELICEN/article/view/20045ARTE E IDENTIDADE: CONVERSANDO COM AS CRIANÇAS SOBRE MEMÓRIAS E REPRESENTATIVIDADE2024-03-18T14:12:04-03:00Tainá Silva Santossantos.taina@estudante.uffs.edu.brSonize Lepkesonize.lepke@uffs.edu.br<p><strong></strong>O projeto desenvolvido “Arte e Identidade: conversando com as Crianças sobre Memória e Representatividade", teve como objetivo valorizar a cultura e a identidade afro-brasileira. Contribuindo assim, não somente para o desenvolvimento das atividades do PRP, do meu estágio obrigatório, para reflexões com as crianças, mas também uma possibilidade de reafirmar a minha identidade. O Estágio foi realizado corresponde ao 2º ano (22B), com 26 crianças matriculadas, entre 7 e 8 anos de idade, diante de todo esse processo de observação e inclusão. Entre os resultados possíveis, podemos mencionar a minha constituição enquanto professora e mulher, bem como a escola como espaço de reflexão quanto a identidade, arte e representatividade.</p>2024-02-10T15:42:08-03:00##submission.copyrightStatement##https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SELICEN/article/view/20047O uso da literatura negra em sala de aula: uma reflexão sobre o racismo estrutural2024-03-18T14:12:06-03:00Suélen Pawelkiewiczshupawelkiewicz@gmail.comEdina Maria Wuikoskiedmariwks@gmail.comIsabel Rosa Grittiisabel.gritti@uffs.edu.br<p>O presente trabalho trata-se de uma proposta de atividade para desenvolvimento em uma turma de sexto ano do ensino fundamental da rede estadual do município de Erechim, no Rio Grande do Sul, visando a utilização do método denominado aula-oficina, de Isabel Barca, com a intenção de uma literatura histórica mais plural e diversa, objetivamos ampliar os meios de aprendizagem dos estudantes a partir da investigação e do tornar o aluno um agente em sala de aula.</p>2024-02-10T15:46:39-03:00##submission.copyrightStatement##https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SELICEN/article/view/20052Brincar no ensino de história2024-03-18T14:12:07-03:00Guilherme José Schonsguilherme.schons@estudante.uffs.edu.brGiovana Guidetti de Matosgiovana.matos@estudante.uffs.edu.brCaroline Rippe de Mello Kleincaroline.klein@uffs.edu.brRenan Santos Mattosrenan.mattos@uffs.edu.br<p><span style="font-weight: 400;">A investigação apresentada compreende relato de experiência atrelado às atividades do Programa Residência Pedagógica (PRP), no âmbito do núcleo de História da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) – </span><em><span style="font-weight: 400;">Campus </span></em><span style="font-weight: 400;">Erechim. A instituição que recebeu a intervenção de dois residentes, os quais trabalharam em dupla, foi a Escola Estadual Normal José Bonifácio, localizada no centro da cidade. Após algumas práticas de observação, foi possível planejar e atuar em uma turma de oitavo ano do Ensino Fundamental em dinâmica de oficina – tendo o foco em conteúdos como Iluminismo e Revolução Francesa, abrindo espaço a questões como colonialismo e Revolução Haitiana. Para isso, recorreu-se ao jogo interativo Kahoot – que compreende a projeção de questões no quadro da sala de aula e que os educandos devem responder por meio de seus celulares em tempo real. Desse modo, com o desenvolvimento da ação, foi factível engajar os estudantes àquela dinâmica, bem como estabelecer momentos de estudo do conteúdo abordado. Reivindica-se, assim, que, para além da ânsia em pontuar na competição, consegue-se, nesse tipo de metodologia, aproximar o conhecimento histórico do universo juvenil. Além disso, julga-se que a ferramenta pode atuar, inclusive, como instrumento para despertar a atenção aos temas estudados – uma vez que se tornou interessante perceber estratégias de pesquisa por parte dos alunos para ampliarem a assertividade de suas respostas. Em linhas gerais, depreende-se que as tecnologias digitais da informação e da comunicação (TDICs) têm potencial a ser apropriado pela educação e pelo ensino de história – ainda mais em tópicos de difícil apreensão. Contudo, é necessário pontuar que o site não substitui a ação docente, o debate em sala de aula e outras formulações didáticas como itens indispensáveis à aprendizagem. Ou seja, percebe-se um caminho interessante para a realização de novas atividades nesses moldes e que estejam assentadas no caráter dialógico e coletivo da práxis pedagógica.</span></p>2024-02-10T15:49:25-03:00##submission.copyrightStatement##https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SELICEN/article/view/20053RESIDÊNCIA PEDAGÓGICA: A IMPORTÂNCIA DA INCLUSÃO POR MEIO DA PRÁXIS PARA A FORMAÇÃO INTEGRAL DO ESTUDANTE DE PEDAGOGIA2024-03-18T14:12:09-03:00Caren Taiane de Souza Correacarentaiane.ap@gmail.comCamila de Souza Araujocamilasouza.cs1293@gmail.comLeidiani da Silva Reisleidiani.reis@gmail.com<p>O presente estudo visa analisar a importância das práticas educativas na Residência Pedagógica (RP) para a formação integral do estudante de pedagogia, situando a práxis como elemento fundamental na atuação docente, bem como a defesa de uma formação contínua para todos os servidores educacionais, para que de fato ocorra uma inclusão efetiva nas escolas não só dos alunos, mas também de toda a comunidade escolar, para que se torne mais participativa e atuante no que se refere à qualidade educacional das crianças. </p> <p>A metodologia utilizada neste trabalho é de base qualitativa de cunho bibliográfico, embasada nas atuações práticas do Programa de Residência Pedagógica projetado pela Universidade Federal Da Fronteira Sul, <em>campus</em> Laranjeiras do Sul. Primeiramente foi feita uma análise das observações, planejamentos e atuações realizadas para verificação da problemática em questão. Em seguida, foi realizado um levantamento dos documentos legais que regem o ensino fundamental, anos iniciais e do arcabouço teórico que norteiam a discussão geral do trabalho. “A pesquisa bibliográfica se desenvolve tentando explicar um problema, utilizando um conhecimento disponível a partir das teorias em livros ou obras congêneres”. Então, a pesquisa bibliográfica tem o intuito de auxiliar o pesquisador a compreender melhor a temática da pesquisa que se pretende realizar (Köche 1997, p. 122). A problemática do trabalho se deu por meio das limitações de atuação presente dentro da instituição de ensino, que acontece por incidência do engessamento dos professores, ocasionado pelo controle do sistema educacional que prega a autonomia, mas controla o conteúdo e o material usado em sala de aula e isso acaba afetando também os projetos e programas de formação docente atuantes nessas instituições. </p> <p>Em suma, as observações e atuações práticas realizadas na instituição mostraram uma limitação advinda de uma hierarquia educacional, que deixa a escola refém de metas a serem alcançadas, como por exemplo a nota do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB). Essa preocupação em alcançar os objetivos impostos pela Secretarias de Educação limitam as inúmeras possibilidades de ações inclusivas diferenciadas que poderiam ser trabalhadas na prática. A inclusão dos alunos vai muito além das especificidades quantitativa relacionadas ao conteúdo sistematizado, ela pode ser trabalhada discretamente em todos os aspectos educacionais, desde a chegada dos alunos, até o momento da saída, sem que haja uma pressão coercitiva para que o objetivo final se revele no imediato. A inclusão está na didática do professor, está no bom dia aos pais na porta da escola, na boa relação com os colegas de trabalho, na ludicidade em sala de aula, na representatividade e muitos outros momentos que passam despercebidos, e somente a formação contínua dos profissionais da educação pode transparecer esses pontos específicos, bem como fundamentar a visão crítica e o posicionamento combativo as políticas das amarras que limitam e condicionam o papel transformador da educação.</p>2024-02-10T15:58:15-03:00##submission.copyrightStatement##https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SELICEN/article/view/20058UM RELATO: CONTRIBUIÇÕES DO PROGRAMA RESIDÊNCIA PEDAGÓGICA NA FORMAÇÃO DE UM PROFESSOR2024-03-18T14:12:10-03:00Deonísio Farias Rodriguesdeonisio_22@hotmail.comGisele Leite Lima Primamglima@uffs.edu.brBruna Keschnerbruna.Keschner@gmail.comBruno de Matos Casacaxxxxxxxxx@gmail.com<p> Durante uma graduação, a etapa relacionada ao Estágio/Residência é o momento onde o graduando passa à por os conhecimentos teóricos em prática, tendo em vista que, todas as profissões são desenvolvidas através da prática. O texto tem por objetivo relatar as experiências do Residente Deonísio Farias Rodrigues como Residente o Programa Residência Pedagógica - Núcleo Geografia. A pratica docente se deu na EEB Valesca Carmen Reschke Parizotto, localizada na área pericentral do município de Chapecó, no bairro Jardim América. O texto possui cunho qualitativo descritivo, uma vez que está relatando as experiências profisionais e pessoais do residente, onde o mesmo relata que, durante o programa, com a interação com os alunos, desenvolveu consideravelmente apreço pela profissão.</p>2024-02-10T16:05:59-03:00##submission.copyrightStatement##https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SELICEN/article/view/20056um relato de experiência no programa de residência pedagógica em geografia2024-03-18T14:12:14-03:00Ramón Borges da Silvageoramonborges@gmail.comAndréa Rheinheimerandreaprofgeo@yahoo.com.brMichelli Zambonimichellizamboni@gmail.comGisele de Leite de Lima Primamglima@uffs.edu.br<p>O resumo expandido traz a experiência vivenciada por um residente no Programa de Risdência Pedagógica em Geografia da Universidade Federal da Fronteira Sul - UFFS, campus Chapecó, vivenciadas na Escola de Esducação Básica Zélia Scharf com regências em uma turma do terceiro ano do ensino médio.</p> <p>A busca é por trazer os desafios e aprendizados, bem como a importância identificada na participação do discente no programa, enriquencendo e complementando a formação do futuro licenciado com experiências do dia-a-dia na escola e a convivência com professores já experientes na docência, contribuindo significativamente para o aprendizado e complementando os estudos dos componentes currículares ministrados na universidade.</p>2024-02-10T16:12:10-03:00##submission.copyrightStatement##https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SELICEN/article/view/20059Programa de Residência Pedagógica:2024-03-18T14:12:16-03:00Michele Nieradkathemichelenieradka@gmail.comTaisa Perreira do Nascimentotaisanascimento218@gmail.comAna Angela Babarescoanabbresco@gmail.comLeidiani Da Silva Reisleidianireis@hotmail.com<p>Este texto aborda o Programa de Residência Pedagógica (PRP/CAPES) vinculado ao curso de Pedagogia da Universidade Federal da Fronteira Sul, Campus Laranjeiras do Sul. Relatando as experiências no projeto de lingua portuguesa, que tem como objetivo atender alunos do 5.º ano do ensino fundamental, com vulnerabilidades sociais, e melhorar suas habilidades na língua portuguesa. O projeto baseia-se na teoria sociointeracionista de Lev Vygotsky.</p> <p>A iniciativa surgiu devido ao baixo rendimento dos alunos, buscando construir o conhecimento de forma contínua, incentivando a compreensão leitora e o desenvolvimento de estratégias de leitura. A metodologia incluiu a leitura compartilhada, produções textuais progressivas e atividades lúdicas para estimular o interesse dos alunos. O projeto também se baseou no material de Costa-Hübes (2015) e na teoria sociocultural de Vygotsky.</p> <p>O texto enfatiza a importância de conhecer o nível alfabético dos alunos e levar em consideração seus saberes de mundo. Paulo Freire é mencionado como defensor da educação que promove a problematização dos alunos em suas relações com o mundo.</p> <p>Os resultados ainda estão em andamento, mas já demonstram melhorias no desempenho dos alunos. A proposta visa minimizar a repetência escolar, baixo rendimento e evasão, melhorando a qualidade do ensino. A conclusão ressalta a importância da relação entre linguagem e atividade no desenvolvimento cognitivo, visando formar cidadãos críticos e autônomos.</p> <p>Este resumo destaca a abordagem pedagógica adotada no Programa de Residência Pedagógica para melhorar as habilidades de leitura e escrita de alunos do 5.º ano do ensino fundamental, com base em teorias de aprendizagem, estratégias de ensino e materiais específicos.</p>2024-02-10T16:19:21-03:00##submission.copyrightStatement##https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SELICEN/article/view/20041UMA PROPOSTA DE ENSINO E APRENDIZAGEM COM O GÊNERO PODCAST2024-03-18T14:12:17-03:00Gabriel Bevilacquagabrielbevilacqua200@gmail.comElen Cristina Fingerelen00385@gmail.comRosiane Moreira Da Silva Swiderskirosiane.swiderski@uffs.edu.br<p>A instituição escolar, desempenhando seu papel formativo e social, ainda tende a privilegiar a chamada "cultura culta", e muitas vezes negligencia a formação numa concepção de multiletramentos (Rojo; Barbosa, 2015). Diante dessa problemática, é crucial reconhecer que as demandas sociais devem ser incorporadas e representadas nos currículos escolares, visando enriquecer a participação dos estudantes nas diversas culturas coexistentes. Isso implica a ampliação das práticas e experiências educacionais, o estabelecimento de critérios para a seleção de textos e produções que reflitam a diversidade e o dinamismo dos textos multissemióticos e de gêneros circulantes também em contexto digital. Dessa forma, é possível aprimorar os processos de produção e recepção, capacitando os alunos para a complexidade da comunicação contemporânea (Rojo; Barbosa, 2015). Neste relato de experiência, busca-se descrever e refletir sobre o plano de intervenção didática com o gênero podcast. Em âmbito metodológico, o relato está pautado nos pressupostos qualitativos, de base descritiva e interpretativista (Bortoni-Ricardo, 2008). A experiência pedagógica apresentada evidencia o desafio de materializar na era digital o ensino da língua portuguesa de vertente dialógica e interacionista. Para tanto, é apresentado um planejamento que envolve a produção de podcasts, desenvolvido com uma turma de segundo ano do ensino médio regular de uma escola pública, situada no sudoeste do Paraná, a partir de atividade autoral de um grupo de residentes do núcleo de Letras, da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS). A escolha e delimitação do tema são justificadas pela necessidade de adaptar o ensino às mudanças tecnológicas e midiáticas contemporâneas, bem como às prescrições da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) (Brasil, 2018). Além disso, essa prática educativa estimula a discussão sobre como as instituições educacionais, como escolas e universidades, podem colaborar para melhorar a formação de professores em sintonia com as necessidades atuais. Assim, a experiência representa um esforço para abraçar metodologias didático-pedagógicas inovadoras e críticas, preparando os alunos para enfrentarem o desafio de uma sociedade cada vez mais tecnológica e digital.</p>2024-02-10T16:22:03-03:00##submission.copyrightStatement##https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SELICEN/article/view/20066Uma leitura possível de orientações teórico-metodológicas para análise de textos, com base no pensamento bakhtiniano2024-03-18T14:12:19-03:00Sandro jardel Martinsjardelmarttttins@gmail.comAna Beatriz Ferreira Diasxxxxxxxxx@gmail.com<p>O presente trabalho se detém no desenvolvimento de orientações teórico-metodológicas para análises linguísticas, destinado principalmente para os estudantes do curso de Letras da UFFS, <em>campus </em>Cerro Largo. O objetivo geral é promover uma compreensão acerca de como fazer uma análise linguística, esse é o ponto central que motiva o trabalho. Parte-se da premissa de uma eventual dificuldade por parte dos futuros professores de língua portuguesa no desenvolvimento de uma análise. O trabalho se encarregou de desenvolver uma metodologia capaz de orientar os estudantes quanto a realização de uma análise, sendo esta uma proposta metodológica entre outras que podem ser desenvolvidas. Parte-se dos conceitos teóricos abordados em <em>Marxismo e filosofia da linguagem, </em>de Bakhtin e Volóchinov. Ao final da construção do material didático em questão, constamos a viabilidade da metodologia proposta, uma vez que ela é exemplificada de forma prática e didática. </p>2024-02-10T16:25:44-03:00##submission.copyrightStatement##https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SELICEN/article/view/20068PRÁTICAS DISCURSIVAS DE LÍNGUA ESPANHOLA NO ÂMBITO ACADÊMICO-UNIVERSITÁRIO2024-03-18T14:12:20-03:00Keslin Corrêa dos Santos Galarçakeslin.galarca@estudante.uffs.edu.brRoberta Kolling Escalanteroberta.escalante@uffs.edu.br<p>Este trabalho é um relato de experiência baseado em um curso de extensão sobre gêneros discursivos de língua espanhola no âmbito acadêmico-universitário. O curso teve como objetivo ampliar o letramento acadêmico em língua espanhola, apresentando uma diversidade cotidiana de textos, que podem gerar dúvidas e problematizações, no que tange à compreensão e produção na língua estrangeira, propiciando a relação entre sentido, identidade, poder e autoridade que apresentam os gêneros discursivos acadêmico-universitários em distintas áreas de conhecimento. Os participantes do curso enfrentaram desafios significativos ao lidar com gêneros como monografia, tese e relatório, especialmente os estudantes de graduação que nunca haviam tido contato prévio com essas formas de escrita. O trabalho apresenta uma metodologia baseada em observações de aulas de língua espanhola e um referencial teórico que destaca a importância dos gêneros do discurso na produção acadêmica.</p>2024-02-10T16:29:32-03:00##submission.copyrightStatement##https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SELICEN/article/view/20074O O ENSINO DE HISTÓRIA NO CONTEXTO DO ALUNO NOTURNO:2024-03-18T14:12:21-03:00Bruna Feidenbruna.feiden@estudante.uffs.edu.brHagatta Joana Lengowski da Silvagattajoana15@gmail.comJoão Vitor Chaves Salvinskijoaovitorsalvinski@gmail.comNatália Vieira Mattosnatalia.mattos71@gmail.comCaroline Rippe de Mello Kleincaroline.klein@uffs.edu.brVinícius Fruscalso Maciel de Oliveiraviniciusfruscalso@gmail.com<p><span style="font-weight: 400;">Ao observar as particularidades e dificuldades inerentes à prática docente em período noturno, este trabalho tem por objetivo narrar as experiências da formação inicial de professores, com enfoque na educação de jovens matriculados nesse contexto educativo. Essas constatações resultam do período de observação e regência realizados na escola estadual pública do município de Erechim/RS, a partir do Programa de Residência Pedagógica. O PRP atua na preparação de licenciandos para sua atuação profissional, possibilitando aos estudantes bolsistas e voluntários um contato direto com a cultura escolar de cada instituição, assim como permite a articulação entre os saberes teóricos e os contextos do ensino público. </span></p>2024-02-13T08:35:00-03:00##submission.copyrightStatement##https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SELICEN/article/view/20075TIRAS EM QUADRINHOS SOBRE ANIMAIS2024-03-18T14:12:22-03:00Tailur Mousquer Martinstailurmartins@bol.com.brRosangela Inês Matos Uhmannrosangela.uhmann@uffs.edu.br<p>O texto a seguir é um relato de experiência de uma atividade realizada nas aulas de Ciências do 7° ano em escolas públicas estaduais do município de Cerro Largo/RS, tendo como problematização o estuo dos filos do Reino Animal de uma maneira a contextualizar com diversidade de linguagens, isto é, o relato aborda a proposta de uso de tiras em quadrinhos como perspectiva para inserir elementos estudados sobre os animais desenvolvendo a criatividade, a leitura, a pesquisa e o desenho.O trabalho teve como objetivo desenvolver os conhecimentos e conceitos sobre os animais de uma maneira a desenvolver a criatividade, imaginação e interação do conteúdo específico com a parte lúdica. Isso se justifica devido a necessidade de relacionar saberes de componentes curriculares de áreas diferentes a fim de integrar e possibilitar uma formação de maneira mais plena e dialogada com elementos diversificados.</p>2024-02-13T08:38:52-03:00##submission.copyrightStatement##https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SELICEN/article/view/20076PERCURSO FORMATIVO NO PIBID:RELATO DE EXPERIÊNCIA DA PRÁXIS DOCENTE EM OFICINA DE LÍNGUA PORTUGUESA NO ENSINO MÉDIO.2024-03-18T14:12:22-03:00Gabriel Leal Santosgleallopes@gmail.comMárcia Adriana Dias Kraemermarcia.kraemer@uffs.edu.br<p>Neste estudo, tenciona-se retratar uma vivência didático-pedagógica e refletir sobre a formação de professores vinculados ao Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência – PIBID, Núcleo de Língua Portuguesa (LP), Edital CAPES n. 02/2020 (Brasil, 2020), por meio de um relato de experiência de acadêmicos do Curso de Letras – Português e Espanhol – Licenciatura, da Universidade Federal da Fronteira Sul, Realeza, PR. O recorte temático delimita-se no desenvolvimento de atividades direcionadas à Educação Básica - EB, com foco no 2º Ano do Ensino Médio (EM), do Colégio Estadual Doze de Novembro. A questão que norteia o caminho desta experiência pergunta em que medida a prática vivenciada pelos participantes do PIBID/UFFS/NLP, Campus Realeza, PR, no decorrer das ações do Programa, pode ser considerada uma oportunidade profícua de formação inicial e continuada de professores, propiciando a reflexão crítica sobre o fazer docente no âmbito dos estudos da língua(gem) e dos multiletramentos. Logo, o objetivo geral desta proposta é apresentar o relato de experiência, a fim de responder à questão problematizadora. O relato de experiência justifica-se, primeiro, porque é uma das ações planejadas para implementação no PIBID/UFFS/NLP; segundo, porque a reflexão sobre todo esse percurso metodológico torna-se um momento fecundo de análise da práxis docente, seja ela no âmbito da formação inicial ou da formação continuada e permanente de professores; terceiro, é um estudo relevante, principalmente, porque Programas de formação, como o PIBID, garantem o processo formativo inicial de qualidade a acadêmicos de licenciatura, bem como de formação continuada aos docentes da EB. A metodologia apresenta natureza teórico-prática, caráter etnográfico, com abordagem qualitativa das informações (documentação indireta: bibliografia e documentos oficiais parametrizadores; documentação direta: extensiva [questionários e formulários] e intensiva [observação e interação nas aulas práticas]), com fins explicativos. O método de análise e de interpretação dos dados é dialético, com procedimentos técnicos de âmbito histórico, comparativo e monográfico (pesquisa-ação). Como resultados, em resposta ao objetivo geral proposto, entende-se que a prática vivenciada pelos participantes no decorrer das ações implementadas pelo PIBID/UFFS/NLP pode ser considerada um momento constitutivo profícuo, propiciando a reflexão crítica sobre o fazer docente, uma vez que promove a formação inicial (pibidianos) e continuada (professores) da área da linguagem e dos multiletramentos.</p>2024-02-13T08:42:02-03:00##submission.copyrightStatement##https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SELICEN/article/view/20078A LITERATURA COMO PONTO DE PARTIDA PARA O ENSINO DE LÍNGUAS: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA COM A UTILIZAÇÃO DA OBRA CUENTOS DE LA SELVA EM CURSO DE CONVERSAÇÃO EM LÍNGUA ESPANHOLA2024-03-18T14:12:23-03:00Hillary Keity De Goishillarykeitty@gmail.comAmanda Dezan Barbosaamandadebarbosa.ad@gmail.comAna Carolina Teixeira Pintoanacarolinatpinto@gmail.com<p>Este relato tem como objetivo expor nossa experiência didático-metodológica sobre a utilização de textos literários como ponto de partida para discussões nas aulas dos cursos de Conversação em língua espanhola ministradas por meio do Centro de ensino línguas da Universidade Federal da Fronteira Sul (Celuffs) - <em>Campus</em> de Realeza, PR.</p> <p>O Celuffs é um programa de extensão que possui como objetivo oferecer cursos de idiomas (tanto línguas estrangeiras como adicionais) de forma totalmente gratuita a toda comunidade. Além disso, o Centro de línguas também visa contribuir para a melhora na formação de professores de idiomas por meio do exercício da prática docente, visto que os ministrantes dos cursos são os próprios alunos da graduação de licenciatura em Letras- Português e Espanhol da Universidade, supervisionados pelos coordenadores do programa.</p> <p>Após o contexto pandêmico, com a volta das aulas presenciais, surgiu a iniciativa de oferecer cursos de conversação em língua espanhola voltados para os próprios estudantes do curso de Letras, mais especificamente os integrantes do Programa Residência Pedagógica (PRP), subprojeto de espanhol, como forma de suprir a necessidade de um maior contato destes acadêmicos com o idioma. Levando em consideração este público-alvo, preconizamos que, nestes cursos, fossem abordados aspectos culturais dos países hispanohablantes, principalmente dos países da região do Río de la Plata<a href="#_ftn1" name="_ftnref1"><sup>[1]</sup></a>, que fazem fronteira com a região onde está localizada a universidade, como forma de promover debates mais contextualizados com a realidade dos estudantes. Com este objetivo, utilizamos da literatura criada nesta região de fronteira nas aulas para promover a prática linguística-discursiva em língua espanhola.</p> <p>A obra escolhida para fomentar os debates foi “Cuentos de la Selva”, escrita pelo autor uruguaio Horácio Quiroga. O intuito era trabalhar questões linguísticas e extralinguísticas a fim de instigar os alunos a praticarem a pronúncia em língua espanhola, para ampliar seu repertório linguístico, bem como auxiliar sua formação acadêmica, tendo em vista que eram estudantes do curso de letras e membros do Programa Residência Pedagógica.</p> <p><a href="#_ftnref1" name="_ftn1"><sup>[1]</sup></a> Região que engloba a Argentina, Paraguai e Uruguai, países banhados pelo “Río de la Plata”.</p>2024-02-13T08:45:51-03:00##submission.copyrightStatement##https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SELICEN/article/view/20081RODAS DE CONVERSA FORMATIVAS2024-03-18T14:12:24-03:00CAROLINA GABRIELLA MONTEIRO DOS SANTOScarolinagabriella8@gmail.comMARA ANTUNES RIBASmaraantunes493@gmail.comRAFAEL FALLER DEOLArafaelfallerdeola@gmail.comCristiane de Quadroscristiane.quadros@uffs.edu.br<p class="western" align="justify"><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span style="font-size: medium;">Este artigo propõe explorar o campo da gestão escolar, destacando e problematizando os desafios que os gestores encontram nas instituições de ensino. <span lang="pt-BR">C</span>onsidera: as tendências emergentes no contexto educacional; <span lang="pt-BR">as</span> questões <span lang="pt-BR">relacionadas</span> aos conflitos; a inclusão e exclusão; o planejamento em equipe; a orientação e o direcionamento pedagógico dentro de CMEIS, escolas, colégios e universidades, sem perder de vista que: para <span lang="pt-BR">a gestão democrática aconte</span><span lang="pt-BR">cer</span><span lang="pt-BR"> de forma efetiva</span> é preciso que haja a participação coletiva de todos os envolvidos no processo educacional. Assim<span lang="pt-BR"> como gestores</span> capacitados e compromissados com o processo de ensino-aprendizagem, que <span lang="pt-BR">sejam capazes de </span> planejar e delegar funções. </span></span></span></p> <p class="western" align="justify"><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span style="font-size: medium;">Com isso</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span style="font-size: medium;"> a gestão escolar é um campo em que a parceria e democracia entre os diretores, gestores e a comunidade escolar, promovendo um ambiente escolar mais inclusivo, eficiente e eficaz. </span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span style="font-size: medium;">Pois uma liderança sólida, um currículo bem construído e a formação tanto inicial como continuada bem estruturada em relação aos profissionais da educação são elementos cruciais para garantir que os alunos recebam uma educação de qualidade.</span></span></span></p>2024-02-13T08:55:06-03:00##submission.copyrightStatement##https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SELICEN/article/view/20084O ENSINO DE HISTÓRIA E A QUESTÃO DA INTERCULTURALIDADE2024-03-18T14:12:25-03:00Renan Santos Matttosrenan.mattos@uffs.edu.brRodrigo Antunesrodrigoantunes292004@gmail.comCaroline Rippe de Mello Kleincaroline.klein@uffs.edu.brMárcia Silvarenan.mattos@uffs.edu.br<p>o presente relato de experiência corresponde à reflexão sobre a abordagem da Cultura Kaingang e o diálogo com os interesses dos estudantes de uma Escola Pública Estadual, localizada no centro da cidade de Erechim-RS de modo a indicar as possibilidades de práticas educativas em referência à lei 11. 645/2008 e às cosmovisões indígenas no contexto escolar. </p>2024-02-13T09:08:20-03:00##submission.copyrightStatement##https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SELICEN/article/view/20086DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM DE LEITURA E ESCRITA:2024-03-18T14:12:25-03:00Stefani Weber de Limastefaniweber95@gmail.comFranciele Kaufmannuffskaufmann@gmail.comPoliana Fatima de Oliveira Macielpolianafcoliveira82@gmail.comAlexandre Paulo Loroalexandre.loro@uffs.edu.br<p><strong>INTRODUÇÃO</strong></p> <p>Ao compartilhar histórias de êxitos e percalços, criamos conexões, inspiramos outros e promovemos um ambiente de aprendizado contínuo e recíproco, a partir da análise e reflexão sobre a experiência vivida. Nesta perspectiva, a importância dos relatos de experiências podem ser ferramentas valiosas em diversos aspectos da vida, pois desempenham um papel fundamental na jornada de aprendizado e desenvolvimento profissional docente. São narrativas que compartilhamos para transmitir lições e aprendizados que adquirimos ao longo do caminho formativo.</p> <p>Ao considerar que os relatos de experiências apresentam subsídios para analisar a vivência ao fornecer oportunidades para observar e aprender com os outros, pretendemos por meio do presente trabalho relatar o conhecimento adquirido e produzido, enriquecendo não somente o nosso próprio entendimento, mas também o de nossos interlocutores - aqueles que nos ouvem e/ou leem.</p> <p>Nossa escrita inicia a partir de diálogos desenvolvidos com professor coordenador e preceptoras, bem como pelas residentes do Programa Residência Pedagógica (RPR)<a href="#_ftn3" name="_ftnref3">[3]</a>, Curso de Pedagogia, da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) – Campus de Chapecó (SC). O núcleo em que estamos inseridas desenvolve atividades na Escola Estadual Professora Valesca Carmem Reschke Parizotto, localizada em Chapecó-SC. Durante as aulas, observamos que alguns alunos apresentavam dificuldades de aprendizagem –, 5 alunos ainda não alfabetizadas, sendo 4 deles venezuelanos. Frente a isto, analisamos os fatores causadores para que esses alunos ainda não estivessem alfabetizados. </p> <p>Após a pandemia de COVID-19 constatamos um considerável número de alunos analfabetos (alunos pandêmicos). Identificamos que alunos que deveriam ser alfabetizadas no 2º ano, com idades de 7 a 8 anos, estavam no final do 4º ano, com idades de 9 a 10 anos, sem saber ler e escrever (copistas). Parte deles, imigrantes venezuelanos com dificuldade na aprendizagem do novo idioma.</p> <p>Ante ao exposto, questionamos como melhorar a aprendizagem de leitura e escrita desses alunos, bem como incluí-los nas atividades. A partir destas indagações temos como objetivo geral relatar uma experiência do PRP - Pedagogia - Chapecó desenvolvida na E.E.B. Profa. Valesca Carmem Reshck Parizotto, com ênfase nas dificuldades de aprendizagem (leitura e escrita), em uma turma do 4º Ano do Ensino Fundamental.</p> <p><strong>METODOLOGIA</strong></p> <p><strong> </strong></p> <p> Desenvolvemos ao longo das nossas regências com a turma, uma metodologia ativa, com foco principal na participação, no envolvimento dos alunos no processo de aprendizagem na sala de aula. Segundo Cunha <em>et al. </em>(2022):</p> <p> </p> <p>As metodologias ativas (MAs) tratam-se de um conjunto de alternativas pedagógicas que visam facilitar a aprendizagem dos estudantes e/ ou proporcionar uma educação crítica e problematizadora da realidade, a partir do redirecionamento do estudante para o centro do processo de construção de conhecimento (CUNHA <em>et al.</em>, 2022, p. 02).</p> <p> </p> <p>As metodologias ativas possibilitam novos “papéis” para professor e aluno. O professor, como mediador, valoriza e viabiliza ao aluno a apropriação de conhecimentos e experiências. Isto significa que o nosso trabalho priorizou a interação com os alunos a partir das atividades propostas, uma vez que “[...] as relações concretas de aprendizagem ocorrem quando se estabelecem relações de ensino significativas que devem ser compreendidas considerando as possibilidades de mediação, instaurada nas relações entre os sujeitos” (FREITAS, 2012, p. 12).</p> <p>Nesse trabalho, de abordagem qualitativa, trazemos a singularidade dos alunos imigrantes venezuelanos. Durante as observações de campo percebemos que eles geralmente interagiam entre eles, não havendo muita afinidade com os alunos brasileiros. A comunicação ocorria em língua espanhola, com dificuldades em aprender a língua portuguesa.</p> <p>Ante o exposto, mudamos o planejamento, na perspectiva de incluir a todos. A turma possui 25 alunos, sendo que seis apresentavam dificuldades de escrita e leitura. Fizemos anotações em diário de campo e levantamos algumas hipóteses em conjunto com a professora regente/preceptora: o processo de alfabetização da turma ocorreu durante a pandemia de forma remota, o que pode ser um indício dessa dificuldade. A presença de alunos imigrantes, pouco familiarizados com a Língua Portuguesa.</p> <p>No primeiro momento, realizamos as observações e o diagnóstico, posteriormente, levantamos as demandas. No início da prática da docência, inserimos no planejamento uma metodologia com vistas a contribuir no processo de adaptação e inclusão.</p> <p><strong> </strong></p> <p><strong>2 BREVES REFERENCIAIS TEÓRICOS</strong></p> <p><strong> </strong></p> <p> O professor, como mediador de possibilidades com os seus alunos, poderá potencializar a aprendizagem, como também fragilizá-la. Diante da diversidade pluriétnica brasileira, urge a desconstrução e a desnaturalização de estereótipos, os quais acabam por excluir sujeitos, grupos e populações devido a esfera econômica, étnica, social, cultural, política, de gênero e sexualidade.</p> <p>No contexto da diversidade, a educação brasileira é tímida quando o assunto é a construção de processos inclusivos. Para Mantoan (2003), as escolas ainda têm dificuldades em atender as diferenças sem discriminar, sem trabalhar à parte com alguns alunos, sem estabelecer regras específicas para se planejar / aprender / avaliar.</p> <p> </p> <p> Enfatizamos a importância de a sociedade acolher o desafio da inclusão escolar, reconhecendo que não é apenas uma questão de justiça e igualdade, mas também uma maneira de enriquecer a sociedade ao valorizar a diversidade e garantir que todos tenham a oportunidade de contribuir de maneira significativa. Cada aluno tem o direito de ser incluído em um ambiente educacional que atenda às suas necessidades específicas. Ou seja, a inclusão não se trata apenas de ter acesso a uma sala de aula comum; trata-se de garantir que todas os alunos tenham igualdade de oportunidades para aprender, desenvolver suas habilidades e interagir com os colegas.</p> <p>Segundo o autor Barbosa (2018) "A inclusão escolar não é um favor, mas um direito de todas as crianças, independentemente de suas diferenças”. Aqui, destaca-se o objetivo principal da inclusão escolar, que é assegurar que todos os alunos, independentemente de suas habilidades, origens, deficiências, identidades de gênero, etnias ou outras características, tenham igualdade de acesso a oportunidades educacionais. Todos devem ter a chance de desenvolver seu potencial, aprender e participar plenamente da sociedade, sem discriminação.</p> <p>Superar preconceitos e mudar estruturas educacionais são alguns dos desafios que persistem na implementação da inclusão escolar, além da falta de acesso, preparação metodológica inadequada dos professores e a resistência das escolas à diversidade (apesar da legislação favorável). Sobre este assunto, as autoras Ferreira e Guimarães (2008) destacam a necessidade de superar esses obstáculos para garantir que a inclusão seja efetiva e que todos os alunos tenham igualdade de oportunidades na educação.</p> <p> </p> <p>Apesar da legislação em vários países, inclusive no Brasil, ser a favor da prática da inclusão, as escolas e a própria sociedade em geral continuam evidenciando a impossibilidade desta prática quer por questões de acesso, quer por não se sentirem preparadas no campo metodológico, ou ainda por não dispor de apoio pedagógico necessário, o fato é que as escolas regulares resistem à inclusão, como se dentro de seu quadro discente já não houvesse alunos com várias necessidades, como se a uniformidade estivesse presente na escola atual. (FERREIRA; GUIMARÃES, 2008, p. 02).</p> <p> </p> <p> Garantir que todos os alunos tenham a oportunidade de participar ativamente na educação, independentemente das diferenças, significa promover valores de justiça e respeito à diversidade desde a infância. Esse aspecto não beneficia apenas os alunos, proporcionando-lhes a chance de desenvolver seu potencial, mas também contribui com toda a sociedade. Especificamente, o contexto escolar poderá moldar uma cultura de aceitação e tolerância, que se estende para além das salas de aula, criando as bases para uma comunidade mais inclusiva, em que as diferenças são celebradas, com oportunidade de participar ativamente na vida social, econômica e cultural.</p> <p> </p> <p><strong>3 RESULTADOS E DISCUSSÕES</strong></p> <p> </p> <p>Constatamos as necessidades e o desejo expresso dos alunos imigrantes venezuelanos em preservar as suas origens e valores culturais. Era muito presente a memória afetiva adquirida no país de origem. Planejamos atividades para a turma que articulassem a língua portuguesa com a língua espanhola, gerando curiosidade e oportunidades diferenciadas de aprendizagem. Portanto iremos descrever uma atividade significativa, em que todos se sentiram incluídos.</p> <p>No Componente Curricular de Ensino Religioso trabalhamos o tema <em>valores</em>. Realizamos o planejamento com o subtema <em>respeito</em>. Foi explanado um texto sobre a capacidade do sujeito entender o outro. Durante o desenvolvimento das atividades fizemos as seguintes indagações: “Você já parou para pensar por que o respeito é tão importante nas nossas relações com os outros”? Será que é possível construir uma sociedade harmoniosa sem o respeito mútuo?</p> <p>A partir destas indagações ouvimos os alunos e identificamos os seus conhecimentos prévios sobre o assunto. Durante a realização do presente trabalho os estudantes venezuelanos foram se apropriando da realidade vivenciada, procurando solucioná-las. Ficou nítido que eles enfrentam muitas dificuldades para se inserirem no meio escolar. Muitos não compreendem a língua portuguesa e tem inúmeras dificuldades em se socializar com os demais estudantes brasileiros, com isso viram alvos de “brincadeiras e exclusão”. Eles, por vezes, também se isolam, como forma de proteção.</p> <p>Em seguida, foi feito uma reflexão e todos tiveram a oportunidade de falar. Desenhamos no quadro escolar um coração que ocupava quase todo o espaço, e dentro deste desenho todos escrevem as palavras que eles determinaram em suas reflexões o que seria o respeito. Com essa intervenção, os alunos venezuelanos escreveram as palavras em português ou em espanhol (dois dos quatro alunos escreveram em espanhol), leram em voz alta e explicaram. Assim, eles aprenderam e ensinaram sobre o país. Eles nos ofereceram uma nova cultura, uma verdadeira troca –, ensinamos a eles e aprendemos com eles.</p> <p>Outra atividade consistia em fazer a chamada de maneira lúdica. Combinamos o que seria uma chamada com os nomes de comidas que eles mais gostavam. Quando era pronunciado o nome, o aluno respondia com seu prato favorito, assim eles participaram, dizendo em espanhol e nos explicando em Língua Portuguesa o significado.</p> <p>Podemos também mencionar os jogos de correspondência, em que os alunos associavam letras a objetos ou imagens, os quais começavam com o mesmo som da letra. Assim, elaboramos perguntas abertas para estimular a expressão oral. Apresentamos as letras do alfabeto, uma de cada vez, e os sons associados a cada letra. Os alunos que ainda não estavam alfabetizado foram inseridos através do seu entendimento nas atividades. Estes tinham a oportunidade de realizar as atividades de produção de texto através de desenhos e manifestações orais. Os alunos venezuelanos eram abordados em português e eles faziam adaptações em espanhol, traduzindo para o português.</p> <p>Com essas proposições eles se sentiram mais incluídos. Entretanto, encontramos desafios, como: falta de tempo dos professores para auxiliarem individualmente os alunos, falta de ajuda especializada, necessidade de laudos e lacunas na formação contínua, portanto é fundamental repensar e reformular as políticas e medidas públicas relacionadas ao processo inclusão. Isso inclui a melhoria das condições de acompanhamento desses alunos no ambiente escolar, garantindo que tenham acesso a uma educação de qualidade e que sejam acolhidos de forma adequada.</p> <p> </p> <p><strong>CONCLUSÃO</strong></p> <p><strong> </strong></p> <p>A inclusão escolar visa garantir que todos os alunos, independentemente de suas diferenças, habilidades ou necessidades, tenham a oportunidade de participar de uma educação de qualidade. Um dos principais princípios da inclusão é o respeito à diversidade e a promoção da igualdade de oportunidades na educação. Nesse sentido, nossas propostas visaram incluir os alunos nas atividades e percebemos a importância que isso teve para a turma, auxiliando na inclusão dos alunos com dificuldades de aprendizagem do idioma, leitura e escrita.</p> <p>Logo, podemos concluir que a inclusão escolar é fundamental para garantir que todos os alunos tenham acesso a uma educação completa, independentemente de suas diferenças, habilidades ou necessidades. O respeito à diversidade e a promoção da igualdade de oportunidades são os princípios fundamentais dessa inclusão. Nesse sentido, as propostas apresentadas visaram promover a diversidade dentro da escola, buscando integrar alunos com dificuldades de leitura e escrita e proporcionar-lhes experiências e vivências enriquecedoras.</p> <p>A experiência no PRP ofereceu a oportunidade de vivenciar experiências referentes às dificuldades de aprendizagem que se encontram presente em sala de aula. Deste modo, trazendo resultados significativos para a educação através de práticas inclusivas, desenvolvimento de competências socioemocionais, promoção da inclusão e valorização da diversidade. Foi possível alcançar avanços notáveis no enfrentamento desses desafios educacionais, reconhecer as dificuldades de aprendizagem como parte do processo educativo e oferecer suporte adequado aos alunos. Em síntese, concluímos que durante o planejamento e à docência o retorno dos objetivos lançados pelas acadêmicas do PRP foi positivo.</p> <p> </p> <p><strong> </strong></p> <p><strong>REFERÊNCIAS</strong></p> <p><strong> </strong></p> <p>BARBOSA, M. O. Transtorno do espectro Autista em tempos de inclusão escolar: o foco nos profissionais da educação. <strong>Revista Educação Especial.</strong> Santa Maria, v. 31, n. 61, p. 299-310, abri-jun. de 2018.</p> <p> </p> <p>CUNHA, M. B. da; OMACHI, N. A.; RITTER, O. M. S.; NASCIMENTO, J. E. do; MARQUES, G. de Q.; LIMA, F. O. <strong>Metodologias ativas</strong>: em busca de uma caracterização e definição. SciELO Preprints, 2022.</p> <p> </p> <p>FERREIRA, Maria Elisa Caputo; GUIMARÃES, Marly. <strong>Educação Inclusiva</strong>. Rio de Janeiro: DP&A, 2008.</p> <p> </p> <p>FREITAS, A. P. Um estudo sobre as relações de ensino na educação inclusiva: indícios das possibilidades de desenvolvimento e aprendizagem. <strong>Rev. bras. educ. espec., </strong>v. 18, n. 3, p. 411-430, set. 2012.</p> <p> </p> <p>MANTOAN, Maria Tereza Égler. <strong>Inclusão Escolar:</strong> o que é? por quê? Como fazer? São Paulo: Moderna, 2003.</p>2024-02-13T09:11:03-03:00##submission.copyrightStatement##https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SELICEN/article/view/20087DO MÉTODO IDEAL À ERA PÓS-MÉTODO:2024-03-18T14:12:28-03:00Alan Geraldo Ank Vasconcelos Batistaank.vasconcelos@gmail.comPatrícia Mara de Carvalho Costa Leitepatriciacostaleite@ufsj.edu.br<p>O presente trabalho visa à proposta de uma unidade didática composta em quatro planos de aula para o ensino de língua inglesa, seguindo as concepções do pós-método (Kumaravadivelu, 1994, 2001, 2006), no contexto de duas turmas do primeiro ano do Ensino Médio de um Instituto Federal no interior de Minas Gerais. Nesse sentido, com o objetivo de compreender o contexto de ensino-aprendizagem de ambos os grupos, foram observadas oito aulas presenciais para discentes que apresentavam níveis A1 e A2 de acordo com o Quadro Comum Europeu de Referência para Línguas (Council of Europe, 2023). O acompanhamento dessas aulas foi fundamental, uma vez que, como defendido por Kumaravadivelu (2006), é de suma importância considerar os três pilares do pós-método: a particularidade, a praticidade e a possibilidade. Além disso, serviram de base para a elaboração deste trabalho referências teóricas sobre a conceitualização de terminologias do ensino de língua estrangeira delineadas por Anthony (1963), Richards e Rodgers (1986) e Brown (2001), bem como métodos e abordagens caracterizados por pesquisadores da área, como Larsen-Freeman (2008), Oliveira (2014), e Prabhu (1990). O processo de refletir e analisar como o ensino e a aprendizagem ocorrem no contexto escolar foi bastante produtivo, haja visto que permitiu entender as possibilidades e particularidades para o desenvolvimento de dinâmicas educacionais à luz do pós-método, mesmo diante das limitações impostas pelos contextos sociais e pela pouca quantidade de oportunidades que os discentes têm de contato com a língua inglesa no contexto escolar semanalmente.</p>2024-02-14T13:39:40-03:00##submission.copyrightStatement##https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SELICEN/article/view/20088TANJIRO KAMADO E A EMPATIA NA DISCIPLINA DE PROJETO DE VIDA2024-03-18T14:12:29-03:00Pedro Henrique da Costa Benedettipeter.n.b@hotmail.comRaphaela de Toledo Desiderioraphaela.desiderio@uffs.edu.br<p> O texto aborda questões relacionadas à implementação do Novo Ensino Médio, destacando debates em torno da exclusão de disciplinas tradicionais, como Geografia, e a inclusão de temas como Projeto de Vida nos itinerários formativos dos estudantes. Além disso, discute os impactos na formação e atuação docente, enfatizando lacunas na preparação dos professores para os novos itinerários. Apresenta um relato de experiências no Programa de Residência Pedagógica da Universidade Federal da Fronteira Sul, ressaltando sua importância na formação prática de licenciandos. O texto reflete sobre a importância desse programa na construção de uma formação docente adaptada às demandas contemporâneas da educação. Compartilha experiências e reflexões de atividades realizadas no Ensino Médio, destacando a abordagem de temas do Projeto de Vida por meio de elementos da cultura geek-pop, visando aproximar os estudantes de assuntos relevantes para suas vidas. Também levanta reflexões iniciais sobre a formação de professores no contexto do Novo Ensino Médio, visando contribuir para uma compreensão mais ampla do cenário educacional atual e promover uma educação inclusiva e de qualidade. Conclui destacando a importância do programa para a formação de professores, enfatizando as intervenções em sala de aula como ferramentas essenciais nesse processo.<!--/data/user/0/com.samsung.android.app.notes/files/clipdata/clipdata_bodytext_231106_124503_560.sdocx--></p>2024-02-14T13:43:23-03:00##submission.copyrightStatement##https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SELICEN/article/view/20092PRÁTICAS DE ESCRITA NO ENSINO FUNDAMENTAL A PARTIR DO GÊNERO FANFICTION:2024-03-18T14:12:29-03:00Lucas Kevin Silva de Limalucaskevinlu23@gmail.comRosaline Dias da Silvarosalinedias430@gmail.comMárcia Adriana Dias Kraemermarcia.kraemer@uffs.edu.br<p>Apresenta-se, neste trabalho, o recorte de uma vivência na formação inicial docente, por meio de estudos realizados no Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência – PIBID, Núcleo de Língua Portuguesa - NLP, Edital Capes n. 2/2020 (BRASIL, 2020). Trata-se de um relato de experiência de estudo sobre <em>fanfictions</em> e as práticas de escrita, resultante da realização de uma Oficina de Língua Portuguesa, direcionada ao 7º Ano do Ensino Fundamental do Colégio Estadual João Paulo II. A ação é realizada por acadêmicos do Curso de Letras – Português e Espanhol – Licenciatura, da Universidade Federal da Fronteira Sul – UFFS, Realeza, PR. A pergunta que orienta a investigação questiona em que medida o estudo desse gênero discursivo pode ser considerado uma oportunidade profícua de formação inicial e continuada de professores participantes do PIBID/UFFS/NLP, propiciando a reflexão crítica sobre o fazer docente em práticas de escrita no âmbito dos estudos da língua(gem) e dos multiletramentos. Objetiva-se, com efeito, apresentar o relato, a fim de responder à questão problematizadora, por meio da geração de dados decorrente da Oficina, implementada no período de outubro a novembro de 2021. O relato de experiência justifica-se, primeiro, porque é uma das ações planejadas para implementação no PIBID/UFFS/NLP. Segundo, porque a reflexão sobre esse percurso metodológico torna-se um momento fecundo de análise da práxis docente. Terceiro, é um estudo relevante, principalmente, porque Programas de formação, como o PIBID, garantem o processo formativo inicial de qualidade a acadêmicos de licenciatura, bem como de formação continuada aos docentes da Educação Básica. A metodologia deste estudo tem natureza teórico-prática, caráter etnográfico, com abordagem qualitativo-interpretativa das informações, fins explicativos e geração de dados por documentação direta: extensiva (questionários e formulários) e intensiva (observação e interação nas aulas práticas); e indireta: com investigação bibliográfica e em documentos oficiais parametrizadores. O método de análise e de interpretação dos elementos é dialético, com procedimentos técnicos de âmbito histórico, comparativo e monográfico (pesquisa-ação). A contribuição alcançada é a de que, por meio de todo o processo formativo, é possível criar oportunidade de ensino e de aprendizagem significativos para o crescimento profissional e humano dos participantes.</p>2024-02-14T13:50:35-03:00##submission.copyrightStatement##https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SELICEN/article/view/20091UMA ESCRITA DE PERCURSO(S):2024-03-18T14:12:30-03:00Camila Vitória de Oliveiramiladeoliveira01@gmail.comRaphaela de Toledo Desiderioraphaela.desiderio@uffs.edu.br<p>O texto é um relato de experiência de uma professora em formação que participou do Programa de Residência Pedagógica no Núcleo Geografia de Erechim, no Rio Grande do Sul. A autora compartilha sua jornada de formação e reflete sobre como o programa contribui para a preparação de futuros professores e sua inserção na carreira docente. </p>2024-02-14T13:54:11-03:00##submission.copyrightStatement##https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SELICEN/article/view/20096ESCRITA DE SI COMO RECURSO DIDÁTICO.2024-03-18T14:12:30-03:00Francisca de Oliveira Souzacissesouza45@gmail.comRosiane Moreira da Silva Swiderskirosiane.swiderski.uffs@gmail.com<p>O objetivo deste trabalho é apresentar uma narrativa de memórias experienciais do estágio de residência pedagógica, vivenciado com aprendizes da Educação de Jovens e Adultos (EJA) em uma escola pública, situada na região sudoeste do Paraná, a partir do conteúdo: gênero autobiografia, escrita de si e memória. A regência foi realizada no período noturno, durante aproximadamente oito horas-aulas, distribuídas em quatro encontros. A metodologia deste relato de experiência escrito na forma de narrativa está embasada num estudo descritivo e interpretativo, portanto de caráter qualitativo (Bortoni-Ricardo, 2008), e, fundamenta-se teoricamente numa concepção de língua(gem) de vertente sociointeracionista e dialética (Volóchinov, 2017). A didática é o instrumento que conecta o aprendizado ao ensino. Assim, posso concluir que as aprendizes realizaram o percurso da aprendizagem ao usarem suas experiências e conhecimentos para produzirem expressões de si, exorcizando seus demônios, curando suas feridas.</p>2024-02-14T13:58:30-03:00##submission.copyrightStatement##https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SELICEN/article/view/20101PENSAR GEOGRAFICAMENTE COMO POSSIBILIDADE DE CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO GEOGRÁFICO ESCOLAR2024-03-18T14:12:31-03:00Gabriel Oliveiragabriel.oli14@hotmail.comRaphaela de Toledo Desiderioraphaela.desiderio@uffs.edu.br<p>Este estudo relata a experiência de aplicar a perspectiva de "pensar geograficamente" proposta pela geografia Doreen Massey no contexto da educação geográfica. A pesquisa foi conduzida como parte do Programa de Residência Pedagógica em Geografia da Universidade Federal da Fronteira Sul - Campus Erechim, com abordagem nas práticas educacionais em uma escola em Erechim, RS. A abordagem de "pensar geograficamente" desafia a visão tradicional da geografia escolar, que muitas vezes se limita à localização espacial, incentivando uma compreensão mais dinâmica das complexas relações entre lugares, pessoas e culturas.</p> <p>Os resultados revelaram que cada aluno traz consigo uma "geografia pessoal" única, influenciada por seu contexto socioeconômico, cultural e histórico. Essas diferenças individuais se tornaram evidentes na sala de aula, destacando a necessidade de considerar a diversidade de perspectivas e realidades dos alunos. A negociação da diferença e a promoção da igualdade de oportunidades foram identificadas como desafios importantes na construção de uma comunidade inclusiva na sala de aula.</p> <p>A pesquisa conclui que a adoção da perspectiva de "pensar geograficamente" na educação geográfica valoriza a coexistência simultânea de diferentes perspectivas e enriquece a experiência de aprendizagem dos alunos. Ela destaca a importância de considerar a diversidade de perspectivas e identidades presentes em ambientes educacionais. Essa abordagem oferece uma estrutura sólida para preparar os alunos para compreender e navegar por uma sociedade cada vez mais diversificada. A pesquisa reforça a importância de uma "mente geográfica" na prática educacional e sugere que essa abordagem pode contribuir para uma educação verdadeiramente inclusiva.</p>2024-02-14T14:02:20-03:00##submission.copyrightStatement##https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SELICEN/article/view/20103EXPERIENCIA DE PASANTÍA:2024-03-18T14:12:31-03:00Larissa Kohl Rottalarirotta@gmail.comAngelise Fagundesangelise.silva@uffs.edu.br<p><span style="font-weight: 400;">Este trabajo tiene como objetivo exponer cómo se pasó la planificación y aplicación de clases de lengua española para la enseñanza media en la Pasantía Supervisada en Lengua Española II, clases las cuales trataron de temas transversales a través de la metodología “Pensamiento diseño”. Además, los objetivos de la pasantía fueron: (1) Analizar la escuela y las configuraciones del aula de lengua española a partir de sus múltiples contextos y participantes; (2) Reconocer y expresar críticamente los fundamentos teórico-metodológicos relativos a las propuestas de enseñanza planeadas; (3) Abordar los temas transversales a través de la formación inicial del profesor.</span></p>2024-02-17T17:22:31-03:00##submission.copyrightStatement##https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SELICEN/article/view/20108PROJETO BRINCADEIRAS AFRICANAS:2024-03-18T14:12:32-03:00JEFFERSON XAVIER FREIRE DA COSTAjefferson_costa3@hotmail.comLázaro César da Silvalazarocesar.pedago@gmail.comRoseane Maria de Amorimroseane.mda@gmail.comAlba Cleide Calado Wanderleycaladoalba@gmail.com<p><span style="font-weight: 400;">O Projeto Brincadeiras Africanas: memória, oralidade e ancestralidade na afirmação das identidades afro-brasileiras é vinculado às ações da extensão da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) Campus I - João Pessoa. </span>O seu objetivo é apresentar brincadeiras, jogos e histórias africanas e afro-brasileiras através da abordagem da afrocentricidade como elemento de construção da identidade infantil desenvolvidas no Centro de Educação e Brinquedoteca (CE/UFPB). O projeto privilegia uma formação mais tolerante e antirracista no universo infantil de maneira lúdica, capaz de auxiliar no desenvolvimento integral, seja de sujeitos afrodescendentes ou não. Ancorado na abordagem da afrocentricidade (Asante,2022), identidades na pós-modernidade (Hall,2006), identidades negras e afrodescendentes (Munanga,2004), nos estudos de ludicidade (Luckesi,2022) e resgate da ancestralidade através de brincadeiras (Cunha,2016) é que este relato de experiência é desenvolvido. Essas teorias dão conta do desenvolvimento e afirmação da identidade infantil de maneira lúdica, resgatando assim, a ancestralidade e o protagonismo de seus participantes. </p>2024-02-19T08:36:17-03:00##submission.copyrightStatement##https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SELICEN/article/view/20111Intregração entre pibidianos e atividades de extensão no laboratório de anatomia humana2024-03-18T14:12:32-03:00Thiago Andre Barbosaminquin0001@gmail.comDaniela Berte Laurindodanielabertelaurindo@gmail.comGilza Maria Souza-Francogilza.franco@uffs.edu.brVanessa Retucivanessa.retuci@uffs.edu.brIzabel Aparecida Soaresizabel.soares@uffs.edu.br<p>O presente relato de experiência se da nas atividades realizadas pelos pibidianos Daniela Berte Laurindo e Thiago Andre Barbosa nos dias 16 a 19 de outubro, no evento SEPE. Com isso foi abordado o momento “uffs de portas abertas” no qual é recebido até a universidade a comunidade escolar, que no caso do SEPE, foram alunos de ensino médio 2º e 3º anos de escolas da região.<br>Os pibidianos auxiliaram nesses dias a professora Izabel no laboratório de anatomia humana, mostrando estruturas e ajudando na explicação.<br>Esse momento de interação da universidade com as escolas é de grande importância para o futuro dos que virão a ingressar na universidade.</p>2024-02-19T08:42:09-03:00##submission.copyrightStatement##https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SELICEN/article/view/19995A NATURALIZAÇÃO DO DISCURSO DE VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER REFLETIDO EM PRODUÇÃO TEXTUAL DE ALUNOS DE UMA ESCOLA ESTADUAL EM SANTA CATARINA2024-03-18T14:12:33-03:00Isabela Recktenvaldisabela.recktenvald@gmail.comJenifer Schmidtjeniferpertile2019@gmail.comVeronika Pauseveronikaesuap@gmail.comAngela Derlise Stubeangelastube@uffs.edu.brJuliana Fontanaanailujfonte@gmail.com<p><span style="font-weight: 400;">Este relato de experiência foi realizado pelos estudantes do Programa de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID), do curso de Letras da Universidade Federal da Fronteira Sul, campus Chapecó, 2023, que tem como objetivo apresentar o trabalho realizado sob a supervisão da professora de Língua Portuguesa, com estudantes do Ensino Fundamental II de uma escola estadual do município de Chapecó, Santa Catarina. Assim, tomou-se como pressuposto a concepção interacionista da linguagem, onde a sequência didática desenvolvida teve como base os princípios da BNCC, como influência dos movimentos de produção textual apontados por Geraldi (1997). A partir da leitura do conto “Venha ver o pôr-do-sol”, de Lygia Fagundes Telles (2009), abordou-se os elementos gramaticais desse gênero narrativo e proposta textual, para colocarmos em prática a forma em que os acontecimentos neste texto mesclam-se com a nossa vida cotidiana. Para isso, abrimos espaço para discussões sobre a violência contra a mulher que se mostra presente na obra e como os alunos percebem essa realidade traduzindo para uma linguagem verbalizada textual, produzindo um final alternativo do conto que case com o que foi lido, analisado e discutido. Percebeu-se, nas produções dos estudantes, a incidência de um discurso de naturalização da violência contra a mulher.</span></p>2024-02-19T08:45:39-03:00##submission.copyrightStatement##https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SELICEN/article/view/20113Residência Pedagógica em Geografia2024-03-18T14:12:34-03:00Vanessa Santos do Nascimentovanegrasim@gmail.comRaphaela Toledo Desidérioraphaela.desiderio@uffs.edu.br<p><span style="font-weight: 400;">Durante um ano participando do Programa Residência Pedagógica - PRP, foi inevitável a reflexão sobre a difícil tarefa de se trabalhar com alunos da classe trabalhadora em uma universidade que tem como marcador histórico a luta do povo, com sua origem popular. Sabemos que os cursos de licenciatura da UFFS de Erechim são no turno da noite, o que “libera” os outros dois turnos (manhã e tarde) para que os estudantes possam trabalhar, já que o auxílio da universidade muita vezes não supre ou mesmo desenquadra certos alunos, como exemplo daqueles (caso da autora) que já possuem uma formação de ensino superior. Esses não têm o direito de solicitar auxílio econômico, levando-os a pensar que hoje no “Brasil da fome”, um título de graduação é o suficiente para que tenhamos um emprego bom, com salário digno referente aos anos que você se dedicou e que o governo investiu no curso superior. Pensar e criar uma resolução com base nessa lógica é no mínimo equivocada. </span><span style="font-weight: 400;">Nesse sentido, este relato vem com a proposta de compartilhar com os leitores a realidade de uma estudante, mãe, trabalhadora, natural de outro estado, para que possamos refletir e buscar caminhos para que o programa possa continuar contribuindo e auxiliando os estudantes do mesmo perfil, só que de maneira saudável e aos mesmo tempo produtiva. É importante que se saiba que para além do sonho de ser professora de Geografia, a autora veio em busca de melhorias na condição de vida junto a sua filha que na época tinha apenas dois anos de idade. Quando atravessou o Brasil de ônibus junto com sua mãe que teve na UFFS o apoio intelectual e financeiro, através de bolsas de programas como o PRP. Por isso, falar desse Programa é instantaneamente falar sobre a sua importância para a permanência dos estudantes de graduação nas universidades públicas, já que a bolsa no valor atual de 700 reais mensais, passa a ser um complemento financeiro para a sobrevivência desses alunos (as). </span><span style="font-weight: 400;">Sabemos que a finalidade do PRP é a de contribuir para o aperfeiçoamento da formação inicial de professores e professoras da educação básica nos cursos de licenciatura, e que seus objetivos estão atrelados também ao estabelecimento da co responsabilidade entre IES, redes de ensino e escolas na formação inicial de professores, além de valorizar a experiência dos professores da educação básica na preparação dos licenciandos para a sua futura atuação profissional e induzir a pesquisa colaborativa e a produção acadêmica com base nas experiências vivenciadas em sala de aula (CAPES, </span><span style="font-weight: 400;">2023).</span></p> <p> </p>2024-02-19T08:50:01-03:00##submission.copyrightStatement##https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SELICEN/article/view/20114SEMÁFOROS EDUCATIVOS:2024-03-18T14:12:34-03:00Bruna Schmitt Steffensbrunasteffens2014@gmail.comMaria Alice Canzi Amesmaria.ames@uffs.edu.br<p>Tema: Semáforos Educativos: rumo aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS)</p> <p>Delimitação temática: trata-se de um relato de experiência didático pedagógica construída em conjunto com os acadêmicos do Componente Curricular: Meio Ambiente, Economia e Sociedade ministrado pela Professora Maria Alice Canzi Ames, no segundo semestre de 2023.</p> <p>Problematização: Considerando a urgência das demandas que estão no Objetivos do Desenvolvimento Sustentável e sua pouca compreensão, busca-se construir o protagonismo juvenil e inovar ações que visam melhorar a vida das pessoas, aproximando os saberes da Universidade com a educação básica através da extensão.</p> <p>Objetivo geral: contextualizar as metas dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável por meio da interação entre alunos do ensino fundamental e acadêmicos da universidade com uma dinâmica proativa.</p> <p>Justificativa: A questão é pertinente e a discussão se faz válida, principalmente quando se observa o desconhecimento do assunto por parte de muitas pessoas. Inserir os alunos no <em>campus </em>e lhes oportunizar rica troca de experiências reforça o compromisso e a responsabilidade que a Universidade tem com a comunidade em geral. A utilização de metodologias divertidas fortalece a manutenção de ações sustentáveis e compromissadas, sendo os adolescentes um público alvo muito valioso neste processo.</p> <p>Resultados alcançados: troca de conhecimentos proporcionando o desenvolvimento de habilidades; entrega de um certificado de “Piloto Sustentável” que simulasse o compromisso com o futuro do planeta e a temática fortalece parcerias colaborativas entre comunidade e escola.</p> <p> </p>2024-02-19T08:58:39-03:00##submission.copyrightStatement##https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SELICEN/article/view/20120TRANSFORMAÇÕES QUÍMICAS:2024-03-18T14:12:35-03:00Loreni Teresinha de Moura Genzlorinhagenz@gmail.comRosangela Inês Matos Uhmannrosangela.uhmann@uffs.edu.brPaula Vanessa Bervianpaula.bervian@uffs.edu.br<p>O ensino de Ciências no Ensino Fundamental é essencial para que os alunos entendam alguns conceitos e princípios da ciência desde cedo, além do mesmo ser interdisciplinar favorecendo o contato entre outras áreas da ciência da natureza. Dentre esses conceitos, trago como foco de discussão as transformações químicas, que permite ao aluno a compreensão sobre os processos naturais que ocorrem ao seu redor, bem como, o desenvolvimento do pensamento científico e a observação das mudanças físicas e químicas que ocorrem.</p> <p>De acordo com Rosa e Schnetzler (1998), para que um sujeito conheça química é de necessidade central que ele entenda as transformações químicas. Nesta perspectiva, é ressaltada a centralidade das transformações químicas tanto nos conhecimentos que abrangem a química, quanto nas atividades dos químicos, tendo em vista que existem interesses no ramo da química envolvendo as suas transformações, seja para produzi-las ou evitá-las.</p> <p>Diante disso, o trabalho teve como objetivo desenvolver uma atividade prática com os alunos do 6º ano do Ensino Fundamental de uma escola Municipal de Cerro Largo- RS, enfatizando um experimento de Transformação Química, de uma forma simples e acessível com o uso de materiais comuns. O experimento permite ao aluno solidificar o conhecimento dos aprendizados dentro de sala de aula, incentiva a exploração dos conceitos de maneira profunda, assim desenvolvendo habilidades através da prática, mediação e observação, visto as informações sobre os conceitos de forma eficaz.</p> <p>A escolha da temática se faz necessária porque é um conteúdo proposto na Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e da grade curricular da escola, como a parte introdutória será apresentado os conceitos das transformações químicas, para que o aluno consiga distinguir e realizar o experimento que lhe será proposto. Para os alunos do 6º ano, é importante estudar transformações químicas, pois os mesmos estão numa etapa que estão desenvolvendo conceitos fundamentais da matéria. Para o professor permite fazer a mediação e questionamentos que auxiliarão no diagnóstico de como os alunos estão interpretando e entendendo o conteúdo que lhe foi proposto, além de interagir tornando a aula mais dinâmica e participativa</p> <p>Portanto, esse resumo busca propor uma atividade prática sobre a identificação e ocorrência de transformação química, com o uso de materiais presentes na realidade em que o aluno está inserido, bem como enfatizar a importância desses fenômenos em nosso cotidiano e propor aos alunos novas descobertas e habilidades para que desenvolvem seu conhecimento científico.</p>2024-02-19T09:02:03-03:00##submission.copyrightStatement##https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SELICEN/article/view/20137GRUPO DE TEATRO LA BROMA 4ª TEMPORADA2024-03-18T14:12:36-03:00Ana Paula da Silva Martinssilvamartins746@gmail.comAna Carolina Teixeira Pintoanacarolinatpinto@gmail.comIara Maria Adrianoiaramaria108@gmail.comRicardo Luigui Živkoricardo_luiguilisboa@hotmail.com<p>O Grupo de Teatro La Broma, vinculado à Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), busca explorar diversas formas artísticas, incluindo poesia, teatro, dança e música, para desafiar conceitos de realidade e identidade. O projeto concentra-se na criação de performances artísticas e composições que envolvem membros da comunidade acadêmica e externa, promovendo reflexões críticas e criativas. Possui como objetivo principal proporcionar à comunidade da UFFS e aos membros externos a oportunidade de se envolver e apreciar manifestações artísticas performáticas criadas em colaboração com a comunidade, promovendo o interesse por diversas expressões culturais e enriquecendo a compreensão política, artística e cultural da região. O projeto é vital para preencher a carência de atividades artísticas e culturais na região de Realeza, fortalecendo os laços entre a universidade e a comunidade local. O Grupo de Teatro La Broma, por meio da metodologia da Pedagogia de Projetos e do Enfoque de Tarefas, realizou diversas temporadas de atividades, incluindo parcerias com escolas locais. Durante a pandemia, adaptou-se ao meio virtual, criando vídeos-performances e, mais recentemente, apresentou a performance autoral "Mi casa es la escritura", integrando poesia, teatro, música e dança. O projeto tem proporcionado não apenas um espaço criativo, mas também um ambiente reflexivo para os participantes, contribuindo significativamente para o desenvolvimento intelectual e interpessoal, além de enriquecer culturalmente a comunidade em geral.</p> <div class="flex-1 overflow-hidden"> <div class="react-scroll-to-bottom--css-bmyxw-79elbk h-full"> <div class="react-scroll-to-bottom--css-bmyxw-1n7m0yu"> <div class="flex flex-col text-sm gizmo:pb-9 dark:bg-gray-800 gizmo:dark:bg-transparent"> <div class="group w-full text-token-text-primary border-b border-black/10 gizmo:border-0 dark:border-gray-900/50 gizmo:dark:border-0 bg-gray-50 gizmo:bg-transparent dark:bg-[#444654] gizmo:dark:bg-transparent" data-testid="conversation-turn-23"> <div class="p-4 gizmo:py-2 justify-center text-base md:gap-6 md:py-6 m-auto"> <div class="flex flex-1 gap-4 text-base mx-auto md:gap-6 gizmo:gap-3 gizmo:md:px-5 gizmo:lg:px-1 gizmo:xl:px-5 md:max-w-2xl lg:max-w-[38rem] gizmo:md:max-w-3xl gizmo:lg:max-w-[40rem] gizmo:xl:max-w-[48rem] xl:max-w-3xl }"> <div class="relative flex w-[calc(100%-50px)] flex-col gizmo:w-full lg:w-[calc(100%-115px)] agent-turn"> <div class="flex-col gap-1 md:gap-3"> <div class="flex justify-between empty:hidden gizmo:justify-start gizmo:gap-3 lg:block gizmo:lg:flex"> </div> </div> </div> </div> </div> </div> <div class="h-36 md:h-48 flex-shrink-0"> </div> <button class="cursor-pointer absolute z-10 rounded-full gizmo:bg-clip-padding border text-gray-600 dark:border-white/10 dark:bg-white/10 dark:text-gray-200 right-6 bottom-[124px] md:bottom-[180px] gizmo:md:bottom-[143px] lg:bottom-[120px] border-gray-200 bg-gray-50"></button></div> </div> </div> </div> <div class="w-full pt-2 md:pt-0 border-t md:border-t-0 gizmo:border-t-0 dark:border-white/20 md:border-transparent md:dark:border-transparent md:pl-2 gizmo:pl-0 gizmo:md:pl-0 md:w-[calc(100%-.5rem)] absolute bottom-0 left-0 md:bg-vert-light-gradient bg-white dark:bg-gray-800 md:!bg-transparent dark:md:bg-vert-dark-gradient"><form class="stretch mx-2 flex flex-row gap-3 last:mb-2 md:mx-4 md:last:mb-6 lg:mx-auto lg:max-w-2xl xl:max-w-3xl"> <div class="relative flex h-full flex-1 items-stretch md:flex-col"> <div> <div class="h-full flex ml-1 md:w-full md:m-auto md:mb-4 gap-0 md:gap-2 justify-center"> <div class="grow"> </div> <div class="flex items-center md:items-end"> </div> </div> </div> </div> </form></div>2024-02-19T09:06:25-03:00##submission.copyrightStatement##https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SELICEN/article/view/20145As POTENCIALIDADES DA DISCIPLINA DE PROJETO DE VIDA PARA A CONSTRUÇÃO DA CIDADANIA PLENA E A EDUCAÇÃO PARA OS DIREITOS HUMANOS2024-03-18T14:12:37-03:00KEROLIN KALINKA NUNES IUNGkalinka.iung@gmail.comRaphaela de Toledo Desiderioraphaela.desiderio@uffs.edu.br<p>Neste relato de experiência, discute-se a interseção entre ensino, cidadania e direitos humanos, destacando a importância dessa abordagem. O documento do Conselho Nacional da Educação (CNE/CP nº 8/2012) sobre Diretrizes Nacionais para Educação em Direitos Humanos reconhece a necessidade de promover a igualdade e a dignidade humana, abrangendo uma variedade de direitos, como civis, políticos, sociais, econômicos, culturais e ambientais. Explora-se a diferença entre direitos humanos e direitos de cidadania, enfatizando a relevância de incorporar a discussão sobre democracia e direitos humanos na educação. A democracia, quando aliada aos direitos humanos, busca a liberdade e a igualdade entre os indivíduos. A discussão sobre direitos humanos é fundamental, uma vez que muitas pessoas não exercem seus direitos por falta de conhecimento, tornando-se vulneráveis a ações que os exploram. A escola desempenha um papel crucial na promoção dos direitos humanos e da cidadania, influenciando a ética e a política subjacentes às práticas escolares. A escolha entre uma abordagem ética e política democrática e uma orientada pelo mercado impacta o modo como a escola molda a visão de mundo dos estudantes. O relato apresenta resultados de apresentações de estudantes em uma disciplina de Projeto de Vida, evidenciando como temas como casamento homoafetivo, maioridade penal e pedofilia geraram discussões sobre direitos, deveres, punições e preconceitos. Essas discussões destacam a importância da disciplina como um espaço seguro para abordar questões que são consideradas tabus na sociedade.O texto enfatiza a importância do debate amplo sobre educação para os direitos humanos, especialmente em um momento de desafios sociais, culturais, econômicos e políticos. O ensino de geografia e a educação em geral são fundamentais para combater a desumanização dos indivíduos e promover o respeito aos direitos humanos, em meio a discursos que desafiam esses princípios.</p>2024-02-19T09:09:54-03:00##submission.copyrightStatement##https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SELICEN/article/view/20154Conhecer o espaço escolar arbóreo para ampliar o conhecimento em ciências.2024-03-18T14:12:38-03:00Bianca Rodrigues de MatosBiancagauer4@gmail.comRosangela Inês Matos Uhmannrosangela.uhmann@uffs.edu.brAna Roberta de Oliveira Schmidtanarschmidt2003@gmail.com<p>Esse trabalho é um relato de experiência de uma atividade desenvolvida no âmbito do Pibid.</p> <p> </p>2024-02-19T09:21:03-03:00##submission.copyrightStatement##https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SELICEN/article/view/20157PROGRAMA RESIDÊNCIA PEDAGÓGICA E UMA PRIMEIRA EXPERIÊNCIA2024-03-18T14:12:38-03:00Oldison de Moura Klockoldison.k@gmail.comDarlan Otero Gomesdarlanoterogomes14@gmail.comVeridiana Oliva Martins Gottemsveriletras2012@yahoo.com.brDemétrio Alves Pazdemetrio.paz@uffs.edu.br<p><strong>INTRODUÇÃO</strong></p> <p> </p> <p><span style="font-weight: 400;">A partir do ingresso no Programa Residência Pedagógica (PRP) de Língua Portuguesa, dentro do núcleo do </span><em><span style="font-weight: 400;">campus</span></em><span style="font-weight: 400;"> Cerro Largo da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), tem-se um maior e mais sensível contato com as práticas de ensino de Literatura nas escolas. Permitiu-se, desde então, tomar conhecimento de que o ensino de Literatura é um constante cultivo de novos leitores e leitoras em um universo vasto a ser explorado. Entretanto, como ingressamos recentemente no PRP, será tratado ao longo desta escrita a, até então, breve experiência que temos neste processo, ainda em construção, de tornar-se professor de literatura.</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Por esta razão, este resumo expandido focar-se-á no processo de elaboração e implementação de um plano de aula de Literatura, voltado para uma turma de 6º ano do Ensino Fundamental da Escola Municipal de Ensino Fundamental Doutor Otto Flach. Sendo um grupo jovem, recém-chegados dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, que vai do 1º ao 5º ano, uma abordagem mais lúdica e convidativa foi necessária, bem como uma familiarização com o processo de ensino e aprendizagem da Língua Portuguesa em conjunto com a Literatura.</span></p> <p><br><br></p> <p><strong>1 METODOLOGIA</strong></p> <p> </p> <p><span style="font-weight: 400;">A metodologia utilizada no processo de construção das práticas pedagógicas, que dizem respeito ao ensino de literatura na escola, foi a do Letramento Literário, de Rildo Cosson. Para o autor (2009, p. 27), </span></p> <p> </p> <p><span style="font-weight: 400;">A leitura é, de fato, um ato solitário, mas a interpretação é um ato solidário. [...] Ler implica troca de sentidos não só entre o escritor e o leitor, mas também com a sociedade onde ambos estão localizados, pois os sentidos são resultado de compartilhamentos de visões do mundo entre os homens no tempo e no espaço.</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Assim sendo, um dos trabalhos que toca ao professor de literatura é o de formar leitores. Eles verão o ato de ler e escrever como uma prática significativa da qual poderão se apropriar e relacionar com o mundo em que vivem, fortalecendo os laços com suas realidades, fornecendo as ferramentas necessárias para que se sintam inspirados e instigados a conhecer o que se é proporcionado por meio da leitura de textos literários. E justamente neste processo de trocas que a descoberta a respeito da existência ou não de um bom leitor foi proporcionada através dos textos lidos em nossos encontros semanais com o docente orientador e a preceptora.</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Substitui-se, dessa forma, o “bom leitor”, por “leitor maduro”, que “é aquele para quem cada nova leitura desloca e altera o significado de tudo que ele já leu, tornando mais profunda sua compreensão dos livros, das gentes e da vida” (LAJOLO, 1986, p. 53). Neste sentido, não se anula a existência do bom leitor, entretanto, é a maturidade do leitor que vai determinar se ele é bom ou não. A elaboração do plano de aula mostrou-se uma tarefa cujo desafio era interessante: levar a literatura para estudantes do 6º ano do Ensino Fundamental.</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Com isso em mente, a crônica foi o gênero escolhido para se trabalhar a partir do texto “O Grande Edgar”, de Luís Fernando Veríssimo, que, dentro de uma linguagem sutil e fácil de se compreender, está repleto de uma complexidade a ser explorada em seus elementos textuais que amplificam as possibilidades a serem apontadas na companhia dos estudantes. De maneira geral, objetivou-se promover o letramento literário por meio da obra anteriormente citada, capacitando os alunos a desenvolverem uma compreensão crítica e aprofundada da literatura, analisando os elementos literários e culturais da história, aprimorando suas habilidades de interpretação textual e refletindo sobre os temas abordados para ampliar seu repertório literário e crítico. Suassuna (1995, p. 38) destaca que </span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Ao professor cabe, ainda, dentro dessa dinâmica, propiciar aos alunos com quem interage oportunidades de leituras cada vez mais elaboradas e diversificadas, no sentido de reorganizar/ampliar as representações que os sujeitos já construíram em tom do real. </span></p> <p><span style="font-weight: 400;">De modo específico, buscou-se capacitar os leitores a identificar e descrever elementos literários presentes na história, promover a análise crítica da narrativa, ajudando os leitores a compreender a estrutura da história, incentivar a exploração e discussão dos temas e motivos presentes na obra, fomentar debates sobre questões sociais e morais levantadas pelo conto, incentivando os leitores a refletir sobre dilemas éticos e psicológicos apresentados na história e aprimorar as habilidades de escrita dos leitores, por meio da reescrita de uma nova versão da crônica lida.</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Para a implementação deste plano de aula, utilizou-se três períodos de aulas de Língua Portuguesa em dois dias diferentes. O início da aula, no procedimento de motivação, deu-se com um momento de distração para os estudantes, em que uma foto do Luís Fernando Veríssimo lhes foi apresentada utilizando o projetor disponível na sala de aula, acompanhada da seguinte indagação: o que vocês fariam se este senhor parasse vocês na rua e perguntasse “você lembra de mim?”. Tal questionamento se deu de modo proposital, para sondar as possíveis reações dos estudantes, de modo que, previamente, o enredo da obra mais tarde lida tivesse conexões feitas de maneira mais fácil. O retorno obtido neste momento foi entusiasmante, visto que os alunos se mostraram curiosos com a pergunta, uma vez que o senhor da foto não era ninguém que eles conheciam, embora alguns pensassem que, de fato, não se lembravam.</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">A partir desta conversa, os alunos foram questionados sobre já terem presenciado e/ou vivenciado uma situação semelhante com a apresentada anteriormente, para realizar uma aproximação da realidade do grupo com o qual se compartilhará diversos momentos no decorrer do PRP. Dentre os vários relatos citados, tal proximidade foi tornando o ambiente em sala de aula cada vez mais leve, onde até mesmo os mais tímidos nos primeiros minutos tornaram-se faladores. No último momento da motivação, a foto do autor da crônica foi mostrada outra vez para que, só então, ele fosse devidamente apresentado para os estudantes, formando a ponte ideal para a realização da leitura da crônica “O Grande Edgar”. Este momento dividiu-se em dois. No primeiro, os alunos realizaram uma leitura silenciosa da crônica, familiarizando-se com a escrita e tecendo suas primeiras impressões; e o segundo foi a leitura em voz alta do conto “Grande Edgar”, no qual cada residente representou um dos dois personagens do texto.</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">No movimento de pós-leitura, com os alunos já mais familiarizados com a obra, foram feitas perguntas que tratavam de questões de enredo, tempo, espaço e interpretação, para serem respondidas oralmente. Neste momento, algumas questões não estavam inteiramente claras para parte do grupo, de modo que se retomou com anotações no quadro alguns conceitos para melhor compreensão por parte dos alunos: as diferenças entre o narrador em primeira e terceira pessoa, e, ao final deste momento, os alunos tiveram esclarecida a sutil diferença entre crônica e conto.</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Como este plano não conseguiu ser finalizado em apenas um encontro, na semana seguinte foi necessário retornar para a sala de aula do 6º ano para aplicar a atividade de produção textual, que consistiu na reescrita da história, criando um novo encontro para os personagens, dando a eles nomes, elaborando um passado para eles e relacionando-os, fazendo-se valer de situações já vividas por eles, os alunos, para desenvolverem suas produções textuais.</span></p> <p> </p> <p><strong>2 REFERENCIAL TEÓRICO</strong></p> <p> </p> <p><span style="font-weight: 400;">Segundo Dias e Pinto (2011, p. 899), o essencial é que o professor seja capaz de fazer com que o aluno saiba visualizar e criticar os elementos em sala de aula que são trabalhados, de modo que seja relevante para a constituição do aluno como um indivíduo social. Visto que o ser humano se encontra em constante mudança. A consciência é a peça relevante deste quebra-cabeças que se chama escola e é o que traz a necessidade da educação. Com isso,</span></p> <p> </p> <p><span style="font-weight: 400;">O papel do professor não pode se resumir a indicar um livro, um texto a ser lido. Ele tem de apresentar a obra, de acompanhar a leitura, guiar, tirar dúvidas, propor novas questões para o leitor adquirir autonomia e compreensão de que há diferentes leituras para um texto, não uma só e irredutível. </span><span style="font-weight: 400;">(PAZ, THIMÓTEO, BERNED, 2021, p. 246)</span></p> <p> </p> <p><span style="font-weight: 400;">Ao adotar uma abordagem que valoriza as experiências pessoais dos alunos e as relaciona com as obras literárias estudadas, promove-se um ambiente de aprendizado inclusivo e enriquecedor. Isso não apenas amplia o entendimento dos estudantes sobre os textos literários, mas também lhes permite explorar questões e temas relevantes para suas vidas. Quando os alunos incorporam suas próprias histórias e perspectivas na análise e discussão de textos, eles são incentivados a se envolverem ativamente com a literatura, transformando-a de uma disciplina obrigatória para uma ferramenta viva de auto expressão e compreensão do mundo ao seu redor. Portanto,</span></p> <p><span style="font-weight: 400;"> [...] quem lê recria esse processo de invenção para decifrar e decifrar-se na linguagem do outro. É esse o processo complexo que implica, para dizer o mínimo, dois sujeitos, com toda a sua experiência, com toda a sua história, com suas leituras prévias, com suas sensibilidades, com sua imaginação, com seu poder de situar-se para além de si mesmos. Trata-se de uma experiência de leitura complexa e, deve-se dizer, difícil. Mas passível de ser ensinada. E, para ensiná-la, convém partir de sua essência. (REYES, 2012, p.27)</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Além disso, reconhecendo a importância da interação entre os leitores e os textos, se promove uma abordagem mais aberta e colaborativa para o estudo da literatura. Ao invés de enxergá-la como um conjunto estático de obras distantes, estamos demonstrando aos alunos que a interpretação e a apreciação literária são processos dinâmicos e pessoais. Isso encoraja uma cultura de discussão e reflexão, na qual os alunos podem compartilhar perspectivas divergentes e descobrir novas camadas de significado nas obras literárias, permitindo-lhes desenvolver habilidades críticas e analíticas essenciais para a compreensão mais profunda das complexidades da vida e da condição humana.</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Ao fornecer um espaço para que os alunos se conectem com as narrativas literárias de maneira pessoal e significativa, cultiva-se um ambiente de aprendizagem que promove o desenvolvimento de uma comunidade de leitores críticos e reflexivos. Destacando a importância da literatura como uma ferramenta para a exploração da diversidade de experiências humanas, preparamos os alunos para se tornarem cidadãos conscientes e pensadores engajados, capazes de compreender e abraçar a complexidade do mundo em que vivem. Por isso, é essencial adotar uma abordagem que transcenda a mera análise superficial das estruturas linguísticas presentes nos textos literários. Nesse sentido, os professores de literatura são desafiados a explorar a riqueza e a profundidade das obras como expressões vivas da cultura e da experiência humana. </span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Ao trabalhar com o texto, devemos tratá-lo como uma realidade e não uma virtualidade, o que faz com que nós, estudiosos da linguagem e professores de Língua Portuguesa, atentemo-nos para uma análise linguística operacional-reflexiva, e não meramente a análise gramatical em que o texto é apenas acessório, conforme explica Geraldi (1997)." (SOUZA, ALANO, DIAS, 2018, p.48).</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Em vista disso, incentivar uma análise crítica que considere não apenas os aspectos formais, mas também as interconexões entre os textos literários e os contextos socioculturais mais amplos, os educadores estão capacitando os alunos a desenvolverem uma compreensão mais profunda e significativa das complexidades da condição humana, ampliando assim seu repertório crítico e sua capacidade de apreciar a diversidade e a riqueza da expressão literária.</span></p> <p><br><br><br></p> <p><strong>3 RESULTADOS E DISCUSSÕES</strong></p> <p> </p> <p><span style="font-weight: 400;">Sendo este apenas o primeiro plano de aula aplicado neste início de caminhada junto ao PRP, torna-se um trabalho delicado falar a respeito de resultados e discuti-los. Entretanto, foi uma experiência significativa o suficiente para mostrar na prática que ser professor de literatura é carregar consigo uma bagagem de leituras pesada o suficiente para que os elementos textuais presentes em quaisquer obras possam ser usados para ampliar os horizontes dos alunos em seu processo formativo.</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">A sabedoria decorrente da prática em ler não é mensurável, pois se constitui aos poucos, leitura após leitura, assim como o amadurecimento do leitor. Raramente torna-se leitor da noite para o dia ou inicia-se leitor com obras canônicas. O leitor ouviu muitas histórias, foi instigado, desafiado, muito provavelmente cooptado por outro leitor. Assim, faz-se a cadeia de leitura. Um leitor ajuda na formação de outro leitor. </span><span style="font-weight: 400;">(PAZ, THIMÓTEO, BERNED, 2021, p. 242)</span></p> <p><strong> </strong><span style="font-weight: 400;">Com isso, a relevância de tais questões, o desenvolvimento e aprimoramento do ato de ser professor, não como conteudista, mas sim como alguém cuja experiência auxilia na construção das pontes que ligarão os alunos aos conhecimentos a serem conquistados, e, neste caso, em consonância com a literatura, há a metamorfose docente. Ou seja, o ensino de literatura, no interior próprio, ganha uma ressignificação, que ajuda a engendrar um professor que esteja de fato comprometido com a formação de novos e apaixonados leitores. Embora as produções textuais ainda não tenham sido todas corrigidas, percebeu-se a forte presença de experiências de vida dos estudantes nos textos, mostrando que a literatura é um espaço que vai além da conexão escritor com leitor, mas também a redescoberta do leitor como escritor.</span></p> <p><br><br></p> <p><strong>CONCLUSÃO</strong></p> <p> </p> <p><span style="font-weight: 400;">Sabe-se, porém, que não é consequência de uma única aula que formar-se-ão novos leitores com ânimos entusiasmados para explorar o mundo da literatura. Entretanto, foi o início de um processo que, gradativamente, tem a possibilidade de alcançar os resultados almejados. Ao aluno tornar-se parte ativa e força motriz dentro da sala de aula, em um movimento que traz à tona a importância dele para o mundo, tecer conexões entre aluno e professor e, principalmente, entre aluno e a literatura, acaba sendo um trabalho muito mais leve. Devemos confiar na literatura como uma grande ferramenta que deve utilizar a sala de aula como uma cinesia necessária para a formação de novos leitores.</span></p> <p><br><br></p> <p><strong>REFERÊNCIAS </strong></p> <p> </p> <p><span style="font-weight: 400;">DIAS, Eliana; PINTO, Danilo Corrêa.</span><strong> Reflexões Sobre A Prática De Ensino De Língua </strong><span style="font-weight: 400;">Portuguesa. Anais do Sielp, Uberlândia, v. 1, p. 894-903, 2011.</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">LAJOLO, Marisa. </span><strong>O texto não é pretexto.</strong><span style="font-weight: 400;"> In Leitura em crise na Escola: as alternativas do professor. Regina Zilberman (org). Editora Mercado Aberto, 1986.</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">PAZ, D. A.; THIMÓTEO, S. G.; BERNED, P. L. Literatura e caminhada: problemas de mediação de leitura. </span><strong>Fragmentum</strong><span style="font-weight: 400;">, </span><em><span style="font-weight: 400;">[S. l.]</span></em><span style="font-weight: 400;">, n. 57, 2022. DOI: 10.5902/2179219463744. Disponível em: https://periodicos.ufsm.br/fragmentum/article/view/63744. Acesso em: 15 fev. 2023. </span></p> <p><span style="font-weight: 400;">REYES, Yolanda. O lugar da literatura na educação. </span><strong>Ler e brincar, tecer e cantar - Literatura, escrita e educação</strong><span style="font-weight: 400;">. São Paulo: Editora Pulo do Gato, 2011.</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">SOUZA, ALANO, DIAS.</span><strong> Análise Linguística Integrada à Leitura: Contribuições Para a Prática Docente em Língua Portuguesa</strong><span style="font-weight: 400;">. Linguagem & Ensino, Pelotas, v. 22, n. 1, p. 39-56, jan./mar. 2019</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">SUASSUNA, L. </span><strong>Ensino de Língua Portuguesa: Problemas e Perspectivas Metodológicas</strong><span style="font-weight: 400;">. Tóp Educ. Recife. v. 13, nº 1/2, p. 31-39, 1995.</span></p>2024-02-19T00:00:00-03:00##submission.copyrightStatement##https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SELICEN/article/view/20121AS ESTRATÉGIAS DIDÁTICO-PEDAGÓGICAS PARA O PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO2024-03-18T14:12:42-03:00Sara Patricia Rambosarapatricia787@gmail.comEvili Michele Marques dos Santosxxxxxxxxx@gmail.comCristiane de Quadrosxxxxxxxxx@gmail.com<p>A alfabetização e o letramento são processos fundamentais para garantir o pleno desenvolvimento dos sujeitos nos mais diferentes contextos sociais. Em</p>2024-02-19T09:38:07-03:00##submission.copyrightStatement##https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SELICEN/article/view/20115Regionalização do Brasil a partir da Cartografia Tátil2024-03-18T14:12:43-03:00Bruna Zanettibruna_zanetti1@hotmail.comVictor Estevam da Silvaestavamvictor@gmail.comAlexandra Paulini Klausprof.alexandraklaus@gmail.comGisele Leite de Lima Primam, Orientadoraglima@uffs.edu.br<p>Atividades relacionadas à Cartografia Tátil podem ser um recurso extremamente valioso para se utilizar em sala de aula. É uma oportunidade de trabalhar conteúdos de forma lúdica e inclusiva, permitindo a inclusão escolar de alunos com deficiência visual ou baixa visão, tornando mais fácil seu entendimento de conceitos geográficos através do tato. O conteúdo de regionalização do Brasil foi trabalhado a partir de mapas táteis com duas turmas de 7º ano de uma escola que recebeu o Programa de Residência Pedagógica, do núcleo Geografia, do <em>campus </em>Chapecó. Os resultados obtidos demonstraram que a aplicação da atividade foi satisfatória tanto por parte dos estudantes quanto dos residentes envolvidos na atividade.</p>2024-02-19T09:42:37-03:00##submission.copyrightStatement##https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SELICEN/article/view/20118“A LÍNGUA DO P”, DE CLARICE LISPECTOR:2024-03-18T14:12:43-03:00Thacyla Eloiza da Veiga Peroniothacylaeloiza@hotmail.comDenise Inês Inês Kotzdenisekotz11@gmail.comVeridiana Oliva Martins Gottemsveriletras2012@yahoo.com.brDemétrio Alves Pazdemetrio.paz@uffs.edu.br<p>O presente trabalho relata uma experiência dos residentes Thácyla Peronio e Denise Inês Kotz , em uma escola de educação básica em Cerro Largo - RS, durante o desenvolvimento das atividades práticas do Programa de Residência Pedagógica. Para atingir esse objetivo, apresenta-se a metodologia de letramento literário proposto por Rildo Cosson, a qual incorpora quatro etapas durante o processo: motivação, apresentação, leitura e interpretação. No plano, utilizamos o conto “A língua do P”, de Clarice Lispector, o objetivo foi estimular a reflexão sobre como a cultura patriarcal, profundamente enraizada na nossa sociedade, molda a percepção da violência, também expondo suas opiniões acerca do gênero conto. Ademais, a escolha deste conteúdo, se deu pelo reconhecimento da importância do gosto dos alunos por trabalhar com conto em sala de aula. Ler é essencial, por meio da leitura de contos, podemos examinar valores, conhecimentos e inferir informações tanto de nosso dia a dia como de tempos passados. Destacamos a contribuição da metodologia aplicada na melhoria do desempenho dos alunos, que se tornam mais ativos no próprio processo de aprendizagem. Reiteramos a importância que o programa da Capes tem para a formação profissional docente, fornecendo oportunidades para fortalecer a preparação prática, aplicação de conhecimentos teóricos na Educação Básica e experiência junto às redes públicas de ensino. O programa desempenha um papel significativo no desenvolvimento acadêmico, profissional e pessoal dos participantes.</p> <p> </p>2024-02-19T09:47:20-03:00##submission.copyrightStatement##https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SELICEN/article/view/20098Feira de ciências uma contribuição para a escola e para os alunos envolvidos2024-03-18T14:12:44-03:00Raiane Nascimento Jardimraianenascimen@hotmail.comTailur Mousquer Martinstailurmartins2016@gmail.comRosangela Inês Matos Uhmannrosangela.uhmann@uffs.edu.br<p>O trabalho apresenta o enfoque nas feiras de ciências, e eventos escolares ou acadêmicos que promovam a experiência do aluno, com criação de um projeto, inicio do contato com a pesquisa. O estudante ao participar desses eventos amplia a sua visão em relação aos trabalhos a serem desenvolvidos, conhecem normas pra a escrita do texto, precisam adequar sua linguagem para o publico diversificado que irá conhecer o trabalho, os estudantes também vão entrar em contato com a linguagem cientifica. Todo o preparo do projeto até sua finalização gera um grande imacto na vida d estudante principalmente se tratando de muitos aspectos novos que eles não tinham contato, assim como a organização e empenho para poder concluí-lo. A escola também precisa se organizar pois uma feira de ciências necessita muita demanda e nem toda escola possui a estrutura necessária, mas se for possível a relização vai gerar um impacto positivo para a comunidade escolar, os alunos e para a comunidade de fora que irá prestigiar e ter acesso ao evento, sendo possível uma troca de conhecimentos.</p>2024-02-19T16:46:46-03:00##submission.copyrightStatement##https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SELICEN/article/view/20122PROJETO DE EXTENSÃO: OFICINA DE LITERATURA2024-03-18T14:12:44-03:00Andressa Daniela Sauthier Stredaandressadanielasauthiercr@gmail.comMaria Eduarda Linharesmadu20162410@gmail.comPablo Lemos Bernedpablo.berned@uffs.edu.brDemétrio Alves Pazdemetrio.paz@uffs.edu.br<p>O presente trabalho tem por objetivo apresentar o projeto de extensão Oficina de Leitura, integrante do Programa de Extensão Clube de Literatura, promovido pelo Curso de Letras – Português e Espanhol, no campus Cerro Largo, orientado pelos docentes Demétrio Alves Paz e Pablo Lemos Berned, e ministrado pelas discentes Andressa Daniela Sauthier e Maria Eduarda Linhares. A Oficina de Leitura é realizada na Escola de Ensino Fundamental Doutor Otto Flach, nas aulas de língua portuguesa com o sétimo ano, durante o período de maio/dezembro de 2023. O objetivo principal do Projeto é o incentivo à leitura de textos literários, com atividades de interpretação e produção textual para o desenvolvimento de habilidades linguísticas. O foco de nosso Programa reside tanto na formação de leitores quanto no fomento à leitura, qualificando o ensino de língua e literatura na Educação Básica. Os textos trabalhados em sala de aula, utilizados como base para o preparo de planos de aula, são previamente selecionados com auxílio dos professores coordenadores do projeto, bem como a orientação feita em todo o processo de elaboração e aplicação do plano de aula. Até o presente momento, nos planos, utilizamos diversos contos, de diferentes autores, com temáticas distintas, de modo que foram trabalhados os textos: “Idolatria”, do autor gaúcho Sérgio Faraco, a fim de promover uma reflexão sobre o imaginário do papel masculino dentro da cultura gaúcha; “Bairro operário não tem luz”, do autor angolano Arnaldo Santos, com o intuito de trabalhar a literatura africana de língua portuguesa; A Copa dos Mitos, do autor norte-americano, radicado no Brasil, Christopher Kastensmidt, buscando promover o conhecimento e a valorização do folclore brasileiro. O projeto utiliza como metodologia o Letramento Literário, de Rildo Cosson, que incentiva o gosto pela leitura através do contato direto com os textos literários, por meio da apresentação de informações socioculturais para uma maior compreensão dos textos, auxiliando no debate acerca dos assuntos que permeiam as obras. Com o projeto, esperamos contribuir para a melhoria e aprimoramento da qualidade do ensino de Língua Portuguesa e Literatura.</p>2024-02-19T16:49:42-03:00##submission.copyrightStatement##https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SELICEN/article/view/20130PRODUÇÃO TEXTUAL2024-03-18T14:12:45-03:00Alexandre Santinsantin-alexandre@hotmail.comRosiane Moreira da Silva Swiderskirosiane.swiderski.uffs@gmail.com<p>Os Resultados da Edição Impressa, Digital e de Pessoas Privadas de Liberdade do Enem 2021 (Brasil, 2022), mostra que dos 2.267.350 candidatos, apenas 22 obtiveram nota máxima na produção do texto dissertativo-argumentativo e 95.788 zeraram. A precária proficiência na escrita é explicada pela carência de conhecimento, seja de leitura e também de eventos de escrita. Compreende-se ser de extrema importância uma formação docente que viabilize o estudo da questão e a construção de um conhecimento didático-pedagógico e teórico-metodológico de intervenção. Para tanto, o objetivo deste relato de experiência é apresentar um material didático produzido para auxiliar na construção do conhecimento acerca da argumentação e produção de texto dissertativo-argumentativo, material este produzido para a regência pedagógica em língua porguesa - vinculada ao Programa Residência Pedagógica. O trabalho fundamenta-se numa abordagem teórica da Nova Retórica e na Teoria da Argumentação e visa contribuir para estruturação de atividades com o gênero em estudo.</p>2024-02-19T16:51:53-03:00##submission.copyrightStatement##https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SELICEN/article/view/20129O GRITO DO CONTO2024-03-18T14:12:46-03:00Nathaly albertinathaly.alberti@estudante.uffs.edu.brJamile Lorenzzi Vieiramile.lorenzzi@gmail.com.brAngela Derlise Stubeangelastube@uffs.edu.brClaudiane Freoclaudianefreo406@gmail.com<p>Português- Brasil</p>2024-02-19T16:55:56-03:00##submission.copyrightStatement##https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SELICEN/article/view/20131CONHECENDO O BRASIL COM PRÁTICAS PEDAGÓGICAS2024-03-18T14:12:46-03:00Victor Estevam Da Silvaestavamvictor@gmail.comBruna Zanettibruna_zanetti1@hotmail.comAlexandra Paulini Klausprof.alexandraklaus@gmail.comLídia Lúcia Antongiovannilidia.antongiovanni@uffs.edu.br<p>A aplicação dos conteúdos programáticos em sala de aula pode ocorrer de forma dinâmica e fugindo de aulas expositivas. O ensino geográfico não necessita ocorrer somente na sala de aula e o livro didático não precisa ser o único recurso didático. Durante a experiência no residência pedagógica, foi proposto a produção de um Caderno Regional que sistematizasse os conhecimentos construídos em sala de aula, acerca da regionalização do Brasil (IBGE, 1970). Na execução, a expressão artistíca estava inclusa como critério avaliativo, assim como contrução de pesquisa em grupo e apresentações de jogos regionais dos estudantes aos colegas. Foi constatado que a atividade foi proveitosa e estimulante aos estudantes do 7º Ano do Ensino Fundamental, gerando resultados positivos.</p>2024-02-19T16:59:08-03:00##submission.copyrightStatement##https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SELICEN/article/view/20132Os Benefíos OS BENEFÍCIOS DA PRODUÇÃO DE ENERGIA EÓLICA COM FOCO NA SUSTENTABILIDADE:2024-03-18T14:12:46-03:00Elizete Cantini Scheerenelizetescheeren@hotmail.comDaniel Biesek Tonindaniel.tonin@estudante.uffs.edu.brWillian Narceu Duarte Lunkeswilliamduartebt@gmail.comRosangela Inês Matos Uhmannrosangela.uhmann@uffs.edu.br<p>A era moderna trouxe como resultado direto o surgimento de um novo sistema político e econômico baseado na criação de novas tecnologias capazes de aumentar a capacidade de produção para satisfazer as necessidades dos consumidores. Este aumento ocorreu, entre outras coisas, pela utilização de novas formas de utilização da informação e do conhecimento e pela crescente importância adquirida pelos fatores econômicos. Neste contexto, foram estabelecidas novas formas de relações homem-natureza baseadas na exploração ilimitada de recursos limitados da natureza, acompanhadas por um modelo crescente de produção e consumo. Uma consequência natural desta situação é a necessidade de reforçar a produção de energia, enquanto recurso importante para satisfazer as necessidades de produção e consumo no sistema atual (RELLA, 2017).</p> <p>A energia eólica é uma forma de geração de eletricidade que aproveita a força dos ventos para produzir energia limpa e renovável. Essa tecnologia é parte fundamental de uma abordagem de natureza sustentável, pois possui várias características que a tornam amigável ao meio ambiente e contribui para a redução das emissões de gases de efeito estufa e a mitigação das mudanças climáticas.</p> <p>Neste sentido o objetivo deste estudo foi analisar como a energia eólica pode contribuir para a sustentabilidade por meio de uma investigação e construção de maquete pelos alunos de uma escola municipal de ensino fundamental.</p> <p>A pesquisa sobre energia eólica é importante para obtenção do entendimento sobre sustentabilidade, incluindo a mitigação das mudanças climáticas, a preservação do meio ambiente e a promoção do bem-estar das pessoas de fundamental para o futuro sustentável do nosso planeta.</p>2024-02-19T17:03:07-03:00##submission.copyrightStatement##https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SELICEN/article/view/20135Estratégias de ensino-aprendizagem:2024-03-18T14:12:47-03:00Fernanda Taina da Silvafernanda_taina@outlook.comCristiane de Quadroscristiane.quadros@uffs.edu.br<p>O presente trabalho refere-se a um relato de experiências vivenciado em sala de aula do PIBID, onde foi utilizado como recurso a contação de história e o mapa mental em forma de desenho. A atividade teve como objetivo identificar as reais dificuldades de aprendizagem dos alunos no processo de alfabetização e letramento bem como formar uma base para a elaboração de futuras atividades. O programa possibilita diversas experiências, que se desdobram em atividades realizadas na escola campo e atividades formativas realizadas na Universidade.</p>2024-02-19T17:06:52-03:00##submission.copyrightStatement##https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SELICEN/article/view/20165O PIBID INTERDISCIPLINAR EM CIÊNCIA DA NATUREZA E SUAS CONTRIBUIÇÕES NA DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA2024-03-18T14:12:48-03:00Gesica Zewickergesicazewicker92438@gmail.comIsadora Fischer Cerioliisadora.fischer@estudante.uffs.edu.brIzabel Soaresizabel.soares@uffs.edu.brVanessa Retucivanessa.retuci@uffs.edu.brGilza Maria de Souza-Francogilza.franco@uffs.edu.br<p>O XII SEPE foi de extrema importância para a divulgação da universidade, além de um momento de muito aprendizado e conhecimento, não só para as escolas visitantes mas também para os acadêmicos que fizeram parte dele. Nesse relato de experiência é objetivado compartilhar um pouco do XII SEPE pela visão de duas acadêmicas de ciências biológicas que participam do PIBID e fizeram parte da recepção das escolas no laboratório do PIBID, demonstrando um pouco do que fazem com experimentos e atividades interativas.</p>2024-02-19T17:12:14-03:00##submission.copyrightStatement##https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SELICEN/article/view/20162O PIBID E SUAS INTERFACES NA EDUCAÇÃO INFANTIL2024-03-18T14:12:48-03:00Joce Daiane BORILLI POSSAjoce.possa@unochapeco.edu.brLisaura Maria Beltramelisaura.beltrame@uffs.edu.brLaura Luiza Kilian de Paulalauraluizakilianp@gmail.comLayza de Oliveira Souzalaysa.souza@estudante.uffs.edu.br<p>O PIBID (Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência) tem por objetivo realizar articulação entre teoria e prática que fundamentam a formação profissional dos acadêmicos do Curso de Pedagogia da UFFS. O PIBID Pedagogia - subprojeto Educação Infantil está inserido no Centro de Educação Infantil Municipal Criança Feliz, desde outubro de 2022. Durante este período, os acadêmicos bolsistas tiveram a oportunidade de inserir-se nos processos pedagógicos da instituição, bem como articular as teorias educacionais estudadas durante o programa.O programa visa a práxis educativa, ou como nos diz Freire, a conexão teoria e prática junto a escuta das crianças. Embasados em autores como Gadotti (2003), Moura e Santiago (2021), Veiga (1999), Maraschin e Beltrame (2018), e entre outros, e os que discutem especificamente a educação infantil, foco deste programa, como: Arroyo (1999), Craidy (1998), Tiriba (2017), Barros (2008) e Fochi (2018).Destaca-se que a partir do movimento de leitura e inserção no contexto da educação infantil, crianças e educadores da educação pública municipal constroem cotidianamente os processos de aprendizagem e desenvolvimento infantil, ação está desenvolvida para dar suporte à construção docente dos pibidianos.</p>2024-02-19T17:14:52-03:00##submission.copyrightStatement##https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SELICEN/article/view/20164PROJETO DE RESIDÊNCIA Na Terra Indígena Mangueirinha:2024-03-18T14:12:48-03:00Marinês Fátima Salesmarisales140690@gmail.comAna Cristina Hammelxxxxxxxxx@gmail.comTainara Pedrosoxxxxxxxxx@gmail.com<p class="western" style="text-indent: 1.25cm; margin-bottom: 0cm; line-height: 100%;" align="justify"><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span style="font-size: medium;">O presente trabalho tem como objetivo apresentar o Projeto de Residência Pedagógica (PRP) que tem sido realizado no curso de Pedagogia da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), no Campus de Laranjeiras do Sul – Paraná. A proposta contempla o edital nº 24/2022/SICAPES, especialmente no sentido de direcionar o residente a “exercitar de forma ativa a relação entre teoria e prática profissional”. Em outras palavras, o foco das atividades desenvolvidas está voltado à autonomia dos licenciandos, promovendo o conhecimento e a análise da realidade e cultura organizacional escolar, entrelaçando o espaço da prática educativa com o espaço de formação. Essas ações proporcionam-lhes oportunidades de criação e participação em experiências metodológicas, tecnológicas e práticas docentes de caráter inclusivo, inovador, multi e interdisciplinar. Vale destacar que as atividades do PRP são realizadas em uma escola<span lang="pt-BR"> estadual indigena vera tupã essas atividades são desenvolvidas pelos residentes no ensino fundamental com intuito de contribuir para o desenvolvimento e da apredizagem de todos os estudantes aprendendo e participando e valorizando, deste modo resgatando as metodologias com vincolo de suas origens. </span></span></span></p>2024-02-19T17:22:24-03:00##submission.copyrightStatement##https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SELICEN/article/view/20167MÚSICA E RESISTÊNCIA:2024-03-18T14:12:49-03:00Oldison de Moura Klockoldison.k@gmail.comMarcus Vinícius Liessem Fontanamarcus.fontana@uffs.edu.brAngelise Fagundesangelise.silva@uffs.edu.br<p><strong>INTRODUÇÃO</strong></p> <p> </p> <p><span style="font-weight: 400;">Frente à instabilidade política vivida nos últimos anos, o ensino da Língua Espanhola (LE) tem enfrentado uma constante e preocupante falta de incentivo nas escolas à medida em que teve o seu espaço na grade curricular educacional brasileira reduzida, especialmente após a aprovação da MP 746/2016, a qual retirou a obrigatoriedade da oferta da LE nas escolas do país. Diante do fato de que fazemos fronteira, majoritariamente, com países hispano falantes, encontramo-nos com a dura tarefa de criar condições, em meio às adversidades, de estimular e possibilitar o estudo de uma língua estrangeira, neste caso, o espanhol, com o intuito de que a comunicação em LE não se mostre como um desafio para aqueles cuja primeira língua seja a Língua Portuguesa. Em síntese, partiu-se da ótica de que em uma viagem a outro país não se utilizam apenas cumprimentos e frases prontas em uma comunicação, pois, em uma viagem, problemas são enfrentados, dificuldades, malentendidos, e, por vezes é necessário ir além de uma proposta de conversação de nível básico, possibilitando ao falante ter segurança na oralidade em LE.</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">A partir do Edital nº 71/GR/UFFS/2022, que contemplava projetos de extensões, surgiram os primeiros esboços daquilo que viria a tornar-se o Curso de Argumentação em Língua Espanhola: Música e Resistência. Com uma proposta voltada para o ensino crítico de LE, voltou-se não apenas para aspectos linguísticos de países hispano-falantes, mas também o envolvimento político da LE no que diz respeito às ditaduras militares que foram enfrentadas por vários países ao longo do século XX.</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Esse projeto ocorreu no Centro de Línguas da UFFS, no campus Cerro Largo, durante os meses de julho e agosto de 2022, e posteriormente, entre abril e julho de 2023. As aulas semanais foram oferecidas a estudantes da universidade e da comunidade externa, visando aprimorar a argumentação oral em espanhol como língua estrangeira. O curso explorou situações além do conteúdo escolar tradicional, utilizando músicas de compositores comprometidos com o combate às ditaduras na América Latina, proporcionando uma visão alternativa dos hispano falantes vizinhos.</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">.</span></p> <p> </p> <p><strong>1 METODOLOGIA</strong></p> <p> </p> <p><span style="font-weight: 400;">Para o desenvolvimento dos materiais didáticos, trabalhou-se com o Enfoque Por Tarefas (EPT) e dividindo as unidades em introdução, pré-leitura, leitura e pós-leitura, atentando a quais aspectos da comunicação seriam abordados no curso. O EPT busca promover a aprendizagem de uma língua a partir de situações reais de uso de tal língua, partindo para outro viés que não aquele em que o processo vá se dar exclusivamente pela codificação e decodificação das mensagens, assimilação das regras e estruturas de uma língua. Com o EPT se vai das atividades para a língua, isto é, durante o </span><em><span style="font-weight: 400;">input</span></em><span style="font-weight: 400;"> linguístico, o estudante realizará a interpretação dos sentidos da mensagem, para então partir ao </span><em><span style="font-weight: 400;">output</span></em><span style="font-weight: 400;">, o qual será feito de acordo com o proposto pelo professor para tal situação (ENFOQUE…, c1997-2023).</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Como metodologia de aula, optou-se pela aplicação de uma metodologia chamada </span><em><span style="font-weight: 400;">Open Spaces for Dialogue and Enquiry</span></em><span style="font-weight: 400;"> (OSDE), que baseia-se no engendramento de um espaço seguro para o diálogo e investigação, onde os alunos sentem-se confortáveis para expressar-se e fazer questionamentos, sem sentirem-se envergonhados ou "pouco inteligentes" (ANDREOTTI, BARKER, NEWELL-JONES, 2007, p. 4). Nesta metodologia, três princípios são importantíssimos, os quais dizem que (1) todo conhecimento é válido e legítimo, criado em diferentes contextos. Ao mesmo tempo, (2) todo conhecimento também é parcial e incompleto, podendo sempre ser acrescido. E por fim, (3) todo conhecimento pode ser questionado, não com o intuito de deslegitimar ou criticar tal conhecimento, mas sim para aguçar e/ou ampliar os entendimentos acerca de um determinado assunto.</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">O desenvolvimento dos planos e dos materiais se deu com base no </span><em><span style="font-weight: 400;">Design-Based Research </span></em><span style="font-weight: 400;">(DBR), onde “o movimento metodológico engloba ciclos iterativos de design, desenvolvimento, implementação, análise e redesign, tendo como foco prioritário a criação de soluções inovadoras para os problemas/desafios da educação” (NOBRE; MARTIN-FERNANDES, 2021, p. 244).</span> <span style="font-weight: 400;">Os planos foram feitos no Google Docs, de modo que o processo de revisão e orientação acontecesse de modo mais fluido, e para a implementação dos planos de aula foi utilizado o Canva, onde os materiais foram organizados em forma de apostila. As canções escutadas durante as aulas eram disponibilizadas pós-aula em uma playlist no Spotify, de modo que os alunos pudessem escutá-las novamente, a fim de refinar percepções acerca de nuances históricas, sociais e políticas presentes nas músicas, visto os condições em que tais canções foram compostas. </span><span style="font-weight: 400;">Em consonância com o DBR, a elaboração do curso foi pensada dentro do Ciclo Recursivo proposto por Leffa (2007), que consiste em quatro etapas: (1) Análise, (2) Desenvolvimento, (3) Implementação e (4) Avaliação.</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Ao longo das aulas foram exploradas destrezas da comunicação oral, começando na primeira aula apresentando algumas breves diferenças fonético-fonológicas entre português e espanhol. Ao longo das aulas, os alunos foram fortemente incentivados a expressar-se em LE, abolindo da sala de aula qualquer ideia que não valorizasse o erro como uma parte extremamente importante do ensino e aprendizagem de uma Língua Estrangeira.</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Ao mesmo passo, exploraram-se aspectos da compreensão e escuta em LE, a partir de entrevistas apresentadas em vídeos, sem legenda, para aguçar a percepção da importância de não apenas saber expressar-se, mas também de compreender o que nos é falado. A criticidade nos materiais também se fez fortemente presente, de maneira que não fossem impostas opiniões aos alunos, mas sim incentivou-se o ato de questionar tais aspectos explorados através das canções utilizadas em aula e as motivações por trás de suas respectivas composições.</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">O pressuposto do ensino crítico de espanhol é questionar o mundo social contemporâneo, trazer à baila uma discussão sobre como o paradigma monolíngue tem moldado nossa compreensão em relação ao conceito de língua, fazendo ressoar sua rigidez e sua fixidez na sala de aula de espanhol. (ZOLIN-VESZ; LIMA, 2017, p. 36)</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">É, portanto, imprescindível a presença do pensamento crítico no ensino e aprendizagem de LE, visto que aprender uma língua não conecta apenas a comunicação, mas também diferentes culturas, moldadas a partir de diferentes acontecimentos ao longo da história, e que ao longo dos anos fora subjugada à marginalização cinematográfica e/ou banalização imperialista.</span></p> <p> </p> <p><strong>2 REFERENCIAL TEÓRICO</strong></p> <p> </p> <p><span style="font-weight: 400;">Fundamentou-se tal curso sob perspectivas decolonialistas, isto é, afastando-se da ideia construída ao longo da história de desvalorizar e inferiorizar a América Latina, subjugando-nos à pseudo-dependência do que vem de fora. Para tanto, fez-se presente a voz de Manuel Ugarte (1923)</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">[...]la civilización, como la libertad, ha servido en todas las épocas para justificar los atentados. En nombre de la libertad impuso Napoleón su dominación a toda Europa, en nombre de la civilización Europa se repartió el Asia y el África[...]</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Foi, portanto, inevitável a presença de uma ideologia de união latinoamericana, como maneira de contrastar com a imagem de que a América Latina é um mundo à parte, existente apenas e exclusivamente devido ao processo de colonialismo empregado no continente durante séculos. </span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Com isso em mente, nossas ideias foram cuidadosamente trabalhadas de forma a não impor conceitos de certo e errado, mas sim incentivar aos alunos a fazer-se valer do pensamento crítico para construir seus próprios entendimentos e opiniões a respeito de diversos tópicos abordados ao longo de nossos encontros, sendo capazes de argumentar em favor ou contra determinadas situações apresentadas, a fim de fomentar um maior desenvolvimento individual, social e, ao mesmo passo, da comunicação em LE.’</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Tornar o político mais pedagógico significa utilizar formas de pedagogia que incorporem interesses políticos que tenham natureza emancipadora; isto é, utilizar formas de pedagogia que tratem os estudantes como agentes críticos; tornar o conhecimento problemático; utilizar o diálogo crítico e afirmativo; e argumentar em prol de um mundo qualitativamente melhor para todas as pessoas. Em parte, isto sugere que os intelectuais transformadores assumam seriamente a necessidade de dar aos estudantes voz ativa em suas experiências de aprendizagem. Também significa desenvolver uma linguagem crítica que esteja atenta aos problemas experimentados em nível da experiência cotidiana, particularmente enquanto relacionados com as experiências pedagógicas ligadas à prática em sala de aula. (GIROUX, 1997, p. 6)</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Nesse sentido, o estudo de línguas sem a criticidade é experimentar o cotidiano mas não a realidade, e ainda assim</span> <span style="font-weight: 400;">sabemos que ainda hoje o ensino tradicional dispõe do espaço do ensino, tornando o aluno um indivíduo moldado por um ensino padronizado o qual não trabalha com as particularidades de cada ser. Portanto, o espaço do ensino crítico é onde o jovem terá a oportunidade de questionar a sociedade, porém a educação questionadora apenas será efetivamente construtiva, se ao mesmo tempo ela também ser propositiva, isto é, a "educação não transforma o mundo. Educação muda pessoas. Pessoas transformam o mundo" (FREIRE 1979, p.84).</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Reconhecemos aí o verdadeiro sentido de ensinar: fazer com que o aluno seja capaz de interferir na busca de outros sentidos em relação ao que ficou tradicionalmente determinado e, dessa forma, se tornar agente de sua própria história. Significa deslocar-se de sua posição tradicional de aluno-ouvinte para a de aluno-autor, construtor de sua identidade.</span><span style="font-weight: 400;"> (MAGALHÃES; CYRANKA, 2014, p.673)</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Isto é, se faz necessário que no decorrer de sua aprendizagem o aluno desenvolva o senso crítico. E como professores que já exercem ou não a profissão devemos instigá-los para que assim eles saibam se posicionar diante do que pensam e construam sua própria identidade baseada naquilo que realmente gostam e situações que verdadeiramente importam para os mesmos.</span></p> <p> </p> <p><strong>3 RESULTADOS E DISCUSSÕES</strong></p> <p> </p> <p><span style="font-weight: 400;">A implementação do curso, dentro das perspectivas planejadas e expostas anteriormente, mostrou-se efetiva em sua proposta de trabalho com a argumentação, além de ajudá-los a explorar um pouco mais da cultura da América Latina através das canções escutadas e discutidas em aula.</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Pós-aplicação, deu-se início a uma nova volta no Ciclo Recursivo anteriormente mencionado, onde todas as unidades produzidas para aplicação do curso serão analisadas e reavaliadas, com base nos </span><em><span style="font-weight: 400;">feedbacks</span></em><span style="font-weight: 400;"> dos alunos, com o intuito de aprimorar o material, de modo que sua aplicação seja cada vez mais prazerosa em futuras oportunidades, através do CELUFFS, a fim de que tal curso abra portas para cada vez mais pessoas que buscam aprofundar-se na conversação em LE, dentro do campo da argumentação, na história da América Latina, bem como na sua cultura, tanto em um panorama histórico quanto social.</span></p> <p><strong> </strong></p> <p><br><br></p> <p><strong>CONCLUSÃO</strong></p> <p> </p> <p><span style="font-weight: 400;">Desde sua concepção à sua implementação, aspectos linguísticos, históricos, culturais e sociais sempre estiveram no horizonte alcançável, servindo de motivação para que as experiências tidas em aula não fossem apenas encontros para cumprir a grade de Atividades Complementares Curriculares, mas sim encontros que gerassem curiosidade e vontade de, cada vez mais, aprofundar os conhecimentos que permeiam estas terras que há tantos séculos habitamos.</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Findadas as duas oportunidades de implementação do curso, as perspectivas de evolução deste projeto ampliam seus horizontes, estando agora em um processo gestacional de aprimoramento de sua metodologia, a fim de entrelaçar o OSDE com o </span><em><span style="font-weight: 400;">Storytelling</span></em><span style="font-weight: 400;">, que é o ato de a partir da contação de histórias, engajar os alunos dentro dos objetivos delimitados no processo de ensino e aprendizagem, favorecendo uma maior imersão dos alunos na proposta levada pelo professor, com o intuito de que tal imersão histórica, social e cultural se dê de maneiras cada vez mais proveitosas, tanto na perspectiva docente quanto discente. Espera-se, portanto, que, a partir disso, se possa tecer, com base naquilo que já existe, um modo de ensino que capte não apenas a atenção, mas também o prazer pela aprendizagem em um processo mútuo de construção de pontes que nos levam em direção aos conhecimentos almejados dentro da sala de aula.</span></p> <p> </p> <p><strong>REFERÊNCIAS </strong></p> <p> </p> <p><span style="font-weight: 400;">ANDREOTTI, Vanessa; BARKER, Linda; NEWELL-JONES, Katy. C</span><strong>ritical Literacy in Global Citizenship Education</strong><span style="font-weight: 400;">. Leicester, 2006. Disponível em <https://decolonialfuturesnet.files.wordpress.com/2020/05/pdresourcepack.pdf>. Acesso em: 20 de out. 2023.</span></p> <p><strong>ENFOQUE Por Tareas</strong><span style="font-weight: 400;">. Madrid, c1997-2023. Disponível em: </span><a href="https://cvc.cervantes.es/ensenanza/biblioteca_ele/diccio_ele/diccionario/enfoquetareas.htm"><span style="font-weight: 400;">https://cvc.cervantes.es/ensenanza/biblioteca_ele/diccio_ele/diccionario/enfoquetareas.htm</span></a></p> <p><span style="font-weight: 400;">FREIRE, P. </span><strong>Educação como prática da liberdade</strong><span style="font-weight: 400;">. 17.ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1979.</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">GIROUX, Henry A. </span><strong>Professores como Intelectuais Transformadores</strong><span style="font-weight: 400;">. In: GIROUX, Henry A. Os professores como intelectuais: rumo a uma pedagogia crítica da aprendizagem. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997, 157-164. </span></p> <p><span style="font-weight: 400;">JESUS, Dánie Marcelo de; ZOLIN-VESZ, Fernando; CARBONIERI, Divanize (Orgs.). </span><strong>Perspectivas Críticas no Ensino de Línguas: Novos Sentidos Para a Escola</strong><span style="font-weight: 400;">. Campinas: Pontes Editores, 2017.</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">LEFFA, V. J. </span><strong>Como produzir materiais para o ensino de línguas</strong><span style="font-weight: 400;">. In: LEFFA, Vilson J. (Org.). Produção de materiais de ensino: teoria e prática. 2 ed. Pelotas: EDUCAT, 2007, p. 15-41.</span><span style="font-weight: 400;">MAGALHÃES, Tânia Guedes; CYRANKA, Lucia Furtado de Mendonça. </span><strong>Sujeito, educação e o trabalho com a Língua Portuguesa na escola básica.</strong><span style="font-weight: 400;"> Estudos Rbep, Brasília, v. 95, n. 241, p. 662-675, set/dez. 2014.</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">NOBRE, Ana; MARTIN-FERNANDES, Isabelle. </span><strong>Abrir caminhos para a investigação em educação: design-based research.</strong><span style="font-weight: 400;"> Práx. Educ., Vitória da Conquista , v. 17, n. 48, p. 234-254, out. 2021 . Disponível em <http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2178-26792021000500234&lng=pt&nrm=iso>. acessos em 05 nov. 2023.</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">UGARTE, Manuel. </span><strong>La Pátria Grande</strong><span style="font-weight: 400;">. Buenos Aires: Capital Intelectual, 2010. Disponível em: <</span><a href="https://elforjista.com/Manuel%20Ugarte%20-%20La%20Patria%20Grande.pdf"><span style="font-weight: 400;">https://elforjista.com/Manuel%20Ugarte%20-%20La%20Patria%20Grande.pdf</span></a><span style="font-weight: 400;">> acesso em 20 de nov. 2023.</span></p>2024-02-19T17:32:10-03:00##submission.copyrightStatement##https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SELICEN/article/view/20163Desigualdade social em sala de aula: Bairro operário não tem luz, de Arnaldo Santos2024-03-18T14:12:52-03:00Taynara Severo Mendestaynaramendest@gmail.comMarília de Moura Machadomariliabrcls@gmail.comVeridiana Oliva Martins Gottemsveriletras2012@yahoo.com.brDemétrio Alves Pazdemetrio.paz@uffs.edu.br<p>A leitura e a escrita são práticas fundamentais para a interação da pessoa no meio social, permitindo compreender o mundo em que vive e atuar como protagonista de sua história. A escola, então, exerce um papel essencial nesse processo, pois é no contexto escolar que se desenvolve a verdadeira compreensão do ato de ler. Sendo assim, caberia à escola proporcionar o gosto pela leitura através de meios didáticos, promovendo ao aluno grandes oportunidades para ampliar seus conhecimentos, de modo a formar sujeitos mais críticos e reflexivos.</p> <p>Levando isso em consideração, o presente trabalho apresenta uma prática desenvolvida pelo Programa Residência Pedagógica (PRP) do curso de Letras Português-Espanhol da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS). A prática foi em uma escola de Ensino Básico no município de Cerro Largo – RS, em uma turma de oitavo ano do Ensino Fundamental com o conto Bairro operário não tem luz, do escritor angolano Arnaldo Santos.</p>2024-02-19T17:34:39-03:00##submission.copyrightStatement##https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SELICEN/article/view/20170PROJETO DE RESIDÊNCIA NO CURSO LICENCIATURA INTERDICIPLINAR EM EDUCAÇÃO DO CAMPO CIENCIAS SOCIAIS E HUMANAS2024-03-18T14:12:53-03:00genielle grachekigragenielli@gmail.comAna Cristina Hammelxxxxxxxxx@gmail.comJaqueline S. Grachekixxxxxxxxx@gmail.comAna Paula Borbaxxxxxxxxx@gmail.comAna Claudia Borbaxxxxxxxxx@gmail.comSoniamar de Limaxxxxxxxxx@gmail.com<p class="western" style="text-indent: 1.25cm; margin-bottom: 0cm; line-height: 100%;" align="justify"><span style="font-family: Arial, serif;">O presente trabalho tem como objetivo apresentar o Projeto de Residência Pedagógica (PRP) que tem sido realizado no curso Interdisciplinar: Licenciatura em Educação do Campo Ciências Sociais e Humanas da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), no Campus de Laranjeiras do Sul – Paraná. Com intuito em direcionar o residente a “exercitar de forma ativa a relação entre teoria e prática profissional” conforme consta no edital nº 24/2022/SICAPES. neste sentido, o foco das atividades desenvolvidas está voltado à autonomia dos licenciandos, promovendo o conhecimento e a análise da realidade escolar, fazendo essa troca de experiencia e conhecimento acadêmico adquirido, para com o espaço da prática educativa e de formação. Proporcionam assim, uma perspectividade e aprendizado entre a realidade e oportunidades de criação e participação em experiências metodológicas, tecnológicas e práticas docentes de caráter, inovador contribuinte e interdisciplinar, com metodologias para a realidade dos estudantes.</span><span style="font-family: Arial, serif;">Vale destacar que as atividades do PRP são realizadas em uma escola Itinerante vinda da luta e resistência, na qual coletivamente foi construída por trabalhadores e trabalhadoras do acampamento, localizado no município de Rio Bonito do Iguaçu – PR. Essas atividades desenvolvidas pelos residentes são desenvolvidas por bolsistas do programa. Com estudantes da escola do ensino fundamental e médio, com intuito em contribuir no desenvolvimento e aprendizagem de todos os estudantes, aprendendo e participando, valorizando, desse modo, a realidade e resgatando metodologias com suas origens e vínculos com os movimentos e resgate de sua história, juntamente com o (MST) Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, que constituem sua luta pela terra e melhoria de vida para sua família, para isso a escola Itinerante Herdeiros do Saber surgiu. Nesse contexto, o trabalho tem sido direcionado, em colaborar e contribuir para os estudantes com oficinas, artes, atividades com os núcleos setoriais. Ao todo são 8 bolsistas do programa, esses estão, no momento, divididos. Aqui proporcionamos relatar sobre a contribuição do projeto para escola e experiências dos sujeitos vinculados ao projeto. </span></p> <p class="western" style="text-indent: 1.25cm; margin-bottom: 0cm; line-height: 100%;" align="justify"> </p>2024-02-19T17:41:55-03:00##submission.copyrightStatement##https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SELICEN/article/view/20168DE MARIA DA VILA MATILDE À AMARELO2024-03-18T14:12:53-03:00Eline Souza Barbosaeline_sbf@hotmail.comMaria Ieda Almeida Munizxxxxxxxxx@gmail.com<p>O presente trabalho trata de um relato de experiência a partir de uma minicurso ofertado para professores em formação e professores da rede estadual do Paraná e demais regiões do Brasil, o minicurso ocorreu em formato virtual e foi ministrado pela então mestranda em Letras do PPGL da Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Campus Pato Branco, Eline Souza Barbosa, sob a orientação da professora Dra. Maria Ieda A. Muniz, em novembro de 2021. Que abordou os estudos linguísticos discursivos (música, discurso, dispositivo, identidade), sobretudo tendo a música como um dispositivo discursivo que auxilia os professores no ensino e aprendizagem de diversas questões, envolvendo uma interdisciplinaridade para além da leitura e interpretação textual. Abordando questões históricas, sociais e de violência de gênero, ainda, a Lei Maria da Penha, Lei 13.104/2015, Lei 10.639/2003, entre outras Leis relacionadas a violência de gênero e ao combate ao racismo.</p>2024-02-19T18:45:35-03:00##submission.copyrightStatement##https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SELICEN/article/view/20160O ENSINO DE GÊNEROS TEXTUAIS E A LITERATURA NO PROJETO RESIDÊNCIA PEDAGÓGICA2024-03-18T14:12:54-03:00Emily do Socorro Aquino Nascimentoemilyaquino738@gmail.comDébora de Souza Silvaxxxxxxxxx@gmail.comJosecley de Paula Alvesxxxxxxxxx@gmail.comThaís Fernandes de Amorimxxxxxxxxx@gmail.com<p> </p> <p>Este trabalho é fruto de uma ação desenvolvida pelo projeto Residência Pedagógica da Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA) em parceria com as Escolas Estaduais de Belém/Pará. A pesquisa versa sobre um relato de experiência que vivenciamos em uma turma de ouvintes do 1º ano do Ensino Médio da Escola Estadual de Ensino Médio Magalhães Barata, com a aplicação da crônica <em>"A bola" </em>do escritor Luis Fernando Veríssimo. Como objetivos específicos iremos apontar as inferências pedagógicas e visuais dentro do gênero literário crônica, propor uma roda literária com os alunos a partir do uso dos gêneros textuais com os alunos/ as e desenvolver um trabalho literário a partir das produções desenvolvidas pelos alunos/as. A partir desse pressuposto, colocando o aluno em contato com o gênero textual crônica, que os leva em consideração as contribuições teóricas que justificam as concepções da linguagem no processo de ensino e aprendizagem deste aluno. Assim como, as orientações que o uso desses gêneros textuais pelos professores, em que reflete nos desenvolvimentos desses alunos.Este tema nos permite que possam ser realizadas várias discussões sobre em que consiste um texto literário, com a contribuição de diversos autores que apresentam suas contribuições sobre o que levar ser o texto literário e os gêneros textuais, cada um com suas diversas áreas de conhecimento, que circulam em diferentes meios e espaços ao longo do tempo. A partir das observações podemos inferir que as estratégias adotadas para proposta de aula sobre o gênero crônica com uso da visualidade proporcionou uma dinâmica de aula diferenciada que despertou nos alunos o interesse e participação. Por meio de uma pesquisa do tipo pesquisa-ação, com abordagem qualitativa.Como aporte teórico os autores, Antônio Candido (1983), Carvalho (2016), Lima (2016), Mendonça (2010), Prodanov e Freitas (2013), Severino (2007) e entre outros.</p>2024-02-19T19:02:00-03:00##submission.copyrightStatement##https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SELICEN/article/view/20172Experiências com o uso de mídias no último ano do Ensino Médio2024-03-18T14:12:55-03:00Maria eduarda gelain Gelainmariaegelain9@gmail.comGuilherme Luiz Girardiguilherme.lgirardi@gmail.comDaniel Peçanha da Silva Colettocoletto90@gmail.comGisele Leite de Lima Primam, Orientadoraglima@uffs.edu.br<p>Com o avanço da tecnologia e o acesso a internet, a sala de aula necessita se tornar palco da construção do conhecimento com a utilização de novos recursos pedagógicos. A partir da vivência em sala de aula, através da participação no programa residência pedagógica, buscou-se experimentar a inserção de tecnologias na pratica pedagógica tendo sido desempenhada em duas turmas do terceiro ano do ensino médio em uma escola central do município de Chapecó - Santa Catarina. Os resultados foram demasiadamente positivos considerando a interação dos alunos no decorrer das aulas. </p>2024-02-19T19:04:24-03:00##submission.copyrightStatement##https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SELICEN/article/view/20153A Inclusão do Projeto Escola Aberta na Escola Salgado Filho2024-03-18T14:12:55-03:00Kimberly Thaís da Silvakimberlythais03@gmail.comSonize Lepkexxxxxxxxx@gmail.comSilvania Regina Pellenz Irgangxxxxxxxxx@gmail.comJanete Aparecida Szymanskixxxxxxxxx@gmail.com<p><span style="font-weight: 400;">A escrita do presente resumo ocorre a partir da proposta do Programa da Residência Pedagógica que prevê a intervenção na escola-campo. Após a reconhecimento dos espaços da escola, dos documentos que orientam a atuação dos gestores, professores e servidores, propusemos a intervenção através do projeto. O mesmo seria desenvolvido aos sábados como parte das atividades desenvolvidas no programa Escola Aberta.</span></p> <p><span style="font-weight: 400;"> As observações iniciais indicaram a necessidade de ofertar as crianças a possibilidade de brincar, desenvolver esportes, pinturas, músicas, texturas, leituras e tantas outras possibilidades que contribuíssem para a compreensão do ser crianças e do fazer parte da sociedade.</span></p>2024-02-19T19:07:55-03:00##submission.copyrightStatement##https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SELICEN/article/view/20174Relato de Experiência2024-03-18T14:12:55-03:00Jose Silva Pereurajosepereira906@outlook.comCarlos Eduardo Martinsk.silva4d@gmail.comlídia lucia antongiovannilidia.antongiovanni@uffs.edu.br<p>A escola desempenha um papel fundamental na formação do social e profissional dos jovens, tendo em vista a importância da escola na formação profissional, o programa residência pedagógica, faz a inserção dos graduandos em licenciaturas nas escolas para que estes, possam desenvolver a partir de experiências práticas de sala de aula. Ao possibilitar que universitários sejam inseridos nas salas de aulas, o programa prepara esses jovens para a vivência e faz um aprimoramento nas competências que são aprendidas e desenvolvidas na universidade. Ao iniciar as observações em sala de aula, foi possível perceber que a escola mudou completamente desde que concluímos o ensino médio, e essas mudanças se deram desde a estrutura física e as práticas em sala de aula, o melhoramento da infraestrutura escolar enxugamento de conteúdo e os métodos de trabalhos.</p>2024-02-19T19:10:23-03:00##submission.copyrightStatement##https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SELICEN/article/view/20028Oficina de redação:2024-03-18T14:12:56-03:00Ingrid Trioni Nunes Machadingrid.machado@ifpr.edu.brNeide Biodereneide.biodere@ifpr.edu.br<p><span style="font-weight: 400;">Através de atividades permanentes para trabalhar situações de produção escrita, em grupo ou individual, a partir de assuntos de interesses dos estudantes e do repertório de leitura que possuem, aproximamos alunos do ensino médio técnico da escrita de diferentes gêneros textuais e da compreensão de suas características específicas. Essa iniciativa possibilita que eles ampliem suas experiências em diferentes campos de atuação (da vida cotidiana, da vida pública, artístico literário e nos contextos das práticas de estudo e pesquisa) e é fundamental para o exercício de múltiplas práticas de linguagem, intercâmbio cultural dos jovens e, sobretudo, para a retomada, ressignificação e consolidação das aprendizagens de anos anteriores. </span><span style="font-weight: 400;">O objetivo geral da proposta é possibilitar a prática de atividades de produção textual de forma mais aprofundada e eficaz em contextos mais significativos de produção e revisão em contexto de produção. Já os objetivos específicos são: praticar a escrita de textos em gêneros diversificados de interesses dos estudantes e exigidos nos contextos acadêmicos; proporcionar a revisão dialogada nas correções e refacções dos textos; estimular a produção escrita nos contextos dos estudantes e em contextos significativos relacionadas ao contexto social; criar condições de produção mais significativas para os estudantes por meio de divulgações e publicações.</span></p>2024-02-19T19:12:27-03:00##submission.copyrightStatement##https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SELICEN/article/view/20008EXPERIMENTAÇÕES NA GEOGRAFIA ESCOLAR:2024-07-15T14:32:43-03:00Gabriela Melo de Almeidagabrielalmeida5203@gmail.comRaphaela de Toledo de Toledo Desiderioraphaela.desiderio@uffs.edu.brAdriane Regina Bernardiadri-bernardi@hotmail.com<p>O respectivo artigo é um relato de experimentações referentes a pesquisas desenvolvidas em sala de aula no ensino de Geografia, no que se refere a aproximação do cotidiano no ambiente escolar, buscando a aproximação do estudante com conceitos basicos na interpretação de uma leitura geográfica. Na prática, os estudantes desenvolveram a partir da busca de noticias um mapa conceitual, aliando-se as principais características do continete europeu com as principais temáticas pertinentes a Geografia, como qualidade e expectativa de vida, natalidade e problemas sociais como Racismo e Xenofobia</p>2024-02-19T00:00:00-03:00##submission.copyrightStatement##https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SELICEN/article/view/20464Letramentos Acadêmicos-Científicos no Contexto de Formação do PPGCTS - Campus Paranaguá (IFPR)2024-03-03T16:07:55-03:00Rosana de Fátima Silveira Jammal Padilharosanapadilha10@gmail.com<p><span style="font-weight: 400;">Este resumo expandido descreve a trajetória acadêmica de um docente desde sua integração no Laboratório de Letramento Acadêmico Científico (LILA) até os planos para o ano de 2024. Serão abordados os impactos dessa integração na prática docente, na pesquisa e em projetos interdisciplinares, com foco no contexto do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia (IFPR). A base teórica utilizada inclui a Teoria da Atividade, discussões sobre letramentos realizados no LILA, e textos relacionados às disciplinas CTS03 (Metodologia) e CTS04 (Epistemologia CTS) do PPGCTS (Programa de Pós-Graduação em Ciência, Tecnologia e Sociedade). A metodologia empregada neste relato de experiência é predominantemente descritiva, delineando as atividades realizadas em cada ano e seu impacto na prática docente e na pesquisa. As informações foram coletadas a partir do registro das atividades desenvolvidas ao longo dos anos no LILA, na participação em eventos acadêmicos e na elaboração de projetos interdisciplinares. O referencial teórico inclui conceitos da Teoria da Atividade, conforme proposto por Leontiev, além de abordagens sobre letramentos acadêmico-científicos conforme discutido por Street, Soares, Bortoni-Ricardo, entre outros. Além disso, são consideradas as perspectivas interculturais sobre letramento de Street e Bagno, bem como as discussões sobre ciência, tecnologia e sociedade de autores como Latour e Woolgar. Os resultados e discussões são divididos por ano, destacando as principais atividades realizadas e seu impacto na prática docente e na pesquisa. Isso inclui o desenvolvimento de projetos no LILA, participação em eventos acadêmicos, revisão de disciplinas, oferta de novos cursos e colaborações interinstitucionais. Observa-se uma integração crescente entre teoria e prática, com reflexos positivos no cotidiano acadêmico e na formação de alunos de graduação e pós-graduação. E como conclusão observa que a integração ao LILA e a imersão em discussões sobre letramentos acadêmico-científicos e epistemologia CTS têm sido fundamentais para a readequação da prática docente e para o desenvolvimento de projetos interdisciplinares. Essa experiência tem proporcionado uma visão mais integrada das interfaces entre ciência, tecnologia, sociedade e linguagem, alinhada com as demandas do contexto de trabalho. Os planos para o futuro incluem a continuidade das orientações de mestrado e a consolidação do Laboratório Integrado de Letramento no IFPR Campus Paranaguá, demonstrando o impacto duradouro dessa experiência na carreira acadêmica.</span></p>2024-03-03T00:00:00-03:00##submission.copyrightStatement##https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SELICEN/article/view/20465O Conto de Mistério e os Multiletramentos nas Aulas de Língua Espanhola:2024-03-03T16:12:05-03:00João Carlos Rossijoaocarlosrossii@hotmail.comMadalena Benazzi Meottimada1758@gmail.com<p><span style="font-weight: 400;">O presente trabalho objetiva refletir sobre a prática de produção textual atrelada aos multiletramentos, do gênero discursivo conto de mistério, desenvolvida no Componente Curricular de Estudos Avançados em Língua Espanhola I: Práticas de Texto I, por acadêmicos da décima fase de Letras - Português e Espanhol, de uma Universidade Federal, da região Sudoeste do Paraná. A atividade teve como objetivo fomentar a prática de produção textual em língua espanhola, a fim de potencializar as habilidades de escrita dos professores em formação inicial em diferentes suportes, sejam físicos ou digitais. As narrativas, produzidas de forma colaborativa, resultaram na produção de um e-book, com quatro contos, que contemplam crenças e demais acontecimentos da região Sudoeste do Paraná. As produções contaram com um QR Code, para que durante a leitura os leitores pudessem ter uma experiência diversificada e apreciassem uma trilha sonora de suspense, intensificando ainda mais sua experiência. A proposta, ancorada nos pressupostos da Linguística Aplicada, e nos estudos do Círculo de Bakhtin (Bakhtin/Volochínov, 2014[1929]; Bakhtin, 1997[1979]) e de Rojo (2019), foi desenvolvida a partir da compreensão da língua(gem) em uma perspectiva dialógica e em suas multissemioses. Nesse contexto, este trabalho apresenta a contextualização inicial da atividade, seguido da base metodológica, bem como da sustentação teórica que subsidiou a prática de produção textual do conto de mistério nas aulas de Língua Espanhola. Em seguida, partimos para os resultados e discussões e conclusão, conforme a organização que segue.</span></p>2024-03-03T00:00:00-03:00##submission.copyrightStatement##https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SELICEN/article/view/20467Percurso Formativo:2024-03-03T16:23:22-03:00Marlene Aparecida Ferrarini-Bigarelimarlene.ferrarini@ifpr.edu.brJacqueline Sanches Vignolijacqueline.vignoli@unespar.edu.brMárcia Adriana Dias Kraemermarciakraemer@uol.com.br<p><span style="font-weight: 400;">Este texto apresenta uma reflexão acerca da natureza constitutiva do conceito de </span><em><span style="font-weight: 400;">Percurso Formativo – PFor</span></em><span style="font-weight: 400;"> que repalda ações realizadas no Grupo de Pesquisa Linguagem e Educação – LED, da Universidade Estadual de Londrina, registrado no diretório de grupos de pesquisa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) desde 2002. O LED envolve professores e alunos do ensino público de diferentes níveis e de alguns setores da comunidade, cujas pesquisas incorporam, dentre outras temáticas, os letramentos direcionados ao ensino e à aprendizagem de línguas e linguagens em culturas disciplinares diversas, o que origina o </span><em><span style="font-weight: 400;">Laboratório Integrado de Letramentos Acadêmico-Científicos – LILA.</span></em><span style="font-weight: 400;"> Nesse viés, entende-se que os eventos de letramentos, por meio do trabalho colaborativo entre áreas de conhecimento diferenciadas, permitem (re)conhecer as características do PFor, resultando na compreensão de sua arquitetura. Assim, neste texto sintético, pretende-se apresentar os pressupostos teóricos acerca do conceito de PFor, elencando a sua dimensão contextual e linguístico-enunciativa. Este estudo justifica-se por ser uma temática importante à reflexão, no âmbito da Educação Superior, uma vez que carece de análises dessa perspectiva para a formação docente. Além disso, estudos como este permitem analisar ações didáticas em prol dos letramentos acadêmico-científicos para as comunidades interna e externa das instituições envolvidas no projeto.</span></p>2024-03-03T00:00:00-03:00##submission.copyrightStatement##https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SELICEN/article/view/20469Percurso Formativo Realizado pela Rede LILA:2024-03-03T16:42:32-03:00Eliana Merlin Deganutti de Barroselianamerlin@uenp.edu.brLetícia Jovelina Stortoleticiastorto@uenp.edu.br<p><span style="font-weight: 400;">Este texto tem por objetivo apresentar resultados parciais da realização de uma oficina sobre os gêneros </span><em><span style="font-weight: 400;">resumo acadêmico </span></em><span style="font-weight: 400;">e </span><em><span style="font-weight: 400;">fichamento, </span></em><span style="font-weight: 400;">que integra o percurso formativo oferecido a docentes dos cursos de Ciências Contábeis e Ciências Econômicas de duas instituições vinculadas ao Laboratório de Letramentos Acadêmico-Científicos (LILA): a Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP) e Universidade Estadual do Paraná (UNESPAR). O LILA foi criado, em junho de 2020, como um projeto interinstitucional integrado – ensino, pesquisa e extensão –, e registrado, inicialmente, na Universidade Estadual de Londrina (UEL). Hoje é composto por sete universidades estaduais do Paraná – Universidade Estadual de Londrina (UEL), Universidade Estadual de Maringá (UEM), Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP), Universidade Estadual do Paraná (UNESPAR), Universidade Estadual do Centro-Oeste (UNICENTRO), Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE) e Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) –, e três universidades e institutos federais – Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), Universidade Federal da Integração Latino-Americana (UNILA) e Universidade Federal da Fronteira-Sul (UFFS). A rede LILA tem por objetivo desenvolver ações de ensino, pesquisa e extensão em prol dos letramentos acadêmico-científicos. Ancora-se em uma concepção situada de ensino da leitura e produção de textos (escritos, orais, multimodais) e defende que, ao ingressarem nos cursos de graduação ou de pós-graduação, os alunos são inseridos em uma esfera de atividade humana nova, diferente daquelas em que transita. Nesse novo contexto, são demandados a desempenhar ações de linguagem, em língua portuguesa e/ou em línguas estrangeiras até então desconhecidas para a maioria. As universidades, por muito tempo (e ainda hoje, em muitos contextos), procurou responsabilizar a Educação Básica pelo “déficit” dos alunos ingressantes em termos de leitura e produção escrita, sem considerar a ruptura, em termos de letramentos, enfrentados por esses estudantes. O LILA, nesse sentido, não compactua com a reprodução desse </span><em><span style="font-weight: 400;">discurso do déficit do letramento </span></em><span style="font-weight: 400;">(Gee, 1999) e propõe ações voltadas a auxiliar os acadêmicos a se tornarem leitores e produtores de textos acadêmico-científicos, a fim de se inserirem nas práticas sociais envolvidas no contexto universitário. Dentre as ações do LILA, estão os percursos formativos a docentes e alunos de diferentes </span><em><span style="font-weight: 400;">culturas disciplinares </span></em><span style="font-weight: 400;">(Hyland, 2004), como esse, foco deste trabalho, destinados aos cursos de Ciências Econômicas e Contábeis. Tais percursos são fomentados pelo CNPq, por meio da Chamada Universal CNPq/MCTI/FNDCT Nº 18/2021 – Projeto “Laboratório Integrado de Letramentos Acadêmico-Científicos (LILA): compreensão e produção textual na Educação Superior”, coordenado pela Profa. Dra. Vera Lúcia Lopes Cristóvão, da UEL.</span></p>2024-03-03T00:00:00-03:00##submission.copyrightStatement##https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SELICEN/article/view/20471Notícia na Web:2024-03-03T16:50:32-03:00Taísa Marla Preti Bettelli Bentotaisa.bettelli@escola.pr.gov.brLilian Cristina Buzato Ritterlcbritter@uem.br<p><span style="font-weight: 400;">O presente trabalho é fruto de uma pesquisa desenvolvida no Programa de Pós-graduação Profletras (UEM), finalizada no ano de 2023, cujo tema é a prática de leitura de notícia </span><em><span style="font-weight: 400;">on-line </span></em><span style="font-weight: 400;">para 8º ano do Ensino Fundamental II e está circunscrita na área da Linguística Aplicada, com metodologia qualitativo-interpretativista de natureza propositiva, na medida em que apresenta uma proposta de intervenção que incide sobre a prática de leitura do referido gênero discursivo, a notícia </span><em><span style="font-weight: 400;">on-line </span></em><span style="font-weight: 400;">(Bento, 2023)</span><em><span style="font-weight: 400;">.</span></em><span style="font-weight: 400;"> O problema de pesquisa surgiu a partir da observação e vivência de vários “gargalos pedagógicos”, um deles diz respeito às dificuldades de desenvolver um material didático-pedagógico que oportunize a formação de leitores críticos, à luz da perspectiva dialógica. Dessa maneira, o referencial teórico ancora-se nos estudos dialógicos e na perspectiva interacionista da linguagem. Partimos do pressuposto de que a leitura de notícias </span><em><span style="font-weight: 400;">on-line</span></em><span style="font-weight: 400;">, na perspectiva dialógica da linguagem, pode contribuir para a construção de visões de mundo, pois a neutralidade discursiva é aparente. Nesse sentido, a prática de leitura desse gênero discursivo é muito importante para o desenvolvimento da leitura crítica do aluno-leitor. Assim, o objetivo da pesquisa foi elaborar uma Unidade Didática (UD) de leitura de notícias </span><em><span style="font-weight: 400;">on-line </span></em><span style="font-weight: 400;">para alunos do 8º ano do Ensino Fundamental II, à luz das perspectivas interacionista e dialógica da linguagem. A UD é composta por quatro módulos que contemplam atividades de sondagem, atividades sobre as dimensões social e verbo-visual das notícias </span><em><span style="font-weight: 400;">on-line</span></em><span style="font-weight: 400;"> selecionadas e a produção da contrapalavra do aluno. Para este trabalho, recortamos algumas das atividades elaboradas referentes à dimensão social do enunciado, a fim de caracterizá-las à luz do arcabouço teórico-metodológico que fundamentou a pesquisa.</span></p>2024-03-03T00:00:00-03:00##submission.copyrightStatement##https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SELICEN/article/view/20472A Tessitura da Contrapalavra Discente no Gênero Discursivo Notícia Radiofônica Escolar:2024-03-03T16:54:10-03:00Michelly Dayane Soares Nogueirasoaresmichelly@hotmail.comMárcia Cristina Greco Ohuschimarciaohuschi@yahoo.com.br<p><span style="font-weight: 400;">Este trabalho faz parte da nossa Dissertação de Mestrado, em fase de conclusão, cuja temática versa sobre o estudo teórico-prático sobre as projeções valorativas no gênero discursivo notícia radiofônica escolar, a partir do trabalho com alunos da 1ª série do Ensino Médio. A investigação partiu do questionamento: “De que forma os alunos da 1ª série do Ensino Médio evidenciam projeções valorativas na produção oral de notícias radiofônicas escolares?” e tem como objetivo geral compreender as projeções valorativas, como reação-resposta aos já-ditos, na produção oral de notícias radiofônicas escolares de alunos da 1ª série do Ensino Médio, sob o viés da Concepção Dialógica da linguagem. À Luz da Linguística Aplicada, a pesquisa pauta-se nos pressupostos teóricos do Círculo de Bakhtin (Bakhtin, 2003[1979]; 2016[1979]; Volóchinov, 2019; 2021[1929/1930]) e em pesquisadores que seguem esta vertente (Menegassi </span><em><span style="font-weight: 400;">et al</span></em><span style="font-weight: 400;">., 2022; Menegassi; Costa-Hübes, 2021; Acosta Pereira; Costa-Hübes 2021; OHUSCHI, 2013, dentre outros). Como justificativas para a realização deste trabalho, elencamos: a) A importância dos estudos da oralidade e da entonação valorativa na formação discente, bem como b) A elaboração de propostas de intervenção, em contexto escolar, que contemplem as modalidades escrita e oralidade, a partir dos estudos dos gêneros discursivos</span><em><span style="font-weight: 400;">.</span></em></p>2024-03-03T00:00:00-03:00##submission.copyrightStatement##https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SELICEN/article/view/20474Leitura e Produção Textual em Perspectiva Dialógica:2024-03-03T17:02:25-03:00Lorena Brito de Castrolorena_brito@hotmail.comMárcia Cristina Greco Ohuschimarciaohuschi@yahoo.com.br<p><span style="font-weight: 400;">Este trabalho apresenta um recorte de nossa Dissertação de Mestrado, em fase de conclusão, cuja temática versa sobre o estudo teórico-prático sobre a valoração e a consciência socioideológica no gênero discursivo poema-protesto, a partir do trabalho com alunos do 9º ano do Ensino Fundamental. Neste recorte, apresentamos a proposta de intervenção voltada ao 9º ano do Ensino Fundamental, que se configura como uma sequência de atividades de leitura e escrita com o gênero poema-protesto. A proposta é constituída por atividades que contemplam as práticas de oralidade, leitura, análise linguística e produção textual escrita, de forma integrada, concebidas a partir da perspectiva dialógica da linguagem e ancoradas na temática do agravamento do quadro da fome no Brasil nos últimos anos. Tem como objetivo contribuir para a ampliação da produção valorada do discurso e da consciência socioideológica dos sujeitos-alunos sobre questões de relevância social. A pesquisa ancora-se na teoria dialógica de língua e linguagem, especificamente em Volóchinov (2018 [1929]; 2019 [1926]) e Bakhtin (2011, [1979]; 2016, [1979], 2020 [1920-1924]) e em pesquisadores que seguem esta vertente, como Ohuschi (2013; 2019), Ohuschi e Menegassi (2019), Gomes e Ohuschi (2021), Polato e Menegassi (2018; 2021), Menegassi, Fuza e Angelo (2022), dentre outros. Como justificativas para a realização deste trabalho, elencamos: a) a necessidade de se trabalhar a produção textual a partir da perspectiva dialógica da linguagem, tendo-se em vista a formação de sujeitos éticos, reflexivos e críticos; b) a insuficiência de práticas de leitura e escrita que desenvolvam a consciência socioideológica do sujeito-aluno, possibilitando-lhe se perceber como ser social que formula seus enunciados com base em enunciados anteriores dele e de outros; c) a carência de propostas pedagógicas que possibilitem ao aluno o reconhecimento e a produção de discursos valorados em textos escritos, especialmente em obras da esfera literária. </span></p>2024-03-03T00:00:00-03:00##submission.copyrightStatement##https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SELICEN/article/view/20475Uma Proposta Interdisciplinar e Multiletrada de Estudo do Gênero Discursivo no Ensino Superior.2024-03-03T17:06:00-03:00João Carlos Rossijoaocarlosrossii@hotmail.comMárcia Adriana Dias Kraemermarciakraemer@uol.com.br<p><span style="font-weight: 400;">O manifesto </span><em><span style="font-weight: 400;">Pedagogia dos Multiletramentos</span></em><span style="font-weight: 400;">, fruto das reflexões promovidas pelo Grupo de Nova Londres, em 1996, aponta para a necessidade de as unidades de ensino valorizarem os novos letramentos da sociedade contemporânea (Rojo, 2009, 2012). Esse novo olhar, envolve compreender a língua em seu caráter social, evolucionista, contemplando as múltiplas formas de manifestação da língua(gem), tal preconizadas pelo Círculo de Bakhtin (Bakthin, 2016[</span><span style="font-weight: 400;">1979]; Volóchinov, 2017[1929])</span><span style="font-weight: 400;">. Nesse horizonte, os gêneros discursivos do campo de atividade humana digital ganham destaque na atualidade, sendo o gênero </span><em><span style="font-weight: 400;">podcast</span></em><span style="font-weight: 400;"> um deles. À vista disso, em um diálogo interdisciplinar no Ensino Superior, entre os componentes curriculares </span><em><span style="font-weight: 400;">Estudos da Língua Portuguesa I: fonética e fonologia</span></em><span style="font-weight: 400;"> e </span><em><span style="font-weight: 400;">Estudos da Língua Espanhola III</span></em><span style="font-weight: 400;">, do Curso de Letras – Português e Espanhol - Licenciatura, da Universidade Federal da Fronteira Sul – UFFS, </span><em><span style="font-weight: 400;">Campus</span></em><span style="font-weight: 400;"> Realeza, problematiza-se a prática da oralidade, envolvendo aspectos fonéticos e fonológicos, em contexto digital, bilíngue, por meio do gênero discursivo </span><em><span style="font-weight: 400;">podcast</span></em><span style="font-weight: 400;">. </span> <span style="font-weight: 400;">O trabalho mostra-se de suma importância, visto que a oralidade é um dos eixos constitutivos das ementas de cada seguimento, sendo desafiante para muitos docentes, assim como apresentado por Luna (2020). Desse modo, neste resumo, tem-se como objetivo refletir acerca de uma prática interdisciplinar, multiletrada, bilíngue, desenvolvida no Ensino Superior, com o gênero </span><em><span style="font-weight: 400;">podcast</span></em><span style="font-weight: 400;"> e apresentar alguns resultados desse diálogo interdisciplinar, ancorados metodologicamente na área da Linguística Aplicada, conforme se discute a seguir.</span></p>2024-03-03T00:00:00-03:00##submission.copyrightStatement##https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SELICEN/article/view/20479Das Atividades de Escrita para a Produção Textual nos Anos Iniciais:2024-03-04T10:34:40-03:00Andréia Cristina de Souzaandreia.souzacris@uffs.edu.brJoão Carlos Rossijoaocarlosrossii@hotmail.com<p><span style="font-weight: 400;">A produção textual foi considerada, durante muito tempo, uma atividade difícil de ser executada, principalmente, quando diz respeito aos anos iniciais. Durante a realização de um curso intitulado “A BNCC: Pensando o currículo de Língua Portuguesa nos anos iniciais do Ensino Fundamental”, desenvolvido junto à Universidade Federal da Fronteira Sul - </span><em><span style="font-weight: 400;">Campus</span></em><span style="font-weight: 400;"> Realeza, direcionado às coordenações pedagógicas de dois municípios do Sudoeste do Paraná, essa afirmação tornou-se ainda mais evidente. O curso objetivou contribuir com a leitura crítica da BNCC, na área de Língua Portuguesa, juntamente às leituras teóricas da área, com ênfase na discussão da concepção de linguagem interacionista como articuladora dos trabalhos com a leitura, a produção textual, a análise linguística/semiótica e a oralidade nessa fase de ensino. A partir das discussões reverberadas nesse espaço formativo, em conjunto com as coordenações, viu-se a necessidade de estender a formação continuada também aos professores das escolas. Nessa oportunidade, focalizando o trabalho com a produção textual – escrita e reescrita – nos anos iniciais, visto que, segundo as participantes, esse era o eixo de ensino em que os professores mais apresentavam dificuldades e dúvidas sobre o encaminhamento. O curso de extensão “Produção textual e reescrita nos anos iniciais do ensino fundamental” aconteceu no segundo semestre de 2019 e é parte de uma pesquisa-ação-crítica-colaborativa – PACC (PIMENTA, 2005). Seu objetivo foi estudar, ampliar e aprofundar os conhecimentos sobre este tema e explorar possibilidades de encaminhamentos em sala de aula. A formação contou, inicialmente, com a participação de 74 professores, em seis encontros distribuídos ao longo do semestre, totalizando 24 horas de estudos. No presente resumo, objetivamos analisar uma proposta de encaminhamento para a produção textual, elaborada pelos professores participantes durante o curso de extensão, buscando verificar se as discussões realizadas durante o processo de formação encontraram ecos nas atividades planejadas para as práticas em sala de aula. </span></p>2024-03-04T00:00:00-03:00##submission.copyrightStatement##https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SELICEN/article/view/20480Conceitos Axiológicos Mobilizados em uma Proposta de Leitura Interacionista e Dialógica por Professores da Educação Básica2024-03-04T10:40:27-03:00André Felipe Pereira de Souzaandre920530@gmail.comÂngela Francine Fuzaangelafuza@mail.uft.edu.br<p><span style="font-weight: 400;">O presente estudo parte do tema leitura e ensino de língua em perspectivas interacionista e dialógica, no contexto de formação continuada de professores da rede pública, ensino fundamental – Anos Finais. O interesse temático dessa pesquisa busca razão nas dificuldades dos alunos quanto às compreensões leitoras da palavra e do mundo, sobretudo, após atravessarmos uma das piores crises sanitárias e sociais decorrentes da Pandemia de Covid-19. Por esse motivo, a contribuição acadêmico-social do presente estudo visa desenvolver, de forma colaborativa, no professor da educação básica, as condições formativas necessárias para um trabalho com as axiologias sociais da linguagem no processo de desenvolvimento da leitura, uma vez que os enunciados concretos, por meio dos quais os sujeitos estabelecem interação no mundo, constituem-se, na condição de linguagem, de tons valorativos, de sentimentos, de emoções, de valores culturais, sociais e históricos inerentes à natureza social. O objetivo geral é compreender como os conceitos axiológicos se configuram em uma proposta de leitura valorada, enquanto manifestação social do complexo mundo da linguagem, de modo a ampliar a consciência socio-histórica e ideológica de professoras em contexto de formação continuada. Especificamente, busca-se: (i) identificar as concepções de linguagem e de leitura trabalhadas pelas professoras; (ii) descrever os aspectos teórico-metodológicos considerados, assim como aqueles a serem ampliados, no fluxo de execução das ALV (Atividades de Leitura Valorada), em situação de formação continuada; (iii) caracterizar o processo de compreensão valorada das docentes aos exercícios realizados, durante os ciclos do curso de formação continuada; (iv) refletir sobre as perspectivas e dificuldades para a ampliação interacionista e dialógica das atividades de leitura valorada, no contexto de formação continuada com as docentes e, consequentemente, para sua efetivação na sala de aula</span></p>2024-03-04T00:00:00-03:00##submission.copyrightStatement##https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SELICEN/article/view/20483ENSINO DE GENÉTICA E EVOLUÇÃO NO ENSINO MÉDIO:2024-03-04T10:54:46-03:00Giulia Colpo Siqueiragiuliacompras2004@gmail.comPaula Vanessa Bervianpaula.bervian@uffs.edu.br<p>No decorrer da leitura coletiva do TDC podemos perceber que, apesar da turma ser inquieta, o TDC despertou grande interesse dos alunos que colaboraram na realização da leitura. Confesso que antes de entrar na universidade nunca tínhamos ouvido falar no termo TDC, nem mesmo no ensino médio, foi somente na universidade que tivemos o primeiro contato e aprendemos mais sobre este gênero textual. De acordo com Bargalló (2005, p. 33) destacamos que “a importância da leitura não está na compreensão do texto em si, mas na capacidade dos alunos em estabelecer relações entre os conceitos presentes no texto e os conhecimentos adquiridos em outras situações”. Ou seja, quando o aluno estabelece uma interação entre o texto lido e o seu cotidiano a leitura se torna mais qualificada.</p>2024-03-04T00:00:00-03:00##submission.copyrightStatement##https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SELICEN/article/view/20484RELATO SOBRE A IMPLEMENTAÇÃO DO PROJETO HORTA ESCOLAR NO ENSINO MÉDIO2024-03-04T10:58:19-03:00Sabrina Daniela Litter Kletkesabrinakletke@hotmail.comGabriela Poll Moraesgabipoll76@gmail.comJandira Schererjandirascherer60@gmail.comEliane Gonçalves dos Santoseliane.santos@uffs.edu.br<p>A implementação de hortas sustentáveis, como atividade prática na escola, possibilita que os alunos reflitam sobre questões ambientais, nutrição e qualidade de vida. Com o desenvolvimento da horta, os professores podem explorar conceitos científicos relacionados ao solo, o ar, a água e os seres vivos, essenciais para o ensino de Biologia, como também podem serem realizadas atividades interdisciplinares a partir da horta que envolvam disciplinas de geografia, matemática, língua portuguesa, itinerários formativos, como o de saúde.</p>2024-03-04T00:00:00-03:00##submission.copyrightStatement##https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SELICEN/article/view/19424A LITERATURA COMO FORMA DE EXPRESSÃO DE QUEM TEM O DIREITO DE PERMANECER CALADO2024-03-18T14:10:50-03:00Eliane Andrea Benderlyablando@bol.com.brLuciana Paiva Coronellu.paiva.coronel@gmail.com<p>Graciliano passou quase um ano na prisão por motivo de perseguição política e possível envolvimento com o comunismo, durante o governo de Getúlio Vargas. Relata em suas <em>Memórias do Cárcere</em> o terrível período em que sua vida passa por uma grande mudança, observando a vida na prisão. A autobiografia, assim denominada a obra, não se reduz a relatos, envolvendo também considerações pessoais do autor-narrador sobre a realidade a qual presencia. O ambiente prisional faz com que esse aumente sua repulsa às milícias e ao governo de sua época, demonstrando seu descontentamento com a estrutura social de sua época.</p>2024-02-08T15:17:52-03:00##submission.copyrightStatement##https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SELICEN/article/view/19433Escrita de artigos científicos sob a perspectiva dialógica da língua(gem)2024-03-18T14:10:56-03:00Fabrício José da Silvafabriciojosesilva48@gmail.comLucas Vinício de Carvalho Maciellucasmaciel@ufscar.br<p>As relações dialógicas são constitutivas da linguagem e, como tais, se apresentam de diversas maneiras. Neste trabalho, pretendemos mostrar como essas relações podem se afigurar nas práticas de letramentos acadêmicos. Os textos examinados para exemplificação de nosso debate provêm de um corpus de pesquisa constituído por 18 artigos científicos representativos das três grandes áreas do saber, quais sejam: Ciências Exatas, Biológicas e Humanas. São artigos científicos disponíveis em periódicos científicos representativos dessas três grandes áreas cujo Qualis é A1. Na investigação empreendida, ancoramo-nos em reflexões do Círculo de Bakhtin, especialmente expressas nas obras <em>Problemas da poética de Dostoiévski</em> (Bakhtin, 2018) e <em>Marxismo e filosofia da linguagem</em> (Volóchinov, 2021), a partir das quais propomos analisar as relações dialógicas tendo em vista os seguintes aspectos: (i) tipos de discurso da prosa (discurso orientado para o referente, discurso objetificado e discurso bivocal); e (ii) os diferentes tipos e variantes de discurso por meio dos quais se textualizam os vínculos dialógicos. Na apreciação desses aspectos, recorremos a exemplos de modos de citação na construção composicional desses artigos, com base, sobretudo, em alguns conceitos bakhtinianos metodologicamente empregados no estudo das relações dialógicas, a fim de comparar as explanações do Círculo com os exemplos de artigos científicos. Por esse procedimento, espera-se notar como as relações dialógicas podem se manifestar no gênero do discurso artigo científico, de modo a possibilitar também divisar diferenças na composição e no alcance das relações dialógicas, ao se observar como os diferentes modos de citação em artigos científicos podem ser explicados à luz das noções de relações dialógicas e de tipos de discurso. Com base na análise a ser realizada, espera-se também destacar os vínculos e os embates entre a voz própria e a voz alheia, entre a que cita e a que é citada, configurando-se, assim, a atuação das relações dialógicas na composição do gênero artigo científico tendo por base os diferentes modos de citação presentes nesses artigos.</p>2024-02-08T15:21:18-03:00##submission.copyrightStatement##https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SELICEN/article/view/19973POR UM VIÉS CRÍTICO DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA EDUCAÇÃO DO CAMPO: ALINHAVOS E (RES)SIGNIFICAÇÕES2024-03-18T14:11:02-03:00Fabrício leo alves Schmidtfabri.1fabri@yahoo.com.brChristyan Afolter da Rosa Pereirachristyanafolterdarosapereira@gmail.com<p>O presente resumo expandido aborda a importância e as características da Educação Ambiental Crítica (EA Crítica) na atualidade. Esta forma de educação entende a importância da participação social e cidadania na promoção da emancipação socioambiental e na manutenção da democracia. A EA Crítica se relaciona transversalmente com várias áreas do currículo educacional e destaca-se por sua capacidade de compreender a realidade de diversos sujeitos na sociedade moderna. Além disso, o texto destaca a Educação do Campo, uma modalidade educacional que se baseia nas experiências e conhecimentos de pessoas que vivem em áreas rurais. Esta abordagem educacional valoriza os conhecimentos geracionais e empíricos destas comunidades. O estudo buscou revisar as possibilidades didáticas de aplicação da EA Crítica na Educação do Campo, enfatizando a relação entre indivíduos como catalisador de mudanças de atitudes e de consciência ambiental. A metodologia utilizada foi uma pesquisa teórica qualitativa e descritivo-explicativa. A Educação Ambiental é apresentada como uma necessidade em um mundo marcado por desafios socioambientais, exigindo uma visão holística que compreenda as interconexões entre natureza, cultura, sociedade e política. Na atual sociedade globalizada e de risco, é urgente repensar as práticas de consumo e reconhecer a importância das comunidades tradicionais na formação de educadores ambientais conscientes. A Educação do Campo surge como ferramenta para esse reconhecimento, enquanto o Biorregionalismo é sugerido como uma abordagem didática eficiente para essa integração. O texto, por fim, conclui ressaltando a necessidade de ir além dos muros escolares, envolvendo toda a sociedade na construção de uma consciência ecológica, trabalhando em direção a sociedades justas, pacíficas e democráticas, buscando sustentabilidade a partir das realidades locais.</p>2024-02-08T15:30:20-03:00##submission.copyrightStatement##https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SELICEN/article/view/19474A ESTRUTURA DAS CONSTRUÇÕES TÓPICO-SUJEITO:2024-03-18T14:11:08-03:00Yan Dos Santos Silvayansilva@letras.ufrj.brIsabela Lopes Pederneiraisabellapederneira@letras.ufrj.br<p><span style="font-weight: 400;">As similaridades das estruturas de sujeito e de construções tópico-sujeito levaram as perspectivas formais a focalizar seus estudos na diferenciação de tais artefatos linguísticos, bem como na promoção de uma interface com a Educação Básica, uma vez que esses fatos da língua são estudados no ensino primário. O trabalho tem como objetivo além de evidenciar as incoerências da Gramática Tradicional na conceituação do elemento sujeito, também propor uma análise de estruturas topicalizadas fundamentada no Programa Cartográfico de Gramática Gerativa. A metodologia empregada é a pesquisa bibliográfica, com foco em comparar a Gramática Tradicional na conceituação de “sujeito” e as perspectivas das teorias linguísticas modernas. A hipótese é de que os conhecimentos metalinguísticos das teorias formais possam levar luz para explicações mais coerentes com o conhecimento interno do falante que passa pelo processo de escolarização. Ademais, propõem-se como metodologia práticas didáticas no ensino de sentenças que contenham tópico, com o arcabouço da Aprendizagem Linguística Ativa, que promove o uso de materiais manipuláveis nas aulas de gramática, a fim de oferecer o exercício de metacognição no ensino de língua. Espera-se assim, para tanto, um ensino de Gramática pautado na reflexão linguística, em que os discentes da Educação Básica vejam-na como objeto de estudo científico.</span></p>2024-02-08T15:37:51-03:00##submission.copyrightStatement##https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SELICEN/article/view/19953A DISCURSIVIDADE NA OBRA “GATILHOS DO SUCESSO” PERTENCENTE A LITERATURA DE AUTOAJUDA2024-03-18T14:11:15-03:00Jordana Vieira dos Santos Gomesjordanatjammebg@hotmail.comThiago Barbosa SOARESthiago.soares@mail.uft.edu.br<p>O sujeito se constrói na/pela linguagem, ele é um lugar de significação historicamente constituído. De fato, a linguagem é o principal produto no que se refere à convivência social, por meio dela, são discutidos diversos aspectos ideológicos, uma vez que, “as relações de comunicação lingüística têm a ver com as relações de forças simbólicas (PÊCHEUX, 1997), estabelecidas na dinâmica social” (SUASSUNA, 1995, p.95 apud HENTZ, 2007, p. 4). Assim como afirma Orlandi (2012, p. 47), “a relação do sujeito com a linguagem e a história que é a base teórica da Análise de Discurso se coloca pela maneira particular com que ela explicita o fato de que sujeito e sentido se constituem ao mesmo tempo por um processo que tem como fundamento a ideologia”. </p> <p>A partir da discursividade analisada na obra, é possível observar diversas formações discursivas em meio ao discurso da obra "Gatilhos do sucesso", compreendemos a partir do estudo da obra que existe uma formação discursiva de autoestima que se apresenta como formação discursiva de controle, trata-se de um discurso dominante. Portanto, os sujeitos/leitores ao se encontrarem com esse tipo de discurso assumem discursivamente e subjetivamente a posição de sujeitos com uma baixa-estima, são normalmente sujeitos que se sentem infelizes e não realizados, em sua maioria, se sentem inferiores, pois não têm o sucesso que esperam ter. E é a partir dessa “infelicidade” que os sujeitos leitores, subjetivamente, se deixam interpelar em sujeitos da necessidade da autoajuda na intenção de alcançar os seus objetivos. Podemos, então, a partir da discursividade da obra, compreender que a maior parte dos sujeitos/leitores possuem a capacidade de alcançar o sucesso e a felicidade, desde que esse mude o seu comportamento diante dos ‘gatilhos’ que surgem no decorrer da vida.</p>2024-02-08T15:41:48-03:00##submission.copyrightStatement##https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SELICEN/article/view/19990PORTFÓLIO: UMA FERRAMENTA AVALIATIVA PARA AMPLIAÇÃO DA APRENDIZAGEM CONTÍNUA E FORMATIVA NO CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM2024-03-18T14:11:19-03:00Fabrício leo alves Schmidtfabri.1fabri@yahoo.com.brPaola Colbeich Souzacolbeichpaola@gmail.com<p>O curso técnico em enfermagem é reconhecido por sua busca pela qualidade e eficácia no aprendizado por meio de vivências teórico-práticas. A formação de enfermeiros docentes torna-se essencial para a aplicação adequada desses alicerces de aprendizagem, requerendo práticas pedagógicas adequadas e técnicas didáticas inovadoras. Com as constantes mudanças na educação técnica, novas práticas avaliativas, como o uso do portfólio, têm sido implementadas. O portfólio pode ser aplicado em todas as etapas do aprendizado teórico-prático na formação de estudantes de enfermagem. Ele se torna uma ferramenta de avaliação que possibilita o autoconhecimento e um conhecimento amplo e multidisciplinar. Os professores têm a responsabilidade de orientar os alunos na seleção de materiais significativos para a elaboração do portfólio, permitindo que os alunos desenvolvam suas habilidades de forma independente. A importância deste trabalho está na oportunidade de oferecer aos docentes e alunos do curso técnico em enfermagem uma avaliação formativa, baseada na participação e na reflexão contínua e conjunta. Isso permite uma aproximação da autoavaliação, integrando teoria e prática no contexto das organizações didáticas pedagógicas. A formação de docentes enfermeiros é fundamental para garantir um processo educativo de qualidade, alinhando o que é ensinado com a forma como é avaliado. O uso do portfólio como instrumento de avaliação proporciona vantagens, como a reflexão sobre o progresso dos alunos e a aproximação entre professores e alunos. Além disso, o portfólio permite que os alunos construam seus conhecimentos de forma autêntica, refletindo sobre suas experiências ao longo do curso. Em conclusão, a formação de docentes enfermeiros desempenha um papel crucial na formação qualificada dos estudantes de cursos técnicos em enfermagem. O uso do portfólio como ferramenta de avaliação promove a reflexão, a participação ativa dos alunos e a adaptação às mudanças na área da saúde. Isso resulta em um processo educativo mais eficaz e satisfatório para todos os envolvidos.</p>2024-02-08T20:48:13-03:00##submission.copyrightStatement##https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SELICEN/article/view/20003A FERRAMENTA PADLET:2024-03-18T14:11:25-03:00Lara Maria Borges Menezeslara.maria@urca.brLarisse Carvalho de Oliveiralarisse.carvalho@urca.br<p>O presente artigo apresenta como tema a ferramenta digital do Padlet sob a ótica pedagógica. Frente ao potencial de letramento digital dessa ferramenta de utilizar quantos elementos visuais forem necessários, vemos seu potencial no aprendizado da língua inglesa. A pesquisa é norteada pela pergunta: "como podemos melhorar o ensino de línguas no Brasil e criar uma identidade para o aprendiz de inglês brasileiro?". O objetivo geral da pesquisa é analisar a utilização do Padlet a partir do seu potencial pedagógico. A partir da urgência de rever o ensino de línguas no Brasil, a falta de recursos e tempo que muitos professores enfrentam, propomos a elaboração desse material como forma de proporcionar uma educação para todos. Como resultados alcançados até o momento, apresentamos um Padlet organizado com conteúdos em língua inglesa previstos para o sétimo ano do fundamental II, conforme a BNCC (Base Nacional Comum Curricular, 2018), auxiliados por um aparato visual referente à região do Cariri, no estado do Ceará. Pretendemos, como continuação da presente pesquisa, expandir esse material para as demais séries do ensino fundamental e médio, além de observarmos como esse material funcionará na prática. </p>2024-02-08T21:02:46-03:00##submission.copyrightStatement##https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SELICEN/article/view/20005ENSINO DE HISTÓRIA2024-03-18T14:11:27-03:00Rafaela Pasqualir.pasquali.rp@gmail.comEduarda Vitória Cechettcechetteduardavitoria@gmail.comEduardo Roberto Soareseduardoframento@gmail.comVitória Aparecida Baldaço de JesusVitoria.annee190@gmail.comIsabel Rosa Grittiisabel.gritti@uffs.edu.br<p>Este estudo concentra-se na preparação de professores para a prática docente ao final da licenciatura, bem como para posterior intervenção nas escolas de educação básica ao final do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBID). É explorado como é possível capacitar os professores para desempenharem um papel eficaz no programa e na sua carreira docente, fornecendo informações teóricas e descritivas que visam aprimorar o desempenho em sala de aula. Destaca-se, também, a importância da formação e preparo dos professores durante a graduação como um elemento fundamental para a melhoria da qualidade do ensino de história.</p>2024-02-08T21:07:13-03:00##submission.copyrightStatement##https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SELICEN/article/view/20007A Sociologia no Novo Ensino Médio (NEM):2024-03-18T14:11:30-03:00Júlia Samily Kichkichjulia27@gmail.comAriel Bolzani Franco de Sáarielbfds@gmail.comAlexandre Maurício Matielloalexandre.matiello@uffs.edu.brDionata Luis Plens da Luz673987@profe.sed.sc.gov.br<p>O presente trabalho tem o objetivo de fazer uma reflexão sobre os desdobramentos do Novo Ensino Médio (NEM) a partir de uma amostra de relatos de estudantes da EEB Bom Pastor realizada no âmbito de uma ação ligada ao PIBID Sociologia da UFFS Campus Chapecó. Uma das grandes críticas a esta reforma do ensino consiste no excesso de carga horária no currículo, sendo uma das razões a criação de Itinerários Formativos e Disciplinas Eletivas. Ao mesmo tempo que aumentam as horas do estudante na escola, diminui-se gradativamente a carga horária de componentes historicamente importantes na formação do pensamento crítico dos jovens, sendo uma delas a Sociologia, objeto deste estudo.</p>2024-02-08T21:11:17-03:00##submission.copyrightStatement##https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SELICEN/article/view/20018A FORMAÇÃO INICIAL NA PERSPECTIVA DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA:2024-03-18T14:11:36-03:00Bruna Kaleandra Savian Rauchbrunarauch13@gmail.comCleusa Inês Ziesmanncleusa.ziesmann@uffs.edu.br<p>O resumo expandido surge através de preocupações e questionamentos relacionados à formação inicial de professores, considerando o cenário atual das instituições de ensino regulares, que é a inclusão. Assim, para embasar e tentar responder nossas dúvidas, foi realizado uma revisão bibliográfica e catalogação de dados através de questionário online. </p>2024-02-09T14:20:30-03:00##submission.copyrightStatement##https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SELICEN/article/view/20019ANZALDÚA E EVARISTO:2024-03-18T14:11:37-03:00Joao Paulo Tinocolajptinoco@gmail.com<p>Este trabalho tem como objetivo geral rastrear, nos processos subjetivos do sujeito Mulher negra, relações de poder e o deslocamento de produção da subjetividade mestiza com relação à escrit(ur)a a partir do audiopoema Águas de Kalunga escrito por Conceição Evaristo publicado em 2019 no formato de podcast pelo Museu de Arte do Rio (MAR). Sob a visada da Análise do Discurso (AD) transdisciplinar e sob a pluma dos estudos descoloniais, busco na materialidade linguística os possíveis efeitos de sentido de empatia a partir da noção de <em>nos/otras</em> formulada por Gloria Anzaldúa. Meu estudo está fundamentado nas relações de saber/poder discutidas por Foucault (2014) sob a pluma da Análise do Discurso transdisciplinar (CORACINI, 2007; GUERRA, 2013). Busco também conhecimentos a respeito da opção descolonial fomentada por Gloria Anzaldúa (2012), Lea Colchado (2020) e Walter Mignolo (2003). O meu desejo é trazer o olhar e saberes da mulher mestiza a fim de desestabilizar saberes hegemônicos que tentam desvalorizar os saberes dos sujeitos marginalizados. Minha hipótese de pesquisa é de que o poema tem de ser examinado como El Cenote (ANZALDÚA, 2009, 2012), isto é, o poema torna-se uma piscina inundada de memórias e experiências, ou seja, saberes ancestrais. Problematizar, pois, essa temática se faz necessário, visto que a sociedade hodierna discute uma mudança social no que tange às minorias, aos excluídos e, muitas vezes, desconhecemos a história sob o ponto de vista (a partir de) dos sujeitos fronterizos, como os nossos indígenas, os sem-terra, sem-letra, negras, gays, lésbicas, queer, as travestis, transexuais, os bissexuais, ribeirinhos, imigrantes, os apenados etc.</p>2024-02-09T14:22:36-03:00##submission.copyrightStatement##https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SELICEN/article/view/20025A QUESTÃO DO PRECONCEITO LINGUÍSTICO2024-03-18T14:11:39-03:00Ana de Nazaré Egas Praiapraia.ana@acad.ufsm.brEliane de Fátima Manenti Rangeleliane.rangel@urisantiago.brKaren Letícia Bueno da Silvakaren.bueno@acad.ufsm.brSuelem Martins Diassu.letrasufsm@gmail.com<p>O presente trabalho tem por objetivo compreender as variações que ocorrem na Língua Portuguesa e o preconceito frente a essas variedades linguísticas; o estudo justifica-se tendo em vista que o preconceito linguístico surge em geral do desconhecimento da heterogeneidade da língua, além de vir estritamente relacionado a outros preconceitos como,por exemplo, o de classes. Posto isto, a metodologia utilizada nesta pesquisa é de caráter bibliográfico, visto que utiliza materiais científicos já publicados para discorrer sobre a temática em questão. À vista disso, a questão que norteou e impulsionou a pesquisa é: quais os posicionamentos dos linguistas e as alternativas que propõem para solucionar o problema. Perante o exposto, a discussão trouxe como arcabouço teórico: Coelho (2012), Mussalim (2001), Orlandi(1986), Bortoni-Ricardo (2018), Leite (2021), Bagno (2000, 2008, 2009, 2015), Calvet (2002). O preconceito linguístico nada mais é do que um problema social que deve ser debatido e resolvido, um problema quase invisível, mas muito cometido. Assim, é um erro pensarmos que há uniformização na língua brasileira, já que a grande expansão territorial permite a heterogeneidade na fala de muitos brasileiros. Em síntese, apesar de termos vivenciado uma evolução social e histórica, muitos preconceitos ainda não foram extintos de nossa sociedade; contudo, para que haja mudança no modo de pensar de um povo, é preciso ensinar para transformar; o preconceito linguístico é um entre tantos outros que são velados por um alívio cômico.</p>2024-02-09T14:45:36-03:00##submission.copyrightStatement##https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SELICEN/article/view/20048FALSAS ETIMOLOGIAS E O CANCELAMENTO DE PALAVRAS NA LÍNGUA PORTUGUESA2024-03-18T14:11:41-03:00Raul Castro Brasil Bêco Raul Castro Brasil Bêcoraul.castro@uninta.edu.brLiana Libertato Lopes Carloscoord.letrasead@uninta.edu.brEdileuza Lima Freireedileuza_sbc@yahoo.com.br<p>Este artigo tem como objetivo elucidar o conceito e exemplificar as falsas etimologias que permeiam nossa sociedade, bem como sua utilização como argumento para o cancelamento de palavras com viés político e ideológico, que por vezes se infiltram até mesmo em meios acadêmicos. O objetivo é demonstrar que tais ocorrências sempre existiram culturalmente, entretanto, atualmente, essas execuções e manipulações linguísticas têm servido como ferramentas para introduzir conceitos ideológicos e políticos, tornando-se necessário um conhecimento fundamentado para combater não apenas o fenômeno do cancelamento, mas também o cancelamento de palavras. Através da consulta a dicionários etimológicos e registros literários, busca-se compreender, de uma perspectiva diacrônica, a verdadeira etimologia das palavras em seus contextos históricos, e analisar sincronicamente como essas expressões foram erroneamente reinterpretadas em nossa sociedade. Ao investigar as origens e o uso histórico de 3 palavras em especial foi possível desvendar as complexidades de seus significados e elucidar os equívocos perpetrados pelas falsas etimologias. Além disso, este artigo examina criticamente o fenômeno do cancelamento de palavras e suas implicações na sociedade brasileira. Ao destacar as formas como a linguagem é manipulada e controlada, podemos discernir as motivações ideológicas por trás da remoção seletiva de palavras do discurso. Compreender o contexto histórico e as motivações por trás desses cancelamentos é fundamental para promover o diálogo aberto e preservar a diversidade linguística e a liberdade de expressão. </p>2024-02-10T15:53:38-03:00##submission.copyrightStatement##https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SELICEN/article/view/20069RPG COMO FERRAMENTA DE IMERSÃO PARA O ENSINO DE ESPANHOL2024-03-18T14:11:43-03:00Jéssica Letícia Hübnerjessica.leticia.hubner57@gmail.comMarcus Vinícius Liessem Fontanamarcus.fontana@uffs.edu.brAngelise Fagundes Da Silvaangelisef@gmail.com<p><span style="font-weight: 400;">Este estudo propõe uma abordagem de ensino inovadora, utilizando a prática de contação de histórias colaborativas e simulações de conversações em um ambiente de jogo de RPG para facilitar o processo de aprendizagem da língua espanhola. O foco principal foi criar uma imersão profunda no idioma, incorporando elementos culturais e históricos de diversos países de língua espanhola. O material desenvolvido proporcionou aos estudantes a oportunidade de praticar expressão verbal, resolução de conflitos e argumentação na língua-alvo, enquanto assumiram diferentes papéis dentro do jogo. O estudo adotou o Ciclo Recursivo de Leffa (2007) como metodologia, empregando análise, desenvolvimento, implementação e avaliação para aprimorar a experiência de aprendizagem. Observações e feedback dos participantes indicaram áreas de melhoria para futuras aplicações, como a inclusão de mais personagens e elementos culturais latino-americanos, além de ajustes no sistema de regras do jogo. Conclui-se que o RPG demonstrou ser uma ferramenta poderosa para promover a aprendizagem da língua espanhola, especialmente em termos de prática da oralidade e compreensão de contextos culturais.</span></p>2024-02-10T16:32:28-03:00##submission.copyrightStatement##https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SELICEN/article/view/20073O ACESSO LEXICAL NA ALFABETIZAÇÃO2024-03-18T14:11:45-03:00Francine Cristine Garghettifrancine.garghetti@estudante.uffs.edu.brClaudia Finger-Kratochvilcf-k@uffs.edu.br<p>A leitura se tornou imprescindível para o ser humano, pois permite participar da maioria das atividades cotidianas e de exercer plenamente sua cidadania. A habilidade de reconhecer uma cadeia de letras e resgatar seu significado é fascinante, mas precisa de instrução e de anos de prática. Objetiva-se neste trabalho refletir sobre os processos de reconhecimento visual da palavra e de acesso lexical na fase de aprendizagem da leitura, ou seja, no momento da alfabetização. São descritas etapas e integrados estudos da Psicologia Cognitiva e da Psicolinguística, para contribuir no conhecimento sobre os processos que envolvem a leitura e sobre como estimulá-la da melhor forma. Realizou-se uma revisão de literatura da produção científica buscando reunir elementos para possibilitar reflexão sobre os processos de reconhecimento visual da palavra e de acesso lexical na fase inicial da aprendizagem da leitura. O reconhecimento visual da palavra e o acesso lexical durante a leitura é um processo complexo que depende do processamento em diferentes níveis da cognição. A ciência da leitura tem mostrado quais os mecanismos envolvidos e como estimulá-los para atingir uma leitura hábil, algumas citadas nesse trabalho (acesso lexical, consciência fonológica e conhecimento das letras), que podem ser ensinadas e treinadas por meio de um ensino mediado por um(a) professor(a) conhecedor(a) da estrutura do seu código linguístico. As pesquisas também apontam que a diferença entre um leitor mediano e proficiente está no tamanho do vocabulário, e refinamento da qualidade lexical, que se adquire ao longo da alfabetização.</p>2024-02-10T16:36:13-03:00##submission.copyrightStatement##https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SELICEN/article/view/20082PRÁTICAS PEDAGÓGICAS SOBRE EDUCAÇÃO AMBIENTAL ADOTADAS NA ESCOLA “EBM. DEMÉTRIO BALDISSARELI EM CHAPECÓ-SC”.2024-03-18T14:11:47-03:00ELIANE MATIAS DE QUEIROZelianematias282@gmail.comAngelo Brião Zanelaangelo.zanela@uffs.edu.br<p class="Estilo1" style="text-indent: 0cm;">O presente trabalho teve como principal objetivo, apresentar evidências de que a escola EBM Agropecuária Demétrio Baldissareli, localizada no município de Chapeco-SC, adota práticas pedagógicas sobre educação ambiental, a fim de conscientizar, principalmente, os alunos do <span style="color: black;">ensino fundamental,</span> sobre a necessidade de contribuir com a preservação ambiental. Para tanto, promoveu-se uma análise documental estabelecida a partir do estudo do Projeto Político Pedagógico (PPP) disponibilizado pela própria escola, bem como da revisão de trabalhos realizados por pesquisadores envolvidos com temas correlatos, que contou com a colaboração da Secretaria Municipal de Educação, permitindo o acesso a informações importantes para a conclusão desta pesquisa. Ao final, concluiu-se que a escola não só adota importantes práticas pedagógicas, como também se destaca como pioneira no desenvolvimento de três importantes projetos direcionados à educação ambiental: “Abelha Mirim”, “Leãozinho” e “Ararauna”. Todos contribuem, significativamente, para a transformação do pensamento sobre preservação ambiental não só dos alunos do ensino fundamental, mas também de todos os agentes envolvidos neste processo de transmissão do conhecimento. Constitui-se em uma vivência singular desta unidade escolar, a qual não pode ser generalizada às demais unidades da rede municipal.</p>2024-02-13T09:04:05-03:00##submission.copyrightStatement##https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SELICEN/article/view/20089PRÁTICAS PEDAGÓGICAS INCLUSIVAS NO AMBIENTE ESCOLAR2024-03-18T14:11:50-03:00Caroline Victória Coradi Gonçalvescaroliinevictoriia@gmail.comPatrícia Gräffpatricia.graff@uffs.edu.br<p class="Standard" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: 'Arial',sans-serif; color: black;">A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD), realizada anualmente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a partir dos dados correspondentes ao ano de 2021, informa que “(...) a população com deficiência no Brasil foi estimada em 18,6 milhões de pessoas de 2 anos ou mais de idade, o que corresponde a 8,9% da população dessa faixa etária (PNAD, 2022, P. 11). Este é um percentual expressivo, da população e parte importante deste contingente está matriculada nas escolas comuns. Os dados do censo escolar de 2022 mostram que, no mesmo ano de 2021, dentre as 1.527.794 de matrículas de estudantes que compõem que o público da Educação Especial³, 1.372.985 estavam matriculadas no ensino comum (BRASIL, 2022). Entre outros elementos, esses dados nos mobilizam a pesquisar as práticas pedagógicas de inclusão, considerando a sua relevância para os professores da educação inclusiva e do ensino comum. A importância da pesquisa se dá pela possibilidade de compreensão das práticas pedagógicas de inclusão, a partir de uma revisão da literatura atual, que toma o Portal de Periódicos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) como fonte de busca, de onde foram selecionados dez artigos que constituem a superfície de análise. Esta pesquisa pretende produzir a análise e a problematização sobre as práticas descritas na literatura selecionada.</span></p>2024-02-14T13:48:08-03:00##submission.copyrightStatement##https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SELICEN/article/view/20141A PRESENÇA DE NEGROS EM CONTOS DE SIMÕES LOPES NETO:2024-03-18T14:11:51-03:00Marsan Theobald Fritzenmarsantheobaldfritzen@gmail.comJenifer Dos Santosjeenisantos69@gmail.comPablo Lemos Bernedpablo.berned@uffs.edu.brAna Karolina Gehresgehresana@gmail.com<p><strong>INTRODUÇÃO</strong></p> <p><strong> </strong></p> <p>Este trabalho tem como objetivo compartilhar reflexões suscitadas pela elaboração de uma sequência didática que propôs a leitura das obras "Contos Gauchescos" (1912) e “Lendas do Sul" (1913), de Simões Lopes Neto (1865-1916). Estas obras representam uma importante referência para a cultura do RS, explorando as façanhas heróicas do passado e a construção de uma identidade literária ao gaúcho riograndense. A realização deste plano didático é uma iniciativa vinculada ao projeto "Letras: monitoria de Literatura" (ENS-2023-0105), previsto para ser aplicado a partir do 8º ano do fundamental, sendo possível ajustar para ser implementado também no Ensino Médio.</p> <p>A partir dos textos de Simões Lopes Neto, é possível identificar marcas das múltiplas influências étnicas que moldaram o sul do país. No entanto, é notável que, ao longo da história, a presença afro-gaúcha e suas contribuições tenham sido muitas vezes minimizadas ou até mesmo apagadas. Desta forma, a leitura dos contos e lendas selecionados permite que se reaviva a memória cultural e confronte-se a amnésia histórica que obscurece a contribuição dos afrodescendentes para a cultura gaúcha. Essas obras também se destacam por sua capacidade de enaltecer a riqueza da cultura regional, promovendo o resgate e a preservação da identidade gaúcha por meio da narrativa literária.</p> <p>Verificamos também a relevância de ressaltar que o contexto regional de aplicabilidade de um plano como este, a partir do projeto de monitoria, na abrangência da UFFS, é em municípios de pequeno porte, próximos à fronteira com a Argentina, predominante agrícolas de pequenas propriedades familiares e com expressivas marcas da imigração de europeus e descendentes (alemães, italianos, polacos, russos, etc). Isso demonstra como um plano como este pode ser especialmente relevante para compreender e valorizar as raízes multiculturais da formação histórica e cultural do Rio Grande do Sul.</p>2024-02-17T17:21:57-03:00##submission.copyrightStatement##https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SELICEN/article/view/20105A Formação Docente no 4° ano em 20232024-03-18T14:11:53-03:00Luciele de Bairos Passoslucielebairos@gmail.comGracialino da Silva Diasgracialino.dias@uffs.edu.br<p>O Programa Institucional de Bolsas de Iniciação a Docência - PIBID realiza uma pesquisa-ação nos anos iniciais do ensino fundamental, em três escolas públicas do município de Laranjeiras do Sul - PR. Trabalha-se com o déficit de aprendizagem nas escolas, resultado da baixa ou ausência de escolarização dos pais e responsáveis, como também de um agravante, a pandemia da COVID-19. Alunos que passaram 2 anos sendo alfabetizados em casa na pandemia sem as condições básicas necessárias apresentam várias dificuldades, diante disso, os bolsistas do programa trabalham com a recomposição da aprendizagem, pelo princípio da equidade, com atendimento individualizado e atividades de acordo com a dificuldade de cada aluno. Com isso é possível trabalhar a relação entre teoria e prática, melhorando cada vez mais a formação docente e ainda auxiliando no desenvolvimentos de alunos na educação básica. A pesquisa está em andamento, mas até então vários alunos já apresentaram melhora, como também, a formação docente é impulsionada a cada novo estudo, atividade ou experiência, durante a pesquisa-ação.</p>2024-02-17T17:29:58-03:00##submission.copyrightStatement##https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SELICEN/article/view/20146ENTRE ESTANTES FÍSICAS E ACERVOS DIGITAIS:2024-03-18T14:11:55-03:00Angela Piloniangelapiloni09@gmail.comJoão Carlos Rossijoaocarlosrossii@hotmail.com<p> </p> <p><strong>ENTRE ESTANTES FÍSICAS E ACERVOS DIGITAIS:</strong><span style="font-weight: 400;"> UMA RETOMADA TEÓRICA SOBRE OS CONCEITOS DE BIBLIOTECAS AO LONGO DA HISTÓRIA</span></p> <p> </p> <p><span style="font-weight: 400;">Angela Piloni</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">João Carlos Rossi</span></p> <p> </p> <p><strong>INTRODUÇÃO</strong></p> <p> </p> <p><span style="font-weight: 400;">De acordo com Medeiros (2019), desde os primórdios da humanidade, notamos a necessidade do homem em registrar todo o conhecimento apreendido e produzido. A Literatura evidencia algumas maneiras de materialização do pensamento e com o passar dos anos foram surgindo diversas formas de comunicação, como, por exemplo, os desenhos em cavernas, até os dias atuais, com a mecanização e o avanço tecnológico.</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">A autora também pontua que há cerca de 4.600 anos a instituição biblioteca possui relatos de sua origem, desde a queda do Império Romano do Ocidente e vem se modificando conforme as novas demandas das sociedades, a fim de favorecer e se fazer presente em todas as instâncias sociais e evolução humana.</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">À vista disso, o presente resumo, que faz parte da pesquisa de trabalho de conclusão de curso, parte do seguinte questionamento: Como o conceito de biblioteca vem evoluindo ao longo da história? Nesse sentido, definiu-se para este resumo o objetivo de apresentar problematizações parciais sobre a origem e os aspectos em relação à instituição biblioteca ao longo da história, a partir de obras como de Hauser (1977), </span><span style="font-weight: 400;">um escritor e historiador da arte de origem húngara que estudou a história da arte e literatura nas universidades de Budapeste, Viena, Berlim e Paris. </span><span style="font-weight: 400;">Para o autor, a circulação da arte ocorre a partir do importante papel de mediadores culturais. No caso da circulação de materiais de leitura, destaca espaços fundamentais, como bibliotecas, livrarias, escolas, igrejas, entre outros.</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Cabe destacar, que foram muitas as bibliotecas na Antiguidade e é interessante dizer que eram bastante distintas entre si. As diferenças entre elas se davam de acordo com o tipo de suporte que fazia parte de seu acervo. Inicialmente, temos as bibliotecas minerais e, posteriormente, as bibliotecas vegetais e minerais. As bibliotecas minerais receberam essa denominação porque seus acervos eram constituídos de tabletes de argila. Já as bibliotecas vegetais e minerais ficaram conhecidas por seus rolos de papiros e pergaminhos. Na Idade Média a biblioteca continuou com perspectivas retrógradas, pois os acervos eram destinados para um grupo específico de pessoas, ou seja, somente a elite, mas continuava sendo uma fonte disseminadora de informação (MARTINS, 2002).</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">É no renascimento que as bibliotecas começam a construir o papel que temos hoje, conforme Milanesi (2002, p. 7) [...] “em O Nome da Rosa, [...] emerge a figura misteriosa do bibliotecário do convento, que levava a chave de um mundo complexo e misterioso [...], no Renascimento ele surge como um guia de ajuda na caminhada por um mundo novo e aberto”. A coleção de livros raros e importantes e a organização em bibliotecas passam a ser uma constante na vida desses homens de letras. Os fundadores das bibliotecas renascentistas se interessavam ardentemente pelas grandes bibliotecas da Antiguidade e faziam buscas intensas para encontrar livros de seu interesse ou que pudessem aumentar ainda mais seu prestígio junto aos seus pares e súditos (BARATIN; JACOB, 2000).</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Nos dias atuais, um país como o Brasil, com grandes desigualdades sociais, a escola possui um papel fundamental na formação de leitores. Com a</span><span style="font-weight: 400;"> introdução das Tecnologias da Informação e Comunicação (TDICs) veio para facilitar a execução do trabalho dos bibliotecários, com mais acesso a informações, melhores oportunidades de buscas, trazendo mais agilidade. No passado, o acesso aos livros ocorria única e exclusivamente por meio do acervo físico. No entanto, com o tempo, </span><span style="font-weight: 400;"> a Lei 13.696, de 2018, assegura a obrigatoriedade do acesso a livros, a leitura, a escrita, a literatura e as bibliotecas de acesso público no Brasil, no entanto, sabemos que nem sempre é assim.</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Dessa forma, neste resumo, buscamos introduzir questões breves acerca da evolução do conceito de biblioteca ao longo da história, apresentando a metodologia adotada para realização do estudo, seguido das discussões e considerações finais.</span></p> <p> </p> <p><strong>1 METODOLOGIA</strong></p> <p> </p> <p><span style="font-weight: 400;">A presente investigação trata-se de uma pesquisa bibliográfica, uma vez que buscamos fazer um levantamento de dados e seleção de artigos teóricos e científicos que explorem a temática do conceito de biblioteca ao longo da história e as implicações na formação leitora (GIL, 1999). Adotamos um tratamento qualitativo dos dados, ou seja, a geração de informações visam descrever os dados e preocupa-se com aspectos da realidade que não podem ser quantificados, de natureza bibliográfica (BORTONI-RICARDO, 2008).</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">O recorte de análise contemplará os séculos XIX e XXI, em que será investigado a evolução das bibliotecas, buscando explorar os impactos tecnológicos e na relação de acesso aos livros. A busca das informações se dará por meio de artigos científicos, revistas, livros e demais meios que possam conter investigações sobre o desenvolvimento das bibliotecas ao longo deste período temporal. </span></p> <p> </p> <p><strong>2 REFERENCIAL TEÓRICO</strong></p> <p> </p> <p><span style="font-weight: 400;">O projeto de pesquisa justifica-se no âmbito social, já que busca refletir sobre como as bibliotecas, espaços de formação de leitores, modificaram-se ao longo da história. Assim, busca contribuir para o conhecimento, informação e interação necessária ao acesso aos livros, à leitura, por meio do aprofundamento do conteúdo e acervo em pauta.</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">O presente tema “</span><span style="font-weight: 400;">Entre estantes físicas e acervos digitais: uma retomada teórica sobre os conceitos de bibliotecas ao longo da história” surgiu por meio de uma curiosidade da pesquisadora, em descobrir como a instituição citada foi se desenvolvendo ao longo dos anos. Josiel Machado Santos (2012), em seu artigo “O Processo Evolutivo das Bibliotecas da Antiguidade ao Renascimento”, descreve a bibliotecas minerais e vegetais e visa identificar a importância da preservação e conservação do conhecimento humano, além de descrever as diferenças de atendimento, estrutura, funcionalidade de cada uma delas, expondo sua relevância em evidência no decorrer dessa trajetória. </span></p> <p><span style="font-weight: 400;">O autor destaca que as bibliotecas brasileiras foram esquecidas ao longo da história, que as mesmas no tempo colonial estavam mais concentradas em conventos, sendo que com a expulsão dos Jesuítas do país, os livros foram parar em lugares impróprios. Já com a chegada da Família Real, em 1808, juntamente veio a Biblioteca Real, com 60 mil exemplares de livros, depois com a partida desses membros acabaram ficando apenas alguns caixotes.</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Destaca-se que em 1811 foi fundada a Biblioteca Pública da Bahia, sob a administração de e D. Marcos de Noronha e Brito, Conde dos Arcos e então Capitão-General da Província da Bahia, mas isso só foi pensado graças a iniciativa do senhor de engenho da época Pedro Gomes Ferrão Castelo Branco e alguns outros homens.</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Pretende-se com a presente pesquisa,</span><span style="font-weight: 400;"> mostrar à população como foi o crescimento das bibliotecas ao longo da história assim como os tipos de bibliotecas com as mudanças nos materiais de leitura e na sociedade</span><span style="font-weight: 400;">. Ademais, de informá-las sobre os presentes espaços de leituras além de levar a </span><span style="font-weight: 400;">refletir sobre as possibilidades de espaços - físicos e virtuais - para acesso aos materiais de leitura, para assim despertar mais interesse na população referente ao mundo literário. </span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Alfredo Serrai (1975) discorreu sobre a evolução humana e sobre a necessidade de registrar seus descobrimentos ao longo do tempo, a China e o Egito, segundo o autor, foram países que já tinham bibliotecas muito antes de Cristo. No entanto, a civilização que mais deixou registro foi a Assírio-Babilônia. O autor ressalta sobre como ficou o boom da biblioteca depois do surgimento da imprensa, desde a década de 1940.</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Lucas (2004), nos diz que as TDICs, desde a década de 1990, vem mudando o conceito de bibliotecas, mas que sua finalidade não foi alterada, destacando a função social das bibliotecas digitais no processo de formação leitora.</span></p> <p><br><br></p> <p><strong>3 RESULTADOS E DISCUSSÕES</strong></p> <p> </p> <p><span style="font-weight: 400;"> De acordo com investigações realizadas de forma bibliográfica, notamos que houve um avanço enorme nas bibliotecas, especialmente no recorte temporal do século XIX ao XXI. Ressaltamos, que em um país como o Brasil, com muitas desigualdades sociais, a escola continua sendo um importante acesso para que a leitura de livros ocorra.</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Ademais, destaca-se que com o advento da tecnologia, novas possibilidades de acesso aos livros foi oferecida para a sociedade. As bibliotecas contemporâneas, digitais, buscam diminuir a desigualdade de acesso à fontes de pesquisas e informações, porém, há de se levar em consideração que uma grande parcela da população brasileira ainda não tem acesso aos bens tecnológicos, o que aponta para a necessidade de construção e efetivação de políticas públicas, educacionais, que garantam esse acesso.</span></p> <p><strong>CONCLUSÃO</strong></p> <p> </p> <p><span style="font-weight: 400;">Tendo em vista os aspectos analisados, conclui-se que a biblioteca é uma instituição muito antiga, essa foi se modificando conforme a sociedade foi se desenvolvendo e que grandes desafios ainda são apresentados para a ampliação do acesso aos bens intelectuais, como o acesso à informação, seja por meio de livros físicos e/ou digitais.</span></p> <p> </p> <p><strong>REFERÊNCIAS </strong></p> <p> </p> <p><span style="font-weight: 400;">BORTONI-RICARDO, Stella Maris. </span><strong>O professor pesquisador:</strong><span style="font-weight: 400;"> introdução à pesquisa qualitativa. São Paulo: Parábola, 2008.</span></p> <p> </p> <p><span style="font-weight: 400;">BRASIL. </span><strong>Lei n. 13.696</strong><span style="font-weight: 400;">, de 12 de julho de 2018. Institui a Política Nacional de Leitura e Escrita. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2018/Lei/L13696.htm Acesso em: 16 outubro 2023.</span></p> <p> </p> <p><span style="font-weight: 400;">GIL, A. C. </span><strong>Métodos e Técnicas de Pesquisa Social</strong><span style="font-weight: 400;">. São Paulo, SP: Atlas, 1999.</span></p> <p> </p> <p><span style="font-weight: 400;">HAUSER, A. </span><strong>Sociología del arte</strong><span style="font-weight: 400;">. Barcelona: Labor, 1977.</span></p> <p> </p> <p><span style="font-weight: 400;">BARATIN, M.; JACOB, C. (Coord.). </span><strong>O poder das bibliotecas: a memória dos livros no ocidente</strong><span style="font-weight: 400;">. Rio de Janeiro: UFRJ, 2000. p. 21-44. </span></p> <p> </p> <p><span style="font-weight: 400;">LUCAS, C. R. O CONCEITO DE BIBLIOTECA NAS BIBLIOTECAS DIGITAIS. </span><strong>Informação &amp</strong><span style="font-weight: 400;">; Sociedade: Estudos, </span><em><span style="font-weight: 400;">[S. l.]</span></em><span style="font-weight: 400;">, v. 14, n. 2, 2004. Disponível em: https://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/ies/article/view/58. Acesso em: 6 nov. 2023.</span></p> <p> </p> <p><span style="font-weight: 400;">MARTINS, Wilson. </span><strong>A palavra escrita:</strong><span style="font-weight: 400;"> história do livro, da imprensa e da biblioteca. 3 ed. São Paulo: Ática, 2002.</span></p> <p><span style="font-weight: 400;"> </span></p> <p><span style="font-weight: 400;">MEDEIROS, A. L. As bibliotecas na antiguidade. </span><span style="font-weight: 400;">[</span><strong>Memória e Informação</strong><span style="font-weight: 400;">; v. 3 n. 2, 2019, p. 69-85.</span></p> <p> </p> <p><span style="font-weight: 400;">MILANESI, L. </span><strong>Biblioteca</strong><span style="font-weight: 400;">. Cotia: Ateliê Editorial, 2002.</span></p> <p> </p> <p><span style="font-weight: 400;">RIBEIRO, A. B</span><strong>. BIBLIOTECAS PÚBLICAS DO BRASIL: </strong><span style="font-weight: 400;">presente, passado e futuro</span><strong>. </strong><span style="font-weight: 400;">Acesso em: 21 jul.2023</span></p> <p> </p> <p><span style="font-weight: 400;">SANTOS, J. M. </span><strong> </strong><span style="font-weight: 400;">O Processo Evolutivo das Bibliotecas da Antiguidade ao Renascimento. </span><strong>Revista Brasileira de Biblioteconomia e Documentação</strong><span style="font-weight: 400;">. São Paulo, v.8, n. 2, p. 175-189, jul./dez. 2012.</span></p> <p><br><span style="font-weight: 400;">SERRAI, Alfredo. História da biblioteca como evolução de uma ideia e de um sistema. </span><strong>Revista Escola de Biblioteconomia</strong><span style="font-weight: 400;">, UFMG, Belo Horizonte, v.4, n.2, p.141-161, 1975.</span></p>2024-02-19T09:15:05-03:00##submission.copyrightStatement##https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SELICEN/article/view/20124IMAGINAÇÃO POLÍTICA NA EDUCAÇÃO: POSSÍVEIS CONTRIBUIÇÕES DE PIERRET DARDOT E CHRISTIAN LAVAL AO DEBATE PEDAGÓGICO A PARTIR DO PRINCÍPIO COMUM2024-03-18T14:11:59-03:00Patrícia Tomas de Souzapatriciatspessoal@gmail.comMarcelo Vicentinmarcelo.vicentin@uffs.edu.br<p>A <em>escola</em>, dentro deste campo, tem se ocupado demasiadamente com currículos acabados e pouco se debruça sobre os assuntos que são pertinentes tanto ao indivíduo como ao coletivo. Há atualmente no debate educacional diversas pesquisas demonstrando evidências dos interesses neoliberais e seus princípios de concorrência e competitividade fundamentando uma nova racionalidade pedagógica e comprometendo a educação.A ideologia neoliberal nas escolas tem levado à cristalização de um novo senso comum pedagógico, caracterizado por diversos princípios de demanda, como competitividade, produtividade e competência, deixando outros modos de ensino aprendizagem aquém de possíveis. Essa racionalidade de desempenho avança na sociedade por meio de discursos pautados no desempenho e na lógica de mercado que adentra às relações sociopolíticas e culturais e transforma a educação em um instrumento de subjetivação neoliberal. Compreender o que vem definindo a escola e as forças que influem sobre ela é indispensável para visualizar futuras possibilidades para a sociedade de um modo geral, e deste modo, contribuir para que os seres humanos sejam capazes de criar instituições/recursos que possam lhes permitir defender a vida em sua totalidade. Acima disso, pensar em como desenvolver o ensino-aprendizagem e formas de viver em sociedade, incluindo a si próprio, de forma a redirecionar o enfoque educacional, retirando-o de uma perspectiva de degradação, exploração e competição em troca de uma nova forma que visa o “‘bem comum”’ e liberdades. À vista disso, o objetivo central do presente trabalho é refletir sobre as contribuições da perspectiva do <em>princípio político comum</em>, propostas pelos autores Christian Laval e Pierret Dardot e verificar possíveis aproximações do conceito trazido pelos autores ao viés pedagógico.</p>2024-02-19T16:37:54-03:00##submission.copyrightStatement##https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SELICEN/article/view/20139A AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM E A SURDEZ SOB A ÓTICA DA DIFERENÇA2024-03-18T14:12:02-03:00Letícia de Sousa Leiteleticiadesousaleite@gmail.comEliamar Godoieliamarufu@gmail.com<p>Este trabalho é um recorte da tese em andamento e está sendo escrito para contribuir com o trabalho dos professores e profissionais em formação que atuam na educação de surdos. O estudo aqui apresentado se vale da nossa experiência como professora da educação básica e intérprete de Libras que, por muitos anos, vivenciamos os processos avaliativos aplicados aos surdos. Diversas vezes, em função de práticas avaliativas equivocadas, os resultados não indicavam o real desempenho desses estudantes que são público-alvo da Educação Especial. Quanto ao quadro teórico-metodológico, o trabalho é circunscrito na revisão bibliográfica da temática de estudo, quais sejam, os textos referentes à avaliação de aprendizagem, em termos gerais, e à avaliação dos alunos surdos em contexto de ensino de Línguas. A fim de buscar suporte à temática envolvida no presente estudo, trabalhos como os de Carvalho (2018), Felice (2013), Fidalgo (2004) e Scaramucci (1997, 1999) no âmbito da Linguística Aplicada; Haydt (1995), Hoffman (1996), Luckesi (2000, 2002), dentre outros diferentes teóricos que vinculam seus estudos a outras áreas; Albres (2012), Fernandes (2007), Godoi (2019) e Thoma (1999) na avaliação da aprendizagem dos surdos, fundamentam as discussões. Em se tratando do enfoque específico dessa investigação que se propõe a investigar os processos avaliativos e os mecanismos de avaliação da aprendizagem de aluno surdo no âmbito da pós-graduação, esta pesquisa é inédita. É notória a carência de trabalhos no campo dos estudos linguísticos que se proponham a investigar as avaliações aplicadas aos alunos surdos com o intuito de direcionar o trabalho docente, o que também justifica este estudo.</p>2024-02-19T17:10:02-03:00##submission.copyrightStatement##https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SELICEN/article/view/20156OFICINA DE TERRÁRIO: MINI ECOSSISTEMA2024-03-18T14:12:04-03:00Kerita Silva Camargo Nascimentokerita.nasc@gmail.comRosangela Inês Matos Uhmannrosangela.uhmann@gmail.comFabieli Hertz Rhodefabirhoden@gmail.comMadalena Schmitt Scheidmadalenascheid@gmail.com<p><span style="font-weight: 400;">A construção de um terrário explora a perspectiva de interação e troca de saberes, contemplando a construção de conceitos como a fotossíntese, o ciclo da água e as relações ecológicas. A metodologia da experimentação constitui uma ferramenta que possibilita ao estudante engajar-se de maneira dialógica e ativa, propiciando momentos de aprendizagem científica de forma dinâmica e interativa. Desta forma, é possível a construção do conhecimento dos alunos por meio da atividade experimental, onde se propõe a problematização e o questionamento de modo reflexivo com os alunos envolvidos, sendo a proposta não se restringe à criação de cientistas, mas a formação de indivíduos capazes de observar e abordar os fenômenos do mundo com profundidade, em vez de superficialidade. O objetivo ao explorar o uso de um terrário como ferramenta é para avaliar a compreensão de conceitos científicos por meio de investigação e atividades que contemplam o cooperativismo. Esse processo não apenas estimula a participação ativa do aluno, mas promove uma compreensão profunda dos conceitos ao relacioná-los diretamente com a prática, ampliando assim a eficácia do processo educativo.</span></p>2024-02-19T17:17:09-03:00##submission.copyrightStatement##https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SELICEN/article/view/20466Letramentos Acadêmico-Científicos:2024-03-03T16:16:48-03:00Márcia Adriana Dias Kraemermarciakraemer@uol.com.brAdelita Maria Linzmeieradelita.lizmeier@uffs.edu.brBárbara Grace Tobaldini de Limatobaldinibg@gmail.com<p><span style="font-weight: 400;">Este estudo tem como delimitação temática o relato acerca de uma proposta de Percurso Formativo – PFor, vivenciada em 2022-2023 e dirigida à formação continuada de docentes da área de Ciências Biológicas, mediada por professores de Letras de duas instituições públicas e gratuitas, situadas no Estado do Paraná - Instituto Federal do Paraná (IFPR), </span><em><span style="font-weight: 400;">Campus</span></em><span style="font-weight: 400;"> Londrina, e Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), </span><em><span style="font-weight: 400;">Campus</span></em><span style="font-weight: 400;"> Realeza -, como uma das ações do Projeto Interinstitucional </span><em><span style="font-weight: 400;">Laboratório Integrado de Letramentos Acadêmico-Científicos</span></em><span style="font-weight: 400;"> – LILA, vinculado ao Grupo de Estudos Linguagem e Educação (LED/UEL/CNPq). Trata-se de uma reflexão acerca de um PFor, como uma abordagem didático-pedagógica, a qual possibilita materializar o trabalho com letramentos acadêmico-científicos, por meio da atuação dos integrantes do LILA, considerando os variados contextos das duas culturas disciplinares envolvidas no processo: Letras e Ciências Biológicas. A questão que orienta a investigação indaga em que medida o PFor contribui para os letramentos acadêmico-científicos na universidade, a partir do trabalho colaborativo entre diferentes áreas disciplinares. Entende-se, como hipótese inicial, que o estudo possibilita delinear e compreender a natureza constitutiva do gênero discursivo (Bakhtin, 2016 [1979]), em específico do diário reflexivo, um dos objetos de análise escolhido para exame, produzindo descritores avaliativos que orientem a produção desses textos-enunciados em aulas de Estágio Curricular Supervisionado da área de licenciatura em Ciências Biológicas. O objetivo, com efeito, propõe-se a analisar o construto teórico da literatura especializada em letramentos para as práticas sociais (Lea; Street, 2006; Motta-Roth, 2013) e em eventos de letramentos (Street, 2012) decorrentes de diferentes culturas disciplinares, produzindo, ao longo da formação, </span><em><span style="font-weight: 400;">rubricas</span></em><span style="font-weight: 400;"> ou descritores avaliativos, entendidos como uma escala de critérios apropriados à avaliação de gêneros discursivos e que podem ajudar a aproximar as expectativas de docentes e discentes em relação a tarefas de produção e compreensão escritas. A reflexão sobre experiências oriundas de PFors justifica-se, uma vez que as ações didáticas em prol dos letramentos acadêmico-científicos, no LILA, oportunizam o estudo acerca de como o trabalho com a leitura e a escrita são realizados atualmente na universidade e sobre a aproximação ou o distanciamento das práticas pedagógicas com as perspectivas de letramentos propostas pelos pesquisadores e estudiosos desse âmbito do saber na contemporaneidade. </span></p>2024-03-03T00:00:00-03:00##submission.copyrightStatement##https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SELICEN/article/view/20468Iniciação Científica como Promotora de Letramentos Acadêmicos e Científicos2024-03-03T16:36:39-03:00Paula Baracat De Grandepauladegrande@uel.brGabriela Martins Mafrag208736@dac.unicamp.brVera Lúcia Lopes Cristovãocristova@uel.br<p><span style="font-weight: 400;">O presente trabalho tem por objetivo apresentar a pesquisa em fase inicial “A Iniciação como espaço de emergência de novas questões de pesquisa: explorações iniciais”, inserido no LILA – Laboratório Integrado de Letramentos Acadêmico-científicos”. O objetivo geral da pesquisa é investigar como a Iniciação Científica (IC) pode promover a emergência de questões de pesquisa antes invisibilizadas no contexto acadêmico-científico. A perspectiva teórica adotada advém da perspectiva sócio-cultural dos Estudos de Letramento (Kleiman, 1995; Street, 1984; Heath, 1983; Vianna </span><em><span style="font-weight: 400;">et. al</span></em><span style="font-weight: 400;">., 2016), a qual entende que a escrita é uma tecnologia que constitui múltiplas práticas sociais que ocorrem em determinada situação, sempre indissociável do contexto, em eventos de letramento específicos segundo as normas de diversas instituições ou esferas de comunicação. Assim, as práticas de letramento são situadas em contextos de poder e ideologia, não são uma habilidade neutra e técnica (Street, 1984, 1993), o que o leva a reconhecer uma multiplicidade de letramentos. A escrita de estudantes universitários, portanto, é entendida como prática social, relacionada a aspectos epistemológicos e identitários, nunca uma mera questão técnica (Lea, Street, 1998). Neste texto, almejamos abordar dois dos objetivos específicos: i) realizar histórico da IC nas IES públicas paranaenses; e ii) levantar números atuais da IC no Paraná. Tais levantamentos se justificam, dentro do projeto, por fornecerem um panorama histórico e atual do fenômeno em investigação para sua compreensão de maneira abrangente e aprofundada. Para isso, faremos análises documentais e bibliográficas. </span></p>2024-03-03T00:00:00-03:00##submission.copyrightStatement##https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SELICEN/article/view/20470A Construção do Ethos Feminino no Conto de Fadas Cinderela.2024-03-03T16:46:57-03:00Thaís Mendes da Purificaçãothaismendespuri@gmail.comMárcia Adriana Dias Kraemermarciakraemer@uol.com.br<p><span style="font-weight: 400;">A delimitação temática do estudo trata da construção do </span><em><span style="font-weight: 400;">ethos</span></em><span style="font-weight: 400;"> feminino no conto de fadas </span><em><span style="font-weight: 400;">Cinderela</span></em><span style="font-weight: 400;">, segundo a versão de Charles Perrault (2019[1697]), em cotejo com a película cinematográfica homônima, com direção e roteiro de Kay Cannon (2021). A reflexão tem perspectiva linguística de base dialógica, com foco na heterogeneidade constitutiva e marcada, que permite perceber as representações de gênero e de sexualidade, revozeadas pela tradição até a contemporaneidade. A pergunta que norteia a investigação questiona: </span><em><span style="font-weight: 400;">em que medida as representações da personagem Cinderela constroem a sua imagem nos discursos da tradição à contemporaneidade? </span></em><span style="font-weight: 400;">Como hipótese, pode-se pressupor que o perfil construído da personagem, na literatura, corrobora com a perpetuação dos papéis de gêneros atribuídos socialmente às mulheres. Dessa forma, supõe-se que Cinderela, como performance de gênero, desempenha os ideais de feminilidade, beleza e padrões comportamentais pré-determinados à mulher. Entretanto, presume-se que, na adaptação fílmica, a personagem, em certa medida, rompe com alguns ideais atribuídos pela tradição.</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Nessa perspectiva, o objetivo geral da pesquisa é analisar o construto teórico dos estudos dialógicos da linguagem e dos estudos de gênero e de sexualidade, a fim de, a partir de uma análise contrastiva entre a narrativa tradicional e a contemporânea, compreender a construção do ethos do discurso na personagem Gata Borralheira/Cinderela, com base na heterogeneidade constitutiva e mostrada (marcada e não marcada) nas diferentes tramas. Justifica-se esse recorte em função de que se acredita necessário direcionar-se à literatura, compreendendo-a como um meio, também, de cristalização de discursos que se naturalizam e, por isso, passam a ser senso comum, sem imprimir indagações. </span></p>2024-03-03T00:00:00-03:00##submission.copyrightStatement##https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SELICEN/article/view/20473Configuração do Gênero Discursivo Comentário Interpretativo-Crítico no Cenário do Vestibular da Unioeste2024-03-03T16:57:02-03:00Mariangela Garcia Lunardellimglunardelli@gmail.com<p><span style="font-weight: 400;">A partir do Concurso Vestibular 2012 da Universidade Estadual do Oeste do Paraná, houve mudanças significativas, referentes à produção e à correção das provas de redação. Quanto à produção textual, o candidato deveria estudar para escrever não mais um texto marcadamente tipológico – como o texto dissertativo, com seus elementos textuais coesão e coerência, adequação ao padrão escrito, ausência de interlocutor ou interlocutor genérico – mas, sim, escrever um texto-enunciado pertencente a um gênero discursivo, o que implica considerar o texto como discurso, conforme apresenta o Manual do Candidato. No que concerne à correção das redações, exigiram-se da Banca Permanente de Correção de Redações do Vestibular da Unioeste (doravante Banca de Correção) novos critérios, estabelecidos para contemplar os aspectos discursivos referidos na citação anterior, provindos dos estudos dialógicos da linguagem do Círculo de Bakhtin, os quais se somaram aos elementos textuais e à norma padrão, compondo um novo quadro de correção. Para tais provas de redação, foram selecionados três gêneros discursivos: o artigo de opinião, a carta do leitor e o comentário interpretativo-crítico. Os dois primeiros, conhecidos de concursos vestibulares de outras universidades, compuseram a Prova de Redação já no primeiro Concurso, em 2012. Apenas no Concurso Vestibular 2015 é que se inseriu o “desconhecido” comentário interpretativo-crítico (CIC). Afinal, o que seria este gênero discursivo, cujo nome pretende comentar, interpretar e criticar? Muitos professores do ensino médio e de cursinhos pré-vestibulares se dispuseram a estudá-lo, sobretudo após o resultado dessa primeira prova, tendo em vista as notas altas das produções de CIC. Por meio dessas redações exitosas – especificamente, do que a Banca de Correção considerou exitoso ou não –, foi possível aos professores delinear o gênero e ensiná-lo. Ainda assim, pouco se tem publicado na internet sobre o CIC, assim como há número reduzido de pesquisas sobre o gênero. Nos vestibulares da Unioeste, foram somente 4 propostas de CIC ao longo de mais uma década de exames com essa opção (2015, 2018, 2019, 2023). No entanto, acreditamos que, de total desconhecido, o CIC pode ser vantajosa opção para os candidatos, sobretudo a partir das provas de 2024, para as quais houve a eliminação do gênero discursivo carta do leitor, permanecendo os gêneros artigo de opinião e CIC.</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Por termos pertencido à Banca de Correção por longo período, desenvolvemos pesquisa bibliográfica/documental a respeito do gênero. Este resumo procura apresentar, de forma bastante abreviada, o gênero discursivo CIC, discutindo sua configuração e seus movimentos dialógicos.</span></p>2024-03-03T00:00:00-03:00##submission.copyrightStatement##https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SELICEN/article/view/20476Multiletramentos para as Práticas Sociais:2024-03-04T10:22:30-03:00Iara Maria Adrianoiaramaria108@gmail.comMárcia Adriana Dias Kraemermarciakraemer@uol.com.br<p><span style="font-weight: 400;">Este estudo dedica-se à análise do </span><em><span style="font-weight: 400;">Twitter</span></em><span style="font-weight: 400;">, uma rede social e serviço de </span><em><span style="font-weight: 400;">microblogs</span></em><span style="font-weight: 400;">, com foco específico nos </span><em><span style="font-weight: 400;">tweets</span></em><span style="font-weight: 400;">, considerado um hipergênero, em que transitam outros textos-enunciados de gêneros diversos, como o miniconto, centro de nossa reflexão. A pesquisa questiona em que medida os </span><em><span style="font-weight: 400;">tweets</span></em><span style="font-weight: 400;"> minicontos, como textos-enunciados de gênero discursivo, são delineados em sua natureza constitutiva (dimensão contextual) e orgânica (dimensão linguístico-enunciativa), no âmbito dos multiletramentos para as práticas sociais, em contexto multissemiótico e multimodal. O objetivo geral busca responder à pergunta central decorrente do estudo, utilizando como base as contribuições teóricas do Círculo de Bakhtin (Bakhtin, 2016 [1979]; Volóchinov, 2018[1929]), principalmente em relação ao método sociológico de análise da linguagem, e os princípios da Linguística Aplicada – LA (Kleiman; Vianna; De Grande, 2019), bem como os conceitos relacionados aos multiletramentos (Rojo, 2019). A proposta justifica-se pela crescente prevalência da tecnologia digital, que resulta na utilização frequente de dispositivos como celulares, tablets e computadores e, por conseguinte, de redes sociais, destacando a necessidade de a sociedade interagir nesse meio e de ter acesso aos letramentos digitais para compreender as diversas vozes presentes nos discursos e construir significados a partir das mensagens veiculadas nesse ambiente virtual. </span></p>2024-03-04T00:00:00-03:00##submission.copyrightStatement##https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SELICEN/article/view/20477Aonde Tu Vai Rapaz:2024-03-04T10:25:37-03:00Gercilene Vale dos Santosgercivaledoutorado@gmail.comMárcia Cristina Greco Ohuschimarciaohuschi@yahoo.com.br<p><span style="font-weight: 400;">Este trabalho faz parte de uma Tese de Doutorado em andamento e se desdobra sobre o tema “Refrações dialógicas de um enunciado do gênero discursivo ladrão de Marabaixo, intitulado </span><em><span style="font-weight: 400;">Aonde tu vai rapaz”. </span></em><span style="font-weight: 400;">Objetivamos apresentar uma análise dialógica das marcas linguístico-enunciativas do ladrão de marabaixo </span><em><span style="font-weight: 400;">Aonde tu vai rapaz </span></em><span style="font-weight: 400;">à luz de conceitos como cronotopo, ideologia, enunciado, dialogismo e axiologias sociais</span><em><span style="font-weight: 400;">. </span></em><span style="font-weight: 400;">Ao refletirmos sobre a relação entre as circunstâncias sociais, históricas, ideológicas e culturais que o constituem, respondemos à perspectiva humana, como alteridade cultural, de contribuir para que os dizeres de comunidades afroamapaenses constituam coro nos espaços de ensino e aprendizagem institucionalizados, para enfrentamento de preconceitos e estereótipos. O aporte teórico que embasa nosso trabalho assenta-se nos estudos do Círculo de Bakhtin (Volóchinov, 2019 [1926]; 2021 [1929]; Bakhtin, 2016 [1979]) e de interlocutores. Os resultados apontam embates entre ideologia do cotidiano e ideologia enformada, a refranger valores étnicos e ancestrais de resistência, resiliência e reexistência.</span></p>2024-03-04T00:00:00-03:00##submission.copyrightStatement##https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SELICEN/article/view/20478O Meme no Cronotopo Pandêmico:2024-03-04T10:29:47-03:00Pamela Tais Clein Capelinpamelaclein88@gmail.comJocieli de Oliveira Pardinhojocielipardinho@gmail.comMárcia Adriana Dias Kraemermarciakraemer@uol.com.br<p><span style="font-weight: 400;">Neste estudo, realizam-se reflexões acerca dos multiletramentos necessários à compreensão e ao (re)conhecimento do gênero discursivo digital meme em interlocução específica, utilizando, como </span><em><span style="font-weight: 400;">corpus </span></em><span style="font-weight: 400;">de análise, um texto-enunciado produzido pela Prefeitura Municipal de Cascavel, PR, publicizado no </span><em><span style="font-weight: 400;">Instagram @Cascavel_prefa</span></em><span style="font-weight: 400;">, no dia 23 de agosto de 2021, no início da vacinação brasileira no cronotopo pandêmico. A pergunta de pesquisa questiona quais multiletramentos são exigidos para a compreensão ativa e responsiva do gênero meme, tomando como exemplo o cronotopo pandêmico. Como hipótese, presume-se que o meme caracteriza-se como um gênero discursivo em que as influências extralinguísticas, relativas aos elementos constitutivos, exigem aos interlocutores estabelecerem relações entre o texto-enunciado e seu horizonte cronotópico, temático e axiológico de produção para a compreensão ativa e responsiva. Logo, demandam aos sujeitos conhecimentos em âmbito multimodal e multissemiótico para analisá-lo e (re)conhecê-lo como discurso passível de apropriação, reprodução e compartilhamento. Objetiva-se, com efeito, analisar os pressupostos teóricos na perspectiva dialógica da linguagem e dos multiletramentos, a fim de entender em que medida o gênero discursivo meme possibilita o desenvolvimento dos multiletramentos a partir da compreensão ativa e responsiva de textos-enunciados em contexto situado no cronotopo pandêmico. Justifica-se o estudo, uma vez que, na perspectiva de letrar para as práticas sociais, o meme circula em veículos diariamente acessados pelos sujeitos. Dessa forma, o sujeito social torna-se mais proficiente se (re)conhecer a natureza constitutiva e orgânica dos gêneros que circulam em seu entorno, compreendendo-o ativa e responsivamente. Logo, letrar para as práticas sociais compreende reconhecer que os gêneros, como o meme, são socializados em suportes digitais e, diariamente, lidos pelos sujeitos que têm acesso à internet, a partir de aparatos tecnológicos como smartphones, tablets e computadores. É primordial entender que, na era das Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação (TDIC), os sujeitos comunicam-se, cotidianamente, a partir de gêneros como o meme, composto por linguagem “[...] multimodal, paródica humorística e crítica [é uma forma] de dialogar de disseminar pontos de vistas.” (Silva, 2018, p.15). A facilidade na circulação torna o meme uma linguagem acessível, que além de entretenimento, é capaz de propagar informações diversas, endereçadas de um produtor em vista de um interlocutor real, para uma dada finalidade comunicativa.</span></p>2024-03-04T00:00:00-03:00##submission.copyrightStatement##https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SELICEN/article/view/20481Explorando o Gênero Resenha Acadêmica em Percurso Formativo para Cursos de Ciências Contábeis e Ciências Econômicas2024-03-04T10:44:19-03:00Francini Percinoto Poliseli Corrêafrancini.correa@ies.unespar.edu.brJacqueline Costa Sanches Vignolijacqueline.vignoli@unespar.edu.br<p><span style="font-weight: 400;">As autoras deste artigo, como integrantes do Lila- Laboratório Integrado de Letramentos Acadêmico-científicos, idealizam e trabalham em prol da promoção de práticas coletivas, colaborativas e interinstitucionais em prol dos letramentos acadêmico-científicos, juntamente com pesquisadores(as) de onze universidades públicas paranaenses ( sete públicas e quatro federais) desde sua fundação em agosto de 2020 até fevereiro de 2024. A coordenação geral do LILA é da Profa. Dra. Vera Lúcia Lopes Cristovão (UEL/CNPq) que deste a sua criação vem liderando e apoiando a idealização e implementação de diversas ações em âmbito estadual, nacional e internacional. São diversas as ações possíveis previstas pelo projeto do laboratório e, dentro deste contexto das ações do LILA, sete professores pesquisadores e membros do LILA (incluindo as autoras) de duas universidades estaduais do estado do Paraná (UNESPAR, campi de Apucarana e Campo Mourão e UENP) e três licenciandos em Letras/Inglês (UNESPAR -Apucarana) trabalharam da primeira à última fase (planejamento, elaboração de materiais, implementação e avaliação) na criação de um percurso formativo para professores oriundos ds cursos de Ciências Econômicas e Ciências Contábeis destas instituições. O objetivo do percurso, tais como as demais ações do LILA, conforme anteriormente exposto, é o de promover práticas coletivas e colaborativas em prol dos letramentos acadêmico-científicos. No que concerne aos objetivos deste estudo, visamos apresentar sucintamente o plano global do percurso focalizando, como forma de recorte, o sexto encontro dos sete que compuseram o percurso formativo no qual exploramos o gênero acadêmico “resenha”. Iniciamos a ação convidando tanto os coordenadores de Ciências Econômicas e Ciências Contábeis das duas universidades estaduais em questão como também os incentivando a convidar demais participantes de seus colegiados. A finalidade deste encontro inicial foi o de conhecer demandas em prol de Letramentos Acadêmicos oriundas destes cursos assim como apresentar nossa intenção de construirmos e implementarmos colaborativamente um percurso para atender tais demandas. Após esse primeiro encontro, propusemos uma delimitação de gêneros textuais a serem explorados mediante o levantamento das necessidades apontadas pelos professores das culturas disciplinares em foco e um cronograma de encontros síncronos. Definimos sete encontros síncronos a serem realizados de agosto a dezembro de 2022 via google meet, dada a distância física dos professores das Instituições e campi participantes. Para um maior aprofundamento das discussões e para propiciar maior espaço para compartilhamento de experiências na prática de leitura e/ou escrita vivenciadas pelos professores participantes, os membros do Lila envolvidos no delineamento do percurso, propuseram que os sete encontros síncronos fossem acompanhados de atividades assíncronas que foram alojadas no</span><em><span style="font-weight: 400;"> google classroom.</span></em><span style="font-weight: 400;"> Após a apresentação deste delineamento, tivemos a adesão de 13 professores no percurso formativo, sendo nove oriundos do curso de Ciências Econômicas e quatro do curso de Ciências Contábeis.</span></p>2024-03-04T00:00:00-03:00##submission.copyrightStatement##https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SELICEN/article/view/20482Ler e Escrever na Universidade:2024-03-04T10:49:14-03:00Marcela dos Santos Rochamarcela.dossantos444@gmail.comBárbara Leal dos Santosbaa.barbaraleal@gmail.comVinícius Henrique Morettiviniciushenriquemoraismoretti@gmail.comJacqueline Costa Sanches Vignolijacqueline.vignoli@unespar.edu.br<p><span style="font-weight: 400;">Desenvolvido no âmbito dos Novos Estudos do Letramentos, o objetivo geral do estudo é investigar os impactos no processo de formação inicial de acadêmicos do curso de Letras, participantes como co-formadores, em um projeto de ensino em prol de letramentos acadêmico-científicos. Para tanto, foram analisadas entrevistas semiestruturadas e dispositivos didáticos elaborados pelos participantes. O contexto analisado foi uma oficina sobre gêneros acadêmicos voltada a ingressantes do curso de Pedagogia, de uma universidade estadual do interior do Paraná, ministrada por estudantes do curso de Letras orientados para tal finalidade. Como o intuito da pesquisa é analisar a formação docente de dois estudantes voluntários, nomeados de co-formadores, os participantes convidados foram apenas os do curso de Letras, não estando no escopo deste trabalho a análise da oficina em si, mas os impactos na formação docente dos co-formadores. A pesquisa está pautada em conceitos relativos aos letramentos acadêmicos e às noções de eventos e práticas de letramentos decorrentes de tal filiação epistemológica. </span></p>2024-03-04T00:00:00-03:00##submission.copyrightStatement##https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SELICEN/article/view/20013A RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS MATEMÁTICOS UTILIZADOS NA DEFASAGEM ESCOLAR2024-03-18T14:10:46-03:00vanessa nunes lemesvanessanuneslemes02@gmail.comFátima Verônica Camargoxxxxxxxxx@gmail.comMaria Luiza Rocha Amorimxxxxxxxxx@gmail.comPriscila Ribeiro Ferreiraxxxxxxxxx@gmail.com<p>A temática abordada neste resumo trata-se da utilização da resolução de problemas matemáticos no ensino e aprendizagem de alunos vítimas da defasagem escolar devido aos sérios danos pela pandemia do novo Corona vírus nos anos letivos de 2020 a 2021,anos estes pelos quais os alunos que atualmente se encontram no 5°ano de série escolar, se encontravam em processo de alfabetização no 2° e 3°ano.Tem por objetivo geral incentivar os alunos que se encontram em tal situação recuperar tais aprendizados parcialmente com situações problemas do seu cotidiano com raciocínio lógico, assim como a interpretação de textos através da escrita. Quanto aos objetivos específicos estão as intencionalidades em fazer com que esses alunos consigam progredir através das metodologias de ensino buscando melhorar suas condições no ensino e aprendizagem em matemática.</p>2024-02-06T18:53:54-03:00##submission.copyrightStatement##https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SELICEN/article/view/20031EXPERIENCIA SOBRE O RACISMO NA PRATICA DO RESIDÊNCIA PEDAGOGICA NA ESCOLA CAMPO2024-03-18T14:10:53-03:00Nicoli Maiara Hoffmann de Oliveiranicolihoffmann9999@outlook.comPablo Natan De Mellopablomello21@gmail.com<p>A instituição escolar é um espaço de formação que permite a construção ou desconstrução de representações sociais relacionadas a gênero etnia e orientação sexual. A interação que ocorre dentro da escola influi fortemente a formação das crianças que aprendem neste espaço a se posicionar diante dos desafios do mundo dos outros, a tomar decisões, a viver em comunidade. As questões raciais são temas particularmente difíceis de tratar na educação infantil e nos anos iniciais.</p> <p>O tema da questão racial é bastante delicado, especialmente quando se trata da primeira infância ou da educação infantil, inclusive se prolonga aos anos iniciais. Muitos profissionais da área acreditam que não existe discriminação racial nessa fase. No entanto, durante a experiência da autora deste trabalho na educação infantil, foram identificados diversos casos marcantes de discriminação racial, os quais não puderam ser combatidos devido à falta de orientação adequada.</p>2024-02-06T18:57:04-03:00##submission.copyrightStatement##https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SELICEN/article/view/20038O PROTAGONISMO DO PIBID NO PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO DE CRIANÇAS DE UMA ESCOLA PÚBLICA ESTADUAL:2024-03-18T14:11:00-03:00Ana Paula Antonello611703@profe.sed.sc.gov.brAline Perin Da Rosaaline.perin.rosa@gmail.comEmilly Victoria Da Silva e Silvaemillymartelo0@gmail.comKelly Cristina Dos Santoskellyccs1904@gmail.com<p><span style="font-weight: 400;">Através do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID), uma iniciativa que integra a Política Nacional de Formação de Professores do Ministério da Educação que tem por finalidade fomentar a iniciação à docência, contribuindo para o aperfeiçoamento da formação de docentes em nível superior e para a melhoria de qualidade da educação básica pública brasileira, iniciou-se o desenvolvimento de oficinas de alfabetização em uma escola da rede Estadual no município de Chapecó-SC. A oficina desenvolvida teve como tema central a alimentação saudável. O tema para aplicação das experiências foi escolhido através da observação do contexto das crianças, onde notou-se que a alimentação das mesmas não era adequada. Ancorados nessas observações propomos como objetivos: Identificar quais hábitos alimentares são saudáveis e quais não são saudáveis; Incentivar a alimentação saudável; Refletir sobre os benefícios da alimentação saudável; Incentivar as crianças ao consumo da merenda escolar, uma vez que esta é gratuita e acompanhada por nutricionistas. Associado ao desenvolvimento das reflexões abordadas, buscou-se desenvolver estratégias que contribuíram com a alfabetização através de experiências significativas e lúdicas para as crianças, despertando o interesse e a curiosidade das mesmas. </span></p>2024-02-06T19:01:49-03:00##submission.copyrightStatement##https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SELICEN/article/view/20001O PROGRAMA NACIONAL DAS ESCOLAS CÍVICO-MILITARES E A INTERFERÊNCIA NA GESTÃO DEMOCRÁTICA DAS ESCOLAS PÚBLICAS2024-03-18T14:10:44-03:00Leandro Jacques Martinsleandrojacquesmartins@gmail.comCarina Martinycarina.martiny@iffarroupilha.edu.br<p><span style="font-weight: 400;">O presente trabalho propôs-se a analisar e emitir considerações sobre o Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares (Pecim) e a interferência na gestão administrativa e pedagógica tendo como ponto de partida uma das escolas militarizadas no Rio Grande do Sul, localizada no município de Uruguaiana. Através de uma metodologia de análise qualitativa, reuniu e analisou informações contidas em documentos oficiais do Programa, além de documentos e pareceres produzidos por entidades representativas de estudantes e professores, Poder Judiciário e Ministério Público sobre o Pecim. Comparou-se ainda os propósitos do Programa com o conceito de gestão democrática do ensino público constante na legislação educacional brasileira e em obras de reconhecido valor acadêmico e, assim, produziu-se um estudo crítico. O estudo expôs e criticou a concepção reacionária, elitista e conservadora que é inerente e resultante do Programa, apontando sua relação com o preconceito às comunidades de periferia, a doutrinação ideológica e o projeto de controle e manutenção do poder por parte de grupos de extrema-direita . Demonstra que o Programa desconsidera a diversidade e a pluralidade da escola pública, impõe e exalta condutas e práticas dos quartéis militares, desprestigia a gestão democrática do ensino público e, principalmente, reproduz uma visão extremista, conservadora e elitista de sociedade e de educação. O estudo evidenciou que a criação e a implantação do Programa Nacional das Escolas Cívico-Militar representou um retrocesso na educação pública brasileira, contradizendo princípios básicos da legislação que trata da educação no país, especialmente em relação à questão da gestão democrática. </span></p> <p> </p>2024-02-06T18:47:24-03:00##submission.copyrightStatement##https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SELICEN/article/view/20049SOBRE A FUNÇÃO SOCIAL DA ESCOLA2024-03-18T14:10:54-03:00Carolina Mota Resendecarolmota125@gmail.comJúlia Zaninijzjuliazanini@gmail.comKarem Assisassiskarem2@gmail.comGracialino da Silva Diasgracialino.dias@uffs.edu.br<p class="western" align="justify"><span style="font-family: Arial, serif;">O presente trabalho é parte das análises teóricas desenvolvidas na relação do Componente Curricular “Currículo e Avaliação da Educação Básica” articulado com as atividades desenvolvidas pelas autoras no Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID) e no Programa Residência Pedagógica (PRP). Trata-se, portanto, de um esforço coletivo para compreender o funcionamento da escola dentro de suas atividades nucleares. Sem esse entendimento, as atividades de programas como PIBID e PRP, que são muito enriquecedoras podem se perder no varejo.</span></p> <p class="western" align="justify"><span style="font-family: Arial, serif;">De acordo com Saviani (1989) muito já tem se debatido em torno do papel das escolas na sociedade capitalista, principalmente buscando compreender o porquê da existência de crianças que ficam à margem dessas instituições, marcada pela taxa de analfabetismo que, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua: Educação 2022 segue sendo de 5,6% para a faixa etária de crianças de até 15 anos. </span></p> <p class="western" align="justify"><span style="font-family: Arial, serif;">A partir disso, Saviani apresenta que, para a Pedagogia Tradicional, a marginalização é identificada como ignorância, desta forma, a escola seria responsável por transformar “súditos em cidadãos, isto é, em indivíduos livres porque esclarecidos, ilustrados” (Saviani, 1989), ou seja, tinha o papel de difundir a instrução, de sistematizar os conhecimentos acumulados pela humanidade e sistematizá-los logicamente. A Pedagogia Nova, assim como a Pedagogia Tradicional, crê no poder da escola e na sua função de equalização social, mas passa a compreender a marginalização não como o fenômeno daquele que não aprende, mas sim daquele que é rejeitado pela sociedade; nesse sentido, defende que a escola tem o papel de contribuir para a construção de uma sociedade em que indivíduos se aceitem mutuamente, buscando imbuir um sentimento de aceitação entre os colegas. Essa pedagogia desloca, portanto, o eixo da questão pedagógica do intelecto (Pedagogia Tradicional), para o sentimento, “do aspecto lógico para o psicológico, dos conteúdos cognitivos para os métodos ou processos pedagógicos; do professor para o aluno (...)” (Saviani, 1983). </span></p> <p class="western" align="justify"><a name="_GoBack"></a> <span style="font-family: Arial, serif;">Já os teóricos da Escola Dualista avançam na compreensão da realidade escolar ao conseguirem reconhecer que a escola, ao ser parte integrante e consequência da sociedade de classes, apresenta necessariamente as relações de exploração e opressão da sociedade de classes, contudo, falham em compreender que, justamente pela escola ser uma extensão da sociedade de classes, ela também apresenta as mesmas contradições que a sociedade de classes: apresenta a luta ferrenha entre a ideologia das classes dominadas e da classe dominante; ou seja, falham em compreender que a escola é palco da luta de classes, espaço de disputa entre ideologia e cultura proletária e ideologia e cultura burguesa. Nesse sentido, Saviani avança para além dos teóricos da Escola Dualista, compreendendo que a escola é um espaço essencial de disputa pelo conhecimento científico negado ao povo, sendo, portanto, importante espaço de atuação dos movimentos democráticos e dos intelectuais honestos que lutam em prol do povo brasileiro. Assim, coloca-se como necessidade compreender a fundo qual de fato é o papel social da escola e, para além disso, compreender quais são, e quais os objetivos das políticas públicas brasileiras, em especial seus currículos, avaliações e suas aplicações práticas.</span></p>2024-02-06T19:04:49-03:00##submission.copyrightStatement##https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SELICEN/article/view/20050RODAS DE CONVERSA COM EGRESSOS DA LICENCIATURA EM LETRAS PORTUGUÊS E ESPANHOL: REFLEXÕES SOBRE FORMAÇÃO DOCENTE E ATUAÇÃO PROFISSIONAL2024-03-18T14:11:01-03:00Daiane Anelise Artusartusdaiane@gmail.comRoberta Escalanterokolesc@gmail.com<p>A epistemologia da prática tem sido dominante na qualificação docente para um viés pragmático do fazer como referência do utilitário, o que faz com que muitos egressos de licenciaturas digam "na prática é outra coisa”, ressaltando a inutilidade do conhecimento teórico na ação pedagógica. Conforme Benincá (2000, p.102), “a nossa formação acadêmica é construída a partir de fragmentos de teorias, justapostos sem crítica e sem parâmetros através dos quais possam ser avaliados, compondo uma <em>colcha de retalhos</em>”, daí a necessidade da consciência teórica se tornar prática, ou seja, se transformar em ação.</p> <p>Este trabalho tem origem no Projeto de Extensão “<em>Conversas com egressos de Letras Português e Espanhol: entre percursos acadêmicos e </em>profissionais”<a href="#_ftn1" name="_ftnref1">[1]</a>, realizado no segundo semestre de 2023, com o objetivo de debater, por meio de rodas de conversa, as percepções dos egressos da licenciatura em Letras Português e Espanhol sobre sua formação docente e trajetória acadêmica no curso de graduação da UFFS campus Cerro Largo. Quais são as possibilidades de atuação do profissional de Letras? Como é a realidade daqueles que seguem o caminho na Pós-Graduação <em>Stricto Sensu</em> e daqueles que buscam o exercício como docentes na Educação Básica? Estas são algumas das indagações que este projeto de extensão busca problematizar.</p> <p> </p> <p><a href="#_ftnref1" name="_ftn1">[1]</a> Projeto de Extensão, com apoio de bolsa de estudante, financiada pela Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (PROEC) da UFFS.</p>2024-02-06T19:07:32-03:00##submission.copyrightStatement##https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SELICEN/article/view/20057INICIAÇÃO CIENTÍFICA COMO PROMOTORA DE LETRAMENTOS ACADÊMICOS E CIÊNTIFICOS2024-03-18T14:11:07-03:00Paula Baracat De Grandepauladegrande@uel.brGabriela Martins Mafrag208736@dac.unicamp.brVera Lopes Cristóvãocristova@uel.br<p>O presente trabalho tem por objetivo apresentar a pesquisa em fase inicial “A Iniciação como espaço de emergência de novas questões de pesquisa: explorações iniciais”, inserido no LILA – Laboratório Integrado de Letramentos Acadêmico-científicos”. O objetivo geral da pesquisa é investigar como a Iniciação Científica (IC) pode promover a emergência de questões de pesquisa antes invisibilizadas no contexto acadêmico-científico.</p> <p>Nesta apresentação, almejamos abordar dois dos objetivos específicos: i) realizar histórico da IC nas IES públicas paranaenses; e ii) levantar números atuais da IC no Paraná. Tais levantamentos se justificam, dentro do projeto, por fornecerem um panorama histórico e atual do fenômeno em investigação para sua compreensão de maneira abrangente e aprofundada. Para isso, faremos análises documentais e bibliográficas.</p>2024-02-06T19:10:37-03:00##submission.copyrightStatement##https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SELICEN/article/view/20106POLÍTICAS PÚBLICAS E O ENSINO DE INGLÊS NOS ANOS INICIAIS:2024-03-18T14:11:14-03:00Luiz Fernando de CarvalhoLuiz2804@gmail.comMailce Borges Motamailce.mota@ufsc.brGermán Zárate-Sándezgerman.zarate-sandez@wmich.edu<p><span style="font-weight: 400;">Sabe-se que a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) não inclui os anos iniciais do Ensino Fundamental (EF) em suas diretrizes curriculares de inglês. Tal fato interfere diretamente na formação de professores e na inclusão das turmas no Plano Nacional do Livro e do Material Didático (PNLD). Desdobramentos recentes nas políticas públicas têm mostrado mudanças que podem influenciar na melhora desse cenário. O objetivo do presente estudo foi investigar as implicações do Parecer CNE/CEB nº 2/2020, de 09/07/2020, o PL 1.302/2015 e o PL 2.617/2023 para o ensino de inglês nos anos iniciais na rede pública. O método consistiu em realizar uma análise qualitativa dos referidos documentos. Os resultados preliminares da análise mostram que o ensino para crianças, principalmente de escolas públicas, pode ser beneficiado com os projetos de lei em questão. Os resultados desta pesquisa também podem ter implicações positivas para o debate acerca do ensino de inglês nos anos iniciais, visto que nem todos os projetos apresentados foram homologados ou aprovados.</span></p>2024-02-06T19:14:03-03:00##submission.copyrightStatement##https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SELICEN/article/view/20085O OLHAR DA TEORIA HISTÓRICO CULTURAL SOBRE EDUCAÇÃO INTEGRAL NO ENSINO FUNDAMENTAL I2024-03-18T14:11:18-03:00Maiara Schonhorstschonhorstmaiara@gmail.comSolange Maria Alvessolangesol13@gmail.com<p><span style="font-weight: 400;">Este estudo, em andamento, é parte do projeto de pesquisa “Desenvolvimento Humano e educação na perspectiva histórico-cultural”, filiado ao Grupo de Estudos e Pesquisas Escola de Vigotski-GEPEVI da UFFS</span><em><span style="font-weight: 400;"> Campus</span></em><span style="font-weight: 400;"> Chapecó- Santa Catarina. Tem como objetivo analisar as propostas pedagógicas de duas escolas, uma do Oeste catarinense e outra do Meio-oeste catarinense, para, assim, compreender a seguinte questão de pesquisa: Que concepção de educação integral e de tempo integral orienta as políticas curriculares no âmbito dos anos iniciais do ensino fundamental, situadas entre meio oeste e oeste catarinense? Partindo desse problema as questões que surgem são: Que concepções de educação de tempo integral e educação integral nos orientam neste estudo? O que dizem os documentos curriculares ou as propostas curriculares dos anos iniciais do ensino fundamental das experiências em estudo, sobre educação integral e tempo integral? Em termos teóricos e metodológicos orienta-se pelos pressupostos epistemológicos do materialismo histórico-dialético, matriz de referência da teoria histórico-cultural que é o suporte teórico desta pesquisa. Em termos procedimentais far-se-á uso da estratégia de análise de conteúdo de Minayo (2011). Espera-se, com essa pesquisa, conhecer as propostas pedagógicas das escolas em tempo integral, bem como analisá-las à luz da teoria histórico-cultural.</span></p>2024-02-06T19:18:16-03:00##submission.copyrightStatement##