https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SAM/issue/feed Semana Acadêmica do Curso de Medicina da UFFS - Campus Chapecó 2023-11-22T11:29:13-03:00 Sarah Franco Vieira de Oliveira Maciel sarah.maciel@uffs.edu.br Open Journal Systems <p style="margin-bottom: 0.35cm; line-height: 100%;" align="justify"><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Arial, serif;"><span style="font-size: small;">A Semana Acadêmica do Curso de Medicina da UFFS - Campus Chapecó (SAM) é um evento que ocorre anualmente e tem como objetivo apresentar, difundir e trazer discussões acerca de temas emergentes e relevantes para a saúde humana. A cada ano, um assunto diferente é escolhido para debate. São convidados palestrantes renomados na área, bem como profissionais aptos a ministrarem minicursos práticos. O evento também conta com uma importante parte científica, na qual estudantes, professores e profissionais de saúde apresentam resultados de seus projetos de pesquisa ou estudos de casos. O evento propicia aos participantes momentos de grande aprendizado, de geração de conhecimento, além de trocas entre estudantes, professores e profissionais de diferentes cursos da área da saúde.</span></span></span></p> https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SAM/article/view/18776 ATIVIDADE DAS ENZIMAS DO SISTEMA PURINÉRGICO E SUA ASSOCIAÇÃO COM OS NÍVEIS DE PSA EM PACIENTES COM CÂNCER DE PRÓSTATA 2023-11-22T11:28:36-03:00 Luiz Alberto de Oliveira albertoufsj@hotmail.com Nádia Cristina Paloschi nadiapaloschi@hotmail.com Márcio Borth marcioborth@unochapeco.edu.br Sarah Franco Vieira de Oliveira Maciel sarah.maciel@uffs.edu.br Marcelo Zeni m_zeni@hotmail.com Daniela Zanini daniela.zanini@uffs.edu.br <p><strong>Introdução</strong>: O câncer de próstata (CP) é o segundo câncer que mais acomete homens no mundo. O PSA está entre os marcadores tumorais com maior utilidade clínica conhecido, sendo recomendado para rastreio de CP através de sua dosagem. A enzima NTPDase é responsável pela hidrólise de ATP em ADP e a ADA é responsável pela conversão de Adenosina (Ado) em Inosina. O ATP é uma importante molécula presente no microambiente tumoral, com ações supressoras ou promotoras tumorais, a depender da concentração e da atividade das enzimas purinérgicas, podendo haver relação com a carcinogênese e a progressão tumoral. <strong>Objetivos</strong>: Avaliar a atividade das enzimas NTPDase e Adenosina Desaminase (ADA) em pacientes com CP e sua associação com os níveis séricos de PSA. <strong>Metodologia</strong>: Foi realizado estudo quantitativo observacional transversal qualitativa, com amostras de 39 pacientes do sexo masculino com diagnóstico de CP, coletadas anteriormente a qualquer intervenção terapêutica, e 37 indivíduos do grupo controle (GC) em idade semelhante do CP. Foi utilizado o teste de Shapiro-Wilk para avaliar a normalidade dos dados e os Testes t de Student e ANOVA One-Way. <strong>Resultados e Discussão</strong>: Foi demonstrado aumento na atividade da NTPDase para a hidrólise do ATP e diminuição na hidrólise do ADP e na atividade da ADA em pacientes com CP frente ao GC. A elevação na hidrólise do ATP promoveu a formação de ADP, e a ativação plaquetária, sugerindo exposição de pacientes com CP a processos trombóticos. Porém, a atividade da ADA foi menor no grupo com CP comparado ao GC. Essa redução promoveu o aumento dos níveis de Ado, atrelado ao crescimento tumoral. Em relação ao PSA, 54% dos pacientes apresentaram níveis séricos de ≥4 a ≤10 ng/mL antes da intervenção terapêutica. Nesse contexto, foi visto que o PSA pode estar associado ao tamanho do tumor, dado que com o aumento dos valores de PSA, as alterações na via de hidrólise de ATP se mostraram mais pronunciadas, inversamente a atividade da ADA. Evidenciou-se que os níveis de PSA mais elevados (&gt;10ng/mL) estão relacionados com maior lesão celular e imunossupressão de pacientes com CP. <strong>Conclusões/Considerações finais: </strong>O aumento da atividade de E-NTPDase está possivelmente ligado ao tamanho, progressão e invasão tumoral, oposto a atividade da ADA, comprometendo a vigilância imune. Experimentos adicionais atrelados a expressão de receptores são essenciais, haja vista possibilidade de integrar a modulação da sinalização como nova linha terapêutica de CP.</p> 2023-11-04T19:26:18-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SAM/article/view/18761 MONITORIA DE HISTOLOGIA E CITOLOGIA PARA CURSOS DA SAÚDE 2023-11-22T11:28:40-03:00 Rackel Silva Resende rackel123silva@gmail.com Luísa Eugênio Farias luisa.farias@estudante.uffs.edu.br Leonardo Barbosa Leiria leonardo.leiria@uffs.edu.br <p><strong>Introdução</strong><span style="font-weight: 400;">: O programa monitoria de ensino possui grande relevância para a formação acadêmica dos estudantes dos cursos da saúde, sobretudo, considerando que componentes curriculares básicos, como a histologia e a citologia, são disciplinas complexas inseridas em um contexto de cursos com alta carga-horária e demandas. Assim, a monitoria se apresenta com um espaço facilitador e ampliador dos conhecimentos adquiridos em aula, a partir de um ambiente que propicia a troca de saberes entre os estudantes. </span><strong>Objetivos</strong><span style="font-weight: 400;">: Relatar a experiência de duas estudantes do curso de Medicina que atuaram como monitoras das áreas de histologia e citologia para os alunos dos cursos de Medicina e de Enfermagem no ano de 2022.</span> <strong>Metodologia</strong><span style="font-weight: 400;">: Trata-se de um estudo descritivo, do tipo relato de experiência, baseado nas vivências das monitoras das disciplinas de histologia e citologia, ofertadas aos cursos de graduação em Medicina e Enfermagem. </span><strong>Resultados e Discussão</strong><span style="font-weight: 400;">: A monitoria de histologia e citologia é uma modalidade de ensino e aprendizagem e um instrumento para a melhoria do ensino de graduação, ao fortalecer a articulação entre teoria e prática. O monitor é o estudante que, interessado em se desenvolver, com auxílio e supervisão do discente responsável, contribui para o ensino e produção de conhecimento dessa disciplina na universidade. Nos encontros, realizados em sua maioria no laboratório de histologia, as monitoras abordavam assuntos pré-determinados a fim de sanar as dúvidas que surgiam após as aulas e se aprofundar mais no conteúdo curricular. Ainda, buscou-se adotar estratégias de ensino que se adequassem às necessidades dos alunos e do curso, enfermagem ou medicina, de modo que eles tenham um maior vínculo com a monitoria. Desse modo, foi criado um ambiente onde tais alunos foram encarregados de assumir um papel ativo no processo e as monitoras puderam desenvolver habilidades de comunicação e organização fundamentais para sua formação profissional. </span><strong>Conclusões/Considerações Finais</strong><span style="font-weight: 400;">: Pode-se concluir a importância do programa de monitoria para o entendimento do conteúdo por parte dos monitorados e o desenvolvimento de novas habilidades como oratória, criatividade e organização pelos monitores. Desse modo, é benéfico não somente para quem aprende, mas também para quem leciona.</span></p> 2023-11-04T19:27:42-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SAM/article/view/18751 Perfil epidemiológico dos óbitos por melanoma maligno, segundo as diferentes regiões brasileiras. 2023-11-22T11:28:42-03:00 Vítor Henrique Mendes Ramos vitor.ramos@estudante.uffs.edu.br Vitor Assmann da Rosa vitor.rosa@estudante.uffs.edu.br Thaysa Alves Gallehr thaysa.gallehr@estudante.uffs.edu.br Paulo Roberto Barbato paulo.barbato@uffs.edu.br <p>Introdução: Estudos epidemiológicos têm sido fundamentais para o conhecimento mais amplo de várias enfermidades, incluindo o câncer, como o melanoma maligno, tipo mais conhecido de câncer de pele e uma das neoplasias que mais acomete os brasileiros. Nesse contexto, compreende-se a importância de analisar os fatores de risco, casos de maior incidência e maior mortalidade no Brasil, tendo como balizador as regiões do país. Objetivos: Descrever o perfil epidemiológico dos óbitos causados por melanoma maligno no Brasil entre 2012 e 2021, além de analisar possíveis especificidades regionais. Metodologia: Trata-se de um estudo cujos elementos são quantitativos, avaliados quanto à intensidade e quanto à frequência de ocorrência, utilizando-se banco de dados secundários do SIM (Sistema de Informações sobre Mortalidade). A amostra foi de 13.561.284 óbitos notificados, no período de 2012 a 2021, acessados a partir dos registros do Instituto Nacional de Câncer (INCA). As variáveis utilizadas foram: idade e regiões do Brasil, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE). Resultados e Discussão: Os casos de morte registrados causados por melanoma maligno de pele, no período analisado, compreendem 17.604. A região Sudeste apresentou maior proporção de casos (43,92%), seguida pela Sul (33,37%), a Nordeste (14,12%), a Centro-Oeste (5,98%) e a Norte (2,61%). No entanto, a partir dos coeficientes de mortalidade específica por melanoma observa-se que a região que lidera é a Sul, com 283 ocorrências por 100.000 óbitos, seguida da Sudeste com taxa de 125/100.000 óbitos, Centro-Oeste com 116/100.000 óbitos, Nordeste com 70/100.000 óbitos e a Norte com 53/100.000 óbitos. De acordo com a idade, 82,20% dos óbitos ocorreram em pessoas com 50 anos ou mais, independentemente da região geográfica. Conclusões/Considerações Finais: A região Sul aparece com o maior coeficiente de mortalidade específica (283/100.000 óbitos), sendo superior a duas vezes o percentual das outras regiões. Essa mortalidade possivelmente está ligada a fatores de predisposição genética. Considera-se também que a população branca, representada por 7 em cada 10 habitantes da região, tende estar mais suscetível à neoplasia, pois a presença reduzida de melanina sensibiliza a pele à ação dos raios UV.</p> 2023-11-04T19:28:34-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SAM/article/view/18445 AVALIAÇÃO DO EFEITO SINÉRGICO ENTRE O ÁCIDO CAFEICO E O ÁCIDO ROSMARÍNICO EM CÉLULAS DE MELANOMA CUTANEO 2023-11-22T11:28:44-03:00 Vitória Capelli de Melo vitoriacapelli@hotmail.com Kelvin Gonçalves Rocha kelvingr97@hotmail.com Lucas Eduardo Berta da Silva berta.lucasvb11@gmail.com Gilnei Bruno da Silva gilneibrunosilva@gmail.com Margarete Dulce Bagatini margaretegabatini@yahoo.com.br <p><strong>Introdução: </strong>O melanoma cutâneo é uma doença caracterizada pela formação de células malignas a partir dos melanócitos, células produtoras de melanina. Dentre os cânceres de pele, ele é a forma mais agressiva, haja vista seu alto potencial metastático<strong>. </strong>Na busca de novas terapias contra o melanoma, evidências têm sugerido que os compostos fenólicos, como os ácidos cafeico e rosmarínico, podem ser potentes adjuvantes terapêuticos. <strong>Objetivos: </strong>Analisar o efeito sinérgico dos ácidos cafeico e rosmarínico na viabilidade e migração de células de melanoma cutâneo. <strong>Metodologia:</strong> As células de melanoma cutâneo, linhagem SK-MEL-28, foram cultivadas no laboratório da Universidade Federal da Fronteira Sul (Chapecó - SC), sob condições biológicas necessárias. Após 100% de confluência, as células foram tratadas com o ácido cafeico e/ou rosmarínico nas concentrações de 100 µM, 200 µM e 400 µM por 24 horas. Com o objetivo de verificar o efeito sinérgico entre os ácidos, células também foram cultivadas e tratadas com concentrações equivalentes dos ácidos por 24 horas. Para as análises de viabilidade celular (MTT) o cultivo ocorreu em placas de 96 poços, enquanto que para as análises de migração celular, foram utilizadas placas de 6 poços. O teste de variância de uma via (ANOVA), seguido do teste post-hoc de Tukey, foi utilizado nas análises estatísticas. Valores com <em>P&lt;0,05 </em>foram considerados estatisticamente significativos.<strong> Resultados e Discussão:</strong> Todas as concentrações testadas de ácido cafeico e ácido rosmarínico diminuíram significativamente a viabilidade das células de melanoma em comparação ao controle (<em>P&lt;0.0001</em>). A associação entre os ácidos diminuiu a viabilidade celular, com aumento significativamente maior do que nos tratamentos isolados (<em>P&lt;0.0001</em>). De forma semelhante, foi possível observar uma maior inibição da migração celular quando os ácidos foram associados. Já se sabe que a associação entre compostos naturais pode promover efeitos sinérgicos, tornando as células neoplásicas sensíveis a agentes anticancerígenos, aumentando seu efeito terapêutico e inibindo a quimio-resistência. Com os resultados obtidos verificou-se a possibilidade do ácido cafeico e do ácido&nbsp;<span style="font-family: 'Arial',sans-serif; color: black;">rosmarínico serem utilizados</span> de forma sinérgica como potencial terapêutico coadjuvante. <strong>Conclusões/Considerações Finais:</strong> Os ácidos diminuíram a viabilidade e inibiram a migração das células de melanoma cutâneo. Contudo, a associação entre eles potencializou esses efeitos, indicando uma ação sinérgica.&nbsp;&nbsp;</p> 2023-11-04T19:31:26-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SAM/article/view/18696 PERCEPÇÕES DA POPULAÇÃO ACERCA DA SUPLEMENTAÇÃO VITAMÍNICA NA PREVENÇÃO DA DEMÊNCIA 2023-11-22T11:28:46-03:00 Eduardo Parisoto eduardo.parisoto@hotmail.com Flávia Brun flaviabrun@unochapeco.edu.br Joana Luiza Matté Pagliari joana.pagliari@unochapeco.edu.br Maria Izabel Ferreira Brustolin mariabrustolin@unochapeco.edu.br Junir Antônio Lutinski junir@unochapeco.edu.br <p><strong>Introdução</strong><span style="font-weight: 400;">: A demência caracteriza-se pela perda cognitiva e progressiva maior do que o esperado do envelhecimento. Nesse aspecto, a dieta alimentar e a preservação das funções cognitivas apresentam relação direta entre si. Assim, esse trabalho buscou compreender o caráter preventivo da suplementação vitamínica no declínio das funções mentais. </span><strong>Objetivos</strong><span style="font-weight: 400;">: Avaliar a percepção da população acerca da suplementação vitamínica na prevenção da demência e compreender as motivações que as levam a usar esses suplementos.</span> <strong>Metodologia</strong><span style="font-weight: 400;">: Estudo do tipo observacional, não controlado, descritivo, transversal e quantitativo. A coleta de dados se deu por meio de um questionário eletrônico autoaplicável construído na plataforma </span><em><span style="font-weight: 400;">Google Forms</span></em><span style="font-weight: 400;">. Para isso, o link foi enviado via WhatsApp, Instagram e por QR code na Unochapecó e suas proximidades. O questionário ficou disponível por 11 dias e focou no perfil sociodemográfico dos participantes, na utilização de suplementação e nas doenças neurodegenerativas. Os sujeitos da pesquisa foram informados de sua participação no estudo e assinaram um termo de consentimento livre esclarecido. Os dados foram analisados com o auxílio dos softwares SPSS e Past 4. </span><strong>Resultados e Discussão</strong><span style="font-weight: 400;">: Foram obtidas 230 respostas válidas, da faixa etária de 18 a 80 anos de idade. Ao todo, 65% da amostragem afirmou que nunca foram informados sobre o benefício da suplementação vitamínica para a prevenção de demência, indicando a existência de lacunas nas políticas públicas de saúde. Sobre o uso, 72% negam fazer reposição. Ainda, observa-se que indivíduos que não fazem uso de suplementação vitamínica e que possuem casos de demência na família, possuem probabilidade 2,78 vezes maior de apresentar a condição, em relação a quem não as usa. Além disso, verificou-se que não existe relação entre o gênero e o uso ou não de vitaminas. A falta de informação sobre os benefícios da suplementação vitamínica na prevenção da demência foi apontada neste estudo. </span><strong>Considerações Finais</strong><span style="font-weight: 400;">: Constatou-se desinformação acerca dos benefícios da&nbsp;suplementação vitamínica à prevenção da demência. Tem-se que o sexo, idade e grau de escolaridade não influenciaram nessa compreensão. Além disso, observou-se desinteresse em cuidados preventivos à cognição. Existe a necessidade de políticas de promoção ao envelhecimento saudável, pois devido a transição demográfica, uma maior parcela de idosos estará exposta aos quadros demenciais.</span></p> 2023-11-04T19:32:37-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SAM/article/view/18708 Atividade Purinérgica no Choque por Queimaduras e Possíveis Alvos Terapêuticos 2023-11-22T11:28:47-03:00 Nádia Cristina Paloschi nadiapaloschi@hotmail.com Rackel Silva Resende rackel.resende@estudante.uffs.edu.br Géorgia de Carvalho Braga braga.georgia18@gmail.com Marcelo Delmônico Gonçalves marcelo.goncalves@estudante.uffs.edu.br Margarete Dulce Bagatini margarete.bagatini@uffs.edu.br <p><strong>Introdução</strong><span style="font-weight: 400;">: Queimaduras são lesões térmicas que podem culminar em respostas imunológicas importantes, sendo que, em pacientes com queimaduras moderadas a graves, o choque é desfecho frequente. Nesse contexto, a principal causa para o desenvolvimento dessa condição é a hiperinflamação, estado que conta com a participação do sistema purinérgico. </span><strong>Objetivos</strong><span style="font-weight: 400;">: Compreender a cascata imunológica envolvida no desenvolvimento do choque por queimaduras e analisar a participação da sinalização purinérgica nesse processo, a fim de oferecer novos alvos terapêuticos que possam ser modulados para o combate dessa condição. </span><strong>Metodologia</strong><span style="font-weight: 400;">: Foi realizada uma revisão de literatura, com análise dos dados da literatura científica relacionados ao choque por queimadura e à atividade purinérgica. </span><strong>Resultados e Discussão</strong><span style="font-weight: 400;">: Traumas como as queimaduras provocam uma resposta inflamatória sistêmica, evoluindo para o choque distributivo e séptico. De início, mecanismos pró-inflamatórios se caracterizam por níveis elevados de citocinas, como interleucina-1β (IL-1β) e fator de necrose tumoral alfa (TNF-α), com influência na febre e proteínas de fase aguda. A IL-6 atua na ativação de células T e associa-se à gravidade da doença. O interferon-gama (IFN- γ) é secretado por células Natural Killer (NK) e células Th-1 em resposta às lesões. Na posterior fase anti-inflamatória ocorre diminuição na produção de IL-12, levando à diferenciação das células T em células Th-2, produzindo citocinas anti-inflamatórias como IL-4 e IL-10. Ainda, há aumento dos níveis de hormônios glicocorticoides, como cortisol, que inibem a produção de IFN- γ e IL-2, mas não reduzem as citocinas IL-4 e IL-10, mantendo a resposta anti-inflamatória. O choque ocorre devido à liberação desordenada de mediadores inflamatórios. Os receptores purinérgicos P2X7, P2X4 e P2Y1 são implicados nessas condições. P2X7 apresenta influência no inflamassoma NLRP3. P2X4 é ativado em condições neuroinflamatórias e P2Y1 influencia ativação plaquetária. P2Y2 e P2Y6 apresentam efeitos inflamatórios ligados à inflamação vascular. Nesse quadro, ocorre liberação de ATP, ativando P2X7. Antagonistas desse receptor, como A-740003 e colchicina, podem reduzir a inflamação excessiva e IL-1β. P2X4 é inibido por antidepressivos, atualmente como anti-inflamatórios. </span><strong>Conclusões/Considerações finais:</strong><span style="font-weight: 400;"> Assim, a modulação de receptores purinérgicos pode ter potencial terapêutico em queimaduras, com P2X7 sendo alvo promissor para redução da resposta inflamatória excessiva. </span></p> 2023-11-04T19:33:48-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SAM/article/view/18705 Atividade das enzimas do sistema purinérgico e sua associação com a escala da ISUP em pacientes com Câncer de Próstata 2023-11-22T11:28:48-03:00 Nádia Cristina Paloschi nadiapaloschi@hotmail.com Luiz Alberto de Oliveira albertoufsj@hotmail.com Marcio Borth marcioborth@unochapeco.edu.br Sarah Franco Vieira de Oliveira Maciel sarah.maciel@uffs.edu.br Marcelo Zeni m_zeni@hotmail.com Daniela Zanini daniela.zanini@uffs.edu.br <p><strong>Introdução</strong><span style="font-weight: 400;">: O câncer de próstata (CP) é um dos cânceres mais prevalentes do mundo. A escala da </span><em><span style="font-weight: 400;">International Society of Urological Pathology</span></em><span style="font-weight: 400;"> (ISUP) é utilizada para predizer o estágio patológico. O ATP no microambiente tumoral influencia a progressão ou supressão do câncer, dependendo de sua concentração e da ação de enzimas purinérgicas. A enzima NTPDase (CD39) hidrolisa ATP em ADP e AMP, enquanto a Adenosina Desaminase (ADA) converte Adenosina (Ado) em Inosina. </span><strong>Objetivos</strong><span style="font-weight: 400;">: Avaliar a atividade de CD39 e ADA em linfócitos associadas aos parâmetros da ISUP em pacientes com CP. </span><strong>Metodologia</strong><span style="font-weight: 400;">: Foi realizado um estudo quantitativo observacional transversal correlacionado a uma abordagem qualitativa, com análise estatística de amostras do sexo masculino de 39 pacientes recém diagnosticados com CP, anteriormente ao início da terapêutica, e 37 pacientes do grupo controle, utilizando a análise de variância ANOVA One-Way. </span><strong>Resultados e Discussão</strong><span style="font-weight: 400;">: O escore da ISUP ficou distribuído da seguinte forma entre os pacientes: 12,8% tiveram ISUP 1, 48,8% tiveram ISUP 2, 20,5% tiveram ISUP 3, 10,3% tiveram ISUP 4 e 7,6% tiveram ISUP 5. Não houve diferença estatisticamente significativa em ISUP 1 para a hidrólise de ATP quando comparado com o grupo controle (p=0,2200). Já entre ISUP 2, ISUP 3 e ISUP 4/ISUP 5, em comparação ao grupo controle, houve um aumento significativo para a hidrólise de ATP (p=0,0024; p=0,0192; p=0,0108, respectivamente). Houve diminuição da hidrólise de ADP para todos os ISUP (p=0,0005). Assim, quanto maior o valor da ISUP, maior foi a hidrólise do ATP e menor a hidrólise do ADP. Isso sugere que maiores valores da ISUP estão associados a pior prognóstico atrelado a via de sinalização pró-tumorigênica. </span><strong>Conclusões/Considerações finais: </strong><span style="font-weight: 400;">A escala de ISUP parece estar diretamente associada com um aumento da atividade da CD39 para a hidrólise do ATP, possivelmente porque há correlação com o tamanho, progressão e invasividade tumoral. Além disso, houve relação entre redução na atividade da ADA atrelada aos maiores níveis de ISUP, promovendo acúmulo de Ado no organismo e, assim, comprometendo a imunovigilância frente à carcinogênese, tendo em vista o papel imunossupressor dessa molécula. No entanto, ainda são necessários experimentos adicionais a fim de que a modulação dessa sinalização possa integrar novas terapêuticas no âmbito cancerígeno.</span></p> 2023-11-04T19:36:18-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SAM/article/view/18674 ANEMIA APLÁSICA ADQUIRIDA EM POPULAÇÃO PEDIÁTRICA 2023-11-22T11:28:50-03:00 Samantha Webler Eichler sahwebler@gmail.com Lorraine Queiroz Oliveira Pereira queiroz.lop@hotmail.com Yamila Barrios Beserra yamila.barrios@gmail.com Daniela Zanini dz_daniela@yahoo.com.br Daniela Zanini dz_daniela@yahoo.com.br 2023-11-04T19:38:28-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SAM/article/view/18678 AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE DE ENZIMAS DO SISTEMA PURINÉRGICO EM PACIENTES COM ADENOCARCINOMA COLORRETAL ESPORÁDICO 2023-11-22T11:28:50-03:00 Emanoely Anziliero Lopes manu.anziliero@outlook.com Jacira Batista de Oliveira jacira.oliveira@estudante.uffs.edu.br Sarah Franco Vieira de Oliveira Maciel sarah.maciel@uffs.edu.br Marcelo Zeni marcelo.zeni@uffs.edu.br Daniela Zanini daniela.zanini@uffs.edu.br 2023-11-04T19:40:20-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SAM/article/view/18672 ANÁLISE DO SISTEMA PURINÉRGICO EM PLAQUETAS E SORO DE PACIENTES COM DOENÇA PERIODONTAL 2023-11-22T11:28:51-03:00 Emanoely Anziliero Lopes manu.anziliero@outlook.com Eduardo Augusto de Brito Prates eduardo.prates@estudante.uffs.edu.br Silviane Silviane Cunico Carneiro Fuchter silvianecarneiro@unochapeco.edu.br Debora Debora Tavares de Resende e Silva deboratavares.silva@hotmail.com Sarah Franco Vieira de Oliveira Maciel sarah.maciel@uffs.edu.br 2023-11-04T19:42:09-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SAM/article/view/18664 Avaliação da Atividade da Adenosina Dasaminase em Pacientes com Transtorno Depressivo 2023-11-22T11:28:51-03:00 Larissa Campos Linck larissa.linck@estudante.uffs.edu.br <p><strong>Introdução</strong>: A adenosina age como antiagregante plaquetário e o papel das plaquetas, especialmente sua hiper-reatividade, vem sendo estudado na fisiopatologia do transtorno depressivo (TD). Esse nucleosídeo faz parte do sistema purinérgico de sinalização e é hidrolisado em inosina pela enzima adenosina desaminase (ADA). <strong>Objetivos:</strong> Analisar a atividade da ADA em pacientes com TD e em indivíduos controle. <strong>Metodologia</strong>: Trata-se de um estudo transversal de abordagem quantitativa. Fizeram parte do estudo 36 pacientes com TD e 36 indivíduos saudáveis (grupo controle), na faixa etária de 40 a 59 anos. Após a assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (número de aprovação no Comitê de Ética 5.191.879), uma amostra de 20mL de sangue foi coletada e as plaquetas foram separadas para a análise da atividade da ADA por método colorimétrico. Os resultados foram analisados estatisticamente por meio de Teste t de Student, considerando p&lt;0,05. &nbsp;<strong>Resultados e Discussão: </strong>A atividade da ADA foi significativamente menor no GP quando comparado com o GC (3,62±2,81 vs. 0.186±0,161 U/mg de proteína, no GC e GP, respectivamente). A redução da atividade da ADA nas plaquetas dos pacientes com TD sugere que existe menos disponibilidade de adenosina e, consequentemente, maior agregação e reatividade plaquetária nos pacientes com o transtorno, possivelmente desempenhando um papel na manifestação e gravidade dos sintomas nos pacientes. <strong>Conclusões/Considerações Finais: </strong>O estudo mostra que pacientes com TD possuem atividade reduzida da ADA, indicando menor disponibilidade de adenosina e maior agregação plaquetária, o que pode se relacionar com o agravamento dos sintomas depressivos.</p> 2023-11-04T19:45:30-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SAM/article/view/18600 EXPERIÊNCIA NO ACOMPANHAMENTO MÉDICO AMBULATORIAL DE PACIENTES COM HIV/AIDS: REFLEXÕES SOBRE OS PILARES DO ATO MÉDICO E O CUIDADO INTEGRAL 2023-11-22T11:28:52-03:00 Heric Carvalho Vieira hericcvieira@gmail.com Vladmir Aragão vladmiirnascimento@gmail.com Roberto da Justa Pires Neto robertojusta@gmail.com <p><strong>Introdução</strong><strong>: </strong>A infecção ocasionada pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) e a subsequente manifestação da síndrome da imunodeficiência adquirida (Aids) são reconhecidas como um desafio de magnitude global no âmbito da saúde pública. O Hospital São José de Doenças Infecciosas (HSJ), fundado em 1970, é uma instituição renomada do Norte e Nordeste que atua no atendimento de pacientes com enfermidades que são estigmatizadas, por exemplo, a Aids, sendo a patologia de maior prevalência no perfil atendido pelo equipamento. <strong>Objetivo: </strong>Descrever a experiência de dois discentes do curso de Medicina de instituições de ensino superior distintas no acompanhamento médico ambulatorial no HSJ durante janeiro de 2023.&nbsp;<strong>Descrição do caso: </strong>Compreende-se que o HSJ abrange um bom contingente populacional que necessitam de atendimento específico, como no caso de pessoas com HIV. &nbsp;Durante os atendimentos, foi perceptível encontrar diversas pessoas de diferentes classes sociais e, em paralelo a isso, aprender sobre o ato médico, ou seja, síntese da profissão médica. Foi possível observar os quatro pilares do ato médico, a saber: o elemento científico, que engloba todas as contribuições provenientes dos avanços nas diversas vertentes das ciências, abrangendo desde instrumentos que viabilizam a exploração minuciosa do corpo humano até dispositivos que facilitam intervenções altamente complexas; o segundo componente contempla a ética em sua abrangência, englobando não apenas os aspectos deontológicos, mas também as nuances mais sutis que permeiam a relação entre médico e paciente. O terceiro componente abarca as qualidades humanas que podem ser sintetizadas na dedicação incondicional ao paciente, na manutenção da integridade no exercício da profissão e na manifestação de compaixão para compreender o sofrimento do indivíduo enfermo, independentemente de sua condição. O componente derradeiro manifesta-se na relação entre médico e paciente; inquestionavelmente, isso constitui a própria essência da prática médica. Reitera-se que é primordial explicar para o paciente o que ele tem, sanar as dúvidas, diminuir os estigmas, &nbsp;explicar a importância do tratamento e manejo das comorbidades associadas. <strong>Conclusões/Considerações Finais</strong>: A experiência compartilhada revelou não apenas a relevância clínica da abordagem da infecção pelo HIV e da Aids, mas também a importância do respeito, da empatia e da comunicação eficaz no cuidado desses pacientes.</p> 2023-11-04T19:49:08-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SAM/article/view/18505 EFEITOS DO EXERCÍCIO FÍSICO SOBRE COMPONENTES DO SISTEMA PURINÉRGICO E PARÂMETROS INFLAMATÓRIOS EM LINFÓCITOS DE MULHERES COM DIABETES MELLITUS TIPO 2 2023-11-22T11:28:53-03:00 Renata Cristina Daniel Coelho renata.coelho@estudante.uffs.edu.br André Campos de Lima apfandrei@hotmail.com Isabela Berton Wissmann isabela.wissmann@estudante.uffs.edu.br Aline Mânica alinemanica@yahoo.com.br Andréia Machado Cardoso andreia.cardoso@uffs.edu.br <p><strong>Introdução</strong><span style="font-weight: 400;">: A diabetes mellitus tipo 2 (DM2) acomete mais mulheres do que homens. Estudos mostram que a inflamação de baixo grau encontra-se presente na DM2, devido ao aumento de citocinas pró inflamatórias, as quais são sintetizadas por meio da sinalização purinérgica, composta por moléculas sinalizadoras, receptores para essas moléculas e enzimas conhecidas como ectonucleotidases, expressas na superfície dos linfócitos. </span><strong>Objetivos</strong><span style="font-weight: 400;">: Avaliar os efeitos do exercício físico sobre a atividade e expressão dos componentes do sistema purinérgico em linfócitos e a sua influência sobre os fatores inflamatórios em mulheres com DM2 e mulheres saudáveis. </span><strong>Metodologia</strong><span style="font-weight: 400;">: A pesquisa possui delineamento quantitativo e caracteriza-se como um estudo experimental longitudinal. Os voluntários do estudo são mulheres com idade entre 40 e 60 anos, divididas em um grupo de treinamento diabético (experimental) e um grupo de treinamento saudável (controle), ambos com 65 participantes. O protocolo, conhecido como treinamento concorrente, é composto por exercícios aeróbicos combinados com exercícios de força em uma intensidade moderada. Serão&nbsp;realizadas 2 sessões de atividade física por semana, com duração total de 18 semanas. Ademais, haverá coleta de sangue dos voluntários, a fim de determinar, principalmente, parâmetros inflamatórios relacionados ao sistema purinérgico, incluindo análise de IL-2, IL-4, IL-6, IL-10, TNF-α, IFN-ɣ e IL-17, por meio de um teste imunoenzimático, responsável por detectar antígenos ou anticorpos específicos. <strong>Resultados e Discussão</strong>: Espera-se que o exercício físico, por meio da sua atuação sobre o sistema purinérgico, crie um ambiente anti-inflamatório em mulheres com DM2, a fim de auxiliar no tratamento da doença. <strong>Conclusões/Considerações Finais</strong>: Espera-se que este estudo esclareça os mecanismos envolvidos na patologia da DM2 relacionados ao sistema purinérgico, relacionando esses fatores com a atuação do exercício físico sobre a inflamação, a qual encontra-se muito presente na doença. Ademais, espera-se contribuir para o entendimento sobre o envolvimento das ectonucleotidases em linfócitos, os quais podem estar alterados em mulheres com DM2.</span></p> 2023-11-04T19:50:49-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SAM/article/view/18491 EFEITOS DOS POLIFENÓIS NO CARCINOMA DE TIREÓIDE: UMA REVISÃO DE LITERATURA 2023-11-22T11:28:54-03:00 Maria Luíza Raitz Siqueira siqueirarmalu@gmail.com Marielle Lang Makiyama endocrinologistamarielle@yahoo.com Maria Júlia Pigatti Degli Esposti mjpigatti@gmail.com Margarete Dulce Bagatini margarete.bagatini@uffs.edu.br Sarah Franco Vieira de Oliveira Maciel sarah.maciel@uffs.edu.br Marcelo Moreno marcelo.moreno@uffs.edu.br <p><strong>Introdução</strong><span style="font-weight: 400;">: O carcinoma de tireoide é considerado a neoplasia endócrina mais comum no mundo e sua taxa de incidência tem aumentado constantemente nas últimas décadas. Estudos relatam que essa crescente incidência pode estar relacionada a uma maior vigilância médica e uma melhoria no diagnóstico, associada principalmente à introdução de novas tecnologias e maior disponibilidade de exames ultrassonográficos. Flavonóide é a nomenclatura utilizada para definir uma classe de substâncias polifenólicas, de origem vegetal, geralmente presente nas dietas humanas. A literatura relata o poder de algumas subclasses desse grupo como inibidoras da transformação neoplásica. </span><strong>Objetivos</strong><span style="font-weight: 400;">: elucidar os efeitos dos polifenóis no câncer de tireóide, investigando seu possível potencial antineoplásico.</span> <strong>Metodologia</strong><span style="font-weight: 400;">: Trata-se de uma revisão de literatura realizada por meio da análise de dados da plataforma PubMed, utilizando-se os descritores “</span><em><span style="font-weight: 400;">polyphenols</span></em><span style="font-weight: 400;">”, “</span><em><span style="font-weight: 400;">thyroid cancer</span></em><span style="font-weight: 400;">” e “</span><em><span style="font-weight: 400;">antineoplastic</span></em><span style="font-weight: 400;">” associados ao operador booleano “AND”. </span><strong>Resultados e Discussão</strong><span style="font-weight: 400;">: Dentre os impactos dos polifenóis, destaca-se seu significativo efeito antineoplásico, em especial na linhagem celular do subtipo papilífero de carcinoma de tireoide (TPC-1). Os principais mecanismos envolvidos nessa ação são a inibição do crescimento celular, amplificação da expressão de proteínas apoptóticas, indução de regulação negativa em relação aos controladores do ciclo celular e indução de danos ao material genético. No entanto, esse resultado se restringe à avaliação em nível celular, sendo necessário investigar sua segurança e eficácia por meio de uma abordagem mais aprofundada. </span><strong>Conclusões/Considerações Finais</strong><span style="font-weight: 400;">: As evidências sustentam que os polifenóis apresentam propriedades antineoplásicas em nível celular. Contudo, tais efeitos foram demonstrados em concentrações superiores àquelas normalmente adquiridas por meio da dieta convencional dessas substâncias, o que exige mais estudos em relação à sua aplicação sinérgica. Assim, é imperativo que tais constatações sejam objeto de investigações mais profundas, transitando para experimentações em modelos animais e incluindo a avaliação de coadministração com outras substâncias, tais como inibidores de tirosina quinase. Esta abordagem visa desvendar tratamentos alternativos para o enfrentamento de casos de carcinoma de tireoide com prognósticos mais desafiadores no contexto terapêutico contemporâneo.</span></p> 2023-11-04T19:53:30-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SAM/article/view/18467 Efeitos da atividade física e ácido ursólico em rins de ratos submetidos à indução de resposta inflamatória 2023-11-22T11:28:55-03:00 Isabela Berton Wissmann isabelawissmann@gmail.com Renata Daniel Coelho renata.danielcoelho@gmail.com Lilian Baseggio lilian.baseggio@estudante.uffs.edu.br Andréia Machado Cardoso andreia.cardoso@uffs.edu.br <p><strong>Introdução: </strong>A injúria renal aguda (IRA) é caracterizada pelo declínio da função renal e danos às células tubulares renais, e pode ser induzida em animais através da injeção intraperitoneal de lipopolissacarídeos (LPS). Para reverter esse quadro, o ácido ursólico (AU) vem sendo estudado por sua ação anti-inflamatória, ligada à supressão de NF- κB, família de fatores de transcrição que regulam a expressão de genes envolvidos em diversos processos celulares, e acredita-se que, juntamente com a sinalização purinérgica desencadeada pelo exercício físico (EF), se relacionem à nefroproteção devido à liberação de irisina. <strong>Objetivos: </strong>Avaliar os efeitos da atividade física e do uso de ácido ursólico na possível nefroproteção em modelo animal submetido à indução de resposta inflamatória, além de testar parâmetros purinérgicos. <strong>Metodologia: </strong>Trata-se de um estudo quantitativo de cunho experimental. Os animais serão distribuídos em 8 grupos, sendo controle, EF, AU, EF + AU, controle + LPS, EF + LPS, AU + LPS, EF + AU + LPS. Os ratos serão submetidos a protocolo de exercício físico durante 6 semanas, e administrado ácido ursólico na dose de 5 mg/kg uma vez ao dia. Para indução da resposta inflamatória sistêmica, será utilizada injeção intraperitoneal de LPS na última semana do experimento e após o término do protocolo os animais serão submetidos a eutanásia para posterior coleta do sangue e rins para análise da resposta inflamatória, através da avaliação das citocinas: IL2, IL4, IL6, IL10, TNF𝛂 e Interferon 𝛄; análise de parâmetros do sistema purinérgico (expressão NTPDase, 5'-nucleotidase, e Adenosina Deaminase (ADA), atividade de CD39 e determinação do receptor P2X7); e análise dos níveis de irisina no soro. <strong>Resultados e Discussão: </strong>Espera-se que a indução inflamatória com LPS provoque dano renal, e que os grupos que realizaram atividade física e usaram o AU expressem menor dano em relação à resposta inflamatória, além de que a sinalização purinérgica no EF seja compreendida. Ainda, espera-se que a liberação de irisina seja aumentada, de modo que seus níveis sejam maiores nos grupos de associação entre exercício físico e AU. <strong>Considerações Finais: </strong>Espera-se que este estudo consiga elucidar o papel da inibição inflamatória e da sinalização purinérgica envolvidos no efeito protetor do exercício físico e do ácido ursólico contra lesões renais agudas, tornando-se uma possível terapêutica e/ou forma de prevenção para pacientes com IRA.</p> 2023-11-04T19:55:36-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SAM/article/view/18431 O TESTE DE FORÇA DE PRENSÃO MANUAL COMO FERRAMENTA DE ANÁLISE DA PROGRESSÃO DA SARCOPENIA ASSOCIADA À DOENÇA RENAL CRÔNICA 2023-11-22T11:28:56-03:00 Helamã Moraes dos Santos helama.santos@estudante.uffs.edu.br Betina Drehmer da Rosa betinadrehmer.darosa@gmail.com Keyllor Nunes Domann keyllor.domann@estudante.uffs.edu.br Josiano Guilherme Puhle puhlejosianoguilherme@gmail.com Fabiane Brum Haag fabiane.haag@uffs.edu.br Débora Tavares de Resende e Silva debora.silva@uffs.edu.br <p align="justify"><span style="font-family: Arial, serif;"><span style="font-size: medium;"><strong>Introdução</strong></span></span><span style="font-family: Arial, serif;"><span style="font-size: medium;">: A sarcopenia é caracterizada, principalmente, pela deterioração da massa e funcionalidade muscular podendo estar associada tanto à idade quanto a condições crônicas de saúde, sobretudo em patologias renais. Dentre as metodologias para seu diagnóstico e monitoramento, o teste de força de prensão manual (FPM) apresenta-se como uma alternativa viável, de baixo custo e refino técnico, assim como, minimamente invasivo ao paciente. Para pacientes com Doença Renal Crônica (DRC), o acompanhamento da condição musculo-esquelética é fundamental para evitar as comorbidades e o declínio da qualidade de vida desta população. </span></span><span style="font-family: Arial, serif;"><span style="font-size: medium;"><strong>Objetivos</strong></span></span><span style="font-family: Arial, serif;"><span style="font-size: medium;">: O objetivo deste estudo é identificar a funcionalidade desta metodologia na literatura científica atual, bem como suas limitações, na avaliação da sarcopenia em pacientes que diagnosticados com Doença Renal Crônica (DRC).</span></span> <span style="font-family: Arial, serif;"><span style="font-size: medium;"><strong>Metodologia</strong></span></span><span style="font-family: Arial, serif;"><span style="font-size: medium;">: Trata-se de uma revisão narrativa da literatura. Os estudos foram selecionados a partir de buscas em bases de dados eletrônicos como Pubmed e Lilacs com os descritores: “força de prensão manual”, “sarcopenia” e “doença renal crônica”; entre os anos de 2018 a 2023, em língua inglesa. </span></span><span style="font-family: Arial, serif;"><span style="font-size: medium;"><strong>Resultados e Discussão</strong></span></span><span style="font-family: Arial, serif;"><span style="font-size: medium;">: Diversos métodos são empregados na identificação da sarcopenia, dos quais os testes de força de preensão despontam como um dos mais difundidos, práticos e economicamente viáveis. A FPM corresponde à força essencial para efetuar a contenção de objetos, assumindo relevância significativa nas atividades básicas diárias do indivíduo. A literatura tem evidenciado uma correlação entre a FPM e os biomarcadores inflamatórios que desempenham um papel central no declínio muscular observado em pacientes com comprometimento renal crônico. Tem-se indicado que a elevação dos níveis de proteína C reativa (PCR) e interleucina-6 (IL-6) está associado com a redução na FPM e um maior risco de desenvolvimento de sarcopenia. Esta avaliação, portanto, proporciona discernimentos valiosos sobre o estado inflamatório do paciente, fornecendo embasamento para a gestão da inflamação e a prevenção do agravamento da sarcopenia.</span></span> <span style="font-family: Arial, serif;"><span style="font-size: medium;"><strong>Conclusões/Considerações Finais</strong></span></span><span style="font-family: Arial, serif;"><span style="font-size: medium;">: A FPM oferece novas percepções sobre a funcionalidade e degradação muscular e do estado inflamatório, esta abordagem encontra aplicabilidade no delineamento de estratégias de intervenção individualizadas, com vistas a aprimorar a qualidade de vida e mitigar os riscos subjacentes à sarcopenia em pacientes com DRC.</span></span></p> <p align="justify">&nbsp;</p> 2023-11-04T19:57:50-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SAM/article/view/18362 OFICINA TERAPÊUTICA COMO DISPOSITIVO DE REABILITAÇÃO PSICOSSOCIAL NA UNIDADE DE ACOLHIMENTO DE CHAPECÓ 2023-11-22T11:28:57-03:00 Heric Carvalho Vieira hericcvieira@gmail.com Karen Coletti Gomes karenjcgomes@gmail.com Maiara Zanini maiarazanini42@gmail.com Anderson Funai anderson.funai@uffs.edu.br Alessandra Fernanda Schaefer alessandraf8schaefer@gmail.com Daniela Feliciano daniela_feliciano@hotmail.com <p><strong>Introdução:</strong><span style="font-weight: 400;"> A reabilitação psicossocial emerge como um conjunto intricado de abordagens terapêuticas concebidas dentro de um âmbito de prestação de cuidados em saúde mental que preza pela inclusividade, voltado à restauração da cidadania das pessoas que se encontravam em regime de internação prolongada em instituições psiquiátricas. As oficinas terapêuticas proporcionam aos usuários dos serviços um espaço propício para a expressão de suas vozes, a manifestação de suas individualidades e a sensação de pertencimento, promovendo avanços no espectro da reabilitação e desempenhando o papel de mecanismo ativo na construção e consolidação do paradigma psicossocial. </span><strong>Objetivo: </strong><span style="font-weight: 400;">Descrever a experiência de oficina terapêutica realizada pelo programa de extensão Reabilitação Psicossocial na Rede de Atenção Psicossocial de Chapecó. </span><strong>Descrição do caso: </strong><span style="font-weight: 400;">A oficina terapêutica ocorreu na Unidade de Acolhimento, instituição pública que oferece suporte a pessoas em situação de vulnerabilidade social e/ou familiar devido ao uso de álcool e outras substâncias. A atividade foi desenvolvida pela extensão Reabilitação Psicossocial na Rede de Atenção Psicossocial de Chapecó, juntamente com quatro usuários adultos, uma operadora da saúde, um profissional da instituição e uma musicista convidada. O material usado foi uma gaita, um violão e a voz dos usuários. O foco do presente relato recai sobre as Oficinas Expressivas, em particular, a oficina de música. Essa categoria específica de oficina visou fomentar a interação social e a convivialidade entre os usuários e os profissionais, tendo como seu traço distintivo preponderante a incorporação da produção artística como atividade central. Como tal, a oficina realizada, fundamentada na dimensão musical, emergiu como um encontro que congregou indivíduos que lidam com angústias psíquicas, viabilizando não apenas a prática da cidadania, mas também a manifestação da liberdade e a coexistência de diversidades por meio da inclusão nas esferas artísticas e musicais. A oficina promoveu um estabelecimento de um ambiente terapêutico, em que o usuário foi acolhido em uma dimensão além do sistema convencional de atendimento à saúde. </span><strong>Considerações Finais: </strong><span style="font-weight: 400;">A reabilitação psicossocial e as oficinas terapêuticas emergem como abordagens vitais no âmbito da saúde mental. A oficina de música revelou-se como um catalisador para a interação social, a auto expressão e o senso de pertencimento dos usuários, culminando na consolidação do paradigma psicossocial</span><span style="font-weight: 400;">.</span></p> 2023-11-04T20:00:07-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SAM/article/view/18354 A IMPORTÂNCIA DO ACOMPANHAMENTO TERAPÊUTICO PARA REABILITAÇÃO PSICOSSOCIAL NA UNIDADE DE ACOLHIMENTO DE CHAPECÓ 2023-11-22T11:28:58-03:00 Heric Carvalho Vieira hericcvieira@gmail.com Maiara Zanini maiarazanini42@gmail.com Anderson Funai anderson.funai@uffs.edu.br Alessandra Fernanda Schaefer alessandraf8schaefer@gmail.com Daniela Feliciano danielafeliciano@hotmail.com Karen Jociani Coletti Gomes karenjcgomes@gmail.com <p><strong>Introdução:</strong>&nbsp;A Unidade de Acolhimento de Chapecó é uma instituição pública que oferece suporte a sujeitos em situação de vulnerabilidade social e familiar, frequentemente associado ao uso de substâncias, proporcionando apoio terapêutico e abrigo temporário mediante residências preparadas para acolher pessoas em tratamento nos Centros de Atenção Psicossocial. O Acompanhante Terapêutico (AT) objetiva a restauração de laços sociais, de cidadania e de inclusão dos indivíduos que sofrem com sua condição clínica em diferentes ambientes físicos e sociais. <strong>Objetivos: </strong>Discutir sobre como o dispositivo de acompanhamento terapêutico pode influenciar na Reabilitação Psicossocial na Unidade de Acolhimento de Chapecó. <strong>Metodologia: </strong>Revisão narrativa mediante análise da literatura científica publicada em livros, em artigos de revistas impressas e/ou eletrônicas. A seleção dos estudos ocorreu de modo intencional, alinhados aos objetivos do programa de extensão Reabilitação Psicossocial na Rede de Atenção Psicossocial de Chapecó. <strong>Resultados e Discussão</strong>: O AT inserido na abordagem da reforma psiquiátrica assume o papel de agente de saúde que se compromete a integrar-se na existência e nas experiências dos indivíduos que demandam suporte durante a transição por momentos específicos de suas trajetórias. O AT exerce um papel substancial na aprimoração das abordagens de cuidado integradas nos serviços de saúde mental de Chapecó, uma vez que digilencia o movimento de transformação do tratamento de pessoas com condições psiquiátricas, buscando a sua reintegração na sociedade a partir de serviços de saúde mental mais humanizados e inclusivos. Essa intervenção é uma forma de artesanato clínico, visto que oferece ao sujeito possibilidades para experimentar a intermitência de seu sofrimento e promove intercâmbios entre os pacientes e outras pessoas. Essa clínica, que aparentemente se distancia do modelo convencional encontrado nos consultórios, só pode ser implementada a partir da consideração do lugar do desejo e da subjetividade do paciente. <strong>Considerações Finais:</strong>&nbsp;A presença do Acompanhante Terapêutico na Unidade de Acolhimento de Chapecó se destaca como uma ferramenta crucial na busca pela Reabilitação Psicossocial, operando como agente de integração e transformação no cuidado de indivíduos em vulnerabilidade psicossocial, representando uma prática que considera a subjetividade e os desejos dos pacientes, promovendo uma reconstrução de sua existência de forma gradual e segura.</p> 2023-11-04T20:02:17-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SAM/article/view/18315 REFLEXÕES ACADÊMICAS E JURÍDICAS SOBRE A UTILIZAÇÃO DE CADÁVERES NO ENSINO DE ANATOMIA 2023-11-22T11:28:59-03:00 Maria Luiza Raitz Siqueira siqueirarmalu@gmail.com Maria Júlia Pigatti Degli Esposti mjpigatti@gmail.com Keyllor Nunes Domann keyllornunes@gmail.com Helamã Moraes dos Santos helamamoraess@gmail.com Wagner Eno Lopes wagnerenolopes@hotmail.com Débora Tavares de Resende e Silva debora.silva@uffs.edu.br <p><strong>Introdução</strong><span style="font-weight: 400;">: A anatomia é uma ciência que revela os sistemas das espécies. Desde tempos antigos, ela é essencial para a medicina, guiando a compreensão do corpo humano. A educação anatômica, com uso dos corpos, é importante na formação de profissionais de saúde. No entanto, a escassez dos meios, permeados por desafios éticos e legais afetam essa prática educativa e de pesquisa. </span><strong>Objetivos</strong><span style="font-weight: 400;">: elucidar os aspectos acadêmicos e jurídicos no que tange à anatomia e à doação de corpos no Brasil, a fim de obter uma perspectiva para ações de captação dos corpos e seu uso no ensino.</span> <strong>Metodologia</strong><span style="font-weight: 400;">: Trata-se de uma revisão de literatura realizada por meio da análise de dados das plataformas PubMed e Scielo, utilizando-se os descritores “</span><em><span style="font-weight: 400;">body donation</span></em><span style="font-weight: 400;">”, “</span><em><span style="font-weight: 400;">human anatomy</span></em><span style="font-weight: 400;">”, “</span><em><span style="font-weight: 400;">teaching</span></em><span style="font-weight: 400;">” e “</span><em><span style="font-weight: 400;">medicine</span></em><span style="font-weight: 400;">” associados ao operador booleano “AND”. </span><strong>Resultados e Discussão</strong><span style="font-weight: 400;">: A anatomia desempenha um papel vital nas pesquisas médicas sobre o corpo humano. Geralmente, essa investigação ocorre via dissecação de cadáveres, mas a obtenção desses corpos é desafiadora. Isso impulsionou a busca por abordagens inovadoras, como recursos virtuais e tecnologias avançadas, com ramificações legais. No Brasil, a Lei 8.501/1992 autoriza a utilização de cadáveres não reclamados, com critérios definidos, para estudo e pesquisa. Contudo, somente corpos não identificados podem ser usados. Apesar da regulamentação, instituições acadêmicas ainda lutam para obtê-los, o que demanda ações extras, como projetos de doação. Na Universidade Federal da Fronteira Sul - Campus Chapecó, a tutoria acadêmica em anatomia desempenha um papel vital, promovendo aprendizado ativo e encorajando a doação de corpos. </span><strong>Conclusões/Considerações Finais</strong><span style="font-weight: 400;">: A doação de corpos é uma estratégia para suprir a falta de cadáveres para pesquisa. No Brasil, a lei apoia o uso de corpos não reclamados para fins educacionais, mas obstáculos na obtenção persistem. A doação antecipada é uma alternativa, porém enfrenta resistência familiar, apontando a necessidade de regulamentação mais flexível. Estimular a doação de corpos é crucial para avanços científicos e educacionais. Iniciativas desmistificadoras, como tutorias, facilitam o processo.</span></p> 2023-11-04T20:03:56-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SAM/article/view/18306 NEOPLASIAS DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL: CARACTERÍSTICAS DAS INTERVENÇÕES CIRÚRGICAS NO ÂMBITO DO HOSPITAL ESTADUAL DO OESTE DE SANTA CATARINA 2023-11-22T11:29:00-03:00 Adinei Abadio Soares adineienfermagem@hotmail.com Natália Pratis Rocha Alves natalia.rocha@estudante.uffs.edu.br Guilherme Francisquini Rocha guirehema@gmail.com Angela Makeli Kososki Dalagnol angeladalagnol8@gmail.com Luan Lucena marcelolvc@yahoo.com.br Marcelo Lemos Vieira Cunha marcelolvc@yahoo.com.br Débora Tavares de Resende e Silva deboratavares.silva79@gmail.com <p><strong>&nbsp;</strong><strong>Introdução: </strong>&nbsp;O Sistema Nervoso Central (SNC) é um centro regulador de diversas funções fisiológicas no organismo e a remoção cirúrgica de tumores é frequentemente necessária para preservar essas estruturas. O<strong> objetivo</strong> do estudo é avaliar o perfil parcial das intervenções neurocirúrgicas realizadas, para ressecção de neoplasias do SNC, no contexto do hospital estadual da cidade de Chapecó, Santa Catarina. A abordagem <strong>metodológica</strong> é definida como estudo quantitativo transversal,&nbsp;do tipo&nbsp;retrospectivo, para análise de dados das cirurgias realizadas no período de 19/05/2023 a&nbsp;19/08/2023. Os<strong> Resultados e Discussão </strong>mostram que,&nbsp;do total dessas cirurgias realizadas para retirada do câncer no SNC, 21,43% correspondem ao meningioma, 21,43% ao glioblastoma, 17,86% ao adenoma de Hipófise, 14,29% à metástase de pulmão, 3,57% ao osteoma, 3,57% à metástase melanoma, 3,57% à metástase de rinofaringe, 3,57% à metástase renal, 3,57% ao schwannoma vestibular, 3,57% ao glioma baixo grau e 3,57% ao glioma grau 3. Nesse contexto, tais resultados estão em concordância com as taxas de incidência das neoplasias do SNC observadas na sociedade, já que os gliomas correspondem aproximadamente a 81% das neoplasias cerebrais e os glioblastoma representam aproximadamente 45% dos gliomas. Para mais, os Meningiomas constituem uma taxa de 15-20% de todos os tumores intracranianos e intraespinhais. Igualmente, em consideração à metástase do pulmão para o SNC, estatísticas indicam que entre os tumores mais recorrentes no Brasil, os cânceres de traqueia, brônquio e pulmão ocupam a quarta posição, sem levar em consideração os tumores de pele não melanoma. Essas previsões mostram que, para o ano de 2023, no Brasil, os tumores do NSC ocupará a décima primeira posição entre todos os novos casos de neoplasias. Igualmente, tal projeção indica que a maior incidência dessa doença no SNC está localizada na Região Sul. Esses dados elucidam que as ocorrências de cirurgias, no contexto do Hospital estadual da cidade de Chapecó, estão de acordo com as&nbsp;estimativas fixadas para prevalência das neoplasias do SNC.<strong>&nbsp;Conclusões/Considerações finais:</strong> É importante destacar que as cirúrgicas estão em consonância com o perfil epidemiológico previsto para a região e que esses dados explicitados podem ser úteis&nbsp;para o planejamento de&nbsp;estratégias de saúde pública. &nbsp;Todavia, é necessário ressaltar que as neurocirurgias podem manifestar variações sazonais&nbsp;e que o período desse estudo foi restrito a um trimestre.</p> <p>&nbsp;</p> <p><strong>Palavras-chave: </strong>Neoplasias do Sistema Nervoso Central, Epidemiologia, Prevalência, Saúde Pública, Neurocirurgia.</p> 2023-11-04T20:06:03-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SAM/article/view/18267 FARMACOLOGIA ATUAL E MODULAÇÃO DO SISTEMA PURINÉRGICO NA SÍNDROME DE TAKOTSUBO CAUSADA PELA TEMPESTADE DE CITOCINAS 2023-11-22T11:29:01-03:00 Geórgia de Carvalho Braga braga.georgia18@gmail.com Natália Pratis Rocha Alves natalia_pratis@hotmail.com Júlia Leão Batista Simões julialeaobatistasimoes@gmail.com Tamíres Hillesheim Mittelmann tamiresmittelmann@gmail.com Margarete Dulce Bagatini margarete.bagatini@uffs.edu.br <p><strong>Introdução</strong>: A Síndrome de Takotsubo (ST) é uma condição de causa ainda pouco esclarecida, porém comprovadamente relacionada à experiência de estresse psicológico ou físico, como o ocasionado pela liberação desordenada de citocinas e catecolaminas e, nesse sentido, a inflamação excessiva gerada pela tempestade de citocinas causada pela COVID-19 já demonstrou efeito sobre essa síndrome, representando um estresse para o corpo e aumentando a incidência da ST em pacientes infectados. Considerando-se que, o Sistema Purinérgico é capaz de mediar condições inflamatórias, como a tempestade de citocinas que causa a ST, e está ativado pela ATP extracelular devido ao dano tecidual gerado pelo vírus, sugere-se a análise dos efeitos da modulação desse sistema sobre as condições de desenvolvimento de ST em pacientes com COVID-19. <strong>Objetivos</strong>:&nbsp; Compreender a relação entre a ST, desencadeada pelo estresse e pela tempestade de citocinas associadas ao COVID-19, e o Sistema Purinérgico. Adicionalmente, visa-se entender e discernir os mecanismos subjacentes à modulação farmacológica dos receptores purinérgicos com o intuito de mitigar e prevenir os efeitos da ST, especialmente nos cenários em que se estabelece a associação com o&nbsp;SARS- CoV-2. <strong>Metodologia</strong>: Foi realizada uma revisão de literatura levantando os principais dados da literatura científica relacionados à ST, à tempestade de citocinas e ao Sistema Purinérgico. <strong>Resultados e Discussão</strong>: O estudo identificou uma correlação entre o SARS-CoV-2 e o aumento de casos de ST, causada, tanto pelo estresse pandêmico, quanto físico que o vírus pode provocar. Além disso, os receptores purinérgicos, como A1 e A2A, devido ao antagonismo ao Sistema Simpático e melhora da perfusão cardíaca, e os receptores P2X1 e P2X7 devido aos seus efeitos vasoconstritores e inflamatórios, oferecem potencial farmacológico como alvos modulatórios para melhora da condição dos pacientes. <strong>Conclusões/Considerações finais:</strong> A modulação de receptores purinérgicos, especialmente positiva da família P1 e negativa da família P2, é capaz de reduzir a tempestade de citocinas causada pela COVID-19, diminuindo seu potencial inflamatório e de dano ao organismo e evitando condições de estresse mais graves que culminam no desenvolvimento da ST, contudo mais estudos são necessários para que essa realidade seja possibilitada. Ademais, a ausência de um protocolo de tratamento padrão destaca a importância desses estudos para definição de abordagens terapêuticas globais.</p> 2023-11-04T20:08:40-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SAM/article/view/18266 Fatores que interferem no nível de Esperança em homens durante Cuidados Paliativos 2023-11-22T11:29:02-03:00 Vanessa Zancanaro vanessa.zancanaro@estudante.uffs.edu.br João Vitor Antunes Lins dos Santos lins.joaovitor2@gmail.com Augusto Krindges gus.krindges@gmail.com Guilherme da Silva Biasus guilhermesilvabiasus17@gmail.com Erica de Brito Pitilin erica.pitilin@uffs.edu.br Vander Monteiro da Conceição vander.conceicao@uffs.edu.br Jeferson Santos Araújo jeferson.araujo@uffs.edu.br <p align="justify"><span style="font-family: Arial, serif;"><span style="font-size: medium;"><strong>Introdução</strong></span></span><span style="font-family: Arial, serif;"><span style="font-size: medium;">: A Esperança está presente em todas as etapas do cuidado ao paciente, onde abrange a dimensão biopsicossocial, podendo oferecer recursos que proporcionam sensação de paz interior e aceitação da doença, e é uma vivência significativa no processo de reabilitação e recuperação da saúde, capaz de influenciar na busca por resultados e aptidões. Pondera-se que a compreensão dos profissionais da saúde sobre a utilização deste recurso no enfrentamento do câncer, podem ser benéficos para a prática do cuidado, principalmente durante a fase de oferta de cuidados paliativos. </span></span><span style="font-family: Arial, serif;"><span style="font-size: medium;"><strong>Objetivos</strong></span></span><span style="font-family: Arial, serif;"><span style="font-size: medium;">: </span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Arial, serif;"><span style="font-size: medium;">A pesquisa tem como objetivo identificar os fatores que interferem no nível de Esperança em homens em cuidados paliativos. </span></span></span><span style="font-family: Arial, serif;"><span style="font-size: medium;"><strong>Metodologia</strong></span></span><span style="font-family: Arial, serif;"><span style="font-size: medium;">: Trata-se de uma pesquisa conduzida sob o enfoque do método misto, do tipo paralelo convergente, realizada com homens com idade superior a 18 anos, usuários da clínica de cuidados paliativos oncológicos no período da coleta de dados. Neste modelo, os dados qualitativos e quantitativos são coletados concomitantemente e priorizados de forma igualitária para análise, e durante a integralização, os dados são fundidos em busca das convergências e/ou divergências que auxiliem a explicação do fenômeno investigado. </span></span><span style="font-family: Arial, serif;"><span style="font-size: medium;"><strong>Resultados e Discussão</strong></span></span><span style="font-family: Arial, serif;"><span style="font-size: medium;">: Ao receber cuidados paliativos de fim de vida, os homens utilizam menos o recurso da esperança para enfrentar as adversidades de viver com câncer. Além disso, devido a adoção de tratamentos alternativos em detrimento às medidas terapêuticas farmacológicas, no início da doença, os homens atualmente, durante cuidados de fim de vida não utilizam mais o recurso da esperança por desacreditarem na possibilidade de cura e, outro fator por fim, é vivenciar tratamentos paliativos em menos de um ano, conduz a reduzirem a utilização do recurso de esperança. </span></span><span style="font-family: Arial, serif;"><span style="font-size: medium;"><strong>Conclusões/Considerações Finais</strong></span></span><span style="font-family: Arial, serif;"><span style="font-size: medium;">: A Esperança tende a oferecer meios objetivos, que influenciam diretamente no modo como o paciente enfrenta o processo de adoecer e as suas repercussões. Por fim, foram identificados fatores que interferem na Esperança em homens em cuidados paliativos, sendo suas principais razões o tempo de tratamento, o tipo de terapêutica, além do período da fase do cuidado paliativo. É essencial que a Enfermagem reconheça esses fatores para que desenvolvam competências e habilidades que auxiliem no processo saúde doença, e identifique processos de desesperanças que podem estar vinculados no cotidiano desses pacientes oncológicos e seus familiares.</span></span></p> 2023-11-04T20:10:32-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SAM/article/view/18262 INFLUÊNCIA DO SISTEMA PURINÉRGICO NO PERFIL INFLAMATÓRIO DE MULHERES COM CÂNCER DE COLO DE ÚTERO 2023-11-22T11:29:03-03:00 Paula Camara Lima Faria paula.faria@estudante.uffs.edu.br Gabriela Palú gabriela.palu@estudante.uffs.edu.br Maria Luiza Mukai Franciosi maria.mukaif@gmail.com Sarah Franco Vieira de Oliveira  Maciel sarah.maciel@uffs.edu.br Andréia Machado Cardoso andreia.cardoso@uffs.edu.br <p><strong>Introdução</strong>: O câncer de colo de útero (CCU) é o quarto tipo de câncer mais prevalente no mundo. A literatura mostra que o microambiente tumoral está intimamente associado com a produção de diversas citocinas pró e anti-inflamatórias, e com vários componentes do sistema purinérgico. <strong>Objetivos</strong>: Compreender a influência da sinalização purinérgica no perfil inflamatório e o impacto dessa relação no desenvolvimento e progressão do CCU. <strong>Metodologia</strong>: Foi realizada uma revisão integrativa da literatura, com busca nas bases de dados PubMed e Scielo, utilizando os descritores “cervical cancer”, “purinergic system”, “cytokines” e "inflammation" associados ao operador booleano “AND”. Foram selecionados artigos publicados no período entre janeiro de 2001 até dezembro de 2022. <strong>Resultados e Discussão</strong>: Ao analisar a literatura percebe-se que a sinalização purinérgica está diretamente relacionada ao perfil inflamatório no CCU, e que o desbalanço de citocinas é essencial para progressão da doença. Isso porque o CCU leva a ativação de cascatas imunológicas e inflamatórias. Nessa perspectiva, o microambiente tumoral é rico em nucleotídeos e nucleosídeos, como ATP e adenosina (Ado) que, além de agirem como um padrão molecular associado ao dano (DAMP) aumentando a ativação de cascatas inflamatórias, atuam nos seus receptores presentes nas células imunes, especialmente o P2X7 e o A2A.&nbsp; A ativação do P2X7 por ATP leva a liberação de citocinas pró e anti-inflamatórias. Em relação às citocinas pró-inflamatórias, a IL-17 é de extrema importância, pois estimula a secreção do fator de crescimento endotelial vascular (VEGF) e consequentemente a angiogênese e hipervascularização; outras citocinas relevantes seriam a IL-6 e o TNF alfa. Já acerca das anti-inflamatórias, a IL-10 também teria um papel fundamental na fisiopatologia do CCU devido a sua importante função imunossupressora. Outro receptor purinérgico significativo nesta doença seria o A2A, que é ativado pela Ado, e desencadeia também o aumento da expressão de IL-10 e TGF-β, levando a condições imunossupressoras e à inibição de uma resposta imune antitumoral. Sendo assim, as citocinas liberadas devido a sinalização purinérgica levam o microambiente tumoral à inflamação, progressão tumoral e angiogênese <strong>Conclusões/Considerações Finais</strong>: É possível concluir que a sinalização purinérgica atua diretamente sobre o perfil imunológico e inflamatório de mulheres com CCU, levando ao desenvolvimento e progressão da doença.</p> 2023-11-04T20:12:14-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SAM/article/view/18252 Duodenopancreatectomia robótica: análise de desempenho terapêutico comparado à cirurgia aberta 2023-11-22T11:29:04-03:00 Kelen Lise Biazi kelenbiazi@gmail.com Jenifer Immig jeniferimmig7@gmail.com Cristiane Escolástica dos Santos cris.escolastica@outlook.com Jorge Roberto Marcante Carlotto jorge.carlotto@uffs.edu.br <p><strong>Introdução:</strong>A duodenopancreatectomia (DPT),inicialmente,configurava-se como contraindicação à abordagem minimamente invasiva por sua complexidade cirúrgica.Todavia,com os atuais avanços,a robótica tem apresentado resultados satisfatórios em comparação à técnica aberta,mostrando-se segura e viável.<strong>Objetivos:</strong>Este estudo objetivou investigar os resultados cirúrgicos, oncológicos e de sobrevida após DPT, comparando as técnicas robótica e aberta.<strong>Metodologia:</strong>Foi realizada uma revisão da literatura com informações das bases de dados PubMed e Scielo.Para a pesquisa,os descritores utilizados foram “Pancreaticoduodenectomy”,“Robotic Surgical Procedures” e “Laparoscopy”,associados ao operador booleano “AND”.A seleção de artigos observou o período de publicação entre 2018 e 2023,sendo escolhidos textos disponibilizados na íntegra e 5 destes utilizados como referência.<strong>Resultados e Discussão:</strong>Conforme os artigos, apesar de a DPT robótica (DPTR) ainda possuir uma taxa significativa de morbidade,seu desempenho é superior à laparoscopia.O incidente mais prevalente para esse resultado é a ocorrência de fístulas pós-operatórias. Referindo-se à mortalidade, na DPTR,esta varia entre 1% a 12,5% associada, sobretudo, a hemorragias pós-pancreáticas,embora o procedimento,em geral,reduza a perda sanguínea.Contudo, ressalta-se que o maior risco de danos vasculares relaciona-se,sobretudo,a centros onde há menor capacitação técnica dos cirurgiões.Já sobre o período de internação,a DPTR possui as menores médias,fato que reduz complicações cardio-hemorrágicas,bem como custos hospitalares.Acerca do relato de sobrevida,tem-se poucos dados,pois há poucos estudos de coorte analisando o desfecho de um número considerável de pacientes.Porém há aqueles que confirmam uma menor taxa de cânceres residuais pós-ressecção.Por fim,a DPTR possui diversas vantagens técnicas em comparação à cirurgia aberta ao facilitar ressecções e suturas,bem como gerenciar de modo mais eficaz complicações intra-operatórias,considerando a melhor visualização do campo cirúrgico a partir de uma visão tridimensional.<strong>Considerações Finais:</strong>Portanto, a DPTR mostra-se promissora à terapêutica da DPT por potencializar a precisão cirúrgica e reduzir a morbimortalidade quando comparada à laparoscopia.Complicações podem ser evitadas mediante instrumentalização adequada dos operadores.Porém, sua onerosa instalação, tratando-se de uma técnica ainda pioneira no Brasil, é um desafio para a implementação no sistema público de saúde.</p> 2023-11-04T00:00:00-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SAM/article/view/18245 PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES (PICS) COMO A FERRAMENTA DE CONHECIMENTO E EDUCAÇÃO EM SAÚDE DA POPULAÇÃO 2023-11-22T11:29:05-03:00 Kailane Paula Pretto kailane.ppretto@gmail.com Bruna Dias de Oliveira bruninha.dias.1238@hotmail.com Débora Tavares de Resende e Silva, Orientador debora.silva@uffs.edu.br <p><strong>Introdução</strong><span style="font-weight: 400;">: Às Práticas Integrativas e Complementares (PICS), que ganharam visibilidade mundial a partir da Conferência de Alma Ata, ocorrida em 1978, compõem um conjunto de práticas não farmacológicas para auxílio nas mais variadas condições de saúde tanto em aspectos físicos quanto mentais. Atualmente, o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece através da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares, cerca de 29 procedimentos, de forma gratuita. Apesar disso, as informações sobre tais terapias e seus respectivos benefícios ainda são pouco difundidos para a comunidade em geral, tendo em vista as especificidades dos grupos sociais, aliada a resistência à utilização dos tratamentos convencionais.&nbsp; Desta maneira, projetos de extensão voltados aos acadêmicos e a comunidade em geral é imprescindível para aumentar a condução de conhecimentos para sua desmistificação. </span><strong>Objetivos</strong><span style="font-weight: 400;">: Promover relato de experiência voltado à difusão de conhecimento sobre PICS. </span><strong>Metodologia</strong><span style="font-weight: 400;">/</span><strong>Resultados</strong><span style="font-weight: 400;">: Descrição de caso: Através do desenvolvimento de um projeto de extensão é possível compreender toda a logística que existe por trás de cada evento realizado. Neste caso, em parceria com a Liga Acadêmica de Práticas Integrativas e Complementares (UFFS), foi possível identificar temas a serem tratados. Para tanto, a primeira ação, teve como tema a Hipnose.&nbsp; O evento, aberto ao público, contou com acadêmicos dos mais variados cursos. Nele, ocorreram a imersão teórica da hipnose e posteriormente a aplicação coletiva da mesma, com profissional capacitado. Através do projeto, além dos eventos planejados, são publicadas no&nbsp; instagram da liga acadêmica, semanalmente ou quinzenalmente informações sobre uma prática que existe no cenário brasileiro e como elas vêm sendo utilizadas, para além das 29 incluídas no SUS. As postagens são elaboradas tendo fontes confiáveis de consulta, reforçando o embasamento científico necessário. </span><strong>Conclusões/Considerações Finais</strong><span style="font-weight: 400;">: O desenvolvimento de atividades com foco na disseminação das PICS, principalmente para acadêmicos e profissionais da área da saúde, possibilita uma formação mais&nbsp; qualificada e preparada para o cuidado integral, tendo em vista a escassez de contato durante os componentes curriculares da graduação. De maneira geral, promove a desmistificação ou disseminação sobre as mais variadas práticas, que dificultam a aceitação de sua utilização no cotidiano da comunidade.</span></p> 2023-11-04T20:17:35-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SAM/article/view/18243 CURCUMINA COMO UM POTENCIAL ANTITUMORAL 2023-11-22T11:29:06-03:00 Adinei Abadio Soares adineienfermagem@hotmail.com Karina Gomes Oliveira kgdoliveira@gmail.com Yamila Barrios Beserra yamila.barrios@gmail.com Leonardo Barbosa Leiria leonardo.leiria@uffs.edu.br <p><strong>Introdução: </strong>&nbsp;A curcumina, tem ganhado popularidade pelo potencial de desencadear reações orgânicas que ajudam a evitar e controlar o desenvolvimento do câncer.<strong> Objetivos: </strong>Busca-se verificar os mecanismos de ação antitumoral intracelular, extracelular e sistêmica da curcumina.<strong> Metodologia: </strong>Nessa meta-análise, a&nbsp;seleção dos artigos foi feita por meio de buscas nos bancos de dados PubMed com o uso de descritores previamente definidos.<strong> Resultados e Discussão: </strong>A curcumina tem ação contra o câncer devido a 4 principais vias de modulação: Primeiramente ela regula o processo inflamatório, pelo bloqueio do fator de necrose tumoral, redução da interleucina-1 beta (IL-1b), supressão do Fator Nuclear Kappa B (NF-κB), redução de proteína ativadora-1 e Fator de Transcrição Nuclear Interleucina 6, inibição da ativação da caspase-1 para impedir a cascata inflamatória a jusante, ela também tem a capacidade de evitar formação de novos vasos sanguíneos pela diminuição do Fator Induzível por Hipóxia 1 alfa, redução da expressão Fator de Crescimento Endotelial Vascular, regulação Fator de Crescimento Fibroblástico Básico, regulação negativa de Transdutor de Sinal e Ativador de Transcrição 3 (STAT-3), supressão da ativação de NF-kB e evita a expressão de citocinas angiogênicas, para mais esse composto apresenta potenciais epigenéticos contra o câncer, pois pode provocar a parada na subfase G0/G1, reduz a ciclina D1, reduz a expressão de proteínas anti-apoptóticas e de genes, induz a caspase-3 e caspase-8, suprimi NF-kB,&nbsp; reduz a superprodução Interleucina L-6 e inibe o Receptor do Fator de Crescimento Epidérmico enrijecendo a bicamada lipídica, por fim a curcumina atua na regulação da apoptose celular, isso porque, esse polifenol, que provoca tal efeito positivo contra o câncer, reduz a expressão de proteínas anti-apoptóticas e genes, ativa caspase-8 e caspase-3, induz a clivagem de proteínas para liberação de citocromo C, &nbsp;aumenta expressão de Micro Ácido Ribonucleico-192-5p e regula negativamente o STAT-3 e NF-KB. Este estudo evidencia que a curcumina tem o potencial de inibir o início e o avanço do câncer pelo controle da inflamação crônica, angiogênese, vias antitumorais e apoptose.<strong> Conclusões/Considerações finais: </strong>A curcumina tem o potencial para ser empregada nas terapias antitumorais e na prevenção contra o câncer. Todavia, é necessários novos estudos para elucidar a ação dela nos diversos tipos de tumores e em modelos de estudo em humanos.</p> 2023-11-04T20:21:58-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SAM/article/view/18240 ANÁLISE DO GRAU DE ESCOLARIDADE DAS GESTANTES DIAGNOSTICADAS COM SÍFLIS NO MUNICÍPIO DE CHAPECÓ ENTRE 2016 E 2020 2023-11-22T11:29:07-03:00 Lucas Trento Piovezan ltpiovezan@unochapeco.edu.br Guilherme Dalbosco Trentin guitrentin@unochapeco.edu.br Mauro Antonio Dall Agnol mda@unochapeco.edu.br <p class="p1"><strong>Introdução: </strong>Os números de casos de sífilis vêm aumentando no Brasil chegando a cerca de 21,6 casos da doença em gestantes para cada 1.000 nascidos vivos no ano de 2020. Outrossim, o inicio de atividade sexual precoce em conjunto à negligência perante o uso de metodos contraceptivos representam um desafio para saúde pública. Aliado a isso, baixos níveis educacionais mostram-se relacionados a falta de informação e entendimento sobre a importancia da prevenção de IST, sendo esse um possível fator causal para o aumento significativo no número de casos de sífilis gestacional. <strong>Objetivos:</strong> Analisar o grau de escolaridade das gestantes portadoras de sífilis notificados ao DATASUS no município de Chapecó no período de 2016 a 2020. <strong>Metodologia:</strong> Se trata de um estudo observacional, descritivo e do tipo transversal que avaliou os dados de 697 mulheres com o diagnóstico de sífilis gestacional notificadas através do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) do município de Chapecó no período estipulado. Após serem extraídos do DATASUS, os dados foram tabulados e apresentados de forma descritiva, foram testadas as associações entre as variáveis categóricas no software Statistical Package for the Social Sciences 2021 (SPSS) utilizando um índice de confiança de 95%. <strong>Resultados</strong> <strong>e</strong> <strong>discussão:</strong> Dos 697 casos de sífilis gestacional notificados ao DATASUS, 151 apresentaram ensino fundamental completo, 144 apenas ensino médio completo, 35 ensino superior completo ou incompleto. Os anos de 2016 a 2019 apresentam um maior número de casos de sífilis em gestantes com ensino fundamental completo (122 gestantes). Já em 2020 o grau mais prevalente de escolaridade foi ensino médio completo (45 gestantes) tendo apenas 29 gestantes com ensino fundamental completo. Esses dados vão de encontro com a literatura que demonstra um aumento de<span class="Apple-converted-space">&nbsp; </span>32,7% nos casos de sífilis em gestantes com ensino médio completo entre os anos de 2015 e 2020. <strong>Conclusão:</strong> Os dados coletados no DATASUS apontam uma mudança no padrão do grau de escolaridade a partir do início de 2019, indicando uma possível correlação entre mulheres com ensino médio completo e sífilis gestacional. Dito isso, gestantes com ensino superior se mostram menos propensas a apresentar sífilis gestacional do que gestantes com graus inferiores de escolaridade.</p> 2023-11-04T20:23:49-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SAM/article/view/18237 Relevância Fisiopatológica dos Mecanismos Purinérgicos 2023-11-22T11:29:08-03:00 Maria Luiza Mukai Franciosi maria.mukaif@gmail.com Paula Camara Lima Faria paula.faria@estudante.uffs.edu.br Millena Daher Medeiros Lima mldaher27@gmail.com Gabriela Palú gabriela.palu@estudante.uffs.edu.br Andreia Machado Cardoso andreia.cardoso@uffs.edu.br Daniela Zanini daniela.zanini@uffs.edu.br Adriana Wagner adriana.wagner@uffs.edu.br <p><strong>Introdução:</strong><span style="font-weight: 400;"> A infecção persistente por um dos subtipos oncogênicos do Papilomavírus humano (HPV) é o principal fator de risco para o desenvolvimento de lesões intraepiteliais de alto grau (HSIL), precursoras do câncer de colo uterino. Há associação entre esta infecção e alterações em vias do sistema de sinalização purinérgica. </span><strong>Objetivo:</strong><span style="font-weight: 400;"> Este é o primeiro estudo descrito na literatura que tem como objetivo avaliar a atividade de enzimas purinérgicas NTPDase e adenosina deaminase (ADA) em linfócitos de pacientes com HSIL e em grupo controle, constituído de mulheres saudáveis. </span><strong>Metodologia:</strong><span style="font-weight: 400;"> O estudo é quantitativo e de caso e controle, em que participaram 32 mulheres com diagnóstico citopatológico de HSIL e 35 mulheres do grupo controle. A atividade enzimática da NTPDase, utilizando substrato de ATP e ADP, e da ADA foi avaliada por meio de método colorimétrico. </span><strong>Resultados e Discussão:</strong><span style="font-weight: 400;"> Como resultado, encontrou-se que a hidrólise do ATP e ADP está aumentada pela maior atividade da NTPDase no grupo com HSIL em comparação ao grupo controle. Resultado semelhante&nbsp; foi encontrado para a atividade da ADA e o p &lt;0,05 foi considerado em todas as análises. Com isso, demonstrou-se que as pacientes com HSIL não tratadas apresentam maior&nbsp; atividade da NTPDase e ADA, em linfócitos, quando comparadas a indivíduos saudáveis. Este estudo contribui para a compreensão da fisiopatologia do desenvolvimento do câncer de colo uterino, uma vez que o aumento da hidrólise do ATP em adenosina, por meio das atividades das enzimas descritas, promoveria a redução da concentração de componentes pró-inflamatórios e aumento de substâncias imunossupressoras, levando à progressão tumoral. </span><strong>Conclusões/Considerações finais:</strong><span style="font-weight: 400;"> Pela primeira vez, foi demonstrado através desta pesquisa que pacientes com HSIL não tratadas apresentam maior atividade da NTPDase, tanto para a hidrólise de ATP como de ADP, e da ADA, em linfócitos,&nbsp; quando comparados a indivíduos saudáveis. Com isso, este estudo contribui para a compreensão da fisiopatologia do câncer de colo uterino a partir de alterações na via de sinalização purinérgica.</span></p> 2023-11-04T00:00:00-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SAM/article/view/18235 INFECÇÃO PELO CORONAVÍRUS DURANTE A GRAVIDEZ: AVALIAÇÃO DOS DESFECHOS GESTACIONAIS 2023-11-22T11:29:09-03:00 Maria Eduarda Hanel maria.hanel@unochapeco.edu.br Letícia Decezaro Dall'Agnol decezaro.leticia@unochapeco.edu.br Carlos Alberto Gollo cgollo@unochapeco.edu.br Ana Cristina Accorsi aetges@unochapeco.edu.br <p><strong>Introdução</strong>: a Covid-19 causa alterações no sistema imunológico da gestante infectada levando a liberação de citocinas que afetam a placenta, o que pode estar relacionado com complicações no decorrer da gestação. <strong>Objetivos</strong>: analisar os desfechos gestacionais apresentados pelas grávidas infectadas pelo coronavírus. <strong>Metodologia</strong>: trata-se de uma revisão integrativa da literatura de caráter quantitativo, que analisou artigos de 2020 a 2022 que abordaram os desfechos gestacionais, usando como bases de dados Pubmed, Google Acadêmico, Biblioteca Virtual em Saúde e Oasisbr, totalizando 26 artigos após exclusão dos estudos que não se encaixavam nos critérios de inclusão propostos. <strong>Resultados e Discussão</strong>: os principais desfechos gestacionais foram parto prematuro, ruptura prematura de membranas, aborto, sofrimento fetal intrauterino, natimorto, óbito neonatal e líquido amniótico meconial, também mais prevalentes em outros estudos, exceto o líquido amniótico meconial. Acerca da morte materna, um estudo abordou essa temática e relatou a morte de duas gestantes infectadas, estando em concordância com outros estudos observados. Em relação ao tipo de parto, observou-se que a cesárea foi mais recorrente nas gestantes infectadas pelo vírus por diversas indicações, indo ao encontro de outros estudos que também relataram prevalência dessa via mesmo não sendo uma indicação absoluta. Referente a idade gestacional evidenciou-se uma grande variabilidade, sendo ela de 32 a 39 semanas. Outros estudos corroboram com essa variedade e associam piores desfechos perinatais com menor idade gestacional. No que se refere à transmissibilidade materno-fetal, ainda existem divergências na literatura e apenas um artigo analisou essa variável e demonstrou não haver transmissão vertical, no entanto, referiu que se altos níveis de SARS-CoV-2 forem encontrados na placenta o feto pode ser prejudicado. Isso corrobora com outros estudos observados que relatam o predomínio de recém-nascidos com testes negativos em relação aos positivados. <strong>Conclusões</strong>: Por ser uma problemática recente, existem muitas limitações nos estudos acerca desse tema, no entanto, fica clara a importância de analisar as interferências que a Covid-19 pode causar no período gestacional e as consequências que pode trazer para a gestante e seu neonato. Por isso, é essencial que novas pesquisas sejam desenvolvidas a fim de melhor elucidar, a curto e longo prazo, as consequências do coronavírus na gestação e no binômio materno-fetal.&nbsp;</p> 2023-11-04T20:26:53-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SAM/article/view/18225 POTENCIAL TERAPÊUTICO DO EXTRATO E COMPOSTO ATIVO DA Centella asiatica COMO POSSÍVEL TRATAMENTO PARA O TRANSTORNO DEPRESSIVO MAIOR 2023-11-22T11:29:11-03:00 Joana Vitória Cassol jovicassol@gmail.com Paula Dallagnol paula.dallagnol@hotmail.com Amanda Gollo Bertollo amandagollo@gmail.com Brunna Varela da Silva brunnavbiomed@gmail.com Maiqueli Eduarda Dama Mingoti maiqueli.eduarda@gmail.com Daiana Manica daianemanica@gmail.com Zuleide Maria Ignácio zuleide@uffs.edu.br Margarete Dulce Bagatini margarete.bagatini@uffs.edu.br <p><strong>Introdução</strong>: O Transtorno Depressivo Maior (TDM) é a principal causa de adoecimento mental no mundo, esse acometimento gera grandes impactos na qualidade de vida das pessoas. Considerando hipóteses sobre a elucidação da fisiopatologia do TDM, um dos fatores mais relevantes é o estresse na infância. A falta de suporte social ao longo da adolescência pode potencializar os traumas de infância, agravando ou gerando o TDM. Nesse sentido, este trabalho experimental estudou a privação maternal (PM) e o isolamento social (IS) em roedores, um modelo comportamental que mimetiza os traumas no início da vida humana. Foi utilizada como terapia o extrato de <em>Centella asiatica </em>(C.<em> asiatica</em>) devido ao seu potencial neuroprotetor e antidepressivo. <strong>Objetivos</strong>: avaliar o efeito do tratamento com extratos de folhas da espécie <em>C. asiatica</em> sobre as substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico (TBARS) em ratos submetidos a estresse de privação materna nos primeiros dias de vida e em isolamento na adolescência. <strong>Metodologia</strong>: <strong>&nbsp;</strong>o estudo é quantitativo, experimental e foram utilizados ratos <em>wistar</em> machos, fêmeas, controles positivos e negativos. Foi analisado sangue periférico PBMCs a fim de quantificar os níveis de TBARS.&nbsp; Compõe a amostra os grupos: Controle + salina, estresse + salina, estresse + Escitalopram e estresse + <em>C. Asiática</em>. Os animais foram submetidos as mesmas condições, com livre demanda de água e comida, sala foi mantida em temperatura ambiente de 22–25°C com umidade de 55±10% e ciclo de luz/dia de 12 horas colocados em isolamento social depois de 30 dias de nascimento. <strong>Resultados e Discussão</strong>: Houve diminuição na medição do marcador inflamatório TBARS nos ratos tratados com a <em>C. asiatica</em>. Nos ratos machos, os resultados médios (RM) mostraram-se de 14 nmolMDA/L nos grupos que passaram pela PM e foram tratados com a <em>C. asiatica</em>;&nbsp;nos grupos de PM + salina e o PM + Escitalopram apresentaram RM de 26 nmolMDA/L e 24 nmolMDA/, respectivamente. O grupo controle teve RM de 17 nmolMDA/L. Já nas fêmeas o grupo tratado com a <em>C. asiatica </em>obteve o mesmo RM dos machos (14 nmolMDA/L) tendo um pouco menos de variação com os grupos PM + salina e o PM + Escitalopram, sendo os RM de 23 nmolMDA/L e 18 nmolMDA/L respectivamente. <strong>Conclusões/Considerações Finais</strong>: A <em>C. asiatica</em> demonstra um potencial terapêutico para TDM, pois foi identificada alterações quantitativas em marcador inflamatório, entretanto são necessários mais estudos científicos para elucidar esse achado.</p> 2023-11-04T20:28:28-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SAM/article/view/18209 ESTRESSE CRÔNICO EM TRABALHADORES NOTURNOS E O DESENVOLVIMENTO DE OBESIDADE 2023-11-22T11:29:12-03:00 João Pedro Zarth Ferreira zarthferreira@gmail.com Giullia Moraes Arrivabane arrivabeneg@gmail.com Samara Gonçalves Pereira samara.pereira@estudante.uffs.com.br Leandro Henrique Manfredi leandrohm@gmail.com 2023-11-04T20:29:50-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SAM/article/view/18391 PRINCIPAIS VIAS PURINÉRGICAS SINALIZADORAS NO CÂNCER DE TIREOIDE: 2023-11-22T11:29:12-03:00 Maria Júlia Pigatti Degli Esposti mjpigatti@gmail.com Maria Luíza Raitz Siqueira siqueirarmalu@gmail.com Simone Triquez simone.triquez@gmail.com Sarah Franco Vieira de Oliveira Maciel sarah.maciel@uffs.edu.br Marcelo Moreno marcelo.moreno@uffs.edu.br <p><strong>Introdução</strong><span style="font-weight: 400;">: O carcinoma de tireoide é a neoplasia maligna mais prevalente na região da cabeça e pescoço. Essa forma de câncer também encontra-se intimamente vinculado a respostas inflamatórias desencadeadas por danos ou necrose celular. A sinalização purinérgica se destaca pela ação coordenada de enzimas e receptores que possuem a capacidade de remodelar o microambiente extracelular, regulando funções fisiológicas. Assim, os sinalizadores purinérgicos, como a Adenosina Trifosfato (ATP) e as purinas, desempenham um papel significativo na fisiopatologia do câncer, visto que atuam nas vias de modulação do tumor. </span><strong>Objetivos</strong><span style="font-weight: 400;">: revisar as principais vias de sinalização purinérgica envolvidas no câncer de tireoide.</span> <strong>Metodologia</strong><span style="font-weight: 400;">: Trata-se de uma revisão da literatura integrativa com referências das seguintes bases de dados:</span><em><span style="font-weight: 400;"> PubMed</span></em><span style="font-weight: 400;">, Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e Portal de Periódicos da CAPES, para acesso a revista </span><em><span style="font-weight: 400;">BMC Complementary</span></em><span style="font-weight: 400;"> e</span><em><span style="font-weight: 400;"> Alternative Medicine</span></em><span style="font-weight: 400;">. Foram utilizados Descritores em Ciência da Saúde (DECS) na língua inglesa “</span><em><span style="font-weight: 400;">Thyroid cancer</span></em><span style="font-weight: 400;">” AND “</span><em><span style="font-weight: 400;">Purinergic receptors</span></em><span style="font-weight: 400;">” AND “ATP”. </span><strong>Resultados e Discussão</strong><span style="font-weight: 400;">: Foi possível verificar&nbsp; que a sinalização purinérgica na glândula tireoide está envolvida através dos canais de íons P2X controlados por ATP, receptores P2Y acoplados à Proteína G e receptores de Adenosina (ADO), podendo o receptor P2X7 ser um marcador em potencial para neoplasia de tireoide, além de estar associado a agressividade de carcinomas específicos da tireoide. Em estudos de linhagens celulares, foi observado um aumento considerável de expressão gênica de CD73 em comparação com células normais. Em comparação com células normais, que hidrolisam ATP e Adenosina Difosfato (ADP) em Adenosina Monofosfato (AMP), as células neoplásicas do carcinoma papilífero de tireoide hidrolisam AMP em ADO, que pode implicar em aumento da angiogênese e imunossupressão. Assim também observa-se o acúmulo de ATP/ADO no microambiente tumoral. </span><strong>Conclusões/Considerações Finais</strong><span style="font-weight: 400;">: A análise da literatura permitiu verificar que os principais exemplos de vias purinérgicas sinalizadoras no contexto do câncer de tireoide são P2x7, P2y1 e P2y2. Nesse sentido, há uma cascata de sinalizadores envolvidos, como o ATP, ADP, AMP e ADO, representando importantes moduladores no contexto tumoral.</span></p> 2023-11-13T19:53:50-03:00 ##submission.copyrightStatement##