Fronteiras simbólicas: globalização e xenorracismo no novo fluxo (i)migratório no Alto Uruguai Gaúcho

  • Henrique Antônio Trizoto Arquivo Histórico Municipal Juarez Miguel Illa Font
Palavras-chave: Imigração, Xenorracismo, Fronteiras simbólicas

Resumo

Debates relacionados a racismo, imigração, xenofobia tem se tornado pauta frequente na academia. Os olhares multifacetados dos grupos sociais que recebem diariamente e incessantemente informações, notícias falsas por meio das redes sociais tem impactado negativamente na construção destes debates e espalhado intolerância onde os debates acadêmicos não chegam. Neste sentido, sob as luzes da história cultural / história do tempo presente, nossa proposta versa pela análise de dois fluxos (i)migratórios em uma cidade do interior do Rio Grande do Sul (Erechim) separados por cerca de um século. Europeus e seus descendentes x haitianos e senegaleses (grupos com maior incidência). A presente proposta de pesquisa parte de uma revisão bibliográfica de cunho qualitativo abarcando conceitos contemporâneos com destaque para o de fronteiras simbólicas oriunda dos processos de globalização. Com o intuito de analisar os fluxos (i)migratórios que ocorreram ao longo da primeira metade do século XX predominantemente por grupos que saíram da Europa e construir um contraponto acerca dos fluxos (i)migratórios de haitianos e senegaleses que se aceleraram no início do século XXI em solo Erechinense, mapeando as consonâncias e as dissonâncias destes fluxos (i)migratórios em Erechim / RS, partindo da premissa que ambas as movimentações perpassam pela busca de melhores condições de vida, ascensão profissional e consequentemente social e aceitação no novo espaço ocupado.

Biografia do Autor

Henrique Antônio Trizoto, Arquivo Histórico Municipal Juarez Miguel Illa Font

Coordenador do Arquivo Histórico Municipal Juarez Miguel Illa Font - Erechim/RS

Doutorando em História pela UPF e bolsista Prosuc/Capes II

Publicado
16-12-2024