Junho de 2013: um olhar das Jornadas e seus Desdobramentos
Resumo
Em junho de 2013, uma onda de protestos ocorreu no Brasil, em diversas capitais do país, mas com mais intensidade em São Paulo, tendo se espalhado por outras cidades médias e menores, e que foram chamadas Jornadas de junho de 2013. Estes protestos mobilizaram bastante gente nas ruas e nas redes sociais, e neste sentido, impactam na História Política recente do Brasil, que estando em evidência enquanto país pela sua projeção econômica e política, além da realização da Copa das Confederações como preparativo para a Copa do Mundo, foram protestos de caráter supranacional, de superação das fronteiras.
As narrativas sobre causas e impactos das jornadas de junho de 2013, após 10 anos do acontecido, são divididas. Teria sido um grande levante popular disruptivo de caráter revolucionário? Era um movimento urbano por redução do preço das passagens do transporte coletivo, e que acabou sendo encorpado por outras pautas? Foi guerra híbrida ao país que sediaria a Copa das Confederações em junho de 2013, e a Copa do Mundo no ano seguinte? Foi um movimento que acabou dominado pela direita brasileira, e que gestou o fortalecimento da extrema-direita? Ou podem ser apuradas outras possibilidades, mesmo mesclando algumas das outras já indicadas?
As interpretações postas ora tratam de maneira ufanista por alguma das teses, ou de modo bastante crítico, mas também há análises que mostram a complexidade de cenários e desdobramentos. E como objetivos deste trabalho, pretende-se interpretar os sentidos das narrativas destacadas como questionamentos no parágrafo anterior, não para respondê-las como absolutismo da verdade, mas sim para tentar equalizar as narrativas com a materialidade dos fatos; para tal, como metodologia para o trabalho, se fará uso de notícias daquele contexto, bem como análises publicadas ou apresentadas, para que factualmente se apresente aos leitores primeiro o acontecido naquele mês de 2013 e depois, efeitos políticos posteriores no Brasil.
Em 2013 o PIB brasileiro cresceu 1,9% em 2012 e depois 3% em 2013;a taxa de desemprego fechou dezembro de 2013 em 4,3%[1], uma das menores taxas da série histórica[2], e em abril de 2013, as notícias indicavam que o país podia voltar a ser a sexta economia do mundo[3].Estes dados econômicos refletiam em melhoras nos dados sociais e colocavam a presidente Dilma com grande aprovação popular. Em março de 2013, Dilma tinha 79% de aprovação popular[4], estando em seu primeiro mandato, na sucessão a Lula, que terminara muito bem avaliado seu segundo mandato, dando sequências as políticas iniciadas pelo seu antecessor. E como este cenário aparentemente positivo para o governo Dilma, se projetaria em milhões de pessoas às ruas em protestos que se voltaram contra o governo?
Ângela Alonso pesquisa junho de 2013 e o ressignifica, inclusive tentando responder à pergunta do parágrafo anterior. Ela destaca outro aspecto, não citado na introdução, como causa de junho de 2013: a disputa entre as lutas do segmento de identidades e conservadorismo, citando como exemplo desta disputa, a entrada do deputado Marcos Feliciano na Comissão de Direitos Humanos e a introdução por parte do parlamentar, da narrativa “cura gay” e a oposição à Feliciano. Este impacto começa a polarizar a sociedade brasileira naquilo que pode ser conceituado como uma nova direita e uma nova esquerda. De um lado, discursos de guerra cultural inspirados em Olavo de Carvalho e fundamentalista religioso (vide Malafaia na Marcha para Jesus[5]), e de outro, as lutas que juntavam movimento estudantil, LGBTQIA+, mulheres, com uma nova estética, a que os críticos se referem como identitarismo.
Esta concepção de junho de 2013 como reação aos governos Lula e Dilma está no livro de Alonso, Treze: a política de rua de Lula a Dilma (2023); desemboca nas ruas, descontentamentos com os governos Lula e Dilma como processo e não como ato isolado: na trajetória recente, houveram protestos contra a corrupção, em um espectro mais à direita, como o Cansei, em 2007, com João Dória como um dos líderes[6] e na esquerda, a expulsão pelo PT da senadora Heloísa Helena e outros 3 deputados, que fundariam o PSOL, protestos contra a Reforma da Previdência, contra o REUNI[7] e ensaios de greves no serviço público, inclusive nas universidades federais em 2012. Pode-se delimitar que em junho de 2013 , o campo de esquerda ficou alinhado como reação de movimentos urbanos por preço das passagens, por mais agendas de reformas e inclusão, e no campo da direita, reações no campo moral ao processo de corrupção denominado mensalão, que embora acontecimentos do primeiro mandato do governo Lula, julgamentos de políticos passaram a acontecer no governo Dilma, além de pautas ligadas a segurança pública, que começam a engajar grupos políticos alinhados à extrema-direita, como Revoltados On-Line.
Alonso com isso nos permite interpretar que junho de 2013 tenha sido, a disputa por uma nova hegemonia nos campos políticos: de um lado, o PSOL e aliados, querendo superar o petismo; de outro, uma nova direita, MBL, conservadores, novos liberais, querendo ocupar o espaço do PSDB. Esta disputa nas ruas vem em cenário posterior de 5 eleições consecutivas polarizadas por PSDB X PT, duas vencidas pelos tucanos, três vencidas pelos petistas.
Fernando Haddad havia sido eleito prefeito pelo PT em 2012 e estava no início do seu mandato e o governador de São Paulo era Geraldo Alckmin, em sequência de governos estaduais do PSDB. Após o aumento de 20 centavos na passagem, a onda de protestos começa em São Paulo no dia 02 de junho de 2013. O Movimento Passe Livre (MPL) existia como organização por melhorias no transporte coletivo e em junho de 2013 deram início aos protestos em São Paulo, tendo ocupado a Avenida Paulista em 06 de julho (com alguns confrontos com a Polícia Militar) e depois fechado a Marginal Pinheiros no dia 07. Ainda em São Paulo, ato maior ocorre no dia 13, e este, com violência, depredações de prédios e repressão violenta da PM[8]. A entrada dos Black Blocks, tiveram este caráter do enfrentamento aos policiais e do arremesso de coquetéis Molotov ou pedras em vidraças. Na televisão, o apresentador Datena[9], fez pergunta sobre apoiar as depredações e as respostas surpreenderam o próprio apresentador, porque foram majoritárias pelo sim, dando indícios que o engajamento pelo discurso e práticas violentas começava a ter aderência em parcelas da sociedade brasileira.
No dia 15, na abertura da Copa das Confederações em Brasília, a presidente Dilma e o presidente da FIFA Joseph Blater são vaiados[10]. Dia 17, cerca de 250 mil pessoas em São Paulo, além de atos em 12 capitais e mais 16 cidades de interior pelo país. No dia 18, mais atos com depredação e saques, e no dia 19, avaliação de popularidade da presidente Dilma cai[11]. E também no dia 19, Haddad e Alckmin anunciam redução das tarifas[12], seguidos por Eduardo Paes, prefeito do Rio e por outros prefeitos de capitais, e logo após, o MPL se retira dos atos.
No dia 20 de junho, e já com adesão de outras estéticas como o uso da máscara do filme V de vingança[13], e mobilizações pelo Facebook, atos aumentam de tamanho e as pautas deixam de ser os 20 centavos na passagem; se estima cerca de 1,2 milhões de pessoas nas ruas em mais de 100 cidades brasileiras[14]. E os protestos se voltam claramente contra a Copa do Mundo. A mudança fica nítida nos cartazes “O gigante acordou, Não vai ter Copa, Escolas Padrão Fifa, Mãe, desculpe o quarto desarrumado, estamos querendo arrumar o Brasil, Não é só pelos 20 centavos” ou em inglês, o que começa a delinear a tese de guerra híbrida, hoje defendida por críticos das jornadas, se baseando no conceito de guerra híbrida, de Koribko (2018).
E os protestos se voltam contra o governo Dilma, contra o PT e com ensaios de extrema-direita. Incluindo agressões a jovens com bandeira do PT ou de outros partidos de esquerda e a pauta moralista contra a corrupção. Em 21 de junho, a presidente Dilma reage, propõe diálogo com os líderes em pronunciamento nacional, promete reforma política, recursos do petróleo para saúde e educação, mas que não permitirá violência e arruaça[15]. Na semana seguinte, os protestos diminuem de tamanho, a Seleção Brasileira vence a Copa das Confederações no dia 30 e em julho não se percebem mais atos. Contudo, o estrago na imagem de avaliação positiva do governo Dilma impactou; segundo pesquisa Ibope, em março de 2023, o bom e ótimo do governo estava em 63%, caiu para 55% em junho e tornou a cair para 31% em julho; ante uma subida de 7% em ruim e péssimo em março, para 13% em junho e 31% em julho[16].
A entrada em pauta nos protestos de cartazes pela rejeição da PEC-37, proposta que retiraria do Ministério Público o poder de conduzir investigações, chamou a atenção. Em 25 de junho de 2013, a Câmara derrubou a PEC 37. Deltan Dallagnol, procurador do Ministério Público do Paraná, que comandou a Operação Lava-Jato, iniciada em 2014, assumiu que a Lava-Jato se fortaleceu sob junho de 2013. Embora atualmente é possível estabelecer associação da Lava-Jato com extremismo de direita, não era vista desta maneira no início; PSOL do Rio de Janeiro deu apoio categórico para a Lava-Jato, como apoio ao juiz Marcelo Bretas[17] ou ainda o artigo de Luciana Genro em jornal em2017[18].
Na nova esquerda, a interpretação do caráter revolucionário das jornadas é assumida pelo MPL, e pelo PSOL, além de alguns segmentos de outros partidos de esquerda. Inclusive neste junho de 2023, atividades organizadas por integrantes do PSOL e do coletivo Juntos, há defesa de junho de 2013 como legado[19]. Elisa Quadros, a Sininho, uma das principais lideranças dos protestos no Rio de Janeiro diz que o legado de junho de 2013 foi o ativismo digital[20]. Sininho indica que a direita foi maioria nas ruas, embora ela não reconheça isso no Rio de Janeiro, onde interpreta que forças progressistas foram maioria nas ruas[21]. Lucas Monteiro do MPL em entrevista ao UOL[22] indica que junho de 2013 foi a luta por menores preços nas passagens e que foi a pressão vivida pelos grupos de trabalhadores urbanos que eclodiu. Ele também tenta desvencilhar a pecha de movimento contra o PT, indicando que embora o MPL tenha tomado a prefeitura de São Paulo, administrada a 6 meses por Haddad), que eles tinham tentando tomar o Palácio dos Bandeirantes antes, sem sucesso[23].
Mas há críticas ao formato e consequências de junho de 2013. A Revista Focus, ligada ao PT, de junho de 2023, faz fortes críticas, usando a sequência dos fatos, e como isso impactou em retrocessos ao país. O conceito de Koribko[24], de guerra híbrida e revolução colorida, ganhou adesões no campo intelectual e também em segmentos das militâncias de esquerda.
Embora haja discursos “o PT perdeu as ruas”, é imperativo afirmar que é difícil balizar em sentido lógico esta afirmação. Se formos pensar do ponto de vista das décadas anteriores, especialmente na oposição aos governos FHC, até faz sentido pensar em PT como o partido das grandes mobilizações de rua, e inclusive um sentido hegemônico delas. Mas tendo assumido o governo federal desde 2003, e sendo que os protestos se voltaram contra a prefeitura de São Paulo (administrada pelo PT), contra o governo Sérgio Cabral no Rio (do qual o PT era aliado) e contra o governo Dilma em alguns aspectos, contra a Copa do Mundo, organizada durante o governo Dilma, temos indícios evidentes de que a disputa de hegemonia das ruas se deu justamente entre uma nova esquerda e um embrião do que se consolidaria uma nova direita. Portanto, é verdade que não se pode afirmar categoricamente que junho de 2013 foi responsável pela ascensão da extrema-direita, mas também não se pode negar o efeito causal e a simbologia posterior.
Embora o PSOL tenha tido avanços eleitorais em 2014 e 2018, em especial no Rio de Janeiro e que no saldo dos protestos, o MPL conseguiu segurar o preço das passagens em várias capitais, além da presidente Dilma ter se reelegido em 2014, a nova direita se saiu muito melhor como saldo das jornadas de junho de 2013. No Congresso Nacional em 2014, mesmo com Dilma reeleita presidente, a direita mostrou avanço eleitoral significativo. Logo no início do mandato, Dilma sofre derrota: Eduardo Cunha se elege presidente da Câmara contra Arlindo Chinaglia. Depois, Cunha abre processo de impeachment, protestos pelo impeachment de Dilma se multiplicam pelo país e a estética de junho de 2013 retorna, a narrativa do “sem partido” e “sem vermelho”, as vestimentas verde-amarelo, camiseta da CBF, bandeira nacional e que culminam com a queda de Dilma em 17 de abril de 2016. O Movimento Brasil Livre (MBL) conseguiu ganhar projeção e organizar protestos em 2015 e 2016; nas eleições de 2018, Kim Kataguiri, um de seus líderes, se elegeu deputado federal por São Paulo com 465 mil votos; Arthur do Val, o Mamãe Falei, foi o segundo mais votado para a deputado estadual em São Paulo, com 470 mil votos; em 2016, Fernando Hollyday se elegeu vereador de São Paulo, o mais jovem da História do município[25]. A expressão “Vem pra Rua” era bordão do MPL e depois assumido pela direita, pelos grupos Revoltados On Line e Nas Ruas – do grupo Nas Ruas, Carla Zambelli, uma das líderes, se elegeu deputada federal em 2018 e se reelegeu em 2022, com mais de 946 mil votos, segunda mais votada. Tivemos um salto de votações em todos os parlamentos de políticos com discurso liberal ou de extrema-direita, de maneira ainda não tão intensa em 2014, mas com força em 2016, muita força em 2018 e 2020, e ainda com muita intensidade em 2022. A espinha dorsal disso é a vitória de João Dória com o marketing da antipolítica, do outsider, contra o prefeito Fernando Haddad em 2016, para a prefeitura de São Paulo. Mas para além disso e de Jair Bolsonaro ser eleito presidente em 2018, Romeu Zema do Partido Novo se elegeu governador em Minas Gerais, Eduardo Bolsonaro e Joice Hasselmann tiveram votações acima de 1 milhão de votos para deputado federal em São Paulo[26], e vários nomes ligados ao MBL, ou a corporações militares, ou apresentadores de TV de programas policialescos, ficaram entre os parlamentares mais votados nas eleições de 2018 (e repetiram nas eleições municipais de 2020 e estaduais e nacionais de 2022).
Em considerações finais, destaca-se que as jornadas de junho de 2013 tinham um caráter múltiplo de pleitos e atores. E que como consequência, foi embrionária de duas vertentes: uma progressista, como nova esquerda e que serviu depois, como embrião das ocupações estudantis nas escolas em 2016; e outra de direita/extrema-direita, que culminou na ascensão de grupos políticos como MBL, Nas Ruas, além da entrada do lavajatismo na política, e a eleição de Jair Bolsonaro presidente em 2018, tendo no meio disso tudo, o impeachment da presidente Dilma em 2016 e a prisão de Lula em 2018.
[1] Desemprego recua para 4,3% em dezembro de 2013, diz IBGE. Disponível em: https://g1.globo.com/economia/noticia/2014/01/desemprego-fica-em-43-em-dezembro-diz-ibge.html. Acesso em 07/07/2023.
[2] Desemprego em 2012 é o menor dos últimos 11 anos. Disponível em: https://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2014-01/denise-desemprego-fecha-2013-com-menor-media-anual-da-serie-historica. Acesso em 07/07/2023.
[3] Brasil deve recuperar posto de 6ª maior economia em 2013, mostra FMI. Disponível em :<https://g1.globo.com/economia/noticia/2013/04/brasil-deve-recuperar-posto-de-6-maior-economia-em-2013-mostra-fmi.html#:~:text=Este%20ano%2C%20o%20Brasil%20deve,%2C%20com%20US%24%202%2C423%20trilh%C3%B5es>. Acesso em 11/09/2023
[4] Dilma é aprovada por 79% e supera Lula e FHC, diz CNI/IBOPE. Disponível em: https://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2013/03/19/dilma-cni-ibope.ht. Acesso em 07/07/2023
[5] Bolsonarismo, Lava Jato, PT: Angela Alonso e Andreza Delgado analisam pré e pós-junho de 2013. UOL entrevista de 15/06/2023. https://www.youtube.com/watch?v=QccfP7fnltk
[6] Há dez anos, ‘Cansei’ dava a Dória projeção, aura de anti-Lula e pecha de ‘golpista”. Disponível em < https://www1.folha.uol.com.br/poder/2017/08/1909369-ha-dez-anos-cansei-dava-a-doria-projecao-politica-e-pecha-de-golpista.shtml>. Publicado em 15/08/2017. Acesso em 15/09/2023.
[7] Barrar o REUNI, defender a Universidade pública, gratuita e de qualidade. Disponível em: < https://psol50.org.br/barrar-o-reuni-defender-a-universidade-publica-gratuita-e-de-qualidade/>. Publicado em 30/11/2007. Acesso em 15/09/2023.
[8] Junho de 2013, 10 anos depois, cronologia.. Disponível em: < https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2023/06/04/junho-de-2013-10-anos-depois-cronologia.ghtml.. Acesso em 15/09/2023.
[9] Datena se irrita com resultado de pesquisa sobre protesto; assista. Disponível em: <https://natelinha.uol.com.br/noticias/2013/06/18/datena-se-irrita-com-resultado-de-pesquisa-sobre-protesto-assista-62604.php>. Acesso em 15/09/2023.
[10] Junho de 2013, 10 anos depois, cronologia.Op Cit.
[11] Idem.
[12] Idem.
[13] V de Vingança. Direção de James Mc Teigue, 2005.
[14] Junho de 2013, 10 anos depois, cronologia.Op Cit.
[15] Idem.
[16] Aprovação do governo Dilma cai de 55% para 31%, aponta Ibope. Disponível em: < https://g1.globo.com/politica/noticia/2013/07/aprovacao-do-governo-dilma-cai-de-55-para-31-aponta-ibope.html>. Publicado em 25/07/2013. Acesso em 15/09/2023.
[17] No ato com Caetano, artistas e juízes em apoio a Bretas, ninguém assume a vírgula mal colocada. Disponível em: < https://oglobo.globo.com/politica/no-ato-com-caetano-artistas-juizes-em-apoio-bretas-ninguem-assume-virgula-mal-colocada-21747368>. Publicado em 25/08/2017. Acesso em: 15/09/2023.
[18] Luciana Genro: hora de defender a Lava-Jato. Disponível em: https://gauchazh.clicrbs.com.br/opiniao/noticia/2017/01/luciana-genro-hora-de-defender-a-lava-jato-9540514.html>. Publicado em 24/01/2017. Acesso em 15/09/2023.
[19] Dez anos depois de junho de 2013: sentidos e legado das jornadas que moveram o Brasil. Disponível em: https://twitter.com/pserranooficial/status/1672015911094501377> Publicado em 22/06/2023. Acesso em 15/09/2023.
[20] O que resta de junho de 2013. Entrevista de Sininho ao canal Autonomia Literária em 18/06/2023. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=Vka7PtbCylw >. Acesso em 15/09/2023.
[21] Idem.
[22] Junho de 2013: Ex-integrante do Movimento Passe Livre fala de protestos, violência policial e pautas. Disponível em:< https://www.youtube.com/watch?v=AkWE1m11tME>. Publicado em 12/06/2023. Acesso em 19/06/2023.
[23] Idem.
[24] Op. Cit.
[25] TSE- Tribunal Superior Eleitoral.
[26] Idem.