FRUSUL - Simpósio de Fruticultura da Região Sul - ISSN 2526-9909 https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL <p style="text-indent: 1cm; line-height: 150%;" align="justify">O Frusul foi idealizado para proporcionar ao público (pesquisadores, estudantes, agricultores e&nbsp;participantes da cadeia de produção de frutas) um espaço de discussão e aprimoramento em assuntos&nbsp;relacionados à fruticultura praticada na região Sul do Brasil. O 4o Frusul contemplará os diversos temas&nbsp;dentro dos cultivos de citros, azeitona, pequenas frutas, fruticultura temperada e subtropical, abordando&nbsp;mercado, processamento pós-colheita, inovações fitotécnicas, nutrição e fitossanidade. Além de assistir&nbsp;palestras proferidas por especialistas na área, os participantes terão oportunidade de publicar e&nbsp;apresentar trabalhos científicos, tanto na forma de pôsteres, como apresentações orais. A temática&nbsp;proposta para esta edição é: “Inovações do pomar a mesa”. O evento terá como público-alvo agricultores, empreendedores, estudantes (ensino técnico, graduação e pós-graduação), profissionais&nbsp;da extensão rural, pesquisadores e professores. Os palestrantes do evento serão pesquisadores e/ou&nbsp;professores de instituições de ciência e tecnologia, com notável conhecimento temático.</p> <p style="text-indent: 1cm; line-height: 150%;" align="justify">Complementando a programação, haverá momentos com a apresentação de casos de sucessos,&nbsp;proferidas por agricultores e empresas com trajetória de sucesso na fruticultura. Paralelamente também&nbsp;será ofertada a oportunidade de apresentações de trabalhos científicos selecionados.</p> pt-BR FRUSUL - Simpósio de Fruticultura da Região Sul - ISSN 2526-9909 2526-9909 Incidência de doenças na cultivar Helena de goiabeira-serrana cultivada no sistema céu aberto e com tela antigranizo no ciclo 2022/2023 https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/20711 <p>A goiabeira-serrana é uma planta nativa que ocorre naturalmente nos bosques e florestas da serra catarinense. O programa de melhoramento genético da Epagri já desenvolveu e disponibilizou cinco cultivares de goiabeira-serrana que são cultivados no sistema de céu aberto na região de São Joaquim. Assim, o objetivo do presente estudo é verificar se o uso de telas antigranizo pode interferir na incidência de doenças na cultura da goiabeira-serrana. O experimento foi conduzido na área da Estação Experimental de São Joaquim (EPAGRI), em pomar da cv. Helena implantado em 2010. Foram avaliadas quatro repetições (cada unidade experimental foi constituída por 3 plantas) por linha de plantio e utilizadas quatro linhas sem cobertura (céu aberto) e quatro com cobertura de telas antigranizo (tela preta com 18% de sombreamento). Tecidos sintomáticos foram infectados naturalmente em condições de campo. Foram selecionados 10 ramos terminais ao acaso/planta e determinado a incidência da mancha de Phyllachora e fumagina em 10 folhas/ramo. Para a antracnose foi atribuído uma nota de 0 a 100, considerando a porcentagem de ramos secos em relação aos sadios. Também foi determinado a incidência de antracnose em 30 frutos/planta. Para a podridão cinzenta foi determinado o número de flores mumificados/planta. Neste ciclo não ocorreram diferenças na incidência das doenças entre plantas de goiabeira-serrana cultivadas no sistema céu aberto e com telas antigranizo. Embora em outro estudo plantas de goiaba cultivadas no sistema de cultivo protegido com telas plásticas apresentaram maior incidência de fumagina, podridão cinzenta e antracnose, e menor de mancha de Phyllachora quando comparado ao sistema céu-aberto. Provavelmente, esta inconsistência de resultados é decorrente das diferenças climáticas entre os ciclos avaliados, bem como pomares estudados, e/ou devido o tipo de cobertura (tela antigranizo x tela plástica), assim novas avaliações devem ser realizadas para validação dos dados.</p> <p>&nbsp;</p> Leonardo Araujo Felipe Augusto Moretti Ferreira Pinto Tiago Miqueloto Zilmar da Silva Souza José Masanori Katsurayama ##submission.copyrightStatement## 2024-05-11 2024-05-11 Manejo de doenças foliares da macieira através do controle de plantas daninhas https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/20710 <p>Um bom controle de plantas daninhas pode determinar os níveis de epidemias de doenças que ocorrem nos pomares. Desta forma, o objetivo do presente estudo foi avaliar a incidência das doenças foliares em plantas&nbsp;de macieira submetidas a diferentes estratégias de controle de plantas daninhas durante a formação de pomares em dois ciclos produtivos. O experimento foi conduzido na área da Estação Experimental de São Joaquim (EPAGRI), em pomar da cv. Gala e Fuji implantado em 2021. Foram avaliadas as seguintes estratégias em plantas da cv. Gala: T1-Testemunha roçada em OUT/DEZ/FEV; T2-Testemunha capinada em OUT/DEZ/FEV; T3-Cobertura do solo com plástico preto em OUT; T4-Cobertura circular na planta (Pizza) em OUT; T5-Herbicidas pós-emergente em OUT (Roundup WG<strong><sup>®</sup></strong>+Poquer<strong><sup>®</sup></strong>)/DEZ(Finale<strong><sup>®</sup></strong>)/FEV(Finale<strong><sup>®</sup></strong>). Em plantas da cv. Fuji foram testados: T6-Testemunha roçada em OUT/DEZ/FEV; T7-Testemunha capinada em OUT/DEZ/FEV; T8-Cobertura do solo com TNT preto em OUT; T9-Cobertura do solo com lona tipo ráfia em OUT; T10-Herbicidas pré-emergente em OUT ((Roundup WG<strong><sup>®</sup></strong>+Poquer<strong><sup>®</sup></strong>) e 15 dias após Alion<strong><sup>®</sup></strong>)). Na cv. Gala em fevereiro de 2022 foi observado maior incidência de doenças foliares no T2, enquanto o tratamento T3 afetou negativamente à ocorrência das mesmas. Na cv. Fuji foi observado maior incidência de doenças no T8, enquanto o T10 foi o tratamento que mais reduziu as epidemias foliares. Na cv. Gala em fevereiro de 2023 o tratamento T5 apresentou maior incidência de doenças, enquanto o tratamento T4 afetou negativamente à ocorrência das mesmas. Na cv. Fuji no T10 ocorreu maior incidência de doenças, enquanto o T6 foi o que mais reduziu as epidemias foliares. No presente estudo demonstramos que o manejo das plantas daninhas pode interferir na incidência das doenças foliares, provavelmente pela redução de inóculo inicial em restos vegetais e/ou desfavorecimento de microclima nos ramos mais baixeiros da macieira, embora outros estudos devem ser conduzidos para confirmação destas hipóteses.</p> <p>&nbsp;</p> <p>&nbsp;</p> Leonardo Araujo Felipe Augusto Moretti Ferreira Pinto Tiago Miqueloto Cristiano João Arioli Zilmar da Silva Souza ##submission.copyrightStatement## 2024-05-11 2024-05-11 Trevo-branco (Trifolium repens) e o manejo de plantas daninhas em pomares de macieira https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/20700 <p>O trevo-branco (<em>Trifolium repens</em>) é uma das principais espécies de cobertura em pomares de macieira na Serra Catarinense. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de diferentes manejos de plantas daninhas (PD) na sobrevivência e recuperação do trevo-branco em pomar de macieira. O experimento foi conduzido em São Joaquim, SC, em pomar da cv, Fuji com 10 anos na safra 2022/23. O delineamento experimental foi de blocos ao acaso, 12 tratamentos, quatro repetições e parcelas de 6,00 x 3,00 m. Foram avaliados os tratamentos (manejos) com roçada mecânica, capina manual, cobertura de plástico e os herbicidas glifosato (Roundup WG®) e glufosinato de amônio (GA) (Finale®) em aplicações isoladas ou associados com cletodim (Poquer®), saflufenacil (Heat®) ou indaziflam (Alion®) (pré-emergente) nas doses de bula. As aplicações foram realizadas nas primeiras quinzenas de outubro, dezembro e fevereiro. As principais PD na 1ª aplicação, além do trevo-branco foram azevém (<em>Lolium multiflorum</em>) e capim-lanudo (<em>Holcus lanatus</em>). As avaliações de controle e cobertura do solo com trevo-branco e outras PD foram realizadas aos 4, 7, 14, 21, 28, 35, 42, 60, 90, 120 e 150 dias após a aplicação (DAA), mediante avaliações visuais com notas de 0% (ausência) a 100% (controle total). A quantificação das espécies foi realizada aos 30, 90, 150 DAA e agosto de 2023. O manejo com roçadas mecânicas favoreceu a recuperação e predominância do trevo-branco. A capina manual e a cobertura de plástico impediram a sobrevivência da espécie. Os manejos com herbicidas não foram suficientes para a completa eliminação. Com GA e saflufenacil ocorreu completa recuperação do trevo-branco, com glifosato isolado recuperação parcial e com glifosato e indaziflam baixa sobrevivência. Portanto, o manejo com roçadas mecânicas e o uso de herbicidas de contato favoreceram a sobrevivência e manutenção do trevo-branco na cobertura do solo. Além disso, nenhum tratamento com herbicidas sistêmicos eliminou completamente.</p> Zilmar da Silva Souza Marcelo Goulart Souza João Felippeto José Masanori Katsurayama ##submission.copyrightStatement## 2024-05-11 2024-05-11 Glifosato associado a outros herbicidas no controle de plantas daninhas em pomar de macieira https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/20699 <p>O glifosato é um herbicida com ação de pós-emergência, sistêmico e não seletivo muito utilizado no controle de plantas daninhas (PD) em culturas perenes como a macieira. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito do glifosato associado a outros herbicidas no controle de PD em pomar de macieira. O experimento foi conduzido na área da Estação Experimental de São Joaquim (EPAGRI), em pomar da cv. Gala com 12 anos na safra 2023/24. O ensaio foi conduzido no delineamento de blocos ao acaso, cinco tratamentos, quatro repetições e parcelas de 6,00 x 3,00 m. Foram avaliados os herbicidas glifosato (Roundup WG<strong>®</strong>) isolado ou associado com glufosinato de amônio (GA) (Finale<strong>®</strong>), cletodim (Poquer<strong>®</strong>) ou indaziflam (Alion<strong>®</strong>) (pré-emergente) nas doses de bula, mais uma testemunha sem aplicação. Na aplicação em 03/10/2023, as principais PD na área foram trevo-branco (<em>Trifolium repens</em>), azevém (<em>Lolium multiflorum</em>) e capim-lanudo (<em>Holcus lanatus</em>) com 20 a 40 cm de altura. As avaliações foram realizadas aos 4, 7, 14, 21, 28, 35, 42, 60 e 90 dias após as aplicações (DAA), mediante avaliações visuais, utilizando notas de 0 a 100, respectivamente para ausência de controle (0%) e controle total (100%). Foi considerado satisfatório o controle igual ou superior à 80%. As aplicações com glifosato foram eficazes no controle das PD. Glifosato isolado e glifosato + cletodim controlaram de 14 a 60 DAA, já glifosato + GA de 7 a 42 DAA e glifosato e indaziflam de 14 a 90 DAA. A utilização de um herbicida pré-emergente (indaziflam) aumentou o período de controle. A associação de herbicidas é importante em áreas com PD resistentes ao glifosato, mas isso não foi observado no pomar utilizado. Portanto, o glifosato apresentou controle das PD até 42 DAA associado com GA, até 60 dias em aplicação isolada ou associado com cletodim e até 90 DAA com aplicação isolada com posterior de indaziflam (pré-emergente) aumentando o período de controle.</p> Zilmar da Silva Souza Marcelo Goulart Souza José Masanori Katsurayama João Felippeto ##submission.copyrightStatement## 2024-05-11 2024-05-11 Desempenho vegetativo de variedades de oliveiras cultivadas na região do Planalto Norte Catarinense https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/20709 <p>A oliveira é cultivada há décadas no país, porém, a produção é insignificante quando comparada a demanda interna em importar azeite de oliva e azeitonas de mesa. Por se tratar de uma cultura com poucas informações técnicas a respeito de seu cultivo em outras regiões do país, faz-se necessário a geração de trabalhos de pesquisa voltados a esta demanda. Nesse contexto, tem-se como objetivo deste trabalho avaliar o desempenho vegetativo de oliveiras cultivadas na região do Planalto Norte Catarinense. O presente experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado, no município de Canoinhas - Santa Catarina, em um olival implantado em abril de 2022. Avaliou-se a área de seção de tronco (cm²), volume de copa (m³) e altura (cm). As avaliações ocorreram em dezembro de 2023, com as variedades Koroneike, Arbosana, Arbequina, Oliana e Leccina. A variedade Koroneike apresentou maior altura de planta, com 134,8 cm, seguida de Arbosana, Leccina, Arbequina e Oliana, que apresentaram 111,56 cm, 108 cm, 105,6 cm e 82,06 cm respectivamente. Quanto a área de seção de tronco, a Koroneike apresentou 4 cm², seguida de Arbosana com 2,02 cm², as variedades Leccina, Arbequina e Oliana apresentaram 1,58 cm², 1,28 cm² e 0,82 cm² respectivamente. Em relação ao volume de copa, a variedades Koroneike e Arbosana apresentaram os melhores resultados, com 1,09 m³ e 0,68 m³ respectivamente, seguidas de Leccina, Arbequina e Oliana, com 0,44 m³, 0,42m³ e 0,16m³ de modo respectivo. Conclui-se que a variedade Koroneike apresentou os melhores resultados, seguida da variedade Arbosana. A variedade Oliana apresentou os piores resultados. Ressalta-se a importância da continuidade das avaliações, para verificar o comportamento destas variedades ao longo do tempo na região de estudo.</p> Kelly Eduarda Demétrio Henry Matheus Altmann Otávio Frederico Tschoeke Steidel Rodrigo Palinguer Eduardo Virmond de Souza Farias Douglas André Wurz ##submission.copyrightStatement## 2024-05-11 2024-05-11 Maracujá TDR Monitoramento da umidade do solo para a irrigação suplementar em pomar de maracujazeiro-azedo usando sensores TDR https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/20691 <p>O equipamento TDR se mostrou muito sensível às oscilações do conteúdo de água disponível no solo na cultura do&nbsp; maracujazeiro-azedo. O sistema de irrigação localizada por microiaspersão rendeu maior produtividade do que os sistemas de gotejamento e a testemunha sem irrigação.</p> Márcio Sônego Henrique B. Petry Álvaro J. 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A caracterização físico-química das amostras de vinho foi realizada em outubro de 2023 no Laboratório de Fruticultura do Instituto Federal de Santa Catarina, Campus Canoinhas. A cor foi determinada pelo método de espectrofotometria. O extrato foi diluído na proporção 1:10 e analisado em espectrofotômetro nos comprimentos de onda de 420 nm, 520 nm e 620 nm. A cor foi mensurada pelos parâmetros de intensidade e tonalidade de cor, obtida através das fórmulas: Intensidade= 420 + 520 + 620 nm e Tonalidade = 420/520 nm. Em relação a intensidade de cor, verificou-se valores em um intervalo de 3,24 a 16,21, com média de 7,93. Quatro amostras avaliadas apresentaram valores elevados (superior a 10,00), enquanto duas amostras apresentaram valores baixos para esse atributo (&lt; 4,00), o que provavelmente relaciona-se aos protocolos de vinificação, variedade utilizada, entre outros fatores que podem afetar a coloração dos vinhos. Para a variável tonalidade de cor, verificou menor variação entre as amostras, com valor médio de 0,69, com valores variando de 0,502 a 1,225. A diminuição dos valores de tonalidade relaciona-se com maior solubilidade das antocianinas em relação aos taninos. Conclui-se que a avaliação cromática dos vinhos é essencial para a consolidação da vitivinicultura na região em estudo.</p> Kelly Eduarda Demétrio Caroline de Souza Wisniewski Pedro Augusto Kredens Fradzinski Bruno Skraba Junior Elis de Farias Schulka Douglas André Wurz ##submission.copyrightStatement## 2024-05-11 2024-05-11 Banana Platina Características produtivas da bananeira BRS Platina em área com histórico do mal-do-Panamá, no clima subtropical de Santa Catarina https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/20690 <p>A banana BRS Platina apresentou boa produtividade em área com histórico do mal-do-Panamá em avaliação feita entre 2019 e 2024 na Epagri Estação Experimental de Urussanga.</p> Márcio Sônego Henrique B. Petry Mauro F. Bonfim Jr. ##submission.copyrightStatement## 2024-05-11 2024-05-11 Efeito de porta-enxertos na facilidade de colheita de laranjas ‘Valência’ https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/20687 <p>A colheita é um dos maiores custos na produção de laranjas, que é feita de forma manual. Estima-se que frutas no topo de árvores altas, colhidas com auxílio de escadas, tem o dobro de custo de colheita das demais. Então, reduzir o tamanho das plantas pode diminuir o custo e o risco de acidentes na colheita. O uso de porta-enxertos de menor vigor é a técnica mais adequada para obtenção de plantas menores. O citrumeleiro ‘Swingle’ é o porta-enxerto mais utilizado na produção de mudas em Santa Catarina, e forma plantas de tamanho médio a grande. Assim, o objetivo deste trabalho foi quantificar e comparar a facilidade da colheita em laranjeiras ‘Valência’ enxertadas em dezesseis porta-enxertos, utilizando como indicador a porcentagem de frutos altos (PFA), aqueles restantes após a colheita pedestre manual sem equipamentos auxiliares. Para isso, tomaram-se dados de produção de um experimento realizado em Águas de Chapecó – SC, por 10 anos, em que os frutos colhidos manualmente por colhedores de altura mediana (aproximadamente 1,8m), sem uso de escadas, foram pesados separadamente dos restantes no ápice da copa das plantas para cálculo posterior da PFA. O ensaio tinha quatro blocos com três plantas por parcela. A partir do 5º ano foi necessário o uso de escadas em parte dos tratamentos, enquanto em outros nunca foi. A análise de variância da PFA acumulados nas sete safras apontou efeito significativo dos porta-enxertos, que foram agrupados pelo teste de Scott-Knott: o grupo 1, &nbsp;com maior PFA (entre 8,9 e 18,6%) ‘Changsha’ x ‘English’, ‘Carrizo’, ‘Sun Chu Sha Kat’, ‘Swingle’ e ‘BRS CNPMF Tropical’; o grupo 2, de PFA intermediária (entre 2,6 a 7,2%), conteve ‘Cravo’ x ‘Sunki EEI’, ‘San Diego’, ‘HFD 11 EEI’, ‘‘Sunki’ x ‘Benecke’ e ‘Fepagro C 13’; enquanto ‘C35’, ‘Fepagro C37 Dorneles’, ‘Rubidoux’, SCS 453 Nasato’, ‘HFD 25 EEI’ e ‘Flying Dragon’ (grupo 3) apresentaram PFA abaixo de 2,5%. A correlação entre a PFA e a altura das plantas (resíduos da Anava) foi de 0,51 (p&lt;0,01). Dessa forma, conclui-se que os porta-enxertos do grupo 2 e 3 são potenciais facilitadores de colheita para os pomares catarinenses, a depender do seu desempenho em outras variáveis não analisadas neste trabalho.</p> Eduardo Cesar Brugnara Rafael Roveri Sabião ##submission.copyrightStatement## 2024-05-11 2024-05-11 Nove anos de avaliação de Ponkan nanicada com Flying Dragon em espaçamento reduzido https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/20655 <p>A colheita manual de um pomar de frutas cítricas é cara, especialmente quando as árvores são mais altas do que um ser humano pode alcançar do solo. Árvores anãs como aquelas enxertadas em <em>Poncirus trifoliata</em> L. (Raf.) var. <em>monstrosa</em> cv. Flying Dragon (FD) facilitam a colheita e outras operações. Além disso, apresentam maior eficiência produtiva por volume de copa e facilitam o manejo fitossanitário, inclusive do HLB. Em pomares de espaçamento convencional, cada árvore dispõe de aproximadamente 15-20 m² de terreno. Usar uma densidade de plantio mais alta compensa o menor rendimento das árvores anãs. Neste manuscrito, apresentamos resultados preliminares sobre o efeito da redução do espaçamento no crescimento e produção da tangerineira ‘Ponkan’ (<em>Citrus reticulata </em>Blanco) enxertada em FD. Foram testadas distâncias de 1,0, 1,25, 1,5, 1,75, 2,0 e 2,5 m entre plantas na linha, com a distância entre linhas mantida constante em 5 m. O experimento foi desenhado em quatro blocos com quatro plantas por parcela, em Chapecó, SC, Brasil, altitude de 450 m. As avaliações foram realizadas até o 9º ano (sete safras). Foram medidos nas copas a altura (H) e os diâmetros transversal (DT) e longitudinal (DL) à linha de plantio e posteriormente calculado o volume da copa (V) (V= ((LD+TD)/2)^2*H*0,5891). Quando as copas se sobrepuseram na linha, o espaçamento foi atribuído ao LD para o cálculo do volume. Os frutos foram colhidos e pesados. A altura final das árvores foi afetada pelo espaçamento (ANOVA, p=0,015). Um modelo linear foi ajustado aos dados (y=3,38-0,28x), indicando que espaçamentos mais estreitos aumentaram levemente a altura das plantas. O DT respondeu linearmente (y=2,81-0,27x) (Anova, p=0,012). Entretanto, o volume das árvores não foi afetado significativamente (ANOVA, p=0,32). Na média das últimas três safras verificou-se que a produção por planta respondeu negativamente à redução de espaçamento (y=7,67+9,16x) (Anova, p&lt;0,001), ao contrário da produtividade por hectare (y=38.92-6,28x). No acumulado de todas as safras, a produtividade por árvore foi a mesma em todos os tratamentos (Anova, p=0,088), enquanto que por hectare foi 104.95 t maior a cada metro de redução do espaço na linha (y=388,41-104.95x). Com base em nove anos de avaliação, a conclusão é que as árvores ‘Ponkan’/‘Flying Dragon’ adaptam-se a espaços tão estreitos como 5x1 m. Densidades de plantio mais altas resultam em pomares mais produtivos.</p> Eduardo Cesar Brugnara Rafael Roveri Sabião ##submission.copyrightStatement## 2024-05-11 2024-05-11 Germinação de sementes de nêspera em função de diferentes métodos de superação de dormência https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/20538 <p>A nêspera pertence à família <em>Rosaceae</em>, e encontra-se distribuída pelas regiões subtropicais do mundo. Apesar de boa adaptabilidade em várias regiões do Brasil, ainda são poucos os trabalhos relacionados à germinação de sementes dessa frutífera, nesse sentido há uma grande demanda de geração de informações técnicas adequadas quanto a esta prática. Nesse contexto, tem-se como objetivo deste trabalho avaliar o efeito do período de secamento à sombra na quebra da dormência e germinação de sementes de nêspera. O presente experimento foi conduzido em casa de vegetação no Instituto Federal de Santa Catarina - Campus Canoinhas, entre os meses de agosto de 2023 a fevereiro de 2024. O experimento foi realizado em um delineamento de blocos ao acaso, com quatro blocos por tratamento, e cada bloco composto por bandeja contendo 30 células. Analisou-se a porcentagem de germinação, comparando o número de sementes germinadas em relação ao número de sementes de nêspera semeadas nas bandejas. Os tratamentos avaliados foram: 0 (testemunha), 3, 5, 7 e 10 dias de secagem das sementes em sombra. Observou-se que o tratamento de 10 dias de secagem em sombra obteve o melhor índice de germinação (91,6%), seguido do tratamento de 5 dias (83,5%), 7 dias (82,5%), 3 dias (82,5%) e com menor valor de germinação, o tratamento testemunha, com 0 dias de secagem (75% de germinação). Conclui-se que o tratamento de 10 dias de secagem a sombra promoveu o melhor índice de germinação nas sementes de nêspera, outrossim, a germinação é afetada quando a secagem a sombra é feita por pouco tempo. Faz-se necessário a realização de novos estudos, a fim de consolidar os dados obtidos no presente trabalho, e dessa forma consolidar metodologia para a quebra de dormência da nêspera, resultando em maiores porcentagens de germinação das sementes.</p> Henry Matheus Altmann Juilia Aimê Dibas Caroline De Souza Wisniewski Pedro Augusto Kredens Fladzinski Sandriele Karvat Douglas André Würz ##submission.copyrightStatement## 2024-05-11 2024-05-11 Índices de infestação de Drosophila suzukii (Diptera: Drosophilidae) em cultivos de morangueiro orgânico e convencional em Caçador, Santa Catarina https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/20488 <p><em>Drosophila suzukii</em> é uma das pragas invasoras mais importantes da fruticultura brasileira. É uma mosca polífaga que tem como principais hospedeiros frutos com epicarpo delgado, tais como o morango. O objetivo deste estudo foi avaliar os índices de infestação de <em>D. suzukii</em> em morangueiros cultivados no sistema convencional e orgânico, em Caçador, SC. No sistema orgânico, o morangueiro foi cultivado em canteiros no solo com os cultivares Albion e San Andreas. Neste sistema, as coletas de frutos ocorreram mensalmente, de janeiro de 2023 a janeiro de 2024, com exceção de julho de 2023, que ocorreu perda de frutos por geadas. No convencional, o cultivo foi no sistema semi-hidropônico em estufa, com os cultivares Monterrey e San Andreas. Neste sistema, foram realizadas três coletas: dezembro/2022; outubro/2023 e janeiro/2024. Nos dois sistemas de produção, em cada ocasião de coleta, foram coletados 50 morangos maduros, diretamente das plantas, totalizando em 600 frutos avaliados no sistema orgânico e 150 no convencional. Os índices de infestação calculados foram o número de moscas/fruto e o número de moscas/peso de fruto (Kg). No laboratório, os frutos foram pesados separadamente e individualizados em recipiente plástico contendo uma camada de 2 cm de vermiculita extrafina. Visando à emergência dos adultos, os frutos permaneceram por 30 dias em ambiente climatizado (25 ± 2ºC; 70 ± 10% U.R; fotofase 12 horas). Para proceder à identificação, os insetos emergidos foram acondicionados em frascos Eppendorf contendo álcool 70%. No sistema orgânico, registrou-se 1,0 mosca/fruto e 80 moscas/Kg de frutos e no convencional, 0,05 mosca/fruto e 3,0 moscas/Kg de frutos. A aplicação de inseticida no cultivo convencional pode ter influenciado na menor infestação de adultos de <em>D. suzukii</em> em comparação ao sistema orgânico. O monitoramento desta praga nos cultivos é fundamental para se avaliar seus impactos e distribuição, bem como, auxiliar na elaboração de estratégias de controle.</p> Janaína Pereira dos Santos Mariana Fiedler Vera Lúcia Vieira Scapin Flávio Roberto Mello Garcia ##submission.copyrightStatement## 2024-05-11 2024-05-11 Armazenamento de sementes de araçazeiro vermelho (Psidium cattleianum) em freezer e refrigerador https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/20489 <p>O araçazeiro vermelho <em>(Psidium cattleianum</em> Sabine) é fruteira nativa que pertence à família<br>Myrtaceae, cujos frutos são atrativos para o consumo in natura e para o beneficiamento da<br>indústria, criando-se assim demanda para obtenção de suas mudas. Com isso, tem-se a dúvida<br>quanto a tolerância de suas sementes em baixas temperaturas durante armazenamento. O<br>objetivo deste trabalho foi avaliar a tolerância e conservação da viabilidade das sementes de<br>araçazeiro-vermelho armazenadas em freezer e refrigerador. Esse trabalho foi realizado no<br>Laboratório de Fisiologia Vegetal, da Universidade Tecnológica Federal do Paraná - Campus Dois<br>Vizinhos. Foram utilizadas sementes de frutos maturos extraídos de plantas matrizes de<br>araçazeiro vermelho pertencentes a coleção de Fruteiras Nativas da referida instituição. Foi<br>utilizado delineamento experimental inteiramente casualizado, em fatorial 2 x 9 (local x tempo),<br>quatro repetições de 100 sementes por unidade experimental. Os locais de armazenamento foram<br>em freezer (-18ºC) e refrigerador (5ºC), nos tempos de 0, 5, 10, 15, 20, 30, 60, 75 e 90 dias.<br>Decorrido cada tempo, as sementes foram colocadas sobre papel Germitest®, em caixas gerbox<br>com tampa e mantidas em câmara de germinação na temperatura de 25ºC, com ausência de<br>fotoperíodo. Aos 40 dias avaliaram-se a germinação, índice de velocidade de germinação e o<br>tempo médio de germinação. Os dados foram submetidos ao teste de normalidade, seguido pelas<br>análises de variância e regressão (p ≤ 0,05). Houve interação significativa dos fatores local x<br>tempo para germinação, IVG e TMG. As sementes mantidas em refrigerador mantiveram-se<br>viáveis até os 90 dias de armazenamento, com maiores médias aos 60, 15, 10 e 45 dias. Em<br>freezer, houve perda total da capacidade germinativa das sementes a partir dos cinco dias de<br>armazenamento, demonstrando intolerância a temperaturas negativas para sua conservação.</p> IGOR ALFONZO GARAY Viviane da Rosa Maiara Bueno Ferreira Américo Wagner Júnior Matheus Araújo Moreira Rocha Mariana Carolina Lissak ##submission.copyrightStatement## 2024-05-11 2024-05-11 PRODUÇÃO DE PSEUDOFRUTOS DE GENÓTIPOS DE MORANGUEIRO EM SISTEMA SEMI-HIDROPÔNICO RECIRCULANTE https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/20490 <p>O conhecimento da adaptabilidade de genótipos em sistema semi-hidropônico recirculante (SHR) é essencial para manter e expandir as áreas produtivas de morangueiro. O objetivo foi avaliar a produção de pseudofrutos de genótipos de morangueiro cultivados em sistema SHR na altitude de 475 m. Foram avaliados 12 genótipos sendo sete cultivares comerciais: Camarosa, Camino Real, San Andreas, Albion e Monterey, Pircinque e Jonica; três híbridos experimentais (HEs) de dia neutro (RVFSM154, Gaya e RVFSM05) e dois de dia curto (Ceres e RVFS06CR105), provenientes do Programa de Melhoramento da Universidade Estadual de Londrina, Brasil). O transplante foi realizado em junho de 2022. Foram avaliados, de outubro de 2022 a setembro de 2023, a produção de frutos por planta total (PT), para a indústria (frutos abaixo de 10 g - PI) e para venda direta ao consumidor (frutos com peso igual ou superior a 10 g - VD). Os dados foram submetidos à análise de variância e teste de Tukey (p&lt;0.05). O genótipo de dia neutro Gaya destacou-se pela maior PT (1,82 kg), VD (1,17 kg) e PI (0,65 kg), seguido de San Andreas e Albion, que em média apresentaram PT (1,41 kg) e PI (0,38 kg), não diferindo de Gaya a VD (1,03kg). Os menos produtivos foram FSM154 (PT = 0,98 kg, PV = 0,57 PI = 0,41 kg), FSM05 (PT = 0,75 kg; PV = 0,60 kg; PI = 0,14 kg) e Monterey (PT = 0,59 kg; PV = 0,40 kg; PI = 0,19 kg). Não houve diferenças significativas para os genótipos de dia curto, os quais em média produziram: PT&nbsp; = 0,63 kg, PV = 0,36 kg e PI = 0,27 kg. Os cultivares de dia neutro foram mais produtivos, o que se deve a produção mais estável ao longo do ano. Os genótipos de dia curto, além da redução da temperatura, necessitam do encurtamento do dia para a indução floral. Devido a isso, apresentam apenas dois picos de produção (novembro/dezembro e agosto) e não produzem de fevereiro a junho. Conclui-se que os genótipos de dia curto híbrido Gaya e os cultivares San Andreas e Albion são os mais adaptados ao sistema SHR.</p> <p>&nbsp;</p> FRANCISCO OLMAR GERVINI DE MENEZESJÚNIOR Alexandra Goede de Souza Juliano Tadeu Vilela de Resende Laura Souza Santos Bruna Emanuelle Silva ##submission.copyrightStatement## 2024-05-11 2024-05-11 Fotoperíodo e Hidrocondicionamento na germinação de sementes de romãzeira (Punica granatum L.) https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/20497 <p>A romãzeira é fruteira arbustiva, cujos frutos vem ganhando destaque mundial pela presença de<br>propriedades funcionais e nutracêuticas. Contudo, ela ainda tem pequena importância nacional,<br>com poucos trabalhos de pesquisa, sobretudo com propagação, em que o uso das sementes é<br>essencial para obter a muda. O objetivo deste trabalho foi avaliar o fotoperíodo e o tempo de<br>hidrocondicionamento sobre o processo germinativo das sementes de romãzeira. Esse trabalho foi<br>realizado na UTFPR - Campus Dois Vizinhos. Foram utilizadas sementes de frutos maturos,<br>extraídos manualmente de plantas matrizes pertencentes à coleção da referida instituição. Dois<br>dias após extração, as sementes foram mantidas em água por 0, 6, 12, 24, 48, 72, 96 e 120 horas.<br>Em seguida, elas foram colocadas sobre papel Germtest®, em caixas gerbox fechadas, mantidas<br>em B.O.D. a 25ºC, cujo fotoperíodo foi variável. Foram testadas condição de plena luz e pleno<br>escuro (24 horas) e, fotoperíodo natural (12 horas). Foi utilizado delineamento experimental<br>inteiramente casualizado, em fatorial 3 x 8 (fotoperíodo x tempo em hidrocondicionamento), com<br>quatro repetições de 50 sementes por unidade experimental. Aos 40 dias avaliaram-se a<br>germinação (%), índice de velocidade de germinação (IVG) e o tempo médio de germinação<br>(TMG). Os dados foram submetidos ao teste de normalidade, seguido pelas análises de variância,<br>de regressão para o fator quantitativo e teste de Duncan para o fator qualitativo. Houve influência<br>significativa do fator fotoperíodo para germinação e do fator tempo em hidrocondicionamento para<br>germinação e IVG. O TMG não foi influenciado significativamente pelos fatores analisados<br>isoladamente ou em interação. Os menores tempos de hidrocondicionamento (até 12 horas),<br>apresentaram maiores germinação e IVG, tendo ponto mínimo com 68 horas. A condição de plena<br>luz foi favorável a germinação das sementes de romãzeira, o que pode ser atribuído a possível<br>fotoblastismo positivo.</p> IGOR ALFONZO GARAY Viviane da Rosa Matheus Araújo Moreira Rocha Américo Wagner Júnior Maiara Bueno Ferreira ##submission.copyrightStatement## 2024-05-11 2024-05-11 Aplicação de etefom como raleante químico na cultura da macieira no Planalto Norte Catarinense https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/20508 <p>A prática de raleio da cultura da macieira tem como finalidade melhorar o tamanho e a qualidade dos frutos, além de evitar a alternância de produção pela retirada da carga excessiva de frutos antes da transformação floral para o ano seguinte. Nas regiões produtoras como a falta e os elevados custos de mão-de-obra para as atividades nos pomares são os principais fatores que encarecem os custos de produto, elevando o valor final dos produtos, e dificultando a expansão das áreas cultivadas nas regiões produtoras, sendo necessário buscar alternativas para redução da demanda de mão-de-obra, e redução do tempo para realizar as atividades de manejo do pomar. Nesse contexto, tem-se como objetivo deste trabalho avaliar a eficiência da aplicação da Etefom no raleio químico da macieira, na região do Planalto Norte Catarinense. O presente experimento foi realizado no município de Monte Castelo - Santa Catarina, em um pomar comercial implantado no ano de 2016, sendo implantadas árvores da cultivar de maçã Eva, enxertadas sobre a porta enxerto Filtro M-9 e Marubakaido. Os tratamentos avaliados foram: T1 - Sem aplicação do raleante químico (testemunha); T2 - uma aplicação de Etefom; T3 - uma aplicação de Etefom + repasse manual; T4 - Duas aplicações sequenciais de Etefom. A aplicação isolada de Etefom apresentou efeito raleante de frutos, com redução do número de cachopas com cinco frutos, havendo predominância de cachopas com dois e três frutos, havendo portanto, a necessidade de um repasse manual, para manter apenas um fruto por cachopa. A aplicação sequencial de Etefom não demonstrou ser efetivo, com resultados que não diferiram estatisticamente de uma única aplicação. A realização do raleio químico é eficiente, ao resultar em queda de frutos, no entanto, para adequado raleio, faz-se necessário a adoção de um repasse manual, após a aplicação do raleante químico. Faz-se necessário a realização de novos estudos, a fim de consolidar os dados obtidos no presente trabalho.</p> <p><strong>&nbsp;</strong></p> Douglas André Wurz Mateus Ribeiro Fernandes Nabor Pires Neto ##submission.copyrightStatement## 2024-05-11 2024-05-11 Dinâmica Temporal da podridão cinzenta (Botrytis cinerea) na videira ‘Sauvignon Blanc’ em função da época de realização do manejo do desponte https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/20509 <p>Na videira, o equilíbrio entre a carga de frutos e a área foliar influencia a quantidade e a qualidade da produção, sendo que o balanço entre estes determinantes para a maturação da videira. O desponte é uma alternativa para controlar o crescimento vegetativo e promover uma adequada maturação. Contudo, esse manejo pode resultar na arquitetura de cachos, alterando a as características epidemiológicas das doenças, com destaque para a podridão cinzenta. Nesse contexto, tem-se como objetivo deste trabalho avaliar o efeito de diferentes épocas de desponte na dinâmica temporal da podridão cinzenta em cachos da videira ‘Sauvignon Blanc’ cultivada em região de altitude de Santa Catarina. O presente trabalho foi realizado no ciclo 2016/2017, em um vinhedo comercial, no munícipio de São Joaquim. Os tratamentos consistiram na realização do manejo do desponte, retirando-se em aproximadamente 50 cm da porção apical dos ramos em diferentes estádios fenológicos: plantas sem desponte, inflorescência separada, plena florada, baga ervilha e veráison. A epidemia foi comparada em relação ao: início do aparecimento dos sintomas (IAS); tempo para atingir a máxima incidência e severidade da doença (TAMID e TAMSD); área abaixo da curva de progresso da incidência (AACPID) e da severidade (AACPSD). Não houve diferenças em relação ao IAS, ocorrendo em todos os tratamentos com 7 dias, e não houve diferença para as variáveis TAMID e TAMSD (35 dias). O maior valor para a AACPID foi observada no manejo na plena florada, não diferindo do tratamento testemunha. Enquanto os maiores valores de AACPSD foram observados nos despontes realizados na plena florada, veráison e em plantas não submetidas ao manejo do desponte. Conclui-se de acordo com os dados observados, que o manejo do desponte realizado no estádio fenológico inflorescência separada resultou menos valores de AACPID e AACPSD, podendo ser uma alternativa para redução dos danos ocasionados pela podridão cinzenta na videira Sauvignon Blanc.</p> Douglas André Wurz Bruno Farias Bonin Leo Rufato ##submission.copyrightStatement## 2024-05-11 2024-05-11 Resfriamento rápido e ambiente de armazenamento na conservação da qualidade pós-colheita de jabuticaba Açú https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/20528 <p>A jabuticaba é umas das frutas nativas mais conhecidas, mas altamente perecível, tornando curta sua comercialização. O objetivo foi avaliar o uso do resfriamento rápido e da temperatura do ambiente de armazenamento na conservação da qualidade pós-colheita de jaboticabas Açú. Esse trabalho foi realizado na UTFPR - Campus Dois Vizinhos. Frutos maturos da jabuticabeira Açú (<em>Plinia cauliflora</em>) foram colhidos de plantas matrizes pertencentes a coleção da referida instituição. Na colheita, parte dos frutos foram submersos em água fria (5<sup>o</sup>C), até sua chegada em laboratório e, a outra parte acondicionada em caixas plásticas, em temperatura ambiente. Em laboratório, selecionou-se os frutos, descartando aqueles com desuniformidade de maturação ou com algum sinal de patogenecidade. Trinta frutos foram colocados em bandejas de isopor, revestidas em filme de PVC esticável de 10 µm de espessura. As bandejas foram mantidas em dois ambientes, de refrigerador (5ºC) e natural de bancada (25ºC±5ºC). Foi utilizado delineamento experimental inteiramente casualizado, em fatorial 2 x 2 (resfriamento rápido x ambiente de conservação), com três repetições, sendo cada unidade experimental composta por bandeja de 30 frutos. Aos sete dias avaliaram-se a massa da matéria fresca dos frutos (MMFF), sólidos solúveis (SS), acidez titulável (AT) e atributos de cor a*, b* e L. Os dados foram submetidos ao teste de normalidade, seguido pela análise de variância e teste de comparação de médias de Duncan. Houve efeito significativo para interação dos fatores avaliando-se a AT e no fator ambiente de conservação para cor L* e SS. Para a*, MMFF e b* não houve efeito significativo dos fatores em interação e quando isolados. Houve maior SS em refrigeração, diferente do L*, em que o ambiente natural proporcionou maior média. Para AT, sem adoção do resfriamento rápido, o ambiente de refrigeração teve maior média e com o resfriamento rápido não houve diferenças entre os ambientes de conservação.</p> <p>&nbsp;</p> VIVIANE DA ROSA Igor Alfonzo Garay Matheus Araújo Moreira Rocha Maiara Bueno Ferreira Américo Wagner Júnior ##submission.copyrightStatement## 2024-05-11 2024-05-11 Ambiente e período de armazenamento para conservação de sementes de pitangueira embaladas a vácuo https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/16352 <p>As sementes de pitangueira apresentam recalcitrância, o que contribui para rápida perda de viabilidade com a redução da umidade, tornando seu armazenamento um problema, principalmente por se tratar do método utilizado para obter sua muda. O objetivo deste trabalho foi avaliar a conservação da viabilidade germinativa de sementes de pitangueira armazenadas em três ambientes, durante nove períodos. Esse trabalho foi realizado no Laboratório de Fisiologia Vegetal, da UTFPR - Campus Dois Vizinhos. Foram utilizadas sementes de frutos maturos, extraídos de plantas matrizes pertencentes a coleção da referida instituição. Com a extração, as sementes foram embaladas a vácuo, com embalagem plástica para tal fim. Foi utilizado delineamento experimental inteiramente casualizado, em fatorial 3 x 9 (local x período), com quatro repetições de 50 sementes por unidade experimental. Os locais de armazenamento foram em freezer (-18ºC), refrigerador (5ºC) e ambiente natural (25ºC±5ºC), nos tempos de 0, 5, 10, 15, 20, 25, 30, 60 e 90 dias. Decorrido cada tempo, as sementes foram colocadas sobre papel Germtest®, em caixas gerbox com tampa e mantidas em câmara de germinação na temperatura de 25ºC, com ausência de fotoperíodo. Aos 40 dias avaliaram-se, a germinação, índice de velocidade de germinação e o tempo médio de germinação. Os dados foram submetidos ao teste de normalidade, seguido pela análise de variância e, teste de comparação de médias de Duncan para o fator qualitativo e interação dos fatores e, análise de regressão (p ≤ 0,05) para o fator quantitativo. Houve interação significativa entre os fatores para as variáveis analisadas. A partir do quinto dia, sementes em freezer perderam sua viabilidade e nos demais ambientes a partir dos 60 dias. Os ambientes, natural e em refrigerador, mostraram maior capacidade germinativa aos 5, 10 e 15 dias e, aos 20, 25 e 30 em refrigerador.</p> <p>&nbsp;</p> VIVIANE DA ROSA Igor Alfonzo Garay Matheus Araújo Moreira Rocha Américo Wagner Júnior Lucas Felipe de Miranda Siminihuk Maiara Bueno Ferreira ##submission.copyrightStatement## 2024-05-11 2024-05-11 PINTA PRETA: CONTROLE EM CAMPO COM ÓLEO MINERAL EM MISTURA COM FUNGICIDAS A BASE DE COBRE E ESTROBILURINAS https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/20682 <p>As laranjas são de grande importância na alimentação da população, sendo uma das frutas mais consumidas no mundo e fonte de vitamina C. Mas para suprir essa demanda crescente da fruta, é necessário atenuar as perdas produtivas, principalmente causadas por fitopatógenos fungicos. Um exemplo é a Mancha Preta do Citros <em>(Guignardia citricarpa), </em>que pode causar grandes reduções da produção e qualidade de frutos, com isso, o objetivo do trabalho buscou conhecer melhor a eficácia no controle da pinta preta em campo e em pós-colheita. Para tanto, foram utilizados a campo os tratamentos de cobre e estrobilurina associados, ou não, com óleo mineral, a área experimental foi delineada com: cinco tratamentos, distribuído em cinco blocos casualizados, contendo nove plantas em cada. Foi avaliada a planta central, sendo o restante plantas de bordadura. Os tratamentos foram: T1 controle (sem tratamento); T2 cobre; T3 cobre com óleo; T4 estrobilurina; T5 estrobilurina com óleo. Com isso, foi possível observar que as aplicações de cobre sem óleo propiciaram baixo controle do fungo, já as aplicações de estrobilurina em associação com óleo mineral propiciaram melhor controle do fungo, pois a estrobilurina mesmo não sendo completamente sistêmica, tem a capacidade de penetrar nas células sendo redistribuída localmente no tecido, comportamento que não é observado com fungicidas a base de cobre. Acredita-se que a capacidade protetora do cobre foi inferior em relação a estrobilurina, devido ao cobre ter somente capacidade protetora superficial, então, realizar aplicações após a inoculação e penetração do fungo provavelmente não trará bons resultados de controle, pois, após infecção, o cobre não penetra nas células da casca de eficientemente para interromper a infecção do fungo, mesmo realizando as aplicações a cada 28 dias.</p> <p>&nbsp;</p> <p><strong>Palavras-chave: </strong><em>citricultura, tratamento, fungo.</em></p> <p>&nbsp;</p> Maurício Mandebur Thalita C. Anastácio Jacir Dal Magro ##submission.copyrightStatement## 2024-05-13 2024-05-13 PINTA PRETA: CONTROLE EM PÓS-COLHEITA COM ÓLEOS ESSENCIAIS https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/20683 <p>A citricultura apresenta grande importância na alimentação da população mundial, mas a produtividade pode ser afetada por fitopatogênos, como a pinta preta <em>(Guignardia citricarpa)</em>. Pensando na eficiência de manejos alternativos para o controle da pinta preta no pós-colheita, objetivou-se buscar métodos alternativos aos controles convencionais, assim, foram avaliados a eficiência de óleos essências que contém ação fungicida no controle da doença. Para esse fim, os frutos foram tratados com óleos essenciais de tomilho, eucalipto e limoneno, em mistura com cera de carnaúba. Os tratamentos foram distribuídos em Delineamento Inteiramente Casualizado, sendo: T1 Lavagem com detergente + água deionizada; T2 lavagem + cera 18%; T3 lavagem + cera + óleo tomilho, 5 mg de óleo/100 mL de cera; T4 lavagem + cera + óleo eucalipto, 5 mg de óleo/100 mL de cera; T5 lavagem + cera + óleo limoneno , 5 mg de óleo/ 100 mL de cera; T6 lavagem + cera + 3 óleos juntos, com 33% de&nbsp; cada, 167 mg de óleo/100 mL de cera. Após os tratamentos, os frutos foram mantidos em câmaras úmidas e avaliados em cinco momentos, 5, 10, 15, 23, 31 dias após a inoculação. Os resultados demonstraram que os frutos tratados com presença dos óleos apresentaram incidência da pinta preta, enquanto os frutos do controle (apenas lavado com água e detergente), não houve incidência de pinta preta. Estes resultados evidenciam a baixa de eficiência dos óleos, apesar da literatura sugerir eficiência, assim é sugerido novos testes para esclarecimentos pois, acredita-se que o método utilizado na armazenagem pode ter ocorrido aceleração da volatização de compostos do óleo, perdendo assim seus efeitos antifúngicos, ficando presente no fruto apenas as substâncias que o fungo possa ter utilizado para seu desenvolvimento. Apenas o tratamento de lavagem com detergente mostrou resultado positivo para o controle da pinta preta em pós colheita, mas os dados foram inconclusivos, sendo então necessários novos testes complementares.</p> <p>&nbsp;</p> <p><strong>Palavras-chave: </strong><em>citros, cera de carnaúba, óleo essencial</em></p> <p>&nbsp;</p> Maurício Mandebur Thalita C. Anastácio Jacir Dal Magro ##submission.copyrightStatement## 2024-05-13 2024-05-13 Avaliação de características físico-químicas de acerola do banco ativo de germoplasma (BAG) na região Sul do Espírito Santo https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/20743 <p>A acerola produzida na região Sul do Espírito Santo é na sua grande maioria destinada à produção de polpa congelada. O conhecimento das características físico-químicas dos frutos é um fator fundamental no fornecimento de matéria-prima de qualidade para as agroindústrias de processamento. Portanto, o objetivo deste trabalho foi avaliar as características físico-químicas de frutos de genótipos de aceroleira num BAG introduzido na região Sul do Espírito Santo, com vistas a selecionar aqueles de interesse industrial. O BAG foi implantado na Fazenda Experimental de Bananal do Norte (FEBN/CPDI Sul/INCAPER) em agosto de 2023, em DBC com três repetições e três plantas por parcela, irrigadas por sistema de microaspersão. Foi adotado o espaçamento de 4,5 m x 4,5 m. Utilizou-se como porta-enxerto a variedade Flor Branca. Em maio de 2024 foram colhidos frutos maduros de onze genótipos e avaliadas as características: peso do fruto (PF), sólidos solúveis totais (SST), acidez total titulável (ATT) e relação SST/ATT. Houve diferença estatística significativa entre genótipos para todas as características avaliadas, com a formação de diferentes grupos pelo teste de agrupamento de Scott-Knott. Os maiores valores médios de PF (11,99 g/fruto), SST (7,61 °Brix), ATT (1,92 g de ácido málico/100 g) e relação SST/ATT (6,75), foram observados para os grupos formados pelos genótipos 4, 6 e12; genótipos 4, 6, 10 e 11; genótipos 1, 3, 4 e 12 e genótipo 2, respectivamente. Valores de SST na faixa de 7,0 a 7,5 °Brix ou superiores são desejáveis para as indústrias de processamento, portanto os genótipos 4, 6, 10 e 11 são potencialmente promissores.</p> <p><strong>&nbsp;</strong></p> MARLON DUTRA DEGLI ESPOSTI GABRIEL MAGANHA VERDAM LAISA GABRIELA MELO PRAVATO ISABELA BOLARI RAMOS FLÁVIO DE FRANÇA SOUZA JOÃO FELIPE DE BRITES SENRA ##submission.copyrightStatement## 2024-05-16 2024-05-16 Composição mineral de frutos de feijoa ‘Helena’ cultivada com e sem a tela antigranizo, safra 2023/2024. https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/20712 <p>Na maioria das cultivares de feijoa, a maturação fisiológica dos frutos ocorre entre 120 a 140 dias após a plena floração. A utilização da cobertura antigranizo evita danos às plantas e frutos, evitando perdas econômicas aos fruticultores. Mas, a tela antigranizo cria um microclima, geralmente causado pela redução da insolação, luminosidade, temperatura, e entre outros fatores. O objetivo desse trabalho foi avaliar o efeito do sombreamento causado pela tela antigranizo (cor preta com 18% de sombreamento) no estado nutricional dos frutos de feijoa ‘Helena’. Em agosto de 2022, um pomar de 0,225 ha de feijoa ‘Helena’ implantada em 2010 na Estação Experimental de São Joaquim (Epagri), foi dividido em duas partes, com e sem tela antigranizo. O delineamento experimental em blocos casualizados com e sem tela antigranizo. Na safra 2023/2024, para avaliar a composição mineral em frutos (polpa + casca), várias amostras com 15 frutos foram coletadas no período de maturação comercial para a determinação mineral de nitrogênio (N), potássio (K), fósforo (P), cálcio (Ca) e magnésio (Mg). Os dados obtidos foram tabulados e submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo teste de Duncan a 5% de significância. O peso médio dos frutos não diferiu entre os tratamentos. A tela antigranizo não afetou os teores de N, K e Ca nos frutos, entretanto reduziu significativamente os teores de P e Mg. Em anos com alta precipitação pluviométrica, significando alta nebulosidade, mais o sombreamento da cobertura antigranizo, pode ter reduzido a transpiração e a fotossíntese das plantas de goiabeira-serrana, causando menor absorção de nutrientes e menores teores de minerais nos frutos. Os valores obtidos de N, P e K na polpa fresca da feijoa ‘Helena’ ficaram inferiores a outros resultados observados nas condições brasileiras de cultivo. No segundo ano de cultivo, a tela antigranizo alterou a composição mineral dos frutos de feijoa ‘Helena’, com a redução de P e Mg.</p> José Masanori Katsurayama João Felippeto Zilmar da Silva Souza Leonardo Araújo Mariuccia Schlichting De Martin ##submission.copyrightStatement## 2024-05-16 2024-05-16 Efeito da irrigação e fertirrigação no desempenho de bananeiras cultivadas em condições subtropicais https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/20522 <p>A cultura da bananeira é altamente exigente em água, necessita ao menos 1.200 mm/ano para expressar seu potencial produtivo. Apesar dos totais pluviométricos anuais de Santa Catarina atenderem esse volume, tem-se registrado má distribuição, e estiagens prolongadas nos últimos anos no Estado. O objetivo do trabalho foi avaliar dois sistemas de irrigação com fertirrigação, no desempenho de atributos fitotécnicos do plantio ao florescimento de bananeiras. O trabalho foi conduzido na Estação Experimental da Epagri de Itajaí/SC no ano de 2022 em bananal implantado em área de 1.215 m² no sistema de linhas duplas, com densidade de 1.347 famílias/ha, sendo a metade com bananeiras do subgrupo Cavendish e metade com bananeiras do subgrupo Prata. Os sistemas de irrigação e fertirrigação avaliados foram: localizados por gotejamento ou por microaspersão sub-copa, comparados ao tratamento sem irrigação. Adotou-se o método indireto ISNA – Índice de Satisfação da Necessidade de Água para a irrigação, e aplicação de N e K via fertirrigação a cada 30 dias. As plantas não irrigadas foram fertilizadas com as mesmas doses com aplicação manual no solo. Foram avaliados no florescimento das bananeiras, o diâmetro do pseudocaule, altura da planta, e duração do período vegetativo. A variável duração do período vegetativo apresentou diferença significativa entre os tratamentos, sendo o sistema de irrigação por gotejamento com fertirrigação, responsável pela antecipação de até 15 dias desse período, em média dos dois cultivares, em relação aos demais tratamentos. As demais variáveis diâmetro do pseudocaule e altura da planta no florescimento, não apresentaram diferenças significativas, com médias dos cultivares de 49,43 cm e 1,75 m respectivamente. Nessas condições, a suplementação hídrica e a fertirrigação pelo sistema de irrigação localizada por gotejamento contribuíram para a antecipação do florescimento, reduzindo o período do ciclo vegetativo de bananeiras dos subgrupos Cavendish e Prata.</p> Ricardo José Zimmermann de Negreiros André Boldrin Beltrame Gelton Geraldo Fernandes Guimarães Ramon Felipe Scherer ##submission.copyrightStatement## 2024-05-16 2024-05-16 Ambiente e período de armazenamento para conservação de sementes de pitangueira embaladas em sacos zip lock https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/20532 <p>A pitangueira, fruteira nativa, pode ser encontrada em todo território nacional, estando presente nas matas e na silvicultura urbana. Por ser propagada, em sua maioria, por meio de sementes é necessário testar formas de conservar sua capacidade germinativa. O objetivo deste trabalho foi avaliar capacidade germinativa de sementes de pitangueira armazenadas em três ambientes, durante nove períodos. Esse trabalho foi realizado no Laboratório de Fisiologia Vegetal, da UTFPR - Campus Dois Vizinhos. Foram utilizadas sementes de frutos maturos, extraídos de plantas matrizes pertencentes a coleção da referida instituição. Com a extração, as sementes foram embaladas em sacos zip lock. Foi utilizado delineamento experimental, inteiramente casualizado, em fatorial 3 x 9 (local x período), com quatro repetições de 50 sementes por unidade experimental. Os locais de armazenamento foram em freezer (-18ºC), refrigerador (5ºC) e ambiente natural (25ºC±5ºC), nos tempos de 0, 5, 10, 15, 20, 25, 30, 60 e 90 dias. Posteriormente, as sementes foram colocadas sobre papel Germtest®, em caixas gerbox com tampa e mantidas em câmara de germinação na temperatura de 25ºC, com ausência de fotoperíodo. Aos 40 dias avaliaram-se, a germinação, índice de velocidade de germinação e o tempo médio de germinação. Os dados foram submetidos ao teste de normalidade, seguido pela análise de variância e, teste de comparação de médias de Duncan para o fator qualitativo e interação dos fatores e, análise de regressão (p ≤ 0,05) para o fator quantitativo. Houve interação significativa entre os fatores em todas variáveis analisadas. As sementes mantidas em congelamento perderam sua capacidade germinativa a partir dos 5 dias de armazenamento, com os demais (natural e refrigeração) aos 60 dias. Em todos os períodos, o ambiente de refrigerador proporcionou maior germinação, não diferindo suas médias do ambiente natural, aos 5 e 15 dias.</p> Matheus Moreira Rocha Viviane da Rosa Igor Alfonzo Garay Maiara Bueno Faria Américo Wagner Júnior ##submission.copyrightStatement## 2024-05-16 2024-05-16 Captura de mosca-das-frutas com atrativos comerciais e alternativos em pomar de citros no município de Presidente Castelo Branco, SC https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/20535 <p>A mosca-das-frutas (Diptera: Tephritidae) está entre as principais pragas incidentes em pomares de citros de Santa Catarina e necessita de monitoramento constante para que o manejo seja adotado quando as populações se encontram baixas. Muitos citricultores não realizam monitoramento devido ao alto custo e dificuldade de obter atrativos comerciais. Sendo assim, este trabalho objetivou avaliar a eficácia de atrativos a base de resíduos da fabricação de vinho e cerveja, bem como de dois atrativos comerciais, no monitoramento de mosca-das-frutas em pomar de citros. O experimento foi conduzido em pomar de laranja (<em>Citrus × sinensis</em>) dos cultivares Iapar 73 e Folha Murcha, localizado em Presidente Castelo Branco, SC. Os atrativos (concentração) avaliados foram: 1- BioAnastrepha<sup>®</sup> (5%); 2 - Torula<sup>®</sup> (6 tablets/L); 3 - Resíduo vinícola ‘Bordô’ (25%); 4 - Resíduo de vinho ‘Niágara Branca’ (25%) e 5 - Resíduo cervejeiro (20%). Armadilhas McPhail com 300 mL de cada atrativo foram instaladas na copa das árvores, a 1,5m de altura. O delineamento utilizado foi de blocos ao acaso, com quatro repetições. Semanalmente, por 5 semanas, as moscas-das-frutas capturadas foram coletadas e contabilizadas, os atrativos substituídos e as armadilhas rotacionadas dentro do bloco.&nbsp; Foram contabilizados apenas insetos da espécie <em>Anastrepha fraterculus</em>. Dentre os atrativos alternativos, o resíduo vinícola Niágara apresentou captura semelhante ao Bioanastrepha<sup>®</sup> nas primeiras duas semanas. Ambos atrativos, juntamente com Torula<sup>®</sup> proporcionaram duas indicações de controle (&gt;0,5 moscas/armadilha/dia) durante as 5 semanas avaliadas, enquanto que os resíduos bordô &nbsp;e cervejeiro apenas uma indicação. O número médio de moscas/armadilha/semana foi de 4,7; 2,4; 2,0; 4,7 e 1,8 para BioAnastrepha<sup>®</sup>; Torula<sup>®</sup>; resíduo vinícola ‘Bordô’; resíduo de vinho ‘Niágara Branca’ e resíduo cervejeiro, respectivamente, não havendo diferença significativa entre os atrativos. Estes resultados indicam relativo potencial de uso dos atrativos a base de resíduos cervejeiro e vinícola no monitoramento da mosca-das-frutas.</p> Rodolfo Vargas Castilhos Mariangela Pirotti Eduardo Cesar Brugnara Rafael Roveri Sabião ##submission.copyrightStatement## 2024-05-16 2024-05-16 Efeito da recalagem nos teores minerais de frutos de maçã ‘Imperial Gala’, safra 2023/2024. https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/20713 <p>A cultura da macieira está estabelecida a mais de 50 anos, com características positivas de produtividade e de qualidade comercial, consequentemente, com bom retorno econômico ao fruticultor. Os atributos produtivos e qualitativos do pomar ao longo da vida útil dependem da fertilidade inicial do solo e sua manutenção durante a exploração agrícola. No período de cultivo do pomar, adubações e correções da acidez do solo (recalagem) são realizadas para manter a fertilidade do solo. A adição de fertilizantes, a extração de nutrientes pelas plantas, a lixiviação de nutrientes no perfil do solo, entre outros fatores, acidificam o solo. O objetivo deste trabalho foi avaliar as diferentes fontes de corretivos da acidez na superfície do solo em relação aos aspectos produtivos e minerais dos frutos de maçã ‘Imperial Gala’. O experimento foi conduzido na Estação Experimental de São Joaquim, em pomar implantado em julho de 2010. Os tratamentos foram: T1 - Testemunha, T2 - Calciprill (400 kg ha<sup>-1</sup>), T3 - Calsite (400 kg ha<sup>-1</sup>), T4 - Calcário calcítico (1000 kg ha<sup>-1</sup>) e T5 – Cal de “câmara fria” (1000 kg ha<sup>-1</sup>). O solo apresentou pH (H<sub>2</sub>O) de 4,6 para 0 a 20 cm de profundidade. Pelo índice SMP (4,9), a necessidade de calcário foi de 14,2 t ha<sup>-1</sup> (PRNT 100%). Os produtos testados foram aplicados superficialmente, na projeção da copa da planta, nos dias 02 e 03 de outubro de 2023. As avaliações ocorreram durante o ano agrícola de 2023/2024. Foram avaliados o peso médio dos frutos, e os teores minerais e suas relações nutricionais. Durante o primeiro ano, os tratamentos não afetaram o peso médio dos frutos e nem alteraram os teores de nutrientes. Os teores minerais nos frutos estão na faixa recomendada, e as relações nutricionais indicam frutos com boa capacidade de conservação refrigerada. Considerando a época de aplicação dos produtos e a quantidade aplicada, esperam-se resultados positivos a partir das próximas safras.</p> José Masanori Katsurayama Zilmar da Silva Souza João Felippeto Emilio Brighenti Mariuccia Schlichting De Martin ##submission.copyrightStatement## 2024-05-16 2024-05-16 Desempenho vegetativo da oliveira ‘Koroneiki’ cultivada em diferentes densidades de plantio na região do Planalto Norte Catarinense https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/20537 <p>A oliveira é cultivada há décadas no Brasil, no entanto, a produção é insignificante quando comparada a demanda interna em importar azeite de oliva e azeitonas de mesa. Por se tratar de uma cultura disseminada em poucos locais do país, há uma grande demanda de geração de informações técnicas adequadas para seu cultivo em outras regiões do Brasil. Nesse contexto, tem-se como objetivo deste trabalho avaliar o desempenho vegetativo da oliveira ‘Koroneiki’, sob duas diferentes densidades de plantio na região do Planalto Norte Catarinense. O presente experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado, no município de Canoinhas - Santa Catarina, em um pomar implantado em abril de 2022. Analisou-se ao longo de 2023/2024, a variedade ‘Koroneiki’ nos espaçamentos de 1,5 m x 4 m e 2 x 4 m, formando deste modo, densidades de plantio de 1.666 plantas por hectare e 1.250 plantas por hectare, respectivamente. Avaliou-se altura das plantas (cm), diâmetro de tronco (mm), área de seção de tronco (cm²) e volume de copa (m³). A densidade de plantio de 1.250 plantas/hectare resultou em maior altura de planta, maior diâmetro de tronco, maior área de seção do tronco e maior valor de copa, com valores de 144,2 cm, 24,7 mm, 4,95 cm<sup>2</sup> e 1,48m<sup>3</sup>, respectivamente, enquanto a densidade de 1666 plantas/hectare resultou em valores de altura de planta de 134,8 cm, diâmetro de tronco de 21,9, área da seção de tronco de 4,0 cm<sup>2</sup>, e volume de copa de 1,09 m<sup>3</sup>. Conclui-se que a densidade de plantio da oliveira ‘Koroneike’ influencia significativamente o desenvolvimento inicial das plantas, e desenvolvimento do olival, com maior desenvolvimento vegetativo e vigor para a densidade de 1.250 plantas/hectare. Ressalta-se a importância da continuidade das avaliações, para verificar se este comportamento se manterá, e se este influenciara a emissão de flores, e consequentemente produção do olival.</p> <p>&nbsp;</p> Henry Matheus Altmann Kelly Eduarda Demetrio Otávio Frederico Tschoecke Steidel Rodrigo Palinguer Eduardo Virmond Souza Farias Douglas André Würz ##submission.copyrightStatement## 2024-05-16 2024-05-16 Período e Ambiente de Armazenamento em Sementes de Pitangueira Embaladas em Papel Kraft https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/20533 <p>A pitangueira <em>(Eugenia uniflora</em> L.) é fruteira nativa, da família Myrtaceae, reconhecida por seus frutos apresentarem qualidade sensorial atrativa, bem como presença de compostos nutracêuticos e antipatogênicos. O uso de sementes para obtenção de sua muda é prática comum, porém, elas devem ser usadas rapidamente, por serem recalcitrantes. O objetivo deste trabalho foi avaliar a viabilidade germinativa de sementes de pitangueira armazenadas em três ambientes, durante nove períodos. Esse trabalho foi realizado no Laboratório de Fisiologia Vegetal, da UTFPR - Campus Dois Vizinhos. Foram utilizadas sementes de frutos maturos, extraídos de plantas matrizes pertencentes a coleção da referida instituição. Com a extração, as sementes foram inseridas em sacos de papel Kraft. Foi utilizado delineamento experimental inteiramente casualizado, em fatorial 3 x 9 (local x período), com quatro repetições de 50 sementes por unidade experimental. Os locais de armazenamento foram em freezer (-18ºC), refrigerador (5ºC) e ambiente natural (25ºC±5ºC), nos tempos de 0, 5, 10, 15, 20, 25, 30, 60 e 90 dias. Decorrido cada tempo, as sementes foram colocadas sobre papel Germtest®, em caixas gerbox com tampa e mantidas em câmara de germinação na temperatura de 25ºC, com ausência de fotoperíodo. Aos 40 dias avaliaram-se a germinação, índice de velocidade de germinação e o tempo médio de germinação. Os dados foram submetidos ao teste de normalidade, seguido pela análise de variância e, teste de comparação de médias de Duncan para o fator qualitativo e interação dos fatores e, análise de regressão (p ≤ 0,05) para o fator quantitativo. Houve interação significativa dos fatores local x tempo para germinação, IVG e TMG. Aos 5 dias houve perda de viabilidade das sementes em freezer e aos 25 dias nos demais ambientes. Aos 5 e 10 dias, os melhores ambientes de armazenamento foram natural e refrigerador; aos 15 e 20 dias em refrigerador e, aos 25 dias em ambiente natural.</p> <p>&nbsp;</p> MAIARA BUENO FERREIRA Igor Afonso Garay Viviane da Rosa Matheus Araujo Rocha Moreira Araujo Américo Wagner Júnior ##submission.copyrightStatement## 2024-05-17 2024-05-17 Espaçamento de plantio de maracujazeiro ‘SCS437 Catarina’ em Chapecó https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/20605 <p>O cultivo de maracujazeiro tem sido uma alternativa para diversificação de renda em propriedades rurais do oeste catarinense. A boa precocidade de produção permite a venda parcial com os bons preços do início da safra. Entretanto, o custo dos materiais do sistema de condução, aliado aos custos de renovação anual do pomar frente ao vazio sanitário, torna necessário aumentar o rendimento do pomar. Dessa forma, a proposta do presente estudo foi avaliar o adensamento de plantas de maracujazeiro em cultivo anual para obter maiores produtividades. A metodologia comparou quatro diferentes espaçamentos entre plantas, sendo eles 0,5 m, 1,0 m, 1,5 m e 2,0 m, mantendo a mesma distância de 3,0 m entre as linhas de plantio do pomar. As mudas do cultivar SCS 437 Catarina utilizadas para o experimento foram produzidas em ambiente protegido, seguindo os critérios de produção de mudas preconizados pela Epagri e Cidasc, semeadas em março de 2022 em embalagens de 3,5L, contendo substrato composto por casca de pinus, casca de arroz e fertilizante de liberação controlada. Foram plantadas a campo em 15 de setembro de 2022, quando estavam com aproximadamente 1,80 m de altura média. A mesma fertilização foi empregada em todas as plantas, e os ramos principais laterais foram despontados ao atingir metade de espaçamento. Os resultados obtidos seguiram a tendência do que se esperava, tendo as menores produções por planta para os menores espaçamentos entre plantas (3,3<sup>c</sup>; 4,2<sup>bc</sup>; 5,2<sup>b</sup>; 6,5<sup>a</sup> kg planta<sup>-1</sup>) evidenciando competição intraespecífica. Resultado inversamente proporcional foi observado para o rendimento por hectare (número e massa de frutos), com as seguintes médias: 22,3<sup>a</sup>; 13,9<sup>b</sup>; 11,6<sup>bc</sup>; 10,9<sup>c</sup> t. Entretanto, as diferenças entre 1,5 e 1,0 m e entre 2,0 e 1,5m não foram significativas (Tukey, α=0,05). Conclui-se que, para as condições de cultivo anual em Chapecó, 0,5 m x 3,0 m de espaçamento, no sistema de condução em espaldeira, aumenta a produção por hectare.</p> Rafael Roveri Sabião Eduardo Cesar Brugnara Victor Antenor Soares Barbosa Valeria Spagnol Vanin ##submission.copyrightStatement## 2024-05-17 2024-05-17 Demanda hídrica e necessidade e irrigação da videira na região de Tangará, SC https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/20692 <p>A cultura da videira apresenta grande importância econômica e cultural na região do vale do Rio do Peixe, onde, devido à elevada altitude, as condições climáticas favorecem a produção de uvas finas. As frequentes estiagens observadas têm sugerido a irrigação como prática para manter a produtividade. Nesse sentido esse trabalho teve como objetivo avaliar a necessidade de irrigação na cultura da videira para a região de Tangará, SC. Foi realizado o balanço hídrico diário seriado usando dados diários de precipitação da estação pluviométrica localizada no município de Tangará. Com dados da estação meteorológica de Videira foram calculados os dados de evapotranspiração média por pêntada, usando o método de Penman-Monteith. Foi considerado Kc variando de 0,5 a 0,9 no período&nbsp; de cultivo de 10 de agosto a 31 de janeiro. O balanço hídrico foi calculado considerando solos com capacidade de armazenamento de água (CAD) de 50 e 100 mm. Para avaliar o efeito da estiagem no rendimento da cultura da videira foi considerado o fator de rendimento de 0,85 (Ky =0,85). Os resultados mostram que a precipitação média no período de cultivo foi de 850 mm, com Evapotranspiração de Referência (ETo) de 545 mm.&nbsp; Para solos com CAD de 50 mm o déficit hídrico no ciclo de cultivo variou de 4,6 a 107 mm, com média de 46 mm. Para solos com CAD de 100 mm o déficit hídrico no ciclo de cultivo variou de 0 a 79 mm, com média de 19 mm. Para solos com CAD de 50 mm o rendimento relativo variou de 78 a 99%, com média de 90%. Nos 23 anos simulados foi observado que 61% dos anos o rendimento ficou acima de 90%. Para solos com CAD de 100 mm o rendimento relativo variou de 83 a 100%, com média de 83%. Os resultados evidenciam que a irrigação pode ser indicada como prática suplementar para solos com baixa capacidade de retenção de água. Com base nos resultados obtidos, recomenda-se que os projetos dos sistemas de irrigação sejam acompanhados de análise da sua viabilidade econômica</p> Álvaro José Back Henrique Belmonte Petry Márcio Sônego Stevan Grützmann Arcari Charles Seidel ##submission.copyrightStatement## 2024-05-17 2024-05-17 Effect of a botanical and synthetic insecticide against Palpita forficifera (Lepidoptera: Crambidae) adults in laboratory https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/20560 <p>The olive caterpillar <em>Palpita forficifera </em>(Lepidoptera: Crambidae) is a serious threat to olive orchards. Currently, only the synthetic insecticide Delegate<sup>® </sup>is registered for this species control in olive. The botanical insecticide Matrine<sup>®</sup> (ethanolic extract of <em>Sophora flavescens) </em>is recommended against mite, and its impact on <em>P. forficifera</em> is unknown. This work aimed to evaluate the mortality of <em>P. forficifera</em> adults caused by Delegate<sup>®</sup> and Matrine<sup>®</sup> in laboratory assay. The insecticides [trade name (active ingredient %) - concentration] Delegate<sup>®</sup> (spinetoram 25%) - 20g.100L<sup>-1</sup> and Matrine<sup>®</sup> (oxymatrine 0.2%) - 300mL.100L<sup>-1</sup> were directly sprayed in adults with a hand sprayer, in a simulated spray volume of 800L.ha<sup>-1</sup>. A control (absence of spray) was used. Five replicates were used, each one composed by four insects confined in a polyethylene terephthalate exposure arena (6 cm diameter x 8 cm high). The laboratorial conditions were 24±5<sup>o</sup>C temperature, humidity 70±10% and 14h photophase. The number of dead insects was recorded at 24h, 48h, 72h and 120h after spray, and the mortality rate was corrected according to control by Schneider Orelli’s formula. At 24h and 48h, the number of insects dead by Delegate<sup>®</sup> was significantly higher than by Matrine<sup>®</sup>. However, from 72h no significant difference was observed. At 24h and 48h after spray the mortality rate caused by Matrine<sup>®</sup> was 60% and 94.7%, respectively. Those values were significantly higher than those obtained by Matrine (15% and 63.2%). At 72h, the efficacy of Delegate<sup>®</sup> and Matrine<sup>®</sup> was similar, with 100% and 94.4% mortality, respectively. Both insecticides caused 100% mortality at 120h. Results indicate that the botanic insecticide Matrine<sup>®</sup> may be an ecofriendly and suitable option for <em>P. forficifera</em> management, since it can cause mortality levels similar to the synthetic insecticide Delegate<sup>®</sup>.</p> Rodolfo Vargas Castilhos Eduardo Cesar Brugnara ##submission.copyrightStatement## 2024-05-17 2024-05-17 Severidade da virose do endurecimento dos frutos do maracujazeiro em diferentes densidades de plantio https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/20609 <p>Santa Catarina é um dos principais produtores de maracujá-azedo e destaca-se pela qualidade das frutas para o mercado <em>in natura</em> e pelo sucesso na implementação de estratégias de mitigação da virose do endurecimento dos frutos do maracujazeiro (VEFM). Escalas descritivas auxiliam nas estimativas de severidade para quantificar a VEFM, o e podem auxiliar na tomada de decisão quanto a eliminação de plantas sintomáticas. O objetivo deste estudo foi avaliar a severidade da VEFM em diferentes densidades de plantio do maracujazeiro ‘SCS437 Catarina’. O pomar foi implantado na Epagri em Chapecó em 15/09/2022, com mudas de 180cm, em espaçamento de 3,0m entre linhas e 0,5m, 1,0m, 1,5m e 2,0m entre plantas (D1, D2, D3 e D4), em delineamento inteiramente casualizado com 12 repetições. O manejo do pomar foi realizado de forma uniforme, com podas de formação, adubação de cobertura parcelada e aplicação de fungicidas e inseticidas registrados. As avaliações foram realizadas em junho de 2023, obtendo dados das variáveis: carga de frutos (1 - muita; 2 - média; 3 - pouca; 4 - ínfima ou zero); sintomas nos frutos (1 - sem sintoma; 2 - ligeiramente deformado, mas em poucos frutos; 3 - metade dos frutos deformados; 4 - frutos pequenos, com bolhas e endurecidos); aparência geral das plantas (1 - vigorosa, com bastante folhagem; 2 - 25% de sintomas; 3 - 50% de sintomas; 4 - 75% de sintomas; 5 - desfolhada, definhando, raquítica); sintomas nas brotações (1 - sem sintoma; 2 - leves, pouca bolha e mosaico; 3 - muitas bolhas, deformação das folhas e mosaico severo; 4 - ramos sem folhas). Os dados foram analisados pelo teste de Kruskal-Wallis e as médias comparadas e agrupadas pelo teste t-Student (<em>α</em> = 0,05). O pomar iniciou a produção em março de 2023 e atingiu seu pico em junho do mesmo ano, quando se constatou alta incidência de sintomas da VEFM. A safra apresentou o pior cenário de plantas com sintomas de VEFM em todo histórico da área (2019-2023) A carga de frutos foi menor na D3 em comparação aos demais tratamentos. Os sintomas nos frutos foram mais severos em D4, que não diferiu de D3, cujos sintomas não diferiram de D1 e D2. A aparência geral das plantas em D2 foi superior a D1, mas ambos não diferiram de D3 e D4. Os sintomas nas brotações não diferiram. De maneira geral, os tratamentos de menor espaço entre maracujazeiros mostraram menor severidade da VEFM.</p> Rafael Roveri Sabião Eduardo Cesar Brugnara Cristiano Nunes Nesi Victor Antenor Soares Barbosa Valeria Spagnol Vanin Samanta Bahls de Oliveira Maria Cristina Canale ##submission.copyrightStatement## 2024-05-17 2024-05-17 Diagnóstico do meio rural de Lajeado Grande-SC: https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/20717 <p>Um diagnóstico inicial do meio rural é imprescindível para o desenvolvimento de ações de extensão rural assertivas. O objetivo deste levantamento foi de realizar um diagnóstico da situação atual do meio rural de Lajeado Grande-SC, a fim de possibilitar a execução de ações de ATER para o desenvolvimento rural sustentável do município. O levantamento de dados foi realizado com 130 famílias agricultoras, em que foi verificada a caracterização das famílias, das propriedades e das atividades desenvolvidas. Em 63% das famílias, a composição é de 2 a 4 pessoas, sendo que mais da metade (51%) possuem pelo menos um membro trabalhando fora da propriedade, sugerindo que a renda agropecuária seja insuficiente. As propriedades são pequenas: 58% das famílias possuem menos de 20 hectares de área total, que corresponde a um módulo fiscal, e 63% possuem menos de 15 hectares de área agricultável. As atividades agropecuárias mais desenvolvidas e que geram maior fonte de renda são: bovinocultura de leite, cultivo de grãos, bovinocultura de corte, suinocultura integrada e avicultura de corte integrada, nesta ordem. Grande parte das famílias (86%) aponta interesse de continuar na propriedade, sem previsão de interromper as atividades, mesmo se aposentando. Pela caracterização atual, com pequenas propriedades e atividades de baixa densidade econômica, sugere-se que possa haver evasão do meio rural e do município. A atuação da assistência técnica e extensão rural da Epagri podem contribuir para garantir o desenvolvimento rural sustentável do município, através de ações que busquem difundir novas atividades agropecuárias com maior densidade econômica, tais como a produção de frutas e hortaliças, e/ou através da agregação de valor, como com o beneficiamento de produtos e o turismo rural, aumentando a renda, atraindo os jovens e possibilitando a permanência e a continuidade das famílias no campo.</p> Thiago Marchi ##submission.copyrightStatement## 2024-05-17 2024-05-17 Relato de experiência da cadeia produtiva do maracujazeiro ‘SCS437 Catarina’ Planalto Alegre/SC https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/20719 <p class="western" lang="en-GB" align="center"><span style="font-family: Times, serif;"><span style="font-family: Arial, serif;"><span lang="pt-BR"><strong>Paulo Ricardo Ficagna</strong></span></span><sup><span style="font-family: Arial, serif;"><span lang="pt-BR"><strong>1*</strong></span></span></sup><span style="font-family: Arial, serif;"><span lang="pt-BR"><strong>, Ivan Tormen</strong></span></span><sup><span style="font-family: Arial, serif;"><span lang="pt-BR"><strong>2</strong></span></span></sup><span style="font-family: Arial, serif;"><span lang="pt-BR"><strong>, Rafael Roveri Sabião</strong></span></span><sup><span style="font-family: Arial, serif;"><span lang="pt-BR"><strong>3</strong></span></span></sup></span></p> <p class="western" lang="en-GB" align="justify"><span style="font-family: Times, serif;"><sup><span style="font-family: Arial, serif;"><span style="font-size: small;"><span lang="pt-BR"><em>1</em></span></span></span></sup><span style="font-family: Arial, serif;"><span style="font-size: small;"><span lang="pt-BR"><em>Eng.-Agr. MSc., Extensionista Rural Epagri/Escritório Municipal de Planalto Alegre; </em></span></span></span><sup><span style="font-family: Arial, serif;"><span style="font-size: small;"><span lang="pt-BR"><em>2</em></span></span></span></sup><span style="font-family: Arial, serif;"><span style="font-size: small;"><span lang="pt-BR"><em>Eng.-Agr. Epagri/Coordenador Programa Horticultura UGT1;</em></span></span></span><sup><span style="font-family: Arial, serif;"><span style="font-size: small;"><span lang="pt-BR"><em>3 </em></span></span></span></sup><span style="font-family: Arial, serif;"><span style="font-size: small;"><span lang="pt-BR"><em>Eng.-Agr. Dr.,Pesquisador Epagri/Cepaf. *</em></span></span></span><span style="color: #0563c1;"><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Arial, serif;"><span style="font-size: small;"><span lang="pt-BR"><em>pauloficagna@epagri.sc.gov.br</em></span></span></span></span></span></span></p> <p class="western" lang="en-GB" align="justify"><a name="_GoBack"></a> <span style="font-family: Times, serif;"><span style="font-family: Arial, serif;"><span lang="pt-BR">O desenvolvimento de cadeias produtivas na fruticultura torna-se importante para agricultores familiares à medida que se possa qualificar a produção, a transformação e a comercialização. Neste contexto, o cultivo de maracujazeiro pode ser uma opção para agricultores familiares, por apresentar precocidade, adaptação edafoclimática e versatilidade de uso. Além da comercialização da fruta </span></span><span style="font-family: Arial, serif;"><span lang="pt-BR"><em>in natura </em></span></span><span style="font-family: Arial, serif;"><span lang="pt-BR">no período da safra, quando o preço diminui pelo aumento da oferta, é possível utilizar frutos de aparência inferior, baixo valor comercial, porém com qualidade de polpa para processamento, agregando valor e promovendo a conservação para comercializar de forma escalonada ao longo do ano. Portanto, o objetivo deste trabalho é relatar a experiência com a cadeia produtiva do maracujazeiro conduzido em uma unidade de produção familiar no município de Planalto Alegre/SC. O pomar de ‘</span></span><span style="font-family: Arial, serif;"><span lang="pt-BR">SCS437 Catarina’</span></span> <span style="font-family: Arial, serif;"><span lang="pt-BR">foi implantado na safra de</span></span><span style="font-family: Arial, serif;"><span lang="pt-BR"> 2020/21 em uma área de 0,5 ha, com espaçamento de 2,5 x 2,5 m, onde se obteve produção média de 7,0 kg planta</span></span><sup><span style="font-family: Arial, serif;"><span lang="pt-BR">-1</span></span></sup><span style="font-family: Arial, serif;"><span lang="pt-BR"> (11,2 t ha</span></span><sup><span style="font-family: Arial, serif;"><span lang="pt-BR">-1</span></span></sup><span style="font-family: Arial, serif;"><span lang="pt-BR">). O peso de frutos variou de 350 a 500 g, com rendimento médio de polpa de 40%. </span></span><span style="font-family: Arial, serif;"><span lang="pt-BR">O processamento mínimo consistiu na abertura dos frutos, retirada da polpa (com sementes), envase em embalagem plástica lacrada para 1kg, rotulagem e subsequente congelamento, realizado pela família na cozinha industrial multifuncional da prefeitura municipal e administrada pela Cooperare. O rótulo contendo nome fantasia, código de barras e valor nutricional foi produzido pela Apaco, em parceira com Epagri e prefeitura. A fruta </span></span><span style="font-family: Arial, serif;"><span lang="pt-BR"><em>in natura</em></span></span><span style="font-family: Arial, serif;"><span lang="pt-BR"> teve volume expressivo comercializado para terceiros (“atravessadores”). Entretanto, a fruta congelada, tanto entressafra, como na safra, atendeu principalmente: PNAE, restaurantes, lanchonetes e sorveteria. O processamento dos frutos tornou-se uma boa alternativa de aproveitamento, pois o valor de venda da fruta congelada teve um adicional </span></span><span style="font-family: Arial, serif;"><span lang="pt-BR">bruto</span></span><span style="font-family: Arial, serif;"><span lang="pt-BR"> de 200% em relação ao valor da fruta </span></span><span style="font-family: Arial, serif;"><span lang="pt-BR"><em>in natura</em></span></span><span style="font-family: Arial, serif;"><span lang="pt-BR">. Porém, deve-se ponderar que a família de agricultores não teve o custo da estrutura de processamento. Conclui-se que fomentar a cadeia produtiva do maracujazeiro para a agricultura familiar mostrou ser uma alternativa viável, pois aumentou a renda da família, sistematizou o trabalho no campo e no processamento, trazendo agregação de valor ao produto e valorizando a propriedade.</span></span></span></p> <p class="western" lang="en-GB" align="justify"><span style="font-family: Times, serif;"><span style="font-family: Arial, serif;"><span lang="pt-BR"><strong>Palavras-chave:</strong></span></span><span style="font-family: Arial, serif;"><span lang="pt-BR"> maracujá, agregação de valor, rentabilidade, processamento</span></span></span></p> <p class="western" lang="en-GB" align="justify"><span style="font-family: Times, serif;"><span style="font-family: Arial, serif;"><span lang="pt-BR"><strong>Apoio:</strong></span></span><span style="font-family: Arial, serif;"><span lang="pt-BR"> Prefeitura de Planalto Alegre, Apaco, Cooperare</span></span></span></p> <p class="western" lang="en-GB" align="justify"><span style="font-family: Times, serif;"><span style="font-family: Arial, serif;"><span lang="pt-BR"><strong>Agradecimentos:</strong></span></span><span style="font-family: Arial, serif;"><span lang="pt-BR"> ao Sr. Caetano e a Sra. Cleonice Pieri</span></span></span></p> Paulo Ricardo Ficanga Ivan Tormen Rafael Roveri Sabião ##submission.copyrightStatement## 2024-05-17 2024-05-17 Atributos de floração de variedades de oliveira em Rancho Queimado, Santa Catarina https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/20716 <p>A olivicultura no estado de Santa Catarina ainda é incipiente, mas surge como alternativa promissora para a diversificação agrícola. A adaptação das oliveiras ao clima subtropical úmido catarinense passa pela compreensão do processo de floração nessas condições. O objetivo deste trabalho foi caracterizar aspectos da floração de oliveiras cultivadas em Rancho Queimado, Santa Catarina, durante a safra 2023/24. Dez plantas de cada uma das variedades Arbequina, Arbosana e Koroneiki foram monitoradas durante a fase de floração em olival comercial da Quinta do Vienzo, implantado em 2018. Foram avaliados os atributos de intensidade de floração (expresso pela porcentagem da área da copa coberta com flores e comparada com a escala AA. VV.), a quantidade de flores por inflorescência e a porcentagem de flores hermafroditas (perfeitas) e estaminadas (imperfeitas). Arbequina e Koroneiki apresentaram intensidade de floração média (49,00%), enquanto Arbosana teve 24,75% da copa coberta, porcentagem considerada baixa. Quanto ao número de flores por inflorescência, os maiores valores foram registrados para Arbosana, com 18,99 flores, seguida por Koroneiki e Arbequina com 14,61 e 14,43, respectivamente. A proporção de flores hermafroditas foi maior para Arbequina, com 89,74%, e Arbosana, com 87,45%. Koroneiki expressou a maior porcentagem de flores estaminadas durante a safra 2023/24 entre as variedades estudadas, com 15,82%. Arbequina e Koroneiki apresentaram floração mais intensa, com maior potencial de produção de frutos. Arbosana, mesmo com menor intensidade de floração, teve destaque pela maior quantidade de flores por inflorescência e de flores hermafroditas, indicando boa capacidade de autofecundação. Os resultados deste trabalho destacam o potencial do cultivo das variedades Arbequina, Arbosana e Koroneiki, evidenciando a importância da compreensão da floração das oliveiras no contexto do clima subtropical úmido.</p> Aline Goedel Roque Junior Sartori Bellinaso Aparecido Lima da Silva, Dr. Fernanda Wilkens Costa João Guilherme Dalanhol Gonçalves Alberto Fontanella Brighenti, Dr. ##submission.copyrightStatement## 2024-05-17 2024-05-17 Composição fenólica de vinhos de mesa tintos elaborados na região do Planalto Norte Catarinense – safra 2023 https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/20720 <p>&nbsp;</p> <p>&nbsp;</p> <p>Os compostos fenólicos, também conhecidos como fenóis, constituem uma família importante e complexa de compostos orgânicos e naturais. A videira é abundante nesses compostos, os quais são sintetizados em suas partes herbáceas ao longo do ciclo de produção, sendo principalmente acumulados nas bagas. Nesse contexto, tem-se como objetivo deste trabalho realizar a caracterização da composição fenólica de vinhos de mesa tintos elaborados na região do Planalto Norte Catarinense. O trabalho foi conduzido no Instituto Federal de Santa Catarina – IFSC Câmpus Canoinhas, com vinhos elaborados na safra de 2023. Quantificou-se o conteúdo de polifenóis totais de vinte e quatro amostras, provenientes dos municípios de Canoinhas, Bela Vista do Toldo, Irineópolis, Itaiópolis, Mafra, Papanduva, Porto União, Rio Negrinho, São Bento do Sul e Monte Castelo, e as análises foram realizadas no Laboratório de Fruticultura do IFSC - Canoinhas. A concentração de polifenóis totais foi determinada por espectrofotometria, sendo realizado uma análise descritiva dos dados obtidos. Observou-se variação em relação ao conteúdo de polifenóis totais das amostras avaliadas, apresentando valores de 578,7 mg L<sup>-1</sup> a 2420,3 mg L<sup>-1</sup>, com valor médio das amostras avaliadas de 1518,6 mg L<sup>-1</sup>. Conclui-se que tanto a variedade de uva utilizada e a maneira pela qual os vinhos de mesa tintos foram elaborados apresenta grande influência no conteúdo de polifenóis totais, sendo necessário acompanhamento ao longo das safras, para caracterizar os vinhos de mesa tintos elaborados na região do Planalto Norte Catarinense. Por fim, ressalta-se que os valores observados estão em conformidade com a literatura científica, acerca dessa variável.</p> <p><strong>&nbsp;</strong></p> Sandriele Karvat Bruno Skraba Junior Kelly Eduarda Demetrio Rodrigo Palinguer Caroline de Souza Wisniewski Douglas Andre Wurz ##submission.copyrightStatement## 2024-05-17 2024-05-17 Índice SPAD em variedades de oliveiras cultivadas na região do Planalto Norte Catarinense https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/20721 <p>Em Santa Catarina, pesquisas iniciadas no final da década de 1990 produziram resultados promissores com a olivicultura quanto ao desempenho das variedades 'Arbequina', 'Arbosana' e 'Koroneiki'. A avaliação dessas variedades em diferentes localidades ao longo do tempo representa uma abordagem significativa para estimar as respostas genotípicas às diversas condições ambientais, permitindo assim a avaliação da interação genótipo-ambiente. O SPAD fornece leituras que se correlacionam com o teor de clorofila presente na folha, sendo importante para verificar a adaptação destas variedades. Nesse contexto, tem-se como objetivo deste trabalho avaliar o teor de clorofila, através do índice SPAD em cinco variedades de Oliveiras cultivadas no Planalto Norte. O presente trabalho foi realizado na safra 2023<strong>,</strong> na unidade demonstrativa e experimental de oliveiras do Planalto Norte Catarinense, situado no município de Canoinhas – SC. Os tratamentos consistiram em 5 variedades de oliveiras: Arbossana, Koroneiki, Lecciana, Olliana e Arbequina, o índice SPAD através do clorofilômetro SPAD-502, em 80 folhas de cada cultivar, sendo quatro repetições em cada cultivar (20 folhas). Os valores observados para o índice SPAD foi de 79,87 para a variedade Arbossana, 86,62 para a variedade Koroneiki, 81,30 para a variedade Olliana, 79,27 para a variedade Arbequina e 85,95 para a variedade Lecciana. Os valores observados indicam valores adequados para índice SPAD, o que pode preliminarmente indicar uma boa adaptabilidade destas variedades na região. Conclui-se que as variedades Olliana, Lecciana, Koroneike, Arbequina e Arbossana apresentaram valores satisfatórios de índice SPAD. Estes resultados são relevantes para avaliar a capacidade fotossintética das oliveiras, indicando adaptabilidade destas variedades nas condições edafoclimáticas do Planalto Norte Catarinense.</p> Sandriele Karvat Henry Matheus Altmann Kelly Eduarda Demetrio Otávio Frederico Tschoecke Steidel Rodrigo Palinguer Douglas Andre Wurz ##submission.copyrightStatement## 2024-05-17 2024-05-17 Avaliação do controle químico de Mucor spp. em ameixa em Santa Catarina https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/20725 <p>A ameixa japonesa (<em>Prunus salicina </em>Lindl.) é infectada por muitos patógenos, dentre eles fungos causadores de doenças em pré e pós-colheita, como a podridão mole (<em>Mucor</em> sp.) que é &nbsp;controlada principalmente por aplicação de fungicidas. O objetivo deste ensaio foi testar a eficiência de agroquímicos no controle de <em>Mucor</em> sp. em ameixa cv. Letícia. O ensaio foi realizado no laboratório de Fitossanidade da EEVideira/Epagri, SC, na safra 2023/2024. Cultura monospórica do fungo foi cultivada em BDA por cinco dias em BOD. Os tratamentos utilizados nas dosagens dos produtos comerciais (g ou mL) por 100 L de água foram: &nbsp;Tiofanato Metílico (70), Trifloxistrobina + Tebuconazol (75), Clorotalonil (300), Difenoconazol (30), Ciproconazol (20) e Fosfito de K (200). A testemunha foi água destilada e esterilizada. Os frutos desinfestados com NaClO (0,5%) v/v do produto comercial/30” e enxaguados três vezes em água estéril, foram inoculados com 1 mL de uma suspensão de esporos (10<sup>6 </sup>zigósporos/mL) e 12:00 após foram imersos nas soluções dos produtos a serem testados. O delineamento experimental foi de blocos casualizados com três repetições, sendo cada repetição constituída de 3 frutos. A avaliação da eficiência dos tratamentos foi por avaliação da incidência (%) do fungo nos frutos tratados, cinco dias após os tratamentos. Os resultados foram os seguintes: Trifloxistrobina + &nbsp;&nbsp;Tebuconazol (17,80), Testemunha (20,00), Tiofanato Metílico (26,80), Ciproconazol (28,80), Clorotalonil (43,30) e Difenoconazol (47,80), respectivamente. Os resultados mostraram que o produto mais eficiente foi &nbsp;Trifloxistrobina + Tebuconazol, com uma incidência menor de <em>Mucor</em> sp. que a testemunha. Os produtos menos eficientes foram Clorotalonil e Difenoconazol, respectivamente. Para o manejo eficiente de <em>Mucor</em> sp. em ameixa, novos produtos deverão ser testados, visando um manejo adequado do fungo nos frutos, a redução da quantidade de resíduos químicos e aumentando a qualidade dos frutos comercializados.</p> Eliane Rute Andrade ##submission.copyrightStatement## 2024-05-17 2024-05-17 FENOLOGIA DO ABACATEIRO HASS EM REGIÃO DE CLIMA SUBTROPICAL DE SANTA CATARINA – RESULTADOS DE TRÊS SAFRAS CONSECUTIVAS https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/20727 <p>com variedades tropicais, principalmente nos quesitos tamanho, sabor e teor lipídico da<br> polpa. O consumo e cultivo de Hass tem crescido no Brasil, tornando sua caracterização<br> fenológica importante para novas regiões de plantio. Atualmente, Santa Catarina não<br> figura como grande produtor nacional de abacates, sendo o cultivo comercial ainda<br> incipiente. Contudo, é provável que algumas regiões do estado apresentem boas<br> condições edafoclimáticas para o cultivo da variedade, algumas dessas, as regiões de<br> clima subtropical situadas próximas ao litoral catarinense. O objetivo deste trabalho foi<br> avaliar fenologia do abacateiro Hass cultivado em região de clima subtropical de Santa<br> Catarina. O experimento foi conduzido no município de Nova Trento-SC com a variedade<br> Hass nos ciclos 2021/22, 2022/23 e 2023/24. Para o acompanhamento da fenologia foi<br> utilizada a escala BBCH. Utilizou-se a referida escala do Estádio 5 – Desenvolvimento<br> Reprodutivo até o fruto estar pronto para a Colheita Comercial – Estádio 719. As<br> avaliações foram feitas através de observação visual do pomar que contém 70 plantas.<br> Os resultados das escalas fenológicas obtidas nas três safras, foram agrupados em dia<br> médio de ocorrência e seu desvio. A brotação das gemas reprodutivas ocorre em 25/jul.±<br> 12; inflorescências com 50% do comprimento final ocorre em 9/ago. ± 11; a abertura das<br> primeiras flores em 24/ago. ± 13; 50% das flores abertas em 10/set. ± 8; plena florada em<br> 16/set. ± 7; crescimento inicial do ovário em 21/set. ± 6; primeira onda de abscisão do<br> fruto em 27/set. ± 6; frutos prontos para colheita comercial em 11/abr. ± 18. As condições<br> de cultivo do abacateiro cv. Hass sob clima subtropical úmido do litoral catarinense<br> apresentam ocorrência dos estádios em épocas semelhantes àquelas apresentadas nas<br> principais áreas de cultivo da variedade no sudeste do país.</p> Gabriel Cubas Castro Adriano Eidi Tokushima Keila Garcia Aloy Maria Eduarda Botelho de Souza Michelle Barbosa Teixeira Loss Alberto Fontanella Brighenti ##submission.copyrightStatement## 2024-05-17 2024-05-17 Variabilidade fenotípica de genótipos de aceroleira na região Sul do Espírito Santo https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/20728 <p>A aceroleira é uma das principais fruteiras da região Nordeste do Brasil. No Espírito Santo é cultivada predominantemente em pequenos talhões (±300 plantas/ha) e por agricultores de base familiar que comercializam a sua produção para as agroindústrias de polpa da região. O objetivo deste trabalho foi avaliar a diversidade fenotípica de doze genótipos de aceroleira numa coleção introduzida na região Sul do Espírito Santo. A área experimental foi implantada em agosto de 2023, em DBC com três repetições e três plantas por parcela, irrigadas por sistema de microaspersão. Foi adotado o espaçamento de 4,5 m x 4,5 m. Utilizou-se como porta-enxerto a variedade Flor Branca. Em abril de 2024 foram avaliadas as características: altura da planta, diâmetro do porta-enxerto, diâmetro do enxerto, diâmetro da copa nos sentidos N/S e L/O. Foi estimada a distância generalizada de Mahalanobis seguida do agrupamento pelo método UPGMA e de otimização de Tocher. A matriz de distâncias demonstrou que as maiores distâncias foram entre os genótipos 5 e 6 (74,89), 5 e 11 (48,29), 5 e 4 (47,76), 6 e 10 (44,00) e 6 e 12 (43,91). As menores distâncias foram entre os genótipos 10 e 12 (0,71), 4 e 11 (1,11), 7 e 9 (1,47), 2 e 7 (1,61) e 3 e 9 (1,98). O corte no agrupamento UPGMA para determinação dos grupos foi orientado pelo resultado do método de Tocher, sendo observado que os melhores resultados foram obtidos a 20% do nível de fusão. O agrupamento UPGMA formou seis grupos: grupo um, genótipos 2, 3, 7 e 9; grupo dois, genótipos 4, 6 e 11; grupo três, &nbsp;genótipos 10 e 12; grupo quatro, genótipo 5; grupo cinco, genótipo 8; e grupo seis, genótipo 1. O agrupamento de Tocher formou cinco grupos: grupo um, genótipos 2, 3, 7, 9, 10 e 12; grupo dois: genótipos 4, 6 e 11; grupo três, genótipo 5; grupo quatro, genótipo 8; e grupo cinco, genótipo 1. Os genótipos possuem diversidade fenotípica, são divergentes e estão aptos para a seleção e assim formar uma futura variedade para o estado do Espírito Santo.</p> MARLON DUTRA DEGLI ESPOSTI ISABELA BOLARI RAMOS JOÃO FELIPE DE BRITES SENRA FLÁVIO DE FRANÇA SOUZA GABRIEL MAGANHA VERDAM LAISA GABRIELA MELO PRAVATO ##submission.copyrightStatement## 2024-05-17 2024-05-17 Melhoria produtiva e qualidade de fruto, em virtude de diferentes épocas de poda em amora-preta cultivar BRS-Tupy https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/20737 <p class="western" lang="en-GB" align="justify"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span lang="pt-BR">A </span><span lang="pt-BR">a</span><span lang="pt-BR">moreira-preta é </span><span lang="pt-BR">uma</span><span lang="pt-BR"> excelente </span><span lang="pt-BR">para uso em pequenas propriedades</span><span lang="pt-BR"> devido a sua alta produtividade em espaço reduzido e </span><span lang="pt-BR">curto período de </span><span lang="pt-BR">tempo. Entretanto, para que sejam atingidos os índices produtivos desejados é necessário que sejam feitos os manejos necessários. Este trabalho teve por objetivo avaliar a </span><span lang="pt-BR">influência das épocas de poda sob a produtividade e qualidade dos frutos da cultivar </span><span lang="pt-BR">BRS-Tupy</span><span lang="pt-BR">. O experimento foi realizado na Universidade Federal da Fronteira Sul, em Chapecó, n</span><span lang="pt-BR">a safra de 2022/23</span><span lang="pt-BR"> , </span><span lang="pt-BR">onde a cultivar avaliada foi a BRS-Tupy</span><span lang="pt-BR">. </span> <span lang="pt-BR">O pomar </span><span lang="pt-BR">foi </span><span lang="pt-BR">implantado </span><span lang="pt-BR">no ano de 2014,</span><span lang="pt-BR"> com espaçamento de plantio de 2m entre linhas e 0,40m entre plantas, a condução é </span><span lang="pt-BR">em</span><span lang="pt-BR"> espald</span><span lang="pt-BR">eira com quatro hastes</span><span lang="pt-BR">. </span><span lang="pt-BR">Como tratamos, foram realizadas diferentes épocas de poda </span><span lang="pt-BR">das </span><span lang="pt-BR">plantas de amoreira preta cv. BRS-Tupy, sendo sete épocas, realizadas a cada 30 dias entre uma poda e outra, com três repetições a cada época. A primeira poda foi realizada no dia 15 de janeiro de 2022em 3 plantas, em seguida foram realizadas as podas das demais todo dia 15 de cada mês até julho de 2022, onde se realizava o corte de todos os ramos laterais que já haviam produzido e retirando o excesso de ramos novos, sendo selecionado somente quatro hastes do ano em cada planta, que ainda não haviam produzido. </span><span lang="pt-BR">Conforme os dados obtidos para a produtividade foi possível observar que nenhuma das épocas de poda apresentou vantagem significativa sobre as demais, obtendo uma média de produção por hectare de 40.828,41 t/ha</span><sup><span lang="pt-BR">-1</span></sup><span lang="pt-BR">. </span><span lang="pt-BR">Para os sólidos solúveis foi observado que a </span><span lang="pt-BR">poda de março, junho e maio</span> <span lang="pt-BR">apresentaram Brix melhor, sendo eles, respectivamente 9,75° Brix, 9,61° Brix e 9,55° Brix, </span><span lang="pt-BR">porém diferindo somente da poda realizada no mês de fevereiro, que apresentou o pior. Com base nas avaliações realizadas, pode-se observar que em termos produtivos, a época de podar não interfere, possibilitando ao fruticultor realizar a poda em períodos de menor atividade na propriedade, entre janeiro e julho, embora poderá diferir no acúmulo de aç</span><span lang="pt-BR">ú</span><span lang="pt-BR">cares nos frutos.</span></span></p> Elis Maria Schemberger Schaf Wilvens Antoine Jean do Prado Thaila Rayssa Potrich Prezotto Moisés de Abreu Barbosa Clevison Luiz Giacobbo ##submission.copyrightStatement## 2024-05-17 2024-05-17 Diferentes Conduções de Pessegueiro para Noroeste Gaúcho https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/20741 <p>O pessegueiro (<em>Prunus persica</em>) é amplamente cultivado em diversos países, incluindo o Brasil, onde o Rio Grande do Sul se destaca como o maior produtor nacional. Dentro dessas áreas de cultivo, são empregados diferentes métodos de condução. O presente trabalho teve como objetivo avaliar três diferentes sistemas de condução para pessegueiro no noroeste gaúcho quanto a produtividade por hectares e sólidos solúveis totais central. O pomar experimental foi implantado em 2021, no pomar didático da área experimental do Campus Sarandi-RS, Centro de Ensino Superior Riograndense – CESURG, cujos pessegueiros ‘Rubimel’ enxertados sobre ‘Capdeboscq’, em triplo líder, espaçamento entre plantas de 5 x 0,8 m (2500 plantas ha<sup>-1</sup>); em líder central, espaçamento de 5 x 0,8 m (2500 plantas ha<sup>-1</sup>), em guyot/múltiplos líderes, espaçamento de 5 x 2,0 m (1.112 plantas ha<sup>-1</sup>). O delineamento experimental utilizado foi em blocos ao acaso, com três tratamentos e três repetições para cada condução, cada repetição foi constituída por cinco plantas, sendo avaliada apenas três plantas centrais do ciclo 2021/2022. As variáveis analisadas foram sólidos solúveis totais utilizando 15 frutos por planta e produtividade por hectare obtida pela multiplicação da produção de cada planta pela população de plantas em hectare (t. ha<sup>-1</sup>) e Diâmetro médio do fruto, com um paquímetro digital, sendo duas medidas em sentidos opostos, em uma amostra de 15 frutos por planta, expressos em mm. Os dados obtidos foram testados quanto à normalidade e posteriormente submetidos à análise de variância pelo teste F e, quando significativos, submetidos à comparação por meio do teste de Tukey à 5% de probabilidade. Foram analisados os sólidos solúveis totais, a produtividade por hectare e o diâmetro médio do fruto. Os dados, depois de submetidos à análise estatística, os resultados indicaram que não houve diferença significativa nos sólidos solúveis totais entre os tratamentos. No entanto, em relação à produtividade por hectare, os sistemas de condução em líder central e triplo líder apresentaram as maiores médias no primeiro ano, com 2,56 e 2,57 toneladas por hectare, respectivamente, enquanto a condução em guyot registrou a menor produção. Quanto ao diâmetro médio do fruto, as conduções em triplo líder e líder central obtiveram os maiores tamanhos, com 51,88 mm e 52,79 mm, respectivamente, enquanto a condução em guyot resultou em frutos menores, com 50,91 mm. Esses resultados destacam a importância de selecionar o sistema de condução adequado, uma vez que diferentes métodos podem influenciar tanto nas características dos frutos quanto na produtividade do pomar.</p> Vitor Gabriel Trevizan Thiago Vinicius Rech Juçara Elza Hennerich Paulo Roberto Machado Clevison Luiz Giacobbo Jean do Prado ##submission.copyrightStatement## 2024-05-17 2024-05-17 Época de desponte e sua influência na ocorrência da podridão cinzenta em cachos da videira Sauvignon Blanc https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/20734 <p>O manejo do desponte da videira é essencial na obtenção do equilíbrio vegetativo e produtivo da planta. A Sauvignon Blanc possui cachos compactos, o que a torna mais suscetível a ocorrência de doenças. Em função da época de realização, o desponte pode modificar a arquitetura de cachos, e consequentemente influenciar a ocorrência de doenças de cachos. Nesse contexto, tem-se como objetivo deste trabalho, avaliar o efeito de diferentes épocas de desponte, na ocorrência da podridão cinzenta nos cachos da videira ‘Sauvignon Blanc’ cultivada em região de altitude de Santa Catarina. O trabalho foi realizado na safra 2016/2017, em vinhedo comercial, localizado em São Joaquim. Os tratamentos consistiram na realização do manejo do desponte, retirando-se aproximadamente 50 cm da porção apical dos ramos nos estádios fenológicos: sem desponte, inflorescência separada, plena florada, baga ervilha e veráison. &nbsp;Avaliou-se as variáveis: Incidência máxima (Imax), severidade máxima (Smax), área abaixo da curva de progresso da incidência da doença (AACPID), e área abaixo da curva de progresso da severidade da doença (AACPSD). Os dados foram submetidos a análise de variância e as médias comparadas pelo teste de Tukey a 5%.&nbsp; As diferentes épocas de desponte não influenciaram a Imax e Smax. Observou-se maior valor para AACPID no desponte realizado na plena florada (2601,6), enquanto o menor valor foi observado na baga ervilha (1989,1). Já para a variável AACPSD, os menores valores foram observados para o desponte realizado nos estádios fenológicos inflorescência separada, baga ervilha, plena florada e testemunha, com valores de 214,8, 222,3, 252,2 e 258,3, respectivamente, e o maior valor observado no desponte realizado na veráison (346,4). Conclui-se que as épocas de desponte não influenciam a incidência e severidade da doença, no entanto influenciam a AACPID e AACPSD, observando tendência de menor valor para o desponte realizado na baga ervilha.</p> Francine Lucachinski Henry Matheus Altmann Kelly Eduarda Demetrio Alberto Fontanella Brighenti Leo Rufato Douglas André Wurz ##submission.copyrightStatement## 2024-05-17 2024-05-17 Ajuste de protocolo laboratorial para detecção molecular de viroses em macieiras https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/20730 <p align="justify"><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Arial, serif;"><span style="font-size: medium;"><span lang="pt-BR">Fruteiras de clima temperado, tais como a macieira, são afetadas por uma </span></span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Arial, serif;"><span style="font-size: medium;"><span lang="pt-BR">série </span></span></span></span><span style="font-family: Arial, serif;"><span lang="pt-BR">de espécies</span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Arial, serif;"><span style="font-size: medium;"><span lang="pt-BR">virais</span></span></span></span><span style="font-family: Arial, serif;"><span lang="pt-BR">, a</span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Arial, serif;"><span style="font-size: medium;"><span lang="pt-BR">presentando menor vigor, redução da produtividade e qualidade dos frutos, bem como uma maior suscetibilidade a outros agentes fitopatogênicos. São comumente encontrados materiais vegetais com infecções múltiplas de vírus, causando sintomas complexos que normalmente são mais evidenciados em tecidos maduros, nos quais ocorre maior concentração viral. A disponibilidade de materiais livres de agentes patogênicos é um fator limitante para a sustentabilidade e a longevidade na atividade agrícola, principalmente em espécies de plantas propagadas vegetativamente, como a macieira. Assim, o objetivo deste trabalho foi o de averiguar a qualidade de ácido nucleico viral extraído das amostras foliares estudadas a partir de um protocolo existente na literatura para a diagnose de presença e/ou ausência de três (03) viroses em oito (08) acessos copa de macieira e sete (07) acessos porta-enxerto via técnicas de PCR</span></span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Arial, serif;"><span style="font-size: medium;"><span lang="pt-BR">. Extraiu-se o RNA viral a partir de 100 mg de fragmentos de folhas de macieira triturados em nitrogênio líquido (NL), seguindo o protocolo de extração de ácido nucleico por CTAB 2%, adaptado para plantas lenhosas. Para realização dos ensaios experimentais, materiais vegetais de macieira foram coletados de plantas matrizes infectadas por vírus, previamente identificadas por indexação sorológica e/ou molecular. O protocolo de extração de RNA viral com o uso de CTAB 2%, a partir de amostras foliares de macieiras, embora tenha apresentado um resultado bom na qualidade das amostras de cDNA produzidas, na relação A260/280, não apresentou amplificação em nenhuma das amostras testadas. Devido às amostras não terem apresentado amplificação com o protocolo usando CTAB 2%. Novas extrações serão feitas, porém seguindo o protocolo descrito por Rott and Jelkmann (2001), utilizando sílica no processo de extração e amostras oriundas de raspagem do lenho e não de folhas.</span></span></span></span></p> João Frederico Mangrich dos Passos Murilo Dalla Costa Marcus Vinícius Kvitschal ##submission.copyrightStatement## 2024-05-17 2024-05-17 Otimização de protocolo de extração de RNA viral em videira https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/20731 <p class="western" lang="en-GB" align="justify"><span style="font-family: Times, serif;"><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Arial, serif;"><span style="font-size: medium;"><span lang="pt-BR">Infecções virais estão disseminadas nos pomares de videira do Sul do Brasil e não existem medidas curativas para contornar esse problema. O uso de protocolos de indexação molecular é amplamente empregado para diferentes estudos de detecção da presença ou ausência de vírus em plantas em várias culturas de interesse agronômico. O objetivo do trabalho é otimizar um protocolo de extração de RNA viral para ser possível selecionar mudas de alta qualidade fitossanitária de cultivares de videira de interesse a Santa Catarina, isentas de vírus após aplicação de termoterapia e quimioterapia em culturas </span></span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Arial, serif;"><span style="font-size: medium;"><span lang="pt-BR"><em>in vitro</em></span></span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Arial, serif;"><span style="font-size: medium;"><span lang="pt-BR">. Mudas enxertadas de videiras foram produzidas na Estação Experimental de Videira (EEV). Esse material fornecerá explantes para estabelecimento </span></span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Arial, serif;"><span style="font-size: medium;"><span lang="pt-BR"><em>in vitro</em></span></span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Arial, serif;"><span style="font-size: medium;"><span lang="pt-BR"> e culturas no laboratório de Biotecnologia da Estação Experimental de Lages (EEL). Para realização dos ensaios experimentais, materiais vegetais de videira serão coletados de plantas matrizes infectadas por vírus, previamente identificadas por indexação sorológica e/ou molecular. A eficiência das técnicas de limpeza viral foram avaliadas por indexação molecular. A extração de ácidos nucleicos totais se deu a partir de 100 mg de fragmentos de lenho maduro de videira triturados em nitrogênio líquido (NL), seguindo o protocolo de extração de ácido nucleico por CTAB, adaptado para plantas lenhosas. O delineamento experimental terá treze tratamentos, compostos pelas onze variedades de videira, mais dois controles, um sabidamente positivo e outro sabidamente negativo. O protocolo de extração de RNA viral com o uso de CTAB 2%, a partir de amostras de lenho de videiras, não apresentou amplificação em nenhuma das amostras testadas. O resultado mostrou que para a indexação molecular de viroses em videira faz-se necessário utilizar outro desenho de protocolo. Devido às amostras não terem apresentado amplificação com o protocolo usando CTAB 2%. Novas extrações serão feitas, utilizando sílica no processo de extração.</span></span></span></span></span></p> João Frederico Mangrich dos Passos Murilo Dalla Costa André Luiz Kulkamp de Souza ##submission.copyrightStatement## 2024-05-17 2024-05-17 Precocidade em maracujazeiro ‘SCS437 Catarina’ https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/20736 <p>O maracujazeiro-azedo (<em>Passiflora edulis</em>) é atualmente uma importante cultura para o Estado de Santa Catarina, com cerca de 2,1 mil hectares plantados. A cultivar SCS437 Catarina é a principal variedade explorada no sul do Brasil.&nbsp; Além da produção e qualidade de frutos, a precocidade de emissão dos botões florais constitui-se em importante característica genética em uma população de plantas que constitui um pomar. Em regiões subtropicais, esta precocidade é importante por estar relacionada diretamente com a época de início da produção de frutos e com uma maior produtividade, fatores estes que proporcionam uma maior rentabilidade. O objetivo do presente estudo foi avaliar a precocidade de emissão dos botões florais em um pomar constituído por 115 plantas com espaçamento de 3 x 2 m em sistema de produção latada. As mudas, com cerca de dois metros de altura, foram transplantadas em 5/09/2023 para uma área de Argissolo vermelho-amarelo, localizado em uma altitude de 50 metros, no município de Urussanga, litoral sul de Santa Catarina. As contagens dos botões florais foram efetuadas uma ou duas vezes por semana. Observou-se que 10 % das plantas já apresentavam botões florais 16 dias após o transplante (DAT). Aos 27 DAT, 50 % das mudas apresentavam botões. O restante das plantas só foram emitir botões florais após 57 DAT. Portanto, 50 % das plantas só iniciaram a emissão dos botões cerca de dois meses após o transplante das mudas para o campo, constatando-se a existência de variabilidade para a característica precocidade. Assim, com relação a esta característica, sugere-se estudos futuros com um maior número de populações desta cultivar e, também, verificar possibilidades de ganho genético através de um método de seleção adequado.</p> Augusto Carlos Pola HENRIQUE BELMONTE PETRY Alexsander Luís Moreto Mauro Bonfim Ferreira Júnior ##submission.copyrightStatement## 2024-05-17 2024-05-17 Avaliação da temperatura mínima em diferentes alturas do dossel do pessegueiro e na série de dados da estação meteorológica localizada em Videira- SC https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/20681 <p>As geadas constituem um dos sérios problemas do cultivo do pessegueiro. Para o combate das geadas em alguns pomares é utilizada a irrigação por aspersão, porém o perfil vertical da temperatura do ar nas diferentes alturas da planta não é conhecido e nem registrado. O objetivo deste estudo foi monitorar a temperatura mínima dentro do pomar de pêssego, durante os meses de outono-inverno, em diferentes alturas do dossel e avaliar as menores temperaturas registradas na estação meteorológica no município de Videira- SC, Lat. -27,02; Long. -51,15; alt. 750m. Foi instalada, em junho de 2023, estação agrometeorológica automática telemétrica, de pesquisa, com sensores medindo temperatura no dossel do pessegueiro em 5 alturas: 5cm (relva), 40cm, 80cm, 160cm, 320cm (termômetros expostos, sem abrigo). Foi também analisada a série de dados de temperatura mínima da estação meteorológica (termohigrômetro em abrigo), referente a 7 anos de monitoramento (2017 a 2023). No ano de 2023, agosto foi o mês mais frio no pomar, sendo que os extratos intermediários no pessegueiro foram os que apresentaram as menores temperaturas, sendo de -0,5ºC a 80 cm, -0,7ºC a 160 cm e de -0,4ºC a 240cm. Valores superiores aos encontrados nos anos anteriores, na série histórica de 7 anos da estação meteorológica, as quais as menores temperaturas registradas foram: &nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;-3,4 ºC em julho de 2017; -1,4 ºC em agosto de 2018; -4,2 ºC em julho de 2019; -2,1 ºC em agosto de 2020; -3,8 ºC em julho de 2021 e -2,0ºC em junho de 2022. A menor temperatura registrada na estação meteorológica em 2023 ocorreu em junho e foi de zero grau, não apresentando nenhum registro negativo, considerando o sensor dentro do abrigo. Portanto, o ano de 2023 foi atípico em relação à ocorrência de baixas temperaturas na região meio-oeste catarinense, devido à influência do El Niño, apresentando somente um evento de geada fraca durante todo o período de outono-inverno.</p> Iria Sartor Araujo Hamilton Justino Vieira Alceu Assis José Vicente André Luiz Kulkamp de Souza ##submission.copyrightStatement## 2024-05-17 2024-05-17 Descritores morfoagronômicos de flores do maracujazeiro-azedo ‘SCS437 Catarina’ https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/20747 <p><span style="font-weight: 400;">Conhecer as características morfoagronômicas dos cultivares é importante não só para identificar um determinado cultivar, mas também para auxiliar em tomadas de decisões para seleção de matrizes genitoras em programas de melhoramento. O maracujazeiro-azedo (Passiflora edulis) é uma espécie de polinização aberta, com flores hermafroditas que abrem uma única vez. Por se tratar de uma espécie alógama autoincompatível, a variabilidade das populações cultivadas é importante na manutenção da produtividade dos cultivares. O objetivo do presente estudo foi avaliar os descritores morfoagronômicos do maracujazeiro-azedo ‘SCS437 Catarina’. Foram analisadas flores de 87 plantas de um pomar do cultivar ‘SCS437 Catarina’, implantado com mudas com aproximadamente dois metros de altura, em 5/09/2023, no município de Urussanga-SC. As flores foram coletadas ao longo do mês de março de 2024 e as medições realizadas com auxílio de um paquímetro digital e comparadas com os descritores do maracujazeiro-azedo, disponibilizados pelo MAPA. Foram avaliados 13 descritores das flores. As flores do maracujazeiro-azedo ‘SCS437 Catarina’ apresentaram diâmetro de médio (&gt;5 a 7 cm) a muito grande (&gt; 9 cm), com 58,6% das flores classificadas como grandes (&gt;7 a 9 cm). O comprimento da bráctea e da sépala foram na maioria de curto a médio e a largura das sépalas considerada estreita, na maioria. O diâmetro da corona predominante foi classificado como média a grande. Os filamentos da corona são 100% ondulados e com a presença de aneis coloridos, roxo escuro e largos. O comprimento do andriginóforo foi considerado médio em 85% das flores. Quanto a presença de antocianinas, no androginóforo foi considerada como ausentea ou fraca em 57,5% das flores e média 40%, no filete foi considerada de média (45%) a forte (38%) e no estilete, ausente ou fraca 66,7%, média 23% e forte 10,3%. O maracujazeiro-azedo ‘SCS437 Catarina’ apresenta flores típicas da espécie e com variabilidade na maioria das características avaliadas.</span></p> HENRIQUE BELMONTE PETRY Francisco Javier Ruiz Ibarra Augusto Carlos Pola Alexsander Luís Moreto ##submission.copyrightStatement## 2024-05-17 2024-05-17 Aspectos reprodutivos do abacateiro (Persea americana Mill) cv. ‘Hass’ nas condições climáticas do litoral catarinense, safra 23/24. https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/20738 <p><br><span style="font-weight: 400;">Dentro das variedades cultivadas mundialmente de </span><em><span style="font-weight: 400;">Persea americana</span></em><span style="font-weight: 400;"> Mill., a cultivar ‘Hass’ figura entre as principais e que mais agradam os consumidores. Acredita-se que o litoral catarinense possua condições climáticas adequadas para o cultivo dessa espécie. O objetivo do trabalho foi descrever aspectos reprodutivos dos abacateiros da cultivar ‘Hass’ nas condições edafoclimáticas do litoral catarinense. O experimento foi realizado em Nova Trento-SC. Analisou-se o desenvolvimento das plantas segundo metodologia e escala fenológica BBCH. Para avaliação climática, foram coletados dados de temperatura (°C), UR (%) e precipitação pluviométrica (mm). Para avaliação do desenvolvimento reprodutivo foi realizada, primeiramente, a medida do diâmetro do tronco das plantas, reunidas em 3 grupos diferentes, com diâmetros de até 5, 5-10 e 10-15 cm. Em 10 plantas de cada diâmetro de tronco, foram marcados 5 ramos, distribuídos nos estratos superior, mediano e inferior, entre os quadrantes leste, oeste, norte e sul da copa. Em cada ramo foi determinado os números de cachos florais, de flores e de frutos. As temperaturas médias registradas no inverno na região foram de 18 °C e suprem as necessidades da espécie para que ocorra a indução floral. As condições climáticas observadas durante o período de floração foram favoráveis à frutificação do abacateiro Hass. A temperatura no período foi de 20,4 °C, a precipitação foi de 109 mm e a umidade relativa do ar foi de 91%. A ‘Hass’ apresenta início do florescimento em 21 de agosto, plena florada em 15 de setembro e abscisão dos frutos a partir de 25 de setembro. A posição dos ramos em diferentes estratos e quadrantes do dossel não afetou a produção de flores e frutos. Os valores de "fruit set" obtidos foram de 0,12% se encontram dentro da média para a cv. Hass. À medida que o diâmetro do tronco aumenta, aumenta o número de flores e a frutificação aumenta até um ponto máximo em plantas com diâmetro em torno de 7,5 cm e depois passa a cair. </span></p> Adriano Eidi Tokushima Gabriel Cubas Castro Aline Dapont Goedel Carol Muller Zimmermann Aparecido Lima Da Silva Alberto Fontanella Brighenti ##submission.copyrightStatement## 2024-05-18 2024-05-18 Avaliação da Cultivar de Amora BRS-Xingu em Diferentes Sistemas de Condução Para a Região Noroeste Riograndense https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/20740 <p><span style="font-weight: 400;">A amoreira-preta (</span><em><span style="font-weight: 400;">Rubus</span></em><span style="font-weight: 400;"> spp) é uma planta arbustiva de porte ereto que produz frutos pretos e agregados, o Rio Grande do Sul hoje já possui a maior área cultivada do país dessa espécie, isso somado interesse pelo consumo da fruta gerou um aumento na área produzida no estado. Por ser uma cultura em expansão, há pouca informação atualizada a respeito da produção e da área plantada. objetiva-se com esse trabalho avaliar uma cultivar de amoreira-preta sobre diferentes sistemas de condução, para o noroeste do Rio Grande do Sul. O experimento foi conduzido no pomar da área de fruticultura da faculdade CESURG-Sarandi (Centro de Ensino Superior Riograndense), o delineamento experimental foi inteiramente casualizado, constituído por diferentes tipos de condução. Os tratamentos foram formados por uma cultivar de amoreira preta (BRS-Tupy) com quatro repetições, para cada tipo de condução, sendo cada repetição composta por três plantas, conduzidas em sistema de espaldeira em T, espaldeira simples e ausência de condução, com espaçamento de 1,50 x 3,00 entre plantas e linha de plantio respectivamente. Os frutos de amoreira foram colhidos no seu estágio de maturação, período que engloba o período de frutificação de todas as cultivares, cada planta foi colhida individual a fim de identificar a produção por área (t/ha), também&nbsp; avaliou-se quantidade de sólidos solúveis totais obtidos e tamanho de fruto. Os dados obtidos serão submetidos a o teste de Shapiro Wilk para testar quanto à normalidade dos dados, posteriormente será testado a variância por ANOVA e se significativos submetido a comparação por meio do teste Tukey a 5% de probabilidade. Para a produtividade por hectare,&nbsp; as conduções que mais obtiveram produção foram espaldeira T e espaldeira com 0,799 e 0,735 T/ha, tendo com menores valores para o tratamento de ausência de condução com 0,632 t/ha. Já para a quantidade de sólidos solúveis espaldeira T foi superior, alcançando 11,26 Brixº. Em contraste, o sistema de espaldeira apresentou uma média de 8,53 Brix°, inferior ao da espaldeira T, mas superior à ausência de condução, que registrou a menor concentração de Brix°, com uma média de 6,63 Brix°. Quanto ao tamanho dos frutos não foi observada diferença estatística, indicando uma uniformidade nos três sistemas de condução analisados. Este padrão de tamanho semelhante, independentemente do método de condução, destaca a estabilidade nas características físicas dos frutos da cultivar Tupy. Estes resultados demonstram a importância de pensar nos diferentes sistemas de condução para a amora no noroeste gaúcho.</span></p> Thiago Vinicius Rech Juçara Elza Hennerich Sabrina Tolotti Peruzzo Paulo Roberto Machado Vitor Gabriel Trevizan Jean do Prado ##submission.copyrightStatement## 2024-05-18 2024-05-18 Fenologia reprodutiva de genótipos de pitaya no litoral catarinense https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/20732 <p>A pitaya é uma cactácea frutífera rústica com elevada adaptabilidade a climas diversos. O estudo de sua fenologia é crucial para compreender os mecanismos subjacentes ao seu crescimento e ciclo produtivo, visando aprimorar as práticas de cultivo. O objetivo deste estudo foi caracterizar a fenologia reprodutiva de genótipos de pitaya cultivados no clima do litoral catarinense. Plantas das espécies <em>Hylocereus polyrhizus</em> e <em>Selenicereus undatus</em> foram acompanhadas durante as safras 2021/22 e 2022/23 na Fazenda Experimental da Ressacada/CCA/UFSC, em Florianópolis, Santa Catarina. A área experimental foi estabelecida em 2019, com 25 plantas de<em> H. polyrhizus</em> e 32 de <em>S. undatus</em> distribuídas aos pares em tutores de concreto, com duas linhas de plantio e com espaçamento de 3 m entre linhas e 2 m entre tutores. Foram avaliadas as características reprodutivas e elaborada uma escala fenológica com imagens do monitoramento dos estágios florais e dos frutos. O ciclo produtivo das plantas variou entre 54 e 67 dias para <em>H. polyrhizus</em> e entre 52 e 65,5 dias para <em>S. undatus</em>, com diferenças na duração da antese e no desenvolvimento dos frutos dependendo da época do ano. Foram identificados quatro ciclos de safra, cada um caracterizado pela emergência dos botões florais, tempo até a antese e período até a maturação dos frutos, para ambas as espécies. A análise temporal revela uma média de 20,8 dias para o desenvolvimento dos botões florais em <em>H. polyrhizus</em> e 19,6 dias em <em>S. undatus</em>, com duração similar da antese para ambos os genótipos. Quanto ao tempo de desenvolvimento e maturação dos frutos, foram identificadas médias de 40,9 dias para <em>H. polyrhizus</em> e 40,5 dias para <em>S. undatus</em>, evidenciando a complexidade dos processos fenológicos e sua relação com as condições climáticas e sazonais. Os resultados destacam a importância do conhecimento fenológico para um manejo eficiente da pitaya, fornecendo informações valiosas para produtores no planejamento e execução das práticas agrícolas.</p> Aline Goedel Jackson Felipe Cardoso Carolina Müller Zimmermann Francesco Bianchini Orlandi Roque Junior Sartori Bellinaso Alberto Fontanella Brighenti ##submission.copyrightStatement## 2024-05-18 2024-05-18 Análise de custos de produção de maçã em Santa Catarina entre 2015 e 2024 https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/20748 <p>A maleicultura catarinense conta com média de 2,7 mil produtores e área de mais de 15 mil hectares, mas sua produção apresenta variações decorrentes de eventos climáticos adversos e problemas fitossanitários. Os custos de produção alternam próximo de R$ 50 mil por ha, para atender adequações de insumos, controle fitossanitário e mão-de-obra. Por isso o entendimento da evolução nos custos nas safras se torna importante indicador para o setor. O objetivo deste trabalho foi identificar quais as contas com maiores participações e variações ao longo do período, como forma de melhoria na tomada de decisão do setor. O estudo utilizou o custo de produção da Conab, de São Joaquim, com produtividade de 42,5 mil kg ha<sup>-1</sup>, em intervalos de três anos, contemplando as safras 2014/15, 2017/18, 2020/21 e 2023/24. Os valores foram corrigidos para a análise comparativa. No trabalho foram calculadas as participações das despesas do custo variável, custo fixo e da renda dos fatores; e a taxa de crescimento entre os anos selecionados. Na avaliação foram identificadas com maior participação nos custos, as despesas de custeio com 65%, sendo 31,4% de mão de obra, 16,2% de agrotóxicos e 10,9% de tratores e outros, e os custos fixos de 14,1%, sendo 11,2% de depreciações, para implementos, máquinas e exaustão do cultivo, e as rendas de fatores com 5,6% do custo total em 2023/24. As maiores taxas de crescimento foram com despesas financeiras em 52,4% entre 2021 e 2024, a CESSR com aumento anual de 16,8%, entre 2015 e 2018 e de 14,5% entre 2021 e 2024, os fertilizantes com aumento de 13,4% entre 2021 e 2024 e os agrotóxicos com aumento de 11,4% entre 2015 e 2018. No custo de produção da maçã foram identificadas que, nas despesas de custeio, as contas de fertilizantes, agrotóxicos e despesas financeiras foram as que mais se elevaram no período analisado. Já o custo fixo apresentou maior aumento e deve ser melhor estudado na composição do custo de produção da cultura em Santa Catarina.</p> Rogério Goulart Junior ##submission.copyrightStatement## 2024-05-18 2024-05-18 Sistemas de condução em Pessegueiro: Parâmetros produtivos e qualidade pós-colheita https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/20746 <p class="western" align="justify"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;">A escolha do sistema de condução é essencial para o planejamento e implantação de pomares de pessegueiro para o sucesso produtivo.</span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"> Sendo assim, o objetivo com este trabalho é avaliar o comportamento produtivo e qualidade pós-colheita dos frutos em plantas de pessegueiro conduzidas em diferentes sistemas de condução. O trabalho foi realizado no pomar didático e no Laboratório de Fruticultura e Pós-Colheita do Campus Chapecó-SC, pertencente à Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS). O pomar de pessegueiro é formado pela cultivar Rubramoore, enxertada sobre porta-enxerto cultivar Capdeboscq, sendo conduzido com irrigação por gotejamento, sendo a avalição na colheita da primeira safra do pomar. As plantas foram conduzidas de acordo com as características de cada sistema de condução, bem como foram implantadas em densidade de plantio correspondente às necessidades do sistema de condução, sendo: em ‘vaso aberto’, com espaçamento de 5 x 3,5 m (571 plantas ha</span><sup><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;">-1</span></sup><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;">); em ‘Y’ (ípsilon) (5 x 1,5 m (1333 plantas ha</span><sup><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;">-1</span></sup><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;">)); em ‘líder central’ (5 x 0,8 m (2500 plantas ha</span><sup><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;">-1</span></sup><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;">)); em ‘duplo líder’ (5 x 1,2 m (1.852 plantas ha</span><sup><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;">-1</span></sup><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;">)), em ‘ triplo líder’ (5 x 1,4 m (1.588 plantas ha</span><sup><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;">-1</span></sup><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;">)), em ‘quádruplo líder’ (5 x 1,6 m (1.389 plantas ha</span><sup><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;">-1</span></sup><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;">)), em ‘guyot’ ou ‘múltiplos líderes’ (5 x 2,0 m (1.112 plantas ha</span><sup><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;">-1</span></sup><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;">)). As variáveis analisadas foram; produtividade estimada: obtida pela multiplicação da produção de cada planta pela população de plantas em hectare (kg. ha</span><sup><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;">-1</span></sup><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;">); cor de frutos, a coloração da epiderme dos frutos foi realizada mediante duas leituras em lados opostos, no sentido equatorial, sendo os respectivos valores obtidos em coordenadas padrão C.I.E. L*a*b* e convertidos para ângulo Hue (ºh*=tang*- 1b*.a* - 1), com uso de Espectro Konica Minolta CM-600d, com ponteiro para emissão de facho de luz de 8 mm de abertura. Compostos fenólicos, medidos utilizando o método Folin Ciocalteau, e os resultados foram expressos em miligramas de equivalentes de ácido gálico por 100 gramas de fruta fresca (mg GAE 100g</span><sup><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;">-1</span></sup><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"> MF), sendo realizado com 10 g de frutas que foram trituradas em 10 mL de água destilada. Em seguida, o suco obtido foi filtrado e diluído em água destilada na proporção de 1:100. Para a produtividade a condução de planta no formato de Líder central foi a mais produtiva, com uma média estimada de 3,18 toneladas por hectare. Não foi identificado diferença significativa na cor da epiderme dos frutos. A tonalidade predominantemente rubra da epiderme, com média de 0,716 Hue, pode explicar a falta de variação na cor. Em relação aos compostos fenólicos totais, a condução em Taça destacou-se com uma média de 348,33 (mg EqAG 100 g</span><sup><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;">-1</span></sup><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;">), apresentando a maior concentração, atribuída ao arranjo mais aberto da planta, uma provável resposta é que as plantas em duas dimensões não sofreram estresse fisiológico na sua formação como os exemplos da taça. Em termos de produtividade, o sistema ‘Líder Central’ é superior, enquanto para compostos fenólicos, o sistema ‘Taça’ mostra resultados mais favoráveis.</span></p> <p class="western" align="justify">&nbsp;</p> Moisés de Abreu Barbosa Jean do Prado Wilvens Antoine Nathan Riciely Turchiello EDSON DA SILVA Clevison Luiz Giacobbo ##submission.copyrightStatement## 2024-05-18 2024-05-18 Comportamento vegeto-produtivo de pessegueiro conduzido em sistema Bidimensional https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/20745 <p align="justify"><a name="_Hlk166405522"></a> <span style="font-family: 'Times New Roman', serif;">O objetivo com este trabalho foi analisar o comportamento vegeto-produtivo de pessegueiro cv. ‘Rubimel’ em diferentes sistemas de condução e qualidade pós-colheita. O trabalho foi realizado em Sarandi-RS, unidade experimental, junto a CESURG e no Laboratório de Fruticultura e Pós-Colheita do Campus Chapecó-SC, UFFS. Conduzido em pomar de pessegueiro, na primeira safra, cultivar Rubimel, enxertada sobre porta-enxerto cv. Capdeboscq. Os tratamentos foram: ‘Vaso Aberto’ com espaçamento de 5 x 3,5 m; ‘Y’ (5 x 1,5 m); ‘Líder Central’ (5 x 8,0 m); ‘Duplo Líder’ (5 x 1,2 m); ‘Triplo Líder’ (5 x 1,4 m); ‘Quádruplo Líder’ (5 x 1,6 m); e, ‘Guyot’ (5 x 2,0 m). </span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;">Com três repetições, contendo 3 plantas em cada repetição. As variáveis analisadas foram; P</span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;">otencial hídrico xilemático, mensurado com uma câmera de pressão tipo Scholander; Diâmetro do líder, obtido através do diâmetro do tronco do líder no início do ciclo da planta, 5 cm acima da inserção do líder; </span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;">Número de frutos (NF), por planta; Diâmetro médio do fruto (DMF), com paquímetro digital, sendo duas medidas em sentidos opostos, em uma amostra de 15 frutos por planta (mm); </span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;">Produtividade estimada, obtida pela multiplicação da produção de cada planta pela população de plantas em hectare (kg.ha</span></span><span style="color: #000000;"><sup><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;">-1</span></sup></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;">). </span></span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;">O fluxo xilemático, não apresentou variação significativa entre os tratamentos, com uma média de 7,30</span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"> Mpa. Enquanto que para o </span><span style="color: #0d0d0d;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;">diâmetro dos líderes, a condução em Y apresentou maiores diâmetros (18,82mm), diferindo somente do sistema Guyot que apresentou o menor diâmetro (11,97mm), não diferindo dos demais. </span></span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;">Para o NF, verificou-se que o sistema de condução triplo líder apresentou-se superior (33,55 frutos.plantas</span><sup><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;">-1</span></sup><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;">), diferindo somente do sistema de condução em líder central (17,77 frutos.plantas</span><sup><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;">-1</span></sup><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;">), o qual também não diferiu dos demais. O DMF entre os diferentes sistemas de condução apresentou diferenças, onde os sistemas Líder Central e Triplo Líder registraram os maiores DMF (</span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;">52,79 e 51,88 mm, respectivamente)</span></span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;">, diferindo somente dos frutos oriundos das plantas conduzidas em sistema de vaso aberto (46,21mm), sendo este sistema que apresentou o menor resultado, não diferindo apenas do sistema em Y e Duplo líder. Comportamento semelhante foi verificado para </span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;">a produtividade, onde as conduções de planta em Líder central e Triplo líder foram mais produtivas, com uma média estimada de 2,57 e 2,56 toneladas por hectare, respectivamente e o sistema de condução em vaso aberto, apresentou a pior produtividade (0,77 t.ha</span><sup><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;">-1</span></sup><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;">). Conclui-se que e</span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;">struturas como Líder Central e Triplo Líder, mesmo que apresentem menor número de frutos, podem favorecer para a formação de frutos maiores devido à distribuição eficiente de recursos na planta e como consequência, maior produtividade. Já sistemas menos eficazes, como Vaso Aberto, podem resultar em frutos menores, refletindo menor alocação de recursos para a formação dos frutos.</span></p> Moisés de Abreu Barbosa Thiago V. Rech Jean do Prado EDSON DA SILVA Wilvens Antoine Clevison Luiz Giacobbo ##submission.copyrightStatement## 2024-05-18 2024-05-18 Avaliação produtiva de amoreira-preta nas condições de Chapecó e região https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/20744 <p>A amoreira-preta (<em>Rubus</em> spp.), uma planta arbustiva da família Rosaceae, destaca-se como uma excelente opção para a agricultura familiar devido ao baixo custo de implementação e ao alto rendimento. O objetivo com este trabalho foi avaliar o volume médio de frutos, massa seca e verde e a produtividade de cinco cultivares de amora-preta. O experimento foi conduzido no período de 2022/23 na área experimental da UFFS, campus Chapecó, com um delineamento inteiramente casualizado. As cultivares avaliadas foram Cherokee, BRS-Guarani, BRS-Tupy, BRS-Xavante e BRS-Xingu, colhidas em seus estágios&nbsp; ideais de maturação para consumo in natura. Cada tratamento consistiu em cinco repetições, totalizando cinco plantas. O espaçamento de plantio adotado foi de 0,40 x 2,00 metros entre plantas e linhas, resultando em 12.500 plantas por hectare. Variáveis analisadas: Produtividade estimada (ton ha<sup>-1</sup>), Tamanho de frutos em volume verificado o volume médio de fruta com uso de proveta de 100 mL (A diferença no volume de água foi dividido pelo número de frutas adicionadas na proveta), massa verde e massa seca realizado com o peso de 5 frutas frescas e após colocado para secar em estufa de secagem até atingir peso constante e após realizado a pesagem e determinado a massa seca. Conforme dados obtidos para a produtividade das diferentes cultivares de amoreira, observou-se que as cinco cultivares não apresentaram diferenças significativas, com uma média de produção por hectare de 45.074,2 t ha<sup>-1</sup>. Para o volume médio de fruto, a cv. BRS-Tupy mostrou-se superior aos demais, com um resultado de 6,20 cm<sup>3</sup>, porém não diferindo das cultivares Cherokee e BRS-Xingu. Quanto à massa verde de frutos, a cv. BRS-Tupy apresentou melhores resultados, não diferindo somente das cultivares Cherokee e Xavante, resultado semelhante foi observado para a massa seca, porém diferindo somente da&nbsp; cv. Xingu que se mostrou inferior. Considerando os resultados obtidos, embora não apresentaram diferenças na produtividade, mas em relação ao tamanho das frutas, massa verde e massa seca a cultivar BRS-Tupy, compensa a produção, com frutos maiores, variável importante na hora da escolha dos frutos, pelo consumidor e/ou indústria.</p> Wilvens Antoine Moisés de Abreu Barbosa Jean do Prado Luciano Pessoa de Almeida Braian O. Wahlbrinck Clevison Luiz Giacobbo ##submission.copyrightStatement## 2024-05-18 2024-05-18 Seleção e caracterização da variabilidade de 29 diferentes genótipos de abacate (Persea americana Mill.) em Florianópolis https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/20739 <p><span style="font-weight: 400;">&nbsp;No Brasil a produção de abacate aumentou significativamente nos últimos anos. O estado de Santa Catarina ainda não possui uma produção expressiva dessa fruta, segundo dados do IBGE (2022), foram produzidas apenas 33 toneladas de abacate. Apesar disso, considera-se que as condições climáticas das regiões do litoral catarinense são adequadas para a produção comercial desta fruta. O objetivo do trabalho foi obter informações sobre a variabilidade de genótipos de abacateiro em Florianópolis/SC, a partir da caracterização dos frutos, visando à identificação de materiais promissores para cultivo pelos produtores ou para futuros trabalhos de melhoramento da espécie. Foram avaliadas plantas em idade adulta, provenientes de sementes, em espaços públicos e quintais urbanos. Foram coletadas informações com os descritores desenvolvidos para o abacate pela IPGRI. Por genótipo, foram coletados 20 frutos, para caracterização física quanto a massa (g), tamanho, comprimento (mm), diâmetro (mm) e&nbsp; formato. Foram avaliados os pesos de polpa, casca e caroço em relação à massa total dos frutos, a forma da semente, o peso da semente e a posição da semente no fruto. Os dados foram submetidos à análise descritiva, obtendo-se medidas de centralidade e de dispersão, correlação linear entre os caracteres e análise multivariada de agrupamento. Os resultados mostram a existência de variabilidade em todas as características avaliadas, principalmente para a massa total dos frutos, peso de polpa e de casca. Em 48% dos frutos avaliados o tamanho de frutos é médio, pesando entre 200 a 400g. Os formatos predominantes foram cordiforme e oblongo lanceolado cada um representando 20,7% do total. Em todos os genótipos, a posição recorrente da semente é central e o formato é esférico em 41% das sementes. Alguns genótipos avaliados possuem frutos com características de interesse para exploração comercial com boa porcentagem de polpa acima de 74% e caroço pequeno, além de boas características gustativas.</span></p> Gabriel Cubas Castro Adriano Eidi Tokushima Fernanda Wilkens Costa Aparecido Lima Da Silva Alberto Fontanella Brighenti Luiza Menezes Pires ##submission.copyrightStatement## 2024-05-18 2024-05-18 RESULTADOS PRODUTIVOS DA SAFRA 2023/24 DE ABACATE HASS PRODUZIDO NO LITORAL CATARINENSE https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/20735 <p>A demanda interna e externa por avocados aumenta a área cultivada da cultura no Brasil<br> nos últimos anos. No intuito de avaliar o desempenho produtivo da variedade Hass no<br> litoral de Santa Catarina, tida como uma região promissora para seu cultivo, em outubro<br> de 2021 foi implantado um pomar de abacates Hass no município de Nova Trento-SC<br> (27°15′34″S, 48°56′54″O, altitude 78 m), contendo 40 plantas com espaçamento 4x4 m. O<br> objetivo do trabalho foi caracterizar os aspectos produtivos desse pomar para sua<br> segunda safra comercial, 2023/24, avaliando peso médio de fruto (PF); produção por<br> planta (PP); produtividade (PT); eficiência produtiva (EP) e qualidade de frutos. Os<br> resultados foram apresentados dividindo-se as plantas em três classes de diâmetro de<br> caule a altura do colo – D1= 0-20cm; D2= 20-30cm; D3= &gt;30cm – devido à<br> heterogeneidade do tamanho de plantas do pomar. As médias dos resultados das plantas<br> D1 apresentaram PF médio = 138g; PP média = 0,35kg; PT = 0,2t/ha e EP = 0,54kg<br> fruto/m³. A D2: PF = 216g; PP = 4,35kg; PT = 2,72t/ha e EP = 4,44kg frutos/m³. D3<br> apresentou PF médio = 225g; PP média = 11,73kg; PT = 7,33t/ha e EP = 8,04kg<br> frutos/m³. O resultado de qualidade de fruto demonstraram que os frutos advindos de<br> plantas do grupo D1 apresentaram maiores defeitos – verrugose, podridões vasculares,<br> dano mecânico, ataque por inseto, sunburn – (40%) em comparação com as classes D2<br> (26,67%) e D3 (16,67%). A heterogeneidade do porte das plantas influiu nos dados<br> produtivos do pomar ainda jovem. Manejos devem ser conduzidos de forma a diminuir a<br> proporção de plantas menores nas safras seguintes. A produção total de frutos da<br> segunda safra foi 275,83 kg de frutos em 40 plantas produtivas, resultado 287,32% maior<br> que a safra passada, a primeira safra comercial. Considerando que a maturidade dos<br> abacatais ocorrem aproximadamente no 5º ano, é esperado que a produtividade total do<br> pomar ultrapasse 10t/ha e que haja diminuição de heterogeneidade de porte das plantas.</p> Gabriel Cubas Castro Carolina Muller Zimmerman Aline Dapont Goedel Maria Gabrielle Carniel de Oliveira Adriano Eidi Tokushima Michelle Barbosa Teixeira Loss Alberto Fontanella Brighenti ##submission.copyrightStatement## 2024-05-18 2024-05-18 Composição físico-química de vinhos de mesa tintos elaborados na região do Planalto Norte Catarinense – safra 2023 https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/20733 <p>A vitivinicultura apresenta particularidades que a distingue tanto entre países como dentro de um mesmo país. As análises dos parâmetros físico-químicos dos vinhos, possibilitam avaliar a qualidade dos produtos elaborados. O presente trabalho foi realizado com objetivo de realizar a caracterização físico-químico dos vinhos de mesa tinto elaborados no Planalto Norte Catarinense, na safra 2023, avaliando a qualidade destes vinhos e seu enquadramento na legislação brasileira vigente. Ao todo foram coletadas vinte e quatro amostras de vinhos de mesa tintos, de municípios situados no Planalto Norte Catarinense, elaborados durante a safra 2023. Durante o mês de setembro de 2023, realizou-se a caracterização físico-química das amostras, no laboratório de Fruticultura do Instituto Federal de Santa Catarina – Campus Canoinhas. Foram avaliados as seguintes variáveis: densidade relativa, acidez total e pH. Observou-se grande variação de valores para as variáveis acidez total e pH. Os valores de pH variaram de 3,18 a 3,96, com valor médio de 3,40. Já a variável acidez total apresentou valor médio entre as amostras de 115,1 meq L<sup>-1</sup>, com valores variando de 73,8 a 158,0 meq L<sup>-1</sup>. A densidade relativa apresentou menor variação entre as amostras, com valor médio de 0,996, com apenas três valores acima de 1,000, indicando portanto que a grande maioria das amostras são de vinhos secos. Conclui-se que as amostras apresentam conformidade com a legislação brasileira vigente, sendo que apenas três amostras apresentaram valores superior do recomendado para a acidez total, o que pode estar diretamente relacionado a maturação das uvas. Torna-se essencial manter o acompanhamento físico-químico destas amostras, a fim de avaliar a evolução qualitativa dos vinhos elaborados nessa região.</p> Francine Lucachinski Sandriele Karvat Kelly Eduarda Demetrio Rodrigo Palinguer Otávio Frederico Tschoeke Steidel Douglas André Wurz ##submission.copyrightStatement## 2024-05-18 2024-05-18 Caracterização de fungos radiculares e vasculares associados a vinhedos com declínio e morte de plantas em Santa Catarina. https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/20729 <p>&nbsp;</p> <p>Os fungos vasculares e radiculares, causadores de podridão de raízes, são um dos principais responsáveis pelo declínio e morte de videiras (DMV) em Santa Catarina.&nbsp; Objetivando identificar quais espécies de fungos vasculares e radiculares podem estar envolvidos no DMV no Oeste e Meio-Oeste de Santa Catarina, foi realizado um levantamento em 2021. As amostras foram analisadas visualmente no laboratório de Fitossanidade da E.E.Videira/Epagri, e as com sintomas de DMV foram usadas&nbsp; para isolamento em Ágar Água e repicados para cultivo em meio de cultura&nbsp; BDA. Os isolados obtidos foram usados para identificação morfológica e molecular dos fungos.&nbsp;&nbsp; A identificação morfológica dos patógenos foi baseada em chaves de classificação, microscopia ótica e bibliografias. A identificação molecular foi realizada no laboratório de Biologia Molecular da E.E.Itajaí/Epagri. O DNA foi extraído dos fungos analisados, e usado para a PCR com os primers ITS1 e ITS4. O sequenciamento dos produtos da PCR foi com os primers ITS1-F e ITS4-R. A identificação molecular dos fungos foi por verificação das sequências obtidas, no GenBank, após a purificação da reação de sequenciamento. Nas amostras analisadas identificou-se <em>F. oxysporum </em>(identificação molecular) e <em>Cylindrocarpon</em> sp. (identificação morfológica), que também já foram identificados em outras regiões do Brasil como envolvidos em doenças radiculares e vasculares na videira e consequentemente no DMV. Também foram identificadas as sequências das espécies <em>F</em>. <em>equiseti</em>, <em>F</em>. a<em>cuminatum e</em> <em>F</em>. <em>proliferatum</em>, que embora sejam patogênicos em outras espécies de plantas, ainda não se conhece o seu envolvimento na colonização dos tecidos de videira. Com os resultados obtidos pretende-se realizar testes de patogenicidade dessas espécies em materiais de videira, visando determinar sua importância na ocorrência do DMV. Com os resultados obtidos pretende-se obter informações que possibilitem o manejo adequado do DMV em vinhedos de Santa Catarina.</p> Eliane Rute Andrade Alexandre Carlos Menezes-Netto Marco Antonio Dal Bó Candida Elisa Manfio ##submission.copyrightStatement## 2024-05-18 2024-05-18 Adaptação de Biofábrica para Multiplicação de Microrganismos On Farm em Pequenas Propriedades https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/16382 <p>A Epagri e a Biocerto desenvolveram uma biofábrica inovadora, adaptada para pequenas propriedades, visando a produção eficiente de microrganismos para bioinsumos. O objetivo do trabalho foi adaptar uma metodologia de multiplicação de inóculos de bactérias em uma biofábrica economicamente viável ao pequeno produtor. A biofábrica consiste em um recipiente de polietileno branco com capacidade de 30 litros, fundo cônico de 30°, tubo de dreno central de 1 polegada com registro de esfera em PVC e tampa de encaixe com orifícios de 40 mm para adição de meio de cultura e inóculo. A biofábrica inclui um termostato aquecedor de 100 W que mantém a temperatura da água controlada a 30 ºC. O processo de desinfestação da água foi realizado por um gerador de ozônio de 3g/h, e os tempos de ozonização testados foram de 15, 20 e 25 minutos. Após a ozonização 1mL de água era plaqueado em meio não seletivo para observar a contaminação, com três repetições. Todos os tempos se mostraram adequados a desinfestação da água de multiplicação pois não produziram contaminantes. Após a desinfestação, o meio de cultura estéril é adicionado e posteriormente o inóculo, que consiste em cepas específicas de bactérias. A aeração é fundamental para a multiplicação dos microrganismos, sendo realizada por um mini compressor de ar eletromagnético de 40L/min. Foram testados três difusores: o de pedra porosa, de aço sinterizado e vela de filtro. O difusor de aço sinterizado é fácil de limpar mas causou entupimentos e não se mostrou viável, o difusor de pedra porosa se mostrou o mais prático, mas com bolhas maiores, o difusor de vela apresentou bolhas menores e mais uniformes, no entanto, ocupa bastante espaço na biofábrica de 30L e apresentou dificuldades de limpeza. A adaptação da biofábrica para pequenas propriedades visa promover a sustentabilidade na agricultura, permitindo a produção de bioinsumos ao pequeno produtor, reduzindo a dependência de produtos comerciais.</p> João Peterson Pereira Gardin Rodrigo Cedron Scolaro Geferson Cedron Scolaro ##submission.copyrightStatement## 2024-05-18 2024-05-18 Ação Ação do Ácido Indolbutírico sobre o atraso da Brotação das variedades ‘Sangiovese’ e ‘Rebo’ (Vitis vinifera L.) em condições de campo https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/20715 <p>Atualmente, um dos principais fatores de risco à produção de variedades de videira com ciclo precoce, cultivadas na região serrana do Estado de Santa Catarina, são os danos provocados por geadas que ocorrem no período entre meados de agosto e o final de setembro, quando normalmente se inicia a brotação. Paradoxalmente, as condições climáticas destes locais constituem fatores adequados para a produção de safras com alto potencial enológico. É nesse contexto que as pesquisas com reguladores de crescimento, visando o atraso da brotação da videira no período de maior probabilidade de ocorrência de geadas, encontram a sua importância. O objetivo desse estudo é avaliar o potencial de uso do ácido indolbutírico (AIB) para induzir o atraso da brotação das variedades ‘Sangiovese’ e ‘Rebo’, nas condições de campo. A pesquisa foi realizada na Epagri - Estação Experimental de São Joaquim-SC. Foram testadas diferentes doses de AIB (0, 50, 100, 200 e 400 mg L<sup>-1</sup>). Essa auxina foi aplicada nos ramos após a pré-poda de produção, em cordão esporonado, mantendo dez esporões com quatro gemas cada. O monitoramento das brotações foi realizado semanalmente até atingir 50% das gemas em ponta verde (IB). Foram avaliados os ciclos de 2022/23 e 2023/24, sendo contabilizado, em média, o número de dias para o Início da Brotação (IB). O delineamento foi em blocos ao acaso, com duas repetições de cinco plantas por parcela. Foi possível verificar que as testemunhas apresentaram o IB, aos 29 e aos 26 dias após o tratamento (DAT), respectivamente na 'Sangiovese' e na 'Rebo'. Entretanto, os ramos tratados com 400 mg/L<sup>-1</sup>, necessitaram de 46 e 39 DAT. Essas diferenças representam atrasos de 17 e 13 dias, respectivamente, para as duas variedades em teste. Os resultados obtidos permitem inferir que a aplicação de AIA e AIB causam atrasos nas brotações das variedades Sangiovese e Rebo e têm potencial para avançar na obtenção de uma tecnologia aplicável.</p> João Felippeto Thiago Moreira Monteiro Zilmar da Silva Souza José Masanori Katsurayama Leonardo Araújo ##submission.copyrightStatement## 2024-05-27 2024-05-27 Efeito Efeito da aplicação dos Ácidos Indolbutírico e Indolacético sobre a brotação de estacas das variedades ‘Sangiovese’ e ‘Rebo’ em ambiente controlado https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/20702 <p>As características do clima da mesorregião serrana de Santa Catarina propiciam a ocorrência de geadas tardias, as quais causam importantes declínios produtivos na vitivinicultura local. Nesse contexto, o estudo do efeito dos reguladores de crescimento, visando a indução do atraso da brotação da videira, pode se constituir numa ferramenta para preservar a integridade as gemas dormentes durante o período crítico de ocorrência de geadas primaveris. O objetivo desse estudo foi avaliar a dose mais efetiva de reguladores de crescimento para atrasar o início da brotação (IB) em estacas de gema única das variedades ‘Sangiovese’ e ‘Rebo’ cultivadas em ambiente com temperatura controlada. A pesquisa foi desenvolvida na no Laboratório de Enoquímica da Epagri-E.E. de São Joaquim/SC nos ciclos entre 2022/23 e 2023/24. Foram testadas diferentes doses ácido indolacético (AIA) e ácido indolbutírico (AIB) (0, 50, 100, 200 e 400 mg L<sup>-1</sup>) em estacas dormentes com gema única das variedades ‘Sangiovese e ‘Rebo’, submetidas a ambiente com uma temperatura constante a 22°C e fixadas em espuma fenólica molhada. O delineamento adotado foi inteiramente casualizado com três repetições de 10 estacas por parcela. Os resultados evidenciaram que as estacas testemunhas dos tratamentos com AIA apresentaram plena brotação aos 8 dias e aos 9 dias após o tratamento (DAT), respectivamente para ‘Sangiovese’ e ‘Rebo’. Entretanto, aquelas tratadas com 400 mg L<sup>-1</sup>, atingiram a PB aos&nbsp; 13 e aos 19 DAT, representando atrasos de 5 e de 10 DAT, respectivamente. Essas mesmas observações para os tratamentos com AIB mostraram que a brotação das testemunhas ocorreu aos 7 a aos 9 DAT, enquanto que as gemas tratadas com 400 mg L<sup>-1</sup> somente iniciaram a brotação aos 18 e aos 25 DAT, sendo verificados atrasos 12 e de 16 DAT. É possível concluir que o aumento das concentrações de AIB e AIA, promoveram atrasos progressivos na brotação das estacas de ambas as variedades com um ponto de efetividade máxima com 400 mg/L<sup>-1</sup>.</p> João Felippeto Thiago Moreira Monteiro Zilmar da Silva Souza José Masanori Katsurayama Leonardo Araújo ##submission.copyrightStatement## 2024-05-27 2024-05-27 Qualidade pós-colheita de pêssegos cv. Rubimel, submetidos a sete diferentes sistemas de condução das plantas https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/20742 <p>Com o objetivo de verificar a importância do sistema de condução de plantas de pessegueiro, quanto a presença de componentes nutracêuticos em pêssegos, frutos foram colhidos de sete diferentes sistemas de conduções. O trabalho foi realizado no primeiro ano de produção do pomar da CESURG, Sarandi-RS, sendo as análises realizadas no Laboratório de Fruticultura e Pós-Colheita da UFFS, Chapecó. O experimento foi realizado com pêssegos da cultivar Rubimel, frutos de dupla finalidade. Durante o experimento a campo, as plantas foram submetidas a sete diferentes conduções de plantas, ‘Vaso Aberto’ (espaçamento de 5 x 3,5 m); ‘Y’ (5 x 1,5 m); ‘Líder Central’ (5 x 8,0 m); ‘Duplo Líder’ (5 x 1,2 m); ‘Triplo Líder’ (5 x 1,4 m); ‘Quádruplo Líder’ (5 x 1,6 m); e ‘Guyot’ (5 x 2,0 m). Os pêssegos foram colhidos no ponto de maturação ideal para o consumo. As variáveis avaliadas foram: Sólidos solúveis (SS), avaliada em 15 frutas por planta, com uso de refratômetro analógico (ºBrix); Compostos fenólicos (CF), avaliados através do método Folin Ciocalteau (mg GAE 100g<sup>-1</sup> MF); Açúcares totais (AT): a absorbância foi medida em um espectrofotômetro a 490 nm. Para aferição dos açúcares presentes na amostra, foram realizadas curvas de calibração com soluções de frutose, glicose e sacarose, em diluições seriadas entre 0,1 g L<sup>-1</sup> e 1 g L<sup>-1</sup>, padronizando-se o mesmo método para as amostras; Açúcares redutores (AR): foi quantificado o teor de açúcares redutores em glicose no suco, através do método DNS (ácido 3,5-dinitrosalicílico) e quantificado quanto a Frutose, Sacarose e Glicose; Vitamina C, foi quantificado utilizando o reagente Tillmans (mg.100mL<sup>-1</sup> de suco). Quanto ao teor de SS, os sete sistemas de condução não apresentaram diferenças significativas, com uma média de 9,6 ºBrix. Enquanto que CF totais a condução em Taça se destacou ao apresentar a maior concentração (248,44 mg.GAE 100 mL<sup>-1</sup>), diferindo somente do sistema Guyot que foi inferior, porém não diferindo dos demais sistemas. Para AT, verificou-se que os sistemas em Triplo líder e Líder central, apresentaram os maiores resultados (7,83 e 6,43 g 100mL<sup>-1</sup>, respectivamente), não diferindo apenas de Duplo líder e Quádruplo líder. Enquanto que a condução em Guyot, apresentou os menores resultados (3,54 g 100mL<sup>-1</sup>), não diferindo dos sistemas de condução em Taça e Y. Com relação aos AR, verificou-se que a concentração de frutose, apresentou maior quantidade de açúcar com a condução triplo líder, diferindo apenas dos frutos colhidos em sistemas de condução das plantas em Taça, Y e Guyot, que foram inferiores aos demais. O mesmo foram verificados para Sacarose (9,93 g mL<sup>-1</sup>) e Glicose (8,68 g mL<sup>-1</sup>), com destaque ao sistema triplo líder, enquanto que o sistema Guyot, apresentou-se inferior em termos de AR, não diferindo dos sistemas Taça e Y. As concentrações de vitamina C variaram significativamente entre os tratamentos, onde os sistemas Y e Quádruplo Líder apresentaram maiores concentrações (9,32 e 8,82 mg de ácido ascórbico.100mL<sup>-1</sup> de suco, respectivamente), a menor quantidade de Vitamina C foi verificado no sistema de Guyot. Os diferentes sistemas de condução, especialmente nos sistemas em duas dimensões, influenciam características específicas dos frutos, como os açúcares totais e açúcares redutores. Tendo aumento nos açúcares totais e vitamina C, mas com menores teores de compostos fenólicos totais.</p> Jean do Prado Moisés de Abreu Barbosa Vitor Gabriel Trevisan Luciano Pessoa de Almeida Wilvens Antoine Clevison Luiz Giacobbo ##submission.copyrightStatement## 2024-05-27 2024-05-27