https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/issue/feed FRUSUL - Simpósio de Fruticultura da Região Sul - ISSN 2526-9909 2023-03-29T11:42:18-03:00 Luciano Pessoa de Almeida luciano.almeida@uffs.edu.br Open Journal Systems <p style="text-indent: 1cm; line-height: 150%;" align="justify">O Frusul foi idealizado para proporcionar ao público (pesquisadores, estudantes, agricultores e&nbsp;participantes da cadeia de produção de frutas) um espaço de discussão e aprimoramento em assuntos&nbsp;relacionados à fruticultura praticada na região Sul do Brasil. O 4o Frusul contemplará os diversos temas&nbsp;dentro dos cultivos de citros, azeitona, pequenas frutas, fruticultura temperada e subtropical, abordando&nbsp;mercado, processamento pós-colheita, inovações fitotécnicas, nutrição e fitossanidade. Além de assistir&nbsp;palestras proferidas por especialistas na área, os participantes terão oportunidade de publicar e&nbsp;apresentar trabalhos científicos, tanto na forma de pôsteres, como apresentações orais. A temática&nbsp;proposta para esta edição é: “Inovações do pomar a mesa”. O evento terá como público-alvo agricultores, empreendedores, estudantes (ensino técnico, graduação e pós-graduação), profissionais&nbsp;da extensão rural, pesquisadores e professores. Os palestrantes do evento serão pesquisadores e/ou&nbsp;professores de instituições de ciência e tecnologia, com notável conhecimento temático.</p> <p style="text-indent: 1cm; line-height: 150%;" align="justify">Complementando a programação, haverá momentos com a apresentação de casos de sucessos,&nbsp;proferidas por agricultores e empresas com trajetória de sucesso na fruticultura. Paralelamente também&nbsp;será ofertada a oportunidade de apresentações de trabalhos científicos selecionados.</p> https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/16499 Rendimento de borbulhas de plantas matrizes de citros certificadas enxertadas em dois porta-enxertos 2022-06-29T09:33:24-03:00 Luana Aparecida Castilho Maro luanamaro@epagri.sc.gov.br Keny Henrique Mariguele kenymariguele@epagri.sc.gov.br <p>A produção catarinense de mudas cítricas tem aumentado nos últimos anos, e a Epagri auxilia o setor com o fornecimento de material propagativo desde a década de 80. Para atender a legislação vigente, plantas matrizes foram formadas a partir de sementes e borbulhas de cultivares inscritas no Registro Nacional de Cultivares (RNC), oriundas de plantas básicas com origem genética comprovada, em vasos com capacidade para 120L. Citrumeleiro Swingle e trifoliateiro Flying Dragon foram utilizados como porta-enxertos. IPR 157 (laranja Valência 105); IPR 165 (lima-acída Tahiti); IPR 170 (tangerina Poncã); IPR 171 (tangerina mexerica Montenegrina), IPR 172 Folha Murcha; IPR 173 (tangerina Satsuma Okitsu) e IAC 2009 Dekopon constituíram as copas. Realizou-se a contagem do número de borbulhas de todas as hastes em estádio de maturação adequado para de cada combinação – copa/porta-enxerto. As análises foram feitas no R a partir do pacote ggplot2 com gráfico de barras e intervalos de confiança a 5%. Verificou-se que plantas enxertadas em ‘Swingle’ obtiveram maiores rendimentos de borbulhas. Possivelmente, em função do poder ananicante do ‘Flying Dragon’. ‘Mexerica Rio’, ‘Satsuma Okitsu’ e ‘Tahiti’ apresentaram os maiores rendimentos médios de borbulhas, quando em combinação com ‘Swingle’, cujos valores foram 987, 936 e 870, respectivamente. Assim como, os maiores valores médios obtidos na combinação com ‘Flying Dragon’ foram ‘Mexerica Rio’ (913) e ‘Lima-ácida Tahiti’ (600). Na formação de matrizes cítricas e até mesmo borbulheiras dois importantes parâmetros devem ser observados: a quantidade de borbulhas produzidas e a facilidade de manejo dessa matriz no que tange o seu desenvolvimento no vaso. No caso de plantas que não podem ter o seu certificado de inscrição renovado para além dos 5 anos previstos pela legislação é interessante optar por porta-enxertos que promovam maior desenvolvimento da copa e por conseguinte maior produção de hastes porta-borbulhas.</p> 2022-06-26T00:00:00-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/16498 Análise da participação regional das principais frutas de clima temperado em Santa Catarina na safra 2020-21 2022-06-29T09:33:25-03:00 Rogério Goulart Junior rogeriojunior@epagri.sc.gov.br Janice Maria Waintuch Reiter janice@epagri.sc.gov.br Sérgio Neres da Veiga sergioveiga@epagri.sc.gov.br <p>O estado de Santa Catarina é um dos principais produtores de frutas de clima temperado do país, com destaque nacional na produção de maçã, frutas de caroço e uvas. O objetivo com este trabalho foi o de analisar a participação regional dessas frutas no estado catarinense nas unidades de gestão técnica (UGT) da Epagri. No trabalho foi utilizada pesquisa descritiva e documental dos resultados do levantamento de dados sobre as frutas de clima temperado na safra 2020/21 a partir de projeto de pesquisa.&nbsp;A principal região em área colhida para as frutas analisadas é o Planalto Sul com 61,2%, seguido do Alto Vale do Rio do Peixe com 27,4%, Meio Oeste com 5,2% e Litoral Sul com 2,1% do total da área.</p> 2022-06-26T20:27:50-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/16497 Densidade de plantio e seu efeito no desempenho vitícola da variedade ‘Chardonnay’ em região de clima subtropical 2022-07-01T08:23:41-03:00 Luiz Humberto Brighenti lhmb013@gmail.com Alberto Fontanella Brighenti alberto.brighenti@ufsc.br Luana Capistrano luanacapistranoagronomia@gmail.com Sabrina Sautchuck sabrinasautchuck@gmail.com Thainá Votre thainagraciano@gmail.com Aparecido da Silva aparecido.silva@ufsc.br <p>A cultivar Chardonnay é a principal uva entre as brancas na elaboração de vinho varietal e vinho base espumante, tendo como grande característica sua maleabilidade. O objetivo deste trabalho foi avaliar a densidade de plantio e seu efeito no desempenho vitícola das uvas da variedade ‘Chardonnay’. O experimento foi conduzido em um vinhedo experimental localizado no município de Nova Trento - SC, latitude de 27°15′34″S, longitude 48°56′54″O a uma altitude de 78 metros. O clima é subtropical úmido (Classificação de Köppen-Geiger: Cfa). Os tratamentos consistiram na utilização de 2 densidades de plantio para a variedade ‘Chardonnay’, sendo T1: 2.211 plantas/ha e T2: 4.761 plantas/ha. Foram realizadas análises de produtividade como nº de cachos por planta, nº de ramos por planta, peso médio de cacho (g), produção por planta (kg), produtividade por hectare (ton), índice de fertilidade (cachos/ramo), análises físicas de diâmetro de baga (mm), índice de compactação, peso de 50 bagas (g), e análises químicas de pH, sólidos solúveis (ºBrix) e acidez total (mEq/L). Como esperado, o número de cachos, ramos e produção por planta se mostraram maiores na densidade de 2.211 plantas/ha, porém a produtividade por hectare (ton) foi significativamente superior no tratamento de plantas mais adensadas, 7,7 ton/ha contra 5,9 ton/ha do T1. Outro fator importante que diferiu nos dois tratamentos foi a acidez total (mEq/L), onde o T1 obteve um valor de 136,3 e o T2 um valor de 120,2, na elaboração de vinhos espumantes, a acidez total ideal da uva chardonnay é entre 120 a 130 mEq/L. Além de possuir uma produtividade maior no T2, também foi obtida uma uva de melhor qualidade para produção de espumantes. Nenhum dos outros critérios avaliados diferiram entre os tratamentos.</p> <p>&nbsp;</p> <p>Palavras-Chave: Espaçamento; Qualidade; Produtividade.</p> 2022-06-26T20:30:27-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/16495 Fenologia, produtividade e condições pós-colheita da videira “Niágara Rosada” submetida à dupla-poda no litoral de Santa Catarina 2022-06-29T09:33:26-03:00 Carolina Müller Zimmermann carolzimmermann16@gmail.com Alberto Fontanella Brighenti alberto.brighenti@ufsc.br Jackson F Cardoso jackson.agr@gmail.com Gabriel C Castro jackson.agr@gmail.com Aparecido Lima da Silva aparecido.silva@ufsc.br <p>A videira “Niágara Rosada” é a principal cultivar de uva de mesa cultivada no sul do Brasil. A dupla-poda em videira é uma técnica que altera o ciclo natural da planta, desviando o período de maturação da uva para o inverno. O objetivo do presente trabalho foi avaliar a fenologia, produtividade e as condições pós-colheita da variedade Niágara Rosada submetida à dupla-poda, cultivada no município de Nova Trento-SC. A primeira poda foi realizada em 10 de julho de 2021(safra normal) e a segunda, 6 de janeiro de 2022 (safrinha). O início da brotação se deu em 10 de setembro para safra normal, e 17 janeiro para safrinha, quanto a floração, ocorreu em 10 de setembro para safra normal e 4 de fevereiro para safrinha. O estádio de mudança de cor das bagas (50%) ocorreu em 26 de novembro para safra normal e 14 de abril para safrinha. A colheita da safra normal sucedeu no dia 5 de dezembro, totalizando um ciclo de 123 dias, já para safrinha a colheita foi em 5 de maio, totalizando o ciclo de 108 dias. Os parâmetros pós-colheita analisados foram, o número de cachos por planta, peso médio de cacho (g), produção por planta (Kg), produtividade por (Ton), número de bagas (mm), índice de compactação, peso de 50 bagas (g), pH, sólidos solúveis (°Brix) e acidez total (mEq/L). Quanto aos índices de produtividade (número de cachos por planta, peso médio de cacho, produção por planta, número de bagas e diâmetro de bagas) foram significativamente superiores na safra do mês de julho quando comparadas aos índices da safra de janeiro. Referente às características físico-químicas, o índice de compactação e acidez total, foram significativamente superiores na safra de janeiro, já o pH e os sólidos solúveis apresentaram superioridade na safra de julho. Dessa forma, conclui-se que apesar da safra normal apresentar superioridade de produção e condições pós-colheita, a safrinha é uma opção ao produtor que almeja um ciclo menor e uma produção fora de época.</p> 2022-06-26T00:00:00-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/16494 ANÁLISE SENSORIAL DOS VINHOS FELICIA, CALARDIS BLANC E AROMERA PRODUZIDOS EM DIFERENTES FAIXAS DE ALTITUDE DE SANTA CATARINA 2022-06-29T09:33:27-03:00 Gabriel Cubas Castro gabrielcubasc@gmail.com Luíza Cubas di Foggi gabrielcubasc@gmail.com Rafaela Xavier Morais gabrielcubasc@gmail.com Vinicius Cubas Caliari gabrielcubasc@gmail.com André Luís Kulkamp de Souza gabrielcubasc@gmail.com Alberto Fontanella Brighenti alberto.brighenti@ufsc.br <p>Devido a susceptibilidade da <em>Vitis vinifera</em> a doenças fúngicas, novas variedades que combinam resistência a doenças e alta qualidade enológica foram desenvolvidas, são chamadas de PIWI e suas características enológicas em resposta aos <em>terroirs</em> catarinenses são pouco conhecidas. O objetivo do presente estudo foi avaliar e caracterizar vinhos originados das variedades resistentes Felicia, Calardis Blanc e Aromera, produzidas em diferentes altitudes. A análise sensorial das variedades foi realizada no Laboratório do Núcleo de Estudos da Uva e do Vinho da Universidade Federal de Santa Catarina (NEUVIN/UFSC), em Florianópolis/SC, utilizando a metodologia da OIV (Organização Internacional da Vinha e do Vinho). A variedade Felicia produzida em São Joaquim (1100m) apresentou melhores valores qualitativos das bagas para a produção de vinho, em Videira apresentou pH considerado elevado para vinhos brancos. Os vinhos dessa variedade produzido em ambas altitudes apresentaram aspecto visual na tonalidade verdeal, no olfato complexidade média, no gustativo, pouco corpo e retrogosto neutro, além de aroma predominantemente frutado, notas de flores brancas e toque herbáceo. Atribuiu-se maiores notas em quase todos os atributos para o vinho da variedade Felicia produzido em Videira (830m). Calardis Blanc e Aromera apresentaram bons índices de pH e acidez total, mas baixa concentração de sólidos solúveis (entre 17 e 18°Brix). Para Calardis Blanc, os avaliadores atribuíram notas mais elevadas para todos os atributos do vinho produzido em Água Doce (1300m), com destaque para limpidez, qualidade e intensidade olfativa. As notas atribuídas para o vinho produzido em Curitibanos (1000m) atingiram notas abaixo de 6,0, consideradas insuficientes para a produção de vinhos de qualidade. Para Aromera, houve destaque na elevada qualidade gustativa no vinho produzido em Água Doce, que apresentou notas mais elevadas em todos os atributos em relação ao vinho produzido em Videira (830m).</p> 2022-06-26T20:38:04-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/16450 Pós-colheita de tangerinas da cultivar “Dancy” submetidas a diferentes embalagens 2022-06-29T09:33:28-03:00 Carolina Müller Zimmermann carolzimmermann16@gmail.com Débora Leitzke Betemps debora.betemps@uffs.edu.br Jorge Gustavo Pinheiro Barbosa barbosa.jorge@acad.ufsm.br Alberto Fontanella Brighenti alberto.brighenti@ufsc.br Evandro Pedro Schneider evandro.schneider@uffs.edu.br Elis F.S Espindola efs.espindola000@gmail.com <p>Dentre os citros, as tangerinas são o segundo grupo de maior importância mundial. Entretanto, um dos entraves para um aumento da produção desta cultura, é a qualidade de frutos e a conservação pós-colheita desses. Objetivou-se no presente trabalho, avaliar as condições de conservação pós-colheita de frutos da cultivar de tangerina Dancy, submetidos a diferentes embalagens. O estudo foi desenvolvido no ano de 2021, no laboratório de Fisiologia Vegetal da Universidade Federal da Fronteira Sul, <em>campus</em> Cerro Largo-RS. O delineamento utilizado para a distribuição dos tratamentos em B.O.D. foi inteiramente casualizado. Os tratamentos consistiram em: (T1) utilização de rede convencional, (T2) embalagem a vácuo, (T2) biofilme de fécula de mandioca e (T3) bandeja de poliestireno expandido coberto por filme polietileno submetidos a diferentes datas de avaliação: dias 0, 10,&nbsp; 20, 30 e 40. Os parâmetros avaliados foram a perda de massa dos frutos, volume de fruto, coloração dos frutos e do suco (ângulo Hue), determinação dos sólidos solúveis, pH do suco, acidez titulável e ratio. Não foi observada diferença estatística entre os fatores, sendo possível se obter apenas diferenças matemáticas entre os parâmetros avaliados. A menor perda de massa foi observada quando utilizado como embalagem a bandeja de poliestireno expandido coberto por filme de polietileno, sendo que esse acondicionamento de frutos ainda foi representativo das maiores médias (matemáticas) para os parâmetros de coloração de fruto e de suco. A embalagem à vácuo apresentou as maiores médias de volume de frutos. Condizente aos valores isolados de sólidos solúveis, acidez titulável e ratio, a forma de acondicionamento que foi representativa das maiores médias para esses parâmetros foi a utilização de rede convencional. Para as condições realizadas neste trabalho é possível concluir que as diferentes embalagens utilizadas não influenciam no prolongamento da pós-colheita de frutos da cultivar de tangerina Dancy.</p> 2022-06-26T00:00:00-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/16493 Comportamento vegetativo da variedade Sauvignon Blanc sobre diferentes porta-enxertos na região de São Joaquim/SC 2022-06-29T09:33:28-03:00 Thaina Carolina Graciano Votre thainagraciano@gmail.com Jackson Felipe Cardoso jackson.agr@gmail.com Gabriel Cubas Castro gabrielcubasc@gmail.com Emilio Brighenti brighent@epagri.sc.gov.br João Felippeto joaofelippeto@epagri.sc.gov.br Alberto Fontanella Brighenti alberto.brighenti@ufsc.br <p>As condições fundamentais exigidas para um bom porta-enxerto, incluem resistência a pragas e doenças, adaptação ao ambiente, facilidade de propagação, afinidade satisfatória com as variedades copa e sanidade. O objetivo deste trabalho foi caracterizar o comportamento vegetativo da variedade Sauvignon Blanc sobre diferentes porta-enxertos. O experimento foi conduzido na Estação Experimental da EPAGRI, localizada na cidade de São Joaquim, SC (28°17’39”S; 49°55’56”W, altitude 1.415m), em um vinhedo implantado em 2016, no espaçamento de 3,0 x 1,2m. Os porta-enxertos avaliados foram: 101-14 Mgt, 3309 C, 110 R, 99 R, 1103 P, Kobber 5BB, SO4, 420A Mgt, Gravesac e IAC 766. Em março 2021, durante a colheita, foi mensurado a área foliar da planta (m<sup>2</sup>) e foram realizadas leituras do índice Spad em 10 folhas por parcela, com o equipamento SPAD-502 PLUS (Konica Minolta, INC., Japão), que mede mínimas variações da coloração verde. Por fim, em agosto de 2021, foram realizadas a poda de todas as plantas e, posteriormente, avaliadas a massa do material podado (kg). O delineamento experimental adotado foi de blocos ao acaso, com 4 blocos e 6 plantas por parcela. Os dados foram submetidos a análise da variância (ANOVA) e ao teste SNK a 5% de probabilidade de erro. Os porta-enxertos 420A Mgt, 101-14 Mgt, Kobber 5BB, Gravesac e 99 R, conferiram menor área foliar de planta (m<sup>2</sup>), para peso de poda 420A Mgt e 110 R apresentaram menor peso diferenciando estaticamente dos demais porta-enxertos. O menor vigor vegetativo da variedade copa foi conferido pelos porta-enxertos 420A Mgt, Kobber 5BB, 3309 C, 99 R e 110 R. Para o índice Spad antes da colheita, o maior teor de clorofila foi verificado em plantas enxertadas em SO4. No índice Spad durante a colheita, observou-se que IAC 766 e 110 R tiveram menores teores, se diferenciando dos demais porta-enxertos.</p> 2022-06-26T20:40:28-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/16492 Proporção de óleo mineral e espalhante siliconado na indução da brotação de macieiras ‘Gala’ 2022-06-29T09:33:29-03:00 Lorenzo da Silva Tissot lorenzo.tissot@gmail.com Fernando José Hawerroth fernando.hawerroth@embrapa.br Leonardo Soldatelli Paim leopaim8@hotmail.com Fabiana Regina Wundrak fabianareginaw@gmail.com Rubens Portella Cardoso rubens_portellacardoso@hotmail.com Eduarda Dorigatti Gargioni dudadorigatti@gmail.com <p>A indução da brotação é uma prática de grande importância nas regiões produtoras de maçã no Brasil. O uso de cianamida hidrogenada (Dormex<sup>®</sup>) junto a óleo mineral é comumente utilizada a diversos anos, contudo, seu alto custo e elevado volume de óleo mineral demanda novos estudos para reduzir os mesmos. Portanto, o presente estudo tem por objetivo avaliar diferentes concentrações de Dormex<sup>®</sup>, óleo mineral (Assist<sup>®</sup>) e espalhante siliconado na indução da brotação de macieiras ‘Gala’. O experimento foi conduzido em pomar comercial no município de Vacaria/RS, utilizando macieiras ‘Baigent’/M.9, conduzidas em sistema de líder central sob tela antigranizo. Foram avaliadas três dosagens de Dormex<sup>®</sup> (0,47%, 0,94% e 1,41%) com duas dosagens de Assist<sup>®</sup> (2% e 4%) e duas dosagens do espalhante siliconado Break-Thru<sup>®</sup> (0,2% e 0,05%) além da testemunha, sem aplicação dos indutores, totalizando 7 tratamentos. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, com quatro repetições, sendo quatro plantas por parcelas, as duas centrais utilizadas para avaliação. A aplicação dos tratamentos se deu com um pulverizador costal motorizado em um volume de calda equivalente a 1000 L ha<sup>-1</sup>, no dia 29/08/2017, quando as gemas encontravam entre os estádios fenológicos A e B. As avaliações relacionadas a brotação de gemas axilares e de gemas terminais foram realizadas aos 30 e aos 60 dias após a aplicação dos indutores de brotação. Os índices de brotação de gemas foram maiores nos tratamentos com maior concentração de cianamida hidrogenada aplicada. A utilização de menores doses de óleo mineral (2%) quando combinadas com maior concentração de espalhante siliconado (0,2%), de maneira geral, não apresentaram desempenho análogo ao uso de óleo mineral a 4% adicionado a 0,05% de espalhante siliconado. Dessa forma, a utilização de maiores concentrações de espalhante siliconado não permite reduzir a concentração de óleo mineral junto a cianamida hidrogenada na indução de brotação de gemas de macieira.</p> <p><strong>Palavras-chave:</strong> <em>Malus domestica </em>Borkh., dormência, indutores de brotação</p> <p>&nbsp;</p> <p><strong>Apoio:</strong> Projeto <em>Embrapa/SEG 20.19.03.066.00.00 - Manejo de pomares de macieira sob tela antigranizo: estratégias para aumento da regularidade produtiva e qualidade da produção.</em></p> <p>&nbsp;</p> 2022-06-26T20:42:18-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/16491 Podridão carpelar em frutos de macieiras ‘Fuji Mishima’ sobre porta-enxertos da série Geneva® 2022-06-29T09:33:30-03:00 Anderson Vieira vieiraanderson433@gmail.com Ruan De Godoy ruangodoy2013@gmail.com Rosa Maria Valdebenito-Sanhueza rosamaria@cipnet.com.br Vinícius Adão Bartnicki viniciusbartnicki@gmail.com Leo Rufato leoruffato@yahoo.com.br <p>A cultivar Fuji é a principal polinizadora da cv Gala em pomares comerciais de macieiras no Sul do Brasil. A podridão carpelar causa danos severos na cv Fuji e as práticas de controle usadas têm resultados variáveis, sendo geralmente insatisfatórios, o que compromete a rentabilidade dessa cultivar nos pomares comerciais. Novos pomares comerciais de macieiras estão utilizando os porta-enxertos da série Geneva (série CG) por possuem aspectos produtivos melhores que os demais. Objetivou-se neste trabalho avaliar o efeito dos porta-enxertos G.41, G.11; G.202; G.214; G.890; G.935; G.969; G.4004 sobre a incidência de podridão carpelar, na safra de 2021-2022. A área experimental constituiu-se em blocos de macieiras sujeitas ao manejo do produtor com cada combinação porta-enxerto/copa estabelecidas em 2018 em Vacaria-RS. Na colheita comercial, realizada em 09 de março de 2022, foram coletadas 30 maçãs de cada parcela de 5 plantas, sendo que após 40 dias em temperatura de 20ºC foram avaliadas as características de formato dos frutos, incidência de sinais e sintomas da podridão carpelar, número de sementes e peso das maçãs. No resultado foi verificado que as maçãs ‘Fuji Mishima’ produzidas na copa sobre os diferentes porta-enxertos apresentaram incidência variável de podridão carpelar, sendo que essa cultivar sobre o porta-enxerto G.890 apresentou menor incidência da podridão, a qual foi de 10%. Esse valor foi 56,67 % menor quando comparado com a ‘Fuji Mishima’ sobre o porta-enxerto G.214. Não houve correlação entre a incidência da moléstia e as outras variáveis avaliadas.</p> <p>&nbsp;</p> <p>Palavras-chave: <em>Malus domestica</em> Bork, podridão, relação copa/porta-enxerto.</p> 2022-06-26T00:00:00-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/16490 COMPRIMENTOS DE ONDA LUMINOSA E ÁCIDO INDOLBUTÍRICO EM NIVEIS DE CLOROFILA “A” EM PORTA-ENXERTO VIDEIRA VR-04343 2022-06-29T09:33:30-03:00 Vagner Sadoski mrsadoski@gmail.com Maria Gabriela Kirsch de Ramos gabikirsch@outlook.com Paulo Mauricio Centenaro Bueno paulo.bueno@ifpr.edu.br <p>A estaquia na videira não apresenta 100% de sucesso no estabelecimento de mudas, e por isso, podem ser utilizadas auxinas no processo. O AIB (ácido indolbutírico) influencia no pegamento e estabelecimento das estacas promovendo a divisão celular e rizogênese. O espectro de luz proporcionado, juntamente com o fotoperíodo, interfere diretamente na produção vegetal regulando o crescimento, a diferenciação e a morfogênese celular. O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência dos diferentes comprimentos de onda luminosa e AIB sobre a produção de clorofila “A” em estacas de porta-enxerto de videira VR-04343. Os ramos lenhosos foram desinfetados e confeccionadas estacas de 20 cm. Em 03/09/2021 foi instalado o experimento, as estacas foram tratadas com 3 concentrações de AIB (0, 1500 e 3000 mg L-1) delineados em blocos ao acaso, de 5 parcelas e 2 plantas por parcela. Após 8 dias, as plantas foram submetidas à iluminação com 4 comprimentos de onda: 430 nm (azul), 660 nm (vermelho), 720 nm (vermelho extremo) e 430 + 660 nm (pink). No início as lâmpadas ficam ligadas durante 24 horas (falha no temporizador) após 24 dias, ficaram ligadas 16 horas. As estacas ficaram em ambiente com temperatura em 24ºC durante 63 dias após a instalação, quando foram realizadas as avaliações. Observou-se diferenças significativas entre os tratamentos de comprimento de onda luminosa para a clorofila “A”, sendo que os maiores teores de clorofila (16,17 e 14,32, respectivamente) foram obtidos pelo comprimento de onda azul e Pink independentemente da concentração de AIB. Já o tratamento com luz vermelho extremo apresentou o menor teor médio do pigmento (8,25). Com o tratamento com luz vermelha foi observado o teor médio de clorofila de 12,86, o qual não diferiu estatisticamente do obtido com a luz pink. Nesse sentindo, a utilização desse método beneficia a capacidade de captura de luz, contribuindo para um crescimento vegetativo e uma condição mais saudável.<br>Palavras-chave: Propagação vegetativa, LEDs, Vitis vinifera.</p> 2022-06-26T20:47:09-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/16489 COMPRIMENTOS DE ONDA LUMINOSA E ÁCIDO INDOLBUTÍRICO EM NIVEIS DE CLOROFILA “B” EM PORTA-ENXERTO VIDEIRA VR-04343 2022-06-29T09:33:31-03:00 Vagner Sadoski mrsadoski@gmail.com Maria Gabriela Kirsch de Ramos gabikirsch@outlook.com Paulo Mauricio Centenaro Bueno paulo.bueno@ifpr.edu.br <p>A estaquia na videira é um processo que pode ter sua eficiência maximizada pela utilização de auxinas, como por exemplo o AIB (ácido indolbutírico). As técnicas de controle do espectro de luz e do fotoperíodo, atuam de forma positiva na produção vegetal através da sua influência nas atividades fisiológicas. O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência dos diferentes comprimentos de onda luminosa e AIB sobre a produção de clorofila “B” em estacas de porta-enxerto de videira VR-04343. Os ramos lenhosos foram desinfetados e confeccionadas estacas de 20 cm. Em 03/09/2021 foi instalado o experimento, as estacas foram tratadas com 3 concentrações de AIB (0, 1500 e 3000 mg L<sup>-1</sup>) delineados em blocos ao acaso, de 5 parcelas e 2 plantas por parcela. Após 8 dias, as plantas foram submetidas à iluminação com 4 comprimentos de onda: 430 nm (azul), 660 nm (vermelho), 720 nm (vermelho extremo) e 430 + 660 nm (pink). No início as lâmpadas ficam ligadas durante 24 horas (falha no temporizador) após 24 dias, ficaram ligadas 16 horas. As estacas ficaram sob temperatura de 24ºC durante 63 dias após a instalação, quando foram realizadas as avaliações. Observou-se diferenças significativas entre os tratamentos luminosos para a clorofila “B”, eles exerceram influência significativa no teor médio, independentemente da concentração de AIB utilizada. O tratamento que obteve os maiores índices foi o de luz azul, (3,82), seguido pelas luzes pink e vermelho (3,18 e 2,82), que não diferiram estatisticamente entre si e foram superiores à média obtida pela luz vermelha extrema (1,76). A luz azul está relacionada com o desenvolvimento e atividades dos estômatos, exercendo uma influência positiva em sua síntese. Logo, a utilização desse método beneficia a capacidade de captura de luz, contribuindo para um crescimento vegetativo e uma condição mais saudável.</p> <p>&nbsp;</p> <p>&nbsp;</p> <p><strong>Palavras-chave:</strong> Propagação vegetativa, LEDs, <em>Vitis vinifera.</em></p> 2022-06-26T00:00:00-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/16488 Estudo de concentrações de óleo mineral na brotação de gemas em macieiras ‘Fuji’ manejadas sob tela antigranizo 2022-06-29T09:33:32-03:00 RUBENS PORTELLA CARDOSO rubens_portellacardoso@hotmail.com Fernando José Hawerroth fernando.hawerroth@embrapa.br Lorenzo da Silva Tissot lorenzo.tissot@gmail.com Mauricio Borges de Vargas mauriciov761@gmail.com Leonardo Soldatelli Paim leopaim8@hotmail.com Brenda Reis Ferreira brendaffferreira26@hotmail.com <p>A utilização de cianamida hidrogenada com óleo mineral é a principal combinação de produtos no manejo de indução de brotação de gemas de macieira no Brasil. Com novas opções de óleo mineral no mercado é importante sua avaliação para verificação de eficácia no manejo de indução de brotação. Assim, o objetivo do trabalho foi avaliar diferentes concentrações de óleo mineral Iharol Gold com cianamida hidrogenada, na indução de brotação de gemas. O experimento foi conduzido em pomar comercial localizado em Vacaria-RS, em macieiras ‘Fuji’, durante o ciclo 2017/2018. Os tratamentos foram:1. Testemunha (sem aplicação), 2. Óleo mineral Agefix a 3,5% + Deliver (espalhante siliconado) a 0,05% + Dormex (cianamida hidrogenada) a 0,7%, 3. Óleo mineral Iharol Gold 1,4% + Deliver 0,05% + Dormex 0,7%, 4. Iharol Gold 2,1% + Deliver 0,05% + Dormex 0,7%, 5. Iharol Gold 2,8% + Deliver 0,05% + Dormex 0,7%, 6. Iharol Gold 3,5% + Deliver 0,05% + Dormex 0,7%, 7. Iharol Gold 2,8% + Deliver 0,05% + Dormex 0,7 %. Realizaram-se avaliações aos 26 e 72 dias após as aplicações, analisando porcentagens de brotação de gemas axilares e terminais. Aos 26 dias após a aplicação dos tratamentos, destacou-se a utilização de Iharol Gold a 2,1% e a 2,8%, ambos adicionados de Deliver 0,05% + Dormex 0,7%, em que foram obtidos 70,0% e 66,1% das gemas axilares brotadas, respectivamente. Já aos 72 dias após a aplicação, todos os indutores de brotação proporcionaram índices de brotação de gemas axilares superiores a 63,5%, diferindo significativamente apenas do tratamento-testemunha. Apenas o tratamento 5 (Iharol Gold 2,8% + Deliver 0,05% + Dormex 0,7%) proporcionou maior brotação de gemas terminais do que o tratamento-testemunha. Já aos 72 dias após a aplicação, todos os tratamentos apresentaram índices de brotação superiores a 95,4%.Os resultados indicam a possibilidade de uso de concentrações de óleo mineral inferiores a 3,5%, junto a cianamida hidrogenada, no manejo de indução de brotação de macieiras ‘Fuji’.</p> 2022-06-26T20:50:11-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/16482 Peso de frutos de diferentes genótipos de aceroleiras cultivadas em sistema orgânico. 2022-06-29T09:33:32-03:00 Lucas dos Santos Oliveira lsoliveira@aluno.uespi.br Ricardo Filho Carvalho dos Santos ricardosantos@aluno.uespi.br Yanka Manoelly dos Santos Gaspar yaankagaspar@gmail.com Felipe Gabriel Probo Farias felipefarias@aluno.uespi.br Bruna Penha Pereira brunnapenha17@gmail.com Luiz Felipe Marcelino Rodrigues luizrodrigues@aluno.uespi.br <p>A produção orgânica de acerolas (Malpighia ermaginata DC) é uma atividade econômica e social importante no município de Parnaíba, Piauí, onde a cultura é explorada para a obtenção de frutos que abastecerão agroindústrias de produção de polpa congelada e de extração de vitamina C. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar o peso de frutos maduros de onze genótipos de aceroleiras cultivadas em sistema orgânico. O trabalho foi realizado na Faculdade de Ciências Agrárias (FCA) do Campus Alexandre Alves de Oliveira da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), localizada no munícipio de Parnaíba-PI. As avaliações foram feitas entre Dezembro de 2021, quando as plantas estavam com nove meses de plantadas, e Fevereiro de 2022. Foram colhidos e pesados cem frutos maduros dos seguintes genótipos: CL 33, CL 12, CL 235, CL 73, CL 236, BRS 366, BRS 235, CL 20, Flor Branca, CL 14 e CL 38. As plantas estavam dispostas em um DBC com quatro blocos e cinco plantas/genótipo/bloco. A pesagem dos frutos foi feita imediatamente após a colheita manual, entre 8: 00 e 10:00 h. Após a obtenção dos dados, foi feito o teste de Tukey a 5% utilizando o programa de estatística SISVAR para avaliação das médias. De acordo com os resultados obtidos, todos os genótipos diferiram significativamente entre si, sendo que o CL 12 (747g) apresentou o melhor resultado, seguido do CL 235 (719g), BRS 366-Jaburu (663g), CL 14 (623g), CL 38 (584g), CL 33 (554g), Em contrapartida, os materiais que apresentaram os menores pesos foram: Flor Branca (457 g), CL 20 (464 g), CL 73 (511 g), BRS 235-Apodi (527g) e CL 236 (536g). O peso de cem frutos é um descritor quantitativo importante que pode ser usado para caracterizar genótipos de espécies vegetais e está relacionado à integração do genótipo ao ambiente. Além disso, é um atributo agronômico associado ao rendimento de polpa. Assim, conclui-se que o melhor genótipo para a característica foi o Cl 12 e o pior o Flor Branca.<br>Palavras-chave: acerolas, DITALPI, Parnaíba.<br>Apoio: PIBIC/UESPI</p> 2022-06-26T20:51:22-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/16483 Controle químico da entomosporiose em pereiras cultivadas em São Joaquim, Santa Catarina 2022-06-29T09:33:33-03:00 Felipe Augusto Moretti Ferreira Pinto felipepinto@epagri.sc.gov.br Leonardo Araujo leonardoaraujo@epagri.sc.gov.br Mariuccia Schlichting de Martin mariucciamartin@epagri.sc.gov.br José Masanori Katsurayama masanori@epagri.sc.gov.br Emilio Brighenti brighent@epagri.sc.gov.br Zilmar da Silva Souza zilmar@epagri.sc.gov.br <p>O ambiente favorável para produção de peras na região Sul do Brasil também favorece o desenvolvimento de doenças de origem fúngica. A entomosporiose, causada por <em>Diplocarpon mespeli</em>, é a principal doença que atinge as pereiras europeias cultivadas na região. Os sintomas em folhas são caracterizados por lesões pequenas, avermelhadas ou arroxeadas. Com o desenvolvimento da doença as manchas aumentam e se tornam escuras. Em condições severas de infecção as folhas apresentam aspecto necrótico e caem, ocasionando a desfolha precoce. Dessa maneira o objetivo do presente estudo foi avaliar a eficiência de fungicidas no manejo da entomosporiose. O experimento foi conduzido em pomar da Estação Experimental de São Joaquim entre setembro de 2019 e fevereiro de 2020, utilizando plantas de pereira cultivar Packham's Triumph com 22 anos de idade, que foram pulverizadas com os seguintes tratamentos (doses para 100 L de água): testemunha (sem pulverizações), Captana (250g, Captan®), Fluazinam (100mL, Frowncide®), Fluazinam + Tiofanato metilico (100mL, Approve®), Mancozeb (250g, Dithane®), Tiofanato metilico (70g, Cercobin®). O delineamento foi em blocos casualizados, com quatro repetições por tratamento. A inoculação da entomosporiose ocorreu de forma natural. Para avaliação da doença, foram selecionados dez ramos terminais ao acaso e foi determinada a incidência em dez folhas/ramo. Todos os tratamentos diferiram estatisticamente da testemunha, desempenhando bom controle no presente trabalho. Dessa maneira, todos os produtos testados poderiam ser utilizados no manejo, sendo associados a outros métodos para que ocorra o melhor manejo da doença nos pomares.</p> 2022-06-26T20:54:29-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/16484 Controle em pós-colheita da podridão-parda (Monilinia fructicola) em pêssegos cv. BRS Fascínio 2022-06-29T09:33:34-03:00 Ágatha Guilhermina Aschembrener Trindade agathaaschembrener@gmail.com José Carlos da Costa Junior agathaaschembrener@gmail.com Clóvis Roberto Hoffman hoffmann@idr.pr.gov Clandio Medeiros Silva clandio@idr.pr.gov <p>A podridão parda (<em>Monilinia fructicola</em>) causa danos relevantes em frutos de pessegueiro (<em>Prunus persica</em>) gerando perdas significativas em sua pós-colheita, onde o controle biológico torna-se um forte aliado no controle desta doença. O objetivo neste trabalho foi avaliar o controle da podridão-parda (<em>Monilinia fructicola</em>) em pêssegos cv. BRS Fascínio em pós-colheita. O experimento foi conduzido na Vitrine Tecnológica de Fruticultura de Clima Temperado do Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná-IAPAR-EMATER (IDR-Paraná) na Estação Experimental de Lapa -PR. Como material vegetal foram utilizados frutos da cultivar de pessegueiro BRS Fascínio ciclo 2020/2021. O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado em esquema fatorial com quatro tratamentos, cinco repetições com três frutos por parcela, sendo: água (controle); <em>Bacillus subtilis</em> (Bioma FX®); <em>Trichoderma harzianum</em> (STIMUControl®); <em>Bacillus subtilis</em> (Bioma FX®) + <em>Trichoderma harzianum</em> (STIMUControl®). Os frutos foram dispostos em bandejas plásticas em temperatura ambiente, sendo a aplicação dos produtos comerciais por aspersão nas doses 5mL/L. A avaliação da incidência da doença ocorreu de forma visual após sete dias da aplicação dos tratamentos, a partir da identificação dos frutos os quais apresentavam sintomas da doença. Foram verificados que os diferentes tratamentos exerceram influências sob a ocorrência de podridão parda (<em>Monilinia fructicola</em>) nos frutos de pêssego da cv. BRS Fascínio. Frutos tratados com água (controle) apresentaram o maior número de frutos com ocorrência da doença. Os demais tratamentos apresentaram eficiência no controle, sendo o tratamento <em>Bacillus subtilis</em> (Bioma FX®) o qual apresentou menor número de frutos com ocorrência da doença. Neste estudo, nas condições em que foram testadas, verificou-se que o uso de <em>Bacillus subtilis</em> (Bioma FX®) e <em>Trichoderma harzianum</em> (STIMUControl®) é eficaz no controle da podridão parda (<em>Monilinia fructicola</em>) em frutos de pêssego.</p> 2022-06-26T21:03:04-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/16487 Desenvolvimento de estacas do porta-enxerto VR-04343, cultivadas em três concentrações de AIB sob diferentes comprimentos de onda luminosa. 2022-06-29T09:33:34-03:00 Maria Gabriela Kirsch de Ramos gabikirsch@outlook.com Vagner Gabriel Dahmer Sadoski vagner_sadoski@hotmail.com Paulo Maurício Centenaro Bueno paulo.bueno@ifpr.edu.br <p>A estaquia é uma forma de propagação da videira incrementada com o uso de ácido<br>indolbutírico (AIB), uma auxina promotora de enraizamento. Além disso, outra técnica<br>associada é a utilização de LEDs para melhorar a qualidade da luz recebida pela<br>planta. O objetivo do presente trabalho foi avaliar o desenvolvimento de estacas do<br>porta-enxerto videira VR-04343, tratadas com 3 concentrações de AIB sob 4<br>comprimentos de onda luminosa. Os ramos lenhosos foram desinfetados e<br>confeccionadas estacas de 20 cm. Em 03/09/2021 foi instalado o experimento, as<br>estacas foram tratadas com 3 concentrações de AIB (0, 1500 e 3000 mg L-1<br>)<br>delineados em blocos ao acaso, de 5 parcelas e 2 plantas por parcela. Após 8 dias,<br>as plantas foram submetidas à iluminação com 4 comprimentos de onda: 430 nm<br>(azul), 660 nm (vermelho), 720 nm (vermelho extremo) e 430 + 660 nm (pink). No<br>início as lâmpadas ficam ligadas durante 24 horas (falha no temporizador) após 24<br>dias, ficaram ligadas 16 horas. As estacas ficaram sob temperatura de 24ºC durante<br>63 dias após a instalação, quando foram feitas as avaliações. Foram analisados:<br>número de brotos, altura dos ramos e diâmetro do colmo. Para o número de brotos<br>por planta, não houve interação significativa entre luz e AIB, nem efeito das<br>concentrações de AIB, mas os tratamentos de onda luminosa exerceram efeito no<br>número de brotos por estaca, independentemente da concentração de AIB. A luz<br>vermelha gerou uma maior formação de brotos (1,95 brotos por planta) que a luz azul<br>(1,25), sendo que ambos não diferiram estatisticamente dos tratamentos pink e<br>vermelho extremo (1,79 e 1,58, respectivamente). Os resultados sugerem que o<br>tratamento com luz vermelha estimulou uma maior produção de brotos, quando<br>comparada com a luz azul. As variáveis diâmetro do colo e altura das plantas não<br>sofreram influência significativa dos tratamentos utilizados. Apenas o número de<br>brotos por planta foi afetado significativamente pelo tratamento de comprimento de<br>onda luminosa.<br>Palavras-chave: Fotossíntese, LEDs, Propagação, Vitis vinfera.</p> 2022-06-26T21:04:00-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/16486 Uso de carbaril no raleio de pós-floração de macieiras ‘Royal Gala’ 2022-06-29T09:33:35-03:00 Lorenzo da Silva Tissot lorenzo.tissot@gmail.com Fernando José Hawerroth fernando.hawerroth@embrapa.br Leonardo Soldatelli Paim leopaim8@hotmail.com Rubens Portella Cardoso rubens_portellacardoso@hotmail.com Lindomar Velho de Aguiar Junior lvajrr@gmail.com Mauricio Borges de Vargas mauriciov761@gmail.com <p>O raleio químico é uma importante técnica que permite a rápida queda de flores e frutos no momento adequado, promovendo a abscisão de frutos com menor potencial de crescimento. Portanto, o presente estudo teve o objetivo de avaliar o efeito do inseticida carbaril (Sevin<sup>®</sup> 480 SC) no raleio químico de macieiras ‘Gala’, em Vacaria/RS. Foram avaliadas quatro concentrações de Sevin<sup>®</sup> 480 SC (1,5 L ha<sup>-1</sup>; 2,0 L ha<sup>-1</sup>; 2,5 L.ha<sup>-1</sup>; de produto comercial), comparando-os com o tratamento com Ethrel® (1,5 L ha<sup>-1</sup>) e a testemunha, sem aplicação de raleantes químicos. O estudo foi realizado em pomar comercial no município de Vacaria/RS, utilizando macieiras ‘Royal Gala’, enxertadas sob porta-enxerto Marubakaido com interenxerto de M.9, conduzidas em sistema de líder central. Utilizou-se o delineamento experimental em blocos casualizados, com quatro repetições. Cada unidade experimental foi composta por três plantas, em que a planta central sendo útil e as demais bordaduras. A aplicação dos tratamentos se deu quando os frutos estavam com diâmetro entre 5 e 15 mm, em 30/10/2018, em uma única aplicação, utilizando um pulverizador costal motorizado com um volume de calda equivalente a 1000 L ha<sup>-1</sup>. Foi realizada a contagem de cachos florais com fruto, o número de frutos por cacho floral e o número de frutos em porção amostrada da copa, obtendo a porcentagem de cachos florais de acordo com o número de frutos por cacho floral, o número médio de frutos por inflorescência e o número de frutos por planta. Estas avaliações foram feitas previamente a aplicação e aos 26 dias após a aplicação dos tratamentos. Os frutos, colhidos no ponto de colheita comercial, foram contados e pesados, além de serem categorizados quando a severidade de <em>russeting</em>. Nas condições em que o trabalho foi realizado, a utilização de Sevin<sup>®</sup> na dose de 2,5 L ha<sup>-1</sup> se mostrou efetivo no raleio de frutos com 5 a 15 mm de diâmetro. A qualidade dos frutos não foi afetada pelo uso de Sevin<sup>®</sup> em todas as doses utilizadas.</p> 2022-06-26T21:06:31-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/16481 Área foliar da variedade Sauvignon Blanc em diferentes porta-enxertos na região de São Joaquim/Santa Catarina 2022-06-29T09:33:36-03:00 Thaina Carolina Graciano Votre thainagraciano@gmail.com Jackson Felipe Cardoso jackson.agr@gmail.com Luana Paim Capistrano luanacapistranoagronomia@gmail.com Emilio Brighenti brighent@epagri.sc.gov.br João Felippeto joaofelippeto@epagri.sc.gov.br Alberto Fontanella Brighenti alberto.brighenti@ufsc.br <p>Na vitivinicultura é necessária uma avaliação criteriosa de diversos fatores do campo&nbsp;para a produção de uvas de qualidade. Tais fatores envolvem as condições&nbsp;edafoclimáticas da região, técnicas de cultivos e fitossanitário, adequação da&nbsp;variedade copa com o porta-enxerto. A importância da escolha e adequação dessas&nbsp;variedades está relacionado com o equilíbrio vegetativo e a capacidade produtiva que&nbsp;a planta expressará. Sabe-se que há uma relação complexa entre porta-enxerto e a&nbsp;copa, na qual acontece a transmissão de características do porta-enxerto para a copa,&nbsp;como por exemplo, o desenvolvimento da área foliar de uma videira. Plantas com&nbsp;elevada área foliar promovem um elevado vigor dos ramos, podendo afetar <br>diretamente o desenvolvimento e comprometer a qualidade da uva, pois promove a&nbsp;formação de um microclima úmido, baixa incidência de radiação nas bagas e altera a&nbsp;relação fonte-dreno. Dessa forma, visto a importância da compreensão da interação&nbsp;entre variedades, este trabalho teve como objetivo caracterizar a área foliar que a&nbsp;variedade Sauvignon Blanc apresentou sobre diferentes porta-enxertos, na safra&nbsp;2021. O experimento foi conduzido na Estação Experimental da EPAGRI, localizada&nbsp;em São Joaquim, SC (28°17’39”S; 49°55’56”W, altitude 1.415m), em um vinhedo experimental implantado em 2016, no espaçamento de 3,0 x 1,2m. Os porta-enxertos&nbsp;avaliados foram: 101-14 Mgt, 3309 C, 110 R, 99 R, 1103 P, Kobber 5BB, SO4, 420A&nbsp;Mgt, Gravesac e IAC 766. A estimativa de área foliar que foi realizado durante a&nbsp;colheita, março de 2021, foram selecionados 5 ramos da parte central das plantas de <br>cada parcela, foram medidos o comprimento (cm2) da nervura central de todas as&nbsp;folhas desses ramos e o comprimento (cm2) de cada entrenó do ramo. Os porta-enxertos 3309 C, IAC 766, SO4, 1103 P e 110 R diferenciaram estaticamente dos&nbsp;demais, conferindo assim maior área foliar nas plantas, o que sugere maior vigor&nbsp;vegetativo.</p> 2022-06-26T00:00:00-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/16467 EFEITO DA DATA DE PODA NO DESEMPENHO VITÍCOLA DA VARIEDADE NIÁGARA ROSADA EM REGIÃO DE CLIMA SUBTROPICAL 2022-06-29T09:33:36-03:00 LUANA PAIM CAPISTRANO luanacapistranoagronomia@gmail.com <p>A Vitis labrusca é uma espécie de videira importante na produção de uvas para<br>consumo in natura, sucos e vinhos de mesa, a Niágara Rosada é uma das principais<br>variedades produzidas em Santa Catarina. A compreensão de práticas culturais,<br>como a poda de inverno, na sua fenologia e em aspectos qualitativos e quantitativos<br>de produção são determinantes para a tomada de decisão no campo. O objetivo<br>deste trabalho foi avaliar o efeito da data de poda no desempenho vitícola da<br>Niágara Rosada em região de clima subtropical. O experimento foi conduzido em<br>Nova Trento-SC, durante a safra 2021/2022. As plantas foram submetidas a três<br>datas de poda: 10 de julho (E1), 16 de julho (E2) e 24 de julho (E3). Após a poda as<br>plantas receberam aplicação de cianamida hidrogenada (Dormex®) na concentração<br>de 5% para indução de brotação. Foram avaliadas a fenologia das plantas, os<br>índices produtivos, as características dos cachos e a maturação tecnológica das<br>uvas. Os tratamentos não influenciaram nos índices produtivos (nº de cachos por<br>planta, índice de fertilidade, produção por planta e produtividade), nas características<br>de cachos (massa de cachos, número de cachos por planta, diâmetro de baga e<br>índice de compactação) e na qualidade de frutos (sólidos solúveis, pH e acidez<br>total). Entretanto, alteraram a fenologia das plantas. Observou-se a antecipação da<br>brotação nos tratamentos de poda precoce. O tratamento E1 antecipou a brotação<br>em 6 dias em relação a E2, e de 15 dias para E3. Como a duração do ciclo foi<br>semelhante para as três datas de poda, o início da colheita em E1 ocorreu em 5 de<br>dezembro, antecipada em relação a E2 (10 de dezembro), que também se antecipou<br>a E3 (20 de dezembro). A antecipação da poda é viável para o escalonamento da<br>colheita da uva, pois não altera características do cacho e índices<br>produtivos/qualitativos e possibilita a produção em períodos de menor oferta da fruta<br>no mercado da região sul do Brasil.</p> 2022-06-26T21:09:17-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/16485 Fungicidas no manejo do míldio da videira em São Joaquim, Santa Catarina 2022-06-29T09:33:37-03:00 Felipe Augusto Moretti Ferreira Pinto felipepinto@epagri.sc.gov.br Leonardo Araujo leonardoaraujo@epagri.sc.gov.br Mariuccia Schlichting de Martin mariucciamartin@epagri.sc.gov.br José Masanori Katsurayama masanori@epagri.sc.gov.br Emilio Brighenti brighent@epagri.sc.gov.br Zilmar da Silva Souza zilmar@epagri.sc.gov.br <p>O ambiente com boas condições climáticas para produção de uvas em São Joaquim para vinhos finos também favorece o desenvolvimento de doenças. O míldio da videira, causado pelo oomiceto <em>Plasmopara viticola</em>, é a principal doença que atinge as videiras cultivadas na região. Os principais sintomas são observados em folhas, flores e frutos. Nas folhas surgem manchas de óleo na face superior, de coloração verde-claro e na face inferior correspondente, aparecem estruturas esbranquiçadas. As áreas da folha infectada sofrem dessecamento e tornam-se marrons. Frequentemente, as folhas afetadas caem de forma prematura. Pode causar a deformação das inflorescências e em bagas, comprometendo a produção das plantas. Dessa maneira o objetivo do presente estudo foi avaliar a eficiência de fungicidas no manejo do míldio da videira. O experimento foi conduzido em vinhedo da Estação Experimental de São Joaquim entre dezembro de 2018 e abril de 2019, utilizando plantas de videira cultivar Cabernet Sauvignon com 14 anos de idade. As plantas foram pulverizadas com os seguintes tratamentos (doses para 100 L de água): testemunha (sem pulverizações), bentiavalicarbe isopropílico + clorotalonil (100 mL, Totalit®), bentiavalicarbe isopropílico + clorotalonil (125 mL, Totalit®), cimoxanil + mancozebe (250g, Curzate®), dimetomorfe (100 mL, Forum®), mancozebe + metalaxil-M (250 g, Ridomil Gold®). O delineamento foi em blocos casualizados, com quatro repetições por tratamento. A inoculação do míldio ocorreu de forma natural. Para avaliação da doença, foram selecionados dez ramos terminais ao acaso e foi determinada a incidência em dez folhas/ramo. Todos os tratamentos diferiram estatisticamente da testemunha, desempenhando bom controle no presente trabalho. Dessa maneira, os produtos testados podem ser utilizados no manejo, sempre associados a outros métodos para que ocorra o melhor manejo da doença nos vinhedos.</p> 2022-06-26T21:11:11-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/16480 Tolerância ao frio de cultivares de macieira em dois ambientes de cultivo em região de clima subtropical 2022-06-29T09:33:37-03:00 Rafael Henrique Pertille henriquepertille@gmail.com Laise de Souza de Oliveira laise.03la@gmail.com Jéssica de Camargo Broch jcamargobroch@gmail.com Idemir Citadin idemir@utfpr.edu.br <p>No estabelecimento da dormência em macieiras ocorre concomitantemente a aclimatação das plantas, fazendo com que os tecidos fiquem mais tolerantes ao frio. No entanto ainda é um processo desconhecido em condições subtropicais. Assim o objetivo do trabalho foi analisar a dinâmica da tolerância ao frio em esporões de diferentes cultivares de macieiras cultivadas em dois ambientes. O trabalho foi realizado na região de Palmas – PR, em pomar localizado a 1140 m de altitude (Lovo) e a 1310 m de altitude (Horizonte). As cultivares estudadas foram Eva, Gala e Fuji no Lovo, e Gala e Fuji no Horizonte. Quinzenalmente, de abril a outubro foram coletados esporões das plantas. Foram enrolados em papel umedecido e em papel alumínio 6 amostras de 8 esporões, sendo uma amostra como testemunha, mantida em câmara a 5 ºC, e as outras amostras levadas para congelamento em banho termostático até as temperaturas -3, -8, -13, -18 e -23 ºC (-5 ºC/hora), mantendo-as por uma hora na temperatura de tratamento. Após o congelamento as amostras foram descongeladas em temperatura de 5 ºC por 24 horas e mantidas por 5 dias em câmara de crescimento com temperatura de 25 ºC para oxidação dos tecidos danificados. A avaliação ocorreu aplicando-se notas de 0 a 4, dependendo do dano ocorrido. A temperatura necessária para atingir 50% de dano (Tl<sub>50</sub>) foi obtida por meio de modelo não-linear de 4 parâmetros. A cultivar Eva demonstrou baixa aclimatação, atingindo valores máximos de Tl<sub>50</sub> de -9,9 ºC, permanecendo sempre apta para a brotação. A cultivar Gala apresentou diferenças no Tl<sub>50</sub> em relação aos locais, atingindo valores de Tl<sub>50</sub> de -16,9 ºC no Lovo e -21,9 ºC no Horizonte. A cultivar Fuji apresentou tolerância ao frio semelhante entre os locais, atingindo valores abaixo de -23 ºC na metade de julho. As cultivares Gala e Fuji, apresentaram maior aclimatação, adquirindo tolerância até o pico de dormência, e depois ocorrendo uma desaclimatação até a brotação. A cultivar Eva apresentou baixa aclimatação.</p> 2022-06-26T21:13:31-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/16479 TERMOTERAPIA EM ESTACAS DE MARACUJAZEIRO-AZEDO (Passiflora edu-lis Sims) 2022-06-29T09:33:38-03:00 Victória de Souza Borges victoriadesouzaborges13@gmail.com Henrique Belmonte Petry hbpetry@gmail.com Kelly Milioli kellymilioli63@gmail.com Eduardo da Costa Nunes eduardon@epagri.sc.gov.br Fabio Feltrin Fabro fabiofabro2011@gmail.com Edson Bertolini edson.bertolini@ufrgs.br <p>A termoterapia é uma alternativa para eliminação de vírus para muitas espécies e pode contribuir para a propagação vegetativa de genótipos superiores. O presente trabalho foi realizado com o objetivo avaliar a sobrevivência e brotação na propagação de estacas de maracujazeiro-azedo (<em>Passiflora edulis Sims</em>) por meio da termoterapia. O material vegetativo utilizado foi extraído de matrizes cultivadas a campo. As estacas foram seccionadas com auxílio de tesoura de poda, com tamanho de 15 a 25 cm de comprimento, com três nós e com a última folha apical reduzida em 80% da área foliar. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, em esquema fatorial de 3x4+1 (Controle), com 3 repetições e 6 plantas por parcela. No qual, foram submetidas em temperaturas de 40, 45 e 50°C, em banho maria, com diferentes variações de tempo 5, 25, 35 e 50 min. Em seguida, foram introduzidas em tubetes, preenchidos com casca de arroz carbonizada, e cultivadas em ambiente protegido sob nebulização intermitente (60 a 70% UR). As variáveis avaliadas foram a sobrevivência e a brotação das estacas após 10 dias de plantio. Os dados foram submetidos à análise de variância e as médias foram comparadas pelo teste de Wilcoxon (p &lt; 0,05). Entre as estacas submetidas à temperatura de 50º C, apenas sobreviveram com tempo de tratamento de 5 min. As estacas submetidas à 40 e 45°C, apresentaram sobrevivência de 100%, independente do tempo de tratamento, diferindo estatisticamente do tratamento a 50°C, que teve 58%. Quanto à percentagem de estacas brotadas correlacionada com as temperaturas de 40 e 45 ºC demonstraram um percentual de 26,4 e 27,8% de estacas brotadas, em relação a temperatura de 50 ºC, onde exibiu um percentual de apenas 2,8%. Portanto, a termoterapia entre 40 e 45º C, entre 5 e 50 minutos não afeta a sobrevivência de estacas de maracujazeiro-doce.</p> <p><strong>Palavra-chave: </strong>Clonagem, Temperatura, Propagação Vegetativa.</p> <p>SISGEN: AC80577</p> <p>&nbsp;</p> 2022-06-26T21:15:44-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/16477 PRODUÇÃO DE MUDAS DE Passiflora foetida POR ESTAQUIA 2022-06-29T09:33:39-03:00 Fabio Feltrin Fabro fabiofabro2011@gmail.com Henrique Belmonte Petry hbpetry@gmail.com Sergio Franscisco Schwarz schwarz@ufrgs.br Kelly Milioli kellymilioli63@gmail.com Victória de Souza Borges victoriadesouzaborges13@gmail.com <p><em>Passiflora foetida </em>é conhecido por possuir resistência sobre os patógenos de solo, principalmente a fusariose. A clonagem de plantas resistentes é uma das estratégias para a propagação de porta-enxertos através da estaquia. O objetivo do presente trabalho foi avaliar o efeito de diferentes concentrações de ácido indolbutírico (AIB) na propagação de estacas de <em>Passiflora foetida</em>. O estudo foi realizado na Estação Experimental de Urussanga (EEUr), da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina. O material vegetativo utilizado foi extraído de matrizes cultivadas em ambiente protegido, em vasos de 12 litros, preenchidos com turfa negra. As estacas foram cortadas, com tamanho entre 15 a 20 centímetros de comprimento e com dois a três nós. A folha mais apical foi mantida. Foram executados cortes em bisel nas bases das estacas e tratadas, através da imersão da solução nas concentrações (0; 0,5; 0,75 e 1,0 g L<sup>-1</sup>) de AIB, durante dez segundos. O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado, com 12 repetições e 3 estacas por parcela. Foram avaliados a sobrevivência, brotação e volume de raízes após 120 dias. Os dados foram submetidos à regressão na análise de variância. Os tratamentos testemunho e 1,0 g L<sup>-1</sup> apresentaram sobrevivência superior aos tratamentos de 0,75 e 0,5 g L<sup>-1</sup> de AIB. A brotação e volume de raízes das estacas sobreviventes não diferiram entre os tratamentos. Conclui-se que a propagação por estaquia Passiflora foetida não responde ao uso de ácido indolbutírico.</p> <p>&nbsp;<strong>&nbsp;Palavras-chave: </strong>Resistência, Propagação, Ácido indolbutírico.</p> 2022-06-26T21:18:25-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/16476 Diferentes manejos com plantas de cobertura na incidência de plantas invasoras na cultura da videira 2022-06-29T09:33:39-03:00 Giovani Inacio Gonçalves de Oliveira giovani.i.g@hotmail.com <p>O presente trabalho apresenta um estudo realizado em diferentes manejos com plantas de coberturas na incidência de plantas invasoras na cultura da videira nos municípios de Alpestre, Iraí e Frederico Westphalen. Na cultura da videira os produtores não manejam com plantas de cobertura, optando pelo manejo com herbicidas. Alguns tradicionais não fazem manejo da cobertura vegetal, deixando plantas nativas, o que se prolifera na maioria das vezes são poáceas de difícil controle e normalmente bastante agressivas. Quando o solo está desprotegido aparecem plantas invasoras indesejáveis como Buva, Guaxumba, Trapoeraba, Capim Rabo de Burrro, Capim Colonião dentre outras, consequente uso de herbicidas torna-se a forma de controle utilizada. O objetivo do trabalho foi verificar o aparecimento das principais plantas daninhas em diferentes épocas do ano sob diferentes manejos de plantas de cobertura vegetal. Foram selecionadas 24 propriedades com cultivo de videira na região descrita. Cada propriedade com pelo menos 3 (três) anos de manejo de cobertura de aveia, nabo, cobertura mista, azevém, uso de herbicidas e plantas nativas. Cada sistema utilizou-se 4 repetições. Foi avaliado o aparecimento de plantas daninhas no início da primavera, do verão e do outono. De acordo com os resultados observa-se que as coberturas mista, aveia e azevém retiveram mais o aparecimento de plantas daninhas em todo o ciclo de crescimento das videiras, todas com menos de 5 (cinco) plantas m² nos três levantamentos. A cobertura de nabo não foi efetiva no controle de plantas daninhas no início do ciclo de brotação das videiras, na faze inicial de crescimento, sendo que a incidência de mais de 20 plantas m² área. O uso de plantas nativas controlou no início do ciclo, provavelmente na sua faze mais agressiva, porém aparecendo plantas daninhas no final do ciclo de crescimento. No caso das plantas de cobertura a incidência de capim colonião e capim rabo de burro são acima de 20 plantas m². No manejo com herbicidas a incidência destas plantas e acima de 30 plantas m². Nos manejos com herbicidas e plantas nativas houve o aparecimento de trapoeraba o que pode ser benéfico para cobertura no outono. Nos resultados podemos evidenciar o baixo número de plantas daninhas no manejo com azevém, devido ao ciclo mais longo.</p> <p>&nbsp;</p> <p><strong>&nbsp;</strong></p> <p><strong>Palavras-chave: </strong>Alelopatia, Plantas de cobertura, Ervas Daninhas</p> <p>&nbsp;</p> 2022-06-26T21:22:07-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/16475 Novos porta-enxertos para macieira ‘Fuji Suprema’ na região de São Joaquim 2022-06-29T09:33:40-03:00 Eduardo Da Silva Daniel edudaniel@hotmail.com Mariuccia Schlichting De Martin mariucciamartin@epagri.sc.gov.br Alberto Fontanella Brighenti alberto.brighenti@ufsc.br Felipe Augusto Moretti Ferreira Pinto felipepinto@epagri.sc.gov.br Cristiano João Arioli cristianoarioli@epagri.sc.gov.br Zilmar da Silva Souza zilmar@epagri.sc.gov.br <p>Porta-enxertos são comumente utilizados em pomares de macieiras com diversos objetivos, dentre eles obter plantas menos vigorosas, proporcionar resistência a pragas e doenças, favorecer a adaptação a diferentes condições de solo, ocasionar a precocidade de frutificação das plantas e auxiliar no aumento da produtividade. Em nível mundial, a cultura da macieira dispõe de um grande número de porta-enxertos. Contudo, no Brasil, poucos porta-enxertos são utilizados comercialmente. Sendo assim, este trabalho teve como objetivo avaliar o efeito de diferentes porta-enxertos da série americana Geneva<sup>®</sup> sobre o potencial produtivo de macieiras ‘Fuji Suprema’ produzidas na região de São Joaquim, SC. As avaliações foram realizadas na safra 2021/2022, utilizando um pomar experimental implantado no ano de 2018. O espaçamento utilizado foi de 3,5 x 1,0 m e as plantas foram conduzidas no sistema de muro frutal. O delineamento experimental foi de blocos ao acaso, com quatro repetições, compostas por dez plantas cada. Os tratamentos consistiram de cinco porta-enxertos: G.969, G.11, G.222, G.41 e G.890. Os atributos avaliados foram produtividade (t ha<sup>-1</sup>), número de frutos por planta e massa média de frutos. Todos os frutos foram ainda separados em cinco classes de calibre, sendo elas: &gt;190 g (muito grandes), 161 – 190 g (grandes), 131 – 160 g (médios), 101 – 130 g (pequenos) e &lt;100g (muito pequenos). A maior produtividade média foi observada no porta-enxerto G.890 (61 t ha<sup>-1</sup>), não diferindo, contudo, do G.222 (51 t ha<sup>-1</sup>) e do G.41 (49 t ha<sup>-1</sup>). O G.890 também proporcionou o maior número de frutos produzidos, não diferindo apenas do G.222. O peso médio de frutos foi similar entre os tratamentos avaliados. O porta-enxerto G.11 propiciou menor percentual de frutos classificados como pequenos em comparação ao G.890 e ao G.969. Os porta-enxertos G.890, G.222 e G.41 são os mais recomendados para o cultivo de ‘Fuji Suprema’ na região de São Joaquim.</p> <p><strong>&nbsp;</strong></p> <p><strong>Palavras-chave:</strong> <em>Malus domestica</em>, potencial produtivo, Geneva<sup>®</sup>.</p> 2022-06-26T21:23:39-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/16473 Potencial produtivo de novos porta-enxertos em macieiras ‘Gala Select’ 2022-06-29T09:33:41-03:00 Eduardo da Silva Daniel edudaniel@hotmail.com Mariuccia Schlichting De Martin mariucciamartin@epagri.sc.gov.br Alberto Fontanella Brighenti alberto.brighenti@ufsc.br Felipe Augusto Moretti Ferreira Pinto felipepinto@epagri.sc.gov.br Cristiano João Arioli cristianoarioli@epagri.sc.gov.br Zilmar da Silva Souza zilmar@epagri.sc.gov.br <p>Os porta-enxertos da série americana Geneva<sup>®</sup> apresentam características agronômicas bastante atraentes para os produtores, tais como: maior produtividade, alta qualidade de frutos, tolerância à doenças de replantio, melhor arquitetura de planta e resistência ao pulgão-lanígero. O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência dos porta-enxertos G.969, G.11, G.935, G.222, G.41 e G.890 sobre o potencial produtivo de macieiras ‘Gala Select’ produzidas na região de São Joaquim, SC. O trabalho foi conduzido na safra 2021/2022, utilizando um pomar experimental implantado em 2018, com plantas conduzidas em sistema de muro frutal e densidade de 3.175 plantas por hectare. O delineamento experimental foi de blocos ao acaso, com quatro repetições e parcelas compostas por dez plantas. Os atributos avaliados foram produtividade (t ha<sup>-1</sup>), número de frutos por planta e massa média de frutos. Todos os frutos foram ainda separados em cinco classes de calibre, sendo elas: &gt;190 g (muito grandes), 161 – 190 g (grandes), 131 – 160 g (médios), 101 – 130 g (pequenos) e &lt;100g (muito pequenos). Os porta-enxertos G.890 (56 t ha<sup>-1</sup>) e G.41 (54 t ha<sup>-1</sup>) apresentaram as maiores produtividades médias estimadas, bem como maior número de frutos produzidos. Por outro lado, os porta-enxertos G.969 (27 t ha<sup>-1</sup>) e G.11 (28 t ha<sup>-1</sup>) proporcionaram produtividades médias e número de frutos inferiores em comparação aos demais porta-enxertos avaliados. O maior peso médio de frutos foi observado no porta-enxerto G.11, não diferindo apenas do G.969. O G.11 proporcionou também maior percentual de frutos classificados como grandes e muito grandes. Por outro lado, o G.890 propiciou maior percentual de frutos classificados como muito pequenos em comparação ao G.11 e G.969, não diferindo, contudo, dos demais porta-enxertos. Os porta-enxertos da série americana Geneva<sup>®</sup> G.890 e G.41 são os mais produtivos e, consequentemente, os mais promissores para o cultivo de maçãs ‘Gala Select’ na região de São Joaquim.</p> <p><strong>&nbsp;</strong></p> <p><strong>Palavras-chave:</strong> <em>Malus domestica, </em>calibre, Geneva<sup>®</sup>.</p> 2022-06-26T21:26:22-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/16474 Influência do porta-enxerto nas características produtivas da videira cv. Garganega 2022-06-29T09:33:42-03:00 IZABEL CAMACHO NARDELLO izabelnardello@gmail.com André Luiz Kulkamp de Souza andresouza@epagri.sc.gov.br Marcelo Barbosa Malgarim malgarim@ufpel.tche.br <p>Novas variedades de uvas para vinho foram introduzidas nas regiões de altitude de Santa Catarina, nesse sentido, a adequação do porta-enxerto é importante pois exerce influência sobre as características produtivas do vinhedo. O objetivo do trabalho foi avaliar a influência do porta-enxerto e espaçamento sobre as características produtivas da variedade Garganega em região de altitude de Santa Catarina. O experimento foi conduzido em um vinhedo instalado no ano de 2016, na vinícola Villaggio Grando/SC (1250 metros de altitude), nos ciclos 2019/20 e 2020/21. As plantas foram conduzidas na forma de espaldeira com sistema de poda em guyot duplo. O delineamento foi de blocos ao acaso, em esquema fatorial 4 x 3 (quatro porta-enxertos e três espaçamentos), com quatro repetições, sendo avaliado duas plantas por parcela. Os tratamentos estudados figuram a combinação de quatro porta-enxertos (101-14 Mgt, Paulsen 1103, Harmony e VR 043-43) com a variedade copa Garganega e três espaçamentos entre plantas (1,0; 1,2 e 1,5m). Foi avaliada a produção por planta (kg), pela pesagem dos cachos obtidos por planta e o índice de Ravaz, por meio da divisão da produção por planta (kg) e massa de poda (kg). Na safra 2019/20 ocorreu significância estatística apenas para variável porta-enxerto, onde o índice de Ravaz foi inferior a 4 para todos os porta-enxertos, indicando excesso de vigor, entretanto os porta-enxertos Harmony e Paulsen 1103 apresentaram os maiores valores para Ravaz e produção por planta. A safra 2020/21 também apresentou valores inferiores a 4 para o índice de Ravaz, tendo o porta-enxerto Harmony o maior valor. A produção por planta apresentou interação entre os tratamentos avaliados, destacando o porta-enxerto Harmony com os maiores valores em todos os espaçamentos, entretanto o mesmo porta-enxerto no espaçamento de 1,0 metro, teve produção inferior quando comparado aos demais espaçamentos. Considerando os dados obtidos, conclui-se que todos os porta-enxertos necessitam de técnicas que controlem o vigor da copa, e que os espaçamentos de 1,2 e 1,5 metros entre plantas contribui para maior produção da cv. Garganega.</p> 2022-06-26T21:27:33-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/16471 Potencial produtivo de porta-enxertos CGs em macieiras ‘Fuji Suprema’ na região de São Joaquim 2022-06-29T09:33:42-03:00 Mariuccia Schlichting De Martin mariucciamartin@epagri.sc.gov.br Eduardo da Silva Daniel edudaniel@hotmail.com Alberto Fontanella Briguenti alberto.brighenti@ufsc.br Felipe Augusto Moretti Ferreira Pinto felipepinto@epagri.sc.gov.br Leonardo Araujo leonardoaraujo@epagri.sc.gov.br José Masanori Katsurayama masanori@epagri.sc.gov.br <p>Os porta-enxertos da série americana Geneva<sup>®</sup> apresentam características agronômicas requeridas para utilização no Brasil, despertando cada vez mais o interesse da cadeia produtiva. Contudo, existe a necessidade de estudar como esses porta-enxertos se comportam nas condições edafoclimáticas do sul do Brasil. O objetivo deste trabalho foi caracterizar a produtividade e o calibre dos frutos de macieiras ‘Fuji Suprema’ enxertadas sobre diferentes porta-enxertos na região de São Joaquim, SC. As avaliações foram realizadas na safra 2021/2022, utilizando um pomar experimental implantado no ano de 2017. O espaçamento utilizado foi de 3,5 x 1,0 m e as plantas conduzidas no sistema de muro frutal. Os porta-enxertos avaliados foram G.213, G.202, G.814, G.210 e CAT 16. Foram avaliados os atributos de produtividade (t ha<sup>-1</sup>), número de frutos por planta e massa média de frutos. Os frutos foram ainda separados em cinco classes de calibre, sendo elas: &gt;190 g (muito grandes), 161 – 190 g (grandes), 131 – 160 g (médios), 101 – 130 g (pequenos) e &lt;100g (muito pequenos). O porta-enxerto G.210 (91 t ha<sup>-1</sup>) apresentou, dentre todos os avaliados, a maior produtividade estimada, não diferindo apenas do G.814 (88 t ha<sup>-1</sup>). O menor potencial produtivo foi observado no porta-enxerto CAT 16 (19 t ha<sup>-1</sup>). O G.213 (59 t ha<sup>-1</sup>) apresentou potencial produtivo semelhante ao G.202 (68 t ha<sup>-1</sup>), porém inferior ao G.210 e G.814. O número de frutos produzidos foi mais elevado nos porta-enxertos G.210 e G.814, seguido pelos porta-enxertos G.213 e G.202, os quais não diferiram entre si. O peso médio de frutos foi similar entre os tratamentos avaliados. O CAT 16 apresentou menor potencial de frutos classificados com médios em relação ao G.210 e ao G.814. Os porta-enxertos G.814 e G.210 são os mais indicados para o cultivo de macieiras ‘Fuji Suprema’ na região de São Joaquim. Por outro lado, por proporcionar um baixo potencial produtivo, o porta-enxerto CAT 16 não é indicado.</p> <p><strong>&nbsp;</strong></p> <p><strong>Palavras-chave:</strong> <em>Malus domestica</em>, calibre, Geneva<sup>®</sup>.</p> 2022-06-26T21:30:27-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/16469 Characterization of climatic conditions in the wine-growing municipalities of Videira and Curitibanos in the years 2019 and 2020 2022-06-29T09:33:43-03:00 Claudio Lemes Andrade claudiolemes717@gmail.com Fábio Ribeiro Freitas ribeirosefreitas@gmail.com Andressa Hilha andressa.hilha@posgrad.ufsc.br Suelen M Guterres suelenguterres1996@gmail.com Leonardo Giovanetti leonardokgiovanetti@gmail.com Alberto F Brighenti alberto.brighenti@ufsc.com <p><span style="font-weight: 400;">The analysis and monitoring of meteorological variables in the management and development of agricultural practices is fundamental for the success of crops. Studies on the climatic potential of certain regions make it possible to choose the most adapted species. Climatic data make it possible to predict different events, such as the exit from the dormancy period and the occurrence of conditions favorable to diseases. the objective of this work was to characterize the climatic behavior of two regions based on the variables collected in meteorological stations. The variables are: precipitation, solar radiation, temperature and relative air humidity, collected in the years 2019 and 2020. The meteorological stations are located in the municipalities of Videira/SC, Curitibanos/SC. The municipality of Videira/2019 had a total rainfall of 1,979.40 mm, and monthly rainfall between 316 and 41. In 2020 there was a reduction in the volume of rain, obtaining 1,558.80 mm. annual and monthly ranging from 324 to 19 mm. Curitibanos/2019 there was an accumulation of 1,544 mm, with a monthly amplitude of 195 to 25 mm. Annual rainfall of 1,629.40 mm was recorded in 2020, ranging from 235 to 30 mm per month. The average radiation followed a pattern, Vine with an average of 190.53 W/m². and Curitibanos with 174.83W/m². Curitibanos obtained relative humidity of 87.46%, and Vine 78.27%. It was observed that the hottest monthly average temperatures occurred in January/2019 (21.89 °C), and the lowest in June/2020 (10.76 °C). The minimum temperature observed in Curitibanos was in July/2020 (-6.74 °C), and the maximum in October/2020 (33.70 °C). The month with the highest average temperatures was in January/2019 (21.89 °C) and the lowest in June/2020 (10.76 °C). The minimum temperature observed in Curitibanos was in August/2020 (-4.21 °C). The maximum temperature recorded was in October/2020 (36.94 °C). It was observed that the maximum and minimum temperature was obtained in 2020 in all measured locations, thus presenting the highest thermal amplitude in two years.</span></p> 2022-06-26T21:31:11-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/16470 Produtividade e calibre de frutos de porta-enxertos da série Geneva® em macieiras ‘Gala Select’ 2022-06-29T09:33:44-03:00 Mariuccia Schlichting De Martin mariucciamartin@epagri.sc.gov.br Eduardo da Silva Daniel edudaniel@hotmail.com Alberto Fontanella Briguenti alberto.brighenti@ufsc.br Felipe Augusto Moretti Ferreira Pinto felipepinto@epagri.sc.gov.br Leonardo Araujo leonardoaraujo@epagri.sc.gov.br José Masanori Katsurayama masanori@epagri.sc.gov.br <p>Dentre os porta-enxertos recentemente desenvolvidos no mundo, os CGs destacam-se pela eficiência no controle do vigor, indução de alta precocidade de frutificação, resistência às principais doenças e pragas de solo, ausência de rebrotes e <em>burrknots</em>, alto potencial produtivo e produção de frutos de boa qualidade. Este trabalho teve como objetivo avaliar a produtividade e o calibre de frutos de macieiras ‘Gala Select’ enxertadas sobre os porta-enxertos G.213, G.202, G.814, G.210, CAT 16 e Maruba com filtro de M.9, e cultivadas na região de São Joaquim, SC. As avaliações foram realizadas na safra 2021/2022, utilizando um pomar implantado em 2018, com plantas conduzidas em sistema de muro frutal e densidade de 3.175 plantas por hectare. Foram avaliados os atributos de produtividade (t ha<sup>-1</sup>), número de frutos por planta e massa média de frutos. Todos os frutos foram ainda classificados em cinco classes de calibre, sendo elas: &gt;190 g (muito grandes), 161 – 190 g (grandes), 131 – 160 g (médios), 101 – 130 g (pequenos) e &lt;100g (muito pequenos). A produtividade média foi mais elevada no porta-enxerto G.814 (72 t ha<sup>-1</sup>) em relação aos demais, não diferindo apenas do G.202 (62 t ha<sup>-1</sup>). O porta-enxerto CAT 16 (26 t ha<sup>-1</sup>) apresentou uma produção muito inferior em comparação aos demais. O G.213 (45 t ha<sup>-1</sup>) teve produção inferior ao G.202 e G.814, porém, não diferiu do G.210 (61 t ha<sup>-1</sup>). Os porta-enxertos CAT 16 e G.213 produziram menor número de frutos em comparação aos demais, enquanto o maior número de frutos foi observado para o G.814, o qual não diferiu apenas do G.202. Os porta-enxertos G.210 e G.213 proporcionaram maior peso médio de frutos e maior percentual de maçãs classificadas como grandes e muitos grandes, bem como menor percentual de frutos classificados como pequenos e muito pequenos. Os porta-enxertos G.814, G.202 e G.210 apresentam alto potencial produtivo, sendo indicados para cultivo da cultivar Gala Select na região de São Joaquim.</p> <p><strong>Palavras-chave:</strong> <em>Malus domestica, </em>CGs, potencial produtivo<em>.</em></p> 2022-06-26T21:33:33-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/16468 DEVELOPMENT OF THE SAUVIGNON BLANC VARIETY (Vitis vinifera) ON ROOTSTOCK GRAVESAC AND 101-14 IN THE MUNICIPALITY OF SÃO JOAQUIM – SC 2022-06-29T09:33:44-03:00 Claudio Lemes Andrade claudiolemes717@gmail.com Andressa Hilha andressa.hilha@posgrad.ufsc.br Andriele C Morais andrielecm@gmail.com Fábio Ribeiro Freitas ribeirosefreitas@gmail.com Dalvan Beise dalvanbio@gmail.com Alberto F Brighenti alberto.brighenti@ufsc.com <p><span style="font-weight: 400;">The altitude region of Santa Catarina stands out for the production of grapes and wines of excellence due to the climatic conditions of temperature, radiation and volumes of rain favorable to the development of vines. One of the varieties of interest is the Sauvignon Blanc of the Vitis vinifera species. Plants of this variety tend to be vigorous and require careful pruning treatment. Rootstocks can influence the vigor of the cultivar, affecting the productivity and maturation of the grapes. The objective of this work was to evaluate the productive characteristics of the Sauvignon Blanc vine on Gravesac and 101-14 rootstock. The experiment was carried out at the experimental station of the Agricultural Research and Extension Company of Santa Catarina, a region classified by Köppen as Cfb, with a humid temperate climate with a temperate summer. The productive indices of average bunch weight, production per plant, and productivity were evaluated. The productivity per plant was obtained from the average weight of the bunches. The production data per plant (kg), planting density (plants/hectare), were used to stipulate the production per hectare of each block. The number of branches and leaves were used to estimate the leaf area per branch, plant and hectare. Data were submitted to analysis of variance (ANOVA). The contents of Total Soluble Solids (°Brix) and Total Titratable Acidity (meq.L-1) were also determined. In terms of productivity and quality of the grapes, an average production of 2.66 kg per plant and 7.06 t/ha was observed, with soluble solids and total titratable acidity of 20.6 °Brix and 99.31 meq. .L, respectively. Regarding productivity, different rootstocks significantly influenced the cultivar scion. Grape quality variables did not differ between the evaluated rootstocks. There was no influence of the rootstocks on the productive and qualitative aspects under the conditions of the present study.</span></p> 2022-06-26T21:42:51-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/16465 PROPAGAÇÃO DE ESTACAS DE ‘PAULSEN 1103’ EM DIFERENTES SUBSTRATOS 2022-06-29T09:33:45-03:00 Jorge Gustavo Pinheiro Barbosa barbosa.jorge@acad.ufsm.br Carolina Müller Zimmermann carolzimmermann16@gmail.com Evandro Pedro Schneider evandro.schneider@uffs.edu.br Odair José Schmitt odair.schmitt@uffs.edu.br <p>Na viticultura a propagação comercial de porta-enxertos é realizada através da estaquia e sua eficiência está ligada às características do substrato utilizado. Objetivou-se avaliar o enraizamento de estacas do porta-enxerto Paulsen 1103 em diferentes substratos, e relacionar com as principais propriedades associadas ao desenvolvimento radicular. O experimento foi conduzido em viveiro com irrigação automática (lâmina d’água diária de 6 mm/fracionada), localizado na área experimental da Universidade Federal da Fronteira Sul, Cerro Largo, RS, em agosto de 2019. Os tratamentos consistiram de casca de arroz carbonizada (CAC), húmus (H), substrato comercial (turfa + CAC) (SC), vermiculita (V) e areia (A), com 5 repetições, em delineamento inteiramente casualizado. A capacidade de retenção de água foi superior em “V” (70,0%) e “H” (67,9%), diferindo dos demais, a “CAC” apresentou resultado inferior (29,4%), “SC” e “A” apresentaram percentuais intermediários (59,3 e 37,0%). Para o pH o “H” e a “CAC” apresentaram 8,3 e 7,6 diferindo significativamente da “A” que apresentou valor inferior (6,2), os substratos “SC” e “V” apresentaram valores intermediários (7,5 e 6,3). O percentual de enraizamento não diferiu entre os tratamentos, com média de 67,6%. Para volume das raízes “CAC” e “H” mostraram resultados superiores a “V” e “A”, sem diferir do “SC”. O diâmetro médio ponderado de raízes foi inferior na “A”. Os tratamentos “V”, “A”, “SC” e “H” apresentaram percentuais de brotação superiores a “CAC”. Para os índices de clorofila A e B o tratamento “CAC” apresentou índices inferiores, diferindo dos demais tratamentos. A caracterização dos substratos indicou diferenças significativas para os fatores determinantes do enraizamento de ‘P1103’, os resultados destacam “H”, “SC” e “V”. Em contrapartida, os tratamentos “CAC” e “A” apresentaram maior limitação de uso, para a lâmina de água utilizada.</p> <p>&nbsp;</p> 2022-06-26T21:46:14-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/16466 FENOLOGIA REPRODUTIVA DO ABACATEIRO HASS EM REGIÃO DE CLIMA SUBTROPICAL DE SANTA CATARINA 2022-06-29T09:33:45-03:00 Jackson Felipe Cardoso jackson.agr@gmail.com <p>O abacate cultivar “Hass” é pouco consumida no Brasil, porém a mais consumida no mundo, fazendo que a sua produção brasileira seja destinada quase toda para exportação. Seu consumo tem crescido, levando a cultivar Hass a ser a mais plantada no Brasil e no mundo. O abacateiro tem boa adaptação edafoclimática e acredita-se que o estado de Santa Catarina apresenta boas condições para o cultivo do abacateiro, especialmente nas regiões de clima subtropical. O objetivo deste trabalho foi avaliar fenologia reprodutiva do abacateiro da cv. Hass cultivado em região de clima subtropical de Santa Catarina. O experimento foi conduzido no município de Nova Trento-SC com a variedade Hass no ciclo 2021/2022. Para o acompanhamento da fenologia foi utilizada a escala BBCH. Para o abacate, a escala BBCH é utilizada começando com a dormência vegetativa da gema (estágio 0) e terminando quando o fruto se aproxima de seu tamanho final e está pronto para a colheita comercial (estágio 719). Foram selecionadas e marcadas vinte plantas em junho de 2021, que foram acompanhadas até fevereiro de 2022, através de observações visuais. O delineamento adotado foi inteiramente casualizado e os resultados foram interpretados através de estatísticas descritivas. Foi observado que a cv. Hass apresenta dois fluxos de crescimento, um no fim do inverno/primavera (a partir de agosto) e outro no verão (a partir de janeiro). As gemas floríferas se desenvolveram no outono e o florescimento ocorreu no início da primavera. O período de brotação das gemas reprodutivas e de crescimento das inflorescências ocorreu ao longo do mês de agosto. O período que compreendeu a abertura das primeiras flores até o final da floração ocorreu entre os dias 1 e 20 de setembro. O período de abscisão dos frutos ocorreu no mês de novembro, e os frutos atingiram seu tamanho final no fim de fevereiro, sendo colhidos entre os dias 4 de março e 6 de maio.</p> 2022-06-26T00:00:00-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/16388 CARACTERIZAÇÃO DO CICLO REPRODUTIVO DA PITAYA NO LITORAL DE SANTA CATARINA 2022-06-29T09:33:46-03:00 Jackson Felipe Cardoso jackson.agr@gmail.com <p>A pitaya é uma cactácea que apresenta grande potencial produtivo e tem a capacidade de se adaptar a diversos climas. Santa Catarina tem grande potencial para explorar essa fruta e para isso é necessário que estudos sejam realizados para avaliar sua aptidão ao seu clima. Esse trabalho teve como objetivo caracterizar o ciclo reprodutivo da espécie <em>Hylocereus polyrhizus,</em> a pitaya de polpa vermelha, nas condições do litoral catarinense. O experimento foi realizado no período de outubro de 2021 a maio de 2022, na Universidade Federal de Santa Catarina, em Florianópolis-SC, em clima subtropical. A partir do acompanhamento de 28 plantas, foram observados o número de floradas, o período da emergência dos botões florais, momento da antese e o período até a maturação e colheita dos frutos. As pitayas avaliadas em Florianópolis-SC tiveram 4 floradas no ciclo produtivo de 2021/2022. Na primeira florada a brotação floral iniciou em 06 de dezembro, a antese ocorreu em média 22 dias após a abertura dos botões, e a maturação dos frutos ocorreu na média de 33,5 dias após a antese. Na segunda florada a brotação floral iniciou em 30 de dezembro, a antese ocorreu em média 19,5 dias após a abertura dos botões, e a maturação dos frutos ocorreu na média de 42 dias após a antese. Na terceira florada a brotação floral iniciou em 30 de janeiro, a antese ocorreu em média 20,5 dias após a abertura dos botões, e a maturação dos frutos ocorreu na média de 49 dias após a antese. Na quarta florada a brotação floral iniciou em 05 de março, a antese ocorreu em média 21 dias após a abertura dos botões, e a maturação dos frutos ocorreu na média de 53 dias após a antese. A medida que o ciclo das plantas avança, as temperaturas e a radiação solar diminuem, o período necessário para maturação dos frutos aumenta, observou-se uma diferença de em média 20 dias para maturação na primeira e na última florada.</p> 2022-06-26T21:48:00-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/16464 Cultivo da nectarineira em sistema de multilíder: produção e qualidade dos frutos 2022-06-29T09:33:47-03:00 André Luiz Kulkamp de Souza andresouza@epagri.sc.gov.br Valdecir Perazzoli valdeperazzoli@hotmail.com Alexandre Carlos Menezes Netto alexandrenetto@epagri.sc.gov.br Maria Rosa dos Santos Costella rosacostella@yahoo.com.br <p>A nectarineira é altamente exigente em mão de obra e desta maneira, seu cultivo impõe barreiras ao aumento de área e produtividade. Sistemas de produção baseados em muro frutal possibilitam a verticalização da produção e a mecanização de parte das tarefas laborais, entretanto, de modo geral, precisam mais tempo para serem formados. Diante disso este estudo buscou comparar o sistema tradicional com formação em túnel com o sistema de muro frutal em multilíder. O ensaio foi realizado no município de Pinheiro Preto/SC, na safra 2020/2021, em pomar comercial da cv. Mexicana, plantado em 2018 e enxertado sobre porta enxerto Capdebosq. Foram avaliados dois sistemas de condução, sendo eles: T1: Sistema em Y com formação em túnel (6 metros entre filas e 1,3 metros entre plantas, com 1370 plantas por hectare); e T2: Sistema de muro frutal (multilíder 6 líderes por planta) (3 metros entre filas e 2 metros entre plantas, com 1666 plantas por hectare). Cada tratamento foi constituído de quatro repetições de uma planta cada, em delineamento experimental de blocos completamente casualizados. Foram avaliadas a massa fresca de poda de inverno, a massa média de frutos e a produtividade estimada por hectare. Os dados foram submetidos à análise de variância e à análise de médias pelo teste de Tukey (p ≤ 0,05). A massa fresca de poda seca das plantas conduzidas em muro frutal foi de 1,0 Kg, enquanto as plantas em Y produziram 5,2 Kg por planta. O que explica o menor vigor é o maior número de ramos principais no multilíder, seis, contra dois no Y. A produtividade foi maior em multilíder, com valores de 15,1 toneladas por hectare, contra 12,6 toneladas no sistema em Y. A massa fresca dos frutos colhidos foi semelhante, com valores de 94 e 97 gramas, o que indica que mesmo com maior produção, o sistema de muro frutal com seis multilíderes mantém o tamanho dos frutos. Concluímos que o sistema de multilíderes proporciona alta produtividade e qualidade dos frutos de nectarineira ‘Mexicana’.</p> 2022-06-26T21:50:10-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/16460 Evolução da maturação da uva resistente ‘Regent’ produzida em Videira-SC na safra 2022 2022-06-29T09:33:47-03:00 André Luiz Kulkamp de Souza andresouza@epagri.sc.gov.br Rodrigo Nogueira Giovanni rodrigo.giovanni@ifc.edu.br Vinicius Caliari caliari@epagri.sc.gov.br Maria Rosa dos Santos Costella rosacostella@yahoo.com.br Valdecir Perazzoli valdeperazzoli@hotmail.com <p>As variedades de uva PIWI possuem como característica a possibilidade de aliar alta qualidade enológica e resistência a doenças, sendo uma ótima possibilidade para viticultores, principalmente de regiões climáticas marginais. O conhecimento dos índices de maturação das uvas é fundamental para a definição do ponto ideal de colheita, levando em conta o momento em que as características físico-químicas são ideais para a elaboração de vinhos de qualidade. Nas uvas tintas a mudança de cor é um sinal do início deste processo. O objetivo deste trabalho foi avaliar a evolução da curva de maturação da variedade Regent na safra 2022 produzida no município de Videira, Santa Catarina (840m de altitude). As amostras foram coletadas semanalmente a partir do início da virada de cor das bagas e avaliadas quanto aos teores de sólidos solúveis (SS - °Brix) e acidez total (AT - mEq.L<sup>-1</sup>), segundo metodologia da OIV (2019). Foram realizadas cinco coletas para definição do ponto ideal de colheita, sendo que a primeira foi no dia 21 de dezembro de 2021, apresentando 15,5°Brix e 176 mEq.L<sup>-1</sup> de acidez. As demais amostragens foram nos dias 03, 10, 16 e 24 de janeiro, onde a colheita total foi realizada. O teor de sólidos solúveis evoluiu, passando de 15,5°Brix para 19,3, 19,5, 21,3 e 23,4. Quanto a acidez total, na primeira coleta o valor era de 176 mEq.L<sup>-1</sup>, passando para 109, 104, 88 e 74. A definição do ponto ideal de colheita foi quando os índices de SS e AT foram de 23,4°Brix e 74 mEq.L<sup>-1</sup>, o que mostra a boa adaptação da variedade às condições catarinenses, com possibilidade de colheita com teor de sólidos solúveis mais alto que as variedades tradicionalmente plantadas como a Isabel, que normalmente não ultrapassa valores de 19°Brix. A acidez de 74 mEq.L<sup>-1</sup> indica que se atingiu uma adequada maturação tecnológica e fenólica. A variedade Regent apresenta características favoráveis para elaboração de vinhos tintos e rosés e é bem adaptada as condições edafoclimáticas do Vale do Rio do Peixe.</p> 2022-06-26T00:00:00-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/16463 TERMOTERAPIA EM ESTACAS DE MARACUJAZEIRO-DOCE (Passiflora alata) 2022-06-29T09:33:48-03:00 Kelly Milioli kellymilioli63@gmail.com Henrique Belmonte Petry hbpetry@gmail.com Victória de Souza Borges victoriadesouzaborges13@gmail.com Eduardo da Costa Nunes eduardon@epagri.sc.gov.br Fabio Feltrin Fabro fabiofabro2011@gmail.com Edson Bertolini edson.bertolini@ufrgs.br <p>A seleção clonal de maracujazeiro é uma alternativa para aumentar os ganhos genéticos em menor tempo em relação à seleção massal. A limpeza de vírus é importante para obtenção e manutenção de matrizes indexadas. A termoterapia é uma alternativa para limpeza clonal utilizada em várias espécies, auxiliando na obtenção de plantas matrizes indexadas para programas de melhoramento genético da espécie. O objetivo deste trabalho foi avaliar a sobrevivência e brotação de estacas de maracujazeiro-doce (<em>Passiflora alata</em>) submetidas à termoterapia. As estacas foram obtidas de matrizes cultivadas a campo, com três nós (15 a 25 cm de comprimento). Foi mantida uma folha por estaca com aproximadamente 20% da área foliar. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, em esquema fatorial de 3 x 4 +1 (controle), com 3 repetições e 6 plantas por parcela. As estacas foram submetidas a temperaturas de 40, 45 e 50°C, em banho maria, e retiradas após 5, 25, 35 e 50 min do início do tratamento. Em seguida, foram introduzidas em tubetes, preenchidos com casca de arroz carbonizada, e cultivadas em ambiente protegido sob nebulização intermitente (60 a 70% UR). Foram avaliadas a sobrevivência e a brotação das estacas após 10 dias de plantio. Os dados foram submetidos à análise de variância e as médias foram comparadas pelo teste de Wilcoxon (p&lt; 0,05). Entre as estacas submetidas à temperatura de 50º C, somente sobreviveram com tempo de tratamento de 5 minutos. Já as estacas submetidas à 40 e 45°C, apresentaram 100% de sobrevivência, independentemente do tempo de tratamento, diferindo estatisticamente do tratamento de 50º C. A brotação das estacas sobreviventes foi superior também nas temperaturas de 40 e 45°C, apresentando 79 e 66% de estacas brotadas, respectivamente, enquanto a 50°C, a proporção foi de 12%, inferior à testemunha (89%). Portanto, a termoterapia entre 40 e 45º C, entre 5 e 50 min, induz brotação adequada e não afeta a sobrevivência de estacas de maracujazeiro-doce.</p> 2022-06-26T21:53:25-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/16462 ELETROTERAPIA EM ESTACAS DE MARACUJAZEIRO-DOCE (Passiflora alata) 2022-06-29T09:33:48-03:00 Kelly Milioli kellymilioli63@gmail.com Henrique Belmonte Petry hbpetry@gmail.com Victória de Souza Borges victoriadesouzaborges13@gmail.com Eduardo da Costa Nunes eduardon@epagri.sc.gov.br Fabio Feltrin Fabro fabiofabro2011@gmail.com Edson Bertolini edson.bertolini@ufrgs.br <p style="text-align: justify; margin: 0cm 0cm 8.0pt 0cm;"><span style="font-family: 'Arial',sans-serif; color: black; background: white;">O maracujá-doce pertence à família <em>Passifloraceae</em>, sendo uma fruta de clima tropical. A eletroterapia é uma alternativa para eliminação de vírus para muitas espécies</span><span style="font-family: 'Arial',sans-serif; color: black;"> e pode ter efeitos benéficos na taxa de multiplicação das plantas. O objetivo do trabalho foi avaliar a sobrevivência e brotações <span style="background: white;">na propagação de estacas de maracujazeiro-doce (<em>Passiflora alata</em>)</span> submetidas à eletroterapia. O estudo foi realizado na Estação Experimental de Urussanga (EEUr) da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (EPAGRI). O material vegetativo utilizado foi obtido de matrizes cultivadas em campo, com ciclo de três anos. As estacas foram obtidas de matrizes cultivadas a campo, com três nós (15 a 25 cm de comprimento). O delineamento experimental foi inteiramente casualizado com 3 (Tempo) +1 (controle), com 3 repetições e 6 plantas por parcela. As estacas foram submetidas à eletroterapia em cuba de eletroforese, em corrente elétrica de 100 mA, utilizando-se solução tampão TBE (Trís-ácido Bórico 900mM). Foram testados três tempos de eletroterapia: 40, 50 e 60 min. Em seguida, foram introduzidas em tubetes, preenchidos com casca de arroz carbonizada, e cultivadas em ambiente protegido sob nebulização intermitente (60 a 70% UR). Foram avaliadas a<span style="background: white;"> sobrevivência e a brotação das estacas após 10 dias de plantio. </span>Os dados foram submetidos à análise de variância e teste de comparação de médias, pelo teste de Wilcoxon (p &lt; 0,05). <span style="background: white;">As&nbsp; estacas de <em>Passiflora alata </em>sobrevivem totalmente aos tempos de 40, 50 e 60 minutos, em corrente elétrica de 100mA. A brotação das estacas também não foi significativa entre os tratamentos, apresentando 73,6 % de estacas brotadas. Os estudos demonstram que as estacas de maracujazeiro-doce sobrevivem, a uma corrente elétrica de 100mA, até uma hora, e ainda com grande percentual de brotação das estacas.</span></span></p> 2022-06-26T21:55:35-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/16459 Eficiência da aplicação pré-colheita de fungicidas para o controle da podridão da uva madura 2022-06-29T09:33:49-03:00 Valdecir Perazzoli valdecirperazzoli@epagri.sc.gov.br André Luiz Kulkamp de Souza andresouza@epagri.sc.gov.br Alexandre Carlos Menezes Netto alexandrenetto@epagri.sc.gov.br Maria Rosa dos Santos Costella rosacostella@yahoo.com.br <p>A podridão da uva madura (<em>Colletotrichum gloeosporioides</em>) é uma doença de difícil controle. Nas últimas safras colhidas na região de Videira-SC os relatos de perdas têm aumentado. Este trabalho objetivou avaliar a eficiência em pré-colheita de alguns fungicidas para controle da podridão da uva madura. O ensaio foi realizado no município de Pinheiro Preto/SC, na safra 2017/2018, em vinhedo comercial da cv. Niágara rosada, com sistema de condução latada (1666 plantas/ha). Foram realizados seis tratamentos, assim denominados: T1: testemunha (água), T2: Ciproconazol 10% + Folpete 50% (0,2 mL.L<sup>-1</sup> + 1,35 g.L<sup>-1</sup>), T3: <em>Bacillus subtilis</em> 1 x 10<sup>9</sup> UFC.g<sup>-1</sup> (2 mL.L<sup>-1</sup>), T4: <em>Bacillus subtilis</em> 1 x 10<sup>9</sup> UFC.g<sup>-1</sup> (4 mL.L<sup>-1</sup>), T5: Ciproconazol 10% + <em>Bacillus subtilis</em> 1 x 10<sup>9</sup> UFC.g<sup>-1</sup> (0,2 mL.L<sup>-1</sup> + 2 mL.L<sup>-1</sup>) e T6: Ácido peracético 15% (1,5 mL.L<sup>-1</sup>). Cada tratamento foi constituído de quatro repetições contendo quatro plantas cada, em delineamento experimental de blocos completamente casualizados. Realizou-se três pulverizações dos produtos (30, 21, 14 dias antes da colheita). Previamente ao ensaio, foram marcados 25 cachos por planta, destes, avaliou-se o número de cachos com podridão na colheita (c.p). Os dados foram submetidos à análise de variância e à análise de médias pelo teste de Tukey (p ≤ 0,05). Tanto o uso de ácido peracético (T6 = 9,88 c.p) quanto o <em>Bacillus subtilis</em> (na menor concentração) (T3 = 11,5 c.p) resultaram na diminuição da incidência de podridão em comparação à testemunha (T1 = 24,56 c.p). À medida que se aumentou a dose de <em>Bacillus subtilis</em> menor foi a incidência de podridão (T4 = 5,5 c.p). Entretanto, as combinações usadas em T2 e T5 apresentaram menor média de cachos podres, 1,06 e 1,81 respectivamente, evidenciando que o <em>Bacillus subtilis</em> pode ser associado ao ciproconazol com o objetivo de diminuir a carga de defensivos químicos mantendo a alta eficiência de controle fitossanitário.</p> 2022-06-26T21:57:28-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/16458 Eficiência de tratamentos de inverno no controle da cochonilha piolho-de-são-josé 2022-06-29T09:33:49-03:00 Valdecir Perazzoli valdecirperazzoli@epagri.sc.gov.br Alexandre Carlos Menezes Netto alexandrenetto@epagri.sc.gov.br Maria Rosa dos Santos Costella rosacostella@yahoo.com.br André Luiz Kulkamp de Souza andresouza@epagri.sc.gov.br <p>O piolho-de-são-josé, <em>Comstockaspis perniciosa</em>, é uma praga que atinge pomares nas regiões produtoras de frutíferas de clima temperado e os tratamentos de inverno são a principal estratégia de controle. Diante do exposto, este trabalho objetivou avaliar a eficiência de tratamentos de inverno no controle desta cochonilha-praga. O experimento foi realizado no município de Pinheiro Preto/SC, na safra 2017/2018, em pomar comercial de pêssego da cv. PS10711, com sistema de condução em Y (túnel) e densidade de 1388 plantas por hectare. Foram avaliados 12 tratamentos, assim denominados: T1: Testemunha (água), T2: Calda sulfocálcica 5%, T3: Calda sulfocálcica 8%, T4: Calda sulfocálcica 10%, T5: Calda sulfocálcica 15%, T6: Calda sulfocálcica 20%, T7: Óleo mineral 1,0%, T8: Óleo mineral 1,5%, T9: Óleo mineral 2,0%, T10: Óleo mineral 1% + Malationa (1000 g.L<sup>-1</sup>) 0,15%, T11: Óleo mineral 1% + Tiametoxam (250 g.Kg<sup>-1</sup>) 0,3%, T12: Óxido cuproso (560g.Kg<sup>-1</sup>) 0,35%. Cada tratamento foi constituído de cinco repetições contendo uma planta cada, em delineamento experimental de blocos completamente casualizados. Realizou-se uma pulverização de cada produto na fase de dormência, até o ponto de escorrimento. Um mês após a aplicação foram selecionadas aleatoriamente em cada planta, 100 carapaças completamente formadas da cochonilha, verificando a quantidade de fêmeas mortas (% mortalidade). Os dados foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo teste de Scott-Knott (p ≤ 0,05). A associação do óleo mineral 1% e o inseticida malationa 0,15% (T10) foi mais eficaz, com 99,4% de controle. A calda sulfocálcica a 10% (mort. 86,8%) e 15% (mort. 89,4%) tiveram boa eficiência não diferindo entre si. O óxido cuproso (T12) não possui efeito para o controle da cochonilha piolho-de-são-josé durante o inverno (mort. 10,4%), não se diferenciando da testemunha (mort. 8%). Os tratamentos T6, T8 e T9 não são recomendados por causarem fitototoxidez. A sinergia obtida com o inseticida e óleo (T10; 99,4 %) foi mais eficaz.</p> 2022-06-26T21:58:54-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/16457 Germinação in vitro de grãos de pólen de Hylocereus megalanthus em função do horário de coleta 2022-06-29T09:33:50-03:00 Euler Ferreira Machado eulerf.96@gmail.com Daniel Lima da Silva ldaniel166@gmail.com Brenda Fernandes da Costa brendafer842@gmail.com Adriana de Castro Correia da Silva adrianacastro@uems.br <p>A polinização é fundamental para a garantia de frutos de pitaia com qualidade comercial. A viabilidade polínica constitui um fator indispensável para o sucesso desta prática de manejo, sendo indispensável para a produção de frutos. Entretanto, estudos ligados à biologia floral desta espécie ainda não são esclarecedores. O presente trabalho teve como objetivo avaliar a viabilidade polínica in vitro da espécie H. megalanthus (pitaya amarela colombiana) em relação aos diferentes horários de coleta. O experimento foi conduzido no Laboratório de Conservação da Flora Pantaneira, na Unidade de Aquidauana, nos meses de novembro de 2021 a janeiro de 2022. Os tratamentos consistiram em diferentes horários de coleta de pólen durante e após antese: 18h, 20h, 06h, 10h. Após coletados com auxílio de um pincel, os grãos de pólen foram distribuídos de forma homogênea em placas de Petri contendo, como meio de cultura, ágar, sacarose e boro, e mantidas em BOD, a 27ºC. Após 12 horas, foi avaliada a germinação, utilizando-se um microscópio óptico, sendo considerados germinados os grãos de pólen cujo crescimento do tubo polínico foi duas vezes superior ao seu diâmetro, analisando-se 30 grãos por campos de visão escolhidos ao acaso. As avaliações foram realizadas em seis repetições. A porcentagem de germinação obtida foi baixa, com média de 16,5% de germinação entre os tratamentos. Verificou-se que o horário da coleta do pólen influenciou significativamente a germinação, sendo que o pólen coletado às 20h apresentou maior porcentagem de germinação (29%), enquanto a menor porcentagem foi obtida no tratamento 10h (11%). Conclui-se que, para esta espécie, o horário de coleta influencia na viabilidade polínica, sendo indicado a realização da coleta quando a flor se encontra em sua máxima abertura, ou seja, às 20 horas, pois apresenta maior<br>potencial germinativo.&nbsp;</p> 2022-06-27T09:28:42-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/16456 Diversidade genética de plantas de barueiro 2022-06-29T09:33:51-03:00 Euler Ferreira Machado eulerf.96@gmail.com Daniel Lima da Silva ldaniel166@gmail.com Artur Guerra Rosa arturguerra921@hotmail.com Sandy de Souza Valle sandyvalle99@gmail.com Adriana de Castro Correia da Silva adrianacastro@uems.br <p>O barueiro é uma árvore frutífera de grande porte, e ocorre naturalmente na região do Cerrado. De seus frutos são extraídas sementes que são muito aceitas pela comunidade local e largamente comercializadas. Entretanto, não há cultivos comerciais, sendo as castanhas obtidas pelo extrativismo. Este estudo teve como objetivo avaliar a diversidade genética de plantas de barueiro localizadas na região de Aquidauana, MS. As coletas foram realizadas no mês de outubro de 2021, coletandose frutos maduros, caídos naturalmente ao solo, no raio de projeção da copa, e de plantas distantes entre si em, de no mínimo, 10m. As plantas foram selecionadas em um raio de 20km contados a partir do centro de Aquidauana, contemplando as rodovias MS 419, BR 262 e MS 170.Os frutos foram colhidos em triplicata, totalizando 30 frutos por planta. Os frutos foram levados ao Laboratório de Conservação da Flora Pantaneira, na Unidade de Aquidauana, onde foram mensurados a massa, diâmetro longitudinal e transversal e a espessura. Em seguida, com os frutos abertos, após utilizar um abridor de barus foram mensurados a massa, diâmetros longitudinal e transversal e espessura das sementes. Os dados obtidos de tais análises foram submetidos a uma matriz euclidiana de distância, e agrupados com o método de UPGMA, sendo reproduzidos em um dendrograma de dissimilaridade genética com base os descritores utilizados, dispondo-se do software estatístico GENES. Com a análise de agrupamento foi possível a obtenção de seis grupos de similaridade genética, sendo o maior composto por onze acessos e o menor por dois. O método de agrupamento UPGMA não agrupou os acessos por região de coleta, mostrando grande divergência genética entre as plantas. Conclui-se que há grande variabilidade genética nas plantas de barueiro nativas na região, sendo necessários maiores<br>estudos para conservação do material nativo e seleção futura de materiais de interesse comercial.</p> 2022-06-27T00:00:00-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/16455 Tamanho de Estaca e Regulador Vegetal no Enraizamento de Pitaya ‘Golden’ 2022-06-29T09:33:51-03:00 Meiriane Oliveira de Moraes meirianimoraes@gmail.com Daniel Lima da Silva ldaniel166@gmail.com Euler Ferreira Machado eulerf.96@gmail.com Adriana de Castro Correia da Silva adrianacastro@uems.br <p>A pitaya Golden (<em>Hylocereus undatus</em>) é uma fruta exótica com grande potencial para abastecer o mercado internacional por sua facilidade de ser incorporada à dieta através de sucos, extratos e consumo in natura, além de ser de fácil manejo e adaptada às condições de baixa disponibilidade hídrica durante todo seu ciclo. Para que se tenha uniformidade no plantel e produção de frutos mais rapidamente uma das soluções na instalação da cultura é o uso da propagação assexuada por estaquia, tendo isso em vista é necessário desenvolver técnicas que permitam um melhor desempenho das plantas no crescimento inicial das raízes e brotações. O objetivo do presente trabalho foi avaliar o tamanho adequado das estacas na propagação e resposta à presença de regulador de crescimento, o Ácido Indol Butírico (AIB) na produção de mudas de pitaya.&nbsp; O experimento foi conduzido na área experimental da Universidade Estadual de Mato Grosso do sul (UEMS), unidade de Aquidauana, MS, nos meses entre outubro de 2021 a janeiro de 2022. Foram utilizados cladódios de pitaya Golden´ obtidos de matrizes do pomar da unidade. Estes foram seccionados em estacas com 10, 20 e 30 cm, respectivamente. Uma parte das estacas de cada tamanho receberam o tratamento em solução hidroalcoólica na dose de 3000 mg.L<sup>-1</sup> de AIB, por imersão de suas bases por 5 segundos. O delineamento utilizado foi inteiramente ao acaso em esquema fatorial 2x3, sendo o primeiro fator o tratamento com o AIB (ausência e presença) e o segundo fator o tamanho das estacas (10, 20 e 30 cm), com 10 estacas por parcela e 4 repetições. Foram avaliados, aos 90 dias, as variáveis porcentagem de enraizamento (PE), número de raízes por estaca (NR), comprimento da maior raiz (CMR), massa fresca das raízes (MFR), volume de raiz (VR) e massa seca da raiz (MSR). Não houve interação entre os fatores avaliados. Para os tratamentos com e sem a presença de AIB houve diferença estatística apenas para a variável NR, onde as estacas tratadas apresentaram média de 8 raízes por estaca, sendo 24,3% maior que o tratamento que não recebeu AIB. Em relação ao tamanho, houve diferença estatística para as variáveis CMR, MFR, VR e MSR, sendo que as estacas com 10 cm de comprimento apresentaram resultados inferiores. A produção de mudas de pitaya Golden deve ser realizada com a utilização de estacas de tamanho superior a 20 cm, e o tratamento com regulador vegetal promove melhorias na qualidade das mudas.</p> <p>&nbsp;</p> <p><strong>&nbsp;</strong></p> <p><strong>Palavras-chave:</strong> pitaia israelense, clonagem, auxinas exógenas</p> <p>&nbsp;</p> <p><strong>Apoio:</strong> CAPES, pela concessão de bolsa à primeira autora</p> 2022-06-27T00:00:00-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/16451 Necessidade de cura e de regulador de crescimento no enraizamento de Pitaya Amarela 2022-06-29T09:33:52-03:00 Meiriane Oliveira de Moraes meirianimoraes@gmail.com Daniel Lima da Silva ldaniel166@gmail.com Euler Ferreira Machado eulerf.96@gmail.com Adriana de Castro Correia da Silva adrianacastro@uems.br <p>Com a crescente demanda mundial por frutas exóticas, a pitaya amarela (<em>Hylocereus megalanthus</em>) tem se destacado por ser rústica e altamente adaptável às diferentes condições edafoclimáticas do Brasil. Uma vez que não é viável a utilização de sementes na produção de mudas desta espécie, a estaquia é a forma de propagação utilizada, uma vez que gera uniformidade das plantas obtidas e rápida frutificação. É necessário avaliação de técnicas que auxiliem no sucesso da produção das mudas, desta forma o objetivo desse trabalho foi avaliar a necessidade da realização do processo de cura das estacas bem como a utilização de ácido indolbutírico (AIB) no processo. O experimento foi conduzido na área Experimental de Fruticultura da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS), Unidade de Aquidauana, durante os meses de outubro de 2021 a janeiro de 2022.&nbsp; Cladódios de pitaya foram colhidos e seccionados em estacas de 20 cm, e armazenadas em ambiente coberto e fresco por sete dias, para o processo de cura. Ao final do processo, foram colhidos o restante dos cladódios e preparadas as estacas que compuseram o tratamento sem cura.&nbsp; As estacas (com e sem cura) foram tratadas com solução hidroalcóolica de AIB, com imersão de sua base por 5 segundos. Foram &nbsp;avaliadas três concentrações do regulador (0,1000, 3000 e 5000 mg/L<sup>-1</sup>, e realizada a estaquia em canteiros de areia, com 50% de sombra fornecida por tela de sombreamento. O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado, em esquema fatorial 2 x 4, sendo o primeiro fator a realização ou não de cura e o segundo fator as doses de regulador vegetal. Aos 30 e 60 dias foram realizadas as seguintes avaliações: porcentagem de sobrevivência (PS), comprimento dos brotos (CB), comprimento do maior broto (CMB). Após os 90 dias foram avaliadas a porcentagem de enraizamento (PE), número de raízes por estaca (NR), comprimento da maior raiz (CMR), massa fresca das raízes (MFR), volume de raiz (VR) e massa seca das raízes (MSR). Não houve interação entre os fatores avaliados. Os tratamentos que receberam e não receberam o processo de cura não diferiram significativamente entre si, para as variáveis avaliadas. Não houve diferença estatística, entre as doses de AIB, apenas para a variável volume de raiz. Para a produção de mudas de pitaya amarela, não há necessidade de realização de cura nem da utilização de regulador vegetal exógeno.</p> <p><strong>&nbsp;</strong></p> <p><strong>Palavras-chave:</strong> pitaia colombiana, <em>Selenicereus megalanthus, </em>clonagem</p> <p>&nbsp;</p> <p><strong>Apoio: </strong>CAPES, pela concessão de bolsa à primeira autora.</p> 2022-06-27T09:32:27-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/16454 Crescimento inicial em diâmetro de mudas de Nogueira-pecã 2022-06-29T09:33:52-03:00 Marcos Paulo Bertolini da Silva marcosbertolini21@gmail.com James Matheus Ossacz Laconski marcosbertolini21@gmail.com Felipe Carvalho marcosbertolini21@gmail.com Paulo Donizete da Cruz Filho marcosbertolini21@gmail.com Helen Cristina Serconhuk marcosbertolini21@gmail.com Renato Vasconcelos Botelho marcosbertolini21@gmail.com <p>O cultivo da nogueira-pecã (<em>Carya illinoinensis</em>), é realizado principalmente por agricultores familiares da região Sul do Brasil, onde se localizam os maiores produtores nacionais da fruta (Rio Grande do Sul e Paraná). Embora a espécie tenha sido introduzida por volta de 1900 no Brasil, foi apenas após a década de 70 que os pomares começaram a se expandir pelo país fazendo com que o Brasil entrasse no cenário mundial como 4º maior produtor da fruta no ranking liderado pelos Estados Unidos e México. A produção brasileira chega ao mercado em um período de escassez do produto o que gera maior valor agregado às amêndoas brasileiras. <em>C. illinoinensis </em>vem sendo plantada em muitos estados brasileiros, porém pouco se sabe sobre o seu desenvolvimento nestas regiões. O objetivo do presente estudo foi avaliar o incremento do diâmetro de duas cultivares de Nogueira-pecã conduzidas em sistema orgânico de produção em Guarapuava-PR. O trabalho foi conduzido em delineamento de blocos ao acaso na fazenda Experimental da Universidade Estadual do Centro-Oeste <em>campus </em>CEDETEG, onde avaliou-se 20 plantas da cultivar Melhorada e 20 plantas da cultivar Imperial. O pomar foi implantado com uma densidade de 12x12 m e conduzido em sistema orgânico. O experimento foi conduzido em delineamento de blocos ao acaso com 10 plantas por bloco, sendo cada repetição constituída por duas plantas, totalizando 40 plantas avaliadas ao todo. Para a avaliação do incremento do diâmetro das cultivares utilizou-se paquímetro digital, sendo medido o diâmetro 5 cm acima do ponto de enxertia de cada planta nos anos de 2020 e 2022. Os resultados foram submetidos ao teste de Tukey a 5%. Observou-se maior incremento em diâmetro para a cultivar Imperial, que apresentou incremento de diâmetro médio de 12,27 mm, o qual diferiu do incremento em diâmetro encontrado na cultivar Melhorada (7,64 mm). Os resultados indicam que a cultivar Imperal pode ser mais bem adaptada às condições de cultivo de Guarapuava, pois evidenciou maior incremento em diâmetro. Além disso, os resultados evidenciam a necessidade de mais pesquisas com as cultivares a fim de se observar o seu comportamento na região de Guarapuava-PR.</p> <p>&nbsp;</p> <p><strong>&nbsp;</strong></p> <p><strong>Palavras-chave: </strong>Crescimento, cultivares, orgânico.</p> <p>&nbsp;</p> <p><strong>Apoio:</strong> CNPq</p> 2022-06-27T09:33:42-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/16453 Incremento em altura de diferentes cultivares de Nogueira-pecã em Guarapuava-PR 2022-06-29T09:33:53-03:00 Marcos Paulo Bertolini da Silva marcosbertolini21@gmail.com James Matheus Ossacz Laconski marcosbertolini21@gmail.com Felipe Carvalho marcosbertolini21@gmail.com Débora Fernanda Del Moura Soare marcosbertolini21@gmail.com Yuri Gabriel Zevericoski marcosbertolini21@gmail.com Renato Vasconcelos Botelho marcosbertolini21@gmail.com <p>A cultura da Nogueira-pecã (<em>Carya illinoinensis)</em>, foi introduzida no Brasil há mais de 100 anos no Estado de São Paulo. Atualmente encontra-se em expansão por todo o território nacional, sendo os principais produtores o Rio Grande do Sul, Paraná e São Paulo. A safra nacional ocorre na entressafra dos maiores produtores mundiais da fruta que são Estados Unidos e México, o que gera maior valor agregado ao produto brasileiro. Essa valorização tem despertado o interesse de diversos técnicos e pesquisadores, principalmente na Região Sul do Brasil. O desempenho inicial de mudas é muito importante para o estabelecimento do pomar, principalmente quando se tratam de culturas perenes como a nogueira-pecã que vem se expandindo por diversas regiões do país. Todavia, pouco se sabe sobre a adaptação das cultivares existentes no mercado às diversas condições edafoclimáticas das regiões onde a cultura é explorada. O objetivo do presente trabalho foi avaliar o incremento em altura de mudas de distintas cultivares de Nogueira-pecã na Região de Guarapuava-PR. O trabalho foi realizado em delineamento de blocos ao acaso na fazenda Experimental da Universidade Estadual do Centro-Oeste, onde avaliou-se 20 plantas da cultivar Melhorada e 20 plantas da cultivar Imperial. O pomar foi implantado&nbsp; com uma densidade de 12x12 m e conduzido em sistema orgânico cultivo. O experimento foi conduzido em delineamento de blocos ao acaso, sendo cada repetição constituída por duas plantas, totalizando 10 plantas por bloco. Para a avaliação do incremento em altura das cultivares utilizou-se trena métrica, sendo medida a altura (cm) desde o solo até a gema apical das plantas nos anos de 2020 e 2022. Os resultados foram submetidos ao teste de Tukey (5%). Não houve diferença significativa entre os tratamentos (cultivares), no período avaliado, mostrando que nas condições de Guarapuava-PR, ambas as cultivares apresentaram taxas de crescimento em altura uniforme entre si.</p> 2022-06-27T09:34:52-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/16452 Emergência de plântulas de maracujá amarelo em diferentes concentrações de GA3 2022-06-29T09:33:54-03:00 LUCAS FERREIRA COSTA ferreiralucas0720@gmail.com CARLOS HENRIQUE MILAGRES RIBEIRO caarlos_henriquee_8@hotmail.com RONI PETERSON CARLOS ronipeterson95@outlook.com THATYELLE CRISTINA BONIFACIO thaty.cris2013@yahoo.com.br ROUSIVANE DE FATIMA SERAFIM rousivane.agronomia@gmail.com <p>A produção de mudas para a cultura do maracujazeiro comercial é através de mudas obtidas por sementes, entretanto há problemas com relação a desuniformidade de germinação e dormência das sementes, podendo contornar este fato com utilização de reguladores de vegetais, como giberelina que auxilia na promoção da germinação de sementes. Porém são necessários estudos que demonstrem a dosagem ideal que auxiliem na germinação das sementes. Objetivo deste trabalho foi avaliar a influência de cinco doses (T1: 0; T2: 100; T3: 200; T4: 300; T5: 400 mg L<sup>-1</sup>) do produto comercial Pro-Gibb, contendo GA3 a 10% na emergência de <em>Passiflora edulis</em> (maracujá-amarelo). O experimento foi conduzido na fazenda das abóboras (distrito, Costas da Mantiqueira pertencente a Barbacena). As sementes foram obtidas de uma empresa produtora e fornecedora de sementes, e pré-embebidas por seis horas nas respectivas doses por litro de solução, e água destilada como controle. Logo após realizou-se a semeadura de duas sementes em sacos plásticos preto de polietileno (9 x 15 cm) no substrato contendo terra, areia e esterco bovino na proporção 2:1:1. A irrigação foi realizada manualmente objetivando manter a umidade do substrato, na capacidade de campo do tipo de substrato, evitando falta ou excesso de água. Avaliou-se a porcentagem de germinação de sementes após 28 dias do semeio. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado com 5 doses de GA3 e 4 repetições, com 10 sementes cada, os dados foram submetidos ao teste de comparação entre médias de Tukey a 5%. Para a porcentagem de plântulas germinadas a dose de 300 mg L<sup>-1</sup> (T4) apresentou maior porcentagem de 97,5% entre os tratamentos, entretanto a dose de 400 mg L<sup>-1</sup> (T5) resultou na menor porcentagem de germinação com média de 72,5%, podendo ser observado a influência diretamente de dosagens maiores na germinação. Desse modo, a dose de 300 mg L<sup>-1</sup> (T4), é recomendada para imersão de sementes de maracujá-amarelo por seis horas, obtendo assim maior porcentagem de germinação.</p> 2022-06-27T09:36:04-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/16449 DISTRIBUIÇÃO DE ESTRUTURAS REPRODUTIVAS EM PLANTAS NOVAS DE GENÓTIPOS DE MACIEIRA CULTIVADAS EM REGIÃO DE INVERNO AMENO 2022-06-29T09:33:54-03:00 Miguel Gustavo Beilner Oliveira migueloliveira@alunos.utfpr.edu.br <p>A formação de estruturas reprodutivas é um fator decisivo na identificação de genótipos adaptados às regiões marginais de cultivo. Quanto maior e mais diversificada forem as estruturas reprodutivas, mais adequada pode ser a adaptação do genótipo ao ambiente em que está sendo testado. O objetivo deste trabalho foi acompanhar a formação inicial de estruturas reprodutivas em plantas novas de 7 genótipos de macieira enxertados sobre Marubakaido/M-9. O experimento foi implantado na UTFPR Câmpus Pato Branco (altitude 730 m, clima Cfa, 26° 10′ S; 52° 41′ W, média histórica de 224 horas de frio abaixo de 7,2 ºC) em agosto de 2021, em blocos ao acaso, com 7 tratamentos (‘Eva’, ‘Gala’, ‘Luiza’, ‘Monalisa’, ‘M3/07’, ‘M4/07’ e ‘M8/07’ – genótipos desenvolvidos pela Epagri), sete repetições (blocos) e seis plantas por parcela. As plantas estão sendo conduzidas no sistema bidimensional (muro Frutal), no espaçamento 4 x 1 m). A avaliação das estruturas reprodutivas ocorreu em todas as plantas, em junho de 2022 (primeiro ano de formação). ‘Monalisa’ apresentou a maior relação esporões/brindilas (5,7), maior número de esporões pequenos (≤3 cm) e de estruturas reprodutivas totais (esporões + brindilas). Esporões possuem menor profundidade de dormência que as brindilas, na mesma planta. Portanto, estas estruturas facilitam o manejo durante a indução da brotação por agentes químicos e também são as primeiras estruturas a se tornarem fotossinteticamente autotróficas. O genótipo M4/07 apresentou a menor relação esporões/brindila e o genótipo M3/07 apresentou o menor número de estruturas reprodutivas totais. M8/07, Luiza e Gala foram equivalentes em quantidade de estruturas reprodutivas em relação à Eva, que é tido um padrão de adaptação em regiões mais quentes. Mas Gala sabe-se que é de maior requerimento de frio hibernal e, portanto, mesmo sendo uma das que tenham mostrado maior equilíbrio de estruturas de produção, certamente mostrará alguma dificuldade de brotação que comprovará após os anos. M.8/07 e Luiza parecem mostrar potencial interessante, desde a idade inicial das plantas.</p> <p><strong>Palavras-chave:</strong> <em>Malus domestica</em> Borkh; Maçã; Adaptação; Esporões; Brindilas.</p> 2022-06-27T09:36:36-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/16447 Extratos de plantas na inibição do crescimento micelial in vitro de Botrytis cinerea, agente etiológico da doença mofo-cinzento em morangueiro 2022-06-29T09:33:55-03:00 Rousivane Fatima Serafim rousivane.agronomia@gmail.com Carlos Henrique Milagres Ribeiro caarlos_henriquee_8@hotmail.com Queila Gouveia Tavares queila.tavares13@hotmail.com <p>O mofo cinzento, é uma das principais doenças que acarretam problemas no cultivo do morangueiro, podendo ser utilizados para o controle do fungo, extratos vegetais. Objetivou-se avaliar a eficiência dos extratos vegetais na supressividade do crescimento micelial in vitro do fungo Botrytis cinérea Pers. O experimento foi conduzido no Laboratório de Fitossanidade pertencente ao IFSEMG – Campus Barbacena. Para isolamento do fungo, coletou-se fruto do morangueiro (cultivar Albion) infectado, isolado pelo método direto, cultivado em meio de cultura ágar autoclavado em placas de petri. Após o crescimento das estruturas fúngicas, realizou-se a repicagem do material em placas de petri contendo meio de cultura BDA, mantido em 7 dias na BOD a 28ºC. Na capela de fluxo laminar foi vertido o meio de cultura BDA em placas de petri, adicionado 100 microlitros os tratamentos, extratos das folhas: araucária; aroeira; candeia; bougainville e água destilada, oriundas de folhas desinfestadas, secas e moídas em moinho de facas tipo Willey, utilizado 15 gramas de cada extrato em 150 ml de água destilada, filtradas em filtro de papel. O fungo foi inoculado no centro de cada placa, em seguida vedadas com papel filme, mantidas em BOD. Realizou-se as avaliações diariamente, por um período de 7 dias (momento em que a primeira colônia alcançou o diâmetro total da placa), medindo o raio do crescimento micelial das colônias fúngicas. Realizou-se o cálculo do índice de crescimento micelial (ICM). Delineamento experimental foi inteiramente casualizado, em 5 tratamentos e 4 parcelas. Os dados obtidos foram submetidos a análise de variância e as médias comparadas pelo teste de Tukey. Não houve diferença significativa entre os extratos, sendo observado que o extrato de araucária apresentou maior média (3,2) dos tratamentos, já o extrato de bougainvillea apresentou uma média inferior aos outros extratos (1,6). Conclui-se que os extratos não obtiveram efeito satisfatório na supressividade do fungo.</p> <p>&nbsp;</p> 2022-06-27T00:00:00-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/16446 Condicionadores de solo e bioestimulantes na produtividade e qualidade de maçã ‘Imperial Gala’ 2022-06-29T09:33:56-03:00 Helena Holz hellenna.holz@gmail.com Fernanda Vieira Muniz fernanda.aia163@gmail.com Gebson Souza Bentes gebsonsousa3@gmail.com Yriá Dias Pereira pereirayri123@gmail.com Rogério Oliveira Anese rogerio.anese@ifsc.edu.br <p>A busca por aumento de produtividade e qualidade de maçãs é crucial para a sustentabilidade da pomicultura. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de condicionadores de solo e biostimulantes na produtividade e qualidade de maçã ‘Imperial Gala’. O experimento foi conduzido em dois pomares (pomar 1 e pomar 2) localizados em Urupema/SC, na safra de 2021/22. O tratamento utilizado foi (T1-testemunha) sem e (T2) com condicionadores de solo e bioestimulantes da linha Coda (Codahumus – 5L ha<sup>-1</sup>, Codasal - 20 L ha<sup>-1</sup> e Radimax - 2 L ha<sup>-1</sup> - SAS Sustainable Agro Solutions). As aplicações iniciaram-se no período da dormência e foram até 30 dias antes da colheita, aplicado no solo na região de projeção da copa. O pomar 1 possuía tela antigranizo e foi usado aminoetoxivinilglicina (AVG – Retain). Foram avaliados o peso de frutos, calibre, índice de cor vermelha e firmeza da polpa. Os experimentos foram conduzidos no DBA, com três repetições de 25 plantas cada. Os dados foram submetidos a análise de variância (p&lt;0,05). No pomar 1, o tratamento com Coda aumentou em 12% o volume de frutas nos calibres 120 ou maiores (frutas &gt; 142 g). O peso médio de fruto foi de 177,7g para a testemunha e 194,3g nos tratamentos com Coda, o que representa 9,6% a mais que a testemunha. O índice de cor vermelha e os parâmetros de maturação não foram afetados pelo tratamento no pomar 1. No pomar 2, aplicação do tratamento Coda também apresentou maior percentual de frutas calibres 120 ou maiores (38% a mais) e reduziu o percentual de frutas tamanho médio ou pequenos. O aumento no peso médio dos frutos foi de 16% com Coda, além disso aumentou o percentual de frutas categoria extra (avaliada pela cor vermelha) em comparação com a testemunha. O tratamento com Coda acelerou a maturação na data de colheita em cerca de 1,8 lb em relação a testemunha. Conclui-se que os tratamentos com Codahumus, Codasal e Radimax aumentam o peso médio e o calibre de maçã ‘Imperial Gala’.</p> 2022-06-27T09:39:00-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/16395 VERIFICAÇÃO DE TRANSFERÊNCIA DE MARCADORES SSR EM ESPÉCIES DA FAMÍLIA MYRTACEAE 2022-06-29T09:33:56-03:00 Ana Kelly De Sousa Silva De Carvalho ana.akss.19@gmail.com Fábio Ribeiro De Freitas ribeirodefreitasfabio@gmail.com Dalvan Carlos Beise dalvanbio@gmail.com Suelen Martinez Guterres suelenguterres1996@gmail.com Andressa Hilha andressahilha@gmail.com Valdir Marcos Stefenon valdirstefenon@gmail.com <p>A família Myrtaceae abriga grande quantidade de espécies com importância cultural, <br>ecológica e econômica principalmente pelo seu potencial de uso na fruticultura <br>brasileira e pelos seus atributos químicos que tornam muitas dessas frutíferas <br>importantes por seu potencial nutracêutico. Desta forma, torna-se necessário o <br>desenvolvimento de estudos que visem descobrir características de interesse <br>agronômico, uma vez que as diversas espécies dessas fruteiras ainda são pouco <br>exploradas pelo meio científico. Com o uso de ferramentas biotecnológicas, é possível <br>a realização de estudos genéticos, com o uso de marcadores moleculares <br>microssatélites (SSRs), que apresentam a possibilidade de amplificação em espécies <br>aparentadas, utilizando os mesmos pares de iniciadores. Assim, o objetivo deste <br>trabalho foi avaliar a possibilidade de transferência de 11 marcadores SSRs <br>desenvolvidos para a espécie Eugenia uniflora, para outras 14 espécies da família. A <br>extração do DNA total foi realizada pelo método CTAB, os produtos de amplificação <br>da PCR visualizados em gel de agarose 3% e a determinação do tamanho dos alelos <br>feita pelo software TotalLAB. Os resultados confirmam a eficiência da transferibilidade, <br>obtendo uma taxa de transferência significativa nos diversos gêneros testados sendo: <br>Eugenia involucrata e Psidium cattleyanum 63,63%, Eugenia pyriformis e Eugenia <br>rostrifolia 54,54%, Plinia peruviana 45,45%, Eugenia uruguayensis e Eugenia ramboi<br>36,36%, Campomanesia guazumifolia e Acca sellowiana 27,27% e para <br>Campomanesia xanthocarpa e Psidium guajava 18,18%. Entretanto, as espécies <br>Eugenia verticillata, Myrcianthes pungens e Plinia rivularis não amplificaram para <br>nenhum loci testados. A partir disso, é possível confirmar a possibilidade de <br>transferência de marcadores microssatélites de Eugenia uniflora, e indicar a aplicação <br>desses marcadores para espécies geneticamente aparentadas, afim de possibilitar a <br>realização de estudos sobre diversidade genética e de melhoramento genético voltado <br>para a fruticultura.</p> 2022-06-27T00:00:00-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/16445 Controle de plantas daninhas em pré-emergencia e o glifosato como dessecante na cultura da videira 2022-06-29T09:33:57-03:00 Fabiana Moreira fabianamoreira54@gmail.com Deivid Silva de Souza deividsilvadesouza@hotmail.com Adrielen Tamiris Canossa adrielencanossa@yahoo.com.br José Roberto Rodrigues joserobertoagro@gmail.com Marcelo Goulart Souza marcelogoulart@outlook.pt Leo Rufato leo.rufato@udesc.br <p>Os prejuízos causados pelas plantas daninhas (PD) ocorrem por diversos fatores ambientais. Os principais fatores da interferência das PD nos cultivos agrícolas são: competição e hospedagem de agentes fitopatogênicos. Neste trabalho, o objetivo foi avaliar o controle químico de PD em vinhedos utilizando diferentes moléculas na pré-emergência das PD e o glifosato como dessecante. O experimento foi realizado no verão de 2021 em São Joaquim, SC. O experimento foi feito em blocos ao acaso, com cinco tratamentos e com quatro repetições cada, com parcelas de 4,5 × 2,00 m: 1) testemunha (ausência de manejo de PD); 2) capina; 3) Indaziflam (2 L ha<sup>-1</sup>) + Glifosato (3 Kg ha<sup>-1</sup>); 4) Saflufenacil (140 g ha<sup>-1</sup>) + Glifosato (3 Kg ha<sup>-1</sup>); 5) Metribuzim (2 L ha<sup>-1</sup>) + Glifosato (3 Kg ha<sup>-1</sup>), sendo que foi utilizado como adjuvante óleo mineral 5% conjuntamente as moléculas em forma líquida. Foi feita a pulverização com solo úmido, utilizando um pulverizador pressionado a CO<sub>2</sub>. As pulverizações foram aplicadas evitando o contando da calda com as folhas das videiras. As avaliações foram feitas a 7, 14, 21, 28 e 35 dias a após a aplicação (DAA), usando o método de porcentagem de 0 a 100, sendo 0 nenhum controle da planta e 100 o controle total da planta. As PD predominantes eram: <em>Trifolium repens </em>(plena floração), <em>Rumex obtusifolium </em>(&gt;4 folhas) e <em>Bidens pilosa </em>(&gt;4 folhas). Em 7 DAA observou-se que a aplicação de Saflufenacil + glifosato teve a maior eficiência, não diferindo da capina, sendo 41% superior ao Metribuzim + glifosato, cujo controle foi de PD foi inexpressivo. Entretanto, em 14 DAA o tratamento Indaziflam + glifosato e Saflufenacil + glifosato não diferiram, tendo eles um controle excelente de acordo com a descrição conceitual. Em 21, 28 e 35 DAA não se observaram diferença entre os três tratamentos, tendo todos os controles acima de 80%, considerado o mínimo aceitável. É indicado a utilização da combinação Saflufenacil + glifosato para o controle de PD nas condições do estudo.</p> 2022-06-27T09:50:40-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/16444 Desempenho produtivo da videira ‘Sauvignon Blanc’ sob dois porta-enxertos em sistema de condução Manjedoura 2022-06-29T09:33:58-03:00 Fabiana Moreira fabianamoreira54@gmail.com Adrielen Tamiris Canossa adrielencanossa@yahoo.com.br Deivid Silva de Souza deividsilvadesouza@hotmail.com Helena Holz hellenna.holz@gmail.com Marcelo Goulart Souza marcelogoulart@outlook.pt Aike Anneliese Kretzschmar aike.kretzschmar@udesc.br <p>Cultivares de videira <em>Vitis vinífera </em>L<em>. </em>requerem o uso de porta-enxertos pela sua resistência a doenças e pragas bem como adaptabilidade aos fatores ambientais. Além disso, o uso de porta-enxertos pode influenciar no vigor da planta refletindo em alterações na produtividade. O objetivo deste trabalho é o de avaliar o desempenho produtivo da ‘Sauvignon Blanc’ em dois porta-enxertos. O estudo foi realizado em Lages – SC em um vinhedo experimental implantado em 2012, com espaçamento de 3,5 x 1 m, em solo Cambissolo húmico alumínico léptico, conduzido em sistema de condução manjedoura e poda em cordão esporonado simples. Os tratamentos consistiram em dois porta-enxertos: Paulsen 1103 e 101-14 MGT. As avaliações realizadas foram nº de cachos, massa de cacho (g), produtividade estimada (t ha<sup>-1</sup>). O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso, com seis plantas por parcela e quatro blocos. Os dados foram submetidos a análise de variância de componentes principais, sendo avaliada a covariância dos componentes. Como resultado, se observa que os componentes 1 e 2 explicam 99,73% da variância, sendo que 80,99% é explicado pelo componente 1. No primeiro componente, as variáveis nº de cacho, produtividade e massa de cacho, estão relacionadas à media do porta-enxerto 101-14 MGT e seus respectivos blocos, com exceção do bloco 1. De acordo com o segundo componente da variância, o porta-enxerto 101-14 está relacionado às variáveis produtivas, exceto a massa de cacho. As variáveis nº de cacho e produtividade estão no mesmo quadrante que a média do 101-14 MGT. O porta-enxerto Paulsen1103 está inversamente relacionado a todas as variáveis produtivas avaliadas no trabalho. Baseado nisso, quando se busca maior produtividade e nº de cachos, pode-se adotar o porta-enxerto 101-14 MGT, para essas condições do estudo.</p> 2022-06-27T09:51:59-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/16443 Impacto do ponto de colheita sobre a qualidade e produtividade de maçãs ‘Fuji Suprema’ na colheita e após a armazenagem 2022-06-29T09:33:58-03:00 Luiz Carlos Argenta argenta@epagri.sc.gov.br <p>A deterioração por podridões e escaldadura superficial são as principais causas de perda da produção de maçãs ‘Fuji’ após a colheita. Nesse estudo foi analisado o impacto da época de colheita (C) sobre a qualidade e as perdas de produção na colheita e após a armazenagem para maçãs cv. Fuji Suprema. Frutos de pomar comercial (Fraiburgo, SC) foram colhidos no início do período de colheita comercial (C1), 8 a 9 dias após a primeira colheita (C2) e 20 a 22 dias após a primeira colheita (C3) em 2008 e 2009. Em cada ano e data de colheita, foram colhidas seis amostras de ~400 kg (~3000 maçãs) em contentores (<em>bins</em>). No dia da colheita, coletou-se uma subamostra de 50 frutos de cada amostra para análises da maturação e qualidade na colheita. Os frutos foram armazenados a 0,7<sup>o</sup>C sob atmosfera controlada, por 250 dias. Após a armazenagem, uma subamostra de 100 frutos sem distúrbios pós-colheita foi selecionada de cada amostra e mantida a 22°C por sete dias para simular as condições de comercialização. Os demais frutos de cada amostra foram segregados, um dia após a armazenagem pela presença ou ausência de sintomas visuais de podridão e distúrbios fisiológicos. Os frutos colhidos precocemente apresentaram maior firmeza da polpa e acidez, mas, menor teor de açúcares e coloração avermelhada que maçãs colhidas tardiamente. O atraso da colheita em ~20 dias permitiu aumento da produção em 8,6% pelo aumento do tamanho dos frutos, mas, aumentou a perda de produção de ~5% devido a queimadura do sol severa, danos por insetos e podridões pré-colheita. A colheita tardia resultou em aumento das perdas por podridões de 4 a 5% durante a armazenagem e 15 a 16 % durante o período de prateleira e uma redução das perdas de 17 a 53% por escaldadura superficial. Os resultados evidenciam o potencial de aumento da rentabilidade econômica da produção de maçãs ‘Fuji Suprema’ destinas a longos períodos de armazenagem pela colheita precoce associada a práticas pós-colheita para controle da escaldadura superficial.</p> 2022-06-27T09:53:23-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/16442 Flutuação populacional de moleque-da-bananeira durante diferentes estações do ano 2022-06-29T09:33:59-03:00 Maria Luiza Tomazi Pereira marialuizapereira@epagri.sc.gov.br Marcelo Mendes Haro marceloharo@epagri.sc.gov.br <p>A espécie <em>Cosmopolites sordidus</em> (Germar, 1824). (Coleoptera, Curculionidae), conhecida como moleque-da-bananeira, está entre os insetos-praga mais comuns em bananais brasileiros, cujo dano pode afetar a produtividade e causar perda das plantas. Em Santa Catarina, as condições climáticas são diferentes das outras regiões produtivas do Brasil, devido a um regime de chuvas peculiar e, principalmente, por uma grande amplitude térmica entre inverno e verão. Conhecer os níveis populacionais destes insetos em bananais durante o ano consiste numa excelente ferramenta para o manejo integrado destas pragas. O objetivo deste trabalho foi avaliar os níveis populacionais de <em>C. sordidus</em> durante as quatro estações do ano. O experimento foi realizado em uma unidade produtiva no município de Massaranduba, litoral norte catarinense. Nesta área, foram instaladas dez armadilhas, contendo feromônio comercial da espécie alvo para a atração destes indivíduos. As coletas foram realizadas quinzenalmente, durante inverno, primavera, verão e outono, totalizando 80 pontos por estação. &nbsp;Os dados foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo teste de Kruskal-Wallis a 5% de probabilidade. Os maiores níveis populacionais de <em>C. sordidus</em> foram registrados durante o outono, com média de 29,11 ± 3,57 indivíduos/armadilha, seguido do verão, com 23,98 ± 2,97 indivíduos/armadilha e pela primavera, com 22,45 ± 1,72 indivíduos/armadilha. Possivelmente pelas baixas temperaturas, os níveis populacionais durante o inverno foram significativamente menores que as demais estações, com 16,27 ± 2,13 indivíduos/armadilha. Desta forma, o monitoramento, avaliação de dano e manejo devem receber maior atenção durante primavera, verão e outono, visando minimizar o ataque do moleque-da-bananeira.</p> 2022-06-27T09:54:38-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/16441 Preferência de ataque do tripes-da-erupção a bananas do grupo Cavendish e Prata durante o verão 2022-06-29T09:33:59-03:00 Maria Luiza Tomazi Pereira marialuizapereira@epagri.sc.gov.br Marcelo Mendes Haro marceloharo@epagri.sc.gov.br <p>Insetos do gênero <em>Frankliniella </em>sp. (Thysanoptera: Thripidae), conhecidos como tripes-da-erupção-do-fruto, estão entre os mais comuns em bananais brasileiros, cujo dano pode afetar a qualidade e durabilidade pós-colheita dos frutos. Em Santa Catarina, os frutos emitidos durante outono/inverno ficam no campo por aproximadamente cinco meses até a colheita, ficando mais expostos ao ataque dos tripes. Durante este período, frutos do grupo Prata são significativamente mais atacados do que os do grupo Cavendish. Conhecer o nível destes danos em bananais de diferentes grupos consiste numa excelente ferramenta para o manejo integrado destas pragas. O objetivo deste trabalho foi avaliar se existe preferência no ataque de tripes-da-erupção em bananas do grupo Cavendish ou Prata também durante o verão. O experimento foi realizado em uma unidade produtiva no município de Massaranduba, litoral norte catarinense. Os frutos emitidos no início de dezembro (primavera) foram marcados e seu nível de dano foi avaliado no momento da colheita, contando as erupções dos três frutos laterais de ambos os lados da terceira penca dos cachos colhidos. O número médio de erupções por fruto, de um total de 30 cachos de cada grupo, foi comparado por meio da análise de variância teste F. Os frutos permaneceram no campo entre o início de dezembro até março, quando se procedeu a colheita, totalizando três meses no campo. Cachos do grupo Cavendish apresentaram 42,63 ± 1,78 erupções por fruto, enquanto os do grupo Prata apresentaram média de 40,63 ± 1,63 erupções por fruto (F = 0,62; <em>P</em> = 0,4345). Ao contrário do que é relatado na literatura para o inverno, o nível de ataque do tripes-da-erupção durante o verão em Santa Catarina foi igual para os grupos Prata e Cavendish. Desta forma, o monitoramento, avaliação de dano e manejo devem ser utilizadas com ênfase durante primavera/verão em ambos os grupos, visando minimizar o ataque dos tripes-da-erupção.</p> 2022-06-27T09:55:59-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/16439 Diversidade genética em populações naturais e plantadas de jaboticabeiras usando marcadores microssatélites 2022-06-29T09:34:00-03:00 Bruna Valéria Gil brunnagil@hotmail.com Rooslany Q Barreira rooslany@alunos.utfpr.edu.br Luciano M Macedo medina.ppgebb@gmail.com Moeses A Danner moesesdanner@gmail.com <p>Conhecer a diversidade genética de populações de plantas é importante para conservação e utilização dos recursos genéticos. A jaboticabeira (<em>Plinia</em> sp.) é uma espécie nativa do Brasil que vem sendo afetada pela fragmentação de habitat, principalmente devido as atividades antrópicas. O objetivo do trabalho foi verificar a diversidade genética em populações naturais e plantadas de jaboticabeiras. Um conjunto de 13 marcadores microssatélites foi utilizado para a avaliação da diversidade genética de 512 jaboticabeiras, em 14 populações naturais e 6 populações plantadas, distribuídas nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e Minhas Gerais. Considerando todas as populações foram detectados 108 alelos, sendo que 23 eram alelos exclusivos a uma das populações, dos quais 16 foram encontrados em populações plantadas e 7 em populações naturais. As populações plantadas localizadas do município de Dois Vizinhos-PR e Seara-SC apresentaram maior número de indivíduos portadores de alelos exclusivos (8 e 4, respectivamente), enquanto dentre as populações naturais o maior número foi localizado em Imbituva-PR e Tibagi-PR (4 e 2, respectivamente). Portanto, essas quatro populações são as mais importantes para manutenção da diversidade genética da espécie. A maior riqueza de alelos exclusivos nas populações plantadas sugere que essas coleções, além de garantir a conservação da variabilidade genética, também podem ser utilizadas como coleção de trabalho para o melhoramento genético da espécie.</p> <p><strong>&nbsp;</strong></p> 2022-06-27T09:57:07-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/16440 Nível de ataque do tripes-da-erupção a bananas do grupo Prata durante inverno e verão 2022-06-29T09:34:00-03:00 Marcelo Mendes Haro marceloharo@epagri.sc.gov.br Maria Luiza Tomazi Pereira marialuizapereira@epagri.sc.gov.br <p>Insetos do gênero <em>Frankliniella </em>sp. (Thysanoptera: Thripidae), conhecidos como tripes-da-erupção, são os principais responsáveis pela perda de qualidade e durabilidade pós-colheita dos frutos de banana do grupo Prata. Em Santa Catarina, devido a temperatura, os frutos emitidos durante inverno e verão ficam no campo por períodos distintos até a colheita, o que pode favorecer o ataque dos tripes. Conhecer o nível destes danos em bananais consiste numa excelente ferramenta para o manejo integrado destas pragas. O objetivo deste trabalho foi avaliar o nível de ataque de tripes-da-erupção em bananas do grupo Prata nas diferentes épocas do ano. O experimento foi realizado em uma unidade produtiva no município de Massaranduba, litoral norte catarinense. Os frutos emitidos em junho (inverno) e dezembro (verão) foram marcados e seu nível de dano foi avaliado no momento da colheita, contando as erupções dos três frutos laterais de ambos os lados da terceira penca dos cachos colhidos. O número médio de erupções por fruto, de um total de 30 cachos de cada grupo, foi comparado por meio da análise de variância teste F. Os frutos emitidos em junho permaneceram no campo até o momento da sua colheita em novembro, totalizando cinco meses a campo. Já os marcado no início de dezembro foram colhidos em março, totalizando três meses no campo. Cachos provenientes da safra inverno apresentaram 83,67 ± 4,45 erupções por fruto, sendo significativamente maior do que os cachos provenientes da safra verão, que apresentaram média de 40,63 ± 1,63 erupções por fruto (F = 74,65; <em>P</em> &lt; 0,0001). As diferenças no tempo de exposição a campo, oferta de alimento no ambiente e na emissão de voláteis, pode ter colaborado para esse resultado. Sendo assim, as técnicas de manejo, tais como ensacamento dos cachos e metodologias de controle biológico, devem ser utilizadas com mais ênfase durante inverno em bananais do grupo Prata, dada a sua maior suscetibilidade ao ataque dos tripes-da-erupção.</p> 2022-06-27T09:58:22-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/16438 Ocorrência de pragas no cultivo de pitaya em Santa Catarina 2022-06-29T09:34:01-03:00 Marcelo Mendes Haro marceloharo@epagri.sc.gov.br Diego Adílio da Silva diegosilva@epagri.sc.gov.br Maria Luiza Tomazi Pereira marialuizapereira@epagri.sc.gov.br Alessandro Borini Lone alessandrolone@epagri.sc.gov.br <p>Nos últimos anos, o cultivo de pitaya vem crescendo no estado de Santa Catarina, predominando em pequenas propriedades como diversificação de outras atividades ou mesmo como atividade principal. Dentre os entraves a produção desta fruta destaca-se o ataque de pragas. Por ser uma cultura relativamente nova, ainda faltam informações sobre os principais organismos envolvidos nos danos. Sendo assim, objetivou-se conhecer a ocorrência das principais pragas nos pomares de pitaya catarinenses do ponto de vista dos próprios produtores. O levantamento foi realizado por meio de entrevista, realizada com produtores do sul de Santa Catarina. Foram selecionados 25 produtores, de forma aleatória, permitindo a participação de produtores orgânicos, convencionais, com experiência na cultura ou que recém ingressaram na mesma, independente do tamanho de suas áreas produtivas. Todos foram convidados a indicar os maiores organismos praga considerados entraves para a produção. Como resultados foram relatadas quatro principais pragas para o cultivo da pitaya em Santa Catarina. O ataque de formigas foi relatado por 96% dos produtores. As principais espécies são as cortadeiras, conhecidas como quenquém (<em>Acromyrmex</em> spp), seguidas das formigas carpinteiras (<em>Camponotus</em> spp.). Em segundo foi registrado o ataque dos percevejos, por 76% dos produtores. Estes hemípteros sugam seiva dos cladódios, botões florais e frutos, podendo levar a perdas na produtividade. Um complexo de nove percevejos já foi descrito para Santa Catarina. Em terceiro lugar foi relatado o ataque das abelhas-irapuá (<em>Trigona spinipes</em>) como mais frequentes nos pomares. Também foi relatado ataque de caracóis por 44% dos produtores. Estes indivíduos se alimentam de todas as estruturas das folhas, podendo atrasar significativamente o desenvolvimento dos pomares. Estas informações fornecem importantes subsídios para a construção de programas de manejo integrado destas pragas.</p> 2022-06-27T10:00:32-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/16435 Controle de Plantas daninhas em pré-emergência com Saflufenacil como dessecante 2022-06-29T09:34:01-03:00 Helena Holz hellenna.holz@gmail.com Deivid Silva Souza deividsilvadesouza@hotmail.com Adrielen Tamiris Canossa adrielen.canossa@edu.udesc.br Marcelo Goulart Souza marcelo.gs@edu.udesc.br Carolina Spolti Piana carolina.piana22@edu.udesc.br Leo Rufato leo.rufato@udesc.br <p>A viticultura na Serra Catarinense tem características da região como clima e altitude que proporcionam vinhos finos e com qualidade superior as demais regiões produtoras. Mas esta cultura enfrenta alguns problemas no seu desenvolvimento, como, a competição de plantas daninhas, limitando a produção de uvas Cabernet Sauvignon, da espécie <em>Vitis Vinífera, </em>cultura que apresenta uma vultuosa representabilidade para a produção de vinhos tintos. Por esta razão, o trabalho tem como objetivo avaliar a eficácia no controle de PD (plantas daninhas) em modalidade pós-emergente, utilizando do controle químico. O experimento foi executado com 4 tratamentos e em 4 blocos ao acaso, abrangendo plantas daninhas tomadas como alvos, sendo elas: <em>Trifolium repens</em> (plena floração), <em>Rumex obtusifolium </em>(&gt;4 folhas), e <em>Bidens pilosa </em>(&gt;4 folhas). Os tratamentoss avaliados consistiam em: testemunha sem a aplicação de herbicidas; capina; aplicação de Saflufenacil (70g ha<sup>-1</sup>) + Indaziflam (0,2L ha<sup>-1</sup>), e aplicação de Saflufenacil (70g ha<sup>-1</sup>) + Metribuzim (2L ha<sup>-1</sup>), sendo aplicados 300L ha<sup>-1</sup> de volume de calda, utilizando como adjuvante óleo mineral 5% conjuntamente as moléculas em forma líquida. Os experimentos executados obtiveram os seguintes resultados: em 7 dias após a aplicação (DAA), não houve diferença significativa entre os tratamentos Saflufenacil + Indaziflam e Saflufenacil + Metribuzim, sendo a eficiência menor que a da capina. Aos 14 DAA e 21 DAA, o tratamento com Saflufenacil + Metribuzim foi semelhante estatisticamente a Capina. Nos 35 DAA os herbicidas apresentaram um decaimento e sucedeu para o controle deficiente/inexpressivo para o nível de infestação. Nesse entremeio, a avaliação destes ensaios demonstrou que o Saflufenacil + Indaziflam são herbicidas súperos para o controle das PD nas condições do estudo.</p> 2022-06-27T10:01:41-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/16437 Classificação comercial de frutas de uva cultivar Niágara Rosada oriundo de diferentes sistemas de condução. 2022-06-29T09:34:02-03:00 Alan Douglas Vieira Telles alanbrasil788@gmail.com <p><strong>Classificação comercial de frutas de uva cultivar Niágara Rosada oriundo de diferentes sistemas de condução.</strong></p> <p><strong>Alan Douglas V. Telles<sup>1</sup>, Cláudia Simone Madruga Lima<sup>2</sup>, Josimeire A. Leandrini<sup>3</sup>, Josué R. dos Santos<sup>4</sup></strong></p> <p><em><sup>1</sup></em><em>Voluntário UFFS</em><em>-Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS)-Campus-Laranjeiras do Sul, Rodovia BR. 158, Km 405, Fronteira Sul, 85301-970, Laranjeiras do Sul, PR;</em><em><sup>2</sup></em>,<em><sup>3</sup></em>Orientadora de Agronomia, Universidade Federal da Fronteira Sul – <em>Campus</em>-Laranjeiras do Sul.<sup>4</sup><em>Voluntário, licenciado em Biologia</em><em>.</em></p> <p>&nbsp;</p> <p>A videira Niágara Rosada (<em>Vitis labrusca</em> L.) é uma das videiras comuns ou americanas mais cultivadas pelos produtores familiares na região Oeste do Paraná.&nbsp; Contudo, a forma que é conduzida poderá alterar qualidade e classificação commercial das frutas produzidas. Assim, o objetivo neste trabalho foi realizar a classificação comercial de frutas de uva cultivar Niágara Rosada &nbsp;oriundas de dois sistemas de condução. condução de plantas. Conduziu-se as avaliações no laboratório de horticultura da Universidade Federal da Fronteira Sul, campus Laranjeiras do Sul-PR. Foram utilizadas frutas de uva cultivar Niágara Rosada conduzidas nos sistemas: latada e espaldeira.&nbsp; O delineamento experimental foi completamente ao acaso em: unifatorial (2 formas de condução), com três repetições de 10 frutas cada. As avaliações realizadas foram de acordo de acordo com as Normas do Programa Brasileiro de para Modernização da Horticulturasendo verificado classe (g) (1ou50 e 2ou150), defeitos graves (%) (dano profundo) e defeitos leves (%) (cachos mal formados). Frutas na maior classe ( 2 ou150)&nbsp; assim como com o maior percentual de defeitos graves e leves foram verificados nas oriundas do sistema de condução latada. Portanto concluir que frutas de uva cultivar Niagara Rosada apresentam menor classe porém menor percentual de defeitos quando cultivadas em sistema de condução em espaldeira.</p> <p>&nbsp;</p> <p>Apoiador: Ao edital MCTI/MAPA/SEAD/MEC/CNPq – Nº21/2016, Processo 403087/2017.Projeto: PES2020-0308 -&nbsp; Edital Nº 270/GR/UFFS/2020.</p> <p>&nbsp;</p> <p>Palavras-chave: latada, espalpadeira, <em>Vitis labrusca.</em></p> 2022-06-27T10:22:17-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/16436 Classificação comercial de frutas de morango oriundas de diferentes formas de cultivo 2022-06-29T09:34:03-03:00 Alan Douglas Vieira Telles alanbrasil788@gmail.com <p><strong>Classificação comercial de frutas de morango oriundas de diferentes formas &nbsp;de cultivo</strong></p> <p><strong>Alan Douglas V. Telles<sup>1</sup>, Ana Paula Sampietro<sup>2</sup>, Cláudia Simone Madruga Lima<sup>3</sup>, Josimeire A. Leandrini<sup>4</sup>, Josué R. dos Santos<sup>5</sup></strong></p> <p><em><sup>1</sup></em><em>Voluntário UFFS</em><em>-Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS)-Campus-Laranjeiras do Sul, Rodovia BR. 158, Km 405, Fronteira Sul, 85301-970, Laranjeiras do Sul, PR;</em><em><sup>2</sup></em>Engenheira Agrônoma,<em><sup>3,4</sup></em>Orientadora de Agronomia, Universidade Federal da Fronteira Sul – <em>Campus</em>-Laranjeiras do Sul.<sup>5</sup><em>Voluntário, licenciado em Biologia</em><em>.</em></p> <p>&nbsp;</p> <p>O morangueiro (<em>Fragaria</em> x <em>ananassa</em> Duch), é uma cultura que ao longo dos últimos anos tem aderido tecnologias para maior eficiência na produção e diferentes formas de cultivo. O objetivo neste trabalho foi realizar a classificação comercial de frutas de morangueiro oriundas de diferentes formas de cultivo em sistema orgânico de produção. Conduziu-se na área experimental da Universidade Federal da Fronteira Sul, campus Laranjeiras do Sul-PR. Foram utilizadas frutas de um genótipo italiano, CREA FRF 114.01 de dias neutros. As frutas foram obtidas de plantas que foram cultivados em solo/canteiros, calhas, slabs e vasos. O delineamento experimental foi completamente ao acaso em unifatorial (4 sistemas de cultivo), com três repetições de 10 frutas cada. As avaliações realizadas foram de acordo de acordo com as Normas de Classificação do Morango sendo verificados classe, defeitos graves (deformação e lesão profunda) e defeitos leves (dano superficial e oco). O maior percentual de frutas na maior classe (35) foram obtidos das oriundas da forma de cultivo em calha.&nbsp; Para defeitos graves (deformação) as formas de cultivo em slab e canteiro &nbsp;apresentaram os maiores percentuais de frutas nessa condição. Já para lesão profunda, dano superficial e oco o maior percentual de frutas com esses defeitos foram verificados no Sistema de cultivo em canteiro/solo. Conclui-se que o sistema de cultivo em solo/canteiro proporciona o maior número de frutas com defeitos.</p> <p>&nbsp;</p> <p><strong>Apoiador: </strong>Ao edital MCTI/MAPA/SEAD/MEC/CNPq – Nº21/2016, Processo 403087/2017.Projeto: PES2020-0308 -&nbsp; Edital Nº 270/GR/UFFS/2020</p> <p><strong>Palavras-chave: </strong>slab, vasos, calha, solo, canteiro, morango, <em>Fragaria x ananassa</em>.</p> 2022-06-27T10:23:52-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/16434 Estudo da distribuição alélica em diferentes populações de Eugenia uniflora L. no Rio Grande do Sul 2022-06-29T09:34:03-03:00 Dalvan Carlos Beise dalvanbio@gmail.com Ana Kelly de Carvalho ana.akss.19@gmail.com Suelen Martinez Guterres suelenguterres1996@gmail.com Andressa Hilha andressahilha@gmail.com Lucas Barasoul Franco lucasbrsfranco@gmail.com Valdir Marcos Stefenon valdirstefenon@gmail.com <p>Eugenia uniflora L., conhecida como pitangueira é uma espécie nativa do Brasil com grande potencial alimentício, bem como farmacêutico, embora ainda careça de estudos para maior conhecimento da espécie. Neste sentido, este trabalho teve como objetivo conhecer a estrutura genética a partir da distribuição alélica de populações nativas de E. uniflora, em três regiões do estado do Rio Grande do Sul. Foram isolados o DNA das folhas de 30 indivíduos de duas populações em cada ecossistema, Mata Atlântica, Pampa e uma região de transição (Ecótono). Utilizando 11 marcadores SSR específicos para a espécie. Os produtos de amplificação da PCR foram avaliados em gel de agarose 3% e as análises de diversidade genética foram conduzidas no software GenAlex. Os resultados mostraram que o número médio de alelos (A) entre as populações variou de 10,182 a 17,091, enquanto o número efetivo de alelos (Ae) por população variou de 6,808 a 11,445 e o índice de fixação Fis apresentou uma variação de 0,572 a 0,688. Em relação a heterozigosidade observada (total) para as populações foi significativamente menor do que o esperado HO = 0,336 e HE = 0,908. Através da AMOVA verificou-se que não há diferença significava quanto a variabilidade genética entre as regiões. As populações apresentaram um maior número de homozigotos em relação ao Equilíbrio de Hardy-Weinberg (EHW), o que é também evidenciado pelo índice de Fixação, que correspondeu a F = 0,629. A partir dos resultados foi possível verificar que mesmo em diferentes regiões as populações compartilham uma frequência alélica similar, não sendo possível apontar uma estruturação nas populações amostradas. Neste sentido, não há diferença quanto a escolha de uma área prioritária para aporte de sementes para futuros cultivos.</p> 2022-06-27T10:24:27-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/16433 Características produtivas e físico-química da Variedade Merlot Khorus produzida em Videira - SC 2022-06-29T09:34:04-03:00 Maria Rosa Costella costellarosa@gmail.com André Luiz Kulkamp de Souza andresouza@epagri.sc.gov.br Vinicius Caliari caliari@epagri.sc.gov.br Marcelo Barbosa Malgarim malgarim@yahoo.com Vagner Brasil Costa vagnerbrasil@gmail.com Valdecir Perazzoli valdecirperazzoli@epagri.sc.gov.br <p>A variedade Merlot Khorus foi obtida através do melhoramento genético e desenvolvida pelo Instituto de Genomica Aplicada (IGA) em parceria com a Universidade de Udine Itália e é hoje uma grande aposta, pois atende aos requisitos de alta qualidade enológica e resistência as doenças mantendo características organolépticas e elevada qualidade sensorial das variedades viníferas para vinificação. O objetivo deste trabalho foi avaliar os caracteres produtivos das plantas e físico-químico das uvas da variedade tinta Merlot Khorus (PIWI) produzida em Videira - SC. O experimento foi conduzido na Estação Experimental de Videira - SC, (27º02’27,59’’ S, 51º08’04,73’’ W, altitude de 830 metros). As avaliações ocorreram nos ciclos produtivos e fenológicos de 2020/21 a 2021/22, com uma variedade de uva tinta (PIWI) produzida em vinhedo, implantado em 2018 no sistema de condução espaldeira, sob o uso do porta-enxerto Paulsen 1103, em espaçamento de 3,0 x 1,2 (entre linhas e entre plantas), sob sistema de poda cordão duplo esporonado. As fases fenológicas foram anotadas da poda até a colheita. Foram avaliados: número de cachos por planta, massa média de cachos (g), produção por planta (kg) e a produtividade estimada (t ha<sup>-1</sup>), calculada com base na produção por planta multiplicada pela densidade do plantio (2.778 plantas ha<sup>-1</sup>). Os dados foram submetidos à análise de variância e à análise de médias pelo teste de Tukey (p&lt;0,05). Os resultados encontrados nas safras 2021 e 2022 foram: número de cachos (26 / 30), peso de cachos (91,1 / 112,4 g), produção por planta (2,4 / 2,5 kg) e produtividade (6,6 / 7,2 t. há<sup>-1</sup>). A variedade Merlot Khorus apresentou teor de sólidos solúveis de 25,8 °Brix e acidez titulável de 95,9 meq. L<sup>-1</sup>. O ciclo fenológico totalizou 166 dias em ambos os anos. A variedade tinta PIWI apresenta características adequadas para elaboração de vinhos finos de qualidade bem como boa adaptação na produção em videira - SC.</p> <p><strong>Palavra Chave:</strong> Potencial enológico, Vitivinicultura, <em>Vitis vinífera, </em>PIWI</p> 2022-06-27T10:25:47-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/16410 Aspectos produtivos e fenológicos da variedade (PIWI) Cabernet Volus produzida na Região Sul do Brasil 2022-06-29T09:34:04-03:00 Maria Rosa Costella costellarosa@gmail.com André Luiz Kulkamp de Souza andresouza@epagri.sc.gov.br Vinicius Caliari caliari@epagri.sc.gov.br Valdecir Perazzoli valdecirperazzoli@epagri.sc.gov.br Rodrigo Nogueira Giovanni rodrigo.giovanni@ifc.edu.br Angelica Bender bender.angelica.fruti@gmail.com <p>O Sul do Brasil é a maior região produtora de uvas do país. A elevada ocorrência de doenças fúngicas, favorecida pelas condições ambientais locais (temperaturas, humidade relativa e pluviosidade), faz com que novas alternativas no cultivo sejam testadas. O uso de variedades viníferas PIWI, vem sendo avaliado como estratégia para uma viticultura mais sustentável. O objetivo deste trabalho foi avaliar aspectos produtivos da variedade Cabernet Volus (PIWI) produzida na Região Sul do Brasil. O experimento foi conduzido na Estação Experimental da Epagri de Videira - SC, (27º02’27,59’’ S, 51º08’04,73’’ W, altitude de 830 metros) durante os ciclos produtivos e fenológicos de 2020/21 e 2021/22, com uma variedade de uva tinta (PIWI) produzida em vinhedo implantado em 2018 no sistema de condução espaldeira, sob o uso do porta-enxerto Paulsen 1103, em espaçamento de 3,0 x 2,0m (entre linhas e entre plantas), sob sistema de poda cordão duplo esporonado. As fases fenológicas, foram divididas em: início de poda a início de brotação (IP-IB), início de brotação a final de brotação (IB-FB), final de brotação a início de floração (FB-IF), início de floração a final de floração (IF-FF), final de floração a início de maturação (FF-IM) e início de maturação a final de maturação (IM-FM). Foram avaliados: número de cachos por planta, massa média de cachos (g), produção por planta (kg) e a produtividade estimada (t. ha<sup>-1</sup>), calculada com base na produção por planta multiplicada pela densidade do plantio (2.778 plantas. ha<sup>-1</sup>). Os dados foram submetidos à análise de variância e à análise de médias pelo teste de Tukey (p&lt;0,05). Os aspectos produtivos apresentados pela variedade Cabernet Volus foram promissores nos dois ciclos respectivamente: número de cachos (32,3 / 35,3), peso de cachos (104,5 / 110,6 g), produção por plantas (3,4 / 4,6 kg) e produtividade (9,41 / 10,82 t. ha<sup>-1</sup>). O ciclo fenológico totalizou em 144 dias. A variedade Cabernet Volus apresenta boa adaptação nas condições climáticas do Sul do Brasil.</p> <p><strong>Palavras-Chave: </strong>Vitivinicultura, Fenologia, Variedades Resistentes, <em>Vitis vinifera</em> &nbsp;</p> 2022-06-27T10:27:08-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/16427 Classe, defeitos leves e graves de frutas de uva cultivar Bordo oriundas de diferentes sistemas de condução 2022-06-29T09:34:05-03:00 Pedro Henrique Girotto girotto953@gmail.com Cláudia Simone Madruga Lima claudia.lima@uffs.edu.br Josimeire Aparecida Leandrini jaleandrini@uffs.edu.br Josué Reis Santos claudia.lima@uffs.edu.br <p>A videira cultivar Bordo (<em>Vitis labrusca</em>) pertence à família da Vitacea, produz frutos que são utilizados para a produção de sucos e vinhos que são apreciados em todo o mundo. Há uma busca por métodos cada vez mais eficazes de produção que sejam mais práticos aos agricultores e que se adaptem melhor às realidades dos mesmos proporcionando frutas de qualidade. Assim, o objetivo neste trabalho foi verificar o percentual das frutas na classe, defeitos leves e graves em frutas de uva cultivar Bordô oriundas de dois sistemas de condução de plantas. Conduziu-se às avaliações no laboratório de horticultura da Universidade Federal da Fronteira Sul, campus Laranjeiras do Sul-PR. Foram utilizadas frutas de uva cultivar Bordo conduzidas no sistema latada e espaldeira. O delineamento experimental foi completamente ao acaso em unifatorial (2 formas de condução), com três repetições de 10 frutas cada. As avaliações realizadas foram de acordo de acordo com as Normas do Programa Brasileiro de para Modernização da Horticultura sendo verificado classe (g) (1 ou 50 e 2 ou 150), defeitos graves (%) (dano profundo) e defeitos leves (%) (cachos mal formados). Nas frutas oriundas de videiras conduzidas no sistema em espaldeira foram verificados um percentual de 55% das frutas na classificação 1 e os maiores percentuais para defeitos graves e leves, no total de 1% cada. As frutas conduzidas no sistema latada não apresentaram defeitos leves. Conclui-se que o maior percentual de frutas de videira cultivar Bordo na maior classe (2 ou 150), assim como, com o menor número de defeitos leves e graves são obtidos com o uso do sistema latada.</p> 2022-06-27T10:28:48-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/16426 Classificação comercial de frutas de morango cultivar San Andreas em função de diferentes formas de adubação em sistema de cultivo fora de solo em substrato. 2022-06-29T09:34:05-03:00 Pedro Henrique Girotto girotto953@gmail.com <p>O morangueiro (<em>Fragaria </em>x<em> ananassa</em> Duch.) pertencente à família das Rosáceas, produz frutas que são muito apreciadas. As formas de adubação podem afetar a produtividade e a qualidade das frutas. O objetivo neste trabalho foi realizar a classificação comercial de frutas de morango cultivar San Andreas em função de diferentes formas de adubação em sistema de cultivo fora de solo em substrato. Conduziu-se as avaliações no laboratório de Horticultura da Universidade Federal da Fronteira Sul, campus Laranjeiras do Sul-PR. Foram utilizadas frutas da cultivar San Andreas de dias neutros. As frutas foram obtidas de plantas que receberam soluções nutritivas de origem orgânica e convencional (mineral), sendo cultivadas em sacos de cultivo (slab). Para todos as formas de adubação os demais tratos culturais foram realizados de acordo com o que estabelece a legislação de orgânicos. O delineamento experimental foi completamente ao acaso em unifatorial (2 tipos de adubação), com três repetições de 10 frutas cada. As avaliações realizadas foram de acordo com as Normas de Classificação do Morango sendo verificado classe, defeitos graves (deformação e lesão profunda) e defeitos leves (dano superficial e oco). Adubação orgânica proporcionou que 50% das frutas estivessem nas duas classe avaliadas (15 e 35) e os menores percentuais de frutas com defeitos graves (deformação) e leves (dano superficial e oco).&nbsp; Conclui-se que frutas oriundas adubação convencional apresentam maior classe porém um maior percentual de defeitos.</p> 2022-06-27T10:30:10-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/16424 Sistema de condução Espaldeira aumenta a produtividade na cultivar ‘Sauvignon Blanc 2022-06-29T09:34:06-03:00 João Bortoluzzi Lopes joaobortoluzzilopes@gmail.com Deivid Silva de Souza deividsilvadesouza@hotmail.com Adrielen Tamiris Canossa adrielencanossa@yahoo.com.br Marcelo Goulart Souza marcelogoulart@outlook.pt Aike Anneliese Kretzschmar aike.kretzschmar@udesc.br Leo Rufato leo.rufato@udesc.br <p>A viticultura na Região de Elevada Altitude se iniciou com o sistema de condução em manjedoura em algumas vinícolas, buscando-se o melhor equilíbrio vegeto produtivo das videiras. Ao decorrer dos anos, algumas vinícolas foram migrando para o sistema de condução Espaldeira, por facilitar as condições de manejo e busca da qualidade dos vinhos. Este trabalho objetiva avaliar a produtividade da cultivar ‘Sauvignon Blanc’ em dois sistemas de condução. O experimento foi realizado em um vinhedo experimental localizado em Lages – SC implantado no ano de 2012, sobre o porta-enxerto Pausen 1103, com espaçamento de 3,5 x 1 m, em solo Cambissolo húmico alumínico léptico. Os tratamentos consistiram nos sistemas de condução Espaldeira e Manjedoura, no sistema de poda de cordão esporonado simples. A avaliação de número de cacho por planta foi realizada por meio da contagem manual e individual no momento da colheita, a massa de cacho (g) foi realizada de modo indireto pela razão da produção por planta e número de cacho por planta. A produtividade foi estimada por meio da produção por planta multiplicado pelo espaçamento do vinhedo. O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso, com seis plantas por parcela e quatro blocos. Os dados foram submetidos a análise de variância (ANOVA) e posteriormente ao teste de médias Tukey (p&lt;0,05). Verifica-se que não houve diferença significativa entre os dois sistemas de condução para a massa de cacho (g). Todavia, em relação ao número de cachos, observou-se que o sistema de condução Espaldeira incrementou cerca de 8 cachos em relação ao sistema de condução manjedoura. Para a produtividade estimada o sistema de condução Espaldeira aumentou cerca de 2,2 t ha<sup>-1</sup>. A falta de nutrientes e solos pobres favorecem o sistemas de condução espaldeira, buscando equilíbrio para a planta. O sistema de condução em espaldeira é mais produtivo em relação ao sistema de condução manjedoura nas condições desse estudo.</p> 2022-06-27T10:31:28-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/16423 Teste de germinação de sementes de Maracujá em substratos orgânicos alternativos 2022-06-29T09:34:06-03:00 Ramon Lucas Cabrini ramon_cabrini@hotmail.com Leonardo Tullio leonardo.tullio@unicesumar.edu.br <p>O artigo consta sobre testes de germinação feitos em maracujá com subtratos orgânicos alternativos.</p> 2022-06-27T10:32:35-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/16422 Levantamento florístico e potencial produtivo de frutíferas nativas num Sistema Agroflorestal, município de Caxias do Sul, RS 2022-06-29T09:34:07-03:00 Adriana Cibele de Mesquita Dantas adriana-dantas@uergs.edu.br Alfredo Francisco Rodrigues Paim alfredorpaim@gmail.com Marivani Telles de Mattos marivani-mattos@uergs.edu.br Tiago Elias Beux tiago-beux@uergs.edu.br <p>As frutas nativas são parte significativa da nossa rica flora alimentícia e possuem enorme potencial para diversos aproveitamentos, aumentando a renda familiar e viabilizando o início de um processo produtivo em sistema agroflorestal. O presente estudo teve como objetivo fazer um levantamento florístico e avaliar o potencial produtivo de algumas frutíferas em produção num Sistema Agroflorestal (SAF) do Assentamento Zumbi dos Palmares II, Caxias do Sul, RS. A área total do SAF é de 9.515 m<sup>2</sup>. No levantamento florístico foram identificadas 97 árvores frutíferas nativas, pertencentes às famílias: Mirtáceas com 24 guabirobas (<em>Campomanesia xanthocarpa</em>), 16 cerejeiras do mato (<em>Eugenia involucrata</em>), oito araçás (<em>Psidium cattleyanum</em>), seis ingás (<em>Inga edulis</em>) e três uvaias (<em>Eugenia pyriformis</em>); Melastomáceas com sete quaresmas (<em>Tibouchina granulosa</em>); Ramnaceae com 31 uva do Japão, (<em>Hovenia dulcis</em>) e Aráceas: dois coqueiro-jerivá (<em>Syagrus romanzoffiana</em>)<em>.</em> Foi realizada a colheita de frutíferas em plena produção, em janeiro de 2019 foi colhido de quatro guabirobeiras 4.048 frutos, pesando 21.328Kg, frutos de diâmetro 1,0-3,0cm e peso de 0,0050 gramas. Foi extraído um total de 2.140 gramas de polpa, com rendimento de 49,50%. A colheita de uvaias ocorreu em quatro dias do mês de fevereiro, coletados de duas árvores, colhidos 710 frutos pesando 5.852 Kg, diâmetro de 2,5-5,8cm e peso de 0,0249 gramas. O rendimento de polpa foi de 290 ml/Kg de frutas. No mês de março de 2019, foi colhido de dois araçazeiros 1.538 frutos, pesando 14.306Kg, diâmetro 1,5-3,0cm e peso de 0,0096 gramas. A presença de frutíferas nativas no SAF indicam um potencial produtivo considerável, devido a variabilidade das espécies presentes na área. Concluiu-se que, para otimizar as colheitas será necessário manejo entre as espécies mais produtivas, eliminar galhos que estejam doentes, fracos e pouco ensolaradas. Para o uso e conservação das polpas, análises físico-químicas também serão realizadas.</p> 2022-06-27T10:34:06-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/16421 Adubação nitrogenada altera os teores de Cálcio e Magnésio na casca da maçã ‘Galaxy’. 2022-06-29T09:34:07-03:00 Carolina Spolti Piana carolspoltipiana@gmail.com Deivid Silva de Souza deividsilvadesouza@hotmail.com Adrielen Tamiris Canossa adrielencanossa@yahoo.com.br José Roberto Rodrigues joserobertoagro@gmail.com Paulo Roberto Ernani paulo.ernani@udesc.br Aike Anneliese kretzchmar aike.kretzschmar@udesc.br <p>A Serra Catarinense é uma importante produtora de maçã. Havendo esta demanda, são necessários diversos estudos sobre o manejo da cultura, incluindo a adubação e como ela afeta a fisiologia da planta. O objetivo do trabalho foi avaliar diferentes doses de nitrogênio na composição mineral na dos frutos da macieira ‘Galaxy’ em folhas, casca e polpa. O experimento foi realizado em pomar comercial sobre um Cambissolo Húmico e coberto com tela antigranizo de cor preta, na cidade de Correia Pinto, SC. O solo possui 42% de argila, pH 6,0, 4,5% de matéria orgânica, P = 10 mg kg<sup>-</sup>¹, e K = 170 mg kg<sup>-</sup>¹. O pomar foi instalado em 2015, sobre o porta-enxerto Marubakaido com filtro de EM-9, no espaçamento de 1,5 x 4,5 m. Foram utilizadas doses crescentes de nitrogênio (0, 50, 100 e 200 kg ha<sup>-</sup>¹). Metade de cada dose foi aplicada imediatamente após o término da colheita e a outra metade no início do ciclo vegetativo, por ocasião da plena floração. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso, com quatro repetições e os dados foram submetidos à análise de variância (ANOVA) e posteriormente ao teste de regressão linear (p&lt;0,05). A unidade experimental foi constituída por dez plantas, das quais somente as oito centrais foram avaliadas. Avaliou-se o teor de N, Ca, K, Mg nas folhas (%) na casca e na polpa (mg Kg<sup>-1</sup>). As doses de nitrogênio causaram diferença nos teores de Ca e Mg da casca. Neste caso, quanto maior a dose de nitrogênio utilizada na adubação, menor é o teor de Ca e Mg na casca da fruta, sendo que que houve um comportamento linear descendente para o Ca e um comportamento não linear quadrático descendente para o Mg. As outras variáveis nutricionais não tiveram diferenças significativas. Visto isso, com o alto custo operacional e do insumo, além de prejudicar os teores destes minerais, conclui-se que não é viável a adubação nitrogenada em maçã “Galaxy” nas condições de estudo.</p> 2022-06-27T10:37:50-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/16420 Adubação nitrogenada altera a germinação de pólen em macieira ‘Galaxy”. 2022-06-29T09:34:08-03:00 Carolina Spolti Piana carolspoltipiana@gmail.com Adrielen Tamiris Canossa adrielencanossa@yahoo.com.br Deivid Silva de Souza deividsilvadesouza@hotmail.com José Roberto Rodrigues joserobertoagro@gmail.com Paulo Roberto Ernani paulo.ernani@udesc.br Leo Rufato leo.rufato@udesc.br <p>A Serra Catarinense é uma importante produtora de maçã e vem se destacando pela expressiva produção na região, e junto a isso aumenta a preocupação de obter melhorias na qualidade de produção. O experimento foi realizado em pomar comercial sobre um Cambissolo Húmico e coberto com tela antigranizo de cor preta, na cidade de Correia Pinto, SC. O solo possui 42% de argila, pH 6,0, 4,5% de matéria orgânica, P = 10 mg kg<sup>-</sup>¹, e K = 170 mg kg<sup>-</sup>¹. O pomar foi instalado em 2015, com mudas da cultivar ‘Galaxy’, sobre o porta-enxerto Marubakaido com filtro de EM-9 no espaçamento de 1,5 x 4,5 m, perfazendo uma densidade de 1480 plantas ha<sup>-1</sup>. Antes da implantação, foi aplicado calcário na dose necessária para elevar o pH até 6,0 e fertilizantes contendo P e K de modo a elevar a fertilidade do solo a níveis satisfatórios de acordo com a recomendação. Após isso foram feitas adubações de manutenção de P e K. Foram utilizadas doses crescentes de nitrogênio (0, 50, 100 e 200 kg ha<sup>-</sup>¹), aplicada na forma de uréia, sobre a área da projeção da copa das árvores. Metade de cada dose foi aplicada imediatamente após o término da colheita e a outra metade no início do ciclo vegetativo, por ocasião da plena floração. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso, com quatro repetições e os dados foram submetidos à análise de variância (ANOVA) e posteriormente ao teste de regressão quadrática (p&lt;0,05). &nbsp;Avaliou-se a produtividade (t ha<sup>-1</sup>), massa de fruto (g), frutificação efetiva, Índice SPAD, área foliar (cm<sup>2</sup>) e germinação de grão de pólen (%). Não foi observada diferença significativa para as variáveis avaliadas, exceto no percentual de germinação de pólen. A ausência de adubação nitrogenada prejudica a germinação do pólen, porém o aumenta a dose de nitrogênio até os intervalos de 100 - 120 kg ha<sup>-1</sup> beneficia a germinação do pólen. A partir dos 120 Kg ha<sup>-1</sup>, a germinação do pólen é prejudicada. Conclui-se que não é viável fazer a adubação nitrogenada nas condições do estudo, devido ao fato de não afetar significativamente nas variáveis avaliadas.</p> 2022-06-27T00:00:00-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/16419 Relação do diâmetro de copa e diâmetro à altura do peito para árvores de goiabeira cultivadas em calçadas 2022-06-29T09:34:08-03:00 Elisiane Vendruscolo elisianevendruscolo@gmail.com <p>A utilização de espécies frutíferas nativas na arborização de calçadas é fundamental para a diversificação da floresta urbana, promovem alimento e abrigo para a fauna nativa, protegendo o solo e fornecendo inúmeros serviços ecossistêmicos. Dentre essas, destaca-se a goiabeira (<em>Psidium guajava </em>L.), por ser considerada uma espécie recorrente em florestas urbanas brasileiras. Contudo, diante das características biométricas e para uma melhor gestão do espaço de desenvolvimento, deve-se verificar o tamanho que essas árvores podem atingir, evitando possíveis danos ao desenvolvimento, bem como à infraestrutura pública e acessibilidade de pedestres. Nesse contexto, o objetivo deste estudo foi modelar a relação entre diâmetro de copa (DC) e diâmetro à altura do peito (DAP) de goiabeiras presentes na arborização de calçadas. O trabalho foi desenvolvido na cidade de Frederico Westphalen, Rio Grande do Sul. Foram selecionadas árvores individuas da espécie de maneira aleatória, mensurando-as quanto o DAP (cm) e 4 raios de copas nos pontos cardeais, posteriormente transformados em DC (m). Para a verificar a relação, realizou-se a modelagem e ajuste de 5 modelos matemáticos utilizados na literatura florestal. Para seleção do melhor ajuste, utilizou-se dos critérios do coeficiente de determinação (R<sup>2</sup>), erro padrão de estimativa (Syx) e análise gráfica dos resíduos. Analisaram-se 29 árvores<em>, </em>que apresentaram DAP variando entre 4,9 cm e 22, 4 cm e DC entre 2,5 m e 10 m. O modelo 2 apresentou os melhores resultados, o qual obteve R<sup>2 </sup>de 0,61, Syx de 0,18 m e melhor distribuição residual. A equação gerada pelo modelo foi lnDC = 0,34605 + 0,57280 lnDAP. Diante dos resultados permite-se estimar o DC de goiabeiras, identificando se o espaço disponível será adequado para o desenvolvimento da espécie, fornecendo subsídios para a tomada de decisões na gestão da floresta urbana e infraestruturas.</p> 2022-06-27T10:40:47-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/16416 Análise espacial no diagnóstico e gestão de árvores frutíferas da floresta urbana de Curitiba 2022-06-29T09:34:09-03:00 Tarik Cuchi tarikcuchi@gmail.com Rogério Bobrowski rogerio@unicentro.br Luis Paulo Baldissera Schorr luispaulo_schorr@hotmail.com Elisiane Vendruscolo elisianevendruscolo@gmail.com <p>Estudos têm demonstrado a importância de espécies arbóreas frutíferas em ambientes urbanos, que fornecem alimentos à população. As análises espaciais são importantes técnicas estatísticas para avaliar dados geográficos, e podem ser uma ferramenta essencial para diagnosticar e gerir a disponibilidade de serviços ecossistêmicos das florestas urbanas. Com isso, o objetivo deste trabalho foi avaliar a distribuição de árvores frutíferas na cidade de Curitiba por meio do mapeamento de densidade kernel. O estudo foi conduzido em Curitiba, e foram selecionadas as espécies: <em>Eugenia uniflora</em> L., <em>Eugenia involucrata</em> DC., <em>Psidium cattleianum</em> Afzel. ex Sabine, <em>Psidium guajava</em> L., <em>Carica papaya</em> L., <em>Citrus spp.</em>, <em>Diospyros kaki</em> L.f., <em>Eriobotrya japonica</em> (Thunb.) Lindl., <em>Morus nigra</em> L., <em>Persea americana</em> Mill., <em>Punica granatum</em> L. A localização dos indivíduos ocorreu pela extração das coordenadas geográficas dos dados cadastrados na plataforma SpeciesLink, a qual dispõe de um banco de inventários florestais de fontes confiáveis. Ao todo obteve-se 90 pontos de localização, que foram analisados na linguagem R. Foi aplicada a técnica de mapeamento de densidade kernel, com kernel normal bivariado, parâmetro de suavização <em>ad hoc</em> e grid de 1.000 pontos dentro do perímetro da cidade. O mapa gerado foi plotado com as divisas das regionais da cidade e interpretado visualmente quanto a predominância de indivíduos. As coordenadas, em sua maioria, concentram-se na regional Matriz. A análise de densidade de kernel, de acordo com o banco de dados utilizado, indicou que a predominância de árvores frutíferas ocorre nas regionais Matriz, Cajuru e Boa Vista. A análise abordada mostrou-se como uma ferramenta com grande potencial no diagnóstico da distribuição deste serviço ecossistêmico de provisão, com aplicabilidade na gestão de florestas urbanas. Ainda, considera-se que o banco de dados deve ser aprimorado com mais espécies e outras fontes para que possa refletir a completa realidade da cidade.</p> 2022-06-27T00:00:00-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/16418 Adubação nitrogenada incrementa o teor de potássio e magnésio na polpa da maçã 'Galaxy' 2022-06-29T09:34:10-03:00 João Bortoluzzi Lopes joaobortoluzzilopes@gmail.com Deivid Silva de Souza deividsilvadesouza@hotmail.com Adrielen Tamiris Canossa adrielencanossa@yahoo.com.br José Roberto Rodrigues joserobertoagro@gmail.com Helena Holz hellenna.holz@gmail.com Paulo Roberto Ernani paulorobertoernani@gmail.com <p>A adubação nitrogenada é de extrema importância para a produção e qualidade de frutos da macieira. Devido à alta do preço de insumos, principalmente das fontes de nitrogênio, é necessário a realização de estudos para verificar a necessidade de adubação dos pomares, o impacto na produtividade e qualidade dos frutos. O objetivo deste trabalho foi avaliar o impacto da adubação nitrogenada no conteúdo mineral da polpa do fruto de macieiras ‘Galaxy’ O experimento foi realizado em pomar comercial sobre um Cambissolo Húmico e coberto com tela antigranizo de cor preta, na cidade de Correia Pinto, SC. O solo possui 42% de argila, pH 6,0, 4,5% de matéria orgânica, P = 10 mg kg<sup>-</sup>¹, e K = 170 mg kg<sup>-</sup>¹. O pomar foi instalado em 2015, com mudas da cultivar ‘Galaxy’, sobre o porta-enxerto Marubakaido com filtro de EM-9 no espaçamento de 1,5 x 4,5 m. Foram utilizadas doses crescentes de nitrogênio (0, 50, 100 e 200 kg ha<sup>-</sup>¹), aplicada na forma de uréia, sobre a área da projeção da copa das árvores. Metade de cada dose foi aplicada imediatamente após o término da colheita e a outra metade no início do ciclo vegetativo, por ocasião da plena floração. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso, com quatro repetições e os dados foram submetidos à análise de variância (ANOVA) e posteriormente ao teste de regressão quadrática (p&lt;0,05). &nbsp;Avaliou-se o teor de N, Ca, K e Mg na polpa dos frutos (mg Kg<sup>-1</sup>). Não foi observada diferença significativa para os teores de N e Ca na polpa dos frutos. Para o K, a adubação segue um comportamento não linear quadrático ascendente, com os maiores valores de K na polpa entre 50 e 150 Kg ha<sup>-1</sup>. Doses crescentes de nitrogênio também aumentaram o teor de Mg na polpa dos frutos, de maneira não linear quadrática. A utilização de adubação nitrogenada incrementa os teores de potássio e magnésio na polpa dos frutos da ‘Galaxy’ nas condições do estudo.</p> 2022-06-27T10:47:24-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/16417 Herbicidas com ação de contato no controle de plantas daninhas em vinhedo 2022-06-29T09:34:10-03:00 Tamiris Amorim tamirisamorim76@gmail.com Adrielen Tamiris Canossa adrielencanossa@yahoo.com.br Deivid Silva de Souza deividsilvadesouza@hotmail.com Marcelo Goulart Souza marcelogoulart@outlook.pt Evelyn Agostini agostini.evelyn@hotmail.com Leo Rufato leo.rufato@udesc.br <p>A plantação da videira é uma ótima opção para agricultores devido ao grande valor econômico gerado. Porém, exige um manejo bem realizado, inclusive com o controle de plantas daninhas. Uma forma de controlar essas plantas pode ser através da utilização de herbicidas de contato, que não se translocam, ou seja, não se espalham para o interior das plantas, prevenindo danos maiores na videira caso haja deriva incidente nas suas folhas. O intuito deste trabalho é avaliar a influência dos herbicidas de contato em relação ao controle de plantas daninhas em vinhedos. O experimento foi conduzido em um vinhedo experimental em São Joaquim, SC, cultivar Cabernet Sauvignon, espaçamento de 4,5 x 1,5 m, enxertada sobre o Paulsen 1103. Os tratamentos foram: Testemunha; capina; Glufosinato de amônia (2l ha<sup>-1</sup>), Saflufenacil (70g ha<sup>-1</sup>) e Diquate (2 l ha<sup>-1</sup>), com a utilização de óleo mineral a 5% como adjuvante nas moléculas em forma líquida. O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso, com 4 blocos com parcelas de 9m<sup>2</sup>. Foram feitas observações em 7 dias após a aplicação (DAA), 14 DAA, 21 DAA, 28 DAA E 35 DAA. As plantas daninhas presentes na área experimental eram: <em>Trifolium repens </em>(plano florescimento), <em>Rumex obtusifolium </em>(&gt;4 folhas) e <em>Bidens pilosa </em>(&gt;4 folhas). O volume de calda utilizado foi de 300 l ha<sup>-1</sup>. Os dados foram submetidos à análise de variância e teste de médias de Tukey (p&lt;0,05). Na avaliação de controle estimado (%), observou-se que, utilizando o herbicida Diquate, houve média de 82,5% de controle em 7DAA, tendo essa porcentagem se mantendo até o 21° dia após a aplicação. Aos 14 DAA não foram observadas diferenças significativas entre os tratamentos com herbicidas. É recomendado a utilização de diquate para controle de plantas daninhas até 3 semanas em vinhedos.</p> 2022-06-27T10:48:29-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/16413 Adubação nitrogenada afeta na coloração da macieira ‘Galaxy’ 2022-06-29T09:34:11-03:00 Tamiris Amorim tamirisamorim76@gmail.com Deivid Silva de Souza, Me deividsilvadesouza@hotmail.com Adrielen Tamiris Canossa adrielencanossa@yahoo.com.br José Roberto Rodrigues joserobertoagro@gmail.com Paulo Roberto Ernani paulorobertoernani@gmail.com Aike Anneliese Kretzschmar aike.kretzschmar@udesc.br <p>A coloração dos frutos é de suma importância para a comercialização da maçã. O objetivo deste trabalho foi avaliar a adubação nitrogenada e sua influência na coloração dos frutos de macieira. O atual experimento foi realizado no município de Correia Pinto, SC, em um pomar comercial inserido em um Cambissolo Húmico, coberto com uma tela antigranizo. Foram introduzidas mudas da cultivar Galaxy, desenvolvidas sobre um porta-enxerto anão (EM-9), os pomares foram implantados&nbsp; no ano de 2015 no espaçamento de 1,5 x 4,5. O solo possui 42% de argila, pH 6,0, 4,5% de matéria orgânica, P = 10 mg kg<sup>-</sup>¹, e K = 170 mg kg<sup>-</sup>¹. Antes da implantação foi aplicada uma dose necessária de calcário para elevar o PH até 6,0 e fertilizantes contendo P e K para elevar a fertilidade do solo. Após isso foram feitas adubações com N e K. Nos tratamentos foram utilizadas doses crescentes de nitrogênio (0, 50, 100 e 200 kg ha<sup>-1</sup>), aplicadas anualmente na forma de uréia, na copa das árvores. Um meio de cada dose foi colocada imediatamente depois do término da colheita e a outra metade no início do ciclo vegetativo, por conta da plena floração. O delineamento experimental foi de blocos ao acaso, com quatro repetições, contendo dez plantas distribuídas ao longo da fila de plantio. Foi observado que a adubação nitrogenada afetou a luminosidade, a cromaticidade e o ângulo <em>hue</em> da coloração dos frutos de macieira, aonde uma regressão não linear quadrática descendente, com o acréscimo do teor de N diminui o valor de luminosidade, tendo seu ponto mínimo entre 100 e 150 Kg ha<sup>-1</sup>. Para a cromaticidade, o aumento do teor de N causa a diminuição do valor de cromaticidade. Para o ângulo <em>hue</em>, uma regressão não linear quadrática ascendente com valor máximo entre 100 e 150 Kg ha<sup>-1</sup>. Para o índice de cor vermelha, uma regressão não linear quadrática descendente, tendo seu valor inferior entre 100 e 150 Kg ha<sup>-1</sup>. Não é indicada a adubação nitrogenada para a melhora da coloração de frutos nas condições do estudo.</p> 2022-06-27T00:00:00-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/16415 Identificação da frequência e permanência de frio extremo em Santa Catarina 2022-06-29T09:34:11-03:00 Maria Laura Guimarães Rodrigues laura@epagri.sc.gov.br <p>Em SC, massas de ar frio provocam declínio de temperatura no outono-inverno, com diferentes intensidades, frequência e tempo de permanência, o que gera diferentes características de frio nas regiões do Estado e impacto nas culturas de frio. O objetivo do estudo é melhorar a previsão de tempo para frio em SC, identificando a frequência e permanência de massas frias. Foram usados dados (abril a setembro) de temperatura mínima do ar de 2009 a 2016, de estações do INMet: Chapecó (Ch); Campos Novos (CN); São Joaquim (SJ) e Urussanga (Ur). No percentil de 5% obteve-se 42 casos com 1 ou mais dias consecutivos de frio extremo. Nos campos de pressão ao nível do mar (reanálises ECMWF) identificaram-se as massas frias. Os eventos concentraram-se no inverno (jun-jul-ago), com 26% de casos nos demais meses. Os eventos ocorreram entre 2 a 4 meses num mesmo ano, sendo 1 ou 2 em cada mês. O maior número (8) ocorreu em 2016, distribuídos em 5 meses (abril a agosto), seguido de 2013 (7). O menor número, em 2014-2015. No inverno estão os casos de ondas de frio, com 4 ou mais dias consecutivos de frio extremo, atingindo um máximo de 8 dias em 2 eventos (2012/2016). As temperaturas mais baixas em SC foram: -7ºC em SJ; -2,2ºC em Ch; -3,8ºC em CN e -3,20ºC em Ur. Em SJ seu centro posicionava-se no norte da Argentina, antecedendo o avanço para SC. Em Ur, localizou-se sobre SC ou na costa. Em Ch, no norte da Argentina ou no oeste de SC. O padrão mais variado ocorreu em CN, com o centro no norte da Argentina ou oeste de SC ou na costa. A distribuição dos casos de frio extremo está associada a um padrão de clima global predominante no ano. Os invernos de 2014 e 2015, de anomalia positiva de TSM na região do ENOS, foram de temperatura elevada em SC. Em 2013 e 2016 o padrão era de anomalia negativa da TSM. A posição da massa fria nos dias de menor temperatura varia conforme a região de SC. A perda de calor por radiação tem grande influencia na temperatura mínima de CN, o que não ocorre em SJ.</p> 2022-06-27T10:50:42-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/16412 Controle pós-emergentes de plantas daninhas em vinhedos 2022-06-29T09:34:12-03:00 Evelyn Agostini evelynagostini@hotmail.com Deivid Silva de Souza deividsilvadesouza@hotmail.com Adrielen Tamiris Canossa adrielencanossa@yahoo.com.br Marcelo Gustavo Souza marcelogoulart@outlook.pt Tamiris Amorim tamirisamorim76@gmail.com Leo Rufato leo.rufato@udesc.br <p>O controle de plantas daninhas é um manejo essencial em vinhedos, sendo necessário o estudo da eficácia de diferentes moléculas, para a realização de um manejo adequado, aonde ocorra o rodízio de moléculas e seja evitado a indução de resistência das plantas daninhas. O estudo teve por objetivo avaliar a eficiência de moléculas de herbicidas pós-emergentes no controle de plantas daninhas presentes em vinhedos.&nbsp; Os tratamentos foram: Testemunha, Capina, Glifosato (3 Kg ha<sup>-1</sup>), Glufosinato de amônia (2 l ha<sup>-1</sup>) e Diquate (2 l ha<sup>-1</sup>), sendo que foi utilizado como adjuvante nos dois últimos oléo mineral 5%. O experimento foi conduzido no município de São Joaquim SC, em um vinhedo experimental na EPAGRI, com espaçamento de 4,5 x 1,5m, e a parcela avaliada de 4,5 x 2,00 m. Volume de calda de 300 l ha<sup>-1</sup>, sendo que as principais plantas daninhas encontradas nas parcelas eram <em>Trifolium repens </em>(pleno florescimento), <em>Rumex obtusifolium </em>(&gt;4 folhas) e <em>Bidens pilosa </em>(&gt;4 folhas). O delineamento utilizado foi o de blocos casualizados, contendo 4 blocos. Os dados foram submetidos a análise de variância (ANOVA) e posteriormente ao teste de médias Tukey (p&lt;0,05). Aos 7 dias após a aplicação (DAA) o Diquate não diferiu da capina, com um controle acima de 80%, que é o mínimo aceito para a utilização dos herbicidas. Verificou-se que os tratamentos com herbicida não diferiram dos 14 aos 28 DAA, estando somente o Glifosato acima dos 80% após os 28 DAA. Conclui-se que o glifosato é eficaz no controle de plantas daninhas nas condições do estudo.</p> 2022-06-27T00:00:00-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/16411 Adubação nitrogenada e qualidade físico-química da cultivar Galaxy 2022-06-29T09:34:14-03:00 Evelyn Agostini evelynagostini@hotmail.com Adrielen Tamiris Canossa adrielencanossa@yahoo.com.br Deivid Silva de Souza deividsilvadesouza@hotmail.com José Roberto Rodrigues joserobertoagro@hotmail.com Paulo Roberto Ernani paulo.ernani@udesc.br Aike Anneliese Kretzschmar aike.kretzschmar@udesc.br <p>A cultivar ‘Galaxy’ destaca-se no mercado pela sua coloração e qualidade. Entretanto, carecem estudos atualizados sobre a adubação do solo e esta cultivar de macieira, não sabendo a maneira ideal de adubação para contribuir com as qualidades dos frutos. &nbsp;Logo, o objetivo deste trabalho foi avaliar o as variáveis de qualidade físico-química dos frutos de acordo com diferentes dosagens de adubação nitrogenada. O experimento foi conduzido no município de Correia Pinto/SC, em um pomar comercial com cobertura de tela antigranizo de cor preta, espaçamento de 1,5 x 4,5 m, sobre um Cambissolo Húmico. O solo possui 42% de argila, pH 6,0, 4,5% de matéria orgânica, P = 10 mg kg<sup>-1</sup>, e K = 170 mg kg<sup>-1</sup>. Mudas da cultivar ‘Galaxy’, produzidas sobre porta-enxerto Marubakaido com filtro do porta-enxerto EM-9. Os tratamentos foram constituídos por doses crescentes de nitrogênio (0, 50, 100 e 200 kg ha<sup>-1</sup>), aplicadas em forma de ureia sobre a área da projeção da copa das árvores na pós-colheita e na plena floração. O delineamento utilizado foi o de blocos ao acaso, com quatro repetições, com a unidade experimental constituída por dez plantas, distribuídas ao longo da fila de plantio, das quais somente as oito centrais foram utilizadas para as avaliações. A aplicação das diferentes dosagens de nitrogênio não resultaram em diferença significativas para as variáveis avaliadas, excetuando o índice de iodo-amido, que apresentou um comportamento não linear, em uma função quadrática ascendente, aonde doses crescentes de nitrogênio na adubação aumentam o valor do índice de iodo-amido. A adubação nitrogenada não é indicada nas condições do estudo, pois não afeta a qualidade físico química dos frutos da macieira ‘Galaxy’.</p> 2022-06-27T10:53:06-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/16409 Influência do porta-enxerto nos componentes de rendimento e produtividade da videira ‘BRS Magna’ 2022-06-29T09:34:16-03:00 Chaiane Renata Grigolo chaigrigolo@hotmail.com Idemir Citadin idemir@utfpr.edu.br Edimir Andrade Pereira edimir@utfpr.edu.br Nelson Pires Feldberg nelson.feldberg@embrapa.br Laise de Souza de Oliveira laise.03la@gmail.com Jessica Camargo Broch jcamargobroch@gmail.com <p>A produção de suco de uva é economicamente importante dentro da viticultura brasileira e permite a agregação de valor às atividades realizadas pelos agricultores. Entre as cultivares de videira destinadas à produção de suco no Brasil, se destaca a 'BRS Magna'. No entanto, para a elaboração da bebida faz-se necessário bom rendimento em mosto, equilíbrio entre açúcar e acidez, aroma e sabor atraentes e definidos, características estas que podem ser favorecidas pelo porta-enxerto. Sendo assim, o objetivo do trabalho foi avaliar o efeito do porta-enxerto sobre os componentes de rendimento e produtividade da ‘BRS Magna’ nas condições do Sudoeste do Paraná. O trabalho foi desenvolvido no vinhedo implantado na área experimental da Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Campus Pato Branco. A ‘BRS Magna’ foi enxertada em 10 porta-enxertos distintos quanto ao vigor. Foram avaliados o número e massa média de cachos por planta, além da produção por planta e produtividade estimada por hectare. O maior número de cacho por planta foi verificado sobre ‘IAC 572 Jales’, ‘Paulsen 1103’, ‘Kobber 5BB’, ‘IAC 313 Tropical’, ‘SO4’, ‘Harmony’, ‘IAC 766 Campinas’ e ‘Freedom’. A maior massa de cacho foi observada no ‘IAC 572 Jales’, ‘SO4’ e ‘IAC 313 Tropical’. As maiores produções da ‘BRS Magna’ foram obtidas sobre ‘IAC 572 Jales’ e ‘SO4’, apresentando também produtividades superiores aos demais tratamentos, com 7,31 e 5,88 ton ha<sup>-1</sup>, respectivamente. As plantas da BRS Magna enxertadas sobre ‘420 A’ e ‘101-14 MGT’ apresentaram baixo desempenho tanto para o número de cacho quanto para massa média, o que culminou em menor produção por planta e, consequentemente, inferioridade na produtividade em comparação com os demais tratamentos. Dessa forma, é possível concluir que o porta-enxerto interfere nos componentes de rendimento e produtividade da cultivar copa, sendo os melhores resultados obtidos nas combinações ‘BRS Magna/IAC 572 Jales’ e ‘BRS Magna/ SO4’.</p> <p><strong>&nbsp;</strong></p> 2022-06-27T11:01:30-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/16406 Avaliação da produtividade do morangueiro cultivado em substrato recondicionado com remineralizador 2022-06-29T09:34:16-03:00 Jardel Galina jardelgalina@unochapeco.edu.br Juliano Galina jgalina@emater.tche.br Magda Alana Pompelli Manica mag.manica7@gmail.com Genicelli Mafra Ribeiro genicelli@dinamisa.com.br Carolina Riviera Duarte Maluche Baretta carolmaluche@unochapeco.edu.br <p>O recondicionamento de substratos se tornou uma prática frequente no setor hortifrutigranjeiro, pois prolonga o uso desse insumo otimizando o custo de produção, sendo os remineralizadores uma opção para uso associado aos componentes originais do substrato visando reduzir a degradação promovida pela forma tradicional de fertilização. O objetivo deste trabalho é avaliar o efeito do pó olivina melilitito sobre a produtividade do morangueiro cultivado com substrato recondicionado. O experimento foi implantado sob um delineamento inteiramente casualizado na cidade de Erval Grande em ambiente protegido por estufa agrícola, com 8 repetições e 2 tratamentos: T1, substrato recondicionado de forma convencional; T2, substrato recondicionado com aplicação de pó de olivina melilitito (40kg m³). O substrato em estudo possui 4 anos de uso e a forma convencional de recondicionamento consistiu na aplicação de 40% de turfa fértil, 15% de casca de arroz crua e 5% de casca de pericarpo de coco. A produtividade da cultivar San Andreas foi acompanhada no período de Novembro/21 a Março/22 a partir da pesagem dos frutos colhidos em 27 plantas pré-identificadas em cada repetição. Os dados foram submetidos a análise variância e as médias comparadas pelo teste T (p&lt;0,05). O teste estatístico não revelou diferença (p=0,83) na produtividade entre os tratamentos avaliados. O tratamento T2 atingiu média de 454g planta<sup>-1</sup> (±31,5) e a produtividade verificada no T1 foi de 482g planta<sup>-1</sup> (±27,9). Os dados revelam que o uso do pó de olivina melilitito no processo de recondicionamento não alterou a produtividade do morangueiro no período avaliado (5 meses). Acredita-se que o remineralizador possa contribuir no enriquecimento nutricional do substrato recondicionado a longo prazo, devido a solubilização mais lenta dos minerais deste insumo. Conclui-se que o uso do pó de olivina melilitito no recondicionamento de substratos é uma prática promissora no cultivo do morangueiro em sistema semi-hidropônico.</p> 2022-06-27T11:03:13-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/16405 POTENCIAL DE ELABORAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO FÍSICO-QUÍMICA DE VINHO ROSÉ DA VARIEDADE PIWI REGENT 2022-06-29T09:34:17-03:00 Vinícius Caliari caliari@epagri.sc.gov.br André Luis Souza andresouza@epagri.sc.gov.br Rodrigo Nogueira Giovanni rodrigo.giovanni@ifc.edu.br Maria Rosa dos Santos Costella costellarosa@gmail.com Angélica Bender bender.angelica.fruti@gmail.com João Felippeto joaofelippeto@epagri.sc.gov.br <p>Atualmente, tanto no Brasil, como a nível mundial a elaboração e o consumo de vinhos roses vem aumentando consideravelmente ano a ano. O estado Santa Catarina é o segundo maior fabricante de vinhos e mostos do país. &nbsp;Os vinhos roses produzidos nas regiões produtoras de Santa Catarina vêm apresentando destaque, devido ao grande apelo por parte dos consumidores, que buscam vinhos leves e refrescantes, principalmente para as épocas mais quentes do ano. Os vinhos roses, são elaborados a partir de diferentes tipos de uvas, sendo as mais comuns as variedades Merlot, Malbec, Sangiovese e Cabernet Sauvignon, o objetivo desse trabalho foi avaliar a elaboração de um vinho Rose com a variedade PIWI Regent produzida na Estação Experimental de Videira (EEV). As variedades PIWI são variedades resistentes as principais doenças fúngicas como míldio e oídio e são uma alternativa sustentável para vitivinicultura mundial. O vinho rose foi elaborado no laboratório de vinificação da EEV, a metodologia utilizada foi a colheita manual, posteriormente câmara fria a 2ºC por 24 horas, desengace e prensagem imediata, debourbagem a frio com bentonite por 24 horas, inoculação de leveduras selecionadas para vinhos rose e nutrientes, fermentação a temperatura de 17ºC, estabilização e envase. O mosto foi avaliado com relação aos parâmetros físico químicos e apresentou acidez total de 75 meq.L<sup>-1</sup>, Brix de 22,4 e pH de 3,54. O vinho obtido apresentou graduação alcoólica sem chaptalização de 12,5 ºGL, na análise sensorial que foi realizada com julgadores experientes e treinados, apresentou coloração rosa grená brilhante límpido, aromas de tutti-fruti, pêssego, morango, na boca acidez mediana, corpo médio, retrogosto frutado e agradável. Concluímos que a variedade PIWI Regent, apresenta potencial para elaboração de vinhos rosés, agradáveis, tropicais e com excelente potencial de comercialização.</p> 2022-06-27T00:00:00-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/16401 ELABORAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO FÍSICO-QUÍMICA DE ESPUMANTE ANCESTRAL DA VARIEDADE PINOT NOIR SAFRA 2020 2022-06-29T09:34:18-03:00 Rodrigo Nogueira Giovanni rodrigo.giovanni@ifc.edu.br Vinicius Caliari caliari@epagri.sc.gov.br André Luiz Kulkamp de Souza andresouza@epagri.sc.gov.br Juliano Dutra Shmitz juliano.schmitz@ifc.edu.br Maria Rosa dos Santos Costella costellarosa@gmail.com Marcelo Barbosa Malgarim malgarim@yahoo.com <p>No Brasil, tanto o consumo como a elaboração de vinhos espumantes vem aumentando consideravelmente ano a ano. O estado Santa Catarina é o segundo maior produtor de vinhos e mostos do país e a Região dos Vinho de Altitude de Santa Catarina vem se caracterizando com o produtor de uvas finas (<em>Vitis vinifera</em>) e vinhos de qualidade. Os espumantes são produzidos a partir de variedades tradicionais como “Chardonnay”, “Riesling e “Pinot Noir”, principalmente pelos métodos “Tradicional ou Champenoise” e “Charmat””. Como alternativa para diversificar o método de elaboração de espumantes, a Epagri (Videira) aperfeiçoou e difundiu o método Ancestral, onde ocorre somente uma fermentação e o CO<sub>2</sub> é incorporado na garrafa. O objetivo deste trabalho consistiu em elaborar pelo método ancestral e analisar físico-quimicamente o vinho espumante da variedade “Pinot Noir”. Os espumantes foram elaborados no Laboratório de microvinificação da Estação Experimental de Videira a partir de uvas produzidas em São Joaquim - SC e as análises físico-químicas foram realizadas no Laboratório de Análise de Bebidas e Vinagres da mesma instituição. As análises realizadas foram acidez total (meq.L<sup>-1</sup> ácido tartárico), acidez volátil (g.L<sup>-1</sup> ácido acético), SO<sub>2</sub> livre (mg.L<sup>-1</sup>), SO<sub>2</sub> (mg.L<sup>-1</sup>), extrato seco (g.L<sup>-1</sup>), álcool (mL.100 mL<sup>-1</sup>), açúcar residual (g.L<sup>-1</sup>) e densidade (g.L<sup>-1</sup>), de acordo com a protocolo da Organização Internacional do Vinho e da Uva (OIV). Os resultados obtidos foram acidez total: 121,26 meq.L<sup>-1</sup>; acidez volátil: 6,4 g.L<sup>-1</sup>; SO<sub>2</sub> livre: 9,5 mg.L<sup>-1</sup>; SO<sub>2</sub> total 52 mg.L<sup>-1</sup>; extrato seco: 35,0 g.L<sup>-1</sup>; álcool: 12,0 mL.100 mL<sup>-1</sup>; pH: 3,1, açúcar residual: 18,3 g.L<sup>-1</sup>; densidade: 998 g.L<sup>-1</sup>. Todos os parâmetros avaliados se encontram dentro do esperado para espumantes. Com relação ao teor de açúcar o espumante foi classificado como seco. Podemos concluir que a elaboração de espumante de Pinot Noir pelo método ancestral pode ser uma nova alternativa para os produtores da região dos Vinhos de Altitude.</p> <p>&nbsp;</p> <p><strong>Palavras-chave:</strong> Espumante ancestral, Vinhos de Altitude, <em>Vitis vinifera</em>.</p> <p>&nbsp;</p> <p><strong>Apoio:</strong> Fapesc, Villagio Basseti, PPGA/FAEM/UFPEL; EPAGRI/EEV; IFC/Concórdia</p> 2022-06-27T11:29:51-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/16402 AVALIAÇÃO DA CURVA DE MATURAÇÃO DA UVA RESISTENTE “FELICIA’ PRODUZIDA NA SAFRA DE 2022 EM DIFERENTES LOCAIS DE SANTA CATARINA 2022-06-29T09:34:19-03:00 Rodrigo Nogueira Giovanni rodrigo.giovanni@ifc.edu.br André Luiz Kulkamp de Souza andresouza@epagri.sc.gov.br Vinicius Caliari caliari@epagri.sc.gov.br Angélica Bender bender.angelica.fruti@gmail.com Maria Roda dos Santos Costella costellarosa@gmail.com Marcelo Barbosa Malgarim malgarim@yahoo.com <p>No Brasil, tanto o consumo como a elaboração de vinhos espumantes vem aumentando consideravelmente ano a ano. O estado Santa Catarina é o segundo maior produtor de vinhos e mostos do país e a Região dos Vinho de Altitude de Santa Catarina vem se caracterizando com o produtor de uvas finas (<em>Vitis vinifera</em>) e vinhos de qualidade. Os espumantes são produzidos a partir de variedades tradicionais como “Chardonnay”, “Riesling e “Pinot Noir”, principalmente pelos métodos “Tradicional ou Champenoise” e “Charmat””. Como alternativa para diversificar o método de elaboração de espumantes, a Epagri (Videira) aperfeiçoou e difundiu o método Ancestral, onde ocorre somente uma fermentação e o CO<sub>2</sub> é incorporado na garrafa. O objetivo deste trabalho consistiu em elaborar pelo método ancestral e analisar físico-quimicamente o vinho espumante da variedade “Pinot Noir”. Os espumantes foram elaborados no Laboratório de microvinificação da Estação Experimental de Videira a partir de uvas produzidas em São Joaquim - SC e as análises físico-químicas foram realizadas no Laboratório de Análise de Bebidas e Vinagres da mesma instituição. As análises realizadas foram acidez total (meq.L<sup>-1</sup> ácido tartárico), acidez volátil (g.L<sup>-1</sup> ácido acético), SO<sub>2</sub> livre (mg.L<sup>-1</sup>), SO<sub>2</sub> (mg.L<sup>-1</sup>), extrato seco (g.L<sup>-1</sup>), álcool (mL.100 mL<sup>-1</sup>), açúcar residual (g.L<sup>-1</sup>) e densidade (g.L<sup>-1</sup>), de acordo com a protocolo da Organização Internacional do Vinho e da Uva (OIV). Os resultados obtidos foram acidez total: 121,26 meq.L<sup>-1</sup>; acidez volátil: 6,4 g.L<sup>-1</sup>; SO<sub>2</sub> livre: 9,5 mg.L<sup>-1</sup>; SO<sub>2</sub> total 52 mg.L<sup>-1</sup>; extrato seco: 35,0 g.L<sup>-1</sup>; álcool: 12,0 mL.100 mL<sup>-1</sup>; pH: 3,1, açúcar residual: 18,3 g.L<sup>-1</sup>; densidade: 998 g.L<sup>-1</sup>. Todos os parâmetros avaliados se encontram dentro do esperado para espumantes. Com relação ao teor de açúcar o espumante foi classificado como seco. Podemos concluir que a elaboração de espumante de Pinot Noir pelo método ancestral pode ser uma nova alternativa para os produtores da região dos Vinhos de Altitude.</p> <p>&nbsp;</p> <p><strong>Palavras-chave:</strong> Espumante ancestral, Vinhos de Altitude, <em>Vitis vinifera</em>.</p> <p>&nbsp;</p> <p><strong>Apoio:</strong> Fapesc, Villagio Basseti, PPGA/FAEM/UFPEL; EPAGRI/EEV; IFC/Concórdia</p> 2022-06-27T11:33:54-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/16404 Germinação in vitro de grãos de pólen de Pitaia Roxa (Hylocereus costaricensis) e Vermelha (H. undatus) em função da temperatura 2022-06-29T09:34:19-03:00 Daniel Lima da Silva ldaniel166@gmail.com Euler Ferreira Machado euler_ferreira.96@hotmail.com Brenda Fernandes da Costa brendafer842@gmail.com Adriana de Castro Correia da Silva adrianacastro@uems.br <p><span class="fontstyle0">O estresse térmico é um fator limitante para o avanço de culturas agrícolas, em<br>especial por exercer influência na viabilidade do pólen, que constituí um fator<br>indispensável para o sucesso da polinização. A cultura da pitaia é dependente da<br>polinização para garantia de frutos de qualidade comercial. O trabalho teve como<br>objetivo avaliar a viabilidade polínica </span><span class="fontstyle2">in vitro </span><span class="fontstyle0">em diferentes temperaturas de incubação.<br>O experimento foi conduzido no Laboratório de Conservação da Flora Pantaneira, na<br>Unidade de Aquidauana, nos meses de novembro de 2021 a janeiro de 2022. Os<br>tratamentos consistiram em quatro temperaturas de incubação: 25ºC, 30ºC, 35ºC e<br>40ºC. Após coletados com auxílio de um pincel, os grãos de pólen foram distribuídos<br>de forma homogênea em placas de Petri contendo, como meio de cultura, ágar,<br>sacarose e boro, e mantidas em BOD, a 27ºC. Após 12 horas, foi avaliada a<br>germinação, utilizando-se um microscópio óptico, sendo considerados germinados os<br>grãos de pólen cujo crescimento do tubo polínico foi duas vezes superior ao seu<br>diâmetro, analisando-se 30 grãos por campos de visão. As avaliações foram<br>realizadas em seis repetições. Os grãos de pólen da </span><span class="fontstyle2">H. undatus </span><span class="fontstyle0">apresentaram média<br>de 43% de germinação e para </span><span class="fontstyle2">H. costaricensis</span><span class="fontstyle0">, média de 39%. Para </span><span class="fontstyle2">H. costaricensis</span><span class="fontstyle0">,<br>as temperaturas de 25ºC, 30ºC e 35ºC não diferiram significativamente entre si,<br>apresentando médias de 50%, 53,88% e 43,33% respectivamente, diferindo apenas<br>quando a incubação ocorreu em 40ºC, obtendo resultados inferiores (7,22% de<br>germinação). O mesmo ocorreu para H. </span><span class="fontstyle2">undatus</span><span class="fontstyle0">, cujo pólen apresentou maior<br>viabilidade nas temperaturas de 25ºC a 35ºC (com germinação de 55%, 59,4% e 45%,<br>respectivamente), enquanto que, com 40ºC, houve apenas 14,4% de germinação.<br>Conclui-se que a temperatura exerce influência na germinação </span><span class="fontstyle2">in vitro </span><span class="fontstyle0">de grãos de<br>pólen de </span><span class="fontstyle2">H. undatus </span><span class="fontstyle0">e </span><span class="fontstyle2">H. costaricensis </span><span class="fontstyle0">sendo indicado que a incubação ocorra em<br>temperatura na faixa dos 25 a 35ºC.</span> </p> 2022-06-27T11:36:49-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/16403 DESENVOLVIMENTO DE VARIEDADES DE AMEIXA PARA O ESTADO DO PARANÁ 2022-06-29T09:34:20-03:00 Camila Santos Zbozne camila.zbozne@outlook.com <p>O cultivo de fruteiras de caroço em especial a ameixa se caracteriza por uma contínua evolução das técnicas de produção e de renovação varietal, a identificação de novos genótipos resistentes a escaldadura das folhas da ameixeira é o principal desafio dos melhoristas dessa espécie. O Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná – IAPAR-EMATER (IDR-Paraná) identificou sete acessos de ameixa japonesa, resistentes a escaldadura em seu banco ativo de germoplasma (BAG-ameixa) em Ponta Grossa-PR. O objetivo desse trabalho foi realizar a caracterização fenológica de seus frutos por meio dos descritores morfológicos contidos no formulário de DHE (Distinguibilidade, Homogeneidade e Estabilidade) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). O trabalho foi realizado, no período de agosto de 2021 à fevereiro de 2022. Para a caracterização fenológica foram utilizados os seguintes genótipos: PR-1095; PR-1094; PR-1149; PR-1013; PR-1240; PR-1102; PR-1126. Os descritores utilizados para a classificação foram: comprimento do pedúnculo; formato do fruto; presença de pruína; coloração da polpa; firmeza do fruto e grau de aderência do caroço à polpa. Os resultados mostraram que para o comprimento do pedúnculo, PR-1013 foi considerado curto, PR-1240,PR-1094, PR-1126 e PR-1149 médio e PR-1095, PR-1102 longo, para o formato dos frutos PR-1013 e PR-1126 oboval, PR-1240 e PR-1149 oblate, PR-1094 e PR-1102 circular e PR-1095 elíptico, para coloração da polpa PR-1013 verde amarelado, PR-1240 vermelha media e PR-1094, PR-1102, PR-1095, PR-1126 e PR-1149 amarela, para pruína todos os genótipos avaliados mostraram presença média para esta característica, para firmeza dos frutos somente PR-1013 se mostrou firme os demais apresentaram firmeza média &nbsp;e para aderência do caroço a polpa foram classificados como aderentes PR-1013, PR-1094, PR-1102, PR-1095 e PR-1149, semi aderente PR-1240 e não aderente PR-1126.</p> 2022-06-27T11:37:54-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/16400 Viabilidade polínica de Pitaia Roxa (Hylocereus costaricensis) e Vermelha (H. undatus) em diferentes horários 2022-06-29T09:34:20-03:00 Daniel Lima da Silva ldaniel166@gmail.com Euler Ferreira Machado euler_ferreira.96@hotmail.com Adriana de Castro Correia da Silva adrianacastro@uems.br Brenda Fernandes da Costa brendafer842@gmail.com <p>A cultura da pitaia têm-se expandido rapidamente entre os agricultores e com isto, surge a necessidade de estudos que tragam informações sobre a viabilidade e fertilidade do pólen, para conservação dos recursos genéticos e realização de polinização. O objetivo deste trabalho foi avaliar a viabilidade polínica de duas espécies de pitaia (<em>H. undatus</em> e <em>H.costaricensis</em>) em diferentes horários, por meio da germinação <em>in vitro</em>. O experimento foi conduzido no Laboratório de Conservação da Flora Pantaneira, na Unidade de Aquidauana, nos meses de novembro de 2021 a janeiro de 2022. Os tratamentos consistiram em diferentes horários de coleta de pólen durante e após antese: 18h, 20h, 06h, 10h. Após coletados com auxílio de um pincel, os grãos de pólen foram distribuídos de forma homogênea em placas de Petri contendo, como meio de cultura, ágar, sacarose e boro, e mantidas em BOD, a 27ºC. Após 12 horas, foi avaliada a germinação, utilizando-se um microscópio óptico, sendo considerados germinados os grãos de pólen cujo crescimento do tubo polínico foi duas vezes superior ao seu diâmetro, analisando-se 30 grãos por campos de visão escolhidos ao acaso. As avaliações foram realizadas em seis repetições. A germinação média foi semelhante para as duas espécies, sendo 35% para <em>H. costaricensis</em> e 34% para <em>H. undatus</em>. Entretanto, o horário de coleta influenciou significativamente a germinação do grão de pólen para <em>H. undatus</em> sendo que, para esta espécie, se recomenda que haja a coleta nas primeiras horas da antese (entre 18 e 20h), pois observa-se as maiores porcentagens de germinação, 52,7% e 69,7% respectivamente. Já, para H. costaricensis, não houve diferença significativa entre os horários de coleta, observando-se, na antese, para às 18 horas, 40% de germinação, para 20 horas e 06 horas, 43,3% e, para após antese, às 10h, 45% de germinação.</p> 2022-06-27T11:41:24-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/16399 Avaliações pós-colheita de maçã cv. Fuji Suprema sob diferentes porta-enxerto 2022-06-29T09:34:21-03:00 yuri gabriel zevericoski yurizevericoski@gmail.com mabelle de almeida choma mabellechoma@gmail.com allison john de sousa allisonajs@gmail.com maria vitoria sovrani mariasovrai@gmail.com Leo rufato leorufato@gmail.com renato vasconcelos botelho renatobotelho@gmail.com <p>&nbsp;</p> <p>Em várias regiões produtoras de maçã do mundo estão sendo testados e obtendo bons resultados os porta-enxertos desenvolvidos pela Universidade de Cornell-EUA (Geneva®). O uso destes porta-enxertos pode influência na qualidade dos frutos de macieiras. Com isso, o objetivo do trabalho foi verificar se os porta-enxerto influenciam na qualidade pós-colheita de maçãs. O experimento foi conduzido no pomar agroecológico da Universidade Estadual do Centro-Oeste <em>Campus</em> CEDETEG, em Guarapuava– PR. Em um pomar implantado no ano de 2017, avaliações ocorreram na safra 2021/2022, a colheita foi realizada no mês de fevereiro de 2022. A cultivar de maçã ‘Fuji Suprema’ enxertada sobre quatro porta-enxertos, G202, G814, G210 e G213, constituindo os tratamentos. O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados, com 5 plantas por parcelas e 4 repetições. Na colheita, foram coletados 20 frutos por parcela para as avaliações de acidez titulável (% de ácido málico) e sólidos solúveis (°Brix). Os dados foram submetidos à análise de variância (P≤ 0,05), foi realizado a comparação das médias pelo teste de Tukey (P≤ 0,05). Quando avaliados os teores de sólidos solúveis nas frutas, a maior média foi encontrada nos frutos do porta-enxerto G210 (12,47), os porta-enxertos G213 (11,67), G202 (11,55) e G814 (11,55),&nbsp; não diferindo significativamente entre si. Para a avaliação de acidez titulável, os tratamentos G814 (0,62),&nbsp; G202 (0,57) e G210 (0,57), não diferindo significativamente entre si, o tratamento G213 (0,46) foi inferior em relação aos demais porta-enxertos. Os diferentes porta-enxertos da série Geneva® influenciam nos teores de sólidos solúveis e na acidez titulável dos frutos na região deste estudo.</p> <p><strong>&nbsp;</strong></p> <p><strong>Palavras-chave:</strong> <em>Malus domestica</em>, acidez titulável, sólidos solúveis.</p> <p>&nbsp;</p> 2022-06-27T11:42:33-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/16397 ALELOPATIA ENTRE AS FRUTEIRAS NATIVAS PARA GERMINAÇÃO DE ARAÇÁS AMARELO E VERMELHO 2022-06-29T09:34:21-03:00 Caliandra Bernardi caliandra.bernardi@hotmail.com Raquel Priscila Castiani raquelcastiane@gmail.com Viviane da Rosa darosaviviane@gmail.com Edna Zimbro edna_zimbroo@hotmail.com Américo Wagner Junior americowagner@hotmail.com Pedro Valério Dutra de Moraes pedromoraes@utfpr.edu.br <p>As plantas na natureza interagem entre si e muitas vezes os metabólitos são produzidos e liberados por algumas como forma de estabelecimento ao ambiente, controlando a germinação e crescimento de outras espécies. Este trabalho teve como objetivo avaliar os efeitos alelopáticos de substâncias de folhas de dez fruteiras nativas, por meio de três técnicas de extração, infusão, maceração e alcoólico, sobre a germinação de araçazeiros amarelo e vermelho. Os extratos foram obtidos das folhas coletadas manualmente das fruteiras nativas araçazeiros amarelo e vermelho (<em>P. cattleianum</em>), pessegueiro do mato (<em>Eugenia myrcianthes</em>), guabijuzeiro (<em>Myrcianthes pungens</em>), guabirobeira (<em>Campomanesia xanthocarpa</em>), pitangueira (<em>Eugenia uniflora</em>), sete capoteiro (<em>Campomanesia guazumifolia</em>), uvaieira (<em>Eugenia pyriformis</em>), cerejeira da mata (<em>Eugenia involucrata</em>), jabuticabeira (<em>Plinia</em> sp.), maracujazeiro roxo (<em>Passiflora edulis </em>f.<em> edulis</em>) e a água como testemunha. O trabalho foi realizado na UTFPR – Campus Dois Vizinhos. O experimento foi em delineamento inteiramente casualizado, no fatorial 11 x 3 (fruteira x técnica de extração), com 4 repetições de 100 e 50 sementes por unidade experimental para o araçazeiro amarelo e vermelho, respectivamente. Foram analisados aos 42 dias da implantação do experimento, a germinação (%), o índice de velocidade de germinação (IVG) e tempo médio de germinação (dias). Em relação a técnica de extração, o uso dos extratos obtidos por maceração foi mais eficiente em atuar como substância alelopática, apresentando menores médias para o porcentual germinativo e o IVG. Para sementes de araçazeiro amarelo, a inibição da germinação ocorreu com o uso de extratos de folhas de maracujazeiro roxo e guabijuzeiro e, para araçazeiro vermelho obteve germinação inferior a 10% com uso dos mesmos extratos citados, juntamente com aqueles obtidos dos araçazeiros amarelo e vermelho, pessegueiro do mato, guabirobeira e pitangueira.</p> <p>&nbsp;</p> 2022-06-27T11:44:27-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/16396 Formas para conservação do poder germinativo de sementes de jabuticabeira (Plinia cauliflora) em armazenamento 2022-06-29T09:34:22-03:00 Caliandra Bernardi caliandra.bernardi@hotmail.com Viviane da Rosa darosaviviane@gmail.com Igor Alfonzo Garay igorgaray@alunos.utfpr.edu.br Nathalia do Nascimento Ehrensperger ehrensperger@alunos.utfpr.edu.br Jackson Gabriel dos Santos jacksongabriel@alunos.utfpr.edu.br Américo Wagner Junior americowagner@utfpr.edu.br <p>As sementes de jabuticabeira são recalcitrantes, o que torna desafiador conservar seu poder germinativo quando armazenadas. O objetivo deste trabalho foi avaliar o uso de três formas de conservação de sementes de jabuticabeira armazenadas até 300 dias. O experimento foi conduzido na Universidade Tecnológica Federal do Paraná - Campus Dois Vizinhos. Foram utilizadas sementes de jabuticabeira (Plinia cauliflora), extraídas de frutos maduros, com auxílio de peneira de malha metálica. As sementes foram mantidas em bancada durante 24 horas. Após, as sementes foram separadas em três lotes, nos quais constituíram as formas de conservação em óleo vegetal, banha e embalagem a vácuo. O material foi mantido em temperatura ambiente durante 16 períodos (0, 5, 10, 15, 20, 25, 30, 60, 90, 120, 150, 180, 210, 240, 270 e 300 dias). Após cada tempo, as sementes foram dispostas sobre papel Germitest umedecido em caixas Gerbox® com tampa, nas quais foram colocadas em câmara de germinação, na temperatura 25ºC±2ºC. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, no fatorial 16 x 3 (tempo x forma de conservação), com quatro repetições e 100 sementes por unidade experimental. Após 32 dias do início do experimento, avaliaram-se o tempo médio de germinação (TMG), índice de velocidade de germinação (IVG) e a porcentagem de germinação. Os dados foram submetidos ao teste de normalidade, sendo todos transformados em raiz quadrada de x + 1, seguido pela análise de variância (p ≤ 0,05), procedendo-se com teste de comparação de médias de Duncan para o fator qualitativo e na interação dos fatores e, análise de regressão para o fator quantitativo. Houve interação significativa entre os fatores para todas as variáveis. Os melhores resultados de germinação, IVG e TMG foram obtidos na embalagem a vácuo até os 30 dias, já o armazenamento em banha e óleo tiveram uma germinação até os dias 10 e 5 dias respectivamente. Por fim, o melhor método de armazenamento é embalagem a vácuo por até 30 dias.</p> 2022-06-27T11:53:41-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/16381 Levantamento de fungos associados ao declíinio e morte de videiras no Oeste de Santa Catarina 2022-06-29T09:34:22-03:00 Eliane Rute Andrade eandrade@epagri.sc.gov.br Marco Antonio Dal Bó dalbo@epagri.sc.gov.br <p>Um dos desafios mais persistentes dos viticultores de Santa Catarina é a ocorrência do declínio e morte de videiras (DMV), que causa o enfraquecimento progresssivo da planta, podendo levá-la à morte. O DMV envolve uma série de fatores, destacando-se entre eles os fungos causadores de podridão de raízes, podridão descendente e morte de ramos e da doença de petri ou chocolate. Dentre os fungos já identificados nos locais onde o DMV ocorre destacam-se o <em>Cylindrocarpon</em> spp. (pé-preto),&nbsp; o&nbsp;<em>Phaeoacremonium</em> spp. (doença de petri ou chocolate) e <em>Botryosphaeria</em> spp. ( podridão descendente e morte de ramos), dentre outros patógenos. Objetivando avaliar a incidência&nbsp; de fungos causadores de DMV em vinhedos localizados no Oeste de SC, foi realizado um levantamento em novembro de 2021. Coletou-se 28 amostras de videira com sintomas de DMV (raízes, tronco e/ou folhas), sendo 21 na região de Chapecó/Xanxerê e sete na região de São Miguel do Oeste/Palmitos. O isolamento dos fungos foi em BDA e após o crescimento fúngico identificou-se morfologicamente os gêneros dos patógenos isolados com base em chaves de classificação, microscopia e bibliografias. A incidência média dos patógenos identificados nas amostras&nbsp; em percentagem (%) foi a seguinte: <em>Botryosphaeria</em> spp. (23,40), <em>Phaeoacremonium</em> spp. (13,66), <em>Cylindrocarpon</em> spp. (10,27) e outros fungos causadores de podridão de madeira (10,27), respectivamente. Os resultados obtidos mostraram uma predominância de fungos causadores de podridão e morte descendente de ramos e chocoloate quando comparados com a ocorrência de fungos causadores de podridões de raízes no Oeste de Santa Catarina. A identificação destes fungos permitirá a adoção de estratégias visando o contole adequado do declínio nos vinhedos localizados nessa região do Estado.</p> 2022-06-27T12:02:36-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/16391 Interferência de dois períodos diferentes de poda na produtividade de amoreira-preta cv. TUPY no oeste catarinense 2022-06-29T09:34:23-03:00 Jean Do Prado jeandopradoo@hotmail.com Richardson Damis richardsondamis2015@gmail.com Juliano Galina jgalina@emater.tche.br Denikeli de Fatima Bucoski denikelibucoski@gmail.com Clevison Luiz Giacobbo clevison.giacobbo@uffs.edu.br <p>O sucesso do cultivo da amoreira-preta, embora seja uma cultura de fácil manejo, depende de vários fatores importantes como o tipo de manejo, tratos culturais, condução e principalmente a poda. O objetivo deste estudo foi avaliar a influência de&nbsp; poda em períodos distintos na produção de amoreira-preta da cultivar TUPY no oeste catarinense. O experimento foi conduzido no pomar didático da área experimental da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS)-Chapecó, implantado no ano de 2014 e no laboratório de Fruticultura e Pós-colheita do campus. O delineamento experimental foi em inteiramente casualizado, constituído por uma cultivar de amoreira-preta ‘BRS-Tupy’, colhida na safra 2020/2021, sexto ano produtivo das plantas no estágio de maturação para o seu consumo <em>in natura</em>. Com cinco repetições para cada cultivar, constituída por uma planta. O espaçamento de plantio adotado foi de 3m entre linhas e 1,5m entre plantas, onde as plantas são conduzidas em sistema de espaldeira “T”, com dois arames para sustentar as hastes. A primeira poda foi realizada no dia 13 de julho de 2020 e a segunda poda 16 dias após. As análises produtivas avaliadas foram os sólidos solúveis (°Brix), produtividade (t.ha<sup>-1</sup>), número de fruta por planta, peso de frutos (g), volume médio da fruta (cm<sup>3</sup>). Os dados obtidos foram submetidos a análise de variância e as médias foram comparadas pelo teste Scott-Knott a 5%. A primeira poda apresentou valores significativamente inferiores comparando com a segunda em relação a produtividade&nbsp; (2.353,55 t.ha <sup>-1</sup>), número de fruto por planta (255 N°fruto.planta <sup>-1</sup>) e maior peso médio de frutas (282,53 g). Enquanto que, a segunda poda resultou valores superiores em termo de produtividade (5.095,44 t.ha <sup>-1</sup>), número de fruto por planta (440 N°fruto.planta <sup>-1</sup>) e maior peso médio de fruta (388,74 g). Nas condições edafoclimáticas do oeste catarinense, o período de poda influencia diretamente na produção da amoreira-preta. Plantas podadas no final de inverno apresentam maiores produtividades conservando a qualidade das frutas. Não houve diferença significativa nas duas podas em relação ao teor de sólidos solúveis e volume médio de fruta.</p> 2022-06-27T12:04:18-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/16390 Influência do porta-enxerto no vigor de macieiras cv. Maxi Gala 2022-06-29T09:34:23-03:00 Mabelle de Almeida Choma mabellechoma@hotmail.com <p>Um dos fatores do entrave na produção de macieiras é o excesso de vigor de plantas que acarreta em baixa produtividade e má qualidade de fruto. Este trabalho teve como objetivo estudar o desenvolvimento vegetativo de macieiras cultivar Maxi Gala sobre diferentes porta-enxertos da série Geneva ®. O experimento foi conduzido no pomar agroecológico da Universidade Estadual do Centro-Oeste <em>Campus</em> CEDETEG, em Guarapuava– PR. Em um pomar implantado no ano de 2017, avaliações ocorreram no ano de 2022. A cultivar de maçã ‘Gala Suprema’ foi enxertada sobre quatro porta-enxertos, G202, G814, G210 e G213, constituindo os tratamentos. O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados, com 5 plantas por parcelas e 4 repetições. As variáveis analisadas foram diâmetro do tronco (cm) e altura de planta (m). Os dados foram submetidos à análise de variância e comparação das médias pelo teste de Tukey (P≤ 0,05). Para a variável diâmetro do tronco a maior média foi encontrada nas plantas enxertadas sobre o porta-enxerto G210 (43,01), e os porta-enxertos G214 (38,71), G202 (37,28) e G213 (35,83), obtiveram menores médias e não diferenciaram entre si. Para altura de planta o porta-enxerto G814 (2,83) apresentou altura superior aos demais tratamentos, as porta-enxertos G210 (2,58) e G202 (2,53) não diferenciaram entre si. E o porta enxerto G213 (2,32) apresentou menor altura, mas não diferenciou do tratamento G202. Os diferentes porta-enxerto da série Geneva ® influenciam no desenvolvimento das plantas de macieiras na região do estudo.</p> 2022-06-27T12:05:14-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/16389 Avaliações pós-colheita de maçã cv. Maxi Gala sob diferentes porta-enxerto 2022-06-29T09:34:24-03:00 Mabelle de Almeida Choma mabellechoma@hotmail.com <p>Em várias regiões produtoras de maçã do mundo estão sendo testados e obtendo bons resultados os porta-enxertos desenvolvidos pela Universidade de Cornell-EUA (Geneva®). O uso destes porta-enxertos pode influência na qualidade dos frutos de macieiras. Com isso, o objetivo do trabalho foi verificar se os porta-enxerto influenciam na qualidade pós-colheita de maçãs. O experimento foi conduzido no pomar agroecológico da Universidade Estadual do Centro-Oeste <em>Campus</em> CEDETEG, em Guarapuava– PR. Em um pomar implantado no ano de 2017, avaliações ocorreram na safra 2021/2022, a colheita foi realizada no mês de janeiro de 2022. A cultivar de maçã ‘Max Gala’ enxertada sobre quatro porta-enxertos, G202, G814, G210 e G213, constituindo os tratamentos. O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados, com 5 plantas por parcelas e 4 repetições. Na colheita, foram coletados 20 frutos por parcela para as avaliações de acidez titulável (% de ácido málico) e sólidos solúveis (°Brix). Os dados foram submetidos à análise de variância (P≤ 0,05), foi realizado a comparação das médias pelo teste de Tukey (P≤ 0,05). Não houve diferença entre os porta- enxertos para a avaliação de acidez titulável. Na avaliação de sólidos solúveis (°Brix) houve diferença estatística entre porta-enxertos, na qual a porta- enxerto G202 (12,45) não se diferenciou do G213 (12,01), o G213 também não diferenciou do G210 (11,77) e G814 (11,47). Os diferentes porta-enxerto da série Geneva® influenciam nos teores de sólidos solúveis.</p> 2022-06-27T12:06:32-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/16386 Ecophysiological characteristics of the cultivar Sauvignon Blanc (Vitis vinifera) on Gravesac rootstock in São Joaquim, Brazil 2022-06-29T09:34:24-03:00 Andressa Hilha andressahilha@hotmail.com Andriele C de Morais andrielecm@gmail.com Claúdio Lemes de Andrade claudiolemes717@gmail.com Leonardo Khaoê Giovanetti leonardokgiovanetti@gmail.com Mariuccia Schlichting de Martin mariucciamartin@epagri.sc.gov.br Alberto Fontanella Brighenti alberto.brighenti@ufsc.br <p>The evaluation of ecophysiological aspects of grapevines is important to understand the behavior of cultivars destined for the elaboration of quality wines and cultivated in several regions of the world. The objective of this work was to evaluate the ecophysiological characteristics of Sauvignon Blanc over the Gravesac rootstock in São Joaquim, SC in the 2018/19 harvest. The experiment was conducted in an experimental area in Santa Catarina, Brazil, 28º15'13''S; 49°56'10"W and 1,400 meters. The conduction system used was espalier with 3 x 1.2 m spacing and 2777 plants per hectare. Leaf area (leaf, branch, and plant) was determined from the length of the central, and lateral vein, as also leaf area analyzer automatized. Were also evaluated stomatal density, relative total chlorophyll content (SPAD), chlorophyll fluorescence (minimum (F<sub>0</sub>), and maximum (F<sub>m</sub>)), and quantum yield for light and dark-adapted leaves. The different ways of measuring leaf area were correlated and the other variables made use of qualitative statistics with described character. The evaluations showed that the leaf area of the Sauvignon Blanc cultivar is related to the length of the secondary veins, the method showed a correlation of R²=0.9445. The leaf area values were 11.7 cm², 0,07 m², and 1.33 m² for leaf, branch, and plant, respectively. We observed 19 branches per plant and 59 leaves per branch. The stomatal density was 188 mm<sup>-</sup>². The relative total chlorophyll content was 35.2. The F<sub>0</sub> of light- and dark-adapted leaves were 323 and 507, respectively. The F<sub>m</sub> was 1616 for leaves in the light and 2651 for leaves in the dark. The maximum quantum yields were 0.8 for leaves in the light and 0.81 in the dark. The measurement of secondary vein length is suitable for non-destructively estimating the leaf area of the Sauvignon Blanc. The values verified for this cultivar leaves do not demonstrate impairment of the effective quantum yield of photosystem II by photoinhibition damage.</p> <p><strong>&nbsp;</strong></p> 2022-06-27T12:07:46-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/16385 Nitrogênio líquido e condição de temperatura no armazenamento de sementes de araçazeiro amarelo 2022-06-29T09:34:25-03:00 Douglas ALVAREZ Alvarez Alamino doug_biologo_@hotmail.com Paula Juliane Barbosa de Oliveira jusg.paula.unibiotec@gmail.com Scheila Mara Varaschini varaschini@alunos.utfpr.edu.br Viviane da Rosa darosaviviane@gmail.com Igor Alfonzo Garay igorgaray@alunos.utfpr.edu.br Américo Wagner Junior americowagner@utfpr.edu.br <p>O araçazeiro amarelo (<em>Psidium cattleyanum </em>Sabine) é fruteira nativa da família Myrtaceae, que apresenta inúmeras possibilidades de uso, em pomar, na arborização urbana, na recuperação de áreas degradadas etc. Para isso, deve-se obter mudas de qualidade, que muitas vezes necessitam do correto manejo das sementes. As sementes se não utilizadas imediatamente necessitarão ser armazenadas em condições que permitam conservar sua viabilidade. O nitrogênio líquido normalmente é utilizado em tecidos vegetais para o rápido congelamento e sua melhor conservação. O trabalho teve como objetivo avaliar o uso do nitrogênio líquido e a condição de temperatura no armazenamento de sementes de araçazeiro amarelo. O experimento foi realizado na UTFPR – Campus Dois Vizinhos. Foram utilizadas sementes de araçazeiro amarelo extraídas manualmente de frutos maturos. Parte sementes extraídas foram embebidas em nitrogênio líquido e posteriormente separadas, armazenando-as durante 30 dias à 4°C; 20°C e em temperatura ambiente (20°C±3°C). Outra parte foi embebida em água por 30 dias e outra mantida em recipiente plástico sem nenhuma técnica, ambas em condições ambientes. A semeadura foi em caixas gerbox com tampa sobre papel germitest em câmara de crescimento (25ºC). O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, com 4 repetições, contendo 100 sementes. Aos 40 dias foram avaliados o índice de velocidade de germinação, tempo médio de germinação, velocidade média de germinação e germinação (%). Os dados foram submetidos ao teste de normalidade de Liliefors, análise de variância e teste de comparação de médias de Tukey (5%). As sementes embebidas em água (94%) e embebidas em nitrogênio (82%) acondicionadas em temperatura ambiente apresentaram superioridade quanto as caractertísticas de germinação e vigor, comparando-se aos demais tratamentos. O uso do nitrogênio líquido mostrou-se favorável, uma vez que, a conservação seja realizada em ambiente.&nbsp;</p> 2022-06-27T12:09:27-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/16384 Efeito de diferentes quantidades de terra de diatomácea na retomada da germinação de sementes de jabuticabeira armazenadas por longo período a vácuo. 2022-06-29T09:34:25-03:00 Douglas ALVAREZ Alvarez Alamino doug_biologo_@hotmail.com Paula Juliane Barbosa de Oliveira jusg.paula.unibiotec@gmail.com Américo Wagner Junior americowagner@utfpr.edu.br <p>A jabuticabeira (Myrtaceae) é fruteira importante tanto para consumo dos frutos quanto na recuperação de áreas, por apresentar características de interesse diversas, no entanto a produção de mudas por sementes é afetada pela recalcitrância destas. O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência da terra de diatomácea sobre a germinação de sementes armazenadas por longo período a vácuo. Os ensaios foram realizados no Laboratório de Fisiologia Vegetal da UTFPR – DV no período de 30/10/2018 a 08/05/2019. Sementes de <em>Plinia cauliflora</em> obtidas de frutos maduros através da extração manual e isentas de mucilagem foram embaladas à vácuo, em sacos plásticos transparentes, em lotes de 50 sementes cada, e armazenadas sob refrigeração, em geladeira, a 4±2 °C, por 180 dias. Após esse período foram submetidas a teste de germinação em gerbox com tampa, dispostas entre papel germitest, umedecidas com solução de terra de diatomácea (0; 2,0; 4,0; 6,0; 8,0; 10,0 g L<sup>-1</sup>) em 2,5 vezes o peso do papel seco (BRASIL, 2009), e armazenadas em B.O.D a 25±2 °C, por 40 dias. A contagem do número de sementes germinadas iniciou-se após 7 dias do início dos ensaios, diariamente, até o término do período de avaliação. Foram calculados a porcentagem de germinação (%G), índice de velocidade de germinação (IVG), tempo médio de germinação (TMG) e velocidade média de germinação (VMG). O delineamento utilizado foi inteiramente casualizado, com quatro repetições de 50 sementes. Os dados foram submetidos aos testes de normalidade e homogeneidade, ANOVA, e análise de regressão polinomial utilizando o pacote estatístico Rstudio. Observou-se que não houve diferença significativa entre os tratamentos para a porcentagem de germinação das sementes, no entanto o IVG e TMG mostraram comportamento quadrático decrescente, e o VMG linear crescente. Concluiu-se que o aumento gradativo da quantidade de terra de diatomácea foi eficaz em reduzir o IVG e TMG e aumentar a VMG de sementes de jabuticabeira armazenadas.</p> 2022-06-27T12:10:54-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/16380 Critérios de decisão para indução artificial de maturação de figos Roxo de Valinhos com aplicação de etefon. 2022-06-29T09:34:26-03:00 Anderson André Züge andersonandrezuge@gmail.com <p>A maturação de figos (<em>Ficus carica</em>) pode ser induzida por diferentes técnicas, o que permite antecipar e programar colheitas. Este trabalho teve como objetivo aperfeiçoar o uso de etefon como técnica para indução artificial de maturação de figos. O experimento foi realizado em um pomar comercial em São Miguel do Oeste na Safra 2020/21. O delineamento utilizado foi de blocos ao acaso, sendo a planta o bloco e os dois sicônios basais de cada ramo a unidade amostral. O diâmetro dos sicônios foi mensurado, seguindo-se a aplicação de etefon (Ethrel<sup>®</sup>) na concentração de 500&nbsp;mg&nbsp;L<sup>-1</sup>. Os oito tratamentos foram as datas: 20; 30; 40; 50; 60; 70; 80 dias após frutificação efetiva, e testemunha (controle sem aplicação). Os figos foram colhidos quando a maturação estava no ponto de estado de vez. Com os resultados obtidos, os sicônios foram agrupados em quatro classes: a) frutas sem resposta ao etefon, onde seu desenvolvimento seguiu similar às testemunhas; b) frutas em que o etefon inibiu o desenvolvimento, não ocorrendo maturação até a colheita do tratamento controle; c) indução depreciativa, em que os sicônios mudaram de cor, indicando maturação, mas murcharam, não apresentando condições de consumo; d) resposta desejada, frutas visualmente agradável, com características de textura e sólidos solúveis totais similares aos controle. A maturação natural ocorreu entre 79 e 133 dias. O tratamento com aplicação de etefon aos 80 dias apresentou 94,4% de respostas desejadas. A análise de regressão das respostas desejadas é expressa por y=-3,32x+270,35, sendo x o número de dias. Estimou que 100% das respostas desejadas é atingida com aplicação aos 81,6 dias. Ao cruzar respostas com o diâmetro pré-aplicação, os resultados satisfatórios ocorreram em sicônios com &gt;39mm. Conclui-se que o diâmetro do sicônio e o tempo após frutificação efetiva permitem orientar o momento da aplicação do etefon para antecipar e uniformizar a colheita, com qualidade similar aos que atingem maturação natural.</p> <p>&nbsp;</p> <p>&nbsp;</p> <p><strong>Palavras-chave:</strong> Etileno<em>, Ethrel, Ficus carica.</em></p> 2022-06-27T12:16:30-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/16372 Adubação nitrogenada em mudas de videira 2022-06-29T09:34:27-03:00 Alana Vergani Alves lana_v.a@hotmail.com <p><span style="font-weight: 400;">A produção de mudas frutíferas de qualidade depende, dentre outros fatores, da adubação. No presente trabalho objetivou-se avaliar a adubação nitrogenada no crescimento de porta-enxerto de videira Palsen 1103 em diferentes concentrações. O experimento foi conduzido na Universidade Federal de Santa Catarina, Campus Curitibanos. Em novembro de 2021, os porta-enxertos foram acondicionados dentro de casa de vegetação em bancadas com 70% de sombreamento e irrigação intermitente. Utilizou-se como substrato terra + areia + substrato orgânico marca Mecpant, na proporção de 5:1:2, respectivamente, o qual foi inserido em caixa de madeira perfurada com 30 cm de altura. As avaliações iniciaram no mês de abril de 2022, e as variáveis avaliadas foram: altura da muda (cm), comprimento do maior ramo (cm), massa seca de copa (g) e massa seca de raiz (g). Os tratamentos constituíram-se de diferentes concentrações de adubação nitrogenada: 0; 0,6; 1,2 g de nitrogênio/L de substrato. O fertilizante utilizado foi a ureia (45% de N). O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, utilizando-se três repetições com duas mudas. Os dados referentes às variáveis foram submetidos à análise de variância pelo teste F e, quando significativos, foram submetidos à comparação entre médias pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. De acordo com os resultados, a altura de muda foi influenciada pela adubação nitrogenada, tendo destaque quando utilizado as doses de 0,6 e 1,2 g de nitrogênio/L de substrato, diferindo significativamente da testemunha. As demais variáveis avaliadas não apresentaram diferenças significativas entre os tratamentos, resultando nas seguintes médias: 85,89 cm de comprimento do maior ramo, 7,32 g de massa seca de copa e 18,84 g de massa seca de raiz. Assim, conclui-se que o uso de adubação nitrogenada é benéfica para a altura das mudas de videira.</span></p> 2022-06-27T12:20:45-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/16356 Viabilidad de semillas de Eugenia involucrata DC. durante el almacenamiento 2022-06-29T09:34:27-03:00 Gabriela Alejandra Rodriguez gabialerodriguez@gmail.com Cecilia Gonzalez gonzalezcecilia2014@gmail.com Beatriz Irene Eibl eiblbeatriz@gmail.com <p><em>Eugenia involucrata</em> DC. (Cerella) es una especie con gran potencial para ser utilizada en restauración, como ornamental o en sistemas productivos, siendo una alternativa para diversificar las chacras de pequeños productores. Para establecer plantaciones productivas se requiere contar con semillas de calidad. Las semillas de Cerella presentan comportamiento recalcitrante, perdiendo rápidamente la viabilidad al secarse. Por lo tanto, es necesario hallar las condiciones más adecuadas para la conservación de las semillas en banco activo y que estas puedan ser distribuidas con alta calidad a los viveristas. El presente trabajo tiene como objetivo evaluar la viabilidad de semillas de <em>E. involucrata </em>a los 21 meses de almacenamiento en distintas condiciones de humedad y envases. La separación de la pulpa se realizó por maceración luego de la cosecha, el mismo día se realizó la siembra inicial y determinación del contenido de humedad (CH). Al día siguiente se guardaron muestras de semillas con CH de 52% en bandeja plástica con arena a capacidad de campo (T1) y envueltas en papel dentro de bolsas plásticas (T2), posteriormente se secaron semillas hasta 43% de CH, guardándose también en bandeja plásticas con arena húmeda (T3) y en bandeja plástica (T4). Todos los tratamientos fueron almacenados en heladera a 6 ± 2 °C. Para la determinación del CH se utilizó el método de estufa a baja temperatura. Los ensayos de germinación se realizaron en arena, con 4 repeticiones de 25 de semillas y sala de germinación a temperatura constante de 25 ºC ± 1 y 8 hs de luz. El cierre de los ensayos de germinación fue a los 90 días de la siembra. Inicialmente el lote presentó un porcentaje de germinación (PG) del 96% con un CH de 57%. Luego de 21 meses, el mejor tratamiento resultó ser el almacenado de semillas con CH de 52% y en arena húmeda presentando un PG de 80%. El peor tratamiento consistió en almacenamiento de semillas con CH de 43%, en papel y bolsas de plásticas, con un PG de 14%.</p> <p><strong>&nbsp;</strong></p> <p><strong>Palabras claves:</strong> Germinación, Cerella, Banco Activo</p> <p>&nbsp;</p> <p><strong>Apoyo:</strong> Proyecto PICT CABBIO. Nº 1897: Caracterización, conservación y uso de la diversidad genética de especies frutíferas de la familia Myrtaceae nativas de Argentina, Brasil y Uruguay.</p> 2022-06-27T13:20:11-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/16349 Avaliação da composição nutracêutica em diferentes cultivares de framboeseira para as condições edafoclimaticas da região de Chapecó-SC. 2022-06-29T09:34:28-03:00 Juliano Galina julianogalina@unochapeco.edu.br Richardson Damis richardson.damis@estudante.uffs.edu.br Jardel Galina jardelgalina@unochapeco.edu.br Daiane Bernardi daiane_ber@hotmail.com Jean do Prado jeandopradoo@hotmail.com Clevison Luiz Giacobbo clevison.giacobbo@uffs.edu.br <p>A composição e qualidade nutricional dos frutos da framboeseira podem sofrer alteração em virtude de fatores bióticos e abióticos. Portanto, o estudo da composição bioativa se mostra importante para seleção de cultivares ideal a indústria alimentícia e farmacêutica. O presente estudo tem como objetivo avaliar a composição nutracêutica em diferentes cultivares de framboeseira, locadas no pomar da área experimental da Universidade Federal da Fronteira Sul–UFFS, Campus Chapecó-SC. O experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado (DIC), com oito repetições, durante a safra 2020/2021 e safrinha 2021. Os tratamentos foram representados pelas cultivares Heritage, Fallgold e Autumn Bliss. As variáveis avaliadas foram: sólidos solúveis (SS), Açúcar total (ATot), açúcar redutor (ARed), compostos fenólicos totais (CFT) e vitamina C (VC). Para a quantificação utilizou-se o extrato aquoso de frutas; as leituras foram realizadas em espectrofotometro de luz visível, os dados obtidos foram submetidos à análise de variância (ANOVA) e quando significativos aplicou-se o teste de Tukey a 5% de probabilidade, através do software R Studio. Observa-se a seguinte diferença entre as cultivares durante o período safra e safrinha, respectivamente: a cultivar Heritage apresentou diferença no teor de SS (7,7; 9,0 g/100 ml), ATot (8,9; 11,1 %) e CFT (163; 21 mg/100ml); a cultivar Autumn Bliss alterou a concentração de SS (7,5; 11,6 g/100 ml), ATot (7,9; 12,7 %), CFT (113; 18 mg/100ml) e VC (30,2; 23,5 mg/100ml); e a Fallgold os&nbsp; SS (7,9; 11,0 g/100 ml), ATot (7,7; 12,1 %), CFT (125; 87 mg/100ml) e VC (32,8; 22,4 mg/100ml). Os resultados encontrados para SS e ATot em ambos os períodos de colheita se mostram coerentes com o que é apresentado pela comunidade cientifica e a diferença entre os períodos está relacionada ao índice pluviométrico. Conclui-se que as propriedades nutracêuticas sofrem alterações de acordo com período, condições edafoclimáticas locais e as práticas de manejo.</p> <p>&nbsp;</p> 2022-06-27T13:22:09-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/16376 Poda Cazenave para aumento de produtividade na cultivar ‘Sauvignon Blanc’ 2022-06-29T09:34:28-03:00 Adrielen Tamiris Canossa adrielencanossa@yahoo.com.br Deivid Silva de Souza deividsilvadesouza@hotmail.com Evelyn Agostini agostini.evelyn@hotmail.com Carolina Spolti Piana carolspoltipiana@gmail.com Maria Carolina Dalmolin dalmolin03@gmail.com Leo Rufato leo.rufato@udesc.br <p>A cultivar branca de videira ‘Sauvignon Blanc’ é uma das mais plantadas na região produtora dos “vinhos de altitude de Santa Catarina”, por possuir desempenho e qualidade de excelência. Sabe-se que práticas de manejo nesta região ainda estão sendo estudadas e que podem influenciar na produção da uva, melhorando a rentabilidade da cultura. Este trabalho tem por objetivo avaliar a produtividade da cultivar ‘Sauvignon Blanc’ por meio de dois sistemas de poda de inverno. O experimento foi realizado em um vinhedo experimental localizado em Lages – SC implantado no ano de 2012, enxertada no porta enxerto 101-14 MGT, com espaçamento de 3,5 x 1 m, em solo Cambissolo húmico alumínico léptico. Os tratamentos consistiram nos sistemas de poda cordão esporonado simples e Cazenave no sistema de condução espaldeira. A poda foi realizada em agosto de 2021 para os dois tratamentos. O número de cacho por planta foi definido por meio da contagem manual e individual no momento da colheita, a massa de cacho (g) foi realizada de modo indireto pela razão da produção por planta e número de cacho por planta. A produtividade foi estimada por meio da produção por planta multiplicado pelo espaçamento do vinhedo. O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso, com seis plantas por parcela e quatro blocos. Os dados foram submetidos a análise de variância (ANOVA) e posteriormente ao teste de médias Tukey (p&lt;0,05). Com os resultados do trabalho, observou-se que não houve diferença significativa entre os dois sistemas de poda para a massa de cacho (g). Entretanto, em relação ao número de cachos, observou-se que o sistema de poda Cazenave incrementou cerca de 70% a mais cachos em relação ao sistema de poda cordão esporonado. Consequentemente, a poda Cazenave também impactou positivamente para uma maior produtividade do vinhedo, 65% superior que o cordão esporonado. Assim, para estas condições do estudo, a poda Cazenave aumenta a produtividade para esta cultivar, no porta enxerto 101-14.</p> 2022-06-27T13:24:34-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/16379 Avaliação da Maturação das uvas ‘Rebo’ para a elaboração de vinhos finos nas condições de São Joaquim-SC 2022-06-29T09:34:29-03:00 João Felippeto joaofelippeto@epagri.sc.gov.br <p>A ‘Rebo’ é uma variedade autóctone italiana originária da região do Trentino-Alto Ádige localizada no extremo norte daquele país. É o resultado do cruzamentos entre ‘Merlot’ e ‘Teroldego, realizada no centro de pesquisa San Michele all'Adige, em 1948. A ‘Rebo’ é conhecida no seu centro de origem por produzir vinhos com sabor marcante, boa intensidade tânica e antociânica, além de uma ótima relação sensorial entre os açúcares residuais e a acidez total. Apresenta cachos bem formados, de tamanho médio e com bagas relativamente espaçadas entre si, o que facilita os manejos fitossanitários e a adequada insolação. No Planalto Sul de Santa Catarina, a ‘Rebo’ tem o potencial de produzir vinhos com características semelhantes aos seus homólogos italianos. O objetivo do presente estudo foi avaliar os parâmetros físico-químicos da uva ‘Rebo’ proveniente das safras entre 2013/14 a 2021/22 nas condições de São Joaquim-SC como forma de compreender o potencial qualitativo da maturação dessas uvas e para a elaboração de vinhos tranquilos. O estudo foi conduzido nos vinhedos da Estação Experimental de São Joaquim (28°16'30,08”S, 49°56'09,34” O, altitude 1.400m).&nbsp; A área foi implantada em 2006, com espaçamento de 3,00 m entre linhas e 1,50 m entre plantas, e sistema de condução tipo espaldeira. Os parâmetros físico-químicos das uvas foram determinados analiticamente no Laboratório de Enoquímica e Microvinificação da Epagri-EESJ, sendo avaliados o teor de sólidos solúveis totais (SST), o pH, a acidez total titulável (ATT). Os resultados evidenciaram que o mosto da uva ‘Rebo’ apresenta, em média, teores de SST que alcançam 22,34 °Brix, os quais foram considerados adequados parra a elaboração de vinhos de alta qualidade. Quanto à ATT e pH os valores médios alcançaram 3,11 e 110,42 meq/L-<sup>1</sup>, respectivamente. Os resultados sugerem que a maturação da variedade ‘Rebo’, nas condições de São Joaquim-SC, atende plenamente os requisitos necessários à obtenção de vinhos de alta qualidade.</p> <p>Palavras Chave: Vinhos finos de altitude, Acidez total, Sólidos solúveis totais.</p> 2022-06-27T00:00:00-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/16377 Avaliação do método osmo-convectivo para a desidratação parcial de uvas para a elaboração de vinhos finos 2022-06-29T09:34:30-03:00 João Felippeto joaofelippeto@epagri.sc.gov.br <p>A região de São Joaquim tem demonstrado forte aptidão vitivinícola devido às características presentes no clima e no solo. Por outro lado, o crescente prestígio dos vinhos regionais exige a adoção de melhorias constantes nos processos produtivos primários, de modo particular nas safras onde a maturação das uvas evolui sob alta pluviosidade. O objetivo deste trabalho foi avaliar a eficiência do método osmo-convectivo para a desidratação parcial de uvas ‘Cabernet Sauvignon’ na safra de 2021/22. As uvas avaliadas foram submetidas ao branqueamento (imersão dos cachos inteiros em solução de Hidróxido de Sódio a 2% e temperatura de 25°C por 30 segundos). Sequencialmente os cachos foram imersos em solução de sacarose a 48° Brix e 25°C durante 6 horas e finalmente lavados com água corrente expostos a uma temperatura constante de 22°C em ambiente com controle automático de temperatura. O monitoramento da redução do peso das bagas foi realizado diariamente, obtendo-se as médias das frações amostrais em triplicata, utilizando-se uma balança de precisão. Houve redução de aproximadamente 9% no peso médio das uvas nas primeiras 72 horas de exposição ao método. A cinética de desidratação se mostrou uniforme durante praticamente todo o processo sendo possível estabelecer um modelo com tendência linear representado pela equação y=-1,1875+867,73 e (R²)=0,997. Relativamente ao peso médio inicial das amostras (860,00 gramas), observou-se uma taxa de decaimento de 1,18 gramas por hora. O experimento foi finalizado após o transcurso de 240 horas quando foi contabilizada uma redução média e 282,21 gramas, o que representou uma desidratação de 32,90% em relação ao peso médio inicial. Considerando os dados postos, depreende-se que a metodologia é eficiente como procedimento para a desidratação de uvas na fase pré-fermentativa, o que contribui para a obtenção de mostos mais concentrados e consequentemente de vinhos mais estruturados em função da redução da água nas bagas.</p> 2022-06-27T13:25:54-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/16375 Evaluation of ripe grape rot in PIWI selections during physiological maturation in Videira – SC, Brazil 2022-06-29T09:34:30-03:00 Andressa Hilha Dias andressa.hilha@posgrad.ufsc.br Cláudio Eduardo Lemes de Andrade claudiolemes717@gmail.com Dalvan Beise dalvanbio@gmail.com Leonardo kaoe Giovanetti leonardokgiovanetti@gmail.com André Kulkamp de Souza andresouza@epagri.sc.gov.br Rubens Onofre Nodari rubensnodari@ufsc.com.br <p style="font-weight: 400;">Most of the southern regions of Brazil have favorable conditions for the occurrence of diseases, due to the presence of temperature and rain-induced diseases. Genetic breeding has allowed the development of cultivars that carries out resistance alleles to downy mildew and powdery mildew, called PIWI varieties. However, varieties with ripe rot resistance are not yet available. The objective of this work is to evaluate the incidence and severity of ripe grape rot in different PIWI selections. The work was carried out in the experimental stations of Epagri, Videira, SC, with periodic monitoring of average, maximum and minimum air temperature (°C), rainfall (mm) and relative humidity (%). All selections used come from modified backcrossing, with 90% of <em>V. vinifera</em> genome, being Gf.2004-043-0004, Gf.2004-043-0015 and Gf.2004-043-0021. The incidence and severity (in %) of the ripe rot were performed at harvest on five clusters of both two randomly chosen plants, according to a diagrammatic scale of rot in vine clusters. A randomized block design was applied, with data normality and Analysis of Variance (ANOVA). An average temperature of 22.8°C was observed during the evaluations, with a maximum precipitation of approximately 175 mm, and a minimum of 20 mm, and relative humidity always above 75%. There was a different behavior among the PIWI selections in relation to the incidence and severity of ripe rot. Selections Gf.2004-043-0021 and Gf.2004-043-0004 showed lower resistance to ripe rot occurrence, compared to Gf.2004-043-0015, which showed greater resistance to ripe rot occurrence, as well as lower level of severity. Since the latter showed its ability to resist the negative effects, even in favorable conditions to the development of the disease, it could used for breeding purposes. Overall, it is possible to classify Gf.2004-043-0004 as more susceptible, Gf.2004-043-0021 intermediate and Gf.2004-043-0015 less susceptible for both evaluated characteristics.</p> 2022-06-27T13:31:05-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/16373 Sistema de poda Cazenave afeta as características físicas de cachos da ‘Sauvignon Blanc’ 2022-06-29T09:34:31-03:00 Adrielen Tamiris Canossa adrielencanossa@yahoo.com.br Deivid Silva de Souza deividsilvadesouza@hotmail.com Tamiris Amorim tamirisamorim76@gmail.com Helena Holz hellenna.holz@gmail.com Fabiana Moreira fabianamoreira54@gmail.com Aike Anneliese Kretzschmar aike.kretzschmar@udesc.br <p>No estado de Santa Catarina está localizada uma recente e importante região produtora de vinhos finos cujas práticas de manejo nos vinhedos ainda estão sendo estudadas e descobertas. Sabendo que a qualidade dos vinhos é afetada pela qualidade da uva, este trabalho tem por objetivo o estudo de diferentes sistemas de poda e seu impacto na matéria-prima para produção de vinhos finos. O experimento foi realizado em um vinhedo experimental localizado em Lages – SC implantado no ano de 2012, enxertada no porta enxerto 101-14 MGT, com espaçamento de 3,5 x 1 m, em solo Cambissolo húmico alumínico léptico. Os tratamentos consistiram nos sistemas de poda Cordão esporonado simples e Cazenave, no sistema de condução espaldeira. A poda foi realizada em agosto de 2021 para os dois tratamentos. As avaliações realizadas foram comprimento do cacho (cm), massa de cacho (g), nº de bagas (un), índice de compactação de cacho, relação casca/baga, pH, Sólidos solúveis (°Brix) e acidez titulável (meq L<sup>-1</sup>). O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso, com seis plantas por parcela e quatro blocos. Os dados foram submetidos à análise de variância (ANOVA) e posteriormente ao teste de médias Tukey (p&lt;0,05). Não foram observadas diferenças significativas para as variáveis de comprimento de cacho, massa de cacho, nº de bagas, índice de compactação do cacho, pH, sólidos solúveis e acidez titulável. Para as variáveis de relação cacho/ráquis e relação casca/bagas, a poda, quando realizada em Cazenave, proporcionou um incremento de 19% e 72%, respectivamente, em relação à poda cordão esporonado. O aumento destas relações é bem vindo para o incremento da qualidade de frutos. Assim, para elaboração de vinhos finos o sistema de poda Cazenave pode ser utilizado para obtenção de vinhos de maior qualidade de cachos na ‘Sauvignon Blanc’, de acordo com as condições do estudo.</p> 2022-06-27T13:32:29-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/16369 Climatic conditions of the municipalities of Água Doce, Videira, and Curitibanos - Characterization - harvest 2020 2022-06-29T09:34:31-03:00 Fábio Ribeiro de Freitas ribeirodefreitasfabio@gmail.com Andressa Hilha andressahilha@hotmail.com Claudio Andrade claudiolemes717@gmail.com Suelen Martinez Guterres suelenguterres1996@gmail.com Dalvan Beise dalvanbio@gmail.com Alberto Brighenti alberto.brighenti@ufsc.br <p>The variables analyzed refer to precipitation, temperature, and relative humidity, collected throughout the 2020 harvest. The meteorological stations are located in the municipalities of Videira/SC, Curitibanos/SC, and Água Doce/SC. The objective of this work was to characterize the climatic behavior of three regions based on the variables collected in the meteorological stations. In Água Doce, rainfall was 1,901.69 mm, with a variation from 371 to 33 mm of rainfall per month, the place with the highest coefficient of variation among the three locations, with a 66% the coefficient of variation between the observed months. The municipality of Videira had a reduction in the volume of rain, having rained 1,558.80 mm. monthly rainfall ranged from 324 to 19 mm. In Curitiba, annual rainfall of 1,629.40 mm was recorded, ranging from 235 to 30 mm per month. Among the evaluated municipalities, Curitibanos had the lowest monthly rainfall variation with a coefficient of variation of 51% and the highest average relative humidity of 87.46%. The second municipality with the highest monthly average humidity was Água Doce with 82.86%, and the lowest relative humidity was found in Videira, with a relative humidity of 78.27%. The municipality of Água Doce presented a coefficient of variation of an average monthly temperature of 16%, and the average monthly temperature in this period was 16 °C. The minimum temperature observed in Água Doce was in July 2020 at -4.20 °C. The maximum temperature recorded was observed in October 2020 at 32.52 °C. Curitibanos presented an average monthly temperature variation coefficient of 16%, and the monthly average temperature was 19 °C.</p> 2022-06-27T13:34:55-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/16366 Desfolha da videira ‘Cabernet Sauvignon’ com etefom e ácido bórico 2022-06-29T09:34:32-03:00 Flávia Roberta Souza vinhoevida.oficial@gmail.com Fernanda Vieira Muniz fernanda.aia163@gmail.com Rogério Oliveira Anese rogerio.anese@ifsc.edu.br Milena Sousa Tomaz milenastomaz@gmail.com Leonam Macêdo Torre leonam_torre@hotmail.com Thiago Moreira Monteiro thiagomm19@hotmail.com <p>Desfolha da videira ‘Cabernet Sauvignon’ com etefom e ácido bórico</p> <p>Flávia Roberta de Souza1; Fernanda V. Muniz1; Leonam M. Torre2; Milena S.<br>Tomaz2; Thiago M. Monteiro2; Rogério O. Anese3<br>1Bolsista-Instituto Federal de Santa Catarina - Câmpus Urupema (IFSC) – Rua do<br>Conhecimento,82.Centro, 88625000,Urupema, SC; 2Bolsista voluntário-Instituto Federal de Santa<br>Catarina - Câmpus Urupema (IFSC); 3Prof. Dr. Fruticultura/PPGVE-Instituto Federal de Santa<br>Catarina - Câmpus Urupema (IFSC). vinhoevida.oficial@gmail.com</p> <p>Santa Catarina é o segundo maior estado produtor de uvas finas no Brasil, onde se<br>destacam os vinhedos de altitude na Serra Catarinense. Durante o ciclo da videira é<br>realizada a desfolha manual, a fim de proporcionar maior aeração e exposição dos<br>cachos à radiação solar. Essa prática gera custos elevados com mão de obra,<br>acarretando um maior tempo de execução e podendo não ser realizada no período<br>mais ideal para favorecer a qualidade do fruto. O objetivo deste trabalho foi avaliar<br>estratégias de desfolha química da videira ‘Cabernet Sauvignon’ com etefom<br>(etileno) e com o micronutriente boro como alternativa à desfolha manual. O<br>experimento foi realizado em videiras ‘Cabernet Sauvignon’ na safra de 2021/2022<br>na Vinícola Villa Francioni, localizada em São Joaquim/SC. Os tratamentos<br>avaliados foram: T1 - dose 0 (desfolha manual - padrão); T2 – 2 g L-1 de etileno<br>(Etefom); T3 – 10 g L-1 de ácido bórico (AB); T4 – 30 g L-1 de AB; e T5 – 60 g L-1 de<br>AB. Os tratamentos foram aplicados nas datas de 09/12/2021, na fase de grão<br>chumbinho, na região dos cachos. Foram avaliados os seguintes parâmetros: queda<br>de folhas (%), nas datas de 16/12/21 e 13/01/22 e parâmetros de maturação da uva<br>(24/03/22) como acidez (mEq L-1); sólidos solúveis (°Brix) e pH. A desfolha manual<br>foi considerada 100%, pois todas as folhas até a altura do segundo arame foram<br>retiradas (20 cm). A desfolha realizada com o ácido bórico teve um desempenho de<br>11,7% na dose de 30 g L-1. Já o etefom foi de apenas 7,3%, ambas<br>demonstrando-se insuficientes para serem usadas pelos produtores. Em relação aos<br>parâmetros físico-químicos dos frutos, observou-se uma manutenção na acidez no<br>tratamento com etefom e uma redução com ácido bórico (10 e 60 g L-1), sem diferir<br>do padrão. Os SS e pH não apresentaram diferença. Conclui-se que o ácido bórico e<br>etefom não foram eficientes para a desfolha da videira, não sendo uma alternativa à<br>desfolha manual.</p> <p><br>Palavras-chave: Poda verde, mão de obra, Serra Catarinense.</p> <p><br>Apoio: IFSC (Edital 32/2021/PROPPI – Apoio ao desenvolvimento de projetos de<br>pesquisa com finalidade didático-pedagógica em cursos regulares no câmpus<br>Urupema); Vinícola Villa Francioni.</p> 2022-06-27T13:35:58-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/16367 PRODUÇÃO DE FRUTOS DE GENÓTIPOS DE MACIEIRA SOBRE DOIS PORTA-ENXERTOS NO BANCO DE GERMOPLASMA EM PALMAS-PR 2022-06-29T09:34:33-03:00 Alexandre Friedrich Ribas alexandrefribas@hotmail.com Idemir Citadin idemir.citadin@gmail.com Clandio Medeiros da Citadin cmclandio@gmail.com Paulo Mauricio Centenaro Bueno paulo.bueno@ifpr.edu.br Moeses Andrigo Danner moesesdanner@utfpr.edu.br <p>Aproximadamente 90% da produção brasileira de maçãs está embasada apenas nas cultivares Gala e Fuji <em>standard</em> e os clones (mutações naturais) destas cultivares. Por isso, desenvolver novos cultivares de macieira é importante para a diversificação da base produtiva. Além disso, testar os porta-enxertos é importante, devido à interação que pode haver entre as combinações que interferem na produção e qualidade de frutos nas cultivares-copa. O objetivo deste trabalho foi avaliar a produção de frutos comparando 15 genótipos promissores e uma cultivar de macieira (Eva) sobre dois porta-enxertos (Marubakaido/M-9 e M-7). O trabalho foi realizado na safra 2021/2022, no Banco Ativo de Germoplasma (BAG) de macieira implantado em 2012, do programa de melhoramento genético do IDR-Paraná, na Unidade Experimental em Palmas, Paraná (altitude 1.100 m, clima <em>Cfb</em>). O estudo foi realizado em esquema bifatorial (2x16), e a unidade experimental foi composta por quatro plantas clonais. As macieiras foram conduzidas sob o sistema líder central, espaçamento 4,0 x 2,0 m. Foram contabilizados o número de frutos por planta e os dados foram submetidos à análise de variância, seguida de teste de comparação de médias de Scott-Knott (<em>p ≤</em> 0,05). Nesta safra, os resultados indicaram que os genótipos PR2.60 e PR2.63 tiveram maior número de frutos quando combinados com o porta enxerto M-7 e o genótipo PR2.60 também sob Marubakaido/M-9 teve maior número de frutos, em relação a todos os demais genótipos. Se estes resultados se repetirem nos próximos anos, estes dois genótipos deverão ser selecionados para os testes avançados no programa de melhoramento de macieira do IDR. Entretanto, alguns genótipos não produziram frutos, devido à floração ter ocorrido em época de geadas e tal fato deve ser considerado na seleção e no zoneamento de futuros plantios.</p> 2022-06-27T13:37:27-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/16364 FENOLOGIA DE GENÓTIPOS DE MACIEIRA SOBRE DOIS PORTA-ENXERTOS NO BANCO DE GERMOPLASMA EM PALMAS-PR 2022-06-29T09:34:33-03:00 Alexandre Friedrich Ribas alexandrefribas@hotmail.com Idemir Citadin idemir.citadin@gmail.com Clandio Medeiros da Silva cmclandio@gmail.com Paulo Mauricio Centenaro Bueno paulo.bueno@ifpr.edu.br Moeses Andrigo Danner moesesdanner@utfpr.edu.br <p>O conhecimento da fenologia serve para definir local de plantio e manejo para maximizar a produção. O objetivo deste trabalho foi acompanhar a fenologia de 15 genótipos promissores e a cultivar Eva sobre dois porta-enxertos (Marubakaido/M-9; e M-7) de macieira. Na safra 2021/2022 avaliou-se as macieiras no Banco Ativo de Germoplasma do IDR-Paraná, em Palmas-PR (altitude 1.100 m, clima <em>Cfb</em>). Sobre o porta-enxerto Marubakaido/M-9 os genótipos mais precoces foram PR2.56 e PR2.15, com início de brotação na 2ª quinzena de julho e plena floração na 2ª quinzena de agosto. Para os genótipos PR2.63, PR2.31, PR2.47, EVA, PR2.13 e PR2.67 o início da brotação foi na 1ª quinzena de agosto; e para PR2.41, PR2.07, PR2.10, PR2.62, PR2.26, PR2.38, PR2.70 e PR2.60 na 2ª quinzena de agosto. A plena floração ocorreu na 1ª quinzena de setembro para PR2.41, PR2.63, PR2.31, PR2.26, PR2.47, PR2.38, EVA, PR2.13, PR2.67 e PR2.70, e na 2ª quinzena de setembro para PR2.07, PR2.10, PR2.62 e PR2.60. Sobre o porta-enxerto M-7 o início da brotação ocorreu na 2ª quinzena de julho em PR2.63 e PR2.31; na 1ª quinzena de agosto para PR2.41, PR2.07, PR2.56, PR2.62, PR2.13, PR2.67 e PR2.70 e na 2ª quinzena de agosto para PR2.10, PR2.38 e PR2.60. A plena floração ocorreu na 1ª quinzena de setembro com PR2.41, PR2.63, PR2.56, PR2.31, PR2.62, PR2.26, PR2.15, PR2.47, EVA, PR2.13, PR2.67 e PR2.70 e na 2ª quinzena de setembro para PR2.07, PR2.10 e PR2.38. A maturação dos frutos ocorreu da segunda quinzena de dezembro para os genótipos mais precoces (PR2.56 e PR2.15 sobre Marubakaido/M-9; e PR2.31 sobre M-7) até a 1ª quinzena de fevereiro para os mais tardios. Alguns genótipos não produziram frutos devido à perda total por geadas tardias (PR2.41, PR2.62 e PR2.38 sobre Marubakaido/M-9; e PR2.10 sobre M-7). Este efeito das combinações copa/porta-enxertos que alterou os estádios fenológicos deve ser considerado para o zoneamento de risco climático após à seleção dos genótipos no melhoramento genético.</p> 2022-06-27T13:38:42-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/16365 DESEMPENHO AGRONÔMICO DE LÚPULO NA REGIÃO NORTE DO RS 2022-06-29T09:34:34-03:00 Emanuele Finatto Carlot emanuelecarlot@cesurg.com Giovani Finatto Carlot giovanicarlot@cesurg.com Jenifer Filipini de Oliveira jeniferoliveira@cesurg.com Suélen Giacomini suelengiacomini15@gmail.com Juçara Elza Hennerich diretoradeensino@cesurg.com Daniela Meira danielameira@cesurg.com <p>O lúpulo (<em>Humulus lupulus </em>L) está tomando grandes proporções em seus investimentos, uma vez que utilizado para cerveja, hoje já ocupa lugares para fabricação farmacêutica. No presente estudo buscou-se avaliar o desempenho agronômico de duas cultivares na região norte do Rio Grande do Sul. O experimento foi realizado na área experimental do Centro Superior Norte do Rio Grande do Sul. O solo da área é classificado como Latossolo Vermelho distrófico típico, e clima Cfa com temperatura média de 19,1ºC, e precipitação média anual de 2.100 mm. Foi realizado correção de pH e adubação de acordo com a exigência da cultura. Para a estrutura palitos de 6m com 4 de espaçamento, nas bordas palanque mestre, catraca e haste ancora. Para o tutoramento das plantas foram amarrados arames nos palitos de madeira e coloca barbante de sisal. Além disso, foi utilizado como cobertura verde o milheto (<em>Pennisetum glaucum</em>). As cultivares utilizadas foram Cascade e Chinook. As mudas foram transplantadas no dia 22 de dezembro de 2021, o experimento tem área total de 640m², totalizando 160 mudas, sendo 80 de cada variedade. No estádio de maturação, 28 plantas de cada cultivar foram avaliadas quanto à altura de planta, altura da inserção do primeiro cone, massa verde da planta, massa verde do cone, número de cones por planta, massa verde e seca de 10 cones, comprimento dos cones, diâmetro dos cones e número de brácteas. &nbsp;Em questão de cultivares, a Cascade mostrou maior comprimento e largura de cones. Enquanto que a cultivar Chinook mostrou maior média para massa verde de planta, massa seca dos cones uma vez que se mostrou superior em avaliações de comprimento, largura e número de brácteas dos seus cones colhidos e avaliados. Pelas experiencias vivenciadas com a duas cultivares de lúpulo, foi possível constatar que ambas apresentam desenvolvimento satisfatório para o primeiro ciclo, e que cada uma tem suas particularidades.</p> 2022-06-27T13:40:09-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/16360 Fenologia de lúpulo no Norte do Rio Grande do Sul 2022-06-29T09:34:35-03:00 Giovani Finatto Carlot giovanicarlot@cesurg.com Emanuele Finatto Carlot emanuelecarlot@cesurg.com Jenifer Filipini de Oliveira jeniferoliveira@cesurg.com Sabrina Tolotti Peruzzo sabrinaperuzzo@cesurg.com Paulo Roberto Machado paulomachado@cesurg.com Daniela Meira danielameira@cesurg.com <p>O lúpulo (<em>Humulus lupulus</em> L.) é originária da Europa e da Ásia. O lúpulo stá entre os principais ingredientes da cerveja, responsável pelo amargor e aroma. A Europa e os Estados Unidos são os maiores produtores. No Brasil, a área plantada é de aproximadamente 60 ha, e até o momento, por isso há necessidade de importação de grande parte do lúpulo. Frente a isto, o objetivo foi avaliar a fenologia de duas cultivares de lúpulo, no primeiro ano de cultivo, em condições edafoclimáticas no Norte do Rio Grande do Sul. O experimento foi implantado no Centro Superior Riograndense – Cesurg Sarandi. As cultivares Cascade e Chinook foram transplantadas em 22 de dezembro de 2021. As cultivares de lúpulo Cascade e Chinook estão entre as mais plantadas no Brasil e no mundo, por isso foram escolhidas. O delineamento experimental utilizado foi de blocos casualizados, sendo composto por duas cultivares, em dois blocos, 14 repetições (plantas). O acompanhamento da fenologia da cultura ocorreu desde o transplante até a colheita, seguindo escala fenológica proposta por Rossbauer et al. (1995). As mudas das cultivares Cascade e Chinook foram transplantadas já com brotações. O período vegetativo, o qual contempla os estádios de brotação, formação de ramos laterais e alongamento do ramo principal, apresentou duração de 58,5 e 70,7 dias para a Cascade e Chinook, respectivamente. A partir do florescimento acompanhou-se a formação de cones, o qual teve duração maior na cultivar Chinook, com média de 17 dias para a formação dos cones, enquanto a cultivar Cascade apresentou cones em 11 dias após o florescimento. Ao final do primeiro ano de cultivo, observou-se que a cultivar Cascade apresenta ciclo mais precoce, com média de 99,6 dias. Enquanto, a cultivar Chinook apresentou ciclo médio de 118,8 dias. De acordo com os resultados do primeiro ano de estabelecimento da cultura, espera-se que as cultivares apresentem crescimento e desenvolvimento satisfatório nos próximos ciclos.</p> 2022-06-27T13:42:13-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/16361 ANALISE SENSORIAL DOS VINHOS DA VARIEDADE PIWI CABERNET CORTIS PRODUZIDOS EM DIFERENTES FAIXAS DE ALTITUDE DO ESTADO DE SANTA CATARINA 2022-06-29T09:34:35-03:00 Amanda Miola amanda.miola98@gmail.com <p class="western" align="justify"><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Arial, serif;"><span style="font-size: medium;">A vitivinicultura nas regiões de altitude do estado de Santa Catarina, embora recente, apresenta grande importância econômica, sendo esse estado o segundo maior produtor de uvas destinadas à elaboração de vinhos finos (</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Arial, serif;"><span style="font-size: medium;"><em>Vitis vinifera L.</em></span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Arial, serif;"><span style="font-size: medium;">) no Brasil. </span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Arial, serif;"><span style="font-size: medium;">A variedade PIWI Cabernet Cortis é um híbrido desenvolvido na Alemanha pelo Instituto Estadual de Viticultura de Freiburg, proveniente do cruzamento de Cabernet Sauvignon com Solaris</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Arial, serif;"><span style="font-size: medium;">. O objetivo do trabalho foi avaliar, através de análises, os aspectos físico-químicos da uva e análise sensorial dos vinhos da variedade Cabernet Cortis produzidos em diferentes regiões do estado de Santa Catarina na safra 2020. O trabalho foi realizado com uvas que foram produzidas em Videira, Água Doce e São Joaquim. No momento da colheita foram determinados os Sólidos Solúveis (°Brix), a Acidez Total (meq L-1) e o pH. Para análise sensorial foram utilizadas as fichas descritivas para vinhos desenvolvidas pela Office International de la Vigne et du Vin (OIV). Já na avaliação visual foram avaliados os critérios de limpidez e o aspecto geral. Para o componente olfativo foram avaliados a intensidade, nitidez e a qualidade. Para as características gustativas foram avaliados a intensidade, nitidez, qualidade e a persistência. Ao final, foi dada uma nota global para a amostra avaliada. As uvas produzidas nos diferentes locais apresentaram índices de maturação adequados para a produção de vinhos tintos de qualidade. No geral, foram atribuídos pelos avaliadores notas mais elevadas em quase todos os atributos para o vinho produzido a 1300 metros, com destaque para a maior qualidade e nitidez olfativa, assim como a maior nitidez e qualidade gustativa. Nos três locais avaliados, os vinhos de Cabernet Cortis foram descritos com coloração rubi, aromas de frutas vermelhas, frutas negras, pimentão verde e especiarias, em boca foi considerado seco, possuindo taninos presentes e equilibrados, médio corpo e persistência média a longa de retrogosto agradável.</span></span></span></p> 2022-06-27T13:43:45-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/16359 Temperatura e condição de armazenamento na germinação de sementes de araçazeiro amarelo (Psidium cattleyanum Sabine) 2022-07-04T15:08:22-03:00 Paula Juliane Barbosa de Oliveira jusg.paula.unibiotec@gmail.com Douglas Alvarez Alamino doug_biologo_@hotmail.com Scheila Mara Varaschini varaschini@alunos.utfpr.edu.br Viviane da Rosa darosaviviane@gmail.com Igor Alfonzo Garay igorgaray@alunos.utfpr.edu.br Américo Wagner Jr americowagner@utfpr.edu.br <p>O correto manejo das sementes para propagação do araçazeiro amarelo (<em>Psidium cattleyanum </em>Sabine) é importante para obtenção de mudas de qualidade. Todavia, nem sempre é possível seu uso imediato, demandando condições aptas para conservação de sua viabilidade durante armazenamento. Dentre as condições para o correto armazenamento, a temperatura é um dos principais fatores. O objetivo deste trabalho foi avaliar a temperatura de armazenamento e seu posterior impacto na germinação de sementes de araçazeiro amarelo. O experimento foi conduzido a partir da colheita dos frutos maturos, obtidos do pomar de fruteiras nativas, da Universidade Tecnológica Federal do Paraná - <em>campus</em> Dois Vizinhos. As sementes foram extraídas manualmente com auxílio de peneira de malha. Em seguida, fez-se a separação das sementes em cinco lotes, nos quais foram acondicionadas em sacos plásticos, vedando sua abertura com zíper e submetidas aos tratamentos de armazenamento. Os tratamentos em sacos plásticos foram constituídos por mantença nas temperatura ambiente (±20ºC); de congelador (-25ºC) e refrigerada (5ºC), durante 30 dias. Outra parte foi mantida em copos plásticos com e sem água durante 30 dias em condição ambiente. A semeadura foi em caixas gerbox com tampa sobre papel germitest em câmara de crescimento (25ºC). O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, com 4 repetições de 100 sementes. Aos 40 dias avaliaram-se o índice de velocidade de germinação, tempo médio de germinação, velocidade média de germinação e germinação(%). Os dados foram submetidos ao teste de normalidade de Liliefors, análise de variância e teste de comparação de médias de Tukey (5%). As sementes acondicionadas em refrigeração (85%) e congelamento (84%) apresentaram superioridade quanto as caractertísticas de germinação e vigor, comparando-se as da temperatura ambiente (55%), o que pode ter sido favorecida pela possível presença de dormência fisiológica.</p> 2022-06-27T13:44:57-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/16358 Óleo vegetal e formas de armazenamento de sementes de jabuticabeira (Plinia cauliflora) para conservação de seu poder germinativo 2022-06-29T09:34:37-03:00 IGOR ALFONZO GARAY igorgaray@alunos.utfpr.edu.br Caliandra Bernardi caliandra.bernardi@hotmail.com Viviane da Rosa darosaviviane@gmail.com Nathalia do Nascimento Ehrensperger ehrensperger@alunos.utfpr.edu.br Jackson Gabriel dos Santos jacksongabriel@alunos.utfpr.edu.br Americo Wagner Junior americowagner@utfpr.edu.br <p>A conservação de sementes recalcitrantes durante armazenamento é grande desafio. As técnicas mais promissoras nem sempre permitem fácil acesso. Diante disso, poder-se-ia testar o uso das sementes de jabuticabeira, recalcitrantes, em óleo vegetal, associado a formas de beneficiamento da semente (no fruto, revestidas pela polpa e extraídas). O experimento ocorreu na UTFPR - Campus Dois Vizinhos. As sementes no fruto, revestidas pela polpa e extraídas da jabuticaba foram inseridas na banha dentro de recipientes plásticos com três dimensões (fruto - 45 x 30 x 32 cm, polpa - 48,5 x 30 x 15 cm, semente - balde branco de 5 litros) com total revestimento, impedindo trocas com o meio. Os recipientes para conservação foram mantidos em temperatura ambiente durante 16 períodos (0, 5, 10, 15, 20, 25, 30, 60, 90, 120, 150, 180, 210, 240, 270 e 300 dias). Após cada tempo, as sementes foram dispostas sobre papel Germitest umedecido em caixas Gerbox® com tampa, mantidas em câmara de germinação, na temperatura 25ºC±2ºC. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, no fatorial 16 x 3 (tempo x forma de armazenamento em banha), com 4 repetições de 100 sementes. Após 32 dias, avaliaram-se o tempo médio de germinação (TMG), índice de velocidade de germinação (IVG) e a porcentagem de germinação. Os dados foram submetidos ao teste de normalidade de Lilliefors, sendo todos transformados em raiz quadrada de x + 1, seguido pela análise de variância (p ≤ 0,05) e teste de comparação de médias de Duncan para o fator qualitativo e na interação dos fatores e, análise de regressão para o fator quantitativo. Houve interação significativa entre os fatores para todas as variáveis. As maiores taxas de germinação ocorreram até os 10 dias para o fruto inteiro, enquanto para semente foi de 5 dias. A semente na polpa não obteve bons índices. Conclui-se que o melhor tempo de armazenamento de sementes de jabuticabeira em óleo foi de 10 dias, armazenando-a em fruto inteiro.</p> 2022-06-27T13:48:22-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/16355 Formas de armazenamento de jabuticabeira (Plinia cauliflora) em banha para conservação de seu poder germinativo 2022-06-29T09:34:37-03:00 Jackson Gabriel dos Santos jacksongabriel@alunos.utfpr.edu.br Nathalia do Nascimento Ehrensperger ehrensperger@alunos.utfpr.edu.br Viviane da Rosa darosaviviane@gmail.com Caliandra Bernardi caliandra.bernardi@hotmail.com Igor Alfonzo Garay igorgaray@alunos.utfpr.edu.br Américo Wagner Júnior americowagner@utfpr.edu.br <p>As sementes são utilizadas para obtenção das mudas de jabuticabeira. Porém, são recalcitrantes, exigindo cuidados quanto ao manejo e armazenamento, devendo-se manter teores de umidade que permitam conservá-las sem germinarem, podendo-se testar o uso da banha, com as sementes mantidas no fruto, revestidas pela polpa e extraídas. O experimento foi conduzido na UTFPR - Campus Dois Vizinhos. As sementes no fruto, revestidas pela polpa e extraídas da jabuticaba foram inseridas na banha dentro de recipientes plásticos com três dimensões (fruto - 45 x 30 x 32 cm, polpa - 48,5 x 30 x 15 cm, semente - balde branco de 5 litros) com total revestimento, impedindo trocas com o meio. Os recipientes usados para conservação foram mantidos em temperatura ambiente durante 16 períodos (0, 5, 10, 15, 20, 25, 30, 60, 90, 120, 150, 180, 210, 240, 270 e 300 dias). Após cada tempo, as sementes foram dispostas sobre papel Germitest umedecido em caixas Gerbox® com tampa, mantidas em câmara de germinação, na temperatura 25ºC±2ºC. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, no fatorial 16 x 3 (tempo x forma de armazenamento em banha), com 4 repetições e 100 sementes. Após 32 dias, avaliaram-se o tempo médio de germinação (TMG), índice de velocidade de germinação (IVG) e a germinação (%). Os dados foram submetidos ao teste de normalidade de Lilliefors, sendo todos transformados em raiz quadrada de x + 1, seguido pela análise de variância (p ≤ 0,05) e teste de comparação de médias de Duncan para o fator qualitativo e na interação dos fatores e, análise de regressão para o fator quantitativo. Houve interação significativa entre os fatores para germinação e TMG. No IVG o tempo mostrou-se significativo. A semente extraída e na polpa teve maiores germinação, IVG e TMG até 10 dias, enquanto no fruto inteiro, a germinação foi alta até os cinco dias. Por fim, o melhor método de armazenamento em banha é até 10 dias, armazenando a semente extraída ou na polpa.</p> <p><strong>&nbsp;</strong></p> <p><strong>Palavras-chave:</strong> jabuticaba, germinação, recalcitrante.</p> <p><strong>SISGEN: </strong>A811BAO</p> <p><strong>Apoio:</strong> UTFPR/PB e CNPq.</p> 2022-06-27T13:49:17-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/16354 Verification of in vitro antioxidant activity in different raspberry cultivars 2022-06-29T09:34:38-03:00 Richardson Damis richardsondamis2015@gmail.com Juliano Galina jgalina@emater.tche.br Margarete Dulce Bagatini margarete.bagatini@uffs.edu.br Filomena Marafon marafon.filo@gmail.com Clevison L. Giacobbo giacobbo@gmail.com <p class="western" lang="en-GB" align="justify"><span style="font-family: Times, serif;"><span style="font-family: Arial, serif;"><span lang="en-US">Raspberry is a species of the Rosaceae family, generally the fruits of this family have high nutritional value, a large amount of bioactive compounds and antioxidants, which are important for the proper functioning of the human body. </span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Arial, serif;"><span lang="en-US">The present study aimed to verify the </span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Arial, serif;"><span lang="en-US"><em>in vitro</em></span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Arial, serif;"><span lang="en-US"> antioxidant activity of different raspberry cultivars against healthy human blood cells. The fruits were obtained during the 2020/2021 harvest, in an orchard, located in the experimental area of the Federal University of Fronteira Sul - UFFS, Campus Chapecó-SC. </span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Arial, serif;"><span lang="en-US">For that, aqueous extracts of three raspberry cultivars were used: Fallgold, Heritage and Autumn Bliss in concentrations of (0, 25, 50, 100, 250, 500, 1000 and 5000 ug/mL) which were submitted to viability analysis cellular, through cytotoxicity by the technique of (MTT) and later evaluation of Oxidative Stress by pro-oxidant markers, through the analysis of nitric oxide (NO), thiobarbituric acid reactive substances (TBARS), by the stress and pro-inflammatory indicator myeloperoxidase (MPO) and exogenous antioxidant marker of vitamin C content for cultivars with higher cytotoxicity. The data obtained were submitted to analysis of variance (ANOVA) and when significant, the Tukey test was applied at 5% probability, using the R Studio software. </span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Arial, serif;"><span lang="en-US">The results indicate that extracts from the Heritage and Fallgold cultivars showed changes in cell viability causing cell mortality at concentrations above 1000 µg/mL. </span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Arial, serif;"><span lang="en-US">The cultivar Fallgold presents a quantitative increase of organic nitrites in relation to the control when exposed to doses above 100 µg/mL and that the cultivars Heritage and Fallgold promote the increase of the concentrations of the antioxidant vitamin C. It is concluded that raspberry extracts are safe and can be used for human consumption in the correct concentrations.</span></span></span></span></p> 2022-06-27T13:50:47-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/16353 Formas de armazenamento em embalagem a vácuo para conservação do poder germinativo de jabuticabeira (Plinia cauliflora) 2022-06-29T09:34:39-03:00 VIVIANE DA ROSA darosaviviane@gmail.com Igor Alfonzo Garay igorgaray@alunos.utfpr.edu.br Nathalia do Nascimento Ehrensperger ehrensperger@alunos.utfpr.edu.br Jackson Gabriel dos Santos jacksongabriel@alunos.utfpr.edu.br Américo Wagner Júnior americowagner@utfpr.edu.br Caliandra Bernardi caliandra.bernardi@hotmail.com <p>As sementes de jabuticabeira são recalcitrantes, perdendo rapidamente sua viabilidade. Das técnicas existentes, têm-se como mais promissoras as embalagens a vácuo. Todavia, apesar de preservar o poder germinativo, ainda apresenta limitações, o que pode ser atrelado ao fato da semente ter sido extraída. O objetivo deste trabalho foi avaliar a conservação do poder germinativo de jabuticabeira armazenadas em embalagem a vácuo em 3 distintas formas. O experimento foi conduzido na UTFPR - Campus Dois Vizinhos. Foram utilizados frutos maduros, sementes na polpa e extraídas de jabuticabeira. Quando extraídas, fez-se em peneira de malha metálica. Os frutos, sementes revestidas pela polpa e extraídas foram embaladas a vácuo. Os materiais em embalagem a vácuo foram mantidos em temperatura ambiente durante 16 períodos (0, 5, 10, 15, 20, 25, 30, 60, 90, 120, 150, 180, 210, 240, 270 e 300 dias). Após cada tempo, as sementes foram dispostas sobre papel Germitest umedecido em caixas Gerbox® com tampa, mantidas em câmara de germinação, na temperatura 25ºC±2ºC. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, no fatorial 16 x 3 (tempo x forma de armazenamento em embalagem a vácuo), com quatro repetições e 100 sementes por unidade experimental. Após 32 dias do início do experimento, avaliaram-se o tempo médio de germinação (TMG), índice de velocidade de germinação (IVG) e a germinação (%). Os dados foram submetidos ao teste de normalidade de Lilliefors, sendo todos transformados em raiz quadrada de x + 1, seguido pela análise de variância (p ≤ 0,05) e teste de comparação de médias de Duncan para o fator qualitativo e na interação dos fatores e, análise de regressão para o fator quantitativo<em>.</em> Houve interação significativa entre os fatores para todas as variáveis. As variáveis avaliadas se mostraram com maiores índices até os 15 dias para os níveis semente extraída e na polpa, enquanto para o fruto, esse prazo foi reduzido aos 10 dias.</p> <p><strong>Palavras-chave:</strong> jabuticaba<em>, </em>germinação, recalcitrante</p> <p><strong>SISGEN: </strong>A811BAO</p> <p><strong>Apoio:</strong> CNPq, CAPES</p> 2022-06-27T13:51:55-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/16347 Características físico-químicas de cachos da 'Sauvignon Blanc' não são alteradas pelo porta-enxerto 2022-06-29T09:34:39-03:00 Deivid Silva de Souza deividsilvadesouza@hotmail.com Adrielen Tamiris Canossa, Me adrielencanossa@yahoo.com.br Carolina Spolti Piana carolspoltipiana@gmail.com <p>O porta-enxerto 101-14 MGT é uma alternativa ao Paulsen 1103, principal utilizado na região Sul do Brasil, pois confere à planta um menor vigor, antecipa o ciclo da videira, dentre outras características. O objetivo deste trabalho foi avaliar as variáveis físico-químicas dos cachos da cultivar ‘Sauvignon Blanc’ enxertada sobre dois porta-enxertos. O experimento foi conduzido na área experimental da Universidade do Estado de Santa Catarina, em um vinhedo implantado no ano de 2012, com espaçamento de 3,5 x 1 m, solo Cambissolo húmico alumínico léptico. Os tratamentos consistiram em dois porta-enxertos: Paulsen 1103 e 101-13 MGT. O sistema de condução foi manjedoura e sistema de poda em cordão esporonado simples. Foram avaliadas as variáveis: Comprimento de cachos (cm), Massa de cacho (g), Número de bagas (un), Índice de compactação de cachos, Relação Cacho/Ráquis, Relação Casca/Baga, pH, Sólidos solúveis (ºBrix) e Acidez titulável (meq L<sup>-1</sup>). Delineamento experimental de blocos casualizados, contendo 6 plantas por tratamento em 4 blocos. Os dados foram submetidos a análise de variância (ANOVA) (p&lt;0,05) e análise de componentes principais (ACP). A utilização dos dois porta-enxertos não resultou em diferenças estatísticas para as variáveis de cacho analisadas. A análise de componentes principais explica 41,46% da variância total no primeiro componente e 26,90% no segundo componente, totalizando 67,36%. As variáveis índice de compactação, pH, sólidos solúveis e acidez titulável estão no mesmo quadrante que a média do Paulsen 1103, tendo assim um comportamento similar. Com exceção do bloco 4, os demais não estão no mesmo quadrante em que a média do Paulsen 1103 e as variáveis citadas. Sendo assim, as características físico-químicas dos cachos da ‘Sauvignon Blanc’ são as mesmas estatisticamente quando enxertada sobre o Paulsen 1103 ou 101-14 MGT, nas condições deste estudo.</p> 2022-06-27T13:53:16-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/16348 Avaliação da massa fresca e do teor de sólidos solúveis de pitangas oriundas de 44 acessos 2022-06-29T09:34:40-03:00 Nathalia do Nascimento Ehrensperger ehrensperger@alunos.utfpr.edu.br Jackson Gabriel dos Santos jacksongabriel@alunos.utfpr.edu.br Viviane da Rosa darosaviviane@gmail.com Igor Alfonzo Garay igorgaray@alunos.utfpr.edu.br Américo Wagner Junior americowagner@utfpr.edu.br Rodrigo Cezar Franzon rodrigo.franzon@embrapa.br <p>Frutos com qualidade são exigência do mercado, tendo como atributos principais a massa fresca e o sabor. Na UTFPR – Campus Dois Vizinhos existe banco de acessos de pitangueira, muitos dos quais foram provenientes do programa de Melhoramento Genético da Embrapa Clima Temperado. Estes acessos constituem-se em possíveis materiais que poderão ser lançados como cultivares comerciais. Para isso é necessário avaliar a característica presente em cada um e a variabilidade existente entre os acessos. O objetivo deste trabalho foi avaliar a qualidade das pitangas quanto a massa fresca do fruto e da polpa e, o teor de sólidos solúveis de 44 acessos de pitangueira. O estudo foi conduzido na UTFPR – Campus Dois Vizinhos. Após a colheita, os frutos foram separados em grupos de 80 e 60 por acesso, onde avaliaram-se, sua massa fresca (g) e de sua polpa (g). Em seguida, procedeu-se com avaliação individual por fruto, do teor de sólidos solúveis (SS) (°Brix). O delineamento experimental foi inteiramente ao acaso, com 4 repetições de 20 e 6 repetições de 20 frutos por unidade experimental. Os dados foram submetidos ao teste de Normalidade de Liliefors, não necessitando-se sua transformação. Em seguida, procedeu-se com análise de variância e ao teste de agrupamento de Scott &amp; Knott (a = 0,05). Os acessos influenciaram significativamente sobre todas variáveis analisadas. A massa fresca do fruto e da polpa permitiram formar 4 grupos, com destaque em ambos dos acessos denominados 15, 18, 19 e 14. Para sólidos solúveis houve a formação de 3 grupos, com destaque para o acesso 20. Com isso, observou-se que existe variabilidade quanto as características analisadas e que acesso de maior massa não apresentaram mesmo comportamento para o teor de sólidos solúveis de suas pitangas.</p> <p><strong>&nbsp;</strong></p> <p><strong>Palavras-chave: </strong><em>Eugenia uniflora</em>, análise de agrupamento, pitangueira.</p> <p><strong>SISGEN</strong> A138CAB</p> <p><strong>&nbsp;</strong></p> <p><strong>Apoio:</strong> UTFPR/DV, CAPES , CNPq e Embrapa.</p> 2022-06-27T13:54:36-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/16338 Análise de correlação entre a massa dos frutos x sólidos solúveis de pitangas oriundas de 44 acessos 2022-06-29T09:34:40-03:00 Nathalia do Nascimento Ehrensperger ehrensperger@alunos.utfpr.edu.br Jackson Gabriel dos Santos jacksongabriel@alunos.utfpr.edu.br Viviane da Rosa darosaviviane@gmail.com Igor Alfonzo Garay igorgaray@alunos.utfpr.edu.br Américo Wagner Junior americowagner@utfpr.edu.br Rodrigo Cezar Franzon rodrigo.franzon@embrapa.br <p>Os frutos podem apresentar distintos tamanhos em um ciclo de produção, nos quais são influenciados pelo genótipo e pelo ambiente, considerando-se neste último as condições edafoclimáticas e de manejo. Todavia, alguns autores consideram que exista associação do tamanho do fruto com sua qualidade sensorial, o que nem sempre é verdadeiro, pois têm-se inúmeros aspectos envolvidos. Diante disso, o objetivo deste trabalho foi correlacionar a massa fresca do fruto e da polpa com o teor de sólidos solúveis de pitangas oriundas de 44 acessos. O experimento foi conduzido a partir da colheita dos frutos maturos obtidos do pomar de fruteiras nativas, da Universidade Tecnológica Federal do Paraná - <em>campus</em> Dois Vizinhos. Os acessos avaliados foram oriundos do Programa de Melhoramento Genético da Embrapa Clima Temperado. Após a colheita, os frutos foram separados em grupos de 80 e 60 por acesso, onde avaliaram-se, sua massa fresca (g) e de sua polpa (g). Em seguida, procedeu-se com avaliação individual por fruto, do teor de sólidos solúveis (SS) (°Brix). Realizou-se análise de correlação de Pearson entre os dados obtidos quanto a massa fresca do fruto e da polpa e, do teor de sólidos solúveis. Não houve correlação significativa entre a massa fresca do fruto x SS e da massa da fresca da polpa x SS. Todavia, houve correlação significativa entre a massa fresca do fruto x massa fresca da polpa. Isso permite concluir que a massa do fruto e de sua polpa não influenciam sobre a característica do teor de sólidos solúveis em pitangas.</p> <p><strong>&nbsp;</strong></p> <p><strong>Palavras-chave: </strong><em>Eugenia uniflora</em>, análise de Pearson, pitangueira.</p> <p><strong>SISGEN</strong> A138CAB</p> <p><strong>&nbsp;</strong></p> <p><strong>Apoio:</strong> UTFPR/DV, CAPES , CNPq e Embrapa.</p> 2022-06-27T13:56:21-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/16287 Maior produtividade da ‘Sauvignon Blanc’ sobre Paulsen 1103 pelo uso do sistema de poda Cazenave 2022-06-29T09:34:41-03:00 Deivid Silva de Souza, Me deividsilvadesouza@hotmail.com Adrielen Tamiris Canossa, Me adrielencanossa@yahoo.com.br Carolina Spolti Piana carolspoltipiana@gmail.com Evelyn Agostini agostini.evelyn@hotmail.com Aike Anneliese Kretzschmar aike.kretzschmar@udesc.br Leo Rufato leo.rufato@udesc.br <p>A cultivar de videira ‘Sauvignon Blanc’ tem se destacado na região de elevada altitude de Santa Catarina, produzindo vinhos de qualidade ímpar, e sua produtividade expressiva quando comparada com outras cultivares produzidas na região. O principal porta-enxerto utilizado na região é o Paulsen 1103, que apesar de ter suas vantagens para o cultivo, confere um vigor excessivo as plantas, o que acaba prejudicando o equilíbrio vegeto-produtivo da videira. Uma alternativa para mitigar essa desvantagem é a utilização de outros sistemas de poda, visando o aumento da produção. O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência nas variáveis produtivas da cultivar ‘Sauvignon Blanc’ enxertada sobre o Paulsen 1103, em dois sistemas de poda. O experimento foi conduzido na área experimental da Universidade do Estado de Santa Catarina, em um vinhedo implantado no ano de 2012, com espaçamento de 3,5 x 1 m, sobre um solo Cambissolo húmico alumínico léptico. Os tratamentos consistiram em dois sistemas de poda: Cordão esporonado simples e Cazenave, ambos em sistema de condução espaldeira. A poda foi realizada em agosto de 2021 para os dois tratamentos. Foram avaliadas na colheita (fevereiro de 2022) as variáveis: Número de cachos, pela contagem de cachos por planta; Massa de cachos (g), pela divisão da massa da produção colhida por planta pelo seu número de cachos; Produtividade estimada (t ha<sup>-1</sup>), calculada a partir da massa de produção por planta multiplicado pelo espaçamento do vinhedo. O delineamento utilizado foi o de blocos casualiazados, contendo 6 plantas por tratamento, dentro de 4 blocos. Os dados foram submetidos a análise de variância (ANOVA) e posteriormente ao teste de médias Tukey (p&lt;0,05). A utilização dos dois sistemas de poda não causou diferença na massa de cachos, com a cultivar tendo uma massa média de cachos de 97,83 g. Entretanto, para as variáveis Número de cachos e Produtividade estimada houve diferença significativa entre os sistemas de poda, com o sistema Cazenave (29,66 cachos) produzindo em média 6 cachos a mais que o Cordão esporonado simples. Para a produtividade estimada, o sistema Cazenave (8,43 t ha<sup>-1</sup>) resultou em um aumento de 29% em relação ao Cordão esporonado simples. A utilização do sistema de poda Cazenave resultou no aumento a produtividade da cultivar ’Sauvingon Blanc’ sobre o porta-enxerto Paulsen 1103 nas condições deste estudo.</p> 2022-06-27T13:57:41-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/16346 Eficiência de métodos de extração de RNAt viral em variedades de macieiras de interesse para a produção de maçã catarinense. 2022-06-29T09:34:42-03:00 João Frederico Mangrich dos Passos joaopassos@epagri.sc.gov.br Murilo Dalla Costa murilodc@epagri.sc.gov.br Marcus Vinícius Kvitschal marcusvinicius@epagri.sc.gov.br <p class="western" lang="en-GB" align="justify"><span style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif;"><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span style="font-size: medium;"><span lang="pt-BR">Infecções virais estão disseminadas nos pomares e viveiros de macieira do Brasil e causam diminuição da produtividade e da longevidade da frutífera; os vírus, interferem no funcionamento celular comprometendo rotas bioquímicas e fisiológicas da célula vegetal e não é possível tomar medidas curativas no controle desse tipo de fitopatógeno. O objetivo do trabalho foi estabelecer protocolo eficiente de extração de RNAt viral de folhas de macieiras de nove genótipos de macieira: F2P101, SCS441 Gala Gui, SCS443 Isadora, M.4/15, COND18M-06, IGO9M-91, IG-RMFG, SG17M, M.9. Foram comparados dois métodos diferentes de extração (Trizol e CTAB), ambos utilizando 100 mg de tecido vegetal previamente macerado em nitrogênio líquido. No protocolo do Trizol</span></span></span></span><span style="color: #000000;"><sup><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span style="font-size: medium;"><span lang="pt-BR">Ⓡ</span></span></span></sup></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span style="font-size: medium;"><span lang="pt-BR">, cada amostra sofreu uma lavagem com 500</span></span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Times, 'Times New Roman';"><span style="font-size: medium;"><span lang="pt-BR">µL de</span></span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span style="font-size: medium;"><span lang="pt-BR"> clorofórmio P.A., seguida de uma lavagem com 500</span></span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Times, 'Times New Roman';"><span style="font-size: medium;"><span lang="pt-BR">µL de </span></span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span style="font-size: medium;"><span lang="pt-BR">Isopropanol e três lavagens com etanol a 75%. Já no protocolo do CTAB (2%) acrescido de β-mercaptoetanol P.A, cada amostra foi lavada 3 vezes com clorofórmio-álcool isoamílico (CIA 24:1, v/v), seguido de uma lavagem sequencial com um volume de isopropanol, 500</span></span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Times, 'Times New Roman';"><span style="font-size: medium;"><span lang="pt-BR">µL de </span></span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span style="font-size: medium;"><span lang="pt-BR">álcool 75% e 500</span></span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Times, 'Times New Roman';"><span style="font-size: medium;"><span lang="pt-BR">µL de</span></span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span style="font-size: medium;"><span lang="pt-BR"> álcool etílico 96%. A concentração do RNAt extraído de cada amostra foi quantificada por meio leitura em equipamento NanoDrop</span></span></span></span><span style="color: #000000;"><sup><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span style="font-size: medium;"><span lang="pt-BR">Ⓡ</span></span></span></sup></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span style="font-size: medium;"><span lang="pt-BR">. O método do Trizol não foi adequado, uma vez que a razão entre as absorbâncias A260/A280 foram entre 0,47 a 1,09, com média de 0,88. Já no método de CTAB, a qualidade do RNAt extraído foi apropriada, com leituras da razão A260/A280 entre 1,58 a 2,00, com média de 1,85. O método de purificação de ácidos nucleicos com CTAB 2% adicionado de β-mercaptoetanol se mostrou eficiente na extração de RNAt viral em amostras de folhas adultas de macieiras.</span></span></span></span></span></p> 2022-06-27T13:59:01-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/16344 Ocorrência da podridão floral dos citros em diferentes cultivares de Citrus spp. 2022-06-29T09:34:43-03:00 Maria Cristina Canale cristinacanale@epagri.sc.gov.br Eduardo Cesar Brugnara eduardobrugnara@epagri.sc.gov.br Rafael Roveri Sabião rafaelsabiao@epagri.sc.gov.br <p>A podridão floral dos citros (PFC), causada pelo fungo <em>Colletotrichum acutatum </em>J.H. Simmonds, está presente ubiquamente em pomares catarinenses. Os sintomas iniciais são lesões alaranjadas nas pétalas, que podem ocorrer quando as flores ainda estiverem fechadas, ou como lesões marrons de aspecto escurecido no pistilo. Pode provocar a queda precoce de pétalas e abscisão de frutos, deixando o cálice retido, sintoma conhecido como “estrelinha”. O objetivo deste trabalho foi verificar a ocorrência de sintomas de PFC nas pétalas e posterior retenção de cálices em diferentes cultivares de <em>Citrus</em> spp. na área experimental da Epagri, em Chapecó (SC). Em junho de 2020, selecionaram-se ramos do ano em duas laranjeiras ‘Shamouti’ (n = 12), três tangoreiros ‘Murcott’ (n = 12), uma laranjeira ‘Serra D’água’ (n = 10), duas tangerineiras ‘Ponkan’ (n = 12) e duas limeiras ‘Tahiti’ (n = 7), distribuídos nos quatro quadrantes na altura média da copa. A partir de 22/07, semanalmente, registrou-se o número de botões florais ou frutinhos, de botões com sintomas e de “estrelinhas”. Observou-se a doença em pétalas de ‘Tahiti’ já em 22/07 e em 14/08 no cultivar Serra D’água. No início de setembro verificou-se uma crescente quantidade de “estrelinhas” em ‘Tahiti’, ‘Shamouti’ e ‘Serra D’água’, que pode ser explicada pela condição climática favorável à infecção pelo fungo ocorrida por duas semanas, quando se constatou muitas horas de molhamento foliar em decorrência de chuva, enquanto ‘Shamouti’ e ‘Serra D’água’ estavam em início de fase de frutificação, mas ainda com tecido suscetível (pétalas em botões atrasados). Ao contrário da grande suscetibilidade observada na limeira ‘Tahiti’, não se verificou PFC em ‘Murcott’ e ‘Ponkan’. As observações dessa safra apontam à necessidade de maior ênfase no manejo preventivo da PFC nos cultivares Tahiti, Shamouti e Serra D’água na primeira quinzena de agosto, nas condições de Chapecó, especialmente se nesta época ocorrer períodos de molhamento foliar.</p> 2022-06-27T14:00:22-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/16343 Crioconcentração: processo agroindustrial a ser usado em sucos de uva 2022-07-04T15:32:00-03:00 Fábio Martins Campos fabio.campos@ifpr.edu.br Valter Oliveira de Souto valter.o.souto@hotmail.com Giuliano Elias Pereira giuliano.pereira@embrapa.br Marcelo Lazzarotto marcelo.lazzarotto@embrapa.br <p>A concentração é uma alternativa eficiente de conservação de alimentos. A concentração por congelamento possibilita a preservação dos compostos termo-sensíveis. O objetivo do trabalho foi avaliar a eficiência da crioconcentração em blocos em sucos de uva. O experimento foi conduzido nos laboratórios da Embrapa Uva e Vinho. Quatro litros de suco de uva foram submetidos a duas etapas de crioconcentração em blocos. Na etapa 1, o congelamento foi realizado a -18 ºC/24 h e o descongelamento a 7 ºC/3,7 h, sendo obtidos 2 L de crioconcentrado 1 (C1) e 2 L de criodiluído 1 (D1). Na etapa 2, o C1 foi congelado a -18 ºC/36 h, seguido de descongelamento a 7 ºC/1,7 h. Como produtos foram obtidos 1 L de crioconcentrado 2 (C2) e 1 L de criodiluído 2 (D2). Teores de sólidos totais (ST), extrato seco (ES), pH, acidez total, cinzas foram avaliados nas amostras e determinada a eficiência da crioconcentração. Para análise de variância e teste de médias usou-se o software <em>IBM SPSS Statistics 23</em> (teste de Tukey, p &lt; 0,05). Os processos de crioconcentração elevaram os teores de ES de 17,8645% ± 0,0176% para 26,5388% ± 1,4688% (C1) e 37,7615% ± 0,1305% (C2), com D1 de 9,0546% ± 0,0198% e D2 de 17,5833% ± 0,0172%. Os teores de ST aumentaram, de 17,30 ± 0,01 ºBrix para 26,70 ± 0,01 ºBrix (C1) e 38,30 ± 0,01 ºBrix (C2), com D1 de 9,00 ± 0,01 ºBrix e D2 de 17,30 ± 0,01 ºBrix. Já os níveis de cinzas subiram de 0,2548% ± 0,0346% para 0,2826% ± 0,0202% (C1) e 0,3282% ± 0,0140% (C2), com D1 de 0,1810% ± 0,0127% e D2 de 0,2979% ± 0,0375%. Os níveis de pH e acidez total (AT) diferiram significativamente entre si. Os resultados de eficiência do método usado estão de acordo com os observados na literatura. Por ser uma tecnologia limpa, com resultados prósperos, entende-se que novos estudos e o aperfeiçoamento do processo trarão benefícios ao setor agroindustrial, a qualidade dos produtos e ao consumidor final.</p> 2022-06-27T00:00:00-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/16342 HERBICIDAS E COMPORTAMENTO DAS MUDAS DE JABUTICABEIRA (Plinia cauliflora) 2022-06-29T09:34:44-03:00 EDNA ZIMBRO edna_zimbroo@hotmail.com <p>A jabuticabeira (<em>Plinia</em> sp.) é uma das espécies de grande importância da flora brasileira, muito apreciada para o consumo in natura ou pelos produtos derivados de sua fruta como geleias, doces, farinhas, sorvetes e também na linha de cosméticos e produtos medicinais. Para o estabelecimento de pomares se faz necessário determinar formas de manejo que favoreçam o desenvolvimento e a produtividade dessa cultura. O objetivo desse trabalho foi avaliar o comportamento das mudas de jabuticabeira (<em>Plinia</em> sp.) após aplicação de onze herbicidas, bem como avaliar possível fitotoxicidade. O experimento foi realizado na Universidade Tecnológica Federal do Paraná - Campus Dois Vizinhos – PR. As plantas utilizadas foram oriundas de sementes, com dois anos de idade, mantidas em vasos com capacidade de 3 L, tendo como substrato a mistura solo e areia (3:1 v/v). O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados, com quatro repetições, considerando 5 plantas como unidade experimental. A aplicação dos herbicidas foi constituída por herbicidas pré- emergentes e pós- emergentes, onde os pré-emergentes foram Dual Gold® e Spider® e, pós-emergentes 2,4-D®, Ally®, Enlist®, Primatop®, Fusilade®, Imazetapyr®, Flex®, Plenum® e Volcane®. A dose aplicada de cada herbicida foi formulada a partir de 50% de sua recomendação comercial, utilizando-se 2L de água como solvente e assim obtido a calda. Aos 45 dias após aplicação, foram avaliados dados de incremento de diâmetro do caule a 1 cm do solo (cm) e incremento de altura das plantas (cm), número de folhas necrosadas, amareladas, encarquilhadas e sadias, número e comprimento das brotações (cm), sobrevivência (%) e teores de clorofilas “a”, “b” e total. Os menores efeitos prejudiciais da aplicação dos herbicidas em mudas de jabuticabeira ocorreram por meio da aplicação dos herbicidas Ally®, Enlisty® e Flex®. A menor sobrevivência foi registrada no uso dos herbicidas Dual Gold®, Volcane® e Primatop®.</p> 2022-06-27T14:02:58-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/16334 Análise descritiva da sobrevivência de espécies vegetais em 4 densidades de plantio dentro de agrofloresta 2022-06-29T09:34:45-03:00 VIVIANE DA ROSA darosaviviane@gmail.com Américo Wagner Júnior americowagner@utfpr.edu.br Igor Alfonzo Garay igorgaray@alunos.utfpr.edu.br Jackson Gabriel dos Santos jacksongabriel@alunos.utfpr.edu.br Nathalia do Nascimento Ehrensperger ehrensperger@alunos.utfpr.edu.br Edna Humeniuk Zimbro edna_zimbroo@hotmail.com <p>O uso de sistemas agroflorestais já apresenta resultados positivos, porém informações sobre os modelos mais adequados quanto a densidade de plantio ainda são escassos. O objetivo deste trabalho foi avaliar descritivamente a mortalidade ocorrida de espécies vegetais após o plantio, em 4 densidades de plantio dentro de agrofloresta. O trabalho foi conduzido na UTFPR - Campus Dois Vizinhos. Foram implantados modelos de agroflorestas em novembro (dia 22) e dezembro (dia 06) de 2021, em parcelas de 30 x 38 metros dentro da área em conversão orgânica desde 2018. A densidade de plantio foi consitituída de quatro espaçamentos, de 6 x 4 m (416 plantas ha<sup>-1</sup>), 6 x 2 m (833 plantas ha<sup>-1</sup>), 3 x 2 m (1667 plantas ha<sup>-1</sup>) e 2 x 1,5 m (3.333 plantas ha<sup>-1</sup>), caracterizados como ralo, normal, adensado e mega adensado com relação ao estrato arbóreo, respectivamente. Nas áreas foram utilizados eucalipto, ingazeiro, jabuticabeira nativa, guaçatonga, uvaieira, guabijuzeiro, limoeiro Tahiti, erva mate, tangerina ponkan, abacateiro, pata de vaca de acordo com cada densidade de plantio. Em março de 2022, fez-se descritivamente análise de sobrevivência das espécies em cada densidade e quais apresentaram numericamente maior mortalidade. Nos sistemas ralo, normal, adensado e mega adensado a mortalidade geral foi de 37%, 29,6%, 29,82% e 38%, respectivamente. Dentro do sistema ralo, a mortalidade acima de 50% ficou para eucalipto (88,9%) e erva mate (91,7%). No normal, seguindo mesmo parâmetro, também com eucalipto (97,22%) e erva mate (66,7%). No adensado, a mortalidade acima de 50% ocorreu com eucalipto (81,5%), limoeiro Tahiti (66,7%) e erva mate (58,3%). No mega adensado, eucalipto e erva mate apresentaram 100% de mortalidade, seguido pela guaçatonga com 50%. A mortalidade obtida para eucalipto foi em decorrência do ataque de formigas cortadeiras logo após o plantio e para erva mate pela época do plantio coincidir com período longo de estiagem ocorrido na região.</p> <p>&nbsp;</p> <p><strong>Palavras-chave: </strong>Sistema agroflorestal, espaçamento, sobrevivência.</p> <p><strong>SISGEN</strong> A811BA0</p> <p><strong>&nbsp;</strong><strong>Apoio:</strong> UTFPR/DV, Fundação Agrisus, GEBANA Brasil e CNPq.</p> 2022-06-27T14:04:07-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/16339 Eficiência de PREV-AM® no controle de ácaro-vermelho-europeu em macieira 2022-06-29T09:34:45-03:00 Cristiano João Arioli cristianoarioli@epagri.sc.gov.br Sabrina Lerin sabrinalerin@gmail.com Paloma Stupp palomastupp2@gmail.com Jean Magnus Santos Jean.Santos@oroagri.ronensa.com Marlon Assunção Marlon.Assuncao@oroagri.rovensa.com <p>No Brasil, a maçã é a fruta de clima temperado mais importante e a quinta fruta mais exportada pelo país. Dentre as pragas que atacam o cultivo está o ácaro-vermelho-europeu <em>Panonychus ulmi </em>(Acari: Tetranychidae). Para seu controle, recomenda-se evitar o uso contínuo do mesmo grupo químico, devido ao alto potencial da espécie para resistência. Consequentemente, a avaliação de novas moléculas ou formulações de acaricidas deve ser preconizada afim de que os produtores tenham alternativas ao manejo. Com o objetivo de avaliar a eficiência do produto PREV-AM<sup>®</sup> sobre <em>P. ulmi</em>, instalou-se um ensaio em pomar comercial do cultivar Fuji no município de Painel/SC na safra 2020/21. Utilizou-se delineamento experimental em blocos ao acaso, com seis tratamentos e quatro repetições. Foram efetuadas duas pulverizações foliares em 03/03/21 e 17/03/21 do produto PREV-AM<sup>®</sup> (óleo de casca de laranja 6,0%) nas concentrações de 0,2; 0,4; 0,6 e 0,8% v.v. Para comparação, foi utilizado o acaricida sintético Vertimec 18 EC (Abamectina 18 g de ia. L<sup>-1</sup>) na dose de 75 mL.100 L<sup>-1</sup> e uma testemunha sem controle. Avaliou-se a incidência da praga através da contagem do número de formas móveis nas folhas terminais na altura média da planta, antes da aplicação e aos 3, 7, 14, 21 e 28 dias após a primeira aplicação. Os dados foram analisados pelo teste F e as diferenças entre as médias comparadas pelo teste Tukey 5%. O produto PREV-AM<sup>®</sup> aplicado nas concentrações entre 0,4 e 0,8% v.v demonstrou eficácia de controle acima de 80% no sétimo dia após o tratamento. Após a segunda aplicação, as doses acima de 0,4% de PREV-AM<sup>®</sup> proporcionaram eficácia de controle acima de 94,0%. As respectivas doses apresentaram resultado superior ao padrão Vertimec 18 EC até 14 dias após a primeira aplicação, momento em que a referida abamectina proporcionou 89,3 % de eficácia de controle. Como conclusão, o produto PREV-AM<sup>®</sup> apresenta-se como uma nova ferramenta no controle de ácaro-vermelho-europeu na cultura da macieira.</p> 2022-06-27T14:05:44-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/16340 Controle químico de adultos de Grapholita molesta (Lepidoptera: Tortricidae) 2022-06-29T09:34:46-03:00 Paloma Stupp palomastupp2@gmail.com Sabrina Lerin sabrinalerin@gmail.com Daniel Bernardi dbernardi2004@yahoo.com.br Cristiano João Arioli cristianoarioli@epagri.sc.gov.br <p>A mariposa-oriental, <em>Grapholita molesta </em>(Busck, 1916) é uma praga-chave de fruteiras de caroço e pomáceas. O uso de inseticidas sintéticos é a principal estratégia para seu controle nos pomares. Por isso, nos últimos anos, novos inseticidas foram disponibilizados no mercado para o controle de lagartas de <em>G. molesta</em>. Buscando conhecer a toxicidade dos novos inseticidas sobre outras fases de desenvolvimento da praga avaliou-se o efeito dos inseticidas Avatar<sup>®</sup> (Indoxacarbe, 750 mL.100 L<sup>-1</sup>), Eleitto<sup>®</sup> (Acetamiprido + Etofenproxi, 55 mL.100 L<sup>-1</sup>), Matrine<sup>®</sup> (<em>Sophora flavescens</em>, 120 mL.100 L<sup>-1</sup>), Minecto Pro (Abamectina + Ciantraniliprole, 62,5 mL. 100 L<sup>-1</sup>) e Verismo<sup>®</sup> (Metaflumizone, 100 mL.100 L<sup>-1</sup>) sobre adultos de <em>G. molesta</em>. Como controle positivo foi utilizado o inseticida Imidan<sup>®</sup> (Fosmete, 175 g.100 L<sup>-1</sup>) e como controle negativo água destilada. Os adultos foram expostos por contato tarsal aos resíduos secos dos inseticidas por um período de 12 h. Após, os sobreviventes foram retirados e colocados em um frasco de vidro (8,3 cm de comprimento x 1,0 cm de diâmetro) livre de resíduo. A mortalidade (%) foi avaliada 48 h após a exposição, sendo considerados mortos os adultos incapazes de se locomoverem normalmente após o toque com um pincel. Utilizou-se delineamento inteiramente casualizado com 10 repetições contendo 10 adultos por repetição para cada tratamento. Os maiores índices de mortalidade foram provocados pelos inseticidas Eleitto<sup>®</sup> (100%) e Matrine<sup>®</sup> (87,7%) os quais não diferiram significativamente do controle positivo Imidan<sup>®</sup> (100%). Os inseticidas Verismo<sup>®</sup> e Minecto Pro<sup>®</sup> provocaram níveis de mortalidade na ordem de 35,3% e 13,2%, respectivamente, sendo significativamente inferiores ao controle positivo, mas não diferentes entre si. Contudo, o inseticida Minecto Pro<sup>®</sup> não diferiu significativamente do controle negativo. Os inseticidas Eleitto<sup>®</sup> e Matrine<sup>®</sup> apresentam-se como novas opções para o controle de adultos de <em>G. molesta</em> em pomares de fruteiras de clima temperado.</p> 2022-06-27T14:07:58-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/16336 Sobrevivência e crescimento inicial de ingazeiro em duas densidades de plantio dentro de sistema agroflorestal 2022-06-29T09:34:47-03:00 Jose Agostinho Rosa josejunior.1996@alunos.utfpr.edu.br Viviane da Rosa darosaviviane@gmail.com Igor Alfonzo Garay igorgaray@alunos.utfpr.edu.br Markus Barros Figueiredo Sass markus.2021@alunos.utfpr.edu.br Ana Julia Santos Silva anasilva.2020@alunos.utfpr.edu.br Américo Wagner Junior americowagner@utfpr.edu.br <p>O ingazeiro, da família <em>Fabaceae</em>, vem sendo utilizado em sistema agroflorestais por apresentar crescimento rápido, copa horizontalizada, que uniformiza o microambiente e pela excelente cobertura morta que proporciona ao solo por sua grande deposição de folhas que, além de proteger e participar da ciclagem de nutrientes, contribui para controlar as ervas daninhas. Dessa maneira, é importante o levantamento de informações quanto a sobrevivência e incremento inicial em altura e diâmetro do caule dentro das agroflorestas, principalmente se avaliado de acordo com a densidade de plantio, sendo este o objetivo do presente trabalho. O trabalho foi conduzido na UTFPR - Campus Dois Vizinhos. Foram utilizadas mudas de ingazeiro (<em>Inga </em>sp.), oriundas de sementes com 3 anos de idade. O plantio ocorreu em sistema agroflorestal, nos meses de novembro (dia 22) e dezembro (dia 06) de 2021, em parcelas de 30 x 38 metros, dentro da área em conversão orgânica desde 2018. Foram utilizadas duas densidades de plantio, seguindo-se dois espaçamentos, de 6 x 4 m (416 plantas ha<sup>-1</sup>) e 6 x 2 m (833 plantas ha<sup>-1</sup>). Nas áreas, além do ingazeiro foram utilizados Eucalipto, jabuticabeira nativa, Guaçatonga, uvaieira, guabijuzeiro, limoeiro Tahiti, Erva Mate, Tangerina Ponkan, abacateiro, Pata de Vaca de acordo com cada densidade de plantio. Em março e abril de 2022, fez-se análise de sobrevivência (%), do incremento em altura (cm) e em diâmetro do caule (mm). O delineamento experimental foi em blocos ao acaso, com 6 repetições, constituindo-se de 3 ou 6 plantas por unidade experimental (6 x 4 e 6 x 2 m, respetivamente). Os dados foram submetidos ao teste de Normalidade de Lilliefors, não sendo necessário sua transformação e em seguinda a análise de variância. As densidades de plantio não influenciaram signifivativamente sobre as variáveis analisadas, obtendo-se médias ± desvio padrão de 81,84±24,02%, 3,55±1,33 cm e 1,84±1,79 mm para sobrevivência, incremento em altura e em diâmetro, respectivamente.</p> 2022-06-27T14:16:28-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/16335 Variabilidade da maturação de maçãs na copa de macieira cv. Gala 2022-06-29T09:34:47-03:00 Luiz Carlos Argenta argenta@epagri.sc.gov.br Vinícius A. Bartinick viniciusbartnicki@gmail.com Priscila Baseggio priscilabaseggio@epagri.sc.gov.br <p>Esse estudo foi realizado para determinar a variabilidade da maturação de maçãs na copa de macieiras de seis cultivares variantes de ‘Gala’, sobre dois porta-enxertos e em três regiões de cultivo pela análise do desvio padrão da firmeza de polpa e do índice de amido. Três experimentos foram implantados em três locais no sul do Brasil. Em cada experimento (local), foram plantadas macieiras 'Royal Gala', ´Imperial Gala', 'Gala Real', 'Maxi Gala', 'Galaxy' e 'Baigent' sobre o porta-enxerto M.9 e sobre o porta-enxerto Marubakaido com filtro M.9. Os frutos foram colhidos no 5º e 6º ano após o plantio, no período de colheita comercial. Todos os frutos de uma planta por repetição foram colhidos no mesmo dia para todos os tratamentos, em cada local e ano. A firmeza da polpa e o índice de amido foram determinados para cada fruto e o desvio padrão desses índices de maturação foi determinado para cada planta (repetição). A unidade experimental foi composta por todos os frutos de uma planta por bloco e ano (n = 6, correspondendo a 3 repetições e 2 anos). A variabilidade da maturação das maçãs na copa foi a mesma para as seis cultivares variantes de ‘Gala’. O desvio padrão foi 3,2, 2,2 e 2,1 lb para firmeza da polpa e 2,5, 2,1 e 2,3 para o índice de amido (escala 1 a 9) nas regiões de Caçador, São Joaquim e Vacaria, respectivamente. Os desvios padrões da firmeza da polpa e do índice de amido não variaram entre porta-enxertos ou foi maior nas macieiras sobre porta-enxerto semi-vigoroso, dependendo do local de crescimento das macieiras. A alta variabilidade da maturação entre frutos na copa mostra a importância da colheita escalonada (repasses de colheita) em cada planta, mesmo para as novas cultivares cujos frutos desenvolvem precocemente cor vermelha em grande parte da sua superfície. Alta variabilidade da maturação das maçãs colhidas é indesejável por afetar sua qualidade no momento da comercialização, especialmente após a armazenagem.</p> 2022-06-27T14:17:42-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/16248 Fósforo no solo e a utilização de adubação orgânica e plantas de cobertura em vinhedos de Cabernet Suavignon 2022-06-29T09:34:48-03:00 Natália Moreira Palermo natimpalermo@gmail.com Julia Stephanie Bianchini Sheibe juliascheibe04@gmail.com Bruna Trevisan Paese brunatpaese@hotmail.com Volmir Sganagatta volmir.sganagatta@embrapa.br George Wellington Bastos de Melo wellington.melo@embrapa.br <p>Na Serra Gaúcha, tradicional região no cultivo de videiras, os solos sem cultivo apresentam-se com baixos teores de fósforo (P) disponíveis. Entretanto, quando esses passam a ser cultivados, em virtude das aplicações de fertilizantes sem critérios técnicos e, geralmente, excessivas, há aumento exagerado da biodisponibilidade, o que arrisca a sustentabilidade da produção. Dessa forma, realizou-se atividade de pesquisa com o objetivo de avaliar o efeito de aplicações sucessivas de composto orgânico em plantas de cobertura sobre o nível de fósforo do solo cultivado com videira. O experimento foi conduzido em blocos ao caso, utilizando a variedade Cabernet Suavignon, na área experimental da Embrapa Uva e Vinho. Utilizou-se 8 tratamentos com 3 repetições: T1–sem plantas de cobertura (PC) e sem adubação; T2–sem PC e com adubação; T3–Ervilhaca sem adubação; T4–Ervilhaca com adubação; T5–Azevém nativo sem adubação; T6–Azevém nativo com adubação; T7–Consórcio sem adubação; T8–Consórcio com adubação. A implantação do experimento foi em 2015, e as coletas de solo estratificado nas camadas de 0-2,5cm, 2,5-5cm, 5-10cm, 10-20cm, foram realizadas em 2016 e 2019. Apenas as duas primeiras camadas de solo apresentaram diferenças estatísticas no teor de fósforo, e isto pode estar relacionado à ação das raízes das plantas de cobertura (PC) no solo e dinâmica de nutrientes. Além disso, em ambas as safras, os tratamentos com PC apresentaram maiores teores, quando comparado aos T1 e T2, sem PC, e a adição de composto não gerou diferenças significativas em nenhum tratamento. Na camada 0-2,5cm, safra 2019, o T5 apresentou 815,53 mg/kg, não diferindo estatisticamente do T6 que utiliza a mesma PC, azevém, mas com adubação, entretanto apresentaram diferença para o T1 e T2, com 32,07 e 138,73 mgP/kg. Ademais, nos tratamentos com PC, observou-se o aumento significativo no teor do fósforo no solo do ano de 2016 para 2019, demonstrando um maior benefício das plantas de cobertura a longo prazo.</p> 2022-06-27T14:18:35-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/16333 Tolerância de sementes de jabuticabeira (Plínia cauliflora) durante 6 horas armazenamento em baixas temperaturas 2022-06-29T09:34:49-03:00 IGOR ALFONZO GARAY igorgaray@alunos.utfpr.edu.br Viviane da Rosa darosaviviane@gmail.com Nathalia do Nascimento Ehrensperger| ehrensperger@alunos.utfpr.edu.br Jackson Gabriel dos Santos jacksongabriel@alunos.utfpr.edu.br Americo Wagner Junior americowagner@utfpr.edu.br <p style="text-align: justify; margin: 12.0pt 0cm 12.0pt 0cm;"><span style="font-family: 'Arial',sans-serif; color: black;">&nbsp;A jabuticabeira é uma das fruteiras nativas mais promissoras para uso e comercialização, uma vez que pode atender vários segmentos de mercado. Para obtenção de sua muda ainda prevalece o uso das sementes, nas quais apresentam limitação por serem recalcitrantes, necessitando de manejo diferenciado no armazenamento. Dessa forma, poder-se-ia verificar o uso de temperaturas baixas. O experimento foi conduzido na Universidade Tecnológica Federal do Paraná - Campus Dois Vizinhos. Foram utilizadas sementes de jabuticabeira (<em>Pliinia cauliflora</em>), extraídas manualmente de frutos maturos e por intermédio do uso de peneira de malha metálica. As sementes foram mantidas em bancada durante 24 horas. Após, as sementes foram mantidas em freezer (-25ºC) durante 1, 2, 3, 4, 5 e 6 horas, nos quais juntamente com o tempo zero, constituíram-se os tratamentos. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, com quatro repetições e 50 sementes por unidade experimental. Decorrido cada tempo, as sementes foram semeadas em caixas Gerbox® com tampa, sobre papel Germitest umedecido, mantidas em câmara de germinação, na temperatura 25ºC±2ºC. Após 55 dias do início do experimento, avaliaram-se o tempo médio de germinação (TMG), índice de velocidade de germinação (IVG) e a porcentagem de germinação. Os dados foram submetidos ao teste de normalidade, seguido pelas análises de variância e regressão (p ≤ 0,05<em>).</em> As variáveis não foram influenciadas pelos tratamentos de frio. As médias de germinação, TMG e IVG foram de 30,48%, 4,88 dias e 2,07, respectivamente. Supõe-se que o tempo máximo de 6 horas não foi suficiente para redução da temperatura interna da semente, o que não causou danos e nem influenciou significativamente sobre a viabilidade do processo germinativo. Todavia, as sementes toleram a mantença em condições de 6 horas em temperatura de -25ºC.</span></p> 2022-06-27T14:19:56-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/16332 Cultivo de Passiflora setacea em diferentes concentrações de EC 2022-06-29T09:34:49-03:00 JOSE AUGUSTO PEREIRA NETO joseaugustoap37@gmail.com <p>A fruticultura no Estado de Minas Gerais, com novas pesquisas e novas tecnologias, vem se<br>desenvolvendo amplamente de modo acelerado, apresentando reflexos positivos e<br>promissores na economia. O maracujá doce (Passiflora setacea), vem ganhando espaço no<br>mercado dos centros urbanos e constitui-se em uma variedade com alto potencial genético e<br>comercial notável, possuindo alto vigor e resistência à seca, sendo de alta capacidade<br>adaptativa a diferentes biomas Brasileiros. O objetivo do presente trabalho, foi avaliar<br>diferentes concentrações de EC no desenvolvimento e na produção de (Passiflora setacea). O<br>experimento foi conduzido na área experimental do Instituto Federal de Educação, Ciência e<br>Tecnologia do Sul de Minas Gerais – Câmpus Machado, em uma casa de vegetação, será<br>conduzido em sistema semi-hidropônico, utilizando 4 repetições por tratamento, para os<br>tratamentos foram 4 respectivamente aos valores de EC (0,5; 1,5; 2,5; 4,5). Para as avaliações<br>foram realizadas, clorofila (SPAD), diâmetro do caule (Paquímetro), quantidade de gemas<br>reprodutivas e quantidade de gemas laterais para mensurar o tratamento que acarretou<br>melhores incrementos. Como citado anteriormente não existem trabalhos referente a um<br>padrão de solução (EC) para a cultura, com tal trabalho obteve-se dados altamente<br>significativos em todos os tratamentos, sendo possível observar médias aumentando<br>gradativamente com o acréscimo de maiores EC. Observou-se que com o aumento da<br>disponibilização de nutrientes para o maracujá, houve um maior desenvolvimento das plantas,<br>por estimular as reações metabólicas da planta, consecutivamente atingindo maturidade<br>fisiológica prematura. Na concentração de 0,5 de EC não observou gemas reprodutivas e<br>médias de SPAD, paquímetro e diâmetro de caule inferiores a todos os tratamentos, com o<br>aumento das concentrações obteve-se maiores médias gradativamente, concluindo-se que o<br>tratamento com 4,5 de EC sendo o mais vantajoso pois proporcionou maturidade fisiológica e<br>desenvolvimento maior as plantas.</p> 2022-06-27T14:21:01-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/16331 Classificação comercial de frutas de uva cultivar Niágara Branca oriundas de diferentes sistemas de condução 2022-06-29T09:34:50-03:00 MATTHIEU OCTAVEUS ocmaigit088@gmail.com <p>A classificação commercial de uva Niágara Branca é realizada a partir dos defeitos encontrados na superficie do fruto, sendo que esse processo é importante para manter a qualidade e a homogeidade do produto. Essa classificação poderá ser influenciada por diversos fatores entre eles os sistemas de condução das plantas. &nbsp;Assim, o objetivo neste trabalho foi realizar a classificação comercial de frutas de uva cultivar Niágara Branca oriundas de dois sistemas de condução de plantas. Conduziu-se as avaliações no laboratório de horticultura da Universidade Federal da Fronteira Sul, <em>campus </em>Laranjeiras do Sul-PR. Foram utilizadas frutas de uva cultivar Niágara conduzidas no sistema latada e espaldeira.&nbsp; O delineamento experimental foi completamente ao acaso em unifatorial (2 formas de condução), com três repetições de 10 frutas cada. As avaliações realizadas foram de acordo com as Normas do Programa Brasileiro de para Modernização da Horticultura sendo verificado classe (g) (1ou50 e 2ou150), defeitos graves (%) (dano profundo) e defeitos leves (%) (cachos mal formados). O maior percentual de frutas na classe 2 ou 150g&nbsp; foram obtidas das oriundas do sistema de condução em espaldeira, porém esse não deferiu estatisticamente do sistema de condução latada. Frutas com maior percentual de defeitos graves (danos profundos) foram verificadas nas oriundas do sistema de condução &nbsp;latada (2.5%). Conclui-se que frutas com maior massa (classe) e defeitos foram obtidas das oriundas do sistema de condução latada.</p> 2022-06-27T14:23:29-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/16330 Classe, defeitos graves e leves em frutas de morango oriundas de adubação orgânica e convencional em sistema de cultivo fora de solo 2022-06-29T09:34:50-03:00 MATTHIEU OCTAVEUS ocmaigit088@gmail.com <p>A produção de morangueiros poderá ser realizada com adubos orgânicos ou convencionais (minerais) porém estes poderão afetar a sua qualidade e a classificação commercial. Desta maneira, o objetivo neste trabalho foi verificar o percentual de frutas em cada classe, defeitos graves e leves de morangos oriundo de adubação orgânica e convencional em sistema de cultivo fora do solo. Conduziu-se as avaliações no laboratório de Horticultura da Universidade Federal da Fronteira Sul, <em>campus </em>Laranjeiras do Sul-PR. Foram utilizadas frutas da cultivar Pircinque de dias curtos. As frutas foram obtidas de plantas que receberam soluções nutritivas de origem orgânica e convencional (mineral) sendo cultivadas em sacos de cultivo (slab). Para todas as formas de adubação os demais tratos culturais foram realizados comforme a legislação de orgânicos. O delineamento experimental foi completamente ao acaso em unifatorial (2 tipos de adubação), com três repetições de 10 frutas cada. As avaliações realizadas foram classe, defeitos graves (deformação e lesão profunda) e defeitos leves (dano superficial e oco). O maior percentual de frutas com &nbsp;defeitos graves (deformações) e defeitos leves foram obtidos com uso de adubação convencional. &nbsp;O maior percentual de frutas na menor classe avaliada (15) foram obtidos nas oriundas de adubação orgânica. Conclui-se que frutas na maior classe e com maior percentual de defeitos foram obitidos dos oriundos de adubação convencional. &nbsp;</p> 2022-06-27T14:24:54-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/16329 Adubação de manutenção da videira Cabernet Sauvignon usando composto orgânico como fonte de nitrogênio 2022-06-29T09:34:51-03:00 Bruna Trevizan Paese brunatpaese@hotmail.com Julia Stephanie Bianchini Scheibe juliascheibe04@gmail.com Natália Palermo natalia.palermo@acad.ufsm.br George Wellington Bastos de Melo wellington.melo@embrapa.br Volmir Scagnatta volmir.scagnatta@embrapa.br <p>A videira é uma planta que possui baixa eficiência na absorção de nutrientes, principalmente o nitrogênio. Os viticultores da região da Serra Gaúcha, comumente, aplicam excessivas quantidades de fertilizantes. Quando em excesso, a adubação leva riscos ao meio ambiente, bem como aumento de custos ao viticultor. Uma alternativa a essa situação é aumentar a eficiência das adubações de manutenção, que pode ser feita através do uso de compostos orgânicos como fonte de nutrientes, já que este libera de forma lenta e gradual os nutrientes. Além disso, as plantas de cobertura (PCs), melhoram a estrutura o solo, reduzindo perdas de nutrientes e matéria orgânica, também podem aumentar a eficiência. No entanto, ainda é pouco conhecida a contribuição das PCs para a dinâmica do N em solo cultivado com videira. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de composto orgânico, aplicado nas PCs &nbsp;que coabitam o solo cultivado com videira, sobre a concentração de N do solo. O experimento foi realizado em blocos ao acaso, com a utilização da variedade Cabernet Sauvignon, enxertado em Paulsen 1103, na área experimental da Embrapa Uva e Vinho, Bento Gonçalves. Utilizou-se 8 tratamentos com 3 repetições, sendo eles: T1 – sem PCs e sem adubação; T2 – sem PCs e com adubação; T3 – Ervilhaca sem adubação; T4 – Ervilhaca com adubação; T5 – Azevém nativo sem adubação; T6 – Azevém nativo com adubação; T7 – Consórcio Azevém – Ervilhaca, sem adubação; T8 – Consórcio Azevém – Ervilhaca, com adubação. No ano de 2015 foi implantado o experimento em vinhedo jovem. Nos anos 2016 e 2019 foram realizadas coletas de solo nas camadas 0-2,5 cm; 2,5-5 cm; 5-10 cm; 10-20 cm. Os resultados mostram que nas PCs as médias de N foram superiores aos tratamentos sem cobertura de solo, nas camadas superficiais. Com destaque para os tratamentos 5 e 6, na camada 0-2,5 cm apresentam médias maiores que os demais. Conclui-se que o uso de PCs aumentaram os teores de N no solo, beneficiando o sistema.</p> 2022-06-27T14:25:46-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/16328 Influência do biocarvão na eficiência nutricional da aveia preta cultivada em condições de solo com alto teor de cobre 2022-06-29T09:34:52-03:00 Julia Stephanie Bianchini Scheibe juliascheibe04@gmail.com Bruna Trevizan Paese brunatpaese@hotmail.com Natália Palermo natalia.palermo@acad.ufsm.br George Wellington Bastos de Melo wellington.melo@embrapa.br Volmir Sganagatta volmir.sganagatta@embrapa.br <p><span style="font-weight: 400;">A calda bordalesa é um produto para prevenção de doenças fúngicas da videira. Sucessivas aplicações acumulam Cu no solo, ocasionando fitotoxidez às plantas, atraso no desenvolvimento de mudas e diminuição na biomassa de plantas de cobertura. Neste contexto, o biocarvão (BC), proveniente da queima de resíduos agrícolas, pode possuir potencial para mitigar o efeito tóxico do cobre. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito do BC sobre a produção de massa seca de plantas de aveia preta cultivadas em solo com alta biodisponibilidade de cobre. O experimento foi conduzido em blocos ao caso em casa de vegetação, na Embrapa Uva e Vinho, Bento Gonçalves/RS. Utilizou-se aveia-preta, semeada em solo classificado como Cambissolo húmico, com duas doses de cobre (0 e 200 mg/kg de solo) e cinco doses de biocarvão (0, 15, 45, 135, 200 mg/kg de solo), em esquema fatorial 2x5 de quatro repetições. Avaliou-se clorofila A e B (C</span><span style="font-weight: 400;">A</span><span style="font-weight: 400;"> e C</span><span style="font-weight: 400;">B</span><span style="font-weight: 400;">) na metade do ciclo e biomassa seca da parte aérea (MS), biomassa seca de raiz (MR) ao final. Os resultados de MS mostram que o BC não apresenta interferência na mitigação do efeito do cobre sobre a aveia preta, e quando não há presença de Cu no solo pode-se tornar tóxico para as plantas, o mesmo pode ser observado na produção de MR. Para as variáveis de C</span><span style="font-weight: 400;">A</span><span style="font-weight: 400;"> e C</span><span style="font-weight: 400;">B </span><span style="font-weight: 400;">não há diferença entre os resultados.</span></p> 2022-06-27T14:29:27-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/16327 Producción de plantas de especies frutales nativas para uso múltiple 2022-06-29T09:34:52-03:00 Beatriz Irene Eibl eiblbeatriz@gmail.com <p>El bosque Atlántico Interior, se extiende por el noreste de la Argentina, en la Provincia de Misiones como Selva Paranaense, donde comparte especies de la flora nativa con el extremo sur este de Paraguay, suroeste de Brasil y oeste de Uruguay. Leyes nacionales y provinciales promueven la restauración de áreas degradadas, principalmente las vinculadas con los bosques protectores de pendientes, márgenes de arroyos y nacientes. Esta restauración considera las más de 100 especies de frutos comestibles, que contiene la diversidad local, entre las que se encuentran especies de la familia Myrtaceae como: <em>Eugenia involucrata, Eugenia uniflora</em>, <em>Eugenia myrcianthes</em>, <em>Eugenia pyriformis</em>, <em>Plinia peruviana</em>, <em>Plinia rivularis</em>, <em>Myrcianthes pungens</em>. Son arboles de porte mediano, de frutas comestibles recomendadas para incluir en SAF (Sistemas Agroforestales) en combinación con otras especies maderables y de uso múltiple. &nbsp;La disponibilidad del material de propagación, se obtiene a partir de la cosecha de frutos maduros en árboles semilleros previamente registrados, durante la plenitud de la dispersión. La inmediata separación de la pulpa fresca permitirá su uso para realizar jugos, licores, vinagres, esencias y pulpa. Las semillas que son recalcitrantes, deberán ser sembradas inmediatamente luego de la cosecha. Si fuera necesario almacenarlas, la humedad de la semilla deberá mantenerse por encima de los 35% y deberán ser preservadas en arena húmeda y frio (4 a 8ºC). La siembra en el vivero, se realiza directamente en los contenedores utilizando como sustrato corteza de pino compostada y fertilizante de liberación lenta a razón de 3 kg/m<sup>3</sup> de sustrato y luego de 12 a 24 meses las plantas están listas para ir a campo, donde deberán ser plantadas en sitios frescos y levemente sombreados. La conservación de la biodiversidad como un recurso renovable rentable y que además cumplan funciones ambientales múltiples, incluye la producción de alimento, madera, miel, esencias, leña y medicinas.</p> 2022-06-27T14:30:37-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/16325 Aumento da carga de gemas melhora os índices vegeto-produtivos da videira ‘Sauvignon Blanc’ cultivada em região de altitude de Santa Catarina 2022-06-29T09:34:53-03:00 Kelly Eduarda Demétrio kellydemetrio23@gmail.com Douglas André Wurz douglas.wurz@ifsc.edu.br Leo Rufato leoruffato@udesc.br <p>Alterar o número de gemas da videira durante a poda de inverno é a principal forma de adequar o rendimento de um vinhedo. A poda invernal é uma prática realizada anualmente em regiões de clima temperado, com o principal objetivo de regular a produção e melhorar o equilíbrio vegeto-produtivo da planta. Nesse contexto, este trabalho teve como objetivo avaliar o efeito do aumento da carga de gemas, nas características vegeto-produtivas da videira Sauvignon Blanc cultivada em região de altitude de Santa Catarina. O trabalho foi conduzido na safra 2017, em um vinhedo comercial no município de São Joaquim, SC. Os tratamentos consistiram em quatro diferentes níveis de cargas de gemas: 15, 30, 50 e 75 gemas planta<sup>-1</sup>. Ao aumentar a carga de gemas planta<sup>-1</sup> houve aumento significativo do número de cachos, passando de 11 cachos (15 gemas planta<sup>-1</sup>) para 60 cachos (75 gemas planta<sup>-1</sup>), e isso influenciou diretamente a produção e produtividade, com máxima produtividade obtida com a carga de 75 gemas planta<sup>-1</sup>, com 14,7 ton ha<sup>-1</sup>, enquanto a carga de 15 gemas planta<sup>-1</sup> apresentou produtividade de 2,2 ton ha<sup>-1</sup>. Além do aumento significativo dos índices produtivos, verificou-se que que para o índice de Ravaz, os maiores valores foram obtidos nas cargas de 50 e 75 gemas planta<sup>-1</sup>, com valor de 3,0 e 4,3, respectivamente, enquanto a carga de 15 gemas planta<sup>-1</sup> apresentou índice de Ravaz de 0,6, indicando portanto, melhor equilíbrio vegeto-produtivo em plantas podados com maior carga de gemas planta<sup>-1</sup>. Conclui-se que o aumento da carga de gemas possibilita aumento dos índices produtivos e um melhor equilíbrio vegeto-produtivo para a videira Sauvignon Blanc cultivada em região de altitude de Santa Catarina.</p> 2022-06-27T14:32:09-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/16324 Avaliação vegetativa de variedades de citros em formação no Planalto Norte Catarinense 2022-06-29T09:34:53-03:00 Kelly Eduarda Demétrio kellydemetrio23@gmail.com Alcemir Nabir Kowal alcemir.nk14@aluno.ifsc.edu.br Magali Regina magali.regina@ifsc.edu.br Luis Carlos Vieira luis.vieira@ifsc.edu.br Thuany Aparecida Levandoski Jansen thuany.l@aluno.ifsc.edu.br Douglas André Wurz douglas.wurz@ifsc.edu.br <p>A citricultura exerce grande importância econômica, gerando empregos diretos e indiretos. Verifica-se no Planalto Norte Catarinense, devido as suas condições edafoclimáticas, potencial para a produção de citros de mesa, possibilitando, além da diversificação da propriedade rural, uma renda extra ao produtor. Para avaliar a adaptação de variedades, o desenvolvimento vegetativo é importante para avaliação do vigor e precocidade de produção. Neste sentido, tem-se como objetivo deste trabalho avaliar o desenvolvimento vegetativo de quatro variedades de citros em fase de formação. O trabalho foi conduzido no Instituto Federal de Santa Catarina - Canoinhas. O plantio das mudas ocorreu em outubro/21, sendo implantados quatro variedades: Navelina, Folha Murcha, Clemenules e Okitsu, sob portaenxerto flying dragon, em um espaçamento de 1,0m entre plantas e 4,0m entre filas. Em junho/22 realizou-se as avaliações de vigor vegetativo, sendo avaliados: altura de planta (cm), volume de copa (cm<sup>3</sup>), diâmetro de tronco (cm) e área de seção transversal de tronco (cm<sup>2</sup>). Em relação ao diâmetro de tronco, a Clemenules apresentou 11,1 cm, seguida da variedade Folha Murcha e Okitsu, com 10,9 cm e 10,5 cm, respectivamente. A cultivar Clemenules também apresentou a maior área de seção do tronco, com 9,7 cm², seguida da Folha Murcha (9,4 cm²) e Okitsu (8,8 cm²). O volume de copa foi de 0,12 cm³ na Clemenules, enquanto a variedade Folha Murcha apresentou 0,08 cm³, seguida da Okitsu (0,05 cm³) e Navelina (0,03 cm³). Em relação à altura da planta, as cultivares Folha Murcha e Clemenules apresentaram valores superiores a 70 cm, a cultivar Okitsu e Navelina apresentaram 62 cm e 46 cm respectivamente. Conclui-se que as cultivares Folha Murcha e Clemenules apresentaram os maiores índices de vigor vegetativo, indicando um maior desenvolvimento vegetativo na formação das mudas, sendo estes parâmetros importantes quanto a expectativa de entrada em produção e vigor vegetativo das variedades avaliadas.</p> 2022-06-27T14:33:20-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/16322 Efeito de diferentes concentrações de citocinina (BAP) em meio MS modificado na brotação in vitro de pitaia vermelha de polpa branca 2022-06-29T09:34:54-03:00 QUEILA GOUVEIA TAVARES queila.tavares13@hotmail.com CARLOS HENRIQUE MILAGRES RIBEIRO caarlos_henriquee_8@hotmail.com MARÍLIA MAIA DE SOUZA marilia.maia@ifsudestemg.edu.br Karise Fernanda Nogara nogara.karise@gmail.com RONI PETERSON CARLOS ronipeterson95@outlook.com THATYELLE CRISTINA BONIFACIO thaty.cris2013@yahoo.com.br <p>Na multiplicação de explantes de pitaia <em>in vitro</em>, são necessários meio de cultura que forneçam nutrientes e reguladores de crescimento. Sendo utilizados o grupo das citocininas que auxiliam na emissão de brotações. Sendo importantes, estudos que comprovem qual a melhor dose. Desta forma, objetivou-se analisar o efeito de diferentes doses de BAP (6- benzilaminopurina) em meio MS (Murashinge &amp; Skoog) modificado, com relação ao tempo necessário para emissão de brotação e na porcentagem de explantes brotados. O experimento foi disposto em delineamento em blocos casualizados, com 5 repetições por tratamento, contendo 4 tubos por repetição. Foram utilizados explantes de pitaia vermelha de polpa branca, com 1,0 cm de comprimento, cultivados <em>in vitro</em> em meio MS modificado pela alteração do composto NH<sub>4</sub>NO<sub>3</sub> por (NH₄) ₂SO₄ e Ca (NO<sub>3</sub>)<sub>2</sub> H<sub>2</sub>O), acrescido de 8 g L<sup>-1</sup> de ágar, 0,1 m L<sup>-1</sup> de ANA e BAP e ph ajustado para 5,8, antes da autoclavagem. Foram utilizados tubos de ensaio contendo 25 mL de meio de cultura MS modificado, incluindo as 5 doses de BAP (0,0; 0,25; 0,50; 0,75 e 1,0 mg. L<sup>-1</sup>). Os tubos foram mantidos em sala de crescimento com a temperatura de 25 ± 2 °C, por 35 dias. Foram avaliados semalmente a porcentagem de brotação, e ao 35º dia a porcentagem total de brotação. Os dados foram submetidos a análise de variância e as médias comparadas pelo teste de Tukey a 5%.&nbsp; O surgimento das brotações foi observado após 7 dias, nos&nbsp; meios de cultura com as doses de 0,75 e 1,0 mg. L<sup>-1 </sup>de BAP e para&nbsp; as doses&nbsp; de 0,25 e&nbsp; de 50 mg. L<sup>-1 </sup>&nbsp;ocorreram indução&nbsp; aos 14 dias , enquanto que no meio com a dose 0,0 só após 21 dias. Com relação à porcentagem total de brotação, houve diferença significativa, sendo a maior porcentagem na dose de BAP 1,0 mg. L<sup>-1</sup> com 100%.&nbsp; já a dose 0 apresentou resultado inferior quando comparado as demais doses com 35% de brotação. Desse modo, conclui-se que a dose de 1,0 mg. L<sup>-1</sup> é a mais adequada para uma maior porcentagem de brotação em explantes de pitaia.</p> 2022-06-27T14:34:46-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/16320 Precocidade produtiva de maracujazeiro ‘SCS 437 Catarina’ 2022-06-29T09:34:55-03:00 Rafael Roveri Sabião rafaelsabiao@epagri.sc.gov.br Eduardo Cesar Brugnara eduardobrugnara@epagri.sc.gov.br <p>O maracujazeiro-azedo ‘SCS 437 Catarina’ apresenta produção precoce, possibilitando renda antecipada e melhores preços de venda. A seleção de plantas para a obtenção de sementes deve ser realizada criteriosamente para garantir a manutenção das características, já que a polinização alógama provoca a segregação genética e fenotípica nas populações seguintes. Dessa forma, o objetivo deste trabalho foi avaliar a precocidade produtiva de populações F1 e F2 de maracujazeiro-azedo ‘SCS 437 Catarina’. O experimento foi conduzido em Chapecó, comparando diferentes populações do maracujazeiro ‘SCS 437 Catarina’: P1 – população oriunda da matriz, obtida a partir da semente básica; P2 – população F2 da matriz, sendo F1 de plantas selecionadas de P1 dentro da área experimental do Cepaf; P3 – população F2 de plantas selecionadas de P1 em produtores da região; P4 – população F2 com seleção aleatória de P1; P5 – população F2 originada de plantas extremamente precoces da P1. O plantio foi realizado em 15 de setembro de 2020 quando as mudas estavam com aproximadamente 60-80cm de altura. O delineamento experimental foi em blocos casualizados com 5 repetições de 8 plantas. Semanalmente, desde o início da produção, em 26 de janeiro de 2021 até 17 de junho, foi avaliada a precocidade da produção, determinada pela produção acumulada até a data em que um dos tratamentos atingiu o mínimo 50% da produção total. Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo teste de Tukey. Não houve diferença significativa entre os tratamentos, tendo a P5 atingido 50,64% da produção em 15 de abril&nbsp; e a P4 44,67%. Conclui-se que a precocidade de produção é estável entre as populações de maracujazeiro ‘SCS 437 Catarina’ avaliadas.</p> 2022-06-27T14:36:15-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/16319 Precocidade de mudas de maracujazeiro ‘SCS 437 Catarina’ 2022-06-29T09:34:55-03:00 Rafael Roveri Sabião rafaelsabiao@epagri.sc.gov.br Eduardo Cesar Brugnara eduardobrugnara@epagri.sc.gov.br <p>A Virose do Endurecimento dos Frutos dificulta o cultivo do maracujazeiro-azedo em SC, onde forçou a mudança do sistema de produção de mudas e buscou-se melhorar a sanidade, qualidade e precocidade. O maracujazeiro-azedo passa por um período juvenil antes de iniciar a produção, que pode ser definido pela morfologia lanceolada das folhas, que passa à trilobada à medida que a planta se torna adulta, marcando morfologicamente a superação da juvenilidade. Por isso, quanto mais cedo a planta expressar a lobulação das folhas, mais precoce será sua produção. O objetivo do trabalho foi avaliar a ocorrência de folhas trilobadas nas mudas de populações derivadas do cultivar ‘SCS 437 Catarina’ por 3 formas de seleção de plantas para obtenção de sementes. O experimento foi conduzido em Chapecó, utilizando mudas em embalagens de 2,7L, com substrato de casca de pinus, semeadas em 15/04/2020. Os tratamentos foram as populações de ‘SCS 437 Catarina’: T0 – controle, indivíduos F1 derivados de sementes da população matriz oriundas do banco de sementes da Estação Experimental de Urussanga; T1 - indivíduos F2 derivados de F1 da população matriz; T2 - indivíduos F2 derivados de sementes de plantas F1 selecionadas em propriedades da região oeste catarinense; T3 - indivíduos F2 derivados de sementes de plantas F1 aleatórias; e T4 - indivíduos F2 derivados de&nbsp; F1 selecionados por precocidade em Chapecó. O delineamento experimental foi inteiramente ao acaso, com 5 tratamentos e 7 repetições com 10 plantas cada. As avaliações ocorreram em 17/08/2020, contabilizando o número de plantas com folhas trilobadas até o 10º nó e a posição da 1ª folha trilobada. Os resultados foram analisados por ANOVA e as médias comparadas por Tukey com 5% de probabilidade. O T2 apresentou maior frequência de indivíduos com o marcador em relação à T0. Já a posição da primeira folha trilobada não diferiu. As formas testadas de seleção de plantas para obtenção de sementes mantêm a característica de precocidade.</p> 2022-06-27T14:37:45-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/16318 Levantamento de fungos em frutos de caqui cultivar Fuyu 2022-06-29T09:34:56-03:00 Eliane Rute Andrade eandrade@epagri.sc.gov.br <p>No Brasil o caqui (<em>Diospyrus kaki</em>) é cultivado principalmente no Sudeste e Sul do país, preferencialmente para o consumo<em> in natura</em>. Em Santa Catarina o caqui foi introduzido na Estação Experimental de Videira/Epagri, em meados da década de 90 do século passado, espalhando-se para outras regiões do estado. Com a exploração comercial da cultura, começaram a aparecer problemas fitossanitários, causando perdas econômicas, especialmente a ocorrência de doenças. Entre essas a antracnose infectando ramos e frutos e fungos causadores de podridões em pré e pós-colheita como <em>Alternaria</em> spp.,<em> Cladosporium</em> spp.,<em> Pennicillium </em>spp., dentre outros. Ano a ano a ocorrência dessas doenças vem aumentando em severidade e incidência, causando sérios prejuízos econômicos aos produtores. Alternativcas de manejo adequado destes patógenos tem sido adotadas, porém sem efeito significativo para a solução do problema, demandando um estudo mais aprofundado da etiologia dos patógenos envolvidos, com identificação dos fungos responsáveis pelo distúrbio, visando um manejo adequado da doença. Este trabalho foi desenvolvido visando identificar os fungos responsáveis por causar podridões em pós-colheita em frutos de caqui na safra 2020/2021. Cinquenta amostras de caqui maduros da cultivar Fuyu foram coletadas e armazenadas por 30 dias em atmosfera controlada. Após este período foi realizado o isolamento dos fungos obervados sobre os frutos em meio BDA e a identificação morfológica dos isolados, a nível de gênero, com base em chaves de classificação, microscopia e bibliografia. Os fungos identificados em frutos de caqui em pós-colheita em percentagem (%) foram os seguintes: <em>Pennicillium</em> spp. (48,7),&nbsp;<em>Colletotrichum</em> spp. (26,2),<em>&nbsp;Alternaria</em> spp. (15,3),&nbsp;<em>Fusarium</em> spp. (4,6),&nbsp;<em>Mucor</em> spp. (2,6) e <em>Rhyzopus</em> spp.&nbsp; (2,6), respectivamente. A identificação desses fungos permitirá a adoção de etratégias adequadas visando ao manejo eficiente&nbsp; de doenças em pós-colheita de caqui cultiuvar Fuyu.</p> 2022-06-27T14:38:50-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/16317 Efeito do sistema de poda no desempenho agronômico da videira Sangiovese cultivada em região de altitude de Santa Catarina 2022-06-29T09:34:56-03:00 Victor Hugo Krüger Schiessl Victorhugokschiessl@gmail.com Douglas André Wurz douglaswurz@hotmail.com Leo Rufato leoruffato@udesc.br <p>O sistema de poda adotado para a variedade Sangiovese pode influenciar diretamente o seu desempenho agronômico em região de elevada altitude. Nesse contexto, tem-se como objetivo desse trabalho avaliar o efeito de dois sistemas de poda no desempenho agronômico da videira Sangiovese cultivada em região de altitude Santa Catarina. O presente trabalho foi realizado em um vinhedo comercial, situado no munícipio de São Joaquim/SC, durante a safra 2017/2018. Os tratamentos consistiram em dois diferentes sistemas de poda: esporonado (poda curta) e Guyot (poda longa). Avaliou-se: comprimento de cacho (cm), massa de cacho (g), número de bagas, sólidos solúveis (ºBrix), pH, acidez total titulável (meq L<sup>-1</sup>) e produtividade (ton ha<sup>-1</sup>). O delineamento foi de blocos ao acaso, com quatro blocos e dez plantas por repetição. As médias foram submetidas a análise de variância (ANOVA). Observou-se que a poda curta apresentou valores de produtividade de 5,3 ton ha<sup>-1</sup>, enquanto a poda longa apresentou 6,7 ton ha<sup>-1</sup> de produtividade. O sistema de poda longa resultou em 19,8 cm de comprimento de cacho, 228 g de massa de cacho, 230 bagas cacho<sup>-1</sup>, enquanto a poda curta resultou em 14,5 cm de comprimento de cacho, 145 g de massa de cacho, 134 bagas cacho<sup>-1</sup>. O conteúdo de sólidos solúveis não foi influenciado pelo sistema de poda, no entanto, a poda curta resultou em valores inferiores de acidez total titulável e maior valor de pH. Conclui-se que para a videira Sangiovese, o sistema de poda Guyot (longa) propicia incremento dos índices de produtividades, em função do aumento comprimento de cacho, massa de cacho e número de bagas por cacho, apresentando valor superior de acidez total titulável e menor pH, sem afetar a variável sólidos solúveis.</p> 2022-06-27T14:40:32-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/16316 Composição físico-química de amostras de sucos de uva elaborados na região do Planalto Norte Catarinense, safra 2021 2022-06-29T09:34:56-03:00 Victor Hugo Krüger Schiessl Victorhugokschiessl@gmail.com Eduardo Virmond de Souza eduardo.vsf22@aluno.ifsc.edu.br Naira Marina Krauss naira.mk@aluno.ifsc.edu.br Otávio Frederico Tschoeke otavio.f2022@aluno.ifsc.edu.br Rodrigo Palinguer rodrigo.p1999@aluno.ifsc.edu.br Douglas André Wurz douglaswurz@hotmail.com <p>A Região do Planalto Norte Catarinense vem se demonstrando como promissora no cultivo de videiras, em especial para processamento. No entanto, são escassas as informações relacionadas ao acompanhamento da qualidade dos sucos de uva elaborados na região, bem como os produtores não realizam análise físico-química dos seus produtos, e desta forma tem-se como objetivo deste trabalho realizar a caracterização físico-química de nove amostras de suco de uva elaborados na região, durante a safra 2021. O presente estudo foi realizado no Laboratório de Fruticultura o Instituto Federal de Santa Catarina - IFSC Câmpus Canoinhas durante a safra 2021, na qual realizou-se as a caracterização físico-química de nove amostras de suco de uva. As avaliações foram realizadas em triplicata, sendo avaliados as variáveis: densidade relativa, Grau Glucométrico (°Babo), sólidos solúveis (°Brix), pH, acidez titulável total (meq L<sup>-1</sup>). Observou-se valores médios para densidade relativa de 1,049. O grau glucométrico, expresso em °Babo, apresentou entre as amostras avaliadas valor médio de 10 °Babo, com valores variando de 7,0 °Babo a 15,0 °Babo. Já os valores referentes ao conteúdo de sólidos solúveis (°Brix) apresentaram valores médios de 12,0 °Brix. Observou-se valor médio de 3,34 para o pH das amostras, com valores variando entre 3,20 a 3,62. A variável acidez total titulável apresentou valor médio de 74,8 meq L<sup>-1</sup>, onde observou-se valores variando de 63,0 meq L<sup>-1</sup> até 89,2 meq L<sup>-1</sup>. A região do Planalto Norte Catarinense apresenta promissores resultados para a elaboração de sucos de uva de qualidade, porém, é necessário um maior controle na colheita e maturação dos parreirais, assim contribuindo no incremento dos teores de sólidos solúveis, grau glucométrico e densidade relativa, e redução da acidez.</p> 2022-06-27T14:41:52-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/16313 Análises nutracêuticas de frutos de pessegueiro BRS Libra sobre porta enxertos clonais do gênero prunus spp 2022-06-29T09:34:57-03:00 daiane bernardi daiane_ber@hotmail.com Juliano Galina jgalina@emater.tche.br jean do prado jeandoprado@hotmail.com Richardson damis richardsondamis2015@gmail.com Clevison luis Giacobbo clevison.giacobbo@uffs.edu.br JOnas Goldoni jonasgoldoni@hotmail.com <p>A principal forma de produção de mudas comerciais de pessegueiro é através da enxertia, no entanto,&nbsp;as propriedades nutracêuticas podem variar entre cultivar, fatores genéticos e ambientais assim como podem ser influenciados por diferentes porta-enxertos. O objetivo com este trabalho foi verificar as propriedades nutracêuticas de pêssegos da cultivar copa BRS Libra enxerta sobre diferentes porta-enxertos e a cultivar BRS Libra auto enraizada. O experimento foi conduzido em pomar, localizado na área experimental e no laboratório de fruticultura e pós-colheita da UFFS-Chapecó. O pomar é composto por diferentes cultivares de porta-enxertos clonais, e plantas de BRS-auto enraizadas. O delineamento experimental utilizado foi em blocos ao acaso, constituído por 4&nbsp;tratamentos sendo: BRS Libra Autoenraizado e BRS Libra sob os porta enxertos Clone 15, GF677 e Okinawa com 4 repetições cada. As propriedades nutracêuticas avaliadas foram: Sólidos solúveis, açucares totais, açucares redutores e&nbsp;ácido ascórbico (Vitamina C).&nbsp;Os porta-enxertos que induziram a maior concentração de sólidos solúveis foram a cultivar&nbsp;GF677 e Okinawa com média de 13,52º Brix. Os teores médios de ácido ascórbico obtido apresentaram diferença significativa, sendo o maior acúmulo de ácido ascórbico observado em frutos oriundos de plantas sobre o porta enxerto&nbsp;Okinawa (14,71 g 100 mL<sup>-1</sup>), seguido de BRS Autoenraizado (9,51 g 100 mL<sup>-1</sup>). Quanto a concentração de açucares totais e redutores, observou-se maiores teores (%) de açucares redutores em frutos oriundos das cultivares porta-enxertos Clone 15, Okinawa e GF677, com média de 3,54 %, enquanto que a porcentagem de açucares totais foi superior de forma isolada para Okinawa com média de 5,22%. Diferentes porta-enxertos clonais sob a cultivar BRS-Libra, alteram a composição nutracêutica de frutos, sendo que o porta-enxerto Okinawa destacou-se em três das variáveis analisadas (Sólidos solúveis, ácido ascórbico e açucares totais).</p> <p>&nbsp;</p> 2022-06-27T14:50:55-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/16312 Características agronômicas de plantas de morangueiro oriundas de diferentes malhas de sombreamento 2022-06-29T09:34:58-03:00 Gabriela Gerhardt da Rosa birela89@gmail.com Claudia Simone Madruga Lima claudia.lima@uffs.edu.br Josué Reis dos Santos claudia.lima@uffs.edu.br <p>O morangueiro (Fragaria X ananassa Duch.) é uma espécie herbácea rasteira, propagada vegetativamente por meio de estolões, durante o enraizamento das mudas alternativas como o uso de telas de sombreamento podem proporcionar condição a apropriada para o desenvolvimento destas reduzindo, principalmente, os efeitos nocivos da alta taxa de incidência da radiação solar. O objetivo neste trabalho foi verificar características agronômicas de plantas de morangueiro em função de diferentes colorações de malhas de sombreamento. Plantas de morangueiro foram cultivadas em canteiro sob diferentes colorações de malhas de sombreamento (preto, branco, azul, vermelho e sem malha). Foram utilizadas frutas da cultivar San Andreas de dias neutros.&nbsp; O espaçamento entre plantas utilizado foi de 0,40 m em linha dupla. Para todas as formas de adubação e demais tratos culturais, foram realizados de acordo o que estabelece a legislação de orgânicos. O delineamento experimental foi completamente ao acaso em unifatorial&nbsp; (5 colorações de malhas de sombreamento), com três repetições de 10 plantas cada. As avaliações realizadas diâmetro de plantas (mm) e número de coroas. De acordo com os resultados obtidos, observa-se que para diâmetro das plantas os melhores resultados foram obtidos para aquelas cultivadas sob malha de coloração preta, vermelha e sem malha, medindo 25,50; 24,40, e 24,20 respectivamente, não diferindo estatisticamente entre si. O a menor média de diâmetro foi obtida para plantas cultivadas sob malha de coloração azul com 18,30 cm.&nbsp; As plantas que apresentaram o maior número de coroa foram aquelas cultivadas sob malha de coloração azul (3,5), diferindo estatisticamente da média apresentada para as outras colorações de malha testadas. Malhas de sombreamento influenciam direta e positivamente características agronômicas de plantas de morangueiro.</p> 2022-06-27T14:52:27-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/16311 Produção de frutas de morango em função de diferentes colorações de malhas de sombreamento 2022-06-29T09:34:58-03:00 Gabriela Gerhardt da Rosa birela89@gmail.com Claudia Simone Madruga Lima claudia.lima@uffs.edu.br Josué Reis dos Santos claudia.lima@uffs.edu.br <p>O morango é muito apreciado por apresentar características nutricionais e sensoriais, extremamente atrativas, deste modo, práticas culturais podem influenciar nestas características, o emprego de malhas de sombreamento é uma delas. O objetivo neste trabalho foi verificar a produtividade e produção de frutas de morango em função de diferentes colorações de malhas de sombreamento. Plantas de morangueiro foram cultivadas em canteiro sob diferentes colorações de malhas de sombreamento (preto, branco, azul, vermelho e sem malha – 30%). Foram utilizadas frutas da cultivar San Andreas de dias neutros. O espaçamento entre plantas utilizados foi de 0,40cm em linha dupla. Para todas as formas de adubação e os demais tratos culturais foram realizados de acordo com o que estabelece a legislação de orgânicos. O delineamento experimental foi completamente ao acaso, unifatorial (5 colorações de malhas de sombreamento), com três repetições de 10 plantas cada. As avaliações realizadas foram produtividade (t/ha) e produção de frutas pequenas (g/planta menores que 6g).&nbsp; Na avaliação da produtividade os maiores valores de média foram obtidos quando utilizada malhas de sombreamento de coloração vermelho (24,10 t/ha) preto (23,00 t/ha) e sem a presença de sombreamento (20,50 t/ha), entretanto os dados para estas colorações de malha não diferiram estatisticamente entre si. Para as colorações de malha azuis e brancas a produtividade foi menor comparada com as demais colorações, tendo 12,10 e 13,40 t/há respectivamente. Avaliando a produção de frutas pequenas, observa-se que as plantas cultivadas sob malha de coloração azul apresentaram maior produção (65,10 g/planta) diferindo estatisticamente das demais. As médias de obtidas para malha branca também diferiram estatisticamente das demais apresentando o segundo maior resultado com 24,20 g/planta. Malhas de sombreamento de coloração vermelha e azul proporcionam efeito positivo sobre a produção e produtividade de frutas de morango.</p> 2022-06-27T14:54:01-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/16309 Relação entre a porcentagem e o tempo de enraizamento in vitro de explantes de pitaia com diferentes doses de BAP (6-benzilaminopurina) 2022-06-29T09:34:59-03:00 CARLOS HENRIQUE MILAGRES RIBEIRO caarlos_henriquee_8@hotmail.com THATYELLE CRISTINA BONIFACIO thaty.cris2013@yahoo.com.br RONI PETERSON CARLOS ronipeterson95@outlook.com MARÍLIA MAIA DE SOUZA marilia.maia@ifsudestemg.edu.br QUEILA GOUVEIA TAVARES queila.tavares13@hotmail.com <p>A cultura de tecidos é uma técnica utilizada para a propagação da pitaia, por apresentarem boa sanidade das mudas. Porém, julga-se necessário, estudos que forneçam a dosagem correta de reguladores de crescimento no meio de cultura, proporcionando melhor enraizamento. Desta forma, objetivou-se avaliar o efeito de diferentes doses de BAP (0,0; 0,25; 0,50; 0,75 e 1,0 mg. L<sup>-1</sup>), em explantes de pitaia cultivados <em>in vitro</em>, no tempo de enraizamento e na porcentagem de explantes enraizados. Os explantes utilizados foram da variedade de polpa branca, previamente germinados e estabelecidas <em>in vitro</em>, cultivados em meio MS (Murashinge &amp; Skoog) modificado, sendo substituido o composto NH<sub>4</sub>NO<sub>3</sub> por, (NH₄) ₂SO₄ e Ca (NO<sub>3</sub>)<sub>2</sub> H<sub>2</sub>O), acrescido de 8 g L<sup>-1</sup> &nbsp;de Ágar, 0,1 mg L<sup>-1</sup> &nbsp;&nbsp;de ANA e BAP. Em câmara de fluxo laminar, foi inoculado apenas um explante por tubo contendo 25 ml do meio de cultura MS modificado autoclavado, suplementado com 15 g.L<sup>-1</sup> gramas de sacarose, pH 5,8, 6 g.L<sup>-1</sup> de ágar, adicionado 0,1 g.L<sup>-1</sup> de ANA e GA3, além das diferentes doses de BAP. Os tubos foram mantidos na sala de crescimento com temperatura de 25 ± 2°C. O delineamento experimental foi disposto em blocos casualizados, com 5 repetições por tratamento, contendo 4 tubos por repetição. A curva de enraizamento da espécie foi obtida por dados coletados a cada 7 dias durante 35 dias.&nbsp; A porcentagem total de enraizamento foi realizada no 35° dia e os dados foram submetidos a análise de variância e as médias comparadas pelo teste de Tukey a 5%. O início do enraizamento com exceção da dose de 1,0 mg. L<sup>-1</sup> foram 7 dias após inoculação, apresentando enraizamento após 14 dias. Conforme os resultados encontrados houve diferença significativa, sendo a dose 0,0 proporcionou porcentagem de enraizamento (95%), no entanto, a dose 1,0 mg. L<sup>-1</sup> obteve o pior resultado (45%). Conclui-se que a não adição de BAP ao meio de cultivo <em>in vitro</em> proporciona maior porcentagem de enraizamento dos explantes de pitaia.</p> 2022-06-27T14:55:35-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/16308 Diferentes doses de Citocinina BAP e sua influência na altura de plântulas in vitro de Pitaia vermelha de polpa branca 2022-06-29T09:34:59-03:00 CARLOS HENRIQUE MILAGRES RIBEIRO caarlos_henriquee_8@hotmail.com RONI PETERSON CARLOS ronipeterson95@outlook.com THATYELLE CRISTINA BONIFACIO thaty.cris2013@yahoo.com.br MARÍLIA MAIA DE SOUZA marilia.maia@ifsudestemg.edu.br QUEILA GOUVEIA TAVARES queila.tavares13@hotmail.com ALEXANDRE DIAS DA SILVA alexandre.silva7@estudante.ufla.br <p>O cultivo <em>in vitro</em> é um método que vêm sendo utilizado para produção de mudas de pitaia. Contudo, são necessários estudos que estabeleçam quantidades ideais de reguladores de crescimento vegetais, proporcionando maior altura dos explantes. Objetivou-se avaliar a influência de diferentes doses (0,0; 0,25; 0,50; 0,75 e 1,0 mg. L<sup>-1</sup>) de BAP (6-benzilaminopurina) na altura de plântulas de pitaia vermelha de polpa branca em meio MS (Murashinge &amp; Skoog) modificado. O experimento foi conduzido no Laboratório de Cultura de Tecidos do IFSEMG – <em>Campus</em> Barbacena. Utilizou-se explantes de pitaia previamente germinadas e estabelecidas <em>in vitro, </em>cultivadas em meio MS modificado (substituição do composto NH<sub>4</sub>NO<sub>3</sub> pelos seguintes compostos, (NH₄) ₂SO₄ e Ca (NO<sub>3</sub>)<sub>2</sub> H<sub>2</sub>O), acrescido de 8g/L de Ágar, 0,1 mg/L de ANA e BAP. Em câmara de fluxo laminar selecinou-se explantes sem cortes com tamanho de 1,0 cm. Em seguida, realizou-se inoculação individual em tubos de ensaio contendo 25 ml do meio de cultura MS modificado autoclavado, suplementado com 15 g.L<sup>-1</sup> gramas de sacarose, pH 5,8, 6 g.L<sup>-1</sup> de ágar, e adicionado 0,1 g.L<sup>-1</sup> de ANA e GA3 mantidos em todos os tratamentos, além das diferentes doses de BAP. Os tubos foram mantidos em sala de crescimento com regime de 16 horas de luz, temperatura 25 ± 2° C e fotoperíodo intensidade luminosa de 27 μmol m<sup>-2</sup> s<sup>-1</sup>. O delineamento foi em blocos casualizados, com 5 tratamentos (doses de BAP), x 5 repetições, x 4 tubos por repetição. A análise estatística foi através da equação de regressão realizada no programa SISVAR. Após 80 dias, realizou-se medições com auxílio de um paquímetro digital a altura (cm) das plântulas. Os resultados indicaram que existe efeito das concentrações, observando-se que maior altura das plântulas foi na dose 0,0 sem adição de BAP (3,57cm), já a dose 1,0 mg. L<sup>-1</sup> de BAP, obteve o pior resultado (1,8cm). Conclui-se que para obter cladódios maiores de plântulas de pitaia <em>in vitro</em>, o meio MS modificado não deve ser adicionado BAP.</p> 2022-06-27T14:57:04-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/16302 Características químicas de uvas ‘BRS Isis’ e ‘BRS Violeta’ cultivadas em São Lourenço do Sul-RS 2022-06-29T09:35:00-03:00 Anelise Schneider anelise_as@hotmail.com Ígor Ratzmann Holz igorholzz@gmail.com Wesler Barcelos Barbosa wesler.barbosa@gmail.com Cláudia Rosa de Souza claudiaros.souza@gmail.com Flávia Lourenço da Silva flavia.lourencodasilva@hotmail.com Vagner Brasil Costa vagnerbrasil@gmail.com <p>A viticultura brasileira vem evoluindo, descobrindo-se regiões potenciais e investindo em desenvolvimento de novas cultivares. A EMBRAPA através do melhoramento genético vem lançando novas opções, entre elas a ‘BRS Isis’, cultivar rosada e sem sementes, boa opção tardia, e a ‘BRS Violeta’ com bagas de cor preto-azulada intensa e ciclo precoce. Desta forma, o objetivo deste trabalho foi avaliar a qualidade físico-química de uvas ‘BRS Isis’ e ‘BRS Violeta’ produzidas no interior do município de São Lourenço do Sul/RS, gerando dados que verificassem seu potencial para a região. O experimento foi realizado em um vinhedo de 1ha implantado em 2014 em latada e porta-enxerto 1103 Paulsen. As avaliações ocorreram na safra 2022, selecionando 15 plantas por cultivar, em delineamento experimental de blocos casualizados de 3x5. Foram colhidas aleatoriamente 200 bagas, extraído o mosto, do qual foi analisado em repetições de triplicata as características de Sólidos Solúveis (ºBrix) – avaliado por refratômetro no Labfruti/FAEM/UFPel –, Acidez Total, Relação SS/AT, Ácido Tartárico, Ácido Málico, Ácido Glucônico, pH e Açúcares redutores através do equipamento WineScan™ SO2, Foss®, na UNIPAMPA - Dom Pedrito. A cultivar BRS Isis apresentou os melhores resultados de Acidez Total (52,0 meq L-1), pH (3,36) Ácido Málico (1,60 g L-1) e Glucônico (0,13 g L-1), enquanto que ‘BRS Violeta’ demonstrou melhores resultados em relação aos valores de ºBrix (17,24), Relação de SS/AT (0,33), Açúcares Redutores (138,13 g L-1) e Ácido Tartárico (2,10 g L-1). Observa-se que foi necessário colher precocemente devido ao sistema de venda do produtor. Ambas as cultivares apresentaram potencial para cultivo na região de São Lourenço do Sul, entretanto destaca-se que a ‘BRS Violeta’ conseguiu atingir valores mais altos de açúcar devido sua precocidade e ‘BRS Isis’ demonstrou boa resistência a doenças, o que está relacionado ao teor de Ácido Glucônico. Ademais, há necessidade de acompanhamento por mais safras.</p> 2022-06-27T15:00:17-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/16307 Um Progresso do cancro europeu e principais ferimentos para infecção de Neonectria ditissima em macieiras de diferentes idades no Brasil 2022-06-29T09:35:01-03:00 Leonardo Araujo leonardoaraujo@epagri.sc.gov.br Felipe Augusto Moretti Ferreira Pinto felipepinto@epagri.sc.gov.br James Matheus Ossacz Laconski james-matheus@hotmail.com Paulo Henrique da Silva Nogueira phnogueira53@gmail.com <p>Atualmente o cancro europeu da macieira, causado por <em>Neonectria ditissima</em> é considerado a principal preocupação dos fruticultores de maçã no sul do Brasil. O conhecimento sobre a epidemiologia do cancro europeu é fundamental para otimizar as práticas de manejo, pois essas informações podem permitir a previsão do risco de infecção de <em>N. ditissima</em> e a melhoria das decisões sobre o manejo da doença. Assim, os objetivos do presente estudo foram (1) monitorar o progresso do cancro europeu em plantas de macieiras estabelecidas em diferentes intervalos de tempo (2) e, estudar os principais ferimentos que <em>N. ditissima</em> pode penetrar e causar infecção. A incidência de cancro europeu (% macieiras com sintomas em relação em relação às plantas assintomáticas) foi observada e registrada de 2015 a 2020 em macieiras estabelecidas nos anos de 1990, 2009 e 2011. Durante o outono de 2018 a 2020, em cada faixa de idade das plantas de macieiras foram registrados o número de cancro total/planta e os diferentes tipos de ferimento que <em>N. ditissima</em> penetrou e causou infecção (cicatrizes foliares, cortes de poda, feridas de colheita de frutas e outros). Os resultados do presente estudo mostraram que a incidência do cancro europeu aumentou significativamente ao longo do tempo, independentemente da idade das macieiras. Os ferimentos de colheita de frutos foram as aberturas naturais e/ou artificiais mais suscetíveis à infecção por <em>N. ditissima</em> seguida de podas, cicatrizes foliares e outras independentemente da idade da macieira ao longo do tempo. Os ferimentos de poda foram mais importantes para as plantas mais jovens do que para as mais velhas, pois as macieiras foram mais afetadas pelo cancro europeu ao longo do tempo. Até onde sabemos, o presente estudo é o primeiro no Brasil a monitorar o progresso do cancro europeu e determinar os principais ferimentos naturalmente infectadas com <em>N. ditissima</em> em condições de campo em macieiras estabelecidas em diferentes anos ao longo do tempo.</p> 2022-06-27T15:01:36-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/16304 Detecção de virose em variedades de videiras de interesse para a vitivinicultura catarinense 2022-06-29T09:35:02-03:00 João Frederico Mangrich dos Passos joaopassos@epagri.sc.gov.br Murilo Dalla Costa murilodc@epagri.sc.gov.br André Luiz Kulkamp de Souza andresouza@epagri.sc.gov.br <p class="western" lang="en-GB" align="justify"><span style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif;"><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span style="font-size: medium;">As infecções virais podem contribuir de forma significativa na diminuição da produtividade e da longevidade dos vinhedos, além de não ser possível tomar medidas curativas no controle desse tipo de fitopatógeno. O objetivo do trabalho foi definir protocolo eficiente de indexação molecular aos vírus do complexo do lenho rugoso (GRSPaV – </span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span style="font-size: medium;"><em>Grapevine Rupestris Stem Pitting associated Virus</em></span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span style="font-size: medium;">); GVA – </span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span style="font-size: medium;"><em>Grapevine Virus A</em></span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span style="font-size: medium;">; e do enrol</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span style="font-size: medium;">amento da folha (GLDRaV-4 – </span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span style="font-size: medium;"><em>Grapevine Leafroll associated Virus type 4</em></span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span style="font-size: medium;">)</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span style="font-size: medium;"><em>.</em></span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span style="font-size: medium;"> Extraiu-se o RNAt por maceração de 100 mg de tecido vegetal seguido da síntese de cDNA para então ser realizada a RT-PCR. Os amplicons obtidos foram checados em gel de agarose 2% para detecção de bandas de fragmentos amplificados dos produtos da PCR, indicativo da presença de infecção viral na amostra vegetal. O protocolo foi avaliado em dez genótipos de videira: Centennial Seedless, Vermentino, Rebo, Manzoni Bianco (</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span style="font-size: medium;"><em>Vitis vinifera</em></span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span style="font-size: medium;">), Poloskei Muskotaly (híbrido interpespecífico), Bordô (</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span style="font-size: medium;"><em>V. labrusca</em></span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span style="font-size: medium;">), Noble, Summit, Regale e Carlos (</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span style="font-size: medium;"><em>Muscadinia rotundifolia</em></span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span style="font-size: medium;">). No protocolo testado foi possível detectar somente a presença do vírus GVA nos genótipos Centennial e Regale. Nesse caso, foram utilizados os pares de primers: </span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span style="font-size: medium;"><em>GVA-77 F1</em></span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span style="font-size: medium;"> – 5’ CGA CCG AAA TAT GTA CCT GAA TAC TC 3’; </span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span style="font-size: medium;"><em>GVA-192 R1</em></span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span style="font-size: medium;"> – 5’ TTT GCT AGC TTT AGG ACC TAC TAT ATC TAC CT 3’; </span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span style="font-size: medium;"><em>GVA-77 F2</em></span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span style="font-size: medium;"> – 5’ CGA CCG AAC TAT GTA CCT GAA TAC TC 3’; </span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span style="font-size: medium;"><em>GVA-192 R2</em></span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span style="font-size: medium;"> – 5’ CTT GCT AGC CTT AGG TCC TAC TAT ATC TAC CT 3’, que foram desenhados para o gene alvo da cápsula protéica do vírus GVA. Após a limpeza clonal e indexação molecular, matrizes livres de vírus serão incorporadas ao programa de melhoramento de videira da Epagri. Temperaturas de anelamento da RT-PCR para os primers dos vírus GRSPaV e GLDRaV-4 devem ser testadas separadamente para indexação específica desses vírus. Conclui-se que os procedimentos se mostraram eficientes para a detecção de GVA em tecidos de variedades de videiras.</span></span></span></span></p> 2022-06-27T15:03:15-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/16303 Um Resistência não hospedeira ao cancro europeu da macieira 2022-06-29T09:35:03-03:00 Leonardo Araujo leonardoaraujo@epagri.sc.gov.br Felipe Augusto Moretti Ferreira Pinto felipepinto@epagri.sc.gov.br James Matheus Ossacz Laconski james-matheus@hotmail.com Paulo Henrique da Silva Nogueira phnogueira53@gmail.com <p>Na Nova Zelândia já foram descritos mais de 121 hospedeiros alternativos para <em>Neonectria ditissima</em> agente causal do cancro da macieira, enquanto no Brasil raros trabalhos nesta área foram conduzidos. Assim, o objetivo do presente estudo foi verificar se alguma planta nativa ou cultivada na serra catarinense pode ser hospedeira de <em>N. ditissima</em>. Para isto, plantas de araçá amarelo e vermelho, araticum, aroeira, cerejeira, goiabeira-serrana, guabiju, guabiroba, pitanga, uvaia, vassoura branca e mole foram inoculadas com <em>N. ditissima</em>. No primeiro método de inoculação um disco da casca (10 mm de diâmetro e 2 mm de altura) da haste principal da planta foi removida usando um furador e em seguida inserido na ferida um plugue com as mesmas dimensões contendo micélio de <em>N. ditissima</em>. No segundo método foram realizados oitos cortes em formato de bisel no caule principal das plantas e depositado uma suspensão de 20 μL de 10<sup>5</sup> conídios/mL de <em>N. ditíssima</em>. Plantas inoculadas foram transportadas para uma sala de incubação por 48 horas (20ºC e 90% umidade). Aproximadamente um ano após a inoculação (dai) foram avaliados os índices de doença, isolamento do fungo e inoculação de mudas de macieira para cumprimento dos postulados Koch. Pelo primeiro método de inoculação, todas plantas apresentaram necrose interna nos ramos, embora os postulados de Koch foram cumpridos somente para araçá amarelo, pitanga e uvaia. Pelo segundo método de inoculação, somente as plantas araçá vermelho, guabiroba, pitanga, vassoura mole e branca apresentaram necrose interna, embora <em>N. ditissima</em> não foi reisolado destas lesões. Baseado nestes resultados pode-se concluir que somente araçá amarelo, pitanga e uvaia podem ser considerados hospedeiros de <em>N. ditissima, </em>embora somente quando foi utilizado um método mais agressivo de inoculação. Novos estudos devem ser realizados a nível molecular para identificação de <em>N. ditissima</em> nos tecidos necróticos das plantas inoculadas.</p> 2022-06-27T15:04:39-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/16301 Previsão da data de colheita da macieira utilizando climatologia e soma térmica 2022-06-29T09:35:04-03:00 Carlos Eduardo Salles de Araujo kadu_araujo@epagri.sc.gov.br Gabriel Berenhauser Leite kadu_araujo@epagri.sc.gov.br <p>O presente trabalho descreve a&nbsp; previsão da colheita das maçãs,&nbsp; uma ferramenta online disponível no site da&nbsp;Epagri/Ciram que utiliza&nbsp;&nbsp;a soma térmica de graus dia (GD) para a visualização, na forma de mapas, das datas mais prováveis de colheita dos cultivares plantados nas&nbsp;diferentes regiões do estado de Santa Catarina. Para a confecção dos mapas foram considerados sete cenários com&nbsp;diferentes datas de floração para quatro classes de somas térmicas:&nbsp;1750 GD (cultivares Imperatriz, Lis Gala e Monalisa), 1850 GD (Condessa), 2350 GD (Castel Gala e Daiane), 2700 GD (Fuji Suprema e Baronesa).&nbsp;Empregou-se o método de cálculo proposto por Ometto para as somas térmicas, utilizando-se valores de temperatura basal superior (TBS) de 35˚C e inferior (TBI) de 4,5°C.&nbsp; Para o cálculo adotou-se a&nbsp;base climática de temperatura ERA5-land, no período de janeio de 1991 até abril de 2021,de forma a se incluir as safras de 1991 até 2020.&nbsp;Dessa forma foram gerados 28 mapas, cada um representando uma data provável de colheita de uma cultivar específica de maçã e para um determinado cenário (decêndio) de floração plena.&nbsp; Esses mapas podem ser utilizados por agricultores, extensionistas rurais e cooperativas agrícolas para o planejamento da colheita e posterior armazenagem dos frutos em câmaras frias. Os mapas podem acessados gratuitamente por meio do endereço eletrônico: hps://ciram.epagri.sc.gov.br/index.php/colheita-maca/.&nbsp;</p> 2022-06-27T15:06:10-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/16300 Produção e qualidade físico-química de morangos de três cultivares produzidos em Saudade do Iguaçu - PR 2022-06-29T09:35:04-03:00 Camila Maria Bazzanella camilabazzanella@alunos.utfpr.edu.br Igor Alfonzo Garay igorgaray210@gmail.com Viviane da Rosa darosaviviane@gmail.com Nathalia do Nascimento Ehrensperger ehrensperger@alunos.utfpr.edu.br Jackson Gabriel dos Santos Jacksongabriel@alunos.utfpr.edu.br Américo Wagner Júnior americowagner@utfpr.edu.br <p>O sucesso produtivo com a cultura do morangueiro (Fragaria x ananassa Duch.) é proveniente de vários fatores como condições edafoclimáticas do local, modo de condução, modelo de produção e cultivares. Para a região do Sudoeste paranaense, a carência de estudos sobre quais cultivares melhor se adaptam as condições de cultivo é um fator limitante para a garantia de sucesso da cultura. Desta forma, torna-se necessário conhecer cultivares que apresentam boa performance, levando-se em consideração sua produção e a qualidade físico-química de seus frutos. O experimento foi realizado em canteiros de morangueiro, utilizando-se mulching e sistema de túnel baixo, por meio do cultivo de forma convencional, no município de Saudade do Iguaçu-PR. Durante o ciclo produtivo foram analisados em campo a massa da matéria fresca, número, diâmetros polar e equatorial e, formato dos frutos, bem como a produção. No laboratório fez-se avaliação dos sólidos solúveis (SS), acidez total (AT), ratio (SS/AT), parâmetros de coloração, firmeza e pH dos morangos. As análises foram realizadas na Universidade Tecnológica Federal do Paraná – Campus Dois Vizinhos. Foram avaliadas três cultivares Portola®, Monterey® e Fronteras® em dois meses (setembro e outubro). Os cultivares não apresentaram diferenças quanto ao ratio. Portola® foi que apresentou maior firmeza e parâmetros ligados a cor de seus frutos, como também juntamente com Fronteras® maior produção. Monterey® produziu frutos de maior massa e calibre. Neste ciclo destacou-se Portola® e Fronteras®. Todavia, deve-se proceder com avaliação em outros ciclos de produção para recomendar qual cultivar é mais indicada para região.</p> 2022-06-27T15:07:17-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/16299 Relevância econômica e destino da produção em propriedades citrícolas do Oeste Catarinense 2022-06-29T09:35:05-03:00 Rodolfo Vargas Castilhos rodolfocastilhos@epagri.sc.gov.br Ivan Tormen tormem@epagri.sc.gov.br Mariangela Pirotti mariangelapirotti@epagri.sc.gov.br Maykol Ouriques maykolouriques@epagri.sc.gov.br <p>O cultivo de citros possui relevante importância para Santa Catarina, ocupando uma área de 2.641 ha, com produção anual de 37.981 toneladas, considerando o somatório de laranja, tangerina e limão. Este grupo de frutíferas é produzido majoritariamente em pequenas propriedades familiares, e a mesorregião Oeste Catarinense é a maior produtora, responsável por aproximadamente 60% da produção de Santa Catarina. Por conseguinte, este trabalho objetivou caracterizar a relevância econômica da citricultura em propriedades citrícolas do Oeste de Santa Catarina e o destino da produção. Foram entrevistados 58 citricultores de municípios pertencentes às regionais da Epagri de Campos Novos, Concórdia, Xanxerê, Chapecó, Palmitos e São Miguel do Oeste. As entrevistas foram realizadas entre abril e setembro de 2021, com a aplicação ‘<em>in loco’</em> de um questionário. As respostas foram coletadas e organizadas no ambiente “Google workspace”. Após, foi realizada a interpretação das respostas e compilação dos resultados em gráficos. Verificou-se que a citricultura é a principal fonte de renda para 32,3% dos entrevistados, ao passo que para 67,8% a citricultura é uma atividade complementar de outras atividades principais da propriedade como suinocultura, produção de leite, olericultura entre outros. Dentre os principias destinos da produção citrícola do Oeste do Estado, têm-se atacadistas (30,5%), supermercados (23,7%), indústria (15,3%) e feiras livres (10,2%). Outros destinos como venda direta na propriedade, restaurantes e cooperativas, entre outros, foram apontados por 20,3% dos entrevistados. O conhecimento destes aspectos socioeconômicos se fazem importantes para em conjunto com o conhecimento e domínio de aspectos técnicos, propiciar um atendimento de extensão rural preciso que viabilize a permanência dos citricultores na atividade.</p> 2022-06-27T15:08:29-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/16295 Composição físico-química de vinhos de mesa tintos elaborados na região do Planalto Norte Catarinense, safra 2021 2022-06-29T09:35:06-03:00 Alcemir Nabir Kowal alcemirkowal@gmail.com Kelly Eduarda Demetrio kellydemetrio@gmail.com Naira Marina Krauss naira.mk@aluno.ifsc.edu.br Magali Regina magali.regina@ifsc.edu.br Luis Carlos Vieira luis.vieira@ifsc.edu.br Douglas André Würz douglas.wurz@ifsc.edu.br <p>Apesar de haver produtores de uva e vinho de mesa na região do Planalto Norte Catarinense, análises da composição físico-químicas dos produtos não são realizadas pelos produtores, não havendo, portanto, dados analíticos e científicos dos padrões de qualidade dos vinhos elaborados na região. Nesse contexto, tem-se como objetivo desse trabalho realizar caracterização físico-química e dessa forma realizar um acompanhamento da qualidade dos vinhos de mesa tintos elaborados na região do Planalto Norte Catarinense, durante a safra 2021. A caracterização físico-químico das amostras de vinhos elaborados na região do Planalto Norte Catarinense foi realizada no Laboratório de Fruticultura do Instituto Federal de Santa Catarina – Campus Canoinhas. Ao todo foram coletadas vinte e uma amostras de vinho tinto de mesa, provenientes de Bela Vista do Toldo, Campo Alegre, Canoinhas, Ireneópolis, Itaiópolis, Mafra, Monte Castelo, Papanduva, Porto União e São Bento do Sul. Em setembro/21 realizou-se a caracterização físico-química das amostras. As avaliações foram realizadas em triplicata, sendo avaliado: densidade relativa, acidez titulável total (meq L<sup>-1</sup>) e pH. O valor médio da densidade relativa observado nas amostras foi de 0,993, com os valores variando de 0,989 a 0,998. Os dados referentes a acidez total titulável variaram de 69,1 a 117,7 meq L<sup>-1</sup>, apresentando valor médio de 84,3 meq L<sup>-1</sup>. Os valores referentes ao pH das amostras de vinho de mesa tinto apresentaram valores médios de 3,34, variando de 3,05 a 3,74. Os dados referentes a caracterização do perfil físico-químico de vinhos de mesa tinto, demonstram que a região do Planalto Norte Catarinense apresenta potencial para a elaboração de vinhos de qualidade, com a elaboração de vinhos secos, pH adequado, no entanto, com valores elevados de pH, o que pode indicar, a necessidade de cuidados no cultivo da videira, para que a colheita ocorra com condições adequadas de maturação.</p> 2022-06-27T15:14:19-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/16294 Principais entraves para o cultivo da videira identificados pelos produtores rurais na região do Planalto Norte Catarinense 2022-06-29T09:35:06-03:00 Alcemir Nabir Kowal alcemirkowal@gmail.com Kelly Eduarda Demetrio kellydemetrio@gmail.com Naira Marina Krauss naira.mk@aluno.ifsc.edu.br Luis Carlos Vieira luis.vieira@ifsc.edu.br Magali Regina magali.regina@ifsc.edu.br Douglas André Würz douglas.wurz@ifsc.edu.br <p>A região do Planalto Norte Catarinense possui condições edafoclimáticas de grande potencial para viticultura, atividade de grande participação no estado, bem como uma excelente oportunidade de diversificação para pequenas propriedades e fonte de renda aos produtores. Entretanto, há carência de informações sobre a produção de uvas, caracterização dos produtores e características dos sistemas produtivos na região. Diante disso, tem-se como objetivo desse trabalho identificar os principais entraves identificados pelos produtores rurais para a consolidação e desenvolvimento da atividade na região. O estudo se deu por meio de pesquisa qualitativa, em uma perspectiva descritiva do tipo estudo de caso com produtores de uva da região. As informações foram coletadas por meio de questionário do tipo entrevista semiestruturada, aplicados entre os meses de junho e agosto de 2019, de forma presencial e individual a produtores de cinco municípios do Planalto Norte Catarinense. Os dados foram tabulados e, após, analisados e interpretados de forma ampla, relacionando e comparando com outros conhecimentos e estudos do gênero. Como resultados obtidos, entre os pontos abordados como entraves da produção, o controle de pragas e doenças é o maior deles (70%), seguido de intempéries climáticas (60%) e falta de assistência técnica (30%). Conclui-se que a região possui potencial para viticultura, necessitando, entretanto, mais pesquisas científicas e assistência técnica especializada para orientar os produtores, especialmente no quesito controle de pragas e doenças e na orientação para adoção de variedades adaptadas em sistemas de cultivo e densidade de plantio visando otimizar a produtividade sem comprometimento da qualidade. Com base nessas informações, instituições de ensino, pesquisa e extensão podem direcionar esforços para fomentar e desenvolver a atividade na região.</p> 2022-06-27T15:15:31-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/16293 Viabilidade germinativa de sementes de jabuticabeira (Plinia cauliflora) submetida aos cortes por segmentação 2022-07-04T15:12:16-03:00 Paula Juliane Barbosa de Oliveira jusg.paula.unibiotec@gmail.com Cristian Medrado Canônico cristianc@alunos.utfpr.edu.br Alexandre Hack Porto porto@alunos.utfpr.edu.br Viviane da Rosa darosaviviane@gmail.com Igor Alfonzo Garay igorgaray@alunos.utfpr.edu.br Américo Wagner Jr americowagner@utfpr.edu.br <p>O principal modo de propagação das jabuticabeiras é por sementes, no qual apresentam poliembrionia, o que permite produzir mais de uma plântula de única semente. Essa característica traz vantagens para produção de mudas, porém muitas vezes aos separá-las para o transplantio ocorrem perdas por lesões. Dessa forma, poder-se-ia testar a semeadura com prévio particionamento das sementes. Por isso o objetivo do trabalho foi verificar a capacidade germinativa e vigor de sementes de jabuticabeira (<em>P. cauliflora</em>) submetidas ou não a divisão por cortes transversais. Para a realização deste experimento foram colhidos frutos maturos de jabuticabeira Paulista. Após a colheita, procedeu-se à extração da semente de forma manual por processo de compressão dos frutos em superfície plana com peneira de malha. As sementes extraídas dos frutos, foram separadas em três lotes: corte vertical; corte horizontal e o terceiro mantida intacta (sem cortes). O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, com três tratamentos e 4 repetições com 50 sementes por unidade experimental. Após 18 dias da implantação do experimento avaliaram-se o índice de velocidade de germinação, tempo médio de germinação, porcentagem de germinação e velocidade média de germinação. Os dados foram submetidos ao teste de normalidade de Liliefors, análise de variância e teste de comparação de médias de Duncan (a = 0,05). Pode-se verificar que as sementes cortadas no sentido horizontal apresentaram maior porcentagem de germinação (71%) em relação as sementes demais (inteira com 44% e vertical com 61%). Concluiu-se que, o corte da semente de jabuticabeira no sentido horizontal pode ser técnica a ser recomendada previamente a semeadura.</p> 2022-06-27T15:17:00-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/16292 Incidência e Severidade de podridão cinzenta (Botrytis cinerea) na videira Sauvignon Blanc em função da carga de gemas 2022-06-29T09:35:07-03:00 Rodrigo Palinguer rodrigopalinguer@gmail.com Douglas André Wurz douglas.wurz@ifsc.edu.br Leo Rufato leoruffato@udesc.br Alberto Fontanella Brighenti alberto.brighenti@ufsc.br <p>O aumento da carga de gemas na poda invernal é uma alternativa para aumentar a produtividade de um vinhedo, no entanto, essa prática pode resultar em um maior adensamento do dossel vegetativo, ocasionando microclima favorável a ocorrência de doenças fúngicas, como a podridão cinzenta. Nesse contexto, tem-se como objetivo desse trabalho avaliar o efeito de diferentes cargas de gemas na ocorrência da podridão cinzenta na videira Sauvignon Blanc cultivada em região de altitude de Santa Catarina. O experimento foi conduzido em um vinhedo da variedade comercial situado no município de São Joaquim/SC na safra 2017, com a variedade Sauvignon Blanc, com histórico de excesso de vigor vegetativo. Os tratamentos consistiram em quatro diferentes níveis de poda: 15, 30, 50 e 75 gemas planta<sup>-1</sup>. Avaliou-se a incidência e a severidade de míldio no momento da colheita, em um delineamento em blocos ao acaso, com quatro blocos, sendo avaliados vinte cachos por repetição. As médias foram submetidas à análise de variância (ANOVA) e a detecção de diferenças significativas entre os tratamentos foi obtida através do teste Tukey a 5%. A carga de gemas influenciou na incidência e severidade da podridão cinzenta. Plantas submetidas a poda de 15 gemas planta<sup>-1</sup> apresentaram a menor incidência da doença, com 71,9%, enquanto as cargas de 30, 50 e 75 gemas planta<sup>-1</sup> apresentaram valores de 96,9, 90,6 e 98,4 % de incidência de podridão cinzenta. Em relação a severidade da doença, os maiores valores foram observados nas cargas de 50 e 75 gemas planta<sup>-1</sup>, com 16,2 e 16,9%, respectivamente, enquanto a carga de 30 gemas planta<sup>-1</sup> apresentou 12,1% de severidade e a menor severidade observada na carga de 15 gemas planta<sup>-1</sup>. Conclui-se que ao aumentar a carga de gemas na videira Sauvignon Blanc há aumento significativo na incidência e severidade da podridão cinzenta, sendo necessário a adoção de medidas preventivas no manejo da podridão cinzenta em plantas submetidas a cargas maiores que 50 gemas planta<sup>-1</sup>.</p> 2022-06-27T15:18:14-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/16291 Classificação e distribuição dos teores de potássio e fósforo em solos cultivados com videira no Planalto Norte Catarinense 2022-06-29T09:35:08-03:00 Rodrigo Palinguer rodrigopalinguer@gmail.com Alcemir Nabir Kowal alcemirkowal@gmail.com Thalia Aparecida Silva Maciel thaliaa12@homail.com Thuany Levandoski Jansen thuanylevandowski@gmail.com Jefferson Schick jefferson.schick@ifsc.edu.br Douglas André Wurz douglas.wurz@ifsc.edu.br <p>Para que ocorra um bom desenvolvimento de culturas agrícolas é fundamental que o solo apresente boa fertilidade e características nutricionais adequadas. O potássio e o fósforo são macronutrientes essenciais para a cultura da videira, pois em situações de deficiência podem resultar em perdas de produtividade e qualidade da uva. A região do Planalto Norte Catarinense apresenta condições edafoclimáticas favoráveis ao cultivo da videira, no entanto, são escassas informações sobre o nível de fertilidade dos solos utilizados para cultivo da videira na região. Nesse contexto, tem-se como objetivo desse trabalho avaliar os níveis de fósforo e potássio dos solos cultivados com videira na região do Planalto Norte de Santa Catarina. Avaliou-se 20 pomares em onze diferentes municípios (Campo Alegre, Rio Negrinho, São Bento do Sul, Mafra, Papanduva, Itaiópolis, Monte Castelo, Major Vieira, Canoinhas, Ireneópolis e Porto União), com amostras de solos sendo coletadas na profundidade de 0-20 e 20-40 cm. As amostras foram identificadas e encaminhadas para o Laboratório de Análise de Solos do Centro de Pesquisa para Agricultura Familiar (CEPAF/EPAGRI), em Chapecó. Em relação ao fósforo verificou-se na profundidade de 0-20 cm, 5% das amostras apresentaram teores muitos altos, 15% teores altos, 55% teores baixos e 15% teores muito baixos, enquanto na profundidade 20-40 cm, 5% apresentaram teores médios, 40% teores baixos e 55% teores muito baixos. Já para o potássio, verificou-se na profundidade de 0-20cm, que 40% amostras apresentaram teores muito altos, 45% teores altos e 15% teores médios, enquanto na profundidade de 20-40cm, 20% apresentaram teores muito altos, 45% teores altos e 15% teores médios. Conclui-se que os solos cultivados com videira no Planalto Norte Catarinense apresentam deficiência de fósforo, sendo necessário a adubação fosfatada na grande maioria das amostras, enquanto há suficiência dos teores de potássio no solo, havendo situações, com excesso desse nutriente.</p> 2022-06-27T15:19:44-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/16286 Caracterização dos Solos do Planalto Norte Catarinense com cultivo da videira: análise dos teores e da relação de cálcio (Ca) e magnésio (Mg). 2022-06-29T09:35:09-03:00 Thalia Aparecida Maciel thalia.sm@aluno.ifsc.edu.br Alcemir Nabir Kowal alcemir.nk14@aluno.ifsc.edu.br Rabechlt Stange Almeida rabechlt.sa26@aluno.ifsc.edu.br Kelly Eduarda Demetrio kelly.d03@aluno.ifsc.edu.br Jefferson Schick jefferson.schick@ifsc.edu.br Douglas Andre Wurz douglas.wurz@ifsc.edu.br <p>A nutrição da videira é essencial para que obter a máxima produtividade sem comprometimento na qualidade, sendo cálcio e magnésio elementos essenciais para o desenvolvimento da videira. Nesse contexto tem-se como objetivo desse trabalho realizar a caracterização dos solos do Planalto Norte Catarinense que são utilizados para cultivo da videira, realizando a quantificação desses solos em relação aos teores de cálcio, magnésio e a relação Ca/Mg. Foram avaliados 20 vinhedos em onze diferentes municípios da região (Campo Alegre, Rio Negrinho, São Bento do Sul, Mafra, Papanduva, Itaiópolis, Monte Castelo, Major Vieira, Canoinhas, Irineópolis e Porto União), com amostras de solos sendo coletadas na profundidade de 0-20 cm e 20-40 cm. As amostras foram devidamente identificadas e encaminhadas para o Laboratório de Análise de Solos do Centro de Pesquisa para Agricultura Familiar (CEPAF/EPAGRI), em Chapecó. O cálcio e a magnésio foram obtidos através de espectrofotometria de absorção atômica. Observou-se que para a profundidade de 0-20 cm, 90% das amostras foram classificadas como teores Alto de Ca, e apenas 5% foram classificados como médio e baixo. Em relação ao magnésio, 85% das amostras de 0-20 cm apresentaram teores altos e 15% médio. Quanto avaliou-se a camada de 0-40 cm, verificou-se que 40% apresentaram teores altos de cálcio, 45% teores médios e 5% teores baixo, e para o magnésio a 20-40 cm, 80% apresentaram teores altos, 10% médio, e 5% teores baixos. Verificou-se que apenas uma amostra de 0-20 cm apresentou valor inadequado da relação Ca/Mg, e apenas duas amostras apresentaram relação inadequado para a profundidade de 20-40cm. De acordo com os dados do trabalho, verificou-se que mais de 85% dos vinhedos apresentam teores satisfatórios de cálcio e magnésio, o que pode ser explicado pela prática da calagem realizada nessas áreas, e nesse caso, apenas três vinhedos necessitam realizarem correção dos níveis de cálcio e magnésio no solo.&nbsp;</p> <p><strong>Palavras-chave:</strong> <em>Vitis labrusca L., </em>calagem, adubação.</p> 2022-06-27T15:35:12-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/16290 Alteração no regime de chuvas durante o ciclo de produção da uva nos Vales da Uva Goethe 2022-06-29T09:35:09-03:00 Márcio Sônego sonego@epagri.sc.gov.br Álvaro José Back ajb@epagri.sc.gov.br Emilio Dela Bruna emilio@epagri.sc.gov.br Stevan Grutzmann Arcari stevanarcari@epagri.sc.gov.br <p>Análise dos dados meteorológicos anuais, mensais e diários de 1951 a 2021, da estação meteorológica de Urussanga-SC, mostrando que houve aumento destes valores ao longo dos anos, e que isto prejudica o período de maturação e colheita da uva Goethe, cultivar de uva emblemática e que deu origem ao selo de Indicação Geográfica "Vales da Uva Goethe".</p> 2022-06-27T15:36:38-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/16289 Consumo foliar de Palpita forficifera (Lepidoptera: Crambidae) em diferentes cultivares de oliveira 2022-06-29T09:35:10-03:00 Rodolfo Vargas Castilhos rodolfocastilhos@epagri.sc.gov.br Eduardo Cesar Brugnara eduardobrugnara@epagri.sc.gov.br Cristiano Nunes Nesi cristiano@epagri.sc.gov.br <p>A lagarta da oliveira <em>Palpita forficifera </em>é um dos principais problemas fitossanitários da cultura no Brasil, e o uso de cultivares resistentes pode ser uma ferramenta no seu manejo integrado. Assim, este trabalho objetivou avaliar o consumo de folhas de oliveira por lagartas de <em>P. forficifera</em> em três cultivares. As cultivares avaliadas foram Arbequina, Arbosana e Koroneiki, cujas folhas foram obtidas de pomar com sete anos de idade. Foram realizados ensaios em laboratório sem chance de escolha e com chance de escolha. Em ambos ensaios, as folhas foram ofertadas a lagartas de quinto instar, e após 48h foi avaliado o consumo absoluto (mg) e relativo (%) de massa fresca e a massa seca (mg) consumida. As folhas foram pesadas em balança analítica antes da oferta e no fim dos ensaios. Alíquotas sem a presença de lagarta serviram para estimar a perda de umidade e o índice de matéria seca das cultivares. Em cada ensaio foram utilizadas 30 repetições, em delineamento inteiramente casualizado. No ensaio sem chance de escolha, a massa fresca consumida foi de 203,2 mg em Koroneiki, 217,3 mg em Arbosana e 235,0 mg em Arbequina, correspondendo a 32,1%; 31,4% e 37,6% da massa fresca oferecida, respectivamente, sem diferença significativa entre as cultivares. Devido ao maior teor de matéria seca, a massa seca consumida foi significativamente maior em Arbequina (112,8 mg) em comparação com Arbosana (84,8 mg) e Koroneiki (85,4 mg). Em teste com chance de escolha, não se observou diferenças significativas entre as cultivares nos parâmetros avaliados. A massa fresca consumida foi de 67,0 mg em Arbequina, 86,9 mg em Arbosana e 87,9 mg em Koroneiki, correspondendo a 27,3%; 33,2% e 37,8% da massa fresca ofertada, respectivamente. A massa seca consumida foi de 26,1 mg; 36,5 mg e 35,2 mg em Arbequina, Arbosana e Koroneiki, respectivamente. Resultados indicam não haver resistência do tipo antixenose por parte das cultivares avaliadas, uma vez que o consumo foi semelhante nas três cultivares.</p> 2022-06-27T15:37:51-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/16288 Uva nas areias O cultivo de uvas como alternativa de produção em Neossolos Quartzarênicos do litoral sul catarinense 2022-06-29T09:35:10-03:00 Márcio Sônego sonego@epagri.sc.gov.br Emilio Dela Bruna emilio@epagri.sc.gov.br Henrique Belmonte Petry henriquepetry@epagri.sc.gov.br <p>Artigo submetido ao FRUSUL 2022 versando sobre a viabilidade de cultivar uvas nos arenosos Neossolos Quartzarênicos do litoral sul de Santa Catarina.</p> 2022-06-27T15:39:13-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/16285 Capacidade de Troca de Cátions (CTC) e Teores de Argila em solos utilizados para o cultivo da videira na região do Planalto Norte Catarinense 2022-06-29T09:35:11-03:00 Thalia Aparecida Maciel thalia.sm@aluno.ifsc.edu.br Alcemir Nabir Kowal alcemir.nk14@aluno.ifsc.edu.br Henry Matheus Altmann henry.ma2002@aluno.ifsc.edu.br Otávio Frederico Tschoeke Steidel otavio.f2002@aluno.ifsc.edu.br Jefferson Schick jefferson.schick@ifsc.edu.br Douglas Andre Wurz douglas.wurz@ifsc.edu.br <p>A CTC do solo está relacionada com a capacidade do solo em trocar cátions com a solução do solo e disponibilizá-los para as plantas, e pode ser influenciada pelo tipo de partícula que compõem a estrutura do solo, como a porcentagem de argila, ou seja, a argila atrelada a CTC está relacionada com a fertilidade do solo e consequentemente disponibilidade de nutrientes, e com a recomendação de fósforo e potássio. O objetivo com este trabalho foi avaliar a classificação e distribuição em porcentagem da CTC a pH 7,0 e dos teores de argila nos solos cultivados com videira no Planalto Norte Catarinense, em diferentes profundidades. Para tanto, foram avaliados 20 pomares em onze diferentes municípios da região (Campo Alegre, Rio Negrinho, São Bento do Sul, Mafra, Papanduva, Itaiópolis, Monte Castelo, Major Vieira, Canoinhas, Ireneópolis e Porto União), com amostras de solos sendo coletadas nas profundidades de 0-20 cm e 20-40 cm. As amostras foram devidamente identificadas e encaminhadas para o Laboratório de Análise de Solos do Centro de Pesquisa para Agricultura Familiar (CEPAF/EPAGRI), em Chapecó. Verificou que para a profundidade de 0-20 cm, 60% apresentaram teores de argila variando de 41-60% e 40% com teores variando de 21-40%, dessa forma os solos classificam-se como classe 2 e 3, em função do teor de argila. Para a profundidade de 20-40 cm, 65% enquadram-se classe 3 (41-60% argila) e 35% na classe 2 (21-40% argila). Em relação a CTC, para a profundidade de 0-20 cm, 50% classificam-se como teores médios e 50% como teores altos, enquanto na profundidade de 20-40 cm, 70% das amostras classificam-se como teores altos, e 30% teores baixos. As informações sobre a classe de solo, baseado no teor de argila (%), e a classificação da CTC tornam-se essenciais para que possa ser realizada a recomendação para adubação fosfatado e potássica, respectivamente, havendo influência direta da classificação dos seus teores com a quantidade de fósforo e potássio a ser aplicado no solo.</p> 2022-06-27T15:52:18-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/16284 Evaluation of the productive potential of blackberry in the edaphoclimatic conditions of Chapecó and region 2022-06-29T09:35:11-03:00 Richardson Damis richardsondamis2015@gmail.com Juliano Galina jgalina@emater.tche.br Jean do Prado jeandopradoo@hotmail.com Denikeli de Fatima Bucoski denikelibucoski@gmail.com Clevison Luiz Giacobbo clevison.giacobbo@uffs.edu.br Clevison Luiz Giacobbo clevison.giacobbo@uffs.edu.br <p class="western" lang="en-GB" align="justify"><span style="font-family: Times, serif;"><span style="font-family: Arial, serif;"><span lang="en-US">Blackberries are appreciated by consumers and producers for being a species of easy handling, high economic return and productive potential in a short period of time and area. However, the blackberry crop is little explored in the western region of Santa Catarina because of the lack of knowledge about its cultivation. In view of the above, the objective of this study was to evaluate the productive potential of different blackberry cultivars in western Santa Catarina. The experiment was conducted in the didactic orchard of the experimental area of the Federal University of Fronteira Sul (UFFS)-Chapecó, implemented in 2014 and in the Fruticulture and Post-harvest laboratory </span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Arial, serif;"><span style="font-size: medium;"><span lang="en-US">of</span></span></span></span><span style="font-family: Arial, serif;"><span lang="en-US"> the campus. The local climate, according to the Köppen classification, is category C, subtype Cfa (humid subtropical climate), with cold and humid winters and moderate and dry summers. The soil is classified as Dystroferric Red Latosol. The experimental design was completely randomized, consisting of different cultivars of blackberry ('Cherokee', 'Guarani', 'BRS-Tupy' and 'Xavante'), harvested in the 2020/2021 harvest, the sixth productive year of the plants, in maturation stage for fresh consumption. With five replications for each cultivar, consisting of one plant. The planting spacing adopted was 3m between rows and 1.5m between plants, where the plants are conducted in a “T” trellis system, with two wires to support the stems and pruning was carried out at the end of winter of the year of 2020. The productive analyzes evaluated were soluble solids (°Brix), productivity (t.ha</span></span><sup><span style="font-family: Arial, serif;"><span lang="en-US">-1</span></span></sup><span style="font-family: Arial, serif;"><span lang="en-US">), number of fruit per plant, fruit weight (g), average fruit volume (cm</span></span><sup><span style="font-family: Arial, serif;"><span lang="en-US">3</span></span></sup><span style="font-family: Arial, serif;"><span lang="en-US">). The data obtained were submitted to analysis of variance and the means were compared by the Scott-Knott test at 5%. The cultivar BRS-Tupy showed the highest production per plant (2353.55 t.ha</span></span><sup><span style="font-family: Arial, serif;"><span lang="en-US">-1</span></span></sup><span style="font-family: Arial, serif;"><span lang="en-US">), the highest number of fruit per plant (254.6 N°fruit.plant </span></span><sup><span style="font-family: Arial, serif;"><span lang="en-US">-1</span></span></sup><span style="font-family: Arial, serif;"><span lang="en-US">), the highest average fruit volume (5.56 cm³) and greater weight (1412.69 g). On the other hand, cv. Cherokee showed significantly lower results in all parameters evaluated with 27.2 N° fruit.plant</span></span><sup><span style="font-family: Arial, serif;"><span lang="en-US">-1</span></span></sup><span style="font-family: Arial, serif;"><span lang="en-US">, average fruit volume 2.72 cm³, mass per plant 93.4 g and production 155.6 t.ha</span></span><sup><span style="font-family: Arial, serif;"><span lang="en-US">-1</span></span></sup><span style="font-family: Arial, serif;"><span lang="en-US">. In the edaphoclimatic conditions of western Santa Catarina, the cultivar BRS-Tupy is the one that presents itself as a good alternative, especially when considering the production, mass per plant, number of fruits per plant and average fruit volume. The cv. Cherokee was the cultivar that least adapted to the region in terms of production, number of fruits per plant, mass per plant, average volume of fruit. There was no significant difference in the 4 cultivars in relation to the soluble solids content.</span></span></span></p> 2022-06-27T15:53:32-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/16283 Caracterização dos solos que cultivam videira no Planalto Norte Catarinense: quantificação dos teores de matéria orgânico nos solos 2022-06-29T09:35:12-03:00 Thuany Aparecida Levandoski thuanylevandoski2@gmail.com Alcemir Kowal alcemirkowal@gmail.com Henry Altmann henry7altmann@gmail.com Otávio Steidel otavio.f2002@aluno.ifsc.edu.br Jefferson Schick jefferson.schick@ifsc.edu.br Douglas Wurz douglas.wurz@ifsc.edu.br <p>A matéria orgânica proporciona diversos benefícios ao solo, melhorando suas<br>propriedades físicas, químicas e biológicas. A liberação de nutrientes ocorre de<br>maneira gradativa proporcionando disponibilidade ao longo do tempo para as<br>plantas e favorecendo o seu aproveitamento. Diante da significativa influência desta<br>nas características físico-químicas do solo, e principalmente da necessidade de<br>aporte de nitrogênio as plantas, tem-se como objetivo desse estudo analisar os<br>teores de matéria orgânica e sua classificação em solos com cultivo de videira no<br>Planalto Norte Catarinense. Para tanto, foram avaliados 20 pomares em onze<br>diferentes municípios da região (Campo Alegre, Rio Negrinho, São Bento do Sul,<br>Mafra, Papanduva, Itaiópolis, Monte Castelo, Major Vieira, Canoinhas, Ireneópolis e<br>Porto União), com amostras de solos sendo coletadas na profundidade de 0-20 cm.<br>As amostras foram devidamente identificadas e encaminhadas para o Laboratório de<br>Análise de Solos do Centro de Pesquisa para Agricultura Familiar (CEPAF/EPAGRI),<br>em Chapecó, utilizando-se a metodologia de espectroscopia. Verificou-se que de 0-<br>20 cm de profundidade, 5% das amostras apresentaram teores altos de matéria<br>orgânica, 75% teores médios e 20% teores baixos, enquanto na profundidade de 20-<br>40 cm, 5% apresentaram teores altos, 70% teores médios e 25% teores baixos,<br>havendo grande semelhança entre as diferentes profundidades. A recomendação da<br>aplicação de nitrogênio na adubação de crescimento é realizada através do teor de<br>matéria orgânica, e para a adubação de manutenção utiliza-se a análise de tecido<br>foliar, no entanto, esta não é uma prática comum na região, e dessa forma, acaba-se<br>utilizando o teor de matéria para estimar a necessidade de nitrogênio, e de acordo<br>com a caracterização realizada, verifica-se a necessidade da adubação nitrogenada<br>nas áreas avaliadas.</p> 2022-06-27T16:08:05-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/16281 Diferentes cargas de gemas na videira Sauvignon Blanc e sua influência na composição química dos vinhos. 2022-06-29T09:35:13-03:00 Thuany Aparecida Levandoski thuanylevandoski2@gmail.com Douglas Andre Wurz douglas.wurz@ifsc.edu.br Leo Rufato leo.ruffato@udesc.br Alberto Brighenti Alberto.brighenti@ufsc.br <p>Regiões com elevadas altitudes em Santa Catarina apresentam características<br>edafoclimáticas que favorecem o excessivo crescimento vegetativo das videiras em<br>relação ao desempenho produtivo. Por isso a adoção de práticas de manejo que<br>promovam o equilíbrio vegeto produtivo é empregado, como por exemplo, durante a<br>poda de inverno deixar um número maior de gemas na planta. Diante do exposto,<br>tem-se como objetivo deste trabalho avaliar o efeito de diferentes cargas de gemas<br>no desempenho enológico da videira Sauvignon Blanc cultivadas em região de<br>altitude do estado de Santa Catarina. Os tratamentos consistiram em diferentes<br>níveis de cargas de gemas: 15, 30, 50 e 75 gemas planta -1 . No momento da colheita,<br>60 kg de uva de cada tratamento foram encaminhados ao Laboratório de Enologia<br>da Universidade do Estado de Santa Catarina - CAV/UDESC para realização das<br>microvinificações, e após o vinho envasado, avaliou-se: acidez total titulável,<br>açucares redutores, teor alcoólico, densidade relativa e pH. Houve influência da<br>carga de gemas planta -1 na variável acidez total titulável, com valores superiores<br>observados nas cargas de 50 e 75 gemas planta -1 , com valores de 74,3 e 72,5 meq<br>L -1 , e o menor valor observado para a carga de 15 gemas planta -1 , com 70,3 meq L -1 ,<br>sendo uma diferença pequena entre as diferentes cargas de gema. O pH foi superior<br>para as cargas de 30 e 50 gemas planta -1 , apresentado valores de 3,10, enquanto a<br>carga de 15 e 75 gemas planta -1 , apresentaram pH de 3,05 e 3,06, respectivamente.<br>A maior densidade relativa foi observada para a carga de 75 gemas planta -1 ,<br>apresentando valor de 0,991 e menor valor foi o de 0,989, para o tratamento 30<br>gemas planta -1 . As variáveis teor alcoólico e açúcares redutores não foram<br>influenciados pelas diferentes cargas de gemas planta -1 . Os resultados deste estudo<br>evidenciam que o aumento da carga de gemas é uma alternativa viável para<br>aumentar a produtividade nos vinhedos da região de altitude de Santa Catarina, sem<br>comprometer qualidade dos vinhos elaborados com a variedade Sauvignon Blanc.</p> 2022-06-27T16:09:22-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/16282 Influência da poda no desempenho agronômico da videira ‘Sémillon’ cultivada em região de altitude de Santa Catarina 2022-06-29T09:35:13-03:00 Eduarda Schmidt eduarda.s18@aluno.ifsc.edu.br Douglas A. Wurz douglas.wurz@ifsc.edu.br Leo Rufato leoruffato@udesc.br <p><span style="font-weight: 400;">O equilíbrio vegeto-produtivo da videira é fundamental para se obter a qualidade desejada das uvas para produção vinícola e safras constantes, sendo a poda uma das práticas culturais utilizadas para atingir esse equilíbrio. Desta forma, este trabalho teve como objetivo avaliar o desempenho agronômico da variedade ‘Semillon’ em dois sistemas de poda. O presente trabalho foi realizado na safra 2019, em um vinhedo comercial no município de São Joaquim/SC. Os tratamentos consistiram em dois sistemas de poda: poda em cordão esporonado (poda curta) e poda Guyot (poda longa), sendo avaliadas as variáveis:&nbsp; comprimento do cacho (cm), número de bagas cacho</span><span style="font-weight: 400;">-1</span><span style="font-weight: 400;">, número de cachos planta</span><span style="font-weight: 400;">-1</span><span style="font-weight: 400;">, produtividade (ton ha</span><span style="font-weight: 400;">-1</span><span style="font-weight: 400;">), pH, acidez total titulável e sólidos solúveis (°Brix). O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso, com quatro blocos e dez plantas por repetição, e as médias submetidas a análise de variância. O número de cachos da planta</span><span style="font-weight: 400;">-1</span><span style="font-weight: 400;"> foi superior em plantas submetidas a poda guyot, apresentando 29 cachos planta</span><span style="font-weight: 400;">-1</span><span style="font-weight: 400;">, um incremento de 27,6% em comparação à poda em cordão esporonado, influenciado diretamente na produtividade do vinhedo, que também foi superior na poda em guyot com 8,6 ton ha</span><span style="font-weight: 400;">-1</span><span style="font-weight: 400;">, um incremento de 32,6% em comparação à poda curta. Não houve influência da poda nas variáveis comprimento de cacho e número de bagas por cacho. Em relação à maturação tecnológica da videira Semillon, observou-se que a poda em guyot resultou em aumento do conteúdo de sólidos solúveis, com valor de 18,5 Brix, enquanto a poda em cordão esporonado apresentou 17,1 ºBrix, não observando-se efeito do sistema de poda na acidez total titulável e na variável pH. Conclui-se que a poda Guyot resulta em aumento do número de cachos por planta e na produtividade da variedade Semillon, além de favorecer mais acúmulo de açúcares nas bagas, sem influenciar pH e acidez total titulável, sendo portanto, a poda em Guyot recomendada para a variedade Semillon em região de altitude de Santa Catarina.</span></p> <p><br><strong>Palavras-chave:</strong> <em><span style="font-weight: 400;">Vitis vinifera L., </span></em><span style="font-weight: 400;">produtividade, equilíbrio vegeto-produtivo, maturação tecnológica.</span></p> 2022-06-27T16:10:16-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/16279 Efeito dos sistemas de sustentação Y e espaldeira na maturação fenólica das bagas var. ‘Cabernet Sauvignon’ em região de altitude de Santa Catarina 2022-06-29T09:35:14-03:00 Eduarda Schmidt eduarda.s18@aluno.ifsc.edu.br Douglas A. Wurz douglas.wurz@ifsc.edu.br Leo Rufato leoruffato@udesc.br Alberto F. Brighenti alberto.brighenti@ufsc.br José L. Marcon Filho Marconfilho_jl@yahoo.com.br <p><span style="font-weight: 400;">O sistema de sustentação da videira influência no crescimento da videira, e consequentemente no microclima, na fisiologia, na produtividade da planta e na qualidade da uva e do vinho. Desta forma o presente trabalho teve como objetivo avaliar o efeito de dois dos sistemas de sustentação na maturação fenólica das bagas de videira </span><em><span style="font-weight: 400;">Vitis vinifera</span></em><span style="font-weight: 400;"> L.&nbsp; var. ‘Cabernet Sauvignon’ na região de altitude de Santa Catarina. O trabalho foi realizado nas safras de 2013 e 2014 em um vinhedo comercial localizado no município de Urubici/SC. Os tratamentos consistiram em dois sistemas de sustentação: ípsilon (Y) e espaldeira, sendo avaliadas as variáveis: polifenóis totais na casca (mg L</span><span style="font-weight: 400;">-1</span><span style="font-weight: 400;"> ácido gálico) e antocianinas (mg L</span><span style="font-weight: 400;">-1</span><span style="font-weight: 400;">). Os sistemas de sustentação não influenciaram o conteúdo de polifenóis totais na casca da variedade ‘Cabernet Sauvignon’ nas safras avaliadas. Apenas para o teor de antocianinas houve um efeito significativo do sistema de sustentação na safra de 2014, com 990,7 mg L</span><span style="font-weight: 400;">-1</span><span style="font-weight: 400;"> para o sistema Y e 782 mg L</span><span style="font-weight: 400;">-1</span><span style="font-weight: 400;"> para o sistema espaldeira, indicando que o sistema em Y favoreceu a produção de antocianinas. O comportamento de ambas as variáveis analisadas foram influenciadas pelo ano agrícola, para o teor de antocianinas os valores no ano de 2013 foram superiores com 1740,2 mg L</span><span style="font-weight: 400;">-1</span><span style="font-weight: 400;"> para o sistema em Y e 1764,1 mg L</span><span style="font-weight: 400;">-1</span><span style="font-weight: 400;"> para o sistema em espaldeira. Para os polifenóis totais a safra de 2013 também apresentou valores superiores, com 2609,1 mg L</span><span style="font-weight: 400;">-1</span><span style="font-weight: 400;"> para o sistema em Y e 2706,1 mg L</span><span style="font-weight: 400;">-1</span><span style="font-weight: 400;"> para o sistema em espaldeira, em comparação ao ano de 2014 com 2040,9 mg L</span><span style="font-weight: 400;">-1</span><span style="font-weight: 400;"> para o sistema em Y e 1621,2 mg L</span><span style="font-weight: 400;">-1</span><span style="font-weight: 400;"> para o sistema em espaldeira. Conclui-se que os sistemas de sustentação não influenciaram o acúmulo de polifenóis totais, no entanto, houve maior acúmulo de antocianinas para o sistema de sustentação em ‘Y’.</span></p> 2022-06-27T16:11:20-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/16280 Dinâmica temporal da podridão cinzenta (Botrytis cinerea) na videira Sauvignon Blanc em função do aumento da carga de gemas 2022-06-29T09:35:15-03:00 RABECHLT KAROLEYNE STANGE ALMEIDA rabechetstange@gmail.com Douglas André Wurz douglas.wurz@ifsc.edu.br Leo Rufato Leorufato@yahoo.com.br Alberto Fontanella Brighenti Alberto.brighenti@ufsc.br <p>O aumento da carga de gemas da videira Sauvignon Blanc pode resultar em um dossel mais denso com aumento do número de ramos e cachos por planta, podendo ocasionar um microclima favorável para a ocorrência de doenças fúngicas, com destaque para a podridão cinzenta. Nesse contexto, o objetivo com este trabalho foi avaliar o efeito do aumento de carga de gemas planta<sup>-1</sup>, nas variáveis epidemiológicas de podridão cinzenta (<em>Botrytis cinerea</em>) na videira Sauvignon Blanc cultivada em região de altitude de Santa Catarina. O presente trabalho foi conduzido durante safra 2017, em um vinhedo comercial, localizado no munícipio de São Joaquim - SC, os tratamentos consistiram em quatro diferentes níveis de poda: 15 gemas planta<sup>-1</sup>, 30 gemas planta<sup>-1</sup>, 50 gemas planta<sup>-1</sup>, 75 gemas planta<sup>-1</sup>. A epidemia foi comparada em relação ao: início do aparecimento dos sintomas (IAS) (dias); tempo para atingir a máxima incidência e severidade da doença (TAMID e TAMSD) (dias); área abaixo da curva de progresso da incidência (AACPID) e da severidade (AACPSD). Verificou que o início do aparecimento dos sintomas ocorreu com 5,2 dias para as cargas de 50 e 75 gemas planta<sup>-1</sup>, enquanto para as cargas de 15 e 30 gemas planta<sup>-1</sup>, ocorreu com 14,0 e 12,2 dias, respectivamente. O TAMID e o TAMSD não foram influenciados pela carga de gemas planta<sup>-1</sup>. Em relação as variáveis AACPID e AACPSD, verificou-se que o aumento da carga de gemas planta<sup>-1</sup>, resultou em aumento dos valores destas variáveis, com maiores valores observados nas plantas com mais de 50 gema planta<sup>-1</sup>. Portanto, A adoção de elevado número de gemas planta<sup>-1</sup> (acima de 50 gemas planta<sup>-1</sup>), deve ser acompanhada de práticas de manejo integrado de doenças que visam reduzir os efeitos ocasionados pela ocorrência de podridão cinzenta.</p> 2022-06-27T16:12:39-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/16278 Ocorrência do míldio da videira (Plasmopora viticola) em função do aumento da carga de gemas da uva Sauvignon Blanc cultivada em região de altitude de Santa Catarina 2022-06-29T09:35:16-03:00 RABECHLT KAROLEYNE STANGE ALMEIDA rabechetstange@gmail.com Douglas André Wurz douglas.wurz@ifsc.edu.br Leo Rufato Leorufato@yahoo.com.br Alberto Fontanella Brighenti Alberto.brighenti@ufsc.br <p>O aumento da carga de gemas pode aumentar a produtividade e melhorar o equilíbrio vegeto-produtivo, no entanto, pode resultar em um dossel mais denso, afetando a ocorrência doenças fúngicas, destacando-se o míldio da videira. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito do aumento da carga de gemas na ocorrência do míldio da videira Sauvignon Blanc cultivada em região de altitude de Santa Catarina. Este experimento foi conduzido durante safra 2017, em um vinhedo comercial, localizado no munícipio de São Joaquim – SC. Os tratamentos consistiram em quatro diferentes níveis de poda: 15, 30, 50 e 75 gemas planta<sup>-1</sup>. A epidemia do míldio da videira foi comparada em relação ao: início do aparecimento dos sintomas (IAS) (dias); tempo para atingir a máxima incidência e severidade da doença (TAMID e TAMSD) (dias); área abaixo da curva de progresso da incidência (AACPID) e da severidade da doença (AACPSD). As médias foram submetidas à análise de variância e as diferenças significativas entre tratamentos foi obtida através do teste Tukey a 5%. O TAMID e TAMSD não foram influenciados pelas cargas de gemas, no entanto, o IAS foi significativo, com atraso para a carga de 15 gemas planta<sup>-1</sup>, enquanto a carga de 75 gemas planta<sup>-1</sup>, o IAS ocorreu 21 dias antes que o tratamento de 15 gemas planta<sup>-1</sup>. Em relação a AACPID e AACPSD, verificou-se comportamento similar entre os tratamentos, com os menores valores para a carga de 15 gemas planta<sup>-1</sup>, havendo acrescimento progressivo, de tal forma, que o tratamento de 75 gemas planta<sup>-1</sup> apresentou o maior valor para essas variáveis. Portanto, ao propiciar maior adensamento do dossel vegetativo, verificou-se incremento da intensidade do míldio da videira. Nesse contexto, ao adotar aumento da carga de gemas como estratégia</p> <p>para aumentar a produtividade e melhor o equilíbrio vegeto-produtivo, deve-se adotar medidas preventivas de controle do míldio, a fim de evitar redução da quantidade e qualidade da uva colhida na videira Sauvignon Blanc cultivada em região de altitude de Santa Catarina.</p> 2022-06-27T16:13:45-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/16277 Poda curta x Poda longa na videira ‘Merlot’: efeito na arquitetura de cacho e maturação tecnológica 2022-06-29T09:35:16-03:00 Eduardo Virmond Souza Farias eduardovirmond44@gmail.com Douglas Andre wurz douglas.wurz@ifsc.edu.br Leo Rufato leorufato@udesc.br <p>A poda a ser realizada em variedades de uvas viníferas pode modificar as características agronômicas da cultura, entre elas a arquitetura de cachos e a maturação. Diante disso, tem-se como objetivo desse trabalho avaliar o efeito de dois diferentes sistemas de poda e sua influência nas características relacionados a arquitetura de cachos e maturação tecnológica da videira Merlot cultura em região de altitude de Santa Catarina. O experimento foi conduzido em um vinhedo comercial, situado no município de São Joaquim/SC, com a videira Merlot enxertado sobre portaenxerto Paulsen 1103. Realizou-se dois sistemas de poda: cordão esporonado (poda curta) e a poda em Guyot (poda longa), e avaliou-se no momento da colheita: massa de cacho (g cacho<sup>-1</sup>), número de bagas por cacho, comprimento de cacho (cm), pH, sólidos solúveis (ºBrix) e acidez total titulável (meq L<sup>-1</sup>). O delineamento utilizado foi o de blocos ao acaso, com quatro blocos e dez plantas por repetição, e as médias obtidas foram submetidas a análise de variância (ANOVA). O sistema de poda influenciou as características relacionadas a arquitetura de cacho, aonde a poda no sistema Guyot (poda longa), resultou em maiores valores de massa de cacho (100,4 g), comprimento de cacho (18,9 cm) e número de bagas por cacho (87 bagas), enquanto o sistema de poda curta apresentou valores inferiores para as variáveis de massa de cacho (85,5 g), comprimento de cacho (16,2 cm) e número de bagas por cacho (70 bagas). Em relação a maturação tecnológica, não se observou efeito do sistema de poda, com valor de pH (3,11), sólidos solúveis (18,0 ºBrix) e acidez total titulável (100,8 meq L<sup>-1</sup>) para a poda curta e pH (3,09), sólidos solúveis (17,7 ºBrix) e acidez total titulável (108,8 meq L<sup>-1</sup>) para o sistema de poda longa. Conclui-se que não há influência do sistema de poda na maturação tecnológica, no entanto, o sistema de poda longa propicia cachos de maior comprimento, maior massa de cacho e maior número de bagas por cacho.</p> 2022-06-27T16:14:53-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/16276 Efeito da carga de gemas no índice SPAD da videira Sauvignon Blanc (Vitis vinífera L.) em região de altitude de Santa Catarina 2022-06-29T09:35:17-03:00 Eduardo Virmond Souza Farias eduardovirmond44@gmail.com Douglas Andre wurz douglas.wurz@ifsc.edu.br Leo Rufato leorufato@udesc.br Leo Rufato leorufato@udesc.br Alberto Fontanella Brighenti alberto.brighenti@ufsc.br <p>O aumento da carga de gemas no momento da poda invernal tem como principal consequência um aumento número de ramos por metro linear, influenciando diretamente o dossel vegetativo da videira, e dessa forma podendo propiciar maior sombreamento e redução da capacidade fotossintética da planta. Nesse contexto, este trabalho teve como objetivo avaliar os teores de clorofila em folhas, em função do aumento da carga de gemas na videira ‘Sauvignon Blanc’ cultivada em região de altitude de Santa Catarina. O trabalho foi conduzido na safra 2017, em um vinhedo comercial no município de São Joaquim, SC. Os tratamentos consistiram em quatro diferentes níveis de cargas de poda: 15, 30, 50 e 75 gemas planta<sup>-1</sup>. Avaliou-se o teor de clorofila das folhas em função da carga de gemas nos estádios fenológicos inflorescência separada, plena florada, grão chumbinho, grão ervilha, virada e de cor</p> <p>e colheita, através do equipamento Minolta SPAD-502. O aumento da carga de gemas não influenciou o índice SPAD nos estádios fenológicos inflorescência separada, florada, grão chumbinho, veráison e no momento da colheita. Houve influência no índice apenas no estádio fenológica grão ervilha, observando-se os maiores valores do índice SPAD para as cargas de 30, 50 e 75 gemas planta<sup>-1</sup>, enquanto o menor índice foi observado na carga de 15 gemas planta<sup>-1</sup>. Portanto, o aumento da carga de gemas nas condições do presente trabalho não afetou o índice SPAD, e sendo assim, o teor de clorofila e a capacidade fotossintética da planta não foram afetados, indicando portanto, que o aumento da carga de gemas apresenta efeito positivo na videira Sauvignon Blanc.</p> <p><strong>&nbsp;</strong></p> 2022-06-27T16:16:22-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/16273 Descrição sensorial de vinhos de mesa tintos elaborados na região do Planalto Norte Catarinense 2022-06-29T09:35:17-03:00 Naira Marina Krauss naira.mk@aluno.ifsc.edu.br Alcemir Nabir Kowal alcemirkowal@gmail.com Henry Matheus Altmann henry.ma2002@aluno.ifsc.edu.br Magali Regina magali.regina@ifsc.edu.br Luis Carlos Vieira luis.vieira@ifsc.edu.br Douglas André Wurz douglaswurz@hotmail.com <p>O Planalto Norte Catarinense é uma região que possui características edafoclimáticas apropriadas para o cultivo de videiras, com grande potencial para o processamento dessas uvas, para produção de sucos de uva e vinhos de mesa, e dessa forma desponta como uma importante região de Santa Catarina para o crescimento da viticultura. No entanto, faz-se necessário avaliar a qualidade sensorial dos vinhos de mesa tintos elaborados na região, e nesse contexto, o presente trabalho teve como objetivo realizar a descrição sensorial de amostras de vinhos de mesa tintos, elaborados na safra 2019, avaliando a qualidade e o potencial da região em elaborar produtos de qualidade. Foram coletadas garrafas de vinhos de mesa tintos de dezoito produtores do Planalto Norte Catarinense, onde estas foram codificadas para não interferir nos resultados. As análises sensoriais ocorreram em agosto de 2019, sendo compostas por doze especialistas da área de viticultura, enologia e análise sensorial. A análise sensorial ocorreu de forma a cegas, onde cada avaliador degustou todas as amostras sem saber sua procedência, designando notas de 0 a 100 em quatro quesitos: análise visual, olfativa, gustativa e aspecto global, além de realizar a descrição sensorial de cada amostras. O resultado da pontuação da análise variou de 80,8 pontos (nota máxima) a 59,8 pontos (nota mínima). A maioria das amostras apresentou características visuais, olfativas e gustativas típicas da variedade Bordô, indicando que esta é a variedade mais utilizada para a elaboração de vinhos de mesa tint. Poucas amostras apresentam características sensoriais que remetessem a de defeitos das amostras, sendo em algumas amostras perceptíveis características de oxidação e turbidez na avaliação visual das amostras, indicando que alguns produtores necessitam aperfeiçoamento no processo de elaboração. Contudo, ressalta-se o potencial da região para a elaboração de vinhos com características sensoriais adequadas e de qualidade.</p> 2022-06-27T16:18:01-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/16272 Caracterização sensorial das amostras de suco de uva elaborados no Planalto Norte Catarinense 2022-06-29T09:35:18-03:00 Naira Marina Krauss naira.mk@aluno.ifsc.edu.br Kelly Eduarda Demétrio kelly.d03@aluno.ifsc.edu.br Rabechlt Stange Almeida rabechetstange@gmail.com Magali Regina magali.regina@ifsc.edu.br Luis Carlos Vieira luis.vieira@ifsc.edu.br Douglas André Wurz douglaswurz@hotmail.com <p>Devido as condições edafoclimáticas do Planalto Norte Catarinense, entende-se que esta apresenta potencial para a viticultura, tendo como principal objetivo a diversificação da pequena propriedade, com grande potencial para o cultivo de videiras para elaboração de sucos de uva, no entanto, são escassas informações relacionadas a qualidade desses produtos. Diante disso, tem-se como objetivo desse trabalho realizar avaliação e caracterização sensorial de amostras de sucos de uva elaborados no Planalto Norte Catarinense. Coletou-se garrafas de suco de uva de dezesseis produtores, onde estas foram codificadas para não interferir nos resultados. As análises sensoriais ocorreram em agosto de 2019, sendo compostas por doze especialistas da área de viticultura, enologia e análise sensorial. A análise sensorial ocorreu de forma a cegas, onde cada avaliador degustou todas as amostras sem saber sua procedência, designando notas de 0 a 100 em quatro quesitos: análise visual, olfativa, gustativa e aspecto global, além de realizar a descrição sensorial de cada amostras. Verificou-se pontuações variando de 87,4 pontos (maior nota) a 52,1 pontos (menor nota), na qual verificou-se coloração típica para as amostras (violáceo e brilhante). Duas amostras apresentaram Turbidez, e duas amostras apresentaram sedimentos. A qualidade olfativa foi destacada para três amostras de suco de uva, e considerado média a baixa intensidade para as demais amostras, destacando-se as notas frutadas, e uma amostra com nota herbácea bem evidente. Observou-se algumas amostras com características gustativas indicando desequilíbrio entre doçura e acidez. Verificou-se para a maiorias das amostras avaliadas características sensoriais que demonstram a qualidade e o potencial da região para e elaboração de sucos de uva, contudo, são necessários ações de capacitações sobre boas práticas na elaboração de sucos de uva, com objetivo de melhorar a qualidade dos sucos de uva elaborados na região.</p> 2022-06-27T16:19:17-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/16271 Tempo de maceração influencia a composição fenólica do vinho elaborado com a variedade ‘Bordô’ 2022-06-29T09:35:19-03:00 Otavio Frederico Tschoeke Steidel otavio.f2002@aluno.ifsc.edu.br Kelly Eduarda Demétrio kelly.d03@aluno.ifsc.edu.br Naira Marina Krauss naira.mk@aluno.ifsc.edu.br Eduardo Virmond de Souza Farias eduardo.vsf22@aluno.ifsc.edu.br Rodrigo Palinguer rodrigo.p1999@aluno.ifsc.edu.br Douglas André Wurz douglaswurz@hotmail.com <p>O tempo de maceração da uva durante o processo de elaboração de vinhos pode influenciar o conteúdo de polifenóis totais, podendo interferir qualitativamente no vinho, além de possuir uma maior quantidade de compostos benéficos a saúde humana. Nesse contexto, tem-se como objetivo desse trabalho avaliar o efeito de diferentes períodos de maceração na composição fenólica do vinho Bordô elaborado no Planalto Norte Catarinense. O trabalho foi conduzido no Laboratório de Fruticultura do Instituto Federal de Santa Catarina – Campus Canoinhas, na safra 2022. O trabalho consistiu em cinco períodos de maceração fermentativa: dois, quatro, seis, oito e dez dias, utilizando-se a variedade Bordô, que apresentou no momento da colheita conteúdo de sólidos solúveis de 15º Brix. Realizou-se durante o período de maceração duas remontagens diárias dos vinhos (início da manhã e final da tarde), sendo o experimento realizado em blocos casualizados, com três blocos, e um tanque de fermentação de 30 L para cada repetição. A descuba foi realizada ao final de cada período de maceração; a primeira trasfega realizada 15 dias após a descuba; e a segunda trasfega realizada 45 dias após a primeira. Após esse período, realizou-se o envase dos vinhos, e as análises foram realizadas em triplicadas, sendo avaliadas: conteúdo de polifenóis totais, expresso em mg/L de ácido gálico. Observou-se que o aumento do tempo de maceração da uva durante a fermentação alcoólica resultou em aumento do conteúdo de polifenóis totais. O menor conteúdo de polifenóis totais foi observado para dois dias de maceração fermentativa (1506,7 mg/L), enquanto os períodos de fermentação de quatro, seis, oito e dez dias apresentaram valores de 1856,6, 1944,8, 1956,6 e 2010,2 mg/L, respectivamente. Conclui-se que o aumento do período de contato do mosto com as cascas na fermentação resulta em aumento do conteúdo de polifenóis totais no vinho.</p> 2022-06-27T16:20:40-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/16270 Influência do tempo de maceração na composição físico-química do vinho ‘Bordô’ elaborado no Planalto Norte Catarinense 2022-06-29T09:35:19-03:00 Henry Matheus Altmann henry7altmann@gmail.com Kelly Eduarda Demetrio kelly.d03@ifsc.edu.br Naira Marina Krauss naira.mk@aluno.ifsc.edu.br Victor Hugo Kruger Schiessl victorhugokschiessl@gmail.com Rodrigo Palinguer rodrigo.p1999@aluno.ifsc.edu.br Douglas André Wurz douglas.wurz@ifsc.edu.br <p>O tempo de maceração da uva durante o processo de elaboração de vinhos pode influenciar a composição físico-química, possuindo efeito direto na qualidade do vinho. Nesse contexto, tem-se como objetivo desse trabalho avaliar o efeito de diferentes períodos de maceração na composição físico-química do vinho Bordô elaborado no Planalto Norte Catarinense. O trabalho foi conduzido no Laboratório de Fruticultura do Instituto Federal de Santa Catarina – Campus Canoinhas, na safra 2022. O trabalho consistiu em cinco períodos de maceração fermentativa: dois, quatro, seis, oito e dez dias, utilizando-se a variedade Bordô, que apresentou no momento da colheita conteúdo de sólidos solúveis de 15º Brix. Realizou-se durante o período de maceração duas remontagens diárias dos vinhos (início da manhã e final da tarde), sendo o experimento realizado em blocos casualizados, com três blocos, e um tanque de fermentação de 30 L para cada repetição. A descuba foi realizada ao final de cada período de maceração; a primeira trasfega realizada 15 dias após a descuba; e a segunda trasfega realizada 45 dias após a primeira. Após esse período, realizou-se o envase dos vinhos, e as análises foram realizadas em triplicadas, sendo avaliadas: densidade relativa, pH e acidez total titulável. Houve influência do período de maceração na densidade relativa dos vinhos, com menor valor sendo observado para dois dias de maceração densidade de 0,992, havendo aumento progressivo tratamento, com os maiores valores observados para os períodos de maceração de oito e dez dias, com valores de 0,997. Os valores de pH e acidez total titulável não foram influenciados pelos períodos de maceração, havendo variação de 3,23 a 3,26 para o pH, e de 82,5 a 87,4 meq L<sup>-1</sup> para acidez total. Com base nos dados observados, verificou-se que os diferentes períodos de maceração não influenciam as variáveis químicas dos vinhos, havendo redução dos valores de densidade relativa para vinhos com menor período de maceração.</p> 2022-06-27T16:22:05-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/16244 Controle químico de Bidens pilosa em pomares de macieira utilizando diferentes formulações de Glufosinato de Amônio 2022-06-29T09:35:20-03:00 Marcelo Goulart Souza marcelogoulart@outlook.pt Zilmar da Silva Souza zilmarss@gmail.com <p>A espécie de planta daninha <em>Bidens pilosa</em> pode causar interferência em pomares de macieira em virtude da competição de recursos naturais durante o estabelecimento da cultura bem como transtornos no controle fitossanitário e nas operações de colheita. Dessa forma, os herbicidas a base de glufosinato de amônio podem ser uma alternativa no controle de <em>Bidens pilosa</em> em pós-emergência. Nesse contexto, objetivou-se com esse trabalho avaliar a eficiência de diferentes formulações comerciais de glufosinato de amônio no controle da espécie. O ensaio foi na safra 2020/21 em pomar de macieira, cultivar Fuji, com porta-enxerto maruba-kaido na Serra Catarinense. Os tratamentos avaliados foram as formulações Fascinate<sup>®</sup> (400 g i.a. ha<sup>-1</sup>), Trunfo<sup>®</sup> (420 g i.a. ha<sup>-1</sup>) e Finale<sup>®</sup> (400 g i.a. ha<sup>-1</sup>) e testemunha capinada e um tratamento sem controle herbicida. O delineamento utilizado foi blocos ao acaso, com cinco repetições. O estádio fenológico de <em>Bidens pilosa</em> foi inferior a 4 folhas. A taxa de aplicação utilizada foi de 300 L ha<sup>-1</sup>. Foram realizadas avaliações visuais de controle (%) aos 7, 14, 21, 28 e 35 dias após aplicação (DAA), em que zero e cem representam ausência de injúria e morte das plantas, respectivamente. Os dados foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo teste de Tukey (p &lt; 0,05). Para o controle de <em>Bidens pilosa</em>, verificou-se que os herbicidas Fascinate<sup>®</sup>, Trunfo<sup>®</sup> e Finale<sup>®</sup> apresentaram níveis de controle excelentes (&gt;90%) desde os 7 até os 35 DAA, demostrando a rápida ação do mecanismo de ação, no qual inibe a enzima Glutamase sintase causando uma elevação na produção de espécies reativas de oxigênio, que por sua vez, levam as plantas daninhas rapidamente a morte. Portanto, as formulações de glufosinato de amônio foram eficientes para o controle de <em>Bidens. pilosa</em>, servindo como alternativas eficazes ao herbicida paraquat bem como ao herbicida glyphosate no controle da espécie em pós-emergência em pomares de macieira.</p> 2022-06-27T00:00:00-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/16246 Regeneração de ápices meristemáticos após combinações de terapias de erradicação de vírus em culturas in vitro de macieira 2022-06-29T09:35:20-03:00 Murilo Dalla Costa murilodc@epagri.sc.gov.br Tássio Dresch Rech tassior@epagri.sc.gov.br Marcus Vinicius Kvitschal marcusvinicius@epagri.sc.gov.br Renato Luis Vieira revieira@epagri.sc.gov.br João Frederico Mangrich dos Passos joaopassos@epagri.sc.gov.br <p class="western" lang="en-GB" align="justify"><span style="font-family: Times, serif;"><span style="font-family: Arial, serif;"><span lang="pt-BR">Infecções virais são um problema fitossanitário em pomares de macieira do Brasil e plantas matrizes isentas de vírus podem ser obtidas mediante técnicas de cultura de tecidos. O objetivo do trabalho foi avaliar a recuperação de ápices meristemáticos de culturas in vitro de genótipos de macieira após combinações de técnicas de eliminação de vírus. Os genótipos F2P101, M10/09, M4/15, MG16M, SCS441 Gala Gui, Condessa e Gala foram micropropagados in vitro e brotações de 10 mm foram cultivadas em meio de cultura basal [MS + 1 mg L</span></span><sup><span style="font-family: Arial, serif;"><span lang="pt-BR">-1</span></span></sup><span style="font-family: Arial, serif;"><span lang="pt-BR"> benzilaminopurina (BAP) + 0,05 mg L</span></span><sup><span style="font-family: Arial, serif;"><span lang="pt-BR">-1</span></span></sup><span style="font-family: Arial, serif;"><span lang="pt-BR"> ácido indolbutírico (AIB) + 30 g L</span></span><sup><span style="font-family: Arial, serif;"><span lang="pt-BR">-1</span></span></sup><span style="font-family: Arial, serif;"><span lang="pt-BR"> sacarose] e submetidos por 28 dias a (1) quimioterapia (adição de 15 μM de melatonina ao meio basal, 23±3°C e 16h de fotoperíodo) e a (2) termoterapia (36°C/31°C, dia/noite, 16h/8h, após elevação gradual da temperatura). Ápices meristemáticos (1,5 mm) foram então excisados e submetidos a crioterapia por vitrificação em PVS2 com imersão em nitrogênio líquido por 30 minutos. Após cinco semanas em meio de recuperação (MS + 0,25 mg L</span></span><sup><span style="font-family: Arial, serif;"><span lang="pt-BR">-1</span></span></sup><span style="font-family: Arial, serif;"><span lang="pt-BR"> BAP + 0,01 mg L</span></span><sup><span style="font-family: Arial, serif;"><span lang="pt-BR">-1</span></span></sup><span style="font-family: Arial, serif;"><span lang="pt-BR"> AIB + 30 g L</span></span><sup><span style="font-family: Arial, serif;"><span lang="pt-BR">-1</span></span></sup><span style="font-family: Arial, serif;"><span lang="pt-BR"> sacarose) foram avaliadas as taxas de sobrevivência (meristemas de cor esverdeada) e após 11 semanas, as taxas de regeneração (formação de brotação normal). No fatorial 7x2, cada unidade amostral foi composta de 20 meristemas (n=3); os dados foram submetidos à ANOVA e teste de comparação entre médias (Scott-Knott, p&lt;0,05). Sobrevivência e regeneração de brotações não foram diferentes entre os tratamentos de limpeza clonal. Os genótipos M4/15 (66%), F2P101 (63%), M10/09 (62%), Condessa (55%) e Gala (54%) apresentaram maior taxa de sobrevivência (p=0,0278). A regeneração foi superior em M4/15 (49%) e F2P101 (34%) (p=0,0197). Ápices meristemáticos de genótipos de macieira apresentaram capacidade diferenciada de regeneração in vitro após combinações de terapias de eliminação de vírus; ajustes nos métodos de acordo com o genótipo podem aumentar a eficiência das taxas de recuperação de culturas após crioterapia.</span></span></span></p> 2022-06-27T00:00:00-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/16266 Mudanças morfofisiológicas de mudas de guabirobeira e de araucária sob níveis de intensidade luminosa 2022-06-29T09:35:21-03:00 Rooslany Queiroz Barreira rooslanyqueiroz@gmail.com Bruna Valéria Gil brunnagil@hotmail.com Moeses Andrigo Danner moesesdanner@gmail.com <p>Plantas tolerantes à sombra podem apresentar alterações fisiológicas, morfológicas e anatômicas que conduzem à plasticidade, ou seja, ajustes fenotípicos pelo mesmo genótipo em diferentes condições de ambiente de luz. Nesse contexto, este trabalho teve como objetivo comparar as alterações morfofisiológicas de uma espécie considerada tolerante à sombra (guabirobeira - <em>Campomanesia xanthocarpa </em>(Mart.) O. Berg) e uma espécie considerada heliófita (<em>Araucaria angustifolia </em>(Bertol.) Kuntze), que tem fraco crescimento no ambiente sombreado no interior das matas<em>.</em> As mudas foram submetidas por vinte e um meses em 0% (pleno sol) e 30%, 50% e 80% de sombra (Sombrite<sup>®</sup>). Foram avaliados os seguintes caracteres: crescimento, pigmentos fotossintéticos, taxa de trocas gasosas, fluorescência da clorofila e anatomia foliar. As mudas de araucária sombreadas foram incluídas 24 h em pleno sol e novamente submetidas a medição de trocas gasosas. Os resultados demostram que a produção de mudas em viveiros e plantios a campo da guabirobeira podem ser realizados tanto em ambientes sombreados quanto ensolarados, pois mesmo sob altas intensidade de sombra (80%) as mudas apresentaram vigor semelhante às produzidas a pleno sol. Esses resultados demonstram que a espécie pode ser utilizada em diferentes ambientes de luz, em plantios consorciados para recuperação ambiental. Por outro lado, para a araucária os resultados indicam que o melhor desempenho é em ambiente de pleno sol e 30% de sombreamento, em que as mudas tiveram maior crescimento e acúmulo de biomassa, devido à maior fotossíntese. As mudas sob maior sombreamento (50 e 80%) tiveram baixo acúmulo de biomassa, mas responderam rapidamente quando expostas por 24 horas em pleno sol (simulando a abertura de uma clareira na mata), pois tiveram abrupta elevação da taxa de transporte de elétrons. Para esta espécie, devem ser evitados plantios em ambientes sombreados, tanto em viveiros quanto em áreas de reflorestamento.</p> 2022-06-27T18:38:12-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/16269 Caracterização físico-químicas de Vinhos de Mesa Rosé elaborados no Planalto Norte Catarinense, safra 2021 2022-06-29T09:35:22-03:00 Otavio Frederico Tschoeke Steidel otavio.f2002@aluno.ifsc.edu.br Thalia Aparecida Silva Maciel thalia.sm@aluno.ifsc.edu.br Rabechlt Stange Almeida rabechlt.sa26@aluno.ifsc.edu.br Thuanny Levandoski Jansen thuanylevandoski2@gmail.com Alcemir Nabir Kowal alcemirkowal@gmail.com Douglas André Wurz douglas.wurz@ifsc.edu.br <p>A avaliação das características físico-químicas de um vinho é uma importante ferramenta na sua elaboração, pois auxilia na determinação da qualidade do vinho e no seu potencial para ser comercializado. Nesse contexto, tem-se como objetivo deste trabalho realizar a caracterização físico-química dos vinhos de mesa Rosé elaborados no Planalto Norte Catarinense, verificando se estes se enquadram nos padrões físico-químicos exigidos. O presente trabalho trata-se de uma avaliação físico-química laboratorial, e foi realizado no Instituto Federal de Santa Catarina – Câmpus Canoinhas, realizado com oito amostras de vinhos de mesa Rosé da safra 2021. As análises foram realizadas em triplicata, e as variáveis avaliadas foram: densidade relativa, acidez total titulável e pH. Os dados foram digitados, tabulados e realizou-se uma análise descritiva dos dados obtidos nas amostras verificadas. Observou-se valor médio de densidade relativa de 0,998, sendo que apenas uma amostra apresentou valor acima de 1,000, indicando ser um vinho suave, enquanto as demais sete amostras caracterizam-se como vinho de mesa rosé seco. Em relação ao pH, observou-se variação de valores de 3,30 a 3,54, apresentando valores médios de 3,44, enquanto para a acidez total titulável, o valor médio foi de 81,2 meq L<sup>-1</sup>, sendo que apenas uma amostra apresentou valor superior a 100 meq L<sup>-1</sup>, sendo esta a mesma amostra que apresentou a maior densidade. Portanto, de acordo com os dados observados, verifica-se que a composição físico-química das amostras avaliadas estão em conformidade com a literatura, demostrando o potencial da região para a elaboração de vinhos de mesa.</p> 2022-06-27T20:38:25-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/16268 Caracterização dos produtores que cultivam videira na região do Planalto Norte Catarinense 2022-06-29T09:35:22-03:00 Henry Matheus Altmann henry7altmann@gmail.com Luis Carlos Vieira luis.vieira@ifsc.edu.br Eduardo Virmond Souza Farias eduardovsf22@aluno.ifsc.edu.br Magali Regina magali.regina@ifsc.edu.br Otávio Frederico Tschoeke Steidel otavio.f2002@aluno.ifsc.edu.br Douglas André Wurz douglas.wurz@ifsc.edu.br <p>O Planalto Norte Catarinense apresenta grande vocação agrícola, sendo que a cultura da videira vem atraindo o interesse de pequenos produtos, objetivando-se a diversificação da propriedade rural, no entanto são escassas as informações referentes a caracterização destes que cultivam videira na região. Nesse contexto, tem-se como objetivo desse trabalho realizar a caracterização dos produtores rurais que cultivam videira no Planalto Norte Catarinense. A metodologia utilizada para a realização do trabalho se deu através de uma pesquisa, que ocorreu entre junho e agosto de 2019, através de um questionário, sendo estes aplicados entre os produtores rurais, através de uma entrevista semiestruturada. participaram 21 produtores rurais de diferentes municípios do Planalto Norte Catarinense que cultivam videira. Na entrevista questionou-se: atividade desempenhada (viticultura e/ou enologia), faixa etária da empresa (tempo de cultivo da videira), destino da produção (in natura, vinho ou suco), pretensão de expansão e investimentos na atividade. Dos produtores rurais entrevistados, 85,7% atuam com viticultura e enologia, enquanto 14,3% atuam apenas com Enologia, e nenhum dos produtores atua apenas com a viticultura. Em relação ao tempo de atuação da empresa, 33,3% atuam de 20 a 50 anos na atividade, enquanto 19,0% atuam há mais de 50 anos, e 14,3% atuam de 10 a 15 anos no setor. Foi constatado que os produtores não realizam uma única destinação da produção da uva, visto que 71,4% elaboram suco de uva, 52,4% elaboram vinho de mesa e 38,1% comercializam a uva in natura. Para 57,1% dos entrevistados, há o desejo de investimentos, enquanto 28,6% não pretendem investir na ampliação da atividade, e 14,3% não informaram se há intenção de novos investimentos. Conclui-se que a viticultura é uma realidade no Planalto Norte Catarinense, com destaque para cultivo de videira para processamento, havendo grande potencial para crescimento e consolidação da atividade na região.</p> 2022-06-27T20:41:26-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/16264 Plasticidade de mudas de três espécies frutíferas da família Myrtaceae sob gradiente de sombreamento artificial 2022-06-29T09:35:23-03:00 Rooslany Queiroz Barreira rooslanyqueiroz@gmail.com Bruna Valéria Gil brunnagil@hotmail.com Moeses Andrigo Danner moesesdanner@gmail.com <p>Entender as respostas morfológicas, anatômicas e fisiológicas de espécies frutíferas/florestais ao ambiente de luminosidade é importante, pois indica a condição mais adequado para a obtenção de mudas vigorosas e cultivo em pomares, ou para áreas de recuperação ambiental. O presente trabalho teve como objetivo verificar o crescimento e as alterações morfofisiológicas de feijoa (<em>Acca sellowiana </em>(O. Berg) Burret), jaboticabeira (<em>Plinia peruviana </em>(Poir.) Govaerts) e pitangueira (<em>Eugenia uniflora </em>L.), em resposta a níveis de sombreamento artificial. As mudas foram cultivadas por vinte e um meses sob 0% (pleno sol) e 30%, 50% e 80% de sombra (Sombrite<sup>®</sup>). Foram avaliados crescimento, pigmentos fotossintéticos, trocas gasosas, fluorescência da clorofila e anatomia foliar. Os resultados demonstraram que mudas das três espécies tiveram comportamento semelhante. Quando submetidas a pleno sol e a 30% de sombra apresentaram maior crescimento e acúmulo de biomassa. Em contrapartida, as mudas submetidas a 50% e 80% de sombreamento demostraram plasticidade fenotípica, com maior área foliar, menor espessura foliar e maior conteúdo de clorofila e rendimento quântico do fotossistema II. Isto contribuiu para que a taxa de assimilação de CO<sub>2</sub> fosse semelhante entre os ambientes de luz para jaboticabeira. Entretanto, esta taxa de fotossíntese foi menor em mudas sob 80% de sombra para pitangueira e feijoa. Estas são respostas típicas de plantas tolerantes à sombra, o que é apropriado para as condições naturais de florestas do Bioma Mata Atlântica, em que estas espécies são encontradas. Entretanto, o cultivo destas três espécies deve ser realizado sob pleno sol ou até 30% de sombreamento, para assim maximizar o crescimento de mudas em viveiros e posteriormente das plantas em campo, seja em pomares comerciais ou para recuperação ambiental em plantios consorciados com outras espécies.&nbsp;</p> 2022-06-27T20:44:10-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/16263 Abortamento de flores e frutos em onze genótipos de aceroleira (Malpighia emarginata) em Parnaíba, Piauí 2022-06-29T09:35:23-03:00 Dianny Karla Sousa dos Anjos diannyanjos@aluno.uespi.br Aurinete Daienn Borges do Val aurineteval@phb.uespi.br Bruna Penha Pereira brunapereira@aluno.uespi.br Ana Carolina Nascimento Teixeira anacteixeira@aluno.uespi.br Alessandro de Almeida Ramos Júnior alessandrojunior@aluno.uespi.br Ivan dos Santos Ribeiro ivanribeiro@aluno.uespi.br <p>O florescimento e frutificação da aceroleira são influenciados por condições ambientais e genótipo. O presente trabalho tem por objetivo avaliar o abortamento de botões florais, flores e frutos em onze genótipos da espécie em Parnaíba, Piauí. O experimento foi conduzido entre novembro de 2021 e abril de 2022 na Faculdade de Ciências Agrárias - FCA, Universidade Estadual do Piauí, Parnaíba; em delineamento experimental de blocos casualizados com 4 repetições, onde foram selecionados 15 botões florais/ genótipo/ repetição. A identificação se deu com uso de fita de cetim colorida, numerada e datada, posicionada próximo ao botão floral. Após selecionados, estes foram acompanhados diariamente para avaliação do abortamento nos diferentes estágios reprodutivos. O abortamento de botões florais foi maior percebido no genótipo CL 12 com média de 8,8 botões/repetição, seguido por BRS 366, CL14, CL 235, CL 23, CL 38, BRS 235, CL 33, Flor Branca, CL 20 e CL 73; com 8,5; 8,0; 7,0; 7,0; 6,8; 6,5; 6,0; 5,7; 5,3; 5,0, respectivamente. Registrou-se maior abortamento floral no genótipo CL 20 com média de 6,5 flores abortadas/repetição, seguido por BRS 235, CL 235, CL 14, CL 33, BRS 366, CL 23, CL 73, CL 38, Flor Branca e CL 12; com 6,25; 6,0; 5,75; 5,75; 5,5; 5,5; 5,0; 4,75; 4,25; 4,0. O genótipo Flor Branca alcançou a maior perda média de frutos vingados, um total de 4,5, e foi seguido por CL 73, CL 38, CL 20, CL 23, CL 12, CL 33, BRS 366, BRS 235, CL 235 e CL 14 com 4,0; 3,67; 3,0; 2,75; 2,67; 2,67; 1,33; 1,0; 1,0; 1,0 respectivamente. A cultivar BRS 366, registrou maiores perdas totais tendo abortado todas as estruturas florais analisadas. Aos resultados obtidos, atribui-se as altas temperaturas, com valores acima das médias históricas, e baixa umidade relativa do ar observados durante as avaliações. O genótipo CL 73 mostrou-se mais promissor perante as condições estudadas.</p> 2022-06-27T00:00:00-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/16253 Germinação e crescimento de porta-enxertos de aceroleiras 2022-06-29T09:35:24-03:00 Ivan dos Santos Ribeiro ivanribeiro@aluno.uespi.br <p><span style="font-weight: 400;">A cultura da aceroleira possui grande importância para o município de Parnaiba, PI, que possui uma área de aproximadamente 240 ha de cultivo orgânico da cultura. A implantação dos pomares se dá por mudas enxertadas por garfagem, principalmente. Um dos gargalhos para a produção de mudas da espécie é a germinação das suas sementes. Dessa forma, o objetivo deste trabalho foi avaliar a germinação, número de folhas e crescimento em altura de porta-enxertos de onze genótipos de aceroleiras. As sementes foram retiradas de frutos maduros coletados de plantas adultas. Após as coletas, fez-se o despolpamento dos frutos de maneira manual com&nbsp; auxílio de uma peneira. Após a retirada da polpa, as sementes foram colocadas para secagem em local sombreado e arejado. Coletou-se sementes dos seguintes genótipos: CL 38, CL 14, BRS 366,&nbsp; Flor Branca, CL 20, BRS 235, CL 236, CL 73, CL 33, CL 12 e CL 235. A semeadura foi feita em tubetes, com preenchidos com substrato formado por composto&nbsp; orgânico vegetal mais casca de arroz carbonizada. Foram semeadas&nbsp; 150 sementes por genótipo. O ensaio foi conduzido com 4 repetições, 35 sementes por repetição e onze tratamentos em condições de telado com cobertura de sombrite 50% e microaspersão. A germinação foi avaliadas aos 30 dias após a semeadura (DAS), quando observou-se&nbsp; porcentagem média de 14,3%. O CL 236 obteve a maior porcentagem (21,33%), enquanto que o CL 33 apresentou 4% de germinação. O parâmetro de crescimento foi avaliado aos 150 DAS. Ao final desse período, as mudas apresentaram uma altura média de 46,92 cm e 8,7 folhas. Os genótipos CL 20 e CL 236 foram os mais contrastantes quanto ao tamanho e número de folhas e apresentam alturas médias de 52,07 cm e 35,95 cm, respectivamente. O número médio de folhas do CL 20 foi de 10.8 folhas e do CL 236 foi de 7,8. A baixa germinação da aceroleira é atribuída a fatores como ausência de fertilização, má-formação do óvulo e resposta do genótipo à temperatura durante polinização e fecundação.&nbsp;</span></p> 2022-06-27T22:11:13-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/16257 Capacidade produtiva da macieira ‘Fuji Suprema’ enxertadas em dois porta-enxertos e em diferentes densidades de plantio 2022-06-29T09:35:24-03:00 José Masanori Katsurayama masanori@epagri.sc.gov.br Alberto Fontanella Brighenti alberto.brighenti@ufsc.br <p>O Estado de Santa Catarina desponta como principal produtor de maçã, com uma produtividade média de 40,4 t por hectare. O objetivo deste estudo foi verificar o efeito dos porta-enxertos e das densidades de plantio na eficiência produtiva da macieira ‘Fuji Suprema’. O ensaio foi conduzido no pomar experimental da Estação Experimental de São Joaquim (EESJ/Epagri), implantado em 2017, e as avaliações foram realizadas no ciclo vegetativo 2021/2022. O delineamento experimental foi de blocos ao acaso, com oito tratamentos, quatro repetições e cinco plantas por parcela, com duas plantas bordadura e três plantas uteis. Os tratamentos foram G1 - Fuji Suprema/G.814 e F1 - Fuji Suprema/Marubakaido/M.9 com 3.333 plantas ha<sup>-1</sup>; G2 - Fuji Suprema/G.814 e F2 - Fuji Suprema/Marubakaido/M.9 com 2.500 plantas ha<sup>-1</sup>; G3 - Fuji Suprema/G.814 e F3 - Fuji Suprema/Marubakaido/M.9 com 2.000 plantas ha<sup>-1</sup>; G4 - Fuji Suprema/G.814 e F4 - Fuji Suprema/Marubakaido/M.9 com 1.666 plantas ha<sup>-1</sup>, para atingir estas densidades foram plantadas a 0,75 m, 1,0 m, 1,25 m e 1,5 m entre plantas, respectivamente, e 4,0 m entre linhas de plantio. As plantas foram conduzidas em muro frutal com tutoramento em espaldeira. As variáveis avaliadas foram a altura da planta (m), a circunferência do tronco (cm), a área da secção transversal do tronco ‘ASTT’ (cm<sup>2</sup>), o peso médio do fruto (g), produtividade (t ha<sup>-1</sup>) e a capacidade produtiva ‘CP’ (kg cm<sup>-2</sup>) calculada pela relação produção por planta/ASTT. Os dados foram submetidos a análise de variância pelo teste F e comparação de médias através do Teste Scott-Knot a 5% de significância. O vigor das plantas, representado pela altura da planta, circunferência do tronco e área seccional do tronco foram afetados pelos tratamentos. As plantas enxertadas em Marubakaido com filtro de M.9, independente da densidade de plantio, apresentaram maior crescimento em altura da planta, e nas densidades de 1.666 e 2.000 plantas por hectare apresentaram os maiores desenvolvimentos das circunferências do tronco e da área seccional do tronco. O peso médio dos frutos não diferiu entre os tratamentos, entretanto, a produtividade foi superior nas plantas enxertadas em Marubakaido com filtro de M.9, em todas as densidade de plantio. Na safra 2021/2022, os porta-enxertos G.814 e Marubakaido com interenxerto de M.9, nas diferentes densidades de plantio, não influenciaram diretamente na capacidade produtiva da macieira ‘Fuji Suprema’.</p> 2022-06-27T23:00:01-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/16254 Comportamento produtivo de diferentes genótipos de morangueiro em cultivo sem solo no Extremo Oeste Catarinense 2022-06-29T09:35:25-03:00 Adinor José Capellesso adinor.capellesso@ifsc.edu.br Lucas Ventura Griebeler lucasgriebeler@hotmail.com Claudinei Bazi claudineib1990@gmail.com Francieli Lima Cardoso francieli.cardoso@ifsc.edu.br <p>O cultivo do morangueiro permite o uso intensivo da terra e da mão de obra, sendo alternativa econômica para os agricultores familiares. Considerando a diversidade de sistemas e de condições ambientais, o desempenho produtivo exige a escolha de genótipos mais adaptados aos contextos. Este trabalho objetivou verificar a produção de frutos de dez genótipos de morangueiro em sistema de cultivo sem solo no Extremo Oeste Catarinense. O experimento foi conduzido: em propriedade rural particular no município de São Miguel do Oeste – SC; Safra 2020; ambiente protegido do tipo “guarda-chuva”; sistema de cultivo sem solo com substrato com fertirrigação (slabs); mudas com torrão; sobre bancadas de 1m de altura; delineamento de blocos casualizados; quatro repetições; unidade amostral com seis plantas por <em>slab</em> de 1,25cm. Os dez materiais avaliados eram cultivares ou genótipos avançados da Universidade do Estado de Santa Catarina, sendo seis de dia curto e quatro de dia neutro. As frutas foram colhidas quando a epiderme apresentou 80% de coloração vermelha brilhante, sendo avaliada a produtividade total e comercial. Registrou-se diferenças significativas no teste de Scott Knott a 5% entre os materiais para produção total e comercial. A produção total diferiu cinco grupos: a) CRAPO VR10 (1.157,3 g planta<sup>-1</sup>); b) FRF FC 104.01 (642,8) e San Andreas (642,5); c) CAV ITA 107.07 (552.8), PRF PIR 256.4 (528,4) e FRF LAM 18 (515,1); d) Pircinque (371.8) e FRF PIR 75.8 (331,5); e) FRF PA 109 (265,3) e Albion (189,3). Para a produção comercial, diferiram três grupos: a) CRAPO VR10 (852,9 g planta<sup>-1</sup>); b) San Andreas (546,4), FRF FC 104.01 (420,2), FRF PIR 256.4 (372,9), CAV ITA 107.07 (367,3) e FRF LAM 18 (363,3); c) Pircinque (257,9), PRF PIR 75.8 (248,6), FRF PA 109 (221,9) e Albion (145,1). O genótipo CRAPO VR10 obteve maior desempenho produtivo, reflexo do maior número de frutas total (102,1 pl.<sup>-1</sup>) e comercial (49,4 pl.<sup>-1</sup>), com elevada proporção no peso comercial (73,8%).</p> 2022-06-27T00:00:00-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/16225 TIAMINA NO ENRAIZAMENTO DE ESTACAS DE AMOREIRA-PRETA (Rubus spp.) 2022-06-29T09:35:25-03:00 Cristina Aparecida Lorenzon pasinato_milic@hotmail.com Gilberto Luiz Curti gilberto.curti@unoesc.edu.br Milena Pasinato Conte pasinato_milic@hotmail.com Gabriela Gubert Michelon gaby.michelon@hotmail.com Fabiano Della Betha pasinato_milic@hotmail.com <p>Neste estudo o objetivo foi testar a eficácia da Tiamina, no enraizamento de estacas de amoreira-preta (<em>Rubus </em>spp.), a fim de oferecer novas alternativas que auxiliem no processo de propagação por indução de enraizamento de estacas. O experimento foi conduzido no viveiro de mudas da Universidade do Oeste de Santa Catarina – Unoesc, em Xanxerê, onde se utilizou o delineamento experimental inteiramente ao acaso, com cinco tratamentos e vinte repetições. Os tratamentos testados foram diferentes concentrações de Tiamina, com doses: 0mg (testemunha); 300mg; 600mg; 900mg; e 1200mg. &nbsp;A fonte de Tiamina utilizada para elaboração das doses foi o formulado Benerva, conhecido na farmacologia humana como fonte de vitamina B1. As repetições foram compostas por unidade de estaca lenhosa, padronizadas com 15 cm de comprimento e aproximadamente 1,5 cm de diâmetro, oriundas de planta matriz adulta. As estacas foram submetidas a imersão por 20 minutos nas diferentes concentrações de Tiamina, e logo depois foram plantadas em bandejas com substrato. Durante a condução do experimento foram efetuadas cinco avaliações semanais, a partir da segunda semana pós-plantio, a fim de acompanhar a brotação das estacas. Após 70 dias de experimento, não houve formação de raízes nas estacas de amoreira-preta, porém foi possível observar a formação de intensa brotações e&nbsp; de&nbsp; calos, com&nbsp;&nbsp; isso&nbsp;&nbsp; não&nbsp;&nbsp; se desconsidera o possível potencial da Tiamina para uso em propagação. Neste sentido, recomenda-se repetir o experimento para possível verificação de fatores que possam ter interferido no enraizamento das estacas.</p> <p><strong>Palavras – chave: </strong>Fitorreguladores; Enraizamento; Estacas.</p> <p>&nbsp;</p> 2022-06-27T00:00:00-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/16226 VITAMINA B1 (TIAMINA) NO ENRAIZAMENTO DE ESTACAS DE FIGO ROXO DE VALINHOS (Ficus Carica L). 2022-06-29T09:35:26-03:00 Alcione Cemin gaby.michelon@hotmail.com Gilberto Luiz Curti gilberto.curti@unoesc.edu.br Gabriela Gubert Michelon gaby.michelon@hotmail.com Antonio Augusto Brinker Bussolaro gaby.michelon@hotmail.com Milena Pasinato Conte pasinato_milic@hotmail.com <p>Este trabalho teve como objetivo testar a eficácia da vitamina B1, no enraizamento de estacas de Figo Roxo de Valinhos (<em>Ficus Carica L</em>), a fim de contribuir com novas alternativas que auxiliem no processo de propagação em diferentes tamanhos de estacas de forma eficiente. O experimento foi conduzido no município de Xanxerê de 21 de agosto a 16 de outubro de 2021, conduzido no delineamento inteiramente ao acaso, com 4 tratamentos e 5 repetições. Os tratamentos foram diferentes concentrações de Tiamina: 0mg (testemunha); 300mg; 600mg; 900mg; e 1200mg, utilizando-se como fonte da vitamina B1 do formulado Beneum. As repetições foram compostas por unidade de estaca lenhosa oriundas de planta matriz de Figo Roxo de Valinhos, padronizadas com quatro tamanhos de estacas: de 5 cm; 10 cm; 20 e 30 cm e aproximadamente 1,5 cm de diâmetro. As estacas foram submetidas a imersão por 20 minutos nas diferentes concentrações de vitamina B1 (Tiamina), e logo depois foram plantadas em substrato composto de 50 % de terra e 50% por palhas decompostas, casca de acácias, calcário, pó de gesso, super triplo e turfa. Durante o andamento do experimento foram efetuadas avaliações a cada sete dias, a fim de acompanhar o brotamento das estacas. Para as diferentes concentrações de vitamina B1 (Tiamina), utilizadas, após 56 dias, não houve diferenças entre os tratamentos, com exceção para a formação de brotos, onde foi observado que para o maior o tamanho de estacas de figo Roxo de Valinhos utilizada houve menor formação de brotos.</p> <p><strong>Palavras – chave: </strong>Beneum, turfa, brotamento.</p> 2022-06-27T00:00:00-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/16221 Índice de Anomalia de Chuva para a região de Abelardo Luz, Santa Catarina 2022-06-29T09:35:26-03:00 Álvaro José Back ajb@epagri.sc.gov.br Henrique Belmonte Petry henriquepetry@epagri.sc.gov.br Márcio Sonego sonego@epagri.sc.gov.br <p>A ocorrência de estiagens afeta a produção e qualidade de diversas espécies frutíferas. A análise da variabilidade climática é importante para a definição das práticas de cultivo e manejo, como o uso de irrigação. O índice de Anomalia de Chuva (IAC) permite avaliar a frequência e magnitude de seca meteorológica de uma determinada região. Este trabalho teve como objetivo a frequência e a magnitude das anomalias de chuva no município de Abelardo Luz, localizado na região Oeste de Santa Cataria. Foram utilizados os dados de precipitação mensal da estação pluviométrica localizada no município de Abelardo Luz, do período de 1958 a 2020. O IAC foi calculado para os dados mensais e classificados como EC-Extremamente chuvoso (IAC &gt; 4), MC-Muito chuvoso (2 &lt; IAC ≤ 4), C-Chuvoso (0 &lt; IAC ≤ 2), S-Seco (-2 &lt;≤ IAC &lt; 0), MS-Muito seco (-4 &lt; IAC ≤ -2) e ES-Extremamente seco (IAC &lt;-4). O IAC variou de -4,76 a 9,54 com mediana de -0,368, evidenciando maior frequência de anomalias negativas. A série de dados de IAC não apresentou tendências pelo teste de Mann-Kendall (p=0,5364). A classificação dos valores de IAC apresentou 24, 75, 244, 248, 157 e 8 meses classificados respectivamente como EC, MC, C, S, MS e ES, mostrando maior frequência de meses classificados como MS ou ES comparado aos meses classificados como MC ou EC. Não foi observada variação sazonal nas frequências de meses MS ou MC, evidenciado que as estiagens podem ocorrer em todas as estações do ano. No período de 2001-2020 foi observada a frequência de 25% dos meses classificados com MS ou ES e no período de 2011-2020 essa frequência foi de 26,7%, evidenciando a ocorrência frequente de seca meteorológica na região. Conclui-se que a variabilidade da precipitação determina a ocorrência de períodos de estiagem que podem impactar na produção e qualidade dos frutos. Os resultados apontam para a necessidade de estudos sobre a viabilidade econômica da irrigação suplementar nos períodos de anomalias negativas da precipitação</p> 2022-06-27T00:00:00-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/16220 Análise de tendências na série histórica de precipitação pluvial do município de Saudades, Santa Catarina 2022-06-29T09:35:27-03:00 Álvaro José Back ajb@epagri.sc.gov.br Henrique Belmonte Petry henriquepetry@epagri.sc.gov.br Márcio Sonego sonego@epagri.sc.gov.br <p>As mudanças climáticas podem trazer consequências para diversas atividades humanas e em especial para a agricultura. Este trabalho teve como objetivo analisar as tendências na série de precipitação pluviométrica de Saudades- SC. Foram utilizados os dados de precipitação diária da estação localizada no município de Saudades, do período de 1955 a 2020. Foram calculados os onze índices de detecção de mudanças climáticas definidos pela Organização Meteorológica Mundial. A tendência em cada índice foi avaliada com o teste de Mann-Kendall e a magnitude da tendência foi determinada como o teste de Theil-Sen. Foi observada tendência significativa (p&lt;0,05) de aumento nos índices PRCPTOT (precipitação total anual), R50 (número de dias com chuva acima de 50 mm), R95p (dias muito úmidos), R99p (dias extremamente úmidos) e Rx5day (chuvas máximas anuais 5 dias de duração). Para os índices de SDII (intensidade diária), Rx1day (chuvas máximas anuais com 1 dia de duração), R10, R20 (respectivamente chuvas acima de 10 e 20 mm), DCS (dias consecutivos secos) e DCU (dias consecutivos úmidos) não foram identificadas tendências significativas. A precipitação anual tem mediana de 1857,5mm com tendência de amento da 7,06 mm/ano. A mediana de R50 é de 7 eventos anuais com tendência de aumento de 0,06/ano. A série de R5day tem mediana de 163,5mm com tendência de aumento de 0,73 mm/ano. A precipitação nos dias muito úmidos (R95p) é de 849,9 mm, com tendência de aumento de 5,5 mm/ano ao passo que os dias extremamente úmidos têm precipitação mediana de 238,8 mm com tendência de aumento de 2,1 mm/ano. Conclui-se que a série de dados de chuva de Saudades mostra tendência de aumento para a chuva total anual e também da frequência de eventos de chuva extrema. Essas alterações no regime pluviométrico podem impactar na fruticultura devido a maiores riscos de erosão do solo, maiores necessidades de defensivos agrícolas, maiores riscos de perdas por excesso de chuva</p> 2022-06-27T23:53:00-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/16233 Comportamento adaptativo da cultura do pessegueiro na região das Missões, RS 2022-06-29T09:35:27-03:00 Danieli Paulus Massalai bbrunardutra@gmail.com Bruna da Rosa Dutra bbrunardutra@gmail.com Paulo Henrique da Silva Câmara paulo0313@outlook.com.br Euvaldo de Sousa Costa Junior bbrunardutra@gmail.com Evandro Pedro Schneider bbrunardutra@gmail.com Arcângelo Loss arcangeloloss@yahoo.com.br <p>O pessegueiro é uma cultura de clima temperado que pertence à família das rosáceas. Possui adaptação a região sul do país, considerando que as características climáticas desta região são semelhantes às encontradas no centro de origem da cultura (continente asiático). Em relação a produção comercial, tem-se que o estado do Rio Grande do Sul é responsável por 60% do montante total em nível nacional. Além disso, o melhoramento genético vem desenvolvendo cultivares adaptadas a zonas climáticas tropicais, onde o acúmulo de horas de frio é menor. Sendo assim, torna-se importante o estudo da fenologia, que busca avaliar o comportamento adaptativo de seres vivos e sua relação com o clima. Este trabalho avaliou o crescimento vegetativo e a fenologia das cultivares de pessegueiro nas condições edafoclimáticas de Cerro Largo-RS. O experimento foi realizado no período de março a outubro de 2019, na área experimental da Universidade Federal da Fronteira Sul- Campus Cerro Largo. O solo do local é classificado como Latossolo Vermelho Distroférrico típico, e o clima caracterizado como Cfa. O experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado, com quatro tratamentos, sendo esses as cultivares (Chimarrita, Eldorado, BRS Regalo e BRS Kampai), e nove repetições por cultivar. As plantas foram selecionadas a partir do peso do material retirado de cada planta na poda verde. Foram avaliadas a massa seca da poda, altura de planta, diâmetro do tronco, altura e diâmetro dos ramos formadores das pernadas, volume de copa, desfolha das plantas, e fenologia da brotação e floração. Pode-se concluir que nas condições edafoclimáticas de Cerro Largo-RS, quanto a avaliação vegetativa, a cultivar BRS Regalo apresentou as melhores respostas (maiores médias) em relação as outras cultivares. Já quanto a fenologia da floração e brotação, as duas tiveram seus inícios uniformes entre as cultivares, porém o fim ocorreu de forma desuniforme.</p> 2022-06-28T00:00:07-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/16219 Controle químico de plantas daninhas em pomares de macieira utilizando diferentes formulações de Glufosinato de Amônio 2022-06-29T09:35:28-03:00 Marcelo Goulart Souza marcelogoulart@outlook.pt Zilmar da Silva Souza zilmarss@gmail.com <p>A proibição do uso do herbicida paraquat nos sistemas agrícolas do Brasil fez crescer a demanda de herbicidas com modo de ação simular ao paraquat no controle de plantas daninhas (PD) para a cultura da maçã. Dessa forma, os herbicidas a base de glufosinato de amônio podem ser uma alternativa no controle de PD em pós-emergência nos pomares. Nesse contexto, objetivou-se com esse trabalho avaliar a eficiência de diferentes formulações comerciais de glufosinato de amônio no controle de PD. O ensaio foi na safra 2020/21 em pomar de macieira, cultivar Fuji, com porta-enxerto maruba-kaido na Serra Catarinense. Os tratamentos avaliados foram as formulações Fascinate<sup>®</sup> (400 g i.a. ha<sup>-1</sup>), Trunfo<sup>®</sup> (420 g i.a. ha<sup>-1</sup>) e Finale<sup>®</sup> (400 g i.a. ha<sup>-1</sup>) e testemunha capinada e um tratamento sem controle herbicida. O delineamento utilizado foi blocos ao acaso, com cinco repetições. As espécies de PD predominantes no pomar foram <em>Lolium multiflorum</em> (4 perfilhos) e <em>Bidens pilosa</em> (inferior a 4 folhas). A taxa de aplicação utilizada foi de 300 L ha<sup>-1</sup>. Foram realizadas avaliações visuais de controle (%) aos 7, 14, 21, 28, 35 e 42 dias após aplicação (DAA), em que zero e cem representam ausência de injúria e morte das plantas, respectivamente. Os dados foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo teste de Tukey (p &lt; 0,05). Para o controle total de PD, verificou-se que os herbicidas Fascinate<sup>®</sup>, Trunfo<sup>®</sup> e Finale<sup>®</sup> apresentaram níveis de controle satisfatório (&gt;80%) desde os 7 até 42 DAA, com maior eficiência observada aos 21 e 28 DAA (&gt;90%). Portanto, as formulações de glufosinato de amônio foram eficientes para o controle geral de PD e, em específico, de <em>B. pilosa</em> e <em>L. multiflorum</em>, sendo alternativas eficazes para o manejo e controle de PD em pomares de maçã. Portanto, as formulações comerciais de glufosinato de amônio apresentaram eficiência semelhante e podem ser utilizadas como alternativas ao herbicida paraquat no controle de PD na cadeia produtiva da maçã.</p> 2022-06-28T00:00:00-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/16217 Épocas de semeadura de aveia branca como cobertura de pomar de maracujazeiro 2022-06-29T09:35:29-03:00 Felipe Jochims felipejochims@epagri.sc.gov.br Rafael Roveri Sabião rafaelsabiao@epagri.sc.gov.br <p>As áreas com o cultivo do maracujá necessitam de um manejo adequado de plantas de cobertura nos períodos de entressafra, seguindo as recomendações de vazio sanitário preconizadas para SC. Este período é caracterizado por baixas temperaturas, sendo necessária a utilização de espécies hibernais como as aveias (<em>Avena sativa</em>). Dessa forma, o objetivo deste trabalho é avaliar o potencial de produção de fitomassa de aveia branca, em kg de matéria seca (MS) por ha, durante o inverno. O experimento foi conduzido na EPAGRI/CEPAF, Chapecó, em 2021. As parcelas com Aveia branca cv. IPR Esmeralda foram implantadas em 13/05, 27/05 e 10/06, com densidade de semeadura de 500 sementes/m², em parcelas de 3,85m² com equivalente de 250 kg/ha de NPK na fórmula 09-33-12. O delineamento foi em blocos ao acaso com quatro repetições. Os dados foram analisados com pacote R e as médias comparadas com Duncan a 5%. Não houve diferença significativa no volume de forragem produzida pela aveia nas diferentes épocas de semeadura, apesar dos diferentes períodos de avaliação dos materiais. Todos foram colhidos e pesados no dia 23/09, o que gerou um período de crescimento de 133, 119 e 105 dias. Com o plantio em 13/5 (época 1), se produziu 4.830 kg.MS.ha<sup>-1</sup>. Para a segunda época (27/05), a produção foi de 5.500 kg.MS.ha<sup>-1</sup> e terceira na época (10/06) 5.610 kg.MS.ha<sup>-1</sup>. As produções totais foram semelhantes estatisticamente, apesar do menor valor numérico da primeira época, considerando o coeficiente de variação, que foi de 22%, na comparação das médias. Observou-se que o acamamento do material prejudicou o desenvolvimento da forrageira. O ciclo da aveia branca, assim como sua precocidade em produzir fitomassa para cobertura do solo, se adequam ao atual sistema de cultivo do maracujá, com produção média de 5.313 kg.MS.ha<sup>-1</sup>, evitando o aparecimento de plantas indesejáveis e mantendo a cobertura do solo e a presença de biodiversidade e inimigos naturais para manejo de pragas.</p> 2022-06-28T00:16:10-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/16227 Aspersões de silicato de potássio não afetam o conteúdo de silício das folhas de oliveira (Olea europaea L.) 2022-06-29T09:35:29-03:00 Eduardo Cesar Brugnara edubrugnara@gmail.com Adriana Lidia Santana Klock adrianaklock@epagri.sc.gov.br João Américo Wordell Filho wordell@epagri.sc.gov.br <p>Ramos de oliveira com menos de um ano de idade podem ser mortos por temperaturas pouco inferiores 0ºC. Em plantas jovens, além dos danos às folhas, é comum ocorrer a fissura longitudinal da casca dos ramos e tronco. A literatura afirma que a aspersão foliar de silício afeta positivamente as plantas, inclusive as oliveiras, na capacidade antioxidante, níveis de fito-hormônios e absorção de alguns nutrientes, e tem a capacidade de aumentar a tolerância dos tecidos aos danos de geadas. Entretanto, são escassas as informações sobre a absorção de silício por oliveiras. Então, este trabalho objetivou verificar o efeito de concentrações de silicato de potássio aspergido em folhas de oliveira no conteúdo de silício das folhas com vista ao seu uso na prevenção de danos de geada. Utilizaram-se plantas clonadas do cultivar Koroneiki de 15 meses cultivadas em recipientes com substrato orgânico, podadas 2,5 meses antes do início dos tratamentos a 35 cm de altura, com brotações jovens laterais (10 a 35 cm), mantidas a pleno sol. Foram testadas as doses de silicato de potássio em água destilada de 0, 4, 8, 16, 24 e 32 mg L<sup>-1</sup> (6 mL planta<sup>-1</sup>, com ajuste de pH para 5,5 a 5,9), aspergidas três vezes com intervalo de 20 dias, iniciando em 21/10 (temperatura do ar ~24°C), em 4 plantas (repetições), em delineamento inteiramente casualizado. Após 20 dias da última aspersão, as plantas foram lavadas. Sessenta folhas de cada planta (primeiras folhas completamente expandidas a partir do ápice do ramo) foram analisadas quanto ao teor de silício e os dados submetidos a uma análise de variância. Os teores de silício variaram de 0,2 a 0,26 g kg<sup>-1</sup> de folha em base seca, mas sem significância do efeito dos tratamentos, levando a concluir que o tratamento com silicato de potássio nas doses testadas não afeta o conteúdo de silício nas folhas de oliveiras Koroneiki.</p> 2022-06-28T00:18:58-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/16218 Comparação de cultivares de aveia branca como cobertura em cultivo de maracujazeiro 2022-06-29T09:35:30-03:00 Felipe Jochims felipejochims@epagri.sc.gov.br Rafael Roveri Sabião rafaelsabiao@epagri.sc.gov.br <p>As recomendações de cultivo do maracujazeiro preconizam um período de vazio sanitário para minimizar o efeito deletério da virose do endurecimento dos frutos na safra. Para o vazio é importante cultivar espécies como as aveias, as quais não são hospedeiras da virose, tem alta produção e ciclo compatível. Assim, o objetivo do trabalho foi testar quatro materiais genéticos de aveia (<em>Avena sativa</em>) para cobertura, três do programa de melhoramento da Epagri (GUA 191, GUA 198 e CEPAF4) e um comercial (IPR Esmeralda). O trabalho foi conduzido na área da Epagri Chapecó em 2021. As aveias foram semeadas em 13/05, em parcelas de 3,5 × 1,1 m (3,85m²) na área de cultivo experimental de maracujazeiro ‘SCS437 Catarina’ compreendendo o período de final de ciclo, vazio sanitário e plantio de novo pomar, sequencialmente. Utilizou-se densidade 500 sementes/m² e adubação de base com 250 kg/ha de NPK (09-33-12). As avaliações foram realizadas ao final do ciclo da aveia, com cortes manuais do centro da parcela. As amostras foram pesadas, secas em estufa e repesadas para a obtenção da produção de MS. Os dados foram analisados com auxílio do R e as médias comparadas com Duncan a 5%. Apesar do período de tempo até a colheita ser igual entre os materiais (133 dias), houve diferença na produção de fitomassa entre os genótipos. Os genótipos GUA191 e GUA198 foram semelhantes entre si, produzindo na média 6.815 kg.MS.ha<sup>-1</sup>. Essa produção é 21% superior a produção do genótipo CEPAF4, o qual foi de 5.370 kg.MS.ha<sup>-1</sup> e 29,1% superior à produção da testemunha (4.830 kg.MS.ha<sup>-1</sup>). O genótipo CEPAF4 foi superior a testemunha. Os resultados desmontam o potencial uso de aveias selecionadas para ciclo precoce em áreas de cultivo de maracujazeiro. Nesta situação, os materiais GUA191 e GUA198 apresentaram maiores produções no mesmo período, mantendo a área totalmente coberta na entressafra e mantendo um resíduo alto de palhada no momento do novo plantio do maracujazeiro.</p> 2022-06-28T00:24:01-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/16215 Coloração de frutos de ameixeira cv. Laetitia sob pulverização foliar com cálcio e boro em pré-colheita 2022-06-29T09:35:30-03:00 James Matheus Ossacz Laconski james-matheus@hotmail.com Marcos Paulo Bertolini da Silva james-matheus@hotmail.com Paulo Henrique da Silva Nogueira james-matheus@hotmail.com Renato Vasconcelos Botelho james-matheus@hotmail.com <p>A ameixeira (<em>Prunus salicina</em>) é uma frutífera de clima temperado, considerada uma das frutas de caroço mais cultivada no mundo. A pulverização com cálcio e boro na floração e início da formação dos frutos é uma alternativa para promover melhor produtividade na cultura. Nesse sentido, o objetivo do estudo foi verificar o efeito da aplicação de cálcio e boro em pré colheita na cultura da ameixeira, em atributos de coloração da casca dos frutos. O experimento foi realizado em Guarapuava, PR em plantas de ameixeira cv. Laetitia, sob delineamento em blocos casualizados, com seis repetições, sendo cada repetição constituída por uma planta por unidade experimental. A pulverização foliar ocorreu em três momentos, os tratamentos consistiam em: Testemunha (sem aplicação), Cloreto de Cálcio (0,5%), Ácido Bórico (0,3%) e Cloreto de Cálcio + Ácido Bórico. Avaliou-se o ângulo Hue, Cromaticidade e a Luminosidade da casca dos frutos com auxílio de colorímetro, no momento da colheita. A cromaticidade da casca dos frutos se mostrou inferior com o uso do cloreto de cálcio (22,81), enquanto que os demais tratamentos foram iguais a testemunha (sem aplicação). O ângulo Hue superior foi obtido com o ácido bórico (29,61°) e cloreto de cálcio (35,03°), os quais foram iguais entre si. Já na associação cloreto de cálcio + ácido bórico e testemunha, as médias foram iguais entre si e inferior em relação aos demais, demonstrando que frutos com a associação entre os tratamentos e a testemunha contribuem para coloração mais avermelhada. Já a luminosidade dos frutos foi superior com o uso do cloreto de cálcio (50,98), enquanto que as inferiores ocorreram com a testemunha, que evidenciou 43,2 e na associação cloreto de cálcio + ácido bórico (43,95). Os resultados demonstram que a adoção das fontes de cálcio e boro, podem retardar o processo de amadurecimento do fruto, uma vez que a concentração do elemento corante (cromaticidade) foi menor e Hue maior se comparado à testemunha (sem aplicação).</p> 2022-06-28T00:28:21-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/16235 Doses de nitrogênio na produção de mudas de pitaya vermelha 2022-06-29T09:35:31-03:00 GIVAGO COUTINHO givagoagro@gmail.com Alexandre Castilho Fernandes alexandrecstlh96@gmail.com <p>Frutas exóticas são um novo segmento na fruticultura brasileira e alcançam consideráveis valores na comercialização por serem preferidas por um nicho de mercado diferenciado, dentre essas frutas estão as pitayas. Contudo, técnicas de produção de mudas de pitaya vermelha ainda são escassas, necessitando de estudos que possam expandir a produção de forma econômica e viável. Assim, objetivou-se avaliar os efeitos e a dose ideal de nitrogênio no desenvolvimento inicial de mudas de pitaya vermelha. Foram estudadas cinco doses de nitrogênio (0; 0,175; 0,350; 0,525 e 0,700 mg.dc<sup>-3</sup>) com cinco repetições em delineamento com blocos casualizados e quatro mudas por repetição. O substrato utilizado foi em formulação comercial e os cladódios para formação das estacas foram seccionados entre 10 e 13 cm. A aplicação de N foi feita aos 50 dias pós-plantio. As variáveis analisadas foram: número de brotações, somatório do comprimento de brotações (cm); comprimento de raiz (cm); massa fresca de brotações (g); massa fresca de raiz (g); massa seca de brotações (g) e a massa seca da raiz (g). Observa-se que a dose ideal de nitrogênio para a produção de mudas de pitaya vermelha (<em>Hylocereus lemairei </em>Britton &amp; Rose) está em torno de 0,4 e 0,6 mg. dc<sup>-3</sup> de substrato.</p> 2022-06-28T00:31:22-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/16260 Crescimento anual da aceroleira cv. Flor Branca nas condições de Parnaíba, norte do Estado do Piauí. 2022-06-29T09:35:32-03:00 FELIPE GABRIEL PROBO FARIAS fgpf2016@gmail.com Ricardo Filho Carvalho dos Santos ricardosantos@aluno.uespi.br Lucas dos Santos Oliveira lsoliveira@aluno.uespi.br Sérgio Assunção da Conceição assuncaosergio1@gmail.com Aurinete Daien Borges do Val aurineteval@phb.uespi.br <p>O cultivo e colheita da aceroleira (Malpighia emarginata DC.) são importantes atividades econômicas para o município de Parnaíba-PI, onde a produção concentra-se em um perímetro irrigado. Nas áreas de produção estão implantados diferentes cultivares, dentre as quais a Flor Branca. Trata-se de um importante genótipo para a região e por esse motivo está incluída em ensaios de tolerância a nematoides. Nesse contexto, o objetivo desse trabalho foi avaliar o crescimento em altura e diâmetros de copas de plantas da cultivar Flor Branca, em um pomar experimental na Faculdade de Ciências Agrárias (FCA) da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) em Parnaíba-PI. O experimento teve início em janeiro de 2021 com plantio das mudas de pé franco com o espaçamento entre plantas de 2,5 m x 5,0 m. O sistema de irrigação utilizado foi o de microaspersão. O ensaio está organizado em um DBC com 4 blocos e cinco plantas por bloco. As avaliações da altura foram mensais e primeira ocorreu um mês após o plantio e as seguintes ocorreram mensalmente por um período de um ano. A metodologia consistiu no uso de uma fita métrica para medir a altura entre o colo da planta até o ponto de maior altura. A avaliação do diâmetro de copa ocorreu no décimo segundo mês após o plantio (AP). Nessa análise, foi usada uma trena para obter os diâmetros longitudinal (no sentido da linha do plantio) e latitudinal. No primeiro mês de avaliação a altura média das plantas era de 78,6 centímetros (cm). No terceiro, sexto, nono e décimo segundo meses após plantio as plantas possuíam alturas médias de 89,8 cm, 99,35 cm, 168,65 e 195,8 cm, respectivamente. Observou-se que a cada mês as plantas cresciam, em média, 10,65 cm. As maiores taxas de crescimentos foram observadas entre o sexto e nono meses de plantadas, período referente aos meses de agosto a novembro, época de maiores temperaturas médias locais. As médias dos diâmetros longitudinal e latitudinal foram 178,45 cm e 198,3 cm, respectivamente.</p> 2022-06-28T00:40:25-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/16261 Índices do crescimento da aceroleira (Malpighia emarginata DC.) cv. BRS 366- Jaburu 2022-06-29T09:35:32-03:00 ANA CAROLINA NASCIMENTO TEIXEIRA anacteixeira@aluno.uespi.br <p>A BRS-366 Jaburu é uma importante cultivar de acerola, com destaque para a alta produtividade de frutos. É um dos principais genótipos cultivados nos pomares da planície litorânea piauiense e na Serra da Ibiapaba, na fronteira entre os Estados do Ceará e Piauí, locais onde a espécie é cultivada para extração de vitamina C. A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) <em>Campus</em> Parnaíba realiza ensaios com aceroleiras quanto à caracterização, fenologia e tolerância a nematoides. Nessa conjuntura, o objetivo desse trabalho foi avaliar o crescimento em altura e diâmetros de copas de plantas da cultivar BRS 366-Jaburu em um pomar experimental da UESPI, em Parnaíba-PI. O experimento teve início em janeiro de 2021 com plantio das mudas de pé franco com o espaçamento entre plantas de 2,5 m x 5,0 m. O sistema de irrigação utilizado foi o de microaspersão. O ensaio está organizado em um DBC com 4 blocos e cinco plantas por bloco. As avaliações da altura eram mensais e a primeira ocorreu um mês após o plantio e as seguintes ocorreram mensalmente por um período de um ano. A metodologia consistiu no uso de uma fita métrica para medir a altura entre o colo da planta até o ponto de maior altura. A avaliação do diâmetro de copa ocorreu no décimo segundo mês após o plantio. Nessa análise, foi usada uma trena para obter os diâmetros longitudinal (no sentido da linha do plantio) e latitudinal. No primeiro mês de avaliação a altura média das plantas era de 81,65 centímetros (cm). As alturas médias das plantas no terceiro, sexto, nono e décimo segundo meses após plantio eram 95,85 cm, 102,0 cm, 176,55 cm e 193,5 cm, respectivamente. Observou-se que a cada mês as plantas crescerem, em média, 10,16 cm. No entanto, entre o sexto e o nono mês houve um maior incremento médio mensal na altura, em torno de 24,85 cm. Esse comportamento foi verificado no período de temperaturas médias locais mais elevadas. Os diâmetros longitudinal e latitudinal médios foram 172,7 cm e 181,05 cm, respectivamente.</p> 2022-06-28T00:43:09-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/16259 Crescimento anual da aceroleira cv. BRS235- Apodi nas condições do norte do Piauí. 2022-06-29T09:35:33-03:00 FELIPE GABRIEL PROBO FARIAS fgpf2016@gmail.com Ricardo Filho Carvalho dos Santos ricardosantos@aluno.uespi.br Lucas dos Santos Oliveira lsoliveira@aluno.uespi.br Mikaelli Maria da Silva Vieira mikaellivieira@aluno.uespi.br Aurinete Daien Borges do Val aurineteval@phb.uespi.br <p>O cultivo da aceroleira (Malpighia emarginata DC.) desempenha um importante pa-pel socioeconômico nos polos de produção. Muitos genótipos são utilizados nas áreas produtoras, e são importantes as caracterizações do crescimento e fenologia desses materiais. Portanto, o objetivo com este trabalho foi avaliar o crescimento em altura e diâmetros de copas de plantas da BRS 235-Apodi, em um pomar experi-mental na Faculdade de Ciências Agrárias (FCA) da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) em Parnaíba-PI. O experimento teve início em janeiro de 2021 com plantio das mudas de pé franco com o espaçamento entre plantas de 2,5 m x 5,0 m. O sis-tema de irrigação utilizado foi o de microaspersão. O ensaio está organizado em um DBC com 4 blocos e cinco plantas por bloco. As avaliações da altura eram mensais e primeira ocorreu um mês após o plantio e as seguintes ocorreram mensalmente por um período de um ano. A metodologia consistiu no uso de uma fita métrica para medir a altura entre o colo da planta até o ponto de maior altura. A avaliação do di-âmetro de copa ocorreu no décimo segundo mês após o plantio (AP). Nessa análise, foi usada uma trena para obter os diâmetros longitudinal (no sentido da linha do plantio) e latitudinal. No primeiro mês de avaliação a altura média das plantas era de 72,65 centímetros (cm). No terceiro, sexto, nono e décimo segundo meses após plantio as plantas possuíam alturas médias de 85,61 cm, 113,8 cm, 167,9 cm e 184,2 cm, respectivamente. Observou-se que a cada mês as plantas cresciam, em média, 10,21 cm. As maiores taxas de crescimentos foram observadas entre o sexto e nono meses de plantadas, o que equivalente ao período entre os meses de agosto a novembro, época de maiores temperaturas médias locais. As médias dos diâme-tros longitudinal e latitudinal foram 166,85 cm e 181,05 cm, respectivamente. As análises do crescimento médio anual em altura e diâmetro de copa das plantas são importantes ferramentas de caracterização de genótipos.</p> 2022-06-28T00:00:00-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/16258 Propriedades físicas e químicas de Niágara Rosada cultivada em sistema de produção orgânica, submetida a diferentes tipos de proteção de cachos 2022-06-29T09:35:33-03:00 Bianca Kunzler Kochhann bikunzler@gmail.com Bruna da Rosa Dutra bbrunardutra@gmail.com Juliano Silveira Machado bbrunardutra@gmail.com Débora Leitzke Betemps bbrunardutra@gmail.com Evandro Pedro Schneider bbrunardutra@gmail.com Arcângelo Loss arcangeloloss@yahoo.com.br <p>O estudo teve como objetivo a realização da avaliação das propriedades físicas e químicas de bagas de Niágara Rosada (<em>Vitis labrusca</em>) cultivada em sistema de produção orgânica e submetida a diferentes tipos de proteção individual dos cachos. O experimento foi desenvolvido em uma propriedade comercial, com produção orgânica certificada, no município de Cerro Largo, RS. O delineamento utilizado foi o inteiramente casualizado, com cinco tratamentos e seis repetições, totalizando 30 unidades experimentais. Os tratamentos consistiram em: Testemunha, sem proteção (T0), sacos de TNT (T1), sacos de papel pardo (T2), sacos plásticos (T3) e chapéu chinês (T4). Os parâmetros avaliados foram massa dos cachos, cor do fruto, integridade dos cachos, sólidos solúveis totais (SST), cor do suco e acidez titulável (ATT) e a relação SST/ATT. A proteção individual que apresentou o melhor resultado (maior média) para o parâmetro massa dos cachos foi o tratamento com sacos de TNT, e a menor média foi constatada na testemunha. Em relação a integridade dos cachos, o tratamento com saco de TNT também resultou em maior média para o número bagas íntegras. A menor porcentagem de perdas ocorreu nos cachos protegidos por sacos plásticos, e o menor número de bagas integras e maior porcentagem de perdas foram evidenciadas na testemunha. Para as avaliações de qualidade do fruto, no parâmetro cor, tanto para luminosidade (L*) como para o ângulo Hue (h°), as médias foram maiores, tanto para cor do suco como para cor do fruto, no tratamento com sacos de papel pardo. Para os parâmetros SST e ATT, a maior média foi constatada nos cachos protegidos com sacos plásticos. Já a razão entre estes dois fatores apresentou maior média para os cachos protegidos com chapéu chinês. Os resultados obtidos indicam uma tendência de efeito positivo da proteção individual dos cachos para redução de perdas e melhoria da qualidade, sem prejudicar a cor e o sabor das bagas.</p> 2022-06-28T00:53:15-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/16216 Firmeza de polpa de frutos de ameixeira cv. Laetitia sob biofertilizante e cálcio em pré-colheita 2022-06-29T09:35:34-03:00 James Matheus Ossacz Laconski james-matheus@hotmail.com Marcos Paulo Bertolini da Silva james-matheus@hotmail.com Paulo Henrique da Silva Nogueira james-matheus@hotmail.com Renato Vasconcelos Botelho james-matheus@hotmail.com <p>A firmeza de polpa dos frutos é um importante parâmetro de qualidade das frutas, que se relaciona ao aceite por parte dos consumidores. Além disso, atualmente tem se tornado cada vez mais comum o uso de biofertilizantes nas culturas agrícola, seja afim de fornecer nutrientes, ou substâncias promotoras de crescimento. Contudo, são escassos os estudos que mostrem o efeito dessa utilização se comparado ao uso de um importante macronutriente como o cálcio, utilizado de forma isolada ou em associações. Sabe-se ainda que a pulverização com o cálcio pode influenciar na firmeza de polpa dos frutos, entretanto, é importante que seja verificado que o uso de biofertilizantes não interferem nessa variável. O objetivo do presente estudo foi verificar o efeito da adoção em pré-colheita de biofertilizante a base de extrato de <em>Ascophyllum nodosum</em> associado ou não à fonte de cálcio na firmeza de frutos de ameixeira. O estudo foi realizado em Guarapuava, PR, em plantas de ameixeira cv. Laetitia, sob delineamento em blocos casualizados, com 6 repetições por tratamento, sendo eles: Testemunha (sem aplicação), <em>A. nodosum </em>(0,6%), Cloreto de Cálcio (0,5%) e <em>A. nodosum </em>+ Cloreto de Cálcio. As pulverizações foliares ocorreram sob volume de 1 L de calda por planta, e as avaliações com penetrômetro digital de frutas. A firmeza de polpa dos frutos não recebeu influência dos tratamentos, as médias obtidas foram de 32,15 N, sendo que a testemunha (sem aplicação) apresentou médias de 28,5 N, o uso do cloreto de cálcio 34,1 N, o extrato da alga <em>A. nodosum </em>34,6 N e a associação<em> A. nodosum </em>+ cloreto de cálcio 31,2 N. Os resultados indicam, portanto que não há influência do uso do extrato da alga <em>A. nodosum</em> utilizado de forma isolada ou em associação com o cloreto de cálcio, bem como essa fonte de cálcio utilizada de forma isolada.</p> 2022-06-28T01:01:57-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/16211 Influência da carga de gemas na arquitetura de cachos da videira Sauvignon Blanc cultivada em São Joaquim – Santa Catarina, safra 2017 2022-06-29T09:35:34-03:00 Douglas André Wurz douglaswurz@hotmail.com Alberto Fontanella Brighenti alberto.brighenti@ufsc.br Leo Rufato leorufato@udesc.br <p>A poda invernal é uma prática realizada anualmente em regiões de clima temperado, com o principal objetivo de regular a produção da videira. O aumento da carga de gemas pode ser uma alternativa buscando um equilíbrio vegeto-produtivo em vinhedos que apresentam excesso de vigor, no entanto ao alterar a carga de gemas pode-se alterar características agronômicas da cultura, como por exemplo, a arquitetura de cachos. Diante disso, o presente trabalho teve como objetivo avaliar o efeito do aumento da carga de gemas planta<sup>-1</sup> na arquitetura de cachos da videira Sauvignon Blanc. O presente trabalho foi conduzido durante safra 2016/2017, em um vinhedo comercial, localizado no munícipio de São Joaquim – SC. Os tratamentos consistiram em quatro diferentes níveis de poda: 15 gemas planta<sup>-1</sup>, 30 gemas planta<sup>-1</sup>, 50 gemas planta<sup>-1</sup>, 75 gemas planta<sup>-1</sup>. Avaliou-se: massa de 100 bagas (g), massa de cacho (g), massa de baga (g), número de bagas (bagas cacho<sup>-1</sup>), comprimento de cacho e índice de compactação. Da totalidade de variáveis avaliadas para arquitetura de cachos, apenas o comprimento de cacho foi influenciado pelo aumento da carga de gemas planta<sup>-1</sup>. Observou-se o menor valor de comprimento de cacho, para aqueles provenientes de plantas submetidas a poda com 15 gemas planta<sup>-1</sup> (11,5 cm comprimento), enquanto cachos de plantas submetidas as podas de 30, 50 e 75 gemas planta<sup>-1</sup>, apresentaram valores de 12,4, 13,0 e 12,7 cm de comprimento de cacho, respectivamente, podendo estar diretamente relacionado com adequação do equilíbrio vegeto-produtivo da videira. Conclui-se que aumento da intensidade da poda invernal (gemas planta<sup>-1</sup>) resultou no aumento do comprimento de cacho, no entanto as variáveis massa de 100 bagas, massa de cacho, massa de baga, número de bagas e índice de compactação não foram afetadas pelas diferentes intensidades de poda.</p> 2022-06-28T01:06:11-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/16210 Efeito do aumento da carga de gemas na fenologia da videira Sauvignon Blanc cultivada em região de altitude de Santa Catarina, safra 2017 2022-06-29T09:35:35-03:00 Douglas André Wurz douglaswurz@hotmail.com Alberto Fontanella Brighenti alberto.brighenti@ufsc.br Leo Rufato leorufato@udesc.br <p>Umas das alternativas para aumentar a produtividade dos vinhedos, e melhorar o equilíbrio vegetativo é através da poda de inverno, aumentando a relação gemas planta<sup>-1</sup>, contudo pode haver interferência nos diferentes estádios fenológicos, resultando em atraso do ciclo vegetativo. Nesse contexto, tem-se como objetivo deste trabalho avaliar o efeito do aumento da carga de gemas planta<sup>-1</sup> na fenologia da videira Sauvignon Blanc, cultivada em região de altitude de Santa Catarina. O trabalho foi conduzido durante safra 2017, em um vinhedo, localizado no munícipio de São Joaquim – SC. Os tratamentos consistiram em diferentes níveis de cargas de gemas: 15, 30, 50 e 75 gemas planta<sup>-1</sup>, sendo avaliados os principais estádios fenológicos da videira (brotação, floração, virada de cor). A data de início da brotação não foi influenciada pelas diferentes cargas de gemas, no entanto, para que as gemas atingissem 90% de brotação, verificou-se tempo médio de 10,7 dias para tratamento 15 gemas planta<sup>-1</sup>, enquanto o tratamento 75 gemas planta<sup>-1</sup> apresentou tempo médio de 16,7 dias. Apesar de ter ocorrido maior período para atingir 90% de brotação das gemas, a data de floração variou apenas em dois dias nos diferentes tratamentos, entre o dia 16/nov ao dia 18/nov, não havendo diferenças entre eles, para que os cachos apresentassem 90% de suas flores abertas. Para o tratamento 15 e 30 gemas planta<sup>-1</sup>, a virada de cor iniciou no dia 17/jan, enquanto para os tratamentos 50 e 75 gemas planta<sup>-1</sup>, o início ocorreu nos dias 22/jan e 21/jan, respectivamente. No entanto, o período de duração da virada de cor, até o cacho apresentar 90% de suas bagas iniciando a maturação, não apresentou diferenças significativas entre os diferentes tratamentos.&nbsp; Conclui-se que o aumento da carga de gemas não alterou a fenologia da videira Sauvignon Blanc (brotação, floração e virada de cor), verificando-se apenas um maior período para que a totalidade de gemas brotassem, sem afetar as demais variáveis avaliadas.</p> 2022-06-28T01:13:42-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/16241 Custos de implantação de aceroleira comparados com os custos de substituição de copas 2022-06-29T09:35:36-03:00 Ricardo Filho Carvalho ricardosantos@aluno.uespi.br Francisco Jefferson A. de Lima jeffersonalves92@outlook.com Felipe Gabriel P. Farias fgpf2016@gmail.com Lucas dos S. Oliveira lsoliveira@aluno.uespi.br Aurinete D. B. do Val aurineteval@phb.uespi.br <p>No Baixo Parnaíba piauiense, entre os municípios de Buriti dos Lopes e Parnaíba,<br>localiza-se o Distrito de Irrigação Tabuleiros Litorâneos do Piauí (DITALPI), um perímetro de área irrigável de 8.000 ha com sistemas de bombeamento estrategicamente localizados para fornecer água para lotes onde são desenvolvidas diferentes<br>atividades agrícolas, entre as quais o cultivo orgânico de aceroleiras. Os pomares<br>com a cultura são implantados com diversas cultivares que apresentam comportamentos produtivos diferentes no ambiente local. A substituição de copas de plantas<br>improdutivas ou de baixo vigor produtivo é uma alternativa para os fruticultores que<br>desejam trocar apenas a parte aérea de plantas e substituí-la por genótipos ou matrizes com características apropriadas. Diante do impasse, o objetivo desse trabalho<br>foi comparar os custos de implantação de um hectare (ha) de acerola cultivar BRS<br>366-Jaburu com os valores necessários para a substituição de um ha da cultura.<br>Para o estudo, considerou- se uma área irrigada por microaspersão, com plantio orgânico de aceroleiras no espaçamento de 2,75 x 5,0 m, o que resulta num total de<br>727 plantas/ha. Para o estudo foram considerados vários coeficientes técnicos e de<br>naturezas diversas., como: insumos para implantação, preparo da área, plantio ou<br>substituição de copas, e tratos culturais. O levantamento de dados revelou que os<br>dois sistemas compartilham com custos consideráveis como a energia elétrica e<br>aquisição da palha de carnaúba. Para o plantio de mudas, os itens que mais oneraram a atividade foram os custos com preparo do solo, ajuste das mangueiras de irrigação e abertura das covas. Para a substituição de copas, o pagamento do enxertador, operador da motosserra e toalete da copa pós decepa foram os itens de maiores valores. Ao final, conclui-se que os custos de implantação de 1 ha de são maiores em torno de 15% a 20%. Os custos são referentes ao praticados no mercado<br>local no período de Novembro a Dezembro de 2020.</p> 2022-06-28T01:15:50-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/16242 Ocorrência de Lolium multiflorum em pomar de macieira manejado com diferentes métodos de controle 2022-06-29T09:35:37-03:00 Zilmar da Silva Souza zilmar@epagri.sc.gov.br Marcelo Goulart Souza marcelogoulart@outlook.pt <p>O controle e manejo de plantas daninhas (PD) em pomares de macieira pode ser realizado com diferentes métodos ou com a combinação deles. O azevém (<em>Lolium multiflorum</em>) é uma das principais espécies de PD presentes nos pomares na Serra Catarinense. Dessa forma, objetivou-se com esse trabalho avaliar a ocorrência de azevém em um pomar de macieira em três métodos de controle de plantas daninhas, em seis épocas de avaliação durante três anos. O experimento foi conduzido em um pomar comercial, cultivar Fuji, nas safras 2018/19, 2019/20 e 2020/21, na localidade de Santa Isabel, São Joaquim, SC. As seis épocas de avaliações foram: segundas quinzenas de agosto, outubro, dezembro, fevereiro, abril e junho. Os três métodos de controle foram: roçada mecânica, capina manual e uso do herbicida glyphosate (2,160 kg e.a. ha<sup>-1</sup>), repetidos em três momentos: primeiras quinzenas de outubro, dezembro e fevereiro. A quantificação das plantas de azevém foi realizada em cinco amostras de 1 m² cada, ao acaso, na projeção da copa da macieira em cada avaliação e os dados organizados e processados em planilhas eletrônicas. As parcelas manejadas com roçadas mecânicas mantiveram as maiores quantidades de plantas de azevém durante todos os anos e épocas de avaliação, sendo que em dezembro e janeiro apresentaram os menores valores, pois coincide com o período de maturação do azevém, liberação de sementes e posterior início de um novo fluxo de emergência. Os tratamentos com capina manual ou aplicação de glyphosate possibilitaram considerável redução da infestação devido as três intervenções para controle durante o período vegetativo da macieira. Além disso, o número de plantas de azevém nas parcelas tratadas com glyphosate, ficou acima dos valores do tratamento com capina, sugerindo a possiblidade da existência de plantas de azevém com resistência ao glyphosate. Esses resultados ratificam a importância de controle do azevém em pomares de macieira com ocorrência praticamente durante todo o ano.</p> 2022-06-28T01:21:06-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/16245 Regeneração de ápices meristemáticos de culturas in vitro de macieira após tratamento com compostos antivirais 2022-06-29T09:35:38-03:00 Murilo Dalla Costa murilodc@epagri.sc.gov.br Tássio Dresch Rech tassior@epagri.sc.gov.br Marcus Vinicius Kvitschal marcusvinicius@epagri.sc.gov.br Fabio Nascimento da Silva fabio.silva@udesc.br Thor Vinícius Martins Fajardo thor.fajardo@embrapa.br João Frederico Mangrich dos Passos joaopassos@epagri.sc.gov.br <p class="western" lang="en-GB" align="justify"><a name="__DdeLink__725_2827236656"></a> <span style="font-family: Times, serif;"><span style="font-family: Arial, serif;"><span lang="pt-BR">Vírus latentes podem causar redução na produtividade e na longevidade de pomares de macieira, sendo que por meio da quimioterapia in vitro é possível se obter plantas matrizes livres de vírus. O objetivo do trabalho foi avaliar a recuperação de ápices meristemáticos de culturas in vitro de 20 genótipos de macieira após tratamentos com compostos antivirais. Os genótipos de macieira Fred Hough; F2P101; SCS441 Gala Gui; Condessa; MG16M; IGO9M-91; Gala; SG17M; Felix 1, 2, 3, 5 e 7; Fuji; M4/11; M.11/01; M.57/07; M.58/07; 135/101; e 135/114 foram micropropagados in vitro (MS + 1 mg L</span></span><sup><span style="font-family: Arial, serif;"><span lang="pt-BR">-1</span></span></sup><span style="font-family: Arial, serif;"><span lang="pt-BR"> BAP + 0,05 mg L</span></span><sup><span style="font-family: Arial, serif;"><span lang="pt-BR">-1</span></span></sup><span style="font-family: Arial, serif;"><span lang="pt-BR"> AIB + 30 g L</span></span><sup><span style="font-family: Arial, serif;"><span lang="pt-BR">-1</span></span></sup><span style="font-family: Arial, serif;"><span lang="pt-BR"> sacarose) e brotações de 10 mm foram submetidas a tratamentos por 12 semanas com aplicação exógena de (1) 15 mg L</span></span><sup><span style="font-family: Arial, serif;"><span lang="pt-BR">-1</span></span></sup><span style="font-family: Arial, serif;"><span lang="pt-BR"> de ribavirina + 15 μM de melatonina (R+M) ou (2) 15 mg L</span></span><sup><span style="font-family: Arial, serif;"><span lang="pt-BR">-1</span></span></sup><span style="font-family: Arial, serif;"><span lang="pt-BR"> de ribavirina + 10 mg L</span></span><sup><span style="font-family: Arial, serif;"><span lang="pt-BR">-1</span></span></sup><span style="font-family: Arial, serif;"><span lang="pt-BR"> de quercetina (R+Q) (n=12). Após foi realizada a cultura de ápices meristemáticos (1,5 mm) em MS + 0,25 mg L</span></span><sup><span style="font-family: Arial, serif;"><span lang="pt-BR">-1</span></span></sup><span style="font-family: Arial, serif;"><span lang="pt-BR"> BAP + 0,01 mg L</span></span><sup><span style="font-family: Arial, serif;"><span lang="pt-BR">-1</span></span></sup><span style="font-family: Arial, serif;"><span lang="pt-BR"> AIB + 30 g L</span></span><sup><span style="font-family: Arial, serif;"><span lang="pt-BR">-1</span></span></sup><span style="font-family: Arial, serif;"><span lang="pt-BR"> sacarose e posteriores avaliações das taxas de regeneração e de formação de brotações. Os dados foram analisados pelo modelo linear generalizado (GLM) e as médias dos tratamentos foram comparadas pelo teste de Tukey (p&lt;0,05). R+Q foi fitotóxico para dez genótipos (F2P101, Gala, Fuji, M.57/07, Fred Hough, Felix 2 e 3, 135/101, SCS441 Gala Gui e SG17M) que produziram até uma brotação por cultura e apresentaram vitrificação e morte; a maior taxa de regeneração foi em Felix 7 (7,8 ápices/cultura). R+M não foi fitotóxico e 15 das 20 variedades produziram mais brotações que R+Q; as maiores taxas de recuperação de ápices foram em Felix 3 (12,7) seguido de Felix 1 (6,3). Culturas aclimatizadas serão submetidas à indexação molecular e avaliação da eficiência dos tratamentos quanto a eliminação de vírus. Conclui-se que a combinação dos agentes antivirais ribavirina e quercetina deve ser avaliada previamente em culturas in vitro de macieira devido à sensibilidade diferencial dos genótipos e ocorrência de fitotoxidez.</span></span></span></p> 2022-06-28T01:25:47-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/16247 ESTUDO DA FENOLOGIA REPRODUTIVA DE ACEROLA DA CULTIVAR FLOR BRANCA NO LITORAL DO PIAUÍ 2022-06-29T09:35:39-03:00 Mikaelli Maria Vieira mikaellivieira@aluno.uespi.br Dianny Karla Sousa dos Anjos diannyanjos@aluno.uespi.br Bruna Penha Perreira brunnapenha17@gmail.com Lohane Daniely De Sousa Silva lohannydanielly123@gmail.com Alessandro De Almeida Ramos Júnior Alessandrojunior644@gmail.com Ana Carolina Nascimento Teixeira anacteixeira@aluno.uespi.br <p>A aceroleira (<em>Malpighia emarginata</em> DC) é uma importante frutífera reconhecida por ser rica em vitamina C. O Brasil é um dos maiores produtores desta fruta, sendo destaque as regiões Norte e Nordeste por exportar acerola em forma de polpa, suco integral, néctar, fruta congelada e desidratada. É caracterizada por produzir durante o ano todo com sua frutificação variando de acordo com a cultivar, polinização e adubação. Com isso, objetivou-se avaliar a duração em dias de cada estágio fenológico da cultivar Flor Branca no Litoral do Piauí. O experimento foi conduzido na Faculdade de Ciências Agrárias em blocos inteiramente casualisados com 4 repetições, sendo observado 15 botões totalizando 60 botões avaliados. Para marcação dos frutos foi utilizado fitas que foram amarradas próximas aos botões selecionados, sendo observados diariamente realizando a anotação do N° de dias de cada estágio. Os dados foram coletados a partir de novembro de 2021 a abril de 2022. Após identificadas, as estruturas florais foram acompanhadas/analisadas&nbsp;diariamente para determinação da mudança entre estágios fenológicos nos&nbsp;diferentes genótipos. O ciclo reprodutivo foi dividido em 6 estágios: (0) Botão a antese, (1) botão ao vingamento, (2) antese ao vingamento, (3) botão ao fruto verde, (4) antese ao fruto verde, (5) vingamento ao fruto verde. A partir da avaliação foi obtido o número médio de dias em cada estágio reprodutivo no qual o número variou entre (0) 3.07 a 6.89 dias, (1) 6.79 a 10.50, (2) 1.80 a 4.00, (3) 17.00 a 19.00, (4) 11.00 a 20.67, (5) 7.00 a 20.67. &nbsp;Avaliando por repetição obtiveram maior duração em dias para as 6 variáveis foram (0) R1 6,30; (1) R3 10.50; (2) R3 4.00; (3) R1 e R2 19.00; (4) R4 20.67 ;(5) R417.33 dias. Conclui-se então o número total foi de (0) 4.92 (1) 8.37 (2) 3.20 (3) 19.75; (4) 14.92 (5) 12.08 de dias de cada fase reprodutiva do genótipo Flor Branca.</p> 2022-06-28T01:28:50-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/16256 Capacidade produtiva da macieira ‘Maxi Gala’ enxertada em dois porta-enxertos e plantio em diferentes densidades 2022-06-29T09:35:39-03:00 José Masanori Katsurayama masanori@epagri.sc.gov.br Alberto Fontanella Brighenti alberto.brighenti@ufsc.br <p>O Estado de Santa Catarina desponta como principal produtor nacional de maçã, com uma produtividade média de 40,4 toneladas por hectare. O objetivo deste estudo foi verificar o efeito dos porta-enxertos e das densidades de plantio na eficiência produtiva da macieira ‘Maxi Gala’. O ensaio foi conduzido em pomar experimental da Estação Experimental de São Joaquim (EESJ/Epagri), implantado em 2017, e as avaliações foram realizadas no decorrer da safra agrícola 2021/2022. O delineamento experimental foi de blocos ao acaso, com oito tratamentos, quatro repetições e cinco plantas por parcela, com três plantas uteis e duas plantas bordadura. Os tratamentos foram G1 - Maxi Gala/G.814 e F1 - Maxi Gala/Marubakaido/M.9 com 3.333 plantas ha<sup>-1</sup>; G2 - Maxi Gala/G.814 e F2 - Maxi Gala/Marubakaido/M.9 com 2.500 plantas ha<sup>-1</sup>; G3 - Maxi Gala/G.814 e F3 - Maxi Gala/Marubakaido/M.9 com 2.000 plantas ha<sup>-1</sup>; G4 - Maxi Gala/G.814 e F4 - Maxi Gala/Marubakaido/M.9 com 1.666 plantas ha<sup>-1</sup>, para atingir estas densidades foram plantadas a 0,75 m, 1,0 m, 1,25 m e 1,5 m entre plantas, respectivamente, e 4,0 m entre linhas de plantio. As plantas foram conduzidas em muro frutal com tutoramento em espaldeira. As variáveis avaliadas foram a altura da planta (m), a circunferência do tronco (cm), a área da secção transversal do tronco ‘ASTT’ (cm<sup>2</sup>), o peso médio do fruto (g), a produtividade (t ha<sup>-1</sup>) e a capacidade produtiva ‘CP’ (kg cm<sup>-2</sup>) calculada pela relação produção por planta/ASTT. Os dados foram submetidos a análise de variância pelo teste F e a comparação de médias através do Teste Scott-Knot a 5% de significância. As plantas de ‘Maxi Gala’ enxertadas no porta-enxerto G.814, nas densidades de 2.500 e 3.333 plantas por hectare, apresentaram o menor crescimento em altura de planta, com 2,80 e 2,83 m, respectivamente, em relação aos demais tratamentos. As variáveis circunferência do tronco e área seccional do tronco não foram significativos com os porta-enxertos utilizados e nas diferentes densidades de plantio adotados. O peso médio dos frutos, a produtividade e a capacidade produtiva não diferiu com os porta-enxertos e nem com as densidades de plantio. Na safra 2021/2022, a capacidade produtiva da macieira ‘Maxi Gala’ não diferiu entre os tratamentos.</p> 2022-06-28T00:00:00-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/16250 Retorno econômico da aplicação de indutores de brotação na videira 'Bordô' cultivada no Planalto Norte Catarinense 2022-06-29T09:35:40-03:00 Luís Carlos Vieira luis.vieira@ifsc.edu.br Naira Marina Krauss naira.mk@aluno.ifsc.edu.br Kelly Eduarda Demetrio kelly.d03@aluno.ifsc.edu.br Eduardo V. Souza Farias eduardo.vsf22@aluno.ifsc.edu.br Magali Regina magali.regina@ifsc.edu.br Douglas André Wurz douglas.wurz@ifsc.edu.br <p>A irregularidade da brotação pode resultar no impedimento de um bom desempenho produtivo de um vinhedo, e consequentemente no retorno econômico do produtor, contudo, verifica-se situações em que produtores apresentam receio na utilização de indutores de brotação em função do custo desse manejo. O objetivo deste trabalho foi avaliar o retorno econômico da aplicação de indutores de brotação. O trabalho foi desenvolvido em um vinhedo da variedade Bordô, situado em Canoinhas – SC. Realizou-se os seguintes tratamentos: T1 - Testemunha, T2 - 5% Bioalho® - extrato de alho, T3 - 3,5% DormexTM, T4 - 7% Bluprins® 5% + 6% Nitrato Ca, T5 - 7% Bluprins® e T6 - 6% Nitrato Ca. Avaliou-se a produtividade, e multiplicou-se pelo preço médio pago pela uva Bordô na região, na safra 2021 (R$ 3,00/kg), obtendo-se o valor total recebido pelo produtor em um hectare. Para obter o valor do retorno econômico, subtraiu-se do valor total da venda da uva, o custo da aplicação de cada indutor de brotação. A testemunha apresentou a menor produtividade (15,6 ton ha<sup>-1</sup>), enquanto a aplicação de Nitrato Ca, 7% Bluprin 5% + 6% Nitrato Ca, 7% Bluprins, 5% Bioalho e 3,5% Dormex, apresentaram produtividades de 18,3, 20,8, 20,4, 20,5 e 22,2 ton ha<sup>-1</sup>. Ao calcular o retorno econômico da aplicação dos indutores de brotação em relação ao tratamento testemunha, observou-se que o maior valor de retorno econômico foi com a aplicação 3,5% Dormex (R$ 19.800/hectare), enquanto a aplicação de 7% Bluprins + 6% Nitrato Ca, 7% Bluprins, 5% Bioalho apresentou aumento do retorno econômico de R$15.600,00, R$14.400,00 e R$14.700,00/hectare, respectivamente, enquanto a aplicação de 6% Nitrato Ca apresentou retorno de R$ 8.100,00/hectare. Conclui-se que todos os produtos avaliados resultam em aumento da produtividade em comparação a testemunha, e o custo da aplicação é compensando pelo retorno econômico propiciado pelo aumento da produtividade, sendo recomendada a aplicação de indutores de brotação na videira ‘Bordô’.</p> <p><strong>&nbsp;</strong><strong>Palavras-chave:</strong> <em>Vitis labrusca L., </em>bioestimulantes, cianamida hidrogenada.</p> 2022-06-28T01:35:48-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/16213 ADUBAÇÃO SILICATADA NO CULTIVO SEMI-HIDROPÔNICO DE MORANGO 2022-06-29T09:35:40-03:00 JOSE AUGUSTO PEREIRA NETO joseaugustoap37@gmail.com <p><span style="font-weight: 400;">As tecnologias de cultivo de morango estão em franca evolução para a cultura pertencente ao grupo das pequenas frutas, sendo o Sul de Minas destaque na produção nacional. Nesse sentido, a busca pela melhoria na produção através da nutrição, bem como a manutenção da qualidade, se faz necessário para o sistema de cultivo. Objetivou-se com este trabalho, avaliar a possível interferência do silício na qualidade de frutos de morango a partir de mudas nacional e importada. Para os ensaios foram utilizadas mudas de morango cultivando ‘San Andreas’ de origem nacional e chilena.&nbsp; As plantas foram cultivadas em sistema semi-hidropônico e nelas foram testadas doses de silício aplicadas via foliar. Para os testes foi utilizado o delineamento em blocos casualizados em esquema fatorial 5x2, correspondente às doses de silício – mL de silício /L de água (0; 0,5; 1; 1,5 e 3,0) aplicadas via foliar, e aos tipos de muda (nacional e importada), com quatro repetições e 10 plantas por parcela.&nbsp;</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">As avaliações do morangueiro constataram que, o silício via foliar não proporcionou nenhum benefício aos frutos em sua composição físico-química (pH, Brix, Acidez titulável e Ratio), em nenhuma concentração, mas já as nacionalidades da cultivar San Andreas de origem chilena obtiveram um pH de 3,14 enquanto as nacionais apresentaram 3,23.</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Por ser uma cultivar de dia neutro, infere-se que no período avaliado a condição de fotoperíodo não afetou diretamente o vigor das plantas, no entanto o vigor inicial das mudas, bem como o estado fisiológico da roseta central das mudas de origem chilena, eram superior a roseta das mudas adquiridas no município de Bom Repouso-MG, consequentemente as importadas possuíam elevados níveis de reservas acumuladas, proporcionado assim maior desenvolvimento da parte aérea quanto do sistema radicular, sendo as importadas plantas com maior produtividade produzindo frutos mais ácidos ideias para indústria.&nbsp;</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Pode-se concluir que a aplicação de silício não promoveu incremento na qualidade dos frutos, mas as nacionalidades diferiram com as importadas apresentando pH mais ácido ideal para indústria.&nbsp;</span></p> 2022-06-28T01:42:51-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/16238 Substituição de copas de aceroleiras adultas 2022-06-29T09:35:41-03:00 Ricardo Filho Carvalho ricardosantos@aluno.uespi.br Francisco Jefferson A. de Lima jeffersonalves92@outlook.com Felipe Gabriel P. Farias fgpf2016@gmail.com Lucas dos S. Oliveira lsoliveira@aluno.uespi.br Aurinete D. B. do Val aurineteval@phb.uespi.br <p>A substituição de copas de plantas adultas é uma técnica de manejo que pode ser<br>aplicada para substituir a parte aérea de plantas perenes improdutivas e/ou com<br>produção de frutos com qualidade indesejável. A prática é uma alternativa para produtores que pretendem aumentar a produção ou renovar o pomar e consiste em decepar a copa indesejável, selecionar brotações que surgem após a decepa e realizar<br>borbulhia ou garfagem nos ramos selecionados, que servirão como porta-enxertos,<br>utilizando propágulos do genótipo desejável. O objetivo desse trabalho foi avaliar a<br>substituição de copas de aceroleiras adultas da cultivar Okinawa. O ensaio foi implantado em um pomar localizado na zona rural do município de Parnaíba(PI), formado com plantas de 6 anos de idade.. O trabalho foi realizado de acordo com as<br>seguintes etapas: seleção das plantas da cv. okinawa, decepa das copas das plantas selecionadas, seleção de ramos para a enxertia, realização da enxertia em ramos selecionados utilizando garfos da cv. BRS 366-Jaburu. As plantas foram avaliadas semanalmente durante 100 dias após a enxertia, onde T0 e T1 eram galhos podados e galhos enxertados, respectivamente. No total foram usadas oito plantas. Em<br>cada indivíduo selecionado, foram marcados 10 ramos, sendo 5 galhos enxertados<br>(T1) e 5 galhos não enxertados (T0). Os parâmetros avaliados nos ramos enxertados e não enxertados foram: início da brotação para ramos não enxertados, pegamento dos enxertos, início da emissão das flores e início da frutificação. Após o período de tempo de avaliação, as médias da taxa de pegamento e índices de florescimento e frutificação foram comparadas entre o T0 e T1 para averiguar a eficiência<br>da substituição da copa da aceroleira. Ao final do experimento, constatou-se que a<br>técnica proporcionou um bom índice de pegamento, com taxa de 95% de vingamento dos ramos enxertados que apresentaram precocidade no florescimento e frutificação quando comparado aos ramos não enxertados.</p> 2022-06-28T01:52:42-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/16249 Caracterização do sistema de cultivo da videira no Planalto Norte Catarinense 2022-06-29T09:35:41-03:00 Luís Carlos Vieira luis.vieira@ifsc.edu.br Henry Matheus Altmann henry.ma2002@aluno.ifsc.edu.br Alcemir Nabir Kowal alcemirkowal@gmail.com Thalia Aparecida S. Maciel thalia.sm@aluno.ifsc.edu.br Magali Regina magali.regina@ifsc.edu.br Douglas André Wurz douglas.wurz@ifsc.edu.br <p>Devido as condições edafoclimáticas do Planalto Norte Catarinense, entende-se que esta apresenta potencial para a viticultura, tendo como principal objetivo a diversificação da pequena propriedade. Nesse contexto, tem-se como objetivo do presente trabalho, caracterizar o perfil do viticultor, através de características do sistema produtivo, para posteriormente subsidiar estratégias para crescimento e consolidação da região em relação a viticultura. O estudo foi desenvolvido através de uma pesquisa qualitativa, dentro de uma perspectiva descritiva. Os questionários foram realizados presencialmente com cada produtor rural, através de uma entrevista semiestruturada. Participaram do trabalho produtores rurais dos municípios de Canoinhas, Monte Castelo, Papanduva, Porto União e São Bento do Sul, estes situação na região do Planalto Norte Catarinense. Na entrevista foram questionadas: variedade de videira cultivadas, espaçamento de plantio e sistema de sustentação das plantas. Em relação as variedades cultivadas, tem-se o cultivo de seis variedades, sendo distribuídas nas seguintes proporções: Bordô (76,2% produtores cultivam), Niágara Branca (42,9% produtores cultivam), Isabel e Concord (14,3% produtores cultivam), Niágara Rosada (9,5% produtores cultivam) e Casca Dura (4,8% produtores cultivam). O sistema de sustentação mais empregado nos vinhedos do é o Latada, utilizado por 38,1% dos produtores, seguido pelo sistema em espaldeira, utilizado por 23,8% dos produtores. O espaçamento mais utilizado, citado por 19,0% dos produtores rurais foi de 3,0 x 2,0 m, seguido do espaçamento 2,5 x 2,0 m, citado por 14,3% dos produtores. Os espaçamentos de 3,5 x 2,0 m e 2,5 x 1,5 m foram citados por dois produtores rurais. Verificou-se diversidade de respostas entre os produtores, indicando a necessidade de avaliação de cultivares mais adaptadas para a região, bem como capacitações técnicas, com a finalidade de profissionalizar a atividade na região do Planalto Norte Catarinense.</p> <p><strong>&nbsp;</strong><strong>Palavras-chave:</strong> <em>Vitis labrusca L., </em>sistema de condução, densidade de plantio.</p> 2022-06-28T02:00:04-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/16214 Ácido salicílico na conservação pós-colheita de pitaias ‘Thomson’ 2022-06-29T09:35:42-03:00 Paulo Sérgio Gularte paulo.sgularte@gmail.com Willian Coser williancoser@hotmail.com Adriana Lugaresi adrianalugaresi@yahoo.com.br Janaiana Catarina da Silva janaiana2@hotmail.com Keli Cristina Fabiane keli.fabiane@ifsc.edu.br Aquidauana Miqueloto Zanardi aquidauana.miqueloto@ifsc.edu.br <p>A pitaia é uma espécie frutífera amplamente cultivada em regiões tropicais e seus frutos têm sido muito consumidos devido as características organolépticas e propriedades nutracêuticas. No entanto, perdas pós-colheita causadas por injúrias pelo frio, podridões e murchamento reduzem a qualidade e vida útil dos frutos. Nesse contexto, a aplicação pós-colheita de ácido salicílico (AS) pode ser uma importante alternativa para manter a qualidade e prolongar a vida útil dos frutos após a colheita, uma vez que o AS pode retardar o amadurecimento e induzir a resistência contra patógenos. O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito de diferentes concentrações de AS na qualidade pós-colheita de pitaias ‘Thomson’. O experimento foi realizado com frutos colhidos em um pomar comercial localizado no município de São José do Cedro (SC), durante a safra 2020/2021. Os frutos foram colhidos no ponto de maturação comercial e submetidos ao tratamento com AS nas doses de 0 (controle); 1,0 e 2,0, mM. Após a aplicação, os frutos foram acondicionados em redes de hortifruti, armazenados a temperatura de 9 °C e 85-90% de umidade relativa durante 20 dias e avaliados quanto a perda de massa, coloração da epiderme, incidência de podridões, sólidos solúveis, acidez titulável e vitamina C. Os dados obtidos foram submetidos a análise de variância e ao teste de regressão. As variáveis perda de massa, coloração da epiderme e sólidos solúveis não difeririam entre os tratamentos. No entanto a aplicação de AS nas concentrações de 1,0 e 2,0, mM apresentaram maior acidez titulável e vitamina C. A aplicação de AS na concentração de 2,0 mM também apresentou redução na incidência de podridões, quando comparado ao controle. A partir dos dados obtidos pode-se inferir que a aplicação de AS na concentração de 2,0 mM pode contribuir para prolongar a conservação de frutos de pitaia ‘Thomson’.</p> 2022-06-28T02:04:11-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/16243 Diferentes manejos de controle em plantas daninhas na cultura da macieira 2022-06-29T09:35:43-03:00 Zilmar da Silva Souza zilmar@epagri.sc.gov.br Marcelo Goulart Souza marcelogoulart@outlook.pt <p>O manejo de plantas daninhas (PD) em pomares de macieira é realizado pela combinação de diferentes métodos de controle. Pomares adultos, em produção, são menos sensíveis a competição com PD, em relação aos pomares recém implantados, mas ambos exigem controle para evitar transtornos na realização das práticas culturais, colheita e evitar perdas de produção. Dessa forma, objetivou-se com esse trabalho avaliar diferentes manejos em PD em um pomar de macieira, avaliando-se a eficácia de controle, crescimento do tronco e a produção de frutos. O experimento foi conduzido em um pomar comercial, cultivar Fuji, com 15 anos na safra 2018/19, na localidade de Santa Isabel, São Joaquim, SC. O delineamento experimental foi o de blocos casualizados, com sete tratamentos, cinco repetições e parcelas de 8,00 x 3,00 m, fazendo primeira (1), segunda (2) ou terceira (3) intervenção no manejo de PD. Os tratamentos foram: T1 [roçada (1)(2)(3)], T2 [capina manual (1)(2)(3)], T3 [glyphosate (1)(2)(3)], T4 [glyphosate+clethodim (1) e glufosinate (2)], T5 [glyphosate (1), glufosinate (2) e roçada (3)], T6 [roçada (1), glufosinate (2) e roçada (3)] e T7 [glyphosate+indaziflam (1)]. As doses dos herbicidas aplicados foram baseadas nas informações de bula. As principais plantas daninhas na área foram: azevém, trevo-branco, picão-preto, picão-branco, guaxuma e erva-de-passarinho. As avaliações da eficácia de controle foram realizadas nas segundas quinzenas de agosto, outubro, dezembro, fevereiro, abril e junho, em amostras de 1 m², ao acaso em cada parcela, na área de projeção da copa da macieira. O diâmetro do tronco foi medido em julho e a produção de frutos na colheita em abril. Os resultados foram submetidos a análise da variância (Tukey 5%). Os T2, T3 e T7 foram os mais eficazes, com destaque para T7, os T1, T4 e T6 os menos eficazes no controle durante o período vegetativo da macieira, porém não houve diferença significativa nas médias do diâmetro do tronco e da produção de frutos.</p> 2022-06-28T02:06:41-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/16231 Concentração de prolina em folhas de oliveira (Olea europaea L.) aspergidas com L-prolina e fertilizante foliar 2023-03-29T11:42:18-03:00 Eduardo Cesar Brugnara edubrugnara@gmail.com Adriana Lidia Santana Klock adrianaklock@epagri.sc.gov.br Rafael Roveri Sabião RAFAELSABIAO@EPAGRI.SC.GOV.BR <p class="western" lang="en-GB" align="justify"><a name="_GoBack"></a> <span style="font-family: Times, serif;"><span style="font-family: Arial, serif;"><span lang="pt-BR">Ramos e mudas jovens de oliveira </span></span><span style="font-family: Arial, serif;"><span lang="pt-BR"><em>(Olea europaea </em></span></span><span style="font-family: Arial, serif;"><span lang="pt-BR">L.) são sensíveis a temperaturas levemente inferiores a 0ºC. A exposição prévia a 5ºC aumenta a resistência dos tecidos, mas a sua flutuação provoca a perda da resistência adquirida. Alguns aminoácidos, como a prolina, melhoram a capacidade dos tecidos de suportar o congelamento. Então, o objetivo deste trabalho foi avaliar os teores de prolina foliar em mudas tratadas com L-prolina e um fertilizante foliar (One-A Pro</span></span><sup><span style="font-family: Arial, serif;"><span lang="pt-BR">®</span></span></sup><span style="font-family: Arial, serif;"><span lang="pt-BR">). Utilizaram-se plantas clonadas do cultivar Koroneiki de 15 meses cultivadas em vasos. Foram testados os tratamentos: água destilada + Gotamax 0,5 mL L</span></span><sup><span style="font-family: Arial, serif;"><span lang="pt-BR">-1</span></span></sup><span style="font-family: Arial, serif;"><span lang="pt-BR">, soluções aquosas de L-prolina nas concentrações de 25, 50, 75 e 100 mM (com Gotamax 0,5 mL L</span></span><sup><span style="font-family: Arial, serif;"><span lang="pt-BR">-1</span></span></sup><span style="font-family: Arial, serif;"><span lang="pt-BR">), água destilada, e fertilizante foliar One-A Pro</span></span><sup><span style="font-family: Arial, serif;"><span lang="pt-BR">®</span></span></sup><span style="font-family: Arial, serif;"><span lang="pt-BR"> nas concentrações de 0,5, 1, 1,5 e 2 %. Em 27/07/2020, 10 h, foram aspergidos os tratamentos (5 mL de solução por planta). A temperatura era de 18,5° com máxima do dia 23,6°C. Em 30/07, as plantas foram mergulhadas em água por 15 s e agitadas levemente, depois banhadas com jatos de água. Quatro dias após, 14 h, folhas do 4º ao 7º par a partir do ápice do ramo da brotação do ano anterior, foram coletadas e congeladas imediatamente. Foi determinado o teor de prolina nas amostras. Aos dados foram analisados por análise de variância ajustou-se modelos não lineares e lineares selecionados pelo menor Akaike Information Criteria. Houve efeito significativo dos tratamentos. Tanto L-prolina + Gotamax quanto o One-A Pro incrementaram o teor de prolina das folhas com resposta positiva das doses crescentes. Porém, nas doses testadas, One-A Pro apresentou platô de resposta, com pequeno crescimento em concentrações acima de 1,5 % (modelo de Gompertz y=0,52*exp(-1,567*0,115^x), tendendo à estabilização em 0,52 µmol/g</span></span><sup><span style="font-family: Arial, serif;"><span lang="pt-BR">-1</span></span></sup><span style="font-family: Arial, serif;"><span lang="pt-BR">), enquanto L-prolina + Gotamax não apresentou platô de resposta, mas sim crescimento constante (modelo linear de primeiro grau y=0,0543*0,007019x). </span></span></span></p> 2022-06-28T02:17:49-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/16394 Control of Botrytis in grapes with use of different dosages of fungicides 2022-06-29T09:35:44-03:00 Maria Eduarda Botelho de Souza mariaedrbotelho@gmail.com Andressa Hilha andressahilha@hotmail.com Leonardo Kaoê Giovanetti leonardokgiovanetti@gmail.com André Kulkamp de Souza andresouza@epagri.sc.gov.br Alberto Fontanella Brighenti alberto.brighenti@ufsc.br Valdecir Perazolli valdecirperazzoli@epagri.sc.gov.br <p>Fungal diseases cause significant losses to viticulture, especially in Santa Catarina, where a humid climate prevails, with annual precipitation around 1700 mm year<sup>-1</sup> in the producing regions. This favors high humidity and, consequently, infection by causal agents such as <em>Botrytis cinerea</em>, generally controlled with the use of fungicides. However, the repetitive use of the products can make the control inefficient. The objective of this work was to evaluate the effect of different dosages of fungicides in the control of <em>B. cinerea</em>. Berries of Cabernet Sauvignon with disease characteristic symptoms were collected in an experimental area in São Joaquim, Santa Catarina State, Brazil, (28º15'13''S, 49°56'10 "W, 1,400 meters a.s.l.). Discs of disease mycelium were arranged in a BDA medium and the fungicides from the chemical groups Pyrimethanil and Benzimidazol were sprayed at the recommended dose (100%) and 33% more (133%). The control was not sprayed with the fungicides. The plates were grown for seven days in BOD with daily measurements of colony diameter in five repetitions. The variables were diameter day-1, mycelial growth velocity index (MGVI) and antagonism percentage. The diameter was influenced by treatment (fungicide) and time. The 133% dose of Pyrimethanil differed from the other treatments and reduced 79% of the fungus diameter compared to the control after seven days of the experiment, Benzimidazole lost effect after three days, and the 100% dose of Pyrimethanil was efficient until the sixth day compared to the control. The evaluated Pyrimethanil doses presented MGVI lower than the control. Regarding antagonism, significant difference among treatments were found, the 133% dose of Pyrimethanil presented 86% of control. The control of <em>B. cinerea</em> under laboratory conditions was efficient with the use of a 133% dose of Pyrimethanil. However, the use of higher doses than recommended in the field can only occur with the authorization of competent agencies.</p> 2022-06-29T09:25:01-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/FRUSUL/article/view/16393 Efeito de concentrações de HCl na remoção da mucilagem e na germinação de sementes de Pitaia vermela (Selenicereus constaricensis) 2022-06-29T09:35:45-03:00 LUCAS AUGUSTO TARCISIO DA SILVA tarcisiolucas835@gmail.com Marília Maia de Souza marilia.maia@ifsudestemg.edu.br CARLOS HENRIQUE MILAGRES RIBEIRO caarlos_henriquee_8@hotmail.com <p>As sementes de pitaia são envolvidas por uma camada de mucilagem, as quais, influência no processo de germinação. Porém, por ser uma camada espessa, a sua retirada via água corrente não é eficiente. Podendo ser utilizado para extração da mucilagem a imersão das sementes em solução de ácido clorídrico (HCL). O objetivo do trabalho foi determinar a concentração de HCl que possibilita a remoção total da mucilagem, sem afetar o poder germinativo das sementes de pitaia vermelha (Selenicereus constaricensis). O experimento foi conduzido no Laboratório de Cultura de Tecidos do IFSEMG – Campus Barbacena. As sementes foram extraídas de frutos maduros, e submetidas a lavagem em água corrente, as quais foram friccionadas em uma peneira para remoção da polpa dos frutos. Para remoção da mucilagem, utilizou-se dois tratamentos, o T1: contendo 40 ml de H20 e 40 ml de HCl a 0,1 mol, e T2: contendo 40 ml de H20 e 40 ml de HCL a 1,0 mol, em ambos o tempo de imersão das sementes nas soluções respectivas foram de 50 minutos. Após este período as sementes foram lavadas em água corrente e postas para secar a sombra por 48 horas. Depois de secas, realizou-se o plantio das sementes em bandejas de plásticos com areia, feita a irrigação semanalmente. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, em 5 repetições contendo 10 sementes cada. Os dados obtidos foram submetidos a análise de variância e as médias comparadas pelo teste de Tukey. Após 43 dias do plantio, foi observado que houve diferença significativa entre as concentrações de HCl analisadas, destacando-se a concentração de 1,0 mol de HCl (T2), que apresentou maior capacidade remoção de mucilagem e percentagem de germinação (62%), já no tratamento T1 a concentração de HCl não proporcionou remoção total da mucilagem e obteve uma porcentagem de germinação inferior (13%). Conclui-se que para ocorrer a retirada total da mucilagem e melhor porcentagem de germinação deve ser utilizada a concentração de 1,0 mol de HCl</p> 2022-06-29T09:25:42-03:00 ##submission.copyrightStatement##