Encontro Estadual de Geografia - “A diversidade da Geografia e a Geografia da diversidade nas primeiras décadas do século XXI”
https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/EEG
<p class="western" align="justify"><span style="font-family: Arial, sans-serif;">O</span><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><strong> “</strong>XXXV Encontro Estadual de Geografia (EEG) 2018</span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span style="font-size: small;"><span lang="pt-BR"> - </span></span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span style="font-size: small;"><span lang="pt-BR">A diversidade da Geografia e a Geografia da diversidade nas primeiras décadas do século XXI” </span></span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span style="font-size: small;"><span lang="pt-BR">tem por princípio integrar o conhecimento e </span></span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span style="font-size: small;"><span lang="pt-BR">as </span></span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span style="font-size: small;"><span lang="pt-BR">práticas desenvolvidos nas instituições de ensino superior, na Educação Básica e nos diversos campos de atuação profissionais. Trata-se de um evento realizado</span></span></span></span> <span style="color: #000000;"><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span style="font-size: small;"><span lang="pt-BR">pela </span></span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span style="font-size: small;"><span lang="pt-BR">Associação dos Geóg</span></span></span></span><span style="font-family: Arial, sans-serif;">rafos Brasileiros</span><span style="font-family: Arial, sans-serif;"> – </span><span style="font-family: Arial, sans-serif;">Seção Porto Alegre, fundada em 1973, </span><span style="font-family: Arial, sans-serif;">que </span><span style="font-family: Arial, sans-serif;">tem assumido desde 1980 o compromisso de realizar anualmente Encontros Estaduais de Geografia em diferentes municípios do Estado do Rio Grande do Sul. Esta iniciativa tem contado com o apoio </span><span style="font-family: Arial, sans-serif;">e parceria </span><span style="font-family: Arial, sans-serif;">de Universidades e Institutos Federais, através de seus departamentos e Programas de Pós-graduação em Geografia e áreas afins, bem como por entidades profissionais ligadas à Geografia. </span><span style="font-family: Arial, sans-serif;">N</span><span style="font-family: Arial, sans-serif;">o ano de 2018 </span><span style="font-family: Arial, sans-serif;">será realizado</span><span style="font-family: Arial, sans-serif;"> XXXV Encontro Estadual de Geografia em Erechim-RS nas dependências da Universidade Federal da Fronteira Sul nos dias 12, 13 e 14 de outubro e conta com o apoio: do Programa de Pós-Graduação em Geografia da UFRGS; do Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Ciências Humanas, da UFFS</span><span style="font-family: Arial, sans-serif;"> – </span><span style="font-family: Arial, sans-serif;">Campus Erechim; e do Programa de Pós-Graduação em Educação nas Ciências, da UNIJUÍ. A temática definida para esta edição é “A diversidade da Geografia e a Geografia da diversidade nas primeiras décadas do século XXI”. O encontro será realizado levando em conta 9 eixos temáticos: Geografia e Educação, Pensamentos Geográficos, Geografia e Espaço Agrário, Geografia e Espaço Urbano, Geografia e Questão Geografia e Questão Ambiental, Dinâmicas e Processos Naturais Geografia e Cultura, Geografia e Política, Cartografia e Geotecnologias.</span></p>Associação dos Geógrafos Brasileiros - Seção Porto Alegre (AGB-PA)pt-BREncontro Estadual de Geografia - “A diversidade da Geografia e a Geografia da diversidade nas primeiras décadas do século XXI”1983-070XXXXV ENCONTRO ESTADUAL DE GEOGRAFIA
https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/EEG/article/view/10604
<p align="justify">Sejam bem-vindos ao Anais do XXXV Encontro Estadual de Geografia (2018). Aqui os leitores poderão acessar os Trabalhos Completos (artigos) submetidos ao evento e apresentados nos Espaços de Diálogos e Práticas (EDPs). Trata-se de um tradicional evento do campo de conhecimento da Geografia que desde 1980 vem sendo realizado pela Associação dos Geógrafos Brasileiros - Seção Local Porto Alegre. Os EEG foram realizados em diferentes municípios do Estado do Rio Grande do Sul e esta iniciativa tem contado com o apoio de Universidades e Institutos Federais, através de seus departamentos e Programas de Pós-graduação em Geografia e áreas afins, bem como por entidades profissionais ligadas à Geografia.<br>O XXXV Encontro Estadual de Geografia (2018) foi realizado em Erechim-RS, nas dependências da Universidade Federal da Fronteira Sul, nos dias 12, 13 e 14 de outubro. Contou com o apoio: do Programa de Pós-Graduação em Geografia da UFRGS; do Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Ciências Humanas, da UFFS - Campus Erechim; e do Programa de Pós-Graduação em Educação nas Ciências, da UNIJUÍ. A temática definida para esta edição foi “A diversidade da Geografia e a Geografia da diversidade nas primeiras décadas do século XXI”. O encontro contou com 9 eixos temáticos para submissão de artigos e apresentação em EDPs: Geografia e Educação, Pensamentos Geográficos, Geografia e Espaço Agrário, Geografia e Espaço Urbano, Geografia e Questão Geografia e Questão Ambiental, Dinâmicas e Processos Naturais Geografia e Cultura, Geografia e Política, Cartografia e Geotecnologias.</p>Éverton de Moraes Kozenieski
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2018-11-022018-11-023522UM ELO ENTRE O ENSINO DA GEOGRAFIA E A LITERATURA DE VIÉS PEDAGÓGICO CONSTRUTIVISTA
https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/EEG/article/view/10483
<p>Compreender os mecanismos mentais na criança torna possível potencializar as compreensões sobre a formação humana em geral. Dessa forma, as pesquisas piagetianas se tornam fundamentais, principalmente quando se busca saber a construção de uma noção. O objetivo deste estudo é buscar compreender as relações existentes entre a teoria construtivista e a Geografia, enfocando para a construção das noções espaciais. Este trabalho parte de um viés construtivista, fundamentado nas teorias desenvolvidas por de Jean Piaget e Bärbel Inhelder, como também outras bibliografias sobre o tema. A metodologia aplicada neste estudo é qualitativa, buscando compreender e interpretar através da análise dos conteúdos das fontes bibliográficas. Como resultados, consideramos que entender o espaço começa pela infância, pois é nesta etapa que noções básicas são desenvolvidas, sendo importante que as etapas de construção da noção espacial sejam conhecidas, principalmente pelos professores. Então, quando trazemos Piaget ao encontro da Geografia, na compreensão da construção da noção espacial na criança, podemos pensar quais são e de onde surgem as dificuldades que alguns alunos possuem na compreensão do espaço geográfico. Assim, os estudos de Piaget, podem contribuir nas aulas de Geografia, de modo que facilitem a descentração do espaço egocêntrico, para um espaço construtivo de relações e significados.</p>CRISLAINE BASSO VARGAS BASSO
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2018-10-222018-10-22351010A INCRÍVEL PROEZA DOS ALUNOS-PESQUISADORES NA CONSTRUÇÃO DE CONHECIMENTOS GEOGRÁFICOS E O ESPANTOSO PODER DA GEOGRAFIA NA LEITURA DO LUGAR
https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/EEG/article/view/10440
<p>O artigo “A incrível proeza dos alunos-pesquisadores na construção de conhecimentos geográficos e o espantoso poder da Geografia na leitura do lugar” foi um projeto de intervenção, construído por educandos do 6º ano do Ensino Fundamental de uma escola municipal do Bairro Mário Quintana, comunidade da periferia de Porto Alegre/RS. A experiência foi publicada na dissertação intitulada “#somosmario: identidade, território e cultura – O que o ensino de Geografia tem a ver com isso? ”, apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Geografia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul para a obtenção do título de Mestre em Geografia. A pesquisa teve como objetivo abordar, através de conceitos geográficos (espaço, lugar, território), a história, a cultura, a identidade e a espacialidade do Bairro Mário Quintana, em que os educandos, a partir de suas dúvidas, curiosidades, ansiedades, problematizações e interesses, produziram conhecimentos geográficos a respeito da localidade, enxergando o Bairro como um Lugar, alterando regimes de visibilidade, de um espaço violento, perigoso, estigmatizado como “território do crime” pelos constantes homicídios e “toques de recolher” para uma visibilidade que fortaleceu e valorize a identidade do lugar e o sentimento de pertencimento, construindo uma cidadania espacial nos adolescentes participantes do projeto. A aplicação da metodologia da Pesquisa-ação, entendida como uma intervenção pontual em problema coletivo a ser solucionado, proporcionou aos educandos voz sobre as vivências na localidade compreendê-las, papel do ensino de Geografia: “entender o lugar para entender o mundo”. </p>Juliana Garcia Nunes Garcia Nunes
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2018-10-222018-10-22351414PRÁTICAS DE CARTOGRAFIA PARA FUNDAMENTAR UMA EDUCAÇÃO GEOGRÁFICA E QUILOMBOLA
https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/EEG/article/view/10456
<p>Este trabalho busca entender como práticas de cartografia podem visibilizar a identidade quilombola e o pertencimento dos jovens quilombolas para fundamentar uma educação quilombola. A pesquisa acontece no Quilombo dos Alpes/Porto Alegre/RS em parceria com a Associação Quilombo dos Alpes Dona Edwirges e não trata de questões escolares, mas insere-se numa agenda de ações da comunidade, fruto de uma parceria com a universidade. A partir de duas oficinas, analisa-se o entrelaçamento entre território, lugar e identidade cultural, considerando que o pertencimento acontece a partir do cotidiano e de sua relação com essas questões trabalhadas nas cartografias. Foram produzidos mapas mentais individuais e um mapa colaborativo de marcadores territoriais das jovens quilombolas.</p>Matheus Eilers PenhaClaudia Luisa Zeferino Pires
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2018-10-222018-10-22351010A COPA DO MUNDO E O ENSINO DE GEOGRAFIA
https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/EEG/article/view/10429
<p>Esse artigo tem por objetivo apresentar a importância da pesquisa, desenvolvimento e criação de maquetes através do estudo dos países participante da Copa do Mundo da Rússia, nas aulas de geografia do Ensino Fundamental. Para isso foi desenvolvido uma pesquisa sobre os países e qual seria a melhor maneira de representar na maquete. A atividade teve como objetivo trabalhar conceitos atuais e que despertam para a construção do conhecimento como a globalização, paisagem, sociedade de consumo, fluxos migratórios, xenofobia e outros temas ligados à geografia e a Copa. A função do professor nessa atividade é fornecer uma mediação entre a informação presente na internet, televisão e jornal para gerar o conhecimento nos alunos. A metodologia aplicada foi o empírico e o método positivista em que se utilizou a experimentação e observação na criação de maquetes, sendo utilizados ao longo do trabalho até a apresentação. Os resultados alcançados foram um ensino mais lúdico que despertou a curiosidade, levando os alunos a pesquisarem e aprenderem com significado para oferecer competência em trabalhar com diferentes habilidades.</p>Tiago Machado
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2018-10-222018-10-223588PRÁTICAS DE ENSINO DE GEOGRAFIA COM ALUNOS DO 8º ANO DA ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO FUNDAMENTAL ARAÚJO VIANA
https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/EEG/article/view/10427
<p><strong>Resumo – </strong>O texto aborda as questões étnicas-raciais através de práticas de ensino de geografia em sala de aula. A análise tem como condutor teórico o entendimento da educação étnica-raciais para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana na disciplina de Geografia. Os croquis geográficos mostram uma territorialização privilegiado os locais de referência do negro no município de Porto Alegre. É preciso que professores estabeleçam fissuras reflexivas nestes locais para resistir aos processos discriminatórios gerados no cotidiano do espaço escolar.</p> <h2> </h2>Tyrone Andrade mello
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2018-10-222018-10-223588A FORMAÇÃO CIDADÃ POSSÍVEL PELA GEOGRAFIA ESCOLAR: REFLEXÕES DESDE O CONTEXTO BRASILEIRO E COLOMBIANO
https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/EEG/article/view/10363
<p>Pretendemos, neste artigo, debater sobre a formação cidadã no ensino escolar, principalmente considerando a Geografia, percorrendo aspectos mais específicos desse processo na educação no Brasil e na Colômbia. Nosso olhar parte da Geografia escolar, a partir do qual tecemos as reflexões teóricas aqui apresentadas, por constituir-se como espaço em que, pelas análises e leituras do espaço geográfico, a educação e a cidadania podem ser pensadas e tomar novos direcionamentos.</p>Carina CopattiDaniel Fernando Sanchez
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2018-10-222018-10-22351111A GEOGRAFIA E AS BASES LEGAIS: PCNS, DCNS e BNCC
https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/EEG/article/view/10479
<p>Este artigo tem por objetivo analisar as três principais legislações que orientam o ensino de geografia para o Ensino Fundamental e compará-las para identificar se houve mudanças nas suas elaborações ao longo dos anos. Desta forma, para a análise utilizaremos os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs), as Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais da Educação Básica (DCNs) e a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), todas referentes ao Ensino Fundamental. Será realizado um comparativo entre as legislações citadas, para verificar se houve alterações nas suas elaborações. Como conclusão da análise, verificamos que ao serem elaborados, os três documentos respeitaram as legislações vigentes, apresentam uma base comum e uma parte diversificada e sugerem caminhos a serem percorridos para a obtenção da qualidade do ensino pelas escolas. No que se refere a geografia, verificamos que as categorias de análise são abordadas nos três documentos analisados, ampliando suas interpretações e acrescentando novos elementos de análise.</p>Cláudia Aresi
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2018-10-222018-10-22351313A GEOGRAFIA VIABILIZA PROJETOS DE FUTURO...
https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/EEG/article/view/10446
<p>Este texto apresenta o ponto de partida de uma experiência recente, desenvolvida por professores e estudantes do Curso de Licenciatura em Geografia do Litoral Norte da Universidade Federal do Rio Grande do Sul junto aos professores da Escola Municipal de Ensino Fundamental General Luiz Dêntice, em Tramandaí – RS<a href="#_ftn1" name="_ftnref1">[1]</a>. Objetiva-se compartilhar o alcance de uma reflexão coletiva e necessária para a realização dos diferentes processos de Formação Continuada de Professores no intuito de valorizar a interlocução respeitosa e frutífera entre as práticas docentes no Ensino Superior e da Educação Básica. Igualmente oportuniza discutir o alcance e as necessidades das pesquisas sobre ensino de Geografia e Educação e sua práxis, assinalando-se a necessidade de aprofundamento da análise crítica. Já no primeiro encontro, o profundo diálogo sobre a realidade escolar e vida social dos sujeitos que animam esta comunidade, viabilizou o reconhecimento coletivo de que o ensino de geografia assinala e problematiza fortemente os conflitos e as contradições vividas pela desigualdade das condições da vida no Brasil, e avança na prática social ao permitir que se constituam no processo educativo projetos de Futuro subjetivo e também objetivo, qual sejam, para os alunos, professores e a sociedade.</p> <p> </p> <p><a href="#_ftnref1" name="_ftn1">[1]</a> Trata-se da ação de Extensão Universitária pela UFRGS – Universidade Federal do Rio Grande do Sul, de cunho formativo, denominado <strong><em>“Praticando Geografia: a alfabetização cartográfica no ensino fundamental no município de Tramandaí, RS”</em></strong><em>.</em> O foco do trabalho é junto aos professores dos anos iniciais do ensino fundamental, contudo participam do projeto todos os professores da escola, de diferentes áreas. São membros da equipe de trabalho: Professoras da Escola General Luiz Dêntice: Ana Claudia Tedesco dos Santos e Rosa Maria Zambelli; Professores UFRGS/Geografia Litoral - Aline De Lima Rodrigues, Guilherme Garcia de Oliveira, Lucimar de Fátima dos Santos Vieira, Ney Fett Júnior, Sinthia Cristina Batista; Estudantes do curso de Licenciatura em Geografia: Caroline Mandelli Jaques, Maria Augusta de Quadros Fabrício, Vitor Hugo da Silva Oliveira.</p>Sinthia Cristina Batista
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2018-10-222018-10-22351414As AS INCÓGNITAS DA EDUCAÇÃO
https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/EEG/article/view/10433
<p>Há muito tempo, vem se ouvindo discursos nos bastidores das escolas sobre problemas como a falta de respeito dos estudantes, da sociedade e dos próprios colegas de trabalho, a falta de infraestrutura escolar que nada privilegia o professor e nem a aprendizagem, o sistema educacional que engessa as questões de avaliação e calendário escolar, entre outras. Além disso, as políticas públicas educacionais tornam as escolas reféns de programas educacionais que a fazem alvo de mudanças que nem sempre estão preparadas tanto em questões de estrutura humana ou física quanto pedagógica e intelectual. As mídias apresentam modelos de escolas ideais e a sociedade cobra sem entender ou mesmo se envolver com o processo educacional, demonstrando com isso que todos querem ensinar como a escola deve pensar e agir. Por outro lado, as legislações legitimam essas políticas de pensar a escola de fora para dentro, sem questionar ou refletir sobre as relações que estão envolvidas nesse processo e como elas se dão no cotidiano escolar. Tendo em vista esse contexto, este trabalho visa refletir as relações envolvidas no processo educacional baseada na Ética e na Filia, enquanto (re)conhecimento do outro como sujeito de sua própria história, buscando embasamento teórico de alguns autores como Flickinger, Freire e outros, como forma de auxiliar professores numa perspectiva de solução para as incógnitas do ensino que afligem a prática docente no cotidiano escolar. Dessa forma, torna-se interessante uma retomada da Filia no campo pedagógico, como formação baseada na amizade, como ética do reconhecimento, para que juntos professores e estudantes possam construir uma nova postura pedagógica. Visto que, a Filia, lembra aos educadores a responsabilidade social e a ousadia de melhorar a trajetória pessoal dos educandos, elevando o comprometimento biográfico do saber apostando no argumento, ao contrário da Modernidade que quantifica o saber.</p>Márcia da Silva JorgeAndrei CarlessoMárcia CarbonariDarlin Taís Borghardt
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2018-10-302018-10-30351313EDUCAÇÃO DE CAMPO
https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/EEG/article/view/10445
<p>A Escola Municipal de Educação Fundamental Leão Nunes de Castro é a única escola da Secretaria Municipal de Educação reconhecida como Escola de Campo, em 2010, entretanto, apenas em 2016 foi criado o Projeto de Educação de Campo como forma de contemplar um currículo que oportunizasse aos estudantes da zona rural um programa diferenciado relacionado a sua realidade. Assim, com o objetivo de promover o conhecimento e atividades de educação de campo a partir da teoria unida a prática, estabelecendo como prioridade as saídas de campo ou excursões de estudo para oportunizar aos estudantes um conhecimento além muros da escola, estabelecendo relações com a Agricultura e seus vários aspectos. E como estudo de caso a Visita à estufa de produção de hortaliças do Acampamento Terra e Vida.</p>Márcia da Silva JorgeBruna CecchinRenato Antonio Vieira BogoniRejane Becker
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2018-10-302018-10-303599PROGRAMA DO LIVRO DIDÁTICO
https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/EEG/article/view/10460
<p>Para milhares de alunos brasileiros, o livro didático tornou-se um dos primeiros contatos com o universo do livro e, seguirá para outros tantos, como único suporte de conhecimento cultural, científico e literário. Os livros do Programa Nacional do Livro Didático (PNLD), distribuídos nas escolas públicas brasileiras, necessitam um cuidado todo especial e colaborativo, pois eles fazem parte de um grande investimento do governo brasileiro. Mas requer aqui ressaltar que existem considerações positivas e negativas do programa ou do livro didático. Assim sendo, esta pesquisa visa relatar essas considerações na Escola Municipal de Ensino Fundamental Ângelo Chiele, município de Farroupilha, Estado do Rio Grande do Sul. Este trabalho tem a finalidade de responder aos questionamentos integrantes no Programa de Formação da Escola, através do curso Programas do Livro – Pli, sem caráter acadêmico. Trata-se de uma pesquisa de estudo de caso, com a análise qualitativa (valores e atitudes) e que leva a uma forma descritiva dos resultados.</p>Waldir Roque Maffei
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2018-10-302018-10-303599O ESTÁGIO NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES E A CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO PEDAGÓGICO DO CONTEÚDO
https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/EEG/article/view/10482
<p> </p> <p><strong> </strong></p> <p><strong> O ESTÁGIO NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES E A CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO PEDAGÓGICO DO CONTEÚDO</strong></p> <p>Alexandra Carniel<a href="#_ftn1" name="_ftnref1"><sup><sup>[1]</sup></sup></a></p> <p><strong>RESUMO</strong><br>O estágio na formação docente é a base para a experimentação de práticas pedagógicas, na reflexão de teorias e no exercício da docência. É nesta etapa que o acadêmico de licenciatura percebe a verdadeira realidade escolar, os principais desafios e dificuldades da profissão e passa a refletir sobre tais contextos, é no estágio em que o futuro professor começa a desenvolver o conhecimento pedagógico do conteúdo, através de questionamentos sobre, como ensinar, qual a melhor metodologia e recursos didáticos a utilizar, e a refletir sobre sua atuação docente. O conhecimento pedagógico do conteúdo está relacionado ao planejamento das aulas, a instrução e linhas de pesquisa seguidas pelo professor, aos referenciais teóricos, as epistemologias orientadoras e as práticas pedagógicas e recursos didáticos utilizados durante o momento aula. O presente trabalho tem o objetivo de apresentar a importância do estágio na formação de professores e na construção do conhecimento pedagógico do conteúdo geográfico. Justifica-se na necessidade de compreender a importância do estágio na formação de saberes específicos da disciplina ministrada e nos saberes pedagógicos, sobre como transformar os conhecimentos científicos em ensino e posteriormente em aprendizagens significativas. A metodologia utilizada é qualitativa, com base em pesquisa teórica a partir da revisão bibliográfica do trabalho de alguns autores, referentes à importância do estágio e a formação docente, dialogando com autores referentes ao conhecimento pedagógico do conteúdo.</p> <ul> <li>Palavras-chave: Docência. Prática educativa. Realidade escolar.</li> </ul> <p>INTRODUÇÃO</p> <p>O estágio é uma etapa fundamental na constituição do professor, na busca de metodologias de ensino e práticas educativas que instiguem os alunos, na seleção de conteúdos, na melhor administração do momento e do tempo aula. É uma etapa importante na construção da identidade do professor e na formação do conhecimento pedagógico do conteúdo. O presente trabalho tem o objetivo de apresentar a importância do estágio na formação de professores e na construção do conhecimento pedagógico do conteúdo geográfico. Justifica-se na necessidade de compreender a importância do estágio na formação de saberes específicos da disciplina ministrada e nos saberes pedagógicos, sobre como transformar os conhecimentos científicos em ensino e posteriormente em aprendizagens significativas. A metodologia utilizada é qualitativa, com base em pesquisa teórica a partir da revisão bibliográfica, referentes à importância do estágio e a formação docente, será dialogado com: PASSINI(2013),CAVALCANTI (2012) PAIM; PEREIRA(2016), relacionando com o conhecimento pedagógico do conteúdo a partir dos seguintes autores: SHULMAN (1987), LOPES (2010), LOPES; PONTUSCKA( 2011) .</p> <p>REVISÃO DA LITERATURA E DISCUSSÃO</p> <p>O estágio na formação docente é a base para a experimentação de práticas pedagógicas, na reflexão de teorias e no exercício da docência. É no estágio que o acadêmico passa a problematizar as instituições de ensino, os professores e os alunos, buscando metodologias e referenciais teóricos para superar tais problemas. É no estágio que o acadêmico de licenciatura percebe a realidade escolar, os principais desafios e dificuldades da profissão e passa a refletir sobre tais contextos, como professor.</p> <p>A prática de ensino e estágio supervisionado “[...] são segmentos importantes na relação entre trabalho acadêmico e a aplicação de teorias, representando a articulação dos futuros professores com o espaço de trabalho, a escola, a sala de aula e as relações a serem construídas”. (PASSINI, 2011, p.27).</p> <p>A identidade do professor é constituída por seus saberes experienciais, na historicidade da prática docente, nos estudos epistemológicos, nos encaminhamentos didático-pedagógicos e na ação-reflexão cotidiana da prática educativa.</p> <p>Em linhas gerais as principais dificuldades enfrentadas durante a realização do estágio, são: a administração do tempo e momento aula, a insegurança sobre quais recursos didáticos utilizar, a dúvida sobre de que maneira é melhor abordar determinado assunto, e como levar em consideração os conhecimentos prévios do aluno. Percebemos assim a relevante importância do professor conhecer e ter domínio dos conhecimentos específicos científicos de sua área de atuação, mas também a importância dos conhecimentos pedagógicos, de saber mediar de forma produtiva os conteúdos aos discentes.</p> <p>A produção de saberes sobre a docência deve acontecer desde e a partir dos estudos epistemológicos, didáticos e pedagógicos da Geografia enquanto ciência de referência para a disciplina escolar, fundamentando os professores em formação para a compreensão científica do seu temário. Aliando-se a isso os conhecimentos das ciências da educação, basilares ao entendimento dos processos de desenvolvimento e aprendizagem e da organização dos processos educativos. (PAIM; PEREIRA, 2016, p.3).</p> <p>Defendemos aqui a proposta do conhecimento pedagógico do conteúdo geográfico, proposta inicialmente por (SHULMAN, 1987) e posteriormente por (LOPES, 2010) e (LOPES; PONTHUSCKA, 2011) em que é necessária a integração dos conhecimentos científicos e dos conhecimentos pedagógicos para o pleno desenvolvimento do conhecimento.</p> <p>A teoria do conhecimento pedagógico do conteúdo inicialmente foi proposta por Lee Schulman (1987) para designar os conhecimentos específicos do professor, desenvolvendo pesquisas sobre o saber docente, com trabalhos referentes à formação de professores, ao ensino e as políticas públicas. Dando ênfase ao modo como os conhecimentos científicos de determinada disciplina são transformados em ensino, sobre o que se ensina, e como ensinar, e qual a metodologia a utilizar, para transformar o conteúdo em ensino e posteriormente em aprendizagem.</p> <p>Para Shulman (1987) o conhecimento pedagógico do conteúdo é específico para professores e estabelecido e adquirido através da prática. Refere-se à interação entre a prática e a pedagogia, os conhecimentos científicos e as práticas pedagógicas. É a maneira de transformar os conhecimentos científicos, as bases fundamentais das diversas ciências em práticas pedagógicas eficazes na construção do conhecimento. Para Shulman (1987) o conhecimento pedagógico do conteúdo (PCK) refere-se: “[...] a capacidade de um professor para transformar o conhecimento do conteúdo que ele possui em formas pedagogicamente poderosas e adaptadas às variações dos estudantes levando em consideração as experiências e bagagens dos mesmos.” (SHULMAN, 1987).</p> <p>O conhecimento pedagógico do conteúdo está relacionado ao planejamento das aulas, a instrução e linhas de pesquisa seguidas pelo professor, aos referenciais teóricos, as epistemologias orientadoras e as práticas pedagógicas e recursos didáticos utilizados durante o momento aula. Levando em consideração as experiências, vivências e realidades de professores e alunos, fatores estes, que interferem no processo de ensino e aprendizagem. “[…] Uma vez que não há simples formas poderosas de representação, o professor precisa ter às mãos um verdadeiro arsenal de formas alternativas de representação, algumas das quais derivam da pesquisa enquanto outras têm sua origem no saber da prática. “(Shulman, 1986). O conhecimento pedagógico do conteúdo acompanha a constante e incessante formação enquanto professor, e profissional do ensino, através do desenvolvimento das habilidades, das linhas de pesquisa, e das práticas educativas, fatores estes que são aprimorados durante toda a carreira profissional do professor.</p> <p>O professor não como transmissor de conteúdos, mas como, o principal instrumento no processo de ensino-aprendizagem. Como um profissional com potencial e que precisa ser mais ouvido nas propostas curriculares, nas demandas e reformas do ensino e na implementação de políticas educativas. O trabalho docente precisa de uma revalorização, pois é através de seus saberes emergentes, que ocorre a construção de sua profissionalidade e a essencialidade de sua profissão para a existência e a formação de outros profissionais. </p> <p>A simples prática pedagógica do professor envolve um sistemático e complexo rol de saberes de diferentes abordagens, adquiridos por meio de experiências práticas e reflexões teóricas. Ao professor licenciado em Geografia, além de deter o domínio sobre a sua ciência e saber a real importância da disciplina que ministra, deve conhecer suas didáticas, e buscar contextualizá-la a realidade e cotidiano dos alunos. Tornando, desta maneira, os conteúdos relevantes e as aprendizagens geográficas significativas.</p> <p>O papel do geógrafo/professor de geografia é fundamental na formação de cidadãos críticos que saibam ler, desvendar e contextualizar as realidades espaciais contemporâneas. Compreendendo as dinâmicas da sociedade humana, despertando o olhar e a racionalidade geográfica, sobre os processos, fenômenos e relações expressas de diferentes modos no espaço geográfico. Para Lopes (2010, p.188):</p> <p>[...] Mais do que um amontoado de conteúdos tomados em si mesmo, os professores devem compreender que a função da geografia no currículo escolar é possibilitar ao aluno o desenvolvimento de “um olhar diferente sobre o mundo” uma maneira mais específica de pensar, “um olhar geográfico” Tudo é Geografia? Não! É o professor que ao desenvolver seu conhecimento pedagógico-geográfico, esse seu especial saber oportuniza aos alunos ver o sentido geográfico de tudo. Mais do que dominar fragmentos de informações variadas, “o professor experimentado” se define como um profissional que pode formar estruturas amplas e poderosas no desenvolvimento de seu trabalho. (LOPES, 2010, p.188).</p> <p>Torna-se necessária a construção de uma educação geográfica, pautada na reflexão crítica dos conteúdos e não apenas na mera descrição de fenômenos e relações, que não são interligados e não exercem significado e importância para o aluno. É importante problematizar, ressignificar e contextualizar os conteúdos geográficos, articulando desta maneira os conhecimentos específicos da ciência geográfica com a prática educativa, de como ensinar, para quem ensinar e por que ensinar?</p> <p>Na escola, portanto, o ensino das diferentes matérias escolares, a metodologia e os procedimentos devem ser pensados em razão da cultura dos alunos, da cultura escolar, do saber sistematizado e em razão, ainda, da cultura da escola. A tensão entre a seleção a priori de um conhecimento, a organização do trabalho pedagógico na escola e a identidade de alunos e professores deve ser a base para a definição do trabalho docente. Nesse sentido, ensinar geografia é abrir espaço na sala de aula para o trabalho com os diferentes saberes dos agentes do processo de ensino, alunos e professores. (CAVALCANTI, 2012, p. 45).</p> <p>O conhecimento pedagógico do conteúdo leva em consideração as especificidades das disciplinas, as perspectivas epistemológicas e didático-pedagógicas e sua inter-relação com o conteúdo disciplinar, o contexto escolar e a prática pedagógica. Desta forma, o conhecimento pedagógico do conteúdo geográfico é fundamental no processo de ensino-aprendizagem, na formação de conhecimentos e aprendizagens significativas ao aluno, na formação da criticidade e na intervenção no mundo, através de um viés geográfico que problematize os problemas da realidade.</p> <p>Em suma, essa categoria de conhecimento profissional vislumbra um cenário em que a prática e a formação docente devem ser constantemente revitalizadas por meio da reflexão sobre o ato de ensinar, na qual se considera integradamente e no interior de um projeto educativo maior, a singularidade do contexto em que se ensina, a especificidade da disciplina ministrada e os meios mais adequados para ensiná-la. Ou seja, o CPC evolui e se desenvolve com a experiência do professor. Tem-se, por isso, um movimento contínuo de ensino e aprendizagem, no qual observamos, claramente, a especificidade do trabalho e do conhecimento profissional do professor. (LOPES, PONTUSCKA, 2011, p. 95).</p> <p>O conhecimento pedagógico geográfico é a habilitação, e a sistematização do conhecimento geográfico para o ato de ensinar. São as aptidões necessárias para transformar os conteúdos, os estudos científicos geográficos em ensino. Visando uma educação geográfica estruturada em suas bases e paradigmas científicos, levando em consideração as características dos sujeitos da comunidade escolar. O conhecimento pedagógico geográfico pode expressar-se numa simples explicação, nos exemplos, nas histórias e metáforas que o professor utiliza para mediar os conteúdos e torná-los acessíveis aos alunos, expondo o conteúdo por linguagens alternativas, a maneira como da o encaminhamento das atividades, como torna o conhecimento geográfico significativo a realidade do aluno, utilizando exemplos de sua vivência, caracterizando-se numa forma de “pedagogizar” os conteúdos.</p> <p>A formação do professor de Geografia é uma construção histórico-social através da construção, reconstrução e adaptação de saberes a diferentes realidades e contextos. Em que por vezes é necessário (re) pensar a geografia numa perspectiva didática pedagógica, transformando a matéria ensinada e tornando-a mais acessível, atraente e expressiva aos estudantes. É papel do professor de Geografia a reflexão pedagógica, a avaliação, a revisão de suas concepções e práticas pedagógicas, pois é o principal instrumento estruturador do processo de ensino-aprendizagem.</p> <p>CONSIDERAÇÕES FINAIS</p> <p> O estágio é uma etapa primordial na prática docente, na experimentação de teorias e práticas e no descobrir-se professor. É no estágio que o acadêmico e futuro professor de Geografia coloca em prática o conhecimento pedagógico do conteúdo geográfico, inicia-se assim uma longa e efetiva caminhada na construção como docente de Geografia. Nessa caminhada ele realiza reflexões e questionamentos sobre as estratégias didáticas, a realidade escolar, os pontos positivos e os pontos a serem melhorados pela escola, estudantes e professores.</p> <p>Apesar da desvalorização da profissão e do desprestígio pela classe ainda é a docência, é a aula, o primeiro caminho para a transformação de realidades. E o professor, o principal agente mediador de conhecimentos, em uma constante construção histórico-social, estabelecida através de uma junção de saberes didáticos, experienciais, científicos e pedagógicos que se mesclam em seu trabalho docente. O conhecimento pedagógico do conteúdo que está sempre sendo aprimorado (re) inventado e (re) significado com o objetivo de tornar os conteúdos geográficos relevantes e estruturadores na visão de mundo dos estudantes.</p> <p>Portanto, o professor é um profissional com inúmeros conhecimentos: científicos, pedagógicos, experienciais que precisa ter voz mais ativa na elaboração de políticas públicas, nas leis e diretrizes que dizem respeito à educação, pois é o principal agente mediador do processo de ensino-aprendizagem e na construção do conhecimento, e seu papel é essencial na busca pela transformação e na formação de cidadãos críticos, reflexivos e participativos em sociedade.</p> <p><strong> </strong></p> <p>REFERÊNCIAS</p> <p>CAVALCANTI, Lana de Souza. <strong>O ensino de geografia na escola</strong>. Campinas, SP: Papirus, 2012. p. 45 – 47.Disponível em: https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/2799015/mod_resource/content/2/texto15_libaneo_plano%20de%20aula.pdf. Acesso em 14 jun. 2014.</p> <p>FERNANDEZ, Carmen. <strong>PCK-Conhecimento Pedagógico do Conteúdo</strong>: Perspectivas e possibilidades para a formação de professores. Instituto de Química da Universidade de São Paulo. Disponível em: < http://www.nutes.ufrj.br/abrapec/viiienpec/resumos/R0370-1.pdf>. Acesso em 08 jun. 2018.</p> <p>LOPES, C.S; PONTUSCKA,N. N. Mobilização e Construção de saberes na prática pedagógica do professor de geografia. <strong>Geosaberes,</strong> Fortaleza, v. 2, n. 3, p. 89-104, jan. / jul. 2011.</p> <p>LOPES, Claudivan Sanches. <strong>O professor de geografia e os saberes profissionais</strong>: o processo formativo e o desenvolvimento da profissionalidade. Tese apresentada a Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, São Paulo, 2010.</p> <p>PAIM, Robson; PEREIRA, Ana Maria Oliveira.<strong> Tu vai se fazendo professor todos os dias</strong>: Diálogos sobre Estagio Supervisionado e Formação para a Docência em Geografia.. Jundiaí, SP: Paco Editorial, 2016.</p> <p>PASSINI, Elza Yasuco. <strong>Prática de ensino de geografia e estágio supervisionado</strong>. São Paulo: Contexto, 2013.</p> <p>SHULMAN, Lee S. <strong>Those Who Understand: Knowledge Growth in</strong> <strong>Teaching</strong>. Educational Researcher, Vol. 15, No. 2. (Feb., 1986), pp. 4-14. Disponível em : < http://www.fisica.uniud.it/URDF/masterDidSciUD/materiali/pdf/Shulman_1986.pdf>. Acesso em 31 maio 2018.</p> <p> </p> <p> </p> <p> </p> <p> </p> <p> </p> <p><a href="#_ftnref1" name="_ftn1">[1]</a> Graduada em Geografia-Licenciatura pela Universidade Federal da Fronteira Sul, Campus: Erechim. Email: carnielalexandra@gmail.com</p>Alexandra Carniel
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2018-10-182018-10-183588INTRODUÇÃO ÀS BASES DO PENSAMENTO GEOGRÁFICO BRASILEIRO
https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/EEG/article/view/10424
<p>A história do pensamento geográfico tem sua origem na Mesopotâmia e na Grécia. Os Mesopotâmios produziram o primeiro mapa e os Gregos desenvolveram os conceitos básicos da Cartografia. A Geografia, criada por Estrabão, adquire o <em>Status</em> de ciência a partir das contribuições Alemãs, passando a ser estudada de forma distinta na Alemanha, na França e nos Estados Unidos da América. A escola geográfica francesa serve de base para a Geografia produzida no Brasil, pois a criação dos primeiros cursos universitários em São Paulo e no Rio de Janeiro foi orientada por professores franceses. É na década de 1930 que a Geografia Brasileira ganha destaque com a criação dos cursos de Geografia da Universidade de São Paulo e da Universidade do Distrito Federal. Esta década também originou a criação da Associação dos Geógrafos Brasileiros, em 1934, e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, em 1938. O texto, produzido a partir de uma revisão bibliográfica, teve por objetivo identificar e apresentar ao leitor os acontecimentos e autores que constituem as principais bases da história do pensamento geográfico.</p>Darlan Fabiane
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2018-10-302018-10-30351111REFLEXÕES SOBRE NATUREZA, TERRITÓRIO E TERRITORIALIDADE
https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/EEG/article/view/10425
<p>No presente artigo, apresentaremos uma breve análise sobre os conceitos de natureza, território e territorialidade. Nossa intenção érefletir sobre como as noções acerca desses conceitos foram forjadas e articuladas, desde suas concepções da Modernidade até a Pós-Modernidade. Para tanto, pautaremo-nos na produção teórica de importantes autores da Ciência Geográfica, desde os mais clássicos até os contemporâneos. Nesse caminho, buscaremos mostrar como a compreensão de tais conceitos esteve intrinsicamente relacionada aos processos políticos, econômicos, sociais e ambientais colocados em curso. Inicialmente, discorreremos sobre como a visão dicotômica entre natureza e sociedade, baseada na apropriação da natureza a partir de sua percepção como bem a ser explorado, legitimou o discurso e a prática colonizatória. Na sequência, procuraremos evidenciar como a compreensão a respeito do conceito de território desenvolveu-se permeada pela noção de posse, apropriação e poder. Por fim, veremos que, com o avanço dos estudos culturais em geografia, a dimensão cultural passou a integrar de modo estruturante a análise da identidade territorial, permitindo melhor compreensão das construções coletivas espaciais na formação das territorialidades.</p>Márcio Estrela de Amorim
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2018-10-302018-10-30351010O CONCEITO ROMÂNTICO DE NATUREZA EM ALEXANDER VON HUMBOLDT (1769 – 1859): ESTUDOS PRELIMINARES
https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/EEG/article/view/9797
<p>O presente artigo vista destacar, muito brevemente, visto a amplitude do tema, as bases filosóficas do pensamento geográfico de Alexander von Humboldt. Influenciado pelos intelectuais que pertenceram ao Movimento Romântico Alemão, do final do século XVIII e do início do século XIX, o presente artigo detém-se a analisar alguns do principais sustentáculos filosóficos de Humboldt, no que parece ser, à primeira vista, simples descrições paisagísticas apresentadas nos <em>Quadros da Natureza </em>(1795). Por detrás dos minuciosos detalhes da natureza, oferecidos por Humboldt em sua obra, ofusca-se um conjunto de conhecimentos filosóficos e estéticos enraizados, sobretudo, na subjetividade do espírito e no valor verosímil dos símbolos heurísticos. Para os românticos, a busca inesgotável pelas verdades, referentes à natureza, torna-se necessidade. A interminável contingência da concepção de universo romântico interrompe o fluxo retilíneo, previsivelmente determinado pelas regras da Geometria. Longe disso, a natureza exorbita o plano axiomático dos números e dos algoritmos, deixando de ser um conjunto fragmentando de corpos objetivos para tornar-se uma unidade misteriosa e enigmática, abarcada pelo absoluto existencial infinito.</p>Maurício Sérgio BergamoFabrício Pedroso Bauab
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2018-10-302018-10-30351010AS AGRICULTORAS FAMILIARES NA TRILHA DO IMIGRANTE, ROTEIRO TURÍSTICO CAMINHOS POLONESES-ÁUREA/RS.
https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/EEG/article/view/10373
<p><strong>Resumo:</strong></p> <p>O presente trabalho refere-se as agricultoras familiares que idealizaram e implantaram um roteiro turístico localizado no município de Áurea, região norte do estado do Rio Grande do Sul, um município onde a maior parte da renda provém da agricultura, em sua maior parte familiar, que recebeu o título de capital polonesa dos brasileiros no ano de 2000, recentemente foi inaugurado um roteiro turístico denominado “Caminhos Poloneses”, este com duas opções de passeio, a “Trilha do Imigrante”, com roteiro no rural e a “Resgatando a História”, com roteiro que mescla o rural e urbano. A rota conta com várias atividades relacionando os costumes dos imigrantes, a culinária, a cultura polonesa, os jardins e hortas. Criado a partir de um grupo de agricultoras familiares, que se reunia mensalmente para realização de cursos voltados a jardinagem, culinária e artesanato oferecidos pela Emater-rs/Ascar.A implementação do roteiro turístico ocorre como uma alternativa para agregar renda aos produtos oriundos dos agricultores familiares, aumentar a qualidade da alimentação da família, embelezar e melhorar a propriedade do agricultor familiar, além de ser um propulsor ao empoderamento das mulheres da agricultura familiar, motivando mudanças no território e nas territorialidades ali existentes, oportunizando as mulheres um maior conhecimento frente a sua importância, na família e na sociedade, atribuindo a elas confiança e coragem para cobrarem dos órgãos públicos seus direitos, como mais projetos para melhorar a vida e as relações no campo.</p>Sandra Maria Ceslak Bortolassi
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2018-11-022018-11-02351111Uma ESPACIALIZAÇÃO DO RENDIMENTO NOMINAL MÉDIO DOS MORADORES DO ESPAÇO URBANO DE PASSO FUNDO
https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/EEG/article/view/10422
<p>As desigualdades socioespaciais marcam o espaço urbano do Município de Passo Fundo/RS. Para desenvolver uma interpretação desta realidade foram construídos um referencial teórico e uma análise que se referem a estas disparidades, que consistem em uma espacialização do rendimento nominal médio mensal dos moradores dos setores urbanos de Passo Fundo a partir de classes de renda. Com o propósito de reconhecer as diferenças entre os setores demográficos e observar as dinâmicas que se estabelecem pela variável renda o trabalho se apoiou em dados do Censo Demográfico de 2010. Com base nos autores citados notou-se o desequilíbrio entre as condições socialmente produzidas no que concerne às áreas centrais e periféricas da cidade. Já com as analogias e considerações estabelecidas dentre as diferentes faixas de salário foi percebido que os maiores e menores percentuais de pessoas com inferiores ou superiores rendimentos estão relacionados as questões espaciais. Ressalta-se, por conseguinte, que a relação entre renda e espaço e suas dessemelhanças estão associadas.</p>Chilavert TopolskiLuciane Rodrigues de Bitencourt
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2018-11-022018-11-02351111EVOLUÇÃO URBANA E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO DO MUNICÍPIO DO RIO GRANDE, RS (1975-2005)
https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/EEG/article/view/10464
<p>O município brasileiro do Rio Grande localiza-se na Planície Costeira do Estado do Rio Grande do Sul, Mesorregião Sudeste Rio-grandense, Microrregião do Litoral Lagunar, distante 317 km de Porto Alegre, sede municipal com coordenadas geodésicas de 32°01’40” S e 52°05’49” W Gr. e altitude média de 5,000 msnm. A área territorial de 2.709,522 km<sup>2</sup> do município compreendia, em 2010, uma população residente de 197,2 mil habitantes de acordo com o Censo Demográfico do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), apresentando a elevada taxa de urbanização de 96%. Em 2009, o PIB (Produto Interno Bruto), que corresponde à totalidade das riquezas produzidas em território municipal, somou R$ 6,28 bilhões e o PIB <em>per capita</em>, relação entre o PIB e a população, R$ 16,3 mil. Em suma, Rio Grande ocupa o posto de quarto maior PIB e décima maior população residente do Estado. Para contextualizar a análise da evolução urbana da cidade do Rio Grande, propõe-se uma periodização que possui estreita correlação com o desenvolvimento econômico e a dinâmica da população. O trabalho objetiva descrever a expansão da área urbana da cidade do Rio Grande entre 1975 e 2005, ou seja, a evolução urbana compreendida entre o final do período de crescimento da indústria ligada aos Planos Nacionais de Desenvolvimento da ditadura militar e a estagnação/crise econômica do município. As principais contribuições teóricas para a compreensão da evolução urbana de Rio Grande não estudam o período proposto: Copstein (1982) analisa o período de 1737 até o início do século XX e Salvatori (1989) detém-se ao período de 1737 até 1987. Considerando estas questões, justifica-se este trabalho por cumprir uma lacuna no estudo recente deste fenômeno urbano.</p>Gustavo Harder Gonçalves
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2018-11-022018-11-02351010ESTADO E MOVIMENTOS SOCIAIS NA CONCEPÇÃO DE UMA POLÍICA PÚBLICA HABITACIONAL: MINHA CASA MINHA VIDA ENTIDADES – RESIDENCIAL JUNÇÃO, RIO GRANDE, RIO GRANDE DO SUL
https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/EEG/article/view/10361
<p>O presente estudo analisa o Residencial Junção, concebido na cidade de Rio Grande – RS e a forma de sua concepção, através do Programa Minha Casa Minha Vida Entidades. O objeto de análise, encontra-se em pleno processo de construção e devido a sua importância na dimensão sócio-espacial, por ser um projeto piloto e ter intervenção na realidade desta cidade, onde modificará a vida de 1.276 famílias beneficiadas pelo empreendimento. Esta pesquisa tem como seus principais objetivos, demonstrar a relação entre o Estado e os movimentos sociais e sua relação na construção de uma política pública. No Residencial Junção, temos como agentes sociais, na construção das moradias, os Movimentos Sociais de Moradia, através de cinco cooperativas (COOPERNOVA, COOPARROIO, COOTRAHAB, COOPERLAR e UNIPERFIL), para a concepção das unidades habitacionais. Este estudo pretende demonstrar em Rio Grande-RS, a efetivação de uma política habitacional, com a participação conjunta do Estado, no caso a Prefeitura Municipal de Rio Grande em conjunto com os movimentos sociais (cooperativas), na busca de pautar a produção do espaço. Onde serão demonstradas as ações do poder público municipal e sua atuação na coordenação da política pública, buscando-se analisar a relação entre estes agentes sociais, que ocorre de forma ambígua e complexa, marcada pelo conflito, mas também pela cooperação entre estes agentes, na concepção de uma política pública de Estado, realizada em conjunto com os movimentos sociais. Será realizado o acompanhamento destas ações, onde o pesquisador estará colocado como um observador da situação social, com a finalidade de realizar a investigação científica, com a realização de idas a campo, para o acompanhamento das obras e das ações técnico-sociais, das cooperativas, realizadas com os beneficiários, além de entrevistas com os agentes sociais presentes no processo.</p>Mario Rodrigues Magalhães
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2018-11-022018-11-02351010A ESPACIALIZAÇÃO DO TURISMO EM CIDADES PEQUENAS: ESTUDO DE CASO DO MUNICÍPIO DE ERECHIM/RS
https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/EEG/article/view/10448
<p>Propor uma contribuição ao estudo geográfico das Cidades Pequenas é um desafio imenso, devido ao peso que recai diante de poucas contribuições bibliográficas anteriores a conceituação de cidade Pequena, e principalmente relacionando-a com o Turismo. Cabe então a este artigo propor uma análise dentre tantos municípios de pequeno porte que existem no Brasil, localizado e direcionado ao município de Erechim, no Rio Grande do Sul. A partir dessa perspectiva, busca-se aqui conceituar e integrar os conceitos de cidades pequenas, cidades médias, relação cidade-campo com as temáticas e construções do campo do conhecimento da Geografia do Turismo. Como métodos e materiais utilizamos uma análise inicial do material turístico da gestão da pasta de 2012-2016, convivência e pesquisa online acerca das informações do status do Turismo na cidade em 2018. Ao final do artigo, propõe-se uma intervenção em termos de políticas público-privadas para o desenvolvimento e incentivo da centralização espacial do Turismo no município de Erechim/RS.</p>Lucas Ponte MESQUITA
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2018-11-022018-11-02351111O DESAFIO DE CONSERVAÇÃO DO AMBIENTE NATURAL EM ÁREAS DE PRESSÃO ANTRÓPICA: A ANÁLISE DO CASO RPPN-UPF ENTRE 2011 E 2017.
https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/EEG/article/view/10469
<p>O presente artigo visa a definir a categoria RPPN (Reserva Particular do Patrimônio Natural) dentro do sistema de UC (Unidade de Conservação) para discutir sobre a situação fisiográfica e territorial da Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) da Universidade de Passo Fundo (UPF) através de levantamentos bibliográficos das caracterísiticas geográficas da mesma, e também através análise de imagens de satélite que mostram as diferenças na densidade da cobertura vegetal na reserva nos anos de 2011 e 2017. Assim, com a análise referente à regeneração da cobertura vegetal na referida área, almeja-se que a informação seja propagada pela sociedade e gere maior conscientização ambiental para a conservação de um patrimônio natural, cultural, histórico e paisagístico tão importante para pesquisas científicas da instituição onde se insere, e consequente a isso, também em ajuda às espécies animais e vegetais nativos da área, que sofrem com as pressões antrópicas, como a expansão da agropecuária e a urbanização.</p>BRUNO RIBEIRO DE OLIVEIRA
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2018-11-022018-11-02351010ANÁLISE DA TEMPERATURA DA SUPERFÍCIE JUNTO A CONSTRUÇÃO DE PERFIS TÉRMICOS
https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/EEG/article/view/10455
<p><strong>RESUMO: </strong><span style="font-weight: 400;">Neste artigo objetiva-se investigar o fenômeno de ilhas de calor na área urbana do município de Erechim (RS) na estação de verão, com a aplicação detalhada da análise de perfis térmicos e alterações climáticas a partir das características da forma urbana.</span><span style="font-weight: 400;"> Os procedimentos envolvem a coleta, análise e tratamento de imagens de satélite, elaboração de mapas, cálculos e índices que deram suporte metodológico e tecnológico para identificação e caracterização das ilhas de calor urbanas, além da produção de perfis térmicos aos quais auxiliaram em uma melhor verificação local e por bairros de onde se concentram as ilhas de calor urbano. Concomitantemente, os resultados demonstraram que a vegetação tem um papel fundamental na regulação da temperatura da superfície e que as áreas impermeabilizadas ou com solo exposto tem mais propensão às ilhas de calor urbano.</span></p> <p> </p>Eduarda Regina Agnolin
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2018-11-022018-11-02351010IDENTIFICAÇÃO DE TEXTURAS DO RELEVO NA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO APUAÊ-MIRIM, RIO GRANDE DO SUL, BRASIL
https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/EEG/article/view/10465
<p>A análise de dados morfométricos em bacias hidrográficas tornam-se indispensáveis para um primeiro diagnostico ambiental. Esses procedimentos são consagrados para o estudo geográfico. Essa análise proporciona uma compreensão da dinâmica atual do relevo, apresenta um primeiro passo para implementação de um ordenamento territorial. O objetivo geral desse trabalho consta em identificar diferentes texturas do relevo na bacia hidrográfica do rio Apuaê – Mirim, com auxílio de Sistema de Informação Geográfica (SIG). A bacia hidrográfica situa-se no norte do estado do Rio Grande do Sul. Como material utilizou-se dados do terreno SRTM arcsec (90 metros) para gerar hipsometria e declividade e da base hidrográfica 1:50.000 para realizar a aplicação da metodologia da hierarquia fluvial. Como resultado identificou-se que predominam duas classes de textura de relevo, um composto por colinas onduladas que compõe o Planalto das Missões e dos Campos Gerais, e outro um relevo que forma o Planalto Dissecado do rio Uruguai.</p>André Ricardo FurlanRomario Trentin
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2018-11-022018-11-02351212PRECIPITAÇÃO NO BRASIL: VALIDAÇÃO E ESTATÍSTICA DESCRITIVA DOS DADOS DE PRECIPITAÇÃO DA UNIVERSIDADE DE DELAWARE
https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/EEG/article/view/10431
<p>Apreender sobre a variabilidade espaço-temporal da precipitação é fundamental para fazer inferências sobre o clima que condiciona o estabelecimento da vida. Nesse sentido, o objetivo do presente trabalho é avaliar a qualidade dos dados mensais de precipitação do <em>Global</em> <em>Historical Climatology Network - Monthly</em> (GHCN-M) versão 3.0, gerados e disponibilizados pela Universidade de <em>Delaware</em> (DLW), através da comparação com dados observados em 62 estações meteorológicas ao longo do Brasil, entre 1900-2010. Adicionalmente, caracterizar, através de estatística descritiva, a série de dados pluviométricos da DLW. A metodologia proposta visa comparar esses dois bancos de dados usando o teste de Kolmogorov-Smirnov (KS). Além disso, caracterizar a série de dados de precipitação da DLW quanto ao seu padrão médio (média) de chuvas e sua variabilidade (desvio padrão). Para o teste KS, obteve-se 90% das estações meteorológicas (57) apresentaram 95% de significância em relação aos dados da DLW. Em outras palavras, os dados da DLW podem ser utilizados como amostras da precipitação no território brasileiro. Os valores médios da precipitação variam entre ~50 (sertão nordestino) e ~300 mm (floresta Amazônica), evidenciando os diferentes regimes climáticos que ocorrem no Brasil. Os valores obtidos para o desvio padrão da precipitação da DLW variam entre ~20 e ~200 mm, indicando qual é a variabilidade das chuvas em relação a média. Mesmo que o desvio padrão tenha uma magnitude pequena, isso não evidencia uma pequena variabilidade, mas sim uma variabilidade que pode atingir a magnitude da própria média mensal, causando impactos no sistema ambiental. No entanto, esse banco de dados possibilita uma melhor compreensão do ciclo hidrológico que impacta o Brasil. Tratando-se da análise estatística destaca-se que, a estatística descritiva é uma ferramenta eficaz para agrupar e representar dados climatológicos, bem como, para evidenciar modos de variabilidade da distribuição espaço-temporal da precipitação coerente com as bibliografias do assunto.</p>Tainã Costa PeresChristian Manuel TorresÉder Bayer Maier
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2018-11-022018-11-02351010ESPAÇO GEOGRÁFICO, FLUXO E MIGRAÇÕES
https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/EEG/article/view/10352
<p>Entre os processos de (re)apropriação do espaço geográfico, muitas redes de sociabilidade são construídas, entre as quais estão as dinâmicas espaço-temporais relacionadas às migrações (de qualquer qualidade). Estas redes geram fluxos consideráveis de informações, mercadorias, valores e, sobretudo, pessoas. As ondas migratórias analisadas aqui, são as conhecidas a partir do segundo quartel do século XX, momento em que milhares de sujeitos se deslocaram de antigas áreas de colonização com ascendência europeia, no Rio Grande do Sul, e dirigiram-se a Santa Catarina, especialmente na parte mais ocidental deste estado. Esta intensa movimentação seguiu até a década de 1970, com uma gradual redução nas décadas seguintes – embora sempre presente – quando outras dinâmicas se configuraram. Entre elas está a migração rumo ao oeste do Paraná, que iniciou já a partir do final dos anos 1940, e posteriormente estendendo-se ao atual Mato Grosso do Sul, ao Mato Grosso, a Goiás, ao Tocantins, ao Pará e áreas do Nordeste, como o oeste baiano e sudoeste do Maranhão. Neste bojo de relações, foram constituídas diversas empresas de transporte de passageiros, algumas existentes até hoje e outras diversas já extintas. Desta maneira, trabalhamos com a hipótese de que este meio de transporte produz redes entre cidades e lugares, pontos outrora sem relações diretas, mas que hoje se conectam pelo transporte rodoviário de passageiros.</p>João Henrique Zöehler Lemos
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2018-11-022018-11-02351212O LITORAL NORTE NAS CANÇÕES DO FESTIVAL TAFONA DA CANÇÃO NATIVA (1998), OSÓRIO/RS
https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/EEG/article/view/10537
<p class="Normal1" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 150%; font-family: 'Times New Roman',serif;">Este artigo trata de uma análise das músicas do festival Tafona da Canção Nativa, da cidade de Osório, buscando compreender as representações geográficas da região Litoral Norte do Rio Grande do Sul, tendo influências açorianas, africanas e gauchescas. Analisamos os poemas da 10° edição, por se tratar da edição que mais representa o tema. Buscando evidenciar sua capacidade de construção de noções cotidianas sobre a sociedade e, em nosso caso, sobre o espaço geográfico, optamos pela Teoria das Representações Sociais de Moscovici e Jovchelovitch. Concluímos que a música produzida localmente valoriza o litoral norte como espaço de vida cotidiano e como região de singularidades, os compositores escolhidos retratam as paisagens do litoral, enquadrando o cotidiano e a história, sua religiosidade e seu pertencimento se a diversidade das paisagens, das origens étnicas e das atividades profissionais tradicionais como a pesca. Acreditamos que os festivais de música podem ser importantes pontos de partida para compreensão cultural e das representações geográficas sobre esta região.</span></p>Mateus Fernandes De SouzaLucas Manassi Panitz
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2018-11-022018-11-02351010TRANSFORMAÇÕES NA TERRITORIALIDADE INDÍGENA PARAKANÃ
https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/EEG/article/view/10463
<p>Entre os projetos de maior destaque da Ditadura Militar Brasileira está a abertura da Rodovia Transamazônica (BR-230) que interferiu na organização territorial de diversos povos indígenas do país. Esse é o caso dos Parakanã que vivem na Terra Indígena (TI) Parakanã. O objetivo principal deste texto é analisar o processo de transformação da territorialidade indígena Parakanã a partir da consolidação da Rodovia Transamazônica. Para o desenvolvimento do trabalho foi necessário realizar atividades iniciais de gabinete como a compilação de dados bibliográficos, cartográficos e acervo fotográfico. Os Parakanã durante muitos anos conseguiram conter o contato com a sociedade nacional, mas com a pressão das Frentes de Atração da Fundação Nacional do Índio (FUNAI), o Estado conseguiu aos poucos aldear os Parakanã que habitavam as proximidades da rodovia. É neste ponto que recai a desterritorialização sobre esse povo, eles foram privados dos elementos fundamentais da sua territorialidade, desarticulando os vínculos e as práticas territoriais que haviam construído. A territorialidade Parakanã foi se modificando com a dinâmica da Amazônia brasileira, a maioria dos povos indígenas têm vínculos diferenciados com a terra, o que permite a flexibilidade no momento de conceber o território. Não existe uma necessidade de posse da terra, aos moldes da nossa sociedade ocidental, pois é a presença de inimigos, a mobilidade, as roças coletivas, os rituais e etc., que se constituem nos elementos essenciais do território e, consequentemente, da territorialidade.</p>Rodrigo Wienskoski Araujo
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2018-11-022018-11-02351111JUVENTUDES E ESPAÇO URBANO: IMAGENS SOBRE A CIDADE
https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/EEG/article/view/10146
<p>As juventudes contemporâneas têm ganhado cada vez mais espaço nas pesquisas e discussões acadêmicas, pois as suas problemáticas revelam um mundo complexo que desafia questões sociais. A presente pesquisa consistiu em compreender as vivências urbanas dos jovens-estudandantes do Colégio de Aplicação da UFGRS. Para tanto, efetuou-se um questionário auto-aplicável por meio da plataforma do <em>Google Forms</em>. Os resultados preliminares da pesquisa revelam que os jovens do Colégio de Aplicação da UFGRS se estruturam por uma pluralidade de características e não aparentam se limitar a determinados tipos de espaços da cidade, variando-os entre públicos e privados, tanto de ambiente aberto como fechado. Quando é apresentada a imagem de uma favela, por exemplo, citam: pobreza, desigualdade, tristeza, casa e alegre; no entanto, uma minoria ressalta aspectos positivos. Uma imagem do campo fez despertar respostas que se contrapõem a visão da cidade, mencionando palavras como: calmo, natureza e tranquilidade. Já em relação a como se dá o relacionamento dos jovens, a grande maioria deles responde que a maior parte ocorre na escola. É possível concluir, ainda que preliminarmente, que Porto Alegre não se demonstra ser exclusivamente ruim para a juventude, pois, ainda que esteja incluso na minoria de participantes, são significativos os pontos positivos apontados pelos eles, principalmente pela diversidade dos espaços e pelo entretenimento e lazer que a cidade oferece, até mesmo a paisagem, visto que alguns jovens tratam da beleza de alguns parques.</p>Victor Hugo Nedel OliveiraJúlia Silveira BarbosaGabriela Borba Bispo dos SantosLeonardo Brião de Oliveira
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2018-11-022018-11-023599TERRITÓRIO E TERRITORIALIDADE GUARANI
https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/EEG/article/view/10442
<p class="western" align="justify"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">O presente artigo visa apresentar algumas considerações acerca do território e territorialidade Guarani a partir da Geografia, buscando aliar aportes bibliográficos de outras áreas do conhecimento aliados à própria concepção Guarani sobre os termos, concepção essa extraída durante o trabalho de pesquisa de mestrado da autora acerca da demarcação de terra Guarani Mbyá de Mato Preto junto àquela comunidade. Nesse processo percebeu-se um conflito de concepções de território e territorialidade entre os Guarani, que tem uma visão imaterial, simbólica, cultural, ancestral e espiritual e a lógica moderno-colonial de demarcação de terras, baseada na propriedade privada e na materialidade do território, discussão essa presente na dissertação na qual suscitou-se esse estudo. Apresentaremos aqui algumas das concepções acerca do conceito de território e territorialidade, buscando apresentar aportes teórico-conceituais ao estabelecimento de uma concepção descolonial desses conceitos, a partir da perspectiva dos Guarani, colaborando na constituição de uma Geografia Indígena.</span></span></p>Marjana Vedovatto
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2018-11-022018-11-02351212