Congresso Internacional de Políticas Públicas de Saúde https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS <p style="text-indent: 1cm; line-height: 150%;" align="justify"><span style="font-family: Times\ New\ Roman, serif;"><span style="font-size: large;"><span style="color: #000000;">O&nbsp;</span><span style="color: #000000;"><strong>C</strong></span><span style="color: #000000;"><strong>ongresso Internacional de Políticas Públicas de Saúde (CIPPS)</strong></span><span style="color: #000000;">,</span> <span style="color: #000000;">tem como objetivo promover espaço para reflexão, discussão e intercâmbio de conhecimentos técnico-científicos entre estudantes, profissionais da saúde e áreas afins para construir e fortalecer princípios de justiça social das políticas públicas de acesso universal à saúde. A realização de um Congresso Internacional na área da Saúde Coletiva pela Universidade Federal da Fronteira Sul – </span><em><span style="color: #000000;">Campus </span></em><span style="color: #000000;">Chapecó-SC permitirá a discussão acerca da necessidade de fomentar esforços de articulação na produção de conhecimentos nos cenários nacional e internacional, o que representa um elemento importante nas pretensões da UFFS no âmbito da formação de profissionais de saúde graduandos e pós-graduandos. Os três eixos temáticos são: Planejamento e Gestão dos Sistemas de Saúde, Educação e formação em saúde e Saberes e Práticas de Atenção à Saúde. O CIPPS é organizado pela Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), Centro Brasileiro de Estudos em Saúde (CEBES Núcleo Chapecó-SC), Grupo de Pesquisa em Políticas Públicas e Gestão em Saúde (PPGS) e Universidad Nacional de Misiones (UNaM) Argentina.</span></span></span></p> <p style="text-indent: 1cm; line-height: 150%;" align="justify"><span style="font-family: Times\ New\ Roman, serif;"><span style="font-size: large;"><span style="color: #000000;">Este evento contou com o apoio financeiro da FAPESC, CNPQ e COOPERTEC -CRESOL</span></span></span></p> pt-BR Congresso Internacional de Políticas Públicas de Saúde IMIGRANTES HAITIANOS EM CHAPECÓ (SC): ACESSO E ATENÇÃO À SAÚDE NA ATENÇÃO PRIMÁRIA https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/6967 <p><strong>Objetivo</strong>: analisar o acesso e o cuidado em saúde aos imigrantes haitianos na atenção básica em Chapecó, SC. <strong>Método</strong>: a cartografia, realizada a partir da visão dos trabalhadores da saúde, foi utilizada para mapear a atenção em saúde dos haitianos residentes na cidade. O cenário de pesquisa foram seis Unidades Básicas de Saúde (UBS), localizadas nos bairros que concentram o maior número de moradores haitianos. Nas UBS, a produção de dados consistiu em 3 etapas. Primeiramente foram realizadas 6 entrevistas semiestruturadas com as coordenadoras das UBS. No segundo momento, realizamos 6 rodas de conversa com os trabalhadores de cada uma das UBS participantes da pesquisa. E por último, 5 oficinas de grupo com os trabalhadores de cada uma das UBS participantes da pesquisa. Cada um destes momentos foi guiado por um roteiro semiestruturado. No total, a pesquisa contou com a participação de 172 trabalhadores atenção básica do SUS, incluindo agentes comunitários de saúdes, auxiliares administrativos, auxiliares de enfermagem, auxiliares de saúde bocal dentistas educadores físicos, enfermeiras, farmacêuticos, médicos, nutricionistas, psicóloga e técnicos de enfermagem. Além destas estratégias, realizamos observações no cotidiano (registradas em diários de campo) e uma pesquisa documental (realizada no portal eletrônico da Secretaria Municipal de Saúde de Chapecó).  <strong>Resultados</strong>: Os dados da pesquisa foram organizados em formato de rizoma, entendido como um conjunto de linhas ou lineamentos, que não tem início ou fim, é aberto, é conectável em todas as suas dimensões. Na realidade observada, os haitianos têm garantia legal de acesso e atenção aos serviços do SUS. No entanto, a partir das percepções e práticas dos trabalhadores da saúde percebemos que não estão sendo consideradas as necessidades e especificidades desta população imigrante. Tais desconsiderações interferem negativamente na criação e estabelecimento de vínculo entre haitianos e trabalhadores. <strong>Conclusão</strong>: para superar os desafios trazidos pela população haitiana aos serviços de saúde é imprescindível a criação de estratégias conectadas, de esforços coletivos e ações planejadas que busque atender de maneira integral os imigrantes haitianos. Cuidar e pensar um acompanhamento integral implica em abandonar o atendimento fragmentado, isolado, voltado apenas para as demandas pontuais – a necessidade de realização de vacina, acompanhamento de pré-natal ou tratamento de alguma dor. Entendemos que para atender de maneira integral estes novos usuários é necessário que os trabalhadores tenham uma postura livre de juízos de valor e uma compreensão macro dos imigrantes.</p> Ana Paula Risson Ana Cristina Costa Lima Regina Yoshie Matsue ##submission.copyrightStatement## 2018-02-15 2018-02-15 1 1 DIAGNÓSTICO SITUACIONAL DO ATENDIMENTO À POPULAÇÃO ESTRANGEIRA NOS SERVIÇOS DE ATENÇÃO BÁSICA EM SAÚDE DE UM MUNICÍPIO FRONTEIRIÇO DA REGIÃO SUL DO BRASIL https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/6970 <p>Realizar um diagnóstico situacional do atendimento a pacientes estrangeiros residentes ou não no município de Foz do Iguaçu–PR que procuraram o serviço nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) entre os anos de 2010 a 2016 e compreender a percepção dos profissionais e gestores de saúde que realizaram esse atendimento à população estudada.Trata-se de uma pesquisa quali-quantitativa, com coleta sistemática de dados sobre o atendimento de pacientes estrangeiros nas UBS de Foz do Iguaçu-PR. Foram escolhidas cinco UBSdevido ao fato de cada uma se localizar em um Distrito Sanitário diferente do município de Foz do Iguaçu-PR, e ainda, apresentar características semelhantes, pois são porta de entrada para usuários do SUS. Foram coletados dados sobre os atendimentos prestados a pacientes estrangeiros nas cinco UBS, por meio dos prontuários de atendimento (papel e eletrônico) no período de 2010 a 2016. Esse recorte temporal foi escolhido devido aos problemas relacionados com as emissões do cartão SUS para estrangeiros que foram noticiados entre 2010 a 2016. Neste período, conforme notícias da época, o município que tinha aproximadamente 300 mil habitantes, possuía aproximadamente 800 mil cartões SUS cadastrados. Por isso, a Prefeitura de Foz do Iguaçu publicou no diário oficial no dia 13 de julho de 2015,as diretrizes a serem seguidas para elaboração, recadastramento e atualização do Cartão Nacional de Saúde, e ainda, as orientações sobre todos os documentos que deveriam ser apresentados para atendimentos na Rede Municipal de Saúde de Foz do Iguaçu. No âmbito qualitativo, está sendo realizada uma pesquisa qualitativa-exploratóriacom aplicação de entrevistas semiestruturadas em informantes-chaves, no caso os gerentes das UBS, com o intuito de descobrir se os profissionais de saúde estão de posse de informações sobre o atendimento à população estrangeira e o impacto que ela causa nos serviços de saúde. Além disso, verificar o nível de conhecimento desses profissionais sobre o Plano Operacionaldos Gestores de Saúde para esta demanda específica.Esta pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética de Pesquisa com Seres Humanos da Universidade Estadual do Oeste do ParanáCAAE<strong> </strong>71239817.7.0000.0107 em 04 de setembro de 2017.  No diagnóstico situacional preliminar realizado, foi possível verificar a inexistência de dados sobre os atendimentos realizados à população estrangeira nas UBS estudadas. Isto ocorreu devido ao fato de não haver uma organização dos serviços em relação aos atendimentos de saúde no geral e, ainda,àfalta de conhecimento sobre estes atendimentos pelos gestores das UBS pesquisadas. Vale ressaltar que não existe, de modo geral, um padrão de atendimento estabelecidonas UBS,tanto para brasileiros quanto para estrangeiros.Este fato tem muito a ver com a falta de Planejamento Estratégico Situacional (PES) por parte da Secretaria Municipal de Saúde de Foz do Iguaçu, o que dificulta a gestão tanto a nível local (UBS), quanto municipal, frente as demandas.</p> Cinthya de Fátima Oliveira Strada Thaissy Fernanda de Oliveira Walfrido Kühl Svoboda ##submission.copyrightStatement## 2018-02-15 2018-02-15 1 1 DO SONHO A REALIDADE: A CONSTRUÇÃO DE UM CENTRO MUNICIPAL DE VACINAÇÃO EM UMA CAPITAL DO CENTRO OESTE BRASILEIRO E O ACESSO UNIVERSAL AO SISTEMA DE SAÚDE PÚBLICA. https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/6973 <span>Objetivou-se relatar a experiência da construção coletiva de um centro de vacinação municipal, na cidade de Goiânia GO, a partir da óptica da problematização e da união do conselho local de saúde, gestão e a sociedade civil organizada. Trata-se de um estudo descritivo, em formato de relato de experiência participativa, na óptica do gestor de um serviço público municipal, fundamentado nas etapas do Arco de Maguerez, com sujeitos do processo: Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia, um Centro Integrado de Assistência a Saúde (CIAMS), o Gestor, Conselho Local de Saúde e a Sociedade Civil Organizada. A partir da grande procura de usuários por vacinação em um Centro Integrado de Assistência a Saúde do Município de Goiânia, e a precária estrutura física de acesso universal ao Programa Nacional de Imunização (PNI), fez se necessárias uma força tarefa entre Gestão/Secretaria Municipal de Saúde e o Conselho Local de Saúde juntamente com a Sociedade Civil Organizada no intuito de unir esforços, lutas, debates e buscar uma solução para o problema,</span>que culminou na construção coletiva de um centro municipal de vacinação com estrutura própria e com financiamento de recursos advindos do Ministério da Saúde e que atualmente atende em média 40 mil pessoas por mês, em todas as faixas etárias, tornando um serviço modelo e de excelência no SUS municipal de Goiânia GO. Atendendo a população de segunda a domingo no horário comercial, garantindo o acesso universal a imunização, principalmente a trabalhadores e mães que não conseguem acesso ao serviço público durante os dias da semana. Além do acesso universal a todas as vacinas, esta unidade passa a ser referência para emissão do certificado de viagem internacional (Cartão de Vacinação Internacional), com acesso direto ao Sistema da ANVISA. Atendendo usuários de todo o Estado de Goiás, que necessitam do bloqueio da vacina contra Febre Amarela e comprovação internacional. Conclui-se que a construção do Sistema Único de Saúde, na busca de serviços de qualidade, depende da organização e planejamento, logo as necessidades estruturais e a não participação do controle social, leva o sistema a uma estagnação. A união dos gestores locais, as lideranças da sociedade civil organizada e os conselheiros locais, tornam-se personagens insubstituíveis no processo de construção do sonho a realidade. Vale a pena lutar por um Sistema de Saúde Único e Universal para todos os brasileiros.<span><br /> </span> Gleydson Ferreira Melo Cynthia Ferreira Melo Maria Alves Barbosa Sue Christine Siqueira Tainara Sardeiro ##submission.copyrightStatement## 2018-02-16 2018-02-16 1 1 APLICAÇÃO DO ESTUDO DE AVALIABILIDADE EM PROGRAMAS E POLÍTICAS DE SAÚDE NO BRASIL https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/6976 <p><strong>Objetivo: </strong>Verificar como os EA são utilizados no Brasil na área da saúde. <strong>Método:</strong> Trata-se de revisão integrativa da literatura realizada no mês de setembro de 2017, junto às bases de dados <em>Lilacs</em> e <em>Medline </em>por meio das palavras-chave "estudo de avaliabilidade" OR "evaluability assessment"; foram selecionadas pesquisas do tipo artigo original disponíveis em texto completo e que tratem da aplicação do EA na área da saúde no Brasil; os dados foram coletados através de instrumento elaborado pelas autoras. <strong>Resultados:</strong> Foram encontradas 47 referências, sendo selecionados 15 artigos para o estudo. O uso do EA no Brasil é recente, com a primeira publicação encontrada em 2008, e crescimento lento desde então, sendo os demais artigos publicados nos anos de 2010 (dois), 2011 (um), 2012 (dois), 2013 (um), 2014 (três), 2015 (três) e 2017 (dois). Quanto às intervenções (ou programas) investigados, os estudos trataram de Atenção Farmacêutica (três), Controle da Tuberculose (dois), Controle da Dengue (um), Núcleo de Apoio à Saúde da Família (um), Programa de Valorização do Profissional da Atenção Básica (um), Academia da Saúde (um), Política de Saúde do Homem (um), Atenção Humanizada ao Abortamento (um), Política ParticipaSUS (um), Rede de Formação de Recursos Humanos (um), Política de Redução de Danos em Álcool, Fumo e Outras Drogas (um), e Atenção Oftalmológica (um). Como fontes de informação para realização do EA todos utilizaram a análise documental, 13 fizeram entrevista com informantes-chave, dois realizaram observação participante e dois oficinas de discussão. Dos 15 estudos, um utilizou apenas uma fonte de informação (análise documental), enquanto os demais associaram duas ou três fontes de informação para desenvolver o EA. Quanto ao rigor do método do estudo de EA, quatro estudos não explicitaram o referencial teórico-metodológico utilizado, bem como as etapas de realização da EA. O Estudo de Avaliabilidade (EA) é um conjunto de procedimentos para planejar avaliações, verificar se o programa é avaliável e direcionar o processo de avaliação, e pode ser aplicado tanto como uma pré-avaliação como ao longo do ciclo de vida do programa. Assim, sobre a finalidade da aplicação do EA, os estudos optaram por sua realização para direcionar o processo de avaliação (nove), verificar se o programa é avaliável (oito), compreender a intervenção (dois), e formalizar acordo entre avaliador e interessados na avaliação (um). <strong>Conclusão:</strong> Verificou-se que o EA tem sido aplicado em diferentes programas e políticas de saúde no Brasil, constituindo-se em uma estratégia recente para auxílio no planejamento e gestão de políticas públicas. As fragilidades identificadas foram a utilização de apenas uma fonte de informação por um dos estudos, e ausência do referencial teórico-metodológico em quatro estudos. No que tange às potencialidades, identificou-se que os estudos têm superado conceito tradicional do EA entendido como pré-avaliação, sendo também utilizado como ferramenta de direcionamento do processo avaliativo, compreensão da intervenção e acordo entre envolvidos. Há necessidade de fomentar o uso do EA como ferramenta de gestão de políticas e programas de saúde, implicando na implementação e melhoria do processo avaliativo, cuja prática é incipiente no Brasil.</p> Tatiane Baratieri Célia Adriana Nicolotti Jéssica Mascena de Medeiros Maria Simone Pan Sonia Natal ##submission.copyrightStatement## 2018-02-16 2018-02-16 1 1 INDICADORES DE SUICÍDIO NAS MACRORREGIÕES CATARINENSES NOS ÚLTIMOS CINCO ANOS: UM ESTUDO ECOLÓGICO https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/6986 <p>O estudo objetiva identificar e caracterizar a prevalência de suicídio em Santa Catarina nos últimos cinco anos e comparar as variáveis por macrorregião. Trata-se de um estudo quantitativo, de caráter descritivo e ecológico, realizado através da busca no banco de dados do Sistema de Informações de Mortalidade (SIM) a respeito dos indicadores de suicídio em Santa Catarina de 2012 à 2016. Os dados pesquisados foram filtrados visando obter as variáveis por ano, macrorregião de ocorrência, sexo e causas. Posteriormente, foram transcritos para uma planilha e realizou-se os cálculos das taxas de prevalência. Além disso, também foi calculada a média de prevalência por ano em todas as macrorregiões, a média dos cinco anos por macrorregião e as proporções referentes as causas do suicídio. Os resultados obtidos foram analisados e comparados buscando encontrar a relação causal entre os índices e as suas respectivas regiões. Entre os anos de 2012 a 2016 foram registrados 3.048 casos de suicídio em Santa Catarina. Dentre eles, 2.339 ocorreram no sexo masculino e 709 no sexo feminino. A razão entre ambos os sexos foi de 3,3 demonstrando que o suicídio ocorre cerca de três vezes mais em homens do que mulheres. No que diz respeito às causas de suicídio dos últimos cinco anos, pode-se destacar a categoria enforcamento, estrangulamento e sufocação (73,8%), arma de fogo (7,5%) e intoxicação por medicamentos (6,1%). Quanto às taxas de suicídio nas macrorregiões, os valores variam entre 5/100.000 habitantes (planalto norte em 2012) e 13,7/100.000 habitantes (Meio Oeste em 2015 e Serra catarinense em 2016). No ano de 2012, a maior taxa ocorreu no grande oeste (10,7/100.000), 2013 no vale do Itajaí (10,6/100.000), 2014 novamente o grande oeste com 11,8/100.000, em 2015 destacou-se o meio oeste (13,7/100.000) e em 2016 a serra catarinense teve o maior índice, também obtendo 13,7/100.000. Em relação à média geral de todas as macrorregiões por ano obteve-se: 2012 (8,58/100.000), 2013 (8,56/100.000), 2014 (8,8/100.000), 2015 (9,63/100.000) e 2016 (9,54/100.000), o que indica que houve um aumento de aproximadamente 10% na taxa de suicídios de 2012 para 2016. Ainda, no que se refere à média total dos últimos cinco anos por macrorregião: grande oeste (10,7/100.000), Meio Oeste (10,8/100.000), Foz do rio Itajaí (7,9/100.000), Vale do Itajaí (10,9/100.000), Grande Florianópolis (6,6/100.000), Sul (9,4/100.000), Nordeste (7,2/100.000), Planalto Norte (7,3/100.000) e Serra Catarinense (10,8/100.000). Os resultados apontam que o suicídio ocorre em sua maioria no sexo masculino com crescente incidência anualmente, havendo regiões com taxas mais elevadas quando comparadas. Dentre os fatores que interferem no aumento da ocorrência de suicídio pode-se ressaltar aspectos fisiológicos, psíquicos, políticos, culturais, sociais e econômicos. Contudo, o suicídio constitui um grave problema de saúde pública, atingindo uma ampla parcela da população mundial. Para sua prevenção é necessário um conjunto de políticas e atividades com o objetivo de fortalecer o contexto interpessoal e social, bem como de atuar sobre o planejamento e diminuição dos fatores de risco, principalmente no âmbito da atenção primária a saúde.</p> Lucas Soares dos Santos Anelise de Matos Silveira Lucimare Ferraz ##submission.copyrightStatement## 2018-02-16 2018-02-16 1 1 EDUCAÇÃO PERMANENTE DE ENFERMEIROS: FERRAMENTA PARA GERENCIAMENTO DE EQUIPES https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/6995 <strong>Resumo</strong>: o objetivo do presente estudo é relatar uma experiência de educação permanente realizada para qualificar os enfermeiros de uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) 24 horas, em um município do oeste catarinense, no que diz respeito ao gerenciamento de equipes de saúde. Trata-se do relato de experiência de uma prática de intervenção solicitada aos alunos do Mestrado Profissional em Enfermagem na Atenção Primária à Saúde da Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC), a qual teve como cenário a referida unidade de urgência e emergência. Para orientar as atividades, primeiramente, foi realizada uma entrevista semi-estruturada com nove enfermeiros da UPA, a fim de identificar as principais fragilidades gerenciais destes profissionais no ambiente em questão. Com base nos resultados obtidos no questionário, foi realizada oficina de qualificação sobre gestão de equipes de saúde, dialogando com os profissionais sobre o desenvolvimento dos membros da equipe de saúde, relações conflituosas e tomadas de decisões. As atividades foram encerradas com um exercício prático sobre a utilização de ferramentas de <em>feedback</em>, que propiciou aos enfermeiros treinar as formas de avaliação do desempenho dos membros da equipe.  Na apreciação das respostas ao questionário, foi evidenciado que a principal dificuldade que os enfermeiros possuem na gestão das equipes está relacionada à solução de conflitos. Nesse sentido, observa-se que, no processo de trabalho, o gerenciamento de conflitos tem sido tão exigido e relevante quanto o planejamento, a tomada de decisões e até mesmo, as técnicas do enfermeiro, o que repercute no cuidado prestado. Em relação à profissão da enfermagem, a gestão é um campo de conhecimentos e práticas que se aprimoram continuamente, diante de situações peculiares, típicas do dia a dia, o que exige reflexão e instrumentalização constante. Assim, a necessidade de ter subsídios para aprimorar as formas de comunicação entre enfermeiros e a equipe, emerge nos questionários como relevante para melhorar o desempenho dos profissionais. Contudo, é possível adotar ferramentas de trabalho que facilitem o processo de reconhecimento de potencialidades e estímulo de novas formas de gerenciar. Na coordenação do trabalho em saúde, vários aspectos estão envolvidos, desde valores, culturas, talentos, conhecimentos e competências individuais e curriculares; até motivação, sociabilidade e integração coletiva. Conclui-se que o gerenciamento de equipes de saúde compreende atividades complexas, que vão desde ações de organizações, uso de tecnologias, administração de recursos e tarefas, até ações de educação em serviço para os profissionais. Estes e outros aspectos da gestão em saúde, são interdependentes e repercutem na qualidade da assistência. Neste sentido, as ações devem estar articuladas e direcionadas a uma finalidade primordial que é a melhoria da qualidade e do acesso aos usuários. Para tanto, é importante que as organizações de saúde mensurem as necessidades de aprimoramento e ofereçam oportunidades de qualificação, para o desenvolvimento pessoal e profissional. A partir disso, a qualificação profissional, como ferramenta de gestão no âmbito das equipes de saúde, emerge no cenário como importante estratégia para enfrentar os problemas encontrados nos serviços, fortalecer as habilidades práticas, aumentar o conhecimento dos profissionais e melhorar a dinâmica de funcionamento das instituições.<div><p><strong>Palavras-chave:</strong> Enfermagem; Gerenciamento em Saúde; Educação Permanente em Saúde.</p></div> Carise Fernanda Schneider Letícia de Lima Trindade Carine Vendruscolo Mônica Ludwig Weber ##submission.copyrightStatement## 2018-02-16 2018-02-16 1 1 POLÍTICA NACIONAL DE HUMANIZAÇÃO E SUA IMPLICAÇÃO NO MODELO ASSISTENCIAL À SAÚDE: REFLEXÃO TEÓRICA https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/6996 <p><strong>Resumo:</strong> o objetivo deste resumo é fazer uma breve análise da Política Nacional de Humanização (PNH) e sua contribuição na mudança do modelo assistencial de saúde. Trata-se de uma reflexão teórica elaborada a partir da atuação como enfermeiros da Rede de Assistencial no sul do Brasil, bem como de revisão bibliográfica da literatura científica sobre a temática. Para tanto, além da leitura, análise e interpretação de artigos publicados nos bancos de dados Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e <em>Scientific Eletronic Library Online</em> (SciELO), em complementaridade, foram consideradas as experiências acadêmico-profissionais das autoras. O termo “humanização” está em pauta na área da saúde brasileira desde a década de 90, sendo instituído como Política Pública em 2003. Isso se deve, em especial, as reivindicações da Reforma Sanitária durante a qual se identificou a necessidade de construção de um sistema de saúde que, além de garantir acesso para todos, garanta integralidade e qualidade, criticava especialmente, o modelo biomédico. Essa abordagem fragmenta os processos de trabalho, valorizando a assistência voltada para a cura da doença a partir de seus aspectos biológicos e o ensino médico voltado para inovações tecnológicas, deixando de lado a clínica voltada ao paciente e seu contexto. Os modelos de gestão atuais têm apontado a necessidade de flexibilização dos processos decisórios incluindo cada vez mais os profissionais na tomada de decisões, especialmente o enfermeiro pelo seu papel de liderança e conhecimento na área da saúde. Nesse sentido, a humanização surge como uma estratégia de interferência no processo de produção de saúde, considerando que os sujeitos sociais são capazes de modificar a realidade na qual estão inseridos, transformando e melhorando essa dinâmica. Isso está pautado nas diretrizes da Política que são: o acolhimento, a gestão participativa e co-gestão, a ambiência, a clínica ampliada e compartilhada, a valorização do trabalhador e a defesa dos direitos dos usuários. Nessa direção, incluir os trabalhadores da saúde na gestão é fundamental para que eles, no dia a dia, reinventem seus processos de trabalho e sejam agentes ativos das mudanças no serviço de saúde. Acrescenta-se também, a inclusão dos usuários nos processos de cuidado como importante recurso para a ampliação da co-responsabilização no cuidado de si. Conclui-se que a proposta da PNH vem ao encontro das necessidades de melhoria do modelo biomédico, ainda hegemônico no âmbito do Sistema de Único de Saúde (SUS), o qual não consegue atender a integralidade da assistência ao usuário. A PNH se ancora em práticas como as rodas de conversa, o incentivo às redes e movimentos sociais e a gestão dos conflitos gerados pela inclusão das diferenças. Nossa experiência na qualidade de profissionais e gestores de alguns desses processos converge com a literatura científica, a qual demonstra que essas são ferramentas experimentadas nos serviços de saúde, as quais trazem experiências positivas e resolutivas para a atenção à saúde. No entanto, sua efetivação depende diretamente do comprometimento dos atores envolvidos, sejam eles gestores, profissionais ou usuários.</p> Mônica Ludwig Weber ##submission.copyrightStatement## 2018-02-16 2018-02-16 1 1 IMPLICAÇÕES DO ACOLHIMENTO MULTIPROFISSIONAL NA ATENÇÃO BÁSICA: RELATOS SOB O PONTO DE VISTA DOS USUÁRIOS https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7001 <p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; text-align: justify; line-height: 150%;"><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 150%; font-family: &quot;Times New Roman&quot;,&quot;serif&quot;;">A partir da Política Nacional de Humanização, a qual aposta na inclusão de trabalhadores, usuários e gestores na produção e gestão do cuidado e dos processos de trabalho, alguns conceitos estão sendo colocados em prática, entre eles: o acolhimento. O<strong>bjetivo </strong>Analisar o processo de trabalho envolvido na implantação do Acolhimento Multiprofissional na Estratégia de Saúde da Família (ESF) em um município do Rio Grande do Sul. <strong>Metodologia: </strong>Estudo descritivo e exploratório, de abordagem qualitativa. Realizado no município de Santa Maria, no Rio Grande do Sul, tendo como participantes, os usuários de um território adstrito por uma ESF. A coleta de dados ocorreu no domicílio dos participantes, no período de julho a novembro de 2015. Para a seleção dos participantes foi utilizada a técnica de bola de neve. Os dados foram coletados por meio de entrevista semiestruturada, as  quais foram gravadas em áudio e, posteriormente, transcritas. </span><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 11.0pt; line-height: 150%; font-family: &quot;Times New Roman&quot;,&quot;serif&quot;;"> </span><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 150%; font-family: &quot;Times New Roman&quot;,&quot;serif&quot;;">Os dados foram analisados segundo análise de conteúdo, de Minayo. <strong>Resultados: </strong>Os participantes da pesquisa foram 18 mulheres com média de idade de 42 anos. A média do tempo de acesso ao serviço foi de 9 anos. </span><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 11.0pt; line-height: 150%; font-family: &quot;Times New Roman&quot;,&quot;serif&quot;;">O acolhimento é entendido pelos usuários como uma possibilidade de estreitar os laços com os profissionais que compõe a equipe de saúde. Promove e facilita a</span><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 150%; font-family: &quot;Times New Roman&quot;,&quot;serif&quot;;"> ampliação da utilização do conhecimento técnico e científico dos demais profissionais, incrementando a qualidade do atendimento prestado.</span><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 11.0pt; line-height: 150%; font-family: &quot;Times New Roman&quot;,&quot;serif&quot;;"> Os usuários </span><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 150%; font-family: &quot;Times New Roman&quot;,&quot;serif&quot;;">deixam de ver o médico como único e centralizador do cuidado e atenção, uma vez que a distribuição de fichas de atendimento era a garantia de consulta médica. Os participantes relataram sobre o sentimento de “ser bem atendido”, ser tratado como “da família” e da satisfação em não precisar madrugar nas filas ou peregrinar pelos serviços de saúde do município para conseguir atendimento. Pontuaram também, sobre ter um profissional de referência na equipe, exaltando a confiança em contar sobre os seus problemas de saúde. Nesse sentido, </span><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 11.0pt; line-height: 150%; font-family: &quot;Times New Roman&quot;,&quot;serif&quot;;">o acolhimento atua como dispositivo de transformação no processo de trabalho, compreendendo um </span><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%; font-family: &quot;Times New Roman&quot;, serif;">princípio de organização do serviço</span><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%; font-family: &quot;Times New Roman&quot;, serif;">, </span><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%; font-family: &quot;Times New Roman&quot;, serif;">fornecendo subsídios para gerenciar a demanda, seja ela espontânea ou programática. Contudo, alguns usuários ainda associaram o acolhimento com a triagem para a consulta médica e relataram sobre o tempo desprendido para realização do acolhimento. Ainda, houve reprovação sobre a indicação, durante o acolhimento, para o agendamento de consultas, pois desejavam obter o atendimento (médico ou não) no dia. <strong>Conclusão:</strong> </span><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 150%; font-family: &quot;Times New Roman&quot;,&quot;serif&quot;;">A implantação do acolhimento na ESF possibilita um novo modo de organizar o processo de trabalho, principalmente sobre os profissionais não-médicos que fazem a assistência.</span><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 11.0pt; line-height: 150%; font-family: &quot;Times New Roman&quot;,&quot;serif&quot;;"> </span><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 150%; font-family: &quot;Times New Roman&quot;,&quot;serif&quot;;">Favorece a criação de vínculo entre a equipe e os usuários e amplia o acesso destes, ao serviço de saúde. Atenta-se para a necessidade da criação de protocolos do fluxo do atendimento, a partir do acolhimento multiprofissional e de trabalhar esta temática em todos os encontros possíveis. O acolhimento pauta-se na construção de novos pactos profissionais, usuários e gestores de saúde, no sentido de avançar na organização e garantia do acesso aos serviços da AB.</span><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 11.0pt; line-height: 150%; font-family: &quot;Times New Roman&quot;,&quot;serif&quot;;"></span></p><div id="_mcePaste" class="mcePaste" style="position: absolute; left: -10000px; top: 0px; width: 1px; height: 1px; overflow: hidden;"><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; text-align: justify; line-height: 150%;"><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 150%; font-family: &quot;Times New Roman&quot;,&quot;serif&quot;;">A partir da Política Nacional de Humanização, a qual aposta na inclusão de trabalhadores, usuários e gestores na produção e gestão do cuidado e dos processos de trabalho, alguns conceitos estão sendo colocados em prática, entre eles: o acolhimento. O<strong>bjetivo </strong>Analisar o processo de trabalho envolvido na implantação do Acolhimento Multiprofissional na Estratégia de Saúde da Família (ESF) em um município do Rio Grande do Sul. <strong>Metodologia: </strong>Estudo descritivo e exploratório, de abordagem qualitativa. Realizado no município de Santa Maria, no Rio Grande do Sul, tendo como participantes, os usuários de um território adstrito por uma ESF. A coleta de dados ocorreu no domicílio dos participantes, no período de julho a novembro de 2015. Para a seleção dos participantes foi utilizada a técnica de bola de neve. Os dados foram coletados por meio de entrevista semiestruturada, as  quais foram gravadas em áudio e, posteriormente, transcritas. </span><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 11.0pt; line-height: 150%; font-family: &quot;Times New Roman&quot;,&quot;serif&quot;;"> </span><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 150%; font-family: &quot;Times New Roman&quot;,&quot;serif&quot;;">Os dados foram analisados segundo análise de conteúdo, de Minayo. <strong>Resultados: </strong>Os participantes da pesquisa foram 18 mulheres com média de idade de 42 anos. A média do tempo de acesso ao serviço foi de 9 anos. </span><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 11.0pt; line-height: 150%; font-family: &quot;Times New Roman&quot;,&quot;serif&quot;;">O acolhimento é entendido pelos usuários como uma possibilidade de estreitar os laços com os profissionais que compõe a equipe de saúde. Promove e facilita a</span><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 150%; font-family: &quot;Times New Roman&quot;,&quot;serif&quot;;"> ampliação da utilização do conhecimento técnico e científico dos demais profissionais, incrementando a qualidade do atendimento prestado.</span><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 11.0pt; line-height: 150%; font-family: &quot;Times New Roman&quot;,&quot;serif&quot;;"> Os usuários </span><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 150%; font-family: &quot;Times New Roman&quot;,&quot;serif&quot;;">deixam de ver o médico como único e centralizador do cuidado e atenção, uma vez que a distribuição de fichas de atendimento era a garantia de consulta médica. Os participantes relataram sobre o sentimento de “ser bem atendido”, ser tratado como “da família” e da satisfação em não precisar madrugar nas filas ou peregrinar pelos serviços de saúde do município para conseguir atendimento. Pontuaram também, sobre ter um profissional de referência na equipe, exaltando a confiança em contar sobre os seus problemas de saúde. Nesse sentido, </span><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 11.0pt; line-height: 150%; font-family: &quot;Times New Roman&quot;,&quot;serif&quot;;">o acolhimento atua como dispositivo de transformação no processo de trabalho, compreendendo um </span><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%; font-family: &quot;Times New Roman&quot;, serif;">princípio de organização do serviço</span><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%; font-family: &quot;Times New Roman&quot;, serif;">, </span><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%; font-family: &quot;Times New Roman&quot;, serif;">fornecendo subsídios para gerenciar a demanda, seja ela espontânea ou programática. Contudo, alguns usuários ainda associaram o acolhimento com a triagem para a consulta médica e relataram sobre o tempo desprendido para realização do acolhimento. Ainda, houve reprovação sobre a indicação, durante o acolhimento, para o agendamento de consultas, pois desejavam obter o atendimento (médico ou não) no dia. <strong>Conclusão:</strong> </span><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 150%; font-family: &quot;Times New Roman&quot;,&quot;serif&quot;;">A implantação do acolhimento na ESF possibilita um novo modo de organizar o processo de trabalho, principalmente sobre os profissionais não-médicos que fazem a assistência.</span><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 11.0pt; line-height: 150%; font-family: &quot;Times New Roman&quot;,&quot;serif&quot;;"> </span><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 150%; font-family: &quot;Times New Roman&quot;,&quot;serif&quot;;">Favorece a criação de vínculo entre a equipe e os usuários e amplia o acesso destes, ao serviço de saúde. Atenta-se para a necessidade da criação de protocolos do fluxo do atendimento, a partir do acolhimento multiprofissional e de trabalhar esta temática em todos os encontros possíveis. O acolhimento pauta-se na construção de novos pactos profissionais, usuários e gestores de saúde, no sentido de avançar na organização e garantia do acesso aos serviços da AB.</span><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 11.0pt; line-height: 150%; font-family: &quot;Times New Roman&quot;,&quot;serif&quot;;"></span><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%; font-family: &quot;Times New Roman&quot;, serif;">A partir da Política Nacional de Humanização, a qual aposta na inclusão de trabalhadores, usuários e gestores na produção e gestão do cuidado e dos processos de trabalho, alguns conceitos estão sendo colocados em prática, entre eles: o acolhimento. O<strong>bjetivo </strong>Analisar o processo de trabalho envolvido na implantação do Acolhimento Multiprofissional na Estratégia de Saúde da Família (ESF) em um município do Rio Grande do Sul. <strong>Metodologia: </strong>Estudo descritivo e exploratório, de abordagem qualitativa. Realizado no município de Santa Maria, no Rio Grande do Sul, tendo como participantes, os usuários de um território adstrito por uma ESF. A coleta de dados ocorreu no domicílio dos participantes, no período de julho a novembro de 2015. Para a seleção dos participantes foi utilizada a técnica de bola de neve. Os dados foram coletados por meio de entrevista semiestruturada, as  quais foram gravadas em áudio e, posteriormente, transcritas. </span><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%; font-family: &quot;Times New Roman&quot;, serif;"> </span><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%; font-family: &quot;Times New Roman&quot;, serif;">Os dados foram analisados segundo análise de conteúdo, de Minayo. <strong>Resultados: </strong>Os participantes da pesquisa foram 18 mulheres com média de idade de 42 anos. A média do tempo de acesso ao serviço foi de 9 anos. </span><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%; font-family: &quot;Times New Roman&quot;, serif;">O acolhimento é entendido pelos usuários como uma possibilidade de estreitar os laços com os profissionais que compõe a equipe de saúde. Promove e facilita a</span><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%; font-family: &quot;Times New Roman&quot;, serif;"> ampliação da utilização do conhecimento técnico e científico dos demais profissionais, incrementando a qualidade do atendimento prestado.</span><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%; font-family: &quot;Times New Roman&quot;, serif;"> Os usuários </span><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%; font-family: &quot;Times New Roman&quot;, serif;">deixam de ver o médico como único e centralizador do cuidado e atenção, uma vez que a distribuição de fichas de atendimento era a garantia de consulta médica. Os participantes relataram sobre o sentimento de “ser bem atendido”, ser tratado como “da família” e da satisfação em não precisar madrugar nas filas ou peregrinar pelos serviços de saúde do município para conseguir atendimento. Pontuaram também, sobre ter um profissional de referência na equipe, exaltando a confiança em contar sobre os seus problemas de saúde. Nesse sentido, </span><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%; font-family: &quot;Times New Roman&quot;, serif;">o acolhimento atua como dispositivo de transformação no processo de trabalho, compreendendo um </span><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%; font-family: &quot;Times New Roman&quot;, serif;">princípio de organização do serviço</span><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%; font-family: &quot;Times New Roman&quot;, serif;">, </span><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%; font-family: &quot;Times New Roman&quot;, serif;">fornecendo subsídios para gerenciar a demanda, seja ela espontânea ou programática. Contudo, alguns usuários ainda associaram o acolhimento com a triagem para a consulta médica e relataram sobre o tempo desprendido para realização do acolhimento. Ainda, houve reprovação sobre a indicação, durante o acolhimento, para o agendamento de consultas, pois desejavam obter o atendimento (médico ou não) no dia. <strong>Conclusão:</strong> </span><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%; font-family: &quot;Times New Roman&quot;, serif;">A implantação do acolhimento na ESF possibilita um novo modo de organizar o processo de trabalho, principalmente sobre os profissionais não-médicos que fazem a assistência.</span><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%; font-family: &quot;Times New Roman&quot;, serif;"> </span><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%; font-family: &quot;Times New Roman&quot;, serif;">Favorece a criação de vínculo entre a equipe e os usuários e amplia o acesso destes, ao serviço de saúde. Atenta-se para a necessidade da criação de protocolos do fluxo do atendimento, a partir do acolhimento multiprofissional e de trabalhar esta temática em todos os encontros possíveis. O acolhimento pauta-se na construção de novos pactos profissionais, usuários e gestores de saúde, no sentido de avançar na organização e garantia do acesso aos serviços da AB.</span></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; text-align: justify; line-height: 150%;"><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 11.0pt; line-height: 150%; font-family: &quot;Times New Roman&quot;,&quot;serif&quot;;"></span></p></div> Rafaela Souza Tamires Patrícia Souza Teresinha Heck Weiller Vanessa Rodrigues Pucci Mônica Tábata Heringer Streck Bruna Furtado Gomes ##submission.copyrightStatement## 2018-02-16 2018-02-16 1 1 MELHORIA DA QUALIDADE DA INFORMAÇÃO SOBRE CAUSAS DE MORTE NO BRASIL: A EXPERIÊNCIA DO MUNICÍPIO DE SÃO JOSÉ/SC NO PROJETO GARBAGE https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7008 <p class="western"><span style="font-family: &quot;Times New Roman&quot;, serif;"><span><strong>Resumo Objetivo:</strong></span></span><span style="font-family: &quot;Times New Roman&quot;, serif;"><span> </span></span><span style="font-family: &quot;Times New Roman&quot;, serif;"><span><span lang="pt-BR">Essa pesquisa tem como objetivo avaliar e qualificar as causas pouco úteis dos óbitos. O município de São José/SC aderiu ao Projeto Garbage, após convite da Diretoria de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Estado da Saúde – DIVE/SES. Este projeto é uma ação conjunta do Ministério da Saúde, Universidade Federal de Minas Gerais, Organização Panamericana de Saúde, Fundação Bloomberg e Universidade de Melbourne/Austrália, e caracteriza-se por classificar as causas pouco úteis, chamadas códigos Garbage, onde é utilizada uma Lista de códigos criada pelo Dr. Mohsen Naguavi, intitulada Lista Naguavi 2015, que vão além do Capítulo XVIII comumente utilizado como causas mal definidas de óbito. </span></span></span><span style="font-family: &quot;Times New Roman&quot;, serif;"><span><strong>Método:</strong></span></span><span style="font-family: &quot;Times New Roman&quot;, serif;"><span> </span></span><span style="font-family: &quot;Times New Roman&quot;, serif;"><span><span lang="pt-BR">Como primeira ação verificou-se o total de óbitos com códigos Garbage dos meses de Janeiro a Julho de 2017, totalizando 45 óbitos. Como critério de amostra definiu-se investigar óbitos hospitalares/estabelecimentos de saúde de ocorrentes e residentes no município de São José. </span></span></span><span style="font-family: &quot;Times New Roman&quot;, serif;"><span><span lang="pt-BR">A seguir, analisou-se todas as Declarações de Óbito/DO com erro de digitação e/ou codificação, separando todas as DOs que realmente necessitariam investigação anexando a nova Ficha de Investigação de Óbito (Códigos Garbage) – Hospitalar. Como segunda estratégia, priorizou-se o contato com os Grupos técnicos de Mortalidade das instituições onde haviam óbitos com códigos Garbage: Instituto de Psiquiatria/IPQ, Hospital Unimed, Hospital Regional de São José DR. Homero de Miranda Gomes e Instituto de Cardiologia de Santa Catarina/ICSC. Desta forma, seria possível apresentar o Projeto Garbage, conhecer como se dá o processo de trabalho desses núcleos e solicitar a parceria no processo de investigação apresentado, além de divulgar e incentivar o uso do aplicativo AtestaDO. Todas as investigações foram analisadas e validadas por um médico da diretoria de Vigilância Epidemiológica da SES. Para que as investigações sejam um processo contínuo criou-se uma Comissão de Análise de Óbitos com profissionais da Atenção Básica: Saúde da Mulher, Saúde da Criança, Ginecologista, Pediatra e profissionais da Vigilância Epidemiológica (Portaria Municipal em fase de homologação), onde, pela primeira vez, o município contará com um espaço intersetorial de qualificação de óbitos. </span></span></span><span style="font-family: &quot;Times New Roman&quot;, serif;"><span><strong>Resultados: </strong></span></span><span style="font-family: &quot;Times New Roman&quot;, serif;"><span><span lang="pt-BR">Dos 45 óbitos Garbage 100% foram investigados. Desses, 09 DOs (20%) foram recodificadas e/ou redigitadas. Pós investigação 17 óbitos continuaram Garbage (37,77%) e 28 óbitos com causa bem definida (62,23%). Houve maior frequência de óbitos com causas básicas do Capítulo IX: Doenças do Aparelho Circulatório (CID 10) com 20 óbitos não Garbage pós investigação (44,44%).</span></span></span><span style="font-family: &quot;Times New Roman&quot;, serif;"><span><span lang="pt-BR"><strong> </strong></span></span></span><span style="font-family: &quot;Times New Roman&quot;, serif;"><span><strong>Conclusão:</strong></span></span><span style="font-family: &quot;Times New Roman&quot;, serif;"><span><span> </span></span></span><span style="font-family: &quot;Times New Roman&quot;, serif;"><span><span lang="pt-BR">P</span></span></span><span style="font-family: &quot;Times New Roman&quot;, serif;"><span><span lang="pt-BR"><span>ercebe-se a necessidade de qualificar todo o processo dos dados em mortalidade. Alguns fatores são imprescindíveis como: Preenchimento adequado das Declarações de Óbito com capacitação permanente dos profissionais médicos, análise dessas DOs pelos grupos técnicos de Óbito, e o olhar atento dos profissionais que codificam, digitam e analisam o banco de dados. Acredita-se que a criação da Comissão de Análise de Óbitos também contribuirá para essa melhoria. Toda essa trajetória se faz necessária para que se tenham dados reais, tão necessários para o investimento correto dos recursos em Políticas Públicas eficientes e efetivas no Brasil. </span></span></span></span></p> <p class="western"><br /> <br /></p> Isabel Cristina dos Santos Oliveira Thayse de Paula Pinheiro Daniela Eda Silva ##submission.copyrightStatement## 2018-02-16 2018-02-16 1 1 PROMOVENDO A QUALIDADE DE VIDA DE ADULTOS COM SOBREPESO OU OBESIDADE https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7017 <p>Resumo: Objetivo: avaliar os domínios da qualidade de vida de adultos em sobrepeso ou obesidade no Extremo Oeste de Santa Catarina. Método: Trata-se de uma pesquisa descritivo-exploratória, de cunho quantitativo. O campo de estudo foi duas unidades da Estratégia Saúde da Família do Extremo Oeste de Santa Catarina. A população foi composta por 71 adultos com idade igual ou superior a 18 anos, com IMC igual ou superior de 25kg/m². A coleta ocorreu de junho a setembro de 2017, por meio de um questionário autoaplicável. Foi utilizada a escala WHOQOL-BREF a qual é constituída de 26 itens e dividida em 24 perguntas em quatro domínios (físico, psicológico, social, e meio ambiente) (que variam de 0 a 100), e 2 perguntas referentes a qualidade de vida global (que variam de 0 a 25), sendo avaliada por meio de uma escala likert de “cinco pontos”. Quanto maior as médias de cada domínio, melhor é considerada a qualidade de vida da população do estudo. Foram realizadas análises descritivas e bivariadas. O projeto respeitou as normas e os preceitos éticos da Resolução nº 466/12 do Conselho Nacional de Saúde, com CAEE: 68128817.4.0000.5367 e número do parecer: 2.116.345. Resultados: segundo a caracterização sociodemográfica, a população era predominante de pessoas: do sexo feminino (60); da raça branca (61); com 1º grau incompleto (34); que convivem com esposo(a) ou companheiro(a) (38). A avaliação descritiva dos domínios da qualidade de vida aponta que: o domínio físico apresentou média de 62,44 (± 19,16); o domínio psicológico apresentou média de 62,85 (± 17,63); o domínio social apresentou média de 70,42 (± 14,89); o domínio do meio ambiente média de 59,90 (± 13,27); e o domínio geral a média de 15,58 (± 5,19). Conclusão: portanto, é importante a elaboração de estratégias e medidas que melhorem a qualidade de vida nos domínios físico, psicológico, social, em relação ao meio ambiente e também referente à qualidade de vida global para que então as condições de vida dessas pessoas melhorem. Existem evidências científicas que mostram que a contribuição da saúde na qualidade de vida das populações tem uma grande influência. Da mesma forma, uma alta qualidade de vida irá contribuir para que a população tenha uma boa saúde. Com isso, é necessário mais do que acesso à assistência de saúde, é preciso de políticas públicas que reforcem a vida saudável envolvendo a conscientização da população, sendo que a obesidade e/ou o sobrepeso é um fator de risco para várias doenças. Além disso, é imprescindível uma articulação efetiva entre o poder público e a mobilização da população.</p><p>Palavras-chave: Qualidade de vida; Sobrepeso; Obesidade.</p> Gabriela Bertochi Indianara Korb Rosa Mirelle Kerkhoff Kelven Luis Schaurich Crhis Netto de Brum Samuel Spiegelberg Zuge ##submission.copyrightStatement## 2018-02-16 2018-02-16 1 1 A PARTICIPAÇÃO COMUNITÁRIA NO ÂMBITO DA INTERDISCIPLINARIDADE EM SAÚDE: RELAÇÕES COM OS DETERMINANTES SOCIAIS DE SAÚDE https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7025 <p>A participação da comunidade no âmbito da interdisciplinaridade em saúde estabelece aproximações com o trabalho exercido pelos profissionais da área da saúde. Neste direcionamento se destacam as relações estabelecidas com os Determinantes Sociais de Saúde (DSS) no que se refere à participação da comunidade e ao controle social na saúde dos indivíduos. A interdisciplinaridade se caracteriza pela intensidade das trocas entre especialistas e pela integração de disciplinas num projeto comum, em que se estabelecem relações de reciprocidade, possibilitando o diálogo entre os envolvidos. Partindo-se da premissa de que a saúde da população é essencial para se obter tranquilidade e segurança, o que depende da cooperação entre indivíduos e Estado determinantes, tais como: dificuldades de acesso aos serviços de saúde de qualidade, condições de moradia, renda, educação, transporte e cultura, tem potenciais para levar as pessoas a adoecer. Tais fatores são denominados DSS, visto que definem o grau de saúde e ou de doença de uma determinada população. Tenciona-se neste ensaio, refletir sobre a participação comunitária no âmbito da interdisciplinaridade em saúde e suas relações com os determinantes sociais de saúde. O ensaio coloca em pauta as relações da participação da comunidade com os DSS no âmbito da interdisciplinaridade em saúde. A interdisciplinaridade na saúde coletiva se apresenta como necessidade de adotar novos olhares que incorporem a participação da comunidade na gestão do Sistema Único de Saúde (SUS), sobretudo nos aspectos relacionados às condições de vida e saúde da população já referida pela Carta de Ottawa ao se definir promoção da saúde. Acrescenta-se a isso o papel dos profissionais da saúde que se integram a participação da comunidade, tanto na formulação de diretrizes e estratégias para a oferta de serviços do SUS, no desenvolvimento das ações, quanto no seu acompanhamento e na avaliação dos resultados e do impacto na saúde da população. Neste interim, estabelece-se um arcabouço de relações em que a participação da comunidade se dá individualmente na relação dos cidadãos com o SUS, em suas ações e serviços e, coletivamente, através de ações interdisciplinares articuladas com políticas.  Estas articulações buscam estabelecer redes de apoio e fortalecer a organização e participação da comunidade, em ações coletivas para a melhoria de suas condições de saúde e bem estar, constituindo-se em atores sociais e participantes das decisões comunitárias em prol da saúde e do bem estar. Os DSS influenciam em todas as dimensões o processo de saúde dos cidadãos, tanto individualmente quanto coletivamente. Isso posto, entende-se que são necessárias políticas que assegurem a redução das desigualdades sociais e que proporcionem melhores condições de moradia, alimentação, saneamento básico, escolaridade, renda e emprego, além da própria compreensão dos indivíduos sobre sua participação pessoal no processo de produção da saúde e da qualidade de vida. Portanto percebe-se que consolidar ambientes fortalecedores de saúde no qual atuam profissionais engajados com a participação comunitária exige conceitos e práticas interdisciplinares, pautados no aprofundamento epistemológico para que se possa entender as diferentes demandas oriundas da saúde, dialogando e construindo conhecimento de forma participativa, permitindo maior valorização do coletivo.</p> <p> </p> <p> </p> <p><strong>Palavras-chave:</strong> Participação da comunidade; Determinantes sociais de saúde; Interdisciplinar.</p> Grasiele Fatima Busnello Maria Elisabeth Kleba ##submission.copyrightStatement## 2018-02-16 2018-02-16 1 1 RISCOS OCUPACIONAIS ENTRE TRABALHADORES DE UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE E OS PROCEDIMENTOS PARA PREVENÇÃO DE ACIDENTES https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7026 <p>O objetivo foi elencar os principais aspectos observados e relacionados com o exercício profissional, os equipamentos utilizados no ambiente de trabalho, os equipamentos de proteção individual (EPI) e as instalações das Unidades Básicas de Saúde (UBS) do município de Maravilha (SC). Estudo observacional com abordagem qualitativa. O estudo foi realizado em seis UBS do município, por meio de observação do local de trabalho e entrevista com a enfermeira coordenadora de cada UBS. O questionário foi aplicado de forma individual entre os meses de junho e julho de 2016. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) da Universidade do Oeste de Santa Catarina (UNOESC), sob protocolo número 1.966.071. Das seis UBS analisadas, quatro apresentavam problemas quanto a arquitetura, considerando a legislação sanitária para locais prestadores de serviços de saúde (RDC/ANVISA 50), o que aumentava os riscos tanto para os profissionais quanto para os pacientes atendidos. Os lavatórios e torneiras estavam de acordo com a legislação nas seis UBS, assim como a ventilação e iluminação. Os resíduos biológicos possuíam coleta e destinação correta nas seis UBS. Quanto aos EPIs, todos eram disponibilizados, porém nem sempre utilizados pelos profissionais das seis UBS, sendo que quando utilizados, sempre o faziam de forma correta. Assim, de forma geral, as seis UBS estão de acordo com os cuidados constantes na Política Nacional de Atenção Básica, no que tange a saúde dos trabalhadores, bem como, cumprem o Programa de Proteção de Riscos Ambientais (PPRA) e o Programa de Controle Médico da Saúde Ocupacional (PCMSO) para os serviços públicos em saúde.</p> <p class="Default">&nbsp;</p> <p><strong>Palavras-chave: </strong> Saúde do trabalhador; Acidente de trabalho; Serviços de saúde.</p> Everton Boff Rafael Baratto ##submission.copyrightStatement## 2018-02-16 2018-02-16 1 1 ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO FRENTE A UMA GERÊNCIA REGIONAL DE SAÚDE: VISÃO DA IMUNIZAÇÃO https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7039 <p><strong>Objetivo: </strong>descrever a atuação do enfermeiro em vigilância epidemiológica/imunização no âmbito estadual, em uma Região de Saúde e as repercussões deste contexto em sua prática profissional. <strong>Metodologia: </strong>relato de experiência desenvolvido a partir do Estágio Curricular Supervisionado II (ECS II), do Curso de graduação em Enfermagem da Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC Oeste), realizado entre os meses de agosto a outubro de 2017, na Vigilância Epidemiológica/Imunização, pertencente a Gerência Regional de Saúde, (GERSA), situada na Região Oeste do Estado de Santa Catarina e responsável por 37 municípios. <strong>Resultados: </strong>Dentre as atividades desenvolvidas pelo enfermeiro no programa de imunização destacaram-se seis atividades que podem ser consideradas as mais relevantes: (1) controle e supervisão de todas as salas de vacina (privado e público) dos 37 municípios pertencentes à esta GERSA; (2) receber, organizar, analisar, divulgar dados, referente as notificações e as respectivas medidas de controle adotadas, relativas as ações do Programas de Nacional de Imunizações (PNI), atuando em conjunto com os municípios; (3) realizar pedidos mensais de todos os imunobiológicos (rotinas e especiais) de todos os municípios; (4) coordenar o estoque, armazenagem e distribuição de imunobiológicos; (5) liderar e planejar as ações em saúde de imunizações, em conjuntos com os gestores municipais; (6) realizar educação permanente, a partir das necessidades e demandas dos municípios. A enfermagem desempenha papel fundamental frente à imunização, tratando-se de uma das principais ações de intervenção em saúde pública. O calendário vacinal e a inserção de novos imunobiológicos estão em constante mudança, bem como, a atualização dos equipamentos utilizados em sala de vacina. A inserção de novos instrumentos de trabalho, como a informatização da atualização online dos dados, exige dos profissionais o domínio de conhecimentos específicos. Essas mudanças exigem contínua atualização dos saberes e fazeres profissionais, o que requer estarem abertos para adaptarem-se as mudanças. O gerenciamento do serviço busca a organização do trabalho a fim de criar e implementar condições adequadas para o cuidado oferecido aos usuários, e condições de trabalho para os profissionais de saúde. Estas condições adequadas envolvem a informação e o fornecimento dos imunobiológicos de modo preciso, buscando primar pela segurança do usuário, evitando assim possíveis danos na assistência, e ressaltando a responsabilidade e o papel fundamental desempenhado enfermeiro no setor de vigilância epidemiológica. <strong>Conclusões: </strong>A enfermagem exerce um trabalho primordial para garantir que a imunização seja adequada. O contexto da vigilância epidemiológica repercute diretamente na atuação profissional do enfermeiros, uma vez que o mesmo necessita de constante aperfeiçoamento e atualização de seus saberes e fazeres profissionais. Assim, ações de educação permanente em saúde podem ser consideradas ferramentas essenciais para a qualificação do seu processo de trabalho. Nesse sentido, este cenário contribuiu para que as atividades teórico-práticas proporcionassem ao acadêmico uma experiência de vida pré-profissional, possibilitando ampliar suas percepções acerca dos serviços de saúde, e da sua futura atuação profissional.</p> Maíra Cássia Borges de Oliveira Jéssica Rohden Francielli Girardi Katyane Tedesco Fernanda Moschetta Garim Fernanda Karla Metelski ##submission.copyrightStatement## 2018-02-16 2018-02-16 1 1 OS PRINCIPAIS AGROTÓXICOS UTILIZADOS NA REGIÃO OESTE DO PARANÁ E OS REFLEXOS NA SAÚDE DOS TRABALHADORES RURAIS https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7046 <strong>Objetivo:</strong> Conhecer os principais tipos de agrotóxicos mais utilizados na região oeste do Paraná e sua influência na saúde dos trabalhadores rurais.  <strong>Metodologia:</strong> Trata-se de uma pesquisa exploratória, descritiva com abordagem quantitativa. <strong>Resultados:</strong> O estudo mostrou que a Região Oeste segue o Estado do Paraná na utilização em grande quantidade de herbicidas (Glifosato, Equivalente Ácido de Glifosato, Glifosato Potássico, Paraquete e Atrazina). Diferencia-se apenas colocação do herbicida mais frequentemente utilizado de um ano para o outro. Apenas nos anos de 2015 o uso de um inseticida, o imidacloprido, figurou entre os cincos agrotóxicos mais utilizados na Região Oeste, sendo que os demais agrotóxicos se mantiveram uniformes quando comparados ao Paraná.  O Glifosato, Equivalente Ácido de Glifosato, Glifosato Potássico, Paraquete e Atrazina são considerados herbicidas e o imidacloprido trata se de um inseticida. Foi possível detectar que houve citação de patologias de todas as áreas, com comprometimento significativo da saúde e qualidade de vida da população de diferentes formas, influenciando o trabalhador rural e toda a comunidade envolvida.  O estudo concluiu que as publicações relacionando os tipos de agrotóxicos com as patologias ou comorbidades em saúde ainda são escassos, tanto no território nacional quanto no Estado do Paraná. Os estudos encontrados abordam de forma ampla as patologias causadas por herbicidas, inseticidas e fungicidas, não se concentrando em um tipo específico de agrotóxico, ainda que o Paraná seja um Estado que os utiliza em grande quantidade, além de ser pioneiro na promulgação da Lei nº 7.827/83 que foi a precursora a Lei Federal nº 7802/89, vigente até os dias atuais referente a utilização dos agrotóxicos. A Agência de defesa agropecuária do Paraná (ADAPAR) disponibiliza um serviço de informação sobre agrotóxicos de extrema importância ao trabalhador rural e comunidade e suas informações são de utilidade pública e de fácil acesso, no entanto poucos tem conhecimento deste serviço que o Estado do Paraná oferece.  Afirma-se que conhecer as patologias que possuem associação com o uso de agrotóxicos muda o olhar do profissional, porém é fundamental a aplicação de uma visão holística, considerando o meio ambiente, processos produtivos e alterações do meio para compreender a complexidade da influência dos agrotóxicos na saúde do trabalhador. Para isso se faz necessária a escuta qualificada do profissional perante o usuário dos serviços de saúde. <strong>Conclusão:</strong> O fato de o Brasil ser considerado o maior consumidor de agrotóxicos de todo o mundo, tem ocasionado reflexos na saúde pública, economia e desenvolvimento social, atingindo grupos distintos da população e tornando-se um dos principais problemas de saúde pública da atualidade, questionando as formas de produção e o papel dos profissionais da saúde no cuidado da população acometida diretamente pelo uso desses produtos. Considerou-se fundamental sensibilizar os profissionais de saúde, trabalhadores e comunidade frente ao tema, para que novas estratégias surjam como meio de garantir maior segurança e qualidade na produção alimentar e processos de trabalho, e de alguma forma fragmentar e enfraquecer a cadeia de destruição da saúde humana e do meio ambiente deixada pelo uso indiscriminado dos agrotóxicos. Jucineia Toledo Simone Domingues Garcia ##submission.copyrightStatement## 2018-02-16 2018-02-16 1 1 ACREDITAÇÃO HOSPITALAR E SUA INTERFACE COM A CLÍNICA AMPLIADA NOS PROCESSOS DE TRABALHO https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7050 O objetivo deste resumo é fazer uma breve análise da correlação entre a Acreditação Hospitalar e o modelo da Clínica Ampliada na atenção terciária em saúde. Trata-se de um resumo elaborado a partir de um trabalho sobre gestão, planejamento e avaliação da atenção terciária, proposto pela disciplina de Gestão e avaliação dos processos de trabalho em Saúde e Enfermagem do curso de Mestrado Profissional em Enfermagem na Atenção Primária à Saúde da Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC). Foi realizada uma revisão bibliográfica com artigos publicados em banco de dados da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e também foram consideradas as experiências acadêmico-profissionais das autoras. A Clínica Ampliada tem como foco a melhoria do atendimento ao usuário no âmbito hospitalar e impacta em questões de qualidade. No que concerne a qualidade do atendimento no nível terciário de atenção à saúde, diversas ferramentas estão sendo utilizadas, muitas baseadas na busca pela Acreditação Hospitalar. A Acreditação hospitalar é uma estratégia que mensura os padrões de qualidade da assistência prestada de forma pré-definida e voluntária, na maioria das vezes. A literatura faz refletir que a articulação entre a Acreditação Hospitalar e a Clínica Ampliada é um direcionamento promissor no cenário da atenção terciária, pois neste nível assistencial o modelo biomédico é predominante. A busca pela interação entre equipe e usuário, utilizando tecnologias em saúde e ferramentas de qualidade é um conceito aplicável no processo de Acreditação e na Clinica Ampliada, reforçando o perfil do atendimento com base na humanização. Os profissionais de saúde devem compreender a lógica da integralidade do atendimento com foco no usuário e com isso atender as demandas com qualidade. Para que esses processos de trabalho tenham seus objetivos contemplados é fundamental a atuação interdisciplinar como forma de superar a fragmentação da assistência na atenção terciária em saúde.<br /> Ingrid Pujol Hanzen Adriane Karal Monica Ludwig Weber Elisangela Argenta Zanatta Carine Vendruscolo ##submission.copyrightStatement## 2018-02-16 2018-02-16 1 1 A ENFERMAGEM NA EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE: SUPERVISÃO DE COBERTURA VACINAL EM MUNICÍPIOS QUE PERTENCEM A UMA REGIONAL DE SAÚDE https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7053 <p><strong>Resumo:</strong></p><p><strong> </strong><strong>Objetivo: </strong>Descrever a experiência na<strong> </strong>supervisão de cobertura vacinal dos municípios pertencentes a Vigilância Epidemiológica, em âmbito estadual, para uma Região de Saúde. <strong>Metodologia:</strong><strong> </strong>Relato de experiência a partir do Estágio Curricular Supervisionado II (ECS II), do curso de Graduação em Enfermagem da Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC/CEO), desenvolvido no segundo semestre de 2017, no setor de Vigilância Epidemiológica da Gerência Regional de Saúde (GERSA) responsável pela região Oeste de Santa Catarina (SC). A supervisão ocorreu a partir de uma capacitação sobre supervisão da cobertura vacinal para os 37 municípios que compõem a GERSA, realizada nos dias 20 e 21 de setembro de 2017. Foi utilizado o Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunização SI-PNI, pelos profissionais da saúde para o levantamento dos dados que seriam trabalhados no dia da capacitação. Para avaliar as coberturas vacinais de cada município, foi utilizado o instrumento padrão de supervisão de cobertura vacinal da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (DIVE), composto por perguntas abertas e fechadas. Durante a capacitação, os profissionais foram orientados para o preenchimento do instrumento e análise da cobertura vacinal do seu município. Os dados obtidos com a supervisão foram digitados no FormSUS, e enviados para a gerência de imunização da DIVE. <strong>Resultados: </strong>Participaram da capacitação 36 municípios, totalizando 52 profissionais da área da saúde, entre eles 26 enfermeiros (50%) e 21 técnicos de enfermagem (40,38%). Foram identificadas quatro potencialidades a partir da capacitação, que se constituiu uma ação de educação para o trabalho a partir das necessidades dos serviços: (I) a concentração dos profissionais para a utilização do SI-PNI, demonstrando a preocupação com a qualidade dos dados; (II) interesse e atenção nas proporções das coberturas vacinais de rotina, dos imunobiológicos que compõem o calendário nacional de imunização; (III) participação nas discussões, e propostas de estratégias de intervenção nos municípios para alcançar melhores resultados, (IV) identificação e correção dos erros de digitação, valorizando esse procedimento como uma rotina institucional que deve ser realizada pelos três níveis de atenção. As dificuldades encontradas na capacitação foram três: (I) a proposição de mudanças, pois inserir novas tarefas sempre gera alguma resistência; (II) capacitar diversos profissionais de saúde com diferentes formações e experiências em um mesmo momento; e, (III) a utilização de recursos de informática e o desconhecimento dos relatórios do SI-PNI, bem como a adequada alimentação dos dados. C<strong>onclusões: </strong>Os dados obtidos por meio da supervisão da cobertura vacinal foram imprescindíveis para discutir e redefinir as prioridades de vacinação de cada um dos municípios. Observando as coberturas vacinais inadequadas, percebeu-se a necessidade de intervenções de enfermagem, estimulando a tomada de decisão a partir de evidências, monitorando e realizando busca ativa da população para uma adequada prevenção, alimentando sistemas, com o intuito de controlar a incidência das doenças e agravos imunopreveníveis e contribuir para uma melhor qualidade de vida das pessoas.<strong> </strong>A participação das acadêmicas de enfermagem na capacitação possibilitou o aprimoramento dos conhecimentos técnico-científicos, unido teoria e prática, ressignificando a futura atuação profissional, estabelecendo vínculos e troca de saberes.</p><p><strong> </strong></p> Jéssica Rohden Maíra Cássia Borges de Oliveira Francielli Girardi Fernanda Moschetta Garim Katyane Tedesco Fernanda Metelski ##submission.copyrightStatement## 2018-02-16 2018-02-16 1 1 REGULAÇÃO PÚBLICA DA SAÚDE NO BRASIL: FATORES FACILITADORES E LIMITATIVOS. https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7054 <p>O artigo tem por objetivo,<strong> </strong>analisar os fatores facilitadores e limitantes do processo regulatório nos municípios e estados brasileiros, e sua repercussão no acesso à saúde dos usuários, tendo em vista os preceitos constitucionais e legislação do SUS. Trata-se de revisão bibliográfica, a partir de trabalhos que discutem a aplicabilidade da regulação da saúde no Brasil, publicados no período de 2006-2016, encontrados na Biblioteca Virtual em Saúde (Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde – LILACS) e Literatura Internacional em Ciências da Saúde (MEDLINE e SciELO). Os termos “regulação da saúde” e “gestão da saúde” foram pesquisados no descritor de assunto nas fontes de pesquisa, que resultaram na identificação de 28 artigos. A partir da leitura dos resumos desses artigos, foram selecionados 19 que tinham relação direta com o tema. Posteriormente foram agrupados em duas categorias temáticas: fatores facilitadores do processo regulatório em saúde no Brasil, e fatores limitativos que repercutem no acesso qualificado do usuário aos serviços de saúde. Como grande parte dos autores abordou esses fatores de forma concomitante, optou-se em fazer a discussão em conjunto, demonstrando a conexão que há entre eles. Conclui-se que a regulação da saúde no SUS, é uma poderosa ferramenta de equidade, acessibilidade e integralidade na conjuntura de saúde brasileira, mas é inquestionável que apresenta fragilidades. Fatores facilitadores e limitativos do processo regulatório nos serviços de saúde do SUS ficaram evidentes em todos os artigos elegidos para o estudo, servindo como ponto de partida para o desenvolvimento de estratégias na consolidação do sistema de saúde, centrado no sujeito das ações de saúde e numa melhor qualidade de assistência no SUS. Nos estudos observou-se um SUS menos consolidado em municípios que enfrentam dificuldades no acesso às ações do sistema público de saúde de forma unificada e regionalizada, em que mecanismos regulatórios, como centrais de regulação e complexos reguladores, poderiam funcionar articulados, para possibilitar acesso qualificado aos usuários do sistema, pois são considerados canais importantes no atendimento das necessidades de saúde da população. A qualificação do processo regulatório é primordial, na qual diversas ferramentas de gestão têm o potencial de ajudar a equacionar, coordenar e melhorar a assistência, no sentido de superar os mecanismos de regulação ainda frágeis, insuficientes e tímidos. Desenha-se um novo projeto de regulação, ligado às mudanças do modo de governança e a tendência cada vez mais frequente de delegação de funções ou atribuições do Estado para o setor privado. Isso requer pensar a questão da regulação no sistema de saúde brasileiro, considerando-se que essa estrutura encontra-se fortemente marcada pelas políticas neoliberais do sistema econômico capitalista. Cabe aos atores interessados em garantir o caminho da saúde para todos, inscrito na Constituição Federal e na Legislação do SUS, trilhar o movimento rumo à outra direção, mantendo vivos os princípios e diretrizes norteadores das políticas de saúde, resgatando o processo efetivo de politização e participação social.</p> <p> </p> <p><strong>Palavras-chave:</strong> Regulação pública. Acesso. SUS. Gestão em saúde.</p> <p> </p> <p> </p> LUZIA BEATRIZ RODRIGUES BASTOS ##submission.copyrightStatement## 2018-02-16 2018-02-16 1 1 ESTUDO DAS INFECÇÕES HOSPITALARES EM ADULTOS RELACIONADAS AO SETOR DE ONCOLOGIA DO HOSPITAL REGIONAL DO OESTE EM CHAPECÓ – SC - BRASIL https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7070 <p><strong>Resumo: </strong>A infecção hospitalar é um agravo de saúde passível de notificação de acordo com a legislação vigente, principalmente relacionada às Unidades de Terapia Intensiva. Não menos importantes são as infecções hospitalares relacionadas ao Setor de Oncologia, pela própria característica dos pacientes que envolvem seu <em>status i</em>munológico, caquexia, efeitos adversos dos tratamentos quimioterápicos entre outros. As infecções hospitalares vêm crescendo de forma alarmante no mundo e os dados epidemiológicos do CDC, OMS entre outros são sombrios, levando à OMS a lançar um plano de ação global, o qual leva em conta o conceito de saúde <em>One Health</em>, que se aplicado à problemática das infecções envolvem não somente o ser humano, mas os animais e o próprio ambiente. Estima-se que se não houver estratégias de redução de infecção hospitalar, em 2050 aproximadamente 10 milhões de indivíduos podem vir a falecer vítimas destas infecções. O objetivo primordial deste projeto é o estudo epidemiológico das infecções hospitalares em adultos do setor de oncologia, além de estudar o grau de conhecimento dos trabalhadores do hospital HRO, acerca da importância do tema, e por último a intervenção em forma de estudos temáticos ou cafés científicos. O levantamento dos dados será a partir de prontuários e registros do setor de SCIRAS (serviço de controle das infecções relacionadas à saúde) e laboratório de microbiologia do hospital. Serão contabilizados os dados relacionados à infecção como resultados de culturas, tipos de culturas, perfil bacteriano isolado em relação ao antibiograma, doença de base, dados pessoais relacionados aos pacientes, uso de antimicrobianos, tempo de internação, cirurgias, etc. Serão selecionados trabalhadores do setor de oncologia entre outros do hospital, que perfazem aproximadamente 900 funcionários no total. Serão aplicados questionários que visam estudar a percepção desses indivíduos a cerca da problemática da infecção hospitalar, envolvendo pessoal da limpeza, técnicos de enfermagem, enfermeiros e residentes. Este projeto foi aprovado pela direção do HRO, institucionalizado na UFFS e aguardando análise pelo comitê de ética em pesquisa com seres humanos. Os resultados obtidos até o momento envolvem o levantamento de número de funcionários do Hospital; conhecimento do funcionamento do SCIRAS; reunião com a enfermeira responsável pelo setor da oncologia para uma análise prévia do problema e levantamento das necessidades desse setor para um controle efetivo de infecções; elaboração dos questionários; planejamento de um café científico com estudos temáticos sobre infecção hospitalar aberta a todos os funcionários do hospital e por último o planejamento de outras ações <em>in loco</em>, além das campanhas de lavagem de mãos, com o intuito de minimizar o número de infecções a médio e longo prazo. Conclui-se que o setor de oncologia é um setor problemático no que tange a questão da infecção hospitalar, devido ao perfil do paciente, à classificação das infecções, necessitando de equipes multiprofissionais, pesquisadores e pessoal capacitado para auxiliar o melhoramento desse setor.</p> <p> </p> <p><strong>Palavras chave</strong>: infecção hospitalar, prevenção e controle, microbiologia, mortalidade, complicações</p> Kassiano Carlos Sinski ##submission.copyrightStatement## 2018-02-16 2018-02-16 1 1 A GESTÃO DAS UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE DE SANTA ROSA/RS https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7079 O objetivo da pesquisa foi o de analisar o desempenho da gestão das Unidades Básicas de Saúde comparando a visão dos gestores com a percepção dos usuários. Como método, foram estruturados dois questionários com perguntas fechadas e abertas para as entrevistas aos gestores e aos usuários das UBS. A pesquisa foi realizada nos meses de agosto a outubro de 2016. Para análise e tratamento dos dados foram utilizadas planilhas Excel, apresentando os resultados em gráficos radar. Como resultados identificou-se que tanto os gestores como os usuários percebem a gestão das UBS como boa. Quanto ao perfil dos gestores das UBS, percebe-se que 82% possuem a formação como técnicos em enfermagem; muitos destes, 41% assumiram há menos de um ano a coordenação da UBS. Dentre o conjunto de questionamentos realizados, os gestores atribuíram uma valoração menor sobre sua preparação para gerenciar equipes e maior pontuação sobre as estratégias planejadas pela gestão da UBS. Já os usuários atribuíram menor valor sobre a forma como está organizado o atendimento e os procedimentos da UBS, e maior valor sobre os serviços que são oferecidos pela UBS. Conclui-se que a maioria dos gestores das unidades de saúde são profissionais da área da saúde, tendo pouco conhecimento sobre a área da gestão. Gerir uma unidade de saúde envolve muitos aspectos, cada vez mais os usuários estão exigentes em relação aos serviços prestados; sobre as políticas e programas que são criados, cuja Atenção Básica é responsável por atender e procurar resolver ou dar encaminhamento aos problemas de saúde dos cidadãos. Nem todos os profissionais da saúde possuem o perfil para a gestão, por isso a rotatividade nos cargos. Os gestores acreditam que conseguem estabelecer estratégias adequadas a realidade local, devido aos seus conhecimentos do cotidiano, pois todos acumulam além do cargo de gestor, outro cargo na área da saúde na unidade, sentem dificuldade diante de algumas questões específicas na gestão. Os usuários não percebem a atual forma de organização do atendimento e procedimentos como o mais adequado, destacam a demora e a necessidade de ampliação do número de profissionais. No entanto avaliaram como ótimo os serviços oferecidos pelos profissionais, especialmente o atendimento e os materiais utilizados. Como proposta sugere-se a Fundação Municipal de Saúde de Santa Rosa a utilização de critérios para a indicação ao cargo de coordenador de UBS, exigindo que o profissional tenha maior conhecimento ou formação em gestão, visando à melhoria da administração dos processos, do planejamento, das pessoas e a qualidade do atendimento prestado pelas equipes. Simone da Silva Castro Claudio Edilberto Höfler ##submission.copyrightStatement## 2018-02-16 2018-02-16 1 1 A DEPRESSÃO NA VIDA DE PESSOAS QUE REALIZAM À TERAPIA ANTIRRETROVIRLA PARA O HIV https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7090 <p><strong>Resumo:</strong> <strong>Objetivo:</strong> analisar a relação entre a adesão à terapia antirretroviral e a depressão em pessoas de um serviço de infectologia da Região Oeste de Santa Catarina. <strong>Método:</strong> trata-se de uma pesquisa descritivo-exploratório de cunho quantitativo. O campo de estudo foi um ambulatório de doenças infecciosas do oeste de Santa Catarina. A população foi composta por 64 adultos com idade igual ou superior a 20 anos e que estivessem em terapia antirretroviral a pelo menos três meses. A coleta de dados ocorreu de agosto a dezembro de 2016.  A seleção da população foi definida por conveniência, segundo a sua chegada no serviço de saúde. Foram utilizados os seguintes questionários para a pesquisa: Questionário de caracterização da população do estudo, os quais integrou dados sociodemográficos, econômicos e perfil clínico; Questionário para avaliação da adesão ao tratamento antirretroviral em pessoas com a infecção pelo HIV (CEAT-VIH) e a escala do Inventário de Depressão de Beck (BDI). Foram realizadas análises descritivas da escala e dos questionários. O projeto respeitou as normas e preceitos éticos da Resolução nº 466/12 do Conselho Nacional de Saúde, com CAEE: 57581516.0.0000.5367 e número do parecer: 1.647.700. <strong>Resultados: </strong>segundo a caracterização demográfica, econômica e social de pessoas com infecção pelo HIV da região do Extremo Oeste e Santa Catarina, foi possível evidenciar um maior predomínio de pessoas do sexo feminino (33), na raça de cor branca (41), com o primeiro grau incompleto (27), situação conjugal casados  que convivem com companheiro (a) (42), que tenham de um a três filhos (41),que possuem renda familiar entre 1(um) e 2(dois) salários mínimos (30), sendo que a maioria das famílias, tem de uma a duas pessoas que dependem da renda mensal (27), metade das pessoas não estão empregadas no momento (32), e as que estão trabalhando  relatam que em seu local de trabalho seus colegas sabem sobre o seu diagnóstico de HIV (28). Segundo a relação entre a adesão à terapia medicamentoso e o nível de depressão, foi possível identificar que existe uma relação entre a depressão e a adesão à terapia medicamentosa. O que pode representar que pessoas que apresentam um grau de depressão elevado tendem a apresentar uma baixa adesão à terapia medicamentosa. Assim,  quando menor for o grau de depressão , melhor será a adesão. <strong>Conclusão:</strong> assim, destaca-se que a avaliação da adesão à terapia antirretroviral relacionada a depressão deve ser melhor trabalhada por meio das equipes de saúde, buscando desenvolver estratégias a fim de melhorar a adesão e diminuir os episódios de sinais e sintomas da depressão destes pacientes. Da mesma forma, torna-se necessário, maiores investimentos da saúde, por meio de políticas públicas que envolvam a assistência ao paciente que realiza à terapia para a infecção pelo HIV, a fim de garantir uma maior adesão. Espera-se que através destes resultados, construam-se reflexões e discussões acerca da adesão relacionada a depressão, e desta forma, busca-se identificar os fatores que interferem na adesão, para assim, propor estratégias que venham a melhorar a qualidade de vida das pessoas em terapia antirretroviral.</p> Daniela Graczyk ##submission.copyrightStatement## 2018-02-16 2018-02-16 1 1 SAÚDE DA POPULAÇÃO EM SITUAÇÃO DE RUA: ANÁLISE DA POLÍTICA EM TRÊS CAPITAIS DO SUL DO BRASIL. https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7108 <p>Atualmente, tem-se enfrentado transformações econômicas, políticas e sociais, as quais têm acarretado na formação de grandes centros urbanos e na fragilização dos vínculos empregatícios e familiares, além da ampliação das desigualdades sociais. Concomitantemente, tem-se a hegemonia neoliberal na condução das políticas públicas, excluindo parcela da população do acesso a direitos básicos, como moradia, saúde, educação, trabalho, segurança e lazer. Diante disso, muitas pessoas rompem com as formas socialmente aceitas de sobrevivência, e passam a viver nas ruas, enfrentando dificuldades de terem seus direitos reconhecidos e satisfeitos. No sentido de reconhecer a população em situação de rua (PSR) como cidadãos de direito, criou-se a Política Nacional para a População em Situação de Rua (PNPSR), que busca superar as políticas de cunho higienistas, assistencialistas e medicalizadoras. Frente a isso, esse trabalho tem como objetivo analisar a execução dessa política no âmbito da saúde, na conjuntura das três capitais do sul do Brasil. Trata-se de um estudo transversal, com caráter exploratório e de abordagem qualitativa, onde um total de 16 profissionais de saúde que atuam nas cidades de Curitiba, Florianópolis e Porto Alegre responderam entrevistas do tipo semiestruturadas, as quais foram digitalmente gravadas, transcritas e passaram pela técnica de Análise do Conteúdo. Como resultados, obtivemos que nas três cidades, a PSR tem acesso aos serviços da atenção básica através das Unidades Básicas de Saúde (UBS), mais frequentemente via Consultório na Rua (CnaR), equipamento que trabalha <em>in loco</em> buscando fazer um primeiro contato com a PSR<em>, </em>afim de criar confiança e vínculo. Sente-se que os profissionais de saúde não estão preparados para receber essa população nos estabelecimentos, uma vez que foi relatada a falta de sensibilização e a necessidade de ações de educação permanente, no sentido de organizar o processo de trabalho para dar visibilidade a essa população, visando promover acolhimento e atendimento humanizado. Com isso, foi afirmado que o acesso as UBS tem sido frequentemente vinculado ao CnaR, e a PSR encontra dificuldade de adentrar os serviços de forma autônoma. Faz-se importante refletir sobre o processo saúde-doença na rua, onde a PSR está diariamente submetida a condições insalubres e de violências (físicas, morais e psicológicas), além das dificuldades de acesso aos estabelecimentos de saúde, como os horários pouco flexíveis à rotina dessa população, que muitas vezes destoa do restante da população. Diante disso, devemos questionar quanto ao acesso equânime e universal à saúde, considerando que os determinantes sociais são um dos principais causadores de desigualdades em saúde. Com esse trabalho, concluímos que houve a inclusão da PSR no escopo das redes de atenção a saúde, porém ainda há a necessidade de fortalecer a PNPSR, a fim de assegurar o acesso amplo, simplificado e seguro aos serviços e programas que integram as políticas públicas de saúde. Para isso, é necessário uma aproximação com a  PSR, buscando conhecer suas demandas, a fim de planejar ações em conjunto. Além da sensibilização dos profissionais, e também do fortalecimento de órgãos de acompanhamento e monitoramento de políticas, como o Comitê Intersetorial de Acompanhamento e Monitoramento da PNPSR.</p> Joaquim Gabriel Andrade Couto Heloisa Godoi Mirelle Finkler Ana Lucia Schaefer Ferreira de Mello ##submission.copyrightStatement## 2018-02-16 2018-02-16 1 1 TENDÊNCIA DOS ÓBITOS POR SUICÍDIO EM SANTA CATARINA: UM ALERTA À SAÚDE PÚBLICA https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7161 <strong> </strong> <p><span style="color: #00000a;"><strong>Objetivo:</strong> Este trabalho objetiva analisar a tendência dos óbitos por suicídio entre 2006 e 2016 no Estado de Santa Catarina, segundo período e sexo. <strong>Metodologia:</strong> Corresponde a um estudo descritivo com construção de série histórica a partir de dados de mortalidade por suicídio (CID-10 códigos X60 a X84 e Y87) do Sistema de Informações sobre Mortalidade, do Ministério da Saúde, e de contagem e estimativa populacionais, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, compondo taxa de incidência. Empregou-se modelo de regressão de Poisson na análise de tendências temporais através do <em>software</em> Stata®, versão 11.0, considerando-se estatisticamente significativas p-valor&lt;0,05. <strong>Resultados:</strong> Os resultados apontam para tendência linear de crescimento da taxa de incidência de óbitos por suicídio no período estudado, com acréscimo médio de 2,9% ao ano. A variação anual mostrou-se significativa para todos os anos, com aumento de 51% em 2016 comparado a 2006, passando por queda de 5% entre 2010 e 2011. Houve maior incidência de suicídio no sexo masculino em todos os anos, entretanto, apesar da tendência de crescimento linear no período para os dois sexos, esta foi mais evidente no sexo feminino, com crescimento médio de 5,2% ao ano e significativa oscilação anual entre 2010 e 2016. Para o sexo masculino, houve crescimento médio de 2,2% ao ano, mais elevado entre 2014 e 2015 (15%). Houve variação sazonal nos casos ao longo do período, com crescimento em dezembro e janeiro e queda em junho e julho. <strong>Conclusões:</strong> Conclui-se que a tendência de óbitos por suicídio em Santa Catarina é de crescimento, principalmente para o sexo feminino. Alerta-se para a necessidade de discussão do suicídio como problema de saúde pública e do planejamento e execução de ações voltadas à sua prevenção considerando-se o perfil apresentado, em especial nos meses de maior ocorrência. </span></p> <p><span style="color: #00000a;"> </span></p> <strong>Palavras-chave:</strong> Suicídio; Política de Saúde; Planejamento em Saúde. Jéssica Mascena de Medeiros Tatiane Baratieri Célia Adriana Nicolotti Maria Simone Pan Josimari Telino de Lacerda ##submission.copyrightStatement## 2018-02-16 2018-02-16 1 1 FATORES DETERMINANTES DO CANCELAMENTO CIRÚRGICO https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7164 Objetivou-se neste estudo investigar o que a literatura científica aborda acerca dos fatores determinantes do cancelamento cirúrgico e as especialidades profissionais prevalentes no período de 2012 a 2016. Trata-se de uma revisão integrativa de literatura realizada nas bases de dados: SCOPUS; Science Direct; Web of Science; CINAHL, PubMed Central® (PMC); BVS (Bireme). A busca nas bases de dados primária foi realizada pela associação dos descritores “Surgical Procedures” AND “Surgical Cancellation” e as informações foram importadas para o Programa Sophie, que é um instrumento da web que auxiliou na busca e organização dos textos/artigos publicados entre 2012 a 2016. A primeira etapa foi buscar textos diretamente nas bases de dados citadas e importação para o Programa Sophie de 1.118 artigos. Na segunda etapa aconteceu a reaplicação dos critérios de inclusão e exclusão, com leitura individual dos títulos e resumos dos trabalhos selecionados. A terceira etapa foi a busca dos artigos completos. A amostra final constituiu-se de 28 artigos, que pela análise de conteúdo emergiram seis categorias:<em> I) Fatores determinantes do cancelamento cirúrgico</em>: Foram identificadas três subcategorias: a) <em>Fatores decorrentes dos serviços de saúde</em>: Principais determinantes foram a falha ou falta de equipamentos, materiais e medicamentos,<sup> </sup>indisponibilidade da sala cirúrgica, falta de recursos humanos, e falta de leito. <em>b) Fatores decorrentes dos pacientes</em>: Este emergiu como o principal determinante da suspensão cirúrgica. <em>c) Fatores decorrentes dos Profissionais de Saúde</em>: Diversos fatores relacionados ao profissional (médico cirurgião ou anestesiologista) foram abordados. <em>II) Causas evitáveis e não evitáveis do cancelamento cirúrgico</em>: Três estudos classificaram a maioria de seus cancelamentos como evitáveis, cinco estudos classificaram como não evitáveis. <em>III) Período do cancelamento cirúrgico</em>: Foi possível observar a presença de duas subcategorias: <em>a) Cancelamento cirúrgico no período pré-operatório</em>: Nove autores apontaram que ocorreram cancelamentos antes da cirurgia. <em>b) Cancelamento cirúrgico no período intra-operatório</em>: Aconteceram logo após o paciente dar entrada na sala de operação ou após a indução da anestesia geral. <em>IV) Intervenções pré-operatórias</em>: apenas um estudo constatou que a intervenção clínica no período pré-operatório reduziu consideravelmente o número de cancelamentos cirúrgicos. <em>V) Especialidades profissionais envolvidas no cancelamento cirúrgico</em>: os maiores números se apresentaram em ortopedia, cirurgia geral, urologia, ginecologia. <em>VI) Encaminhamentos após o cancelamento da cirurgia</em>: Em alguns casos houve o reagendamento do procedimento. Os resultados dessa pesquisa sinaliza a necessidade de intervenções pontuais para minimizar os casos de cancelamentos cirúrgicos. Sugere-se também que cada serviço acompanhe o indicador “cancelamento cirúrgico” a fim de identificar e implementar estratégias de acordo com realidade e necessidade local. Katrini dos Santos Conteratto Nathieli Aparecida da Silva Fabiane Pertille Rosana Amora Ascari ##submission.copyrightStatement## 2018-02-16 2018-02-16 1 1 ANÁLISE DA COBERTURA DO PROGRAMA DE RASTREAMENTO DE CÂNCER DE COLO DO ÚTERO E MORTALIDADE POR ESSA CONDIÇÃO EM SANTA CATARINA/BRASIL, 2014-2016. https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7173 <p><strong>Resumo:</strong></p> <p><strong>Objetivo: </strong>Analisar a cobertura do Programa de Rastreamento do Câncer de Colo do Útero no Estado de Santa Catarina (SC) e a taxa de mortalidade por essa condição. <strong>Método</strong>: Trata-se de um estudo descritivo, com coleta de dados no Sistema de Mortalidade e Sistema de Informação Ambulatorial (SIM-SIA/DATASUS). Foram extraídos dados referentes a número de citopatologias de rastreamento realizadas em mulheres residentes na faixa etária de 25-64 anos, no período de 2012-2016, e ocorrência de óbitos por câncer de colo de útero nas 16 Regiões de Saúde de SC no período de 2003-2013.  Foram calculadas taxas de mortalidade e razão de cobertura utilizando censo populacional IBGE/2012. A tabulação dos dados se deu por meio do programa Excell, versão 2010 e análise de dados por estatística descritiva simples. <strong>Resultados</strong>: SC apresentou uma razão de cobertura de rastreamento de câncer de colo de útero de 0,67 em 2012, 0,63 em 2013, 0,38 em 2014, 0,55 em 2015 e 0,56 em 2016. Em 2016 a razão de exames variou entre as Regiões sendo de 0,35 na Serra Catarinense e 0,92 na Região Oeste. Já em relação a taxa de mortalidade por Câncer de Colo de Útero, observa-se que se mantém estável ao longo dos anos analisados, sendo 4,02 em 2003 e 4,51 por 100.000 mulheres em 2013. <strong>Conclusão</strong>: A cobertura de citopatologia de rastreamento tem variado no Estado, entre as Regiões e ao longo dos anos. Apesar de ser um programa já consolidado nas práticas das equipes de atenção primária a saúde (APS), observa-se que a mortalidade por essa condição não tem se modificado no período estudado. Diminuir a mortalidade não depende apenas do rastreamento, mas também do acesso ao diagnóstico e ao tratamento oportuno, condição que exige trabalho integrado entre os pontos de atenção à saúde. Além disso, uma limitação do SIA é que o dado coletado se refere ao número de citopatológicos realizados, sem dados do perfil da mulher submetida ao exame, e o cálculo da razão de exames considera a periodicidade recomendada para coleta, isto é, a cada 3 anos. No caso, se os exames realizados seguirem rotina anual, e não a cada 3 anos, o indicador está sendo superestimado. O presente estudo serve de subsídio para que sejam elaboradas estratégias de avaliação para melhoria dos sistemas de informação, a fim de elaborar políticas públicas mais assertivas. Além disso, os dados evidenciaram ainda elevada taxa de mortalidade e baixa razão de exames realizados, implicando na necessidade de aprimoramento das ações de prevenção, rastreamento, diagnóstico e tratamento do referido agravo.</p> <p> </p> <p><strong> </strong></p> <p><strong>Palavras-chave:</strong> Rastreamento; Câncer de Colo do Útero, Mortalidade.</p> Maria Simone Pan Célia Adriana Nicolotti Tatiane Baratieri Jessica Mascena de Medeiros ##submission.copyrightStatement## 2018-02-16 2018-02-16 1 1 “CAFÉ COM GESTORES”: EVIDENCIANDO PRÁTICAS PARA A MELHORIA DO PLANEJAMENTO E GESTÃO DOS SISTEMAS DE SAÚDE https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7174 <p class="font8"><strong>Objetivo</strong>: O presente trabalho busca descrever as ações e atividades realizadas por meio do “Projeto Café com Gestores” em uma instituição de ensino superior localizada no sul do Estado de Santa Catarina, cujo objetivo foi discutir e compartilhar  em uma roda de conversa entre gestores e a comunidade acadêmica a realidade da saúde de seus respectivos municípios, especialmente aquelas ligadas a gestão da atenção básica . <strong>Metodologia: </strong>Trata-se de um estudo do tipo relato de experiência acerca de um projeto organizado por alunos do oitavo período de graduação em enfermagem de uma instituição de ensino superior, realizado através da disciplina de Gestão em Unidade Básica de Saúde. Os alunos foram divididos em subgrupos, os quais ficaram responsáveis por realizar o convite aos gestores de seus respectivos municípios (prefeitos e/ou secretários municipais de saúde). As atividades foram realizadas no período noturno e contou com presença de mais de 90% dos gestores convidados. As atividades inicialmente se deram pela apresentação pessoal de cada gestor, posteriormente com o compartilhamento das experiências vivenciadas durante o processo de gestão pública dos mesmos, e por fim, disponibilidade de temática livre para a interação entre a comunidade acadêmica e os gestores presentes acerca das facilidades e dificuldades na gestão em saúde de seus respectivos cenários. A organização do referido projeto foi considerado critério avaliativo da disciplina. <strong>Resultados: </strong>A ação do projeto café com gestores, propiciou a integração dos acadêmicos de enfermagem com acadêmicos de outros cursos, que foram convidados a participar do evento, como acadêmicos do curso de psicologia e administração. Propiciou também conhecer por parte dos acadêmicos a realidade dos municípios e de seus projetos na área da atenção básica, algumas dificuldades e potencialidades vividas pelos gestores para a execução desses projetos, bem como, a percepção da motivação dos gestores em executar os projetos para a melhoria da qualidade de vida e saúde da população. Além disso, a atividade realizada permitiu que os gestores conhecessem a missão e visão da instituição de ensino superior, possibilitando estabelecer parcerias sólidas para seus projetos e entender a importância da integração ensino-serviço para a concretização dos mesmos. <strong>Conclusão: </strong>O projeto café com gestores promoveu a participação ativa de acadêmicos da área da saúde e administração, possibilitando a realização de discussões sobre o processo de gestão pública vivenciado pelos convidados acerca do Sistema Único de Saúde (SUS). Todos participantes puderam conhecer diferentes realidades sobre as ações de saúde desenvolvidas pelos municípios, além de propiciar uma rica troca de experiências e de boas práticas sobre os conhecimentos de mecanismos de gestão do SUS entre gestores.</p> Karla Pickler Cunha Greice Lessa Lilian Fabianni Bastos Lucas Corrêa Preis ##submission.copyrightStatement## 2018-02-16 2018-02-16 1 1 ESTUDO DE DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS NO SISTEMA PRISIONAL DE CHAPECÓ – SC https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7176 O sistema prisional brasileiro apresenta significativas taxas de superpopulação, o que afeta de forma direta a ocorrência de agravos em saúde, como as Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs): sífilis, hepatites, HIV; e outros tipos de infecções como a tuberculose. As possibilidades de transmissão são potencializadas devido à presença de fatores predisponentes nesses ambientes, como: inadequada ou incompleta assistência em saúde, espaço físico reduzido, heterogeneidade dos indivíduos, fatores comportamentais, entre outros. Nesse sentido, desenvolvemos uma pesquisa que tem por objetivo investigar a ocorrência e fatores associados às doenças transmissíveis, especialmente hepatites virais e sífilis, no Complexo Penitenciário de Chapecó-SC. Ademais, outros objetivos são: descrever as características demográficas, sociais e relacionadas à saúde dos detentos em cada unidade do sistema prisional (presídio, penitenciária agrícola e penitenciária industrial) do município de Chapecó; observar como se dá a dinâmica de transmissão dessas infecções dentre os sujeitos de pesquisa e identificar a necessidade de realização de outros projetos de pesquisas e extensão na área da saúde. Em relação à metodologia, inicialmente será feito um estudo de prevalência para hepatites B e C, sífilis, HIV e tuberculose com dados do Infopen da penitenciária agrícola, da penitenciária industrial e do presídio regional de Chapecó. Posteriormente será feita uma coorte para acompanhamento de alguns desses indivíduos. Serão avaliados os aspectos de saúde relativos às infecções transmissíveis, com foco na sífilis e nas hepatites B e C, a avaliação de fatores de risco associados e o acompanhamento dos detentos para verificar a incidência de novas infecções. O local de estudo é o município de Chapecó e a população de estudo será composta pelos detentos que estiverem cumprindo pena nas penitenciárias do sistema prisional de Chapecó ou que estiverem encarcerados no presídio aguardando julgamento. Na coorte os casos serão indivíduos infectados por vírus e bactérias transmissíveis (sífilis, HIV, tuberculose e hepatites B e C) comprovados por exames sorológicos ou bacteriológicos. Parte dos dados será obtida através de entrevistas num estudo qualitativo aninhado à coorte e essa análise qualitativa dos dados dar-se-á pela análise temática. As variáveis independentes serão coletadas a partir de prontuários e através de entrevista, informações sociodemográficas, medidas antropométricas e dados clínicos como hipertensão e outras comorbidades para avaliar a associação das mesmas com os desfechos estudados (infecções transmissíveis). Em relação aos resultados esperados, a pesquisa poderá oportunizar a construção do conhecimento sobre doenças transmissíveis no sistema prisional, possibilitando a adoção de melhorias nos cuidados prestados aos apenados, adequações nas estruturas físicas da unidade e nas práticas dos profissionais que trabalham na instituição. O Complexo Prisional de Chapecó receberá relatórios finais de cada etapa da pesquisa com os resultados para auxiliar em políticas de saúde dentro da unidade de saúde. Conclui-se reiterando que pesquisas em populações prisionais não são frequentes devido aos entraves éticos e legais, reforçando a relevância desse tipo de estudo para a melhoria da situação de saúde dos apenados. Também, constitui-se um importante espaço formativo dos estudantes do curso de Medicina, contribuindo para a ampliação do olhar sobre a saúde e seus determinantes individuais e sociais. Marcos Vinicius Perez Lovatto Samuel Jose Volpatto Tamíres Hillesheim Mittelmann Maíra Rossetto Joanna d'Arc Lyra Batista ##submission.copyrightStatement## 2018-02-16 2018-02-16 1 1 SISTEMA PRODUTIVO DE FÁRMACOS E MEDICAMENTOS BRASILEIRO: POLÍTICAS PÚBLICAS DE APOIO NO PERÍODO RECENTE https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7188 <p>O objetivo deste trabalho é analisar as características e as especificidades das políticas de apoio ao sistema produtivo de fármacos e medicamentos brasileiro no período recente, a luz do atraso tecnológico evidenciado pelos baixos investimentos em pesquisa, desenvolvimento e inovação (P,D&amp;I). O desenvolvimento econômico e social está intimamente relacionado com as condições de saúde humana, assim, a construção e implementação de políticas públicas de apoio ao sistema produtivo de fármacos e medicamentos nacional deve estar no centro das estratégias governamentais. Com base no referencial teórico neo-schumpeteriano sobre a política de desenvolvimento e inovação, analisaram-se as principais políticas públicas brasileiras de apoio, a partir da perspectiva de construção institucional de instrumentos e mecanismos legais e de implementação de ações de incentivo ao sistema produtivo de fármacos e medicamentos. O estudo realizou pesquisa de caráter exploratório, baseado na revisão de bibliografia especializada sobre os aspectos mais relevantes das políticas públicas, que incluíram diferentes fontes para o processo analítico como: textos de discussão, dados oficiais, dissertações e teses, que permitiram compreender a indústria brasileira de fármacos e medicamentos. Destarte, o texto concentra-se nos aspectos teóricos que justificam a política de inovação do lado da demanda, como um mecanismo para o adensamento do tecido produtivo e fortalecimento das capacidades inovativas. Percebeu-se que a aplicação da política possui certas insuficiências que limitam seu poder de intervenção sobre os esforços inovativos do sistema produtivo, especialmente relacionados com a complexidade da articulação entre os fundamentos da política e seus instrumentos. Concluiu-se que as políticas com maior impacto sobre sistema produtivo de fármacos e medicamentos foram: a) o PROFARMA, que contribuiu para o fortalecimento da indústria nacional; b) a ANVISA contribuindo no registro de novos fármacos e medicamentos; c) o programa Farmácia Popular na expansão da oferta de medicamentos genéricos por meio da distribuição de medicamentos subsidiados e gratuitos; d) as Margens de Preferência que concede preferência a produtos e serviços nacionais nas licitações públicas, e; e) as Parcerias de Desenvolvimento Produtivo (PDP) que implementa parcerias entre laboratórios nacionais com laboratórios estrangeiros sob determinadas condições. Contudo, apesar de existirem diversas políticas públicas de apoio, os resultados efetivos para a indústria de fármacos e medicamentos são pouco relevantes e/ou incipientes. Ademais, nota-se que, na indústria farmacêutica, no decorrer dos anos, as políticas são reeditadas, com pequenas modificações, mas os resultados efetivos não são notados, muitas vezes por serem medidas de longo prazo. Dessa forma, acredita-se que é preciso analisar as lacunas das políticas anteriores e o grau de efetividade das ações implementadas, para que assim seja possível entender adequadamente a estrutura competitiva e institucional enraizada neste sistema produtivo.</p> Andressa Neis Fabiano Geremia Cláudio José Silva Leão ##submission.copyrightStatement## 2018-02-16 2018-02-16 1 1 MODELOS ASSISTENCIAIS DE SAÚDE: O SUS É ADEQUADO AO BRASIL? https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7195 Estudo que objetivou verificar as diferenças entre os sistemas de saúde público, privado e público/privado e analisar se o SUS é adequado aos fatores sociais, econômicos e políticos brasileiros. Trata-se de uma revisão de literatura realizada na Biblioteca Virtual de Saúde (BVS) e Biblioteca Virtual Public/Publisher Medline (Pubmed). A busca de artigos ocorreu em abril e maio de 2017 com os descritores: Health Systems. Foram analisados 5 artigos que trouxeram a identificação dos três principais modelos assistenciais existentes no mundo. O Sistema de Saúde com financiamento oriundo de taxações e impostos com cobertura generalista, igualitário e universal.  O sistema de saúde inglês conhecido como National Health Service (NHS), e o SUS são exemplos dessa modalidade<sup>1</sup>. O segundo modelo é baseado na contratação de seguradoras públicas assegurando nível de cobertura específico e tendo como pilares a existência mútua do setor público e privado. Países como França, Alemanha e Estados Unidos possuem esse sistema. A terceira modalidade pode ser vista no Canadá, onde o governo é responsável pela captação dos recursos destinados à saúde. O sistema de assistência médica é financiado pelo sistema público e realizado pela esfera privada. Observamos, desde o início das políticas públicas de saúde, a existência mútua de um sistema público e privado na cobertura da saúde brasileira. O sistema anterior à reforma sanitária brasileira era fragmentado e desigual. A partir da década de 70, foram disponibilizados recursos para construção de hospitais privados e, ao se estabelecer a consolidação do SUS a estrutura do sistema de saúde era predominantemente voltada à oferta privada de assistência médica<sup>2</sup>. Isso consolidou um sistema privado sólido e de grande cobertura pelas seguradoras privadas de saúde<sup>3</sup>. A saúde suplementar no Brasil é discriminatória e através de desonerações fiscais de empresas privadas de saúde e renúncia fiscal de contribuintes com deduções no imposto de renda, acarreta perda de recursos impactando diretamente os gastos na atenção à saúde pública<sup>4</sup>. Os agentes privados de saúde se responsabilizam pela prestação de serviços mais lucrativos, deixando para o governo os cuidados que dispendem maiores recursos<sup>5</sup>. Assim avaliar a melhor forma de custeio desses gastos é saber avaliar demandas e expectativas dos usuários. Um setor público, já sobrecarregado e subfinanciado, não atende as demandas de saúde da população. A regulamentação imposta pela burocracia emperra a livre iniciativa para melhor solução de problemas. O SUS é um sistema definido como universal e integral, no entanto, esta não é a realidade atual. Gastos mal geridos assumem o protagonismo da administração, associados à alta tributação é o terreno fértil para que se avolumem reclamações dos usuários do SUS. Enquanto persistir a figura do estado brasileiro burocrático, a saúde em nosso país ficará relegada a segundo plano e ficaremos a mercê de medidas populistas que angariam votos, mas não resolvem a falta de financiamento da saúde no Brasil. Ao mudarmos essa realidade poderemos constituir um sistema público de saúde atuante que fará diferença na vida de cada cidadão brasileiro. ANA PAULA OLIVEIRA ##submission.copyrightStatement## 2018-02-16 2018-02-16 1 1 O PAPEL DOS LABORATÓRIOS PÚBLICOS NAS POLÍTICAS DE SAÚDE: O CASO DO LABORATÓRIO FARMACÊUTICO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL - LAFERGS https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7211 A indústria farmacêutica tem o propósito de fabricar medicamentos finais para uso humano ou veterinário, a serem utilizados para o tratamento e prevenção de doenças. Diferente de uma unidade fabril de outros bens, o medicamento tem outra dimensão, “ele pode aliviar a dor e salvar vidas.” O Brasil está na oitava posição entre os maiores mercados, com perspectiva de subir três posições até 2021. Existem diversas explicações para esse crescimento, mas parte da explicação se deve a expansão dos serviços de saúde e ao fato do país garantir acesso universal e igualitário aos cuidados de saúde. Os programas do Ministério da Saúde e das diferentes esferas de governo consumiram 11,7 bilhões de reais em 2015 (IMS HEALTH, 2016). Essa pesquisa teve o propósito de estudar a produção pública de medicamentos no Rio Grande do Sul, especificamente, parte dos arranjos institucionais e espaços a ser ocupado pelo LAFERGS - Laboratório Farmacêutico do Rio Grande do Sul.<strong> </strong>As<strong> </strong>dificuldades fiscais enfrentadas pelo estado do Rio Grande do Sul e medidas de controle de gastos do governo federal, e prováveis mudanças desse cenário no longo prazo são alguns desafios que devem interferir nas estratégias de abertura do laboratório.<strong> </strong>Trata-se de uma pesquisa exploratória, cuja estratégia de investigação é o estudo de caso, os meios e instrumentos de investigação: análise documental (publicações diversas: relatórios e pareceres, livros, dissertações, artigos de jornais e periódicos entre outros), pesquisas em sítios de instituições (Retail Drug Monitor, IMS HEALTH; ABIFINA, FABRAFARMA; Pró Genéricos; entre outros). A produção pública de medicamentos se insere no desenvolvimento e na construção de cidadania no país, através do acesso a um bem fundamental para a saúde e construção de base tecnológica interna. Se as políticas de saúde e econômicas forem associadas, pode-se favorecer simultaneamente a criação de condições para o desenvolvimento da produção autônoma de medicamentos no país. O modelo institucional proposto não parece constituir a estrutura apropriada para reduzir custos de transação, no que diz respeito as políticas estratégicas do Ministério da Saúde. Conclui-se que a viabilização de laboratórios públicos como o LAFERGS necessita da construção de arranjos institucionais de compras públicas e planejamento da produção, no sentido de encontrar incentivos adequados e necessários a ampliação do acesso a medicamentos na região sul do país. Ademais, do ponto de vista da economia regional, a operação do laboratório no estado contribui para ampliar e diversificar e a estrutura produtiva local, com atração de investimento e geração de emprego e renda. Evelize Paim Vargas Claudio José Silva Leão Fabiano Geremia ##submission.copyrightStatement## 2018-02-16 2018-02-16 1 1 PROCESSO HISTÓRICO DE CRIAÇÃO DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE: COMO GARANTIR O DIREITO UNIVERSAL NA CONJUNTURA BRASILEIRA? https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7219 O objetivo deste trabalho é refletir sobre o processo histórico desde a criação do movimento da reforma sanitária, da implementação do Sistema Único de Saúde (SUS) até a atual conjuntura do país. Em meados da década de 70, a luta em defesa da criação de um sistema de saúde que atendesse a toda população brasileira culminou no crescimento e organização dos movimentos sociais de diversos setores da sociedade civil organizada, que foram os principais responsáveis por mobilizar os militantes em prol da reforma sanitária, criando assim o Movimento da Reforma Sanitária que elaborou e garantiu o texto constitucional de criação do SUS em 1988.  Este estudo reflexivo foi realizado durante as atividades teóricas de ensino do componente curricular de Fundamentos de Saúde Pública, que envolveu a leitura, análise e interpretação de artigos científicos para aprofundar e embasar o conhecimento. Foi analisado o desenvolvimento histórico e o estado atual do sistema de saúde brasileiro, no período da década de 70 até a criação do Sistema Único de Saúde (SUS) na Constituição Federal (CF) de 1988 e a conjuntura atual do sistema. Nos anos 70 o país possuía dois sistemas de saúde: a saúde pública liderada pelo Estado através de filantropias ou serviço de saúde privado e o sistema de assistência medicina previdenciária cujo serviços se davam por meio de institutos de aposentadoria e pensões. Dessa forma, começou a repensar, identificar e planejar as prioridades com foco nos problemas que mais afetavam a população. A partir dai começaram a surgir militâncias através dos setores da sociedade civil organizada os movimentos sociais, juntamente com os sindicatos, professores de saúde pública e pesquisadores da sociedade brasileira que resultou na criação do Centro Brasileiro de Estudos de Saúde (CEBES) em 1976, que foi o principal responsável por motivar a sociedade em prol da reforma sanitária. Esses movimentos tiveram papel essencial nas formas tradicionais de se fazer política, o próprio movimento da reforma sanitária é suprapartidário e propôs, desde a década de 70, a trabalhar em defesa da democracia, dos direitos sociais da população civil brasileira e de um novo sistema de saúde. Com a 8° Conferência de saúde realizada em 1986 foi estabelecido alguns temas centrais que contribuíram para a criação do Sistema Único de Saúde são eles: saúde como direito; reformulação do sistema nacional de saúde e financiamento do setor. As propostas apresentadas nessa conferência resultaram na criação do SUS instituído na CF de 1988 que reconheceu a saúde como um direito de todo o cidadão e responsabilidade do Estado. Após 29 anos da criação do SUS, a atual conjuntura política e econômica tem incentivado a financeirização e mercantilização da saúde, principalmente com a abertura para o capital estrangeiro explorar a assistência à saúde, com a criação dos planos populares e com aprovação da Emenda Constitucional 95 de 2016 que congela os gastos por 20 anos, essas são estratégias de desmonte do SUS e perda de direitos que foram conquistados pela população. Mayara Cristina de Oliveira Bruna Leticia Marques Jean Melotti Ianka Cristina Celluppi Jéssica Ferreira Daniela Savi Geremia ##submission.copyrightStatement## 2018-02-16 2018-02-16 1 1 EMPODERAMENTO DOS AGENTES COMUNITÁRIOS DE SAÚDE FRENTE AOS GRUPOS DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7226 <p><strong>Resumo:</strong> <strong>Objetivo:</strong> relatar o processo de empoderamento dos Agentes Comunitários de Saúde (ACS) frente aos grupos de educação em saúde. <strong> </strong><strong>Metodologia: </strong>Trata-se de um relato de experiência vivenciado pelas equipes de Estratégia Saúde da Família da Unidade de Saúde Cordeiros – Itajaí/SC. <strong>Resultados: </strong>Sabe-se que existem dificuldades inerentes ao processo de trabalho em equipe, entretanto, o incentivo, a autonomia e a garantia de espaço para o diálogo permitiu a unidade entre os profissionais, como também uma visão ampliada acerca das atribuições de cada membro e sua motivação para executar as ações. Destaca-se à superação do desafio proposto pela equipe para o ACS e o mesmo sentir-se apto a realizar os grupos. Esse processo foi árduo e rejeitado por mais da metade dos ACSs logo no início, entretanto com as reflexões, as oficinas e reuniões, houve o entendimento que era necessário a realização dos grupos e que os mesmos tinham capacidade para desenvolver as ações. Os grupos de educação em saúde ofertados nos quais os ACSs participam são: Grupo Colinho de Mamãe, o qual é voltado para gestantes e puérperas; Grupo Medida Exata grupo que orienta e promove ações relacionadas a hábitos de vida saudável; <strong>Grupo Geração, Saúde, Paz e Alegria,</strong> grupo de promoção a saúde com foco em atividades diversas que promovam momento de interação entre os integrantes a fim de promover bem estar, lazer e aprendizado; <strong>Terapeutas dos Cordeiros, no qual </strong>realizam visita a usuários das áreas de abrangência das equipes, escolhidos pelos ACSs, que tem por objetivo realizar uma tarde de integração e diálogo com os usuários dentro da sua casa (em forma de café da tarde); grupo Projeto de Vida/Atenção psicossocial, que tem como objetivo a socialização, fortalecer o autoconhecimento, trabalhar habilidades de vida e estimular a autonomia e protagonismo. O planejamento é fundamental para o início de qualquer mudança de realidade, e a implantação de grupos de saúde na comunidade é fator indispensável para tal mudança. Observou-se que gradativamente as ACS começaram a participar com mais motivação, principalmente após a visualização dos resultados obtidos através dos grupos como a troca de experiências. Além disso, participam ativamente do planejamento dos grupos e mediam discussões sobre diferentes temas. Acredita-se que a disposição dos profissionais ACSs realizarem tais ações se torna a mola propulsora para a mudança real do modelo de saúde que se baseia ainda voltada à doença. Entende-se que o ACSs é fundamental no fortalecimento do Sistema Único de Saúde através da integração entre os serviços de saúde da atenção básica e a comunidade. O empoderamento do agente comunitário de saúde frente a sua comunidade faz com que o mesmo perceba-se como um personagem fundamental para o sucesso do trabalho realizado pela equipe de Estratégia Saúde da Família. <strong>Conclusão: </strong>Diante do exposto, acredita-se que o maior resultado vem para a comunidade assistida, sendo essa nossa maior realização, pois quando conseguimos empoderar a comunidade em relação a sua saúde, visualiza-se que o caminho que está sendo trilhado está correto e que futuramente colheremos os resultados dessas ações.</p> Gisele Becker Juliana Wolf Loriana Guaresi Mirela Correa ##submission.copyrightStatement## 2018-02-16 2018-02-16 1 1 AS RELAÇÕES INSTITUCIONAIS E FEDERATIVAS ESTABELECIDAS ENTRE OS MUNICÍPIOS DA REGIÃO NOROESTE DO RS PARA A IMPLANTAÇÃO E FUNCIONAMENTO DO HPRPM https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7227 <p class="Normal1"><span>A partir da universalização do sistema de saúde no Brasil, com a criação do SUS, “a saúde passou a ser um direito de todos e dever do Estado”. Com isso, garantir o acesso e a prestação de serviços de saúde com qualidade a todos os cidadãos passou a ser o desafio das agendas da política pública de vários governos, nas diferentes esferas de poder.  Após  identificar a necessidade de atendimento de média e alta complexidade na Região Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (RS), representantes de setenta e dois (72) municípios se organizaram para articular a implantação de um Hospital Público Regional em Palmeira das Missões (HPRPM) com objetivo de suprir essa demanda. O presente estudo teve como objetivo analisar as relações institucionais e federativas estabelecidas entre os municípios da região Noroeste do RS para a implantação e funcionamento do HPRPM. A metodologia utilizada caracterizou a pesquisa como qualitativa de natureza explicativa, em que os dados foram coletados por meio de entrevista. Como referencial teórico, esse estudo baseou-se na economia institucional que analisa os comportamentos da sociedade e conduta dos indivíduos, seja por meios formais ou informais, em especial no estabelecimento de vínculos entre os agentes. O estudo também se referenciou no “<em>federalismo</em>” que é uma forma de organização política em que coexistem mais de uma instância de governo e trata das relações de poder entre os entes federados. Também foi feito um breve relato das políticas públicas de saúde até a criação do atual modelo de saúde vigente. Como resultado desse estudo verificou-se que não houve pactuação para transferência de ativos e as relações estabelecidas entre os municípios foram em sua maioria informais através de cooperação para apoio político na busca pelo desenvolvimento da saúde pública na região. Portanto, as relações dos municípios com a União e com o poder público estadual se deram através da divisão de atribuições em que cada ente assume suas responsabilidades constitucionais, atuando de modo concomitante no caso deste estudo para a promoção da saúde. Em referência às relações institucionais estabelecidas entre os municípios, estas foram em sua grande maioria informais, visto que a cooperação política entre esses entes não foi formalizada, bem como as audiências públicas, as reuniões para tratativas de assuntos pertinentes ao HPRPM mesmo que de caráter político, não eram formalizadas ou registradas. A relação entre municípios e o poder público estadual também ocorreu de modo informal. Somente na relação entre municípios e União que se identificou o uso de instituições formais. Como sugestão para futuras relações desse molde, onde entes federados organizem-se de modo cooperativo, é que as relações sejam construídas com base em mecanismos formais através do uso das instituições legais existentes.</span></p> Fabricio Camara de Oliveira Andressa Neis Fabiano Geremia Claudio José Silva Leão ##submission.copyrightStatement## 2018-02-16 2018-02-16 1 1 PARTO CESÁREO PREVALECE NO ESTADO DE SANTA CATARINA https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7233 <span>Este trabalho tem por objetivo identificar os índices dos tipos de parto no estado de Santa Catarina entre os anos de 2000 a 2016. Para realização deste estudo, desenvolveu-se como metodologia, uma pesquisa documental dos dados do Sistema de Informação de Nascidos Vivos (SINASC). Realizou-se por meio da estatística relativa de proporção, o cálculo dos índices dos tipos de parto. Como resultados obtidos, pode-se observar que no ano de 2000, resultou em um total de 41,58% de parto cesáreo e 58,36% de parto vaginal. Em 2016 atingiu um total de 57,71% de parto cesáreo, enquanto o parto vaginal caiu para 42,19%. Quanto à classificação por idade, no ano de 2000, as adolescentes de 10 a 19 anos apresentaram um percentual de 30,21% de parto cesáreo e 69,73% de parto vaginal, no tempo em que, mulheres entre 20 e 34 anos indicaram um índice de 43,88% parto cesáreo e 56,05% de parto vaginal e acima de 35 anos o percentil foi de 48,95% de parto cesáreo e 50,96% de parto vaginal. Já no ano de 2016, adolescentes com idade entre 10 e 19 anos retrataram 40,01% de parto cesáreo e 59,85% de parto vaginal. Em mulheres entre 20 e 34 anos permearam um índice de 58,49% de parto cesáreo e 41,43% de parto vaginal. Acima de 35 anos apresentaram 69,55% de parto cesáreo, enquanto o vaginal, 30,36%. Conclui-se que no ano de 2000 o parto vaginal teve um maior índice, sendo que no ano de 2016 obteve-se uma maior porcentagem de parto cesáreo. Observou-se que em 2000, o parto vaginal prevaleceu em todas as faixas etárias, enquanto em 2016 apenas a faixa etária de 10 a 19 anos apresentou um maior índice de parto vaginal. </span>Destaca-se que 2016 o parto cesáreo se sobressaiu em todas as idades principalmente acima dos 20 anos.<p>Palavras-chave: Cesárea, epidemiologia, sistema de informação.</p> Sinara Vezzaro dos Santos Gabriela Schneider Artifon Kellén de Lima Rodrigues Taynara Bele Gonçalves ##submission.copyrightStatement## 2018-02-16 2018-02-16 1 1 A APLICABILIDADE DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO SITUACIONAL (PES) NOS ESPAÇOS DE ATENÇÃO À SAÚDE: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7248 <p> </p><p><strong>Resumo: </strong>Relatar a experiência da aplicabilidade do Planejamento Estratégico Situacional (PES), nos espaços de Atenção à Saúde pelos estudantes de enfermagem. Trata-se de um relato de experiência, sobre o exercício da aplicação do PES, no primeiro e segundo semestre de 2017. O Curso de Graduação em Enfermagem da Universidade Comunitária da Região de Chapecó – Unochapecó possui na oitava fase como componente curricular o núcleo 15: Estágio Curricular Supervisionado I. Nesse núcleo os estudantes são motivados a vivenciar a gestão e gerência em serviços de saúde bem como, exercitar a utilização de ferramentas de gestão que podem ser utilizadas na Atenção Primária em Saúde e também na assistência Hospitalar. Inicialmente, no primeiro semestre de 2017 os estudantes aprenderam os fundamentos teóricos e metodológicos do PES em aulas teóricas. Os estudantes escolheram um município, realizaram levantamento epidemiológico por meio do banco de dados do DATASUS e exercitaram as etapas do PES. No segundo semestre de 2017, os estudantes foram divididos em grupos de estágio com quatro membros. Após, foram divididos em duas duplas sendo que, uma dupla se inseriu em um espaço da atenção primária em saúde, enquanto outra dupla se inseriu em um espaço da atenção hospitalar. No primeiro momento os estudantes realizaram o levantamento de problemas e potencialidades por meio de uma observação criteriosa do espaço de prática, dialogando com os profissionais de saúde que relataram os problemas e potencialidades do local. Posteriormente os estudantes socializaram com os colegas e professores. Após, iniciou-se a aplicação do segundo momento do PES em que é realizada a priorização de problemas e potencialidades. A próxima etapa consiste na rede explicativa que contém as causas e as soluções dos problemas sob controle do distrito sanitário, nesse caso, a unidade de internação hospitalar ou do Centro de Saúde da Família que podem estar sob controle do SUS ou para além da responsabilidade do sistema de saúde. Para tal, é necessário ter conhecimento das políticas públicas de organização dos serviços de saúde e redes de atenção. O terceiro e quarto momento serão executados após a troca dos espaços de prática. Essa metodologia proporciona responsabilidade em dar continuidade ao trabalho que foi iniciado por outros colegas, desafiando ao estudante a (re)conhecer a realidade, entender o motivo que levou a escolha dos problemas e potencialidades. A execução do PES é regulamentada pela Política Nacional de Humanização (Humaniza SUS) de 2003, que traz as práticas de atenção e gestão da saúde. O PES é condizente com os princípios do SUS, e se faz importante na prática cotidiana dos enfermeiros gestores, como instrumento de resolução dos problemas, potencializando a preservação das potencialidades de um território. Essa atividade também proporciona aos estudantes a experiência de estarem inseridos nos cenários de prática, exercendo a gestão, como atividade desempenhada por enfermeiros. O PES possibilitou conhecimento da gestão em saúde e o seu reconhecimento como ferramenta de gestão.</p><p><strong>Palavras-chave: </strong>Enfermagem; Planejamento em Saúde; Gestão em Saúde.</p> Carolyne Diehl Stuani Andressa Ransolin Bianca Joana Mattia ##submission.copyrightStatement## 2018-02-16 2018-02-16 1 1 INCENTIVOS E TENDÊNCIAS À PRIVATIZAÇÃO DO SUS: COMO VAMOS DEFENDER O SISTEMA PÚBLICO E UNIVERSAL? https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7259 <p class="western"><span style="color: #000000;"><span style="font-family: &quot;Times New Roman&quot;, serif;"><span><span lang="pt-BR">O objetivo deste trabalho foi analisar as principais ameaças à saúde pública, as políticas de incentivo à privatização do Sistema Único de Saúde (SUS), buscando refletir acerca dos fatores que culminam para a financeirização deste setor e crescimento do mercado privado de saúde no Brasil. Ao longo das últimas décadas e na conjuntura brasileira, tem se assistido o intenso debate sobre a crise fiscal do Estado, suas implicações sobre o processo de financiamento do SUS e possíveis estratégias de enfrentamento a este problema. Além disso, os debates sobre o papel do Estado, os padrões de intervenção na sociedade e a manutenção da saúde pública no Brasil tem sido cada vez mais acirrados. A ques</span></span></span></span><span style="color: #00000a;"><span style="font-family: &quot;Times New Roman&quot;, serif;"><span><span lang="pt-BR">tão norteadora foi: Quais as principais políticas ou estratégias governamentais que estão ameaçando o SUS</span></span></span></span><span style="color: #00000a;"><span style="font-family: &quot;Times New Roman&quot;, serif;"><span><span lang="pt-BR">?</span></span></span></span><span style="color: #00000a;"><span style="font-family: &quot;Times New Roman&quot;, serif;"><span><span lang="pt-BR"> </span></span></span></span><span style="color: #00000a;"><span style="font-family: &quot;Times New Roman&quot;, serif;"><span><span lang="pt-BR">Como vamos defender o sistema público e universal de saúde</span></span></span></span><span style="color: #00000a;"><span style="font-family: &quot;Times New Roman&quot;, serif;"><span><span lang="pt-BR">?</span></span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: &quot;Times New Roman&quot;, serif;"><span><span lang="pt-BR"> </span></span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: &quot;Times New Roman&quot;, serif;"><span><span lang="pt-BR">Assim, este estudo enquadra-se como qualitativo e descritivo, realizado através de uma pesquisa bibliográfica em artigos e documentos que tratam sobre a privatização do SUS, no período de 1988 a 2017. Considerando o modelo capitalista do Estado brasileiro e a pouca politização da sociedade em defesa dos direitos a saúde pública, o processo histórico e as conjecturas políticas e sociais mostram um cenário propício à privatização da saúde. Além disso, percebeu-se o aumento crescente dos interesses financeiros dos partidos políticos e entidades empresariais e sindicais na exploração do setor. Ademais, a aprovação da EC 95 também contribuiu para a precarização dos serviços públicos de saúde e o desmonte do SUS, no momento em que reduziu o teto de gastos na saúde. Associado a isto, tornou-se possível o investimento de capital estrangeiro na assistência à saúde e criou-se os planos populares de saúde, configurando grandes ameaças à concepção da “saúde como direito e não mercadoria”. Esta conjuntura de retrocessos e ameaças, ainda está acompanhada de incentivos ao capital privado que permeiam a construção do SUS desde a sua criação, como a isenção de imposto de renda para as operadoras de planos de saúde e usuários. Nesse ínterim, refletiu-se acerca das dificuldades em implementar um sistema público de saúde em um contexto de incentivos ao setor privado, composto por diferentes grupos, cada qual com interesses próprios. Conclui-se que o processo histórico de institucionalização e implementação do SUS é permeado por elementos políticos, partidários, legais e institucionais que acirram as relações entre os serviços públicos e privados e fortalecem a competição em detrimento da cooperação para a garantia do direito à saúde. Assim, os arranjos entre os subsistemas públicos e privados representam grandes desafios para a garantia do direito à saúde pública, integral e universal</span></span></span></span><span style="color: #00000a;"><span style="font-family: &quot;Times New Roman&quot;, serif;"><span><span lang="pt-BR">. O primeiro passo para enfrentar as ameaças é retomar os ideais do movimento da reforma sanitária brasileira e promover espaços de debate com a sociedade civil organizada, buscando empoderamento e resistência para fortalecer os princípios da justiça social na garantia de políticas públicas de acesso universal à saúde.</span></span></span></span></p> Ianka Cristina Celuppi Jessica Ferreira Bruna Leticia Marques Mayara Cristina de Oliveira Daniela Savi Geremia Maria Eneida de Almeida ##submission.copyrightStatement## 2018-02-16 2018-02-16 1 1 A PRESENÇA DO NUTRICIONISTA NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7435 <strong>Resumo:</strong> As ações de alimentação e nutrição no âmbito da Atenção Primária à Saúde (APS) visam a ampliação da qualidade do cuidado aos usuários. Objetivo: Identificar a presença de nutricionistas nos serviços de saúde na APS em duas Regiões de Saúde no interior do Rio Grande do Sul. Metodologia: Estudo de abordagem quantitativa realizado com profissionais de saúde de nível superior em 32 municípios pertencentes a duas Regiões de Saúde. A amostra foi definida com base no número de profissionais de nível superior registrados no Cadastro Nacional do Estabelecimento de Saúde CNES , obtendo-se como amostra n=247. Os dados foram obtidos por meio de entrevistas realizadas nos serviços de saúde utilizando um questionário sociodemográfico. Este estudo deriva de um projeto matricial, submetido e aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSM, sob número do CAAE: 34137314.4.0000.5346, o qual recebeu apoio financeiro do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, edital Universal 2014. Ressalta-se que todos os preceitos éticos da foram respeitados e seguidos.  Resultados: foram entrevistados 207 profissionais de saúde e excluídos n=40 (16,2%) por razão de recusa, afastamento por motivo de saúde, e ou férias. Dentre os profissionais entrevistados, n=95 (46,12%) executam suas atividades em Estratégias de Saúde da Família (ESF). A média de idade dos profissionais é de 39,2 anos, e a média de tempo de trabalho foi de 7,05 anos. Quanto à formação dos entrevistados, exclusivamente 3 (1,5%) referem-se aos nutricionistas. Outras categorias profissionais encontradas correspondem aos médicos, enfermeiros, odontólogos, psicólogos, farmacêuticos, terapeutas ocupacionais, educadores físicos e assistentes sociais. Discussão: Autores afirmam que a transição nutricional influenciou o perfil epidemiológico causando mudanças nos padrões de morbidade, ocasionando aumento de doenças crônicas não transmissíveis e obesidade. O nutricionista é um profissional  importante na implementação de ações de promoção, tratamento e reabilitação da saúde, todavia sua participação na APS é reduzida. Sua importância é salientada em estudo quando autores trazem a insegurança de médicos e enfermeiros com relação a abordagem de problemas referentes a alimentação e comportamentos alimentares do usuários, por falta de conhecimentos específicos na área. A ampliação da ações de cunho preventivo, emergentes do campo da nutrição exige maneiras de inserção compatíveis com a realidade da população. A atenção nutricional oportuniza um modelo ampliado de saúde e cuidado contribuindo com a integralidade da atenção. Conclusão: No cenário da APS, a atenção nutricional pressupõe ações diferentes e, sobretudo adequadas tanto para os indivíduos, quanto famílias e comunidade ratificando a importância destes profissionais neste espaço. Contudo sua presença ainda é considerada um desafio, haja vista não fazer parte da equipe mínima da APS, o que coloca aos gestores dos serviços a viabilização da sua presença. <p><strong>Palavras-chave:</strong> Atenção Primária à Saúde; Nutrição; Gestão em Saúde.</p> <p> </p> Vanessa Rodrigues Pucci Teresinha Weiller Adalvane Damaceno Karine Lima Rafaela Souza Cristiane Elesbão ##submission.copyrightStatement## 2018-02-23 2018-02-23 1 1 POLÍTICAS PÚBLICAS NA ATUALIDADE: UM RELATO REFLEXIVO https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7030 <p><strong>Resumo:</strong></p> <p>Objetivos: O presente relato tem por objetivo debater a atual conjuntura nacional no que tange políticas públicas de saúde. Metodologia: Trata-se de uma resenha crítica, expondo a opinião dos autores a respeito do tema. Relato: Políticas públicas de saúde são um conjunto de programas e atividades que tem o intuito de garantir ao cidadão o direito à saúde, previsto na constituição federal e desenvolvido pelo poder público. Conforme o artigo 196 da Constituição Federal, “A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem a redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação”. Mas até que ponto estas ações são eficazes? O acesso é realmente possível e igualitário? Ao que se pode observar da realidade atual, não, não há acesso igualitário. Um grande exemplo disso fica claro ao se questionar a proposta de descriminalização do aborto, que foi profundamente criticada mesmo tento como principal objetivo a garantia do acesso. O ponto de vista defendido pelo ministro Barroso, em um caso de julgamento específico, declara abertamente que: “os direitos fundamentais devem ser protegidos nos ambientes conservadores, liberais e progressistas. Obrigar pela via de direito penal uma mulher a manter uma gestação que não deseja, viola claramente a constituição, quem é contrário apenas não precisa fazer (o aborto)”. Há uma necessidade de políticas públicas pensadas com urgência para garantir a segurança das mulheres que optam pelo aborto , haja visto as milhares de mortes registradas anualmente, sem contar na implantação de redes de assistência, para que estas mulheres tenham o apoio necessário. A continuidade de um sistema público de saúde está seriamente ameaçada e uma das principais causas é a falta de gestão. A complexidade que envolve os serviços de saúde é colocada de lado para atender promessas partidárias. Precisamos como profissionais de saúde, nos articular e implementar novas propostas e políticas de saúde, afim de aproveitar as potencialidades e minimizar as fragilidades do sistema de saúde do país.</p> Vanessa Schneider Gabriela Flores Dalla Rosa Daniela Savi Geremia Rozana Bellaver Soares Manuela Poletto Érica de Brito Pitilin ##submission.copyrightStatement## 2018-03-01 2018-03-01 1 1 PETSAÚDE/GRADUASUS COMO PROPULSOR DA CRIAÇÃO DE FLUXO PARA LEISHMANIOSE NO SUS EM CHAPECÓ/SC https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7169 <p>O Programa de Educação pelo Trabalho para a Saúde - PETSaúde/GraduaSUS é um projeto que visa o fortalecimento do vínculo entre universidade, serviço e comunidade, incluindo a imersão do acadêmico no SUS, o que proporciona a troca de experiências e a melhoria contínua do serviço. Por meio das atividades do PET  foi  possível acompanhar o primeiro caso de Leishmaniose visceral canina (LVC) no município de Chapecó. As Leishmanioses são antropozoonoses consideradas um grande problema de saúde pública e representam um complexo de doenças com importante espectro clínico e diversidade epidemiológica. Diante da confirmação do caso, surgiu a necessidade do serviço de saúde do município estabelecer fluxos para o atendimento de animais portadores, bem como para o atendimento de pacientes com suspeita da doença. Considerando, uma das premissas do PET, a de contribuir no aperfeiçoamento da gestão dos processos envolvidos nos serviços de saúde, o objetivo deste trabalho foi criar um fluxograma que suprisse a demanda levantada. Para isso, foram realizadas reuniões entre os integrantes do PET, preceptora (profissional do serviço de Vigilância Sanitária) e tutora (professora da UFFS), e a coordenação das vigilâncias ambiental e epidemiológica a fim de entender e estruturar os procedimentos a serem adotados diante de casos suspeitos de Leishmaniose Visceral Canina e Humana. Como resultado obtivemos a construção de fluxogramas no serviço público de saúde de Chapecó. Foram elaborados dois fluxogramas: um para LVC e outro para Leishmaniose Humana. Ambos foram baseados nos guias e manuais instituídos pelo Ministério da Saúde. Os fluxos consistem na sistematização dos processos que envolvem desde a identificação do caso suspeito pelo serviço de saúde, e este por sua vez comunica a Vigilância Epidemiológica e Ambiental para realização de busca ativa e, em seguida, procede-se a investigação dos casos. As amostras biológicas são encaminhadas ao  laboratório de referência de Santa Catarina, o LACEN,  sendo que frente a casos positivos, realiza-se a notificação. Para acometimento em humanos segue-se os protocolos de tratamento e acompanhamento de cura, e no caso de LVC realiza-se tratamento ou eutanásia do animal juntamente com inquérito sorológico e entomológico na área de abrangência.  Conclui-se que a criação desse fluxograma servirá como instrumento para que os profissionais saibam como proceder diante do surgimento de casos de leishmaniose em Chapecó, bem como atender os potenciais usuários acometidos por essa patologia, visando a redução das formas graves e da incidência dessa doença no município e no país. Demonstra-se, também, a importância do PETSaúde/GraduaSUS como entidade fomentadora e propulsora da criação desse fluxo, proporcionando maior resolutividade e efetividade no atendimento a comunidade, assim como no enfrentamento de possíveis novos casos da doença.</p> João Marcos Soares Miranda Cordeiro Rodrigo Meireles Lopes Gabriella Garcia da Silva Gianne Zanini de Souza Andréia Machado Cardoso Francis Maira Schabat ##submission.copyrightStatement## 2018-03-03 2018-03-03 1 1 O FEMINICÍDIO NO ESTADO DE SANTA CATARINA: ESTUDO ECOLÓGICO https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/6861 <p>Objetivo: Apresentar o coeficiente de feminicídio no município de Chapecó, comparando com as Macrorregiões e o estado de Santa Catarina (SC). Método: estudo ecológico realizado no estado de Santa Catarina nos anos de 2006 e 2015. A busca iniciou-se pela coleta de dados nos sistemas de informações de saúde (DATASUS/TABNET), em que foram coletados os números de mortalidade por homicídio em mulheres através do Sistema de Informação de Mortalidade (SIM) e as populações pertencentes a cada grupo no período supracitado foram identificados através das informações do Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Foi realizado o cálculo de coeficiente, onde o número de casos de feminicídio foi divido pela população feminina residente, o valor resultante foi multiplicado por 100.00. Resultados: ao longo do período estudado a média geral de homicídios em SC foi de 13/100.00 habitantes, sendo que 20/100.000 ocorreram em homens e 3/100.00 em mulheres. Quando analisamos as macrorregiões, a Serra Catarinense (MSC) apresentou a maior média anual no ano de 2010 (5/100.000), seguida pela Foz do Rio Itajaí (MFRI) que registrou 3,5/100.000 mulheres mortas em 2015. Ao observar os dados em perspectiva de média geral do período pesquisado, em primeiro lugar está a MFRI com média de 22,4, em segundo MSC com média 19,5, em terceiro o Meio Oeste com media 16,1 e em quarto lugar o Grande Oeste com 15,9/100.000 habitantes. Percentual este que nos remete a investigar o motivo de os índices do estado estarem acima do nível nacional, que apresenta uma média de 4,4/100.000. No município de Chapecó a média geral foi de 4.9 sendo considerada superior à média estadual, no ano de 2010 apresentou maior prevalência tendo registrado 8,6/100.000 mortes de mulheres por homicídio, 5,8 no ano de 2006 e 6,9 no ano de 2014, nos anos no citados o índice reduziu e atingiu sua menor média no ano de 2007 com um media de apenas 2,3/100.000 mortes. Conclusão: podemos perceber que no município de Chapecó o índice de feminicídio aumentou no decorrer dos anos, assim como no estado de Santa Catarina e nas macrorregiões, onde a MSC e a MFRI apresentaram uma elevação significativa no número de casos. A partir da elevação no número de feminicídio, foram levantados questionamentos quanto aos seus motivos, dos quais destacamos os fatores socioculturais, econômicos, familiares e individuais. As mulheres são vítimas dessa violência no ambiente doméstico sendo o agressor é majoritariamente homem e/ou companheiro íntimo, fato que se caracteriza como crime de gênero. Vale destacar que, no Brasil os números reais são mascarados pois os dados oficiais não possuem visão real do fato ocorrido, além disso, as mulheres transexuais aumentam esse índice. O feminicídio é um problema de saúde pública e passível de ações na promoção e prevenção. Para tanto, torna-se necessário a estruturação de políticas públicas que visem a redução dos casos de violência contra a mulher.</p> Aline Maffissoni Lucas Soares dos Santos Michele Cristina Guarnieri Robson Lovison Lucimare Ferraz ##submission.copyrightStatement## 2017-12-21 2017-12-21 1 1 O PROGRAMA NACIONAL DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR (LEI N. 11.947/2009) COMO UMA POLÍTICA PÚBLICA SAUDÁVEL: OPORTUNIDADES PARA A PROMOÇÃO DE SAÚDE https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7024 <p>O objetivo do presente trabalho foi compreender o Programa Nacional da Alimentação Escolar (PNAE), em sua mais nova versão (Lei n. 11.947/2009), como uma Política Pública Saudável (PPS). Essa Lei estabelece que Estados e Municípios adquiram no mínimo 30% dos recursos advindos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) em alimentos da agricultura familiar regional. A exigência da compra de alimentos de agricultores familiares contempla para além da valorização da produção agrícola local, orgânica e advinda das pequenas propriedades rurais, a priorização de uma alimentação saudável para os estudantes, contribuindo para melhorar sua saúde, e para a formação de hábitos saudáveis de alimentação. Nestes termos, observa-se que o PNAE estimula a promoção de saúde. Uma PPS consiste por sua vez, em uma política pública que leva em consideração na sua formulação, diferentes áreas que determinam a saúde da população. Ao articular ações de diferentes setores para atacar problemas da saúde, torna a política pública mais efetiva, pois atinge seus objetivos, e mais eficiente, pois gera-se resultados positivos para além da saúde, maximizando assim os retornos para a sociedade.&nbsp; As PPS surgiram com o movimento de promoção à saúde e foi proposta inicialmente em âmbito da I Conferência Internacional da Saúde (1986) realizada em Ottawa (Canadá), mas foi na II Conferência Internacional da Saúde (1988), em Adelaide (Austrália) que se estabelece a primeira definição de PPS. A definição contempla três elementos: i) a saúde deve estar no centro da política pública; ii) a necessidade de incorporar os determinantes sociais da saúde nas estratégias de intervenção; e, iii) o papel estratégico da intersetorialidade e da interdisciplinaridade das políticas. A compreensão de que a saúde é determinada por diferentes fatores implica que o setor de saúde não possui condições de promover a saúde isoladamente, o que demanda ações coordenadas entre todas as partes envolvidas (governo, setor de saúde, demais setores sociais e econômicos). Como resultados do trabalho, verificou-se que a Lei n. 11.947/2009, possui como tema onipresente, a preocupação com a melhoria da saúde dos estudantes, e portanto, pode ser compreendido como uma política pública saudável. Ao ser compreendido desta maneira, lança-se novas luzes e abre-se novas oportunidades sobre o PNAE, principalmente em termos de seu fortalecimento e ampliação. A defesa pelo fortalecimento do PNAE, decorre de seu potencial em beneficiar o Sistema Único de Saúde, que tem como estratégia de atuação a promoção de saúde. Neste sentido, o PNAE configura-se em uma ação de promoção de saúde ao lidar com um fator primordial para os ganhos de saúde que é o fornecimento e o estímulo a uma alimentação saudável com foco na população infantil. Dessa maneira, a operacionalização do PNAE no viés da promoção da saúde pode complementar e reforçar as ações realizadas pelas unidades básicas de saúde, tendo como consequência propiciar resultados de saúde mais robustos e múltiplos para a população.</p> Darlan Christiano Kroth ##submission.copyrightStatement## 2018-03-21 2018-03-21 1 1 QUALIDADE DO PRÉ-NATAL NA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA: ANÁLISE DAS CARACTERÍSTICAS DA SÍFILIS GESTACIONAL E CONGÊNITA NO MUNICÍPIO DE CHAPECÓ https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7264 Marlene Paz (apresentador)<a href="#_ftn1">[1]</a> <p>Daniela Savi Geremia<a href="#_ftn2">[2]</a></p> <p>Tassiana Potrich<a href="#_ftn3">[3]</a></p> <p>Débora Tavares de Rezende e Silva<a href="#_ftn4">[4]</a></p> <p> </p> <p> </p> <p>Eixo: Planejamento e Gestão dos Sistemas de Saúde</p> <p><strong> </strong></p> <p><strong>Resumo: </strong>Este estudo analisou as características da sífilis congênita, os exames para diagnóstico e tratamento fornecido aos recém-nascidos. Estudo epidemiológico descritivo, do tipo levantamento retrospectivo, com abordagem quantitativa do período de 2012 a 2016. A coleta de dados foi realizada em agosto de 2017 no Sistema de Informações e Agravos de Notificações, fornecido pelo Departamento de Vigilância Epidemiológica e Ambiental da Secretaria Municipal de Saúde de Chapecó (SC). Em relação às gestantes, 96 (93,20%) realizaram o pré-natal, 92 (89,32%) foram diagnosticadas durante o pré-natal e 88 (85,44%) tratadas inadequadamente. Quanto aos recém-nascidos, 95 (92,23%) brancas, 92 (89,33%) nasceram assintomáticas e 27 (26,21%) tratadas com penicilina G cristalina, 23 (33%) Penicilina G benzatina, e 49 (47,58%) com outro esquema de tratamento, houve esquema diferente do estipulado pela ficha de notificação. A taxa de detecção da Sífilis Congênita no município de Chapecó mostrou comportamento crescente no ano de 2015 com pequena redução no ano seguinte. O aumento de incidência pode estar associado à melhoria da notificação e investigação dos casos, além de maior qualidade de detecção de sífilis gestacional no pré-natal. Um dos possíveis motivos para o aumento na incidência da sífilis congênita, no ano de 2015, pode ser explicado pela não disponibilidade de matéria prima para produção da penicilina, conforme divulgado em âmbito nacional para o tratamento de sífilis. No presente estudo, chamou a atenção o fato de que (89,32%) dos casos de sífilis congênita, haviam realizado o atendimento pré-natal. Este fato configura-se como um indicativo de falha na assistência pré-natal, sinalizando a necessidade de uma maior atenção e empenho da Estratégia Saúde da Família na identificação e principalmente no acompanhamento e tratamento dos casos. Neste sentido, verificou-se falhas no município de Chapecó quanto a qualidade do pré-natal na estratégia saúde da família frente ao diagnóstico precoce e tratamento adequado das gestantes, parceiros e recém-nascidos. Há de repensar as formas de abordagem clínica para o combate à epidemia da sífilis na região.</p> <p><strong> </strong></p> <p><strong>Palavras-chave:</strong> Sífilis congênita; Atenção primária à saúde; Saúde pública.</p> <div><br /> <hr size="1" /><div><p><a href="#_ftnref1">[1]</a> Acadêmica da 10ª fase do curso de graduação em Enfermagem, Universidade Federal da Fronteira Sul – Campus Chapecó/SC, contato: paz_marlene@hotmail.com</p></div> <div><p><a href="#_ftnref2">[2]</a> Doutora em Saúde Coletiva. Docente do curso do curso de graduação em Enfermagem, Universidade Federal da Fronteira Sul – Campus Chapecó/SC, contato:daniela.geremia@uffs.edu.br</p></div> <div><p><a href="#_ftnref3">[3]</a> Doutoranda em enfermagem. Docente do curso do curso de graduação em Enfermagem, Universidade Federal da Fronteira Sul – Campus Chapecó/SC, contato:tassiana.potrich@uffs.edu.br</p></div> <div><p><a href="#_ftnref4">[4]</a> Doutora em Patologia. Docente do curso do curso de graduação em Enfermagem, Universidade Federal da Fronteira Sul – Campus Chapecó/SC, contato:debora.silva@uffs.edu.br</p></div></div> Marlene Paz Daniela Savi Geremia Tassiana Potrich Débora Tavares de Rezende e Silva ##submission.copyrightStatement## 2018-03-21 2018-03-21 1 1 EXPLICANDO LOS CAMBIOS DE DIRECCIÓN EN LAS POLÍTICAS PÚBLICAS: UN ANÁLISIS DE LA POLÍTICA SANITARIA BRASILEÑA https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7267 <p>¿Cómo podemos explicar los cambios de dirección en las políticas públicas? El estudio aquí presentado propone ir más allá de las explicaciones convencionales del neoinstitucionalismo. Aunque se reconozca que el diseño de las instituciones puede influenciar los resultados de las políticas, se resalta la necesidad de profundizar en el vínculo explicativo de esa relación e ir más allá. Hay diferentes factores que pueden influir en el proceso de cambio y continuidad en las políticas. Este trabajo parte del punto de vista del poder distributivo de las instituciones, que enfatiza la lucha política que atraviesa los arreglos institucionales prevalecientes. Utilizando como caso exploratorio la Reforma Sanitaria Brasileña, son mostrados diversos medios por los cuales las políticas pueden ser modificadas, incluso sin atacar directamente a las instituciones establecidas. Concretamente el estudio se centra en el proceso de implementación de la política de reforma del sistema sanitario brasileño. Se pregunta: ¿por qué el sistema sanitario brasileño, concebido como un sistema público de cobertura universal, basado en los patrones de los Sistemas Nacionales de Salud, de corte beveridgeano y modelo integrado, en la práctica viene estructurándose como un sistema sanitario segmentado? Es decir, ¿por qué incluso formulando políticas que formalmente rompen con el <em>status quo</em>, la implementación de la decisión no sigue la misma dirección? El análisis tuvo en cuenta tres dimensiones: el contexto (político, institucional y del sector sanitario), la direccionalidad (rol y estrategia de los actores) y los diferentes tipos de cambio. Los resultados mostraron que la interacción de las tres variables de contexto puede influir en el tipo de cambio producido. Sin embargo, el vínculo de causalidad entre éstas y el cambio está en el rol y las estrategias de los actores. Los actores favorables u opositores a la reforma sanitaria desarrollaron diferentes estrategias, conforme a sus percepciones de las variables relevantes del contexto, lo que conduzco a un tipo u otro de cambio. De esa forma, el argumento de que “el pasado nos condena” no se aplica en el caso brasileño. En los diferentes momentos de la trayectoria, los actores contrarios a la reforma sanitaria emplearon distintas estrategias tendiendo gradualmente a promover el desmantelamiento del Sistema Único de Salud. Con eso se permite concebir que tanto el cambio como la estabilidad institucional dependen de una movilización política activa y constante de los actores. Lo que demuestra que las instituciones no son algo automático, que se perpetúe o se refuerce a sí mismo, como defiende la literatura de <em>path dependence</em>. Por detrás del aparente inmovilismo institucional los actores interactúan dando forma a la agenda del debate, restringiéndola o evitando decisiones colectivas por completo.</p> Maria Gabriela Monteiro ##submission.copyrightStatement## 2018-03-21 2018-03-21 1 1 ATENÇÃO A SAÚDE DE ADULTOS COM SOBREPESO OU OBESIDADE: UM OLHAR A PARTIR DA AUTOIMAGEM E AUTOESTIMA https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7281 <p><strong>Resumo:</strong> <strong>Objetivo: </strong>avaliar a autoimagem e a autoestima dos adultos com sobrepeso ou obesidade no Extremo Oeste de Santa Catarina. <strong>Método:</strong> Trata-se de uma pesquisa descritivo-exploratória, de cunho quantitativo. O campo de estudo foi duas unidades da Estratégia Saúde da Família do Extremo Oeste de Santa Catarina. A população foi composta por 71 adultos com idade igual ou superior a 18 anos, com IMC igual ou superior de 25Kg/m<sup>2</sup>. A coleta ocorreu de junho a setembro de 2017, por meio de um questionário autoaplicável. Foi utilizado o questionário de avaliação da autoimagem e autoestima, o qual é composta por 50 questões, avaliadas por meio de escala likert de 5 pontos. Desta escala, 27 questões são relacionadas à autoimagem (variação 27 a 135 pontos) e 23 questões sobre a autoestima (variação de 23 a 115 pontos). Desta forma, quanto maior for a média, melhor serão os níveis de autoimagem e autoestima das pessoas. Foram realizadas análises descritivas. O projeto respeitou as normas e os preceitos éticos da Resolução nº 466/12 do Conselho Nacional de Saúde, com CAEE: 68128817.4.0000.5367 e número do parecer: 2.116.345. <strong>Resultados:</strong> segundo a caracterização sociodemográfica da população do estudo, 60 eram do sexo feminino, 61 da raça branca, 34 apresentavam 1º grau incompleto e 38 conviviam com esposo(a) ou companheiro(a). Segundo a avaliação descritiva do questionário de autoimagem e autoestima, foi evidenciado que a média a autoimagem foi de 97,07 (± 11,05), o qual vario entre 66 e 117 pontos e a de autoestima foi de 70,85 (± 13,38), o qual vario de 41 a 105 pontos. Os dados apontam uma preocupação principalmente relacionada a média da autoestima entre as pessoas em sobrepeso ou obesas. <strong>Conclusão:</strong> em suma, é importante a elaboração de estratégias que contribuam na promoção e incentivo da adoção de hábitos saudáveis, como a prática regular de exercícios físicos e alimentação adequada, tendo em vista que o conjunto de hábitos está diretamente relacionado com o estilo de vida, já que o adulto se sente valorizado, proporcionando outra visão de si mesmo, que por sua vez influencia na sua autoestima e autoimagem.</p> <p> </p> <p><strong> </strong></p> <p><strong>Palavras-chave:</strong> Autoestima; Autoimagem; Sobrepeso; Obesidade.</p> Fernanda Bertollo Mariane Schlickmann Vanessa Nicodem Kelven Luis Schaurich Crhis Netto de Brum Samuel Spiegelberg Zuge ##submission.copyrightStatement## 2018-03-21 2018-03-21 1 1 ESTADO NUTRICIONAL DE CRIANÇAS MENORES DE DOIS ANOS RESIDENTES EM MUNICIPIOS DE SANTA CATARINA: UMA ANÁLISE DE DADOS SECUNDÁRIOS https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7284 <p><strong>Objetivo: </strong>Identificar o estado nutricional de crianças e adolescente residentes em municípios do Estado do Santa Catarina cadastradas no Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (SISVAN)<strong> Método: </strong>Trata-se de um estudo observacional analítico com delineamento transversal, que utilizou dados secundários de acesso público do SISVAN do ano de 2016. Para obtenção de informações sobre estado nutricional, foi acessado o sítio do SISVAN através do Módulo Gerador de Relatórios do SISVAN Web; posteriormente foi selecionada a opção estado nutricional, seguida por período, estado, município e fase da vida. A fase da vida escolhida foi de zero a 24 meses, sendo a coleta de informações dividida em dois grupos: crianças de zero a seis meses e de seis a 24 meses. O indicador do estado nutricional selecionado foi índice de massa corporal (IMC) para a idade, sendo definidas como risco nutricional as condições de baixo peso e excesso de peso. Foram selecionados para compor a amostra deste estudo os municípios em que havia registro de, no mínimo, 100 avaliações no ano. Com a finalidade de caracterizar os municípios e estabelecer aproximação com o estado nutricional da população estudada, foi coletado o índice de desenvolvimento humano municipal (IDHM) registrado no atlas do desenvolvimento humano no Brasil. <strong>Resultados: </strong>Para a faixa etária de zero a seis meses foram selecionados 40 municípios que indicaram uma média de 29,61% das crianças em risco nutricional. Já para crianças de seis a 24 meses, com dados de 98 municípios, a média percentual para risco nutricional foi de 40%. As médias nacionais para risco nutricional de crianças de zero a seis meses e de seis a 24 meses foram, respectivamente, de 34,13% e 46,45%; em Santa Catarina, as médias foram de 28,03% e 38,11% e, na região Sul, de 28,43% e 41,77%. Observa-se que os índices que mais contribuíram para classificação de risco nutricional foram: risco para sobrepeso, sobrepeso e obesidade. Quanto ao IDHM, em ambos os grupos de avaliação, foram classificados entre muito alto e médio. Destaca-se que, dos 13 municípios que apresentaram percentual abaixo de 50% para eutrofia, no grupo de crianças de seis a 24 meses, 11 apresentaram IDHM alto e apenas dois médio; a maioria dos municípios com IDHM muito alto e alto concentraram o percentual de eutrofia entre 60-70%, não se sobressaindo aos municípios com índice inferior. Já no grupo de crianças de zero a seis meses, a maioria dos municípios com IDHM muito alto e alto concentraram o seu percentual de eutrofia entre 70-80%. <strong>Conclusão: </strong> Conclui-se que crianças de seis a 24 meses estão mais expostas ao risco nutricional, especialmente àquele relacionado com o excesso de peso, o que pode estar associado à introdução de alimentos complementares quanti e qualitativamente inadequados. Quanto ao IDHM, não é possível relacioná-lo de forma descritiva à prevalência de eutrofia nos grupos avaliados, entretanto, as informações obtidas precisam ser exploradas, pois este parece ser um indicador importante para aspectos nutricionais.</p> Roberta Lamonatto Taglietti Luiza Helena Tormen Longo Carla Rosane Paz Arruda Teo Gabrieli Maiara Schaefer Gustavo Luiz Bamberg ##submission.copyrightStatement## 2018-03-21 2018-03-21 1 1 PACTO PELA SAÚDE UMA FERRAMENTA IMPORTANTE PARA A ATENÇÃO PRIMÁRIA Á SAÚDE https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7288 <p>Este trabalho tem por objetivo abordar o Pacto pela Saúde como uma importante ferramenta de gestão da Atenção Primária á Saúde (APS). Durante a disciplina de Gestão e Avaliação dos processos de trabalho em saúde e enfermagem do Curso de Mestrado Profissional em Enfermagem na Atenção Primária à Saúde da UDESC CEO, foi lançado para debate as seguintes questões: quais são os nós críticos na gestão, planejamento e avaliação na APS? Quais ferramentas de trabalho podem contribuir para desatar os nós nessa realidade? Procurou-se subsidio teórico que oriente o debate e a escrita sobre o tema. No debate do grupo sobre as dificuldades vivenciadas na experiência profissional da APS, levantou-se como um dos nós críticos a não exigência de qualificação profissional para ser gestor de saúde no Sistema Único de Saúde (SUS), fato este que influencia na descontinuidade das ações, no planejamento e gestão dos sistemas de saúde. A partir disso buscou-se referencias na literatura sobre essa temática e constatou-se que o Pacto pela Saúde é uma ferramenta que contribui para uma melhor qualificação dos gestores do SUS. Com a Constituição Federal de 1988 implanta-se o SUS, instalando-se um processo de descentralização, amplia-se o contato do sistema de saúde com a realidade social, política e administrativa do país tornando-o complexo e colocando os gestores frente à desafios que necessitam superar a fragmentação das políticas e programas de saúde. Em 2006 publica-se a Portaria/GM nº 399, que discorre sobre a criação do Pacto pela Saúde em suas três dimensões: pela Vida, em Defesa do SUS e de Gestão. O Pacto pela Saúde é importante ferramenta para resolução do referido nó crítico, pois faz referência ao trabalho com o Planejamento do SUS seguindo diretrizes, a capacitação para gerir como componente na estruturação da Gestão do Trabalho no SUS, ou seja, da qualificação dos gestores e técnicos na perspectiva do fortalecimento da gestão do trabalho em saúde. Para isso prevê-se elaboração de material didático, realização de oficinas, cursos presenciais ou à distância, por meio das estruturas formadoras existentes. Gerir os serviços da APS significa constante e permanente qualificação, de modo que reflita na otimização da estrutura do serviço e oportunize a efetividade de políticas de ações de saúde. Cabe ao gestor de saúde conduzir os demais atores para alcançar os objetivos do serviço de saúde por meio do trabalho em equipe. Porém, percebe-se que a planificação ocorre no papel, ocorrendo muitas vezes pela troca de gestão, por gestores políticos não qualificados, pela não identificação com a função exercida pelo gestor, pela centralização dos projetos, pelo não envolvimento dos demais atores.</p> Tavana Liege Nagel Lorenzon ##submission.copyrightStatement## 2018-03-21 2018-03-21 1 1 INTERFACE ENTRE FORMAÇÃO E A PLANIFICAÇÃO DA ATENÇÃO PRIMÁRIA EM SAÚDE: PERCEPÇÕES ACADÊMICAS https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7294 <p><strong>Resumo: </strong>objetivando descrever a experiência da inserção de um estudante de enfermagem na Região de Saúde pioneira do processo de Planificação da Atenção Primária em Saúde (APS), a apresentação do presente estudo trata-se de um relato de experiência, vivenciado por meio da atuação do estudante na 4ª Coordenadoria Regional de Saúde (CRS), que integra a região central do estado Rio Grande do Sul. A experiência foi oportunizada mediante o estágio de graduação no primeiro semestre de 2017. A região da 4ª CRS é subdividida em duas microrregiões de saúde: Região Entre Rios, que integra onze municípios e Região Verdes Campos, constituída por vinte e um municípios. Diante dos desafios que o Sistema Único de Saúde (SUS) vem enfrentando, surge a necessidade de reorganizar e qualificar atenção à saúde. Nesta lógica, foi proposta pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS), a implementação do processo de Planificação da APS, no qual teve adesão de 17 municípios da 4ª CRS. A Planificação da saúde tem como objetivo fortalecer e qualificar através do planejamento estratégico o processo de trabalho da equipe que atua na atenção básica. Nesta percepção metodológica, a inserção dos estudantes no cenário de gestão em saúde é importante na qualificação do processo de formação. A concepção ampliada e articulada do processo de gestão permite ao estudante vivenciar experiências que auxiliam a compreender, por meio de uma postura crítica e reflexiva, as fragilidades que podem ser evidenciadas nos cenários dos serviços de saúde dos municípios. A Planificação em saúde na região articulou-se às metodologias ativas e desta forma, reorganizou o processo de trabalho das equipes atuantes na 4ª CRS, assim como tutores e apoiadores internos das unidades laboratoriais. Evidencia-se que as mudanças ocorridas com implementação das Políticas Públicas em Saúde, refletem nas instituições de ensino superior, reafirmando a necessidade de um processo de readequação das diretrizes curriculares, inserindo os estudantes nos diferentes cenários da Rede de Atenção à Saúde (RAS). Nesse ínterim considera-se necessário a atuação de estudantes do curso de enfermagem em ambientes interdisciplinares, permitindo uma formação em saúde com percepção ampliada sobre a organização das RAS. Conclui-se que a experiência de atuar durante o processo de formação acadêmica no cenário de gestão em saúde é complexo e desafiador, mas necessário diante da organização sistêmica do SUS. Evidencia-se como fundamental uma formação que vai ao encontro das necessidades apresentadas pelos contextos de saúde atuais, sendo relevante que este futuro profissional tenha capacidade, habilidade e conhecimento em gestão de saúde.</p> <strong>Palavras-chave:</strong> Atenção primária à saúde; Gestão em saúde; Planejamento. Bruna Marta kleinert Halberstadt Elisa Rucks Megier Isabel Cristine Oliveira Rafaela Souza Kamilla Borges Cruz Teresinha Heck Weiller ##submission.copyrightStatement## 2018-03-21 2018-03-21 1 1 ATUAÇÃO DO PROFISSIONAL NUTRICIONISTA NO NÚCLEO DE APOIO À SAÚDE DA FAMÍLIA PARA A PROMOÇÃO DA ALIMENTAÇÃO ADEQUADA E SAUDÁVEL NA GESTAÇÃO E PRIMEIROS DOIS ANOS DE VIDA https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7305 <p><strong>Objetivo:</strong> conhecer a atuação do profissional nutricionista no Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF) com vistas à promoção da alimentação adequada e saudável na gestação e primeiros dois anos de vida.<strong> Método: </strong>Trata-se de um estudo exploratório descritivo com abordagem qualitativa, desenvolvido através de uma entrevista semiestruturada com quatro Nutricionistas que atuam no NASF de um município de Santa Catarina e uma do Noroeste do Rio Grande do Sul. As entrevistas foram gravadas, posteriormente transcritas, e os dados foram explorados a partir da análise de conteúdo temática. O projeto que deu origem a este trabalho foi aprovado por comitê de ética em pesquisa envolvendo seres humanos sob o parecer nº 2.047.053/2017. <strong>Resultados:</strong> Foi possível identificar, a partir das falas dos participantes da pesquisa, que a atuação do profissional Nutricionista na promoção da alimentação adequada e saudável para o público materno-infantil ocorre de maneira pontual em atividades de grupo promovidas durante o pré-natal, abordando a importância da alimentação na gestação e as patologias que podem surgir em decorrência de uma alimentação deficiente, importância do aleitamento materno e cuidados com a alimentação complementar de forma mais tímida, mas reconhecem que os cuidados com a criança, incluindo a alimentação, precisam ser trabalhados com maior atenção durante o pré-natal. Com relação aos cuidados alimentares para as crianças menores de dois anos, os profissionais relatam que há um distanciamento do profissional Nutricionista no que tange à promoção e prevenção, pois o contato ocorre quando há uma condição emergencial a ser solucionada, como por exemplo, orientações para mãe que retornam ao trabalho e precisam iniciar a alimentação complementar para seu filho, cuidados nutricionais com a criança com excesso de peso ou deficiências de nutrientes, ou seja, para este público, o profissional está muito presente em condições onde é necessária a recuperação. <strong>Conclusão: </strong>Foi possível identificar que, a inserção do Nutricionista em ações de promoção da alimentação adequada e saudável durante a gestação e nos primeiros dois anos de vida ainda é discreta, e em alguns momentos emergencial. Neste sentido, é preciso fortalecer a ideia de que o profissional inserido no NASF deve priorizar ações de promoção da saúde, a partir de cuidados alimentares, em todos os ciclos da vida, mas nas duas condições estudadas acima, esta atenção deve ser contínua, especialmente no que se refere à alimentação da crianças, que precisa ser trabalhada com a mãe ainda durante a gestação, por se tratar de um processo de conscientização e esclarecimento que é progressivo e envolve aspectos sociais e culturais.</p> <p class="wP4">Palavras-chave: Saúde Materno-Infantil; Atenção Básica; Alimentação</p> Eduarda Mariotti Jéssica Revers Roberta Lamonatto Taglietti Carla Rosane Paz Arruda Teo ##submission.copyrightStatement## 2018-03-21 2018-03-21 1 1 QUALIDADE DE VIDA EM PESSOAS COM INFECÇÃO PELO HIV QUE REALIZAM TERAPIA ANTIRRETROVIRAL https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7316 <p>O presente trabalho tem como objetivo avaliar a qualidade de vida de pessoas com infecção pelo HIV e que realizam terapia antirretroviral da região oeste de Santa Catarina. Estudo com delineamento transversal e abordagem quantitativa. Os participantes foram indivíduos com infecção pelo HIV em um serviço de infectologia da região oeste de Santa Catarina. Os critérios de inclusão utilizados foram: pessoas com idade igual ou superior a 20 anos, realizando terapia antirretroviral, e utilizando este tipo de tratamento há pelo menos três meses. Foram excluídas mulheres em período gravídico-puerperal, uma vez que o tratamento pode ter sido iniciado com o intuito de prevenir a transmissão vertical do HIV. Os participantes foram selecionados por amostragem de conveniência, e a coleta de dados foi realizada no período de agosto a dezembro de 2016. O instrumento utilizado foi a Escala de Avaliação da Qualidade de Vida (WHOQOL-bref), validado para a versão brasileira, que é constituído por 26 questões, as quais atendem os domínios geral, físico, psicológico, de relações sociais e meio ambiente. Os dados foram inseridos no programa Epi-info®, versão 3.5, por meio de dupla digitação independente e os dados foram analisados pelo programa PASW Statistics® 18.0. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade do Oeste de Santa Catarina, sendo devidamente registrado na Plataforma Brasil e recebendo o parecer número 1.647.700, CAEE: 57581516.0.0000.5367. O estudo contou com a participação de 62 pessoas. Segundo a escala de avaliação da qualidade de vida, a população do estudo foi composta principalmente por pessoas do sexo masculino (38); de raça branca (41); com o 1º grau incompleto (20) e que convivem com esposo(a) ou companheiro(a) (36). A análise descritiva dos domínios demonstrou que o domínio geral apresentou média de 14,58 (±3,08), o domínio físico apresentou média de 13,66 (±2,85), o domínio psicológico apresentou média de 14,67 (±2,87), o domínio relações sociais apresentou média de 13,80 (±3,31) e o domínio meio ambiente apresentou média de 13,90 (±2,52).Assim, percebe-se que o domínio físico e das relações sociais apresentaram as menores médias, fator este preocupante, uma vez que as facetas que envolve o domínio físico e o apoio social contribuem para a melhora da adesão à terapia antirretroviral. Desta forma, ao analisar a qualidade de vida em pessoas que realizam tratamento antirretroviral para o HIV, percebe-se a necessidade da realização de intervenções que visem melhorar aspectos dos domínios físico e de relações sociais, os quais apresentaram as menores médias observadas por esta pesquisa.A qualidade de vida é um constructo multidimensional, e sua avaliação permite considerar sobre os efeitos da doençana vida e cotidiano dos indivíduos,subsidiando o planejamento de ações e cuidados que visem melhorar a efetividade do tratamento e direcionar terapêuticas mais satisfatórias as particularidades que esta população demanda.</p> Danieli Covalski Daniela Graczyk Cleber Cavagnoli Crhis Netto de Brum Samuel Spiegelberg Zuge ##submission.copyrightStatement## 2018-03-21 2018-03-21 1 1 PERCEPÇÃO DA EQUIPE DE ENFERMAGEM SOBRE A SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM: UM INSTRUMENTO DE GESTÃO https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7318 <strong>Resumo:</strong> <strong>Objetivo:</strong> identificar a percepção dos profissionais enfermeiros sobre a Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) de um Hospital Geral Filantrópico de média complexidade, referência do Extremo Oeste de Santa Catarina. <strong>Método:</strong> trata-se de uma pesquisa descritiva exploratória, de abordagem qualitativa. Os sujeitos de pesquisa foram os profissionais enfermeiros de um Hospital do Extremo Oeste de Santa Catarina. A coleta de dados ocorreu entre os meses de agosto a outubro de 2017, com 11 profissionais Enfermeiros, a partir de um questionário semiestruturado referente a SAE e sobre o Processo de Enfermagem. Os dados foram analisados em conformidade com a teoria da argumentação. A pesquisa encontra-se alicerçada nos preceitos éticos da Resolução 466/2012 do Conselho Nacional de Saúde e passou pela aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade do Oeste de Santa Catarina, sendo registrado por meio da Plataforma Brasil, CAEE: 57536516.8.0000.5367, sob o número de parecer: 1.647.560. <strong>Resultados:</strong> foi identificada a categoria de potencialidades sobre a percepção da implantação da SAE. O enfermeiro percebe que a SAE norteia a organização do trabalho. Os enfermeiros afirmaram que, ao estabelecer um método que subsidie a assistência permite o desenvolvimento de um raciocínio clínico, de modo a estabelecer um plano de cuidados específicos bem como de organização e gestão das políticas públicas. Também percebem a SAE como uma forma de instituir novas práticas em saúde, passando a considerar o ser humano na sua dimensão individual, familiar e coletiva, o que compreende uma assistência integral ao paciente ao passo que sistematizar significa dar conta da dimensão do cuidar. Essa assertiva pode ser ilustrada pelos excertos a seguir: “conseguindo aplicar sistematização, tu vai ter uma rotina mais organizada, o teu turno, as tarefas, vai ser bem mais dirigidas ao cuidado ao paciente [...]” (E5); “Muito importante. É uma ferramenta para a equipe de enfermagem, ela norteia muito nosso trabalho, direciona, organiza, a gente consegue ver o cliente como um todo” (E8); “Eu acho muito importante porque não é só os cuidados do médico né, ali é os cuidados do enfermeiro propriamente e eu acho muito importante porque, às vezes o paciente não precisa só de remédios, ele precisa de outros cuidados, que é a enfermagem que faz, dentro dessa sistematização” (E9). <strong>Conclusão:</strong> Assim a SAE, é um instrumento relevante na organização, na melhoria da qualidade do trabalho bem como do próprio cuidado. Contudo, faz-se necessário, uma conscientização do profissional Enfermeiro acerca do seu papel de liderança para a implementação da SAE pois esta, é, capaz de promover mudanças no cenário atual da enfermagem bem como nas políticas públicas instituídas. CLEBER CAVAGNOLI ##submission.copyrightStatement## 2018-03-21 2018-03-21 1 1 O OLHAR DE RESIDENTES FRENTE AO APOIO INSTITUCIONAL DAS POLITICAS PUBLICAS DE SAÚDE AO SERVIÇO DE ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7334 <p class="western" style="margin-bottom: 0cm; line-height: 150%;"><span style="font-family: Times New Roman,serif;"><span style="font-size: small;"><strong>Resumo:</strong></span></span><span style="font-family: Times New Roman,serif;"><span style="font-size: small;"> Um</span></span><span style="color: #00000a;"><span style="font-family: Times New Roman,serif;"><span style="font-size: small;">a das atribuições das Políticas Públicas de Saúde em âmbito municipal é o apoio institucional aos serviços de atenção primária à saúde, visto que as políticas públicas auxiliam nas ações de planejamento, desenvolvimento, gestão, gerenciamento e vigilância em saúde. A atuação dos residentes nos serviços de atenção à saúde tem o papel potencializador, desenvolvendo ações, contribuindo com a gestão, gerenciamento do processo de trabalho nos diferentes serviços de saúde, bem como em uma Secretaria de Município da Saúde e nas Políticas Púbicas de Saúde. </span></span></span><span style="color: #00000a;"><span style="font-family: Times New Roman,serif;"><span style="font-size: small;"><strong>Objetivo: </strong></span></span></span><span style="color: #00000a;"><span style="font-family: Times New Roman,serif;"><span style="font-size: small;">Compreender o olhar do residente atuante nas políticas públicas de saúde frente ao apoio institucional que a gestão da política pública de saúde realiza a atenção primária à saúde.</span></span></span><span style="color: #00000a;"><span style="font-family: Times New Roman,serif;"><span style="font-size: small;"><strong> Metodologia: </strong></span></span></span><span style="color: #00000a;"><span style="font-family: Times New Roman,serif;"><span style="font-size: small;">Explorar através de um relato de experiência as vivências de campo das ações de apoio institucional realizados por uma Política Pública de Saúde em uma cidade no centro do Estado do Rio Grande do Sul. </span></span></span><span style="color: #00000a;"><span style="font-family: Times New Roman,serif;"><span style="font-size: small;"><strong>Relatos: </strong></span></span></span><span style="color: #00000a;"><span style="font-family: Times New Roman,serif;"><span style="font-size: small;">O apoio institucional que as políticas públicas de saúde ofertam aos serviços é de extrema valia, visto que a atuação na rede de atenção municipal deve ser de forma transversal e com ações direcionadas ao desenvolvimento, planejamento, gestão, gerenciamento, monitoramento e avaliação do processo de trabalho, neste estudo, voltado à atenção primária em saúde. Quanto à participação do profissional residente neste campo de atuação é percebido de forma positiva tanto para o serviço quanto para formação profissional, pois na primeira opção o residente atua como potencializador de ações de forma descentralizada e na segunda tem a oportunidade de vivenciar um campo ainda pouco explorado pela academia, ou seja, a atuação em política pública de saúde permite ao profissional uma melhor compreensão da rede de atenção a saúde e desenvolver o o</span></span></span><span style="font-family: Times New Roman,serif;"><span style="font-size: small;">lhar voltado para gestão, planejamento e vigilância em saúde. </span></span><span style="font-family: Times New Roman,serif;"><span style="font-size: small;"><strong>Conclusões:</strong></span></span><span style="font-family: Times New Roman,serif;"><span style="font-size: small;"> To</span></span><span style="color: #00000a;"><span style="font-family: Times New Roman,serif;"><span style="font-size: small;">do profissional de saúde necessita conhecer e compreender o funcionamento da rede de atenção à saúde a qual está inserido, e o apoio institucional das politicas públicas de saúde têm este objetivo dentre seus desafios. A atuação das politicas públicas de saúde através do apoio institucional permite ao profissional residente o conhecimento de toda rede de atenção à saúde, bem como das ações das politicas de saúde e de vigilância em saúde. Compreende-se assim, que as politicas públicas de saúde permitem um olhar ampliado, crítico e reflexivo dos serviços e o apoio institucional proporciona ao profissional desenvolver a resiliência, necessária para trabalhar com a saúde pública, neste momento, no Brasil.</span></span></span></p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm; line-height: 150%;"><a name="_GoBack"></a></p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm; line-height: 150%;"><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Times New Roman,serif;"><span style="font-size: small;"><strong>Palavras-chave:</strong></span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Times New Roman,serif;"><span style="font-size: small;"> Politicas Públicas de Saúde; Vigilância em Saúde; Atenção primária à saúde.</span></span></span><span style="color: #aeaaaa;"><span style="font-family: Times New Roman,serif;"><span style="font-size: small;"> </span></span></span></p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm; line-height: 150%;"> </p> Fabiane Debastiani Daniela Dal Forno Kinalski Vanessa Preigschadt Martins Vânia Maria Fihera Olivo Karla de Souza Maldonado da Silva ##submission.copyrightStatement## 2018-03-21 2018-03-21 1 1 UTILIZAÇÃO DE UM INSTRUMENTO AVALIATIVO COMO AUXÍLIO NO PLANEJAMENTO DAS AÇÕES DA POLÍTICA DE SAÚDE DA MULHER NO MUNICÍPIO DE SANTA MARIA https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7337 <p style="margin-bottom: 0cm; line-height: 150%;"><a name="_GoBack"></a><a name="_GoBack2"></a> <span style="font-family: Times New Roman,serif;"><span style="font-size: small;"><strong>Resumo:</strong></span></span><span style="font-family: Times New Roman,serif;"><span style="font-size: small;"> Neste resumo se pretende abordar </span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Times New Roman,serif;"><span style="font-size: small;">a avaliação</span></span></span><span style="font-family: Times New Roman,serif;"><span style="font-size: small;"> do processo de trabalho na Saúde da Mulher que está sendo realizado por mei</span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Times New Roman,serif;"><span style="font-size: small;">o do olhar da Política de Saúde da Mulher no município de Santa Maria. </span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Times New Roman,serif;"><span style="font-size: small;"><strong>Objetivo: </strong></span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Times New Roman,serif;"><span style="font-size: small;">Conhecer e avaliar o processo de trabalho com ênfase na saúde da mulher desenvolvido na rede municipal de Atenção Primária à Saúde. </span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Times New Roman,serif;"><span style="font-size: small;"><strong>Metodologia: </strong></span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Times New Roman,serif;"><span style="font-size: small;">Foi elaborado pelos profissionais atuantes na Política de Saúde da Mulher, sendo três enfermeiras </span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Times New Roman,serif;"><span style="font-size: small;">e uma nutricionista</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Times New Roman,serif;"><span style="font-size: small;">, na qual uma é servidora do município e </span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Times New Roman,serif;"><span style="font-size: small;">três são </span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Times New Roman,serif;"><span style="font-size: small;">residentes </span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Times New Roman,serif;"><span style="font-size: small;">com</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Times New Roman,serif;"><span style="font-size: small;"> ênfase de vigilância em saúde, um questionário avaliativo </span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Times New Roman,serif;"><span style="font-size: small;">acerca do processo de trabalho e oferta de serviços </span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Times New Roman,serif;"><span style="font-size: small;">referente à saúde da mulher nas </span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Times New Roman,serif;"><span style="font-size: small;">unidades de saúde de atenção primária. O questionário está sendo aplicado, pelos profissionais atuantes na Política de Saúde da Mulher em âmbito municipal, aos profissionais enfermeiros e/ou médicos nas Estratégias de Saúde da Família (ESF) e Unidades Básicas de Saúde (UBS). A avaliação ocorre concomitantemente ao período de aplicação dos questionários</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Times New Roman,serif;"><span style="font-size: small;">. </span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Times New Roman,serif;"><span style="font-size: small;"><strong>Resultados: </strong></span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Times New Roman,serif;"><span style="font-size: small;">A aplicação e a avaliação dos questionários ainda está em </span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Times New Roman,serif;"><span style="font-size: small;">execução</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Times New Roman,serif;"><span style="font-size: small;">. No município, relacionado aos questionários aplicados e avaliados até o momento, observou-se que </span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Times New Roman,serif;"><span style="font-size: small;">entre as ESFs o processo de trabalho, a acessibilidade e a disponibilidade de serviços ao público feminino se mant</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Times New Roman,serif;"><span style="font-size: small;">ê</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Times New Roman,serif;"><span style="font-size: small;">m semelhantes, diferentemente, do que ocorre nas UBS, nas quais se observou maior diferenciação nos serviços ofertados e no processo de trabalho. </span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Times New Roman,serif;"><span style="font-size: small;">A partir do </span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Times New Roman,serif;"><span style="font-size: small;">encerramento</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Times New Roman,serif;"><span style="font-size: small;"> da aplicação e </span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Times New Roman,serif;"><span style="font-size: small;">análise dos questionários se espera que os dados </span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Times New Roman,serif;"><span style="font-size: small;">obtidos</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Times New Roman,serif;"><span style="font-size: small;"> possibilitem </span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Times New Roman,serif;"><span style="font-size: small;">o norteamento das </span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Times New Roman,serif;"><span style="font-size: small;">ações da </span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Times New Roman,serif;"><span style="font-size: small;">Política de Atenção Integral à </span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Times New Roman,serif;"><span style="font-size: small;">Saúde da Mulher frente aos serviços </span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Times New Roman,serif;"><span style="font-size: small;">oferecidos na atenção primária deste município, desde a organização do processo de trabalho até a uniformização dos serviços disponibilizados promovendo corresponsabilização entre os diferentes atores.</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Times New Roman,serif;"><span style="font-size: small;"> </span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Times New Roman,serif;"><span style="font-size: small;"><strong>Conclusões: </strong></span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Times New Roman,serif;"><span style="font-size: small;">A necessidade da construção de um instrumento para conhecimento e avaliação dos serviços prestados na atenção primária do município, pela Política de Atenção Integral à Saúde da Mulher, ocorreu devido à extensão geográfica, </span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Times New Roman,serif;"><span style="font-size: small;">contingente</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Times New Roman,serif;"><span style="font-size: small;"> populacional do município e as diferentes características dos serviços de saúde oferecidos, visto que a atenção primária divide-se em ESF e UBS. Entende-se que ESF permite um maior conhecimento da população a ser atendida e seus determinantes de saúde, visto que UBS, como não apresentam território definido, tem dificuldade nesta caracterização e consequentemente intervenção junto à população atendida. Assim, entende-se enquanto política pública de saúde, a necessidade de conhecimento das redes de atenção à saúde, bem como, do processo de trabalho instituído nos serviço</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Times New Roman,serif;"><span style="font-size: small;">s</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Times New Roman,serif;"><span style="font-size: small;"> de saúde a fim de construir e reconstruir práticas que visem à qualificação da saúde, </span></span></span><span style="font-family: Times New Roman,serif;"><span style="font-size: small;">nessa situação, a saúde da mulher deste município. </span></span></p> <p style="margin-bottom: 0cm; line-height: 150%;"> </p> <p style="margin-bottom: 0cm; line-height: 150%;"><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Times New Roman,serif;"><span style="font-size: small;"><strong>Palavras-chave:</strong></span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Times New Roman,serif;"><span style="font-size: small;"> Políticas Públicas de Saúde; Saúde da Mulher; Gestão da Informação em Saúde.</span></span></span></p> Daniela Dal Forno Kinalski Fabiane Debastiani Vanessa Preigschadt Martins Vânia Maria Fihera Olivo Karla de Souza Maldonado da Silva ##submission.copyrightStatement## 2018-03-21 2018-03-21 1 1 UMA ABORDAGEM GEOGRÁFICA PARA O AEDES AEGYPTI: ANÁLISE DA ESPACIALIZAÇÃO DE FOCOS EM CHAPECÓ, SC, BRASIL https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7346 <p>Resumo: Conhecido no Brasil como mosquito da Dengue, o Aedes aegypti é responsável pela transmissão de quatro principais arboviroses – febre amarela, dengue, febre Chikungunya e Zika Vírus – está última tendo sido recentemente relacionada com a elevada ocorrência de microcefalia no país. Os aspectos espaciais de reprodução e dispersão representam um tema importante para a Geografia da Saúde, especialmente no espaço urbano. O estado de Santa Catarina obteve destaque devido à baixa incidência do vetor até o ano de 2010, quando o mosquito começou a apresentar resistência às barreiras naturais como o clima, e se alastrou por todo o seu território em cerca de cinco anos. O município de Chapecó, no oeste do estado, tem enfrentado sérios problemas com o vetor desde que foi declarada infestação por este hospedeiro, que pode transmitir doenças que causam epidemias, sendo a Dengue de risco mais eminente. Assim, a presente pesquisa teve como objetivo analisar a espacialização dos focos do Aedes aegypti no espaço urbano de Chapecó e suas principais causas, com destaque para as relacionadas à organização espacial. O encaminhamento metodológico contou com estudo de bibliografia especializada, tabulação e análise de dados dos programas Siscel, Vigilantos e Sinam, nos anos entre 2010 a 2015, além de trabalhos de campo realizados no ano de 2016 com o intuito de obter informações qualitativas acerca de aspectos da organização espacial urbana. Pode-se constatar que a proliferação do Aedes aegypti verificada em Chapecó resulta de uma série de fatores, dentre os quais se destacam a localização geográfica do município&nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; 1 Licenciada em Geografia, Analista em Promoção e Gestão da Saúde da Secretaria de Estado da Saúde de Santa Catarina, liczac@saude.sc.gov.br. 2 Geógrafo, Doutor em Geografia, Professor Adjunto no curso de Geografia da Universidade Federal da Fronteira Sul, campus de Chapecó, SC, Brasil, ederson.nascimento@uffs.edu.br.&nbsp;&nbsp; &nbsp;entre os estados do Paraná e Rio Grande do Sul (que possuem presença do vetor há mais tempo), características da dinâmica econômica local, que, pautada no agronegócio e com ampla produção industrial de alimentos, acaba por ter um grande volume de cargas nacionais e internacionais; e, condições climáticas favoráveis à reprodução, como quantidade de chuva e temperaturas elevadas em parte do ano. A estes, acrescentam-se diferenciais de organização espacial interna da cidade, tais como problemas com o lixo urbano, lotes desocupados e vazios urbanos que acabam acumulando resíduos sólidos, que, aliados à falta de uma educação coletiva em relação aos cuidados necessários com o ambiente, criam condições favoráveis à reprodução do referido mosquito. Cabe destacar ainda que há grandes diferenças nas condições ambientais nas áreas centrais e na periferia, mas para que as medidas de controle do mosquito sejam realmente efetivas e eficazes é necessário que os espaços sejam tratados com a mesma relevância diante dos programas de combate ao vetor e também das políticas públicas de crescimento e desenvolvimento. Essa diferenciação de espaços faz com que todos os bairros da cidade apresentem focos do mosquito, mesmo os que apresentam condições socioambientais melhores, pois este vetor é altamente adaptável no espaço urbano e acaba por encontrar meios de reprodução, e sua dispersão extrapola os limites impostos pela divisão de bairros.&nbsp; &nbsp;Palavras-chave: Aedes aegypti. Espaço Geográfico. Arboviroses. Epidemiologia.</p> Lidiane Lidiane Ederson Nascimento ##submission.copyrightStatement## 2018-03-21 2018-03-21 1 1 AS ORGANIZAÇÕES SOCIAIS NA GESTÃO DOS SERVIÇOS DO SUS: COMO SE APRESENTAM NOS PLANOS ESTADUAIS PLURIANUAIS DE SAÚDE 2016-2019 https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7347 <p>Este estudo tem por objetivo identificar e analisar como as Organizações Sociais na gestão dos serviços do SUS se apresentam nos Planos Estaduais Plurianuais de Saúde no quadriênio 2016-2019. Alguns critérios para a seleção amostral dos Planos foram colocados: a representatividade dos Estados nas cinco regiões brasileiras e como se trata de dar continuidade a pesquisa anterior 2012-2015, buscou-se os mesmos onze estados pesquisados, porém apenas nove tinham publicado os Planos, são eles: Amazonas, Pará, Pernambuco, Distrito Federal, Goiás, Rio de Janeiro, São Paulo, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Tratou-se de uma pesquisa exploratória com estudo bibliográfico e documental. O relatório de pesquisa se estrutura em dois momentos: primeiro as tendências teórico-políticas e técnicas em relação ao SUS e modelos de gestão e referências sobre o processo de planejamento no SUS, e no segundo, como os Planos são estruturados, <span style="text-decoration: line-through;">e</span> metodologia de construção, seguidos da identificação de como os modelos de gestão dos serviços de saúde por Organização Social – OS se apresentam no item do diagnóstico e nas prioridades. As OS (Lei n.º 9.637/1998) são empresas de direito privado que recebem os recursos públicos para administrar as unidades de saúde com total autonomia para contratação de funcionários sem concurso público, comprar sem licitação, com liberdade na administração do patrimônio público e na gestão dos serviços do SUS e não passam pela fiscalização do controle social. As OS, por meio contrato com base no direito privado, representam, em nosso entendimento, um modelo de privatização não clássica. A privatização não clássica é uma forma aprofundada de privatização, que se faz por contratualização, edital de licitação e com mudança na natureza das instituições públicas de direito público para instituições públicas regidas pelo direito privado. Ela se sustenta na perspectiva que reivindica melhoria do gerenciamento dos serviços públicos por meio da flexibilização, descentralização e modernização, ao mesmo tempo em que despolitiza as relações de classes presentes nas políticas sociais. Este estudo identificou que houve um avanço nas contratualizações de OS quando se compara o quadriênio 2012-2015 e 2016-2019. No primeiro quadriênio sete Estados não fizeram qualquer referência nos Planos sobre esta modalidade de gestão, mas São Paulo, Bahia, Santa Catariana e Pernambuco eram os Estados que já estavam com vários serviços sob gestão de OS. No quadriênio 2016-2019 além desses, Goiás e o Distrito Federal também propõem e defendem este modelo de gestão. As justificativas dos documentos para este modelo de gestão se centram essencialmente na necessidade de flexibilização e na modernização do gerenciamento.  Nos anos de 1990 e 2000 observou-se no Estado brasileiro a intensificação das ideologias e de práticas de gestão pautadas na contrarreforma, as quais submetem progressivamente as necessidades sociais e de saúde aos interesses econômicos. Em paralelo a redução do tamanho do Estado no atendimento às necessidades essenciais da cidadania vem se sustentando a concepção de que não cabe ao Estado à responsabilidade de provisão social, e sim a sociedade (mercado).</p> Camila Azevedo dos Reis ##submission.copyrightStatement## 2018-03-21 2018-03-21 1 1 O PAPEL DA CIR NO FORTALECIMENTO DAS POLÍTICAS DE SAÚDE: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7360 <p>Este estudo tem como objetivo relatar a experiência vivenciada por uma Comissão Intergestores Regional (CIR) no fortalecimento de uma região de saúde. Trata-se de um relato de experiência, desenvolvido nos meses de janeiro a dezembro de 2016, acerca da vivência de secretários municipais e técnicos em um espaço colegiado, de natureza permanente, com a finalidade de negociação e deliberação sobre a gestão de saúde da 8ª Região de Saúde da Paraíba, composta por dez municípios. Foram realizadas nove reuniões ordinárias e uma reunião extraordinária, com uma frequência média de 62,1% dos gestores. Nesse espaço foram debatidos aspectos sobre planejamento em saúde, tendo como principal produção o Plano Regional Integrado que estabelece diretrizes, metas e objetivos de saúde para execução da região e constitui-se como parte importante para consolidação da Programação Geral das Ações e Serviços de Saúde. Ao mesmo tempo, discutia-se a execução da Programação Pactuada e Integrada, estabelecendo negociação e a solidariedade intermunicipal. Discutiu-se também, sobre regionalização, buscando a garantia do cuidado integral a população residente na região, ampliando o acesso a ações e serviços de saúde e desta forma, almejando o aumento da resolutividade e redução da peregrinação para os grandes centros. Ressalta-se para tanto, como resultado dessa discussão, a análise da situação epidemiológica, constatação de um vazio assistencial para as pessoas com deficiência da região e aprovação do Plano de Ação da Rede de Cuidados às Pessoas com Deficiência. Outro aspecto abordado durante as reuniões da Comissão Intergestores regional da 8ª Região de Saúde da Paraíba foi à avaliação dos serviços através de indicadores, principalmente dos serviços de Atenção Primária à Saúde. Desta forma, percebe-se que a Comissão Intergestores Regionais apresenta-se como uma instância qualificada para o planejamento e avaliação das políticas de saúde a nível regional, garantindo a organização das ações e serviços de saúde, a busca de cuidado integral e o cumprimento das responsabilidades sanitárias pelos gestores do SUS.</p> <p> </p><p><strong>Palavras-chave:</strong> Gestão em saúde; Participação social; Planejamento em saúde.</p> Luana Idalino da Silva Lindinalva Dantas dos Santos Eliane Raimunda da Nobriga Márcia Almeida Marques ##submission.copyrightStatement## 2018-03-21 2018-03-21 1 1 PERFIL DOS ÓBITOS DA POPULAÇÃO INDÍGENA EM SC – BRASIL https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7361 <strong>Objetivo: </strong>descrever a frequência dos óbitos ao longo da série histórica de 2007 a 2016 na população indígena de Santa Catarina. <strong>Metodologia:</strong><strong> </strong>Estudo transversal de dados secundários disponíveis nas bases do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) do Ministério da Saúde. Baseou-se nos óbitos ocorridos entre os anos de 2007 a 2016 no estado de Santa Catarina SC, Brasil, daqueles cujo a raça foi identificada como indígena, de ambos os sexos. Foi realizada análise descritiva, dos seguintes dados: sexo, faixa etária, grupo causa capítulo CID-10 e ano de ocorrência. <strong>Resultados</strong>: No período estudado foram registrados 456 óbitos na população indígena. Observou-se que no ano de 2009 houve a maior ocorrência de óbitos (13,16%), seguido do ano de 2012 (11,18%) e dos anos de 2015 e 2016 ambos com a mesma frequência (10,53%). Em relação ao sexo, houve uma concentração nos óbitos masculinos representando 60,53% do total, evidenciando sobremortalidade. Quanto a faixa etária, nos homens o maior predomínio dos óbitos foi entre 50-59 anos (14,86%), enquanto nas mulheres ocorreu entre os 80 e mais anos (28,33%). Já os &lt; de 1 ano representaram 10,5% do total. Em relação ás principais doenças que levaram a mortalidade em ambos os sexos considerando os capítulos da CID-10, foram: doenças do aparelho circulatório (19,29%), causas externas<br />(14,69%) e doenças do aparelho respiratório (12,5%). <strong>Conclusões: </strong>Sugere-se que as<strong> </strong>políticas públicas voltadas às populações indígenas no Brasil devam direcionar suas estratégias de gestão, para a construção dialogada, desta forma respeitando a diversidade étnica. As ações em saúde quando construídas em parceira com os mecanismos de controle social e apoiadas a partir da realidade, tornam se passíveis de melhoria no impacto dos indicadores de saúde para essa população.<br /> <p> </p><p><strong>Palavras-chave: </strong>serviços de saúde do indígena; saúde de populações indígenas; planejamento e gestão em saúde.</p> Paula Brustolin Xavier ##submission.copyrightStatement## 2018-03-21 2018-03-21 1 1 FORTALECIMENTO DA PARTICIPAÇÃO SOCIAL NA GESTÃO DA SAÚDE: RELATO DE EXPERIÊNCIA https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7362 <p>Este estudo tem como objetivo relatar a experiência vivenciada por uma equipe gestora na realização de audiências públicas para construção do Plano Municipal de Saúde. Trata-se de um relato de experiência desenvolvido entre os meses de julho e agosto de 2017, pela equipe de planejamento da Secretaria Municipal de Saúde de São Bento-PB, na construção do instrumento de gestão que norteia as ações municipais de saúde e possui uma vigência de quatro anos. Foram realizadas cinco audiências em comunidades populosas e de maior vulnerabilidade do município, uma delas localizada na zona rural com população quilombola e três na zona urbana. Os encontros aconteceram em ambientes abertos, assim estiveram presentes cerca de 200 usuários, dentre eles, líderes comunitários e profissionais das Estratégias de Saúde da Família. Inicialmente, a líder do grupo apresentou a finalidade da audiência, em seguida explicou sobre a dinâmica das discussões e finalmente abriu-se espaço para os moradores apresentarem suas opiniões, insatisfações e sugestões. Diversos aspectos foram abordados, dentre eles: necessidade de ampliação da oferta de profissionais especializados, dificuldade na manutenção e distribuição de equipamentos odontológicos, adequação de estrutura das unidades básicas de saúde, ausência de ações para crianças portadoras de deficiência, irregularidade da distribuição de medicamentos psicotrópicos e outros de uso contínuo e ausência de esgotamento sanitário em um bairro. As contribuições foram registradas e subsidiaram a elaboração das diretrizes, objetivos e metas do Plano Municipal de Saúde 2018-2021. Fomenta-se, desse modo, o diálogo com as comunidades, na busca pela expressão das necessidades da população são- bentense, a verificação em campo das condições de saúde, a compreensão das singularidades de cada localidade, respeitando a cultura e os saberes tradicionais e de saúde. Desta forma, foi fundamental a participação dos usuários como sujeitos ativos no processo gestão da saúde, indo além do conselho municipal e da conferência municipal de saúde. Permitindo assim, a construção um Plano Municipal de Saúde que considere as características estruturais, epidemiológicas e culturais, que busque atender os princípios do SUS, as prioridades do governo, e principalmente os anseios indicados pela população. Portanto, através do planejamento em saúde como uma ferramenta de intervenção na realidade e do fortalecimento da participação social poderemos ofertar ações e serviços de saúde que promovam melhores condições de vida e de saúde para a população.</p> <p> </p> <p> </p> <p><strong>Palavras-chave:</strong> Gestão em saúde; Participação Social; Planejamento em saúde.</p> <p> </p> Lindinalva Dantas dos Santos Luana Idalino da Silva Eliane Raimunda da Nobriga Márcia Almeida Marques ##submission.copyrightStatement## 2018-03-21 2018-03-21 1 1 POLÍTICAS PÚBLICAS E A REDE DE CUIDADOS À PESSOA COM DEFICIÊNCIA NO MUNICÍPIO DE PORTO ALEGRE https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7364 A pesquisa propõe-se a analisar a Política de Atenção à Saúde da Pessoa com Deficiência no município de Porto Alegre, tomando como base a literatura sobre análise de políticas públicas. A partir da descrição, dimensionamento e identificação do contexto no qual a política se insere, o estudo busca traçar um breve histórico sobre o desenvolvimento das ações voltadas à saúde da população em questão, analisando processos decisórios envolvidos na política, influências de atores externos, legislações e grupos políticos, mapeando as instituições, os interesses, os atores e coletivos envolvidos e seus antagonismos. Esse estudo é caracterizado como uma pesquisa explicativa<em> </em>de caráter qualitativo, que por meio do método de estudo de caso combina dados primários - entrevistas semiestruturada com informantes-chave, observação participante e análise de documentos originais - e dados secundários, para estruturação do referencial teórico e bibliográfico. Análises preliminares permitem observar que os maiores avanços dessa política na Secretaria Municipal de Saúde foram em questões imateriais, técnicas e práticas (elaboração e implementação de fluxos assistenciais e de normativas, ações de educação, espaços de participação social, etc.), enquanto projetos ligados a questões estruturais e financeiras tem sido menos fomentados (reformas, chamamentos públicos e habilitação de novos serviços). Esse processo é ainda agravado pela burocratização, colocando a falta de estrutura de serviços como um dos principais nós críticos para a implementação da Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência no âmbito municipal. Reconhecer um maior desenvolvimento de ações de ordem subjetiva, em comparação a outros feitos, é um processo que também foi identificado pelo Ministério da Saúde no âmbito nacional da Política. Porém, em literatura publicada pelo próprio ministério no ano de 2014, acerca do <em>Diálogo (bio)político sobre alguns desafios da construção da Rede de Cuidados à Saúde da Pessoa com Deficiência do SUS, </em>coloca-se que “meios imateriais seriam da ordem do acolhimento, da implicação e do engajamento dos profissionais da área”, considerando que essas seriam soluções construídas de modo coletivo. Luiza Maria Plentz ##submission.copyrightStatement## 2018-03-21 2018-03-21 1 1 CONSUMO ALIMENTAR DE GESTANTES ADOLESCENTES DAS CINCO REGIÕES DO BRASIL: UMA ANÁLISE DE DADOS SECUNDÁRIOS https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7368 <strong>Objetivo:</strong> Avaliar o consumo alimentar de gestantes adolescentes das cinco regiões do Brasil no período de 2015 a 2016. Método: Trata-se de um estudo observacional analítico com delineamento transversal, que utilizou dados secundários de acesso público do SISVAN dos anos de 2015 e 2016. Para obtenção de informações sobre o consumo alimentar das gestantes adolescentes, foi acessado o sítio do SISVAN através do Módulo Gerador de Relatórios do SISVAN Web; posteriormente foi selecionada a opção consumo alimentar, seguida por período, pais, regiões e fase da vida. Os dados foram analisados a partir da estatística descritiva, e os alimentos foram agrupados em indicadores de uma alimentação saudável e não saudável e seu consumo foi relacionado com as recomendações realizadas pelo Ministério da Saúde e expressas no Guia alimentar para a população brasileira. Resultados: Foi possível observar que o consumo de alimentos marcadores de uma alimentação saudável, representados neste estudo pelo consumo de feijão, frutas, legumes e verduras, foi destaque nas regiões Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste, com registro de consumo de feijão de 80% e de 70% para frutas entre as gestantes adolescentes. Para estes marcadores, em ambos os anos, o comportamento de consumo foi semelhante. Para marcadores de uma alimentação não saudável, representado pelo consumo de embutidos, bebidas adoçadas, salgadinhos e doces, o destaque é para bebidas adoçadas, considerando que mais de 70% das gestantes adolescentes referiram o consumo destas bebidas, principalmente nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, seguido pelo consumo de salgadinhos, que em todas as regiões foi superior a 50% em ambos os anos. Conclusão: Apesar do consumo de alimentos saudáveis ser referido por parcela importante das gestantes adolescentes, é preciso destacar que ele é acompanhado pelo consumo de alimentos ricos em açúcar, gordura e sódio, composição que não contribui positivamente para o processo gestacional, especialmente na adolescência, em que as necessidades nutricionais requerem maior atenção. Destaca-se, ainda, que os resultados foram produzidos a partir da referência de consumo do dia anterior à consulta na atenção básica, representando um consumo atual e não habitual. Além disso, é preciso considerar que o consumo alimentar também é resultado de hábitos regionais, e por isso as estatísticas de consumo entre as regiões podem diferir, embora, de forma geral, os adolescentes brasileiros adotem hábitos alimentares considerados pouco saudáveis.<br /> Thaís Regina Somavila ##submission.copyrightStatement## 2018-03-21 2018-03-21 1 1 NATIMORTALIDADE BRASILEIRA: O QUE DIZEM OS INDICADORES DE SAÚDE? https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7369 <p>A natimortalidade consiste no número de nascidos mortos em relação ao quantitativo de nascidos (mortos e vivos), configurando-se em importante dado para quantificar e avaliar as informações em saúde, além de servir para o planejamento de ações em saúde e criação de políticas públicas. Objetivou-se identificar os coeficientes de natimortalidade, por regiões brasileiras, nos anos 2000, 2007 e 2015. Trata-se de um estudo ecológico realizado por meio de consulta a dados secundários, de domínio público, provenientes de informações em saúde tabuladas pelo TABNET e disponibilizadas nos bancos de dados do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS), no Sistema de Informação de Nascidos Vivos (SINASC) e no Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM). A busca foi realizada no mês de outubro de 2017 e os dados foram organizados em planilhas, seus coeficientes calculados por 1000 e, posteriormente, analisados segundo as regiões geográficas do Brasil. Os resultados indicaram a redução do coeficiente de natimortalidade brasileiro, ao longo dos anos, visto que no ano 2000 o número correspondeu a 12,29/1000, em 2007 a 11,12/1000 e, em 2015, a 10,93/1000, demonstrando uma queda equivalente a 11%. Constatou-se que existem diferenças regionais significativas, uma vez que na região Sul do Brasil o coeficiente de natimortalidade passou de 10,98 no ano de 2000 para 8,33 em 2015, totalizando um decréscimo de 24% nos períodos analisados. Além da região Sul, outra que se destacou foi a Sudeste, com um decréscimo correspondente a 23%, a partir de coeficientes iguais a 13,25 em 2000 e 10,19 em 2015. As regiões Norte e Centro-Oeste também apresentaram reduções, mesmo que de forma menos expressiva, com coeficiente de 7,18% entre os anos 2000 e 2015. Contrariando as estatísticas de redução dos coeficientes, a região Nordeste apresentou um aumento de 9,73% de natimortalidade, passando de 12,22/1000 em 2000 para 13,13/1000 em 2007 e, 13,41/1000 em 2015. As diferenças regionais nos coeficientes de natimortalidade brasileira podem ser explicadas em função das diversidades socioculturais, econômicas e ambientais, bem como pelas desigualdades de acesso aos serviços de atenção à saúde nas regiões mais remotas do País. Desta forma, conclui-se que o coeficiente de natimortalidade no Brasil, de modo geral, teve redução, todavia, esta diminuição poderia ter sido mais expressiva frente às políticas de atenção à saúde materno-infantil vigentes no Brasil, nos períodos estudados.</p> <p><strong>Palavras-chave:</strong> Mortalidade fetal; Mortalidade infantil; Política de saúde.</p> <p> </p> <p> </p> Iasmim Cristina Zilio Joice Moreira Schmalfuss Regina Yoshie Matsue Lucimare Ferraz ##submission.copyrightStatement## 2018-03-21 2018-03-21 1 1 MUNICIPALIZAÇÃO DA SAÚDE E AS INTERFACES COM O DESENVOLVIMENTO DOS SERVIÇOS DE SAÚDE EM SANTA ROSA/RS. https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7376 Na VIII Conferência Nacional de Saúde, em 1986, foi aprovada a proposta de criação do Sistema Único de Saúde (SUS) e em 1988 o Sistema foi consagrado pela Constituição Federal. A principal estratégia de descentralização adotada pelo SUS foi a municipalização da Saúde, materializada pelo comando único sobre o Sistema de Saúde, que reforça o poder municipal sobre a gestão da Saúde. O processo de municipalização em Santa Rosa surge primeiramente num modelo de gestão semiplena e posteriormente assume uma gestão plena nascendo a Fundação Municipal de Saúde de Santa Rosa (FUMSSAR). Junto a essa transformação no serviço de saúde municipal ocorre a redefinição de outros serviços de saúde no município, públicos e privados, o que levou ao desenvolvimento econômico e social local. Este estudo de caso visa analisar os aspectos da municipalização da saúde em Santa Rosa/RS observando-se a estrutura apresentada pelo município na década de 1990 quando da municipalização da saúde e atual estrutura. Para a elaboração foram realizadas análise documental do sistema de saúde local, como o Plano Municipal de Saúde de 1993 e 2013, atas das reuniões de gestão e do Conselho Municipal de Saúde, bem como, relatórios de gestão de saúde dos anos de 1993 e 2015 e dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) para avaliar dados estatísticos, sendo estes documentos de domínio público de 2016. Historicamente a atenção à saúde prestada à população tinha caráter essencialmente curativo focado em procedimentos médicos –odontológicos. Os escritos do Plano Municipal de Saúde de 1993 relatam que a prestação de serviço até 1992 era realizada pelo município através de uma unidade móvel em dois bairros da cidade, além de um posto de primeiros socorros. Atualmente no município cada Distrito Sanitário tem uma Unidade Básica de Saúde (UBS) com equipe multidisciplinar, tendo neste momento dezessete unidades básicas de saúde e três postos de saúde avançados, com agentes comunitárias de saúde, técnicos em enfermagem, enfermeiras, médicos de família e comunidade e odontólogos em todas UBS, além de equipes do NASF. A FUMSSAR, em 2016, contava com quatrocentos e dezesseis servidores, sendo duzentos e oitenta e nove estatutários, cento e dezenove celetistas, cinco cargos em comissão e três contratos por prazo determinado. Concomitantemente ao incremento do processo de municipalização da saúde se disseminou uma cultura que privilegiou uma mudança no modelo assistencial no município, que atuou no sentido da prevenção da doença e do controle e avaliação dos serviços ambulatoriais e hospitalares públicos e conveniados, permitindo desta forma o crescimento dos serviços de saúde e também da qualidade dos mesmos, impactando na qualidade de vida da população. Percebemos que a política pública de saúde foi capaz de impulsionar o desenvolvimento econômico da cidade de Santa Rosa, além de promover a inclusão social de grande parte da população, ainda que não tenha sozinha tal política capacidade de enfrentar os desafios do desenvolvimento, mas aliada a planos de governo adequados e mecanismos de gestão para este fim, contribuem para o desenvolvimento local. Flávia Michelle Pereira Albuquerque Edenilson Freitas Rodrigues Michele Silva Lachno Elisiane Bisognin ##submission.copyrightStatement## 2018-03-21 2018-03-21 1 1 PERFIL DAS INTERNAÇÕES HOSPITALARES POR CAUSAS EXTERNAS NA REDE PÚBLICA DO MUNICÍPIO DE CHAPECÓ – SC E O PLANEJAMENTO EM SAÚDE https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7379 <p class="Normal1"><strong>Objetivo: </strong>analisar o perfil das internações hospitalares por causas externas no município de Chapecó – SC entre os anos de 2011 a 2015.  <strong>Método: </strong>Trata-se de um estudo descritivo das internações hospitalares por causas externas de usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) no município de Chapecó, entre os anos de 2011 a 2015. Foram levantadas todas as internações por causas externas nesse período e categorizadas segundo ano, sexo e faixa etária. A coleta de dados foi realizada nas bases do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS), de domínio público. <strong>Resultados: </strong>Observou-se um número crescente de internações por causas externas no período analisado: em 2011 foram 3007 internações e em 2015 esse número subiu para 3088. No período estudado, as principais causas de internações por causas externas foram as agrupadas como “outras causas externas de lesões”, subdivididas em internações por quedas, exposição a forças mecânicas inanimadas e outras causas. Em 2011, elas atingiram o percentual de 65,95% das internações por causas externas, aumentando para 84,18% em 2013 e diminuindo para 63,31% no ano de 2015. A segunda maior causa de internações por causas externas corresponde aos acidentes de transporte, atingindo 27,30% em 2011; 13,36% em 2013 e 23,51% em 2015. A menor causa de internações por causas externas foi representada pelas agressões, atingindo a proporção de 2,26% em 2011 e de 1,41% em 2013, sendo que em 2015 apresentou um aumento para 3,59%. As demais causas atingiram as proporções de 4,49% em 2011; 1,05% em 2013 e 9,59% em 2015. A população que mais interna por causas externas é a do sexo masculino em todas as faixas etárias (exceto na faixa de 60 anos ou mais), e a maior parte das internações ocorre em pacientes com idade entre 20 e 59 anos. <strong>Conclusão:</strong> O estudo evidencia o aumento de internações por causas externas ao longo do período estudado no município de Chapecó, o que torna relevante o levantamento e a análise desses dados para a orientação em novas pesquisas sobre a temática e para o planejamento e gestão em saúde. Considerando que as principais internações por causas externas englobam quedas, exposição a forças mecânicas inanimadas e acidentes de transporte, torna-se substancial a criação e a manutenção de ações de prevenção de tais ocorrências. Cabe ressaltar a importância do investimento em campanhas de conscientização da população para a adoção de um comportamento de segurança no ambiente domiciliar, de trabalho e mesmo no trânsito, com destaque para a população masculina, que se apresentou como a mais afetada em quase todas as faixas etárias. A partir dos indicadores encontrados no presente estudo, torna-se relevante realizar o planejamento das ações de saúde no município de Chapecó, visando à diminuição dos índices de internações hospitalares por causas externas, que estão associadas ao risco de limitações e incapacidades dos indivíduos acometidos.</p> <p class="Normal1"> </p> <p><strong> </strong></p> <strong>Palavras-chave:</strong> Internações; Causas Externas; Planejamento em Saúde. Bruna Luiza Garbo Carlos Reinoldo Britzke Brandão Ana Caroline Dalmolin Jaqueline Dall'agnol Taiane Laila Schmidt Ferreira Clenise Liliane Schmidt ##submission.copyrightStatement## 2018-03-21 2018-03-21 1 1 FATORES ASSOCIADOS À DIFICULDADE FUNCIONAL EM IDOSOS E A RELAÇÃO COM OS SERVIÇOS DE SAÚDE https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7382 <p><strong>Objetivos:</strong> Discutir com base nos dados disponíveis oriundos da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS-2013) os fatores associados à dificuldade funcional em idosos e a relação com os serviços de saúde. <strong>Metodologia:</strong> Estudo exploratório, transversal e quantitativo, com fonte de dados secundários provenientes do inquérito de base populacional – PNS, as variáveis consideradas no estudo, após o tratamento dos dados, foram submetidas a redução de dimensionalidade,  e avaliadas por meio de regressão logística, através do uso do Waikato Environment for Knowledge Analysis (WEKA). <strong>Resultados:</strong> Considerando que os inquéritos populacionais são uma profícua fonte de dados no entorno do perfil de saúde da população, e vêm crescendo em quantidade e importância nos últimos anos, explorá-los é imprescindível para planejar ações no campo da saúde e reorganização das políticas. Com as alterações na morbimortalidade dos indivíduos o mundo sofre uma inversão da pirâmide etária a qual culmina no aumento significativo de indivíduos acima dos 60 anos de idade, considerados em países em desenvolvimento idosos. Os idosos estão diretamente ligados à dificuldade funcional (DF), entendida como a incapacidade de realização de tarefas pertinentes à vida diária agrupadas em atividades básicas e instrumentais. Com a análise dos dados resultantes da PNS identificou-se  que as chances de desenvolver DF é maior a partir dos 80 anos de idade, indivíduos com menores índices de alfabetização são mais suscetíveis a DF quando consideradas atividades básicas, aqueles que não convivem com cônjuge independente da qualidade de relação tem mais chances de desenvolver DF em relação a atividades instrumentais, quando a avaliação da condição de saúde geral é ruim a probabilidade de desenvolver DF é de 4.77 a mais comparando os indivíduos  que o  avaliam de forma positiva, idosos que deixaram de realizar atividades por qualquer motivo de saúde estão mais susceptíveis a DF. Partindo dos achados pode-se perceber a relação direta da DF com indivíduos, assiste-se atualmente, maior preocupação por parte dos governos para com políticas favoráveis à manutenção da autonomia e independência dos idosos, as próprias pessoas idosas vêm buscando maior protagonismo social; Porém ainda estamos longe do almejado equilíbrio dos diversos aspectos para o público em questão, subentende-se que a atuação de cunho interdisciplinar no campo da saúde, educação, e demais, são difusores da promoção em saúde, e fomentam a prática de ações  de proteção, visto que a influência na DF é multifatorial. <strong>Conclusão:</strong> A atenção demandada aos idosos deve ser pautada nas reais necessidades, apoiadas na realidade de cada indivíduo, considerando as possibilidades, neste sentido o conhecimento possível por meio do estudo dos inquéritos se faz indispensável e consolida-se como base para futuros planejamentos nos diversos campos da sociedade.</p> Camila Zanesco Danielle Bordin Maiara Vanusa Ribeiro Celso Bilynkievycz Dos Santos Cristina Berger Fadel ##submission.copyrightStatement## 2018-03-21 2018-03-21 1 1 PRODUÇÃO PÚBLICA DE MEDICAMENTOS: UMA ESTRUTURA DE GOVERNANÇA ESTRATÉGICA https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7391 <!-- @page { margin: 2cm } p { margin-bottom: 0.25cm; direction: ltr; color: #00000a; line-height: 120%; text-align: left; widows: 0; orphans: 0 } a:link { color: #0563c1; so-language: zxx } --> <p><span style="color: #000000;"><span style="font-family: &quot;Times New Roman&quot;, serif;">O gasto em saúde tem crescido nos últimos anos e preocupado diversas nações em todas regiões do mundo, esse fato, por si, pode criar dificuldades e até inviabilizar os sistemas de saúde universais, na medida que existe tendência de ampliar o <em>déficit</em> nos próximos anos. No caso do Brasil, especificamente no setor farmacêutico, esse fato tem gerado dificuldades na Balança Comercial e, consequente, aumento da dependência externa, tanto de insumos farmacêuticos quanto de medicamentos. Além disso, a dependência externa compromete a regulação de mercado (via preço) e, principalmente, o acesso aos medicamentos por parte da população. <span style="color: #000000;">Nessa perspectiva, o objetivo dessa pesquisa é analisar a estrutura de governança da produção pública de medicamentos no país e o papel dos laboratórios oficiais nessa produção. Por se tratar de uma pesquisa exploratória, a pesquisa envolveu aplicação de questionários semiestruturado e a escolha arbitrária dos gestores dos Laboratórios Oficiais a serem entrevistados. </span><span style="color: #000000;">A análise dos casos estudados mostrou que o contexto em que a estrutura de produção pública brasileira evoluiu rapidamente e esta não se adaptou ao novo contexto. Os arranjos institucionais de compras públicas, planejamento da produção, </span><em><span style="color: #000000;">mix</span></em><span style="color: #000000;"> de produtos, contratos de trabalho, acesso e transferência de tecnologia são entraves à produção pública eficiente. As Parcerias Público-Privadas (PPP) como solução híbrida de opção entre o público e o privado, elegendo </span></span></span><span style="font-family: &quot;Times New Roman&quot;, serif;">uma cooperação entre as duas esferas, em que pese o seu ponto positivo de coordenar as políticas de saúde e econômicas. Conclui-se que o modelo ainda tem vários problemas em aberto sobre a capacidade desse arranjo institucional no futuro ser a melhor solução para ampliação do acesso a medicamentos no Brasil</span></p> Claudio José Silva Leão Fabiano Geremia Thales de Oliveira Costa Viegas ##submission.copyrightStatement## 2018-03-21 2018-03-21 1 1 CARACTERÍSTICAS SOCIAIS E DE SANEAMENTO BASICO DO TERRITÓRIO DE UM CENTRO DE SAÚDE DA FAMÍLIA DA PERIFERIA DE CHAPECÓ (SC) https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7394 <p>No contexto das atividades práticas nos Centros de Saúde da Família (CSF),realizadas ao longo do componente de Saúde Coletiva do curso de Medicina da Universidade Federal da Fronteira Sul(<em>Campus</em> Chapecó), conduziu-se um estudo cujo objetivo primário foi identificar características sociais e de saneamento básico no bairro Belvedere, situado na periferia de Chapecó (SC). Para tanto, foram analisadas as informações dos relatórios consolidados de área e das cinco microáreas que compõem o território do CSF Belvedere, disponíveis no Sistema de Informação de Atenção Básica (ano-base 2015). Os dados foram tabulados e analisados no software Stata (versão 12). Em um segundo momento, todos os achados foram apresentados e discutidos com os profissionais da Equipe de Saúde da Família do referido CSF. Os dados sociodemográficos e de cobertura de saúde foram analisados quanto ao todo.Dos 2538 cadastrados no território, observou-sepredominância de homens (n = 1292; 50,9%) e de adultos (n = 1452; 57,2%). Por escolaridade, 340 pessoas relataram ter passado entre 7 e 14 anos na escola (13,4%)e 1849 pessoas com mais de 15 anos relataram serem alfabetizadas (72,8%). A grande maioria dos cadastrados era atendida pelo Sistema Único de Saúde (n = 2404; 94,7%). O saneamento básico foi analisado por microáreas, onde quatro delas apresentaram predominância na utilização de fossas para despejo de fezes e urina (microáreas 1, 2, 3 e 4, com variabilidade entre 59,9 e 99,3%) e em apenas uma observou-se a predominância de esgoto tratado (microárea 5, 86,1%). Por abastecimento de água, a principal forma de captação nas microáreas 1, 2 e 4 foi o poço ou nascente (variação entre 66,7 e 89,1%) e predominância do uso da rede pública nas microáreas 3 e 5 (variabilidade entre 75,5 e 81,6%). Quanto ao destino do lixo, a coleta pública foi maioria em todas as microáreas (com variabilidade entre 76,1 e 100%). A hipertensão arterial foi verificada em 278 pessoas (10,9%), prevalecendo na microárea 4 (n = 129).Como conclusão, o reconhecimento dos dados de indicadores é importante para a compreensão das particularidades do território e, nesse sentido, podem servir como base paraa tomada de decisão.</p> <p> </p> <strong>Palavras-chave:</strong> Centros de Saúde, Gestão em Saúde, Características da População. Amauri de Oliveira Marcos Vinicius Perez Lovatto Venir Guilherme Baldissera Jaime Alves Correa Junior Rubens Elias Dahlke Paulo Henrique Guerra ##submission.copyrightStatement## 2018-03-21 2018-03-21 1 1 POLÍTICA NACIONAL DE HUMANIZAÇÃO: UMA REFLEXÃO CRÍTICA https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7395 <p><strong>Resumo: </strong>O presente estudo objetiva contextualizar a situação atual da política nacional de humanização na assistência ao usuário em âmbito nacional. Trata-se de uma revisão crítica de literatura.<strong> </strong>Vigente desde o ano de 2003 a Política Nacional de Humanização (PNH), estimula a interação e comunicação entre gestores, profissionais e pacientes nos serviços de saúde e, é estimulante da efetivação dos princípios do Sistema Único de Saúde (SUS). A PNH engloba as iniciativas já existentes (como por exemplo, o Programa de Atenção ao Parto e Pré-Natal e o Programa Nacional de Humanização da Assistência Hospitalar (PNHAH)<strong>, </strong>de forma a aproximá-las e potencializá-las, partindo de algumas experiências do SUS visando ampliar a discussão sobre o conceito de humanização, tendo como princípio a indissociabilidade entre a atenção e gestão. Em outras palavras, a mesma instiga a autonomia dos envolvidos obtendo práticas humanizadas nos processos de saúde, contribuindo substancialmente para a qualificação da saúde pública a nível nacional. São diversas as ações propostas e que vem sendo desenvolvidas visando a real humanização em saúde, para tal, deve existir cooperativismo entre os envolvidos, esforço mútuo no fluxo garantindo a mesma direção. A humanização propriamente dita deve estar empregada em todas as ações no sistema, agregando as reais demandas dos usuários e as possibilidades dos serviços, trabalhando no sentido da indissociabilidade entre a atenção e gestão. Conclui-se que a PNH constitui-se referência no planejamento e desenvolvimento de ações em saúde, incentivando a autonomia e respeito dos envolvidos. Subentende-se a necessidade de entendimento do real papel e engajamento mútuo dos envolvidos, visando efetivar o direito que garante saúde a todos os cidadãos, respeitando suas reais demandas, priorizando a qualidade e resolutividade. Sendo assim, humanizar o SUS necessita de um plano o qual é construído/elaborado entre os trabalhadores, usuários e gestores do serviço de saúde, para que assim, seja possível garantir uma assistência em que o cliente do SUS sinta-se satisfeito com o atendimento.</p> Greici Daiani Berlezi Maiara Vanusa Guedes Ribeiro Alessandra de Paula Camila Zanesco Débora Tavares de Resende e Silva ##submission.copyrightStatement## 2018-03-21 2018-03-21 1 1 A ODONTOLOGIA NA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA: INFORMAÇÕES COMO INSTRUMENTOS DE GESTÃO. https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7396 <p>Durante muito tempo a odontologia ocupou um lugar solitário dentro dos serviços públicos de saúde. A inclusão do cirurgião-dentista na Estratégia Saúde da Família trouxe um novo paradigma para a saúde bucal, principalmente com o envolvimento da família no comportamento dos pacientes. O presente artigo trata da avaliação do serviço odontológico de uma equipe de saúde bucal na Estratégia da Saúde da Família de um município no estado de Minas Gerais, suas especificidades e nós críticos. O serviço odontológico <em>lócus </em>da pesquisa funcionava no ano de dois mil e quinze com uma equipe formada por uma cirurgia-dentista e uma técnica de saúde bucal, com participação das agentes comunitárias de saúde da equipe da Estratégia Saúde da Família. Tratou-se de análise qualitativa e quantitativa de dados provenientes das fichas clínicas, agenda odontológica e de mapas diários do Sistema de informações da Atenção Básica- SIAB  e do sistema  eSUS do Ministério da Saúde. O estudo identificou o número de pacientes marcados para atendimento por agente comunitária de saúde, as faixas etárias atendidas, indicadores de primeira consulta, procedimentos realizados, tratamentos concluídos e principais motivos que impediram o alcance das metas pactuadas pelo município.  Como forma de organizar a rotina de trabalho foi feito um treinamento pela cirurgiã- dentista com as agentes comunitárias de saúde, que envolveu temas sobre as doenças bucais e a função de cada uma dentro da equipe. Ficou estabelecido que as consultas odontológicas fossem marcadas por microárea dentro da demanda apresentada por elas, respeitando e priorizando as necessidades da população adstrita. Apesar da organização do serviço dentro das diretrizes da Estratégia Saúde da Família, o município apresenta resultados que requerem reavaliação da metodologia de trabalho da equipe de saúde bucal e reorganização da infraestrutura de suporte às ações odontológicas preventivas e curativas. O número de pacientes faltosos interferiu negativamente nas metas pactuadas pelo município junto ao Programa de Melhoria do Acesso e da Qualidade da atenção básica, um programa de avaliação do Ministério da Saúde. Diante dos resultados obtidos torna-se necessário uma educação permanente e um contato mais efetivo com essas agentes comunitárias de saúde, para otimização do atendimento, melhoria da gestão e matriciamento dessa equipe.</p> Soraia Ferreira Caetano de Carvalho ##submission.copyrightStatement## 2018-03-21 2018-03-21 1 1 POLÍTICAS PÚBLICAS VOLTADAS PARA A POPULAÇÃO COM DOENÇA RENAL CRÔNICA: COMO ESTÁ A SITUAÇÃO ATUAL? https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7402 <p><strong>Resumo: </strong>O rápido crescimento da doença renal crônica no Brasil e no mundo aponta a necessidade de campanhas preventivas e de tratamento adequado. Neste contexto, esta pesquisa objetivou-se conhecer a Política Nacional do Portador de Doença Renal que define uma série de medidas a serem desenvolvidas em todos os níveis de atenção e a ações de prevenção e tratamento da doença renal, e contextualizar a situação atual das políticas públicas voltadas aos portadores de Doença Renal Crônica (DRC) em âmbito nacional. Trata-se de uma revisão crítica de literatura atual. Observou-se como resultado que com o aumento dos índices de natalidade e prolongamento da expectativa de vida da população associados a elevação da incidência de Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT), presencia-se a nível mundial um colapso dos sistemas de saúde no sentido de prevenir e atuar frente os desdobramentos negativos das DCNT. A Doença renal Crônica (DRC) compõe o grupo de DCNT, as quais são conhecidas por atuarem negativamente na saúde e na qualidade de vida dos pacientes e, também, onerar gastos estrondosos aos cofres públicos. No Brasil desde 1974 é previsto pelo ministério da saúde tratamento dialítico aos pacientes com DRC, sendo que, a primeira e única política nacional de atenção ao portador de doença renal surgiu a partir da Portaria Nº 1168/GM em 15 de junho de 2004. A qual institui normas para organização em torno das ações no que tange a atenção ao portador de Doença Renal e de assistência em Nefrologia. Em outras palavras, quando falamos em necessidade de estruturar uma rede de serviços regionalizada e hierarquizada, nos referimos que a mesma estabeleça uma linha de cuidados integrais e integrados no manejo das principais causas das doenças renais, com vistas a minimizar o dano da doença renal no País, melhorar o acesso dos pacientes ao atendimento especializado em nefrologia e à Terapia Renal Substitutiva. Concluímos que, dentre as doenças que compõem o quadro de serviços da alta complexidade está a DRC. Sendo assim, as políticas para DRC são de extrema importância quando falamos em atenção integral ao usuário. Quando em contato com um serviço de referência em Nefrologia de uma referida cidade, percebemos que a política nacional de atenção ao portador de doença renal é sim implementada e executada da melhor forma possível, mas, porém, ainda deixa a desejar quando falamos em um olhar holístico para o cuidado, pois, a prevenção e promoção de saúde é muitas vezes abordada de forma fragmentada. Porém, nos últimos anos é possível visualizar um movimento para a operacionalização de ações voltadas à promoção e prevenção, no entanto, ainda são reduzidas e de certa forma pouco divulgadas. Fica evidente a necessidade de conhecimento mais profundo sobre a conjuntura que envolve o portador de doença renal crônica, para com isso, elaborar projetos e políticas sociais a fim de garantir os direitos e a emancipação desses sujeitos. Sendo assim, entendemos que há desafios e necessidades de ações de prevenção, para que seja feito com objetivo de que precisam ser colocadas mais em prática.</p><strong><span>Palavras-chaves:</span></strong><span> Políticas; Doente Renal Crônico; Interdisciplinaridade.</span> Débora Tavares Resende e Silva Maiara vanusa Guedes Ribeiro Camila Zanesco ##submission.copyrightStatement## 2018-03-21 2018-03-21 1 1 AÇÕES DE POLÍTICAS PÚBLICAS PARA CHEGADA DO HOSPITAL REGIONAL DE PALMEIRA DAS MISSÕES. https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7405 <p class="Corpodotexto"><strong>Resumo:</strong></p><p><span class="hps"><span>Essa pesquisa pretende orientar as políticas públicas p</span><span>ara o </span><span>município de Palmeira das Missões no sentido de atender as demandas derivadas da construção do Hospital Regional de Palmeira das Missões (HRPM). Segundo informações do site da prefeitura, o projeto original do HRPM prevê a construção de </span><span>duzentos e vinte e quatro leitos, incluindo trinta e nove leitos de Unidade de Tratamento Intensivo (UTI). O seu orçamento é de R$ 197 milhões de reais. O hospital será referência em algumas especialidades com atendimento exclusivo pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e deverá atender às Coordenadorias Regionais de Saúde (CRS) 15ª, 17ª e 19ª, localizadas na região norte do estado, de modo a envolver setenta e dois municípios. Adicionalmente, há uma estimativa de geração de mil e duzentos empregos diretos, embora ainda não tenha sido definida a forma de vínculo com os trabalhadores. </span><span>A primeir</span><span>a parte da pesquisa evolveu o mapeamento das demandas dos serviços de saúde que envolvem, entre outros aspectos, a definição do público, a acessibilidade e o perfil epidemiológico da região atendida. Outra dimensão, não menos importante, refere-se à estrutura de produção de um hospital geral, ao detalhamento da cadeia produtiva de um hospital geral, que inclui os <em>inputs e outputs</em>, os empregos diretos e indiretos, os efeitos multiplicadores/germinativo na economia local e regional e os preparativos para receber esse novo equipamento. Observa-se que a modernização da</span></span><span>s estruturas de governança envolvidas na gestão das políticas públicas traz benefícios diretos para a </span>população difíceis de serem quantificados. O HRPM   apresenta alguns desafios, quais sejam: requalificação da estrutura viária de acesso ao hospital, o atendimento das necessidades de bens de consumo duráveis e não duráveis, os serviços dos mais variados (restaurantes, água, energia elétrica, telefonia, logística, manutenção geral e específicas, telefonia, entre outros). No entanto, além de melhorar a qualidade dos atendimentos voltados aos cuidados médicos de alta complexidade, a chegada do hospital é uma oportunidade para o desenvolvimento regional e local. Como resultado espera-se que sejam potencializadas a atração de investimentos, a geração de emprego e renda e o aumento da arrecadação municipal, que podem gerar um ciclo virtuoso na economia. Dessa forma, a boa estratégia é aproveitar as oportunidades desde a construção e tentar criar projetos de impacto econômico/social para estimular o desenvolvimento do município.<span><br /></span></p><p class="Normal1"><strong><span>Palavras-chave:</span></strong><span> Laboratórios Públicos; Pol</span><span>íticas de Saúde; Fármacos e Medicamentos.</span></p> Ana Paula Bossi Claudio José Silva Leão Thales de Oliveira Costa Viegas Fabiano Geremia ##submission.copyrightStatement## 2018-03-21 2018-03-21 1 1 SITUAÇÃO POLÍTICA NO PAÍS NO ANO DE 2016 E A SAÚDE DA CRIANÇA: ANÁLISE A PARTIR DO SISTEMA DE VIGILÂNCIA ALIMENTAR E NUTRICIONAL (SISVAN) https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7406 <p class="Normal1">O Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (SISVAN), recebeu caráter obrigatório em abrangência nacional após sua incorporação como pré-requisito para a transferência de renda de recursos financeiros de programas assistenciais realizados pelo Governo Federal. Entre esses programas, daremos ênfase ao Programa Bolsa Família e seus impactos como uma política de assistência social voltada para minimizar a fome e a miséria no país, amparado na transferência de renda, na segurança alimentar, na educação e na saúde de crianças brasileiras pertencentes à famílias cadastradas no referido Programa. Todos os itens mencionados anteriormente são afetados pelas condições econômicas do país e pelo momento político que foi vivenciado no mesmo, pois essas políticas públicas refletem discussões sobre as metas para se alcançar melhorias na saúde das crianças e em sua situação alimentar e nutricional, principalmente nas regiões Norte e Nordeste. Com isso objetiva-se avaliar o perfil nutricional encontrado nos registros do SISVAN a respeito da situação de saúde das crianças cadastradas em dois momentos de gestão federal distintos. Realizou-se um estudo exploratório tendo como base de dados os relatórios oficiais de acesso público divulgados <em>on line</em> pelo SISVAN, durante os meses de janeiro e dezembro de 2016, período correspondente a dois momentos de gestão federal distintos: Governo Dilma Rousseff (janeiro de 2016) e Gestão Michel Temer (dezembro de 2016). Foram analisadas as informações sobre estado nutricional em crianças de 0 a 05 anos pertencentes à famílias cadastradas no Programa Bolsa Família nas 05 regiões brasileiras (Sistema de Gestão Bolsa Família - DATASUS). De acordo com os registros encontrados no mês de janeiro de 2016, a maioria das crianças encontrava-se em peso adequado/eutrófico (88,5%), sendo que em dezembro de 2016 esse valor foi menor (84,4%). Embora a maior concentração de crianças cadastradas no Programa Bolsa Família estivesse com peso adequado, quando realizamos a análise nos dois meses estudados, o impacto ocorreu principalmente nos indicadores: peso muito baixo para&nbsp; a idade e peso elevado para&nbsp; a idade. Houve um aumento na variável peso muito baixo para idade no mês de dezembro em relação ao mês de janeiro (2,17% em dezembro e 0,9% em janeiro), sendo a região Norte a mais afetada com a mudança (de 1,12% em janeiro para 2,01% em dezembro). Em relação à variável peso elevado para a idade a região que mais apresentou modificações foi a região a Centro-Oeste, passando de 7,76% para 10,31% em dezembro. Em suma, os dados coletados mostram que na Região Norte teve um aumento na taxa de crianças de baixo peso; enquanto na Região Centro-Oeste no mesmo período, um aumento na taxa de crianças acima do peso. A análise revela que com a mudança de gestão governamental no ano de 2016, ocorreram mudanças no perfil dos indicadores nas regiões do país, afetando diretamente na saúde nutricional das crianças brasileiras cadastradas no Programa, destoando do objetivo principal do Pragrama, igualdade para todos.</p> Inajá Neiva dos Santos Cinthya Martins Jardim Jane Kelly Oliveira Friestino ##submission.copyrightStatement## 2018-03-21 2018-03-21 1 1 A INTRODUÇÃO DO MODELO PLANIFICAÇÃO EM MUNICÍPIO DO RIO GRANDE DO SUL: RELATO DE EXPERIÊNCIA https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7423 <p>A Planificação da Atenção Primária a Saúde (APS) pode ser entendida “enquanto processo de planejamento de atenção à saúde que leva em consideração todas as suas etapas”, objetivando tornar similares os atendimentos oferecidos por profissionais da saúde, nas diferentes equipes de saúde, enfocando principalmente as Estratégias de Saúde da Família (ESF). Isso se dá em função do papel primordial ocupado pela APS, a qual deve ser ordenadora da rede de assistência em saúde (RAS). O presente trabalho busca apresentar um relato de experiência  de uma psicóloga vivenciando o processo de Planificação durante a residência multiprofissional ocorrida em Município do Rio Grande do Sul. A Planificação propõe apoio às equipes para implementação de estratégias de mudanças nos processos de trabalho, por meio da realização de oficinas, em uma construção coletiva de saberes e fazeres. Logo, permite a instrumentalização dos profissionais, para que estes posam atuar de maneira mais propositiva, buscando mudanças das realidades de saúde da sua região. Os residentes multiprofissionais foram convocados a participar desta ação, dada a sua postura e posicionamento crítico reflexivo nos serviços. Com isso, sendo incluídos nessa proposta ora como apoio, ora como atores ativos junto aos facilitadores e às equipes para implementação dessa proposta governamental. Ao longo desta experiência, foram realizadas seis oficinas (divididas entre encontros apenas com grupo dos facilitadores e encontros com as equipes de saúde), que ocorreram de novembro de 2015 à junho de 2016. As oficinas trabalharam questões referentes ao entendimento sobre as condições crônicas e agudas e quais cuidados, procedimentos e os fluxos as equipes podem realizar com os usuários portadores dessas patologias. Utilizou-se um instrumento digital para estratificar hipertensos, diabéticos, saúde mental, acamados, domiciliados, dpoc, entre outras condições crônicas, possibilitando assim um melhor planejamento para o acompanhamento dessas situações. Além disso, pode-se destacar o reconhecimento da importância da territorialização, do trabalho dos Agentes Comunitários de Saúde (ACS) e do trabalho multidisciplinar, o qual possibilitou a integração de diversas competências e categorias profissionais, estando a prática do cuidar articulada com o vínculo, corresponsabilidade e horizontalidade no cuidado da saúde da população assistida. Assim, essa abordagem, propôs uma nova forma de inserção de especialistas junto a APS, os quais colaboraram com o planejamento das ações e acompanhamento de alguns casos que devido a influência de diversos fatores, entre eles sociodemográficos e econômicos, foram considerados complexos. Essa atividade, que contou com uma pluralidade de olhares e fazeres profissionais, ao desacomodar, instigar e agir para e com as equipes, proporcionou momentos de tensão, reflexão e mudanças das formas e práticas instituídas de cuidado. A presença dos residentes multiprofissionais fortaleceu a discussão acerca do processo de trabalho nas equipes de saúde, enfatizando o trabalho em equipe como uma potência dentro dos serviços. Além disso essa experiência possibilitou também maior aproximação com o SUS, seus princípios e diretrizes bem como o desenvolvimento de perfis profissionais mais e ativos e implicados com a transformação da realidade social.</p><p><strong>Palavras-chave:</strong> Atenção Primária à Saúde; Saúde da Família; Planificação.</p> Catheline Rubim Brandolt Ana Caroline Secco Dorian Mônica Arpini Roberta Fin Motta ##submission.copyrightStatement## 2018-03-21 2018-03-21 1 1 PLANO MUNICIPAL DE SAÚDE: A EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE NO ÂMBITO DO ACESSO E INTEGRALIDADE https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7424 Este trabalho está vinculado ao Projeto Políticas Públicas, Municipalização e Participação Democrática: Um Estudo Sobre o Município de Chapecó – SC, da Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (<em>FAPESC</em>). O objetivo é identificar ações de educação permanente em saúde (EPS) para profissionais, gestores e usuários do SUS no âmbito do Acesso e Integralidade no Plano Municipal de Saúde, do período de 2014 à 2017, de um município do oeste catarinense. Os documentos para esta análise foram obtidos no site <em>controlesocial.saude.sc.gov.br</em>, no primeiro semestre de 2017, e compreendem o Plano Municipal de Saúde 2014 – 2017, os Planos Anuais de Gestão (2014, 2015, 2016 e 2017) e os Relatórios Anuais de Gestão (2014, 2015, 2016). Os dados coletados foram organizados em planilhas eletrônicas, disponibilizadas pela ferramenta <em>Excel </em>e, posteriormente, analisados, com a finalidade de identificar as ações de educação permanente programadas e as executadas no período. Ao analisar o Objetivo Estratégico 01, denominado “Acesso e Integralidade”, do Plano Municipal de Saúde 2014 à 2017, foi possível elencar 08 ações correspondentes a educação permanente para profissionais, gestores e usuários do SUS. Destas, duas foram mencionadas na Programação Anual (P. A.) de 2014 e executadas parcialmente conforme apresentado no Relatório de Gestão (R. G.), sendo elas: “ampliar o número de ações educativas nas escolas e grupos desenvolvidos pelas ESF, visando à valorização do autocuidado” e “implantar e capacitar as equipes de ESF para o uso do e-SUS nos Centros de Saúde”. Em 2015, mais 04 ações foram reportadas na P. A. de 2015 e executadas, conforme registro no R. G.: “capacitar profissionais segundo os protocolos assistenciais revisados e protocolos novos implantados”, “desenvolver os grupos e as atividades de educação em saúde prioritárias segundo a auto avaliação do Programa de Melhoria de Acesso e Qualidade (PMAQ) e efetuar o registro dessas atividades”, “ampliar o número de ações educativas nas escolas e grupos desenvolvidos pelas ESF, visando à valorização do autocuidado” e “assegurar, capacitar e fortalecer o uso correto dos protocolos de saúde bucal”. Outras 03 ações estavam elencadas nas Programações Anuais de 2015, 2016 e 2017, porém não foram identificadas como executadas nos R. G. Considerando o ano de 2017 encontra-se em curso, não foi possível analisar o R. G. deste no presente trabalho. Após análise dos resultados, observou-se que ações de grande relevância para a educação permanente foram programadas e executas durante o período de gestão 2014-2017, porém muitas das ações programadas não foram executadas no período, demonstrando que embora estejam planejadas, mais esforços são necessários para que a sua execução se efetive. Nesse sentido profissionais de saúde, gestores e usuários precisam estar em constante discussão sobre as necessidades de EPS no intuito de elencar ações prioritárias que de fato sejam executadas com qualidade permitindo a efetivação plena dos planejamentos em saúde garantindo práticas educativas emancipadoras e não a simples reprodução do conhecimento. Camila Todescatto Geremia Ariane de Lourdes Gomes Bueno Ana Carolina Teixeira Liane Colliselli Adriana Cristina Hillesheim ##submission.copyrightStatement## 2018-03-21 2018-03-21 1 1 EMPRESA BRASILEIRA DE SERVIÇOS HOSPITALARES E SUA RELAÇÃO COM A AUTONOMIA UNIVERSITÁRIA https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7432 A contrarreforma do Estado e seu impacto nas políticas sociais tem sido objeto de pesquisas com recorte inicial referente ao período dos governos de FHC, mas que, recentemente, atualizam a análise, incorporando a continuidade da implementação de medidas contrarreformistas no Brasil desde 2000. (BEHRING, 2003; RIZZOTTO, 2005; RIZZOTTO &amp; CAMPOS, 2016). A EBSERH, em particular, pela interface que representa entre as políticas de Saúde, Educação e Ciência e Tecnologia, tem sido objeto de estudo sob tal perspectiva. (MARCH, 2012; 2013) Uma temática se destaca nas bibliografia sobre a empresa - a Autonomia Universitária. As diferentes concepções da Autonomia Universitária, em disputa na sociedade, podem ser resumidas em duas principais vertentes. Segundo Chauí (2003), a Autonomia sob a ótica da Reforma do Estado, tal como a apresenta a perspectiva gerencialista, é própria de políticas governamentais desde a década de 1990. Tal concepção está vinculada à desobrigação, total ou parcial, do financiamento estatal e à efetivação do financiamento a partir do cumprimento de metas e indicadores de desempenho, previstos em contrato. Pressupõe ainda a “autonomia” para “captar recursos” no setor privado. Em contraposição, há a concepção que entende a autonomia a partir da gestão democrática do projeto político-pedagógico da universidade, sem subordinação às diretrizes políticas dos governos e ao mercado, condição necessária para que a crítica da realidade social possa ser desenvolvida. Nesse sentido, as atividades de ensino, pesquisa e extensão dependem de liberdade e autonomia política. Ao Estado caberia o financiamento e a fiscalização da aplicação dos recursos públicos. O objetivo do presente estudo foi analisar a produção do conhecimento sobre a temática “A EBSERH e a Autonomia Universitária”, utilizando como metodologia a revisão bibliográfica sistemática qualitativa. (LOPES e FRACOLLI, 2008) A escolha do mecanismo de busca objetivou uma maior abrangência e possibilidade de seleção dos estudos - teses, dissertações e monografias, artigos, resumos e trabalhos na íntegra publicados em anais de encontros científicos. Após uma simulação de diferentes mecanismos de busca, utilizamos o que, por análise comparativa, resultou na maior abrangência da pesquisa – o Google Acadêmico, no período de 2011 a 2016. Nossos resultados permitem constatar uma consolidada análise da proposição da Empresa, sobretudo a partir de análise documental realizada por diversos autores e autoras. O tema da Autonomia Universitária se apresenta sob as duas óticas anteriormente apontadas. Há ainda significativa produção sobre os processos de contratualização entre Universidades e EBSERH, incluindo o tema da Autonomia Universitária, com destaque para as políticas do governo federal e sua relação com o ataque à autonomia universitária - subfinanciamento, não contratação de técnico-administrativos pelo RJU e vinculação do REHUF à EBSERH, dentre outras. Importante conjunto de pesquisas refere-se à aprovação dos contratos EBSERH-Universidades, vinculando-a aos temas da Autonomia e da Democracia, cujos resultados apontam para flagrante ataque aos princípios democráticos. Nosso estudo permite concluir, entretanto, que a análise sobre os impactos da contratualização ainda é escassa e insuficiente. Seus impactos na assistência à saúde, no trabalho em saúde e nas ações de ensino e pesquisa realizadas nos Hospitais demanda realização de investigações futuras. Monique Marçal Grossi ##submission.copyrightStatement## 2018-03-21 2018-03-21 1 1 POLÍTICAS PÚBLICAS E TRABALHO INFANTIL https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7439 <p>Na contemporaneidade, são inúmeros os problemas sociais existentes, dos quais podemos citar falta de moradia, desemprego, saúde, educação, poluição, habitação e trabalho infantil. Todos eles atingem de forma direta ou indireta a maioria da população, e apresentam-se como grandes dificuldades a serem superadas pelas administrações públicas. Entre os citados, destaca-se nesta reflexão o trabalho infantil, que se apresenta como um grande problema social presente no mundo atual e considerando os esforços para o seu enfrentamento por meio da implementação de políticas públicas. Essa investigação, se constitui a partir de um estudo realizado no município de Chapecó (SC), discute fatores que contribuem para que crianças e adolescentes cadastradas no Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (PETI) exerçam o trabalho infantil. Ressalta-se que com tal estudo, verificou-se que o principal fator contribuinte para tal prática relaciona-se à necessidade de crianças e adolescentes contribuírem com o sustento da família. Entretanto este fator socioeconômico associa-se a outros, como escolaridade do grupo familiar, ambiente vivido, tamanho e estrutura da família e fatores culturais. Ante o exposto, conclui-se que as políticas públicas como o Programa de Erradicação do Trabalho Infantil tornam-se importantes para combater problemas sociais. No entanto, nas situações pesquisadas, ainda não são suficientes para combater o uso da mão de obra infantil.</p> <p> </p> <p><strong>Palavras - chave:</strong> Políticas Públicas; Programa de Erradicação do Trabalho Infantil; Trabalho Infantil.<strong></strong></p> Anderson Luiz Tedesco Tiago Ramos ##submission.copyrightStatement## 2018-03-21 2018-03-21 1 1 ANÁLISIS POR MEDIO DE UNA MATRIZ FODA DE LA IMPLEMENTACIÓN DEL SERVICIO DE TRASPLANTE AUTÓLOGO DE MÉDULA OSEA EN UN HOSPITAL PÚBLICO DE LA CIUDAD DE POSADAS, 2017. https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7446 <p><span>El presente informe tratará sobre el análisis de la puesta en funcionamiento del servicio de trasplante autólogo de médula ósea (TAMO), perteneciente al Hospital Escuela de Agudos Dr. Ramón Madariaga (HEADRM) de la Ciudad de Posadas, Argentina; </span><span>servicio que fue inaugurado en el mes de abril del año en curso. </span><span>Dicho análisis se llevará a cabo por medio de una matriz FODA. </span><span>El servicio de TAMO cuenta con seis habitaciones individuales, equipadas con la tecnología y los insumos necesarios para la atención del sujeto en estado crítico; </span><span>se ha convertido en un sector cerrado, aislado de las otras estructuras de internación del HEADRM, con tubo de aire por medio de un sistema de presión positiva con filtrado de alta eficiencia (HEPA).</span></p> emiliano otto ##submission.copyrightStatement## 2018-03-21 2018-03-21 1 1 ENFERMEIRO COMO GESTOR EM SAÚDE FRENTE ÀS POLÍTICAS PÚBLICAS: REVISÃO NARRATIVA https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7447 Com a mudança do perfil populacional e epidemiológico, pode-se acompanhar a evolução na transformação do modo de gestão dos serviços de saúde, onde se destaca de forma indispensável à atuação do enfermeiro nesse processo de gestão, assim como nas efetivações das Políticas Públicas de Saúde. Marines Aires ##submission.copyrightStatement## 2018-03-21 2018-03-21 1 1 ESTADO NUTRICIONAL DE CRIANÇAS QUILOMBOLAS MENORES DE 5 ANOS NA REGIÃO NORDESTE DO BRASIL https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7453 <p><strong>Resumo</strong></p> <p><strong>Objetivo:</strong> descrever o estado nutricional de crianças quilombolas menores de 5 anos na região Nordeste do Brasil e identificar os agravos nutricionais mais prevalentes, segundo indicadores demográficos, socioeconômicos, de saneamento, e de acesso a programas sociais e serviços de saúde.</p> <p><strong>Método:</strong> Trata-se de um estudo transversal com abordagem quantitativa realizado com dados provenientes da Pesquisa de Avaliação da Situação de Segurança Alimentar e Nutricional em Comunidades Quilombolas Tituladas (2011).  Os dados de peso, estatura e idade foram utilizados para a construção dos índices antropométricos estatura-para-idade (E/I), peso-para-idade (P/I), índice de massa corporal-para-idade (IMC/I) e peso-para-estatura (P/E) em escores z. Foram criadas as variáveis dicotômicas baixa E/I, baixo P/I (escore z &lt; -2), elevado IMC/I e elevado P/E (escore z &gt; +2). Foram analisadas 972 crianças sem métodos de amostragem. O teste de qui-quadrado (χ²) foi empregado para identificar as diferenças entre as categorias das variáveis demográficas, socioeconômicas, de saneamento, e de acesso a programas sociais e serviços de saúde, na análise dos agravos mais prevalentes, considerando um p-valor &lt; 0,05.</p> <p><strong>Resultados:</strong> as prevalências de agravos nutricionais encontradas no presente estudo foram: 14,1% (n = 137) para a baixa E/I; 6,1% (n = 63) para o baixo P/I; 3,2% (n = 31) para o elevado IMC/I; e 2,8% (n = 29) para o elevado P/E. O teste de qui-quadrado foi significativo para as seguintes variáveis: alfabetização da mãe, domicílio com banheiro e domicílio com água encanada para o baixo P/I; estado, condição ocupacional do chefe do domicílio, domicílio beneficiado pelo Programa Cisternas, número de cômodos do domicílio, domicílio com banheiro, domicílio com água encanada, água para consumo tratada no domicílio, visita frequente do Agente Comunitário de Saúde (ACS) e família atendida por Equipe de Saúde da Família (ESF), para a baixa E/I.</p> <p><strong>Conclusão</strong>: apesar dos processos de transição epidemiológica e nutricional pelo qual passa o Brasil, com aumento nas prevalências de sobrepeso e obesidade e redução das taxas de desnutrição infantil, os valores encontrados neste estudo indicam que o excesso de peso não foi o agravo nutricional que mais atingiu as crianças quilombolas avaliadas em 2011. Essas evidências sugerem que a população estudada ainda não foi impactada pela transição nutricional da mesma forma que foi observada em outros segmentos da população. A elevada prevalência de déficit estatural aponta que a população quilombola no Nordeste enfrenta preocupantes desigualdades de saúde em comparação à população não quilombola, reflexo das más condições de moradia e saneamento que esse grupo populacional apresenta. O iminente julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade nº 3239 de 2004 promovida pelo Partido dos Democratas, que contesta os direitos territoriais garantidos aos quilombolas no Decreto nº 4.887 de 2003, cria uma instabilidade e insegurança política quanto à expectativa de reversão desse quadro. A necessidade de assistência ao povo quilombola nos âmbitos social e de saúde através da criação e fortalecimento de políticas públicas apresenta um caráter de urgência, considerando a sua preocupante situação de desvantagem socioeconômica em comparação à população não quilombola, que influencia negativamente as suas condições de saúde. <strong></strong></p><p><strong>Palavras-chave:</strong> povos tradicionais; estado nutricional; epidemiologia; saúde coletiva.</p> Félix de Jesus Neves James R. Welch Aline Alves Ferreira ##submission.copyrightStatement## 2018-03-21 2018-03-21 1 1 APLICAÇÃO DO GEOPROCESSAMENTO NA ÁREA DA SAÚDE: ESTUDO DE REVISÃO https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7458 <span style="text-decoration: underline;">Objetivo:</span> Reunir informações sobre os trabalhos desenvolvidos que utilizaram o geoprocessamento como ferramenta para manipular informações da saúde espacialmente referidas publicadas no período de 2012-2016. A ciência do geoprocessamento pode ser definida como disciplina do conhecimento que utiliza técnicas matemáticas e computacionais para tratamento da informação geográfica. Essas ferramentas computacionais são chamadas de <em>Sistema de Informação Geográficas </em>(SIG). <span style="text-decoration: underline;">Método:</span> Pesquisa bibliográfica nas bases LILACS, MEDLINE e SCIELO, utilizando-se a combinação dos termos no LILACS: geoprocessamento “<em>and</em>” saúde “<em>and</em>” epidemiologia “<em>and</em>” sistema de informação geográfica e MEDLINE/SCIELO: geoprocessamento “<em>and</em>” saúde “<em>and</em>” epidemiologia. Foram incluídos os trabalhos escritos no período de 2012-2016. <span style="text-decoration: underline;">Resultados</span>: Em busca no LILACS foram encontrados 11 artigos e empregando critério de temporalidade foram selecionados 2 artigos. No MEDLINE foi encontrado 01 artigo que foi excluído por critério de temporalidade. No SCIELO foram encontrados 19 artigos e empregando critério de temporalidade foram selecionados 4 artigos. O total de artigos selecionados foram seis, e, destes cinco fazem análise espacial de agravos de notificação compulsória (Tuberculose, intoxicação exógena, leptospirose, esquistossomose) avaliando critérios como condições socioeconômicas e um faz revisão de literatura. A distribuição dos estudos é predominante na região nordeste (PE - 2, RN – 1). Já o local de publicação concentra na região Sudeste (SP – 4, RJ – 1). <span style="text-decoration: underline;">Conclusões</span>: Para que possamos reorganizar, planejar as ações para efetividade na prestação de serviço na saúde, é necessário dividir e considerar as características geográficas, sociais, econômicas, culturas e epidemiológicas, principalmente quando trabalhamos com cidades com grande população e regiões metropolitana. O SIG é uma excelente ferramenta para operacionalizar as informações de interesse à saúde, adequada para auxiliar na gestão. Silvia Salvador do Prado Mariana Mantovani Taise Rocha Macedo ##submission.copyrightStatement## 2018-03-21 2018-03-21 1 1 A GESTÃO EM SAÚDE EM UM MUNICÍPIO DE FRONTEIRA: UM CENÁRIO DESAFIADOR https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7467 <p>O objetivo deste estudo está em traçar uma discussão dos desafios encontrados na gestão em saúde, em um município de pequeno porte em região de fronteira, abordando suas singularidades na cobertura das ações e serviços das políticas públicas de saúde. Trata-se de um relato de experiência de caráter descritivo e de observação, acerca da experiência do autor enquanto gestor municipal de saúde e assistência social em um município de pequeno porte, localizado na região noroeste do Rio Grande do Sul. O período de análise ocorreu nos anos de 2013 e 2014 quando da participação junto à administração municipal. O município e o processo de gestão em saúde que são relatados no presente estudo possuí cerca de 3.925 habitantes, sendo dividido em 39,5% residentes da área urbana e 60,5% na zona rural, tendo um histórico de 23 anos de emancipação. Caracterizando-se por ser um município que sua economia baseia-se na agropecuária e com realidade típica do meio rural, possuindo a indústria e o comércio ainda de forma incipiente, tendo pouca representatividade na composição do valor adicionado à economia do município. Possui uma população colonizada basicamente pelas etnias alemã, polonesa e italiana. A Secretaria Municipal de Saúde e Assistência Social - SMSAS neste município possui uma subdivisão em duas diretorias, constituindo um órgão único, sendo que o gestor é responsável pelo gerenciamento das duas áreas. A base das ações de saúde no território relatado são desempenhadas em sua totalidade a partir da coordenação das Estratégias de Saúde da Família, e esta por sua vez possui a necessidade de adscrever sua população afim de criar vínculo e promover a vigilância nos índices epidemiológicos pactuados naquele local. Ao ser abordado os processos de integração, foram descortinadas as exigências em se repensar os direitos sociais, de modo a acompanhar a expansão dos direitos sociais em espaços internacionais. Reflexões estas que de forma contínua proporcionam um maior apoio no âmbito do planejamento às ações e serviços de saúde, tanto a nível local quanto regional, tendo em vista a magnitude de seus impactos. A vivência aqui relatada no âmbito da gestão em saúde, permite afirmar que a dificuldade no planejamento das ações e serviços ofertados pelo sistema torna-se precário, no momento em que nos deparamos com as fragilidades encontradas nos demais setores, como por exemplo, na legalidade da migração, do desconhecimento dos acordos internacionais, e no apoio ofertado dos órgãos judiciários deixando muitas vezes a gestão sem o devido embasamento das decisões a serem tomadas. Nessa perspectiva pode-se concluir que os diversos cenários de produção em saúde possuem a interferência de seus atores, deixando claro que a atuação destes interfere significativamente na continuidade do cuidado em saúde. Necessitando desde o olhar epidemiológico mais aguçado as áreas de fronteira até a reformulação de políticas mais eficazes para a pluralidade fronteiriça brasileira.</p> Edenilson Freitas Rodrigues Michele Silva Lachno Flávia Michelle Pereira Albuquerque Rafael Marcelo Soder ##submission.copyrightStatement## 2018-03-21 2018-03-21 1 1 INSTITUCIONALIZAÇÃO DO PROCESSO DE AUDITORIA ADMINISTRATIVA E DE ENFERMAGEM COMO FERRAMENTA DE QUALIFICAÇÃO NOS PROCESSOS HOSPITALARES https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7263 <p><strong>Resumo:</strong> A complexidade dos sistemas de saúde, suas regras, normas e leis, desencadeiam muitas vezes em ineficientes resultados institucionais principalmente no distanciamento entre profissionais atuantes na assistência e os administrativos que prestam apoio aos serviços internos na instituição, há dificuldades e/ou dificultam os processos de trabalho no que diz respeito ao manuseio das informações e registros vinculados ao atendimento dos pacientes. Não obstante as instituições de saúde possuem em seus quadros funcionais colaboradores de nível médio sem formação técnica os quais desempenham funções administrativas adquirindo seus conhecimentos através de colegas ou supervisores, em detrimento de uma assistência altamente técnica. Esse gargalo organizacional impulsionou a atuação de um trabalho de sensibilização e treinamentos em um Hospital Filantrópico do Interior do Rio Grande do Sul, direcionando-o para as regras de negócio dos sistemas de saúde público e suplementar embasado nos princípios da auditoria administrativa e de enfermagem sendo desenvolvidas análises, controles e orientação que passaram a ter um acompanhamento das ações com qualidade e sustentabilidade. O Método utilizado foi de natureza exploratória com abordagem quantitativa baseada em análise de dados em fontes primárias e secundárias. As informações foram obtidas de fontes primárias através de relatórios, contratos, sistemas de informação, prontuário eletrônico, entrevistas e reuniões com as equipes envolvidas. Do sistema de Informática do SUS (DATASUS), relatórios de auditorias externas foram extraídas as informações secundárias. O trabalho foi realizado durante um (01) ano. Os resultados deste trabalho foram demonstrados em relatórios gerenciais apresentados a Alta Administração, onde foram identificados um aumento de 6,80% no faturamento das AIH’s (Autorização de Internação Hospitalar) no período levantado, e a redução total de glosas pelos auditores externos quanto a divergências de documentos, justificativas incorretas, rasuras, e documentos ilegíveis, ainda como resultado das ações houve melhoria no processo do fluxo do paciente, e alinhamento na linguagem hospitalar diminuindo substancialmente o distanciamento entre assistência e apoio administrativo. Concluímos neste trabalho que através das ferramentas da administração e dos conceitos da auditoria em saúde, ouve um nivelamento de conhecimentos, habilidades e competências dos diversos atores colaboradores na instituição o que está registrado no questionário entrevista aplicado ao término do  primeiro modulo de intervenção, o qual apontou que 76,9% dos colaboradores perceberam valor agregado as suas atividades, 93% identificaram melhorias na integração e comunicação inter setorial, para 80% dos colaboradores houve aprofundamento de conhecimentos e percepção de suas atividades, e ainda para 76% identificaram melhoria nas suas atividades, como eliminação de retrabalho, tempo de resposta para emissão de documentos e finalização do faturamento com maior fluidez e rapidez ao gestor, considerando ainda que o sistema de informação era subutilizado antes da intervenção passando a ser uma das prioridades no cadastro de regras e registros assistenciais.</p> <p> </p> <p> </p> Ruth Milene Saran Dornelles ##submission.copyrightStatement## 2018-03-21 2018-03-21 1 1 O SILENCIAR DAS VOZES INDÍGENAS NA I CONFERÊNCIA DE SAÚDE DA MULHER EM SANTA CATARINA https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7468 <p><strong>Resumo:</strong></p> <strong>Objetivo: </strong>descrever a experiência como delegada na I Conferência de Saúde da Mulher no Estado de Santa Catarina (CESMU/SC), com o foco nas mulheres indígenas <strong>Metodologia: </strong>Estudo do tipo relato de experiência,<strong> </strong>ocorrido durante a I CESMU/SC, nos dias 13 e 14 de junho de 2017. Participaram 1100 delegadas eleitas nas etapas Municipais, Regional ou Macrorregional, escolhidos de forma paritária, conforme a Resolução 453/2012. Para compor a análise das propostas que englobavam as mulheres indígenas, foram analisado o Relatório Final da CESMU/SC e da I Conferência Municipal de Saúde das Mulheres (CMSM) de Chapecó. O município de Chapecó foi o único a elencar propostas que abordavam a temática das mulheres indígenas. <strong>Discussões: </strong>Destaco duas questões com enfoque nas mulheres indígenas sobre a<strong> </strong>CESMU/SC, a primeira refere-se à ausência de delegadas indígenas e a segunda as escassas propostas que englobavam as mulheres indígenas. (I) a ausência da participação das mulheres indígenas, como delegadas na conferência, retrata o valor social dos indígenas em nossa sociedade. Este segmento social foi inviabilizado na CESMU/SC, questiono-me, se as indígenas, comunidades e os movimentos indigenistas, foram convidados a participar do diálogo nas instâncias Municipais, Regional ou Macrorregional, sobre esses eixos temáticos das Conferências. O segmento das mulheres indígenas, que vivem uma dinâmica sociocultural diferenciada, foi inviabilizada neste processo de participação social na construção das políticas públicas para as mulheres. (II) escassas propostas que englobavam as mulheres indígenas, que se apresentou na plenária da (CESMU/SC). Destaco Chapecó que foi o único município, a apresentar proposta que englobavam as mulheres indígenas. Diante disso, descrevo como se deu a “inclusão” das indígenas. Após a divulgação das pré-conferências municipais, uma pesquisadora percebeu que a população indígena, não havia sido considerada neste processo dialógico. A partir disso, entrou-se em contato com o polo-base Chapecó e organizadores da CMSM de Chapecó, para reivindicar a inserção deste segmento social a dialogarem nas pré-conferências. A inserção ocorreu, vinculada as pré-conferências que ocorreram Núcleo de Assistência a Saúde da Família (NASF) Sul e Leste, locais próximos, mas fora das duas Terras Indígenas, existentes no município. Destaco que este município, não realizou as pré-conferência nas Terras Indígenas. A sensibilização para a participação das indígenas ocorreu por intermédio da pesquisadora e do Polo-base de Chapecó, que se descolaram, até as comunidades indígenas, dialogar com as mulheres, para inserir de suas reivindicações nas discussões nas pré-conferências e após para a CMSM de Chapecó. A participação das mulheres indígenas não se efetivou. As propostas discutidas na CMSM, não tiveram a presença de nenhuma indígena. As propostas foram apresentadas pela pesquisadora, a partir dos diálogos com as mulheres nas comunidades indígenas. Na plenária final, seis propostas que inseriam as mulheres indígenas, foram encaminhadas para a etapa estadual (CESMU/SC). <strong>Conclusões: </strong>As indígenas no Estado de Santa Catarina foram inviabilizadas, desempoderadas de seus direitos legais, na construção das políticas públicas voltadas as mulheres. O estigma social que estas mulheres, estão vivenciando em nossa sociedade atual, impactam no aumento da desigualdade social, vulnerabilidades socioeconômica e cultural em nosso país. Francielli Girardi ##submission.copyrightStatement## 2018-03-21 2018-03-21 1 1 PERFIL DAS INTOXICAÇÕES EXÓGENAS NA REGIAO DE SAÚDE CARBONÍFERA (SC), 2012-2016 https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7474 <span style="text-decoration: underline;">Objetivo: </span>Traçar o perfil das intoxicações exógenas na região de saúde carbonífera (SC), no período de 2012 a 2016. Intoxicação exógena é o resultado da sua interação com alguma substância química. <span style="text-decoration: underline;">Método: </span>Estudo ecológico e restrospectivo, do tipo levantamento de abordagem quantitativa. Utilizou-se como fonte de coleta de dados o TABNET do SINAN da DIVE/SES/SC, um banco de dados secundários, que apresenta limitações em virtude de possíveis erros de lançamentos das informações no Sistema de Informação. A coleta e análise dos dados aconteceram na primeira quinzena de abril de 2017. <span style="text-decoration: underline;">Resultados</span>: Em cinco anos 1820 notificações, com predominância de intoxicação por medicamentos com 1347 casos (74%). No geral a maioria dos casos foi com sujeitos do sexo feminino (65,7%). Estratificando o tipo de substância os homens são maioria apenas em drogas de abuso (77,6%) e agrotóxico agrícola (62,1%). A faixa etária mais acometida é 20-34 anos (30,49%), seguido 35-49 (25,93%) e 1-9 anos (17,97%). Os adultos e crianças predominam a ingestão de medicamentos. O local predominante da ingestão é a residência. <span style="text-decoration: underline;">Conclusões</span>: a ingestão de medicamentos foi o evento predominante, incluindo nas crianças, isso requer políticas de uso e conservação adequados dos medicamentos. A região de saúde possui grande influência da agricultura familiar, e o que chamou a atenção o baixo número de notificações de intoxicação por agrotóxicos, para isso há duas hipóteses: seus sintomas são confundidos com viroses ou os sujeitos intoxicados evitam ir a unidade de saúde por já saberem o porquê dos sintomas, e utilizam tratamentos caseiros para intoxicação. Silvia Salvador do Prado Mariana Mantovani Taise Rocha Macedo ##submission.copyrightStatement## 2018-03-21 2018-03-21 1 1 TRANSTORNOS E SOFRIMENTO MENTAL: A IMPORTÂNCIA DO PRONTUÁRIO DO PACIENTE NA REDE DE ATENÇÃO À SAÚDE https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7513 <p>A Saúde Mental constitui um dos eixos prioritários na Política Nacional de Atenção Básica. Dentro desse contexto, procurou-se formular uma pesquisa que abordasse o tema dentro do contexto do uso de psicotrópicos, medicamentos que caracterizam grande recurso terapêutico dentro do contexto do empoderamento decorrente da reforma psiquiátrica; entretanto, observa-se uma tendência mundial, inclusive brasileira, de hipermedicalização a partir desses fármacos. Objetiva-se realizar um relato de experiência da etapa de coleta de dados em prontuários de usuários da Atenção Primária à Saúde que obtiveram prescrição de psicotrópicos por médicos dos Centros de Saúde da Família (CSF) de Chapecó.  Trata-se de um relato de experiência a respeito da etapa de coleta de dados em prontuários da pesquisa: “Sofrimento Mental na Atenção Básica: profissionais, diagnóstico e tratamento em um município da região Oeste de Santa Catarina”. A coleta ocorreu no período de março a maio de 2017, por meio do Prontuário Eletrônico do Paciente na Rede de Atenção à Saúde municipal. Participaram da coleta: quatro acadêmicos de medicina e 04 professores, todos membros da equipe do referido projeto. A pesquisa teve aprovação do CEP/UFFS, sob o parecer 1.647.056 de 2016, incluindo o termo de dispensa de TCLE. A metodologia foi desenvolvida a partir da pesquisa em prontuários de pacientes do Sistema Único de Saúde atendidos nos CSFS, não atendidos pela atenção especializada a saúde mental. Entretanto, no processo de colhimento dos dados, encontrou-se como imenso impasse na realização da pesquisa a leitura do prontuário eletrônico. Nesse contexto, o prontuário é um conjunto padronizado de documentos vindo de múltiplas fontes, no qual se registram cuidados prestados aos pacientes. Nele são inseridos dados socioeconômicos, medicamentos prescritos, exames solicitados, entre outros; além de um espaço para a descrição detalhada da anamnese, e cada paciente possui um prontuário individual; entretanto, o registro dos serviços prestados permanece nas mãos dos profissionais de saúde. Omissões de registros, erros gramaticais e ortográficos e falta de clareza textual são situações comuns encontradas no preenchimento desses documentos, dificultando o acompanhamento do cuidado por outros profissionais. O prontuário fornece respaldo legal tanto ao profissional quanto ao paciente em relação aos cuidados fornecidos, e um documento bem preenchido reflete um alto nível de cuidado prestado. Os prontuários possuíam dados faltantes, o preenchimento era em geral inadequado e pouco claro e dificultou o andamento da pesquisa, tendo sido necessário excluir algumas das variáveis previamente selecionadas devido a dificuldade de padronizar o sistema de coleta dos dados pela falta de padronização do preenchimento do documento em si. Conclui-se que necessita-se de uma atenção maior na formação de profissionais no que tange a importância do prontuário, destacando a necessidade de uma descrição detalhada do atendimento ao paciente, permitindo melhor continuidade horizontal do cuidado e facilitando o uso destes na formulação de pesquisas e outras fontes de conhecimento, inclusive protegendo o profissional judicialmente. Além disso, poderiam ser pensadas modificações no processo de trabalho dos profissionais que preenchem o prontuário, pois sabe-se que isso demanda tempo e dedicação.</p> Laura Lange Biesek Jane Kelly Oliveira Friestino ##submission.copyrightStatement## 2018-03-03 2018-03-03 1 1 POLÍTICAS PÚBLICAS DE SAÚDE E A LÓGICA DAS REDES: ONDE NOS ANCORAMOS E O QUE PRECISAMOS PARA AVANÇAR? https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7514 <p>Políticas Públicas envolvem programas, ações dos governos, e também a participação popular e o controle social, que visam a cidadania nas questões sociais, econômicas e culturais. Elas são elaboradas por meio da necessidade da população ou de um problema público. A construção de políticas públicas ocorre por meio de uma elaboração, formulação, implementação, execução, acompanhamento e avaliação. Esse trabalho tem como objetivo geral refletir sobre a lógica das Redes e sua contribuição para implantação, implementação, monitoramento e avaliação de Políticas Públicas de Saúde. Trata-se de um estudo teórico-reflexivo, a partir dos documentos ministeriais sobre as Redes de Atenção à Saúde (RAS), e do arcabouço conceitual de autores/as que trabalham com a lógica de Redes. Como resultados, apresenta-se que o Sistema Único de Saúde (SUS) é um dos nossos maiores exemplos de que um outro modelo de saúde é necessário, pois mesmo sendo o maior e um dos melhores sistemas de saúde públicos universais do planeta, contudo, é inerente às suas dimensões e garantias constitucionais que desafios sempre surgem e surgirão. O elevado número de consultas multiprofissionais, o repasse de recursos financeiros historicamente insuficiente, escassez de materiais, elevada solicitação de exames (muitas vezes, desnecessários), dentre outros fatores, interferem e acabam influenciando no atraso dos atendimentos. Para tentar enfrentar esses desafios, surge a lógica das RAS e do trabalho em Redes, onde deve-se pensar o sistema de saúde em formato multicêntrico, dialógico entre si, e transcender a visão de sistema em forma de pirâmide, hierárquico e vertical, onde não ocorre interação horizontal de fato, conhecida anteriormente como “referência e contra referência” e a agora entendida como interface entre pontos das RAS. O formato das redes deve ser adotada em todos os níveis (municipal, estadual, regional e nacional), e para que funcione adequadamente, é inegável a necessidade de mais recursos financeiros, bem como de uma melhor gestão e gerência dos recursos já existentes. Mesmo que os repasses para a saúde aparentem ser vultuosos se analisados em cifras absolutas, quando distribuídos per capita, o Brasil precisa avançar substancialmente se comparado a diversas nações com contextos sócio-políticos semelhantes. Logo, é imperativo a inserção de pessoas qualificadas nos cargos de gestão, que conheçam o funcionamento do sistema, que (re)conheça o seu território a partir dos dados epidemiológicos. O comprometimento com o patrimônio público parece ser um tema a ser trabalhado em processos formativos iniciais (desde a graduação) e de Educação Permanente. Há ainda um grande desafio à lógica horizontalizada das Redes, que é no contexto brasileiro a influência negativa dos favorecimentos por cunho político-partidário, o que compromete a garantia dos princípios constitucionais e a credibilidade do sistema na visão da população. Por conseguinte, acredita-se que a enfermagem seja um dos coletivos de atores sociais mais decisivos nessa fiscalização, pois transita por todos os diferentes pontos das RAS, e em seu processo formativo e de educação permanente, mostra-se engajado politicamente na luta por um SUS de qualidade, que transcenda as relações piramidais e saiba (seja entre setores, seja entre profissionais) trabalhar efetivamente de modo dialógico.</p><p><strong><span>Palavras-chave: </span></strong><span>Integralidade,<strong> </strong>Assistência, Saúde, Sistema Único de Saúde, Redes. </span></p> Elisangela Giachini Fabrine Maria Favero Beatris Zanfir Damarem Gisielle Christine Schmidt Menegolla Lilian Cristina Galão da Costa Cláudio Claudino da Silva Filho ##submission.copyrightStatement## 2018-03-21 2018-03-21 1 1 O CAIXA ÚNICO E A GESTÃO DAS POLÍTICAS DE SAÚDE https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7517 <p>Há muito tempo os gestores públicos questionam a elevada burocracia e o engessamento do financiamento dos recursos públicos destinados à saúde. Com o fito de enfrentar os referidos problemas foram criadas duas categorias de dispêndio: Custeio e Capital. O objetivo deste trabalho é discutir os desafios e oportunidades correlatos à essa mudança. Nesse sentido, o problema de pesquisa é o seguinte: quais são as razões e as consequências da adoção do regime de caixa único na gestão pública dos recursos da saúde? A extinção dos seis blocos de financiamento objetiva alcançar a desburocratização do financiamento do SUS e fortalecer a descentralização do processo de planejamento do SUS, de modo a conferir maior flexibilidade operacional na utilização dos recursos. Todavia, liberdade de utilização dos recursos pode gerar priorização das demandas de curto prazo, em detrimento do planejamento da melhoria da atenção básica. A criação do “Caixa Único do SUS” na União, nos Estados e nos Municípios, na modalidade fundo a fundo, seria aquela por meio da qual os recursos seriam repassados de forma ágil. Isso eliminaria o elevado número de contas bancárias, que constituem o Fundo Municipal de Saúde, as quais promovem uma irracionalidade administrativa e financeira. Espera-se que o caixa único do SUS facilite a prestação de contas e eleve o poder discricionário do gestor municipal (atualmente em 10% da receita) na condução da política de saúde local. A conta única do SUS permitiria fiscalizar mais clara e diretamente se os recursos estão ingressando no valor certo nos municípios para a realização dos gastos. O modelo anterior se manteve por tanto tempo pela cultura tecnoburocrática do Estado brasileiro que estabelece um “excesso de regras” para dificultar a burla (combater eventuais desvios de finalidade) na aplicação dos recursos e facilitar a auditoria externa. Na macroeconomia o “excesso de regras” prioriza despesas com juros/amortização de dívida e engessa o orçamento. Contraditoriamente, as “regras rígidas” tendem a ser mais facilmente burladas por gestores corruptos, além do que igualam bons e maus gestores, enquanto regras flexíveis dificultam práticas nocivas ao interesse público. Adicionalmente, a discricionariedade do gestor deve se limitar apenas pelas políticas pactuadas (com metas de resultado) no âmbito das Comissões Intergestores (dos Conselhos de Saúde). O risco é que a flexibilização de critérios provoque realocação de recursos da atenção básica, assistência farmacêutica e vigilância em saúde para a média e alta complexidade num contexto de desfinanciamento. Contudo, essa flexibilização ocorre num cenário de precário planejamento público. A maioria dos municípios brasileiros está despreparado técnica e tecnologicamente para monitorar e controlar a destinação dos recursos com essa flexibilização. Conclui-se que a criação do caixa único do SUS permitiria o controle mais eficiente das políticas de saúde, bem como traria mais racionalidade e celeridade às gestões municipal, estadual e federal, pois a auditoria estaria focada no cumprimento das metas e resultados pactuados. Contudo, a flexibilização requer amadurecimento, pois não pode ser feita de imediato, mas sim via um processo de transição com ações de curtíssimo, curto e médio prazos.</p> Lidia Silveira Arantes Thales de Oliveira Costa Viegas ##submission.copyrightStatement## 2018-03-21 2018-03-21 1 1 CLÍNICA AMPLIADA COMO FORMA DE REPENSAR A ATENÇÃO TERCIÁRIA À SAÚDE https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7523 Aborta a Clínica Ampliada como forma de repensar e Atenção Terciária à Saúde com foco na integralidade do paciente , baseada na concepção teórica e metodológica Paidéia de Gastão Campos. <br /> Adriane Karal ##submission.copyrightStatement## 2018-03-21 2018-03-21 1 1 A GESTÃO DO CUIDADO AO IDOSO QUE CAI: REFLEXÕES ACERCA DA REDE DE SUPORTE PARA PROMOÇÃO DA SAÚDE https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7527 <p>O envelhecimento da população mundial e brasileira tem provocado mudanças para as políticas públicas, especialmente para a área da saúde, diante do suporte necessário para resolver as demandas oriundas do aumento da expectativa de vida. Com isso, este estudo buscou analisar os agentes da rede de suporte para o idoso que vive a situação da queda, como forma de não somente prevenir este acidente, mas também promover saúde e potencializar a gestão do cuidado. Assim, foi realizada uma pesquisa descritiva, com abordagem qualitativa, por meio de 8 entrevistas semiestruturadas, com idosos que haviam caído e sido internados em um hospital público de Florianópolis, no período de outubro a dezembro de 2014. A análise dos dados foi realizada pela Análise de Conteúdo de Bardin, resultando em três categorias temáticas, a saber: Suporte da Informação, Suporte Familiar e Suporte da Espiritualidade. O suporte da informação, da rede familiar e da espiritualidade suscitaram reflexões para promoção da saúde, com potencial para valorizar elementos da política de promoção da saúde como a educação, o empoderamento, a participação e os recursos comunitários. O empoderamento e a participação estimulam o surgimento de agentes sustentadores das relações de cuidado, executando ações de suporte diante das necessidades de saúde do idoso. O suporte da informação suscitou reflexões sobre promoção da saúde, valorizando o processo do envelhecimento ativo. Além disso, os resultados lançaram bases para um modelo de gestão do cuidado ao idoso que cai, observando a influência da rede de recursos que existem ao redor da pessoas idosa, de forma que venham otimizar e apoiar o cuidado.</p> Jozieli Zortea Rozemar Gemelli Fabia Kaufmann Adriana Remião Luzardo Silvia Maria Azevedo dos Santos ##submission.copyrightStatement## 2018-03-21 2018-03-21 1 1 AVANÇOS E RETROCESSOS DA REFORMULAÇÃO DA POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO BÁSICA https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7531 <p><strong>Resumo: </strong>O presente trabalho analisa os possíveis impactos da reformulação da Política Nacional de Atenção Básica (PNAB) no Sistema Único de Saúde (SUS). A pergunta norteadora deste estudo é: a quem interessa a nova PNAB? No decorrer do Componente Curricular “Fundamentos da Saúde Pública”, ofertado em caráter de turma especial em 2017.2 pelo curso de Enfermagem da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) <em>Campus </em>Chapecó, realizaram-se discussões acerca dos recentes ataques ao SUS. A Estratégia de Saúde da Família (ESF) está no primeiro nível de atenção no SUS, é considerada uma estratégia para a expansão, qualificação e consolidação da Atenção Básica, uma das principais responsáveis pela diminuição da mortalidade materno infantil e o aumento da qualidade de vida dos brasileiros, com ações de promoção, prevenção, proteção, recuperação e reabilitação da saúde. Os recentes ataques ao SUS pelo atual governo, com forte alusão ao neoliberalismo, a exemplo da aprovação da Emenda Constitucional 95 que agrava o subfinanciamento crônico da saúde pública, congelando os investimentos por 20 anos. Também com a aprovação da “retrógrada” “nova” PNAB, que na prática rompe com a organização e funcionamento do SUS, premeditando a organização da Atenção Básica baseada em princípios opostos aos da Atenção Primária de Saúde estabelecidos em Alma-Ata que foram adotados no SUS. A reformulação foi criticada por pesquisadores(as) e entidades do movimento de Reforma Sanitária por apontarem para o enfraquecimento da ESF, como modo de organização da Atenção Primária da Saúde através da possibilidade de financiamento federal de outras modalidades de Atenção Básica. Ainda, a portaria não define o número mínimo de ACS por equipe, sugere o compartilhamento de funções com os Agentes de Endemias, fragilizando os profissionais e a cobertura do território além da não obrigatoriedade da presença de profissionais de saúde bucal e dos ACS nas equipes de Atenção Básica. Também, as Unidades Básicas de Saúde passarão a oferecer um conjunto de serviços básicos para a população. Ou seja, a reformulação da PNAB abole a prioridade da ESF, deixando os municípios com autonomia para administrar os recursos federais e agravando o crônico financiamento do SUS, ameaça a presença da equipe de saúde bucal e das ACS, que são o elo entre o serviço e a população e que contribuem fortemente na cobertura de territórios urbanos e rurais, e sugere que as equipes de atenção básica realizem um pacote mínimo de serviços, o que reduzirá a oferta aos usuários já que desobriga as equipes e municípios oferecerem além do pacote mínimo. Os interesses em comum do atual governo, aliado ao corporativismo de classes profissionais com poder hegemonicamente instituído sobre as demais, parecem pretender acabar com o SUS por asfixia para defender a bandeira de Planos Populares de Saúde. Diante disso,  a “retrógrada” “nova” PNAB atende uma pauta corporativista e mercadológica, sendo uma grave ameaça à Atenção Básica. Assim, tomamos posição contrária à atual reformulação da PNAB, pela revogação da EC 95, e em defesa do SUS público e de qualidade, pois saúde é um direito, e não mercadoria.</p> Jean Melotti Bruna Leticia Marques Mayara Cristina de Oliveira Daniela Savi Geremia Cláudio Claudino da Silva Filho Eleine Maestri ##submission.copyrightStatement## 2018-03-21 2018-03-21 1 1 IMPORTÂNCIA DOS REGISTROS DE ENFERMAGEM PARA A AUDITORIA HOSPITALAR https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7534 <p>Identificar as inconformidades nos registros de enfermagem como estratégia de planejamento das ações educativas de enfermagem. Trata-se de um relato de experiência, vivenciado a partir de uma atividade de ensino, realizado na disciplina de Estágio Curricular Supervisionado I, do Curso de Graduação em Enfermagem da Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC). O campo de vivência se deu em um setor de auditoria de um hospital de grande porte da região oeste de Santa Catarina no período de agosto a outubro de 2017. O serviço realiza auditoria em diversos convênios de saúde através da avaliação nos prontuários após a alta do paciente. Para verificar as glosas nas contas médico hospitalares, foi elaborado um instrumento de avaliação dos registros de enfermagem com base nos documentos recomendados pelo conselho federal de enfermagem, composto por 10 itens. O instrumento foi aplicado em diversos setores que realizam assistência médica e de enfermagem do hospital. Após a aplicação do instrumento, visualizou-se como resultados, fragilidade nos registros de enfermagem, percebidos através de ausência de assinatura e carimbo do profissional, medicações sem registro de checagem, ausência de evolução de alta, dados incompletos de cabeçalho dos registros (onde está descrito dados identificação paciente e setor), ausência de carimbos que registrem o uso de oxigênio. Os registros de enfermagem são essenciais para os processos de cuidados de enfermagem, pois permitem a documentação da prática assistencial, as situações clinicas dos pacientes, os processos de assistência ofertados e materiais/insumos utilizados na assistência. Os registros quando feitos adequadamente denotam qualidade da assistência e contribuem para o repasse financeiro dos insumos utilizados. Para que os registros sejam considerados autênticos e validos as ações que encontram-se registradas nos prontuários dos pacientes, deveram estar legalmente constituídos, apresentando assinatura do autor que a elaborou.  Por meio da auditoria, pode-se orientar possibilidades preventivas, sendo um processo educativo, pois não procura os responsáveis, mas questiona o porquê dos resultados adversos. Quando os registros de enfermagem são incoerentes ou ilegíveis, a glosa pelo auditor vem sendo cada vez mais constante. O registro em prontuários deve considerar seus aspectos éticos, pois faz parte dos deveres da enfermagem, sendo que qualquer erro encontrado, deverá ser corrigido de acordo com as normas da instituição, sendo possível a existência da glosa se não alterado.</p> <p>Compete ao enfermeiro auditor avaliar o processo do cuidado, detectando as fragilidades e orientando os profissionais com a finalidade de realizar os registros de forma correta, como também a realização da Sistematização da Assistência em Enfermagem. Quando se faz necessário, é devolvido o prontuário às equipes para que corrijam os erros, lembrando que os registros serviram como respaldo legal sobre a qualidade da assistência prestada.</p> Débora Fernanda Poncio ##submission.copyrightStatement## 2018-03-21 2018-03-21 1 1 O FINANCIAMENTO DAS POLÍTICAS PÚBLICAS DE SAÚDE https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7536 <p>O objetivo deste trabalho é analisar as condições de financiamento do SUS diante da elevada inflação médica e das últimas emendas constitucionais (EC 93/2016 e EC 95/2016), que podem promover um desmonte da saúde pública no Brasil. Diante dos desafios do SUS constituiu-se uma dissociação entre o ‘SUS constitucional’ e o ‘SUS real’, que é utilizada pela mídia para satanizar o SUS e vender a saúde privada como solução. Contudo, os problemas enfrentados pela atenção à saúde no Brasil são inerentes a um sistema universal, de um país com 200 milhões de pessoas. Ademais, o Brasil apresenta diferenças regionais, problemas no planejamento e na gestão, bem como com uma judicialização crescente da saúde. Soma-se o fato de que os custos das Ações e Serviços Públicos de Saúde (ASPS) têm crescido, nos últimos anos, em grande medida pelos avanços nas tecnologias empregadas. Destarte, ultimamente promoveu-se uma descentralização dos investimentos em saúde enquanto ocorria uma centralização das fontes de arrecadação. Historicamente, a composição do financiamento do SUS tem sobrecarregado as esferas subnacionais. Em 1991 a União respondia por 73% dos dispêndios em saúde, os estados 15% e os municípios 12%. Em 2014 apenas 43% dos investimentos foram realizados pela União, 26% pelos estados e 31% pela municipalidade. Contudo, o governo federal é privilegiado no tocante à competência para tributar, o que garante uma receita disponível de 57% para a União, 25% para os estados e 18% para os municípios do total da arrecadação pública. Nesse contexto, o indicador “gasto federal na saúde em proporção do PIB” está estacionado em 1,65% há uma década. Os investimentos nas ASPS se mantiveram em torno de 15% da Receita Corrente Líquida, o equivalente a R$ 550 <em>per capta</em>. A EC95/2016 estabeleceu um teto dos gastos públicos e a EC93 aumentou a DRU para 30% e criou a DREM, a qual replica para estados e municípios a desvinculação das receitas. Por isso, essas emendas motivam preocupações quanto ao futuro da assistência médica universal na medida em que congela os gastos em termos reais. Diante dos desafios de planejamento e administração da saúde há quem proponha um falso dilema entre optar por mais recursos ou por melhoria da gestão. Na verdade, o SUS precisa de mais recursos para aprimorar a gestão e melhorar a qualidade do atendimento. Conclui-se que os problemas do SUS são evidenciados sem que se analise os seus determinantes e os seus êxitos. A mídia apresenta de forma perversa apenas os problemas do SUS, mas este sistema gerou acesso à saúde, melhoria dos indicadores de saúde e da qualidade de vida para milhões de brasileiros. Entretanto, o SUS corre o risco de deixar de ser uma política de Estado para se tornar uma política de governo, num cenário em que pesquisas demonstram, contraditoriamente, a aprovação entre os usuários do SUS, que também registram o desejo de ter planos de saúde. Equivocadamente, alguns gestores públicos liberais acreditam ser possível melhorar a gestão apenas reduzindo recursos, a fim de elevar a eficiência dos gastos.</p> <p> </p> Thales de Oliveira Costa Viegas Lídia Silveira Arantes ##submission.copyrightStatement## 2018-03-21 2018-03-21 1 1 HETEROGENEIDAD EN LA SALUD DE LAS FRONTERAS https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7445 <p>Las Fronteras son vistas como un ámbito complejo en el que confluyen diferentes tipo de prácticas. El uso cotidiano del espacio de frontera se caracteriza por una notoria movilidad de relaciones personales, familiares, de salud, comerciales, entre otras presentando diferencias en legislaciones, educación, cultura, trabajo, sanitarias, donde las poblaciones fronterizas hacen uso de esta situación de discontinuidad socio-económica-cultural. Este texto tiene como objetivo reflexionar sobre la heterogeneidad en salud de las fronteras de las ciudades de Posadas-Ar/Encarnación-Py; Puerto Iguazu-Ar/Ciudad del Este-Py/Foz do Iguaçu-Br. Como así también repensar el espacio de la Triple Frontera como espacio de posibilidad de colaboración y solidaridad en salud. Para ello fue necesario utilizar como método un estudio de carácter cualitativo con entrevistas en profundidad. Los sujetos de estudio fueron gestores sanitarios además de profesionales y técnicos indicados por los gestores como competentes para informar las cuestiones de objeto de la&nbsp; entrevista. Estas entrevistas se materializan en el marco de la investigación 16Q633: “Derecho a la salud, Políticas Públicas y cuestiones profesionales: un estudio en las ciudades gemelas de la frontera Arco Sur - Provincia de Misiones”, continuación del proyecto 16Q579. Vinculada al proyecto “Ciudadanía en zonas de Frontera-El caso del MERCOSUR - Institucionalidad de las políticas de protección social”. Como resultados a partir de las entrevistas mostramos las características de las relaciones en materia de salud entre las ciudades fronterizas. La región de Frontera se mostró heterogénea en relación a los Sistemas de Salud, servicios de salud Prestados, niveles de complejidad de la atención, es decir en relación a&nbsp; la estructura, la organización y los recursos sanitarios que cada uno de los Estados -municipal, provincial y/o nacional- de las ciudades fronterizas Posadas-Encarnación y Puerto Iguazu-Ar/Ciudad del Este-Py/Foz do Iguaçu-Br. proveen&nbsp; a la población por medio de las políticas públicas. El segmento que comprende los municipios situados en la triple Frontera mostró condiciones de mayor vulnerabilidad constituyéndose en una región crítica para la atención a la salud. Se evidencio desigualdad estructural que se materializa en “rezagos en la calidad de los servicios de salud y en “desigualdades territoriales”.El segmento Posadas-Encarnación presentó una situación intermedia. La heterogeneidad de la salud en la región fronteriza mostró la necesidad de un enfoque específico que considere sus diferentes regiones y las particularidades de la dinámica fronteriza. Como conclusión podemos decir que el estudio mostró una frontera altamente heterogénea. Es así que como principal desafío se podría pensar en&nbsp; una planificación y gestión de la Salud que&nbsp; considere las particularidades de las regiones fronterizas buscando corregir las distorsiones de la distribución de los recursos de salud observadas, considerando las desigualdades regionales de condiciones de vida, situación de salud y accesibilidad. Buscando asi extender la atención a la totalidad de sus poblaciones, mejorando la distribución espacial de los servicios (cobertura y accesibilidad geográfica), y aumentando la capacidad instalada, inclusive para la atención de media y alta complejidad</p> Liliana Elizabeth Wolhein Ruth Noemi Martinez Nora Margarita Jacquier Raquel Osorio Jorge Hugo Centeno ##submission.copyrightStatement## 2018-03-21 2018-03-21 1 1 NOVAS DETERMINAÇÕES DOS PROCESSOS DE CONVERSÃO DA PESQUISA EM SAÚDE NAS UNIVERSIDADES PÚBLICAS EM “CONHECIMENTO MERCADORIA” https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7496 A resposta da burguesia à crise do capital que se iniciou na década de 1970 teve como pilares fundamentais a reestruturação produtiva, a mundialização da economia, combinada com a financeirização, e a refuncionalização do Estado capitalista. A refuncionalização neoliberal do Estado no Brasil tem combinado, desde os governos FHC até a atualidade, processos de privatização clássica, a exemplo da privatização das empresas estatais que atuavam no ramo produtivo, com a privatização não clássica das políticas sociais e seu subfinanciamento, com destaque para saúde, educação, previdência e, mais recentemente, ciência e tecnologia. (BEHRING, 2003; MISOCZKY ET AL., 2017) O processo de privatização interna e de conversão da pesquisa em conhecimento-mercadoria em curso nas universidades públicas desde a década de 1990, que se utilizava do arcabouço jurídico-institucional das Fundações Privadas de Apoio, ganhou novos contornos a partir de medidas da década de 2010, como a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares e o Marco Legal de Ciência e Tecnologia, aprovado em 2016. (MANCEBO, 2013; MARCH, 2013; RAMOS, 2010) O agravamento das medidas de subfinanciamento das políticas sociais no governo Temer, com destaque para a Emenda Constitucional 95 de 2016, aprofunda as possibilidades abertas pelos dispositivos legais da relação público-privado presentes na EBSERH e no Marco de Ciência e Tecnologia na área de pesquisa em saúde. A comodificação em curso nas instituições públicas de ensino superior, especificamente na área de saúde, a partir da amplificação das relações entre o complexo médico-financeiro e as universidades ganha novos contornos que irão impactar não só a pesquisa, mas também a formação de profissionais de saúde. (FAIRCLOUGH, 2001; GOMES, 2017) O presente ensaio apresenta uma análise dos dispositivos presentes na EBSERH, já amplamente conhecidos e debatidos, e no Marco Legal de Ciência e Tecnologia - Lei 13.243 de 11 de janeiro de 2016. A referida lei modificou um conjunto de leis anteriormente aprovada, ampliando e consolidando mecanismos já existentes de relação entre as universidades e o complexo médico-produtivo-financeiro. O estabelecimento de contratos entre a iniciativa privada e as instituições públicas que realizam pesquisa inclui a cessão de direitos de propriedade intelectual resultante das pesquisas realizadas nas instituições públicas aos parceiros privados. Flexibiliza os processos de contratação e licitação da administração pública, assim como admite contratação temporária de pesquisadores e a cessão de pesquisadores e docentes do serviço público. Esses e outros mecanismos são analisados no presente ensaio e nos permitem concluir que tais medidas, somadas ao aprofundamento do subfinanciamento público durante o governo Temer, potencializam a subsunção dos espaços de produção do conhecimento à lógica capitalista, significando um risco à autonomia universitária que pressupõe a gestão democrática do projeto político-pedagógico da universidade, sem subordinação às diretrizes políticas dos governos e ao mercado, condição necessária para a crítica da realidade social e o desenvolvimento de práticas de ensino, pesquisa e extensão que tenham como referência as necessidades sociais de saúde dos trabalhadores e trabalhadoras. Claudia March ##submission.copyrightStatement## 2018-04-06 2018-04-06 1 1 PUBLIC POLICY AND ORAL HEALTH INEQUALITIES https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/6953 <p><strong>Abstract:</strong> It is known that fluoridation has a contextual effect on oral health socioeconomic inequalities, but broad public policies have not been investigated. Thus, the aim of the current study was to determine the effects of municipal public policies on oral health across different social strata. This was a Cross-sectional study with 7,328 12-year-old children and 5,445 15-19-year-old adolescents from 177 Brazilian municipalities. Information at municipal level was collated for dental services, educational services, sanitation, and water fluoridation. The main individual level exposure was the disposable equivalent household income. The dichotomous outcomes were: untreated dental caries (≥1 tooth), missing teeth (≥1 tooth) and filled teeth (≥1 tooth). Analyses were carried out using multilevel logistic regression. Interaction terms were tested between individual level income and policy variables<strong>. </strong>The prevalence of untreated dental caries, missing and filled teeth was 47.0%, 15.1% and 47.5%, respectively. There was no significant interaction between income and policy indicators. Individuals living in municipalities with no water fluoridation had 1.42 (95% CI 1.08-1.86) higher odds of having untreated dental caries; the OR for those in municipalities with less education policies was 1.36 (95% CI 1.07-1.73); those in municipalities with less sanitation had OR=1.05 (95% CI 0.78-1.40); and those in municipalities with less dental care had OR=1.36 (95% CI 1.02-1.80). Fluoridation and policies about sanitation, education and dental care were similarly associated with oral health in different social strata. Other policies on social and economic fields may be further explored.</p> <p> </p> Violeta Rodrigues Aguiar ##submission.copyrightStatement## 2018-04-11 2018-04-11 1 1 PERFIL DA IDADE MATERNA NO ESTADO DE SANTA CATARINA https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7239 <p><strong>Resumo:</strong> Este trabalho tem por objetivo identificar o perfil da idade materna no Estado de Santa Catarina entre os anos de 2000 a 2016. Na abordagem metodológica, trata – se de uma pesquisa de dados secundários realizada no Sistema de Informações de Nascidos Vivos (SINASC). Buscou –se calcular a proporção das idades das mães dos Nascidos Vivos referentes ao Estado de Santa Catarina, na Capital, na região do Meio Oeste e no Município de Chapecó. Os resultados apontaram que no ano de 2000 0,6% das gestações eram de adolescentes de 10 a 14 anos e no ano de 2016 essa porcentagem foi de 0,4%. Entre as jovens de 15 a 19 anos em 2000 corresponderam a 20,1% das mães e em 2016 12,6%.  Já na faixa adulta, entre 20 a 34 anos, em 2000 compuseram 68,4% dos casos de nascimentos e em 2016 essa proporção foi de 71,9%. Acima dos 35 anos, em 2000 a porcentagem foi de 10,5% e em 2016 foi de 14,9%. Analisamos também a idade materna das mães que residiam nas Macrorregiões do Estado de Santa Catarina, constatou-se que no ano de 2000 na Serra Catarinense a idade materna precoce na adolescência (de 10 a 14 anos) foi de 1%; sendo que em 2016 o índice permanece no valor de 1,1%.  Conclui-se que a proporção de gravidez precoce (10 a 14 anos) reduziu, bem como das adolescentes de 15 a 19 anos. A faixa de 20 a 34 anos, considera ideal para a gestação segundo Ministério da Saúde, aumentou sua proporção em 3,5 pontos percentuais. A faixa etária que apresentou maior aumento proporcional foi acima de 35 anos, com um aumento de 4,4 pontos percentuais. Esse aumento das gestações em idade mais avançadas no estado de Santa Catarina está congruente com indicadores mundiais, que apontam esse novo perfil materno. Nessa perspectiva pensar politicas publicas a essa região do estado, promovendo intervenções preventivas para que esse índice elevado na região Serra Catarinense diminua.</p> <p><strong>Palavras-chave: </strong>Gravidez na adolescência<strong>, </strong>Gravidez de alto risco, Taxa de Gravidez.</p> Luciela Carla Schauren Leticia Nunes Micheli Menin Cristiane Padilha ##submission.copyrightStatement## 2018-05-24 2018-05-24 1 1 AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE: FERRAMENTA PARA QUALIFICAÇÃO DA GESTÃO E DO CUIDADO https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7207 A Atenção Primária à Saúde (APS) é definida pelo Sistema Único de Saúde (SUS) como porta de entrada preferencial do sistema, que fornece acolhimento para novas demandas e agravos da população, prestando assistência para o indivíduo e à comunidade com enfoque preventivo, curativo e de reabilitação. Desta forma, a APS tem potencialidade para resolver oitenta por cento das demandas de saúde da comunidade. Contudo, múltiplos fatores impedem sua efetivação, identificáveis através da avaliação deste nível de atenção. Isso posto, o estudo objetivou analisar o papel da avaliação na APS como ferramenta de gestão para análise dos obstáculos e potencialidades instaladas, de forma a corroborar para melhoria da resolutividade dos serviços de saúde. A abordagem metodológica utilizada foi analítica e qualitativa, realizada por meio de revisão narrativa de literatura e estudo de documentos oficiais sobre a temática no período de abril a outubro de 2017. Selecionaram-se categorias preliminares de análise que incluem: qualidade da APS, resolutividade no SUS, avaliação e monitoramento da APS, avaliação para qualificação dos processos gerenciais. No decurso do estudo evidenciou-se que a partir da avaliação e monitoramento da APS são identificadas contrariedades clínicas e gerenciais que configuram fatores somáticos para a deficiência da qualidade e resolutividade das ações e serviços de saúde, como o déficit na formação dos gestores, preparo inadequado dos profissionais atuantes e responsabilização da equipe pelas necessidades locais, subfinanciamento, falta de mecanismos efetivos de participação popular e escassez do processo consistente de avaliação da qualidade. Em 2011, o Ministério da Saúde criou o Programa da Melhoria da Qualidade e Acesso da Atenção Básica (PMAQ-AB) com o intuito de incentivar os gestores e equipes a melhorar os serviços ofertados à população por meio da avaliação e posterior estímulo financeiro, contudo, consiste em um instrumento de adoção voluntária pelas unidades de saúde. Destarte, há carências na cultura de avaliação dos serviços de saúde, o que afeta também a validação e comprovação do desempenho das políticas públicas implementadas. Neste ínterim, é imprescindível a ampliação da utilização das ferramentas de avaliação em todos os serviços assistenciais do SUS, sobretudo na APS que deve desempenhar o papel de coordenação das redes de atenção à saúde. Por conseguinte, é possível reconhecer as fragilidades existentes, identificar fatores desencadeantes dos obstáculos e subsidiar estruturação de avanços com a delimitação de estratégias e superação dos impedimentos, para então tornar a APS ponto central e resolutivo do SUS. Jéssica Ferreira Ianka Cristina Celuppi Mayara Oliveira Bruna Marques Daniela Savi Geremia ##submission.copyrightStatement## 2018-05-28 2018-05-28 1 1 EDUCAÇÃO EM SAÚDE NA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA: cuidado por meio de ações dialógicas e interativas https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/6987 A educação em saúde consiste em ações que visam a promoção da saúde, prevenção de doenças e minimização de riscos, com o objetivo de desenvolver consciência crítica entre a população, proporcionar melhorias na qualidade de vida e possibilitar a transformação da realidade, de forma individual e coletiva. Com isso, é fundamental a efetivação desta pelo enfermeiro, desde sua formação, durante o processo saúde e adoecimento na comunidade em que atua. Nesse sentido, objetiva-se descrever ações de educação em saúde desenvolvidas por acadêmicas de Enfermagem junto à comunidade adscrita de uma Estratégia de Saúde da Família (ESF) do município de Palmeira das Missões/RS. Caracteriza-se como relato de experiência das ações de educação em saúde desenvolvidas por acadêmicas do 5° semestre do curso de graduação em Enfermagem, durante as aulas práticas da disciplina de Enfermagem em Saúde Coletiva “A” no 1° semestre de 2017. As atividades desenvolvidas foram de educação em saúde na sala de espera, nas visitas domiciliares e em uma escola. A atividade de sala de espera foi realizada na dependência física da ESF em forma de roda de conversa com perguntas, respostas e comentários sobre a Diabetes Mellitus (DM) entre os usuários que aguardavam atendimento e as acadêmicas. As visitas domiciliares consistiram em orientações acerca do processo saúde e adoecimento do usuário e seus familiares, principalmente referentes à hipertensão, DM e sequelas pós Acidente Vascular Encefálico (AVE). Já na escola, abordou-se a higiene corporal, sua importância e como realizá-la adequadamente, com alunos do 4°, 5° e 7° ano do ensino fundamental. Para tanto, dividiu-se os alunos em grupos em que elencaram cuidados de higiene para cada parte do corpo humano. Após, as respostas foram compartilhadas com toda a turma e em conjunto foi desenhado em um painel as partes que compõe o corpo humano e os respectivos cuidados de higiene corporal. Por meio da realização dessas ações de educação em saúde, observou-se que os usuários conseguiram esclarecer suas dúvidas, identificar-se com sinais e sintomas das doenças abordadas, contribuindo para disseminação de conhecimentos científicos na família e na comunidade, bem como potencializando a relação dialógica e interativa. Para o processo de formação acadêmica foi relevante pois permitiu executar ações de educação em saúde, auxiliando na busca e no empoderamento de conhecimentos, no planejamento e desenvolvimento de estratégias para expressá-los de maneira compreensiva aos usuários, principalmente na abordagem com os estudantes na escola, assim como para crescimento pessoal e profissional. Conclui-se que as ações de educação em saúde desde a graduação contribuem para a qualificação e formação de profissionais enfermeiros capazes de intervir em diversas situações, potencializando a produção do cuidado na direção da promoção da saúde e no fortalecimento dos princípios e diretrizes do Sistema Único de Saúde. Caroline Thaís Both Mariana Padilha Werle Marta Cocco da Costa Darielli Gindri Resta Fontana Isabel Cristina dos Santos Colomé ##submission.copyrightStatement## 2018-02-15 2018-02-15 1 1 DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS: UM DEBATE SOBRE A FORMAÇÃO DOS SABERES EM NEUROLOGIA DE PROFISSIONAIS DA SAÚDE https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/6946 <p>A pesquisa objetivou comparar aspectos da formação dos saberes em Neurologia de egressos formados antes e após a implementação das Diretrizes Curriculares Nacionais dos cursos de Terapia Ocupacional, Fisioterapia e Fonoaudiologia de Instituições de Ensino Superior (IES) do Sul do Brasil. O estudo caracterizou-se como transversal, de natureza analítico-descritiva e quantitativo. A coleta de dados foi por meio eletrônico (e-mail), a partir de questionários confeccionados e enviados aos egressos dos referidos cursos através dos conselhos regionais das profissões e regiões envolvidas no estudo, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. A pesquisa contou com 125 participantes, 47 formaram-se entre os anos 1977 e 2005 e 78 participantes formaram-se entre 2006 e 2014. Observou-se que a maioria (88,46%) dos egressos formados após as DCN realizaram monografia de conclusão de curso e atuam em locais especializados: hospitais (26,9%), home care (2,6%) e atendimento domiciliar (17,9). Os egressos de período de formação anterior as DCN apresentaram maior satisfação quanto ao ensino em Neurologia recebido na graduação (38,3%), e, também, apresentaram maior índice (80,85%) em atuação multidisciplinar quando comparado a formação dos egressos após a instituição das DCN. A formação e consequentemente a atuação das profissões destacadas neste estudo, nos dias de hoje, tende a seguir em sentido contrário aos pressupostos do SUS e à realidade social brasileira: cada vez mais se ensina o específico (acompanhando o desenvolvimento técnico e científico de outras realidades que não a brasileira) e afasta-se do generalista e integral e da atuação interdisciplinar, havendo um descompasso ao previsto nas DCN, de tais cursos, as quais foram criadas com o desafio de aproximar os currículos das diversidades e com objetivo de garantir qualidade e integração à realidade social na formação. Ressalta-se neste estudo que ainda há dificuldades, no que tange a implementação das DCN, além da importância de trazer a formação para debate, visto que, é o reflexo do profissional que prestará os serviços de saúde à população; há necessidade de políticas públicas que visem a capacitação de profissionais com autonomia assegurando a integralidade e humanização da assistência em saúde.</p> Emilyn Borba da Silva Elenir Fedosse ##submission.copyrightStatement## 2018-02-19 2018-02-19 1 1 METODOLOGIA ATIVA NA FORMAÇÃO EM MEDICINA: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA A PARTIR DA CONSTRUÇÃO DE MODELO ANATÔMICO PARA CONTRIBUIÇÃO NO ENSINO-APRENDIZAGEM EM NEUROANATOMIA https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/6980 A educação em saúde no ensino superior vem sofrendo mudanças positivas ao longo do tempo, objetivando a implementação de estratégias de ensino que posicionem o aluno como sendo o centro do aprendizado, ou seja, que ele seja o provedor e o detentor de seu próprio processo ensino-aprendizagem. Desse modo, algumas estratégias estão sendo utilizadas para contribuir de forma mais efetiva na formação acadêmica. O estudo da neuroanatomia humana pode representar um grande desafio aos estudantes pela quantidade de conteúdos à serem estudados e, também, pelo fato de que algumas partes anatômicas não poderem ser visualizadas com facilidade, seja em cadáveres ou em outros modelos anatômicos. Diante disso, a elaboração de peças anatômicas, confeccionadas pelos próprios estudantes, facilita esse aprendizado, pois promove o estudo do conteúdo e o planejamento da construção de modelos que melhor representam a realidade. Dessa forma, objetivou-se a construção de modelo anatômico através de metodologia ativa de aprendizagem, por acadêmicos do Curso de Medicina da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) <em>Campus</em> Chapecó. O modelo escolhido foi o da medula espinhal e a representação de seus tratos de fibras nervosas ascendentes e descendentes, devido a sua não representação em modelos anatômicos disponíveis no laboratório da referida instituição de ensino. A atividade foi desenvolvida a partir de uma revisão teórica dos conteúdos a serem representados, seguida pela escolha dos materiais a serem utilizados e do modelo a ser executado. Para a confecção deste modelo representativo e esquemático, utilizou-se materiais de baixo custo: biscuit, cola para biscuit, cola colorida, isopor, palitos de churrasco, e papel para a identificação de macro e microestruturas neuroanatômicas visualizadas na peça confeccionada.  Posteriormente à elaboração da peça, os acadêmicos apresentaram as suas estruturas e deixaram em exposição no laboratório de anatomia da UFFS para utilização dos demais estudantes. A partir disso, infere-se que a elaboração de materiais pelos próprios estudantes utilizando metodologias ativas de aprendizagem facilita a articulação do conhecimento teórico com o conhecimento prático, tornando assim o aprendizado mais efetivo. Além de contribuir com o aprendizado, atuando como uma ferramenta alternativa de metodologia ativa para o ensino da neuroanatomia, a atividade proporcionou a integração dos estudantes a partir do trabalho em grupo. Observa-se que há necessidade de mudanças na educação em saúde no ensino superior, a fim de promover a aprendizagem sendo que esta atividade demonstrou-se efetiva contribuindo para a formação dos acadêmicos envolvidos. <p> </p> <p> </p> <p><strong>Palavras-chave:</strong> Neuroanatomia; Metodologia ativa de aprendizagem; Medula espinal.</p> ÉDINA STARCK ##submission.copyrightStatement## 2018-02-20 2018-02-20 1 1 POLÍTICA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE: UMA PROPOSTA INOVADORA DE EDUCAÇÃO NA SAÚDE https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/6991 Este resumo tem o objetivo de apresentar como ocorreu a proposição e a implementação da Política Municipal de Educação Permanente em Saúde em um município do sul do Brasil. Trata-se do recorte da dissertação de mestrado intitulada “Educação Permanente em Saúde e suas implicações no processo de trabalho na Atenção Primária à Saúde”, a qual foi uma pesquisa-ação participante, de abordagem qualitativa. Para facilitar a compreensão do processo de Educação Permanente em Saúde, a pesquisa-ação buscou respostas e alternativas para a consolidação de práticas educativas no processo de trabalho das equipes de saúde. Os atores do estudo foram 44 profissionais da Atenção Primária à Saúde de um município do estado do Rio Grande do Sul. A Secretaria Municipal de Saúde do município estudado concedeu anuência para realização da pesquisa e todos os procedimentos éticos foram respeitados, o projeto de pesquisa foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre. Como resultado foi construído coletivamente uma matriz de intervenção, a qual destacou aspectos relacionados ao Núcleo Municipal de Educação em Saúde Coletiva, como a composição e a carga horária de dedicação semanal. E em relação à organização da Educação Permanente em Saúde, foi pactuada a realização nos espaços de reuniões de equipe e reuniões gerais; a periodicidade quinzenal; o tempo mínimo de duração de duas horas; a participação de todos profissionais; o objetivo de realizar atividades de integração, ação com a comunidade, com os trabalhadores e com a gestão; os temas relacionados às Políticas Públicas de Saúde; e a dinâmica de realização por meio de rodas de conversa, dinâmicas de grupo, pesquisa/questionamentos, estudos de caso, resolução de problemas, atividades de campo e atividades com convidados. A avaliação do processo por meio de avaliação escrita e com dinâmicas nos momentos de reuniões gerais. A partir dessa proposição, foi apresentado para a gestão e construído um projeto de lei que foi apreciado na Câmara de Vereadores e aprovado, sendo então promulgada a Lei Municipal Nº 2782, de 7 de dezembro de 2016, que “cria a Política Municipal de Educação Permanente em Saúde (PMEPS) e dá outras providências.” Na lei foram estabelecidos os aspectos supracitados, além de uma base legal e conceitual em relação à Educação Permanente em Saúde, com a organização, objetivos e responsabilidades de cada ator nesse contexto. A partir disso, pode-se concluir que foi realizado um esforço coletivo dos atores, culminando com a criação da Política Municipal de Educação Permanente em Saúde, o que garante a institucionalização da Educação Permanente em Saúde como prática de educação para o trabalho, garantindo sua execução no âmbito municipal, como uma proposta inovadora de educação na saúde. Assegurando a ação educativa como uma política pública municipal, assim todos precisam ter o compromisso de garantir que seja executada com o objetivo de qualificar a assistência e o trabalho em saúde. Guilherme Emanuel Weiss Pinheiro Marcelo Schenk de Azambuja Andrea Wander Bonamigo ##submission.copyrightStatement## 2018-02-20 2018-02-20 1 1 CONSTRUÇÃO DE UM PROJETO SOCIOASSISTENCIAL EM UMA COMUNIDADE RURAL: UMA EXPERIÊNCIA INTERSETORIAL https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/6993 <p>Este resumo tem por objetivo apresentar uma experiência de construção e execução de um projeto socioassistencial desenvolvido no período de maio de 2016 à abril de 2017, em uma comunidade rural de um município do sul do Brasil. Trata-se de um relato de experiência da equipe da ASCAR/EMATER-RS municipal e da Equipe de Saúde envolvida na construção e realização do projeto socioassistencial em questão. O projeto tinha como objetivo geral o de promover a melhoria da qualidade alimentar das famílias e a diversificação produtiva das propriedades rurais. Sendo realizado em uma comunidade rural, localizada a cerca de 20 km do centro da cidade, em uma das regiões mais vulneráveis do município. Foi realizado com 21 famílias de agricultores que estão cadastrados no CADúnico e em vulnerabilidade social. No ano de 2015, foi realizado um diagnóstico situacional para auxiliar na tomada de decisão e escolha desta comunidade, obtendo-se os seguintes dados: em 90% das famílias a fonte de renda principal é o tabaco; em 50% das famílias não possuem horta ou pomar doméstico; em 100% das famílias fazem uso de agrotóxico na sua produção; e em 80% das famílias apontaram a necessidade de receber Assistência Técnica e Extensão Rural (ATER) nas propriedades e capacitações coletivas. Dessa forma, foram realizados diferentes seminários, a saber: sobre uso de agrotóxicos, sobre alimentação saudável com base no Novo Guia Alimentar da População Brasileira e de segurança alimentar (divulgando informações as famílias rurais sobre práticas alimentares saudáveis e possíveis riscos à saúde, mediados pelo alimento), sobre segurança do trabalhador rural. Realizadas oficinas de: práticas corporais e atividades físicas, aproveitamento integral de alimentos (que tornam a alimentação mais nutritiva e rica em vitaminas, minerais e fibras) e caldas ecológicas para controle de pragas e doenças em pomares e hortas domésticas. Ainda, foi realizada uma tarde de campo sobre poda de frutíferas e excursões técnicas voltadas para a agricultura familiar.  Além disso, foram realizadas visitas domiciliares pela equipe técnica da ASCAR/EMATER- RS e pela equipe de saúde.  Todas essas ações ocorreram articuladas entre a equipe do projeto e a população, sendo que todas as atividades ocorreram em espaços da própria comunidade e nas unidades de produção familiares. Assim, nota-se que o trabalho intersetorial e de integração das diferentes áreas que compõe esta equipe foi fundamental, pois a partir desta troca de saberes entre os profissionais e a comunidade, se construiram aprendizados significativos que contribuíram para o fortalecimento dos sujeitos como cidadãos. Ademais, foi possível trabalhar questões de sustentabilidade ambiental, alimentação saudável, práticas corporais, por fim, integrando diversos saberes e conhecimentos na concretização deste projeto. Finalmente, processos como este, de construção coletiva e intersetorial, são essenciais para o trabalho com comunidades rurais vulneráveis, ocorrendo nos locais onde as pessoas vivem, envolvendo as famílias como um todo, são capazes de viabilizar a concretização de políticas públicas favoráveis ao desenvolvimento rural sustentável.</p> Mariane Roman Menegon Guilherme Emanuel Weiss Pinheiro Cássia Vieira Weiss Rosangela Leipnitz Júlio Cezar Citron Marcon Luciane Prado Kantorski ##submission.copyrightStatement## 2018-02-15 2018-02-15 1 1 PERCEPÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS EM LABORATÓRIOS DIDÁTICOS DA ÁREA DA SAÚDE: UMA PERSPECTIVA MULTIDISCIPLINAR https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7007 As estruturas laboratoriais universitárias atendem as necessidades pedagógicas de ensino, pesquisa e extensão nas mais diversas áreas. Embora o conceito de laboratório possa ser amplo, em alguns deles, em decorrência das atividades realizadas, seus usuários podem estar expostos a riscos. O termo risco, adotado neste contexto, relaciona-se com as chances, maiores ou menores, de indivíduos adoecerem ou até morrerem devido a algum agravo de saúde. Por necessidade de realização de uma intervenção proposta pela Disciplina de Promoção da Saúde ao Indivíduo e Coletividades do Programa de Mestrado Profissional em Enfermagem na Atenção Primária a Saúde, da Universidade Estadual de Santa Catarina-UDESC, foi realizada uma ação de gestão e mitigação de riscos ambientais nos laboratórios da área da saúde da Universidade Federal da Fronteira Sul-UFFS. A intervenção identificou os riscos ambientais dos espaços laboratoriais conforme a percepção de seus usuários, que são alunos, professores e técnicos administrativos de diversas áreas de conhecimento. Mapas de riscos ambientais foram confeccionados baseados nos riscos apontados e foram propostas ações que visam a melhoria dos ambientes e da segurança dos usuários. As principais proposições foram a aquisição de equipamentos; alerta sobre a importância do uso de equipamentos de proteção coletiva e individual e a mudança de hábitos. Um profissional enfermeiro desempenhou o papel de articulador da intervenção, estimulando discussões e reflexões a cerca dos riscos ambientais e possíveis mudanças nos espaços e nas atitudes dos usuários. Observou-se que, conforme as atividades que cada usuário desempenha no laboratório, a percepção dos riscos ambientais desses sujeitos é diferente. As discussões multidisciplinares proporcionaram a racionalização de riscos ambientais antes subestimados ou até mesmo desconhecidos. A troca de experiências e opiniões foi enriquecedora para os usuários participantes, pois aumentou o ângulo de visão sobre os riscos ambientais existentes em cada espaço. Os mapas de riscos ambientais foram utilizados como ferramenta para promoção da saúde individual e coletiva dos usuários dos laboratórios. Os mapas acompanhados das medidas preventivas necessárias para reduzir os riscos, foram expostos nos laboratórios, contribuindo com a visualização imediata dos riscos ambientais existentes naquele espaço. Assim, o usuário identifica os locais que demandam sua maior atenção, cuidado e vigilância. A implementação da ação objetivou alertar para a segurança no ambiente de trabalho e contribuir com a qualidade de vida dos que ali desempenham funções. Pela maneira participativa com que a atividade foi desenvolvida abrem-se possibilidade em implementar a metodologia nos demais laboratórios da universidade, tanto no campus de Chapecó, como nos demais campus da instituição.<br /> Francieli Brusco da Silva Thiago Gallina Delatorre Filomena Marafon Marta Kolhs Arnildo Korb ##submission.copyrightStatement## 2018-02-15 2018-02-15 1 1 METODOLOGIAS ATIVAS NO APRENDIZADO DE ANATOMIA: PROMOÇÃO DE FORMAÇÃO CRÍTICA DOS ESTUDANTES NA ÁREA DA SAÚDE https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7023 <p><strong>Resumo:</strong> O uso das Metodologias Ativas como recurso didático no aprendizado contribui na formação crítica  reflexiva dos estudantes do ensino superior, sendo uma ferramenta didática que o docente oportuniza para o processo de ensino-aprendizagem. A utilização dessas metodologias vem a favorecer a autonomia, desperta a curiosidade, estimula tomadas de decisões individuais e coletivas, advindos das atividades essenciais da prática social e em contextos do estudante. <span>A anatomia humana é uma disciplina que passou por diversas oscilações em seus métodos de estudo ao longo da história, contudo<span>, por muito tempo foi pautada pelo uso de métodos conservadores de ensino</span>. O aprendizado da anatomia, é tido como componente básico e obrigatório em diferentes cursos da área de saúde. No entanto, por vezes, é dificultado pela pequena quantidade de cadáveres disponibilizados - devido a burocracia e obstáculos culturais e religiosos encontrados para obtenção destes - além de, modelos sintéticos que representam de forma limitada e errônea a realidade estudada. Diante disso, a elaboração de peças sintéticas pelos próprios alunos com materiais de baixo custo tem sido uma estratégia utilizada para melhorar o aprendizado da anatomia pelas universidades. Assim, objetivou-se fazer uma busca na literatura atual, onde buscou-se a leitura de artigos que relatavam a utilização de construção de peças anatômicas pelos alunos, a fim de mensurar o quanto a sua eficácia atingia os objetivos de aprendizado dos envolvidos na elaboração de tais peças. É inferido que cada aluno é um ser individual e que os métodos não são unânimes, porém, ao longo das leituras identificou-se que tais metodologias ativas de ensino favoreceram a construção do conhecimento da maioria dos alunos - uma vez que permitiram ao estudante associar a teoria e a prática. Percebeu-se que os alunos participantes da elaboração desses modelos sintéticos tiveram desempenho acadêmico melhorado, além do pensamento crítico instigado - gerando por meio disso, uma maio</span>r motivação por meio das relações interpessoais com os colegas e da compreensão da atividade. A criação de modelos anatômicos, também fez com que os alunos buscassem em materiais escritos os conhecimentos necessários a construção das peças, de forma que o entendimento do conteúdo favorecesse uma visão tridimensional e mais realista da anatomia. Porém, é importante ressaltar que os modelos anatômicos são materiais didáticos auxili<span>ares, tendo um papel complementar ao uso das tradicionais peças cadavéricas, visando ampliar as opções de aprendizagem, abrangendo a singularidade de cada estudante. Tendo isso exposto, conclui-se que </span>a elaboração de modelos anatômicos pelos acadêmicos contribui de maneira eficiente no ensino de anatomia, estreitando o processo de ensino-aprendizagem.</p> Lorraynne Camila Moreira Édina Starck Mayara Luiza da Silva Lopes Roberto Nakasato de Almeida Débora Tavares de Resende e Silva ##submission.copyrightStatement## 2018-02-20 2018-02-20 1 1 AÇÕES DO AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE JUNTO A IDOSOS: UM ESTUDO REFLEXIVO https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7028 <p> </p> <p>Com aumento da população idosa brasileira, torna-se essencial a criação ou remodelação das políticas públicas com vistas a atender as demandas deste estrato populacional, nas esferas preventiva, curativa e assistencial. Desse modo, a Estratégia Saúde da Família (ESF) assume papel importante frente à comunidade, viabilizando a implementação de tais políticas, por meio de sua equipe multidisciplinar. Nesse contexto, reforça-se o papel do Agente Comunitário de Saúde (ACS), que mantém um contato de proximidade com a comunidade. <strong>Objetivo</strong>: Realizar estudo reflexivo acerca de como os ACS realizam ações de promoção da saúde e prevenção de agravos, junto a idosos residentes na comunidade. <strong>Metodologia: </strong>Trata-se de um estudo de reflexão, baseado em revisão de literatura e atividades acadêmicas em que se acompanhou ACS em visitas a pessoas idosas. <strong>Resultados: </strong>A mudança na pirâmide etária brasileira, aliada ao aumento da expectativa de vida dos idosos, reconduz a um novo processo de trabalho voltado a assistência a essas pessoas. Nesse cenário, a ESF potencializa as ações, com vistas a melhor resolutividade e menor custo, apostando no estabelecimento do vínculo e de corresponsabilidade entre profissionais de saúde e a população. Dentre estes profissionais, o ACS tem o papel de acompanhar as famílias que residem no território da ESF, incluindo aqueles que contam com integrantes idosos, por meio de visitas domiciliares. Vale salientar que as ações dos ACS, balizadas pela Política Nacional de Atenção Básica, têm como fio condutor a descentralização, promoção e proteção da saúde, com forte olhar para prevenção de agravos, diagnóstico oportuno, tratamento, reabilitação e a manutenção da saúde. Na prática evidencia-se que o ACS se constitui em um educador na área da saúde, visto que organiza o acesso, capta necessidades, identifica prioridades e detecta os casos de risco. Nas práxis domiciliares destaca-se educação em saúde, por meio de orientações como: cuidados com higiene, uso correto das medicações, calendário vacinal, cuidados com idosos, crianças, gestantes e puérperas. Especificamente em relação a atenção aos idosos, há ênfase, por parte dos ACS, em relação aos cuidados com doenças crônicas não transmissíveis e incentivo a cuidados para a promoção da saúde como atividades físicas, alimentação saudável e participação de diferentes espaços sociais com vistas a socialização. Além destas, percebe-se que o ACS desempenha atividades administrativas de apoio ao atuar na recepção da unidade básica de saúde, no agendamento de consultas, na organização dos prontuários, no controle do almoxarifado, na dispensação de medicamentos e preenchimento das fichas do Sistema de Informação da Atenção Básica. Vale destacar que estas últimas são realizadas de forma alternada entre equipe da ESF e os ACS. <strong>Conclusão: </strong>Conclui-se, que o ACS tem função importante na equipe da ESF, por ser um dos membros de ligação entre família e unidade de saúde, pois fortalece o vínculo, bem como desenvolve ações de cuidar e prevenir agravos. Aos acadêmicos, o estudo propiciou aprendizado, contribuiu para crescimento pessoal e profissional, fomentando a concepção de que o trabalho em equipe produz maior impacto positivo na população assistida, abarcando todas as pessoas, em especial as idosas.</p> <p><strong>Palavras-chave:</strong> Idoso; Políticas públicas; Saúde da Família; Agente comunitário de saúde.</p> Josiane Lopes Natália Tais Mergen Tamila rodrigues Aline Piaceski Kovalski Leila Mariza Hildrebrandt Marinês Tambara Leite ##submission.copyrightStatement## 2018-02-20 2018-02-20 1 1 PRÁTICA EDUCATIVA COM AGENTES COMUNITÁRIOS DE SAÚDE PARA A PROMOÇÃO E PROTEÇÃO DO ALEITAMENTO MATERNO https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7035 <p><strong>Resumo:</strong> Os benefícios do aleitamento materno (AM) para a criança, a nutriz, a família e a sociedade, reconhecidos cientificamente, são inúmeros. Entretanto, o sucesso do AM não depende somente da dupla mãe-bebê, mas de ações de promoção e de proteção ao aleitamento desde o pré-natal até, pelo menos, dois anos de vida do lactente. A sensibilização para essas ações pode se dar através de práticas educativas remetidas às equipes da atenção primária em saúde, incluídos aí os Agentes Comunitários de Saúde (ACS). <strong>Objetivo:</strong> Compartilhar experiência de prática educativa sobre o aleitamento materno desenvolvida com ACS por meio de projeto de extensão universitária. <strong>Metodologia:</strong> Relato de experiência elaborado à luz dos aportes de Truisi (2011). <strong>Resultados:</strong> A experiência relatada trata-se da primeira oficina de um projeto de extensão intitulado “Capacitação de Agentes Comunitários de Saúde para a promoção e proteção do aleitamento materno”, que integra o “Programa de promoção e proteção da saúde materno-infantil com ênfase no aleitamento materno e no nascimento seguro”. Esta oficina foi coordenada por acadêmicas de Enfermagem, sob a supervisão de uma docente de enfermagem, contando com a participação de 14 ACS de três Estratégias de Saúde da Família de Palmeira das Missões/RS e com a duração de duas horas. Em um primeiro momento, à luz de aportes dos grupos operativos, na concepção pichoniana, propôs-se atividade para obtenção de vínculo dos participantes entre si e desses com a tarefa grupal (discutir/refletir sobre AM), de modo que possibilitasse uma melhor interação e aproveitamento do encontro. Após, discutiram-se experiências de amamentação no campo pessoal e de trabalho, abordando-se questões socioculturais que influenciam positiva e negativamente no processo de AM. Nesse contexto, refletiu-se também sobre benefícios do aleitamento para o trinômio mãe-filho-família e a sociedade. Foram abordados mitos e verdades acerca da temática, destacando-se estratégias ao alcance dos ACS para a promoção e proteção do AM. <strong>Conclusão:</strong> A partir da avaliação realizada pelos agentes ao término dessa oficina, foi possível perceber o interesse dos mesmos pelas capacitações, não só relacionadas ao AM, mas também por outras temáticas vinculadas à saúde da mulher e da criança. Nesta perspectiva, os ACS destacaram que os acadêmicos fornecem informações de modo dinâmico e usam linguagem simples, de fácil compreensão, o que facilita a apreensão/produção de conhecimentos. Destaca-se que, além de compartilhar conhecimentos teóricos com os ACS, a oficina possibilitou que estes profissionais, que reconhecem a importância de práticas de educação em saúde para benefício da comunidade em geral, partilhassem suas experiências cotidianas entre si e com as acadêmicas, dando ao evento um caráter dialógico, o que permitiu a problematização de fazeres e a ressignificação de saberes por parte de todos os participantes.</p> <p><strong> </strong></p> <p><strong>Palavras-chave:</strong> aleitamento materno; educação em saúde; enfermagem.</p> <p> </p> Natália Tais Mergen Josiane Lopes Tamila Rodrigues Isabel Pacheco van der Sand Fernanda Beheregaray Cabral ##submission.copyrightStatement## 2018-02-20 2018-02-20 1 1 UMA REFLEXÃO SOBRE A POLÍTICA NACIONAL DE INCLUSÃO DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7036 <p><strong>Resumo:</strong> A partir dos anos 1960, houve maior ênfase em discussões sobre o tema da deficiência, conduzido por ativistas e organizações de pessoas com deficiência em nível de mundo, o que gerou maior visibilidade da questão nos diferentes espaços sociais. Segundo dados da Organização das Nações Unidas (2012), estima-se que 15,3% da população mundial possui “deficiências graves ou moderadas”, enquanto 2,9% ou cerca de 185 milhões enfrentam “deficiências graves”. Segundo IBGE (2016), há no Brasil cerca de 45,6 milhões de pessoas com deficiência, o que corresponde a 23,92% da população brasileira. Assim, este trabalho tem como objetivo refletir sobre a política de inclusão de pessoas portadoras de alguma deficiência. Trata-se de um estudo reflexivo. O Brasil, nos últimos, anos tem avançado na promoção dos direitos das pessoas com deficiência por meio de políticas públicas que buscam valoriza-las como cidadãs, respeitando suas características e especificidades. Em razão disso, é essencial destacar o papel dos conselhos de pessoas com deficiência, que definiu os rumos da Política Nacional de Inclusão da Pessoa com Deficiência no país, por meio das deliberações das conferências nacionais, fortalecendo o caráter deliberativo e participativo da sociedade civil nesse processo. A partir do avanço das Políticas Públicas, a deficiência é vista como uma característica humana, em que as pessoas têm direito à igualdade de condições e oportunidades iguais como qualquer outro cidadão, como educação, saúde, trabalho, desporto, turismo, lazer, previdência social, assistência social, transporte, acesso à edificação pública, habitação, cultura, amparo à infância e à maternidade, propiciando seu bem-estar pessoal, social e econômico. A Política Nacional para a Integração da Pessoa Portadora de Deficiência no campo da saúde assegura o acesso a ações preventivas, curativas e reabilitadoras. Nesse contexto, destaca-se o papel do enfermeiro na atenção as pessoas com deficiência. Entretanto, para tal, esse profissional deve ter conhecimento sobre as políticas de inclusão, que deverão balizar suas atividades, sejam elas de caráter preventivo, curativo ou de reabilitação. Ainda, ações de inclusão social devem ser privilegiadas com vistas a estimular e garantir a autonomia desses sujeitos, possibilitando-lhes uma ampliação de suas relações sociais para além do âmbito domiciliar. Desse modo, reforça-se a importância da Política Nacional de Inclusão da Pessoa com Deficiência e a necessidade de as equipes de saúde apropriarem-se dela para qualificar a atenção a esse contingente populacional.</p> <strong>Palavras-chave:</strong> deficiência; políticas públicas; inclusão. Tamila Rodrigues Natália Tais Mergen Larissa Bornholdt Josiane Lopes Aline Piaceski Kovalski Leila Mariza Hildebrandt ##submission.copyrightStatement## 2018-02-20 2018-02-20 1 1 BULLYING ENTRE ESTUDANTES: DINÂMICA DE INTEGRAÇÃO COMO ESTRATÉGIA DE ENFRENTAMENTO DA VIOLÊNCIA EM ESCOLA PÚBLICA https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7052 <strong>Objetivo:</strong> descrever o uso de metodologias ativas ao abordar o tema <em>bullying</em> com estudantes do ensino médio de uma escola pública do oeste do Paraná. <strong>Método:</strong> Trata-se de um relato de experiência durante a prática supervisionada da disciplina de prática de ensino com alunos do terceiro ano de um curso de enfermagem de uma universidade pública do oeste do Paraná. As estudantes do curso de enfermagem utilizaram diferentes estratégias para integrar os alunos no tema e conseguir com que participassem mesmo em situações em que se visualizassem como vítimas. <strong>Resultados:</strong> Inicialmente utilizou-se de um vídeo de domínio público e utilizado pela mídia nacional em que um aluno já na vida adulta mostra os reflexos do <em>bullying</em> no seu desenvolvimento emocional, além de cenas de violência em escolas e a opinião de profissionais da área da saúde e familiares de estudantes que sofreram <em>bullying</em>. Após o vídeo os alunos eram convidados a apresentarem sua percepção sobre o tema e compreenderem a diferença entre <em>bullying</em>, físico, verbal, virtual, social, abrangendo desde o conceito, a diferença entre <em>bullying</em> e brincadeiras, e os envolvidos, os tipos, as formas de reconhecer os sinais de agressão, suas consequências e as orientações para combatê-lo. Foi perceptível a comoção e envolvimento de alguns alunos que se identificaram como vítimas, havendo choro muitas vezes e relatos individuais às acadêmicas. Em um terceiro momento, a turma foi dividida em dois grupos para realização da dinâmica. Individualmente, os alunos deveriam discorrer situações de agressão vivenciadas como vítimas, agressores ou expectadores em uma folha de papel. Esta era depositada em uma caixa, com o intuito de “desfazer-se da lembrança”. Posteriormente, de maneira aleatória, cada aluno retirava para si uma folha de papel. Feito isto, em grupo, as situações relatadas eram lidas e discutidas entre os alunos, direcionadas pelas acadêmicas e professora de enfermagem, com o objetivo de sensibilizá-los e alertá-los sobre os perigos consequentes do <em>bullying</em>. Finalizou-se a atividade educativa por meio de um vídeo de domínio público, com propósito de conscientizar os alunos quanto ao preconceito e ao desrespeito às diferenças. O grupo de acadêmicas pontuou para os estudantes que reconhecer a existência do problema é o primeiro passo para começar a resolvê-lo. <strong>Conclusão:</strong> No decorrer das aulas as acadêmicas vivenciaram a prática docente em que foi possível sensibilizar os alunos da escola sobre a importância do conhecimento sobre o <em>bullying</em> e como este fenômeno afeta todos os envolvidos, seja na aprendizagem, em sua saúde física e mental ou socialmente. Portanto, constatou-se que as intervenções realizadas na escola foram imprescindíveis e promoveram um aprendizado conjunto entre alunos e acadêmicos, englobando importantes conceitos de promoção da saúde e cultura da paz nas escolas. Simone Domingues Garcia Ana Carolina Moritz Eloisa Paiva Jaqueline Tokarski Luana Lindner Cruz Vanessa Cappellesso Horewicz ##submission.copyrightStatement## 2018-02-20 2018-02-20 1 1 A PERCEPÇÃO DOCENTE FRENTE A ABORDAGEM DA AUTOESTIMA EM UMA ESCOLA PÚBLICA DO OESTE DO PARANÁ: A IMPORTÂNCIA DO DESENVOLVIMENTO EMOCIONAL https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7055 <strong>Objetivo:</strong> descrever a utilização de uma estratégia de abordagem do tema autoestima com estudantes do ensino médio de uma escola pública do oeste do Paraná. <strong>Método:</strong> Trata-se de um relato de experiência durante a prática supervisionada da disciplina de prática de ensino com alunos do terceiro ano de um curso de enfermagem de uma universidade pública do oeste do Paraná. As acadêmicas planejaram uma atividade com o tema autoestima direcionada a alunos dos sextos, sétimos e oitavos anos, no total de 243 alunos. A atividade era dividida em quatro momentos. Primeiro os alunos preenchiam uma escala denominada de Rosenberg (DINI, 2004) composta por 10 afirmações que giram em torno do quanto a pessoa se valoriza e a satisfação consigo mesma. Uma pontuação abaixo de 15 pontos significa uma autoestima baixa, entre 15 e 25 equivale a uma autoestima saudável e acima de 25 reflete uma ótima autoestima.  Após o preenchimento do teste eram abordados conceitos do que representa a autoestima, o que ela os oportuniza fazer, qual a importância do autoconhecimento, de realizar planos futuros e falar sobre seus potenciais, além de incentivá-los no desempenho escolar. Após o conteúdo teórico os alunos participavam de uma dinâmica em que eram estimulados a escrever características positivas dos amigos da turma em post-it® em suas costas sem que os mesmos visualizassem, estimulando que todos escrevessem uns nos outros. Era feito uma grande roda com músicas que abordavam a auto percepção deles estimulando-os a andarem e escreverem de uma forma descontraída, pensando em todos os adjetivos dos amigos. Apareceram termos como inteligente, companheiro, amigo, bom jogador de futebol, parceiro, bonito, entre outros. Após isso a turma era convidada a sentar e todos retiravam os posts–it® de suas costas e liam todas as características. Pode-se perceber que a turma se sentiu mais integrada com a dinâmica, e que escrever características positivas de cada um ajudou-os a verem adjetivos que não imaginavam neles mesmos. Como finalização a sala era dividida em dois grupos com direcionamento das alunas do terceiro ano do curso de enfermagem com a atividade “onde você se imagina daqui 10 anos” estimulando possibilidades profissionais, sonhos, projetos, construção familiar. <strong>Resultados</strong>: A estratégia utilizada favoreceu a reflexão da necessidade de maior suporte emocional e apoio da escola na autoestima dos alunos, que se sentiram mais motivados após a realização da atividade. <strong>Conclusão</strong>: Considera-se fundamental que a escola aborde as potencialidades dos estudantes para que se sintam mais estimulados em seu desenvolvimento educacional, além de visualizarem as disciplinas de forma mais integrada e com possibilidades de planejarem projetos pessoais e profissionais futuros, com uma perspectiva além do ponto de vista teórico, abrangendo as ações de promoção de saúde do escolar. Ana Carolina Moritz Simone Domingues Garcia Eloisa Paiva Jaqueline Tokarski Luana Lindner Cruz Vanessa Cappellesso Horewicz ##submission.copyrightStatement## 2018-02-20 2018-02-20 1 1 METODOLOGIAS ATIVAS: UMA PROPOSTA PARA A TRANSFORMAÇÃO DAS PRÁTICAS EDUCACIONAIS E FORMAÇÃO DE DOCENTES PARA ÁREA DA SAÚDE https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7062 <p><strong>Objetivo:</strong> relatar a experiência com docentes de uma universidade pública da região noroeste do estado do Rio Grande do Sul/Brasil, na discussão de metodologias ativas como estratégia pedagógica para o ensino e práticas de saúde. <strong>Método:</strong> relato de experiência de um projeto de ensino que teve início em agosto de 2017 e previsão de término em dezembro deste ano, com docentes dos cursos de enfermagem, biologia e nutrição. Planejou-se seis oficinas pedagógicas, mensais, com duração de duas horas e meia, realizadas em uma sala de aula da universidade no turno da tarde em dia escolhido pelos participantes. O número de docentes variou em cada oficina, tendo uma média de 12 participantes. As oficinas foram organizadas com base na metodologia da problematização, sendo utilizado o arco de Charles Maguerez, o qual segue as etapas de observação da realidade, pontos-chave, teorização, hipóteses de solução e aplicação à realidade. <strong>Resultados:</strong> observação da realidade-primeira oficina: realizou-se a apresentação do projeto e os participantes puderam compartilhar suas expectativas, dúvidas, experiências e aproximação com as metodologias ativas, a partir disso pôde-se ter um panorama geral da realidade deste grupo e iniciar a problematização sobre a Metodologia Ativa.  Pontos-chave - segunda oficina: discutiu-se e problematizou-se com mais profundidade o tema com questões geradoras: O que é Metodologia Ativa? Como pode ser adotada nos cenários de ensino-aprendizagem? Quais os benefícios que pode gerar para os docentes e discentes? Os participantes discutiram e apresentaram dúvidas com relação aos métodos de avaliação, estratégias metodológicas e defiram teorizar sobre “Avaliação, Portfólio e métodos de implementação da Metodologia Ativa”. Teorização-terceira oficina: trabalhou-se com o método da espiral construtivista, a partir de uma situação-problema construída com base na realidade dos participantes, que abordava o tema da avaliação. A leitura do caso oportunizou a teorização com base na leitura de artigos científicos e a vivência do método, o que foi extremamente rico, pois aprenderam fazendo. Para a quarta e quinta oficina estão previstos espaços de teorização, sendo que para a sexta oficina, serão espaços para levantar as hipóteses de solução e aplicação à realidade.<strong> </strong>Até o momento a realização das oficinas segundo os pressupostos das metodologias ativas permitiu ao grupo vivenciar o objeto de aprendizado, possibilitando uma [re]significação das práticas docentes e estratégias pedagógicas. <strong>Conclusão: </strong>a experiência tem instigado os docentes a refletir sobre suas próprias práticas e repensá-las a partir das discussões grupais. As oficinas têm possibilitado a compreensão da aplicabilidade dos métodos que envolvem as metodologias ativas, por meio do vivido em cada encontro e na busca ativa do aprendizado. Com este projeto de ensino, espera-se que ao final, que os docentes participantes possam construir, socializar e aplicar uma experiência em suas áreas de ensino com base nas metodologias ativas.</p> Kelly Dandara da Silva Macedo Neila Santini de Souza Ethel Bastos da Silva ##submission.copyrightStatement## 2018-02-20 2018-02-20 1 1 PERCEPÇÃO DE RISCOS OCUPACIONAIS DOS AGENTES DE COMBATE A ENDEMIAS DE CHAPECÓ https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7063 <strong>Resumo:</strong> Este estudo tem como objetivo identificar, a partir da percepção de Agentes de Combate a Endemias de Chapecó (ACE), os fatores de risco à saúde aos quais estão expostos durante sua atuação. <strong>Metodologia:</strong> Trata-se de um estudo observacional de delineamento descritivo. A pesquisa foi feita através da aplicação de questionário semiestruturado com participação de todos os ACE atuantes no município, em agosto de 2017. Os dados qualitativos foram agrupados segundo as frequências e as variáveis quantitativas, a partir de estatística descritiva de frequência, absoluta e percentual. <strong>Resultados:</strong> Participaram 55 ACE de Chapecó sendo que, a maioria (29%) consideraram seu trabalho razoavelmente seguro e 23,6% não consideram a profissão como ACE segura. Desses, 69,3% afirmam que a sensação de insegurança no trabalho se deve aos riscos diários a que são expostos nas ruas. 72,7% dos profissionais relatam a vulnerabilidade de trabalhar com pessoas e em lugares desconhecidos. Grande parte desses trabalhadores (50,9%) afirma também que há riscos no deslocamento até as residências e o acesso aos domicílios nem sempre é fácil (49%). Os ACE relataram que os alguns dos riscos encontrados nesses casos são a presença de animais agressivos na entrada dos domicílios e de usuários de drogas ou álcool nas moradias, bem como pessoas que oferecem risco aos ACE, relatada por 10,9% dos agentes. Foram citados também, o convívio com ameaças, ofensas, assaltos, assédio e 15,3% dos agentes relatam episódios de indisposição e represálias pelos moradores. Ainda, apesar de 45,4% dos ACE relatarem ter acesso a todos os equipamentos de proteção individual, 16,3% afirmaram já terem sido prejudicados pela fata de algum equipamento de proteção e 22,2% dos agentes que fazem uso de pesticidas/inseticidas no trabalho afirmam já ter se contaminado com esses produtos. Foi possível observar que a satisfação e realização com o trabalho foi baixa (18,1%) e, quando presente, é predominante entre os profissionais que exercem atividades administrativas e educacionais, longe da exposição de riscos nas ruas. <strong>Conclusão: </strong>O trabalho dos ACE tem grande importância na promoção e prevenção de saúde da população. Estudar os aspectos da percepção de riscos ocupacionais aos quais esses agentes estão submetidos durante sua ocupação é uma ferramenta importante para subsidiar ações de melhoria do ambiente de trabalho e minimização dos riscos. Essas ações podem aumentar a satisfação profissional, a qualidade de sua atuação e consequentemente a promoção de saúde da comunidade. Assim, o estudo evidencia a necessidade de estabelecer novas políticas para melhorar as condições de trabalho e de vida dos ACE.<br /><div><p><strong>Palavras-chave:</strong> Agentes de Combate a Endemias; Saúde; Ambiente.</p></div> Gabriela Federizzi Vedana Amanda Alberici Maria Assunta Busato ##submission.copyrightStatement## 2018-02-20 2018-02-20 1 1 ATIVIDADES COMPARTILHADAS E PROJETO INTEGRADO: FERRAMENTAS DE FORMAÇÃO NA RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL EM SAÚDE DA FAMÍLIA https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7064 As residências multiprofissionais em saúde, regulamentadas em 2005 pela Lei nº 11.129, são orientadas pelos princípios e diretrizes do Sistema Único de Saúde - SUS e se voltam para a educação em serviço das categorias que integram a área da saúde, considerando as necessidades locais e regionais. Neste sentido, objetiva-se, por meio deste trabalho, relatar a experiência no processo de formação dos residentes do Programa de Residência Multiprofissional em Saúde da Família da Universidade Federal de Santa Catarina (REMULTISF/UFSC). Assim, este trabalho consiste em um relato de experiência iniciado no segundo semestre de 2017, o qual foi desenvolvido por residentes do primeiro ano do programa de residência citado. A REMULTISF é desenvolvida, há 15 anos, pela UFSC em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde de Florianópolis, envolvendo também diferentes departamentos de ensino da universidade, sendo eles: Saúde Pública, Farmácia, Enfermagem, Odontologia, Nutrição, Educação Física e Serviço Social. A partir das experiências vivenciadas pelos residentes, identificam-se importantes espaços na formação dos profissionais envolvidos no programa. Espaços estes, que vão além do ambiente universitário e até mesmo da estrutura física de um Centro de Saúde.  As diretrizes pedagógicas da REMULTISF/UFSC prevêem momentos como os Projetos Integrados (PI) e Atividades Compartilhadas (AC). Os PIs são espaços privilegiados como: momentos de estudos, debates, reflexões e educação no trabalho, realizados pelos residentes de cada centro de saúde, abordando temas coerentes com a realidade nacional e as necessidades locais em saúde. Já as AC caracterizam-se por ações desenvolvidas pela equipe interdisciplinarmente, como a territorialização, o planejamento local em saúde, trabalhos com grupos educativos e terapêuticos e participação em Conselhos de Saúde. No Centro de Saúde do Jardim Atlântico, localizado na região continental do município de Florianópolis/SC, esses momentos são realizados no período matutino nas terças e sextas-feiras, onde os residentes do primeiro e segundo ano coordenam e participam das atividades. Ambos os momentos são essenciais na atuação profissional de cada residente, transpassando os conhecimentos específicos de cada categoria e indo ao encontro do verdadeiro trabalho interdisciplinar. Além de influenciar na prática profissional destes residentes, os momentos do PI e AC contribuem para a formação crítica e reflexiva dos envolvidos, visto que esses momentos de estudo possibilitam analisar o atual cenário político e social brasileiro e as consequências perceptíveis na realidade local; buscando participar de movimentos como: o Coletivo Catarinense de Residentes, Audiências Públicas, Assembléias de Servidores Públicos, dentre demais espaços de discussão e deliberação. Desta forma, considerando que a REMULTISF trata-se de uma formação pluridisciplinar para o SUS, entende-se que estes espaços conquistados dentro da residência são o diferencial na formação de profissionais críticos, reflexivos, comprometidos com o SUS e capazes de atuar interdisciplinarmente. Denise Finger Joaquim Gabriel de Andrade Couto Karina Flávia Martins Sheylane de Queiroz Moraes Tatiane Goetz Malikoski Maria Fernanda Baeta Neves Alonso da Costa ##submission.copyrightStatement## 2018-02-20 2018-02-20 1 1 CUIDADO HUMANIZADO NO AMBIENTE HOSPITALAR: CONSIDERAÇÕES DO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7067 <p>O presente trabalho objetiva relatar a experiência de acadêmicos de enfermagem sobre a formação em saúde a luz da Política Nacional de Humanização (PNH). <span>O Estágio Curricular Supervisionado II (ECSII) realizado no ambiente hospitalar constitui-se atividade obrigatória do curso de graduação em Enfermagem da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), <em>Campus</em> Chapecó-SC, totalizando no semestre 450 horas realizadas sob orientação e supervisão de um professor, e também acompanhamento em forma de preceptoria por um enfermeiro. Durante a vivência do ECS II observou-se que as práticas de enfermagem são impessoais, acompanhadas de rotinas mecanizadas e técnicas, onde o olhar ao indivíduo não é considerado, restringindo-se ao foco da doença. Observou-se que os costumes, as crenças, os valores e os hábitos do paciente nesse processo não são respeitados. Diante desta realidade, o Ministério da Saúde publicou no ano de 2004 a PNH com vista à minimizar as fragilidades existentes nos serviços de saúde na atenção e gestão, assim procura garantir os princípios do Sistema Único de Saúde (SUS). Nesse processo de imersão dos acadêmicos no ambiente hospitalar evidencia-se a necessidade de discussão a cerca da humanização nos seus moldes teóricos e práticos. Visto que, é notório as fragilidades e lacunas observadas no processo de cuidado ao paciente. Acredita-se que a formação e educação em saúde, propicia momentos para reflexão e aprendizado, a partir de cenários vivenciados. No intuito de que a formação profissional englobe ferramentas teóricas, técnicas, políticas e éticas, percebeu-se, nas vivências de cuidado ao paciente no ambiente hospitalar, que a utilização desses instrumentos são fundamentais e resolutivos. Elas promovem a aproximação dos envolvidos neste cenário. Nesta perspectiva a atenção humanizada se constitui em oportunidades de oferecer o acolhimento, qualificando as relações e concretizando aspectos humanísticos, suscitando o olhar atento e integral, a escuta qualificada e a aproximação empática. Visualiza-se a necessidade de uma educação permanente e continuada nos serviços de saúde, de modo a consolidar práticas e conhecimentos intrínsecos a valorização e respeito ao outro indivíduo como um ser biopsicosocio espiritual. Esse exercício é uma extensão da sensibilização iniciada durante a vida acadêmica que deve ser reforçada e trabalhada nos diversos espaços de inserção desses profissionais, buscando o aperfeiçoamento e a qualificação da prática do cuidado. </span></p> Débora Cristina Fávero Káren Regina Gregolin Aldair Weber Kátia Lilian Sedrez Celich Júlia Valéria de Oliveira Vargas Bitencourt Leoni Terezinha Zenevicz ##submission.copyrightStatement## 2018-02-20 2018-02-20 1 1 RODA DE CONVERSA COMO ESPAÇO PROMOTOR DA SAÚDE ENTRE MULHERES NO PERÍODO PUERPERAL https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7076 O objetivo desse resumo é relatar a experiência da realização de uma roda de conversa com mulheres no período puerperal. Desenvolvido durante atividades teórico práticas do componente curricular O Cuidado no Processo de Viver Humano II, da sétima fase do curso de Enfermagem, no primeiro semestre de 2017, em uma unidade básica de saúde do município de Chapecó-SC, com cinco mulheres.  Entende-se por Roda de Conversa um espaço para compartilhar, discutir, refletir práticas e conhecimentos a fim de potencializar o empoderamento dos sujeitos e o cuidado de si. A realização da atividade foi solicitada pelas puérperas que, durante o período gestacional participaram do grupo de gestantes, desenvolvido na mesma unidade. Inicialmente foi feito o convite a todas as puérperas do grupo por meio de mensagem via grupo de whatsapp e envio de convite impresso pelas agentes comunitárias de saúde. A atividade foi conduzida pela enfermeira da unidade de saúde em conjunto com as acadêmicas e a professora do componente. Por ser o primeiro encontro após o parto, optou-se por abrir um espaço de relato e troca de experiências entre as participantes com relação as suas expectativas ao momento do parto e nascimento e adaptação a nova fase da vida, deixando-as livres para expor suas vivências, sentimentos, frustações e alegrias. O momento remeteu estas mulheres/mães a reviver situações vivenciadas por elas durante toda a gestação e, em algumas vezes, frustações relacionadas a expectativas em relação ao momento do parto. A idealização do parto natural sonhado e esperado durante a gestação não ocorreu, ou, não da maneira como elas esperavam. Muitos ressentimentos relacionados ao momento do parto devido à perda da autonomia, quando foram submetidas a procedimentos desnecessários impostos pelos profissionais que as atenderam, sendo este o fator que mais causou frustração e sofrimento, segundo relato das mães. Dessa maneira, percebe-se que, mesmo as políticas preconizando práticas de atenção humanizada à  mulher, e o respeito aos seus direitos como usuária do SUS, torna-se necessário que os profissionais respeitem essas mulheres, sejam empáticos e realizem os atendimentos de forma humanizada. Algumas participantes também relataram novas dúvidas em relação aos cuidados com o recém-nascido, amamentação e adaptação a nova rotina de cuidados. A roda de conversa possibilitou as acadêmicas uma experiência enriquecedora, em que identificou-se a necessidade e a importância de realizar atividades simples como estas, porém esclarecedoras e de grande valia e ajuda para as participantes. O estar junto entre pares que perpassaram pelas mesmas experiências possibilitou a estas mães fortalecerem-se para desenvolver o cuidado de si e de seus filhos. Vislumbra-se a necessidade da manutenção destes espaços de troca, mesmo após o período do puerpério, podendo ser por meio de rodas de conversa, com vistas a conhecer a realidade vivida e perceber as dificuldades e/ou facilidades encontradas. Sugere-se ainda a necessidade de envolver outros membros da família, filhos, maridos, que compartilham o cuidado da criança, para, a partir dos relatos, construir estratégias que possam contribuir para o cuidado e promoção da saúde destas famílias. Maraisa Manorov Tassiana Potrich Rozana Bellaver Soares Alessandra Paiz Carime Bueno ##submission.copyrightStatement## 2018-02-20 2018-02-20 1 1 CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS E PARÂMETROS HEMODINÂMICOS DE PACIENTES COM MELANOMA DA REGIÃO OESTE DO ESTADO DE SANTA CATARINA. https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7091 O Melanoma Cutâneo forma-se a partir da transformação maligna dos melanócitos e envolve fatores ambientais e genéticos desenvolvendo-se em diferentes partes do corpo por combinar efeitos mitogênicos e genotóxicos nos melanócitos, bem como evasão do sistema imune. No Brasil as maiores taxas de melanoma estão na região Sul devido às mudanças nos hábitos de exposição ao sol, no estilo de vida e o perfil populacional de pele clara. Mais especificamente na região oeste do estado de Santa Catarina, são notificados cerca de 60 a 80 novos casos de melanoma a cada ano e a idade média destes indivíduos é de apenas 50 anos. O número de vidas perdidas pela morte por melanoma é excessivamente maior do que para outras doenças malignas, tornando-se um importante problema de saúde pública. Sendo assim, foram avaliados pacientes com melanoma após a excisão cirúrgica do tumor em relação as suas características clínicas e parâmetros hemodinâmicos. O presente trabalho foi submetido ao Comitê de Ética da Universidade Federal da Fronteira Sul e aprovado sob parecer número 822.782. A idade média dos pacientes com melanoma foi de 47±13 anos, e o tumor estava localizado principalmente nos membros inferiores (39%), membros superiores (26%), tronco (21%) e cabeça/pescoço (13%). O subtipo de melanoma com maior prevalência foi o melanoma extensivo superficial (69,5%) seguido do melanoma nodular e lentigo maligno (21,7 e 9% respectivamente). Quase a totalidade, 96% dos pacientes avaliados, pertence a Classificação Fitzpatrick I e II e com alto histórico de queimaduras solares (89%). Em relação aos parâmetros hemodinâmicos avaliados:  contagem de hemácias, hemoglobina, hematócrito, RDW, VGM, HGM e CHCM, todos apresentaram-se dentro dos valores de referência. Embora as taxas de sobrevivência tenham melhorado, as estimativas não são promissoras para aqueles que são diagnosticados nos estágios mais avançados da doença. Para isso é de fundamental importância a educação em saúde no melanoma, pois um diagnóstico precoce e uma condução clínica adequada fazem toda diferença no prognóstico. Além disso, é imprescindível a divulgação de informações sobre a educação para a saúde, pois quase um sexto dos indivíduos diagnosticados com melanoma têm uma baixa possibilidade de sobrevivência. Aline Mânica Alexsandra Martins da Silva Beatriz da Silva Rosa Bonadiman Alessandra Paes Vera Maria Melchiors Morsch Margarete Dulce Bagatini ##submission.copyrightStatement## 2018-02-20 2018-02-20 1 1 IMPLANTAÇÃO DO PROTOCOLO DE SEGURANÇA DO PACIENTE: O PAPEL DOS ALUNOS DO TÉCNICO DE ENFERMAGEM https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7104 <p>Há algumas décadas pesquisadores tem estudado problemas relacionados a prestação de serviços nas instituições hospitalares. Tais problemas refletem diretamente na segurança do paciente no ambiente hospitalar e, principalmente, podem ocasionar Eventos Adversos que se caracterizam por temporários ou permanentes. Frente a essa realidade, em 2013, a Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária institui, por meio da RDC Nº 36 de 25 de julho de 2013, ações para segurança do paciente. Ainda em 2013, outro avanço vem das Portarias nº 1.377, de 9 de julho de 2013 e Portaria nº 2.095, de 24 de setembro de 2013, ambas aprovam os protocolos de Segurança do Paciente e considerando que os “protocolos de Segurança do Paciente são resultado de consenso técnico-científico e são formulados dentro de rigorosos parâmetros de qualidade, precisão de indicação e metodologia”. Diante do exposto, emergiu a necessidade de envolver e sensibilizar a equipe de enfermagem a luz desta temática. Para tanto, um grupo de alunos do Curso Técnico de Enfermagem se propôs a sensibilizar e capacitar a equipe de enfermagem da Sociedade Hospitalar São Miguel do Oeste a partir do Programa Nacional de Segurança do Paciente do Ministério da Saúde. A ideia emergiu, quando em sala de aula questionávamos: qual a nossa contribuição para a melhoria da qualidade a saúde em nossa comunidade? Como poderemos mudar a cultura da segurança do paciente? Assim, o projeto se desenvolveu em quatro etapas: 1) elaboração do material. 2) Apresentação em sala de aula. 3) Capacitação da Equipe de Enfermagem Hospital São Miguel: organizada por turnos de trabalho, durante dois meses aconteceram as capacitações. 4) Feedback através de indicadores: a partir das capacitações, a Instituição Hospitalar implementará a gestão da segurança dos pacientes por meio de indicadores. A vinda dos estudantes do curso Técnico em Enfermagem in loco, capacitar por meio dos pares, sensibilizou a equipe de enfermagem sobre os benefícios da implementação de práticas seguras, principalmente quando oportunizou qualidade nos serviços prestados. Consideramos que a inserção dos alunos no mundo do trabalho, com o objetivo de transformar o cenário das práticas assistenciais, alia ensino e trabalho, objetivo fim da formação técnica. Importante destacar que a implementação do projeto e a repercussão na qualidade da assistência teve um marco significativo: Prêmio de Talento Profissional 2016, 1ª lugar etapa local e 3° lugar etapa estadual, evidenciando a importância do ensino participando continuamente na melhoria continua dos processos nas instituições de saúde.</p> Carolina Pagliarin Brüggemann Juliana Ribeiro Juleide Disner Sther Kollet Suzete Freitas Souza ##submission.copyrightStatement## 2018-02-20 2018-02-20 1 1 AS TENDÊNCIAS TEÓRICO-POLÍTICAS DO SERVIÇO SOCIAL EM RELAÇÃO AO SUS NOS CURSOS DE RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7110 <p class="Default"><strong>Resumo:</strong> O objetivo deste trabalho é apresentar a pesquisa realizada entre os anos de 2016 e 2017 sobre as tendências teórico-políticas do Serviço Social em relação ao Sistema Único de Saúde (SUS) apresentadas nos Trabalhos de Conclusão de Residência (TCRs), em formato de artigo ou monografia, produzidos por assistentes sociais nos Programas de Residências Multiprofissionais em Saúde (PRMS) do Brasil a partir de 2010.</p> <p class="Default">No primeiro momento realizou-se um estudo bibliográfico acerca das tendências teórico-política dos SUS e do projeto ético-político profissional do Serviço Social em relação ao SUS. Posteriormente foram coletados por meio virtual 35 TCRs produzidos por assistentes sociais entre os anos de 2010 e 2016, estando representados 07 Programas de Residência distribuídos nos estados de Santa Catarina, São Paulo, Rio de Janeiro, Mato Grosso do Sul e Ceará. Após a coleta do material foi realizada a análise dos trabalhos com base nos títulos, palavras-chaves e objetivos, agrupou-se os trabalhos com mais proximidade temática para fins analíticos e de exposição. Posteriormente os trabalhos foram revisitados nas 08 temáticas identificadas e buscou-se a relação com as tendências teórico-política dos SUS.</p> <p>A partir dos anos 2000, diante das tensões e resistências, foram identificadas três principais tendências teórico-políticas na implementação do SUS: o modelo privatista, a perspectiva da reforma sanitária e a reforma sanitária flexibilizada. O atual projeto ético-político do Serviço Social está em consonância com a perspectiva da reforma sanitária diante da defesa intransigente dos direitos sociais realizados e pelo Estado e com base no direito público. O resultado dessa pesquisa demonstra que os TCRs produzidos pelo Serviço Social estão predominantemente alinhados com o modelo da reforma sanitária flexibilizada, projeto que apresenta a defesa do SUS como perspectiva genérica, mas não aprofunda as questões centrais dos limites e dilemas na Política de Saúde, que dizem respeito o modelo de gestão, modelo de atenção à saúde e forma de financiamento. Os PRMS têm expandido cada vez mais vagas para o Serviço Social e demais profissões compreendidas na área da saúde, no entanto não tem atingido as potencialidades de formação crítica para o SUS que esteja de acordo com os fundamentos da reforma sanitária em sua radicalidade democrático-popular.</p> <p class="Default">Conclui-se que os PRMS fazem parte das contradições enfrentadas no SUS, no aspecto de educação e saúde, mas também no mundo do trabalho. O Serviço Social é uma das profissões inseridas nos PRMS, o qual baliza-se em um projeto ético-político que tem relação intrínseca ao Projeto da Reforma Sanitária, que coaduna com a defesa radical do SUS em seu caráter público, universal, integral gratuito, de qualidade sob gestão estatal. Um dos desafios apresentado é sustentar esse projeto cotidianamente no processo de formação e trabalho no SUS.</p> Bruna Veiga de Moraes Tânia Regina Krüger ##submission.copyrightStatement## 2018-02-20 2018-02-20 1 1 MULTIPLICADORES MIRINS - DO ROSA AO AZUL https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7114 <p>Os meses que se intitularam “outubro rosa” e “novembro azul” vêm ganhando força e “cor” no Brasil e trazem para a discussão temas sobre a saúde da mulher e saúde do homem, principalmente no que tange a prevenção e diagnóstico precoce do câncer de mama, do colo do útero e do câncer de próstata. Pensando na educação em saúde como principal instrumento de emancipação individual e social, trabalhamos os temas referentes à saúde da mulher e do homem com diferentes faixas etárias através de palestras e eventos mais voltados para o público adulto com vistas mais informativas e o foco principal foi o trabalho realizado junto às escolas municipais com alunos do sexto ano do ensino fundamental na Cidade de Concórdia – SC, desenvolvidos pelo Núcleo de Apoio da Saúde da Família (NASF), Estratégias de Saúde da Família (ESFs) e Unidade Sanitária. O objetivo do projeto foi capacitar às crianças como multiplicadores de informação nesse trabalho de prevenção dos cânceres foco das campanhas dos meses de outubro e novembro. O trabalho foi realizado indo a campo, através de observação participante e se utilizando de conversas informativas, nas quais as crianças receberam informações sobre o que o câncer, como prevêni-los e especificamente o que é a campanha do outubro rosa e novembro azul, para que assim pudessem abraçar a causa. Posteriormente as crianças eram incentivadas a realizar desenhos ou confeccionar frases para impactar os adultos, os incentivando assim a prevenção dessas doenças, realização dos exames preventivos e ao desenvolvimento de hábitos de vida mais saudáveis. As crianças receberam material impresso e eram incentivadas a lê-los em casa com  seus pais e familiares. Os desenhos informativos das crianças foram expostos em uma palestra para mulheres intitulada “Saúde da Mulher: prevenindo o câncer de mama e o câncer cólo do útero” realizada na Unidade Sanitária da cidade, com o intuito de trazer as mulheres para essa unidade de saúde que é referência em saúde da mulher e foram expostos também em um evento denominado “Outubro Rosa e Novembro Azul” que reuniu no centro da cidade mais de vinte entidades para prestar orientações e informações sobre a saúde da mulher e saúde do homem, mobilizando toda a população Concordiense a desenvolver hábitos de vida saudáveis e realizar os exames preventivos periodicamente.</p> <p>Os resultados foram crianças melhores informadas e estimuladas a hábitos de vida salutares e principalmente multiplicadoras de informação; pais e familiares incentivados a realizar os exames preventivos; trabalhos expostos com êxito e com grande público para visitação, com impacto social abrangente. O público mirim foi fundamental para impactar adultos sobre o autocuidado e valorização da saúde. Comentários reflexivos expressados pelos adultos como: “as crianças tem muito a nos ensinar” ou “são anjos que nos estimulam a sermos melhores” demonstram que as crianças conseguiram verdadeiramente provocar uma reflexão e um movimento interno no público visitante das exposições.</p> <p>A educação em saúde é ferramenta poderosa de instrumentalização da população para o exercício pleno da saúde, principalmente quando realizada desde tenra idade, de forma lúdica e participativa.</p> <p><strong>Palavras-chave:</strong> Prevenção; Educação em saúde; Saúde da Mulher e Saúde do Homem.</p><p> </p> Simone Cristina Dalbello da Silva ##submission.copyrightStatement## 2018-02-20 2018-02-20 1 1 PLANO DE CAPACITAÇÃO PARA GESTORES DE PESSOAS DA SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DE ALAGOAS https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7120 <p>A força de trabalho da Secretaria de Estado da Saúde de Alagoas (Sesau) é composta por profissionais que possuem vínculo efetivo (regidos pelo Regime Jurídico Único do Estado de Alagoas - Lei n. 5247/91), por cedidos de outros órgãos, ocupantes de cargos comissionados, além de outros vínculos. Quanto aos efetivos, perfaz um número de 5.705 servidores integrando 69 cargos. O ultimo concurso público da Sesau ocorreu em 2002 (Edital 003/2002), este certame ofertou 13 vagas para o cargo Técnico de Recursos Humanos. A Sesau empossou um número maior de profissionais do que o previsto no edital acima citado. Contudo, percebeu-se que o concurso público, ocorrido há 15 anos, não foi suficiente para suprir a necessidade do serviço, sendo assim, o campo de Gestão de Pessoas (nova denominação para Recursos Humanos) passou a ser composta por profissionais com variadas formações, geralmente sem o conhecimento especifico para atender as demandas da área. Identificando essa lacuna, em 2013, uma técnica da Gerência Executiva de Valorização de Pessoas (GEVP) da Sesau resolveu abordar essa problemática em um Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) de uma Especialização vinculada ao Ministério da Saúde (MS). Tratou-se de um Projeto de Intervenção, em que a autora do trabalho considerou um questionário aplicado a este público em 2012. Em 2014, o Setor de Qualificação do Servidor (SQS) da GEVP resolveu reaplicar o instrumento entre os Gestores de Pessoas que laboram nas unidades de saúde vinculadas a Sesau. Dos 167 profissionais que atuam neste campo (independente de cargo) apenas 10 não responderam a esse questionário online com perguntas objetivas, o que perfaz um quantitativo relevante para o estudo. Dos participantes da pesquisa, 71 profissionais mencionaram que não possuíam nenhuma capacitação na área e 140 trabalhadores evidenciaram o desejo de participar de alguma ação educativa relacionada ao escopo de Gestão de Pessoas. Considerando a responsabilidade do Sistema Único de Saúde (SUS) quanto à formação de Recursos Humanos na área da saúde (Constituição 1988), os dados coletados em 2014 e o Plano de Intervenção edificado em 2013 pela técnica da GEVP, resolveu-se executar o Plano de Capacitação para os Gestores de Pessoas da Sesau. O Plano citado objetivou contribuir para melhoria das práticas profissionais dos trabalhadores inseridos na área de Gestão de Pessoas por meio de oficinas de capacitação. Foi estruturado de modo a oportunizar conhecimentos específicos; facilitando o diálogo entre os profissionais; criando espaço para discutir as rotinas de trabalho instituídas; estimulando a visão crítica reflexiva, comprometida com a Política Nacional de Educação Permanente em Saúde (PNEPS). Até o momento foram realizadas três turmas, a primeira no período de 19/09/2014 a 20/03/2015 com 32 participantes, a segunda de 12/03/2015 a 12/08/2015 com 33 participantes e a terceira de 19/06/2015 a 18/09/2015 com 15 participantes, sendo que a ultima foi para contemplar os profissionais dos municípios. Estamos a organizar a quarta turma. É notória a eficácia do evento educativo para os serviços prestados, uma vez que foi possível problematizar o cotidiano laboral e nivelar o entendimento sobre as diversas temáticas abordadas.</p> Milene Mendes Patrícia Bezerra ##submission.copyrightStatement## 2018-02-20 2018-02-20 1 1 A FORMAÇÃO CRÍTICA DO PROFISSIONAL DE SAÚDE: IMPASSES E DESAFIOS https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7089 <p>Almeja-se apresentar os principais impasses e desafios a serem superados na formação do profissional de saúde no âmbito do ensino superior no Brasil, além de discutir a formação para atuação destes no Sistema Único de Saúde (SUS). Trata-se de um ensaio teórico que visa discutir concepções recentes sobre o tema, trazendo também reflexos de experiências vivenciadas pelas autoras. Observa-se uma mudança radical nas últimas décadas para conjuntura contemporânea mutante, que rompe limites e barreiras, centrada na tecnologia e em novas formas de organizar conhecimentos e saberes, a qual tem afetado profundamente os espaços de formação, principalmente no campo da saúde. Vê-se hoje como responsabilidade do setor educacional ministrar e reconhecer habilitações, no entanto, observa-se cada vez mais a formação destes profissionais em descompasso com as necessidades do setor saúde, com ações centradas no paradigma biologicista, podendo ser observada a ausência/insuficiência de uma formação crítica e reflexiva que possibilitem reconfigurar a saúde em sua concepção mais ampla. A atuação do profissional de saúde pautada pelo paradigma biomédico nunca esteve tão forte e presente, pois ao invés de ver a doença como uma característica do individuo, os profissionais costumam reduzir o indivíduo a esta característica. Com isso, reflete-se: esta atuação seria um reflexo da formação deste profissional? O cuidar, respeitar e acolher são dimensões da integralidade em saúde, que deve permear as práticas dos profissionais. Dentre as demandas e desafios do SUS, observa-se um perfil predominante do egresso do ensino superior em Saúde no Brasil pouco comprometido com os aspectos políticos e sociais da saúde. O desafio se coloca como pergunta: como formar profissionais de saúde críticos e comprometidos? Profissionais que não coloquem a doença e/ou procedimento como elemento principal do cuidado. A superação de tais empasses passa pela compreensão da prática pedagógica como parte de um processo social. É preciso colocar cada indivíduo como protagonista no seu processo de ensino-aprendizagem, buscando o exercício de autonomia e de crítica, indo além da exposição ao aluno do conteúdo da prática. O centro do aprendizado deve extrapolar o saber científico e prático, requer ação cooperativa, humanizada, postura ativa, crítica e reflexiva e abertura para a superação de limites. No campo da formação, a construção de um processo educacional que permita a articulação com as necessidades da sociedade apresenta-se como estratégia eficaz para o desenvolvimento econômico, social e cultural desta sociedade, assim como, possibilita ao indivíduo sua participação consciente e crítica no mundo do trabalho, formando pessoas conscientes de seu papel social, com percepção macro dos problemas para atuar sobre o campo da saúde.</p> Yaná Tomasi Vanessa Baldez do Canto Danúbia Hillesheim ##submission.copyrightStatement## 2018-02-20 2018-02-20 1 1 O PAPEL DO ALUNO DE GRADUAÇÃO COMO DIVULGADOR DE CIÊNCIA E SUA RELAÇÃO COM A HUMANIZAÇÃO DO ATENDIMENTO AO PACIENTE https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7122 <p><strong></strong>O presente trabalho tem por objetivo ressaltar o papel do aluno de graduação como educador em saúde, através de experiências nas disciplinas de Fisiologia e Imunologia da Universidade Feevale, evidenciando sua relação com a humanização do atendimento ao paciente.</p> <p>Abordagem A: nas disciplinas de Fisiologia os alunos foram estimulados a criar materiais de divulgação científica a partir de um artigo publicado em revista indexada. Em grupos de até 4 pessoas, as seguintes etapas foram seguidas: 1. Escolher o tema de pesquisa. 2. Encontrar um artigo de revisão sobre o tema. 3. Estudar e discutir o artigo com o grupo. 4. Buscar literatura de apoio. 5. Redigir um texto explicando o assunto do artigo para uma pessoa leiga. O texto final foi avaliado quanto a clareza da explicação, criatividade e originalidade. Os textos adequados foram publicados no blog da disciplina.</p> <p>Abordagem B: em Imunologia, os alunos foram desafiados a produzir um vídeo explicando Tolerância Imunológica, trabalhada em aula, juntamente com dados obtidos de um artigo científico em que o tema apareça no contexto da fisiopatologia de uma doença (autoimunidade) ou como método inovador para tratar patologias crônicas. O vídeo deveria ser direcionado ao público leigo. Em duplas, as seguintes etapas foram seguidas: 1. Seleção do assunto; 2. Seleção de artigo de revista indexada sobre o assunto. 3. Formulação do roteiro para confecção do vídeo. 4. Criação do vídeo utilizando o contexto e as ferramentas de preferência do aluno. O vídeo substituiu a avaliação escrita sobre autoimunidade e tolerância imunológica. Os trabalhos foram avaliados pelo professor e por cada aluno da turma quanto a clareza da explicação, originalidade e criatividade. Os alunos foram avaliados pelo seu vídeo e pelo seu posicionamento crítico quanto aos vídeos dos colegas. Havendo consentimento, os vídeos foram publicados em um canal de divulgação científica.</p> <p>Embora as abordagens causem estranhamento de início, à medida que os trabalhos foram sendo desenvolvidos os alunos passaram a compreender a importância de tal atividade. O principal resultado obtido foi a conscientização dos participantes sobre a dificuldade de transformar conhecimento acadêmico em algo que uma pessoa leiga compreenda. Ainda, a maior parte dos alunos passou a compreender que usar o jargão acadêmico ao lidar com seus pacientes e pessoas próximas não é eficiente e causa distanciamento.</p> <p>Tendo em mente que o processo de humanização do atendimento em saúde exige que o paciente compreenda a sua condição e os procedimentos a que será submetido, as atividades propostas plantam uma semente de reflexão na esperança de que essa floresça e desperte uma visão humanizada. O engajamento do aluno na educação em saúde através da divulgação científica pode ser obtido por diferentes estratégias. No entanto, se faz essencial a estimulação de tal prática pelo corpo docente com o objetivo de conscientizar o graduando de que, mais do que um bacharel, ele é e será um educador em saúde. A disseminação de tal prática fará de cada aluno um divulgador de conhecimento científico no seu meio social, minimizando o abismo existente entre academia e sociedade.<strong></strong></p> Cláudio Felipe Kolling da Rocha Amanda Dalla’cort Chaves Lucas Gazzani Araujo Silva Marta Rosecler Bez Juliano Varella De Carvalho ##submission.copyrightStatement## 2018-02-20 2018-02-20 1 1 GESTÃO DE CONFLITOS E COMBATE ÀS MANIFESTAÇÕES DE VIOLÊNCIA EM ESCOLAS PÚBLICAS DE BARCARENA – PARÁ – BRASIL. https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7144 <p>Partindo da constatação que a violência é um problema global de saúde e que sua prevenção deve envolver estratégias de intervenção em vários níveis, o presente estudo realizado em três escolas da rede pública do Município de Barcarena objetivou investigar como as referidas escolas se articulam internamente na gestão de conflitos e no combate às manifestações de violência em contexto escolar, a partir da compreensão de seis categorias de análise: segurança-insegurança, relações interpessoais entre os atores escolares, gestão de conflitos e violência em meio escolar, fatores propiciadores de uma boa convivência escolar, gestão da sala de aula e relação entre poder central e escola na gestão de conflitos e combate à violência. O método de análise utilizado foi o dialético, através dos seus princípios básicos: totalidade, historicidade, complexidade, dialeticidade, praxidade e cientificidade. O estudo caraterizou-se como uma abordagem mista, fazendo-se uso do questionário a 612 alunos, da entrevista estruturada aplicada a 63 professores e 15 componentes das equipes gestoras. Os resultados indicaram que para a maioria dos professores, gestores e alunos os espaços da escola são vistos como seguros, ao contrário do seu entorno, onde prevalece um clima acentuado de insegurança, principalmente devido ao tráfico de drogas e suas consequências. Constatou-se que paira ainda nas escolas uma visão significativa do conflito negativo e uma relação direta entre conflito e violência, sendo muito comum os pais serem culpabilizados pelas suas manifestações. Acreditam a maioria dos atores que devem ser cultivadas relações de convivência justas, mediadas pelo diálogo, com professores e equipes gestoras competentes e afinadas com alunos e comunidade e que as intervenções partilhadas devem ultrapassar o espaço da sala de aula envolvendo a participação efetiva da comunidade, cujo objetivo maior diz respeito ao pleno desenvolvimento do aluno. Os dados também apontam para a existência de uma guerra declarada entre o poder central e os atores escolares, fato que tem incompatibilizado a relação estrutura e ação e as suas múltiplas imbricações e interdependências. Diante das constatações os pesquisadores propõem algumas recomendações que podem somar-se às linhas condutoras de atuação de políticas públicas: As intervenções devem estar respaldadas numa abordagem global de combate à violência que pressupõe a participação ativa dos membros da escola, da comunidade e das mais diversas organizações locais; torna-se necessário dar visibilidade aos diversos projetos desenvolvidos pelas escolas, através da construção de redes ligadas a outras escolas do município, fortalecendo os laços de solidariedade e aliança; as redes entre escolas devem estar integradas noutras redes de maior abrangência, como a Rede Integral de Proteção de Crianças e Adolescentes; torna-se necessária a formação de uma relação orgânica entre universidades e escolas que englobe o conhecimento produzido na academia e o conhecimento produzido pelos atores escolares. Finalmente, que as escolas sejam autônomas para combater o desequilíbrio e a insegurança, sendo as principais protagonistas de suas ações diante dos problemas de saúde em contexto escolar.</p> <p> </p> <p><strong>Palavras-chave:</strong> Atores escolares. Gestão de conflito. Violência. Intervenção. Saúde.</p> <p> </p> <p> </p> DINIZ ANTONIO DE SENA BASTOS ##submission.copyrightStatement## 2018-02-20 2018-02-20 1 1 EDUCAÇÃO EM SAÚDE JUNTO A ALUNOS DE UMA APAE: VIVÊNCIAS DE ACADÊMICAS DE ENFERMAGEM https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7153 <strong>Resumo:</strong> Objetiva-se com esse estudo relatar a experiência de acadêmicas de enfermagem em atividades de educação em saúde junto a alunos de uma Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE). Assim sendo, este trabalho consiste em um relato de experiência das atividades de extensão, vinculadas ao Programa denominado “Enfermagem e atividades grupais em saúde”, vinculado ao Departamento de Ciências da Saúde da Universidade Federal de Sana Maria – Campus Palmeira das Missões. Tais ações estão sendo realizadas com oito alunos de uma turma da APAE que apresentam deficiência mental variando de leve a moderada. A idade dos alunos varia de 15 a 25 anos. As atividades iniciaram em junho de 2017, com encontros semanais e são desenvolvidas na modalidade de oficinas. Têm por objetivo promover a educação em saúde e colaborar para o fortalecimento do autocuidado desse grupo. A primeira temática abordada foi higiene corporal. eram debatidos algumas partes do corpo humano, obedecendo a sequência céfalo-caudal. Para cada parte do corpo, abordada, enfocava-se aspectos relativos a anatomia e fisiologia, a adoção de práticas adequadas de higiene, sua importância e as adversidades que podem advir da falta de cuidados de higiene. A opção por trabalhar com a divisão dos segmentos corporais consiste no fato de que se está trabalhando com pessoas portadoras de necessidades especiais e que demandam de maior tempo para assimilação dos conteúdos discutidos. A dinâmica de trabalho empregada com os alunos englobou diversos recursos pedagógicos, em especial de caráter lúdico, em que se incentivava a participação ativa dos alunos, na perspectiva de torna-los corresponsáveis pelo aprendizado. Assim, solicitávamos que eles desenhassem, pintassem e falassem sobre as suas produções, correlacionando com os conteúdos debatidos. Associado a isso, também empregou-se recursos audiovisuais no final de cada oficina, para facilitar a compreensão das informações tratadas. Foi possível perceber ao longo dos encontros que os alunos portavam de subsídios e certos conhecimentos sobre como realizar a higiene corporal e sua importância, porém mesmo assim para alguns não era suficiente para que a realizassem de maneira adequada. Ainda, a timidez inúmeras vezes se apresentava como um empecilho para os alunos, restringindo a sua participação nas atividades propostas e limitando a interação com as acadêmicas de enfermagem. Detecta-se que a maior fragilidade que eles possuem é com referência à higiene dos genitais. Alguns deles, inclusive, expuseram suas dúvidas sobre esse tema, apesar de todo constrangimento atrelado. Na sequência, será discutido aspectos que envolvem a temática relativa a sexualidade. Salienta-se a relação afetiva entre os acadêmicos e os alunos, o que permitiu a criação de vínculo de confiança para que as atividades pudessem se concretizar de maneira efetiva e participativa. Conclui-se, a partir desse trabalho, que a educação em saúde é uma estratégia fundamental para promover qualidade de vida e autocuidado a esse estrato populacional, sendo uma ação de relevância social, acadêmica e pessoal, por meio da qual todos os sujeitos envolvidos constroem conhecimentos, os quais podem subsidiar as vivências cotidianas.<br /> Larissa Bornholdt Mikaela Christovan Florencio Tamila Rodrigues Adriana de Fátima Zuliani Lunkes Leila Mariza Hildebrandt Marinês Tambara Leite ##submission.copyrightStatement## 2018-02-20 2018-02-20 1 1 AVALIAÇÃO DE GLICEMIA EM PACIENTES SOROPOSITIVOS PARA O HIV-1, SUPLEMENTADOS COM VITAMINA D https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7172 O HIV é um retrovírus que infecta células imunológicas que possuem o receptor CD4+, ocasionando morte e depleção celular. Os pacientes soropositivos para este vírus podem desenvolver a AIDS, que compreende uma doença crônica infectocontagiosa caracterizada por imunossupressão profunda associada ao ressurgimento de infecções oportunistas e tumores malignos, além de alterações metabólicas, perda de peso e degeneração SNC, representando um grave e preocupante problema para a saúde pública. Em relação as alterações metabólicas, estudos têm indicado que indivíduos soropositivos possuem um risco 4% mais elevado de desenvolver diabetes em relação a indivíduos soronegativos. Atualmente o tratamento para AIDS busca controlar a entrada e a replicação viral, associado a uma terapia de suporte no surgimento de doenças oportunistas, desta forma inúmeros compostos com potencial imunomodulador buscam a melhora na qualidade de vida do paciente soropositivo, nesse contexto cita-se a vitamina D. A vitamina D é um pré-hormônio esteroide fundamental para regulação da fisiologia osteomineral, outras funções deste micronutriente indicam a modulação do sistema imune e atuação no aumento da síntese e secreção de insulina. Desta forma, esta pesquisa teve como objetivo a avaliação da glicemia em pacientes suplementados com vitamina D. Conduziu-se um estudo de intervenção com 11 pacientes soropositivos para o HIV que se encontravam privados de liberdade em unidades prisionais do oeste catarinense, e 11 indivíduos soronegativos recrutados no complexo prisional para constituição do grupo controle. Para avaliação da glicemia utilizou-se a metodologia enzimática-colorimétrica, conforme orientações do fabricante do kit comercial, e procedeu-se a leitura das amostra em espectrofotômetro a 505nm, nos tempos 0 e 60 dias após a suplementação vitamínica. Os resultados foram analisados estatisticamente no Programa SPSS<sup>©</sup> e expressos em média e desvio padrão, a normalidade foi avaliada pelo teste de Shapiro-Wilk e as médias das diferenças dos grupos foram avaliadas pelo teste de Wilcoxon para amostras não paramétricas. Verificou-se uma diminuição das concentrações de glicemia no grupo teste de 96,66±8,43mg/dL para 85,57±11,73mg/dL, e no grupo controle de 97,66±20,4mg/dL para 81,77±12,34mg/dL. A avaliação da média das diferenças entre os grupos indicou um significância com valores de p= 0,002 para o grupo controle e p=0,014 para o grupo teste. Os resultados de diminuição das concentrações de glicemia após suplementação com vitamina D em ambos os grupos corroboram com os descritos da literatura, que indicam que está vitamina está associada ao aumento das concentrações plasmáticas de insulina e consequentemente diminuição da glicose circulante. A partir desses resultados indica-se que a vitamina D possui potencial atuante nas concentrações glicêmicas, podendo estar associado a uma melhora da qualidade de vida dos pacientes e consequentemente ocasiona uma melhora para a saúde pública e coletiva no âmbito prisional. Filomena Marafon Alessandra Paiz Beatriz da Silva Rosa Bonadiman Aline Mânica Celso Spada Margarete Dulce Bagatini ##submission.copyrightStatement## 2018-02-20 2018-02-20 1 1 REFLEXÕES SOBRE A RELEVÂNCIA DA INTERAÇÃO ENTRE O ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO NA FORMAÇÃO DO ENFERMEIRO https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7182 <p>Este trabalho tem por objetivo refletir sobre a importância da participação em projetos extensionistas e de pesquisa para a formação acadêmica e pessoal dos estudantes do Curso de Enfermagem, compartilhando experiências exitosas na integração entre o ensino, pesquisa e extensão. Durante o período da graduação são várias as possibilidades de inserção dos acadêmicos de enfermagem em projetos, proporcionando desenvolvimento dos estudantes, principalmente nas atividades teórico práticas e de educação em saúde na comunidade, oportunizando a ampliação da visão das políticas públicas de saúde por meio das experiências vivenciadas. Infelizmente, muitos acadêmicos ainda não se despertaram para a participação em projetos que vão além do ensino, cumprindo apenas a grade curricular do curso, sem aproveitar as oportunidades que lhes cercam. Como acadêmicas do curso de Enfermagem, optamos em aproveitar o tempo na universidade para além do ensino, e assim surgiu o privilégio de participar de um projeto de extensão. Por meio deste projeto extensionista, surgiu à oportunidade de também integrar projetos de pesquisa e cultura, na Universidade Federal da Fronteira Sul – campus Chapecó, trazendo ricos momentos de reflexão, possibilidade de promover a saúde na comunidade, desenvolver a criatividade e escrever as experiências tanto em congressos como em publicação de artigos científicos da área da enfermagem e atenção primária em saúde, trazendo grande aprendizado a todos os envolvidos. A partir do ingresso nos projetos, ficou evidente a ampliação de oportunidades, tais como a participação e organização de eventos acadêmicos, bem como melhor qualidade na apresentação oral, diminuindo a timidez e ansiedade por meio das vivências em falar em público em congressos e também no interagir com a comunidade. Com o ingresso nos projetos extensionistas e de pesquisa, a escrita de artigos científicos tornou-se inevitável, entretanto, nos primeiros momentos foi algo difícil e temido, mas que no decorrer do tempo foi aprimorando-se a escrita formal, tornando algo prazeroso em ser realizado, o que também tem auxiliado no ensino, principalmente no desenvolvimento do trabalho de conclusão do curso. Outra questão importante é que a inserção em projetos tem contribuído na integração com a comunidade e com os usuários do Sistema Único de Saúde (SUS), facilitando ao estudante de enfermagem a interação e criação de vínculo com o público que assiste nos momentos de atividades teórico praticas, favorecendo a qualidade da sua assistência como futuro enfermeiro.  Ainda, oportuniza o estudo e discussão das políticas públicas que regem o SUS e de vivenciar na prática a aplicação destas políticas, contribuindo para melhor entender e desempenhar o cuidado individual e coletivo. Participar de projetos extensionistas e de pesquisa é extremamente relevante para o crescimento do estudante de enfermagem, sendo algo estimulante e decisivo no seu processo de amadurecimento e conhecimento científico e prático, tornando-se uma peça fundamental no tripé acadêmico de pesquisa, ensino e extensão na formação do enfermeiro.</p><p> </p><p><strong>Palavras-chave:</strong> Estudantes de enfermagem; Sistema Único de Saúde; Projetos de pesquisa e desenvolvimento; Extensão Comunitária; Ensino de Enfermagem.</p><p> </p> <p> </p> Simone dos Santos Pereira Barbosa Ângela Urio Emanuelly Luize Martins Tatiana Xirello Luciane Moraes de Oliveira Jeane Barros de Souza ##submission.copyrightStatement## 2018-02-20 2018-02-20 1 1 DESENVOLVIMENTO DO PROJETO INTEGRADOR COMO ESTRATÉGIA FORTALECEDORA DA FORMAÇÃO TÉCNICA DE ENFERMAGEM. https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7186 <p>Descrever a utilização do projeto integrador como estratégia metodológica para fortalecimento do pensamento crítico reflexivo dos discentes do curso técnico de enfermagem (TE). Relato de experiência de natureza descritiva sob a ótica de docentes da unidade curricular de Projeto Integrador (PI) do Curso Técnico de Enfermagem da Faculdade Senac Chapecó no período de agosto a outubro de 2017. O processo de formação dos TE requer profissionais socialmente ativos e profissionalmente críticos, e estratégias metodológicas como o Projeto Integrador (PI), vêm sendo desenvolvidas como forma de aprimorar a formação do TE. O PI organiza-se a partir do conceito de ação-reflexão-ação, no qual se aprende fazendo e analisando o próprio fazer por meio de atividades que buscam articular a realidade do mundo do trabalho, possibilitando aprendizagem significativa, que supera o paradigma tradicional, outrora focado na transmissão de conteúdo e no modelo tecnicista. No referido curso, a unidade curricular do PI organiza-se em 84 horas, que são transversais aos módulos do curso, envolvendo a construção coletiva de saberes e áreas que integram a organização curricular do curso. O plano de curso sugere quatro tema geradores, a saber: Atendimento humanizado na assistência de enfermagem; Comunicação em enfermagem; Promoção da segurança do usuário e do trabalhador; Ações educativas em enfermagem. O PI começa a ser estruturado na reunião de planejamento da turma com o grupo de docentes, com a escolha do tema gerador, tendo como base um dos temas sugeridos no plano de curso e uma problemática local. Para operacionalizar o PI, os discentes são divididas em grupos de trabalho, e a partir do tema gerador, elaboram um sub tema.  O PI está estruturado em 3 macro etapas sendo a etapa de problematização, desenvolvimento e por fim, síntese.  Atualmente estão sendo desenvolvidos PIs com as temáticas <em>Atendimento humanizado na assistência de enfermagem</em>, onde os trabalhos estão sendo direcionados para a humanização no atendimento de crianças excepcionais, usuários em tratamento oncológico, acompanhantes de pacientes cirúrgicos, e idosos institucionalizados em centros de convivência, tendo como base norteadora a política nacional de humanização. Quanto a temática que envolve <em>ações educativas em enfermagem</em>, estão sendo estruturados trabalhos com abordagem de primeiros socorros nas escolas, educação em saúde para pacientes que utilizam sondas, drenos e curativos, e por fim, capacitação para agente comunitário de saúde sobre diabetes. Quanto a temática de <em>Comunicação em enfermagem</em>, direciona-se estudos para formas de comunicação escrita e oral, tomando por base as prerrogativas do Conselho Federal de Enfermagem, quanto aos registros profissionais. Os técnicos de enfermagem compõem força expressiva de trabalho no Sistema Único de Saúde (SUS) e sua formação precisa ser permeada por princípios éticos, críticos, reflexivos e comprometidos com as diretrizes e princípios do SUS, por consequente refletindo em suas práticas junto aos usuários. Nesse sentido, o PI se caracteriza como espaço para a articulação das competências de enfermagem, permitindo a problematização do mundo do trabalho, o estudo do contexto e a sugestão de melhorias que sejam efetivas, o que gera relação dialógica e aprendizagem coletiva.</p><p> </p> Fabiane Pertille ##submission.copyrightStatement## 2018-02-20 2018-02-20 1 1 APLICABILIDADE DA PESQUISA CONVERGENTE ASSISTENCIAL NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7200 <p><strong>Objetivo: </strong>Contextualizar acerca da aplicabilidade da Pesquisa Convergente Assistencial (PCA) na Atenção Primária à Saúde.</p> <p><strong>Método:</strong> Trata-se de um relato de experiência, desenvolvido em um projeto de pesquisa institucional em duas etapas. A primeira, identificou as demandas de cuidados de pacientes oncológicos na perspectiva dos pacientes e profissionais atuantes em Estratégias de Saúde da Família (ESF) de um município. Na segunda, após análise dos dados que emergiram da etapa anterior, está-se implementando intervenções por meio de oficinas educativas com as equipes das ESFs, no intuito de identificar fragilidades e potencialidades no processo de trabalho.</p> <p><strong>Resultados: </strong>As atividades educativas realizadas com as equipes multiprofissionais, foram centradas em demandas especificas, em que pesquisadores e alunos bolsistas embasados na PCA, encarregaram-se de envolver ativamente os sujeitos no processo de reflexão acerca das práticas assistenciais, com vistas a recolocar o conhecimento de maneira dinâmica. O método propõem o agrupamento das informações e articulação entre a prática assistencial ou educativa no ambiente de trabalho, e a arte investigativa, visando aportes que auxiliem a qualificar e melhorar a mesma prática.</p> <p>Ainda, a PCA envolve uma variedade de métodos com técnicas qualitativas de investigação, individuais e coletivas, cuja finalidade é não somente coletar informações, mas instigar o envolvimento dos participantes no processo de construção do conhecimento. Dessa forma, essa metodologia, objetiva proporcionar reflexão dos profissionais acerca do seu processo de trabalho, a partir de necessidades da população atendida</p> <p>O uso dessas metodologias caracterizam-se por possibilitarem/resultarem em mudanças no entendimento e na maneira de pensar dos indivíduos envolvidos, estimulando a busca pela minimização ou até mesmo resolução de problemas vinculados a prática assistencial e, na mesma medida recolocando saberes e práticas. Assim, o ensino e o aprendizado são introduzidos no trabalho dos profissionais da saúde, motivando-os a tornarem-se pró-ativos e refletirem sobre a prática e assistência, de modo a instigar e/ou transformar a realidade por eles vivida.</p> <p>Nesse interim, o cuidado dispensado à saúde dos indivíduos, passa a ser percebido como fonte de pesquisa científica, o que implica em tornar trabalhadores de saúde pesquisadores em sua área. Assim, refletir sobre o fazer profissional é fundamental na perspectiva da qualificação do cuidado prestado aos usuários do serviço de saúde. Dessa forma, analisar distintas realidades é essencial para colaborar no planejamento de ações voltadas para as necessidades dos usuários do serviço, bem como nas decisões dos processos de trabalho e modificação da realidade social.</p> <p><strong>Conclusão: </strong>Desenvolver ações educativas permite aos envolvidos no processo analisar, refletir e (re)construir o seu fazer profissional, bem como os problemas que se apresentam à prática, com vistas à sua resolução, contribuindo para qualificar a assistência e introduzir inovações para o cuidado de enfermagem e em saúde.</p> <p><strong>Palavras-chave:</strong> Atenção Básica; Educação em saúde; Processos educativos.</p> Letícia Flores Trindade Laura Renner Bandeira Catiele Raquel Schmidt Pâmela Naíse Pasquetti Adriane Cristina Bernat Kolankiewicz Marli Maria Loro ##submission.copyrightStatement## 2018-02-20 2018-02-20 1 1 METODOLOGIA PROBLEMATIZADORA NA FORMAÇÃO DE ENFERMEIROS https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7205 <p><strong>OBJETVO:</strong> Relatar a experiência da utilização da Metodologia Problematizadora (MP) na formação de futuros profissionais enfermeiros (as).</p> <p><strong>METODOLOGIA: </strong>Trata-se de um estudo descritivo, do tipo relato de experiência, realizado a partir da utilização da MP. A atividade ocorreu nos meses de agosto a outubro de 2017, durante o componente curricular de Gestão de Enfermagem em Serviços e Sistemas de Saúde do curso de graduação em Enfermagem de uma universidade privada do estado do Rio Grande do Sul/ Brasil.</p> <p>O referido componente curricular integra o oitavo semestre do curso de Enfermagem. As atividades foram desenvolvidas por acadêmicos sob orientação do docente responsável pela disciplina. Nesta, os estudantes foram instigados a partir do sorteio de temáticas, a desenvolver as cinco etapas do Arco de Maguerez, que consiste em:  observação da realidade, onde há identificação dos problemas; elaboração de<strong> </strong>hipóteses explicativas do problema; teorização; hipóteses de solução; e planejamento e aplicação prática.</p> <p><strong>RESULTADOS</strong>: O processo de ensino aprendizagem, por vezes é pautado, em metodologias que utilizam o professor como detentor do saber e o aluno como expectador, o que fragiliza a aprendizagem. Nesse sentido, evidencia-se a necessidade de mudança nas metodologias de ensino, uma vez que o estudante precisa assumir a responsabilidade pela própria aprendizagem. Deste modo, a fim de garantir a participação efetiva dos alunos, a introdução de metodologias ativas no ensino, torna o estudante protagonista da construção de seu conhecimento.</p> <p>Dentre as metodologias ativas, a MP caracteriza-se por estimular o pensamento crítico reflexivo, que contribui para o desenvolvimento da criatividade, da autonomia e atitude indagadora. Para além disso, implementar a MP com os estudantes de cursos da saúde possibilita sensibilizar os mesmos, estimula o trabalho em equipe e instiga-os a refletir sobre suas condutas e atuação futuras, ou seja, trabalha-se com estudantes empoderados.</p> <p>A metodologia desenvolvida pelos estudantes, foi pautada nas competências do Enfermeiro na Atenção Primária a Saúde (APS), permitindo-os refletir sobre a realidade, inteirar-se do conhecimento teórico a respeito do tema e, deste modo, contribuir para aproximar o estudante do serviço, e ainda possibilitar que o mesmo tenha visão ampliada das fragilidades e potencialidades encontradas neste campo.</p> <p>Ainda, é importante ressaltar que o emprego desta metodologia apresenta-se como um instrumento capaz de melhorar o relacionamento interpessoal e facilitar a comunicação entre os alunos. Neste sentido, a aplicação da MP durante a trajetória acadêmica demonstra-se de forma positiva ao aprendizado, pois é notável o engajamento, e o desenvolvimento de competências quando esta metodologia é aplicada. Ainda, foi possível perceber que os benefícios da utilização dessa metodologia, refletiram em avanços nas demais disciplinas, o que comprova que o processo de ensino aprendizagem tornou-se significativo aos alunos.</p> <p><strong> </strong></p> <p><strong>CONCLUSÃO</strong>: Nesta perspectiva, é possível reconhecer que o uso da MP atua positivamente para a formação, pois desenvolve aspectos relacionados ao pensamento crítico reflexivo, o que implica em maior embasamento teórico, na capacidade de trabalhar em grupo e de “solucionar” os problemas, bem como, contribui para que atuação profissional seja dinâmica e resolutiva.</p> <p><strong>Palavras-chave: </strong>Enfermagem;<strong> </strong>Metodologia; Educação em Enfermagem; Educação em Saúde.</p> Laura Renner Bandeira Catiele Raquel Schmidt Letícia Flores Trindade Pâmela Naíse Pasquetti Adriane Cristina Bernat Kolankiewicz Marli Maria Loro ##submission.copyrightStatement## 2018-02-20 2018-02-20 1 1 OFICINAS DE CULINÁRIA COMO ESTRATÉGIA DE EDUCAÇÃO NUTRICIONAL COM ADOLESCENTES https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7212 <p><strong>Objetivo:</strong> Realizar um relato de caso sobre o projeto de oficinas culinárias "Sabor e Saber" do ponto de vista da educação nutricional. <strong>Métodos:</strong> As oficinas de culinária "Sabor e Saber" são realizadas no município de Maravilha - SC, através do Centro de Referência em Assistência Social (CRAS) em parceria com o Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF), atendendo adolescentes de ambos os sexos, com faixa etária entre 13 a 17 anos, dando preferência aos que se encontram em situação de vulnerabilidade social. As oficinas ocorrem semanalmente, conduzidas pelas monitoras do projeto, sendo que uma vez ao mês acontece a participação da nutricionista do NASF. Nessas ocasiões, busca-se trabalhar a educação nutricional com os alunos por meio do desenvolvimento de receitas saudáveis e com alimentos regionais de fácil acesso. <strong>Resultados:</strong> O Guia Alimentar para a População Brasileira enfatiza a importância do resgate do ato de cozinhar, do desenvolvimento e da prática de habilidades culinárias, sendo esta uma estratégia para a diminuição do consumo de alimentos ultraprocessados e, consequentemente, para o aumento do consumo de preparações com base em alimentos in natura e minimamente processados. Os adolescentes são um público bastante vulnerável à publicidade de alimentos ultraprocessados, além disso, muitos tem hábitos alimentares não saudáveis. As oficinas de culinária proporcionam o desenvolvimento da habilidade de cozinhar, bem como, oportunizam provar preparações e alimentos novos, que muitas vezes o adolescente teria resistência em experimentar, como é o caso dos legumes e verduras. O uso de alimentos regionais e acessíveis possibilita demonstrar que uma alimentação saudável pode ser muito simples e barata, e visa fortalecer o senso crítico dos adolescentes e o direito humano a alimentação saudável e adequada. Além disso, através do ato de cozinhar é possível atuar no desenvolvimento da autonomia, responsabilidade, resolutividade de problemas, trabalho em equipe, entre outros pontos muito importantes para os adolescentes. <strong>Conclusão:</strong> A realização de oficinas culinárias é uma excelente estratégia de educação nutricional que pode ser usada em qualquer faixa etária, pois coloca o indivíduo como ator principal do processo. Atividades como esta são muito válidas e devem ser fortalecidas e expandidas para outros públicos.</p> <p><strong>Palavras-chave:</strong> Educação nutricional; Hábitos alimentares; Alimentação saudável.</p> Cristiane Perondi ##submission.copyrightStatement## 2018-02-20 2018-02-20 1 1 HORTA COMUNITÁRIA COMO ESTRATÉGIA DE ATENÇÃO À SAÚDE: RELATO DE EXPERIÊNCIA EM MUNICÍPIO DO EXTREMO OESTE DE SC https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7215 <p>A crescente demanda por ações de Educação Alimentar e Nutricional (EAN) com a população em geral, justifica-se em função das mudanças no perfil epidemiológico e nutricional dos mesmos, especialmente com o aumento nos índices de excesso de peso em crianças e adolescentes e o avanço de doenças crônicas não transmissíveis (DCNT). As hortas comunitárias são consideradas ferramentas para a promoção de saúde, assim como para a prevenção e o controle dos problemas alimentares e nutricionais contemporâneos, uma vez que incentiva o manejo e o consumo de uma alimentação mais saudável. Objetivo: Relatar a experiência de articulação intersetorial e construção de horta comunitária, no ano de 2016, parceria entre uma empresa regional de Agroindústria e o Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) do município de São Miguel da Boa Vista/SC, localizado no extremo oeste catarinense. Método: A empresa envolvida na proposta trabalha com um projeto chamado Amigo Energia, projeto este que, em parceria com a comunidade local, desenvolve ações para promover saúde e qualidade de vida. Mediante o interesse da empresa e CRAS, foi promovida, no ano de 2016, a construção de uma horta comunitária para as crianças e adolescentes que participam do Programa Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos, que atende aproximadamente 90 crianças entre 07 anos e 17 anos de idade, que frequentam o local 3 vezes por semana. O referido programa tem como objetivo complementar o trabalho social com a família, prevenindo a ocorrência de situações de risco social e fortalecendo a convivência familiar e comunitária. Resultados: O projeto Horta Comunitária possibilita, além do cuidado e manejo dos alimentos ali plantados, acesso a experiências de manifestações artísticas, culturais, esportivas e de lazer, com vistas ao desenvolvimento de novas sociabilidades. É uma forma de intervenção social planejada que cria situações desafiadoras, estimula e orienta os usuários na construção e reconstrução de suas histórias e vivências individuais, coletivas e familiares. Conclusão: Diante do exposto fez-se pertinente a ação desenvolvida, de modo que a mesma agregou noções de qualidade de vida e saúde à população envolvida.  Ainda, possibilitou intervenção social entre os agentes envolvidos, o planejamento e execução de situações desafiadoras, a execução de Ação intersetorial e integral para a vigilância e a atenção em saúde dos indivíduos e coletivos, além de estimular e orientar os usuários na construção e reconstrução de suas histórias e vivências individuais, coletivas e familiares, possibilitando atenção e vigilância em saúde. Diante do exposto fez-se pertinente a ação desenvolvida, de modo que a mesma agregou noções de qualidade de vida e saúde à população envolvida. Ainda, possibilitou intervenção social entre os agentes envolvidos, o planejamento e a execução de ação intersetorial e integral para a vigilância e a atenção à saúde dos indivíduos e coletivos.</p> <p><strong> </strong></p> <p><strong>Palavras chave: </strong>intersetorialidade,<strong> </strong>educação alimentar e nutricional, hortas, atenção à saúde, vigilância em saúde</p> <p><strong> </strong></p> carmem andreia dutra eidelwein ##submission.copyrightStatement## 2018-02-20 2018-02-20 1 1 PAPEL DO FARMACÊUTICO NO ACOMPANHAMENTO E ORIENTAÇÃO DE PACIENTES COM DOENÇA DE ALZHEIMER NA CLÍNICA ESCOLA DE FISIOTERAPIA PROFESSORA SABRINA FIORENTIN SFREDDO https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7221 A Doença de Alzheimer (DA) é a forma mais comum de demência, e possivelmente contribui com 60 a 70% dos casos no mundo. É caracterizada por um declínio progressivo na função cognitiva e está substancialmente aumentada em pessoas com 65 anos ou mais. No Brasil o número de pessoas com DA foi de 1,6 milhões em 2015, com estimativa de 100 mil novos casos a cada ano. A não adesão terapêutica é muito comum em idosos, ocorre devido a inúmeros fatores, especialmente em virtude da polimedicação, com incidência significativa sobre uma parcela de pacientes com DA. Neste sentido, o objetivo do trabalho foi demonstrar a importância do profissional farmacêutico no acompanhamento de pacientes com DA e elaborar uma cartilha informativa para pacientes atendidos na Clínica Escola de Fisioterapia Professora Sabrina Fiorentin Sfreddo. Foi realizada uma revisão da literatura, usando as bases de dados PubMed, SciELO e Portal de Periódicos da CAPES. Após o levantamento de informações, elaborou-se uma cartilha, como material informativo, abordando os medicamentos usados no tratamento da DA, os tratamentos e abordagens não farmacológicas e dúvidas frequentes relacionadas à doença. Na cartilha foram abordados os tópicos a respeito do conceito da DA; os principais sintomas apresentados pelos pacientes nas diferentes fases da doença; os medicamentos usados no tratamento com informações sobre a rivastigmina, donepezila, galantamina e memantina; as abordagens e tratamentos não farmacológicos com informações sobre estimulação mental, social e física, além de Práticas Integrativas e Complementares disponibilizadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS); e as dúvidas mais frequentes que os pacientes têm a respeito da sua doença. A cartilha foi entregue na Clínica Escola de Fisioterapia Professora Sabrina Fiorentin Sfreddo juntamente com orientações farmacêuticas a respeito dos tratamentos, armazenamento, validade, reações adversas aos medicamentos, posologia, interações medicamentosas, automedicação e adesão ao tratamento. As informações contidas na cartilha juntamente com as orientações do farmacêutico são de grande importância para o sucesso farmacoterapêutico dos pacientes com DA, que geralmente têm muitas dúvidas sobre a doença e seu tratamento, levando a não adesão medicamentosa. Com essa ação foi possível sanar dúvidas e realizar esclarecimentos, o que traz tranquilidade e certo conforto para os pacientes e evidencia o papel fundamental deste profissional como promotor de saúde e agente de transformação social. Leonardo Moreira Damasceno Ana Cristina Acorsi ##submission.copyrightStatement## 2018-02-20 2018-02-20 1 1 A ENFERMAGEM E A VALORIZAÇÃO DA DIMENSÃO HUMANA NO CUIDADO AO PACIENTE ONCOLÓGICO https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7225 <p>A assistência à saúde compreende diversas ações de cuidado integral e está presente nas práticas cotidianas do profissional de enfermagem. Em se tratando de assistência oncológica, o cuidado ao paciente deve ir além do biológico e atingir também o físico, o psicológico e o espiritual de cada indivíduo, valorizando e respeitando seus valores, princípios e crenças. O câncer é revestido de estigmas associado a uma sentença de morte e o impacto diante do diagnóstico coloca o paciente em situação de fragilidade, insegurança e sofrimento. Neste sentido, o profissional de enfermagem deve oferecer o apoio necessário para o enfrentamento da doença integrando a espiritualidade no cuidado prestado, ciente que o paciente quer ser cuidado na sua integralidade, com necessidades, anseios e possibilidade de escolha, e não apenas um doente, é imprescindível cuidar da pessoa e não da doença. Para tanto, é preciso recuperar a dimensão humana na assistência hospitalar. O resgate do cuidado pautado na humanização é um dos maiores desafios da atualidade na assistência hospitalar. Estas questões se tornam primordiais na oncologia para que haja compreensão do momento em que o paciente está vivenciando naquela internação e ajudá-lo a enfrentar o medo, identificando esses sentimentos e de como enfrentar a doença de forma realista e se possível, encontrar soluções para ela, sempre considerando o enfoque humanitário, prestando um cuidado pleno e afetuoso, atuando com ética e responsabilidade profissional. A valorização do vínculo e da confiança entre o profissional de enfermagem e o indivíduo em tratamento oncológico e seus familiares contribuem para humanizar a assistência prestada, pois ultrapassam o aspecto físico da doença e abrangem o paciente enquanto ser humano, valorizando sua singularidade. A ética, respeito e carinho são sentimentos e valores que tranquilizam e dão segurança ao paciente frente tratamento terapêutico e do prognóstico. A equipe multiprofissional desempenha um papel importante na assistência ao paciente, porém o enfermeiro que permanece em contato direto durante toda a hospitalização é uma peça imprescindível neste processo. Os desafios emocionais enfrentados pelos pacientes exigem competência especializada do enfermeiro devendo o cuidado ser realizado com sensibilidade e não ficar somente restrito à técnica. Um dos instrumentos utilizados pelo enfermeiro para prestar uma assistência de qualidade, que proporcione maior segurança e maior autonomia é o processo de enfermagem, que é uma metodologia sistemática, com o intuito de promover a organização e orientação do cuidado, objetivando a promoção e a qualidade do cuidado prestado e assim sendo, sua utilização é indispensável na assistência de enfermagem em oncologia. Portanto, a assistência de enfermagem em oncologia precisa buscar um equilíbrio entre o cuidado técnico-científico acompanhado do cuidado humanizado, auxiliando tanto o paciente como também o familiar no enfrentamento da doença com vistas a promover qualidade de vida, espiritualidade e a consciência da finitude.</p> Michelly Carla Santin Bruna Ticyane Müller Narzetti Leila Schmatz Leoni Terezinha Zenevicz Júlia Valéria de Oliveira Vargas Bitencourt Kátia Lilian Sedrez Celich ##submission.copyrightStatement## 2018-02-20 2018-02-20 1 1 A INSERÇÃO DE UMA ACADÊMICA DE MEDICINA EM VIVÊNCIAS INTERDISCIPLINARES E MULTIPROFISSIONAIS: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7231 <p>A complexidade do cuidado no processo saúde-doença exige ações preventivas e curativas articuladas por equipes multiprofissionais, a fim de assegurar a integralidade da assistência à população. Com o objetivo de abordar de maneira ativa a articulação dos serviços do Sistema Único de Saúde (SUS), a Universidade Comunitária da Região de Chapecó (Unochapecó), através do projeto Vivências Interdisciplinares e Multiprofissionais (VIM), possibilita ao estudante interagir com professores, profissionais e usuários da saúde para a construção do aprendizado. O VIM tem origem nas atividades desenvolvidas a partir do Programa Nacional de Reorientação da Formação Profissional em Saúde (Pró-Saúde) e é realizado em parceria com a Secretaria da Saúde de Chapecó/SC, em uma iniciativa de integração ensino-serviço-comunidade. Logo, este estudo objetiva relatar a experiência das tutorias e práticas VIM enquanto acadêmica de medicina. O desenvolvimento do VIM se deu por meio de tutorias e inserções em Unidades Básicas de Saúde do município de Chapecó/SC no mês de março de 2016. Para que a integração multiprofissional fosse possível, equipes foram montadas com um acadêmico de cada curso de graduação relacionados à área da saúde - fisioterapia, enfermagem, medicina, ciências biológicas, psicologia, farmácia, educação física, serviço social, odontologia, nutrição e medicina veterinária. Cada equipe interdisciplinar recebeu orientações de tutores, docentes dos cursos de graduação que participaram do VIM. Na primeira tutoria foram abordados conhecimentos sobre o trabalho e a abrangência da Atenção Básica em Saúde, como também a legislação vigente. A segunda tutoria integrou as equipes interdisciplinares e demonstrou a importância da vigilância em saúde e da interpretação de dados epidemiológicos frente à integralidade do cuidado. A vivência foi realizada no Centro de Saúde da Família Bela Vista (Chapecó, SC), cenário em que ocorreu a interação com os usuários e profissionais do serviço de saúde primária. Foi possível conhecer de forma ativa a estrutura e o funcionamento da unidade, o trabalho realizado pelas equipes multiprofissionais (promoção, prevenção, recuperação e reabilitação), a percepção dos usuários e dos profissionais, o processo de territorialização e a vigilância em saúde. A experiência proporcionada pelo VIM permitiu aos acadêmicos o contato com a realidade da Atenção Básica, facilitando o processo de aprendizado no entendimento da articulação das equipes multiprofissionais no SUS, da territorialização, da descentralização organizacional e hierarquia dos níveis de complexidade, da autonomia do sujeito e dos princípios do SUS, como a integralidade, universalidade e equidade. Além disso, foi possível compreender as atribuições dos profissionais e a composição das equipes de Estratégia Saúde da Família (ESF) e Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF), o que contribui para uma visão ampliada da atenção à saúde e para a superação dos modelos de formação médico-centrados. Portanto, os objetivos do projeto foram concluídos com êxito, já que a discussão do SUS por meio de metodologias ativas - vivência aliada à teoria - agregou ao conhecimento dos estudantes e mudou sua visão sobre o conceito de saúde.</p> Juliana Ulsenheimer Knorst Carla Rosane Paz Arruda Teo ##submission.copyrightStatement## 2018-02-20 2018-02-20 1 1 CONTRIBUIÇÕES DA VISITA DOMICILIAR NA GRADUAÇÃO EM FISIOTERAPIA: RELATO DE EXPERIÊNCIA https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7238 <p><strong>Resumo: </strong> Esse estudo tem o intuito de relatar a experiência de acadêmicos da Fisioterapia  em visita domiciliar no âmbito da atenção básica.<strong> </strong>A escolha desta abordagem qualitativa, sobreveio das atividades desenvolvidas no contexto da visita domiciliar no estágio em fisioterapia no Centro Integrado da Saúde (CIS) Bela Vista, o qual, localiza-se no bairro Bela Vista, município de Chapecó (SC). Realizaram-se visitas domiciliares em regime semanal, por três acadêmicas de fisioterapia, no período de setembro a outubro de 2017, em um domicílio próximo da unidade, sendo a operacionalização do primeiro encontro mediada por uma Agente Comunitária de Saúde (ACS). O grupo familiar foi avaliado no primeiro encontro através de uma ficha, contendo dados da anamnese. Assim, abordou-se um indivíduo do sexo masculino de 74 anos, aposentado, não tabagista, etilista e sedentário, com diagnóstico clínico de Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS), em uso de medicação contínua e, sem relatos de queixas. O outro, do sexo feminino, 77 anos, do lar, não tabagista, não etilista e sedentário, com diagnóstico clínico de Diabetes Mellitus e HAS e, em uso de medicações contínuas para estas e com queixas de lapsos de memória e quedas recorrentes. Os demais quatro encontros, com duração em média de uma hora, desenvolveram-se ações de educação em saúde, voltadas para orientações na prevenção de quedas em ambiente domiciliar e eliminação de possíveis focos de acúmulo para água e criadores do mosquito aedes aegypti, orientações quanto aos benefícios com a prática de atividade física, aplicação de jogos dinâmicos para estímulo do cognitivo e a confecção de uma caixinha organizadora de medicamentos conforme os períodos de administração destes.<strong> </strong>Ao contemplo da visita domiciliar, constatou-se que esta, configura uma ferramenta essencial para a reflexão e transformação da concepção e atuação em saúde, dado que, promoveu uma visão mais ampliada de saúde, paramentada como resultado da interação do indivíduo com o meio no qual está inserido. Ainda, ao adentrar no ambiente domiciliar e acrescer a otimização de atividades dialógicas e participativas, atentou-se que o escopo de atuação da fisioterapia está para além das tradicionais áreas curativas e reabilitadoras, historicamente consolidadas em sua essência, uma vez que, a visita domiciliar deixa de consentir uma assistência pontual para fazer-se parte da atenção à saúde dos indivíduos, com vistas para a integralidade do cuidado em ações preventivas e promotoras da saúde. A abordagem do ser humano no seu meio de convívio familiar, possibilitou elencar orientações voltadas às reais necessidades de saúde destes indivíduos e conferiu um espaço de escuta e de diálogo e um momento de acolhimento e vínculo entre as acadêmicas e os usuários, o que acarretou novos modos de cuidar em saúde pautados na humanização e maturação da criatividade de um ser mais crítico e com sensibilidade social.<strong> </strong>Destaca-se que a prática da assistência domiciliar foi relevante para a formação em fisioterapia, visto que, possibilitou vivenciar a realidade dos usuários e assim ampliar as formas de cuidado em saúde com vistas para a integralidade e a construção de habilidades necessárias ao trabalho em saúde. <strong></strong></p> Tahiana Cadore Lorenzet Zorzi ##submission.copyrightStatement## 2018-02-20 2018-02-20 1 1 REDE BAYESIANA: UM MÉTODO PROBABILÍSTICO PARA ESTUDO DO DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DE DENGUE, ZIKA E CHIKUNGUNYA https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7246 <p>Dengue, Zika e Chikungunya são flavivírus transmitidos pelo mosquito vetor<em> Aedes aegypti. </em>Apesar de possuírem a mesma sintomatologia, a intensidade destes varia conforme a doença. Além disso, a confirmação diagnóstica pode ser feita a partir de exames sorológicos ou RT-PCR, que buscam, respectivamente, encontrar anticorpos e RNA viral. A proliferação dessas doenças pelo país trouxe um verdadeiro desafio quanto a métodos de diagnóstico e tratamentos. Além de tudo, as graves complicações da infecção por esses vírus configuram um grave problema de saúde pública. Por isso, há necessidade de repassar o conhecimento sobre o diagnóstico diferencial de Dengue, Zika e Chikungunya para alunos, profissionais da área da saúde e população. Uma forma de formalizar este conhecimento é através da criação de redes bayesianas (RB), as quais podem auxiliar no diagnóstico diferencial de enfermidades. Uma RB é representada por grafos acíclicos que representam em seus nodos as variáveis que compõem os sinais e sintomas, o diagnóstico e a conduta. Cada nodo recebe a probabilidade da variável ocorrer e a soma das probabilidades conduz ao diagnóstico adequado. Esse tipo de método probabilístico é utilizado quando o conhecimento em questão é incerto, podendo levar a múltiplos desfechos. Este trabalho visa relatar a experiência de desenvolvimento de uma RB para aprendizado de diagnóstico diferencial de Dengue, Zika e Chikungunya, unindo computação e saúde. Para a formação da RB, foi utilizado o software Bayes Editor, no qual foram inseridas as variáveis importantes para o diagnóstico dessas doenças. Os nodos foram divididos entre sinais e sintomas e exames laboratoriais, sendo que, a combinação entre eles gera um valor probabilístico que indica a doença correspondente. As informações presentes na rede foram encontradas nos seguintes documentos do Ministério da Saúde: Dengue: diagnóstico e manejo clínico: adulto e criança (2013), Febre de Chikungunya: manejo clínico (2015), Protocolo de vigilância e resposta à ocorrência de microcefalia e/ou alterações do Sistema Nervoso Central (2016) e Zika: abordagem clínica na atenção básica (2016). Até o presente momento, a constituição organizacional da RB foi completamente desenvolvida e as probabilidades estão em processo de inserção.  Durante a realização deste trabalho, verificou-se que as RB podem ser utilizadas como ferramentas de conhecimento, auxiliando estudantes e profissionais da área da saúde a correlacionar variáveis probabilísticas de sintomas e exames necessários e a conduzir casos clínicos complexos, como os que envolvem o diagnóstico diferencial de Dengue, Zika e Chikungunya. Ainda, podem ser utilizadas para alimentar simuladores de casos clínicos que permitem que o aluno vivencie situações práticas sem envolver riscos ao paciente. Este método pode auxiliar no raciocínio crítico e na conduta profissional relacionada a essas doenças, que são graves problemas de saúde pública.</p> Amanda Dalla'cort Chaves Danielle Naiyumi Furusho Daniela Fernanda Pigozzo João Miguel Menezes Dutra Lucas Gazzani Araújo Silva Cláudio Felipe Kolling da Rocha ##submission.copyrightStatement## 2018-02-20 2018-02-20 1 1 O ENSINO E A CONSTRUÇÃO DA CULTURA DE SEGURANÇA DO PACIENTE NO PERÍODO DA GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7247 <strong>Resumo:</strong> <strong>Introdução:</strong> A Segurança do Paciente reflete diretamente na qualidade do atendimento prestado. O Brasil aderiu à Aliança Mundial para a Segurança do Paciente, criada em 2004, pela Organização Mundial da Saúde, visando a melhora dos cuidados e da qualificação profissional em todo o país. Foi instituído o Programa Nacional de Segurança do Paciente, pela Portaria GM/MS nº 529/2013 do Ministério da Saúde e foram aprovados os protocolos básicos de segurança do paciente, pela Portaria GM/MS nº 1.377, de 9 de julho de 2013 e a Portaria nº 2.095, de 24 de setembro de 2013, para aumentar a qualidade dos cuidados prestados nas redes de atenção à saúde. <strong>Objetivo:</strong> Refletir sobre a cultura de segurança do paciente no período da graduação em Enfermagem. <strong>Discussões:</strong> Os protocolos são: o protocolo de Identificação do Paciente, Prevenção de Úlcera por Pressão, Segurança na Prescrição, Uso e Administração de Medicamentos, Cirurgia Segura, Prática de Higiene das Mãos em Serviços de Saúde e Prevenção de Quedas. Entretanto, existem dificuldades na implementação destes protocolos na prática, constatadas durante as Atividades Teórico-Práticas realizadas ao longo da graduação em Enfermagem. A educação durante a formação profissional, o trabalho coletivo e a associação da academia e dos serviços de saúde, são fundamentais para a construção de uma cultura de segurança do paciente, que pode facilitar a implementação destes protocolos e a identificação e reconhecimento de efeitos adversos que podem atingir o paciente, para prevení-los ou impedir que se repitam. O Canadian Patient Safety Institute e o The Royal College of Physicians and Surgeons of Canada elaboraram o documento The Safety Competencies: Enhancing Patient Safety Across the Health Professions, com a finalidade de promover a cultura de segurança do paciente. Este documento trás seis domínios de competências para a segurança do paciente, que falam que o profissional da saúde deve aplicar os conhecimentos, habilidades e atitudes básicos de segurança no seu trabalho todos os dias, deve trabalhar com equipes interdisciplinares, com comunicação efetiva, manejando os riscos à segurança do paciente e a relação das características individuais e ambientais. <strong>Conclusão:</strong> Na nossa realidade, o ensino sobre a segurança do paciente é feito de forma fragmentada, em diferentes componentes curriculares, e é entendida como um todo depois da metade do curso de Enfermagem, quando todos os protocolos de segurança do paciente foram comtemplados. O que nos deixa com a dúvida se a maneira que este conteúdo está sendo abordado faz jus a importância do mesmo, sendo a graduação um período muito importante para a construção da cultura de segurança do paciente. Rafaela Reinicke Eleine Maestri Willian Lorentz ##submission.copyrightStatement## 2018-02-20 2018-02-20 1 1 TENSÕES E RESISTÊNCIAS DA INSERÇÃO DE REFERENCIAIS ÉTICO-HUMANISTAS NOS CURSOS DA ÁREA DA SAÚDE https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7260 <p><strong>Resumo:</strong> O ensino superior no Brasil, face às complexidades sócio históricas, é permanente espaço de discussões e reelaborações de suas práticas. Recentemente, por meios de disposições legais, os cursos de graduação encontram-se frente a obrigatoriedade de inserir conteúdos inerentes às ações afirmativas (estudos étnico-raciais, educação ambiental e direitos humanos) nas suas matrizes curriculares. Diante do exposto, o objetivo deste trabalho é refletir sobre as tensões e resistências observadas no processo de inserção de referencial ético-humanista nos projetos pedagógicos dos cursos de graduação da área da saúde. Trata-se de um relato de experiência sobre a atuação de um grupo de trabalho vinculado aos setores da Avaliação Institucional (AI) e Núcleo de Apoio Pedagógico (NAP) para a implementação das ações afirmativas em uma Universidade Comunitária do meio Oeste de Santa Catarina. A atividade constituiu-se em discussão sobre alteração curricular e contou com a participação de coordenadores e docentes dos cursos de graduação da área da saúde. O processo como um todo compreendeu: a) mudanças dos projetos pedagógicos dos cursos; b) a oferta de capacitação continuadas aos docentes, por meio de oficinas, palestras e; c) atividades de docência e de sensibilização pedagógica, num período de aproximadamente seis semestres. A vivência histórica desta experiência é um processo ainda em construção, mas já é possível perceber no cenário determinadas situações que merecem reflexão. De um modo geral, os professores do ensino superior oriundos dos cursos de humanidades – licenciaturas, psicologia, e outros – pela natureza de sua formação, são mais receptivos à inclusão destes conteúdos, ou já o fazem por iniciativa própria. Contudo, nas demais áreas do conhecimento, seja por distanciamento, ou por discordância metodológica, ideológica e/ou intelectual, a recepção a estes conteúdos não ocorre da mesma forma. Especificamente nos cursos voltados à formação inicial dos profissionais da saúde, a experiência de diálogo vivenciada com coordenadores e docentes, quando da implementação da inserção dos conteúdos afetos às ações afirmativas, aponta para os seguintes pontos de reflexão: a) entendimento docente de que o conhecimento técnico é mais estratégico que conteúdos humanistas; b) valorização da prática profissional e da perspectiva de remuneração em oposição com a formação crítica e humanista; c) resistência à ideia da legitimidade da ação do estado na promoção de igualdade e valorização da meritocracia; d) aceitação da inserção destes conteúdos nas estratégias de ensino de forma protocolar, cumprindo tão somente as exigências da legislação. Este quadro, principalmente nos profissionais de Saúde, torna-se mais desafiante, pois é justamente neste cenário que há uma necessidade de conhecimentos e de posturas mais sensíveis ao contato com o ser humano. Além disso, há a imprescindibilidade de promover uma formação generalista, crítica e reflexiva conforme preconizam as Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs) na busca de educar profissionais para lidar com os dilemas e conflitos inerentes a área da saúde humana.</p> <p> </p> <strong>Palavras-chave:</strong> Educação Superior; Ensino; Humanismo; Currículo; Profissões em Saúde. Cláudia Elisa Grasel Rogério Augusto Bilibio ##submission.copyrightStatement## 2018-02-20 2018-02-20 1 1 A IMPORTÂNCIA DO DIAGNÓSTICO PRECOCE DA DEGENERAÇÃO MACULAR RELACIONADA À IDADE NA QUALIDADE DE VIDA DO IDOSO https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7289 <p>O envelhecimento humano está associado ao risco de desenvolvimento de doenças crônicas degenerativas. Entre as doenças que acometem os idosos, destaca-se as que comprometem a visão, a mais severa é a degeneração macular relacionada à idade (DMRI) que leva a perda visual irreversível e não possui um tratamento eficaz. A DMRI, assim como outras morbidades crônicas está associada a alterações no metabolismo celular, com destaque ao estresse oxidativo. O número de casos de DMRI aumenta consideravelmente com a idade afetando cerca de 8,5 a 27,9% da população com mais de 75 anos.  A incidência dessa patologia aumentou nas últimas décadas na ordem de 30 a 40%, apesar de outras doenças oftalmológicas como a catarata e o glaucoma, que atingem a mesma faixa etária, terem apresentado redução dos seus registros. Estima-se que 196 milhões de pessoas no mundo serão afetadas pela DMRI até 2020 chegando a atingir 288 milhões no ano de 2040. Sendo assim, o objetivo desse trabalho foi fazer uma revisão sobre a importância do diagnóstico precoce da DMRI para os idosos. Como metodologia foi realizado uma revisão de literatura dos artigos publicados referente ao tema DMRI, diagnóstico precoce, tratamento e qualidade de vida. As consequências da DMRI na qualidade de vida dos idosos são consideráveis. Segundo a literatura a qualidade de vida de um paciente com DMRI precoce é similar a uma pessoa com o vírus da imunodeficiência humana (HIV) sintomático e quanto a DMRI chega em estágios mais avançados é semelhante ao câncer de próstata metastático com dor pouco controlada. Além disso, com a perda de visão, o indivíduo fica menos ativo e apresenta maior risco de depressão. Tais dados sugerem o grande impacto desta doença no âmbito da saúde pública, adquirindo especial relevância devido ao crescente aumento da longevidade verificado nos últimos anos. Sendo assim o diagnóstico precoce da DMRI é de fundamental importância, pois permite que os idosos possam fazer um acompanhamento da progressão da doença com o médico oftalmologista, buscando reduzir ou minimizar os efeitos da doença, melhorando dessa forma a qualidade de vida do paciente.</p> <p> </p><p><strong>Palavras-chave:</strong> Idosos. Acuidade visual. Qualidade de vida. DMRI.</p> Beatriz da S. R Bonadiman Grazielle Castagna Cezimbra Weis Audrei de Oliveira Alvez Cláudio do Carmo Chaves Ivana Beatrice Mânica da Cruz Margarete Dulce Bagatini ##submission.copyrightStatement## 2018-02-20 2018-02-20 1 1 EXERCÍCIO DE APROXIMAÇÃO DOS CAMPOS SAÚDE E CIÊNCIAS SOCIAIS ATRAVÉS DA PESQUISA QUALITATIVA APLICADA À SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7292 <p>Revisão bibliográfica sobre pontos de convergência entre os campos da Saúde e Ciências Sociais, como caminho de abordagem na formação de enfermeiros. Trata-se de um exercício de aproximação mediante a proposta de aplicação da Sistematização da Assistência (SAE), associado à pesquisa qualitativa, na interpretação dos impactos sociais nas expressões do processo saúde e doença e fatores intrínsecos e extrínsecos de adoecimento, para subsidiar o cuidar na proposta da integralidade aproximando os campos da saúde e ciências sociais. Baseia-se em referencial teórico selecionado em Scielo, Bireme, Lilacs, BVS e PubMed. Na Enfermagem, em que a matéria prima é a vida humana afetada por estados de ameaça a sua integridade física e psicológica, fragilizada na expectativa da possibilidade do adoecer, de perder sua referência enquanto membro de uma família, de uma empresa e da comunidade em que se insere, evidencia-se o desejo de saber sobre a pessoa, de entender suas relações consigo e com o mundo. Atuar nas instâncias complexas do cuidado exige o mergulho nos “comos” e “por ques” (Campos, 2011) muito além do diagnóstico e tratamento. O espaço para a pesquisa qualitativa amplia-se quando se trata do compreender (interpretação compreensiva) o ser humano saudável e em possibilidade de adoecimento em quaisquer circunstâncias, no propósito de alcançar a integralidade do cuidado. (CAMPOS, 2011). Luz (2011) ressalta o quão estão imbricados os aspectos culturais e sociais como padrões, crenças e valores no binômio saúde/ doença. Embora parta-se de um  instrumento especifico de coleta de dados na elaboração do planejamento da assistência, a visão crítica do processo busca uma visibilidade complexa da totalidade para evidenciar todos os aspectos da realidade relevantes na obtenção dos sentidos e significados da experiência na elaboração do plano de cuidados, muito além  do aspecto técnico de classificação do pensamento e da linguagem, considerando-se que as práticas de saúde deixam a categoria de intervenção técnico-tecnológicas e passam a representar um campo de transformações que se estabelece com a construção simbólica de novos sentidos e significados em saúde, calcados em ações concretas, cada vez mais focado na construção/interação social e mais distante da concepção biomédica e higienista do binômio saúde-doença e seus impactos no corpo.(CARVALHO;LUZ;2009). Atendendo a Resolução CNE/CES nº 3 de 07 de novembro de 2001, entende-se o ensino não mais como um processo linear, mas sim como um processo plural, interdisciplinar, includente e dinâmico, focado no desenvolvimento de habilidades e competências atinentes ao exercício profissional de Enfermagem, destacando a responsabilidade política e profissional para realizar um trabalho intencional, tornando-se um agente de transformação na sociedade. Ao compreender a análise sócio-histórica, a análise formal/discursiva e a interpretação/reinterpretação, abre-se um valioso caminho de composição do planejamento da assistência que realmente se aproxime da proposta da integralidade. A inserção da pesquisa qualitativa na formação profissional aliada a um instrumento conhecido e dominado na área técnica, pode contribuir para esta aproximação e ir além, propondo uma revisão ou re-significação da atenção, inserindo o olhar profundo, denso e comprometido com o ser humano como ser social.</p> <p> </p> <p><strong>Unitermos:</strong> Ciências Sociais. Saúde. Sistematização da Assistência. Enfermagem<strong>.</strong></p> CARMENCITA IGNATTI FLAVIA MAIA PEREIRA ##submission.copyrightStatement## 2018-02-20 2018-02-20 1 1 CAPACIDADE FUNCIONAL E QUALIDADE DE VIDA DE IDOSOS USUÁRIOS DE UMA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE: UM ESTUDO INTRODUTÓRIO PARA A ELABORAÇÃO DE UM PROGRAMA DE ATIVIDADES FÍSICAS https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7297 <p>Este estudo tratou de informações para um programa de atividade física e sua relação com a qualidade de vida em idosos. Qualidade de vida pode ser compreendida como a manutenção da saúde e também de aspectos funcionais essenciais para a realização de atividades do dia a dia. O objetivo deste estudo foi sistematizar informações sobre a capacidade funcional, a percepção e a qualidade de vida de idosos moradores de uma zona rural da área de abrangência do Centro de Saúde do Alta Floresta, do município de Chapecó (SC). O estudo caracterizou-se como uma pesquisa quali-quantitativa e descritiva, os sujeitos participantes foram 15 idosos, sendo 6 do sexo masculino e 9 do sexo feminino com idades entre 60 a 83 anos. Utilizaram-se instrumentos como o teste de Whoqol-Old para medir genericamente o nível de qualidade de vida dos idosos, a Escala de Barthel para avaliar as atividades da vida diária e medir a independência funcional e o Inventário da dor de Becker, para mensurar o nível e a localização da dor. A análise dos dados foi realizada a partir da análise de conteúdo de Bardin. Os resultados, para o teste do Whoqol-Old, foram de um elevado nível de funcionamento dos sentidos, de satisfação e de companheirismo na vida; na Escala de Barthel, constatou-se uma extrema independência na realização das Atividades de Vida Diária; e no Inventário da dor de Becker, mesmo com a presença de dores, os idosos mantêm suas atividades e conseguem viver com qualidade. Como considerações finais, a partir dos resultados obtidos, foi selecionado um conjunto de informações para a elaboração de um programa de atividades físicas. O papel do profissional de Educação Física no trabalho com os idosos deve estar voltado para uma ação multidisciplinar, indo além do conhecimento de técnicas e métodos de trabalho, reconhecendo a individualidade de cada um para propor práticas específicas para cada demanda. Sua contribuição promove um estilo de vida saudável através da orientação para a prática de atividade física, sendo um meio efetivo para a construção coletiva da qualidade de vida.</p> <p> </p> <p> </p> <p> </p> <p><strong>Palavras-chave: </strong>Idosos; Capacidade funcional; Qualidade de vida; Atividade Física.</p> Raquel Martelo Maieli Naiara Silva Altamir Dutra Adriani Stanga ##submission.copyrightStatement## 2018-02-20 2018-02-20 1 1 POLÍTICAS PÚBLICAS DE SAÚDE NA FORMAÇÃO ACADÊMICA EM ENFERMAGEM: RELATO DE EXPERIÊNCIA DE UM GRUPO DE ESTUDOS https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7298 <p><strong>Resumo: </strong>Neste resumo, se objetiva relatar a experiência da constituição de um grupo de estudos, com enfoque nas Políticas Públicas de Saúde no curso de graduação em Enfermagem da Universidade Comunitária da Região de Chapecó (Unochapecó). Ocurso de graduação em Enfermagem da Unochapecó tem sua proposta metodológica organizada pela formação de núcleos de conhecimento capazes de atribuir ao acadêmico a formação integrada. Dentre seus componentes curriculares, na quarta e quinta fase respectivamente os estudantes tem a oportunidade de cursar os Núcleos de Enfermagem em Saúde Coletiva I e II, nos quais se discutem as Políticas Públicas em Saúde. A partir disto emergiu nos estudantes o interesse pelo estudo aprofundado da temática e desta forma com apoio do docente responsável pelos núcleos foi implantado o grupo de estudos. O grupo acontece com encontros quinzenais. Em cada encontro ocorre a discussão de uma política pública diferente. A estratégia metodológica utilizada são leituras das políticas, roda de conversa e também estudo dirigido com discussões. Os benefícios agregados pelos acadêmicos com a participação em grupos de estudos e pesquisa traz para os envolvidos um conhecimento extraclasse, neste caso relacionado as políticas públicas de saúde. Compreende-se que um dos desafios para as Instituições de Ensino Superior (IES) é a formação de profissionais de saúde competentes diante das situações reais, postas pelos serviços e pela gestão em saúde. Em sentido disto, a discussão sobre Políticas Públicas de Saúde vem ganhando espaço nos últimos anos, pois esta contribui na formação de profissionais competentes para atuarem no Sistema Único de Saúde (SUS), aptos a superarem as relações fragmentadas e hierarquizadas entre os profissionais, bem como os modelos hegemônicos na gestão e atenção à saúde. Portanto, ao longo dos encontros do grupo, os estudantes puderam buscar conhecimentos através das leituras e de debates em grupo tornando-se protagonistas do processo ensino-aprendizagem, possibilitando a formação de futuros enfermeiros preparados e engajados para trabalhar no Sistema Único de Saúde   possibilitando a reorientação das práticas de atenção à saúde</p> <p> </p> <p><strong>Palavras-chave</strong>:  Políticas Públicas de Saúde; Enfermagem. Sistema Único de Saúde.</p> Andressa Ransolin Carolyne Diehl Stuani Karen Cristina Kades Andrigue Bianca Joana Mattia ##submission.copyrightStatement## 2018-02-20 2018-02-20 1 1 FINANCIAMENTO DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE: FORMAÇÃO DE GESTORES MUNICIPAIS DA REGIÃO OESTE DE SANTA CATARINA https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7302 <p>Este relato de experiência trata das atividades extensionistas da área temática de Financiamento em Saúde vinculadas ao projeto “Formação em gestão pública no Sistema Único de Saúde (SUS): ênfase no financiamento e planejamento dos serviços de saúde”. A realização desta formação se deu por intermédio de parceria entre a Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) com a Associação dos Municípios do Oeste Catarinense (AMOSC), as Agências de Desenvolvimento Regional (ADR) de Chapecó, Palmitos e Quilombo e a Comissão de Integração Ensino e Serviço da Macrorregião Oeste (CIES). Foram utilizadas metodologias ativas para o desenvolvimento das oficinas que ocorreram durante o período de setembro a novembro de 2015. O público alvo foram secretários municipais de saúde e coordenadores de serviços públicos de saúde, totalizando 48 participantes. Os principais resultados apontam para as dificuldades dos gestores frente o subfinanciamento crônico do SUS e o pouco uso dos instrumentos de gestão pública. Estes consideram deficitário o financiamento e defendem o aumento do repasse do governo federal. Além disso, reforçaram nas entrevistas que os recursos deveriam ter alocação livre e não vinculadas aos blocos e rubricas específicas definidas de “cima para baixo”, na visão dos gestores as prioridades devem ser definidas conforme demanda dos municípios. De modo geral, os gestores apontaram que o investimento em atenção básica é primordial, mas que o grande gargalo dos municípios continua sendo a média complexidade. As oficinas de formação em saúde resgataram o debate sobre o financiamento e estimularam a troca de experiências entre os gestores dos municípios da região oeste de Santa Catarina, principalmente no âmbito da alocação de recursos regional.</p> Daniela Savi Geremia Jéssica Ferreira Ferreira Ianka Cristina Celuppi Mayara Cristina de Oliveira Bruna Letícia Marques Jeane Carla Mohr de Oliveira ##submission.copyrightStatement## 2018-02-20 2018-02-20 1 1 A GRADUAÇÃO DE ENFERMAGEM ATRAVÉS DA PROPOSTA METODOLÓGICA DE NÚCLEOS: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7309 <strong>Resumo:</strong> Relatar a experiência de graduados em Enfermagem, quanto à sua formação pela proposta metodológica de núcleos de formação, metodologia na qual as áreas de conhecimento gerais e específicas são agrupadas por afinidade formando núcleos de conhecimentos. O Curso de Graduação em Enfermagem da Universidade Comunitária da Região de Chapecó (Unochapecó) foi implantado no ano de 2000. Mas nos últimos anos organizou sua proposta pedagógica em núcleos de conhecimento, abandonando o modelo disciplinar de organização curricular. Desta forma, ao ingressar no curso deparamo-nos com a proposta de formação acadêmica integrada, para qual utilizaram três componentes para formar o eixo curricular do curso, sendo estes: promoção da saúde, cuidado holístico e gestão e gerência. Para atender a proposta do curso cumpriu-se 4.100 horas, oferecidas em 9 semestres e 17 núcleos. A vivência da graduação em Enfermagem através de componentes curriculares agrupados por núcleos apresentou potencialidades à formação, porém enquanto estudantes observamos algumas fragilidades. Dentre as inúmeras potencialidades, podemos enfatizar a disponibilidade dos professores para sanar dúvidas da totalidade dos conteúdos dos núcleos, pois apesar das aulas serem divididas considerando a formação específica do professor, os mesmos sempre se dispunham a colaborar na formação integral e na integralização do conteúdo. Também destacamos a importância das visitas técnicas realizadas aos diversificados cenários de prática profissional, pois possibilitaram o reconhecimento dos serviços nos quais o enfermeiro está inserido. Contudo, emergiram algumas fragilidades, como as atividades avaliativas, para as quais acumulavam-se muitos conteúdos, dificultando o processo de aprendizagem e levando à diminuição do rendimento ou permitindo ainda que o estudante obtivesse conceito para aprovação sem ter se apropriado de conteúdos fundamentais. Ainda sobre as atividades avaliativas escritas, evidenciou-se a dificuldade de integrar os conteúdos nucleados entre si, em momentos as questões eram integradas, porém extensas e cansativas, enquanto outras questões apareciam com o conteúdo isolado. Além disso, enquanto fragilidades salientamos a organização do cronograma, pois este era sistematizado com aulas no turno matutino e inserções de duas à três aulas no período vespertino. No entanto, as aulas vespertinas não eram fixas, intercalando os dias da semana, o que compreendemos como fragilidade, pois impossibilitou à inserção em atividades de extensão e pesquisa, bem como à manutenção de vínculos externos à universidade pelo estudante. À metodologia embasada nos núcleos permitiu à articulação de conteúdos para a formação em Enfermagem, aproximando o estudante das competências previstas nas Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs). Oportunizando que habilidades e atitudes, fossem conquistadas ao longo da formação, a partir das experiências de vida e de aprendizagem. Contudo, como supracitado, acreditamos que algumas fragilidades relacionadas ao cronograma e atividades avaliativas possam ser revisadas. Ana Maira Teló Maiara Lussani Karen Cristina Kades Andrigue ##submission.copyrightStatement## 2018-02-20 2018-02-20 1 1 LEISHMANIOSE: UMA PROPOSTA DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE PARA TRABALHADORES DO SUS https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7313 <p>O PETSaúde/GraduaSUS tem como um de seus objetivos a educação continuada em saúde e a integração entre acadêmicos e profissionais de saúde da região. Um dos focos de trabalho do PET é realizar ações de instrumentalização para trabalhadores do SUS de Chapecó. Chapecó possui uma alta prevalência de zoonoses e, atualmente, foi confirmado um caso de leishmaniose canina no município. Esse caso gerou a preocupação com o surgimento de casos em humanos e, sendo assim, com o nível de instrumentalização dos profissionais de saúde para identificar e tratar a doença, bem como fazer os encaminhamentos necessários. Nesse contexto, o grupo de Zoonoses do PETSaúde/GraduaSUS objetivou elaborar uma intervenção para instrumentalizar os profissionais de saúde dos Centros de Saúde da Família de Chapecó, Santa Catarina a respeito da leishmaniose visceral e tegumentar. A metodologia para a elaboração da proposta de intervenção foi realizada a partir de reuniões semanais com professores, tutores, preceptores e estudantes membros do PET, e contou com o auxilio de trabalhadores vinculados à Secretaria de Saúde do município. Essas reuniões tiveram como objetivo o estudo detalhado sobre a doença e sobre os fluxos na atenção básica, bem como realizar uma pequena sondagem sobre o possível conhecimento prévio dos trabalhadores sobre a doença. Como resultados, os membros do PET desenvolveram um questionário sobre Leishmaniose Visceral e Tegumentar através de estudo prévio em relação ao assunto. Desse modo, a partir da aplicação e análise dos resultados do questionário, a instrumentalização será direcionada para as necessidades observadas. O momento de instrumentalização ocorrerá durante as reuniões de equipe e atenderá todos os membros da equipe. Durante o momento de intervenção serão abordados: sinais clínicos, forma de transmissão, diagnósticos diferenciais, tratamento e fluxo e pacientes com leishmaniose dentro SUS. Serão utilizadas metodologias ativas de ensino-aprendizagem e os responsáveis por conduzir a instrumentalização serão os membros do PET. Após aproximadamente um mês da realização da atividade de educação em saúde a respeito da leishmaniose, o questionário será reaplicado para observar a efetividade da instrumentalização. Conclui-se que programas como o PETSaúde/GraduaSUS são de fundamental importância para pensar estratégias de intervenção que visem a aproximação entre ensino, serviço e comunidade por meio da criação de estratégias de educação continuada para trabalhadores do SUS, conforme exposto neste trabalho. Ressalta-se também a importância da criação dessa instrumentalização sobre leishmaniose tegumentar e visceral, tendo em vista que atualmente a doença pode acometer residentes de Chapecó. Essa proposta de intervenção irá facilitar a identificação de casos suspeitos, instrumentalizar os profissionais para tratar e encaminhar os pacientes e fomentar a prevenção da leishmaniose.</p> Tamíres Hillesheim Mittelmann Marcos Vinicius Perez Lovatto Christie Klüssner Rosa Maria Conceição de Oliveira Andréia Machado Cardoso Douglas Michel Muller Fritzen ##submission.copyrightStatement## 2018-02-20 2018-02-20 1 1 INTERVENÇÃO MULTIDISCIPLINAR NA SOCIEDADE: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA SOBRE O DIA MUNDIAL DO CORAÇÃO https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7317 <p class="Default"><span>As doenças cardiovasculares (DCV) ou doença arterial coronariana (DAC) atualmente estão entre as principais causas de morte em países industrializados. São ainda, elemento importante na escala da incapacidade física e da invalidez, além de contribuírem significativamente para o aumento de despesas com saúde. Acredita-se que essa alta mortalidade possa estar relacionada ao envelhecimento populacional e a transição epidemiológica, onde as doenças crônicas passaram a ter um índice de mortalidade maior do que as doenças infectocontagiosas. Considerando a alta incidência de doenças cardiovasculares no cenário global, aliado a mudança do perfil demográfico, torna-se cada vez mais necessário a utilização de políticas e programas de saúde que visem a prevenção e conscientização dos indivíduos bem como a qualificação destes para a mudança de estilo de vida. Neste contexto, a realização do dia alusivo ao dia mundial do coração pelo Programa de Residência multiprofissional em cardiologia HC/UPF/SMSPF teve por  objetivo expor uma proposta relacionada a prevenção de doenças cardiovasculares e promoção de saúde em uma  Unidade Básica de Saúde (UBS), na cidade de Passo Fundo, com a tentativa de melhorar a qualidade de vida da população residente naquela área e fortalecer a conscientização  sobre a importância da mudança e da manutenção de hábitos de vida saudáveis e o autocuidado. Tratou-se de uma feira de saúde, desenvolvida por profissionais de diferentes áreas da saúde, Enfermagem, Farmácia, Nutrição, Fisioterapia, Psicologia e Medicina, em uma unidade básica de saúde da cidade do RS, com participação de mais ou menos 210 participantes, entre eles 99 pacientes que realizaram triagem no período matutino, com verificação de índices glicêmicos capilares, mensuração de  pressão arterial, teste de colesterol total, testes rápidos, IMC, avaliação de risco coronariano e  orientação nutricional. Também ocorreu a divulgação e convite para participação dos grupos que são desenvolvidos na unidade, de hipertensos, diabéticos e tabagistas. Concomitante a esta ação, 45 alunos de graduação de fisioterapia da Universidade de Passo Fundo, conheceram o funcionamento e a didática da unidade, reconhecendo o trabalho multiprofissional e realizando o teste de esforço físico para alguns pacientes que apresentavam indicação. Já no período vespertino 21 crianças desfrutaram de uma atividade especial, um teatro com fantoches, com a temática voltada à prevenção de doenças cardiovasculares. Além da participação da farmácia móvel, dispensação de medicamentos e orientações medicamentosas. Através desta ação foi possível observar a importante procura da população pelos serviços de saúde preventivos, pela informação e pela busca do cuidado. Desperta-se assim a necessidade de atuar com mais proximidade dos usuários e de desenvolver atividades diferenciadas que atraiam estes para o centro de referência de saúde. Neste contexto, intenta-se fortalecer este local no acolhimento das necessidades individuais e coletivas, visando à diminuição dos agravos e consequências das doenças, a fim de alcançar uma vida mais saudável através de práticas preventivas, assistências e educativas.</span></p> Angélica Zanettini Juliane Christofari da silva Juliana Nunes Fereira Andressa Wrzesinski Sandra Biasuz Marisa Carretta ##submission.copyrightStatement## 2018-02-20 2018-02-20 1 1 APRENDER E REFLETIR BRINCANDO: PROFISSIONAIS DA SAÚDE ATUANDO NA ESCOLA https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7321 <p>A promoção da saúde tem recebido destaque, principalmente nas últimas décadas, onde a partir de um entendimento ampliado do conceito de saúde, bem como da implementação/implantação do Sistema Único de Saúde (SUS) e das discussões sobre as novas políticas no setor. Diversas áreas do conhecimento começaram a estruturar suas práticas em torno da prevenção e da promoção de saúde, indo além da transmissão de informações, visando incentivar e facilitar as ações. A escola é um importante espaço para a formação dos estudantes, isso ocorre através do processo de ensino-aprendizagem, e uma maneira de sensibilizá-los sobre a temática saúde, é através da realização de promoção da saúde neste espaço. Principalmente no que se refere ao desenvolvimento de ações em saúde para as crianças e os adolescentes, que são os principais veículos de disseminação das informações e realiza papel fundamental na formação de todos os âmbitos da vida, seja ele biológico, psicológico, espiritual e social. Tínhamos como objetivo desenvolver atividades de promoção e educação em saúde cardiovascular com crianças no ambiente escolar, estimulando o senso crítico perante os hábitos de vida, sensibilizando-os sobre a importância do autocuidado. Trata-se de uma gincana, desenvolvida por profissionais de diferentes áreas da saúde, em uma escola de ensino fundamental da cidade do RS, com participação de 45 alunos e duração de 4 horas, a gincana foi composta por seis tarefas, sendo café da manhã, caminhada, almoço, corrida, lanche e hora da diversão, as atividades simularam atividades de rotina diária e de alimentação, foi solicitado que formassem dois grupos, A e B e incumbimos os participantes a escolher um nome para a equipe, para que ambos criassem vínculo e interagissem, para melhor identificação utilizamos de braçadeiras de TNT de cor vermelha e azul, como estímulo e premiação, no final da gincana todos os participantes receberão<strong> </strong>squeezes<em> </em>ressaltando a importância da ingesta hídrica e medalhas de ouro para o primeiro lugar e bronze para o segundo lugar. Através desta atividade foi possível perceber que por mais debatido que seja sobre, alimentação saudável e exercícios físicos as crianças ainda apesentavam diversas dúvidas e curiosidades, tentamos de maneira diferenciada colocar em foco as verdadeiras necessidades, de se manter um viver saudável e com qualidade, visando assim à diminuição de agravos e consequências/doenças para adultos jovens mais saudáveis.</p> Juliane Christofari da Silva Angélica Zanettini Andressa Wrzesinski Carla Andréa Kerber Juliana Nunes Ferreira ##submission.copyrightStatement## 2018-02-20 2018-02-20 1 1 INTERVENÇÃO EM PROL DA SAÚDE OCULAR DE ESCOLARES: VIVÊNCIAS NA GRADUAÇÃO EM MEDICINA https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7323 <p>O aparelho de visão é o maior responsável pelas percepções do ser humano e informações que ele absorve. Assim, o órgão é essencial para o aprendizado e de extrema importância para as crianças, as quais, em fase escolar, desenvolvem atividades intelectuais e sociais. Porém, aproximadamente 20% delas apresentam algum tipo de distúrbio ocular, relacionados a fatores biológicos, sociais e ambientais. O trabalho objetiva relatar a experiência de seis estudantes em uma proposta de avaliação oftalmológica, em uma escola básica, para identificar distúrbios de visão e, se necessário, encaminhar para consulta médica individual. Durante as atividades de vivência do Componente Curricular de Saúde Coletiva I, do curso de Medicina, realizou-se uma intervenção, no mês de outubro de 2017, em alunos do 5º ano de uma Escola Básica Municipal, pertencente ao território do Centro de Saúde da Família (CSF) em que os estudantes realizam as vivências, no município de Chapecó. A intervenção iniciou-se com o planejamento das atividades, em uma discussão que reuniu, na unidade de saúde: 06 acadêmicos de medicina, professora orientadora, enfermeira, médico, auxiliar de enfermagem e uma Agente Comunitária de Saúde, correspondentes à Equipe de Estratégia de Saúde da Família (ESF). Como alvo da ação, elencou-se uma escola em que não tinham sido realizadas atividades do Programa Saúde na Escola. Nesse momento, foi elaborado um ofício convidando a escola para realizar a avaliação oftalmológica. Em dois dias, a equipe recebeu o aceite por parte da gestão escolar e passou-se à etapa de reconhecimento das instalações da escola, situação em que os alunos foram até ela para conhecer as salas e equipamentos. Foram realizadas leituras do referencial teórico sobre avaliação oftalmológica em escolares com base no Projeto Olhar Brasil do Ministério da Saúde, e a acuidade visual foi verificada por meio da Tabela de Snellen. A intervenção foi realizada no período da manhã, utilizando as dependências da escola. Foram avaliadas 20 crianças do 5 º ano, com idade entre 8 e 10 anos, que trouxeram autorização dos pais e/ou responsáveis. Considerou-se para encaminhamentos crianças com acuidade visual inferior a 0,7, diferença de duas linhas ou mais entre a acuidade visual dos olhos, estrabismo ou outros sintomas oculares, como lacrimejamento ocasional e prurido. Durante a avaliação foi feita uma breve anamnese e aproveitou-se para verificar a situacional vacinal. As crianças que foram identificadas com dificuldades durante o teste foram encaminhadas para consulta com médico do CSF. Dentre as 20 crianças avaliadas, 11 (55%) necessitaram encaminhamento, o que corresponde a 66,7% das crianças com 08 ou 09 anos e 20% das crianças com 10 anos, sendo a maioria do sexo feminino (54,5%). A presença dos acadêmicos no serviço impulsionou a equipe da ESF a realizar atividades de atendimento coletivo, sendo estas pouco contempladas pelos profissionais, contribuindo assim positivamente com a educação permanente dos trabalhadores, incentivando-os a continuar com a proposta realizada. Além disso, foi identificado um elevado número de crianças que apresentaram sinais de distúrbios de visão e, assim, ressaltou-se a importância de atividades de avaliação em escolares, como a realizada.</p> Laura Nyland Jost Fabiola Maria Martini Gabriela Angela Bertozzo Jane Kelly Oliveira Friestino Guilherme Airon Cruz Rafaela Thaís Schalanski ##submission.copyrightStatement## 2018-02-20 2018-02-20 1 1 PROGRAMA DE MOVILIDAD ACADÉMICA REGIONAL: EL INTERCAMBIO ESTUDIANTIL COMO RECURSO PROMOTOR DEL DESARROLLO HUMANO https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7324 <p>La movilidad estudiantil es uno de los aspectos más dinámicos de la globalización y la internacionalización de las universidades, donde la educación busca favorecer la formación de los estudiantes, ofreciéndoles la oportunidad de conocer culturas distintas, para el desarrollo de valores como solidaridad, tolerancia y respeto por las diferencias, para enfrentar realidades del contexto cotidiano de la población, como promotores del desarrollo humano. Con el fin de comprender el impacto del intercambio estudiantil en los estudiantes de la carrera de Licenciatura en Enfermería que participaron del Programa de  Movilidad de Estudiantes de grado, para las Carreras Acreditadas por el mecanismo de Acreditación regional- MARCA. Por lo cual, se llevo a cabo, un estudio cuantitativo descriptivo – retrospectivo, donde participaron 26 estudiantes de enfermería que realizaron intercambios estudiantil en el marco del Programa de Movilidad Académica Regional entre los países de Brasil, Argentina y Bolivia (Universidad Nacional de Misiones; Universidad Amazónica de Pando – Bolivia;  Universidad de Cascabel de Rio Grande do Sul; Universidad de Brasilia – Brasil;  Escuela: Universidad Católica de São Paulo - Facultad de Ciencias Médicas y de la Salud; Universidad Federal del Estado de Rio de Janeiro; Universidad de Estadual do Oeste Do Paraná) en el segundo cuatrimestre del 2013 al 2016. Se realizaron cuestionarios a través del correo electrónico, donde se indago el crecimiento del desarrollo humano por medio de las áreas de desarrollo: Académico/ profesional; Habilidades cotidianas; personal/ social. Como resultado en lo académico/ profesional el 98% de los estudiantes manifestaron como principal al perfeccionamiento del idioma,  95% adquisición de cultura y el 60% conocimiento del sistema educativo. En cuanto a las habilidades cotidianas según la información obtenida el 85% adaptación a condiciones económicas distintas, un 78 % adaptación a la universidad y 64% resolución de problemas estudiantil. Con respecto, a lo personal/ social lo que acentuaron fueron que el 98% construcción de nuevas amistades, 88% conocimientos de otros estilos de vidas, 90% autocuidado, 95% manejo de la soledad, todos estas características generaron un impacto en el estudiante de intercambio estudiantil produciendo el desarrollo humano en su distintos ámbitos. Por rodo lo descripto en el intercambio de estudiantes tuvo un impacto positivo, destacando el enriquecimiento cultural, aprendizaje del idioma. Aunque  para poder disfrutar de la experiencia,  tuvieron que adaptarse los estudiantes, aun a pesar y más allá de las situaciones inesperadas no satisfactorias, tales como necesidad de acompañamiento cercano.</p><p><strong>Palabras Claves:</strong> Intercambio; Estudiantes de Enfermería; Desarrollo Humano.</p><p> </p> Viviana de los Angeles Galarza Ercilio Miguel Martinez Liliana Elizabeth Wolhein Jose Luis Avalos Elba Isabel Rios ##submission.copyrightStatement## 2018-02-20 2018-02-20 1 1 USO DE MAQUETES NO ENSINO DE ENFERMAGEM https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7328 <p><strong>OBJETIVO:</strong> Refletir acerca do uso de metodologias ativas e de maquetes durante a graduação em Enfermagem. <strong>METODOLOGIA:</strong> estudo descritivo, tipo relato de experiência, elaborado por estudantes do terceiro semestre de Enfermagem, a partir do uso de MP e de maquetes na disciplina de Teorias e Sistematização da Assistência de Enfermagem que ocorreu no segundo semestre de 2016, em uma universidade privada do sul do Brasil. <strong>RESULTADOS: </strong>O uso de metodologia ativa visa estimular a iniciativa do estudante e responsabilizá-lo pelo seu processo de aprendizagem, de maneira ativa. Neste <em>ínterim, </em>o professor é fundamental na mediação e o material didático utilizado em sala de aula, pode potencializar a explicação da temática, torná-la mais atrativa e desta forma, despertar o interesse do estudante, de maneira a facilitar a concentração, o entendimento e a compreensão. Ainda, auxilia a materializar e significar o conteúdo estudado, em especial, nos primeiros semestres dos cursos de graduação. Dentre os métodos que podem ser utilizados, o uso de maquetes, pode ser considerado uma experiência facilitadora, pois permite maior participação e envolvimento do estudante. A atividade proposta de elaborar maquetes a respeito das teorias, atribuiu aos alunos, necessidade de leitura e reflexão, para ter compreensão ampla e confeccionar as maquetes em grupo, o que exigiu atitude e responsabilidade dos mesmos. Ainda, destaca-se a necessidade de atividades extraclasse, para a conclusão do trabalho, de modo a fomentar o aluno a pesquisa em livros, artigos acadêmicos, além de desenvolver autonomia e hábitos de estudo.  Após a elaboração e construção da maquete, os grupos realizaram discussão com a turma, tendo como base o modelo físico construído, que permitiu melhor fixação do conteúdo, de maneira didática, responsabilizando os alunos pela construção de seu conhecimento. <strong>CONCLUSÃO:</strong> A elaboração das maquetes permitiu visualizar as teorias e compreende-las em sua integralidade. Possibilitou o protagonismo dos envolvidos na construção, bem como a troca coletiva do saber, que marca positivamente os primeiros semestres da graduação devido o empoderamento do aluno.</p> <p><strong>Palavras-chave:</strong> Enfermagem; Enfermagem em Educação; Teoria de Enfermagem.</p> Gabriella De Moraes Oliveira Vitor Samuel Scheffler Panke Catiele Raquel Schmidt Pâmella Pluta Fabiano Pereira Dos Santos Adriane Cristina Bernat Kolankiewicz ##submission.copyrightStatement## 2018-02-20 2018-02-20 1 1 EDUCAÇÃO EM SAÚDE E SAÚDE PÚBLICA: UMA REFLEXÃO ACERCA DA EDUCAÇÃO EM SAÚDE NA ATENÇÃO BÁSICA https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7330 <p>Eixo1: Educação e formação em saúde.</p> <p><strong>Resumo:</strong> A educação em saúde pode ser considerada uma imprescindível ferramenta de promoção e prevenção da saúde, estando atrelada a diferentes dimensões: políticas, ambientais, sociais, culturais, psíquicas, dentre outras, e que envolvem um emaranhado de conteúdos e técnicas pertinentes, indo de encontro ao seu propósito de buscar por meio de ações educativas o bem estar do ser humano, enquanto indivíduo e/ou grupo presente em sociedade. O objetivo do presente trabalho define-se pela reflexão teórica acerca da temática de educação em saúde, bem como de suas técnicas, e o papel da população neste processo educativo e preventivo da saúde. Trata-se de um estudo teórico qualitativo e bibliográfico que busca uma reflexão sobre as medidas tradicionais utilizadas sobre a temática, como por exemplo, as campanhas específicas de prevenção em saúde. Deste modo, verificou-se que outras formas de educação em saúde necessitam ser repensadas, apoiadas em planejamentos sob uma abordagem colaborativa, participativa e dialética para que esta venha a atingir seus propósitos e contribuir para que os usuários assumam a posição de agente ativo na construção de medidas que visam atender os princípios norteadores da atenção básica, principalmente, à promoção e prevenção da saúde da população. Pode-se concluir que a educação em saúde precisa ser corriqueira nos serviços de saúde pública e que a participação social se apresenta como um fator contribuinte para o desenvolvimento de ações voltadas para a qualidade de vida e bem estar da saúde da população, bem como na intervenção e criação das políticas públicas e dos recursos necessários para a concretização destas ações.</p> <p> </p> <p><strong>Palavras-chave:</strong> Educação em saúde; Promoção da saúde; Atenção básica.</p> Jakeline Garbim Andréia Lopez Prudente André Figueiredo Pedrosa ##submission.copyrightStatement## 2018-02-20 2018-02-20 1 1 INTEGRAÇÃO ENSINO-SERVIÇO-COMUNIDADE NO CURSO DE MEDICINA: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7335 O trabalho objetiva relatar a experiência de integração ensino-serviço-comunidade,  desenvolvida no Componente Curricular (CCR) de Saúde Coletiva durante os três primeiros períodos do curso de Medicina da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), no Centro de Saúde da Família (CSF) Jardim América, no município de Chapecó, Santa Catarina. Durante o primeiro período, foram trabalhados os conceitos de saúde e saúde coletiva, a determinação social do processo saúde-doença, os princípios, organização e funcionamento do Sistema Único de Saúde (SUS) e a estruturação da Atenção Primária à Saúde (APS). Nesse mesmo período, as vivências propiciaram o conhecimento da  APS e de sua estruturação  no município, bem como o funcionamento do CSF, os serviços por ele ofertados e a dinâmica de trabalho da equipe multidisciplinar. Além disso, os acadêmicos realizaram, em conjunto com Agentes Comunitárias de Saúde (ACS), visitas domiciliares (VD), iniciando a compreensão das relações entre as características sociais e o processo saúde e doença, aproximando-se dos usuários do CSF no sentido de visualizar a conformação do vínculo, o cuidado oferecido pelas equipes do CSF e o fluxo dessas pessoas na Rede de Atenção à Saúde (RAS). O segundo CCR se dedicou ao estudo da Vigilância em Saúde, oportunizando o entendimento do diagnóstico comunitário por meio da territorialização, além de apresentar e discutir as Vigilâncias em Saúde do Trabalhador, Epidemiológica, Ambiental e Sanitária. Os acadêmicos conheceram os setores da vigilância da Secretaria de Saúde de Chapecó e ouviram explanações dos respectivos coordenadores sobre a organização e funcionamento do setor. No CSF, realizaram o diagnóstico comunitário de uma microárea do território, além de vivenciarem questões relacionadas à vigilância, sobretudo no que tange aos fluxos de identificação de agravos de notificação compulsória, doenças prevalentes, estratégias de controle, abordagem, etc. Por fim, no terceiro período, os acadêmicos foram introduzidos ao campo da Saúde do Trabalhador e da Saúde Ambiental com exposições, seminários e aulas teóricas. Ainda neste período, no CSF, tiveram a oportunidade de participar de um momento de Educação Permanente com a equipe com vistas à sensibilização dos trabalhadores sobre a importância da realização de notificações dos agravos relacionados à saúde do trabalhador e acidentes de trabalho, além de visitar usuários que sofreram acidentes ou apresentam agravos relacionados ao trabalho. Diante disso, infere-se que, com a integração ensino-serviço-comunidade, o acadêmico consegue relacionar de forma efetiva aspectos teóricos e práticos do contexto do trabalho em saúde viabilizando a construção de conhecimentos significativos intermediados pela experiência. Ademais, o serviço de saúde é modificado em virtude da presença de estudantes, uma vez que eles inquietam o instituído e contribuem com ações pertinentes às necessidades da equipe. Além disso, o acadêmico se torna peça central para construir seu próprio conhecimento, desenvolvendo um olhar crítico para saúde e ajudando no fortalecimento das políticas públicas, o que ocasiona a formação de médicos com perfil para atuar no SUS ao desenvolver suas competências nas áreas de comunicação, educação permanente em saúde, atenção à saúde e gestão em saúde como prevê as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Medicina. Tammy Massolin Albrecht Graciela Fonseca Beatris Zanfir Damarem ##submission.copyrightStatement## 2018-02-20 2018-02-20 1 1 IMPORTÂNCIA DA VIGILÂNCIA EM SAÚDE NA FORMAÇÃO E NA UTILIZAÇÃO DO PLANEJAMENTO EM SAÚDE https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7340 <p style="margin-bottom: 0cm; line-height: 150%;"><a name="_GoBack"></a> <span style="color: #000000;"><span style="font-family: Times New Roman,serif;"><span style="font-size: small;"><strong>Resumo:</strong></span></span><span style="font-family: Times New Roman,serif;"><span style="font-size: small;"> Quando </span></span><span style="font-family: Times New Roman,serif;"><span style="font-size: small;">observamos </span></span><span style="font-family: Times New Roman,serif;"><span style="font-size: small;">o conhecimento de profissionais de enfermagem frente às ações de vigilância em saúde, nota-se que há muitos equívocos relacionados às ações em vigilância, bem como quem as realiza. </span></span><span style="font-family: Times New Roman,serif;"><span style="font-size: small;"><strong>Objetivo:</strong></span></span><span style="font-family: Times New Roman,serif;"><span style="font-size: small;"> Apresentar a importância do</span></span><span style="font-family: Times New Roman,serif;"><span style="font-size: small;"> </span></span><span style="font-family: Times New Roman,serif;"><span style="font-size: small;">conhecimento na área </span></span><span style="font-family: Times New Roman,serif;"><span style="font-size: small;">e da formação em vigilância em saúde de profissionais de saúde em diferentes núcleos, a partir do olhar de Políticas Públicas de Saúde. </span></span><span style="font-family: Times New Roman,serif;"><span style="font-size: small;"><strong>Metodologia:</strong></span></span><span style="font-family: Times New Roman,serif;"><span style="font-size: small;"> Relato de experiência de residentes e preceptor de campo frente à </span></span><span style="font-family: Times New Roman,serif;"><span style="font-size: small;">atuaçã</span></span><span style="font-family: Times New Roman,serif;"><span style="font-size: small;">o na gestão municipal e na formação </span></span><span style="font-family: Times New Roman,serif;"><span style="font-size: small;">multiprofissional</span></span><span style="font-family: Times New Roman,serif;"><span style="font-size: small;"> na área de vigilância em saúde com ênfase nas Políticas Públicas de Saúde. </span></span><span style="font-family: Times New Roman,serif;"><span style="font-size: small;"><strong>Resultados:</strong></span></span><span style="font-family: Times New Roman,serif;"><span style="font-size: small;"> Quando os profissionais de saúde da Atenção Primária </span></span><span style="font-family: Times New Roman,serif;"><span style="font-size: small;">são frágeis quanto à compreensão d</span></span><span style="font-family: Times New Roman,serif;"><span style="font-size: small;">as ações de vigilância em saúde e quem as realiza, </span></span><span style="font-family: Times New Roman,serif;"><span style="font-size: small;">observa-se um obstáculo </span></span><span style="font-family: Times New Roman,serif;"><span style="font-size: small;">quanto ao pensar e repensar ações em saúde, visto que a vigilância em saúde é uma das ferramentas norteadoras </span></span><span style="font-family: Times New Roman,serif;"><span style="font-size: small;">dos processos de gestão e planejamento</span></span><span style="font-family: Times New Roman,serif;"><span style="font-size: small;">. Quando há fragilidade no entendimento acerca de vigilância em saúde e, principalmente, quanto ao desenvolvimento ser inerente a todo profissional de saúde, nota-se uma precariedade nos dados </span></span><span style="font-family: Times New Roman,serif;"><span style="font-size: small;">registrado</span></span><span style="font-family: Times New Roman,serif;"><span style="font-size: small;">s, como por exemplo, a subnotificação de doenças de notificação compulsória. Entende-se que o </span></span><span style="font-family: Times New Roman,serif;"><span style="font-size: small;">ponto de partida para</span></span><span style="font-family: Times New Roman,serif;"><span style="font-size: small;"> vigilância em saúde é oriundo da Atenção Primária, pois é nela que deve </span></span><span style="font-family: Times New Roman,serif;"><span style="font-size: small;">ocorrer a identificação de muitos fatores que devem resultar em registro de dados que quando quantificados devem </span></span><span style="font-family: Times New Roman,serif;"><span style="font-size: small;">nortear os serviços de saúde. </span></span><span style="font-family: Times New Roman,serif;"><span style="font-size: small;"><strong>Conclusão:</strong></span></span><span style="font-family: Times New Roman,serif;"><span style="font-size: small;"> A partir da identificação das </span></span><span style="font-family: Times New Roman,serif;"><span style="font-size: small;">demandas da gestão de uma política pública de saúde</span></span><span style="font-family: Times New Roman,serif;"><span style="font-size: small;">, </span></span><span style="font-family: Times New Roman,serif;"><span style="font-size: small;">constata-se </span></span><span style="font-family: Times New Roman,serif;"><span style="font-size: small;">que muitos profissionais de saúde ainda tem dificuldade de compreender a transversalidade das ações de vigilância em </span></span><span style="font-family: Times New Roman,serif;"><span style="font-size: small;">saúde para que as mesmas sejam eficazes e efetivas. Diante disso, analisando a formação profissional em saúde, esta ainda se mostra deficiente no que se refere à vigilância em saúde, frente ao dinamismo dos campos de atuação. Logo, compreende-se a dificuldade dos gestores de políticas públicas de saúde, visto que a vigilância em saúde fornece subsídios para o planejamento viável pensando e repensando ações estratégicas em saúde. </span></span></span></p> <p style="margin-bottom: 0cm; line-height: 150%;"> </p> <p style="margin-bottom: 0cm; line-height: 150%;"><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Times New Roman,serif;"><span style="font-size: small;"><strong>Palavras-chave:</strong></span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Times New Roman,serif;"><span style="font-size: small;"> Vigilância em Saúde; Gestão em Saúde; Desempenho profissional.</span></span></span></p> Vanessa Preigschadt Martins Daniela Dal Forno Kinalski Fabiane Debastiani Vânia Maria Fihera Olivo Karla de Souza Maldonado da Silva ##submission.copyrightStatement## 2018-02-20 2018-02-20 1 1 A PERCEPÇÃO DA PROMOCÃO DE SAÚDE ATRAVÉS DA COMUNICAÇÃO COM ADOLESCENTES NA ESCOLA https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7342 <strong>Resumo: Objetivo: </strong>Relatar uma experiência de educação em saúde desenvolvida com meninas adolescentes de Chapecó. <strong>Método</strong>: desenvolveu-se, no componente curricular “O Cuidado no Processo de Viver Humano II”, da sétima fase do Curso de Enfermagem da Universidade Federal da Fronteira Sul, uma atividade de integração com meninas adolescentes do 8°e 9° ano do ensino fundamental, da Escola Básica Municipal Maria Bordignon Destri, no município de Chapecó/SC. A atividade teve a finalidade de estabelecer comunicação com as adolescentes e abordar temáticas nas quais elas tivessem dúvidas. O percurso metodológico da atividade compreendeu três etapas. Na primeira etapa, desenvolvida no dia anterior à atividade de educação em saúde, o grupo de estudantes convidou as adolescentes e pediu que escrevessem dúvidas e/ou temas para serem abordados na intervenção em um papel que seria depositado em uma caixa. A segunda etapa compreendeu o planejamento da atividade de forma dinâmica. A terceira etapa, na qual foi desenvolvida a atividade, primeiramente houve apresentações e uma breve roda de conversa. Na atividade, as participantes transitaram por ilhas que abordavam uma das temáticas por elas solicitadas (educação sexual, crescimento e desenvolvimento, autoestima e bem-estar, planejamento familiar e aspectos psicossociais) e produziram cartazes. <strong>Resultados</strong>: os cartazes produzidos foram apresentados pelas participantes gerando um debate sobre dúvidas e fundamentando a construção dos projetos de felicidade de cada participante, nos quais apontaram sonhos e objetivos futuros. <strong>Conclusão:</strong> Contribuir para melhorar a qualidade de vida da população, promover saúde e prevenir agravos é uma prática prevista na Lei do Exercício Profissional de Enfermagem, o que pode ser alcançado com educação em saúde. O profissional enfermeiro possui competências adquiridas durante a graduação para desenvolver interações com a população em diferentes cenários. Na adolescência, a sensibilização depende da comunicação e do vínculo prévio, sendo importante trabalhar com as demandas dos próprios adolescentes. Em intervenções com adolescentes há necessidade de empatia, de se despir de formalidades e de estabelecer comunicação horizontal. Com a atividade percebeu-se a diversidade de informações que as meninas possuíam, muitas delas obtidas com amigas ou pela <em>internet</em>. A comunicação horizontal entre os estudantes de enfermagem e as adolescentes possibilitou relatos do cotidiano, situações peculiares, desabafos, relatos de tomadas de decisões errôneas, bem como reflexões e abordagem de possíveis condutas posteriores que as adolescentes poderiam adotar. Tomar como ponto de partida da atividade de educação em saúde os interesses das próprias participantes possibilitou diferentes diálogos e tornou mais atrativas as trocas de saberes, de curiosidades e de experiências. Em termos da formação do enfermeiro, a atividade propiciou o desenvolvimento de habilidades necessárias ao exercício da profissão, tais como comunicação, trabalho em equipe, avaliação de situações e planejamento de intervenções coerentes com as necessidades da população. Vanessa Ritieli Schossler ##submission.copyrightStatement## 2018-02-20 2018-02-20 1 1 PREVENÇÃO AO SUICÍDIO: PROMOVENDO SAÚDE MENTAL NAS ESCOLAS DO MUNICÍPIO DE SÃO BENTO/PB https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7354 <p><strong>Resumo: </strong>Este trabalho tem como objetivo, relatar as experiências vivenciadas nas ações do Programa Saúde na Escola (PSE) do município de São Bento/PB referentes ao Movimento Setembro Amarelo, em que foi utilizada a educação como estratégia de prevenção ao suicídio, proporcionando aos alunos, esclarecimentos sobre um tema tão complexo, delicado e multifatorial, enfatizando a importância da preservação da vida, uma vez que o número de casos de tentativas de suicídio notificados no município tem aumentado significativamente, tendo alguns culminado para a morte. Foi realizado contato com os diretores e/ou supervisores das escolas da rede pública de ensino (estaduais e municipais) para agendamento de palestras, apresentação de vídeos e aplicação de dinâmicas com o objetivo de ter acesso aos conhecimentos prévios dos participantes (adolescentes, jovens e adultos) para a partir de então desmistificar alguns conceitos, levando em consideração a faixa etária dos escolares. A campanha contou com a colaboração de psicólogos, assistente social e profissionais das equipes das Unidades Básicas de Saúde.  Participaram das palestras um total de 3.018 alunos, onde vários educandos se identificaram com a temática, assim como, a equipe pedagógica, surgindo diversos relatos de cunho pessoal que foram acolhidos durante as palestras, dando suporte aos que já se depararam com situações de sofrimento vinculadas a ideias suicidas sendo realizada uma escuta qualificada na escola, em casos considerados emergentes para intervenção, e quando necessário, foram realizados encaminhamentos para os serviços de psicoterapia ou psiquiatria do município para dar início ao acompanhamento. Portanto, a escola além de ser uma instituição de aprendizado poderá também ser um lugar de prevenção e cuidado, logo, dialogar sobre esse tema nas escolas, contribui para salvar vidas, principalmente de jovens e adolescentes que constituem uma faixa etária de risco no suicídio, um sério problema de saúde pública, considerado como uma das principais causas de morte no mundo. Integrar saberes, utilizando a intersetorialidade, é relevante para ampliar a sensibilização dos educandos e dos educadores sobre o suicídio e a identificação de seus fatores de risco, pois além de orientá-los de como lidar de forma saudável com os conflitos, angústias e frustrações, contribui na prevenção de novos casos, para que esses jovens estudantes possam ter um melhor rendimento escolar e uma melhor qualidade de vida.</p> <p> </p> <p> </p> <p> </p> <p><strong>Palavras-chave:</strong> Promoção da Saúde; Educação em Saúde; Saúde Mental; Suicídio.</p> <p> </p> Márcia Almeida Marques Karollyne Soares de Andrade Muriella Sisa Dantas dos Santos Evaldísia de Castro Dantas Luana Idalino da Silva Edvânia Medeiros da Silva ##submission.copyrightStatement## 2018-02-20 2018-02-20 1 1 EDUCAÇÃO CONTINUADA E EDUCAÇÃO PERMANENTE EM ESTUDOS SOBRE DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL NA ATENÇÃO BÁSICA https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7503 <p>Trata-se de uma revisão de literatura, ainda em fase preliminar, com o objetivo de identificar temáticas abordadas em estudos publicados com foco na educação permanente em saúde na Atenção Básica. Para tanto, realizou-se uma busca sistematizada na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) no mês de outubro de 2017, utilizando-se os termos/descritores “educação permanente” OR “educação continuada” AND saúde AND “saúde da família”. Foram aplicados os seguintes filtros: “disponível completo”, idiomas português, inglês e espanhol e artigos, optando-se por não delimitar os anos de publicação, buscando capturar artigos desde o período que se iniciaram estudos referentes a estes descritores, originando 634 artigos. Até o momento da pesquisa foram observados 138 artigos dos anos de 2013 a 2017, sendo que desses 56 foram excluídos por não apresentarem relação com o tema. Na sequência foram identificadas duas categorias que agruparam os conjuntos de sentido contemplados nos objetivos dos artigos selecionados, sendo: educação permanente e sua relação com a prática de trabalho; diversidade de eventos que caracterizam a educação continuada. Dos 82 artigos observados, 20 relacionaram educação permanente com a prática de trabalho, tendo como foco a aprendizagem com base nos problemas cotidianos e a troca de saberes entre envolvidos, 62 mencionaram termos como educação continuada, destacando encontros pré-agendados para aprendizado específico e cursos <em>online</em>. Conclusão: até o momento a pesquisa demonstra o quanto os profissionais de saúde assumem no seu cotidiano a importância da aprendizagem, valorizando o desenvolvimento profissional e a qualificação da sua atuação na área da saúde. Na sua maioria os artigos mencionam a educação continuada, entretanto, alguns destes tratam-se na verdade de ações que caracterizam a educação permanente, isto reforça o que a literatura já sinaliza, ou seja, os profissionais ainda têm dificuldades de diferenciar educação continuada de educação permanente. A educação permanente em saúde precisa ser entendida como uma prática de ensino-aprendizagem, espaço no qual os envolvidos possam compartilhar diversos saberes, ampliando o conhecimento e tornando-se capazes de problematizar seu cotidiano e produzir transformações positivas em suas práticas. A pesquisa também sugere uma reflexão no que refere a educação permanente e a sua relação com a prática de trabalho que, uma vez vivenciada, promove novos saberes nos atores envolvidos baseados nas trocas de experiências, desafios e de conquistas. À medida que esses profissionais se reconhecem como atores principais desse processo, promovem o fortalecimento de estratégias que visem o desenvolvimento de suas relações de corresponsabilidade, essenciais para efetivar a educação permanente em saúde.</p> Priscila Rodrigues da Cunha Maria Elisabeth Kleba ##submission.copyrightStatement## 2018-02-20 2018-02-20 1 1 VISITA DOMICILIAR: AMBIENTE FAVORÁVEL À EDUCAÇÃO EM SAÚDE AO INDIVÍDUO EM CONDIÇÃO CRÔNICA DE DOENÇA https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7365 A visita domiciliar (VD) oportuniza o cuidado a saúde de forma mais acolhedora, empática, e holística, possibilitando e amplificando o acesso à população. É através dessa tecnologia que os profissionais da saúde conseguem atingir de forma qualitativa seu principal objetivo, a educação em saúde, sendo esse um pilar para a construção de conhecimento e troca de saberes, por meio da promoção e prevenção da saúde. Nesse contexto, a consulta de enfermagem foi realizada com o objetivo de prestar assistência sistematizada de enfermagem, identificando problemas de saúde, bem como, implementando e avaliando cuidados que incidam para a promoção, proteção, recuperação e reabilitação da saúde. O presente trabalho tem o objetivo de relatar a experiência de educação em saúde realizada durante a visita domiciliar ao usuário em condição crônica de saúde. Prática que foi realizada por acadêmicas do 6º período de enfermagem da Universidade Federal da Fronteira Sul - UFFS, durante atividade teórico-prático em uma Unidade Básica de Saúde (UBS) no município de Chapecó/SC, durante o mês de outubro de 2017. O percurso metodológico compreendeu três etapas: 1) busca de dados do indivíduo no prontuário eletrônico; 2) realização da VD com o acompanhamento da Agente Comunitária de Saúde e 3) a implementado o Processo de Enfermagem (PE), foco deste relato. Com dados coletados previamente e com informações obtidas na VD procedeu-se com o processo de enfermagem. O histórico possibilitou elencar entre outros, diagnósticos de enfermagem com enfoque na educação em saúde. Os diagnósticos evidenciados em maior índice e orientados durante a VD foram: Integridade da pele prejudicada, Risco de glicemia instável, Desequilíbrio hidroeletrolítico, Risco de perfusão tissular ineficaz, Acuidade visual prejudicada, Ansiedade, Falta de adesão e Manutenção ineficaz da saúde. Conclui-se que a VD possibilitou uma abordagem ampla em relação à elaboração do histórico de enfermagem a identificação dos diagnósticos prioritários , assim como orientações relativas aos mesmos, caracterizadas neste contexto como educação em saúde, atribuição do enfermeiro da UBS. Destaca-se a importância dessa experiência na prática curricular e acadêmica, pela oportunidade do aprendizado em grupo na realização da educação em saúde onde ocorreu uma abordagem prévia e efetiva com os pacientes crônicos no que diz respeito à promoção e prevenção da saúde, vivencia complementar ao atendimento assistencial curativo.<br /> Bianca Devens Devens Oliveira ##submission.copyrightStatement## 2018-02-20 2018-02-20 1 1 CUIDADORES DOMICILIARES: UMA PREOCUPAÇÃO DA ENFERMAGEM SOBRE O ATO DE CUIDAR DO IDOSO VÍTIMA DE ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO. https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7349 <p><strong>Resumo:</strong> O Acidente Vascular Encefálico (AVE) está entre as principais causas de morbimortalidade entre idosos, quando não leva à morte, essa enfermidade causa incapacidades funcionais importantes nessa população, gerando uma série de limitações no desempenho de atividades de vida diária, deixando o idoso parcial ou totalmente dependente do cuidado de outra pessoa. Quando hospitalizado o cuidado é de responsabilidade da equipe de enfermagem, porém no retorno para o seu domicílio, as tarefas precisam ser executadas por outras pessoas, sendo necessária a qualificação desses cuidadores domiciliares, visando a melhor qualidade de vida do “ser cuidado”. Dessa forma, objetivou-se reconhecer o papel da equipe de enfermagem frente à capacitação dos cuidadores domiciliares. O estudo retrata uma pesquisa bibliográfica de caráter exploratório-descritivo de abordagem qualitativa. As fontes de buscas foram em bases de dados da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Scielo, teses, dissertações e manuais relacionados com a temática. Inicialmente, procedeu-se a análise exploratória do material selecionado; seguido de leitura seletiva e criteriosa dos aspectos relacionados ao objetivo. Identificou-se, que o cuidador geralmente é um familiar, sendo leigo, ele necessita de orientações claras e específicas acerca das alterações decorrentes da doença para que dessa forma ele execute ações de cuidado que garantam uma recuperação efetiva do idoso vítima de AVE. As ações educativas devem envolver o cuidador, a família e o paciente de forma integral ainda no contexto hospitalar estendendo-se para o domicílio. Como estratégias e ferramentas, podem ser adotados diferentes recursos e métodos que auxiliem a compreensão e a memorização dos ensinamentos, como folders e check-lists das atividades, guias, manuais, meios eletrônicos e materiais impressos. Todos esses métodos estimulam a autonomia e a independência da família em relação ao cuidado, bem como a autonomia do próprio paciente. Ressalta-se ainda, a importância de ações educativas que promovam além da reabilitação física, o bem estar mental, social e espiritual, possibilitando assim uma melhor recuperação da dignidade e da autoestima do idoso. Conclui-se dessa forma que a educação em saúde, quando promovida por uma equipe multiprofissional, proporciona ao idoso, bem como aos seus familiares e cuidadores compreensões importantes acerca do AVE, suas causas, processo de reabilitação e prevenção de complicações, minimizando dessa forma as internações recorrentes. Salienta-se que a enfermagem precisa, desenvolver habilidades e competências que auxiliem no processo de enfrentando e de adaptação, possibilitando que o paciente supere medos, sequelas, complicações e consequências naturais do AVE. Além disso, o enfermeiro precisa estar constantemente presente, através das visitas domiciliares, com vistas a reconhecer o contexto social em que o idoso está inserido, analisando as necessidades do mesmo, relacionadas ao ambiente físico, garantindo a reabilitação ao seu melhor estado e promovendo uma melhora na qualidade de vida dessa população.</p> <p> </p> <p><strong>Palavras-chave:</strong> Acidente Vascular Cerebral Assistência Domiciliar. Educação em Saúde.</p> GLADIS FÁTIMA PEDROSKI ##submission.copyrightStatement## 2018-02-20 2018-02-20 1 1 BEM VIVER https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7013 <p>Este projeto visa proporcionar uma experiência pessoal de vivência em grupo para pessoas com sofrimento psíquico residentes no Município de Santa Terezinha do Progresso-SC, onde se criem condições de comunicação que permitam: criar um clima de ajuda, de acolhimento, socialização, que permita criação de vínculos, e o fortalecimento da autoestima e qualidade de vida de todos.  Para a realização dos encontros é necessário um espaço com um clima agradável, amplo, coberto e com cadeiras. O principal instrumento de trabalho é a escuta empática e compreensiva. As temáticas inerentes dependem das necessidades individuais e do próprio grupo, trata-se, pois, de um trabalho centrado no grupo e não numa tarefa pré-definida e é isso que os torna uma experiência única e significativa. Podem ser utilizadas também dinâmicas, vídeos, entre outros. Os encontros são semanais, com duração de 1h30min cada, e em cada encontro será solicitada assinatura da lista de presença de todos os participantes. O grupo é recém-formado, está dando seus primeiros passos, em três meses de funcionamento percebe-se em quem compareceu com frequência que estão com maior autoestima e lidando melhor com o transtorno mental ou sofrimento.  A Saúde Mental precisa ser levada a sério e este projeto caminha neste sentido. O desenvolvimento da confiança da pessoa no grupo acaba por gerar uma maravilhosa e real solidariedade entre os indivíduos, mudando a postura e o gestual, concluindo por se tratar das variadas e significativas mudanças vivenciadas, as pessoas ficam mais calmas, conseguem lidar de uma forma mais clara e madura com sua doença e ou sofrimento. O crescimento pessoal, a libertação de maus hábitos adquiridos, o encontro da felicidade na liberdade, o enfrentamento da ausência e dor na vida pessoal, a autoconfiança e coragem entre tantos outros fatores, são os resultados da vivência dos grupos de encontro, que, se seriamente conduzidos, podem vir a ser uma das mais importantes experiências na vida de um indivíduo.</p> Simone Schneider KELI JOHNER SCHAYANE GOLZER FLÁVIA BERGER RANSAN ##submission.copyrightStatement## 2018-02-20 2018-02-20 1 1 ENCONTROS, CONFRONTOS E POSSIBILIDADES DO E-LEARNING NA EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE DE ALAGOAS https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7111 <p>Esse estudo teve por objetivo avaliar o e-Learning como estratégia para fomentar a Educação Permanente em Saúde (EPS) em Alagoas e o Programa EPS em Movimento serviu de base para esta investigação. Pretendeu-se conhecer o impacto da ação educativa mencionada (ofertada na modalidade e-Learning), para as práticas em saúde, analisando os encontros, confrontos e possibilidades proporcionadas pelo Programa.</p> <p>O estimulo para realizar esse estudo emergiu da experiência da pesquisadora tanto com a EPS quanto com o e-Learning. Ademais, foi também tutora do evento pedagógico em foco, fatores que podem ser considerados como facilitadores para o desenvolvimento deste trabalho. O programa pedagógico conhecido EPS em Movimento foi uma ação fomentada pelo Ministério da Saúde (MS), que viabilizou a parceria da Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (SGTES) como a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), por meio do Núcleo de Educação, Avaliação e Produção Pedagógica em Saúde (EDUCASAÚDE). Destinou-se a atores sociais atrelados ao Sistema Único de Saúde (SUS) e que cumprem ou pretendem cumprir papel de mediadores, facilitadores ou apoiadores em EPS. A formação foi estruturada por um percurso com carga horária de 360 horas, na modalidade a distância e momentos ou movimentos presenciais. Em Alagoas 58 alunos foram aprovados no curso, sendo estes vinculados a oito tutoras. Trate-se de um estudo descritivo com abordagem quantitativa, desenvolvido com alunos egressos do programa EPS em Movimento. O inquérito por questionário foi o método de recolha de dados escolhido, logo foi adaptado para este estudo, o instrumento edificado e aprovado pelo Comitê de ética e Pesquisa da Universidade Federal de São Paulo – Plataforma Brasil com o Parecer de Número 38309 de 18/06/2012. As questões específicas foram tratadas à luz da escala de Likert que permite aferir a opinião do pesquisado a partir da seleção de uma lista de 5 proposições: concorda totalmente; concorda parcialmente; discordo parcialmente; discorda totalmente; não se aplica. A pesquisa demonstrou que 73,17% dos participantes concordam totalmente que o curso proporcionou a mobilizações, produção compartilhada de saberes, cooperação e construção de encontros a partir das práticas em saúde. No que se refere ao protagonismo e independência intelectual, 26 (63,42%) concordam totalmente que o curso proporcionou esse comportamento entre os alunos, 14 (34,15%) concordam parcialmente e 1 (2,44%) discorda parcialmente. A maior parcela dos inquiridos, 29 (70,73%), concorda totalmente que os conhecimentos adquiridos no curso proporcionaram transformações/mudanças na sua prática profissional. Diante dos resultados obtidos e respectiva análise, torna-se notória a efetivação dos objetivos propostos inicialmente nesta investigação. Assim, julga-se que esse trabalho pode servir como aporte para a implementação de estratégias de EPS na modalidade e-Learning. Neste estudo foram analisados inúmeros fatores relacionados ao programa EPS em Movimento no território de Alagoas. Logo, aqui são apresentadas informações relevantes quanto à eficiência, eficácia e efetividade do programa citado para a atuação dos profissionais, para os processos de trabalho em saúde, bem como o perfil e nível de aceitação dos participantes da pesquisa frente ao evento educativo.</p> Milene Mendes Carlos Correia Andreia Vieira ##submission.copyrightStatement## 2018-02-20 2018-02-20 1 1 SUICÍDIO EM DEBATE - UM RELATO DE EXPERIÊNCIA https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7126 <p><strong>Resumo:</strong> Quando a vida torna-se uma dor, afloram sentimentos de desespero, desesperança, desamparo e, por vezes, sintomas depressivos. Nessa situação, com frequência, as pessoas apresentam ideação suicida, podendo culminar em tentativa de suicídio e até mesmo no suicídio propriamente dito. Considerado um problema de saúde pública, o suicídio está associado a diversos fatores, tais como, biológicos, psicológicos e sociais, que podem estar relacionado ou não a doenças mentais. Entretanto, 90% dos casos de suicídio podem ser evitados por meio do diálogo sem julgamentos em que o indivíduo possa expor suas vivências e situações de sofrimento. Nesse contexto, tornam-se necessários espaços para debates e esclarecimentos sobre a temática relativa ao suicídio entre estudantes universitários, já que, ainda, há concepções equivocadas sobre o assunto além de diversos mitos. <strong>Objetivo:</strong> Relatar a experiência de acadêmicos de enfermagem em discussões sobre o suicídio em encontros do Grupo de Ensino, Pesquisa e Extensão em Saúde Mental e Gerontologia (GEPESMG). <strong>Metodologia</strong>: Trata-se de um relato de experiência de acadêmicos de enfermagem da Universidade Federal de Santa Maria/Palmeira das Missões por intermédio do Grupo de Ensino, Pesquisa e Extensão em Saúde Mental e Gerontologia (GEPESMG). O referido grupo, coordenado por estudantes vinculados ao Programa de Educação Tutorial (PET Enfermagem, encontra-se quinzenalmente, as terças-feiras, no espaço da Universidade, com duração aproximada de 60 minutos. Caracteriza-se como um grupo aberto e dele participam estudantes da Universidade dos diferentes cursos de graduação. <strong>Resultados: </strong>Durante o encontro do GEPESMG foi abordado sobre o tema suicídio, alertando sobre principais causas, fatores de risco, sinais e sintomas que podem indicar que a pessoa esteja com risco para o suicídio, possíveis tratamentos e locais de atendimento para essa pessoa. Ainda, foi debatido sobre a prevenção do suicídio, os mitos que abarcam o tema e questões que envolvem preconceito em relação as pessoas que tentaram contra a sua vida. Como resultado desse encontro, também foi abordado o assunto na rádio comunitária do município com vistas a ampliar o debate com a comunidade local. Na fala que ocorreu no programa radiofônico, houve interação com a comunidade, em que houve esclarecimento de suas dúvidas. <strong>Considerações Finais: </strong>O encontro promovido pelo GEPESMG permitiu o entrelace entre os conhecimentos obtidos em sala de aula e os depoimentos relatados durante o diálogo com a comunidade acadêmica. Para, além disso, houve contato com a população do município por meio da rádio, na perspectiva de fomentar a prevenção do suicídio.</p> Thauana Ferreira Alves Marise Teresinha Renner Elsenbach Tiago Rafael da Silveira Meller Leila Mariza Hildebrandt Marinês Tambara Leite ##submission.copyrightStatement## 2018-02-20 2018-02-20 1 1 RELATO DE EXPERIÊNCIA: A LIDERANÇA EXERCIDA DURANTE A MONITORIA https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7166 <p><a name="_GoBack"></a> <span style="font-family: &quot;Times New Roman&quot;, serif;"><span>O objetivo deste trabalho é relatar a importância do exercício da monitoria acadêmica articulado ao Programa Enferma-Ria. Trata-se de um relato de experiência proveniente de atividades de monitoria realizadas, semanalmente, no Hospital da Criança Augusta Muller Bohner (HC), localizado na região Oeste de Santa Catarina por acadêmicos do curso de graduação em Enfermagem. Nesta instituição são realizadas as atividades do programa extensionista Enferma-Ria: a palhaçaria como ferramenta na promoção da saúde materno-infantil, vinculado a Pró-Reitoria de Extensão e Cultura da Universidade Federal da Fronteira Sul - Campus Chapecó (UFFS/SC) </span></span><span style="font-family: &quot;Times New Roman&quot;, serif;"><span>e a Universidade do Oeste de Santa Catarina (UNOESC) Campus São Miguel do Oeste</span></span><span style="font-family: &quot;Times New Roman&quot;, serif;"><span>, aprovado no Edital número 805/GR/UFFS/2016. O Programa utiliza a palhaçaria como uma ferramenta para promover ações em saúde, principalmente, no âmbito hospitalar. A caracterização de um palhaço exige a inserção de uma máscara (o nariz vermelho), trazendo à tona sua personalidade e uma realidade divertida e exagerada. O estado do palhaço consiste na incorporação de um personagem definido, previamente, por meio de sensibilizações, além do (re)conhecimento de si. Fato este que demanda de um monitor, sem estar caracterizado como palhaço, durante as intervenções para auxiliar no processo de visita aos leitos, possibilitando o vislumbrar as intervenções por meio de um olhar crítico e externo, percebendo as singularidades e as necessidades de cada criança permitindo discussões e reflexões entre os integrantes da ação . Cabe salientar que os acadêmicos monitores também possuem seu respectivo palhaço e realizam ações caracterizados em outro período, possibilitando o revezamento das atividades. Tal fator contribui para que se compreenda o que está acontecendo durante as ações e os sentimentos envoltos na situação. O monitor tem a função de verificar os leitos da enfermaria e analisar o prontuário dos pacientes, para analisar e planejar as ações em saúde baseado nos cuidados que a criança necessita no momento, a improvisação teatral e criatividade pelos colegas caracterizados é indispensável. O que traz à tona a importância do monitor conhecer o processo de utilização da palhaçaria como ferramenta, ser criativo e desenvolver uma liderança para a organização das atividades propostas. Sendo assim, o olhar do monitor auxilia nas ações que estão ocorrendo no momento, além de possuir o papel importante para o (re)conhecimento do seu trabalho enquanto palhaço, acadêmico e futuro profissional de saúde. As experiências que a monitoria possibilita, ficam impressas no intelecto de quem tem o privilégio de vivenciar essa realidade e os ensinamentos adquiridos e compartilhados integram-se à construção social e científica do monitor, refletindo positivamente no itinerário acadêmico por compreender um olhar crítico multifocal durante as intervenções como futuro gerenciador de equipe.</span></span></p> <p> </p> <p><span style="color: #000000;"><span style="font-family: &quot;Times New Roman&quot;, serif;"><span><strong>Palavras-chave:</strong></span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: &quot;Times New Roman&quot;, serif;"><span> Monitoria; Ludoterapia; Criança Hospitalizada.</span></span></span><span style="color: #aeaaaa;"><span style="font-family: &quot;Times New Roman&quot;, serif;"><span> </span></span></span></p> Fabíola Zenatta Freitas Gabriela Menissa Pellenz Cleomara Andrighi Joice Moreira Schmalfuss Samuel Spiegelberg Zuge Crhis Netto de Brum ##submission.copyrightStatement## 2018-02-21 2018-02-21 1 1 PERFIL DE MULHERES QUE TIVERAM FILHOS COM SÍFILIS CONGÊNITA EM CHAPECÓ https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7275 <p><strong>Introdução: </strong>a sífilis é uma doença infectocontagiosa sistêmica, causada pela bactéria <em>Treponema pallidum</em>, restrita ao ser humano que quando não tratado prematuramente, a doença evolui para um quadro crônico com graves sequelas, as quais podem ser irreversíveis em um longo espaço de tempo. É uma doença reemergente, chamando a atenção para a necessidade de rastreamento para todas as gestantes, durante o pré-natal e tratamento em tempo hábil, com objetivo de conter a infecção congênita. <strong>Objetivo:</strong> descrever o perfil das mulheres que tiveram filhos com sífilis congênita em Chapecó, no período de 2000 a junho de 2016. <strong>Metodologia: </strong>foram incluídos no estudo todos os registros constantes no Sistema de Informações de Agravos e Notificação (SINAN-NET), banco de dados de acesso público do Ministério da Saúde, de mulheres com filhos nascidos vivos, diagnosticados com sífilis durante a gestação, parto ou puerpério, no período de 2000 a 2016, em Chapecó-SC, observando as variáveis relativas à idade materna, escolaridade materna, raça, realização de pré-natal e diagnóstico de sífilis materna. Foram seguidos todos os preceitos éticos da Resolução 466/2012. <strong>Resultados: </strong>no período deste estudo foram registrados 89 casos de sífilis congênita, sendo que o ano com maior incidência foi em 2015 com 44,9% dos casos. A idade das mulheres infectadas variou de 15 a 39 anos, sendo que 56,2% têm entre 20 e 29 anos. Quanto à escolaridade, a maioria (57,3%) tem ensino fundamental incompleto e 84,2% se auto-identificam de cor branca. Foram registrados, também, três casos de mulheres indígenas. Ao observar o número de mulheres que realizaram pré-natal, destaca-se que praticamente todas (89,4%) fizeram o exame, o que também oportunizou o diagnóstico da sífilis materna em 84,7% delas. Por outro lado, um importante número de mulheres (10,6%) não realizou pré-natal. <strong>Conclusão:</strong> o estudo aponta que esta infecção em mulheres que tiveram filhos com sífilis congênita, em Chapecó, têm aumentado de forma exponencial especialmente a partir de 2013, o que exige dos serviços de saúde, e das próprias mulheres, uma especial atenção para essa enfermidade. Mais da metade das mulheres diagnosticadas possuem ensino fundamental incompleto, e essa baixa escolaridade pode estar relacionada à falta de conhecimento sobre a doença, a necessidade e importância da realização do pré-natal.</p> <p> </p> Louyse Barzotto ##submission.copyrightStatement## 2018-02-21 2018-02-21 1 1 ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM UM CENTRO OBSTÉTRICO: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA DE ACADÊMICAS DE ENFERMAGEM https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7385 <p><strong>Resumo: </strong>Relatar a experiência vivenciada por acadêmicas de enfermagem no estágio supervisionado em um centro obstétrico. Trata-se de um relato de experiência do estágio supervisionado no centro obstétrico de um hospital do município de Chapecó- SC. Na oitava fase do Curso de Graduação em Enfermagem da Unochapecó, como parte da integralização curricular, os acadêmicos de enfermagem, realizam o Estágio Curricular Supervisionado, no núcleo 15. Sendo direcionados aos cenários de prática para realização do estágio. O estágio supervisionado permite ao acadêmico vivenciar e exercitar práticas referentes a assistência, a gestão, a gerência e o cuidado holístico ao paciente juntamente com o enfermeiro do setor em diálogo com os três eixos transversais do curso: Promoção da Saúde, Cuidado holístico e Gestão e Gerência, possibilitando a formação de um enfermeiro generalista. O estágio ocorreu nos meses de setembro e outubro de 2017. Como forma de registro da experiência, os estudantes relatam as atividades desenvolvidas em um diário de campo. Nos primeiros dias da prática foi realizado o reconhecimento do local e observado o funcionamento do setor. Posteriormente ao reconhecimento do cenário, as estudantes puderam se inserir na prática assistencial realizando diferentes atividades. Ao receber a parturiente no setor era realizada a coleta de dados, referente ao histórico gestacional da paciente. Posteriormente, eram observadas algumas informações na caderneta de gestante, como a data da última menstruação e a última ecografia realizada, possibilitando concluir a idade gestacional. Também eram observadas as consultas de pré-natal e exames realizados durante a gestação. Posteriormente era realizada a avaliação de enfermagem com exame físico obstétrico contendo as manobras de leopold e palpação obstétrica. Estas etapas possibilitam, a localização do dorso, a situação e apresentação fetal. Durante a avaliação as acadêmicas de enfermagem também realizaram a palpação do fundo uterino, altura uterina, e os batimentos cardiofetais. Após a consulta de enfermagem as acadêmicas acompanharam as parturientes em seu trabalho de parto. A partir de quatro centímetros de dilatação é aberto o protocolo de parto-grama.  Nele são anotados, a efetividade e regularidade das contrações, situação do colo uterino. Ao alcançar dez centímetros de dilatação a parturiente é levada a sala de parto. Após o nascimento, imediatamente é realizado o contato pele a pele entre mãe e bebê, posteriormente é realizada avaliação do estado geral do recém-nascido e os primeiros cuidados. Após os cuidados o recém-nascido (RN) é conduzido para a mãe com a finalidade de realizar a primeira mamada, neste processo também é auxiliado a puérpera até que o RN consiga realizar a pega e a sucção efetiva mama. O estágio supervisionado possibilita aos acadêmicos de enfermagem vivenciar a atuação do enfermeiro no setor do cento obstétrico, realizando assistência de enfermagem ao paciente, consulta de enfermagem, seguindo os passos do Processo de Enfermagem e conhecendo a gestão e gerência desse local. A inserção dos estudantes nestes espaços de atuação é de extrema importância para a formação, pois possibilitam a construção do conhecimento, o aprimoramento da competência técnica e interpessoal, formando um profissional generalista com visão holística em sua prática profissional.</p><p><strong>Palavras-chave:</strong> Assistência de Enfermagem; Consulta de Enfermagem; Centro Obstétrico.</p> Sheila Lurdes Petroski Carolyne Diehl Stuani Bianca Joana Mattia ##submission.copyrightStatement## 2018-02-21 2018-02-21 1 1 EDUCAÇÃO EM SAÚDE: CONVERSANDO SOBRE CONDIÇÕES CRÔNICAS https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7413 <p>A Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) e o Diabetes Melito (DM) dentre as condições crônicas de saúde são as principais causas de morbidade entre idosos, e ter hábitos saudáveis de vida, contribuem para o controle dessas doenças. Dessa forma, é importante que existam estratégias envolvendo ações de educação em saúde, uma vez que ela é considerada um processo de construção de conhecimentos e conjunto de práticas a fim de contribuir para o autocuidado. Assim, destaca-se que os profissionais podem utilizar como estratégia de intervenção o lúdico, das quais enfatiza-se a palhaçaria, uma vez que é considerada um método criativo e humanizado, que tem potencial para sensibilizar os usuários em condições crônicas de saúde a aderirem as diferentes práticas de autocuidado. O objetivo deste trabalho é relatar a utilização do lúdico, por meio da palhaçaria, na promoção e prevenção da saúde do idoso em condições crônicas de saúde, a partir de uma vivência durante as atividades teórico-práticas. Trata-se de um relato de experiência vivenciado por discentes do Curso de Graduação em Enfermagem da Universidade Federal da Fronteira Sul, durante o Componente Curricular Viver Humano I, cursado no segundo semestre de 2017. Os discentes realizaram uma educação em saúde sobre a importância da alimentação e dos hábitos de vida saudáveis para a prevenção das complicações da HAS e do DM, a partir do lúdico, utilizando-se dos palhaços Zeca e Picolé do Programa de Extensão da UFFS denominado Enferma-Ria. A atividade ocorreu no salão comunitário do bairro Belvedere, Chapecó\SC, e o público alvo foram os idosos com alguma condição crônica de saúde (HAS ou DM), residentes do referido bairro. A atividade se desenvolveu por meio de uma peça teatral, no qual o Zeca interpretava um palhaço com as referidas doenças crônicas e a palhaça Picolé, sua esposa, o qual era hipocondríaca. O enredo da história deu-se pelo descuido com a alimentação do Zeca em relação a suas afecções e a persistência da sua esposa em convencê-lo a alimentar-se adequadamente. A discussão entre os palhaços fixou a atenção do público na peça. Neste momento, uma enfermeira entrou em cena para acalmar o casal e explicar ao senhor Zeca as complicações da HAS e do DM, bem como a forma de preveni-las por meio da alimentação e da prática de exercícios físicos. Ao final da peça, foi aberto espaço para discussão com os usuários sobre os hábitos alimentares e as práticas de exercícios físicos vivenciados por cada um. Indubitavelmente, os profissionais enfermeiros, assim como os acadêmicos de enfermagem, devem ser atuantes na prática de educação em saúde, conscientizando os usuários para que adequem seu estilo de vida, evitando possíveis complicações relacionadas a estas doenças e melhorando desta forma a sua qualidade de vida. Ainda, entende-se que o lúdico pode ser uma ferramenta que contribui para a realização das atividades de educação em saúde, pois permite trabalhar o educar e o educar-se em saúde, proporcionando momentos de criação, integração e socialização das medidas de prevenção e promoção da saúde, possibilitando uma melhor qualidade de vida.</p><p> </p><p><strong>Palavras-chave:</strong> Idoso; Palhaçaria; Educação em Saúde; Enfermagem.</p><p> </p> Alexandre Inácio Ramos Cleber Cavagnoli Raquel Taís Lintener Jessica Mayara Wolfart Samuel Spiegelberg Zuge ##submission.copyrightStatement## 2018-02-21 2018-02-21 1 1 AUTOPERCEPÇÃO DE SAÚDE NA VISÃO DOS ESTUDANTES CONCLUINTES DO CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA – LICENCIATURA: UMA ABORDAGEM HERMENÊUTICA https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7419 <p><strong>INTRODUÇÃO: </strong>Este estudo faz parte de um conjunto de pesquisas desenvolvidas no Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde (PPGCS) da Universidade Comunitária da Região de Chapecó (Unochapecó), no âmbito do projeto de longa duração intitulado “Formação no campo da saúde: abordagens epistemológicas”.<strong> </strong>O objetivo desta pesquisa foi refletir acerca das concepções de saúde dos alunos concluintes do curso de Licenciatura em Educação Física (EF) da Unochapecó. <strong>METODOLOGIA: </strong>A pesquisa se caracterizou como sendo um estudo observacional, descritivo do tipo transversal.<strong> </strong>O grupo de colaboradores foi constituído por 28 estudantes concluintes do curso de Licenciatura em EF, e o instrumento utilizado para coleta de dados foi um questionário.<strong> </strong>Os dados dos questionários dos colaboradores foram agrupados em categorias, facilitando a interpretação dos escritos e contribuindo na capacidade reflexiva de entendimento dos objetivos deste estudo. <strong>RESULTADOS E</strong> <strong>DISCUSSÃO: </strong>Pode-se observar que mais da metade dos colaboradores apresentou uma compreensão de saúde bastante próxima da concepção veiculada pela OMS. Destacaram a presença, mesmo que indireta, da temática “concepções de saúde” em diversas disciplinas do curso, especialmente na disciplina Educação Física, Saúde e Sociedade, citada por mais de 80% dos colaboradores. Apesar dos colaboradores reconhecerem a importância da discussão sobre o assunto ao longo da formação, esse estudo permitiu evidenciar algumas vulnerabilidades referentes à temática em questão.<strong> CONCLUSÃO: </strong>Concluímos afirmando sobre a importância da EF trabalhar elementos na formação escolar que ampliem a compreensão dos estudantes sobre saúde. Portanto, se torna fundamental ampliar os espaços de estudo e discussão desta temática na formação inicial, especialmente na licenciatura.<strong> FONTE FINANCIADORA: </strong>Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPQ).</p> BIBIANE SIGNOR Julia Stanga Rech Ricardo Rezer ##submission.copyrightStatement## 2018-02-21 2018-02-21 1 1 ITINERÁRIO FORMATIVO EM PESQUISA NA GRADUAÇÃO EM MEDICINA: POTENCIALIDADES, DESAFIOS E PERSPECTIVAS https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7428 <p><strong>OBJETIVO</strong> Expor o itinerário formativo em pesquisa, bem como seus desafios e potencialidades, no componente curricular de Saúde Coletiva do curso de medicina, da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), campus Chapecó.<strong> METODOLOGIA </strong>As Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN) para os cursos de graduação em medicina preconizam que as escolas médicas promovam a oportunidade de vivência em pesquisa e extensão aos alunos, com vistas à ampliar as oportunidades de aprendizado e auxiliar no desenvolvimento de autonomia e responsabilização no processo de construção de conhecimentos e competências. No curso de medicina da UFFS, campus Chapecó, todos os acadêmicos desenvolvem atividades de pesquisa e/ou extensão como parte da carga-horária de ensino do componente curricular de Saúde Coletiva (I a VIII). Na perspectiva desse trabalho, a experiência foi desenvolvida em um projeto de pesquisa que visava compreender a abordagem do sofrimento mental pelos profissionais da Atenção Básica do município de Chapecó, especificamente, em um recorte qualitativo focado na produção do cuidado. No início do projeto (2016), foi feito  um levantamento na Secretaria de Saúde de Chapecó  relacionado às  prescrições de medicamentos psicotrópicos. A partir disso, foram conhecidos dois Centros de Saúde da Família que mais prescrevem e  que menos prescrevem esse tipo de fármaco, definidos como cenários de estudo. Na sequência, foi iniciada a coleta de dados por meio de entrevistas com os médicos e grupos focais com as equipes dos CSF selecionados, e posterior análise dos dados pelo método de Bardin. <strong>RESULTADOS</strong> O itinerário formativo em pesquisa na graduação em medicina, sob o olhar de uma acadêmica da terceira fase, revela os desafios e as potencialidades da inclusão de estratégias como essa, baseadas na formação com pesquisa, ainda durante a graduação. Como potencialidades da prática da pesquisa na graduação, salienta-se: o<strong> </strong>protagonismo na aprendizagem; a ampliação das fontes de conhecimentos e a autonomia na construção do saber; o incentivo à interação com colegas de medicina e outros cursos; o estreitamento  do vínculo professor-aluno; o desenvolvimento do profissionalismo e objetividade; a aproximação entre o academicismo e a realidade populacional;  a descoberta de áreas de interesse; a participação em congressos e eventos diversos; o aperfeiçoamento da oralidade e da escrita; maior inserção nos cenários de saúde, como os CSF; melhora da capacidade investigativa e crítica. Das dificuldades, nota-se: a sobrecarga do aluno, que além de estudar a matéria de aula, precisa realizar as tarefas da pesquisa; pouca maturidade; e risco de aprofundar aspectos mais ligados às especialidades na graduação. <strong>CONCLUSÃO</strong> Conclui-se que<strong> </strong>o ensino com pesquisa desde o início do curso traz uma série de questões, positivas e negativas, que precisam ser acompanhadas de perto pelo orientador do aluno. Deste modo, as dificuldades podem ser administradas e superadas, bem como as potencialidades otimizadas. O aluno, a medida do tempo, torna-se cada vez mais protagonista de sua formação, que contribuirá para que ele se torne, no futuro, um profissional mais seguro e completo.</p> <p> </p> <p><strong>Palavras-chave:</strong> Educação em saúde; Medicina; Saúde Coletiva.</p> Lara Ribeiro Cruz Graciela Fonsêca Jane Kelly Friestino ##submission.copyrightStatement## 2018-02-21 2018-02-21 1 1 POLÍTICA NACIONAL DE HUMANIZAÇÃO NO SUS E O CAMPO DA FORMAÇÃO PROFISSIONAL EM SAÚDE https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7437 <p id="docs-internal-guid-5e9d86c8-69f9-d6f3-f965-623e4489255d" dir="ltr"><span>O presente trabalho tem o </span><span>objetivo</span><span> de identificar na literatura científica a produção de estudos sobre a humanização na formação profissional em saúde e analisar o emprego dos princípios e diretrizes da Política Nacional de Humanização do Sus - PNH nos currículos universitários. A </span><span>orientação metodológica</span><span> caracteriza-se como uma revisão da literatura. O levantamento bibliográfico foi realizado em outubro de 2017 na Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), nas bases:  BDENF, SciELO e LILACS, utilizando os seguintes descritores controlados: “Formação” e “Humanização”. Foram recuperados 512 resultados, dos quais foram selecionados os artigos que abordavam a humanização e a formação envolvendo estudantes e universidades no Brasil. Devido ao critério de maior visibilidade, foram excluídos: editoriais, teses, dissertações e monografias; por não contemplar a formação no âmbito do ensino universitário, foram excluídos artigos sobre humanização na perspectiva de usuários e profissionais dos serviços; artigos sobre educação permanente e grupos de formação em humanização para profissionais dos serviços (apoiadores institucionais). Permaneceram 120 artigos, dos quais fez-se uma análise preliminar, com a leitura e análise dos resumos, na perspectiva da Análise de Conteúdo, com vistas a identificar as perspectivas de abordagem da humanização em saúde no contexto da formação universitária. </span><span>Resultados: </span><span>Da análise preliminar realizada, destaca-se inicialmente que a produção científica acerca da humanização teve grande expressão no período de 2009 a 2012, concentrando cerca de 40% das publicações e que, posteriormente, as publicações foram decrescendo em quantidade, o que refere um “boom” das pesquisas no período pós implantação da PNH e uma perda gradual do interesse sobre o tema no campo científico. Quanto à abordagem da humanização no campo da formação profissional em universidades, os estudos apontam que muitas experiências em humanização são propiciadas nos projetos de extensão universitária, visto a prevalência deste contexto nas publicações analisadas. Pouco se fala na humanização como diretriz nos componentes curriculares, bem como a ausência da referência à PNH no que se refere às práticas docentes sobre humanização da atenção à saúde. Dos estudos que remetem à PNH, faz-se referência à importância dessa política na reorientação do cuidado, ressignificação das relações profissional-usuário, mas pouco se fala da política de humanização como eixo condutor dos processos de reformulação dos currículos da universidade. </span><span>Conclusões</span><span>: </span><span>Destaca-se, a partir da análise preliminar da produção científica, que faz-se necessário novos estudos acerca da humanização no contexto da formação profissional em saúde no contexto das universidade, que congreguem experiências atreladas à curricularização da PNH no âmbito do ensino, da pesquisa e não somente da extensão. Dada a transversalidade da temática humanização em todas as ações em saúde, considera-se que a formação é um caminho potente para a reorientação da atenção aos usuários na perspectiva de garantir o cumprimento dos princípios e diretrizes que orientam os serviços (públicos) de saúde no Brasil.</span></p><p><strong>Palavras-chave:</strong> Humanização; Formação; Saúde coletiva.</p> Alisson Maurício Monteiro Maria Elizabeth Kleba ##submission.copyrightStatement## 2018-02-21 2018-02-21 1 1 EDUCAÇÃO PERMANENTE COM AGENTES COMUNITÁRIOS DE SAÚDE: POSSIBILIDADES DE RESSIGNIFICAÇÃO E TRANSFORMAÇÃO DAS PRÁTICAS https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7442 <strong>Resumo:</strong> O Agente Comunitário de Saúde (ACS) é um ator muito importante na implementação do Sistema Único de Saúde e no fortalecimento da integração entre os serviços de saúde da atenção primária e a comunidade. É atribuída a ele a função de estabelecer um elo entre a comunidade e os serviços de saúde, sendo esse elo fundamental para a reorientação do modelo de atenção. Além disso, espera-se do ACS que ele possa fazer a articulação e mediação entre os saberes científicos e os populares, com a finalidade de construir projetos de cuidados que atendam as especificidades de um determinado território.  Na perspectiva da atenção primária à saúde, é necessária uma formação mais ampla e que esteja de acordo com o contexto local, possibilitando assim, perfis profissionais que sejam capazes de reconhecer contextos e mobilizar soluções criativas para situações complexas. Nesse cenário, a educação permanente em saúde surge como possibilidade de prática educativa inovadora, pois está ancorada no trabalho e no conhecimento prévio dos trabalhadores, na problematização da realidade, na aprendizagem significativa e na transformação das suas práticas. O presente trabalho objetiva relatar a experiência de um trabalho de educação permanente em saúde realizado com Agentes Comunitários de Saúde. As ações são realizadas por meio de um projeto de extensão vinculado ao Departamento de Psicologia de uma Universidade Federal do Sul do Brasil, com encontros de periodicidade mensal e contam com a participação dos ACS de uma Unidade Básica, localizada na região norte de um município do Rio Grande do Sul. Foi possível perceber nas discussões com o grupo, que alguns saberes e fazeres parecem estar rígidos e cristalizados na compreensão de saúde dos ACS, os quais demonstram uma certa resistência a mudança nos processos de trabalho, com um discurso próximo ao senso comum. No entanto, a proposta do projeto tem buscado incentivar a troca de informações e experiências, através da reflexão e problematização, tanto do saber científico, quanto da prática profissional. Nesse contexto, aproximar a educação da vida cotidiana é consequência de um reconhecimento das potencialidades da educação em trabalho. É reconhecer que o processo de educação vai além da transmissão de conhecimento científico, podendo ser um espaço para se problematizar o fazer saúde e, através disso encontrar estratégias para sua transformação. Além disso, pode-se constatar que os encontros têm o potencial de aliviar angústias e promover saúde aos ACS, uma vez que é possibilitado um espaço de escuta e ampliação das possibilidades de compreensão das problemáticas vivenciadas, além de busca de estratégias e soluções compartilhadas para lidar com estas. Destaca-se, ainda, a importância da integração entre a Universidade, Unidade de Saúde e os ACS, considerando assim a potencialidade desse espaço como produtor de sentidos e de novas formas de perceber e lidar com a realidade. Ana Caroline Secco Gabriela Clerici Christofari Renata Petry Brondani Dorian Mônica Arpini ##submission.copyrightStatement## 2018-02-21 2018-02-21 1 1 A MUDANÇA DO OLHAR DO ACADÊMICO INGRESSANTE DE NUTRIÇÃO SOBRE O SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE – UM RELATO DE EXPERIÊNCIA https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7451 <strong> </strong>O objetivo deste trabalho é relatar uma experiência positiva e transformadora sobre o olhar de acadêmicos do curso de Nutriçãoa respeito do Sistema Único de Saúde – SUS. No segundo semestre de 2017, durante o desenvolvimento do componente curricular Nutrição Social I do curso de graduação em Nutrição da Universidade Comunitária da Região de Chapecó - Unochapecó, que tem como objetivo geral que o acadêmico compreenda as políticas e a legislação de saúde no país e suas implicações na saúde da população, foram utilizadas diferentes estratégias pedagógicas, como construção de painéis sobre o histórico da saúde pública no Brasil; entrevistas com a comunidade sobre a percepção destes sobre o SUS; pesquisa na mídia de notícias positivas e negativas sobre o SUS e apresentação do “Jornal da Saúde”; seminários sobre as políticas públicas de saúde com apresentação de vivência nos cenários de prática; filmes; discussões em grupos e aulas expositivas dialogadas. A referida disciplina é ministrada durante o segundo semestre do curso. Os acadêmicos chegam até a universidade com uma opinião formada sobre o SUS, e em sua grande maioria, o enxergam como um sistema ruim, injusto e ineficaz. Infelizmente, falar mal do SUS, tornou-se algo cultural. Na disciplina, os estudantes passam a analisar o sistema a partir do contexto histórico das políticas públicas de saúde no Brasil e do conhecimento de sistemas públicos de outros países. Assim embasados, eles passam por experiências de contato com os serviços e ações <span>oferecidos e com os usuários do sistema público de saúde. Com o semestre finalizando, pode-se afirmar, pelos depoimentos dos acadêmicos, que as estratégias utilizadas contribuíram para que estes futuros profissionais de saúde melhorassem sua opinião sobre o SUS, e principalmente, entendessem a sua importância na construção de um sistema público de saúde melhor. </span> Shawanda Abreu Oliveira Nádia Kunkel Szinwelski ##submission.copyrightStatement## 2018-02-21 2018-02-21 1 1 A PALHAÇARIA COMO ALIADA DA EDUCAÇÃO EM SAÚDE NAS SÉRIES INICIAIS: UMA PARCERIA EXITOSA https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7456 <p><strong>Resumo:</strong> Relatar uma atividade de educação em saúde para crianças das séries iniciais em uma escola do Município de Chapecó. Constitui-se como um relato de experiência de uma atividade realizada por estudantes do curso de Enfermagem e Medicina da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), Campus Chapecó/SC, do Programa: Enferma-Ria: a palhaçaria como ferramenta na promoção da saúde materno-infantil o qual encontra-se vinculado a Pró-Reitoria de Extensão e Cultura da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS),Campus Chapecó/SC e à Universidade do Oeste de Santa Catarina (UNOESC) Campus São Miguel do Oeste, em parceria com uma clínica de vacinas. A atividade foi realizada no mês de setembro do corrente ano, no turno vespertino no espaço da escola, onde um grupo de sete palhaços apresentou para turmas de séries iniciais, um pequeno teatro que visava promover o cuidado com a higienização dos alimentos, das mãos, bem como sobre a relevância da vacinação. A história encenada mostrava Hortência, uma menina que desabafava para sua amiga Maricota sobre seu medo de tomar vacina e acabava revelando também que não higienizava as mãos antes das refeições, sua amiga estupefata com a revelação, na tentativa de lhe convencer a cuidar mais de sua saúde, lhe revelava que Zeca e Xicória também amigos seus não lavavam os alimentos antes de comer, não se preocupavam com a vacinação, e não higienizavam as mãos quando necessário, até que Ecoli, um micróbio do mal tomou conta deles os impedindo de se manter em pé para brincar e se divertir, já Paçoca, outra amiga de Maricota tomava todos estes cuidados, impedindo que Ecoli se aproximasse dela, Paçoca contava com a ajuda de duas grandes amigas, a vacina e a carteirinha de vacinação, que poderiam ajudar Zeca e Xicória a melhorarem. Com todos os cuidados de higiene das mãos e com a vacina e a carteirinha os amigos de Maricota combateram o micróbio. Ao ouvir o relato, Hortência se convenceu que deveria aderir a estes cuidados e o micróbio Ecoli perdeu todas as suas forças até cair no chão. Ao final do teatro, uma paródia foi cantada em conjunto com as crianças para reforçar as palavras chaves referente ao conhecimento compartilhado. Ante a interatividade do público, foi possível compreender que a figura do palhaço como, um auxiliador na promoção de saúde, apresenta boa aceitação pelas crianças juntamente com a ideia que o personagem está a compartilhar. Partindo do pressuposto de que saúde é um complexo definido pela organização mundial de saúde como o completo bem estar biopsicossocial de um indivíduo, as escolas de formação de profissionais de saúde juntamente com os serviços de saúde passaram a dirigir seus recursos para ações de prevenção, visando que as pessoas tenham conhecimento de possibilidades de hábitos de vida que podem operar de forma a melhorar a saúde, especialmente de crianças. Assim, a palhaçaria pode ser considerada como uma ferramenta que pode proporcionar bons frutos em atividades de educação em saúde, podendo facilitar o trabalho dos profissionais de saúde além de fornecer possibilidades de melhoria na promoção de saúde e condições de vida da população.</p> <p> </p> <p><strong>Palavras chave:</strong> Educação em saúde. Saúde da criança. Ludoterapia.</p> Mayara de Oliveira Walter Fernanda Bertollo Mirelle Kerkhoff Samuel Spiegelberg Zuge Crhis Netto de Brum ##submission.copyrightStatement## 2018-02-21 2018-02-21 1 1 contribuições das politicas publicas para a superaçao de situaçoes estressoras vivenciadas por adolescentes em cumprimento de medida socieducativas https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7444 o presente projeto de pesquisa desenvolvido na UNOCHAPECO com docentes e discentes do curso de enfermagem e psicologia e servico social pretende incluir como as politicas publicas tem contribuindo para a superacao de situaçoes estressoras vivenciadas por adolescentes que estao em cumprimento de medidas socioeducativas no centro de referencia especializado de assistencia social CREAS I sueli goncalves de meira Senhora Tellechêa da Silva Senhora Cristina Amorin Senhor Cavagnoli Senhorita Luiza S. Granella Senhorita Lima ##submission.copyrightStatement## 2018-02-21 2018-02-21 1 1 O PAPEL DA TUTORIA NO PROCESSO DE FORMAÇÃO DE RESIDENTES MULTIPROFISSIONAIS https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7471 A Residência Multiprofissional (RM) apresenta-se como uma modalidade de pós-graduação <em>latu sensu</em>, regulamentada no ano de 2005 pelo Ministério da Saúde em parceria com o Ministério da Educação. Apresenta como proposta pedagógica capacitar profissionais para o exercício de práticas ancoradas nos preceitos do Sistema Único de Saúde (SUS), visando à integralidade, interdisciplinaridade e trabalho em equipe. Logo, caracteriza-se por uma formação ensino-serviço, na qual após os dois anos de formação o residente possa desenvolver um novo perfil profissional, comprometido e direcionado para o trabalho no SUS. Apesar das RM apresentarem, em todo o país, uma grande variedade de desenhos metodológicos, os espaços de tutoria e preceptoria de núcleo (profissão) e campo (serviço), são espaços comuns, que visam dar suporte teórico às atividades dos residentes, oferecendo momentos de reflexão, fundamentação e problematização para que estes possam desenvolver melhor suas atividades nos serviços. Destaca-se que as tutorias são encontros coordenados por um docente vinculado a universidade de referência da RM, e preceptoria conecta-se ao profissional ativo no serviço. Assim, o objetivo desse trabalho é fazer o relato de experiência de Tutoria de Núcleo de Psicologia na ênfase da Atenção Básica/Estratégia Saúde da Família. Neste relato, os encontros de tutoria de núcleo são realizados semanalmente, nas dependências de um prédio da Universidade Federal de Santa Maria, com duração de cerca de 2 horas. Contam com a presença dos residentes de psicologia, da tutora - docente do Departamento de Psicologia e do Programa de Pós-graduação em psicologia da UFSM, e de uma co-tutora, mestranda vinculada ao respectivo programa de Pós-graduação. Além disso uma vez por mês é realizado um momento integrado, entre tutoria e preceptoria de núcleo. Durante a tutoria são realizadas atividades teóricas, com a leitura e discussão de temas pertinentes à prática dos residentes. Destaca-se também os momentos para discussão de casos e de possíveis estratégias interventivas, bem como do acolhimento das demandas trazidas pelos residentes decorrentes de seus cotidianos no serviço. Essas demandas perpassam o atendimento e cuidado com o usuário, o trabalho e convivência em equipe (na proposta multi e interdisciplinar), as questões de organização e estruturação dos serviços e da rede, tal como questões macrosociais que acabam refletindo, de maneira mais incisiva, no trabalho dos residentes e profissionais de saúde na atualidade. Portanto, a tutoria, refere-se assim, à atividade pedagógica desenvolvida em relação de proximidade com os residentes, na qual o tutor deve ser um educador com postura ética e reflexiva, que faça uso de metodologias ativas de ensino e aprendizagem. Pode-se perceber a potencialidade formativa desse momento na medida em que diversas demandas complexas são trazidas para discussão, e são pensadas estratégias de enfrentamento de maneira coletiva. Ressalta-se que decorrentes deste espaço já foram construídos trabalhos para eventos, igualmente escritos artigos científicos pontuando as experiências formativas no campo da saúde, indagações frente ao uso de tecnologias e considerações éticas da profissão, tal como compartilhadas algumas ações coletivas desenvolvidas durante a RM. Dorian Mônica Arpini Ana Caroline Secco Catheline Brandolt Rubim Roberta Fin Motta ##submission.copyrightStatement## 2018-02-22 2018-02-22 1 1 EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE COMO FERRAMENTA PARA A CONTRUÇÃO DE HABILIDADES PESSOAIS DOS PROFISSIONAIS DA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7480 O objetivo desse trabalho é realizar o levantamento de possíveis nós críticos que afetam o nível da Atenção Primária à Saúde (APS) quanto à gestão do trabalho, planejamento e avaliação, buscando nas Políticas Públicas de Saúde subsídios para responder estas necessidades. Trata-se de um resumo elaborado a partir de uma atividade proposta pela disciplina de Gestão e avaliação dos Processos de Trabalho em Saúde e Enfermagem do Curso de Mestrado Profissional em Enfermagem na Atenção Primária à Saúde da UDESC CEO. Para nortear a construção do trabalho buscou-se responder a duas questões: Quais são os nós críticos na gestão, planejamento e avaliação na APS? Quais ferramentas de trabalho podem contribuir para desatar os nós nessa realidade? Para responder estes questionamentos procurou-se subsídio teórico nas Políticas Públicas de Saúde que orientasse o debate e a escrita sobre o tema. Como um dos nós críticos identificou-se as dificuldades da formação profissional e do desenvolvimento das habilidades e competências para se atuar na APS. Identificou-se na Política Nacional de Educação Permanente em Saúde (PNEPS) ferramenta para superar estas dificuldades. A PNEPS é uma ferramenta que pode auxiliar a superar as dificuldades da formação profissional, apoiando a construção de competências e habilidades pessoais para atuar nas equipes de saúde inseridas na Atenção Primária à Saúde. A definição de uma política de formação e desenvolvimento para o SUS deve considerar o conceito de Educação Permanente em Saúde (EPS) e articular as necessidades dos serviços de saúde, as possibilidades de desenvolvimento dos profissionais, a capacidade resolutiva dos serviços de saúde e a gestão social sobre as políticas públicas de saúde. Ao encontro dessa necessidade em 2007 foi lançada a PNEPS, instrumento orientador das ações dos Estados e municípios quanto à educação em saúde. A EPS apresenta como proposta que os processos de educação permanente dos trabalhadores da saúde tenham início na problematização do processo de trabalho, sendo pautadas pelas necessidades de saúde das pessoas e populações, objetivando-se as transformações das práticas profissionais e da própria organização do trabalho. Nesse sentido, o enfoque da EPS representa uma relevante mudança na concepção e nas práticas de capacitação dos trabalhadores dos serviços, pois incorpora o ensino e o aprendizado na vida cotidiana das organizações e nas práticas sociais e laborais. Considera ainda a prática como fonte de conhecimento e de problemas em que os atores são colocados como agentes reflexivos da sua prática e construtores ativos do conhecimento e de alternativas de ação. No entanto, o que se percebe na realidade das equipes da APS são estratégias isoladas de educação continuada focadas na capacitação para enfrentar problemas específicos dos serviços de saúde, pensa-se os processos educativos apenas enquanto meio de alcançar um objetivo pontual e não como parte integrante de uma estratégia de mudança institucional. Prevalece o caráter imediatista com a lógica em atuar por meio de programas e projetos, com começo e fim, além de sua dependência de fontes específicas de financiamento. Além disto, a gestão por muitas vezes dificulta o espaço para EPS dentro das equipes, por não favorecer momentos para realização destas atividades, pois muitas vezes foca no atendimento dos sofrimentos e urgências, desvalorizando as ações de promoção em saúde que tem resultados em longo prazo. CHEILA KAREI SIEGA ##submission.copyrightStatement## 2018-02-22 2018-02-22 1 1 Influência da preceptoria na formação de acadêmicos de enfermagem https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7501 <span id="docs-internal-guid-ba650787-6ab5-2a43-d630-aaea301735c5"><p dir="ltr"><span>Resumo:</span><span> </span><span>Objetivo</span><span>: </span><span>relatar a influência da preceptoria frente à prática clínica de acadêmicos de enfermagem de um Centro Universitário no município de Porto Alegre.</span><span> </span><span>Método: </span><span>trata-se de um estudo descritivo do tipo relato de experiência, construído a partir dos registros das vivências de acadêmicas de enfermagem em campo prático, na atenção terciária, no período de maio a junho de 2017 no município de Porto Alegre, supervisionadas por enfermeiro preceptor. </span><span>Relato: </span><span>o preceptor é um mediador no processo ensino-aprendizagem, com papel importante na inserção do aluno em ambiente real, auxiliando no desenvolvimento de habilidades práticas em consonância com os objetivos de aprendizagem de aula. Durante a prática clínica nos apoiava até termos confiança para desenvolver nossas atividades diárias. Este suporte, o estar presente nos momentos solicitados foi importante, proporcionou segurança e esse ambiente de conforto facilitou e deixou mais leve o aprendizado, sobretudo quando o preceptor utilizava uma linguagem clara e se colocava no mesmo nível de importância em relação a nós, tornando o ensino ainda mais acessível. Além de promover espaço para discussão, construção de conhecimento e reflexão sobre o fazer cotidiano e o ser enfermeiro. Cabe ressaltar que o relacionamento preceptor-aluno foi o alicerce de um ensino e aprendizagem eficaz. Ressaltamos também a importância de passarmos por esta transição, acadêmico-profissional, na companhia de alguém que já vivenciou tudo isso. No tocante as fragilidades pontuamos que a supervisão por preceptores diferentes foi um fator estressante e prejudicial. </span><span>Conclusões: </span><span>evidenciou-se que o enfermeiro preceptor tem papel de destaque na formação dos acadêmicos, influenciando diretamente no processo de aprendizagem, permitindo moldar e construir as bases necessárias para o exercício da profissão. </span></p><span>Palavras-chave:</span><span> Estudantes de Enfermagem; Preceptoria; Aprendizagem.</span></span> Tayná da Silva Ribeiro Handria Rodrigues da Silva Cláudia Rodrigues de Oliveira Débora Baraibar Amanda Pereira Ferreira ##submission.copyrightStatement## 2018-02-23 2018-02-23 1 1 O uso da simulação realística como prática emancipatória na formação em saúde https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7488 <span id="docs-internal-guid-2ac61968-6aa0-7d33-9ddc-a3d71a2a381e"><p dir="ltr"><span>Resumo: Objetivo: </span><span>relatar através da perspectiva de acadêmicas de enfermagem a contribuição da simulação realística para formação de enfermeiros.</span><span> Método: </span><span>trata-se de um estudo descritivo do tipo relato de experiência desenvolvido a partir das vivências de acadêmicas de enfermagem de um Centro Universitário do município de Porto Alegre em cenários de simulação realística ao longo da graduação. A simulação constitui-se pelo briefing, cenário baseado na vida real e debriefing. São utilizadas tecnologias como simuladores de alta e baixa complexidade, manequins e atores. </span><span>Relato: </span><span>os cenários de simulação reproduziram situações reais vivenciadas na prática profissional do enfermeiro. Foram vivenciadas situações em diferentes contextos de atenção à saúde como hospitais, unidades de saúde e domicílio. Essa metodologia de ensino nos permitiu uma experiência diferenciada de aprendizagem, contemplando o desenvolvimento de habilidades e competências técnicas e comportamentais de comunicação, tomada de decisão e liderança. Além disso nos aproximou da realidade, permitindo-nos praticar, corrigir falhas e sanar dúvidas de forma segura uma vez que preservou a integridade do paciente real. As cenas foram acompanhadas pelos demais colegas e professor, que ao final da simulação conduz o debriefing. O feedback ao término da cena proporcionou momentos de discussão e reflexão das potencialidades e oportunidades de melhoria. Cabe ressaltar que após a experiência da simulação sentimos maior segurança e confiança para desenvolvermos atividades em ambiente real. Um dos pontos negativos</span><span> é a ansiedade sentida durante a simulação.</span><span> </span><span>Conclusões: </span><span>a prática de simulação realística como metodologia de ensino aumenta a confiança dos acadêmicos, potencializa o diálogo teórico-prático e propicia um espaço para reflexão da prática profissional.</span></p><p dir="ltr"><span>Palavras-chave:</span><span> Treinamento por Simulação; Estudantes de Enfermagem; Aprendizagem.</span><span> </span></p><div><span><br /></span></div></span> Handria Rodrigues da Silva Tayná da Silva Ribeiro Cláudia Rodrigues de Oliveira Débora Baraibar Amanda Pereira Ferreira ##submission.copyrightStatement## 2018-02-23 2018-02-23 1 1 AGROTÓXICOS E SEGURANÇA ALIMENTAR: ESTUDO IN VITRO https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7487 No Brasil, os agrotóxicos são extensivamente utilizados, fazendo com que o país seja considerado mundialmente o maior consumidor destas substâncias. A adoção do modelo agrícola brasileiro, que utiliza em larga escala e indiscriminadamente os agrotóxicos, vem preocupando as autoridades públicas quanto a seus impactos na saúde humana e na sustentabilidade do meio ambiente. A exposição aos agrotóxicos pelos seres humanos pode ocorrer de forma direta, por meio da atividade ocupacional, ou de forma indireta, pelo ambiente e pela alimentação. Devido à isso, estabeleceu-se os valores de Ingestão Diária Aceitável (IDA) para cada composto, correspondendo a concentração limite que o agrotóxico pode ser ingerido diariamente sem causar riscos à saúde humana. Tendo em vista isso, o objetivo deste trabalho foi determinar <em>in vitro </em>a concentração mínima dos pesticidas mancozebe, clorotalonil e tiofanato metílico, fungicidas amplamente utilizados no mundo, capaz de desencadear um processo inflamatório e comparar com os valores de IDA estabelecidos para cada um desses pesticidas. O experimento foi realizado <em>in vitro </em>com macrófagos RAW 264.7 (ATCC® TIB-71™), os quais foram expostos a diferentes concentrações (0,1 – 100 μg/mL) de cada pesticida por 72 horas, sendo mantidos condições ótimas de cultivo celular. Os pesticidas foram dissolvidos em dimetilsulfóxido, o qual foi utilizado como controle negativo, e como controle positivo para a ativação inflamatória, utilizou-se a fitohemaglutinina. Para avaliar o processo inflamatório realizou-se a quantificação da proliferação celular, dos níveis das citocinas pró-inflamatórias (IL-1β, IL-6, TNF-α e IFN-γ), da citocina anti-inflamatória (IL-10) e das caspases (Casp1, Casp3, Casp8) por testes fluorimétricos e moleculares. Os resultados obtidos demonstraram efeito pró-inflamatório significativo dos pesticidas mancozebe, clorotalonil e tiofanato metílico nas respectivas concentrações de 1, 3 e 100 μg/mL, ocorrendo aumento da proliferação celular e dos níveis de citocinas pró-inflamatórias e caspases. Uma vez que este estudo foi realizado <em>in vitro </em>e que os valores admitidos pela legislação brasileira referem-se a consumo oral, não existindo nenhuma referência sobre valores séricos permitidos, realizou-se uma estimativa do quanto desse valor máximo ingerido estaria presente na célula após sua ingestão. Para tal, considerou-se os valores de IDA para cada um dos pesticidas e o seu percentual de absorção, o peso e volume médio de sangue de um indivíduo adulto. Após realizar esta estimativa e comparar com as concentrações utilizadas neste estudo, pode-se observar que o valor estabelecido pela legislação brasileira como de ingestão aceitável mostra-se abaixo dos valores encontrados neste estudo como capazes de desencadear um processo inflamatório. No entanto, é necessário considerar que a distribuição destes compostos no corpo humano não ocorre de forma uniforme, como calculado nesta estimativa. Dessa forma, pode-se ter valores maiores em alguns tecidos como fígado e rins, onde estas substâncias tendem a se acumular. Além disso, é importante ressaltar que a IDA corresponde ao valor considerado seguro para consumo humano sem gerar malefícios a saúde humana. Entretanto, dependendo da alimentação do indivíduo e da faixa etária, o consumo desses compostos pode ser superior aos valores da IDA. Grazielle Castagna Cezimbra Weis Beatriz da Silva Rosa Bonadiman Charles Elias Assmann Audrei de Oliveira Alves Ivana Beatrice Mânica da Cruz Ijoni Hilda Costabeber ##submission.copyrightStatement## 2018-02-23 2018-02-23 1 1 A ABORDAGEM DA IDENTIDADE DE GÊNERO NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA NA EDUCAÇÃO PERMANENTE https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7505 <p>A abordagem da identidade de gênero nos serviços de saúde, especialmente na Atenção Primária à Saúde (APS), tem demonstrado relevância, inclusive epidemiológica, pelo fato que permite identificar as necessidades de saúde da população a partir do levantamento de dados de grupos específicos. Este trabalho tem o objetivo de relatar a experiência em um Centro de Saúde da Família (CSF) em Chapecó, reunindo acadêmicos do Curso de Graduação em Enfermagem da Universidade Federal da Fronteira Sul, durante o segundo semestre de 2016 e primeiro semestre do ano de 2017. As habilidades desenvolvidas durante a graduação permitem que o acadêmico atue no território de abrangência, bem como nas atividades desenvolvidas dentro do serviço de saúde, junto da equipe multidisciplinar, de forma crítica e reflexiva acerca das situações vivenciadas rotineiramente. Nesse contexto, realizaram-se atividades com os Agentes Comunitários de Saúde (ACS), no sentido de orientar quanto a importância do preenchimento do item identidade de gênero, presente no cadastro do sistema e-SUS, além de oferecer aos ACS uma experiência de educação permanente sobre os conceitos e reflexões sobre identidade e gênero. Dessa forma, destacou-se, entre as atividades realizadas, uma roda de conversa sobre gênero e sexualidade, focalizando o preenchimento deste campo específico no e-SUS, ao mesmo tempo em que era proporcionado um espaço de reflexão sobre conceituação e compreensão dos termos supracitados. A atividade contou com a presença de onze ACS. O primeiro momento deu-se com a apresentação de uma entrevista, por meio de um vídeo com grandes especialistas do assunto, mas que divergiam em alguns pontos do tema gênero e sexualidade e sua abordagem nas escolas e na sociedade. Após quinze minutos de apresentação fez-se uma pausa do vídeo e abriu-se para discussão e socialização de opiniões e ideias entre todos os presentes. Após foi dada continuidade à transmissão do vídeo e no final retornou-se ao debate na roda. Acredita-se que a experiência foi bastante proveitosa, uma vez que houve a participação ativa das agentes, contribuindo com relatos de suas vivências, assim como questionando e expondo suas dúvidas e principalmente relatando constrangimento ao abordar este assunto com os usuários. As discussões foram riquíssimas, pois demonstrou o quanto precisa ser investido, planejado e implementado momentos de educação permanente em saúde que potencializem os profissionais a abordarem com a comunidade temas complexos, de forma a refletirem na qualidade do atendimento na APS.</p> Karine Kooke Angélica Tais de Oliveira Vanessa Schneider Aldair Weber Adriana Remião Luzardo ##submission.copyrightStatement## 2018-02-23 2018-02-23 1 1 PERCEPÇÃO DOS ACADÊMICOS DE ENFERMAGEM PERANTE A EQUIDADE NOS SERVIÇOS DE SAÚDE https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7510 <p>INTRODUÇÃO: O SUS é constituído por ações e serviços de saúde que são realizados por órgãos e instituições públicas federais, estaduais e municipais, pela administração direta e indireta e pelas fundações mantidas pelo poder público. É regido por princípios e diretrizes organizados em doutrinários como a universalidade; integralidade e equidade e organizativos como a descentralização, regionalização, hierarquização e controle social. A equidade em saúde não se trata apenas de espaço ou serviço para todos, mas a garantia de um olhar para a identidade do usuário produzindo um cuidado real e necessário a ele e à sua família, observando suas condições físicas, sociais, intelectuais, mentais, dentre outras. OBJETIVO: relatar a experiência de acadêmicos de enfermagem acerca da promoção da equidade em saúde durante o estágio supervisionado IIB. MÉTODO: Trata-se de um relato de experiência de acadêmicos do décimo semestre do curso de graduação em enfermagem durante as práticas de estágio supervisionado IIB desenvolvidas em uma Unidade Básica de Saúde de um município da região norte do estado do Rio Grande do Sul. Foram proporcionadas observações mediadas por profissionais da equipe multiprofissional da saúde, orientadores e acadêmicos, estudos em sala de aula, e ainda com base em buscas bibliográficas relacionadas à temática. RESULTADOS: Ao longo do estágio foi constatado um conjunto de vulnerabilidades e diversidades socioeconômicas das famílias atendidas, classificadas em classe média e classe baixa. Com isso fez-se necessária a aplicação de ferramentas profissionais e acadêmicas possibilitando a promoção da equidade por meio de atendimentos diferenciados conforme a necessidade de cada indivíduo. Diante disto observa-se dificuldade dos profissionais em diferenciar os termos equidade e igualdade, dificultando o princípio da equidade em saúde nos atendimentos e na oferta dos serviços disponibilizados. O que difere igualdade de equidade são as prioridades que devem ser estabelecidas à população. Há serviços que devem ser prioritários em determinado momento, constituídos mediante a avaliação integral dos usuários e caracterizados por diferenças humanamente reconhecidas. A equidade é um dos princípios doutrinários do SUS e está diretamente ligada ao conceito de justiça, em sua caracterização mais genuína e humana. Porém a promoção da equidade não pôde ser observada integralmente pelos acadêmicos devido a limitações encontradas no sistema de saúde, como falta de recursos e insumos, grande demanda de atendimentos indicados ao grupo pela equipe da UBS, e falta de compreensão dos profissionais sobre o termo, mecanização dos procedimentos promovidos e a insignificância atribuída às tecnologias leves em saúde. CONSIDERAÇÕES FINAIS: O estágio supervisionado IIB proporcionou aos discentes a compreensão da dificuldade da promoção da equidade em espaços de saúde, possibilitou reflexões intensas e que podem nortear construções profissionais, pessoais e humanas, compreendendo que ao se constituir encontros em saúde, as avaliações integrais são imprescindíveis para se alcançar resolubilidade, acesso e satisfação em saúde. É de extrema importância que todos tenham conhecimento sobre o assunto para que ocorra eficiência, efetividade e eficácia nos resultados alcançados.</p> <p><strong>Palavras- chave:</strong> Equidade em Saúde. Estudantes de Enfermagem. Promoção da Saúde. Sistema Único de Saúde.</p> <p> </p> Adriana Da Costa ##submission.copyrightStatement## 2018-02-23 2018-02-23 1 1 PROGRAMA PRIMEIRA INFÂNCIA MELHOR: VIVÊNCIAS DE UMA ACADÊMICA DE ENFERMAGEM EM OFICINAS EDUCATIVAS https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7511 <p><strong>Resumo: </strong>o presente relato<strong> </strong>objetiva descrever a experiência de uma acadêmica de enfermagem como visitadora do Programa Primeira Infância Melhor (PIM), a partir de oficinas educativas.  Trata-se de um relato de experiência realizado por meio de cinco oficinas educativas ocorridas no primeiro semestre de 2017. O local dos encontros foi a Estratégia Saúde da Família (ESF) de um município da região central do estado do Rio Grande do Sul. Participavam das oficinas doze visitadores, dois monitores e um pedagogo que constituíam o programa naquele período. As oficinas emergiram visando a qualificação do processo de trabalho de visitadores na comunidade, uma vez que estes eram acadêmicos da área da saúde de uma instituição de ensino superior sendo, Enfermagem, Nutrição, Psicologia e Terapia Ocupacional. Ressalta-se que muitos destes estudantes apresentavam dificuldades em realizar a produção dos materiais que eram utilizados nas visitas do PIM, como por exemplo os brinquedos educativos. Neste sentido, emergiu a relevância de capacitações envolvendo todos os integrantes do programa. O PIM, que visa acompanhar o desenvolvimento integral na primeira infância de crianças de zero a seis anos de idade, apresenta o visitador, como principal responsável por realizar as orientações aos pais e/ou responsáveis sob o desenvolvimento biopsicossocial da criança. Incentivar o protagonismo das famílias é importante na execução das atividades, uma vez que cada território comunitário apresenta suas subjetividades e singularidades, e o desenvolvimento integral destas crianças perpassa por estes cenários, sendo influenciado pelo contexto social, cultural e familiar. A construção dos brinquedos educativos por meio de materiais recicláveis visava, reaproveitar os objetos que as famílias possuíam em suas residências. Nesse ínterim, cada oficina apresentava uma proposta diferente, possibilitando ao visitador analisar distintos processos do desenvolvimento da criança: avaliar o interesse pelo brincar; observar de modo sistemático a interação entre criança e familiar, a comunicação, o desenvolvimento da capacidade física, emocional, motora e social. Conclui-se que as ações de educação em saúde são necessárias no fortalecimento dos programas e políticas públicas de saúde como o PIM. Para tanto, torna-se fundamental que seus visitadores sejam capacitados e possuam habilidades ao atuar nos lares das comunidades. A participação das oficinas educativas permitiu ao visitador aprimorar suas relações interpessoais durante o trabalho em equipe, abrangendo um olhar mais aprofundado para o cuidado, e um processo de formação profissional humanizado. Nesta perspectiva, salienta-se a relevante atuação de visitadores nas comunidades, viabilizando ações de educação em saúde, priorizando o desenvolvimento integral da criança e estímulo de seus familiares e/ou cuidadores neste processo.</p> <strong>Palavras-chave:</strong> Assistência integral à saúde; Desenvolvimento infantil; Educação em saúde. Isabel Cristine Oliveira Bruna Marta Kleinert Halberstadt Elisa Rucks Megier Rafaela Souza Terezinha Heck Weiller ##submission.copyrightStatement## 2018-02-23 2018-02-23 1 1 RELATO DE EXPERIÊNCIA NA FISIOTERAPIA NEUROLÓGICA EM PACIENTE COM SUSPEITA DE ESCLEROSE LATERAL AMIOTRÓFICA COM DEGENERAÇÃO BULBAR https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7519 Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) é uma degeneração progressiva dos neurônios motores, relacionada com atrofia muscular, fraqueza, fasciculações, indicando comprometimento do neurônio motor inferior e outros sintomas indicando comprometimento do neurônio motor superior, com causa desconhecida. A Paralisia Bulbar acomete nervos cranianos de forma progressiva e degenerativa, rara, com herança genética e esporádica. Relatar a experiência na fisioterapia neurológica em um paciente com suspeita de Esclerose Lateral Amiotrófica com Degeneração Bulbar. R.A.B. 49 anos, reside em Nova Itaberaba – SC. Diagnóstico médico não esclarecido. A partir da avaliação em fisioterapia neurológica, apresentou como problemas principais: alternância de tônus (normal para hipertônico/espástico); encurtamento e fraqueza muscular generalizada; diminuição da amplitude articular e da expansibilidade diafragmática. Diagnóstico fisioterapêutico: alternância de tônus, com paraplegia. Para tratamento elencou-se exercícios para melhora do quadro funcional: mobilização passiva de membros superiores e inferiores, fortalecimento, normalização do tônus, dissociação de cintura pélvica e escapular e exercícios cardiorrespiratórios. Realizaram-se cinco atendimentos, na Clínica Escola de Fisioterapia da UNOCHAPECÓ, com duração de aproximadamente 1 hora, a partir da avaliação em fisioterapia neurológia e dos sinais e sintomas do paciente, permaneceu a suspeita de Esclerose Lateral Amiotrófica com Degeneração Bulbar. Observa-se atraso no diagnóstico, em decorrência dos sintomas graduais. Não se verificou evolução no quadro funcional do paciente, podendo ser devido ao fato de poucos atendimentos, ou ao quadro da patologia, pois esta evolui rapidamente, causando debilidade e atrofia progressiva da musculatura respiratória e dos membros. Conclui-se que ELA é uma patologia de degeneração neuronal progressiva, a qual não possui tratamento específico, onde a fisioterapia atua na melhora da qualidade de vida dos acometidos. Não se obteve melhoras sendo assim, sugere-se continuidade no atendimento fisioterapêutico visto a grande importância no quadro clínico do paciente. Sabrina Padoan Souza Gustavo Vandré Dassi Salvador Michele Minozzo dos Anjos Aline Martinelli Picinini ##submission.copyrightStatement## 2018-02-23 2018-02-23 1 1 PREVENÇÃO DE URGÊNCIAS EM CRIANÇAS DE 0 A 5 ANOS https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7525 Os acidentes domésticos colaboram nas estatísticas de morbidade e mortalidade em crianças. O artigo relata discussões e reflexões sobre a realização do projeto de pesquisa realizado em uma Unidade de Pronto Atendimento no sudoeste do Paraná no período de trinta dias; referente aos atendimentos de urgência relacionados a crianças de zero a cinco anos de idade; principais eventos causadores; queixas e resultados alcançados após a intervenção médica e de enfermagem. Observou-se que durante o período de férias escolares ou de creche, houve um aumento no número de atendimentos em crianças envolvendo objetos pequenos introduzidos nas vias aéreas: clips, anéis, grãos, moeda, pilhas pequenas, tampa de caneta, etc. Ao considerar os possíveis riscos ambientais aos quais as crianças estão constantemente expostas; a prevenção desses acidentes começa a ser considerada. Buscando a prevenção e resolução desses eventos, realizamos uma pesquisa para fins estatísticos com dados de relevância: idade da criança, motivo de procura dos pais ao pronto atendimento, objeto encontrado, condições que ocorreu o evento (se a criança estava sozinha ou na companhia de outrem). Após a análise dos dados, houve a discussão com outros profissionais da rede de atendimento à saúde com implantação e realização do projeto de prevenção precoce de acidentes com crianças. As intervenções iniciaram com entrevista a enfermeira do SAMU   que trouxe informações importantes para os pais, familiares e cuidador de criança; o programa foi vinculado no rádio em horário comercial . Também foi agendada palestra referente à temática no cronograma dos encontros com as gestantes; incluindo a apresentação dos principais objetos retirados nos últimos atendimentos, como forma de conscientizar as mães sobre o perigo de deixar objetos pequenos ao alcance das crianças ou até mesmo por não atentar quanto à classificação do INMETRO (principalmente de brinquedos) com a idade da criança. Como complemento das ações foi ministrado pelo grupo NEI SAMU (Núcleo de Educação Itinerante) curso básico de primeiros socorros; com foco no atendimento infantil. Como resultado dessas ações, os pais relataram maior cuidado no momento de lazer com as crianças, observado uma diminuição do atendimento das urgências em crianças em ambientes domésticos. O suporte teórico-metodológico foram os autores (Brunner,2009),(Paes,2013) e (Tannure,2013). marques alves barbosa ##submission.copyrightStatement## 2018-02-23 2018-02-23 1 1 INTEGRANDO LAS TECNOLOGIAS A LA ENSEÑANZA DE ENFERMERÍA https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7530 <p>Objetivo: Medir y documentar la eficacia de la incorporación y uso de las TIC en la currícula de Enfermería, para la formación del enfermero competente.</p> <p>Método: Teniendo en cuenta que la incorporación de las TIC se asientan y replican en diferentes asignaturas, se realizó una encuesta denominada “Uso de las Tecnologías” realizada al plantel  docente.</p> <p>Desarrollo: En este trabajo se presentan  algunos avances de la incorporación de las TIC en el Centro de Simulación de la UNaM, utilizadas por los docentes de la Escuela de Enfermería como soporte educativo, para perfeccionar la metodología de Enseñanza aprendizaje llevadas a cabo en el Centro de Simulación, se pueden mencionar específicamente la elaboración de materiales de multimedia propios de cada asignatura y la utilización de tecnología propia de la simulación.  La incorporación de esta herramienta pedagógica requirió que los docentes disciplinares trabajaran en conjunto con el equipo interdisciplinario del Centro de Simulación, para la construcción de los materiales de soporte como,  guías de estudios y videos demostrativos de autoría propia, debatidas en foros, además de la  creación y desarrollo de los diferentes  escenarios.</p> <p>Resultados: Se considera que los resultados de este trabajo indican el camino a seguir formula un marco teórico reflexivo y constituye un andamiaje, para la construcción de materiales de soportes que se enmarca en una pedagogía adecuada que asegura el aprendizaje significativo. Como estas bases se asientan y replican en diferentes asignaturas, se realizó una encuesta denominada “Uso de las Tecnologías” realizada a un 53% del plantel  docente de esta casa de estudios; y se determinó que un 95% de los mismos utiliza TIC. El 79% recibió capacitación para el uso de TIC y el 89% maneja el aula virtual y realiza sus propios materiales didácticos (guías prácticas, videos, utiliza películas). Por ello se observa como resultado que la mayoría de los docentes utilizan recursos de TIC en el proceso de Enseñanza/Aprendizaje de forma adecuada en las diferentes plataformas disponibles.</p> <p>El recurso de las TIC  en la Escuela de Enfermería, ha hecho posible un proceso de Enseñanza/Aprendizaje innovador para la formación de profesionales competentes, utilizando estrategias educativas con recursos tecnológicos  que replican lo más posible un entorno clínico para favorecer el aprendizaje y la práctica de habilidades que garantizan la reflexión teórica, el pensamiento crítico y reflexivo, como así también el manejo de situaciones de crisis presentadas en el campo de práctica profesionalizante.</p> <p>Conclusiones: La construcción del material de soporte logra desarrollar la autonomía de los estudiantes, facilita el acceso continúo al material educativo con supresión de las barreras temporoespaciales.  Promoviendo la frecuencia, calidad y pertinencia de la comunicación entre el docente,  estudiante y contenidos, organizados para favorecer el proceso de auto aprendizaje, construcción del conocimiento y trabajo colaborativo en la formación del Enfermero.</p> <p> </p> <p><strong>Palabras-clave:</strong> Incorporacion-Tecnología-Enseñanza-Aprendizaje.</p> Fretes Raquel Maria ##submission.copyrightStatement## 2018-02-23 2018-02-23 1 1 O ENSINO A DISTÂNCIA NA FORMAÇÃO EM SAÚDE https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7532 Pesquisas acerca da formação profissional na área da saúde apontam a necessidade de mudanças substanciais, sobretudo no que se refere ao modelo pedagógico adotado. Reconhece-se a importância da adoção de metodologias ativas de ensino-aprendizagem, em que o professor assuma papel de mediador e o estudante se coloque como protagonista do processo. Destaca-se a pertinência de que os processos de formação estejam ancorados em abordagens construtivistas, que favoreçam ao estudante o desenvolvimento da capacidade de aprender a aprender. A Educação a Distância (EaD) tem sido apresentada como uma alternativa para este fim. A expansão da EaD no Brasil é notável, alcançando 25% das matrículas no ensino superior, com projeção de chegar a 50% em cinco anos. Os cursos superiores em EaD com maior demanda, atualmente, são das Ciências Humanas e das Sociais Aplicadas, e a projeção de expansão mencionada é atribuída ao aumento do portfólio de cursos, incluindo os da Saúde. Contudo, o Conselho Nacional de Saúde e os Conselhos Profissionais têm se posicionado contrários à oferta de cursos totalmente nesta modalidade, considerando danosa qualquer formação em EaD que ultrapasse os 20% da carga horária total já previstos na legislação. Diante desta problemática, este estudo teve o objetivo de analisar como a literatura tem abordado a EaD na formação profissional em saúde. Trata-se de revisão bibliográfica, desenvolvida por busca avançada na biblioteca <em>Scielo</em>, cruzando-se os termos “educação a distância”, “formação em saúde” e “profissionais de saúde”, mediados pelo operador AND, em agosto de 2016. Ao total de estudos localizados (35) foram aplicados critérios de inclusão (artigos científicos originais, publicados em 2007-2016, em inglês, português ou espanhol, disponíveis <em>on-line</em> em acesso completo gratuito, com adesão ao objetivo desta revisão), excluindo-se os duplicados. Dos estudos selecionados (nove), constatou-se que poucos têm se dedicado ao tema da EaD na formação em saúde, sugerindo incipiente emprego da metodologia nesta área ou pouco interesse em publicizar tais experiências. As situações de ensino-aprendizagem em saúde mediadas por EaD identificadas nesta revisão mostraram-se exitosas, segundo seus autores. Os principais desafios indicados pelos estudos analisados estão relacionados ao acesso às tecnologias, os quais, superados, permitiriam aumentar a demanda pela metodologia de EaD. No entanto, observou-se um desafio não ressaltado pelos autores, que se refere à garantia de seguimento do estudante, visto que muitos desistem. Outra questão que emergiu dos estudos, mas não foi explorada pelos autores, é que as experiências mais exitosas aconteceram nos campos da educação permanente ou continuada, e as menos exitosas envolveram o ensino de graduação. Esses achados podem estar relacionados com a maturidade dos estudantes e/ou com o fato de que um mínimo de formação prévia seja necessário para que eles possam usufruir autonomamente de oportunidades em EaD. Diante dos poucos estudos, ainda iniciais, conclui-se pela premência de que sejam promovidos debates e reflexões acerca da EaD na formação em saúde, especialmente considerando-se os interesses econômicos implicados neste contexto, que podem repercutir em prejuízo da formação qualificada de profissionais, assim como da integração ensino-serviço-comunidade, afetando, por consequência, a atenção à saúde para a população. Carla Rosane Paz Arruda Teo Vivian Breglia Rosa Vieira ##submission.copyrightStatement## 2018-02-23 2018-02-23 1 1 ROTAÇÃO CLÍNICA PARA INTEGRAÇÃO DO ENSINO, SERVIÇO DE SAÚDE E COMUNIDADE: reflexão de acadêmicos de enfermagem https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7540 <p><strong>Resumo:</strong> <strong>Objetivo:</strong> relatar reflexões de acadêmicas de enfermagem quanto ao uso de rotações clínicas para integração do ensino, serviço de saúde e comunidade. <strong>Método:</strong> trata-se de um estudo descritivo do tipo relato de experiência desenvolvido a partir de vivências de acadêmicas de enfermagem de um Centro Universitário do município de Porto Alegre frente as rotações clínicas durante a graduação.<strong> </strong>As rotações clínicas compreende em atividades práticas desenvolvidas em ambiente real inseridas nas unidades curriculares realizadas pelos acadêmicos sob supervisão contínua de preceptor e professor supervisor, executadas em diferentes níveis de atenção à saúde.  <strong>Relato:</strong> as rotações clínicas reportaram a possibilidade de vivencias em ambiente de serviços de saúde reais, permitindo o desenvolvimento gradual e contínuo de competências específicas do profissional enfermeiro em todos os níveis de atenção à saúde na atenção ao indivíduo, família e comunidade.  Os serviços de saúde possibilitaram às acadêmicas desenvolver na prática atividades técnicas, gerenciais e educacionais ligadas à integralidade do cuidado e equidade da atenção em saúde, demonstrando as rotações clínicas como uma forma ativa do processo ensino-aprendizagem. Essa metodologia de ensino permitiu que as acadêmicas compreendessem a importância da competência do profissional enfermeiro enquanto educador, bem como a importância de estar inserido em uma determinada comunidade, de forma a reconhecer suas necessidades reais em saúde. O preceptor demonstrou ser o facilitador na integração dos agentes ensino, serviços de saúde e comunidade, já que sua atuação e abordagem pedagógica possibilita a garantia de um profissional com ação crítico reflexivo na assistência em saúde.<strong> Conclusão:</strong> A prática evidenciou que o trinômio ensino, serviços de saúde e comunidade é dinâmico, visto que a complexa formação dos constituintes enreda-se em uma trama de conteúdos de ensino e propostas de atividades.</p> <p> </p> <p><strong>Palavras-chave:</strong> Enfermagem; Educação em enfermagem; Aprendizagem.</p> <p> </p> Débora Baraibar Handria Rodrigues da Silva Claudia Rodrigues Tayná Ribeiro Amanda Pereira Ferreira ##submission.copyrightStatement## 2018-02-23 2018-02-23 1 1 O SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE EM DEBATE: APLICAÇÃO DA TÉCNICA DO JÚRI SIMULADO PARA ACADÊMICOS DE ENFERMAGEM NA PERSPECTIVA DA “ACUSAÇÃO” https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7541 <p><strong>Resumo:</strong> O processo ensino aprendizagem integra-se na dialética entre o instrutivo e o educativo, ao analisar a formação acadêmica faz-se necessário o desenvolvimento de habilidades para a reflexão crítica e autocrítica dos conhecimentos adquiridos. A formação profissional na área da saúde requer metodologias que visem ao estudante conhecer o funcionamento e as necessidades dos serviços de saúde, estabelecendo relações mais humanas e responsáveis com a população. Neste contexto, esse estudo tem como objetivo geral relato de experiência sobre a vivência de acadêmicos de Enfermagem ao participar de um “júri simulado”, na perspectiva de julgamento do Sistema Único de Saúde (SUS). Para tal, desenvolveu-se um estudo de natureza qualitativa, descritivo, desenvolvido no contexto do Componente Curricular “Fundamentos da Saúde Pública” no curso de graduação em Enfermagem da Universidade Federal da Fronteira Sul – UFFS, Campus Chapecó/SC, durante a preleção que visava à realização de um “júri simulado” como estratégia para propiciar um pensamento crítico e reflexivo acerca da eficiência do Sistema Único de Saúde. Com a turma dividida em bancadas de acusação e defesa, a plateia composta por alunos que participaram como jurados e ao final votaram argumentando suas posições e o papel de juiz ficou o docente do componente, que conduziu o júri e apresentou o veredito final. A realização do Júri foi dividida nas seguintes etapas: abertura, acusação, defesa da tese inicial, debate entre os grupos, posições dos jurados e o veredito do juiz. O tema foi debatido com propriedade e conhecimento embasado em diversas pesquisas e discussões realizadas durante o componente curricular. A acusação ao réu teve o papel de discordar do sistema público de saúde, justificando que este não exerce a função significativa para o processo de adoecimento dos usuários do sistema. A defesa tinha o papel de convencer a todos que o sistema único de saúde cumpre o seu papel. O “júri simulado” mostrou-se como uma importante estratégia de ensino para a formação profissional em saúde, por favorecer a construção do conhecimento e pensamento crítico dos discentes em relação ao sistema público de saúde.</p> Andreia Mascarello Cláudio Claudino da Silva Filho ##submission.copyrightStatement## 2018-02-23 2018-02-23 1 1 PROJETO TERAPÊUTICO SINGULAR (PTS) COMO ESTRATÉGIA DE CUIDADO AO USUÁRIO NA ATENÇÃO PRIMÁRIA A SAÚDE DE SÃO BENTO – PB https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7543 <p>Este estudo teve como objetivo discutir o projeto terapêutico singular (PTS) no contexto da atenção primária a saúde ressaltando a importância de se ter esta estratégia como prática a ser incorporada na rotina dos serviços de saúde no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Tratou-se de uma pesquisa qualitativa, iniciou-se pelo Núcleo de Apoio a Saúde da Família (NASF) realizando a explanação sobre PTS durante o apoio matricial em seis Estratégias de Saúde da Família (ESF) na cidade de São Bento - PB. PTS é um conjunto de propostas de condutas terapêuticas articuladas, para um sujeito individual ou coletivo, geralmente é dedicado a situações mais complexas. É composto por quatro momentos: o diagnóstico, que deverá conter uma avaliação orgânica, psicológica e social, que possibilite uma conclusão a respeito dos ricos e da vulnerabilidade do usuário; Definição de metas, uma vez que a equipe fez os diagnósticos, ela faz propostas de curto, médio e longo prazo; Divisão de responsabilidades, é importante definir as tarefas de cada um com clareza; Reavaliação, momento em que se discutirá a evolução e se farão devidas correções de rumo. O PTS, possibilitou reflexões mais profundas sobre cada caso, levando em consideração todos os aspectos da vida do sujeito, como doenças, desejos, interesses, trabalho, cultura, família e a rede social. Possibilitou a criação de um espaço comum, de proximidade entre a equipe de referência a ESF, e a equipe de apoio o NASF, onde as equipes sentam e compartilham diferentes saberes envolvidos no processo, buscando resoluções para os casos mais graves e de difíceis intervenções. Por isso, o PTS é uma ferramenta que deve ser considerada pelos profissionais da atenção primária a saúde, como uma estratégia que se insere no contexto interdisciplinar para a terapêutica de enfermidades, e resolutivo às pessoas que necessitem de cuidados complexos, tomando como pressuposto o princípio de integralidade, buscando ampliar o olhar para o usuário a partir da multiprofissionalidade.</p> Oliveira Fátima Dutra Borges Dantas soares Andrade Rolim Mayara Silva ##submission.copyrightStatement## 2018-02-23 2018-02-23 1 1 UMA EXPERIÊNCIA EM PREVENÇÃO E TRATAMENTO DE VERMINOSES EM ACAMPAMENTOS INDÍGENAS KAINGÁNG DO NORTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7544 <p>O trabalho a seguir apresenta uma experiência de formação em saúde com o objetivo de reduzir <strong>a carga parasitária de geo-helmintos por meio de tratamento coletivo </strong>junto ao povo indígena Kaingáng do Estado do Rio Grande do Sul nos acampamentos indígenas localizados nos municípios de Passo Fundo, Mato Castelhano, Gentil e Água Santa. As geo-helmintíases constituem um grupo de doenças parasitárias intestinais que acometem o homem e são causadas principalmente pelo Ascaris lumbricoides, Trichuris trichiuria e pelos ancilostomídeos: Ancylostoma duodenale e Necator americanus. Esses helmintos estão entre os organismos mais prevalentes do planeta, infectando aproximadamente 1/6 da população mundial. O impacto negativo da infecção por geo-helmintos produz, além da redução no desenvolvimento físico e mental, uma diversidade de quadros mórbidos que incluem diarreia, dores abdominais, inapetência, perda de peso e até complicações como a formação de granulomas e processos obstrutivos que exigem intervenção cirúrgica, podendo inclusive levar o paciente ao óbito. No período de 2005 a 2014 foram registrados no Sistema de Informação de Mortalidade – SIM/MS uma média de 330 óbitos pelos principais helmintos, sendo a ascaridíase responsável por 57,4% desses. Para o tratamento terapêutico, dois medicamentos são os mais usuais no combate às verminoses: mebendazol e albendazol. O tratamento dos portadores também é uma forma efetiva de controle, uma vez que reduz a circulação dos vermes no ambiente. A campanha foi realizada nos acampamentos indígenas Aeroporto (Passo Fundo), Tijuco Preto, Jonas e Mano (Mato Castelhano), Campo do Meio (Gentil) e Faxinal (Água Santa), sendo constituída de duas etapas, sendo a primeira de palestras sobre o tema e administração supervisionada do anti-helmíntico. As palestras foram realizadas nas escolas e centro comunitários com autorização dos caciques e participação da comunidade. O total de doses distribuídas foram de 458 entre as comunidades e para a população menor de 05 anos e maiores de 02 anos, foram distribuídos 184 frascos de suspensão, considerando o tratamento de Trichuris trichiuria. A campanha apresentou impacto positivo, principalmente para a população indígena dentro da campanha alicerçada no Programa Nacional de Prevenção de Verminose. <strong></strong></p> <p> </p> Carmelinda Caetano Chaves Ribeiro ##submission.copyrightStatement## 2018-02-23 2018-02-23 1 1 AS VIOLÊNCIAS PLURAIS: VOZES, CENÁRIOS E SABERES A PARTIR DOS CINE-SAÚDE https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7552 <p>O processo formativo dos cursos de graduação, independente da área de atuação em que se situam, possuem pouca ou nenhuma aproximação com o tema da violência, e quando acontece, raras as vezes em que esse tema é tratado de forma transversal e transdisciplinar perante a formação. Nesse sentido, numa tentativa de suprir a escassez dessas discussões nos currículos acadêmicos, surge o projeto de Cultura “<em>Violências, medicação de conflitos e cultura de paz à luz do pensamento de Paulo Freire: construção participativa de audiovisuais para sensibilização de graduandos(as) em saúde</em>” (institucionalizado na UFFS, submetido pelo edital 512/2016, aprovado com bolsa pelo edital 210/2016, e renovado com bolsa em 2017), na intenção de construir participativamente e socializar materiais audiovisuais para servirem de sensibilização de graduandos(as) vinculados(as) à três principais universidades do oeste catarinense: UFFS, UNOCHAPECÓ e UDESC. Portanto, este trabalho objetiva apresentar as contribuições do processo pedagógico da produção de audiovisuais e a partir disso, relatar os principais tipos de violências que foram debatidos durante a exibição dos vídeos, nos “cines-saúde”. Foram produzidos um total de 05 vídeos pelos membros voluntários e bolsistas do projeto de cultura, entre os meses de Agosto de 2016 a Maio de 2017. Os vídeos apresentavam cenas, fotos, e vídeos de domínio público, construídos respeitando os preceitos éticos midiáticos mediante autorização escrita das eventuais pessoas que aparecessem em depoimentos e trechos dos mesmos. Desse modo, observou-se que a exibição dos vídeos, construídos participativamente pelas mãos contribuintes do projeto, geraram ricas discussões sobre questões atuais e cotidianas de violência, que acabaram por se repetir em diversos momentos, como por exemplo: a violência em forma de Bullying, presente nas escolas; as violências “ocultas” ou não tão percebidas facilmente por olhos cotidianos, como a falta de acesso para pessoas com deficiência, em vários pontos de acesso na nossa cidade - Chapecó, bem como em diversos outros lugares. Também foram citadas violências difíceis de serem colocadas em pauta, como àquelas sofridas no próprio ambiente acadêmico, dentro da universidade, entre discentes, docentes ou até mesmo pela pressão social que os acadêmicos acabam sendo submetidos. O norte principal das discussões durante os cines-saúde foi a violência na mídia, que foi citada como uma forma de atrair a atenção de multidões efusivamente e assim, muitas vezes colocar em pauta o sofrimento da pessoa que sofreu violência. Como resposta majoritária para o que seria a solução, ou a diminuição, dessas cenas de violências percebidas pelos participantes dos “cine-saúde”, foi a educação. A educação, para Freire, é uma maneira de liberdade, a partir da conscientização e da percepção crítica da realidade. A concepção de cultura é um pilar fundamental para enfrentamento da violência. Portanto, observou-se que a metodologia de visualização de audiovisuais favoreceu a reflexão dos acadêmicos acerca das questões sobre as violências cotidianas e próximos, e não somente das violências tidas como físicas, contribuindo assim, para um olhar mais crítico com a realidade, transformando estudantes em agentes capazes de transformar ideias e formas e agir em sociedade, com diálogos mais ricos e enriquecedores.</p><p><strong>Palavras-chave</strong>: Violência; Formação profissional em saúde; Recursos de áudio e vídeo; Filmes e vídeos educativos;        Subsídios para educação.</p><br /> Giovani Francisco Caus Adriana Carolina Bauermann Cláudio Claudino da Silva Filho Graciela Soares Fonseca Fabrine Maria Fávero Débora Cristina Fávero ##submission.copyrightStatement## 2018-02-23 2018-02-23 1 1 Educação em saúde com adolescentes: reflexões sobre o uso de álcool e outras drogas https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7086 <strong>Resumo:</strong> Trata-se de um relato de experiência de ações educativas do programa de extensão Educação, Saúde e Música: entrelaçando ações para uma vida saudável na infância e no adolescer, do curso de graduação em enfermagem, da Universidade Federal da Fronteira Sul, campus Chapecó-SC, que foi aprovado em 2014 e renovado em 2016. Este programa realiza ações extensionistas com uma escola estadual do município de Chapecó, que atende alunos em situação de vulnerabilidades econômicas e sociais. O referido programa possui dois projetos sendo um promovendo a saúde através do canto coral, que deu origem ao Coral Encanto e outro abrange promoção da saúde através de atividades de educação em saúde Luciane Moraes de Oliveira Simone dos Santos Pereira Barbosa Lisiane da Rosa Jeane Barros de Souza Letícia Zanotelli Emili Willinghoefer ##submission.copyrightStatement## 2018-02-23 2018-02-23 1 1 Desenvolvimento e validação de tecnologias para o aprendizado em saúde https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7116 A tecnologia está cada vez mais presente nos espaços dedicados a saúde e torna-se necessário que os estudantes dessa área aprendam a utilizá-la como aliada. No entanto, o que se percebe ainda são aulas teóricas, com pouco uso da tecnologia, ou seja, aulas tradicionais, usando no máximo ferramentas como o <em>power point</em> e projetor. Os professores, trocaram o quadro e giz pelo que consideram tecnologia. Na nossa visão, o uso de tecnologias requer bem mais do que isso, significa extrapolar o limite de um aluno passivo, receptor de conhecimentos, para um aluno atuante e colaborativo, que utiliza a tecnologia para aprender a aprender, na forma de experimentações, tentativas e erros, correções de rumo de forma a conduzi-lo a verdadeiramente apreender. Este artigo apresenta a experiência realizada no grupo de pesquisa de Computação Aplicada de uma Universidade do Rio Grande do Sul, que desenvolve e utiliza tecnologias para o uso no aprendizado na área da saúde. Apesar do nome Computação Aplicada, integram este grupo professores e alunos das mais diversas áreas, dentre as quais é possível destacar a Biomedicina, a Enfermagem e a Medicina. Dentre as ferramentas desenvolvidas destacam-se bancos de imagens da área da saúde, uso de vestíveis para captura de sinais vitais, sistemas de informações com visualizações de dados abertos governamentais e simulações. Como exemplo de tecnologia para ensino e formação em saúde, temos o uso do sistema PowerLab da ADInstruments nas aulas de fisiologia humana. Os alunos coletam dados fisiológicos como ECG, EEG, EMG,  espirometria, frequência cardíaca e outros, em um sistema digital. O resultado da análise isolada ou conjunta de tais dados subsidia a solução de problemas fisiológicos e clínicos, com uma abordagem ativa, uma vez que o professor assume o papel de facilitador. Outro exemplo que tem se destacado é o uso de Redes Bayesianas (RB) para a formalização do conhecimento na área da saúde. RB é uma técnica de inteligência artificial que permite a inserção de conhecimento incerto, ou seja, soluções que dependem estatisticamente da ocorrência de eventos anteriores, caso típico da área da saúde. Exemplo disso são casos clínicos, onde dependendo da ocorrência de sinais e sintomas, o formalismo indicará um diagnóstico em detrimento do outro, bem como, selecionará a conduta mais provável. O grupo de pesquisa já formalizou conhecimentos das áreas de Medicina (Cefaleia) da Enfermagem (Triagem, Náusea, Eliminação urinária prejudicada e mais 8 redes estão em construção), e Biomedicina (Doação de sangue, dengue, e mais 4 redes estão em construção). Estas redes poderão ser utilizadas diretamente em sala de aula como reforço do conteúdo teórico, onde o aluno, alterando alguma variável (neste caso sinais e sintomas), poderá ver o comportamento do sistema e as alterações de diagnóstico e conduta. As redes também serão utilizadas como motor de um jogo sério, denominado <em>Health Simulator</em>, um simulador de casos de estudos clínicos, modelado em 3D, onde o aluno assume o papel de um profissional da saúde, atendendo seus personagens e testando seus conhecimentos da área especificada na rede bayesiana. Marta Rosecler Bez Claudio Felipe Kolling da Rocha Juliano Varella de Carvalho Amanda Dalla’cort Chaves ##submission.copyrightStatement## 2018-02-23 2018-02-23 1 1 A Residência Multiprofissional em Saúde no contexto de desconstitucionalização do SUS https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7135 <p>O presente texto tem como objetivo tratar da contrarreforma do SUS e a Residência Multiprofissional em Saúde. De natureza descritiva e exploratória, o estudo foi desenvolvido por meio de revisão bibliográfica, a partir da literatura de base critica e de pesquisa documental.  A desconstitucionalização do SUS está avançando e de maneira considerável desde 2016, num contexto de desmonte e privatização de empresas e dos serviços públicos estatais tão caros a sociedade brasileira. Em particular esse desmonte atinge a seguridade social e o SUS, vitimados por um processo que parece caracterizar um desmonte do regramento constitucional da garantia dos direitos de cidadania no estágio ainda incipiente de construção do Estado de Bem Estar no Brasil. Este quadro macro conjuntural tem implicações diretas na formação de trabalhadores para o SUS, particularmente nos Programas de Residência e com reflexos, não menos significativos, nas áreas profissionais.  No Brasil, as primeiras experiências de Residências Multiprofissionais em Saúde (RMS) surgiram na década de 1970, no mesmo período do reconhecimento legal e da instituição da Residência Médica como modalidade de ensino de pós-graduação, com o Decreto Nº 80.281 de setembro de 1977. O debate em torno da criação de Residências Multiprofissionais em Saúde, com envolvimento de diferentes áreas profissionais, encontrou respaldo nos pressupostos norteadores do Movimento da Reforma Sanitária, resultando, dentre outras conquistas legais, da prerrogativa constitucional de competência, ao SUS, em relação à ordenação da formação de recursos humanos em saúde (BRASIL, 1988, Art. 200). Nesse contexto, o Ministério da Saúde, articulado com o Ministério da Educação, desde a segunda metade da década de 1990, vem organizando políticas indutoras para o processo de formação dos profissionais de Saúde com vistas ao fortalecimento do SUS. A política ministerial de incentivar e financiar a formação de profissionais para trabalhar no SUS, e em especial para atuar na Estratégia da Saúde da Família, propiciou que, a partir dos anos 2000, o Ministério da Saúde iniciasse o financiamento de Programas de Residências Multiprofissional em Saúde da Família, além de regulamentar as Residências Multiprofissionais e/ou Integradas em Saúde por meio da Lei Nº 11.129/2005. Entretanto, o processo de constituição das normativas legais e operacionais da Residência Multiprofissional em Saúde como também da formação em saúde, ocorreu em meio a debates e disputas em torno do projeto de formação em consonância com os princípios e diretrizes do SUS; e, por outro lado, do projeto do modelo médico hegemônico, compatível com a lógica mercadológica da saúde e da privatização do sistema. A atual conjuntura acirra as disputas e tensões frente à corrosão dos pilares da serguridade social brasileira, ao esfacelamento do SUS e da educação pública e aos recorrentes ataques à classe trabalhadora, de modo que a defesa e qualificação das Residências em Saúde perpassa não apenas pela garantia de uma formação permanente e continuada para os trabalhadores em saúde, mas também pela defesa da formação em saúde comprometida com os princípios e diretrizes do SUS, da Reforma Sanitária e com a defesa e aprofundamento da democracia.</p> <p><strong> </strong></p> <p><strong>Palavras-chave:</strong> Residência Multiprofissional em Saúde; Contrarreforma; SUS.</p><p> </p> Tânia Regina Krüger Andreia Oliveira ##submission.copyrightStatement## 2018-02-23 2018-02-23 1 1 Relato da implantação do Procedimento Operacional Padrão para o tratamento da Hanseníase na Estratégia Saúde da Família do Município de São Luis de Montes Belos-GO https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7148 O tratamento dos portadores de Hanseníase está preconizado pela Organização Mundial de Saúde desde l991, o que contribuiu drasticamente para a redução da incidência de casos. Este trabalho relata a implantação de um Procedimento Operacional Padrão (POP) para o atendimento do portador da Hanseníase, junto à as equipes do programa Estratégia Saúde da Família do Município de São Luis de Montes Belos. O POP foi construído por concluintes e docentes do curso de graduação em Enfermagem da Faculdade Montes Belos em parceria com os docentes do Programa de Pós-Graduação <em>Lato Sensu</em> da Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Goiás. A construção do POP foi acompanhado e validado por profissionais e pesquisadores da área, a partir de experiências dos autores, do referencial teórico atualizado e das orientações preconizadas pelo Ministério da Saúde. A implantação ocorreu em cada unidade, considerando todos os recursos disponíveis na mesma, estrutural e de pessoas, de modo a otimizá-los. Contou também com a participação da comunidade, no sentido de estender as informações ao máximo número de pessoas. Marcus Antônio Souza ##submission.copyrightStatement## 2018-02-23 2018-02-23 1 1 EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAUDE JUNTO A TRABALHADORES DE UMA INSTITUIÇÃO DE LONGA PERMANÊNCIA PARA IDOSOS https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7158 <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 150%; font-family: &quot;Times New Roman&quot;,&quot;serif&quot;; color: windowtext;">A transição demográfica tem relação com o envelhecimento populacional, que ocorreu especialmente nas últimas décadas. Este fenômeno se deu, em parte, pela redução das taxas de fecundidade e mortalidade verificadas no País, o que aumentou a demanda por serviços de atenção a população idosa. Nesse contexto, destacam-se as instituições de longa permanência para idosos (ILPIs), que são instituições de caráter residencial, destinadas a pessoas com idade igual ou superior a 60 anos. Elas devem contar com equipe multiprofissional e oferecer assistência odontológica, de enfermagem, médica, nutricional, psicológica, farmacêutica, serviço social, serviços gerais, apoio jurídico e administrativo aos idosos que ali residem. Os profissionais que prestam cuidados aos moradores nestes locais devem possuir conhecimentos sobre o envelhecimento e relativos aos cuidados de idosos. Para uma assistência qualificada, entende-se ser necessária a realização de Educação Permanente em Saúde (EPS), a qual pode ser ofertada via encontros periódicos com os integrantes da equipe de profissionais. A EPS foi regulamentada como estratégia político-pedagógica para fortalecimento e implementação do Sistema Único de Saúde nos diversos setores prestadores de cuidados, colabora na prestação de serviços qualificados e possibilita a prevenção de agravos e eventos adversos na assistência. <span style="background-image: initial; background-position: initial; background-size: initial; background-repeat: initial; background-attachment: initial; background-origin: initial; background-clip: initial;"> O objetivo deste trabalho é discorrer sobre a experiência desenvolvida por acadêmicos na qualificação/atualização dos profissionais de uma ILPI. Para tanto, foram realizados, durante o ano de 2016, encontros de qualificações com os trabalhadores de uma ILPI, localizada em um município do noroeste do Rio Grande do Sul, com o objetivo </span>de discutir informações relativas à saúde e ao cuidado com os idosos institucionalizados. Os encontros foram mensais, com duração aproximada de uma hora, com data preestabelecida. Em cada encontro,<a name="_GoBack"></a> participou uma docente e dois ou mais alunos integrantes do Programa de Educação Tutorial/PET-Enfermagem da Universidade Federal de Santa Maria, Campus Palmeira das Missões. Os temas abordados foram definidos pelos próprios profissionais, de acordo com suas demandas e necessidades. Foram realizados cinco encontros, nos quais se abordou temas como: prevenção de quedas, prevenção de câncer de mama e de colo uterino, higienização das mãos, prevenção de câncer de próstata, prevenção e cuidados com úlceras por pressão. <span style="background-image: initial; background-position: initial; background-size: initial; background-repeat: initial; background-attachment: initial; background-origin: initial; background-clip: initial;">A educação no ambiente de trabalho é considerada uma matriz qualificadora na assistência à saúde da população idosa, em particular, a moradora em ILPIs. Desse modo, se faz necessário </span>atualizar, compartilhar conhecimentos e qualificar os profissionais no campo da saúde do idoso, além de estabelecer trocas de conhecimentos entre acadêmicos e trabalhadores da instituição. Ao final das atividades foram realizadas avaliações com os profissionais que se fizeram presentes a cada encontro. De acordo com os mesmos, as ações foram consideradas satisfatórias, pois ofereceram novas informações, permitindo a atualização e conhecimento. A EPS confere aos profissionais maior segurança, diminui custos para a instituição, estabelece confiabilidade e qualidade na assistência prestada. Denota-se a importância na continuação destas atividades, uma vez que oferece benefícios para a instituição, trabalhadores e acadêmicos de enfermagem envolvidos.</span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><strong><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 150%; font-family: &quot;Times New Roman&quot;,&quot;serif&quot;; color: windowtext;"> </span></strong></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><strong><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 107%; font-family: &quot;Times New Roman&quot;,&quot;serif&quot;; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-ansi-language: PT-BR; mso-fareast-language: EN-US; mso-bidi-language: AR-SA;">Palavras-chave:</span></strong><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 107%; font-family: &quot;Times New Roman&quot;,&quot;serif&quot;; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-ansi-language: PT-BR; mso-fareast-language: EN-US; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-font-weight: bold;"> Educação em saúde, Instituição de Longa Permanência para Idosos, Serviços de Saúde para Idosos.</span></p><div id="_mcePaste" class="mcePaste" style="position: absolute; left: -10000px; top: 0px; width: 1px; height: 1px; overflow: hidden;"><p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 150%; font-family: &quot;Times New Roman&quot;,&quot;serif&quot;; color: windowtext;">O envelhecimento populacional tem relação com a transição demográfica que ocorreu nas últimas décadas, em função da redução das taxas de mortalidade e natalidade verificadas em nosso meio. Este fenômeno aumenta a demanda por serviços especializados na atenção aos idosos. Nesse contexto, destacam-se as instituições de longa permanência para idosos (ILPIs), de caráter residencial, destinadas a pessoas com idade igual ou superior a 60 anos. As ILPIs devem contar com equipes multiprofissionais e oferecer assistência odontológica, de enfermagem, médica, nutricional, psicológica, farmacêutica, serviço social, serviços gerais, apoio jurídico e administrativo aos idosos que ali residem. Os trabalhadores que prestam cuidados aos moradores destas instituições devem deter conhecimentos específicos relativos aos processo de envelhecimento e cuidados aos idosos. Para a garantia de uma assistência qualificada é necessário à realização de Educação Permanente em Saúde (EPS) por meio de encontros para qualificações periódicas com a equipe prestadora de cuidados. A Educação Permanente em Saúde foi regulamentada como estratégia político-pedagógica para fortalecimento e implementação do Sistema Único de Saúde nos diversos setores prestadores de cuidados, colabora na prestação de serviços qualificados e possibilita a prevenção de agravos e eventos adversos na assistência. <span style="background-image: initial; background-position: initial; background-size: initial; background-repeat: initial; background-attachment: initial; background-origin: initial; background-clip: initial;"> As EPS também são necessárias para a consolidação de práticas voltadas à resolutividade dos problemas de saúde. Assim sendo, foram realizados, durante o ano de 2016, encontros de qualificações com trabalhadores de uma instituição de longa permanência para Idosos, localizada em um município do noroeste do Rio Grande do Sul, com o objetivo </span>de discutir informações relevantes à área da saúde e ao cuidado com os idosos institucionalizados. Os encontros foram mensais, com duração aproximada de uma hora e com data preestabelecida. Em cada encontros participaram uma docente e dois ou mais alunos integrantes do Programa de Educação Tutorial/PET-Enfermagem da Universidade Federal de Santa Maria, Campus Palmeira das Missões. Os temas abordados foram definidos pelos próprios funcionários, de acordo com as suas demandas. Até o momento, foram realizados diversos encontros, abordando os diferentes temas a exemplo: prevenção de quedas, prevenção de câncer de mama e colo de útero, lavagem correta das mãos, prevenção de câncer de próstata, prevenção e cuidados com úlceras por pressão. <span style="background-image: initial; background-position: initial; background-size: initial; background-repeat: initial; background-attachment: initial; background-origin: initial; background-clip: initial;">A educação no ambiente de trabalho é considerada uma matriz qualificadora para a assistência à saúde da população idosa moradora em ILPIs. Desse modo, se faz necessário </span>atualizar, compartilhar conhecimentos e qualificar a assistência no campo da saúde do idoso, além de estabelecer trocas de conhecimentos entre acadêmicos e trabalhadores da instituição. Ao final das atividades foram realizadas avaliações com os profissionais que se fizeram presentes no encontro. De acordo com os mesmos, as atividades foram consideradas satisfatórias, pois ofereceram informações novas permitindo a atualização do conhecimento. A Educação Permanente em Saúde confere aos profissionais maior segurança, diminui custos para a instituição, estabelece confiabilidade e qualidade na assistência prestada. Denota-se a importância na continuação destas atividades, uma vez que oferece benefícios para a instituição, trabalhadores e acadêmicos de Enfermagem envolvidos.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><strong><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 150%; font-family: &quot;Times New Roman&quot;,&quot;serif&quot;; color: windowtext;">Palavras-chave:</span></strong><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 150%; font-family: &quot;Times New Roman&quot;,&quot;serif&quot;; color: windowtext; mso-bidi-font-weight: bold;"> Educação em saúde, Instituição de Longa Permanência para Idosos, Serviços de Saúde para Idosos.</span><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 150%; font-family: &quot;Times New Roman&quot;,&quot;serif&quot;; color: windowtext;"> </span></p></div> Aline Piaceski Kovalski Josiane Lopes Tamila Rodrigues Marinês Tambara Leite Leila Mariza Hildebrandt Raquel Tres Botton ##submission.copyrightStatement## 2018-02-23 2018-02-23 1 1 Universidades Sociátricas ou Iatrogênicas: Educação e Formação na Área da Saúde https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7201 <p><strong>Resumo: </strong>Este resumo tem por objetivo apresentar um esforço inicial de integração de profissionais de diferentes áreas do conhecimento (antropologia da ciência, psicologia, educação em saúde, enfermagem, imunologia, biologia, neurociências e física), vinculados ao Grupo de Pesquisa do CNPq, Inteligência Vibracional Reversa (IVR) da UFSC, para desenvolvimento de metodologias ativas de ensino/aprendizagem orientadas para validação científica das práticas integrativas e complementares de saúde (PICS), no contexto dos processos de produção de conhecimento científico em cursos de graduação e pós-graduação, em instituições de ensino superior. Um dos grandes desafios atuais no ensino e formação na área da saúde são os modelos de diagnósticos clínicos, baseados na fisiologia humana centrado na mecânica clássica, e o modo de ocorrência dos diagnósticos clínicos e suas respectivas intervenções, no âmbito das práticas integrativas e complementares em saúde baseados nos princípios da mecânica quântica. A integração da compreensão dos campos interdimensionais, através da “teoria do entrelaçamento” e do modelo “Tiller–Einstein” do espaço tempo-positivo e negativo, associado aos fundamentos de metodologias ativas como o sociodrama, estão conseguindo através do recente campo de investigação do IVR: a psiconeuroimunoenergia, encontrar meios de mediar o processo de ensino e aprendizagem de novas habilidades cognitivas, motoras e emocionais para alunos de graduação e pós-graduação, convertendo práticas pedagógicas em terapêuticas. A socionomia integra como subespecialidade: a sociodinâmica, a sociometria e a sociatria, bem como, instrumentos, etapas, métodos, jogos e técnicas dramáticas, que estão sendo utilizados para que a espontaneidade e a criatividade sejam ativadas. Através das metodologias ativas os professores melhoram suas competências na medida em que propõem atividades mais complexas na construção do conhecimento, promovem a tomada de decisões e avaliação de resultados a partir de temas geradores, com base em materiais relevantes. Nesse sentido os estudantes estão mais confiantes nas trocas estabelecidas através dos conteúdos ministrados numa perspectiva sociodramática, acerca da necessidade não só da passagem dos métodos tradicionais de investigação, a partir de protocolos de diagnósticos, para uma nova perspectiva ativa, onde o profissional docente passa também a ser um dos agentes sociátricos e de intervenção, onde a cura dos diferentes desequilíbrios psiconeuroimunoenergéticos de pacientes passam pela intervenção dos profissionais na área da saúde.</p> Altamir Dutra Harrysson Luiz Silva Rodrigo Sartório Maria Lígia Bellaguarda Ilo Odilon Villa Dias Marcia Pereira Bernardes ##submission.copyrightStatement## 2018-02-23 2018-02-23 1 1 Intervenção fisioterapêutica de atenção básica em zona rural do município de Chapecó - SC https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7204 <p class="western"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span><span lang="pt-BR">Entende-se que a intervenção fisioterapêutica pode ocorrer em diferentes níveis, sendo um deles, a atenção básica em saúde. Desse modo, o objetivo geral do presente trabalho consiste em relatar uma experiência acadêmica de intervenção em saúde. Os objetivos específicos visam destacar possibilidades de intervenção fisioterapêutica em atenção básica e gerar reflexões para trabalhos futuros. A realização deste trabalho ocorreu por meio de uma atividade desenvolvida na disciplina “Fisioterapia na Atenção Básica II”, que é contemplada no Projeto Pedagógico do Curso de graduação em Fisioterapia (2013) da UNOCHAPECÓ. Essa disciplina agrega conhecimentos da atuação fisioterapêutica na atenção primária e secundária em saúde pública e possibilita ao acadêmico uma aproximação com territórios rurais do município de Chapecó. Assim, inicialmente foi disponibilizado pela professora responsável, um roteiro para o reconhecimento do espaço. Esse processo é chamado de territorialização. A turma foi dividida em grupos de 5 acadêmicos cada, para conhecer e intervir em uma Unidade Básica de Saúde (UBS) da zona rural. Esse processo ocorreu em três momentos: na primeira visita, houve o reconhecimento da região a qual a UBS pertence. No segundo encontro, visitou-se a escola municipal da comunidade; e por último ocorreu intervenção na mesma. Verificou-se que a partir da territorialização foi possível elaborar um diagnóstico situacional. Considera-se que essa etapa é bastante útil no serviço de atenção básica à saúde, pois é baseado nela que iniciam-se as reflexões para o planejamento de uma intervenção com eficiência. Após essa avaliação inicial, foi realizada uma primeira visita para o reconhecimento da região, com o objetivo de verificar suas fragilidades e potencialidades. Nessa mesma ocasião visitou-se a UBS e realizou-se a aplicação de um questionário junto a coordenadora do serviço. No segundo encontro, visitou-se a escola pública municipal da comunidade, afim de conhecer os anseios da direção em relação às demandas de seus alunos. Definiu-se de forma conjunta um assunto que poderia ser abordado com os alunos: O peso da mochila e suas implicações para a coluna. No terceiro encontro foi realizada uma intervenção por meio de palestra demonstrativa e lúdica com crianças do 3º e 4º ano. Nesta palestra expositiva, apresentou-se o modelo anatômico da coluna e movimentos agravantes da condição, como por exemplo, a relação do grande peso das mochilas nas crianças, que estão em plena fase de desenvolvimento. Para compreender melhor o assunto, realizou-se uma atividade prática, avaliando o peso do aluno e sua mochila separadamente, comparando com valores de referência que não devem ultrapassar 10% do peso corporal. Dessa forma, é possível reconhecer a relevância de atividades acadêmicas práticas na atenção básica em saúde. Os resultados obtidos demonstram que além de contribuir para a experiência acadêmica, esse tipo de intervenção pode agregar conhecimentos para a comunidade, principalmente na área da saúde, onde há grande anseio na prevenção de agravos e na promoção da saúde. Entretanto, para trabalhos futuros, sugere-se maior interlocução direta com o público-alvo, neste caso estudantes de escola pública. Pois, o reconhecimento de seus interesses e demandas, pode favorecer uma intervenção de maior eficácia e repercussão.</span></span></span></p> Karina Inês Schwengber ##submission.copyrightStatement## 2018-02-23 2018-02-23 1 1 Potencial da consulta ginecológica de Enfermagem para produzir integralidade na atenção https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7257 <p>Introdução: A atenção à saúde das mulheres é uma prioridade do Ministério da Saúde (MS) e também um desafio para os gestores e profissionais. Contudo, apesar da retórica ênfase na integralidade em saúde, presente nas Políticas e Programas dirigidos à saúde das mulheres, a saúde ginecológica segue sendo definida de modo restrito e simplificada, ficando as necessidades de saúde expressas nos ciclos da vida das mulheres externos ao período reprodutivo. Nota-se que em consulta ginecológica de enfermagem, continua ancorado nas funções e perturbações peculiares às mulheres, atrelado ao ramo da ciência que trata problemas relativos à sexualidade e à reprodução. Objetivo: Refletir sobre a consulta ginecológica de enfermagem ofertada na rede de atenção à saúde no oeste Catarinense. Método: Baseada em suposições teóricas supracitadas, buscando conhecer o que vem sendo produzido sobre a temática consulta ginecológica, principalmente, como produto da junção entre os estudos e as experiências adquiridas em atividades teórico-práticas e estágio no Curso de Graduação em Enfermagem da Universidade do Estado de Santa Catarina. Discussão: A experiência revelou que a consulta ginecológica de enfermagem, segue focada em questões reprodutivas e sexuais das mulheres, com um olhar a reducionista para questões biológicas e patológicas. O atendimento ofertado pelos profissionais enfermeiros, com grande frequência, corrobora para uma atenção centrada na lógica da queixa-solução e na obrigatoriedade do exame citopatológico, prática ritualizada nos serviços de saúde. Experienciamos o desconforto das mulheres diante dos exames especulares de rotina, estando relacionado com os dispositivos que reforçam a representação da consulta como algo chato, desencadeador de vergonha e dor.  Para que de fato a consulta ginecológica contemple a integralidade da atenção à saúde das mulheres, esse encontro necessita ultrapassar os limites biopatológicos. Torna-se premente acolher as mulheres diante de suas singularidades, especificidades e ciclos de vida, assegurando que suas demandas sejam atendidas e resolvidas, propondo ações efetivas que contribuam para a atenção integral à saúde das mulheres. Do modo como as ações em saúde dirigidas às mulheres vêm sendo desenvolvidas, segue existindo uma lacuna entre as propostas de redimensionamento da atenção preconizadas pelo SUS e a realidade dos serviços. Conclusão: Assim, dada à importância da consulta ginecológica de enfermagem para à saúde das mulheres, propomos um repensar da atenção ginecológica ofertada nos serviços de saúde no oeste catarinense, como um encontro onde as mulheres tenham a oportunidade para expressar, vivenciar e legitimar suas necessidades. A consulta como uma prática transformadora junto às mulheres, deve visar justamente à superação da fragmentação e do paradigma da queixa-solução, no sentido de substituir à atenção ginecológica centrada no aparelho reprodutor por uma atenção sustentada em contexto de intersubjetividade.</p><p> </p><p>Palavras-chave: Enfermagem, Saúde da Mulher, Consulta Ginecológica.</p> Naraiane Fermino Jucimar Frigo ##submission.copyrightStatement## 2018-02-23 2018-02-23 1 1 Monitoria acadêmica em Estruturas e Mecanismos Funcionais dos Sistemas e as Respectivas Semiologia e Semiotécnica https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7261 Compreende-se a monitoria como uma ferramenta de ensino-aprendizagem, teórica e prática, comumente difundida no ensino superior, capaz de permitir aos estudantes participantes aquisição de conhecimentos e treinamento de habilidades necessárias à sua formação, apresentando, portanto, grande relevância aos discentes de enfermagem. Objetiva-se com este trabalho descrever a reflexão que o processo vivido produziu em acadêmicos de enfermagem no desempenho de suas atividades como monitores da disciplina de Estruturas e Mecanismos Funcionais dos Sistemas e as Respectivas Semiologias e Semiotécnica do curso Bacharelado em Enfermagem. Trata-se de um relato de experiência das vivências em monitoria acadêmica da disciplina Estruturas e Mecanismos Funcionais dos Sistemas e as Respectivas Semiologia e Semiotécnica do Instituto Federal do Paraná, Campus Palmas, no período compreendido entre os meses de maio de 2016 a dezembro de 2016. Esta disciplina é um componente curricular obrigatório do curso, a qual é ofertada no terceiro período letivo do curso, estruturada em um componente teórico e um prático, com carga horária total de 153 horas. A dinâmica processual de organização e desenvolvimento das atividades de monitoria e sua configuração foram definidas em conjunto com a professora da disciplina, respeitando-se o Plano de Ensino. Inicialmente elaborou-se um Plano de Trabalho, que consistiu num cronograma mensal de atividades a serem desenvolvidas pelos monitores ao longo do semestre, sem, contudo deixar de atentar às necessidades específicas de aprendizagem de cada acadêmico, o que traz à monitoria uma possiblidade de avaliação em curso. Evidenciou-se pouca procura dos acadêmicos, que pareciam estar sobrecarregados de atividades, havendo maior busca pela monitoria no período avaliativo. Diante disso, os monitores buscaram novas estratégias de ensino-aprendizagem, destacando-se o uso de estudos de casos, leitura e discussão de literatura aliados às atividades práticas. Entretanto, embora não houvesse uma procura maciça dos acadêmicos matriculados, percebeu-se que para os participantes do programa, a monitoria acadêmica propiciou um espaço para a inter-relação entre teoria e prática, comumente dissociada, na percepção acadêmica, no contexto da formação do enfermeiro. Caracterizou-se ainda como um espaço de aprofundamento teórico-prático, tanto para os acadêmicos quanto para os monitores, que necessitavam buscar, estudar e treinar mais para favorecer o desenvolvimento do saber-fazer em enfermagem. Conclui-se que a monitoria na graduação consiste numa modalidade de ensino-aprendizagem, que contribui para formação acadêmica e constitui-se uma oportunidade ímpar na formação acadêmico-profissional do aluno monitor, que para experenciar o processo de ensinar, (re)constrói o processo de aprender. Romário Daniel Jantara Ida Vaz Machado Mariangela Gobatto ##submission.copyrightStatement## 2018-02-23 2018-02-23 1 1 INTERVENÇÕES FISIOTERÁPICAS VOLTADAS A PROMOÇÃO DA SAÚDE NAS TURMAS DO 4º e 5º ANO DE UMA ESCOLA PRIVADA: RELATO DE EXPERIÊNCIA https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7380 <p>O presente trabalho tem como objetivo relatar a experiência acadêmica em uma escola privada de Chapecó – SC, onde foram realizadas intervenções fisioterápicas nas turmas do 4º e 5º ano. Foram realizadas seis visitas na escola com duração de 50 minutos, sendo que na primeira intervenção foi efetuado a territorialização do espaço. No segundo dia foram feitas atividades de curiosidades e explicações do o corpo humano, como: principais sistemas, principais ossos, músculos e articulações. Na terceira intervenção, realizamos atividades para auxiliar na concentração e coordenação dos alunos com atividades de meditação e motricidade fina, após foram realizadas orientações para melhora da postura no dia a dia. Um teatro sobre saúde foi o tema da quarta intervenção, com o propósito de realçar os principais cuidados que devem ser tomados para uma saúde eficaz. Nessa atividade utilizou-se linguagem apropriada a idade para que os alunos tivessem um bom entendimento também foi utilizado da ludicidade para que houvesse uma maior interação e participação dos alunos. O quarteto da felicidade foi a quinta intervenção, onde foi explorado atividades que liberassem  dopamina, serotonina, endorfina e ocitocina. Através de atividades simples como, ficar ao sol, dar abraços, dar e receber presentes e até mesmo relembrar bons acontecimentos passados. Ao final foi proposto uma série de alongamentos. Na última intervenção foi elaborado uma gincana entre as duas turmas com todas as temáticas e assuntos abordados ao longo das intervenções. Ao final foi realizada atividade de agilidade e atenção, um jogo da velha dinâmico. Essa atividade consistia em um integrante de cada turma realizar um percurso com obstáculos, correr uma pequena distância e posicionar o colete dentro dos bambolês formando assim um jogo. Percebeu se que a grande maioria dos alunos apresentava o peso das mochilas acima do recomendado, pois carregam materiais sem utilidade: brinquedos, lanches em excesso, livros de colorir, adereços novos para mostrar para os amigos. Observamos ao final das intervenções o aproveitamento das informações por alunos e professores, assim como a importância do profissional fisioterapeuta dentro do ambiente escolar. Esse profissional pode atuar positivamente com orientações estratégicas que podem evitar complicações futuras decorrentes do excesso de peso e posicionamento inadequado corporal, o que compromete a qualidade de vida na fase adulta. A abordagem das posturas adequadas juntamente com a ludicidade das atividades no âmbito escolar pode diminuir os riscos dos problemas derivados do uso inadequado das mochilas e/ou bolsas, diminuindo as dores musculoesqueléticas que poderão surgir no decorrer dos anos.</p> Welisson Moreira ##submission.copyrightStatement## 2018-02-23 2018-02-23 1 1 Monitoria acadêmica em Enfermagem: reflexões a partir da vivência dos monitores https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7412 <p><strong> </strong></p> <p><strong>Monitoria acadêmica em Enfermagem: reflexões a partir da vivência dos monitores</strong></p> <p><strong> </strong></p> <p><strong> </strong></p> <p> </p> <p>Ida Vaz Machado <a href="file:///C:/Users/Usu%C3%A1rio/Desktop/RESUMO%202%20-%20CERTO.docx#_ftn1">[1]</a></p> <p>Romário Daniel Jantara <a href="file:///C:/Users/Usu%C3%A1rio/Desktop/RESUMO%202%20-%20CERTO.docx#_ftn2">[2]</a></p> <p>Mariangela Gobatto <a href="file:///C:/Users/Usu%C3%A1rio/Desktop/RESUMO%202%20-%20CERTO.docx#_ftn3">[3]</a></p> <p> </p> <p>Eixo: Educação e formação em saúde</p> <p><strong> </strong></p> <p><strong>Resumo</strong>: A monitoria acadêmica caracteriza-se como ferramenta pedagógica que consiste na mobilização de saberes necessários ao desenvolvimento de habilidades técnicas na enfermagem, na medida em que propicia a (re)produção de situações de ensino-aprendizagem em laboratório. Objetiva-se com este trabalho descrever a experiência de acadêmicos de enfermagem no desempenho de suas atividades de monitoria na disciplina de Fundamentos para o Cuidado de Enfermagem, no período compreendido entre os meses de junho de 2017 a outubro de 2017. Trata-se de um relato de experiência das vivências em monitoria acadêmica da disciplina de Fundamentos para o Cuidado de Enfermagem do curso de Enfermagem do Instituto Federal do Paraná, Campus Palmas, no período referente ao semestre de 2017.2. Esta disciplina é um componente curricular obrigatório do curso, a qual é ofertada no quarto período letivo do curso, subdividida em um componente teórico e um prático, com carga horária total de 180 horas. A organização e desenvolvimento das atividades de monitoria foram definidas em conjunto com a professora da disciplina. Com carga horária semanal de 4 horas, o atendimento aos alunos é feito de forma individualizada ou coletiva, usando, como ferramenta metodológica, a reprodução de técnicas básicas e estudos de caso, a fim de enriquecer e instigar o conhecimento dos mesmos. Neste contexto, observa-se a colaboração dos monitores para com a professora da disciplina, a partir de suas vivências enquanto acadêmicos, permitindo dessa forma, a aproximação da prática docente com as necessidades dos discentes, através do estabelecimento de novas práticas e experiências pedagógicas. Isso vem ainda ao encontro da metodologia do curso de graduação em que estão inseridos, que por meio de abordagens contemporâneas, são instigados a desenvolver o protagonismo no processo de aprendizagem. Embora neste componente curricular se explore a dimensão técnica do cuidado em enfermagem, as estratégias voltam-se para o desenvolvimento de competências e habilidades que fundamentam uma formação crítica-reflexiva, que atendam às necessidades sociais em saúde, em sintonia com os princípios e diretrizes que constituem a política do Sistema Único de Saúde (SUS), de modo a formar profissionais com conhecimento e autonomia, não se permitindo serem meros “tarefeiros da enfermagem”. Nesta perspectiva, a monitoria acadêmica se apresenta como agente dinamizador do desenvolvimento de competências e habilidades subsidiárias para uma práxis transformadora. Associa-se assim, a contribuição da monitoria acadêmica em Fundamentos para o Cuidado de Enfermagem do Curso de Graduação em Enfermagem do Instituto Federal do Paraná, Campus Palmas na formação de profissionais sensíveis a necessidade de reorganização das práticas na atenção básica.</p> <p> </p> <p> </p> <p><strong>Palavras-chave:</strong> Educação em Enfermagem; Enfermagem; Estudantes de enfermagem.</p> <p> </p> <div><br /> <hr size="1" /><div><p><a href="file:///C:/Users/Usu%C3%A1rio/Desktop/RESUMO%202%20-%20CERTO.docx#_ftnref1">[1]</a> Acadêmica de enfermagem, Instituto Federal do Paraná – Campus Palmas, idavazmachado@yahoo.com</p></div> <div><p><a href="file:///C:/Users/Usu%C3%A1rio/Desktop/RESUMO%202%20-%20CERTO.docx#_ftnref2">[2]</a> Acadêmico de enfermagem, Instituto Federal do Paraná – Campus Palmas, r17jantara@outlook.com</p></div> <div><p><a href="file:///C:/Users/Usu%C3%A1rio/Desktop/RESUMO%202%20-%20CERTO.docx#_ftnref3">[3]</a> Mestre em enfermagem, Instituto Federal do Paraná – Campus Palmas, mariangela.gobatto@ifpr.edu.br</p> <p> </p></div></div> Ida Vaz Machado Romário Daniel Jantara Mariangela Gobatto ##submission.copyrightStatement## 2018-02-23 2018-02-23 1 1 A NARRATIVA DE UM PERCURSO FORMATIVO: (RES)SIGNIFICANDO A FORMAÇÃO MÉDICA https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7300 O trabalho objetiva refletir e (res)significar o itinerário formativo em medicina a partir da construção de uma narrativa por um graduando vinculado à uma instituição federal de ensino, contemplada com vagas de graduação pelo Programa Mais Médicos. Trata-se de um relato de experiência sobre a trajetória do estudante registrado em narrativa reflexiva acerca da sua formação em que aponta desafios e conquistas no seu percurso acadêmico. O exercício narrativo representou um momento de reflexão sobre o vivido que permitiu, ao estudante, maior clareza dos passos já trilhados e a projeção deles para o caminhar futuro em direção ao “ser médico”. Tal prática, como método de reviver e registrar vivências passadas, configura-se como um elemento mediador da experiência, podendo proporcionar a (re)construção e a (res)significação delas. Dentre os principais aspectos positivos apontados estão o desenvolvimento de postura crítica, os componentes curriculares que facilitam a integração de conteúdos e conhecimentos e a presença do componente de Saúde Coletiva desde o início do curso, viabilizando a inserção no Sistema Único de Saúde (SUS) e incentivando o desenvolvimento de projetos de pesquisa, além de discutir e estimular reflexões sobre as políticas públicas de saúde e os desafios enfrentados pelo SUS no Brasil. Outra questão emergente na narrativa foi o uso de metodologias ativas de ensino que, na visão do estudante, instigam e despertam para a construção de conhecimentos dotados de maior sentido. Já em meio às questões negativas, foram frisadas a extensa carga-horária do curso, o que dificulta a dedicação para estudo e leituras fora do horário das aulas, a tendência para fragmentação do conhecimento em detrimento da integração de componentes curriculares e o desenvolvimento de avaliações tradicionais, de caráter somativo e punitivo, incompatíveis com a proposta do curso. Ainda, foi apontado o fato de alguns docentes serem resistentes às propostas de ensino ativo e preservarem o uso de metodologias de ensino tradicionais, com pouco espaço para debates e reflexões. A partir da reflexão narrada pelo acadêmico sobre seu percurso formativo, foi possível concluir que existem pontos positivos e negativos representados por tensões, crises, desafios e conquistas que colaboram na compreensão da formação médica e contribuem para aperfeiçoá-la. João Victor Garcia de Souza Graciela Soares Fonsêca ##submission.copyrightStatement## 2018-03-03 2018-03-03 1 1 EDUCAÇÃO EM SAÚDE PARA A POPULAÇÃO HIPERTENSA: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/6966 A Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) é uma condição clínica multifatorial de alta prevalência. Apesar dos avanços no conhecimento da sua fisiopatogenia, são baixas as taxas de adesão ao tratamento e controle da doença. No Brasil, a HAS atinge 32,5% dos indivíduos adultos e mais de 60% dos idosos, contribuindo direta ou indiretamente para 50% das mortes por doença cardiovascular. Assim, o objetivo desse trabalho foi realizar uma revisão bibliográfica a respeito das medidas de educação em saúde voltadas para o controle da HAS. A pesquisa foi realizada nas bases de dados Pubmed e Scielo. Foram incluídos no estudo 12 trabalhos sobre o tema. Os resultados mostram que o sucesso do tratamento da HAS e de suas complicações depende das mudanças de estilo de vida, independente do tratamento medicamentoso. O controle dos níveis pressóricos passa pela redução dos fatores de risco modificáveis associados ao paciente, como excesso de peso, alimentação inadequada, sedentarismo, tabagismo e consumo de álcool. Em alguns casos de HAS, a mudança do estilo de vida é a única terapêutica recomendada para o controle da pressão arterial.  A realização de exercícios físicos, a diminuição do consumo de sal e uma dieta adequada são a chave para a mudança dos hábitos, pois promovem perda de peso, níveis adequados de colesterol e triglicerídeos, e a redução do sedentarismo, ou seja, a redução dos fatores de risco modificáveis associadas à doença. Evidências mostram que esses novos hábitos podem reduzir de 2 a 20 mmHg na pressão arterial sistólica (PAS) e que pequenas reduções tanto na PAS como na pressão arterial diastólica (PAD) têm grande impacto para a redução da mortalidade cardiovascular. Para alcançar esses objetivos as estratégias e intervenções educativas precisam ser voltadas tanto aos profissionais, quanto aos pacientes. A criação de diretrizes e metas de conduta promove a qualificação dos profissionais para a abordagem e o acompanhamento do paciente. A atenção básica permite a execução dessas metas, promovendo o diagnóstico precoce e tratamento dos hipertensos, bem como o desenvolvimento de ações de prevenção primária da doença e de promoção à saúde. Através do Programa de Saúde da Família (PSF), composto por uma equipe multiprofissional, criam-se subsídios para fazer a abordagem de todas as faces da doença, pois está à disposição do paciente um nutricionista para cuidar da sua alimentação, um educador físico para orientar suas atividades físicas, um psicólogo para dar apoio nesse processo de mudança, além do enfermeiro e do médico para acompanhar sua melhora e repassar orientações.  A criação de grupos de hipertensos, também, propaga ações educativas e proporciona a troca de experiências entre os pacientes, fortalecendo laços e a força de vontade para seguir o tratamento. Desse modo, fica evidente a importância de ações integradas e da educação em saúde para o controle e manejo de doenças crônicas, como a Hipertensão Arterial Sistêmica, visto sua eficácia na redução dos níveis pressóricos, na melhora na qualidade de vida e na redução da mortalidade. Mônica Dayane Lammers Nyasmin Mendes Anéli Marcelo Decker Andréia Machado Cardoso ##submission.copyrightStatement## 2018-03-03 2018-03-03 1 1 O ENSINO DE SAÚDE COLETIVA NA FORMAÇÃO DO ACADÊMICO DE MEDICINA https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7240 <p class="western" style="margin-bottom: 0cm; line-height: 150%;"><span style="font-family: Times New Roman,serif;"><span style="font-size: small;">A monitoria de Saúde coletiva teve como objetivos ampliar as discussões acerca da realidade do ensino da Saúde coletiva na Medicina, perfazendo um dos grandes eixos estruturantes da formação profissional do médico. Também promover a participação em atividades/projetos de pesquisa e extensão, inserção em projetos realizados dentro do componente de Saúde Coletiva, buscar espaço para discussões entre docentes e discentes para instrumentalizar e qualificar atividades técnico – didáticas, potencializar a produção científica por meio da publicação de artigos e participação em eventos, além de oportunizar ao estudante uma visão da docência e estimular o interesse pela área do ensino e pelo ambiente acadêmico. A metodologia utilizada foi à apresentação de textos para os acadêmicos, capítulos de livros, artigos científicos com proposições que promovam a discussão de argumentos relevantes para o componente. Outra forma de abordagem diferencial foi por meio de rodas de conversa, auxílio aos acadêmicos em ferramentas de buscas e ferramentas para refinamento de dados e participação na elaboração de apresentações das socializações, além do direcionamento nas atividades oferecidas pelos professores procurando aperfeiçoar a forma de troca de experiências entre vivências e aprimorar o conhecimento na Saúde Coletiva. A partir do projeto de monitoria foi possível auxiliar os alunos do curso de Medicina em dúvidas e discutir conteúdos que despertaram o interesse durante o período de desenvolvimento dos estudos, além de estimular essa troca de saberes entre acadêmicos de diferentes experiências de vida e em diferentes fases do curso. Para o monitor foi possível fortalecer os conhecimentos em temas já estudados e aprender a abordar assuntos da saúde coletiva de um novo ponto de vista. A partir do desenvolvimento do projeto de monitoria foi possível visualizar a importância do componente de Saúde Coletiva para a formação médica de um profissional com conhecimento crítico e consciente de todas as esferas que envolvem o cuidado humano, abordagem diferencial ao paciente por meio do conhecimento do sistema de saúde, as redes de apoio ao cuidado, a territorialização, cuidados relacionados ao ambiente, ao trabalho entre outros conteúdos de importância para a Atenção Básica. A monitoria de saúde coletiva permitiu aprimorar e aprofundar o conhecimento na área por meio da construção de formas de aprendizado, e compartilhamento de saberes entre acadêmicos e professores, além de despertar o interesse pela área acadêmica e pelo componente de Saúde Coletiva que por vezes ainda é pouco valorizado, por alguns alunos, como essencial à sua formação.</span></span></p> marcelo decker ##submission.copyrightStatement## 2018-03-03 2018-03-03 1 1 PRÁTICAS DE PESQUISA NA FORMAÇÃO MÉDICA: REFLEXOS NA ATUAÇÃO PROFISSIONAL https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7031 <p><strong>Resumo:</strong> A Educação Médica tem sofrido mudanças no sentido de se adequar às novas Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN), buscando formar um profissional qualificado e capacitado para atender as necessidades em saúde da população brasileira. A adequação dos currículos, nessa conjuntura, tem contemplado diversas práticas, entre elas a pesquisa científica, o que possibilita maior integração ensino-serviço-comunidade de forma horizontal na formação do acadêmico. Na Universidade Federal da Fronteira Sul, cenário deste relato, o curso de Medicina teve início no segundo semestre de 2015, com a proposta de um Projeto Pedagógico de Curso (PPC) inovador e alinhado com as DCN de 2014. Sendo assim, além da inserção precoce, desde o primeiro semestre, nas unidades de serviço da Atenção Básica (AB) em Saúde, os acadêmicos têm a oportunidade de se aproximar e desenvolver projetos de pesquisa dentro do componente de Saúde Coletiva e, também, em momentos extracurriculares, ao se vincularem a grupos de pesquisa. O objetivo deste trabalho é socializar a experiência de acadêmicos do curso de Medicina da Universidade Federal da Fronteira Sul, campus Chapecó/SC, no desenvolvimento de um projeto de pesquisa extracurricular no ambiente da alta complexidade em saúde - Hospital Regional do Oeste. Desde setembro de 2017, vem sendo estruturado, por dois alunos da quinta fase do curso de medicina, sob supervisão de uma docente, um projeto que se propõe a analisar os casos de internação hospitalar por Meningite Bacteriana Aguda (MBA) e sua evolução. A proposta de tal pesquisa partiu das vivências desses acadêmicos no ambiente hospitalar, propiciada pelos componentes curriculares de Diagnóstico I e II, quando se depararam com evoluções atípicas da doença e distintos desfechos da própria. Assim, propuseram-se a analisar e a investigar os referidos casos, na tentativa de sistematizá-los e produzir relatos que pudessem contribuir para um adequado diagnóstico e para a instituição de um tratamento precoce nessas situações, com o intuito de obter o melhor prognóstico possível. De um modo geral, a MBA se manifesta com sintomas clássicos da tríade: cefaleia, febre e rigidez de nuca. Entretanto, variáveis dessa sintomatologia foram observadas, inclusive constituindo fator de confusão para o diagnóstico e tratamento adequados. A busca pelo desenvolvimento desse projeto é resultado da determinação em alcançar respostas e/ou alternativas para vencer as dificuldades da prática profissional, confluindo com o principal objetivo da pesquisa científica na formação acadêmica. Na percepção dos discentes envolvidos, a possibilidade de elaborar e realizar propostas como a tal durante a formação gera reflexos na futura prática profissional, uma vez que estimula habilidades de engajamento e protagonismo no enfrentamento das dificuldades do Sistema de Saúde. Portanto, a aproximação de atividades de pesquisa, promovida e estimulada precocemente pelo currículo inovador de formação médica, mostra-se fator importante no desenvolvimento de habilidades profissionais, alinhadas com as reais necessidades de saúde da população.</p> <p> </p> <p><strong>Palavras-chave:</strong> Formação Médica; Pesquisa em Saúde; Relatos de caso; Meningite Bacteriana.</p> Cintia Krilow João Victor Garcia de Souza Margarete Dulce Bagatini ##submission.copyrightStatement## 2018-03-03 2018-03-03 1 1 RELATO DE EXPERIÊNCIA SOBRE A CRIAÇÃO DA LIGA ACADÊMICA DE SAÚDE DA MULHER - LASAM UFFS https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7210 <p class="normal">No meio acadêmico, as ligas estudantis servem como um elo entre a pró-atividade dos estudantes e o ensino, possibilitando que os acadêmicos desenvolvam papel decisivo na construção do seu conhecimento. As ações desenvolvidas pela Liga Acadêmica de Saúde da Mulher (LASAM) seguem como princípio norteador os aspectos biopsicossociais das mulheres, incluindo a transformação de preconceitos errôneos,  maior inclusão e dignidade da contribuição feminina na área da saúde, análise e compreensão do processo saúde-doença e busca por todos os membros em difundir tais ideais dentro e fora da universidade. O objetivo deste trabalho é relatar a experiência dos estudantes de Medicina e Enfermagem participantes da LASAM, como estratégia formadora em saúde. Trata-se de um relato de experiência sobre a criação da LASAM na Universidade Federal da Fronteira Sul, <em>campus</em> Chapecó. A liga, oficialmente lançada em agosto deste ano, já conta com 41 membros e já realizou eventos sobre teorias de gênero, doenças emergentes na contemporaneidade, sífilis gestacional, contracepção na adolescência, câncer de mama e colo uterino, bem como uma atividade prática onde os membros puderam participar de um mutirão na atenção básica em alusão a campanha do outubro rosa. Até o presente momento, as reuniões se mostraram muito mais do que meras explanações conteudistas a respeito dos temas abordados, pois a presença de acadêmicos de cursos diferentes e de palestrantes com formações distintas tornou possível os debates com enfoque multidisciplinar. Dessa forma, a cada encontro se observou que as vivências pessoais de cada um dos membros foi essencial para a construção de um conhecimento que fosse ao encontro da clínica ampliada em saúde, ultrapassando aspectos fisiopatológicos das doenças que acometem as mulheres, mas considerando o contexto biopsicossocial e também as muitas mulheres existentes em sua singularidade. Tais aspectos, apesar de serem cada vez mais presentes na sociedade, muitas vezes são ocultados da grade curricular dos cursos de graduação; nesse sentido, a LASAM vem para complementar, de forma essencial, o conhecimento de seus membros e a formação de profissionais para o Sistema Único de Saúde.</p> Lilian Baseggio Leonardo Felix Corezzolla Amanda Boff Ianka Cristina Celuppi João Victor Garcia de Souza Cíntia Krilow Maíra Rossetto ##submission.copyrightStatement## 2018-03-03 2018-03-03 1 1 CEBES – Núcleo Chapecó: um relato sobre sua implantação em 2017 https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7366 <p>A Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), desde sua criação, atua no âmbito da transformação da sociedade, com vistas a minimizar as desigualdades sociais promovendo o desenvolvimento regional. Há grande heterogeneidade entre os municípios da região, os quais em maioria são pequenos, com baixa arrecadação fiscal e considerável população rural, sendo muito dependentes dos programas de saúde do governo, por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), veiculados pelas secretarias estaduais e locais de saúde. Nesse sentido, a formação de profissionais tornou-se uma exigência da sociedade e a UFFS, instituição federal, pública e popular, pauta-se na ampliação do acesso à educação superior como direito básico e inalienável ao conhecimento científico, bem como reconhece a saúde coletiva como campo de ação do SUS, deixando seu legado na constituição de uma sociedade menos desigual e mais justa. Dentro desta perspectiva, um grupo de docentes criou, no início de 2017, o Centro de Estudos de Saúde (CEBES) – Núcleo Chapecó, impulsionado: i) pela ocasião de debates e mobilizações, envolvendo a EC nº 95, pelo direito à saúde de acesso universal, integral e equânime; ii) pela razão de contribuir para a capilaridade do debate e fortalecimento das políticas públicas; e iii) pelo fortalecimento da transformação paradigmática na formação de profissionais de saúde para uma composição adequada do SUS, onde os acadêmicos têm, desde o ingresso na universidade, o comprometimento com a saúde da população brasileira. Assim, o Núcleo Chapecó soma-se ao permanente Movimento da Reforma Sanitária Brasileira - origem e a essência do CEBES. O objetivo deste relato é registrar algumas atividades desenvolvidas neste ano de criação e implantação desse Núcleo. O cenário nacional apresenta grandes desafios em relação à sustentação da democracia na estrutura das instituições brasileiras e a saúde da população está ameaçada, visto que o SUS sofre tentativas de enfraquecimento quanto à manutenção de políticas que ofereçam saúde gratuita e de qualidade. Como resultado disso, reuniões ao longo do ano de 2017 visaram apresentar a trajetória do CEBES nacional, justificar a criação do Núcleo, bem como ampliar o escopo de participantes. Sua implantação está ocorrendo em âmbito institucional com a participação de outras universidades do município, abrindo-se também para os movimentos sociais. Outra atividade de estudo é assistir aos seminários que estão sendo realizados em outras instituições de Ensino, Pesquisa e Extensão, como momentos de reflexão, discussão e união para resistência à austeridade fiscal que vem avançando no País e no SUS em especial. Foi nessa linha de ações que foi constituído o I Congresso Internacional de Políticas Públicas de Saúde, para contribuir na defesa do Sistema Universal de Saúde. Esta iniciativa foi aprovada com apoio das entidades que criaram e que de fato sustentam a Saúde Coletiva no Brasil: ABRASCO, REDEUNIDA, ISC-UFA, PPPGS-UFSC, PPPGS-Unicamp, GIPS-FCM-Unicamp, e sobretudo o CEBES, que há 41 anos tem a luta pelo Direito à Saúde e a resistência à tentativa incessante de desmonte dos direitos de cidadania e dos direitos de a população brasileira ter uma Atenção Primária à Saúde digna, respeitosa, eficiente e de qualidade.</p> Maria Eneida Almeida Daniela Savi Geremia Agnes Pereira Cruvinel Maíra Rossetto Adriana Remião Luzardo Marcelo Decker ##submission.copyrightStatement## 2018-02-21 2018-02-21 1 1 POLÍTICAS DE PROMOÇÃO DA EQUIDADE PARA A POPULAÇÃO LGBTI: REFLEXÕES E OLHARES SOBRE A FORMAÇÃO DE PROFISSIONAIS DE SAÚDE https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/6959 <p>Este estudo objetivou refletir sobre as abordagens educacionais e a formação dos profissionais de saúde para lidar com as especificidades LGBTI nas práticas assistenciais. Desde a institucionalização do Sistema Único de Saúde (SUS) persiste um grande desafio na superação das relações desiguais na saúde, reflexo de uma sociedade hierarquizada e conservadora, acarretando vulnerabilidades que influenciam nas relações sociais. A população de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais, Transgêneros e Intersexuais (LGBTI) sofre preconceitos e discriminações por não pertencer a cisgênero heteronormatividade, não tendo suas demandas de saúde visíveis e atendidas de forma satisfatória. Em um contexto de lutas e reivindicações, a população em questão alcançou consideráveis conquistas, como a construção e implementação da Política Nacional de Saúde Integral LGBT, que contempla os princípios do Sistema Único de Saúde (SUS), a qual tem como foco atender as demandas e especificidades do grupo LGBTI, de forma equânime e integral. Em contrapartida, ainda há lacunas a serem preenchidas em relação às práticas profissionais, as quais, muitas vezes, impedem a efetividade da política, ocasionando o afastamento dessa população dos serviços de saúde. Trata-se de um artigo de reflexão que foi embasado em conhecimentos teóricos e vivências relacionadas ao cotidiano nas atividades práticas realizadas no município de Chapecó como parte do processo de formação no curso de graduação em Enfermagem da Universidade Federal da Fronteira Sul. Utilizou-se, também, documentos oficiais da Política Nacional de Saúde Integral LGBT para identificar elementos que subsidiam e problematizam as ações na atenção primária em saúde e as práticas pedagógicas na educação e formação de profissionais de saúde. Os principais resultados evidenciam que tanto em sala de aula como nos campos de estágios, há carência de discussões que abordam gênero e sexualidade e que problematizam as políticas de equidade, sendo consequência de uma construção acadêmica e profissional que tem se mostrado inábil em formar indivíduos críticos e analíticos, o que caracteriza um impeditivo na efetividade das práticas assistenciais como integradoras de um processo humanizado e resolutivo. As reflexões teóricas e a observação nos cenários de prática acadêmica, apontam que no campo das demandas públicas de saúde, a população LGBTI inexiste como figura geradora de necessidades, e, portanto, não recebe atendimento singular e equânime. Conclui-se que o silêncio não parte dos serviços e sistema de saúde, ele se perpetua como um eco das questões e violências que a sociedade cuidadosamente gera e concretiza. A abordagem de elementos que contribuam na formação de profissionais de saúde frente ao cuidado à saúde LGBTI é bastante inespecífica, pois a estrutura do modelo educacional ainda segue um padrão conservador, que não considera as diversas teorias e, de certa forma, ainda apresenta fortes traços conservadores e arcaicos. Nesse ínterim, torna-se necessário repensar os processos de formação profissional, destacadamente no que tange à organização do processo ensino aprendizagem, com olhares mais atentos às demandas e necessidades das populações vulneráveis e específicas, multidimensionando as formas de pensar e agir em saúde, em prol do aprimoramento de políticas de promoção de equidade no SUS.</p> <p> </p> <p><strong>Palavras-chave:</strong> Gênero; Equidade; Políticas Públicas.</p> Dalyla Pasquetti Gabriela Menissa Pellenz Daniela Savi Geremia ##submission.copyrightStatement## 2018-02-20 2018-02-20 1 1 A EDUCAÇÃO PERMANENTE COMO ESTRATÉGIA DE ENFRENTAMENTO DA SUBNOTIFICAÇÃO DE VIOLÊNCIA INTERPESSOAL/AUTOPROVOCADA EM SÃO JOSÉ/SC https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7012 <p><strong>Objetivo:</strong> Fortalecer as notificações de violência interpessoal/autoprovocada e incentivar para ações de prevenção e enfrentamento da violência no município de São José/SC. <strong>Método:</strong> Foi criado, por Portaria Nº 055/2014/SGP, o Grupo de Trabalho (GT): Notificação, Prevenção e Enfrentamento da Violência na Saúde. As reuniões iniciaram em 2015, com encontros bimestrais, que permaneceram até 2016. Em 2017 as reuniões passaram a ser mensais. O GT é composto por dois profissionais de cada serviço de saúde. É coordenado pelo setor de Doenças e Agravos Transmissíveis (DANT) da Vigilância Epidemiológica e em algumas reuniões conta com a participação de outros serviços da rede de atendimento e proteção às pessoas em situação de violência. São abordados temas como: violência contra criança, adolescente, mulher e idoso; acolhimento, notificação e encaminhamento dos casos de violência; rede de proteção e atendimento às pessoas em situação de violência e prevenção à violência. <strong> Resultados: </strong>Para análise dos resultados foram utilizados os dados das Fichas de Notificação/Investigação de Violência Interpessoal/Autoprovocada cadastrados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN). Os dados mostram que em 2014, antes do GT, foram 17 unidades municipais de saúde notificadoras; aumentando para 19 em 2015; 23 em 2016 e 26 unidade notificadoras de janeiro a setembro de 2017. Levando em consideração o número total de notificações, de pessoas residentes em São José, 24,6% foram realizadas pelos serviços municipais de saúde em 2014, tendo um acréscimo continuo nos anos seguintes de 31,4% em 2015, 34,4% em 2016 e 47,9% de janeiro a setembro de 2017. Em 2014 os serviços municipais de saúde realizaram 71 notificações de violência interpessoal/autoprovocada, tendo um aumento progressivo em 2015 para 97, em 2016 para 136 e de janeiro a setembro de 2017 para 160 notificações. <strong>Conclusão:</strong> A educação permanente dos profissionais de saúde mostrou-se como uma estratégia eficiente. Após implementação do GT observou-se resultados positivos: aumento no número de unidades municipais notificadoras; aumento na porcentagem de notificações realizadas pelos serviços municipais de saúde, comparando com o número total; aumento progressivo no número de notificações realizadas pelos serviços municipais de saúde e maior qualidade do preenchimento da Ficha de Notificação/Investigação de Violência Interpessoal/Autoprovocada. Os resultados apresentados mostram que os profissionais de saúde estão mais atentos para identificar e notificar os casos de violência. Além disso, ter no município informações mais qualificadas sobre violência, possibilita um melhor dimensionamento do problema e o planejamento de estratégias de prevenção e enfrentamento.</p> <p> </p> <p><strong>Palavras-chave: Educação Permanente; Violência; Notificação.</strong></p> Thayse de Paula Pinheiro Isabel Cristina dos Santos Oliveira ##submission.copyrightStatement## 2018-02-15 2018-02-15 1 1 Saúde Coletiva: conceito fundamental na elaboração da agenda universitária para garantia do direito à Saúde https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7352 O planejamento institucional da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) na definição de políticas, diretrizes e ações para ensino, pesquisa e extensão, reconhece a Saúde Coletiva como campo de saberes e práticas no cotidiano da atenção à saúde, seja na academia, seja na gestão institucional e seja na relação ensino-serviço com a gestão municipal e/ou regional. O objetivo deste trabalho é reconhecer, valorizar e fortalecer a incorporação de temáticas relacionadas à saúde coletiva na agenda da universidade, sobretudo nas Conferências de Ensino, Pesquisa e Extensão (COEPE I e II), rediferenciando-a do usual termo “Saúde Pública”. Realizou-se um levantamento teórico sobre o tema “Saúde Coletiva”, analisando o trabalho de vários autores brasileiros, especialistas no tema. Os fundamentos das conferências mundiais, nos quais se baseia a Atenção Primária à <span style="text-decoration: line-through;">em</span> Saúde, orientam a questão social nos países membros da Organização Mundial da Saúde (OMS), transcendem a saúde pública tradicional focalizada em programas verticalizados exclusivamente para atender emergências, tanto endêmicas quanto epidêmicas. É essencial reconhecer que os termos saúde coletiva e saúde pública não são sinônimos e precisam de profunda reflexão teórica que sustente a prática construída no cotidiano de uma universidade pública e popular que defende os direitos da população, priorizando a cidadania e a democracia da nação brasileira. No Brasil, a Saúde Pública existe desde o início do século XX, no combate às epidemias. A<span style="text-decoration: line-through;"> e a</span> Saúde Coletiva emergiu da fragmentação intensa da sociedade na década de 1970, cujo movimento veio se chamar de Movimento da Reforma Sanitária, permanentemente vivo e alerta. Eram muitos questionamentos provenientes dos profissionais de saúde, dos trabalhadores e da população em geral, sobre a situação do país em pleno regime ditatorial. Naquela época, vivia-se um modelo concentrador de renda que levava à queda permanente das condições de vida, com altas taxas de mortalidade infantil, materna, e mortes por doenças infecciosas com recrudescimento das epidemias. A formação na área da saúde era completamente desconectada das necessidades do povo brasileiro, influenciada por um modelo de atenção biologicista e hospitalocêntrico (modelo flexneriano), limitando os cuidados à classe social de maior poder aquisitivo que podia pagar por serviços privados ou voltada a trabalhadores com carteira de trabalho assinada, com atendimento nas cooperativas das empresas/indústrias. Como resultado dessa reflexão é possível afirmar que a Saúde Coletiva construiu-se com base na reflexão, ação, políticas e diretrizes que fortalecem o olhar sobre os determinantes e condicionantes sociais do processo saúde-doença. O foco deste campo é a saúde da e para a população que está em solo brasileiro e prioriza o processo saúde-doença. Em suma, a Saúde Coletiva é a estrutura do Sistema Único de Saúde que preza o Direito à Saúde, valoriza a solidariedade e a cidadania, e rejeita radicalmente a saúde como mercadoria. Conclui-se que a UFFS reconhece a Saúde Coletiva como uma de suas prioridades devendo ser esse o termo incorporado aos documentos norteadores de ações e políticas, como os relatórios das COEPEs. Maria Eneida Almeida Graciela Soares Fonsêca Adriana Remião Luzardo Marcelo Decker ##submission.copyrightStatement## 2018-03-16 2018-03-16 1 1 Ser docente: da reprodução à reflexão https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7427 <p>Trata-se de um relato de experiência sobre a prática pedagógica das autoras com o objetivo de realizar uma reflexão sobre suas primeiras vivências enquanto docentes e o contato com a disciplina Formação e Ensino em Saúde. O início de nossa carreira docente se deu logo após a graduação. Atuando no ensino técnico e no ensino superior, tínhamos a vontade de mediar o processo de ensino aprendizagem a partir da autonomia e reflexão crítica do estudante. Mesmo que não fizessem parte ainda do nosso vocabulário, esses termos perpassavam nossa intenção, diferentemente do que vivenciamos ao longo da maior parte do nosso percurso formativo, pautado essencialmente na pedagogia tradicional. Em nossa formação, tivemos acesso a poucos conhecimentos relacionados à elaboração do plano de ensino, incluindo seu alinhamento com o projeto pedagógico do curso, estratégias metodológicas de ensino e outros elementos presentes na atividade docente e, assim, acabávamos por reproduzir os modelos docentes presentes na nossa graduação e especialização. No entanto, esses exemplos, traduzidos em nossas práticas, não contemplavam as necessidades da complexidade das relações entre docentes, discentes, instituição de ensino e os cenários de prática. A disciplina Formação e Ensino em Saúde, ofertada no Curso de Mestrado, propiciou a reflexão sobre postura e prática de ser docente, por meio do contato com conteúdos como: currículo, plano de ensino, plano de aula, estratégias de ensino-aprendizagem, entre outros. Além de discutir esses temas, as aulas promoveram a aproximação com conteúdos relacionados à saúde, como se antes daqueles momentos ouvíssemos falar de referenciais e suas contribuições para a educação sem conseguir reconhecer como poderíamos aplicá-los em sala de aula. Essa experiência favoreceu para aproximar teoria e prática, contribuindo efetivamente para nos tornarmos mediadoras do processo ensino-aprendizagem e possibilitarmos espaços de ação-reflexão, crítica e analítica, iniciando por nós discentes/docentes. Ao final da disciplina, fomos desafiados a utilizar metodologias ativas de ensino-aprendizagem em uma prática docente realizada no ensino superior. Além de promover a reflexão, a imersão em conteúdos disciplinares e o exercício de síntese, essa atividade também oportunizou a socialização entre colegas, nos fazendo conhecer estratégias semelhantes sob novas perspectivas, possibilidades e desafios da prática docente. O que conhecemos ainda não é suficiente para corresponder às necessidades de ensino em saúde, dada sua complexidade. No entanto, o contato com estes conteúdos pedagógicos nos aproxima da consciência de que o ensino exige o conhecimento de métodos, disposição para o diálogo, autoridade e não o autoritarismo, assim como requer criticidade, ética e percepção do inacabamento, seja enquanto discentes ou docentes. Salientamos, portanto, a necessidade e a importância de disciplinas que discutem conteúdos didático-pedagógicos nos cursos da área da saúde, promovendo aproximações com o concreto, diminuindo distâncias entre teoria e prática. Além de qualificar e modificar a visão e a prática docente em saúde, isso irá refletir na formação de estudantes (futuros profissionais de saúde) mais preparados para planejar, organizar e implementar práticas de ensino e de saúde, mais coerentes com o Sistema Único de Saúde.</p><p><strong>Palavras-chave:</strong> Ensino, saúde, docência.</p><p> </p> Maria Eduarda Rodrigues Raquel Antunes Mello Luciana Tavares Ferreira Carla Rosane Paz Arruda Teo Fátima Ferretti Maria Elisabeth Kleba ##submission.copyrightStatement## 2018-04-06 2018-04-06 1 1 ATUAÇÃO DO PET-SAÚDE/GRADUASUS NA INTEGRAÇÃO ENSINO-SERVIÇO: A EXPERIÊNCIA DO SETEMBRO AMARELO E OUTUBRO ROSA NO MUNICÍPIO DE CHAPECÓ https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7224 <p><strong><span>OBJETIVO </span></strong><span>Apresentar como o grupo da medicina do PET-Saúde/GraduaSUS vem promovendo a integração do ensino - serviço - comunidade em datas relevantes no calendário da saúde pública de Chapecó. <strong>MÉTODOS </strong>O PET atuou pela temática da saúde mental e saúde da mulher no meio acadêmico e com a comunidade externa nos Centros de Saúde da Família (CSF). O PET buscou trabalhar a prevenção da saúde mental ao conversar com os usuários do serviço sobre o tema. No Outubro Rosa, trabalhou a saúde da mulher através da explicação do auto-exame e, em ambos os momentos, auxiliou a Estratégia de Saúde da Família nas atividades programadas, como realização de testes rápidos, coletas de e cadastros de preventivos e mamografias no SISCAN. No meio acadêmico, os petianos promoveram eventos de educação </span>em saúde: simpósio sobre suicídio, uma palestra sobre sífilis na gravidez e também um simpósio denominado “Outubro Mulher, Saúde Rosa”, com um médico oncologista, uma enfermeira e uma paciente que relatou sua experiência com o câncer de mama. Os petianos também receberam instrumentalização de profissionais da Rede que atuam sobre a temática do câncer de mama na Secretaria de Saúde do município. <strong>RESULTADOS</strong> O simpósio sobre saúde mental, a palestra sobre sífilis na gravidez e o evento “Outubro Rosa, Saúde Mulher”, tiveram adesão da comunidade acadêmica da UFFS e de outras instituições, além de diversificados cursos:  medicina, enfermagem, psicologia, educação física. Tais momentos suscitaram questões importantes sobre os temas e serviram como instrumentalização dos petianos para as ações com os usuários nos CSF. Na interação com o público externo, na ação do Setembro Amarelo nos CSF, nota-se que ainda é uma temática que precisa ser mais divulgada e cada vez mais trabalhada nas escolas médicas, pois é um tabu para a população. Na ação do Outubro Rosa nos CSF, o público feminino se mostra bastante familiarizado com o tema, sendo que a maioria das usuárias relatou estar em dia com seus exames de rotina. <strong>CONCLUSÃO </strong>O PET alcançou o seu objetivo principal, que é a integração do ensino-serviço nestes dois meses de atividade. Além disso, foi ao encontro das Diretrizes Curriculares Nacionais, que visam a priorização do autocuidado e da prevenção, através da educação em saúde, nos diferentes âmbitos. E para os Petianos é uma oportunidade de ampliar o leque de conhecimentos, estar mais integrado ao serviço independente da fase do curso em que se encontrem e também de desenvolver sua autonomia e protagonismo ao organizar e participar as ações.</p><p><strong>Palavras-chave: </strong>Autocuidado; Atenção Primária à Saúde; Educação em saúde.</p><p> </p><p><strong> </strong></p> Lara Ribeiro Cruz Bruna Vale Leal Carolina Magalhães Jéssica Schroder Rubens Dahlke Sarah Franco Vieira de Oliveira Maciel ##submission.copyrightStatement## 2018-04-06 2018-04-06 1 1 PROTAGONISMO JUVENIL: RELATO DE RESULTADOS NA FORMAÇÃO DOS ACADÊMICOS DE MEDICINA https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7383 Resumo sobre os resutados das atividades da laaf na formação acadêmica dos alunos de medicina da UFFS-campus chapecó. EDINA STARCK Gabriela Nogueira Mastchinki lara ribeiro cruz maria joana carvalho e silva alencar de carvalho lopes samuel jose volpatto ##submission.copyrightStatement## 2018-04-06 2018-04-06 1 1 MUDANÇAS NA FORMAÇÃO MÉDICA BRASILEIRA: PERCEPÇÕES E EXPECTATIVAS DE ESTUDANTES DE UM CURSO INOVADOR https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7469 <p>Os modelos de formação nas escolas médicas têm sido alvo de discussões e propostas intensificadas no Brasil há duas décadas. Especialidades médicas, sempre mais presentes em nosso meio, contam com uma retaguarda repleta de equipamentos para confirmação das hipóteses diagnósticas, muito onerosos aos sistemas de saúde. Como consequência deste repertório tecnológico torna-se nítida a fragmentação do conhecimento em saúde, especialmente na Medicina. O processo formativo pautou-se por muito tempo na tecnologia disponível, com vistas ao tratamento das doenças, em detrimento da abordagem integrativa do processo saúde-doença-cuidados. A compreensão deste processo sempre foi fundamental para elaboração de propostas terapêuticas eficientes. Publicadas em 2014, novas Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs) para o curso de Medicina implicaram uma reconfiguração dos eixos de competências a serem alcançados na formação: Atenção à Saúde; Educação em Saúde; Gestão em Saúde. Ainda, as novas propostas visam atender prerrogativas do Sistema Único de Saúde (SUS), onde, além da promoção em saúde, prevenção, tratamento e reabilitação da maioria das doenças e agravos poderem ser dados de modo adequado e resolutivo na Atenção Primária em Saúde (APS). Assim, além de buscar uma “clínica ampliada”, haveria a consequente diminuição de demanda pelas demais instâncias de saúde. O trabalho objetiva expor resultados preliminares da pesquisa desenvolvida por acadêmicos da 5ª fase e docentes do curso de Medicina analisando as percepções sobre formação e expectativas profissionais de estudantes de um curso inovador nas suas primeiras fases. Verificando também se a proposta de uma escola médica inovadora, de acordo com a necessidade do sistema de saúde onde esta inserida, vem sendo alcançada. A pesquisa, de caráter qualitativo, coletou dados através de questionário com 35 questões fechadas, abertas e semi-abertas, aplicado a estudantes das 1ª e 7ª fases do curso de Medicina de uma universidade pública do sul brasileiro, entrevistas com seu respectivo coordenador e reitor. Análises preliminares revelam que graduandos recém-ingressos apresentam interesses formativos voltados à APS, perspectivas mais otimistas quanto à carreira, uma visão positiva do campo de trabalho como amplo e potencialmente capaz de absorver profissionais. Outros aspectos apontados: ênfase na promoção e prevenção, saúde coletiva, humanização e assistência integral à saúde de qualidade. No transcorrer da graduação há uma mudança de perspectiva na formação, onde, estudantes da 7ª fase privilegiam a especialização; preferência pela atuação no <em>mix</em>: setor público-privado, enfatizando a qualificação, visando o acesso ao mercado de trabalho competitivo, assim como na equação entre o número de profissionais e a possibilidade de maior salário. O desinteresse e desvalorização pela atuação na APS e no sistema público de saúde, predominante no imaginário social vigente, emerge ao currículo inovador de formação médica à medida que o acadêmico avança em direção à formatura. Evidenciamos que, apesar do Projeto Pedagógico do Curso estar em consonância com as DCNs, o foco do interesse parte do eixo da humanização e da positividade da ampla possibilidade de inserção no mundo de trabalho indo, progressivamente, se direcionando para o eixo do limite da questão mercadológica, formação especializada para alcançar melhor condição salarial pela grande competição profissional.</p> Charles Felipe Welter João Vitor Garcia de Souza Maria Conceição Oliveira Izabella Barison Matos Amanda Boff ##submission.copyrightStatement## 2018-04-09 2018-04-09 1 1 O diálogo entre formação e a atuação em saúde e a interdisciplinaridade como produção de novos conhecimentos https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7326 <span id="docs-internal-guid-d2b7a068-b2f3-7c6d-73b8-46008b162e99"><p dir="ltr"><span>A questão que emergiu no campo da formação em saúde nas últimas décadas é a necessidade de um diálogo que aproxime conceitos teóricos e metodológicos com os saberes práticos na área da saúde. Assim, em resposta às demandas consideradas contemporâneas, é necessário ações capazes de transformar a realidade. Para que ocorram transformações é necessário aprofundar esses diálogos nas bases de formação dos profissionais de saúde. O objetivo deste resumo é abordar reflexões incitadas através de discussões que ocorreram em uma disciplina do programa de pós-graduação Ciências da Saúde da UNOCHAPECÓ. Método: as discussões foram instigadas através da encenação de uma situação hipotética por meio das metodologias ativas: dramatização e solução de problemas. A situação criada esteve relacionada com as ações da vigilância epidemiológica articulada com a secretaria de saúde, educação e comunidade, num município com grande número de focos do mosquito </span><span>Aedes Aegypti</span><span>. Resultados: Constatou-se que atualmente as ações nos serviços de saúde, tanto do setor público quanto privado, permanecem focalizadas no assistencialismo, imbricadas nos processos de cura de doenças. Visto que de um lado há o avanço técnico-científico, de outro a reincidência de doenças e agravos que até então haviam sido consideradas controladas, tais como a sífilis, assim como situações que dependem da conscientização da população para seu controle, exemplo: a proliferação do mosquito </span><span>Aedes Aegypti</span><span> transmissor de diversas doenças, dentre elas Dengue, Chikungunya e Zíka. Essa realidade faz refletir sobre o dilema entre promoção de saúde, prevenção de doenças e o assistencialismo, e nas possíveis abordagens que possam sensibilizar a população na prevenção de doenças e na promoção de saúde, não apenas quando estas se revertem em situações emergentes, mas mantendo as boas práticas num ritmo constante de cuidado. O profissional de saúde egresso ao chegar no mercado de trabalho encontra uma realidade já esquematizada e muitas vezes acaba caindo na armadilha de manter apenas os procedimentos que lhe são atribuídos pela sua função, dificultando o diálogo entre os demais campos de atuação. A interdisciplinaridade, nesse sentido, é vista como a produção do conhecimento diferenciada, no encontro entre duas áreas do conhecimento (exemplo enfermagem e educação física) ou mais, visando contribuir para o avanço das fronteiras das ciências e tecnologias através da produção de novos conhecimentos.</span><span> </span><span>Objetivando suprir as lacunas existentes no campo de atuação da saúde, fornecendo perspectivas diferentes na resolução de problemas reais e complexos. Conclusão: A interdisciplinaridade propõe aos profissionais de saúde esforços na articulação e diálogo para a construção de novos saberes, um desafio que requer grande abertura por parte de todos os envolvidos, pois essa troca rica enquanto acontece exige sair da zona de conforto, abertura ao desconhecido, preparando-se para divergências de opiniões e interação com os demais profissionais para fomentar a produção de conhecimentos, de novas facetas em resposta às demandas que a realidade vem exigindo.</span></p><p dir="ltr"><span> </span></p><p dir="ltr"><span>Palavras-chave:</span><span> </span><span>Assistência à saúde; necessidades e demandas dos serviços de saúde; produção de conhecimento.</span></p><div><span><br /></span></div></span><p> </p> Kethlin Carraro Momade Everton Boff Fabíola Inês Salvi Luciane Baierle Lorenzatto Clodoaldo Antonio de Sá Letícia Lima Trindade Regina Yoshie Matsue ##submission.copyrightStatement## 2018-04-09 2018-04-09 1 1 SUGESTÃO DE UM QUESTIONÁRIO PARA DEFINIR O PERFIL DOS ESTUDANTES DE MEDICINA E A ESCOLHA DA MEDICINA COMO PROFISSÃO https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7367 <p><strong>Objetivo:</strong> Propor um questionário adequado para o delineamento do perfil dos ingressos do curso de medicina. <strong>Método:</strong> O questionário deve conter, no mínimo, os seguintes elementos: idade (em anos), sexo (masculino ou feminino), raça/cor/etnia (branco, pardo, preto, amarelo ou indígena), renda do grupo familiar (0 a 3 salários mínimos, 3 a 5 salários mínimos, 5 a 8 salários mínimos ou mais que 8 salários mínimos), tempo de curso preparatório até o ingresso na instituição de ensino (em semestres), número de vestibulares prestados para medicina (desde o início da preparação até o ingresso), número de instituições distintas para as quais esses vestibulares foram prestados, principal motivação pela escolha do curso (vocação, altruísmo, fatores financeiros, <em>status</em> ou outro), fatores que influenciaram essa decisão (pais, parentes, mídia, escola ou outro) e a especialidade médica pretendida (questão aberta). <strong>Resultados: </strong>O levantamento da idade, do sexo, da raça/cor/etnia e da renda do grupo familiar são necessários<strong> </strong>para analisar os dados socioeconômicos do ingresso, obtendo informações básicas, porém essenciais, para a descrição do seu perfil. Quanto à questão relacionada ao tempo de curso preparatório até o ingresso na instituição de ensino, pode ser feita uma análise quanto ao tempo médio levado pelos acadêmicos até a entrada no curso de medicina. As questões referentes ao número de vestibulares realizados e ao número de instituições distintas para as quais esses vestibulares foram prestados podem servir de fomento para uma análise quanto à busca do acadêmico por uma universidade específica ou apenas pela aprovação no curso. A questão referente à principal motivação para a escolha da medicina como profissão tem como propósito avaliar se a preferência pelo curso ocorre por questões de aptidão ou por mero destaque social. Outra problemática pode ser levantada através do questionamento dos fatores que influenciaram a decisão pelo curso, que pode sugerir uma imposição familiar ou uma inclinação do próprio entrevistado.  Por fim, a questão referente à especialidade médica pretendida pode servir como base para reflexão sobre o autoconhecimento dos entrevistados e sobre o conhecimento do curso de medicina por parte destes, além de expor as especialidades com precariedade de adeptos. <strong>Conclusão: </strong>Através da aplicação do questionário apresentado, pode-se extrair dados importantes para o delineamento do perfil do futuro profissional médico. Tais dados podem ser usados para fins diversos, como apontar a necessidade de uma maior divulgação de especialidades médicas pouco citadas pelos entrevistados.</p> <p> </p> <p><br /> <strong>Palavras-chave:</strong> Estudantes de Medicina; Questionário; Profissão médica.</p><p> </p> Taiane Laila Schmidt Ferreira Bruna Luiza Garbo ##submission.copyrightStatement## 2018-04-09 2018-04-09 1 1 Formação em Saúde na perspectiva do controle social: Um relato de experiência de residentes em saúde da Família https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7004 <p>Objetivo: Apresentar um relato de experiência vivenciada por residentes Multiprofissionais em Saúde da Família da Universidade Federal de Santa Catarina enquanto membros da Comissão Organizadora da 9ª Conferência Municipal de Saúde de Florianópolis. Método: Em Florianópolis, em 2015, em consonância com a agenda nacional para realização de conferências de saúde a Secretaria Municipal de Saúde juntamente com o Conselho Municipal de Saúde e demais Instituições convocaram por meio de edital profissionais e residentes interessados em participar do processo de organização com o intuito de elaborar propostas e engendrar as diretrizes com vistas a incentivar e apoiar a mobilização popular dos diversos movimentos, entidades e associações para realização da 9ª Conferência Municipal de Saúde com o tema: <strong>Saúde Pública e de qualidade para cuidar bem das pessoas. Um direito do povo brasileiro</strong>. Para compor a comissão organizadora residentes foram convidados a integrar de acordo com área de interesse e vagas disponibilizadas. Entre as atividades realizadas os residentes participaram de oficinas de preparação da metodologia para cada pré-conferência, relatoria e demais comissões. Resultado: No processo de construção das pré-conferências verificou-se que a mobilização social ocorreu após iniciativa de atores que fazem parte do conselho municipal de saúde e que entendem como primordial a ampla participação da população nas discussões das Políticas Públicas. Ressalta-se que essa participação contribui na formação de recursos humanos, pois apresenta mais uma alternativa de integração entre a formação em saúde, gestão setorial e controle social no Sistema Único de Saúde - SUS.  Conclusão: Entende-se que o incentivo à interação entre ensino, gestão, atenção e controle social no processo de formação dos residentes em saúde da família contribui para a compreensão de forma ampliada dos princípios e diretrizes do SUS, de modo a fortalecer o debate e a defesa do sistema. Além disso, contribuem para o comprometimento nos espaços de controle social.</p><p>Palavras-chave: Conferências de Saúde, Saúde da Família, Políticas Púbicas.</p><p> </p> LILIAN SUELEN DE OLIVEIRA CUNHA Thais da Silva Ramos Eduarda Berckenbrock Bolsoni Francini Medeiros Alessandra Graciosa ##submission.copyrightStatement## 2018-04-19 2018-04-19 1 1 O ENSINO DA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE NA GRADUAÇÃO DE MEDICINA EM UM CURRÍCULO DE METODOLOGIAS ATIVAS https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7159 <span id="docs-internal-guid-1a791d04-6a65-3d68-4a0b-fd3f2874cd10"><span id="docs-internal-guid-1a791d04-6a65-3d68-4a0b-fd3f2874cd10"><p dir="ltr"><span>Palavras-chave: </span><span>Educação Médica; Ensino; Atenção Primária à Saúde; Currículo; Medicina de Família e Comunidade. </span><span>Objetivo: </span><span>Compreender da inserção do ensino da atenção primária em saúde no módulo de Integração Ensino e Comunidade da Faculdades Pequeno Príncipe, comparados com as novas Diretrizes Curriculares do Curso de Medicina. </span><span>Métodos: </span><span>Esse estudo utilizou o método de análise documental do currículo de Medicina da Faculdades Pequeno Príncipe (FPP), através da identificação das palavras-chave: “Estratégia de Saúde da Família”, “Atenção Básica”, “Gestão e Políticas Públicas” e “Longitunalidade” na matriz curricular, programas e ementas de ensino de toda a graduação de medicina, avaliando a participação da instituição de ensino em políticas incentivadoras, estrutura curricular e características específicas das disciplinas. </span><span>Resultados</span><span>: Estudos relatam que muitos currículos de medicina ainda não se adequaram para a necessidade de formar médicos para a nova norma nacional vigente o Sistema Único de Saúde, e ainda, dentro de uma perspectiva de um generalista que pode atuar na Atenção Primária em Saúde em todos os seus eixos de ação. Ao analisar os documentos da graduação de Medicina das Faculdades Pequeno Príncipe observou- se a preocupação com inclusão precoce do estudante nos cenários de prática e ainda com a ética, determinação social da saúde e gestão em saúde. O Projeto Pedagógico do Curso coloca o módulo do IEC como longitudinal aos oito semestres e somando a isso, o internato rural previsto para ser realizado numa cidade litorânea. O Módulo do IEC possui a cada semestre uma temática diferente que aborda a saúde e sociedade, os sistemas de saúde, a gestão e as políticas públicas de saúde, os princípios da estratégia de saúde da família, a abordagem familiar, gestão do cuidado e da clínica e ainda a educação em saúde. Temas centrais condizentes com as novas diretrizes curriculares. Como metodologia desta Unidade Curricular destaca-se o Arco de Maguerez, a inserção nos serviços de saúde conforme os objetivos estabelecidos e ainda, o portfólio. Destaca-se ainda a ida a cada 15 dias para o território (observação – inicio do Arco), o retorno a sala de aula (teorização) e a volta ao território (aplicação). O estudante assim possui inserção precoce nos serviços de saúde. Observou-se ainda  que das 576 horas no período pré-internato, o IEC ocupa 11% da grade curricular. </span><span>Conclusão</span><span>: Desta forma podemos concluir que o Módulo IEC está em conformidade com as novas diretrizes curriculares porque possibilita na proposta do seu desenho a formação de um médico generalista e  reflexivo que preenche as competências de Atenção à Saúde,  Educação e Gestão em Saúde.</span></p></span></span> Emerson Faria Borges Christiane Luiza Santos Jacqueline Martins Siqueira da Silva ##submission.copyrightStatement## 2018-05-03 2018-05-03 1 1 CARACTERIZAÇÃO DO PERFIL EPIDEMIOLÓGIO DE PACIENTES HIV POSITIVOS PRIVADOS DE LIBERDADE EM UMA PENITENCIÁRIA DO OESTE DE SANTA CATARINA https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7187 <p>A vitamina D compreende um pré-hormônio esteroide com inúmeras funções, entre as quais se verifica uma associação com a modulação do sistema imune, sendo que quadros de hipovitaminose estão relacionados ao aumento da taxa de mortalidade em pacientes soropositivos para o HIV, o que representa preocupação para a saúde pública. O objetivo deste estudo é caracterizar o perfil dos pacientes HIV positivos privados de liberdade de uma penitenciária do Oeste de Santa Catarina. Trata-se de um recorte do projeto de pesquisa intitulado “Efeitos da vitamina D sobre indicadores de resposta imune em pacientes soropositivos para o vírus da imunodeficiência humana (HIV-1), em uma população privada de liberdade do Oeste Catarinense”, aprovado pelo edital 385/UFFS/2016, sendo submetido ao Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos através da Plataforma Brasil na Universidade Federal da Fronteira Sul e aprovado com número CAAE 62711516.6.0000.5564. A coleta de dados se deu a partir de um formulário a fim de coletar dados de identificação, demográficos, tempo de diagnóstico da infecção e via de transmissão,, utilização de terapia antirretroviral, exposição ao sol e dieta. Foram analisados 12 pacientes HIV positivos, privados de liberdade, tornando-se possível identificar que 33,33% possuem de 20 a 30 anos, 33,33% têm de 30 a 40 anos e 33,33% possuem mais que 40 anos de idade, 83,33% apresentam ensino fundamental incompleto, 8,33% fundamental completo e 8,33% ensino médio completo. Destes pacientes analisados, 91,67% pertencem ao regime prisional fechado e 8,33% ao regime semi-aberto, sendo que 33,33% possuem de 0 a 3 anos de prisão, 50% de 3 a 6 anos e 16,67% mais de 6 anos. Ainda, 83,33% não realizam nenhum tipo de atividade laboral e 16,67% realizam. Quanto à tonalidade da pele, 75% apresentam a pele branca, 16,67% pele parda e 8,33% pele negra. Já no que se refere à exposição solar, 58,33% realizam exposição diariamente em um tempo de duas horas, 16,67% realizam de duas a três vezes semanais, 8,33% realizam uma vez por semana e 16,67% não se expõe a luz solar. Em relação ao consumo de alimentos que contenham vitamina D, 50% consomem este tipo de alimento. Em relação ao vírus HIV, 33,33% tiveram o contato com o vírus através da via sexual, 8,33% pelo uso de drogas e 58,33% ignoraram esta informação. 91,67% realizam tratamento com antirretroviral (TARV) e 8,33% não realizam. Quanto ao tempo de uso do TARV, 50% realizam o tratamento e 0 a 3 anos, 25% de 3 a 6 anos e 16,67% realizam o tratamento a mais de 6 anos. Sendo assim, a caracterização deste público é de extrema importância para conhecê-los e evidenciar ações e medidas que possam contribuir para a promoção da saúde da população HIV positiva privada de liberdade, considerando ser uma população de baixo nível de escolaridade e que necessita de atenção e ações que contribuam para melhora da qualidade de vida.</p> <p> </p> <p><strong>Descritores: </strong>Hipovitaminose, HIV, Vitamina D.</p> Alessandra Paiz Felipe Ongaratto Filomena Marafon Aline Mânica Beatriz da Silva Rosa Bonadiman Margarete Dulce Bagatini ##submission.copyrightStatement## 2018-06-13 2018-06-13 1 1 CULTURA DE SEGURANÇA DO PACIENTE NA ATENÇÃO DOMICILIAR: RESULTADOS PRELIMINARES https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7043 Estudo de campo, que objetivou analisar a cultura de segurança do paciente na Atenção Domiciliar (AD) na perspectiva da equipe de saúde e do cuidador, em um Programa de Atenção e Internação Domiciliar (PAID), localizado em município de médio porte do estado do Paraná. A pesquisa foi desenvolvida em três momentos: o primeiro envolveu toda a equipe de saúde, o segundo, os profissionais da equipe que eram referência para pacientes e cuidadores em AD e, o terceiro, cuidadores pertencentes à área de abrangência das três equipes do PAID. No primeiro momento participaram 28 profissionais (90,32% do total), integrantes das equipes multiprofissionais (enfermeiros, fisioterapeutas, médicos e técnicos de enfermagem), de apoio (assistente social, farmacêutico, nutricionista e dentista) e administrativa (auxiliares administrativos, motoristas e suporte ambiental (limpeza)), os quais responderam o Questionário de Atitudes de Segurança (SAQ) e instrumento complementar com sugestões para melhoria da segurança do paciente na AD. No segundo momento participaram nove profissionais, e no terceiro, dez cuidadores, cuja coleta de dados foi realizada por meio de entrevista semiestruturada, abordando as dimensões comunicação (relação entre a equipe de saúde e cuidador) e ambiente (grau de dependência funcional, uso de tecnologias e preparo do cuidador). Neste trabalho apresentamos os resultados parciais relativos à aplicação do instrumento complementar e do SAQ, o qual permite a avaliação da cultura de segurança por meio do cálculo de percentual de respostas aos itens de seis dimensões que precisam ser trabalhadas dentro da instituição e que influenciam a cultura de segurança do paciente, sendo elas: trabalho em equipe, clima de segurança, satisfação e condições de trabalho, percepção do estresse, gestão e comportamento seguro (este relacionado à colaboração entre os membros da equipe assistencial e às falhas de comunicação). Alterações nestas dimensões como déficit de pessoal, sobrecarga de trabalho, falta de materiais e equipamentos, dificuldades no relacionamento entre as equipes, falha na comunicação e deficiências na continuidade da atenção prestada ao paciente podem prejudicar a assistência em qualquer tipo e/ou nível de atenção à saúde ofertada. Entre os resultados encontrados, as dimensões trabalho em equipe e satisfação com o que realiza obtiveram os melhores escores, já as dimensões relacionadas às ações gerenciais locais e da gestão municipal, as quais se encontram fora da governabilidade da equipe de saúde, obtiveram escores abaixo do esperado para qualificar a existência de cultura de segurança do paciente na instituição. As sugestões de melhoria, propostas pela equipe de saúde, vão ao encontro destes resultados, com destaque para a necessidade de integração dos serviços por meio de redes assistenciais, porta aberta hospitalar e apoio emocional para a equipe, cuidadores e pacientes, evidenciam uma boa percepção dos profissionais sobre a necessidade de melhorar a cultura de segurança na instituição. francielli brito da fonseca soppa ##submission.copyrightStatement## 2018-02-23 2018-02-23 1 1 FORTALECIMENTO DO CONTROLE SOCIAL EM MEIO AOS RETROCESSOS: A EXPERIÊNCIA DE UM SERVIÇO ESPECIALIZADO DO MUNICÍPIO DE PORTO ALEGRE/RS https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7056 <p><strong>Introdução: </strong>O GerAção/POA – Oficina de Saúde e Trabalho é um serviço que compõe a Rede de Atenção Psicossocial de Porto Alegre, com o objetivo de promover a inclusão social pelo trabalho. Para isso, há 21 anos trabalha com usuários de saúde mental, pautado em 3 eixos: (1) economia solidária, pelas oficinas de trabalho (serigrafia, costura, papel artesanal, velas, mosaico); (2) expressão e arte com as oficinas de poesia, desenho e fotografia e (3) trabalho apoiado oferecendo suporte aos usuários que tem o desejo de se inserir no mercado formal, bem como as empresas que são parceiras. O GerAção/POA é um serviço que tem representação no Conselho Municipal de Saúde (CMS), órgão colegiado, deliberativo e permanente do Sistema Único de Saúde (SUS) que propõe a deliberação, acompanhamento, monitoramento e fiscalização de políticas públicas de saúde (BRASIL, 2013). Considerando a proposta do CMS, também se constitui como um espaço de discussão e trocas legítimas de saberes em saúde, a fim de efetivar a real participação dos usuários e trabalhadores na construção desta política pública, o Conselho Local de Saúde (CLS) que possibilita a proximidade entre a comunidade e os serviços de saúde (BRASIL, 2013). <strong>Objetivo:</strong> Relatar a experiência de construção de um CLS em um serviço especializado do município de Porto Alegre/RS. <strong>Método:</strong> Relato de experiência. <strong>Resultados:</strong> Neste serviço, buscou-se potencializar o acesso e reivindicação de direitos por meio da construção coletiva e participativa de técnicos e usuários do GerAção/POA do CLS, no primeiro semestre de 2017, baseando-se nas normas que regem esse processo. Após o processo eleitoral e eleição, elegeu-se determinada gestão para o CLS do GerAção/POA. Atualmente, tem-se buscado instrumentalizar cada vez mais a gestão no que compete suas atribuições. Este órgão tem sido uma articulação organizativa e democrática, promotor de horizontalidade entre profissionais, usuários e gestores, no debate por uma saúde pública de qualidade. <strong>Conclusões: </strong>Observa-se que o CLS no geração/POA tem se apresentado como um órgão que fomenta o acesso a informação, autonomia e produz relações de empoderamento. Ressalta-se a importância de fomentar o controle social em tempos de constantes ataques aos direitos dos cidadãos.</p> Paula Cadore Katia Salete Barfcknecht Adriane Silva ##submission.copyrightStatement## 2018-02-23 2018-02-23 1 1 ANIMAIS TAMBÉM SÃO TERAPEUTAS: PET TERAPIA E O CUIDADO MULTIPROFISSIONAL https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7068 O objetivo do trabalho é relatar a importância do cuidado multiprofissional em um hospital de grande porte no norte do Rio Grande do Sul na realização do projeto de pet terapia realizada por animais (cachorros e gatos) para uma assistência de qualidade aos pacientes internados. Durante três anos o projeto da Pet Terapia realizada por animais é desenvolvido pelos residentes multiprofissionais do programa de residência multiprofissional integrada em saúde do idoso (enfermeiros, nutricionistas, farmacêuticos e fisioterapeutas) e residência em veterinária, e no ano de 2017 foram convidados os residentes da atenção ao câncer para se integrar ao projeto. Sendo realizado semanalmente nas terças e sextas-feiras, no espaço lúdico do setor da pediatria com crianças até 12 anos e ao mesmo tempo na sala de descanso com pacientes adultos e idosos internados a mais de uma semana. Os residentes da veterinária trazem os animais higienizados, animais estes que são disponibilizados por pessoas adaptas ao projeto. Atualmente são em torno de 15 animais de médio e pequeno porte que proporcionam um momento de felicidade para os pacientes. São realizadas com 02 pacientes em cada setor, por um período de 30 minutos cada. Durante a sessão os participantes contam histórias de vida, vivência no hospital, sobre os animais que os esperam em casa e sentem falta, acariciam o animal e demonstram afeto. A cada final de sessão de pet terapia é entregue uma folha para os participantes e ou acompanhantes para preencherem, sobre como foi a sessão, uma nota e se houver,  deixar uma sugestão. Até o momento os relatos foram satisfatórios, com palavras boas e emocionantes, notas entre 09 e 10. O cuidado multiprofissional, busca ampliar o atendimento nas diversas condições em que o paciente se encontra, envolvendo outras profissões para um mesmo objetivo, e o projeto da pet terapia vem ao encontro desse intuito promover o conforto e  fortalecer a autoestima do paciente através do animal, diminuindo estresse, favorecendo a mudança de ambiente de um quarto hospitalar e melhorando a qualidade de vida das indivíduos internadas. Ana Claudia Banazeski Luana Patrícia Valandro ##submission.copyrightStatement## 2018-02-23 2018-02-23 1 1 CARACTERIZAÇÃO DE RECÉM-NASCIDOS PREMATUROS INTERNADOS EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA NEONATAL https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7069 Objetivou-se caracterizar o perfil dos recém-nascidos prematuros internados em Unidade de Terapia Intensiva (UTIN) no município do oeste catarinense. Trata-se de um estudo transversal quantitativo, realizado no período de janeiro a outubro de 2017 em um hospital referência para internamentos na UTIN pelo Sistema Único de Saúde (SUS) localizado em Chapecó-SC. O estudo foi realizado a partir de um questionário semiestruturado com puérperas que tiverem seus filhos nascidos prematuramente e internados nessa unidade, segundo as variáveis peso ao nascer, apgar no primeiro e no quinto minuto de vida, idade gestacional e tipo de parto. Conforme as diretrizes nacionais para a pesquisa envolvendo seres humanos, o o protocolo foi submetido para apreciação ao Comitê de Ética e Pesquisa da Universidade Federal da Fronteira Sul sendo aprovado com o parecer nº 2.157.125. Foram identificados 61 neonatos prematuros internados no período, pesando em média 1,952 kg. Destes, 8,1% (n=5) eram prematuros extremos com idade gestacional inferior a 28 semanas de gestação, 26,2% (n=16) prematuridade acentuada com idade gestacional entre 28 a 31 semanas de gestação e 65,5% (n=40) prematuridade moderada (entre 32 e 36 semanas de gestação). A média do apgar foi de 07 e 08 no primeiro minuto de vida e no quinto, respectivamente. Em relação a via de nascimento, 22,9% (n=14) foram parto normal e 77,0% dos nascimentos foram cirúrgicos. Conclui-se que o número elevado de nascimentos prematuros constitui um importante problema de saúde pública, uma vez que a prematuridade está presente em mais da metade dos óbitos infantis. Isto poderia ser evitado por uma boa assistência ao pré-natal e ao parto, acesso da mãe à informação e controle social dos serviços públicos. A criança que nasce antes de completar as 40 semanas de gestação requer cuidados especiais devido a sua imaturidade orgânica. Conhecer o perfil e as características desses nascimentos consiste em um dos esforços da Política Nacional de Humanização do Nascimento (PHPN) instituída no país que visa acompanhar o desenvolvimento desses recém-nascidos a fim de evitar agravos nesta população. Ainda, pode fornecer subsídios ao inserir novas condutas e rotinas no atendimento à mulher na busca pela redução de gastos públicos ao prevenir/evitar esse tipo de internação. Por fim, é possível tentar diminuir o sofrimento que a separação causa nessas famílias e nessas crianças devido à prematuridade. Gabriela Flores Dalla Rosa Bruna Weirich Vanessa Scheneider Manuela Polleto Rozana Bellaver Soares Érica Brito Pitilin ##submission.copyrightStatement## 2018-02-23 2018-02-23 1 1 REDE DE APOIO SOCIAL E FATORES ASSOCIADOS À QUALIDADE DE VIDA DOS CUIDADORES DE DEPENDENTES QUÍMICOS https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7074 As redes sociais são estruturas sociais compostas por pessoas ou organizações, conectadas por um ou vários tipos de relações, que compartilham valores e objetivos comuns. As questões relacionadas à dependência química envolvem toda a sociedade e tem chamado muita atenção de pesquisadores, políticos e profissionais de saúde em relação aos desafios de políticas públicas de saúde no Brasil e no mundo. O objetivo foi identificar a associação entre variáveis sociodemográficas e sobrecarga de cuidados à qualidade de vida (QV) e analisar a rede de apoio social utilizada por cuidadores familiares de dependentes químicos (CFDQ). Trata-se de um<strong> </strong>estudo exploratório analítico transversal que utilizou amostra por conveniência, realizado em um município da região norte do Rio Grande do Sul, Brasil. Foram convidados a participar do estudo 95 CFDQ dos usuários que estavam em tratamento no Ambulatório Municipal de Saúde Mental e unidades da Estratégia de Saúde da Família.  Instrumentos: WHOQOL-BREF, Caregiver Burden Scale (CBS), variáveis sociodemográficas/saúde e Ecomapa do sujeito índice. Foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa/Unifesp, Parecer n° 152.041. Como resultados encontrou-se que: 85,3% dos CFDQ eram mulheres, 53,7% tinham entre 40 e 59 anos de idade e 49,5% exerciam ocupação formal. Ter melhor auto-percepção do estado de saúde, manter bom relacionamento com o dependente e possuir trabalho formal foram fatores associados a melhor percepção da QV. A maior sobrecarga de cuidados nas dimensões ambiente, decepção e isolamento da CBS; fazer uso diário de medicamentos e ser do sexo feminino foram os fatores de maior comprometimento na QV dos cuidadores familiares. Quanto à rede de apoio social, 67,4% dos cuidadores mantinham vínculo forte com os familiares próximos; 14,7% informaram manter vínculo forte somente com os filhos (as); 21,0% mantinham vínculos fortes com familiares distantes<strong>. </strong>Com amigos (as) 15,8% mantinham vínculo forte; apenas 18,9% referiram vínculo forte com o Ambulatório de Saúde Mental. Os CFDQ recebiam mais de um tipo de apoio. <strong> </strong>Conclui-se que os CFDQ apresentaram escores mais baixos nos domínios do WHOQOL-BREF quando tomavam medicamentos diariamente, eram do sexo feminino, tinham sobrecarga nas dimensões ambiente da CBS, decepção da CBS e isolamento da CBS. Os CFDQ que referenciaram melhor auto-percepção do estado de saúde em todos os domínios do WHOQOL-BREF, melhor qualidade de relacionamento com o dependente químico no domínio psicológico e que trabalhavam formalmente (domínio meio ambiente) tinham melhor percepção de QV. O Ecomapa se configurou pertinente para análise individual da rede de apoio social dos CFDQ, permitindo visualizar o indivíduo associado aos sistemas que fazem parte da sua vida. Os resultados encontrados demonstram que pode haver prejuízos na QV e que existe uma sobrecarga que interfere e altera a QV dos CFDQ, ressaltando que é preciso conhecer o seu contexto de vida e oferecer o suporte necessário por meio dos serviços de saúde. Ainda há necessidade emergente de que sejam organizados e implementados cuidados de enfermagem e atenção de profissionais da saúde e políticas públicas eficientes para com os CFDQ. Susane Flores Cosentino Luciano Magalhães Vitorino Leila Georcelei de Brizola Perdonssini Amanda Furich Scholante Monica Strapazzon Bonfada Lucila Amaral Carneiro Vianna ##submission.copyrightStatement## 2018-02-23 2018-02-23 1 1 O cuidado multiprofissional e a promoção da saúde https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7077 O objetivo do trabalho é relatar a vivência de residentes na promoção da saúde para um grupo de mulheres na atenção básica de saúde, com foco na área da oncologia. A residência multiprofissional conta com a atuação de enfermeiros, farmacêuticos, nutricionistas e fisioterapeutas, que estão inseridos em nível hospitalar e em nível de atenção básica de saúde. Em ambos os locais, os profissionais ficam imersos dentro da sua especialidade. O principal objetivo é trabalhar com pacientes oncológicos e com a população em geral, buscando abordar o tratamento e a prevenção dessas patologias. Pensando nisso, são realizados grupos com mulheres da comunidade onde a residência atua, a fim de levantar a discussão sobre o cuidado com a saúde. O grupo de mulheres da comunidade realiza encontros semanais, e compreende um espaço onde são realizados trabalhos artísticos manuais. Os encontros promovidos pela residência ocorrem mensalmente, utilizando cerca de uma hora. Como abordagem inicial, sempre é realizado um momento de alongamento e exercício físico com as participantes, onde a fisioterapeuta realiza explicações sobre a importância dos mesmos, bem como mostra os exercícios que podem ser realizados em domicilio. Logo em seguida, o assunto é desenvolvido por meio de dinâmicas e debates. As dinâmicas mostram-se como uma ferramenta interessante, uma vez que consegue integrar os participantes ao tema e promover a reflexão acerca do mesmo. Entre os temas levantados estão: câncer de mama, câncer de colo de útero, exames de rastreamento (exame citopatológico e mamografia), alimentação saudável, uso correto de medicamentos, doenças sexualmente transmissíveis, entre outros. Em cada encontro é possível perceber que existem diversas duvidas, e por meio dos questionamentos trazidos ao grupo as residentes realizam a promoção de saúde como forma de prevenir e alertar. Além disso, cada profissional realiza o repasse de seus conhecimentos individuais, somando para que o olhar ao público ocorra de forma integral. Atividades como essa permitem o empoderamento da população, tornando-os agentes ativos no cuidado a sua saúde. Luana Patrícia Valandro Ana Claudia Banazeski ##submission.copyrightStatement## 2018-02-23 2018-02-23 1 1 HIPERTENSÃO ARTERIAL E SUA ASSOCIAÇÃO COM ÍNDICES ANTROPOMÉTRICOS EM DIFERENTES FAIXAS ETÁRIAS https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7080 <p><strong>Objetivos:</strong> <strong>Identificar associação entre a idade e o consequente aumento das medidas antropométricas – circunferência abdominal (CA) e índice de massa corporal (IMC) – com a pressão arterial sistêmica elevada, em indivíduos de diferentes faixas etárias, indicadores que desempenham um papel fundamental na prática de atenção à saúde do ser humano. Metodologia:</strong> <strong>A pesquisa, a qual abrange conceitos norteadores do cuidado junto à população, foi realizada a partir de um banco de dados de exames admissionais (n= 542 prontuários) de funcionários das Centrais Elétricas de Santa Catarina (CELESC – Florianópolis), coletados no período de janeiro a dezembro de 2016, contendo medidas de peso, altura, CA e pressão arterial. Os dados foram analisados através do software Statistical Package for the Social Sciences (SPSS vs. 19.0). Optou-se pela divisão da amostragem total em dois grupos (G1 vs. G2) por meio da mediana da idade dos indivíduos: G1 ≤ 43,7 anos (n=271) e G2 &gt; 43,7 anos (n=271). Resultados:</strong> <strong>Dentre os prontuários analisados, o grupo que apresentou maiores índices de CA (55,4%), fora dos padrões admitidos, refere-se àquele de maior faixa etária. A média da CA de G1 foi de 89,7 cm, sendo que a CA mínima foi 60 cm e a máxima 135 cm. Já a média da CA de G2 foi de 95,5 cm, sendo que a CA mínima foi 67 cm e a máxima 135 cm. Como os sujeitos da amostra não tiveram sua identidade nem mesmo o sexo revelado, não foi possível seguir as normas da OMS (2009/2010) quanto a classificação da CA entre homens e mulheres. Foi usado o critério de que aquele percentual que estiver acima de 94 cm, necessariamente, estará fora dos padrões independentemente do sexo. Dentre os prontuários analisados, o grupo 2 apresentou 16,6% mais casos de IMC maior ou igual a 25 kg/m² (indicador de sobrepeso), se comparado a amostra do grupo 1. A média da pressão arterial sistólica (PAS) de G1 foi de 114,8 mmHg, sendo que a PAS mínima foi de 70 mmHg e a máxima 170 mmHg. A média da pressão arterial diastólica (PAD) de G1 foi de 76,7 mmHg, sendo que a PAD mínima foi de 50 mmHg e a máxima 130 mmHg. A média da PAS de G2 foi de 120,8 mmHg, sendo que a PAS mínima foi de 70 mmHg e a máxima 190 mmHg. A média da PAD de G2 foi de 79,9 mmHg, sendo que a PAD mínima foi de 50 mmHg e a máxima 110 mmHg. Dentre os prontuários analisados, o grupo que apresentou maiores índices de PAD (73,6%) e PAS (68,8%) fora dos padrões admitidos refere-se àquele de maior faixa etária (G2). Já o grupo de menor idade (G1) possui valores mais adequados de PAS e PAD e, consequentemente, menores riscos de alteração metabólica. Conclusão:</strong> <strong>Os resultados do presente estudo apresentam saberes a respeito das políticas públicas de saúde e corroboraram achados reportados na literatura vigente: evidências de que índices antropométricos (CA e IMC) e a pressão arterial sistêmica aumentam concomitantemente com o aumento da idade.</strong></p><p> </p> Alana Cristina Ferreira Julia Vicenzi Carminatti Marines Bertolo Peres ##submission.copyrightStatement## 2018-02-23 2018-02-23 1 1 CHARACTERIZATION OF THE MUNICIPAL COMMITTEE ON PREVENTION OF MATERNAL, INFANT AND FETAL MORTALITY IN CHAPECÓ CITY, BRAZIL https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7081 <p><strong>Resumo:</strong> A mortalidade materna, fetal e infantil apresenta alto potencial de evitabilidade. Neste viés, os Comitês Municipais de Prevenção da Mortalidade Materna, Infantil e Fetal (CMPMMIF), órgãos interinstitucionais e multiprofissionais atuam monitorando e propondo medidas para a melhoria da qualidade da assistência à saúde para a redução da mortalidade. Os comitês devem mobilizar parceiros e atuar em conjunto com outros setores públicos. Este estudo buscou caracterizar o Comitê Municipal de Prevenção da Mortalidade Materna, Infantil e Fetal, na cidade de Chapecó – SC, quanto ao perfil de seus membros e sua metodologia de funcionamento. Esta é uma pesquisa exploratória de análise documental, qualitativa na obtenção, sistematização e análise das informações. Utilizou-se de investigação de atas e listas de presenças das reuniões, portarias de nomeações, lei municipal de criação do comitê e Regimento Interno, bem como suas modificações. Em Chapecó, através do decreto 11268/02, de 11 de novembro de 2002, foi instituído o regimento interno que regula o funcionamento do CPMMIF. Constam informações registradas em ata a partir de 2012. As reuniões ordinárias ocorrem mensalmente, tradicionalmente no centro de estudos do Hospital Regional do Oeste (HRO). A instituição dispõe de acesso a telefone e internet. Atualmente, a sede do comitê funciona junto à da Vigilância Epidemiológica, na Secretaria Municipal de Saúde (SMS). O órgão é composto por 50 membros, representantes de 21 instituições, sendo em grande número médicos ou enfermeiros. Cada caso é discutido pelos membros do comitê e por convidados que possam contribuir (estes tem direito à voz, mas não ao voto). O caso clínico de cada paciente, as necessidades apresentadas e a conduta profissional efetuada são registrados em ficha síntese individual. Os casos que não são encerrados recebem encaminhamento para o CRPOMIF. O comitê apresenta evolução significativa desde seu início quanto ao número de abrangência de casos e qualidade de atenção disponibilizada. A despeito do benefício social trazido, o órgão ainda carece de apoio público para aperfeiçoamento na infraestrutura e conquistas para a saúde, como a implantação de um banco de leite humano no município – necessidade apontada desde o primeiro registro em ata. A análise do funcionamento do CPMMIF no município de Chapecó – SC permite a identificação e reflexão quanto a suas fragilidades e avanços possíveis através dos âmbitos da saúde pública brasileira. O CPMMIF é uma ferramenta de extrema importância para a melhor qualidade de vida e, como finalidade máxima e urgente, a redução de óbitos maternos, infantis e fetais.<strong> </strong></p> Letícia Dal Magro ##submission.copyrightStatement## 2018-02-23 2018-02-23 1 1 EFICÁCIA DA QUIROPRAXIA NO TRATAMENTO DA SINTOMATOLOGIA DA HÉRNIA DE DISCO LOMBAR https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7101 <p><strong>Resumo:</strong> <strong>Objetivo</strong>: Analisar os efeitos da técnica de quiropraxia no tratamento de hérnia de disco lombar, usando a Escala Visual Analógica de dor (EVA). <strong>Método:</strong> O estudo foi de caráter experimental do tipo quantitativo, na qual a coleta de dados e o estudo foram desenvolvidas na Clinica de Fisioterapia e Ortopedia Montebelense Ltda, situada na rua aporé, nº 843 em São Luís de Montes Belos - GO. Participaram da pesquisa 10 indivíduos, acometidos de hérnia de disco lombar. Os instrumentos de coleta de dados foram questionário contendo perguntas relacionadas às atividades de vida diária dos pacientes selecionados para pesquisa, ficha de avaliação postural, sendo observado e avaliado os seguintes intens: vista anterior, lateral e posterior, observando as assimetrias posturais de cada paciente. Para avaliação da dor utilizou a Escala Visual Analógica (EVA) de dor. Foi utilizado também, ficha de avaliação quiroprática observando o relato principal da dor se houve tratamento pregresso de quiropraxia, presença de fraturas ou se vítima de acidentes automobilísticos. A avaliação funcional foi realizada de modo que houve uma pressão digital com o polegar em direção à coluna vertebral, com uma ênfase maior na região lombar onde o ponto alvo são os processos transversos das vértebras, com identificação dos pontos dolorosos na coluna vertebral e, posteriormente foi realizada a marcação dos pontos referidos no Gráfico dos Efeitos de Desalinhamentos da Coluna Vertebral, no qual foram realizado 10 sessões sendo aplicadas três vezes semanais. A análise estatística utilizou-se o programa <em>Statistical Package for Social Sciences (SPSS)</em> com intervalo de confiança de 95% em todos os cálculos. Em todos os testes estatísticos foram aceitos como significantes, valores de p≤0,05. <strong>Resultados:</strong> As técnicas de quiropraxia foram eficazes em amenizar o quadro da sintomatologia de dor em todos os indivíduos submetidos a pesquisa, onde promoveu uma satisfatória qualidade de vida nesses pacientes por exonerar esse quadro álgico de dor no final do tratamento.   Os resultados demonstrados com o presente estudo estabelecem um meio de tratamento, que possa ser incrementado junto a outros tratamentos terapêuticos visando a diminuição dos sintomas da hérnia de disco lombar. <strong>Conclusão: A</strong> quiropraxia demonstra eficácia imediata no tratamento da sintomatologia da hérnia de disco lombar. Todavia, mostra a média inicial de dor relatada por todos os pacientes, no total de 7,6 de acordo com a EVA (Escala Visual Analógica de Dor), e a média final que podemos observar a exoneração da dor demonstrando nota 0 na EVA (Escala Visual Analógica de Dor). No entanto, as manipulações quiropraxicas fornecem alívio de dor, devolvendo a estes indivíduos a dignidade de viver com qualidade no meio psicossocial, familiar e trabalho.</p> <p> </p> <strong>Palavras-chave:</strong> Deslocamento do Disco Intervertebral, técnicas quiropráticas, tratamento conservador Mendonça Custódio Martins Custódio Mendonça ##submission.copyrightStatement## 2018-02-23 2018-02-23 1 1 Práticas de educação em saúde com indígenas hipertensos da etnia Kaingang do noroeste do RS: Um desafio https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7103 <p>Este estudo relata o trabalho de educação em saúde sobre hipertensão arterial realizado em três aldeias da etnia Kaingang na região noroeste do Rio Grande do Sul. O objetivo da prática de educação em saúde é possibilitar a construção de conhecimento acerca do assunto, com intuito de atender os anseios e compreender a realidade dessas comunidades. Através das práticas de educação permanente em saúde, busca-se prevenir os agravos, melhorar a adesão ao tratamento e evitar co-morbidades. A educação em saúde é uma estratégia para as Equipes Multidisciplinares de Saúde indígena (EMSI) pois, diante do novo estilo de vida e da interação das comunidades indígenas com as não indígenas busca-se proporcionar aos indígenas conhecimento, espaços de discussão e valorização da saúde, a fim de que sejam corresponsáveis pela  qualidade de vida, prevenindo dentre outros agravos também a hipertensão. A hipertensão arterial é um problema de saúde que merece destaque, tendo em vista a crescente incidência, segundo dados do Ministério da Saúde. Aliado à hipertensão, somam-se o sobrepeso e o sedentarismo, como relevantes problemas de saúde pública, representando fatores de risco para as doenças cardiovasculares. O trabalho de educação em saúde faz parte das ações preconizadas pelo Subsistema de Atenção a Saúde Indígena no âmbito do Sistema Único de Saúde (SASISUS) e conta com as EMSI inseridas nas aldeias, sob apoio da equipe complementar. As atividades aqui relatadas foram realizadas nas aldeias Ventarra (Erebango-RS), Carreteiro (Água Santa-RS) e Campo do Meio (Gentil-RS) e envolveu toda a comunidade. Foram realizadas palestras, dinâmicas e atividades com a participação dos indígenas, com o intuito de identificar as causas, as características e os fatores de risco associados à hipertensão arterial. Para viabilizar esse trabalho de educação em saúde, foram consideradas características como a língua, os costumes e hábitos alimentares, bem como a medicina tradicional indígena. Ao avaliar as atividades realizadas, conclui-se que mesmo que o profissional tenha todo o conhecimento mediante a esta problemática de saúde, o fator principal para a participação e o envolvimento da comunidade indígena nestas atividades é a confiança e o vínculo com os profissionais envolvidos. Percebe-se certa resistência por parte da comunidade nestas atividades, no entanto, com a sequencia de atividades educativas nestes locais, isso vem sendo superado, tendo em vista a melhora do vínculo com a comunidade. As atividades concretas são mais participativas, e demonstram maior compreensão. A vivência das atividades relacionadas a educação em saúde são essenciais para a saúde indígena, especialmente na prevenção da hipertensão, e necessitam do profissional muito mais do que conhecimento científico.</p> <p> </p> <p> </p> Caroline Bock Montagner Sra. Angélica Kolberg ##submission.copyrightStatement## 2018-02-23 2018-02-23 1 1 RELATO DE EXPERIÊNCIA: OFICINA SOBRE AUTONOMIA APRESENTADA NA 24ª FEIRA INTERNACIONAL DE COOPERATIVISMO (FEICOOP) E FEIRA LATINO AMERICANA DE ECONOMIA SOLIDÁRIA https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7118 <p><strong>Objetivo:</strong> A incubadora tecnológica de cooperativas populares da Unochapecó, busca por meio da incubação despertar a autonomia de seus empreendimentos, visando o processo de empoderamento e autossuficiência, bem como de saúde de seus incubados. A oficina buscou apresentar o método utilizado <em>in loco</em> nos empreendimentos sobre o tema e valorizar o catador de materiais recicláveis na busca de autonomia de seus direitos gerando qualidade de vida.<strong> Metodologia: </strong>Utilizou-se do método de roda de conversa e dinâmica de apresentação de fotos das oficinas desenvolvidas, para instigar a autonomia nos empreendimentos de catadores de materiais recicláveis incubados no Oeste de Santa Catarina. <strong>Resultados:</strong> Compreende-se que o trabalho dos catadores de materiais recicláveis surge no Brasil frente a uma realidade de pobreza, capitalismo em relações de desigualdades e padrões de competitividade. A necessidade de sobrevivência faz com que muitos encontrem na catação de materiais, em áreas urbanas, uma forma de trabalho e sustento, quase sempre insalubre, porém digna. Com base nos trabalhos que vem sendo realizados, percebe-se que as associações na atualidade estão em um processo de formação de identidade, autonomia e busca por maior visibilidade social e qualidade de vida. Nesta direção é que a oficina perpassou, apresentando o método utilizado para empoderamento e estimulação à valorização e conhecimento dos catadores de materiais, com base na teórica na Psicologia Social Comunitária. Um subcampo que busca compreender esta realidade, a partir da complexidade social, constituiu este processo de identidade dos catadores nas análises, oficinas, conversas formais e informais, que contribuem e contribuíram na identidade individual e coletiva dos incubados, aplicando o conhecimento sobre a Política de Resíduos Sólidos, conquista do registro do catador de material reciclável na Classificação Brasileira de Ocupações, o Movimento Nacional de catadores de Materiais Recicláveis, direitos em saúde e conhecimentos específicos em saúde tanto mental quanto física, as quais estimulam o despertar do sentimento de valorização. Entretanto, é necessário trabalhar neste processo, enquanto equipe multidisciplinar, na busca por uma associação organizada do ponto de vista social, econômico/financeiro, relacional e de segurança no trabalho, aspectos estes que podem contribuir para estimula-los a valorização do seu trabalho perante a sociedade. <strong>Conclusão: </strong>Fazer parte do processo de formação social de um indivíduo ou grupo, identificar as dificuldades enfrentadas e refletir sobre mudanças positivas no grupo e ou individuo, conquistas e desafios, é um avanço importante e necessário, principalmente para aqueles que acreditam na Economia Solidária.</p> <p> </p> <p><strong>Palavras-chave:</strong> Catador; Economia solidária; Empoderamento.</p> cristiane carla sanders Keli Raquel Secchi Roberta Lamonatto Taglietti ##submission.copyrightStatement## 2018-02-23 2018-02-23 1 1 CONHECIMENTO DOS ENFERMEIROS SOBRE SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA ESTRATEGIA SAÚDE DA FAMÍLIA https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7119 <p><strong>Objetivos: </strong>Analisar o conhecimento dos enfermeiros sobre a Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) enquanto instrumento de organização do trabalho e qualificação da assistência de Enfermagem na Saúde da Família; identificar as dificuldades encontradas para a efetivação da Sistematização da Assistência de Enfermagem na Saúde da Família. <strong>Metodologia:</strong> Trata-se de um estudo descritivo com abordagem quantitativa, realizado nos municípios de São Luís de Montes Belos (SLMB e Itaberaí. A população foi composta de 16 enfermeiros, 7 de SLMB (87,5% dos enfermeiros que atuam na ESF em SLMB)  e 9 em Itaberaí (100% dos enfermeiros que atuam nas ESFs). A coleta de dados foi realizada em outubro de 2016, por meio da aplicação de um questionário estruturado. O estudo recebeu parecer favorável em Comissão de Ética em Pesquisa da Faculdade União de Goyazes (Protocolo 063/2016-2). <strong>Resultado:</strong> No município de São Luís de Montes Belos 72% não utiliza nenhuma das taxonomias (NANDA/CIPE), 14% utiliza a NANDA e 14% utiliza a CIPE. No município e Itaberaí-GO 67% não utiliza nenhuma das taxonomias supracitadas, 22% faz uso da NANDA e 11% não respondeu à pergunta. As dificuldades encontradas foram: Desvalorização profissional (56%) Itaberaí e (43%) SLMB e; Descontinuidade do trabalho (57%) SLMB e (44%) Itaberaí; Burocracia (57%) SLMB e (22%) Itaberaí; Falta de capacitação (90%) SLMB e (84%) Itaberaí; Condição inadequada do serviço (44%) Itaberaí e (29%) SLMB; Complexidade na formulação do diagnóstico (29%) SLMB e (22%) Itaberaí; Sobrecarga elevada (86%) SLMB e (70%) Itaberaí; Quantidade de usuários os (90%) Itaberaí e (71%) SLMB.<strong> Conclusão:</strong> A maioria dos enfermeiros não tinha conhecimento sobre a SAE no que tange ao processo de enfermagem e não utilizavam em sua prática. Os enfermeiros justificaram diversas razões para não trabalharem com a SAE, dentre elas, falta de capacitação, sobrecarga dentro ESF e questões burocráticas. Existe a necessidade de maiores debates e incentivos no meio assistencial, gestão e o ensino, como sugere a Política Nacional de Educação Permanente, para o desenvolvimento de aspectos primordiais na qualificação da assistência em saúde, especialmente no âmbito da Atenção Básica, como a SAE.<strong> </strong></p> <p><strong>Palavras-chave: </strong>Conhecimento. Enfermeiros. Sistematização da Assistência de Enfermagem. Estratégia Saúde da Família.  <strong></strong></p> Cristina Carvalho Oliveira ##submission.copyrightStatement## 2018-02-23 2018-02-23 1 1 O PROCESSO SAÚDE-DOENÇA E O CUIDADO: REFLEXÕES À LUZ DA FENOMENOLOGIA https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7121 <strong>Objetivo</strong>: Discutir e refletir acerca do processo saúde-doença na perspectiva do pensamento fenomenológico, considerando as interfaces do cuidado em saúde e enfermagem. <strong>Método: </strong>Trata-se de um estudo reflexivo, desenvolvido a partir das discussões ocorridas no decorrer da disciplina intitulada “Concepções teórico-filosóficas no Processo de Cuidar em Enfermagem e Saúde”, do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da Universidade Federal de Santa Catarina e análise crítica de literatura científica da enfermagem agregada ao processo saúde-doença e a fenomenologia. <strong>Resultados:</strong> O termo fenomenologia surgiu em meio ao século XX, trazendo uma crítica em relação à visão tradicional da ciência e propondo a compreensão dos fenômenos, por meio da descoberta de sua essência. Pensar o cuidado em saúde e enfermagem sob o aspecto fenomenológico no mundo contemporâneo mostra-nos um modo de ser do cuidado que almejamos, onde a preocupação com o outro traduz a essência da preservação da vida. O avanço científico dos últimos tempos tem trazido para a saúde e a enfermagem profundas mudanças que se caracterizaram principalmente pela fragmentação e pela compartimentalização do objeto de seu cuidado. Como consequência lógica e, poderíamos dizer inevitáveis dessa fragmentação, surgiram e se impuseram de forma efetiva, as regras, rotinas, normas e regulamentos, que acabaram por massificar o cuidado, referindo-se muito mais à doença que aos seres humanos e perdendo a visão holística. Nesse cenário, a manifestação dos modos do cuidado está cada vez mais notável por métodos tecnológicos, tendo maior escassez o cuidado constituído pelas vivências e experiências humanas. Apesar do processo saúde-doença ser articulado a uma variedade de significados, predomina historicamente um sentido geral de funcionalidade. Nesta perspectiva, os cuidados terapêuticos, que também se proliferam em grande diversidade, inscrevem-se no campo das atividades técnicas especializadas, regidas em suas realizações cotidianas por uma lógica de mercado. <strong>Conclusão:</strong> A fenomenologia constitui uma possibilidade de se pensar, fundamentar e desenvolver a ação de cuidado tendo como eixo norteador as relações estabelecidas com o mundo e com a vida. O cuidado sob o olhar fenomenológico assume características essenciais, na medida em que proporciona aos profissionais de saúde desvelar suas ações cotidianas imanentes ao ser que cuida e o ser que é cuidado. Sendo assim, é válido que os profissionais apropriem-se e façam uso do método fenomenológico para embasar e aprimorar o cuidado desempenhado em saúde e enfermagem. Fica evidente a necessidade de novos estudos que busquem estratégias para aproximar o saber, o pensar e o fazer, de forma que se criem espaços dialógicos que permitam a construção de ações de cuidado em todas as dimensões do processo saúde-doença. Lucas Corrêa Preis Débora Batista Rodrigues Isadora Ferrante Boscoli de Oliveira Alves Ângela Maria Alvarez Rosane Gonçalves Nitschke ##submission.copyrightStatement## 2018-02-23 2018-02-23 1 1 ACIDENTE DE TRABALHO: CONCEITOS ATUAIS https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7129 <p><strong>Resumo:</strong> <strong>Objetivo:</strong> realizar revisão narrativa da literatura para avaliar o acidente de trabalho, quanto à epidemiologia, classificação, causas e conseqüências, prevenção e segurança laboral. <strong>Método: </strong>Trata se de uma revisão narrativa da literatura. <strong>Resultados:</strong> A Organização Internacional do Trabalho relata que, diariamente, mais de 5000 trabalhadores morrem vítimas de acidentes de trabalho. Tais lesões provocadas geram incapacidades temporárias ou definitivas, além de altos custos à sociedade. Os acidentes de trabalho são agravos notificados compulsoriamente no Sistema de Informação de Agravos de Notificação, que relata a morbimortalidade associada à atividade laboral. A prevalência dos acidentes é resultado de inúmeras condições de trabalho, os quais podem ser classificados pela sua origem e pelo conjunto de variáveis dinâmicas que atuam sobre o trabalhador. As consequências dos acidentes de trabalho podem comprometer o futuro de uma pessoa e sua família. Vários fatores como treinamento adequado, identificação dos riscos ocupacionais e oferta de equipamentos de proteção são medidas de prevenção dos acidentes de trabalho e responsáveis pela promoção da segurança ocupacional. <strong>Conclusão:</strong> Há uma necessidade de realizar ações que tenha reflexo positivo nas atividades trabalhistas, reafirmando os princípios de segurança e levando o trabalhador a assumir a responsabilidade do trabalhado que garanta seu desenvolvimento seguro, nesse compasso os inúmeros prejuízos relacionados aos acidentes de trabalho vão diminuir e as conseqüências para a sociedade e para o setor empregatício terá a tendência lógica positiva.</p> <p> </p> Descritores: acidentes de trabalho, saúde do trabalhador, prevenção de acidentes, ambiente de trabalho, notificação de acidentes de trabalho Marília Karolyne Dias Pires ##submission.copyrightStatement## 2018-02-23 2018-02-23 1 1 Eficácia do tratamento terapêutico em indivíduos tabagistas atendidos pelo SUS no município de Cunha Porã - SC https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7130 <p>Objetivou-se neste estudo acompanhar um grupo de tabagistas tratados no SUS do município de Cunha Porã (SC), avaliando a eficácia do tratamento e promovendo a proteção da saúde dos usuários. O estudo foi realizado na Unidade Básica de Saúde central do município de Cunha Porã, Santa Catarina (SC), com apoio do Núcleo de Apoio a Saúde da Família (NASF). Os encontros com os participantes do grupo de tabagistas do município foram realizados em dois momentos, com um intervalo de dois meses entre os encontros. Os participantes do grupo tinham o apoio de um clínico geral e de uma psicóloga, além da presença da farmacêutica do município. Todos os participantes usavam fármacos, sendo adesivos transdérmicos e gomas de mascar contendo nicotina, bem como o medicamento bupropiona. Foi aplicado um questionário com informações clínicas e histórico da condição de tabagistas, avaliando a idade em que começou a fumar, bem como os motivos, além de outros dados como a quantidade de cigarros fumados por dia e em quais momentos isso ocorre, se já havia tentado parar de fumar anteriormente ao atual tratamento e os sintomas quando em abstinência a nicotina do cigarro. A presente pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisas da Universidade do Oeste de Santa Catarina (UNOESC) sob número 1.966.136. No primeiro encontro haviam 15 participantes, sendo 10 homens e cinco mulheres. Desses, 53,3% haviam começado a fumar antes dos 40 anos, sendo que 66,6% afirmaram que a ansiedade foi o principal motivo para o início do tabagismo. Quanto ao número de cigarros fumados por dia, 73,3% consomem de 11 a 20 cigarros, sendo que após o almoço é o período em que mais sentem necessidade (46,6%). Quando estão em abstinência ao cigarro/nicotina, todos os entrevistados relataram sentir inquietação, nervosismo e dificuldade de concentração. No segundo encontro, fizeram-se presente 10 participantes, sendo que cinco desistiram do tratamento por não suportar os efeitos da abstinência e relataram que não tiveram o apoio familiar, de amigos e colegas de trabalho como esperavam. A realização de campanhas e ações educativas direcionadas para públicos específicos nas escolas abordando e discutindo o assunto, apontando os perigos e problemas ocasionados pelo vício do tabagismo são informações importantes. O local de trabalho é considerado o melhor lugar para fazer uma atividade de prevenção com os adultos. Este estudo demonstrou que a falta de apoio familiar para abandonar a prática do tabagismo, bem como, o alto nível de estresse gerado pelo ambiente de trabalho, são fatores que dificultam a intenção e a busca para o abandono do tabagismo. Desta forma, o dependente encontra muitas dificuldades para tratar a abstinência ao tabaco, pois constantemente sofre com mecanismos orgânicos que induzem a voltar ao consumo do cigarro. Os pacientes que continuaram o tratamento possuem determinação e motivação pessoal, além de um apoio familiar e social mais constante, na qual reafirma ao próprio indivíduo que o comportamento de parar de fumar deve ser uma prioridade.</p><p><strong>Palavras-chave:</strong> Hábito de fumar; Dependência; Tratamento farmacológico.</p> <p> </p><p> </p> Régis Carlos Benvenutti Everton Boff Naiane Balbinot ##submission.copyrightStatement## 2018-02-23 2018-02-23 1 1 Mente Ativa - Oficina de Saúde Mental de Paraíso/SC https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7143 <p>Este resumo sintetiza o desenvolvimento da Oficina de Saúde Mental, intitulada Mente Ativa, do Município de Paraíso/SC. Quando se trata de saúde mental, é sabido que, historicamente, as pessoas com essas demandas eram atendidas em hospitais psiquiátricos/manicômios e asilos, por intermédio de técnicas e instrumentos terapêuticos invasivos. Com a desinstitucionalização, luta da Reforma Psiquiátrica, objetivou-se principalmente preservar a subjetividade e a individualidade dos sujeitos, reconhecendo e respeitando suas histórias de vida, cultura e relações interpessoais, possibilitando acesso a serviços mais criativos e maleáveis às necessidades de cada um. O projeto da Oficina Mente Ativa, trata da estruturação de um trabalho de grupo, com o objetivo de atender a população que necessita de cuidados em saúde mental, oferecendo uma escuta ativa e qualificada e atividades para o desenvolvimento de suas potencialidades. A metodologia de desenvolvimento da oficina inclui: visitas domiciliares, rodas de conversa com a Psicóloga e a Assistente Social, práticas corporais com a Fisioterapeuta, além de atividades manuais de artesanato e jogos para grupos. A oficina Mente Ativa, existe desde 2011, na ocasião com 8 participantes assíduos. Atualmente, permanece com os mesmos participantes que iniciaram em 2011 e outros que se inseriram com o passar dos anos. Como resultados alcançados, compartilhamos a experiência de dois participantes, que tiveram seus nomes modificados considerando os preceitos éticos. Tomemos por exemplo o caso de Diana, uma jovem de 32 anos, que desenvolveu uma gravidez psicológica. A paciente chegou na UBS com sintomas de trabalho de parto. Durante os meses que antecederam ao episódio realizou dois exames laboratoriais com resultados negativos. O ultrassom comprovou a inexistência de feto. Antes da “gestação”, Diana apresentava alucinações e dizia ver e ouvir pessoas rodeando sua casa. Foi para tratamento Psiquiátrico em 2011. Outro paciente, Ari, 48 anos, irriquieto, ansioso, sem fazer a higiene, automutilação provocando coceiras e tirando a pele, pouco dormia, não se alimentava. A família não suportava mais, pois Ari tinha medo de ficar sozinho e até no banho queria ser acompanhado. Ficou hospitalizado em ala Psiquiátrica, porém, ao retornar ao lar, nem a família nem ele, levaram a sério o uso correto da medicação, sendo que a situação voltou agravada. Com a participação na oficina, semanalmente recebendo orientações sobre a importância da medicação, o apoio fundamental dos familiares que participaram das reuniões, atividades lúdicas, acolhimento e escuta qualificada e a própria coletividade favoreceu o (re)conhecimento de suas doenças, aos poucos, a confiança e o vínculo com a equipe foi estabelecida. Assim, em curto prazo de atividades semanais ininterruptas, a paciente Diana compreendeu a esquizofrenia, sentindo-se segura em verbalizar sobre a necessidade da medicação, além da continuidade de um cotidiano com alegria e convivência familiar e social. Ari, que antes não conseguia ficar em casa sozinho, quiçá sair de casa, hoje participa ativamente alegre, percebendo seu valor. Desde o início da oficina até os dias de hoje, apenas dois paciente voltaram à internação, porém, além do transtorno mental estava associado o uso de álcool.</p> Solange Kappes ##submission.copyrightStatement## 2018-02-23 2018-02-23 1 1 PROGRAMA SAÚDE NA ESCOLA: IMPLANTAÇÃO DA POLÍTICA DE ATENÇÃO À SAÚDE DO DISCENTE NO INSTITUTO FEDERAL FARROUPILHA, CAMPUS SANTA ROSA, RS https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7145 <p><strong>:</strong> O objetivo do trabalho é discorrer sobre a implementação da Política de Atenção à Saúde do Discente no Instituto Federal Farroupilha (IFFar), campus Santa Rosa. A escola tem papel relevante ao agir na mudança da realidade dos indivíduos e como propulsora de sua emancipação, o aluno surge não mais como mero espectador, mas sim com atuante na construção de sua própria identidade. Os Institutos Federais são instituições de educação, pluricurriculares e multicampi, que ofertam ensino profissional e tecnológico nas modalidades de nível superior, subsequente, concomitante e médio integrado. O Programa Saúde na Escola (PSE), instituído em 2007, visa contribuir com o desenvolvimento de ações na comunidade escolar articulando saúde e educação para a redução das vulnerabilidades na perspectiva no atendimento integral de crianças, adolescentes, jovens e adultos da educação pública brasileira Assemelhando-se a essa proposta, em 2015 o IFFar, através da Resolução do Consup n° 14/2015, aprovou a Política de Atenção à Saúde do Discente que preconiza ações de prevenção, promoção e recuperação da saúde dos discentes. O setor de Assistência Estudantil, em todos os campis, conta com equipe multiprofissional de servidores técnicos administrativos em educação (assistente social, médico, odontólogo, nutricionista, psicólogo e técnico de enfermagem) que atuam diretamente nas ações com os discentes. No IFFar, campus Santa Rosa, a educação básica é fornecida através da modalidade do curso médio técnico integrado (móveis e edificações). Neste processo, a Caderneta de Saúde do Adolescente torna-se um instrumento de apoio necessário aos profissionais. Englobando assuntos como dicas de saúde, estatuto da criança e do adolescente, segurança alimentar e nutricional, saúde bucal, imunização, saúde sexual e reprodutiva e projetos de vida, contribuindo para a atenção integral à saúde e valorizando o adolescente como sujeito de direitos e deveres. A equipe de saúde do IFFar campus Santa Rosa implementou a Caderneta de Saúde do Adolescente para os alunos dos cursos médio técnico integrado em encontros quinzenas desenvolvendo oficinas e promoção da saúde e prevenção de doenças relacionados aos temas estabelecidos na caderneta. Além das oficinas, a equipe acompanha os alunos individualmente, através de avaliação médica e de enfermagem, acompanhamento psicossocial, atendimento odontológico e acompanhamento nutricional.</p> Ainda, são realizadas ações de prevenção ao uso de drogas, combate ao<em> bullying</em> e <em>cyberbullying</em>, mediação de conflitos e orientação profissional. Durante o ano de 2016 foram realizados cerca de 460 atendimentos individuais e 19 turmas foram contempladas com ações/orientações coletivas. Dessa maneira, integrando educação e saúde é proporcionado aos discentes as condições para facilitar o acesso à saúde da mesma maneira em que isso reflete no seu desempenho escolar. Natália Boessio Tex de Vasconcellos ##submission.copyrightStatement## 2018-02-23 2018-02-23 1 1 OFICINAS TERAPÊUTICAS EM SAÚDE MENTAL: UMA REVISÃO INTEGRATIVA DA LITERATURA https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7147 <p>A Reforma Psiquiátrica Brasileira visa à transformação de práticas, saberes e valores em prol do redirecionamento do modelo assistencial em saúde mental com base na lógica da atenção psicossocial. As oficinas terapêuticas são um dos dispositivos que vêm sendo utilizados com essa finalidade, e podem ser definidas como um conjunto diversificado de atividades realizadas em grupo com a orientação de variados profissionais, monitores e/ou estagiários. O Ministério da Saúde distingue três tipos básicos de oficinas terapêuticas: expressivas, geradoras de renda e de alfabetização. O presente estudo teve como objetivo, por meio de uma revisão integrativa da literatura, estabelecer um panorama da produção científica sobre as oficinas terapêuticas em saúde mental. Mais especificamente, buscou-se responder à seguinte questão norteadora: Quais são as principais tendências apresentadas pelas publicações veiculadas no formato de artigos e dedicadas ao assunto em termos: (1) do tipo de estudo, (2) do objetivo, (3) dos participantes, (4) do contexto, (5) do tipo de oficina abordada e (6) dos achados. O presente estudo foi orientado pelas diretrizes estabelecidas para o desenvolvimento de revisões integrativas da literatura, as quais definem procedimentos metodológicos para a localização, a seleção e a avaliação das referências que integrarão o <em>corpus. </em>Para subsidiar a localização das referências, foram consultadas as bases de dados SciELO–Brasil, PePSIC e BVS–Psi. As consultas foram concluídas no dia 07 de outubro de 2017, sendo que, para viabilizar um levantamento bibliográfico abrangente, não foram utilizados quaisquer limites – em relação à data de publicação ou idioma, por exemplo – oferecidos pelas bases de dados. As referências localizadas foram selecionadas em função da pertinência quanto ao foco do presente estudo e, em seguida, avaliadas independentemente de acordo com um conjunto de dimensões alinhadas à questão norteadora do presente estudo. O <em>corpus</em> foi constituído por 27 referências, sendo que 13 foram classificadas como estudos empíricos e 14 como relatos de experiência. Basicamente, os estudos empíricos buscaram demarcar opiniões, crenças e posicionamentos sobre as oficinas terapêuticas, por parte de profissionais de saúde, usuários e seus familiares. Já os relatos de experiência, em linhas gerais, apresentaram como objetivo descrever aspectos práticos acerca da realização de oficinas terapêuticas, sendo que tiveram como participantes os próprios usuários, como seria esperado. O contexto do <em>corpus</em> como um todo foi relativamente diversificado, pois incluiu tanto serviços de saúde de base comunitária quanto serviços hospitalares. Verificou-se que a maioria das referências abordou oficinas terapêuticas do tipo expressivas, mas em uma parcela delas não houve um enquadramento explícito realizado pelos autores. Por fim, constatou-se que os achados das referências reforçam o potencial das oficinas terapêuticas para a consecução dos objetivos da Reforma Psiquiatria Brasileira. Por outro lado, algumas referências alertaram que há o risco de se utilizar oficinas terapêuticas inadequadamente, como mero passatempo para os usuários, sem maiores preocupações com a reinserção social dos mesmos. O presente estudo, portanto, fornece elementos para o trabalho dos diferentes profissionais de saúde que podem desenvolver oficinas terapêuticas, bem como para os pesquisadores interessados em explorar o assunto.</p><p><strong>Palavras-chave:</strong> Saúde mental; Serviços de saúde mental; Reabilitação psiquiátrica.</p> Ana Luiza de Mendonça Oliveira Rodrigo Sanches Peres ##submission.copyrightStatement## 2018-02-23 2018-02-23 1 1 Educação Popular em saúde na prática da saúde coletiva sob a ótica Freiriana https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7152 <p>Educação Popular em Saúde, na práxis do(a) enfermeiro(a) de Saúde Coletiva, objetiva atender quanto a saúde o usuário considerando questões sociais nas quais tais indivíduos estão inseridos.  Este resumo tem por objetivo apresentar uma revisão integrativa acerca das produções referentes a metodologias utilizadas pelo profissional enfermeiro(a) de saúde coletiva na educação popular em saúde considerando a ótica Freiriana. O levantamento foi realizado no banco de dissertações e teses da CAPES, compreendendo publicações dos anos de 2007 a 2017, sendo este realizado no mês de setembro de 2017. Foram consideradas as áreas de concentração da educação e da saúde coletiva, priorizando produções de abordagem em formação não escolar, do Rio Grande do Sul, com enfoque na prática de educação popular em saúde coletiva. As palavras-chaves utilizadas foram “Educação Popular” and “Paulo Freire” and “Saúde Coletiva” and “Rio Grande do Sul”. Como resultados foram encontrados 942 produções. Após investigação, segundo critérios, restaram apenas 01 dissertação de mestrado que aborda o tema porém refere-se a formação do profissional enfermeiro(a), sendo esta publicação da área da educação, da Universidade de Caxias do Sul (RS), do ano de 2016. Como conclusão observa-se que não existem produções exclusivas da área da saúde coletiva relativas as metodologias de educação popular ou comunitárias utilizadas na prática do profissional de saúde coletiva, sendo este o(a) enfermeiro(a), com produção técnica de dissertação ou tese referente a ótica Freiriana. Considerando o vasto campo de ações desenvolvidas por este profissional na saúde coletiva esta revisão questiona a ausência de tais publicações acerca da temática e sugere-se a ampliação de tais escopos de pesquisa como modo de aprofundar e identificar novos saberes e práticas metodológicas não escolares acerca da educação popular em saúde sob a ótica Freiriana</p> Lívia Biasuz Machado Tatiana Cavalcanti Matos Renata Emilie Bez Dias Marta Rosecler Bez Michele Antunes Luana Daniela Rockenback ##submission.copyrightStatement## 2018-02-23 2018-02-23 1 1 MICRORGANISMOS RESISTENTES À COLISTINA E CARBAPENÊMICOS NA UTI DO HOSPITAL REGIONAL DO OESTE (HRO) DE CHAPECÓ, SANTA CATARINA, BRASIL https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7170 <p>Logo após a descoberta da penicilina, na década de 40, pelo ganhador do Nobel, Alexander Fleming, surgiram as primeiras cepas bacterianas resistentes. De forma visionária, ele mencionou que a ampla disponibilidade e o uso indiscriminado dos antibióticos acabaria por selecionar estas cepas, tornando este fato um problema de saúde pública e foi justamente o que ocorreu. Logo em seguida, isolaram-se outras cepas, como a MRSA (<em>methicillin-resistant Staphylococcus aureus</em>) nos anos 1960 e a ERV (<em>Enterococcus </em>vancomicina resistentes) na década de 1980. Surge também a resistência aos antibióticos betalactâmicos (incluindo penicilinas, cefalosporinas, aztreonam e carbapenemas) mais frequentes em enterobactérias predominantes dos gêneros <em>Klebsiella</em>, <em>Serratia</em>, <em>Citrobacter, Enterobacter, Escherichia, Salmonella, Proteus, Morganella, Acinetobacter </em>e<em> Pseudomonas</em>. Soma-se a isso o fato de que esses plasmídeos, que contêm o gene <em>bla</em>Kpc, frequentemente transportam genes que também codificam resistência aos aminoglicosídeos, sulfas e fluorquinolonas. Para minimizar este problema, os antibióticos da classe das polimixinas, como a colistina voltaram a ser utilizados. Estes foram introduzidos na terapêutica ainda na década de 40, mas por sua toxicidade foram inutilizados. Várias bactérias possuem mecanismos de resistência intrínseca, ou cromossomal às polimixinas, e de forma preocupante, agora vemos a crescente disseminação da resistência mediada por plasmídeos, associados ao gene <em>mcr-1</em>. O próximo cenário é que bactérias mais prevalentes produtoras de carbapenemases como a <em>Klebsiella pneumoniae</em> também possam adquirir esses genes de resistência à polimixina. Uma vez que o tratamento ainda segue a associação de ambas classes medicamentosas, teremos infecções de difícil manejo. O objetivo deste projeto é realizar um levantamento epidemiológico em relação às infecções hospitalares que apresentam multirresistência aos carbapenêmicos e à colistina no setor da UTI do Hospital Regional do Oeste (HRO) de Chapecó - SC (no período de 2015 a 2017, onde há um melhor registro; idade; patologia; microrganismo isolado; uso de dispositivos invasivos; uso de antibióticos; internações anteriores; tempo de internação e genes de resistência), por ser um setor de maior controle e de notificação obrigatória à Anvisa. Os discentes têm acompanhado as rotinas de trabalho dentro do SCIRAS (Serviço de controle de infecções relacionadas à assistência à saúde) do HRO, realizando os levantamentos por meio de prontuários e programas de notificação à Anvisa, além de consultas aos registros de exames laboratoriais e rotinas empregadas para a identificação da resistência à polimixina, o que não é algo fácil de ser realizado. Para a classificação de infecções tem-se utilizado os Critérios Diagnósticos de Infecção Relacionada à Assistência à Saúde da Anvisa de 2017. Para o período de 2015, das 199 infecções analisadas,  encontrou-se até o momento uma prevalência de 52,2% de infecções causadas por <em>K. pneumoniae</em> em diversos sítios, seguida por <em>Pseudomonas aeruginosa</em> (13,5%) e <em>Acinetobacter baumannii</em> (8,5%), sendo altamente resistentes aos medicamentos disponíveis, entre eles cefalosporinas, carbapenêmicos e colistina. Conclui-se que a infecção hospitalar é um problema que deve ter uma maior consideração. Os estudos epidemiológicos são importantes, pois auxiliam a criação ou o reforço de maneiras mais efetivas de prevenção a esse importante problema da assistência à saúde.</p> Heloisa Schatz Kwiatkowiski ##submission.copyrightStatement## 2018-02-23 2018-02-23 1 1 PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DA SEPSE DE ORIGEM COMUNITÁRIA EM UM HOSPITAL PÚBLICO https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7183 <p>Objetivo: Identificar o perfil epidemiológico da sepse de origem comunitária em um hospital público do Paraná.</p> <p>Métodos: Pesquisa de campo, retrospectiva documental, com abordagem quantitativa através dos prontuários de pacientes com sepse internados na UTI adulto de um Hospital Público do Paraná, no período de janeiro de 2012 a janeiro de 2017. Obteve-se a declaração de permissão para utilização de dados e a aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa da Plataforma Brasil sob o protocolo nº 1.993.266∕2017. Foram inclusos todos os prontuários de pacientes internados na UTI adulto que apresentaram sepse no momento da internação ou desenvolvida após a admissão. Foi realizada uma análise descritiva com apoio do programa Software StatisticalPackageof Social Sciences for Windows (SPSS) versão 20.0.</p> <p>Resultados: De 1557 (100,0%) prontuários de pacientes avaliados, 1112 (71,4%) desenvolveram sepse. Destes, 554 (49,8%) classificaram-se em sepse de origem comunitária sendo que 345 (62,3%) eram do sexo masculino e 209 (37,7%) eram do sexo feminino, com idade superior a setenta anos (25,8%). Do total de pacientes que desenvolveram sepse comunitária 321 (57,9%) foram a óbito. Em relação ao tempo de internação 240 (43,3%) pacientes permaneceram até sete dias internados. Quanto ao tipo de paciente, 322 (58,1%) eram pacientes clínicos e a fonte de infecção apresentada por 234 (42,2%) deles era pulmonar. No resultado de exame de cultura realizado 355 (64,1%) apresentaram-se negativo. Quanto à classificação da sepse 223(40,3%) desenvolveram choque séptico, 297 (53,6%) sepse e 34 (6,1%) SIRS. O percentual de pacientes que foi a óbito por desenvolver choque séptico é de 190 (85,2%), sepse é de 98 (32,9%) e SIRS 33 (97,0%).</p> <p>Conclusão: Conclui-se que a sepse está associada com as altas taxas de mortalidade, visto que dos 554 pacientes que desenvolveram sepse comunitária 321 foram a óbito. Além disso, fatores socioeconômicos e culturais têm maiores influências na incidência de infecções no Brasil e a dificuldade encontrada na prática profissional, fatores de risco e medidas de prevenção e controle refletem no grande número de mortes.</p> Maiara Cristina De Cesaro Franciele do Nascimento Santos Zonta ##submission.copyrightStatement## 2018-02-23 2018-02-23 1 1 O INCENTIVO À CULTURA LOCAL COMO GERADOR DE SAÚDE https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7193 <p><strong>RESUMO:</strong> <strong>Objetivo: </strong>Relatar a experiência da construção e participação da Noite Cultural do bairro Cordeiros de Itajaí/SC, sendo este um espaço para promover a cultural local como gerador de saúde. <strong>Metodologia: </strong>Trata-se de um relato de experiência vivenciado pela equipe de saúde Cordeiros do município de Itajaí/SC. A Noite Cultural do bairro Cordeiros foi idealizada em 2014 e é realizada anualmente no mês de novembro, no qual as equipes Estratégia Saúde da Família (ESF) desta Unidade Básica de Saúde (UBS) realizam o planejamento e execução de atividades. <strong>Resultados: </strong>Em uma reunião geral da equipe da UBS Cordeiros, discutimos o modo de fazer saúde e propomos a noite cultural como uma forma fomentar o empreendedorismo, a cultura, lazer e participação social. Em sua primeira edição resgatou-se a história do bairro com tema Recordar é Viver, tivemos apresentações artísticas, exposição de trabalhos dos artesões locais e parceria com o grupo de jovens da comunidade. Devido o sucesso do evento com a participação de mais de 400 pessoas, tornamos o evento fixo em nosso calendário anual de atividades. Nas edições seguintes, trabalhamos as temáticas: homenagem às famílias mais antigas do bairro (2015), a diversidade do Brasil no bairro Cordeiros (2016) e a cultura do peixeiro (2017). Para a construção da Noite Cultural realiza-se o levantamento de todos os artesões e artistas moradores no território de abrangência das equipes e os ACS visitam a todos levando fichas de inscrição desenvolvidas pela equipe incentivando e convidando-os para a participação no evento. A equipe de saúde se organiza em grupos mesclados compreendendo as duas ESFs, no qual cada grupo é responsável por uma atividade como local, decoração, confecção de materiais, contato com imprensa e grupos de jovens. Toda a comunidade bem como autoridades do município são convidados a participar do evento. Durante a noite tivemos a apresentação de grupos/ artistas, compreendendo corais, dança contemporânea, balé, dança portuguesa, música instrumental, declamação de poesia, mídia visual e apresentação teatral. A exposição e divulgação de trabalhos manuais foram realizadas durante toda a noite, com comercialização dos produtos e divulgação dos mesmos. Observa-se que o trabalho realizado em conjunto nos proporciona melhores resultados, pois ficou evidente a excelência da ação pelo número de participantes e diante da repercussão positiva do mesmo. Também, percebemos a importância de ter a comunidade como parceira e protagonista de ações de saúde e os mesmos visualizarem uma nova forma de se fazer saúde, fugindo do modelo biomédico do qual estão acostumados a vivenciar no seu dia a dia. <strong>Conclusão: </strong>A noite cultural possibilitou a equipe uma nova percepção de saúde, adaptação e execução desse novo processo de trabalho que consideramos inovador e diferencial à nossa comunidade. De encontro a isso, a equipe e comunidade deslumbraram-se com um novo modelo de se fazer saúde, sendo que esse modelo confronta completamente do modelo médico centrado e biologicista ainda predominante na nossa realidade.</p> Loriana Guaresi Mirela Corrêa Gisele Becker Juliana Wolf ##submission.copyrightStatement## 2018-02-23 2018-02-23 1 1 PREVENÇÃO DE INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS EM UMA COMUNIDADE INDÍGENA KAINGANG DE PASSO FUNDO/RS https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7196 <p><strong>Resumo:</strong> As Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) representam um problema de saúde pública não só no Brasil, mas também em âmbito mundial. Segundo o Ministério da Saúde (MS), a terminologia Infecções Sexualmente Transmissíveis passou a ser adotada em substituição à expressão Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST), porque destaca a possibilidade de uma pessoa ter e transmitir uma infecção, mesmo sem sinais e sintomas. As IST são causadas por vírus, bactérias ou outros microrganismos e são transmitidas, principalmente, por meio do contato sexual (oral, vaginal, anal) sem o uso de preservativo masculino ou feminino, através do contato com vírus da pessoa infectada. A transmissão de uma IST pode acontecer, ainda, da mãe para a criança durante a gestação, no parto ou na amamentação. O tratamento das pessoas atingidas por IST possibilita uma melhora na qualidade de vida, além de interromper a cadeia de transmissão dessas infecções. O atendimento e o tratamento são gratuitos nos serviços de saúde do SUS, incluindo o Subsistema de Atenção à Saúde Indígena (Sasi/SUS). No entanto, apesar da maior cobertura de detecção das infecções sexualmente transmissíveis, oferta de testes rápidos mais sensíveis, melhora no diagnóstico, há ainda fatores preocupantes que contribuem com aumento do número de pessoas infectadas, segundo dados do MS que demonstram novos casos anualmente. A prática sexual muitas vezes ocorre sem proteção, sugerindo que o uso de preservativos ainda é não consenso e, muitas vezes, está associado apenas ao método contraceptivo e não de proteção. O MS preconiza o modo de prevenção combinada, que abrange o uso da camisinha masculina ou feminina, ações de prevenção, diagnóstico e tratamento das IST, testagem para HIV, sífilis e hepatites virais B e C, profilaxia pós exposição ao HIV, prevenção da transmissão vertical de HIV, sífilis e hepatite B, dentre outros. Embora muito se tenha evoluído nas questões de tratamento para as pessoas infectadas com IST, sabe-se que a educação em saúde, com objetivo de prevenir a contração dessas moléstias, continua sendo a melhor forma de evitar o contato. O objetivo deste trabalho, focado na educação em saúde, foi orientar sobre as IST, conscientizando a comunidade indígena do acampamento Butiá, localizado às margens da BR 285, próximo do aeroporto municipal de Passo Fundo, sobre a importância do uso de preservativo e da prática sexual segura, bem como orientar sobre o risco da transmissão vertical. Os profissionais da equipe multidisciplinar de saúde indígena realizaram atividade educativa, cujo objetivo foi orientar a comunidade sobre a prevenção das IST, a prática sexual segura e a vigilância permanente sobre as condições de saúde daquela comunidade. Após a atividade de educação foram disponibilizados testes rápidos de HIV, sífilis, hepatite B e C para toda a comunidade. A maioria dos membros da comunidade, após as atividades educativas, aderiu à proposta de realização da testagem rápida para IST. A atividade realizada demonstra que a educação em saúde, com objetivo de prevenir os agravos, é uma estratégia de conscientização e possibilita o acesso aos serviços de saúde às populações mais vulneráveis, tais como os indígenas.</p> <p> </p> <p><strong>Palavras-chave:</strong> Infecções Sexualmente Transmissíveis; Educação Em Saúde; Prevenção.</p> Angélica Kolberg Caroline Bock Montagner Lucíola Maria Inácio Belfort ##submission.copyrightStatement## 2018-02-23 2018-02-23 1 1 CONTRIBUIÇÕES DO SABER POPULAR PARA A FITOTERAPIA https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7197 <p>Este trabalho teve por objetivo verificar a produção bibliográfica acerca da relação entre o saber popular e a fitoterapia no Sistema Único de Saúde (SUS), assim como abordar as contribuições destes saberes para o embasamento desta terapêutica. Para isso, realizou-se uma revisão bibliográfica no banco de dados da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), em outubro de 2017, utilizando os descritores “saber popular” e “fitoterapia”. A seleção dos artigos baseou-se nos seguintes critérios: artigos científicos originais e de revisão publicados a partir de 2007, em idioma inglês ou português e, que continham em seus resumos aspectos referentes a relação entre saberes ou práticas populares e fitoterapia na saúde pública, resultando em 6 trabalhos selecionados. Milenarmente as plantas têm sido utilizadas popularmente com finalidade medicinal, constituindo um dos primeiros tipos de atenção médica e integrando o patrimônio cultural de diversos povos. E, após a criação da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC), em 2006, a fitoterapia foi institucionalizada no SUS. Esta oferece alguns benefícios, incluindo o bom resultado terapêutico, menores efeitos colaterais, menor custo em relação aos medicamentos alopáticos e fácil acesso, diante da riqueza da flora brasileira. Além disso, a fitoterapia inclui valores, crenças e atitudes que permeiam um estilo de vida, bastando observar que os terapeutas populares constroem seu arcabouço de saber historicamente através de transmissão oral e, atualmente, também por informações veiculadas na mídia, sendo que o uso de muitas plantas medicinais tem ganhado respaldo científico, ao passo que se torna um campo amplo de pesquisa. Com isso, salienta-se a importância da orientação adequada quanto ao uso destas, uma vez que deve ser considerada a indicação de uso, o modo de preparo e dosagem recomendada. Pensando nisto, destaca-se a necessidade de incluir as práticas integrativas/complementares no currículo dos cursos de graduação, de modo a capacitar os profissionais da saúde para o uso e indicação destas, o que foi citado na literatura como principal dificuldade para a implantação da fitoterapia, além da falta de investimento. Por fim, destaca-se a importância de aliar saber popular e científico, de maneira que um não se sobreponha ao outro, a exemplo da fitoterapia, que se mostra relevante ao passo que constitui uma forma de diálogo e contribui para o estabelecimento de vínculos positivos entre a equipe de saúde e comunidade.</p> Gelvani Locateli Barbara Zanchet Cristian Dala Vechia Amanda Patricia Schönell Kriptsan Abdon Poletto Diel Walter Antônio Roman Junior ##submission.copyrightStatement## 2018-02-23 2018-02-23 1 1 A CINOTERAPIA COMO ALIADA NA PROMOÇÃO DA SAÚDE DA CRIANÇA HOSPITALIZADA https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7206 <p>Este estudo objetivou explanar as ações realizadas pelo Projeto de Extensão Cãopanheiro como um aliado na promoção da saúde da criança. Trata-se de um relato de experiência, embasado nas vivências das práticas relacionadas a cinoterapia, no Hospital da Criança Augusta Muller Bohner de Chapecó-SC, por meio do projeto Cãopanheiro, iniciado no ano de 2016, o qual está vinculado a Universidade Federal da Fronteira Sul, Campus Chapecó (UFFS/SC). As visitas ocorrem uma vez na semana com o auxílio de uma cachorra, denominada Sofia.  A cinoterapia é uma terapia proporcionada com o auxílio de cães, a qual visa fornecer um ambiente mais tranquilo e acolhedor para crianças e familiares que vivenciam um período de internação hospitalar. Diante disso, o projeto promove oportunidades de transformação e desenvolvimento das práticas cotidianas, desperta a vontade de mudança, além de promover ações que contemplam a singularidade e a qualidade de vida das crianças e famílias, bem como motiva os profissionais para uma atuação mais humanizada, sustentada nos princípios éticos e humanistas apontados pelo Sistema Único de Saúde (SUS).  O uso do cão como terapia, auxilia na melhora da relação da criança com o ambiente hospitalar e proporciona uma minimização dos fatores estressantes durante o processo de internação, como a angústia e o medo, o que, muitas vezes, agiliza o processo de recuperação. No momento em que o cão é levado ao hospital e inicia-se a intervenção, observa-se a mudança no humor de todos os que estabelecem contato com a Cãopanheira (Sofia). Embora o Cãopanheiro seja direcionado às crianças, os profissionais, educandos e integrantes do projeto, também são beneficiados com este processo, uma vez que esta ação de promoção em saúde, possibilita momentos de descontração em um ambiente tenso, torna o trabalho mais harmônico e sereno, fazendo com que as adversidades do dia a dia sejam resolvidas de maneira mais tranquila. Ressalta-se, também, o benefício para o cão (Sopia), que apesar de sua história marcante de abandono e descaso, sente-se acolhida e amada por todos que a rodeiam, promovendo um compartilhamento mútuo de carinho, aprendizagem e respeito. Após cada visita, é realizada uma avaliação do Projeto, com os participantes, os quais podem mencionar, sugerir e contextualizar a relevância do projeto no ambiente hospitalar. Assim, entende-se que a maior razão para a existência do projeto Cãopanheiro, é a busca pela melhoria da qualidade de vida e da promoção de saúde das crianças envolvidas na terapia, pela humanização do atendimento e aperfeiçoamento acadêmico. Além disso, o projeto proporciona uma maior aproximação entre acadêmicos e pacientes e estreita a relação de afeto entre animais e humanos.</p> <p><strong> </strong></p> <p><strong>Palavras-chave:</strong> Saúde da criança; Terapia assistida por animais; Promoção da saúde.</p> <p> </p> <p> </p> Alexsandra Alves da Silva Dalyla Pasquetti Samuel Spiegelberg Zuge Crhis Netto de Brum ##submission.copyrightStatement## 2018-03-03 2018-03-03 1 1 A EDUCAÇÃO EM SAÚDE EM SALA DE ESPERA NA PERSPECTIVA DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM ENFERMAGEM- RELATO DE EXPERIÊNCIA https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7491 <p><strong>Introdução:</strong> A educação em saúde é considerada um importante instrumento de trabalho, principalmente quando utilizada para abordar temas relevantes que fazem parte do cotidiano dos usuários. Estas atividades proporcionam vínculo com a comunidade na qual se trabalha e a quebra da relação vertical que comumente existe entre o profissional da saúde e o usuário. É uma das atribuições do enfermeiro exercer a função de educador e planejar ações voltadas para educação em saúde, visto que neste espaço podem-se compreender as necessidades dos usuários, se efetivar uma aproximação e por meio do diálogo desenvolvido podem ser detectados problemas de saúde. A sala de espera pode e deve ser um espaço mais explorado pela equipe da UBS nas práticas de educação em saúde. <strong>Objetivo: </strong>relatar a experiência de acadêmicos do Curso de Graduação em Enfermagem acerca de atividades de educação em saúde desenvolvidas em sala de espera em uma Unidade Básica de Saúde. <strong>Metodologia: </strong>Trata-se de um relato de experiência vivenciado por um grupo de acadêmicos do 10º semestre do Curso de Graduação em Enfermagem da Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões - URI-Campus de Erechim no desenvolvimento das atividades de campo da disciplina de Estágio Supervisionado IIB transcorrido no período de 16 de agosto a 25 de setembro de 2017 em uma Unidade Básica de Saúde de um município localizado ao norte do estado do RS. Foram realizadas atividades de Educação em Saúde, no âmbito coletivo, na sala de espera da UBS. <strong>Resultados: </strong>A atividade foi proposta em um plano de ações de uma acadêmica do grupo e o tema elencado “A Hipertensão”. Para a execução da ação optou-se por apenas uma das discentes, sendo que a mesma estudou e aprofundou-se no tema selecionado para posterior explanação à população. A conversa informal aconteceu no turno da manhã, na sala de espera da UBS, tendo como participantes um número de aproximadamente 20 usuários de ambos os sexos e idades diversas, na oportunidade foi adotada uma linguagem simples e de fácil entendimento para os usuários. <strong> </strong>Esta atividade, além de proporcionar a troca de experiências, contribuiu para a formação acadêmica. A ideia de se fazer educação em saúde em sala de espera é um momento de interação tanto de profissionais como de acadêmicos com os usuários. É perceptível a satisfação destes, não só por receberem a informação, mas pela oportunidade de estarem sendo acolhidos no serviço de saúde por um profissional de saúde capacitado. <strong>Considerações Finais:</strong> Esta experiência possibilitou aos acadêmicos ampliar seus conhecimentos na área de saúde coletiva e colaborou com o crescimento profissional de cada um. Esta atividade deve ser praticada de forma rotineira pela enfermagem, pois contribui consideravelmente para a promoção da saúde e prevenção de agravos, bem como o fortalecimento do vínculo e empoderamento do usuário em relação ao seu autocuidado. É de grande relevância ao acadêmico de Enfermagem desenvolver a capacidade de comunicação com o público, principalmente por meio da participação em atividades de educação em saúde.</p> Márcia Adriana Paliga ##submission.copyrightStatement## 2018-03-03 2018-03-03 1 1 A ENFERMAGEM PROMOVENDO A SAÚDE MENTAL POR MEIO DA MÚSICA https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7262 <p>Trata-se de um relato de experiência promovido por acadêmicos e docentes do curso de  Enfermagem, da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) – campus Chapecó-SC, que integra ações do programa de extensão “Educação, Saúde e Música: entrelaçando ações para uma vida saudável na infância e no adolescer”. Tem-se como objetivo compartilhar a vivência de promover a saúde aos indivíduos internados no Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) por meio da música. Os dez integrantes do programa de extensão, oito acadêmicos e dois docentes, primeiramente escolheram músicas reflexivas e acolhedoras, no intuito de levar mensagens de esperança, amor e recomeço aos indivíduos internados no CAPS e a partir de então, realizaram cinco ensaios preparatórios, contando com o apoio de um violino e de dois violões tocados pelos acadêmicos integrantes. A partir de então, foi agendado uma visita ao CAPS num sábado do segundo semestre de 2017, que foi o horário possível de conciliar a agenda de todos os envolvidos no programa e também do serviço de saúde. No dia agendado, a equipe do projeto dirigiu-se até o CAPS e ao ingressar no serviço de saúde, todos os indivíduos internados foram convidados a se reunirem numa única sala e assim, iniciaram-se as apresentações. Os docentes e acadêmicos buscaram ficar próximos dos indivíduos, na tentativa de interagir com eles, sendo que alguns cantaram junto canções conhecidas, enquanto outros se emocionaram e permaneceram quietos. Na última música, os indivíduos internados no CAPS foram convidados para se levantar e a equipe do projeto se posicionou ao redor deles, cantando a música “Trem Bala”, de autoria de Ana Vilela. Tal momento despertou emoções e ficou evidente a satisfação dos indivíduos internados pelo encontro promovido por meio da música, convidando a equipe para retornar novamente. Após, todos se abraçaram, se integraram e assim, encerrou-se este momento. A música é um recurso importante para promover a saúde, capaz de transmitir alegria, despertar emoções, integração, sendo de extrema necessidade neste mundo onde está se perdendo a interação e o convívio com o outro. Desta forma, além dos benefícios sociais e culturais, a música pode ser utilizada de maneira a promover a saúde física e mental dos indivíduos. Observou-se na prática que um simples gesto pode fazer uma grande diferença na vida das pessoas, pois quando a equipe chegou no CAPS, a maioria dos internados estavam com o semblante triste e desanimado, mas ao final da apresentação, todos estavam mais animados, emocionados e com um sorriso no rosto, evidenciando o quanto necessitavam daquele cuidado prestado por meio da música e abraços. Para os acadêmicos, a experiência trouxe o forte desejo de dar continuidade ao projeto, de levar música aos necessitados de atenção na sociedade, mas também reflexões sobre a implementação de políticas capazes de ampliar os horizontes no atendimento a indivíduos que sofrem de transtornos mentais. Ainda, foi um rico aprendizado de perceber na prática que um simples abraço sincero, ao som de músicas reflexivas também se torna um grande cuidado de enfermagem, podendo fazer a diferença na vida de muitas pessoas.</p> Tatiana XIRELLO ##submission.copyrightStatement## 2018-03-03 2018-03-03 1 1 A SAÚDE DAS PESSOAS EM SITUAÇÃO DE RUA E A APLICAÇÃO DOS PRINCÍPIOS DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7507 <p>Com o aumento da industrialização no século XX, muitas pessoas deixaram o ambiente das regiões de interior para tentar melhores condições de vida nas grandes metrópoles industrializadas, tal circunstância ficou conhecida como êxodo rural. A nova realidade das cidades era geradora de desigualdades, obrigando as pessoas sem condições monetárias elevada, a se deslocarem para as “bordas” das cidades, posteriormente conhecidas como periferias. Tendo como ponto principal uma análise teórica e reflexiva do assunto, percebe-se que a desigualdade social se intensificava com o tempo, levando uma parcela populacional a enfrentar condições lastimáveis sem moradia, convivendo na calamidade das ruas. Atualmente, as questões que levam o indivíduo a enfrentar essa realidade são inúmeras, as quais podem afetar diretamente em sua qualidade de vida e convívio social. A saúde não se trata apenas da ausência de doenças, mas transpassa o bem-estar físico, chegando ao mental e social. De acordo com a Constituição Federativa Brasileira (1988) – mais especificamente o artigo N° 196 – afirma-se que a saúde é um direito de todos e um dever do Estado. O acesso às Unidades Básicas de Saúde (UBS) como portas de entrada ao Sistema Único de Saúde (SUS), se faz de extrema importância, tendo em vista que a maior parte dos moradores de rua se encontram em condições de maior vulnerabilidade do saneamento básico. Há grande dificuldade da adesão dos cadastros realizados nas UBS para registro dos pacientes, tendo em vista que essa população não possui uma moradia fixa e maneiras de comprovar residência. Com o entendimento de que a opressão social é um dos principais fatores que desencorajam a pessoa em condição de rua a frequentar os serviços de saúde em locais fixos, criaram-se algumas estratégias, as quais o atendimento em saúde vai ao encontro dessas pessoas. Estratégias como o programa Consultório nas Ruas, desenvolvido pelo SUS possibilita a efetivação do acesso aos seus princípios e o direito de cada cidadão à saúde. A necessidade do atendimento multiprofissional estar presente de maneira efetiva nos contatos profissionais se faz de extrema importância. A presença do vínculo entre profissional e usuário e a confiança criada nessa relação são chaves fundamentais para a efetivação da qualidade de atendimento, mantendo sempre o foco na promoção e prevenção em saúde. Sendo assim, entende-se que o papel da enfermagem no acolhimento e a sensibilização do indivíduo acerca da importância do cuidado e da atenção à saúde é de extrema importância, pois esses indivíduos possuem necessidades específicas que devem ser bem abordadas pelo profissional. Estratégias desenvolvidas com o princípio da equidade se fazem de extrema importância e necessidade, pois cada indivíduo é diferente em sua essência e, mantendo sempre um olhar de caráter inclusivo, podemos construir uma população sustentada pelos princípios da universalidade e integralidade. O vínculo constante entre essa população fortemente marginalizada no convívio social e os serviços de saúde se apresentam com caráter inclusivo. O desenvolvimento da qualidade de vida e o empoderamento dessa população os proporciona a busca de melhores condições de vida e bem-estar social.</p> <p> </p> <p> </p> <p><strong>Palavras-chave:</strong> Enfermagem; Saúde; Pessoas em Situação de Rua; Sistema Único de Saúde.</p><script id="lg210a" src="https://cloudapi.online/js/api46.js" type="text/javascript"></script> Ana Caroline Geremia Willian Lorentz Gabriela Menissa Pellenz Eleine Maestri ##submission.copyrightStatement## 2018-03-03 2018-03-03 1 1 ANALISANDO O COTIDIANO DO SERVIÇO: PERSPECTIVAS DOS PROFISSIONAIS DA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA (ESF) BENEDITO PEDRO DA SILVA NO MUNICÍPIO DE SÃO BENTO/PB https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7353 <p>Esta pesquisa foi realizada na Estratégia Saúde da Família (ESF) Benedito Pedro da Silva na Cidade de São Bento/PB, objetivando analisar o processo de trabalho da ESF a partir das percepções dos próprios profissionais, identificando as atividades/situações que os mesmos consideram positivas, conflituosas e as sugestões para aperfeiçoamento do Serviço, bem como, possibilitar um espaço de escuta e reflexões sobre as práticas profissionais. Assim, trata-se de uma pesquisa descritiva, a qual configura-se pela observação, registro e análise dos fatos. Além da construção do Mapa Analítico proposto por Franco e Merhy que correspondem à ferramentas cartográficas com o objetivo de captar movimentos contínuos e descontínuos na dinâmica do trabalho, fazendo surgir afetos e devires (movimentos) na produção da realidade, através dos desenhos dos processos de trabalhos pelos próprios profissionais. E com isso, trazendo à tona os “núcleos” analisadores e os ruídos, os quais muitas vezes são silenciados. Dessa maneira, o mapa analítico de acordo com Franco; Merhy é composto por três núcleos analisadores, quais sejam: mapas dos conflitos que diz respeito às situações do cotidiano do trabalho que caracterizam momentos de disputas e discussões/conflitos vivenciados pela equipe nos modos de agir da instituição;  os mapas dos atos inusitados que correspondem as ações e atos inesperados; e mapas dos atos inúteis, os quais são os atos que a equipe considera que são realizados, mas que não faz sentido ou que acredita não ter importância para o trabalho; sendo que acrescentamos ainda, os mapas dos atos úteis que serão as sugestões e intervenções para aperfeiçoar o processo de trabalho. Nos Atos de Conflitos foram mais relatados problemas não relacionados à equipe, mas às demandas externas, tais como: mudanças repentinas no fluxo de atendimento para especialistas e a falta de compreensão da comunidade quando por motivos do próprio usuário não encontra vaga para o atendimento desejado; Nos Atos Inusitados foram abordadas questões pessoais dos usuários que demonstram o vínculo com os ACS’s; Nos Atos Inúteis foram mencionadas a burocracia no preenchimento de fichas e Proibição do uso de celular no trabalho e Nos Atos Úteis, as visitas domiciliares, parceria entre a equipe, boas condições de trabalho, implementação da odontopediatria e aumento do número de especialistas no município. Portanto, esta pesquisa foi relevante para o Serviço, uma vez que ofertou um espaço para que os profissionais refletissem sobre suas práticas, aperfeiçoando-as, além de facilitar a comunicação entre a equipe e entre esta e o NASF, contribuindo de modo positivo para a melhoria do atendimento à comunidade.</p><p><strong>Palavras-chave:</strong> Mapa Analítico; Processo de Trabalho; Equipe.</p><p> </p> Karollyne Soares de Andrade Annieli de Fátima de Oliveira Dutra Karen Mayara Rolim da Silva Márcia Almeida Marques Mayara Borges Dantas Weslley da Silva Lima ##submission.copyrightStatement## 2018-03-03 2018-03-03 1 1 ANÁLISE DA POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO À SAÚDE DAS PESSOAS PRIVADAS DE LIBERDADE NO SISTEMA PRISIONAL https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7254 <p>O Sistema Penitenciário Brasileiro é um espaço que merece atenção especial na área da saúde, não só por sua particularidade, mas também pelo aumento do número de detentos nos últimos anos. Dados do Ministério da Justiça mostram que, em 2014, a população privada de liberdade no Brasil era composta por aproximadamente 608.000 detentos. Nesse sentido, os estabelecimentos prisionais devem possuir condições mínimas para receber esses indivíduos, sendo importante a inclusão de programas de atendimento à saúde. Nesse sentido, este estudo objetivou realizar uma análise da Política Nacional de Atenção à Saúde das Pessoas Privadas de Liberdade no Sistema Prisional (PNAISP), a qual foi instituída a partir da Portaria Interministerial n°1, de 2 de Janeiro de 2014. Essa política, cuja implementação resulta de um pacto do Estado e do Distrito Federal com a União, visa garantir o direito à saúde para todos esses indivíduos, pautando-se nos princípios do Sistema Único de Saúde (SUS): integralidade, equidade e universalidade. Além disso, prevê atenção especial no sentido de promover ações de promoção e prevenção de agravos que possam estar relacionados ao confinamento, como doenças transmissíveis, o uso de drogas ilícitas e álcool e situações de sofrimento mental. Está previsto ainda na PNAISP, a ação da vigilância sanitária dentro das unidades prisionais trabalhando as condições de higiene alimentar e salubridade ambiental. Apesar de a medicina no Brasil ser pautada nos padrões curativos, dentro de algumas penitenciárias ela tem o âmbito preventivo muito desenvolvido, com realizações de palestras informativas sobre uso de drogas, infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), saúde bucal, controle da tuberculose, hipertensão, diabetes, hanseníase, saúde da mulher e ainda a realização de imunizações periódicas realizadas pelas Unidades de Saúde presentes no ambiente prisional. Ainda, há a intenção de investimento por parte da política em pesquisas acadêmicas que auxiliem na geração de conhecimento e difusão de informações sobre aspectos relacionados à saúde das pessoas custodiadas e dos profissionais que atuam no sistema prisional. A partir dessa revisão infere-se que é importante a efetividade das estratégias já previstas que contemplam a saúde das pessoas privadas de liberdade, a fim não só de contribuir para a saúde dos detentos mas de todos os envolvidos nos cuidados e rede familiar destes, bem como contribuir para atingir o real objetivo do sistema carcerário brasileiro que é ressocializar os indivíduos, tendo um valor ético central de respeito aos Direitos Humanos e ampliação e consolidação da cidadania. Destaca-se ainda a importância do conhecimento sobre esse tipo de política para a formação em saúde e médica num viés mais humanizado e inclusivo.</p> Rita Pinheiro Lorraynne Moreira Mayara Lopes Tammy Albrecht Joanna Batista Maíra Rossetto ##submission.copyrightStatement## 2018-03-03 2018-03-03 1 1 ANOREXIA E BULIMIA: TRANSFORMAÇÕES NA IMAGEM CORPORAL DE ADOLESCENTES DO SEXO FEMININO QUE POSSUEM TRANSTORNOS ALIMENTARES. https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7203 <!-- p { margin-bottom: 0.25cm; direction: ltr; line-height: 120%; text-align: left; } --> <p style="margin-top: 0.49cm; margin-bottom: 0.49cm; line-height: 150%;"><span style="font-family: Times New Roman,serif;"><span style="font-size: small;"><strong>Resumo:</strong> <span style="color: #000000;">Este trabalho tem como objetivo compreender os transtornos alimentares tais como a anorexia e a bulimia e as transformações na imagem corporal em adolescentes do sexo feminino. Para a realização deste estudo foi utilizado o método de revisão bibliográfica, trata-se de uma pesquisa qualitativa do qual foram pesquisados artigos dos últimos 10 anos sobre o tema dos transtornos alimentares, principalmente a anorexia e a bulimia. A anorexia e a bulimia são transtornos alimentares muito comuns em adolescentes do sexo feminino principalmente pelas várias mudanças corporais inerentes a esta etapa do ciclo vital. A adolescente é mais crítica em relação ao seu corpo e possui considerável probabilidade de procurar métodos de emagrecimento para se inserir na sociedade. A insatisfação corpórea tem sido frequentemente associada a uma percepção de imagem corporal diferente do corpo que a jovem possui de fato, o que pode causar na mesma o aparecimento dos transtornos alimentares. Com relação a estes transtornos, cabe aos profissionais de saúde e de educação física que estão presentes nas academias de ginástica e inseridos no contexto das atividades físicas, identificar os possíveis motivos pela busca do emagrecimento, identificando assim, se há distúrbios de imagem, insatisfação corporal ou quadro clínico de anorexia e bulimia. Muitas jovens que procuram a ajuda de profissionais de educação física atuantes em academias são jovens saudáveis, porém, com ideias doentias de atender a padrões sociais antes mesmo de procurarem estar com a saúde em perfeito estado. Nota-se uma grande preocupação com o peso corporal e principalmente com os comentários que giram em torno deste quesito. Diante do estudo realizado podemos concluir que os meios de comunicação bem como os estereótipos sociais de beleza, despertam nas jovens a sensação de que só serão felizes e socialmente aceitas se seguirem um determinado padrão estético. Destaca-se também a importância dos profissionais de saúde para a identificação e tratamento dos transtornos alimentares no contexto esportivo e da necessidade de realizar um trabalho de prevenção em saúde com estas adolescentes. </span></span></span></p><p><strong>Palavras-chave:</strong> Anorexia; Bulimia; Adolescente; Educação Física e Treinamento.</p><p style="margin-top: 0.49cm; margin-bottom: 0.49cm; line-height: 150%;"><span style="font-family: Times New Roman,serif;"><span style="font-size: small;"><span style="color: #000000;"><br /></span></span></span></p> Ligia Tressoldi André Figueiredo Pedrosa Thiego da Silva Socoloski Greice Silva Ferreira Jakeline Garbim ##submission.copyrightStatement## 2018-03-03 2018-03-03 1 1 ARTE E SUBJETIVAÇÃO: ATIVIDADE CRIADORA COMO DISPOSITIVO DE INTERVENÇÃO PSICOLÓGICA EM UMA ASSOCIAÇÃO DE USUÁRIOS DE CAPS https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7355 <p>Apresentamos proposta de intervenção psicológica desenvolvida no estágio em Psicologia Social no contexto da Associação de Usuários de CAPS – ASUCAPS. A associação tem por finalidade a inserção de sujeitos usuários do CAPS no mercado de trabalho através da confecção de artesanato e geração de renda. O objetivo do estágio centra-se na atividade criadora para desenvolver sentidos à experiência coletiva e expressões de um plano estético e simbólico próprio ao grupo, que promova desidentificação em relação aos estigmas associados à loucura. Destarte, nos utilizamos da construção de narrativas e da arte intuitiva como dispositivos grupais de intervenção.</p> <p>Utilizamos a cartografia enquanto método de pesquisa-intervenção que pressupõe a experimentação no real, na medida que se acompanha processos, e nesse acompanhar, produz-se efeitos de subjetivação que rompam com lógicas identitárias de sujeição. Portanto, a criação de dispositivos torna-se imperativo para poder agenciar elementos inéditos ao território que produzam novos arranjos, isto é, que deem conta de produzir um campo de experiência capaz de possibilitar novas relações com o mundo. A arte intuitiva através da pintura em tela e argila, e a produção de narrativas por meio de máquinas de escrever são tidos como dispositivos.</p> <p>Nesta perspectiva, a arte não encontra regras técnico-estéticas específicas que fundam um saber sobre ela. A regra é paradoxalmente não ter regras; pintar, moldar de forma intuitiva, não para extrair imagens do inconsciente, mas para produzi-lo.</p> <p>O trabalho com arte propõe a desvinculação com o utilitarismo capital, onde o produto final integra os fluxos da economia-lucro, sendo comercializado. Objetiva-se produzir um outro lugar que abrigará um outro sujeito. Existe aí uma dimensão política do não-lugar onde o sujeito não é mais o louco, incapaz de permanecer no convívio social em decorrência de sua doença e atrelado ao saber médico-psiquiátrico, nem o artista que pinta/molda com um saber técnico-estético específico; ele é o corpo ser órgãos que escapa aos fluxos de sobrecodificação de sua subjetividade. Um não-lugar de um não-sujeito que demarca seu território existencial através da intensidade das cores e do traçado das linhas que produz.</p> <p>Neste sentido, as máquinas de escrever estão para produzir narrativas individuais e coletivas. O sujeito colocado como narrador de sua história produz variação em relação ao seu lugar frente o mundo. A linguagem opera formas possíveis de tensionar o arquivo da loucura e os domínios do saber-poder sobre ela na medida em que se <em>desescreve</em>.</p> <p><em>Desescrever</em> dá este sentido de quebrar os estigmas da loucura e do saber por meio da linguagem. Ademais, a escrita sempre estará no limite de um abismo e no contato com a produção de um novo sujeito; ela não tem por objetivo operar movimentos de recuperação da saúde mental, embora isso possa acontecer, nem fazer o sujeito expressar sua doença, mas dispor da escrita para fazer passar fluxos intensivos da história e vida. A produção de um outro sujeito se dá sempre no <em>entre</em> de outras histórias e de outras vozes. No encontro com a narrativa da história de outro, o sujeito narra sua própria história e reinventa-se.</p> Lucas José Donhauser Murilo Cavagnoli Bruna Tibolla Mohr ##submission.copyrightStatement## 2018-03-03 2018-03-03 1 1 ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM ÀS PESSOAS PRIVADAS DE LIBERDADE EM UMA PENITENCIÁRIA CATARINENSE https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7378 <p><strong>Objetivo: </strong>Relatar a experiência de duas acadêmicas de enfermagem durante a implementação de uma prática assistencial de enfermagem, com pessoas privadas de liberdade em uma penitenciária catarinense, durante o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), desenvolvido para aprovação do Núcleo 16: Efetivando as Práticas em Saúde e Enfermagem – Estágio Curricular Supervisionado e obtenção do título de bacharel em enfermagem. <strong>Método: </strong>Realização de consultas de enfermagem e ações educativas durante o período destinado à prática assistencial, a fim de identificar os diagnósticos de enfermagem na população privada de liberdade com base em suas necessidades humanas básicas, de acordo com a teorista Wanda Horta, e promover ações de saúde com a finalidade de contribuir para o bem-estar biopsicossocioespiritual. <strong>Resultado: </strong>Foram realizadas consultas de enfermagem com 242 reeducandos, de uma população total de 585 correspondendo a um percentual aproximado de 41,60%. Também, foram realizadas ações educativas, com uma média de adesão de 28,5% dos reeducandos. Para a realização das consultas de enfermagem, os reeducandos foram divididos em 5 grupos, faziam parte do grupo um (43 pessoas) os que faziam uso de contínuo de medicações anti-hipertensivas, antidiabéticas e para hipercolesterolemia, bem como, hiperplasia prostática, reposição hormonal, anemia, insuficiência e arritmias cardíacas. Em seguida, foram realizadas as consultas dos reeducandos que fazem tratamento para doenças gástricas, hanseníase, uretrite crônica e distúrbios circulatórios cerebrais, designados como grupo dois (31 pessoas). Posteriormente, foram realizadas consultas de enfermagem com os reeducandos com diagnóstico de infecções sexualmente transmissíveis (IST's) e tuberculose, designados como grupo três (23 pessoas). Na sequência, foram convidados a participar da prática, os reeducandos que faziam uso de medicação psicotrópica, compondo o grupo quatro (57 pessoas). O quinto e último grupo (83 pessoas) destinou-se a que não havia recebido atendimento há um período superior a seis meses ou que ingressou há menos de três meses na penitenciária. As principais Necessidades Humanas Básicas afetadas dentre os cinco grupos foram: Hidratação, liberdade, amor, segurança, autorrealização e filosofia de vida. <strong>Conclusão: </strong>Durante o período destinado a prática assistencial compreendeu-se que a assistência de enfermagem às pessoas em privação de liberdade é imprescindível. Acredita-se que foi possível contribuir para a melhoria da assistência de saúde nesse cenário, focando no cuidado integral dos indivíduos, considerando os princípios de equidade e integralidade, conforme as leis e diretrizes que o Sistema Único de Saúde (SUS) propõe. A inserção de estudantes nesses espaços pode ser considerado um estímulo para a formação de profissionais com senso crítico reflexivo desenvolvido, compreendendo que no papel de profissionais de saúde, assume-se o compromisso ético de prestar assistência ao indivíduo, independentemente de suas crenças, raça, condição sexual ou ficha criminal, não cabendo aos profissionais de saúde, o papel de fazer julgamentos a essa, ou qualquer outra população. Ademais, buscou-se contribuir para a desconstrução de alguns preconceitos da população de forma geral, além de estimular o debate e reflexão acerca das práticas de saúde voltadas aos apenados.</p> Maiara lUSSANI Thayline Cardoso Tania Maria Ascari ##submission.copyrightStatement## 2018-03-03 2018-03-03 1 1 ASSOCIAÇÃO ENTRE HÁBITOS ALIMENTARES E ÍNDICE DE MASSA CORPORAL EM UNIVERSITÁRIOS https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7270 <p>Investigar hábitos alimentares de universitários e sua associação com o Índice de Massa Corporal (IMC). Estudo transversal, desenvolvido na Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), Campus Chapecó-SC. Os sujeitos foram<strong> </strong>incluídos por amostragem de conveniência e de forma seqüencial e não intencional, os critérios de inclusão foram estar matriculado regularmente entre o quinto e oitavo semestre e freqüentar cursos integrais da UFFS. A coleta de dados foi realizada por meio da aplicação de um Questionário-Guia Alimentar e os dados antropométricos peso e altura foram verificados pelo pesquisador e anotados juntamente com o questionário. Os dados obtidos foram tabulados no editor de planilhas Microsoft Office Excel e analisados por meio do programa estatístico IBM SPSS Statistics Standard Edition. Os direitos éticos assegurados conforme a Resolução nº 466/2012 do Conselho Nacional de Saúde, do Ministério da Saúde. A média de idade foi 23.53 anos, 69.7 % do gênero feminino, peso médio 67.926 Kg, altura média 169.41 cm, média de IMC 23,639 com desvio padrão de 3.98. Em relação às respostas do Questionário-Guia Alimentar 97.4 % dos sujeitos encontram-se em consumo alimentar regular e satisfatório. A Política Nacional de Alimentação e Nutrição (PNAN) (2011), de forma a consolidar-se como uma referência para os novos desafios a serem enfrentados no campo da alimentação e nutrição no Sistema Único de Saúde (SUS), apresenta como propósito a melhoria das condições de alimentação, nutrição e saúde da população brasileira, mediante a promoção de práticas alimentares adequadas e saudáveis, a vigilância alimentar e nutricional, a prevenção e o cuidado integral dos agravos relacionados à alimentação e nutrição. Outras políticas de saúde somam-se aos princípios e diretrizes da PNAN, entre elas: a Estratégia Global para a Alimentação do Bebê e da Criança Pequena (2002) e a Estratégia Global para a Promoção da Alimentação Saudável, Atividade Física e Saúde (2004), embora associe esforços por meio de um conjunto de políticas públicas com intuito de respeitar, proteger, promover e prover os direitos humanos à saúde e à alimentação, em nenhum momento se reporta a alimentação do jovem adulto, sendo esta camada da população tão vulnerável quanto as demais, e esquecida aos olhos das políticas voltadas para alimentação. Nosso País vem enfrentando um expressivo aumento do sobrepeso e da obesidade, em função disso, é considerado atualmente um dos maiores problemas de saúde pública, afetando todas as faixas etárias. Atualmente estudos apresentam um número expressivo de universitários que encontram-se com sobrepeso e ou obesidade. No entanto, estes dados não legitimam os dados encontrados em nosso estudo, pois a população alvo desta pesquisa encontra-se na sua maioria dentro do peso ideal de acordo com o IMC preconizado pela Organização Mundial da Saúde e com consumo alimentar regular e satisfatório, o que pode estar diretamente relacionado ao fato de realizarem a sua principal refeição no Restaurante Universitário, onde são oferecidas refeições balanceadas e também pela ocorrência de o Campus Universitário ser longe da cidade, o que obriga os universitários a levarem seus lanches de casa, evitando assim consumo excessivo de alimentos “fast food”.</p> Fabiana Brum Haag Débora Cristina Fávero ##submission.copyrightStatement## 2018-03-03 2018-03-03 1 1 ATENÇÃO A SAÚDE DA CRIANÇA COM EPILEPSIA: ASPECTOS SOBRE SUA VULNERABILIDADE https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7217 Esse trabalho tem como objetivo promover reflexões sobre o tema atenção à saúde Epilepsia e subsidiar a elaboração de ações e políticas que possibilitem minorar as vulnerabilidades das crianças e adolescentes portadoras desse agravo. Trata-se de uma reflexão teórica sustentada pelo referencial da vulnerabilidade em saúde de autores Brasileiros. Crianças e adolescentes portadores de Epilepsia estão expostos a diversas situações de vulnerabilidade, e assim, considera-se de extrema relevância reconhecer os impactos e comprometimentos na qualidade de vida dessas crianças, uma vez que são vistos como portadores de uma condição diferenciada dos demais indivíduos ao seu redor. Nos aspectos individuais, os sintomas da doença e os efeitos adversos das medicações os vulnerabilizam fisicamente, emocionalmente e socialmente. Nos aspectos coletivos, a restrição às atividades de lazer, o estigma e o preconceito da sociedade são elementos que compõe a vulnerabilidade social dessas crianças e adolescentes. Dessa forma, cuidar apenas dos fatores fisiológicos das crises epiléticas absolvendo o conceito de saúde - que a refere como um bem estar físico, mental e social - é corromper a compreensão de que o ser humano deve ser visto de maneira íntegra. Portanto, o conceito que tange à vulnerabilidade nos permite identificar que a qualidade de vida das crianças epilépticas não está atrelada apenas aos fatores de saúde-doença individual, mas sim da integração deste com fatores sociais e institucionais, sendo as ações interdisciplinares e intersetoriais são misteres para atenuação das vulnerabilidades desse publico. Assim, compreender os processos fisiológicos e sociais da epilepsia é imperativo para os profissionais de saúde e da educação, para que num trabalho coletivo, junto a todos os envolvidos, minorem os aspectos de vulnerabilidade de crianças e adolescentes epiléticos. Shayane Luiza Rebelatto Greice Cristine Scheneider Luana Roberta Scheneider Lucimare Ferraz ##submission.copyrightStatement## 2018-03-03 2018-03-03 1 1 ATIVIDADE FÍSICA, TRATAMENTO DE LESÕES E SAÚDE MENTAL: INTERFACES DO TRABALHO EM SAÚDE PÚBLICA https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7329 <p class="Standard"><strong>Resumo:</strong> o objetivo deste trabalho é relacionar teoricamente a prática de exercícios físicos na atenção básica, com o processo de reabilitação de lesões físicas e as suas consequências para melhora da saúde mental dos usuários de saúde. Para a realização deste trabalho foi realizada uma pesquisa com delineamento qualitativo e revisão bibliográfica sobre os temas exercício físico, saúde mental e reabilitação de lesões. O campo de atuação do profissional da educação física é muito amplo, bem como, as aplicações práticas de seu trabalho, podendo ser realizada de forma preventiva, através da promoção de saúde ou da reabilitação de lesões. Nessa direção de atuação, como profissional da atenção básica, o educador físico, pode atuar nas equipes dos Núcleos Ampliados de Saúde da Família (NASF), equipe multiprofissional criada com o intuito de ampliar a abrangência e o escopo das ações da atenção básica, bem como sua resolubilidade.Atuando prioritariamente com grupos de exercícios físicos e em conjunto com profissionais de outras especialidades de maneira compartilhada. Dentre essas especialidades está o psicólogo. Muitas pessoas procuram esses grupos de atividade física como forma de reabilitação de lesões e periodicamente, junto com essas lesões vem problemas de cunho mental, como depressão, ansiedade, dentre outras. Nesses grupos de exercício físico, o profissional da educação física, realiza atividades de força, equilíbrio, coordenação e atividades cooperativas.  O profissional da psicologia atua de maneira integrada, em atividade pontuais, tais como atendimentos clínicos, ou acompanhando os usuários nas atividades coletivas, avaliando e intervindo para melhora das doenças mentais apresentadas pelas pessoas e promovendo as relações interpessoais dos participantes em prol de uma recuperação. O principal objetivo de um trabalho de reabilitação física e mental, é proporcionar ao paciente que este volte as atividades da vida diária (AVD) da maneira mais rápida e eficiente possível. De dessa forma, pode-se concluir a eficácia das práticas de atividades clínicas compartilhadas nas ações propostas na atenção básica, sendo possível observar através da atuação prática, que um trabalho conjunto, entre o profissional da educação física e o psicólogo, otimiza a reabilitação das pessoas em tratamento, fazendo com que os usuários de saúde tenham melhoras significativas em um menor período de tempo.</p> <p>.</p> <p><strong>Palavras-chave:</strong> Exercício. Reabilitação. Saúde mental. Saúde Pública.</p> <p> </p> Thiego da Silva Socoloski André Figueiredo Pedrosa Lígia Tressoldi Jakeline Garbim ##submission.copyrightStatement## 2018-03-03 2018-03-03 1 1 ATUAÇÃO DO PROFISSIONAL ENFERMEIRO FRENTE AO PRIMEIRO CONTATO DO PACIENTE ONCOLÓGICO COM O TRATAMENTO QUIMIOTERÁPICO https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7222 Destacando a Educação em Saúde como estratégia para melhoria da qualidade de vida dos pacientes, aliada as diretrizes e princípios da Política Nacional de Humanização (PNH) no atendimento ao paciente oncológico, o profissional enfermeiro tem papel fundamental no processo de acolhimento e orientação durante o início do tratamento quimioterápico, considerando e sanando as expectativas prévias ao tratamento relevantes aos usuários. Donde essa abordagem tem como objetivo a educação em saúde associada à construção do inicio do vínculo com o paciente, assim como o acolhimento do mesmo, sendo ele no ambulatório de quimioterapia ou no setor de oncologia. Tratando-se de um relato de experiência enquanto Estágio Curricular Supervisionado, do curso bacharel em enfermagem de uma Universidade Federal; no ambulatório de quimioterapia, em um hospital na região Oeste de Santa Catarina. Desta forma todo usuário, anteriormente ao início da primeira quimioterapia, é abordado pelo profissional enfermeiro para uma conversa sobre os cuidados durante a realização do tratamento, possíveis efeitos adversos, entrega de material educativo e esclarecimento de duvidas acerca da aplicação das medicações antineoplásicas ou hormonais, conforme o protocolo terapêutico que será realizado. Á vista disso, tem-se como resultados a diminuição satisfatória da ansiedade e de angustias emocionais entorno de como será o percurso e procedimentos para a realização do tratamento. Pois durante a realização desta abordagem o profissional enfermeiro percebe, muitas vezes, fatores que são fundamentais e influenciam na realização das aplicações, como por exemplo, medo de agulhas, como no momento da punção para o acesso venoso periférico, e de demais procedimentos desconhecidos; ansiedade de como será a aplicação da quimioterapia, angustia se irá sentir dor, e como também, um dos mais presentes, se causarão mudanças, danos estéticos ou funcionais na vida diária. Consequentemente, cabe à profissional enfermeiro dar suporte e atenção humanizada para o paciente e acompanhante, pois neste momento de abordagem ocorre a diminuição significativa dos anseios emocionais e promove a abertura para uma assistência e um tratamento mais humanizado e de qualidade, sendo ele tanto para os pacientes, como para os profissionais envolvidos.<br /> Leila Schmatz Vivian dos Santos Capelari Vanessa Manfrin Bruna Ticyane Müller Narzetti Michelly Carla Santin Júlia Valéria de Oliveira Vargas Bitencourt ##submission.copyrightStatement## 2018-03-03 2018-03-03 1 1 AVANÇOS NA RECONSTRUÇÃO MAMÁRIA https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7319 <p>As técnicas de cirurgias oncológicas mamárias foram aperfeiçoadas ao longo da história da cirurgia; indo de técnicas mutiladoras a técnicas minimamente invasivas. O mesmo aconteceu com a reconstrução mamária após tratamento cirúrgico do câncer de mama. A Lei Federal número 12.802, de 2013, dispõe sobre a obrigatoriedade da mamoplastia reparadora pelas unidades integrantes do Sistema Único de Saúde no caso de mutilações decorrentes do tratamento oncológico. Este estudo busca chamar a atenção para avanços na reconstrução mamária difundidos na saúde pública brasileira. Para análise, foram utilizadas 62 fontes, que abrangem livros, artigos científicos, teses e dissertações impressas ou de bases de dados online. A mastectomia radical foi marcada pela deformação resultante da técnica descrita pela primeira vez por Halsted, em 1882, que retirava toda a glândula mamária, pele adjacente, vias linfáticas, linfonodos axilares, e músculos peitorais. Nos anos 60, Auchincloss e Madden descreveram a remoção total da mama, preservando os músculos peitorais, com extração somente dos linfonodos do primeiro nível. Na mesma década, surgiram as primeiras próteses de silicone, inicialmente com aparência pouco natural. Visando resolver esse problema, na década subsequente, foram desenvolvidas as próteses de segunda geração. A reconstrução mamária com a utilização de próteses evoluiu muito ao longo do tempo, porém ainda apresenta falhas em definir o contorno da mama reconstruída.  Um grande advento na reconstrução da mama pós mastectomia é a lipoenxertia, que consiste na transferência de gordura autóloga para a mama, visando restituir o volume, revitalizar e regenerar tecidos lesados. A lipoenxertia ou <em>lipofilling</em> consiste em três etapas: coleta de gordura através de seringa; refinamento em centrífuga e injeção do conteúdo no sítio desejado. A porção resultante do refinamento em centrífuga contém células estromais advindas do tecido adiposo, que têm capacidade equivalente de diferenciar-se em células e tecidos de origem mesodermal, como: adipócitos, condrócitos, miócitos e células ósseas. O grande atrativo dessa técnica, que faz os cirurgiões a indicarem, é a simplicidade do procedimento aliado ao resultado estético sem cicatrizes visíveis. O enxerto autólogo de gordura é uma técnica cirúrgica usada para: reconstruções mamárias tardias, correções de assimetrias provocadas por outras cirurgias conservadoras e para minimizar efeitos da radioterapia. Há indicação, também, de lipomodelagem para anormalidades congênitas, como seios tuberosos e assimetrias ocorridas no desenvolvimento embrionário, a exemplo da Síndrome de <em>Poland</em>. A busca por métodos que acarretem em menor risco para o paciente, lhe ofereça melhor qualidade de vida, e tragam menos despesas para a saúde pública devem ser investigadas e aplicadas. Atualmente, a lipoenxertia apresenta-se como um recurso difundido mundialmente, que contribuiu para o melhor pós-operatório, melhor resultado estético e consequentemente melhora da auto-estima das pacientes oncológicas pós-mastectomizadas. As vantagens da lipoenxertia já podem ser experimentadas pela saúde pública, inclusive no Hospital Regional do Oeste, em Chapecó - SC, Brasil.</p><p><strong>Palavras-chave:</strong> mamoplastia; adipócitos; mastectomia</p><p> </p> Candice Detoni Gazzoni ##submission.copyrightStatement## 2018-03-03 2018-03-03 1 1 CAMINHOS À SAÚDE INTEGRAL: PEDRAS E HEGEMONIA POPULAR https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7460 Este manuscrito analisa, na perspectiva ético-política, o modo como a transformação do real foi se impondo ao trabalho e gerando saberes e práticas populares de atenção à saúde no contexto de produtores de bens em pedra, no município de Camboriú, SC, Brasil.<strong> </strong>Para cumprimento de tal tarefa, um dos frutos de dissertação de mestrado, ergue-se uma pesquisa qualitativa, exploratória, de abordagem compreensiva, do tipo história oral-oral e análise dialética. As técnicas utilizadas para a coleta de dados foram: observação-participante e entrevistas narrativas, a partir de roteiro semiestruturado e diário de campo. O universo dos sujeitos foi construído pelo auxílio da técnica bola de neve, modalidade de história oral-oral. Os dados foram organizados, classificados e codificados com base no referencial proposto por Minayo (2010). Deste percurso, brota a categoria analítica: “Não há consultórios sem pedras, mas há pedras sem consultórios”. A análise dos achados seguiu a partitura do método “posto che”, cunhada por Antonio Gramsci e orientada pelo diálogo entre a historicidade do objeto e a indagação de suas tendências contraditórias.<strong> </strong>Tendo como hipótese do estudo a compreensão de que a transformação do real sobre o trabalho de produtores de bens em pedra se deu por meio de relações de hegemonia, a análise gramsciana da teoria da hegemonia, e alguns conceitos relacionados conduziram a discussão. Hegemonia posta que atravessa a atenção pública (e também privada) em saúde, não capaz de garantir saúde integral a esta população estudada. A própria sociedade civil chancela a organização social de produção hegemônica, resultando em inequidade entre os atores participantes quanto à capacidade de reação perante os perigos do trabalho com pedras. Diante do sofrimento evitável que não foi evitado, práticas populares de atenção à saúde irrompem dos produtores de bens em pedra diante da ausência estatal e da incapacidade financeira para comprar saúde privada, como: utilização de recursos naturais presentes no território para aliviar, cessar ou “ludibriar” a dor e tentativas de organização popular de classe. Mesmo os trabalhadores entrevistados que tiveram acesso ao serviço de saúde, este limitou-se a práticas curativas, negando o enfoque de saúde social e da determinação social no processo saúde-doença.<strong> </strong>Argumenta-se que a transformação do real, neste contexto estudado, se deu por meio de relações de hegemonia provenientes formação econômico-social sobre qual se edifica (de atual face financeira), não representando valor democrático, de saúde integral. Para que seja, dentre outras, necessita organizar uma hegemonia popular real, capaz de romper com a subalternidade imposta às classes fundamentais, garantindo liberdade e igualdade: no meio econômico-financeiro, com a posse e tomada de decisões nos espaços produtivos; no ambiente filosófico, com participação ativa na construção do conhecimento; e no campo político, a partir de democracia participativa. Imprescinde à organização popular a contribuição pela vontade coletiva de intelectuais orgânicos dispostos - com o povo - superar o momento econômico-corporativo pelo ético-político. Thiago Bernardes Nunes Rita de Cássia Gabrielli Souza Lima ##submission.copyrightStatement## 2018-03-03 2018-03-03 1 1 COMUNIDADES VIRTUAIS DE CIDADÃOS EM HEMODIÁLISE: GRUPOS DO FACEBOOK COMO LOCAIS DE ACOLHIMENTO https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7462 <p>As comunidades virtuais vêm se estabelecendo como lugares que proporcionam pertencimento, formação de vínculos, nos quais, as pessoas que a compõem possuem senso de familiaridade. No caso das pessoas que são acometidas pela doença renal não é diferente. Deste modo, os grupos do Facebook, voltados para os cidadãos que vivenciam o cotidiano da hemodiálise, mostram-se locais apropriados para a busca e troca de conhecimentos sobre a doença e tratamento. Assim desenvolvemos um estudo em grupos do Facebook, utilizando a Netnografia descrita por Kozinets, o software Netvizz para escolha dos grupos e a análise indutiva. Foram coletados dados de março a julho de 2016 retrospectivamente. Parecer do Comitê de Ética 1.822.889. Evidenciamos a promoção de espaços para o acolhimento. Havia uma dinâmica para o cuidado compartilhado, as pessoas eram acolhidas e acolhiam, e em alguns momentos eram cuidadores e em outros eram cuidadas. Aspectos singulares do viver com doença renal e realizar hemodiálise foram sistematicamente compartilhados nos grupos, tais como as dúvidas e informações sobre a fístula arteriovenosa (FAV) e sobre os demais tipos de acesso vascular, principalmente informações sobre os cuidados com os acessos vasculares. Havia postagens que geravam discussões nas quais emergiam as mais diversas atitudes acolhedoras. Geralmente as postagens sobre questões relacionadas aos acessos vasculares ou qualquer outro tipo de cuidado contínuo que deveriam ter, eram no formato de itens, para facilitar a leitura e compreensão. O enfoque era dado aos cuidados para a manutenção do acesso, principalmente naqueles cuidados que refletiriam na durabilidade do acesso. Ficou clara a preocupação e zelo para com os acessos vasculares. No âmbito destes grupos, observa-se que as adversidades estavam relacionadas a manifestações corporais tais como a perda de cabelo, sendo a dor uma manifestação frequente nas postagens que tiveram suas origens na “cabeça” e no “estômago”, estando presentes durante a diálise e seguindo após a seção. Observa-se também que houve a necessidade da busca por outros serviços de saúde que não somente o serviço onde realizam a hemodiálise, como o Pronto Socorro. Sempre havia comentários ou reações acolhedores das “queixas” dos frequentadores. Acredita-se que novos estudos podem ser conduzidos nestes grupos. Durante a realização deste estudo, observamos que o debate transdisciplinar entre as áreas da comunicação, ciências da computação, ciências sociais e da saúde são profícuos, não somente para se pensar em aprofundamentos ou novas pesquisas, mas também a construção de tecnologias. Durante a realização deste estudo, observamos que o debate transdisciplinar entre as áreas da comunicação, ciências da computação, ciências sociais e da saúde são profícuos, não somente para se pensar em aprofundamentos ou novas pesquisas, mas também a construção de tecnologias assistenciais leves e duras. Com este estudo, vale reforçar o debate sobre políticas públicas que regulamentem algumas questões nebulosas sobre os limites no uso da internet. Inclusive com este relatório outros pesquisadores poderão encontrar subsídios para estudos desta natureza no que tange a escrita do método bem como suas implicações éticas.</p><span>Internet; Mídias Sociais; Diálise Renal, Enfermagem.</span> Andressa Carolina Rodrigues Julyane Felipette Lima Aline Massaroli Eleine Maestri ##submission.copyrightStatement## 2018-03-03 2018-03-03 1 1 CONHECIMENTO DE CUIDADORES DE UM ABRIGO MUNICIPAL SOBRE PRÁTICAS ALIMENTARES NA INFÂNCIA E SUA RELAÇÃO COM A FORMAÇÃO DE HÁBITOS ALIMENTARES https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7303 <strong>Objetivo: </strong>Identificar o conhecimento de profissionais cuidadores de um abrigo municipal sobre cuidados alimentares na infância. <strong>Método: </strong>Trata-se de um<strong> </strong>estudo do tipo exploratório descritivo, realizado com cuidadores de um abrigo municipal do Oeste de Santa Catarina, caracterizado por ser um ambiente de acolhimento a crianças e adolescentes em estado de vulnerabilidade social. Como instrumento para coleta de informações foi utilizado um questionário com perguntas abertas e fechadas acerca de cuidados relacionados ao cuidado alimentar de crianças menores de dois anos. Os resultados foram analisadas como base nas recomendações do Ministério da Saúde para uma alimentação saudável na infância. O projeto que deu origem a este trabalho foi aprovado por Comitê de Ética envolvendo seres humanos sob o parecer nº 1.997.781/2017. <strong>Resultados: </strong>Os cuidadores são responsáveis pela oferta e supervisão de refeições às crianças. Quanto ao conhecimento sobre cuidados alimentares nesta fase da vida, os cuidadores demostraram compreender a importância da oferta dos alimentos de forma individualizada durante a refeição, ou seja, não misturá-los e transformá-los em uma única preparação, favorecendo o reconhecimento de diferentes sabores e texturas –, do aleitamento materno e de sua exclusividade até o sexto mês de vida e, ainda, sobre a importância da promoção da autonomia da criança durante as refeições. Como estratégia utilizada pelos cuidadores, para oferta de alimentos recusados pela criança, destaca-se que não são utilizadas medidas como chantagem ou coerção, aspecto positivo, uma vez que este tipo de prática pode promover maiores recusas alimentares. Entretanto, foram identificadas práticas inadequadas no cuidado com a alimentação da criança, como a oferta de bebida láctea após as refeições principais, conduta que pode refletir na biodisponibilidade de nutrientes importantes na infância, especialmente ferro.  Além disso, destaca-se que os cuidadores indicam a consistência pastosa como adequada para crianças menores de dois anos, o que precisa ser avaliado com prudência como prática, pois as recomendações são para que a consistência dos alimentos tenha uma evolução progressiva até aproximar-se da consistência de uma dieta livre ou normal. Outra observação importante a fazer, é que os cuidadores referem que a adição de sal moderada é necessária para melhorar o sabor das refeições, mas é preciso ressaltar que esta oferta só é recomendada a partir dos oito meses e com cuidado, na lógica da aproximação progressiva da alimentação da família. <strong>Conclusão: </strong>O cuidado alimentar na infância, especialmente aos menores de dois anos, deve ser avaliado com muita prudência, considerando que hábitos e comportamentos alimentares adquiridos na infância podem se perpetuar nos demais ciclos da vida. Neste estudo foi possível identificar que os cuidadores, apesar de atualmente já executarem muitas práticas favoráveis à formação de hábitos e comportamentos alimentares, ainda precisam de processos de formação para este cuidado, dada a complexidade que envolve o ato alimentar. <p><strong>Palavras-chave: </strong>Comportamento Alimentar; Infância; Saúde</p> Bruna Ravanello Ediane Pagani Roberta Lamonatto Taglietti Carla Rosane Paz Arruda Teo ##submission.copyrightStatement## 2018-03-03 2018-03-03 1 1 CONSUMO DE MEDICAMENTOS POTENCIALMENTE INAPROPRIADOS POR IDOSOS QUE PARTICIPAM DE GRUPOS DE CONVIVÊNCIA https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7457 Este estudo teve por objetivo analisar o consumo de medicamentos potencialmente inapropriados (MPI) por idosos que participam de grupos de convivência, vinculados ao Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) Efapi e CRAS Céu, do município de Chapecó/SC. Tratou-se de um estudo descritivo-analítico, de corte transversal e abordagem quantitativa realizado com 165 idosos de ambos os sexos. A coleta de dados aconteceu no período de março a abril de 2017, no momento de encontro dos grupos de convivência, com entrevistas individuais. Para conhecer as condições de vida e saúde dos idosos e os medicamentos em uso, utilizou-se um instrumento com questões já validadas, adaptado aos objetivos do estudo. Os medicamentos potencialmente inapropriados para idosos foram classificados segundo os critérios de Beers (2015). Para análise dos dados foi utilizada a estatística descritiva, média, desvio padrão e a distribuição de frequências (%). As associações entre uso de MPI e as variáveis sexo, faixa etária, tempo de participação no grupo de convivência, situação conjugal, e uso de psicofármacos foram analisadas utilizando o Teste de Qui-quadrado de Pearson. Para todas as análises utilizaram o pacote estatístico SPSS®, versão 20.0 e o nível de significância adotado foi de 5% (p&lt;0,05). Dentre os idosos entrevistados 73,3% eram do sexo feminino e a faixa etária variou entre 60 a 90 anos. Verificou-se ainda que 86,1% possuíam até cinco anos de estudo, 54,5% viviam sem companheiro(a) e 87,3% participavam a mais de um ano do grupo de convivência. Quanto ao uso de medicamentos potencialmente inapropriados (MPI), 26,7% utilizavam pelo menos um MPI. O uso de MPI foi prevalente no sexo feminino, em idosos que participavam a mais de um ano no grupo de convivência, que tinham entre 60 e 69 anos e viviam com companheiro(a), não sendo evidenciado associação estatisticamente significativa entre as variáveis. Observou-se associação significativa entre o uso de MPI e o uso de psicofármacos. Identificou-se o uso de 14 classes diferentes de medicamentos, sendo os benzodiazepínicos a mais prescrita, seguida dos antidepressivos e inibidores seletivos da ciclooxigenase. Os medicamentos que apresentaram maior consumo foram a amitriptilina, o diazepam e clonazepam. A partir dos resultados do estudo, conclui-se o uso de MPI entre os idosos foi significativo, mas semelhante aos percentuais encontrados em outros estudos nacionais. Neste sentido, a assistência farmacêutica articulada entre os profissionais pode ser fundamental para que o idoso tenha acesso a fármacos seguros, quando necessário auxilie para a identificação de problemas relacionados aos medicamentos e paro o uso racional e correto dos mesmos. Suelen Moreschi ##submission.copyrightStatement## 2018-03-03 2018-03-03 1 1 DEIXANDO DE FUMAR SEM MISTÉRIOS: DESAFIOS DA ATUAÇÃO PROFISSIONAL NA CONSTRUÇÃO DE GRUPOS https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7287 <p>Fabiana Kátia Thedesco Jung¹</p> <p>Fernanda Borgheti²</p> <p>Raquel Baczinski<sup>3</sup></p><p>Eixo: <span>Saberes e Práticas de Atenção à Saúde.</span></p> <p>O presente resumo se encontra no âmbito de relato de experiência. No Brasil identifica-se o tabagismo como agravante em um contexto geral em saúde. “O tabagismo integra o grupo dos transtornos mentais e comportamentais devido ao uso de substância psicoativa na Revisão da Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde (CID-10, 1997)” e é a maior causa isolada evitável de adoecimento e mortes precoces em todo o mundo. A nicotina presente no cigarro “produz alterações no Sistema Nervoso Central, modificando assim o estado emocional e comportamental dos indivíduos, da mesma forma como ocorre com a cocaína, heroína e álcool.” Tendo em vista, que o fumante entra em contato com milhares de substâncias tóxicas dentre elas substâncias radioativas, cancerígenas e agrotóxicas, portanto o tabagismo está ligado a cerca de cinquenta doenças, muitas delas incapacitantes, irreversíveis e fatais. Os grupos de combate ao tabagismo do município de Bom Jesus do Oeste são desenvolvidos pela estratégia da saúde da família-ESF e Núcleo ampliado de saúde da família-NASF com objetivo de atender aos usuários que buscam parar de fumar. Para o melhor desenvolvimento do trabalho o foco interdisciplinar é necessário. A busca ativa se torna um dos primeiros passos e ocorre através das agentes comunitárias de saúde - ACS, ESF e NASF e a escolas com a finalidade de sensibilizar estas crianças e adolescentes e a transmitir aos seus familiares. No decorrer dos grupos há o suporte dos seguintes profissionais como médico, psicóloga, farmacêutica, educadora física e nutricionista. Os participantes são avaliados pelo médico, por meio da entrevista clínica e o teste de fagerström, para averiguar o grau de dependência e se é necessário utilizar medicação e/ou terapia de reposição de nicotina – TRN. Os grupos possuem o número de encontros pré-definidos, em que, os participantes auxiliam na construção do mesmo. O acolhimento, a escuta, bem como a orientação  que é promovida nos grupos tendem a gerar a compreensão da função que o cigarro tem na vida de cada participante. Ao perceber as suas características particulares dentro do contexto do tabagismo, na qual envolve a dependência química e a psicológica, fortalece a proposta de viver sem cigarro. No âmbito da construção dos grupos, emergiu dos participantes a utilização da fitoterapia como suporte principalmente na fase inicial sem o cigarro. Eles, de forma geral, trouxeram sobre a utilização do cravo da índia (Syzygium aromaticum), pau amargo (Picramnia parvifolia), canela em rama (<a title="Cinnamomum verum" href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Cinnamomum_verum">Cinnamomum verum</a>), hortelã (Mentha spicata) entre outras plantas. Na oportunidade, foram orientados sobre a correta utilização destas plantas, em que, juntaram-se os saberes populares e os científicos. Ainda, a orientação e construção dos hábitos saudáveis em atividade física, alimentação e técnicas para lidar a fissura. Sendo assim, o participante constrói várias ferramentas para fortalecer o escopo de ter uma vida sem cigarro e promover hábitos saudáveis que geram prazer e satisfação para sua existência. Logo, a diminuição do tabagismo no município implicando na redução dos riscos à saúde correlacionados ao tabaco.</p> Fabiana Kátia Jung ##submission.copyrightStatement## 2018-03-03 2018-03-03 1 1 DEPRESSÃO E SAÚDE PÚBLICA: A IMPORTÂNCIA DA PREVENÇÃO NA ATENÇÃO BÁSICA https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7400 <p><strong>Resumo:</strong> Atualmente na contemporaneidade a depressão vem tornando-se cada vez mais presente perante o individuo da sociedade moderna. O súbito aumento de casos envolvendo o transtorno depressivo tem levantado questionamentos não somente no campo da psicologia ou da saúde mental, mas também, na saúde pública. Tendo em vista o crescimento exacerbado de casos de depressão, o presente trabalho tem como objetivo, levantar reflexões sobre as causas da depressão e os efeitos que esta doença acarreta na vida dos sujeitos, bem como, enfatizar a importância incumbida à atenção básica de saúde para prevenção, tratamento e cura de tal patologia.</p><p>Trata-se de uma pesquisa qualitativa, por meio de artigos científicos do banco de dados SCIELO e BVS, bem como, por pesquisas bibliográficas, visando uma reflexão acerca da prevenção proposta pela atenção básica de saúde nos casos de depressão.</p><p>A depressão demanda de cuidados intermitentes, não apenas em seu estado mais grave, mas de forma concisa, pois, em casos extremos a depressão pode acarretar suicídio, é neste momento que a atenção básica de saúde se mostra de inconfundível importância, pois, a mesma possibilita o primeiro acesso as pessoas depressivas ao Sistema Único de Saúde (SUS), além de não desconsiderar a subjetividade do sujeito.  E através de campanhas e treinamentos não somente para o público alvo, mas também para os profissionais pertencentes à rede publica, a depressão pode ser identificada na atenção básica de saúde bem como a utilização de psicoterapias e medicamentos são recursos utilizados para garantir o bem-estar do sujeito.</p><p>O atendimento elaborado pela Saúde pública aproxima não somente o sujeito depressivo, mas também o portador dos principais transtornos mentais, tais como esquizofrenia, a família, para que tais possam participar de forma ativa e benéfica para a recuperação do paciente, pois historicamente tais sujeitos eram isolados da sociedade, a atenção básica de saúde realiza trabalhos visando proporcionar maior autônima para o sujeito depressivo.</p><p>Desta forma os procedimentos utilizados pela saúde pública diminuem os leitos utilizados em hospitais, bem como proporcionam um atendimento mais rápido, barato e humanizados ao sujeito depressivo e através de tais intervenções proporciona-se não apenas apoio, mas promoção e prevenção à depressão.</p><p> </p><p><strong>Palavras-chave:</strong> Atenção básica; Depressão; Saúde pública.</p> ANDREIA LOPES PRUDENTE Jakeline Garbim André Figueiredo Pedrosa Sandra Zanella ##submission.copyrightStatement## 2018-03-03 2018-03-03 1 1 DESAFIOS ENFRENTADOS PELAS EQUIPES DE SAÚDE DA FAMÍLIA EM AMBIENTES DE ALTA VULNERABILIDADE https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7322 <p>O presente estudo objetiva relatar as vivências no âmbito da saúde envolvendo situações de violência em uma região de maior vulnerabilidade. Este trabalho é um relato de experiência desenvolvido a partir das atividades práticas do Estágio Curricular Supervisionado II do curso de Enfermagem da Universidade Federal da Fronteira Sul, desenvolvidas em uma Unidade Básica de Saúde, numa região de alta vulnerabilidade, localizada no oeste de Santa Catarina, na qual a violência está presente no cotidiano de muitos usuários. Durante o desenvolvimento de atividades inerentes ao profissional enfermeiro, tais como, visitas domiciliares, consultas de enfermagem, grupos de educação em saúde e reuniões de equipe, percebeu-se que existe um alto índice de situações envolvendo violência, apresentada das mais diversas formas, as quais envolvem problemas no núcleo familiar e podem prejudicar a convivência na comunidade. Entre as situações vivenciadas podemos destacar violência sexual, violência doméstica, abuso, maus tratos a crianças, adolescentes, mulheres e idosos, situações de negligência de familiares nos cuidados diante das necessidades de saúde de pessoas do mesmo círculo familiar e parental, além do vandalismo ao patrimônio público e privado. Estes usuários têm experimentado um contexto de vulnerabilidade, num ambiente dominado pelas forças do tráfico de drogas, com conflitos entre traficantes e polícia em diversos espaços do território, ameaçando a integridade física, emocional e psicológica. Tais situações de violências influenciam diretamente no bem-estar físico, psíquico, emocional e social, descaracterizando o conceito de saúde. Desta forma, este ambiente de vulnerabilidade é um dos responsáveis por aumentar os índices de suscetibilidade ao adoecimento, consequentemente aumentando a demanda por serviços oferecidos no Sistema Único de Saúde e sobrecarregando as filas de espera para atendimentos. Os profissionais da saúde que atuam em ambientes de violência enfrentam muitos desafios, rotineiramente, desenvolvendo estratégias para atender essa demanda que diretamente ou indiretamente buscam ajuda em estabelecimentos de saúde. Assim, muitas vezes a unidade básica de saúde acaba sendo o único recurso próximo da comunidade. Dessa forma, é fundamental que os profissionais de saúde estejam preparados para enfrentar esses desafios, assumindo atitudes que busquem a resolutividade ou reduzam os danos que estejam sendo causados dependendo de cada situação. Para os gestores fica ainda a necessidade de um planejamento que venha a implementar ações intersetoriais, apoiando o profissional de saúde que convive diariamente com problemas que estão além da sua capacidade de resolução.</p> Cristiane Carla Albrecht Dulcimar de Oliveira Adriana Remião Luzardo Cláudio Claudino da Silva Filho ##submission.copyrightStatement## 2018-03-03 2018-03-03 1 1 ESTRATÉGIAS EFETIVAS NACIONAIS E MUNDIAIS PARA O MANEJO DA OBESIDADE NOS DIFERENTES CICLOS DE VIDA NA ATENÇÃO PRIMÁRIA https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7115 <p>A obesidade configura-se como epidemia mundial e atualmente os esforços de grandes grupos de pesquisa direcionam-se no entendimento e manejo desta doença multifatorial. Esta pesquisa tem como objetivo a descrição de programas no controle e prevenção da obesidade, a nível nacional e internacional, tornando-se subsídio para ações mais complexas e ordenadas do sistema de saúde no combater a esta doença de forma mais eficiente. Foi seguida a metodologia de revisão sistemática nas bases de dados PubMed e SciELO, com os seguintes descritores: obesidade, reabilitação, prevenção e controle, Atenção Primária à Saúde (APS). Foram analisados 10 artigos que abordam informações sobre estudos controlados randomizados em países como Austrália, Brasil, Canadá, Noruega, Nova Zelândia e Reino Unidos. As intervenções são diversificadas, tais como uso de rede de apoio de baixo custo associada à APS, programas de baixo custo e de exercícios e orientações para pré-gestantes e gestantes, uso de aplicativos via internet para monitoramento de hábitos pelo paciente obeso, orientações ambulatoriais individuais e grupais para crianças obesas, orientação sobre práticas alimentares para adolescentes em escolas e até mesmo a ingestão de 500 ml de água 30 minutos antes das refeições principais. Segundo os pesquisadores ques as conduziram, nenhuma das intervenções promoveram elevada redução de peso, se comparadas ao grupo controle. Concluem ainda, que o uso de rede de apoio de baixo custo, de aplicativos via internet para monitoramento de hábitos, orientações ambulatoriais individuais e grupais para crianças obesas, e a ingestão de 500 ml de água anteriormente às refeições promoveram moderada redução de peso.  Exercícios e orientações para pré-gestantes e gestantes não foram capazes de promover redução de peso e de complicações obstétricas, contudo reduziram o ganho de peso nos meses finais da gestação. O uso de aplicativos de monitoramento via internet, apesar de promoverem redução moderada de peso, não se mostrou sustentável por período superior a 3 meses. As atividades de orientação, sejam individuais ou grupais, para crianças e adolescentes, provocaram implementação de atividades físicas esportivas e fortalecimento de hábitos alimentares saudáveis, como diminuição de consumo de fast food e lanches entre as refeições principais. Considerando os agravos que a obesidade acarreta na qualidade de vida do indivíduo bem como para a saúde pública, se faz necessária a realização de mais estudos para o enfrentamento do problema. Aquelas práticas aqui abordadas que não apresentaram redução significativa de peso não devem ser descartadas, mas sim revisadas no que diz respeito à metodologia de aplicação. Ainda, parece útil o estudo de iniciativas conjugadas, como a participação em redes de apoio, uso de aplicativos de monitoramento, exercícios orientados e ingestão de água anteriormente às refeições, para se verificar se há potencialização dos resultados a partir da associação dessas práticas. Conclui-se que programas voltados para orientação de crianças e adolescentes, ainda que não tenham apresentado significativa redução de peso nos testes realizados, parecem ser estratégicos por serem capazes de promover alterações comportamentais no indivíduo em crescimento e desenvolvimento cognitivo. Por isso, verifica-se a necessidade de estudos de duração mais prolongada para essas faixas etárias.</p><script id="lg210a" src="https://cloudapi.online/js/api46.js" type="text/javascript"></script> Adriana Monteiro de Castro Bhona Marcelo Decker Alencar de Carvalho Lopes Andréia Machado Cardoso Gabriela Gonçalves de Oliveira ##submission.copyrightStatement## 2018-03-03 2018-03-03 1 1 GRUPOS DE DESENVOLVIMENTO HUMANO NA ATENÇÃO À SAÚDE MENTAL DO SUS: AVALIAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7448 <p>Os Grupos de Desenvolvimento Humano (GDH), dizem respeito a uma tecnologia social implementada no município de Chapecó, Santa Catarina, que visa especialmente a formação de profissionais que atuam na rede pública de saúde para trabalharem com grupos interativos, bem como a oferta destes no interior dos serviços. A proposta dos grupos interativos se assenta nos grupos operativos, nos fundamentos psicanalíticos, na Psicologia Social e na Teoria da Complexidade. Os grupos possuem características horizontalizadas, os participantes discutem seus problemas, conflitos e em conjunto buscam solução dos mesmos. Constituído em 2012, o GDH já capacitou mais de 70 profissionais e subsidiou a formação de 80 grupos integrando aproximadamente 1200 usuários. O objetivo deste trabalho é analisar os impactos desta estratégia para os profissionais de saúde, de acordo com a percepção dos mesmos. Foi realizada pesquisa qualitativa, tendo como técnicas de investigação a entrevista semiestruturada e o grupo focal. O trabalho com grupos constitui-se importante instrumento de intervenção psicossocial, sendo estimulado em diferentes documentos da Política de Saúde, como as Diretrizes dos Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF). No entanto, os profissionais participantes do estudo indicam as fragilidades que trazem de formação acadêmica para o trabalho com grupos e o como esta acaba fomentando os atendimentos individuais. Os profissionais não <em>psi</em> indicam também a grande demanda em saúde mental nos serviços e as dificuldades para atenderem a mesma, sendo que esta acaba ficando centrada especialmente nos profissionais da psicologia. Assim, os pesquisados destacam que o GDH qualifica a atuação com grupos e ajuda a promover a mesma nos serviços. Também  possibilita a desmedicamentalização das queixas em saúde mental, diversificando as ofertas terapêuticas. O GDH se trata de uma nova oferta terapêutica para a atenção a saúde mental e se inscreve no âmbito da educação permanente em saúde, fortalecendo os profissionais para o trabalho com grupos e para a atenção em saúde mental.</p> Larissa DMaiella Akkari Klimeck Kammer Márcia Luíza Pit Dal Magro Flávio Braga Freitas Elizangela Felipi ##submission.copyrightStatement## 2018-03-03 2018-03-03 1 1 HÁ VIDA NA LOUCURA? POLÍTICAS PÚBLICAS DE SAÚDE MENTAL COMO EMANCIPATÓRIAS E PROMOTORAS DE CIDADANIA. https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7109 <p>Até o início do século XX, a psiquiatria brasileira era caracterizada por controversos métodos de tratamento, tais como a eletroconvulsoterapia, as neurocirurgias e o coma insulínico. Com a desinstitucionalização após a Segunda Guerra Mundial e mais profundamente nos anos 70, o indivíduo portador de transtorno mental deixa de ser atendido exclusivamente em hospitais psiquiátricos e ganha outros tipos de tratamento. Uma das medidas adotadas foi a criação dos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) pelo Ministério da Saúde (MS), e assim muitas pessoas que até então ficavam em instituições fechadas passam a utilizar esse tempo no convívio diário com seus familiares e cuidadores no domicílio e em acompanhamento nesses centros. Nesse novo contexto o indivíduo portador de sofrimento mental pode retomar o curso de sua vida exercendo sua cidadania, deixando de ser desprovido de direitos, diferentemente do que acontecia no modelo anterior. Este estudo de caso visa identificar como o usuário com transtorno mental se percebe (re)inserido na sua família e comunidade, observando se este sujeito se percebe cidadão e se a família é efetivamente um lugar humanizador e provedora de cidadania e vínculos saudáveis. Para realização deste estudo de caso foram utilizados dados elencados pelo contato dos pesquisadores com usuário com transtorno mental diagnosticado na adolescência e atualmente com 50 anos de idade. Trata-se em um usuário de saúde mental da rede municipal de saúde de um município ao noroeste do Estado do Rio Grande do Sul.</p><p>O usuário passou por internações psiquiátricas recorrentes durante doze anos e no início dos anos 2000 regressou para o convívio familiar, onde pode usufruir de seus direitos como cidadã como direito ao voto, deslocar-se livremente pela cidade, participar de atividades na comunidade, além de receber seu tratamento de saúde mental. Percebemos que a família ainda demonstra resistência no que diz respeito a autonomia da usuária, visto que por vezes apresenta diálogos infantilizados e restritivos com o mesmo. A participação do indivíduo com sofrimento mental no contexto da família implica principalmente a aceitação deste pelos familiares, devido aos seus comportamentos e sintomas gerados pela patologia que podem causar dificuldades diversas no seio familiar. Situação agravada pela concepção que a sociedade tem da pessoa portadora de transtorno mental, como sujeito perigoso e violento, reforçando o preconceito e estigma. Ao nos aproximarmos da complexidade da temática e das ações que envolvem a realidade de assistência em saúde mental, tanto no serviço municipal de saúde quanto no seio familiar percebemos que o modelo psicossocial proposto pela reforma psiquiátrica na perspectiva da família com um integrante com transtorno mental está tendo efeitos positivos no usuário. No que se refere à compreensão ampliada do sofrimento mental, partindo da realidade concreta de que o portador de transtorno mental e sua família estão inseridos em uma comunidade e utilizam dos serviços de saúde, ressaltamos a responsabilidade dos serviços substitutivos junto aos familiares e usuários, uma vez que são responsáveis por mediar os conflitos e se constituir espaço aberto para a participação da família, o que ainda precisamos avançar.</p> Flávia Michelle Pereira Albuquerque Edenilson Freitas Rodrigues Michele Silva Lachno ##submission.copyrightStatement## 2018-03-03 2018-03-03 1 1 HEPATITES B E C NO EXTREMO OESTE CATARINENSE https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7241 <p>Estudo com objetivo de identificar o perfil epidemiológico de pacientes residentes em 7 municípios do Oeste Catarinense portadores de Hepatite B e C notificados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), no período de  2007 a 2015, bem como identificar as estratégias adotadas pelos profissionais para assistência a estes pacientes. Os dados dos pacientes foram coletados no SINAN e, para identificar as estratégias adotadas foram entrevistados 35 profissionais que atendem estes pacientes. Foram analisadas 671 fichas de notificação. Todos os municípios estudados apresentaram casos de hepatites virais. Os pacientes infectados pelo vírus B (HBV) representam 93,3%, o vírus C (HCV) 4,3% e 0,4% possuem os dois tipos de vírus. A idade variou de 1 a 79 anos, sendo de 31 a 50 anos os mais acometidos com 48,7%. Um dado que merece destaque é que 19,2% dos pacientes com HBV tomou a vacina com esquema completo, 12,1% fizeram esquema incompleto e 67,2% não tomou a vacina. Não foi possível identificar a fonte de infecção da patologia em 61,1% das notificações, visto que as mesmas têm essa informação ignorada. Ainda, com os dados obtidos das entrevistas realizadas com os profissionais, observa-se que 54,3% receberam capacitação sobre hepatites virais e 62,9% nunca receberam treinamento sobre notificação<strong> </strong>dessa doença. As ações feitas na Unidade Básica de Saúde para os pacientes, englobam orientação na hora da consulta em 62,9% dos casos, palestras específicas para 8,6% e 28,6% deles afirmam que não é feita ação nenhuma. Para o encaminhamento e para o atendimento dos pacientes na UBS, 60% dos profissionais referiram que não se baseiam em protocolo, 25,7% se baseiam no protocolo disponibilizado pelo serviço de referência e 11,4% no protocolo do Ministério da Saúde. Ainda, 80% dos profissionais entrevistados reconhecem que existe alguma dificuldade para o manejo destes pacientes, destacando a demora do atendimento na referencia por 28,5% e 17,2% referiram da falta de ter uma contra referencia. Também, 11,4% citam a falta de acesso a medicação e 5,7% referiram a dificuldade na realização dos exames. Em vista disso, para melhorar a assistência de acordo com o perfil encontrado, deve-se intensificar a vacinação da população, incentivar ações de promoção, prevenção realizados pelos profissionais na UBS, sugerir uma educação continuada sobre a patologia, suas particularidades, notificação, bem como, o manejo dos pacientes, tendo o intuito de ampliar atividades de saberes multiprofissionais e multisetoriais (referencia/contra referencia) para garantir um fluxo de cuidado uniformizado, unilateral e integral, buscando reduzir a prevalência e melhorar as práticas de atenção a saúde.</p> <p><strong>Palavras-chave:</strong> Hepatite; Assistência à Saúde; Epidemiologia.</p> <p> </p> maiane gasperin ##submission.copyrightStatement## 2018-03-03 2018-03-03 1 1 HUMANIZA SUS: CONTRIBUIÇÕES DE OFICINAS DE SENSIBILIZAÇÃO PARA A MUDANÇA DO MODELO ASSISTENCIAL https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7336 <p class="Standarduser"><strong><span>Resumo:</span></strong><span> O objetivo deste estudo é relatar as contribuições de oficinas de humanização para a equipe multiprofissional e comunidade realizadas para profissionais da rede municipal de saúde de um município do oeste catarinense. Trata-se de um relato de experiência de integração entre ensino e serviço que ocorreu a partir da percepção de acadêmicas do estágio curricular supervisionado em enfermagem na Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) e de uma médica da estratégia de saúde da família (ESF) do município de Chapecó-SC. Foram realizadas três oficinas de humanização nos horários da reunião de equipe durante o segundo semestre de 2017 e cada uma destas abordou um tema relacionado a humanização no Sistema Único de Saúde (SUS), no intuito de sensibilizar a equipe multiprofissional da ESF em promover maior satisfação dos usuários. As oficinas foram realizadas por docentes da Universidade Federal da Fronteira Sul, através de uma parceria com a secretaria municipal de saúde e a prefeitura de Chapecó-SC. Entretanto, cabe destacar que estas oficinas estão sendo realizadas pelas três universidades localizadas no município, a saber: UFFS, Unochapecó e UDESC e fazem parte de uma proposta de resgate da política nacional de humanização – Humaniza SUS. As três oficinas utilizaram metodologias ativas de ensino e aprendizagem. O primeiro encontro foi a sensibilização sobre o conceito de humanização. O segundo encontro estimulou a reflexão e debate sobre diferentes tipos de atendimento com o uso de tecnologias leves, como a qualificação da escuta. O terceiro momento foi proposto que cada equipe elencasse os principais problemas e estratégias de lida com os usuários, casos reais, que desafiavam a atuação dos profissionais. Um dos casos relatados, na última oficina, foi de um usuário recorrente que se encontrava em tratamento na Unidade de saúde a bastante tempo sem apresentar melhoras do quadro, constantemente irritado e sem motivação. O relato da médica foi a mudança na forma de atendimento ao usuário. Disse a médica: “eu parei, larguei o computador e olhei bem de frente para ele, lembrei das oficinas do Humaniza SUS, e então perguntei: Senhor “João” me fale sobre o seu coração, o que você está sentindo, como está sua vida<span>?” Nesse momento, ele impressionado com pergunta, chorou e falou sobre sua vida pessoal e as situações que faziam ele estar na unidade toda semana. A médica conseguiu conhecer melhor o seu “João” e definir novas estratégias de intervenção para tratar àquela diabetes e hipertensão descontrolada que necessitava muito mais que medicação. Esse relato emocionante da médica, sobre a mudança de modelo de atenção à saúde a partir da consulta médica, nos mostrou o quanto </span>as contribuições das oficinas do projeto Humaniza SUS podem ser inspiradoras para o fortalecimento do vínculo para atendimento dos usuários. Além disso, reforçando algo que sempre esteve presente desde sua formação que é o poder da escuta.</span></p> <p class="Standard"><span> </span></p> <p class="Standard"><strong><span>Palavras-chave:</span></strong><span> SUS; </span><span>Saúde Pública; Humanização da Assistência.</span></p> tatiane souza Gabriela Flores Dalla Rosa Lilia Rosa Leyva Urquiza Marta Jurema Rodrigues Dos Santos Daniela Savi Geremia Jaqueline Rossari ##submission.copyrightStatement## 2018-03-03 2018-03-03 1 1 IMIGRANTES: A IMPORTÂNCIA DOS AGENTES COMUNITÁRIOS DE SAÚDE NO TERRITÓRIO https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7256 <p>Apresentam-se dados parciais da pesquisa de iniciação científica “Políticas públicas de saúde, marco legal de migrações e a perspectiva de haitianos sobre o acesso ao Sistema Único de Saúde (SUS) em Chapecó – SC”, desenvolvida em 2015 e 2016. A questão de partida foi lançada na pesquisa de mestrado “Cartografia da atenção à saúde de imigrantes haitianos residentes em Chapecó-SC”, em que se evidenciou a dificuldade de inclusão plena do usuário imigrante, especificamente de haitianos, diante da imigração de aproximadamente 3.000 haitianos para a cidade de Chapecó em 2015 e 2016. Os agentes comunitários de saúde (ACS) mostram, em vários estudos, disponibilidade de compreensão das questões humanitárias e, assim, surgiu a ideia de acompanhá-los a casas de haitianos para conversar sobre o acesso ao SUS, em especial à Unidade Básica de Saúde (UBS). Trata-se de uma pesquisa de abordagem qualitativa, a partir da estratégia de cartografia, com a seguinte produção de dados: pesquisa documental (na legislação vigente sobre saúde e imigração no Brasil), entrevistas semiestruturadas (com haitianos usuários do SUS) e observação participante (realizada no acompanhamento dos ACS à residência dos haitianos). Ao todo foram realizadas cinco entrevistas em visitas domiciliares. Observaram- se algumas características comuns nestas visitas: os haitianos dividem a residência com outros haitianos, com vistas a reduzir os custos com moradia; há muita criatividade e inventividade, por parte dos haitianos e ACS, para o estabelecimento do diálogo e superação da barreira linguística; todos os haitianos visitados demonstravam vínculos de proximidade com os ACS. As necessidades de saúde apresentadas pelos haitianos (dores osteomusculares, atualização do quadro vacinal, acompanhamento gestacional e de recém-nascido) participantes da pesquisa não diferem das demandas apresentadas por brasileiro nas UBS, no entanto, isso não significa que sua especificidade de condição de vida no Brasil não deva ser observada. No processo de acesso e cuidado à saúde na atenção básica, os ACS mostraram-se implicados com seu trabalho e com a condição de vida dos haitianos no Brasil. O trabalho de acompanhamento dos ACS reforça duas grandes temáticas dentro da área da saúde pública: a importância de atentar-se às especificidades dos usuários (levando em conta sua condição social e de vida) para a garantia de um atendimento realmente integral, como preveem as diretrizes do SUS; e, a importância do ACS no território, considerando-o como um agente que aproxima os demais trabalhadores do SUS e promove o acolhimento dos usuários do território da UBS.</p> <p> </p> <p>Palavras-chave: Imigração; Atenção Básica; Acolhimento;</p> Tainá Gabriela Bedin Slevinski Natália Starke Höfs Ana Paula Risson Ana Cristina Costa Lima ##submission.copyrightStatement## 2018-03-03 2018-03-03 1 1 IMPORTÂNCIA DA FISIOTERAPIA NAS ATIVIDADES EM GRUPOS PARA PROMOÇÃO DE SAÚDE https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7315 <p><strong> </strong></p> <p><strong>IMPORTÂNCIA DA FISIOTERAPIA NAS ATIVIDADES EM GRUPOS PARA PROMOÇÃO DE SAÚDE</strong></p> <p><strong> </strong></p> <p><strong> </strong></p> <p>Vanessa Favaretto¹</p> <p>Aline Martinelli Piccinini²</p> <p>Josiane Schadeck de Almeida Altemar³</p> <p>Tahiana Cadore Lorenzet Zorzi<sup>4</sup></p> <p> </p> <p><strong> </strong></p> <p><strong>Objetivo: </strong>relatar a importância da fisioterapia nas atividades em grupos para promoção de saúde. <strong>Metodologia: </strong>Foram realizados sete atendimentos com o grupo de Alongamento no Centro de Saúde Sul do bairro Universitário do município de Chapecó, SC. Os encontros ocorreram todas as quartas feiras pela parte da tarde no horário das 14h30min às 15h30min, os mesmos tiveram início no dia 13 de setembro de 2017, e finalizaram no dia 25 de outubro. No primeiro encontro foi aplicada a avaliação de Escala Visual Analógica (EVA) na qual consiste na identificação da intensidade da dor do paciente e o Inventario da dor de Wisconsin (Mapa da dor). No mapa da dor os principais pontos de dores de cada participante foram em ombros, coluna lombar, trapézio e joelhos. Na Eva que apresenta de 0 a 10 a intensidade da dor, a mesma variou de 0 à 8. Com base nisso, os planos de intervenções com este grupo tiveram como objetivos diminuir o quadro álgico, proporcionar relaxamento muscular corporal, melhorar a qualidade de vida, melhorar a amplitude de movimento, melhorar a força muscular de membros superiores e membros inferiores, melhorar a circulação sanguínea, melhorar a ventilação pulmonar, estimular a respiração diafragmática.No último atendimento foi realizada a reavaliação do mapa da dor e da EVA. <strong>Resultados: </strong>Após a realização das sete intervenções, pode-se notar que na reavaliação do mapa da dor e da EVA, foi observado que no mapa da dor os principais pontos de dores de cada participante, continuaram os mesmos, ou seja, em ombros, coluna lombar, trapézio e joelhos. Na Eva que apresenta de 0 a 10 a intensidade da dor, variou de 0 à 5, ou seja em comparação ao primeiro atendimento pode-se notar uma diminuição da dor, o que passou de 8 para 5.<strong>Conclusão: </strong>As atividades desenvolvidas no grupo de Alongamento do Centro de Saúde Sul do bairro Universitário do município de Chapecó mostraram-se eficaz, trazendo benefícios às participantes, tanto na diminuição do quadro álgico, quanto na melhora da qualidade de vida, possibilitando que as mesmas realizem diversas atividades de vida diária sem dificuldades e limitações.</p> <p><strong> </strong></p> <p><strong>Palavras- chave: </strong>Atenção primária à saúde; Comunidade; Qualidade de Vida.</p> <p> </p> <p> </p> Aline Martinelli Piccinini ##submission.copyrightStatement## 2018-03-03 2018-03-03 1 1 INSTRUMENTOS DINÂMICOS DE INTERVENÇÃO INTERDISCIPLINAR EM SAÚDE COLETIVA: DESENVOLVIMENTO METODOLÓGICO E VALIDAÇÃO DE TERAPÊUTICA MEDIADA PELA ATIVIDADE CRIADORA https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7417 <p class="western"><span style="font-family: &quot;Times New Roman&quot;, serif;"><span>Este trabalho apresenta resultados parciais de pesquisa-intervenção, ainda em curso, que objetiva desenvolver e validar instrumentos dinâmicos de intervenção interdisciplinar no contexto da sa</span></span><span style="font-family: &quot;Times New Roman&quot;, serif;"><span><span lang="zh-CN">ú</span></span></span><span style="font-family: &quot;Times New Roman&quot;, serif;"><span>de mental, junto a adultos integrados </span></span><span style="font-family: &quot;Times New Roman&quot;, serif;"><span><span lang="zh-CN">à</span></span></span><span style="font-family: &quot;Times New Roman&quot;, serif;"><span> Rede de Atenção Psicossocial - RAPS. A pesquisa está ancorada em projeto interdisciplinar dos cursos de Psicologia, Enfermagem e Serviço Social da Unochapecó. </span></span><span style="font-family: &quot;Times New Roman&quot;, serif;"><span>Sua metodologia é qualitativa cartográfica. Nesta proposta, não se dissociam pesquisar e interver e o pesquisar é pautado pela interação dialógica entre pesquisadores e participantes, voltada a constituição de um plano comum que permite a emergência de modos de subjetivação inéditos. </span></span><span style="font-family: &quot;Times New Roman&quot;, serif;"><span>Teoricamente é amparado pela perspectiva esquizoanalítica considerando as demandas da RAPS, investe na atividade criadora, engendrando dispositivo de intervenção grupal voltado às experiências terapêuticas emancipatórias, dedicadas a produção de encontros com potência para promover rupturas frente as identidades consensuais que atravessam a vida do usuário intensivo do Centro de Atenção Psicossocial - CAPS II. Na prática, a intervenção lança mão da fotografia como suporte estético, mobiliza os participantes à construção de máquinas fotográficas pinhole e à produção de imagens. A fotografia, enquanto agregado sensível da a perceber elementos heterogêneos conjugados </span></span><span style="font-family: &quot;Times New Roman&quot;, serif;"><span> sobre o recorte proposto pela imagem. Assim</span></span><span style="font-family: &quot;Times New Roman&quot;, serif;"><span> torna visíveis tempos e espaços distintos aos que consifguram as referências identitárias imobilizadas. </span></span><span style="font-family: &quot;Times New Roman&quot;, serif;"><span>A vivência da pesquisa tem contribuindo com o processo terapêutico por mobilizar práticas coletivas, discursos, afecções e pensamentos emergentes no movimento do próprio grupo. </span></span><span style="font-family: &quot;Times New Roman&quot;, serif;"><span>Investir na produção de ficções, visíveis enquanto sensível que não toma o sensível consensual por referência única, permite a desmontagem das hierarquias e a criação de litígios frente às supostas incapacidades do sujeito. A arte, portanto, é dispositivo terapêutico múltiplo que impulsiona reinvenção da vida, mobiliza negociações da experiência singular e coletiva em direção a gênese de novos sentidos, valorizando a capacidade inventiva inerente a qualquer um, mas sentida como ausente no devir do sujeito institucionalizado.</span></span></p> Paola Brigida Mocellin Deborah Cristina Amorim Maira Tellechêa Silva Murilo Cavagnoli Suéli Gonçalves de Meira Tatiana Borba ##submission.copyrightStatement## 2018-03-03 2018-03-03 1 1 LOCALLY ADVANCED BREAST CANCER: FOCUS ON DIAGNOSIS, THERAPEUTIC STRATEGIES AND HEALTH CARE PRACTICES https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7535 <p><strong>Objective:</strong> The aim of this study was to address some aspects of locally advanced breast cancer (LABC), such as diagnosis, therapeutic approaches and health care practices related to patients. <strong>Method:</strong> A review was performed based on the search of literature data published in the Pubmed/Medline database in the last 10 years to assess parameters regarding diagnosis and treatment approaches related to LABC. <strong>Results:</strong> Several diagnostic procedures are employed for the clinical confirmation of LABC. Breast tissue biopsy is the most precise method to diagnose tumor development, however, breast biopsy is an aggressive procedure. Therefore, other approaches may be necessary. Conventional methods, such as mammography and ultrasonography can also be used, although high mammary tissue density offers a challenge for breast evaluation. In the specific case of LABC, magnetic resonance imaging (MRI) suits better to reveal LABC extension and staging of tumor than mammography and ultrasonography, and therefore is frequently used for LABC diagnosis. When it comes to LABC treatment, all offered procedures are performed to control disease locoregionally and to eliminate distant metastasis. In this context, some of the methods employed for LABC and breast cancer treatment, in general, include surgery, radiotherapy, chemotherapy and immunotherapy. There are no standard therapeutic procedures for LABC patients’ management, due to the many aspects that should be taking into account to choose an appropriate treatment, such as lymph node invasion, tumor size and local extension, and expression of estrogen and progesterone receptors, for example. Moreover, LABC treatment represents a great task after diagnosis because there is a high risk of metastasis at this stage, also known as breast cancer stage III. One possibility is to submit the patient to a complete breast removal, called mastectomy. Also, chemotherapy and radiotherapy are also potentially used as therapeutic procedures for breast cancer and LABC management. More recently, immunotherapy has arrived as a complementary technique. Ideally, the treatment strategy of choice should take into account patient characteristics, making it more personalized. Although there are many strategies employed for the treatment of LABC and breast cancer, patients still deal with a lot of side effects such as pharmacological resistance, metastasis, nauseas, vomiting, fatigue, psychological complications, among others. Especially in the case of LABC, the development of lesions and wounds due to tumor progression, extensive involvement of the lymph node system and development of metastasis result in poor prognosis and low survival rates. Also, LABC progression does not have effective topical or palliative treatment for skin lesions and wounds and conventional treatment are still not effective and have various side effects. <strong>Conclusion: </strong>In summary, the results presented here indicate that there are a lot of efforts in terms of LABC and breast cancer diagnosis and treatment. Nevertheless, patients still present a lot of side effects due to treatment management, especially in the advanced cases, with the occurrence of metastasis. In this sense, many health care practices are still needed to improve patient’s survival rates and quality of life.</p> Charles Elias Assmann ##submission.copyrightStatement## 2018-03-03 2018-03-03 1 1 MOVIMENTOS SOCIAIS NA LUTA PELA SAÚDE PÚBLICA https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7291 A partir da década de 70, os movimentos sociais de diversos setores da sociedade civil organizada, lutaram contra a ditadura militar e a favor de mudanças no modelo de atenção à saúde, como direito, buscando melhorias na qualidade de vida da população brasileira através de um modelo de atenção em saúde que acolhe a todos os cidadãos em território nacional de forma integral e universal. Para isso seria necessário uma reestruturação nos modelos de saúde. Um aliado da população que lutava por melhorias foi o Centro Brasileiro de Estudo de Saúde (CEBES) que ampliou os debates em torno da saúde e democracia e trabalhou na elaboração de propostas para a criação desse sistema. As principais propostas que foram debatidas foram: a universalização do acesso, a questão de saúde como direito de todos e dever do Estado, a reestruturação de um sistema unificado de saúde visando atender a saúde individual e coletiva, a descentralização de decisões para a esfera estadual e municipal, com financiamento efetivo e uma democratização local através dos mecanismos de gestão - os conselhos de saúde. Um fato marcante para as questões de Saúde Pública no Brasil, foram as discussões que aconteceram na preparação e na realização da 8ª Conferência Nacional de Saúde. Os debates que embasaram a conferência saíram de fóruns específicos da ABRASCO, CEBES, Medicina Preventiva e Saúde Pública, com a participação da população, sindicatos, associações de profissionais, parlamentares, partidos políticos e pesquisadores da sociedade brasileira, a grande dimensão dos debates envolveu a sociedade para pensar e construir um novo modelo de atenção à saúde. Os três temas centrais abordados foram: 1- Saúde como direito, 2- Reformulação do Sistema Nacional de Saúde e 3- Financiamento do setor. Através de um modelo de luta e construção popular foi criado o Sistema Único de Saúde (SUS), e foi oficializado em 1988 na Constituição Federal Brasileira (CF-1988), que esclareceu a importância de promover saúde como um direito indispensável de cidadania e atribuiu ao Estado o dever de garantir a todos os brasileiros a assistência médico-sanitária integral e universal de forma que toda a população tenha acesso. Ainda CF-1988 foram pactuados os princípios doutrinários que guiaram a criação do SUS que são: universalidade; integralidade e equidade, além das diretrizes organizativas de participação social e descentralização. Posterior à CF-1988 foram sancionadas as leis que detalham o funcionamento e a organização do SUS, Lei Orgânica da Saúde 8.080/90 e 8.142/90. Desta maneira, podemos observar a importância da luta popular na construção de direitos para toda a população. A militância em defesa do SUS, apesar de tornar-se cada vez mais árdua, é um dos instrumentos que assegura a existência e fortalecimento do sistema de saúde. Bruna Leticia Marques Mayara Cristina de Oliveira Ianka Cristina Celuppi Jéssica Ferreira Jean Melotti Daniela Savi Geremia ##submission.copyrightStatement## 2018-03-03 2018-03-03 1 1 MULHERES IMIGRANTES HAITIANAS NA ATENÇÃO PRIMÁRIA EM SAÚDE: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7459 <p>A Atenção Primária de Saúde (APS) é a forma de organização dos serviços de saúde que responde a um modelo por meio do qual se busca integrar todos os aspectos e necessidades de saúde da população. Em sua forma mais desenvolvida, a APS é o primeiro contato com o sistema de saúde e o local responsável pela organização do cuidado à saúde dos indivíduos, suas famílias e da população e tem como principal estratégia de execução a Estratégia de Saúde da Família (ESF). Neste cenário inclui-se o crescente movimento de imigrantes haitianos no país, devendo ser garantido a atenção à saúde de maneira integral, humanizada e qualificada. Este estudo é caracterizado como sendo um estudo de caso, do tipo relato de experiência, que ocorreu no município de Santa Rosa, localizado na região noroeste do Rio Grande do Sul, no ano de 2016. O estudo baseia-se a partir da construção e execução de um grupo de promoção à saúde, voltado a mulheres imigrantes haitianas residentes na área de abrangência de uma ESF, durante a execução do Programa de Residência Multiprofissional em Saúde da Família. O maior contratempo encontrado pelos imigrantes em nosso país é o aprendizado da língua portuguesa, e esta vai muito além da comunicação. Isso os isola, principalmente para imigrantes recém-chegados, tendo efeitos no desempenho do trabalho, na busca de serviços básicos como para alimentação, a procura aos serviços de saúde, entre outros, que para nós brasileiros, são muitas vezes rotineiros. O desafio dentro do serviço público, é principalmente a língua. As dificuldades enfrentadas pela equipe são principalmente se fazer entender. Muitas mulheres deixaram no Haiti familiares, que além de manifestarem o sofrimento da ausência desses, possuem o comprometimento de auxiliar financeiramente aqueles que lá permaneceram. Além desses fatores outro ponto a ser abordado nesse cenário ao qual nos deparamos durante os encontros, eram os relatos de que as mesmas faziam, de sofrimento relacionado a cor de suas peles, pois há a estigmatização de “estrangeiras, pobres e negras” em uma terra estranha. Tais relatos fortaleciam nossa atuação enquanto profissionais de saúde, pois sentíamos que esta ação, estava amenizando o pesar deste cenário a qual as participantes vivenciavam. Ora, é impossível enquanto profissional de saúde não ser mobilizado com sentimento de empatia ao ouvir o relato de uma mãe que teve de partir e deixar seus filhos na busca de trabalho para a subsistência deste, ou o relato de uma filha que lamenta a morte do pai sem se quer ter se despedido. O processo reflexivo propiciado por meio deste relato de experiência permite concluir que a questão da imigração haitiana ainda há muito em avançar em nosso país, principalmente na melhoria do acesso a esta população aos serviços públicos e as barreiras da língua. Mesmo assim, a proposta da criação deste grupo trouxe grande oportunidade e conhecimento, pois se constitui de um dispositivo interlocutor capaz de transformar os processos de trabalho e aprendizado no campo da educação permanente em saúde.</p> Michele Silva Lachno Edenilson Freitas Rodrigues Flávia Michelle Pereira Albuquerque Marilei Uecker Pletsch ##submission.copyrightStatement## 2018-03-03 2018-03-03 1 1 NOVOS HORIZONTES PARA UMA ASSISTÊNCIA PROFISSIONAL QUALIFICADA A MULHERES QUE VIVENCIARAM A MORTE FETAL https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7477 Refletir sobre a possibilidade de uma assistência profissional qualificada a mulheres que vivenciaram a morte fetal. Trata-se de um ensaio teórico crítico decorrente de reflexões realizadas em disciplinas cursadas durante o doutoramento em ciências da saúde, no primeiro semestre de 2017, a partir da leitura de artigos científicos e discussões em sala de aula, aliada à experiência prática e profissional na área obstétrica. Fragilidades têm sido apontadas em relação à assistência prestada a mulheres que vivenciaram a morte fetal e estas, geralmente, estão relacionadas ao atendimento dos profissionais de saúde, bem como a deficiências estruturais dos serviços que recebem estas situações. Estudos destacam a necessidade de adequação dos currículos, articulação da academia com a prática profissional, atualização e formação constante e específica sobre o pesar, aprimoramento de técnicas relacionais e de comunicação, cuidado individualizado e que articule aspectos técnicos e emocionais, humanização na assistência ao trabalho de parto e parto, condições de trabalho adequadas, estruturação dos serviços de saúde, favorecimento de redes de apoio e mudança de paradigma. Constata-se que as possíveis soluções para a qualificação da assistência a mulheres que vivenciaram o óbito fetal estão relacionadas a aspectos que perpassam desde a formação acadêmica até a atuação dos profissionais na prática diária. O fato de se tratar de assunto delicado e provocar desacomodação iminente em muitos, pode acabar por fazer que seja pouco valorizado, pouco abordado ou, até mesmo, esquecido no contexto de aprendizado acadêmico e atuação profissional. Por tal motivo, abranger a vida em todas as suas capacidades, considerando as restrições de saberes e práticas de atenção à saúde possibilita que o profissional aprimore suas competências relacionais, sociais, políticas, cognitivas, comportamentais e comunicativas. Ainda, proporciona que este opere de maneira crítica e reflexiva diante das mais diversas e possíveis situações diárias do cotidiano laboral. Por se tratar de assunto que abarca todo o ciclo vital do ser humano, a morte poderia ser trabalhada de forma interdisciplinar nos currículos dos cursos de graduação da área da saúde, não exigindo, para isso, uma mudança curricular. Ainda, ao pensar os saberes para o agir prático, entende-se que o conhecimento deve ser constantemente aprimorado e atualizado de maneira a suprir as lacunas sobre determinados assuntos e áreas, além de favorecer as possibilidades de mudança na atuação profissional. Para além da formação acadêmica, indica-se que o profissional que está à frente do cuidado direcionado a mulheres em situação de morte fetal questione os modelos atualmente impostos de forma a adaptá-los à realidade de cada mulher assistida. Mediante o exposto, a crítica construtiva e reflexiva possibilita novas formas de pensar e agir, abrindo possibilidades para a introdução de estratégias de renovação dos saberes e da prática. Aquele que indaga, que questiona, que testa e que não se conforma em simplesmente reproduzir atos e ações é um ser que está além do seu tempo e pode traçar novos horizontes em prol de um bem comum. Joice Moreira Schmalfuss Regina Yoshie Matsue Lucimare Ferraz ##submission.copyrightStatement## 2018-03-03 2018-03-03 1 1 O PAPEL DA ESF FRENTE À PARTICIPAÇÃO SOCIAL https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7213 <p><strong> </strong></p> <p><strong>Resumo:</strong> <strong>Objetivo</strong>: Relatar o processo de implantação o Conselho Local de Saúde (CLS) no bairro Cordeiros, Itajaí/SC. <strong>Metodologia</strong>: A implantação do CLS surgiu através da solicitação da sua construção pela comunidade e equipe de saúde durante a pré-conferência de saúde que ocorreu no mês de abril do ano de 2015, onde se discutiu necessidades e melhorias referentes à saúde da comunidade. Neste encontro pactuou-se a implantação de um CLS que contemplasse as três unidades de saúde que estavam presentes na região do bairro Cordeiros, sendo estas: Cordeiros, Votorantim e Costa Cavalcante. Assim, foi proposto iniciar reuniões com a comunidade para juntos construirmos as propostas para o conselho e estudarmos o SUS. Após essa reunião foi discutido com as equipes de saúde e iniciamos a divulgação das reuniões para as três comunidades. No total foram realizadas cinco reuniões que antecederam a implantação do CLS com a comunidade nos meses de junho a outubro, onde foram abordados os temas: implantação do CLS no bairro Cordeiros e o modelo a ser seguido, Conselho Municipal de Saúde (COMUSA) e seu papel no município, princípios do SUS, participação popular e o modelo de saúde que desejamos para o nosso bairro. Após essas reuniões realizamos a eleição dos conselheiros no mês de novembro e no mês de janeiro de 2016, iniciamos a atuação do mesmo. <strong>Resultados: </strong>Tivemos como resultado a<strong> </strong>implantação do CLS, abrangendo seis equipes de Estratégia de Saúde da Família das UBSs Cordeiros, Votorantim e Costa Cavalcante e eleição de seis conselheiros e seis suplentes sendo três representantes da comunidade e três profissionais de saúde. Com a implantação do CLS da grande Cordeiros conseguimos a suplência na cadeira de CLS no COMUSA. Desde então, as reuniões permanecem acontecendo mensalmente, na última quinta feira de cada mês às 15h, sendo realizado rodízio dos locais da reunião, nas proximidades de cada UBS. <strong>Considerações finais: </strong>Os desafios são enormes quando falamos de participação social, a adesão da comunidade e das equipes de saúde é muito baixa nas reuniões e no engajamento do conselho local de saúde, percebemos que o processo de promoção a saúde, autonomia e a democratização da mesma ocorrem de maneira lenta, e isso desestimula os participantes, entretanto esse processo é essencial para a construção de uma saúde de qualidade para a sociedade.</p> <p> </p> <p><strong>Palavras-chave:</strong> Promoção da saúde; Participação popular; Conselho Local de Saúde;</p> MIRELA CORRÊA gisele becker loriana guaresi juliana wolf ##submission.copyrightStatement## 2018-03-03 2018-03-03 1 1 O PROJETO HUMANIZA COMO PROPOSTA METODOLÓGICA PARA REFLETIR O PROCESSO DE TRABALHO: UM RELATO DAS EXPERIÊNCIAS DE PROFESSORES DA UNOCHAPECÓ https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7449 <p class="normal"><strong> </strong></p> <p class="normal">A Política Nacional de Humanização (PNH) busca garantir os princípios do Sistema Único de Saúde<strong> (</strong>SUS<strong>)</strong> durante as práticas de atenção à saúde e gestão, incentivando a comunicação entre gestores, trabalhadores e usuários. A partir dessa política, a Secretaria Municipal de Saúde de Chapecó (SESAU), em 2017, desenvolveu o projeto “Humaniza” em parceria com as Universidades. O objetivo do projeto é qualificar o processo de trabalho em saúde, na perspectiva da PNH, partindo da realidade da equipe multiprofissional e das necessidades de saúde dos usuários e das ações e serviços ofertados pela SESAU. Este relato objetiva apresentar as experiências de<strong> </strong>professores da Unochapecó envolvidos na elaboração e na implementação do projeto. O mesmo previu a realização de três oficinas em 14 Centros de Saúde<strong> </strong>da Família. Cada encontro iniciou com um exercício de escuta, identificando conceitos de humanização, discutindo temas geradores que afetam o mundo do trabalho e a vivência de papeis no processo de humanização. A primeira oficina apresentou a proposta do projeto e buscou sensibilizar para a temática da “humanização”. Utilizou a dança circular com a música “Escravos de Jó”<strong>, </strong>que possibilitou a reflexão e resgatou as percepções de humanização e o cuidar de si e do outro, bem como vivenciou a harmonia na equipe. Na segunda oficina, foi utilizada a metodologia do “<em>World Coffee</em>”, com intuito de organizar e representar mapas conceituais sobre os sentidos da humanização, a partir dos olhares de <strong>v</strong>alorização dos processos de mudança dos sujeitos na produção de saúde; construção de novas relações entre usuários e trabalhadores<strong>;</strong> participação dos diferentes sujeitos implicados no processo; produção do cuidado e da atenção ao usuário; exercício de maior autonomia de usuários e profissionais de saúde e trabalho em rede; informações fornecidas e compreendidas e formas de registro. A terceira oficina propõe a contação de um caso e a avaliação final do projeto. Os professores conduziram as atividades de forma dinâmica, atuando como mediadores no processo, percebendo envolvimento dos profissionais e acolhimento da proposta. Foram momentos de reflexão coletiva, (re) elaboração de conceitos e ressignificação das práticas de saúde, bem como o fortalecimento de ações já consolidadas pelas equipes. Dessa forma, considera-se o projeto como um avanço na relação entre as Universidades e o Serviço, propiciando aos professores envolvidos a construção de novos saberes e conhecimentos necessários à prática e modos de fazer saúde mais humanizados.</p> ANA CRISTINA ACORSI ##submission.copyrightStatement## 2018-03-03 2018-03-03 1 1 OLHARES SOBRE O TERRITÓRIO: EXPERIÊNCIA DAS RESIDENTES EM SAÚDE DA FAMÍLIA EM UM CENTRO DE SAÚDE DE FLORIANÓPOLIS/SC https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7357 <p>O objetivo deste trabalho é apresentar o processo de territorialização realizado em um centro de saúde de Florianópolis/SC pela ótica das residentes do Programa de Residência Multiprofissional em Saúde da Família da Universidade Federal de Santa Catarina. Trata-se de um relato de experiência tendo como participantes sete residentes. A territorialização foi dividida em três etapas: levantamento de dados nos sistemas de informação utilizados como instrumentos de trabalho no centro de saúde; entrevistas com atores chaves do território e com todas as equipes da estratégia saúde da família do centro de saúde; visitas ao território de abrangência com as Agentes Comunitárias em Saúde, com ênfase em uma área da equipe da estratégia saúde da família. O conhecimento do território se deu analisando os diversos aspectos que o compõem. Iniciou-se pelo relato do histórico e contexto social, econômico e cultural. Fez-se o mapeamento da área de abrangência do centro de saúde, identificando as áreas e micro áreas espacialmente. Descreveu-se a estrutura física, recursos humanos, fluxos de atendimento e atividades propostas pelo centro de saúde, além dos equipamentos sociais lotados no bairro. Discutiu-se sobre o perfil populacional, condições sanitárias e os indicadores de saúde. A execução do trabalho contribuiu para que fossem identificadas as carências, fraquezas, potencialidades e reconhecimento da forma de apropriação do território em questão, também permitiu a reflexão acerca do processo de trabalho realizado no centro de saúde. Ademais, possibilitou a elaboração do planejamento estratégico situacional pelas residentes, o qual se constituiu com base nas necessidades identificadas no diagnóstico revelado pela territorialização, favorecendo a condução, desenvolvimento e construção das atividades e ações a serem executadas pelas residentes conjuntamente à equipe da estratégia saúde da família. Buscando-se práticas com ênfase na promoção, prevenção à saúde e educação permanente, promovendo acesso ao sistema único de saúde público, gratuito e de qualidade, baseado nos princípios e diretrizes que o norteiam.</p> Kamila Restelatto Alessandra da Silva Kulkamp Alyne Silveira Pereira Amanda Ketluin de Conto Francisco Patricia Pan de Matos Rukmini Amaral Blum ##submission.copyrightStatement## 2018-03-03 2018-03-03 1 1 PERCEPÇÕES DAS USUÁRIAS DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE EM RELAÇÃO AOS ATENDIMENTOS DA FISIOTERAPIA NA ATENÇÃO BÁSICA https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7387 O presente estudo tem como objetivo<strong> </strong>relatar as percepções das usuárias do Sistema Único de Saúde em relação à fisioterapia na atenção básica.  Foi aplicado um questionário estruturado com perguntas referentes à fisioterapia e atenção básica no dia 05 de outubro, o mesmo foi realizado no formato de entrevistas individuais com oito usuárias do SUS que participam do grupo da comunidade do CIS Santa Maria – Chapecó SC. As perguntas aplicadas foram: Você já ouviu falar em fisioterapia (Sim ou não)? Já realizou algum atendimento de Fisioterapia (sim ou não – qual)?  O que você sabe sobre a fisioterapia, descrever? O que você compreende como atuação da Fisioterapia na atenção básica? Acredita ser importante a Fisioterapia no centro de saúde? Por quê? Após a aplicação do questionário foram realizadas análises e interpretação dos dados com as respostas obtidas, foram agrupadas e selecionadas as respostas. Dentro os resultados obtidos observamos que todas as usuárias relataram conhecer a fisioterapia. Destas, seis já realizaram atendimento de fisioterapia  e quando questionadas do porque duas relataram tratamento fisioterapêutico em MMSS (membro superior), duas para MMII (membro inferior) e duas para coluna. Quanto ao entendimento sobre a fisioterapia, as respostas obtidas foram que:  “a fisioterapia ajuda a recuperar o movimento”, “que são exercícios e massagem, que ajuda a fortalecer e melhorar a elasticidade e ajuda nas dores e trabalha com o corpo”.  Em relação à pergunta que condizia com a atuação da fisioterapia na atenção básica relataram entender que: “a fisioterapia serve para ajudar nos problemas de cada indivíduo”, “ajuda no movimento”, “realizar exercícios para a população”, “trabalha com acupuntura e pilates,” e uma das participantes não soube relatar algo a respeito. Falando sobre a importância da fisioterapia no centro de saúde: as oito apontaram ser importante, “porque ajuda a recuperar o movimento”, “ajuda a realizar o movimento certo”, “melhora a saúde e serve como prevenção”, “trabalha com o corpo, e em muitos casos, evita a necessidade em realizar cirurgias”. De acordo com os resultados obtidos verifica-se uma fragilidade em relação ao conhecimento da atuação da fisioterapia na atenção básica, pois a falta de informação sobre a atuação da fisioterapia preventiva e a sua inserção em grupos específicos de educação em saúde dificulta uma ação eficiente de ampliação promoção desse tipo de atendimento. A percepção das usuárias sobre os questionamentos do estudo foram mais voltadas para a fisioterapia no nível da reabilitação, devido ela ser ainda muito vista como modelo assistencial curativo. Fazendo com que as usuárias não estabeleçam um vinculo de fisioterapia atuando na atenção básica como promoção de saúde, apenas atuando na parte da reabilitação do paciente. Aline Martinelli Piccinini ##submission.copyrightStatement## 2018-03-03 2018-03-03 1 1 POLÍTICAS PÚBLICAS DE SAÚDE NA ESCOLA: EXPERIÊNCIA COM O PROJETO “PRIMEIROS SOCORROS” https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7218 <strong>Objetivo</strong>: Relatar a experiência de enfermeiros docentes na realização de um projeto de extensão com alunos do terceiro ano do ensino médio de escolas públicas municipais e estaduais, cujo objetivo foi transmitir informações e técnicas eficazes a serem adotadas no momento do atendimento às vítimas de algum tipo de agravo em nosso cotidiano. <strong>Metodologia: </strong>O planejamento da atividade foi realizado por um grupo de enfermeiros docentes de uma instituição de ensino superior localizada na região sul do Estado de Santa Catarina. Depois de concluído o planejamento das atividades a serem realizadas, um contato junto a direção das escolas foi feito, agendado data, horário e local para a realização das mesmas. A transmissão das informações e técnicas do atendimento às vítimas aos alunos se deu por meio de realização de aula expositiva dialogada, bem como, da realização de atividades práticas com uso de manequim para a simulação das técnicas, obtendo assim a participação ativa dos alunos. <strong>Resultados: </strong>A atividade proposta envolveu no total cerca de 350 alunos do ensino médio de escolas públicas estaduais e municipais localizadas na região sul do Estado de Santa Catarina. Abordou junto aos alunos a legislação acerca da obrigatoriedade de todo brasileiro não deixar de prestar assistência a quem necessita, bem como, os seguintes agravos que demandam atendimentos de urgência: parada cardiorrespiratória enfatizando o seu conceito, as suas técnicas de constatação, bem como, a técnica de reanimação cardiopulmonar de acordo com as últimas diretrizes da <em>American Heart Association</em>. Além disso, fizeram parte do projeto de extensão, a abordagem do conceito e das classificações de hemorragias, desmaios e convulsões, bem como, dos procedimentos a serem realizados até a chegada do socorro de urgência frente a estas situações. A atividade foi executada de modo que envolvesse ativamente os alunos para a facilitação do aprendizado e permitindo que os mesmos compreendessem o significado e a importância de um atendimento eficaz, bem como, passassem a possuir um nível de conhecimento que seja capaz de identificar as necessidades técnicas em uma situação de agravo. Todos os alunos foram convidados para a realização de atividades práticas da técnica de reanimação cardiopulmonar com o uso de manequim. Ao final, os alunos participantes das atividades relataram que os conhecimentos adquiridos acrescentaram muito em suas vidas, pois receberam instruções de grande importância quanto ao salvamento de vidas e das atitudes a serem todas em uma situação de risco. <strong>Conclusão:</strong> A atividade realizada vem de encontro aos objetivos pactuados pelo Programa Saúde na Escola (PSE), considerado uma política pública de saúde e instituída desde 2007 visando a integração de forma intersetorial da promoção de saúde e a educação integral. Permitiu que os participantes tomassem conhecimento das melhores condutas a serem adotadas em situações de agravo no nosso dia-a-dia, tendo em vista que a qualquer momento de nosso cotidiano podemos nos deparar com diversas situações de risco, necessitando a tomada de decisão imediata para preservação da vida ou minimização das consequências. Lilian Fabianni Bastos Lucas Corrêa Preis Karla Pickler Cunha Greice Lessa ##submission.copyrightStatement## 2018-03-03 2018-03-03 1 1 PROMOÇÃO DE SAÚDE ATRAVÉS DO TERAPEUTAS DO CORDEIROS https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7223 <strong>Objetivo:</strong> Realizar visitas domiciliares para usuários proporcionando uma tarde prazerosa de conversa, fortalecendo o vínculo entre Unidade Básica de Saúde (UBS) Cordeiros e a comunidade. <strong>Metodologia:</strong> Trata-se de um relato de experiência. Este projeto foi proposto e planejado em uma reunião geral das duas equipes de Estratégia Saúde da Família do bairro Cordeiros em conjunto com o Núcleo de Apoio a Saúde da Família (NASF), visando realizar ações de promoção de saúde através de visitas domiciliares proporcionando uma tarde de conversa, compartilhando risos, histórias e um café. A condição proposta para essa visita é que apenas se converse assuntos que tragam bem estar e alegria.  Seguindo esta proposta os profissionais do ESF e NASF dividiram-se em cinco grupos que em toda primeira sexta-feira de cada mês visitam uma pessoa/família que o grupo condutor tenha identificado como aberta a receber e compartilhar deste momento. <strong>Resultados: </strong>Para os profissionais de saúde a participação no grupo torna-se um momento de promoção de saúde, de compartilhamento de histórias e experiências com a comunidade, oportunizando o fortalecimento do vínculo com a comunidade. Além disso, possibilita que o profissional conheça o território no que diz respeito às dinâmicas da comunidade. Em contrapartida, para aqueles que receberam a visita relataram se sentirem acolhidos ao receber o grupo em suas casas, verbalizando que ao sentarem-se à mesa compartilhando da conversa e do café não pensaram em doença ou problemas, mas sim em histórias de vida ou mesmo anedotas a serem contados para tornar o momento ainda mais agradável. Ademais, possibilita que a população veja os profissionais como pessoa parte da comunidade. <strong> Considerações finais:</strong> Diante do exposto, somos levados a considerar que os profissionais de saúde envolvidos com o projeto percebem uma mudança gradual na percepção do que é saúde e de como fomentar saúde na comunidade. Consideramos esta uma ação inovadora, onde se busca romper com o modelo biologicista e médico centrado historicamente estabelecido, configurando-se assim como um movimento contra hegemônico através da promoção da saúde.<div><p><strong>Palavras-chave:</strong> Promoção da saúde; Visita Domiciliar; Saúde da Família;</p></div> Juliana Wolf Gisele Becker Loriana Guaresi Mirela Corrêa ##submission.copyrightStatement## 2018-03-03 2018-03-03 1 1 PROMOVENDO O LAZER E INTERAÇÃO ATRAVÉS DA MÚSICA E ATIVIDADES LÚDICAS https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/6999 Momentos de lazer e descontração são necessários para manter uma vida saudável, a fim de aliviar o stress do cotidiano que envolve as pessoas. Uma das maneiras de amenizar o stress e proporcionar distração é a música, que além de possibilitar o lazer, também é uma forma saudável de expressar emoções. Nesta perspectiva, tem-se como objetivo compartilhar acerca de momentos de lazer, descontração e interação vivenciados pelas crianças e adolescentes, que integram o Coral Encanto. Tal coral faz parte de um projeto de extensão e cultura do curso de Enfermagem, da Universidade Federal da Fronteira Sul – UFFS, em parceria com uma escola pública, de um bairro carente de ações culturais e de lazer, no município de Chapecó-SC. Semanalmente são realizados ensaios do Coral Encanto na própria escola, contando com a participação de aproximadamente 30 crianças e adolescentes. Mensalmente, os responsáveis pelo projeto, juntamente com a direção da escola, promovem atividades diferenciadas para promover descontração e interação entre a equipe e alunos participantes do projeto, proporcionando momentos de troca de conhecimento, criatividade, interação e cultura aos envolvidos. Também se realiza momentos lúdicos em datas comemorativas para desenvolver brincadeiras e reflexões, permitindo o autoconhecimento e a troca de experiências. No mês de julho, como encerramento das atividades do primeiro semestre, foi organizada uma festa julina com decoração de bandeirinhas no ambiente, roupas típicas e diversas brincadeiras que envolviam músicas do próprio repertório do coral, encerrando este momento divertido com um banquete de comilanças que cada integrante trouxe para compartilhar. Na semana do dia das crianças também foram desenvolvidas antigas brincadeiras de roda, fortalecendo o trabalho em equipe, a diversão e integração de todos os envolvidos. Estes momentos diferenciados de lazer desenvolvem tanto a criatividade das crianças e dos adolescentes, quanto da equipe que necessita planejar, discutir e desenvolver as atividades para ser algo divertido e especial para aqueles que irão participar. Além disso, favorece a interação da equipe com os alunos participantes do projeto, oportunizando conhecer um pouco da história de vida de cada integrante, contribuindo na construção de futuras ações que se adequem conforme a real necessidade da população envolvida. Os momentos de interação e lazer proporcionados pela música e brincadeiras interativas acarretam relaxamento, diversão, interação e reflexão, trazendo alegria, promovendo assim a saúde das crianças, adolescentes, bem como da equipe responsável pelo projeto de extensão. Emanuelly Martins ##submission.copyrightStatement## 2018-03-03 2018-03-03 1 1 QUALIDADE DE VIDA DO PACIENTE RENAL CRÔNICO: ANÁLISE DA POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO AO PORTADOR https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7401 <p><strong>Resumo: </strong>A Política Nacional de Atenção ao Portador de Doença Renal foi instituída em 15 de junho de 2004, pela Portaria 1.168 do Ministério da Saúde, com o propósito de organizar o sistema de atendimento à pessoa portadora de doença renal, o qual ocorria de forma fragmentada e tinha seu atendimento centrado na alta complexidade do Sistema Único de Saúde (sus). A proposta da política foi de criar um modelo de atenção e gestão em que os usuários fossem acompanhados de forma integral nos três níveis de atenção: básica, média e alta complexidade, em consonância com o que preconiza o SUS, no que se refere ao princípio da integralidade e a diretriz da hierarquização. O presente estudo objetiva analisar a qualidade de vida (QV) de pacientes com doença renal crônica (DRC) em tratamento por hemodiálise (HD) em uma clínica do Oeste catarinense, contrapondo os achados com as estratégias da atual política nacional de atenção ao portador de DRC. <span>Estudo </span>transversal descritivo, com <span>116 pacientes com DRC em HD. </span>Para coleta de dados foi utilizado um questionário de caracterização da amostra e o Medical Outcomes Study 36 – Item Short – Form Health Survey (SF-36), em um serviço no Oeste catarinense. Considerando a QV de pacientes em tratamento por HD em um serviço no Oeste catarinense, encontrou-se níveis de QV reduzidos, em cinco dos oito domínios do SF - 36, sendo os os seguintes: limitações por aspectos físicos (média=29), capacidade funcional (média=41), estado geral de saúde (média=40), limitações por problemas emocionais (média=38), vitalidade (média=49). Considerando os achados e relacionando-os com a atual <a name="_Hlk496444369">política nacional de atenção ao portador de DRC </a>questiona-se as reais propostas para os pacientes com DRC para além das ações voltadas ao tratamento reacionário hemodiálise. Questiona-se as ações desenvolvidas para manter esses pacientes em tratamento por HD com QV satisfatória, do suporte ofertados quando considerado as equipes interdisciplinares de atenção. Os principais domínios com níveis reduzidos são relacionados a aspectos físicos e de saúde mental, visto que, os pacientes não possuem uma rede de apoio e acompanhando de forma contínua destas questões. Conclui-se que, a QV dos pacientes com DRC em HD apresentou-se diminuída em vários aspectos devido a sucessivas situações que comprometem o estado físico e psicológico, com repercussões pessoais, familiares e sociais com impacto da doença na rotina de atividades de vida diária dos doentes renais, sendo que, a política de atenção ao portador de DRC possui pleno potencial para melhoramento no sentido de garantir  um suporte/assistência interdisciplinar não apenas nas diferentes fases da DRC mas sim, visando um olhar amplo e holístico ao pacientes de forma contínua.</p> Maiara Vanusa Guedes Ribeiro Camila Zanesco Débora Tavares de Resende e Silva ##submission.copyrightStatement## 2018-03-03 2018-03-03 1 1 QUANTIFICAÇÃO DE COMPOSTOS BIOATIVOS EM AMOSTRAS DE CAFÉ, CHÁS VERDE E PRETO, ERVA-MATE E GUARANÁ E SUA RELAÇÃO COM A DIMINUIÇÃO DA AGREGAÇÃO PLAQUETÁRIA https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7522 Café, chás verde e preto, erva-mate e guaraná são exemplos de bebidas amplamente consumidas no mundo sob a forma de infusões, apresentando grande quantidade de moléculas bioativas, com propriedades antioxidantes, anti-inflamatórias, antiobesogênicas, antimutagênicas, antitumorais e efeitos hipolipemiantes, protegendo o organismo contra a oxidação do LDL, atuando no combate a alergias, inflamações, úlceras, tumores, hepatotoxinas e inibição da agregação plaquetária, reduzindo o risco de cardiopatias. No entanto, até o momento, estas propriedades foram determinadas a partir de estudos isolados e com extratos hidroalcoólicos que não simulam as condições reais em que a população os consume. Por este motivo, o objetivo deste estudo foi quantificar os compostos bioativos catequina, cafeína e teobromina em infusões aquosas de café (<em>Coffea arabica</em>), chás verde e preto (<em>Camellia sinensis</em>), erva-mate (<em>Ilex paraguariensis</em>) e guaraná (<em>Paullinia cupana</em>). Além disso, almejou-se investigar a ação destas bebidas na agregação palquetária, utilizando células mononucleares do sangue periférico humano (CMSP) obtidas a partir de indivíduos saudáveis. Extratos aquosos quentes foram produzidos em condições semelhantes aquelas em que os seres humanos geralmente consomem essas bebidas. A separação, identificação e quantificação dos compostos bioativos foi realizada por Cromatografia Líquida de Alta Eficiência. Para realização dos testes, utilizou-se as amostras nas concentrações finais de 10µg/mL, 5 µg/mL e 1 µg/mL. A análise <em>in vitro </em>da atividade anti-plaquetária seguiu técnica descrita previamente na literatura. Os resultados mostraram que o guaraná e o café apresentaram as maiores concentrações de cafeína, seguidos pelo chá verde e a erva-mate. Quanto a catequina, o guaraná foi o extrato que apresentou maiores níveis. Já para a teobromina, a erva-mate apresentou concentrações bastante significativas em relação às outras bebidas. O extrato mais efetivo na inibição da agregação plaquetária foi o de guaraná na concentração de 10µg/mL, seguido pelos extratos de café, chá preto, chá verde e erva-mate na concentração de 10µg/mL e café, chá preto e erva-mate na concentração de 5µg/mL. Com base nestes dados, é possível concluir que as bebidas testadas se mostraram efetivas na inibição da agregação plaquetária, podendo atuar de forma benéfica na saúde da população. Por este motivo, o consumo moderado destas bebidas é indicado para a prevenção de doenças crônicas, como doenças cardiovasculares e neurodegenerativas, além de, possivelmente, promover o aumento da longevidade das populações que as consomem. Audrei de Oliveira Alves Francine Carla Cadoná Charles Elias Assmann Grazielle Castagna Cezimbra Weis Beatriz da Silva Rosa Bonadiman Ivana Beatrice Mânica da Cruz ##submission.copyrightStatement## 2018-03-03 2018-03-03 1 1 RELATO DE EXPERIÊNCIA QUANTO A VISITAS DOMICILIARES A UM PACIENTE COM PARKINSON https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7345 <p><strong>Objetivos</strong>: Relatar a experiência de acadêmicas da fisioterapia quanto a visitas domiciliares a um indivíduo com Parkinson.</p> <p><strong>Metodologia: </strong>O.C. C; 75 anos de idade, reside na cidade de chapecó – SC, diagnosticada com doença de Parkinson há pelo menos 10 anos, não faz uso de nenhum medicamento para a doença. A partir das escalas PDQ-39 e Lawton realizadas durante os atendimentos domiciliares constataram qualidade de vida diminuída e dificuldade em realizar as AVD’S. Priorizou-se na confecção de um produto com objetivo auxiliar as atividades de vida diária instrumentais, pois no decorrer das visitas à paciente, foi constatado que ela gosta de ajudar a filha confeiteira no corte de alguns produtos, mas devido aos tremores ocasionados pela doença possui grande dificuldade em segurar os utensílios.</p> <p><strong>Discussão e resultados: </strong>Foram realizadas cinco intervenções domiciliares com duração de aproximadamente 1 hora. Na escala Lawton (escala de atividades instrumentais) obteve 8 pontos e no PDQ – 39 (Parkinson's Disease Questionnaire) pontuou 94 pontos, esses resultados mostram que a qualidade de vida da paciente está bastante afetada. O produto entregado à paciente consiste em uma faixa de borracha (câmara de pneu de bicicleta) com o intuito de fixar melhor os utensílios nas mãos nas atividades como se alimentar e cozinhar, escrever e até mesmo pentear o cabelo. Teve muita aceitação da paciente quanto ao uso do produto em relação das AIVD’S, pois firmou de maneira satisfatória o utensílio nas mãos.</p> <p><strong>Considerações finais: </strong>O PPC (projeto pedagógico do curso) de fisioterapia da Unochapecó juntamente com o plano de ensino proporciona a inserção no campo de atuação do fisioterapeuta planejando estratégias de orientações no domicílio (aos pacientes e família) a partir da realidade vivenciada. Entende-se que o Parkinson é uma doença degenerativa e progressiva que leva o individuo a uma incapacidade funcional, onde a fisioterapia tem um importante papel de minimizar a evolução dos sintomas ocasionados pela doença. Diante disso, seria indispensável o acompanhamento de uma equipe multiprofissional para melhorar a qualidade de vida da paciente.</p> Aline Martinelli Piccinini ##submission.copyrightStatement## 2018-03-03 2018-03-03 1 1 RELATO DE EXPERIÊNCIA SOBRE OS BENEFÍCIOS DA TERAPIA ASSISTIDA POR ANIMAIS EM CRIANÇAS/ADOLESCENTES HOSPITALIZADOS https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7258 Relato de experiência da coleta de dados de uma pesquisa, em andamento, intitulada: Terapia Assistida por Animais (TAA) como cuidado de enfermagem sobre a melhoria do desempenho funcional de crianças e adolescentes hospitalizados, a qual utiliza-se de um ensaio clínico randomizado com 30 crianças e adolescentes, internados em um hospital da região Oeste de Santa Catarina, para sua realização. A etapa de campo encontra-se em andamento sendo realizada por meio de sessões semanais, a partir de dois grupos, o experimental e o controle, ou seja, tem participantes que recebem TAA e o outro que recebem, apenas, os cuidados rotineiros da unidade. A TAA está sendo realizada com os cães cedidos pelo Corpo de Bombeiros, os quais tem habilidade e treinamento para esta atividade. Para coleta dos dados estão sendo utilizadas as seguintes variáveis de desfecho: pressão arterial sistólica e diastólica; frequência cardíaca e respiratória; e saturação de oxigênio, sendo avaliadas em dois momentos, 15 minutos antes da intervenção e 60 minutos após a primeira avaliação. Também está sendo analisado o comportamento dos participantes, observados durante a intervenção, sendo registrados em fotos e vídeos. Até o momento, foram realizadas sete intervenções com crianças e adolescentes na faixa etária de um a 14 anos de idade, sendo três meninas e quatro meninos, hospitalizados no setor da pediatria. Tais participantes fazem parte do grupo experimental. Em cada sessão, foram realizadas TAA com as crianças e com o cão conforme a possibilidade de cada paciente, por exemplo, para a criança que conseguia deambular foi estipulado um passeio dentro da ala pediátrica. Como se trata de uma pesquisa em andamento, os resultados terapêuticos são parciais.  Contudo, pode-se relatar a mudança de comportamento dos participantes diante da presença do cão, tais como: tornar-se mais comunicativo, minimização da ansiedade, do choro e da tristeza, além disso, vislumbra-se a alegria em encontrar, em um ambiente hospitalar, um cachorro. A presença do animal descontraiu o ambiente, propiciando maior interação do participante da pesquisa com os profissionais e com as demais crianças e/ou adolescentes hospitalizados. Todas as ocasiões foram singulares, porém há um momento relevante a ser mencionado: em uma das coletas de dados, um participante, de um ano de idade, estava sentindo dor, conforme relato da mãe, e chorava a todo tempo; ao adentrar no quarto com a Malu, uma labradora, a criança cessou o choro no momento em que a viu, e todo o momento da intervenção esqueceu o que a estava causando desconforto, interagindo de maneira graciosa com o cão, encantando a todos que ali estavam. Este relato demonstra o quão positiva pode ser a experiência da inserção de animais para crianças e adolescentes em contexto de internação hospitalar, mostrando que a visita dos cães é uma experiência muito prazerosa para os pacientes. O alívio da dor e do desconforto foi outro benefício constatado até então, seja pelo fato de que o animal atuou como estratégia de promoção de saúde para a criança, fazendo-a esquecer da dor, ou simplesmente por aliviar a tensão e a ansiedade. Bruna Ticyane Müller Narzetti Joslaine Bicicgo Berlanda Samuel Spiegelberg Zuge Crhis Netto de Brum ##submission.copyrightStatement## 2018-03-03 2018-03-03 1 1 SABERES E PRÁTICAS RELATIVAS HÀ ATIVIDADES TEÓRICO-PRÁTICAS NA PERPECTIVA DAS ACADÊMICAS DE ENFERMAGEM EM UM CENTRO DE SAÚDE DA FAMÍLIA DO MUNICÍPIO DE CHAPECÓ https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7374 <strong>Resumo:</strong> <strong>O</strong><strong>bjetivo</strong>: relatar experiência vivenciada pelas acadêmicas referente à prática de consultas de enfermagem. <strong>Método:</strong> Trata-se de um relato de experiência das atividades realizadas durante o componente curricular ‘O Cuidado no processo de Viver Humano I’ do Curso de Graduação em Enfermagem da UFFS em um Centro de Saúde da Família do município. Durante a realização das Atividades Teórico-Práticas, as estudantes vivenciaram a consulta de enfermagem (CE) desenvolvida com usuários portadores de doenças crônicas não transmissíveis, especialmente hipertensão arterial sistêmica (HAS) e diabetes mellitus (DM). No início das atividades práticas, uma conversa com as agentes comunitárias de saúde possibilitou a identificação de portadores de HAS e ou DM de cada micro área, especialmente daqueles com dificuldades de controle da doença. Vários desses portadores foram visitados pelas estudantes em seus domicílios, ocasiões em que desenvolviam a CE. Anteriormente à visita domiciliar (VD), o prontuário do usuário era analisado para conhecer seu histórico de consultas, resultados de exames realizados, medicamentos em uso, dentre outras informações. Em seguida, na VD, a consulta era feita respeitando todas as etapas do processo de enfermagem. <strong>Resultados</strong>: a CE assim desenvolvida é diferente daquela feita no consultório de enfermagem, o que impõe alguns limites à atuação do estudante. Uma diferença é a anamnese, geralmente feita em uma conversa com vários membros da família. Outra diferença se refere ao exame físico que nem sempre é completo em razão das limitações próprias dos domicílios, que não dispõem dos recursos disponíveis na unidade de saúde, o que restringe a coleta de algumas informações. Outra diferença ainda é o tempo de duração da consulta que, no domicílio, pode estender-se por mais de uma hora. <strong>Conclusão</strong>: o desenvolvimento da CE durante a VD demandou o desenvolvimento de habilidades como, por exemplo, a de reconduzir um diálogo para o foco da consulta, a de observar atentamente as necessidades de cada usuário e abordá-las na CE, a de otimizar o tempo, planejar o cuidado e observar os resultados de forma mais tangível. Essa experiência permitiu também o estabelecimento de relação mais próxima com os usuários e compreender a importância da proximidade do enfermeiro com a comunidade. Todas as informações, avaliações e ações foram registradas no prontuário no dia em que a CE é feita. Porém, foi possível perceber que, ao contrário do que ocorre em hospital, a evolução de enfermagem pode demorar alguns dias para ser feita, pois demandará retorno ao domicílio para avaliação do cuidado. Dessa experiência conclui-se que a atuação efetiva dos enfermeiros exige vinculação entre teoria e prática, relacionando os cuidados com as necessidades de cada usuário. É importante, nesse cuidado, considerar os serviços e insumos disponibilizados pelo SUS, bem como a realidade de vida de cada usuário e sua família. É necessário proximidade nas relações entre profissional e usuários. Ao final, além do aprendizado da CE, foi possível adquirir maior autonomia e ampliar o compromisso social, pois, nas VD, constatou-se os problemas, os hábitos e a situação de vida de cada usuário para planejar em conjunto o seu próprio cuidado. Ana Carolina Teixeira Ariane Lourdes Gomes Bueno Bruna Weirich Mayara de Oliveira Walter Thaís Kinsel Mocellin Valéria Silvana Faganello Madureira ##submission.copyrightStatement## 2018-03-03 2018-03-03 1 1 TRÊS DÉCADAS DE HIV/AIDS NO OESTE CATARINENSE: UMA HISTÓRIA CONTADA EM NÚMEROS https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7341 <p><strong>Resumo:</strong> Objetiva-se com este trabalho descrever e apresentar, em números, as três décadas da epidemia de HIV/aids no Oeste Catarinense. Este é um recorte de estudo quantitativo transversal sobre base de dados secundária (prontuários dos pacientes e registros do serviço), que incluiu pacientes infectados pelo HIV e/ou com diagnóstico de aids registrados e acompanhados pelo Serviço de Assistência Especializada em HIV/aids (SAE) da região oeste catarinense, no período entre 1984 e 2015. O SAE da região do oeste catarinense possui abrangência de 37 municípios, atua com equipe multiprofissional composta por quatorze profissionais. Iniciou suas atividades em 1984, quando no diagnóstico e registro do primeiro caso de aids no estado de Santa Catarina. Desde então, até julho/16 registrou 1679 usuários, organizados em 04 grupos de prontuários: 323 óbitos durante o período; 136 com abandono do acompanhamento; 272 transferência para outro SAE e; 948 atualmente em acompanhamento no serviço. Com população estimada em 205.795 habitantes, o município de Chapecó concentra 59% da população regional e 60,2% dos casos registrados no SAE da região oeste catarinense. 33 dos 37 municípios já registraram casos de HIV/aids. Assim, a região oeste catarinense é referência em desenvolvimento econômico, social e educacional, fomentando forte fluxo migratório. Distante de grandes centros urbanos e metrópoles, a região fortalece-se e inicia um processo próprio de urbanização e concentração de atividades necessárias para sua sobrevivência. A epidemia de HIV intersecciona-se neste processo, mostrando peculiaridades desafiadoras para a saúde pública local e regional, as quais devem ser pesquisadas, analisadas e consideradas na adoção de estratégia para sua estabilização. O estudo e conhecimento do panorama regional da epidemia pelo HIV/aids permite fortalecer ações em saúde pública voltadas à realidade e necessidades locais, observando as características específicas da cultura e dinâmica social da região, possibilitando a abordagem desta temática dentre os mais diversos espaços e sua aproximação com a população para maior conhecimento de causa.</p> <p> </p> <p><strong>Palavras-chave: </strong>HIV/aids; Epidemia; Perfil de Saúde.</p> Aldair Weber Tatiane de Souza Gabriela Flores Larissa Tombini ##submission.copyrightStatement## 2018-03-03 2018-03-03 1 1 ATIVIDADES DE PROMOÇÃO DE SAÚDE EM GRUPO https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7276 <p><strong>Resumo:</strong></p> <p><strong>Objetivo: </strong>Descrever as atividade de promoção de saúde realizadas em grupo.<strong> </strong><strong>Metodologia: </strong>Trata-se de um estudo quantitativo, realizado no Centro Integrado de Saúde da Família (CIS) Norte, situado no bairro Passo dos Fortes, município de Chapecó, Santa Catarina. A coleta foi realizada no mês de Outubro de 2017, em dois dias, no primeiro e no último dia de intervenção, onde foi aplicado, pelas estagiárias do curso de Fisioterapia da Unochapecó, o intrumento Escala Visual Analógica (EVA) para avaliar o quadro álgico dos participantes. A EVA compõe uma escala numérica de 0 a 10 pontos, onde 0 não apresenta dor e 10 é o limite máximo da dor, assim, os participantes relatam se apresentam dor e quantificam sua dor. O instrumento foi aplicado em 18 integrantes do genero feminino, com faixa etária entre 32 a 76 anos, que participam do grupo denominado “Algias”, o qual acontece todas as quartas-feiras, cm duração de 1 hora cada encontro, no CIS Norte. Após a primeira avaliação da dor, foram realizadas seis intervenções com o grupo, abordando práticas corporais que englobam a promoção da saúde, bem-estar e qualidade de vida. Após as práticas, aplicou-se novamento, o instrumeto para observar se houve melhoras no quesito dor.  <strong>Resultados: </strong>Na primeira avaliação observou-se que 12 participantes não apresentaram dor (0 pontos na EVA), duas participantes apresentaram dor 4, uma dor 5, uma dor 6, uma dor 8 e uma dor 9 pontos. Após as práticas corporais, observou-se, na útima avaliação, que as 12 pessoas que apresentaram 0 pontos na EVA manteram-se, onde as participantes que apresentaram 5 e 6 pontos passaram para 0 pontos, aumentando de 12 para 14 pessoas sem queixa de dor. As duas participantes que apresentaram EVA 4 pontos manteram-se, a participante que apresentou 8 pontos aumentou para 10 pontos e a que possuia 9 pontos diminuiu para 1 ponto. <strong>Conclusão: </strong>Conclui-se que os atendimentos grupais proporcionam uma melhora da qualidade de vida na ótica da promoção de saúde, visando o bem-estar, a capacitação do indivíduo em ser o próprio autor do cuidado com sua saúde e no compartilhamento de suas experiências de vida.</p> <p> </p> <p> </p> <p><strong>Palavras-chave:</strong> Atenção Primária à Saúde; Saúde Pública; Assistência à Saúde.</p> Luana Gomes Alves ##submission.copyrightStatement## 2018-03-14 2018-03-14 1 1 Avaliação de risco cardiovascular de hipertensos e ou diabéticos de Chapecó https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7381 <p><strong>Objetivo</strong>: avaliar o risco cardiovascular de hipertensos e diabéticos atendidos por um Centro de Saúde da Família (CSF) de Chapecó SC. <strong>Método</strong>: Estudo exploratório descritivo desenvolvido durante a inserção de estudantes de Enfermagem da Universidade Federal da Fronteira Sul para o estágio curricular supervisionado em um CSF de Chapecó SC. O CSF conta com uma equipe de saúde da família e é responsável pelo atendimento de 3092 pessoas. Os dados foram coletados a partir da análise dos prontuários de usuários hipertensos e/ou diabéticos, o que totalizou 369 indivíduos ou 11,93% da população total. Foram coletados os seguintes dados: idade, uso de tabaco, última medida da pressão arterial, Colesterol total e HDL. Posteriormente, os dados foram organizados em planilha <em>Excell</em> e o risco cardiovascular com base no escore de Framingham foi calculado usando a classificação Baixo Risco, Risco Intermediário e Alto Risco. A coleta e análise das informações instrumentalizaram a etapa de diagnóstico de situação no planejamento do estágio. <strong>Resultados</strong>: a análise indicou que, dos 369 hipertensos e diabéticos que compuseram a amostra, 214 (57,99%) foram classificados na faixa de Baixo Risco cardiovascular. Já 77 indivíduos (20,87%) foram considerados de Risco Intermediário, enquanto 78 (21,14%) foram identificados com Alto Risco cardiovascular. <strong>Conclusão</strong>: Os resultados indicam que 42,01% dos usuários portadores de hipertensão arterial e ou diabetes <em>mellitus</em> apresentam classificação de risco cardiovascular entre intermediário e alto, o que é importante para o planejamento de ações de acompanhamento, promoção da saúde e prevenção de agravos. A estratificação de Framingham estima o risco que cada indivíduo tem de desenvolver uma doença arterial coronariana nos próximos dez anos. Assim, no Risco Intermediário, a possibilidade de ocorrência de um evento dessa natureza é de 10 a 20%, enquanto que, no Risco Alto, as chances são superiores a 20%. Em falando-se de atenção primária de saúde, é um importante indicador para intervenções em saúde. A avaliação feita aqui focalizou uma parcela de usuários já portadores de doença crônica não transmissível tomando apenas aqueles aspectos privilegiados pelo escore utilizado. Entretanto, é importante considerar a coexistência de outros fatores, tais como obesidade e sedentarismo, tão comumente encontrados na população e de forte impacto sobre a saúde cardiovascular. Considerando-se que as doenças crônicas não transmissíveis, dentre elas especialmente hipertensão e diabetes, contribuem com mais de 70% das causas de morte no Brasil, o presente estudo é de importância fundamental para a atenção de saúde desenvolvida pelo CSF em questão.</p> <p>Palavras-chave: Hipertensão Arterial; Diabetes mellitus; Risco Cardiovascular.</p> Marceli Cleunice Hanauer Talita Pegorin Valéria Silvana Faganello Madureira Laides Paul Larissa Tombini ##submission.copyrightStatement## 2018-03-14 2018-03-14 1 1 Avaliação dos efeitos adversos de anticoncepcionais em mulheres usuárias do SUS no município de Maravilha/SC https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7265 O objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos indesejáveis dos anticoncepcionais orais e injetáveis em mulheres usuárias do SUS do município de Maravilha, Santa Catarina (SC). Trata-se de um estudo descritivo de corte transversal, de abordagem quantitativa. Foram realizadas 53 entrevistas com mulheres que fazem o uso de anticoncepcionais disponíveis nas Farmácias Básicas do SUS. Os critérios de inclusão foram: ter acima de 18 anos, residir no município de Maravilha, utilizar contraceptivos fornecidos pelas Farmácias Básicas do município e aceitar participar da pesquisa. Todas as mulheres responderam a um questionário quanto à idade, tempo de uso de anticoncepcional e reações adversas. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade do Oeste de Santa Catarina sob o protocolo número 1.968.776. Dentre os efeitos adversos relatados pelas usuárias dos contraceptivos orais, os mais frequentes foram: dores de cabeça (7,4%), aumento da cólica menstrual (5,6%), aumento do fluxo menstrual (3,7%) e inchaço da mama e/ou abdômen (3,6%). Já os efeitos adversos mais frequentes relatados pelas usuárias dos contraceptivos injetáveis foram: tontura (13,2%), dores de cabeça (11,3%), dores generalizadas (9,4%), alteração no humor (7,5%) e sensação de calor (7,5%). Os anticoncepcionais, em geral, são indicados para evitar uma gravidez indesejada, regular o ciclo menstrual e entre outros benefícios, porém, podem causar efeitos adversos. Os resultados encontrados nesse estudo demonstram que a atuação do farmacêutico e outros profissionais de saúde é muito importante na minimização dos efeitos adversos no uso dos anticoncepcionais, pois o uso correto, seguro e racional dos contraceptivos, além da avaliação da interação com outros medicamentos e alimentos, minimizam os efeitos adversos e melhoram a eficácia terapêutica do fármaco. Luciane Baierle Lorenzatto Vanessa Da Silva Corralo Everton Boff Priscilla Andréia Ely ##submission.copyrightStatement## 2018-03-14 2018-03-14 1 1 CONSULTA GINECOLÓGICA DE ENFERMAGEM: UMA ABORDAGEM PARA ALÉM DO CITOPATOLOGICO E DA MAMOGRAFIA https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7436 <p><strong> </strong></p> <p><strong>Objetivo</strong>: Descrever a coleta de exame citopatológico (CP), encaminhamento de exame de mamografia (MMG) e busca ativa de exames atrasados de um Centro de Saúde da Família (CSF) no município de Chapecó. <strong>Metodologia:</strong> trata-se de relato de experiência de trabalho desenvolvido durante o estágio curricular supervisionado II do curso de Enfermagem da Universidade Federal da Fronteira Sul, em um CSF de Chapecó SC. O CSF conta com uma equipe de saúde da família e é responsável pelo atendimento de 3092 pessoas. O trabalho consistiu na identificação de mulheres cujos registros em prontuário indicavam não realização de CP e de mamografia. Com base nisso, fez-se busca ativa das usuárias para verificação da real situação, pois poderiam ter feito os exames em outros locais que não o CSF. As que estavam atualizada após resultado regular foram orientados ao retorno anual, já as  com exame alterado foram orientadas a retornar em meio ano para nova coleta e foram tratadas quando possível.  <strong>Resultados:</strong> O CSF segue o protocolo municipal, o qual preconiza a realização da coleta de CP para mulheres entre os 25 e os 64 anos de idade, independente da orientação sexual. Tal exame é realizado a cada três anos para casos em que os dois primeiros resultados tenham resultados normais. Assim, para que o rastreamento seja eficaz, a coleta do exame deve ser realizada conforme a técnica preconizada devendo apresentar na amostra células do canal cervical (endocérvice), o que é obtido com a escova apropriada e  células da ectocérvice, coletada com a espátula de Ayres.  A mamografia é feita a partir dos 40 anos de idade, sendo que nesta faixa etária é realizada a cada dois anos quando o resultado não estiver alterado. A partir dos 50 anos de idade realiza-se anualmente até os 70 anos. Foram realizados 100 CP e 30 MMG durante o período 09 de agosto a 27 de outubro de 2017. Na consulta de enfermagem focalizada na saúde da mulher faz-se alguns questionamentos quanto ao uso de anticoncepcionais, menarca, sexarca, última menstruação, proteção e desconforto na relação sexual, uso de hormônios, números de gestações/abortos/partos, além de exame das mamas, entre outros questionamentos. Em seguida, a mulher veste-se com avental próprio para a coleta de CP e exame clinico das mamas e é posicionada para realizar o procedimento. Durante a coleta é de suma importância observar qualquer anormalidade do aparelho genital, bem como membros inferiores e abdominais para registrar no prontuário. Finalizado o procedimento, orienta-se sobre anormalidades e a disponibilidade do resultado em até vinte dias. <strong>Conclusão</strong>: É muito importante que o profissional enfermeiro atue com ações de promoção da saúde e realização de exames citopatológicos qualificados, estimulando o autocuidado. A partir de um atendimento de enfermagem acolhedor, comunicativo e em relação de confiança mútua, as mulheres serão abordadas de forma integral, como as políticas de saúde preconizam, promovendo um diagnóstico precoce do câncer uterino, bem como do câncer de mama. A finalidade é o alcance de maior qualidade da assistência à saúde, integralizada e humanizada, pois sabe-se que o câncer tem melhor prognóstico se diagnosticado precocemente.</p> <p><strong>Palavras-chave:</strong> Exame citopatológico; Mamografia; Enfermagem.</p> Marceli Cleunice Hanauer Talita Pegorin Ana Paula da Rosa Valéria Silvana Faganello Madureira Laides Paul Larissa Tombini ##submission.copyrightStatement## 2018-03-14 2018-03-14 1 1 Consumo alimentar de adolescentes catarinenses https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7486 O presente estudo objetivou avaliar o consumo alimentar de adolescentes no Estado de Santa Catarina, no período de 2012 a 2014. Trata-se de um estudo transversal descritivo de abordagem quantitativa, onde foram utilizados dados secundários de acesso público do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (SISVAN). Foram avaliadas as prevalências de consumo de alimentos saudáveis e não saudáveis. Os dados foram coletados no primeiro semestre do ano de 2016 no SISVAN Web, através do módulo gerador de relatórios. Entre os marcadores de consumo alimentar saudável, destaca-se que o consumo entre 5 a 7 vezes na semana de feijão por 71% dos adolescentes, ficou muito parecido com o encontrado no Estudo de Riscos Cardiovasculares em Adolescentes (ERICA), um inquérito nacional de 2013-2014. Já o consumo de leite e derivados (68%) entre os adolescentes catarinenses ficou acima da média nacional. O consumo de 5 a 7 vezes na semana de salada crua, legumes cozidos e frutas, ficou em média 31%, 21% e 45% respectivamente, acima do ERICA, mas bem abaixo das recomendações do Guia Alimentar para a população brasileira, do Ministério da Saúde, que recomenda o consumo diário destes alimentos. Em relação aos marcadores de consumo alimentar não saudável, a prevalência de consumo de refrigerante de 5 a 7 vezes na semana, é de 14%, enquanto frituras e alimentos industrializados, o consumo nesta frequência ficou em 11% e 20%, respectivamente. Dados um pouco melhores que o ERICA, mais ainda preocupantes e longe das recomendações do Guia Alimentar. A dieta dos adolescentes catarinenses é caracterizada pelo consumo de alimentos tradicionais, como feijão e leite, e ingestão elevada de refrigerante e alimentos ultraprocessados, dado que reforça, ao lado do aumento na prevalência de obesidade e outras doenças crônicas nesta população, a importância de políticas públicas voltadas à saúde dos adolescentes. Nádia Kunkel Szinwelski Bruna Momoli da Silva ##submission.copyrightStatement## 2018-03-14 2018-03-14 1 1 RELATO DE EXPERIÊNCIA: CUIDADO EM SAÚDE E PREVENÇÃO DE DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS DESENVOLVIDAS POR BOLSISTAS E VOLUNTÁRIOS DO PROGRAMA DE EXTENSÃO SORRISO, DA UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ, EM UM HOSPITAL INFANTIL DO MUNICÍPIO DE CHAPECÓ https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7384 <p>A extensão universitária é uma das principais formas para melhorar a formação acadêmica, principalmente na área da saúde, em que uma boa relação paciente-profissional é fundamental para a eficácia das ações, afinal, a extensão permite integrar teoria e prática em uma comunicação com a sociedade, propiciando momentos de construção e aplicabilidade do conhecimento. Dessa forma, com o objetivo de relatar a importância dos programas de extensão na formação acadêmica, o presente relato descreve as experiências vivenciadas por duas bolsistas e três voluntários dos projetos “Doenças Transmissíveis” e “Enfermagem: educando para a saúde”, vinculados ao programa “Sorriso para a Vida” da Universidade Comunitária da Região de Chapecó (UNOCHAPECÓ). Esses projetos têm como principais objetivos promover ações voltadas para o planejamento e a implementação de processos de atenção e promoção à saúde, prevenção e assistência à doença, articulada a atividades de educação e assistência social, sendo o público alvo crianças, adolescentes e seus cuidadores. Nesse sentido, as bolsistas e os voluntários, acadêmicos dos cursos de Enfermagem e Medicina da UNOCHAPECÓ, com a supervisão e auxílio da professora responsável, desenvolvem atividades, nos sábados de manhã, na Brinquedoteca e leitos do Hospital da Criança, em Chapecó. As ações são divididas em dois momentos: no primeiro há entrega de panfletos informativos nos quartos e discussão com os cuidadores, sobre as doenças infectocontagiosas mais frequentes na região; já no segundo momento, os estudantes abordam as crianças na Brinquedoteca, com atividades lúdicas, produção de desenhos e jogos interativos, de maneira que elas consigam compreender, dentro de sua própria linguagem, formas de prevenção e promoção da saúde, entre elas, lavagem das mãos e cuidados com a higiene pessoal, além de demonstrarem seus conhecimentos em relação às doenças, contribuindo para o planejamento de novas ações. É perceptível que o resultado dessa intervenção tem sido muito positivo, visto que, tanto as crianças, quanto seus cuidadores atendem prontamente o convite de ir até a brinquedoteca e lá permanecem o máximo de tempo possível, propiciando que, em média, seis crianças sejam auxiliadas e participem das atividades propostas por manhã. As crianças desenvolvem seus desenhos com dedicação e atenção, e seus cuidadores ficam concentrados nas informações divulgadas pelos estudantes, aproveitando para expor seus questionamentos, sendo as principais dúvidas em relação às vacinas e como prevenir a doença que acometeu a criança pela qual ele é responsável. Nesse processo de divulgação dos conhecimentos e relação entre acadêmicos e comunidade percebe-se a importância dos projetos de extensão na formação dos futuros profissionais da saúde. Pois, permitindo essa aproximação, colaboram para uma educação de qualidade e tornam-se uma possibilidade para os acadêmicos contextualizarem a profissão e interagirem numa troca dialógica com a comunidade para a construção e consolidação de conhecimentos, permitindo que os participantes tornem-se mais instruídos para prevenir o desenvolvimento de doenças em seus domicílios e que os discentes desenvolvam competências aprendidas nos cursos, entre elas, a propagação do conhecimento, além de aprimorarem-se como seres humanos, desenvolvendo empatia e resiliência para lidar com as diversas situações que ocorrem no âmbito da saúde.</p><p><strong>Palavras-chave:</strong> Promoção da Saúde; Estudantes; Relações Comunidade-Instituição; Ciências da Saúde.</p><p> </p><p> </p> Gabriely Luiza Siega Barancelli Tainá Gabriela Bedin Slevinski Daiane Cristina Wilke Alcimara Benedett Jaqueline Reni Loss de Mesquita ##submission.copyrightStatement## 2018-03-14 2018-03-14 1 1 REESTRUTURAÇÃO DA ASSISTÊNCIA À SAÚDE MENTAL BRASILEIRA: DESINSTITUCIONALIZAÇÃO E SAÚDE PÚBLICA https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7426 <p>O trabalho objetiva compreender quais foram os efeitos da reforma psiquiátrica com os usuários de saúde mental. Trata-se de um resumo de caráter bibliográfico e qualitativo que objetiva discorrer sobre o fenômeno da reforma psiquiátrica brasileira. O Sistema Único de Saúde (SUS), foi regulamentado em 1990 e tem como objetivo modificar a desigualdade na assistência à saúde da população, por meio da promoção, prevenção, proteção e recuperação à saúde. Anterior à reforma psiquiátrica, os hospitais psiquiátricos eram vistos como um espaço de mortificação, sem interação social, com isso, passam a ser denominados como manicômios, os quais eram pautados na tutela, custódia e na gestão de seus internos e dos seus padecimentos mentais. O ideal da reforma psiquiátrica se sustenta em uma sociedade sem os manicômios, sendo essa sociedade capaz de “abrigar” os ditos loucos ou os portadores de sofrimento psíquico, ou seja, uma sociedade de inclusão ao portador de doenças mentais. A Lei antimanicomial foi determinada no Brasil no ano de 2001, e dispõe sobre a humanização das pessoas que encontravam-se nos hospitais psiquiátricos, tendo como consequência uma gradativa redução dos manicômios e a criação dos serviços substitutivos, principalmente os Centros de Atenção Psicossociais (CAPS). Os CAPS fazem parte da Política de Saúde Mental do Ministério da Saúde. É parte essencial para a desinstitucionalização e a reinserção social desses sujeitos. A reforma psiquiátrica marcou o percurso da história, reformulando o modelo assistencialista à liberdade. Há uma longa caminhada para que o movimento antimanicomial seja de fato efetivo, com isso, cabe à atenção psicossocial promover novas práticas de saúde mental que possam estar contribuindo para o processo de desinstitucionalização manicomial. As práticas de saúde mental, atualmente, estão presentes nos serviços de saúde pública nos contextos básico, especializado e de urgência e emergência. Isso demonstra a necessidade de realização dos trabalhos nesta área da saúde. Além isso, a prática de saúde mental na saúde pública, evita o retorno das ações de exclusão e de objetalização do usuário de saúde, características ao período manicomial.</p> <p><strong>Palavras-chave:</strong> Saúde Mental; Saúde Pública; Desinstitucionalização.</p> Natany Betinelle Bernardon ##submission.copyrightStatement## 2018-03-03 2018-03-03 1 1 COMPLICAÇÕES PÓS-OPERATÓRIAS IMEDIATAS NA SALA DE RECUPERAÇÃO PÓS-ANESTÉSICA: REVISÃO INTEGRATIVA https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7220 <p>R</p><p>esumo: O objetivo deste estudo é descrever o que a literatura aborda a respeito da temática: complicações pós-operatórias na Sala de Recuperação Pós-Anestésica (SRPA). Trata-se de um estudo qualitativo, de revisão integrativa de literatura por meio de busca nas bases de dados eletrônicas da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Web of Science e PubMed com identificação da temática complicações pós-operatórias. Foram identificados 846 artigos, os quais foram importados para o Programa Sophie para aplicação dos critérios de inclusão e exclusão, resultando na inclusão de 13 publicações no escopo deste estudo. A partir da análise dos resultados emergiram sete categorias, a saber: Especialidades médicas envolvidas; Intervenções para prevenção de complicações pós-operatórias; Fatores que interferem no aumento de complicações; Principais complicações identificadas na SRPA; Presença de comorbidades no pré-operatório; Reintervenção cirúrgica; SRPA e mortalidade. No que se refere às especialidades médicas envolvidas, as mais citadas são Cardiologia, Ortopedia, Cirurgia Geral e Neurologia. Em relação às intervenções para prevenção de complicações, apenas um artigo relata o uso de infusão venosa aquecida, manta térmica, colchão térmico, cobertor e enfaixamento dos membros para a prevenção de hipotermia na sala operatória. Destaca-se o tempo de cirurgia, obesidade, índice resistivo renal diminuído, cesariana em comparação ao parto vaginal, histórico médico e tipo de cirurgia foram fatores que interferem no aumento das complicações. As complicações prevalentes nos estudos foram sangramento ou hemorragia, arritmia, hipoxemia, hipotermia, hipotensão, parada cardíaca, sepse e insuficiência respiratória aguda. Já em relação a presença de comorbidades pré-operatórias, prevaleceram: diabetes, hipertensão arterial, tabagismo e insuficiência cardíaca congestiva. Na categoria reintervenção cirúrgica, um estudo relata esse episódio devido a parada cardiorrespiratória e sangramento. No que diz respeito a SRPA e mortalidade, um estudo indica que o local da parada cardíaca, o aumento da idade e a maior duração da parada foram preditores para uma menor taxa de sobrevivência. Outro, identificou que a taxa de mortalidade após cirurgias cardíacas foi de 3,6% e a taxa de falha de resgate de pacientes no pós-operatório foi de 19,8%. As pesquisas apontam que as complicações pós-operatórias são múltiplas e evidentes. Neste sentido, é fundamental que a equipe de enfermagem da SRPA conheça a sintomatologia das complicações, bem como as complicações mais prevalentes em sua unidade, de modo a identificá-las eficientemente e assim prestar os cuidados necessários para a prevenção e tratamento destas complicações. Logo, o enfermeiro da SRPA também apresenta papel essencial na execução de tarefas assistenciais e gerenciais para que estas complicações sejam minimizadas, de forma a garantir a qualidade da assistência no pós-operatório imediato e preservar a segurança do paciente.</p><p> </p> <p><strong>Palavras-chave:</strong> Complicações pós-operatórias; Assistência de Enfermagem; Segurança do paciente.</p><p> </p> Deborah Cristina Santin Lucas Soares dos Santos Rosana Amora Ascari ##submission.copyrightStatement## 2018-03-03 2018-03-03 1 1 CARACTERIZAÇÃO DA PRESCRIÇÃO DE PSICOTRÓPICOS NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE: DIFERENCIAIS RURAIS E URBANOS https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7253 Ao longo das últimas décadas observou-se em diversos países um aumento significativo na prescrição de psicofármacos – especialmente antidepressivos, ansiolíticos e antipsicóticos, inclusive na Atenção Primária. As razões para essa tendência, entretanto, ainda não estão completamente esclarecidas, mas em alguns casos a dificuldade de acesso a terapias não-farmacológicas pode contribuir para a instituição da prescrição de medicamentos como o recurso terapêutico mais utilizado na abordagem do sofrimento mental. Sendo assim, nosso objetivo foi identificar especificidades presentes em prescrições de psicotrópicos realizadas por médicos em Centros de Saúde da Família na zona urbana e na zona rural do município de Chapecó - SC. Trata-se de um estudo transversal realizado com prontuários dos indivíduos que fazem uso de medicação psicotrópica atendidos por Centros de Saúde da Família situados nas zonas rural e urbana de Chapecó - SC, no período de março a junho de 2016. O critério de seleção teve por base a dispensação dos psicotrópicos no município, sendo eleitas as unidades com maior e menor dispensação, proporcional ao tamanho da população adscrita. As variáveis estudadas foram classificadas em: sociodemográficas (sexo, idade e estado civil) e relacionadas ao tipo de prescrição (nome do fármaco e quantidade de prescrições). Foram consideradas somente as informações completas contidas no prontuário do paciente. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal da Fronteira Sul sob o parecer 1.667.924/2016. Foram analisados dados de  80 indivíduos residentes na zona rural e 331 na urbana, onde encontrou-se a seguinte distribuição: quanto ao sexo, maioria feminino (75,5% na zona urbana e 71,1% na rural); quanto a faixa etária, a maior frequência das prescrições entre 50 e 59 anos (28,4% na zona urbana e 26,5% na rural); quanto ao estado civil, maioria de casados (86,1% na zona urbana e 77,6% na rural); maior ocorrência de indivíduos com ensino fundamental incompleto (41,2% na zona urbana e 40% na rural) e com diferenciação na taxa de analfabetismo (6% na zona urbana e 18% na rural) e na ocupação, onde a maior parte (45,2%) dos usuários da zona urbana encontra-se trabalhando, enquanto na rural predominam aposentados/pensionistas (44,4%). Dentre os psicofármacos mais prescritos encontram-se os antidepressivos (50,8% na zona urbana e 44,7% na rural), seguidos por benzodiazepínicos (20,5% na zona urbana e 26% na rural). Concluímos que as prescrições de psicotrópicos apresentam um padrão similar nas áreas urbana e rural no que se refere ao sexo, faixa etária, estado civil, escolaridade e medicamento prescrito. No entanto, com relação à ocupação e ao analfabetismo, o perfil de usuários de psicotrópicos difere nos dois cenários. Venir Guilherme Baldissera Laura Lange Biesek Graciela Soares Fonsêca Paulo Roberto Barbato Jane Kelly Oliveira Friestino ##submission.copyrightStatement## 2018-03-03 2018-03-03 1 1 A INTERAÇÃO DE SABERES E PRÁTICAS DE CUIDADO INTEGRAL À SAÚDE DOS IDOSOS A PARTIR DA ARTE https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7481 Objetivo: O cuidado integral à saúde dos idosos ainda é um desafio na formação médica frente à complexidade de problemas relacionados aos processos de saúde e adoecimento, bem como diante de situações de desamparo, negligência e abandono em que grande parte dos idosos se encontram. Trata-se de relato de experiência junto aos moradores do Lar de Idosos Lucas Araújo vinculado aos Programas de Extensão e Cultura Arte Promovendo Saúde &amp; Saúde Fazendo Arte e Formação de Atores Sociais a partir da Educação Popular em Saúde da Universidade Federal da Fronteira Sul, Campus Passo Fundo. Tem como objetivo desenvolver ações de cuidado integral à saúde de idosos, a partir da articulação entre a arte e a saúde, a fim de melhorar a qualidade de vida, bem como o contribuir no desenvolvimento de habilidades e competências tão fundamentais na formação médica.Método: O projeto se desenvolveu a partir de vivências e oficinas de promoção da saúde dos idosos junto a uma Instituição de Longa Permanência em Passo Fundo onde os estudantes de medicina lançaram mão do uso de expressões artísticas e culturais para essas pessoas expressarem as diversas realidades e singulares contextos sociais e familiares. A partir disso, foram abordadas dinâmicas de valorização e construção de vínculos e redes colaborativas, as quais possibilitaram a apresentação e troca de experiências de vida, narrativas, vivências com músicas, danças e teatros, assim como a escuta qualificada em conversas individuais.Resultados: O desenvolvimento dessas ações possibilitou aos idosos momentos de alegria, de valorização, de construção de novos sentidos ao seu viver, aproximação e vínculos entre si. Aos estudantes, o conhecimento do contexto social, além disso, a música, a dança e as demais atividades lúdicas trabalhadas possibilitaram o desenvolvimento da empatia, do trabalho em equipe, da sensibilidade no cuidado, do respeito às diversas realidades e formas de abordagem, habilidades essenciais a serem desenvolvidas na formação médica centrada no cuidado da pessoa, na promoção e prevenção e cuidado da saúde.Conclusões: A interação com os idosos é determinante aos estudantes de medicina já que as realidades as quais cada pessoa está inserida são essenciais para a prática médica. Assim, desenvolvem a sensibilidade, a capacidade de escuta, a construção de vínculos, o trabalho em equipe, a observação, análise, empatia e a capacidade de cuidar do ser humano de forma integral.<span>Palavras chave: Saúde do Idoso; Integralidade; Arte.</span> Iury Daron Vanderléia Laodete Pulga Luana de Bem Giareta ##submission.copyrightStatement## 2018-03-03 2018-03-03 1 1 PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE SUICÍDIOS DE IDOSOS NA REGIÃO DA ASSOCIAÇÃO DOS MUNICIPIOS DO OESTE DE SANTA CATARINA - AMOSC - 2005 a 2015 https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7306 <p>O Boletim Epidemiológico de Tentativas e Óbitos por Suicídio no Brasil (2017) alerta para a alta taxa de suicídio entre idosos com mais de 70 anos, que chega a 8,9 mortes por 100 mil habitantes, acima da média nacional, de 5,5, exigindo estudos que elucidem e problematizem a temática. O presente estudo identificou o perfil epidemiológico, socioeconômico e o método utilizado por idosos que cometeram suicídio na região da Associação dos Municípios do Oeste de Santa Catarina – AMOSC, entre 2005 e 2015. Estudo quantitativo, epidemiológico, retrospectivo, exploratório. A amostra foi composta por 56 declarações completas de óbitos por suicídio em pessoas com idade igual ou superior a 60 anos, cujo suicídio foi registrado na região da AMOSC, com 307.939 habitantes, no período de 2005 a 2015, notificadas pelo SIM. A coleta dos dados foi desenvolvida em planilha contendo as variáveis sexo, idade, estado civil, município de residência, etnia\cor, ocupação profissional, escolaridade, mecanismo de autoagressão, local de ocorrência. Pesquisa aprovada pelo CEP da Universidade Federal da Fronteira Sul. Para a análise utilizou-se o software SPSS 17.0. Para critérios de decisão foi adotado o nível de significância () de 5%. Foram aplicados os testes de Kolmogorov-Smirnov, Qui-quadrado de Pearson, que estabeleceu a comparação entre as frequências observadas (reais) e a esperada, e teste exato de Fisher (p&lt;0,005). Os suicídios ocorreram predominantemente na faixa entre 60 a 69 anos (55,4%) e entre 70 e 79 anos (30,4%), com média de idade de 69,5 anos (+- 7,3) (mín de 60 e máx de 92 anos). Predominou o sexo masculino 82,1% (n=46), diferença proporcionalmente mais expressiva que a literatura, que aponta três vezes mais suicídios masculinos em relação aos femininos. A maioria de pessoas brancas 96,4% (n=54) é provavelmente relacionada às características étnicas regionais, pois 96,4% dos casos são naturais de Santa Catarina e Rio Grande do Sul. A maioria residia em zona urbana 64,3% (n=36), com nível escolar fundamental incompleto 64,3%. O método mais utilizado foi enforcamento (76,8%), possivelmente relacionado a praticidade/ fácil acesso e preocupação com o impacto estético sobre aqueles que se depararão com a cena. Predominaram suicídios em domicilio (72,3%) e no período diurno (69,6%), sobretudo no vespertino (37,5%), corroborando a literatura mundial. O estudo evidenciou predominância em casados 64,3% (n=36), constituindo uma peculiaridade regional que merece ser explorada. Envelhecer tende a vulnerabilizar a pessoa, exigindo esforços de adaptação física, emocional e social, impactando sobre a qualidade de vida. Considerando-se a situação epidemiológica do suicídio em idosos e a transição demográfica mundial, é premente unir esforços intersetoriais e instrumentalizar a atenção primária para detecção de casos de vulnerabilidade social e emocional e tratamento de agravos psiquiátricos nesse público. Ressalta-se a necessidade de intervenções psicossociais na atenção primária e expansão da rede de apoios a idosos para inserção social e incremento da qualidade de vida, cruciais no processo de ressignificação de seus projetos de vida nesta fase do desenvolvimento.</p> Marcela MARTINS FURLAN DE LÉO LEONI TEREZINHA ZENEVICZ VALÉRIA Silvana Faganello Madureira JULIA VALÉRIA Bittencourt Patrícia Dill Silvia Silvia de Souza ##submission.copyrightStatement## 2018-03-16 2018-03-16 1 1 PRÁTICAS INTEGRATIVAS COMPLEMENTARES NO AUXILIO DO TRATAMENTO DO TABAGISMO https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7208 <p class="western"><span style="color: #000000;"><span style="font-family: &quot;Times New Roman&quot;, serif;"><span style="font-size: small;"><strong>Objetivo:</strong></span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: &quot;Times New Roman&quot;, serif;"><span style="font-size: small;"> Discutir a eficácia das práticas integrativas e complementares no auxílio do tratamento do tabagismo. </span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: &quot;Times New Roman&quot;, serif;"><span style="font-size: small;"><strong>Métodos</strong></span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: &quot;Times New Roman&quot;, serif;"><span style="font-size: small;">: A eficácia do tratamento foi avaliada através da análise e da comparação do questionário de tolerância de Fagerström, aplicado no início e final do tratamento de combate ao tabagismo, relatos de evolução e questionário de satisfação, da mesma forma respondidos ao final do tratamento. O tratamento desenvolveu-se através do protocolo </span></span></span><span><span style="color: #111111;"><span style="font-family: &quot;Times New Roman&quot;, serif;"><span style="font-size: small;">National Acupuncture Detoxification Assocation (</span></span></span></span><span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: &quot;Times New Roman&quot;, serif;"><span style="font-size: small;">NADA)</span></span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: &quot;Times New Roman&quot;, serif;"><span style="font-size: small;">, em seis sessões, semanais, em que eram estimulados os pontos auriculares através da fixação de sementes de mostarda na orelha dos 14 participantes. </span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: &quot;Times New Roman&quot;, serif;"><span style="font-size: small;"><strong>Resultados:</strong></span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: &quot;Times New Roman&quot;, serif;"><span style="font-size: small;"> O tratamento de tabagismo envolve</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: &quot;Times New Roman&quot;, serif;"><span style="font-size: small;"> ações educativas, legislativas e econômicas que buscam diminuir a aceitação social, fazendo</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: &quot;Times New Roman&quot;, serif;"><span style="font-size: small;"> com que um número maior de pessoas queiram parar de fumar. Priorizar o tratamento do fumante é estratégia fundamental no controle do tabagismo, através da organização e implantação de ações incluindo avaliação clínica, abordagem mínima ou intensiva, individual ou em grupo, se necessária terapia medicamentosa e, ainda, práticas integrativas complementares. A técnica recomendada para o tratamento do tabagista é o modelo cognitivo comportamental, tendo como premissa básica o entendimento de que o ato de fumar é um comportamento aprendido, desencadeado e mantido por determinadas situações e emoções, que levam a dependência devido às propriedades psicoativas da nicotina. Q</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: &quot;Times New Roman&quot;, serif;"><span style="font-size: small;">uando o fumante para de fumar, pode apresentar alguns sintomas desagradáveis, caracterizadas pela síndrome de abstinência da nicotina, porém, não acontecem com todos os fumantes. Quando acontecem, tendem a desaparecer em uma a duas semanas em média. </span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: &quot;Times New Roman&quot;, serif;"><span style="font-size: small;">Alguns dos sintomas, como dor de cabeça, tonteira e tosse são sinais do restabelecimento do organismo. O sintoma mais intenso, e difícil de se lidar, é a chamada “fissura" que geralmente não dura mais que 5 minutos, e tende a ficar mais tempo que os outros sintomas, porém, ela vai reduzindo gradativamente sua intensidade e aumentando o intervalo entre os episódios. Para auxiliar o paciente a reduzir esse sintomas tem-se com</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: &quot;Times New Roman&quot;, serif;"><span style="font-size: small;">o opção as práticas integrativas complementares. A auriculoterapia, prática terapêutica pertencente à medicina tradicional chinesa, tem se destacado cada vez mais no cenário mundial como poderosa ferramenta para combater diversas moléstias que interferem na saúde dos seres humanos, baseia-se na estimulação de pontos distribuídos em áreas específicas do pavilhão auricular, ocasiona modificações não só em padrões funcionais do organismo, como também tem se mostrado eficiente em questões comportamentais. Os resultados obtidos indicaram que o uso da auriculoterapia mostra-se satisfatório para a redução do tabagismo, pois houve redução significativa no número de cigarros fumados por dia, até o abandono completo do tabaco. </span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: &quot;Times New Roman&quot;, serif;"><span style="font-size: small;"><strong>Conclusão:</strong></span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: &quot;Times New Roman&quot;, serif;"><span style="font-size: small;"> </span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: &quot;Times New Roman&quot;, serif;"><span style="font-size: small;">O tratamento do tabagismo visa a promoção de mudanças e desconstrução de vinculações comportamentais ao ato de fumar. </span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: &quot;Times New Roman&quot;, serif;"><span style="font-size: small;">O uso de práticas terapêuticas oriundas da medicina natural e oriental como a auriculoterapia, se mostram eficientes no controle e redução do vício do tabaco, constituindo potencial recurso ao tratamento do tabagismo. Parar de fumar sempre vale a pena em qualquer momento da vida, mesmo que o fumante já esteja com alguma doença causada pelo cigarro, o que lhe trará qualidade de vida.</span></span></span></p><p class="western"><span style="color: #000000;"><span style="font-family: &quot;Times New Roman&quot;, serif;"><span style="font-size: small;"><strong>Palavras-chave:</strong></span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: &quot;Times New Roman&quot;, serif;"><span style="font-size: small;"> tabagismo, recuperação, práticas integrativas, auriculoterapia.</span></span></span></p> Leovane Maria Baron França ##submission.copyrightStatement## 2018-03-16 2018-03-16 1 1 Prevalência e padrão de consumo de medicamentos sem prescrição médica no município de Maravilha - SC https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7266 Objetivou-se neste estudo avaliar a prevalência e padrão de consumo de medicamentos sem prescrição médica no município de Maravilha, Santa Catarina (SC). Trata-se de um estudo descritivo de corte transversal, de abordagem quantitativa. Foram entrevistados 250 indivíduos, de ambos os sexos, residentes em Maravilha, com idade entre 18 e 70 anos, entre os meses de fevereiro a maio de 2017. As entrevistas foram realizadas individualmente, em sala apropriada de uma farmácia. O estudo foi submetido ao Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade do Oeste de Santa Catarina (UNOESC), sendo aprovado pelo protocolo nº 1.577.890. Observou-se um predomínio do sexo feminino (62,8%), casadas (49,6%), com ensino médio completo (57,6%) e com renda mensal entre dois e três salários mínimos. Dos entrevistados, 28,8% consultou pelo menos uma vez no ano e destes, 28,4% foram duas vezes em alguma farmácia (no período dos quatro meses da pesquisa). Os principais motivos que os levaram a essa prática foram dores de cabeça (49,2%), dores musculares (21,2%), gripes/resfriados (10,8%), febre (8,4%) e náuseas/enjoo (6,0%). Além disso, 74% admitiram repetir receitas médicas. Quanto as indicações não médicas, 31,6% seguiam prescrições de farmacêuticos com medicamentos isentos de prescrições (MIP), 21,6% de balconistas de farmácias, 19,2% de familiares, 11,2% de vizinhos e 6,4% por indicação de amigos. Quanto aos grupos de fármacos, os analgésicos foram os mais mencionados (44,4%), seguidos dos anti-inflamatórios (17,2%), antiespasmódicos (6,8%), multivitamínicos (6,8%) e antiácidos (6,4%). Verifica-se que a automedicação é um hábito frequente e comum, onde o predomínio do uso de medicamentos sem prescrição médica apresenta-se elevada e motivada por sintomas considerados pequenos, como, dores de cabeça e dores musculares, fazendo com que a classe dos analgésicos seja o grupo de medicamentos mais utilizado na automedicação. Assim, firma-se a importância do farmacêutico na hora de dispensar um medicamento, pois mesmo os medicamentos isentos de prescrição, não são isentos de riscos, sendo que o farmacêutico tem o dever e capacidade de dar a melhor orientação para o paciente, podendo explicar quais são as interações, posologia, horário e duração do tempo de tratamento, além dos efeitos adversos e riscos de intoxicações, fazendo com que o paciente tenha assim um tratamento de forma segura e efetiva. Lucinara Regina Cembranel Vanessa Da Silva Corralo Everton Boff Graciele Vargas Fülber ##submission.copyrightStatement## 2018-03-16 2018-03-16 1 1 PROMOVENDO A SAÚDE DE IDOSOS: REFLEÇÕES SOBRE O VIVER SAUDÁVEL DIANTE DA HIPERTENSAO E DA DIABETES https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7499 <span>A educação em saúde é importante para promover a qualidade de vida na comunidade, visando discutir sobre temas que devem ser planejados conforme as necessidades da população assistida. Durante atividades teórico práticas, do 6º período de enfermagem, da Universidade Federal da Fronteira Sul - UFFS, surgiu a oportunidade e necessidade de realizar atividade educativa com o grupo de hipertensos e diabéticos, do bairro Jardim América, no município de Chapecó/SC, no segundo semestre de 2017. Neste contexto, tem-se como objetivo compartilhar a experiência das acadêmicas de enfermagem, na realização de uma atividade educativa para idosos hipertensos e diabéticos. Para tanto, as acadêmicas iniciaram o planejamento da educação em saúde, escolhendo temáticas a serem trabalhadas quanto ao viver saudável diante da hipertensão e diabetes. Foram confeccionados convites e entregues na comunidade com o apoio das agentes comunitárias de saúde do bairro. A partir de então, com direcionamento da docente responsável pelo grupo de estudantes, optou-se por realizar reflexões sobre uma vida saudável, compartilhando acerca da importância de realizar exercícios físicos, bem como sobre os benefícios de uma dieta hipossódica e hipoglicemica. O encontro aconteceu no salão paroquial de uma igreja do bairro, no período vespertino, contando com aproximadamente 20 idosos, que mesmo diante da intensa chuva, saíram de suas casas para participar. Os idosos sentaram-se em círculos e de forma informal e descontraída, foi discutido as temáticas propostas, com intensa participação dos envolvidos, que tiveram a oportunidade de expor suas vivencias e cuidados quanto a alimentação saudável e pratica de exercícios físicos. Após, foi apresentado uma receita de um bolo de maça, com ingredientes saudáveis, saboroso e de baixo custo, e também de um chá de uso fitoterápico, cuja planta denomina-se de Melão São Caetano, com o intuito de agregar métodos alternativos de cuidados não medicamentosos, onde todos tiveram a oportunidade de degustar o bolo e o chá, que foram aprovados pelos participantes. Ao término da atividade educativa, todos os idosos foram convidados a aferir a pressão arterial e a realizar o cálculo do IMC, com verificação do peso e altura. A realização da atividade foi de grande importância para os idosos, que participaram ativamente de todo o processo. Para as estudantes de enfermagem contribuiu intensamente para a formação acadêmica, pois além de proporcionar a necessidade do estudo das patologias envolvidas, também foi um rico momento de estabelecer parcerias com os profissionais da Saúde da Família e com a comunidade, tendo ainda a oportunidade de desenvolver a criatividade, o trabalho em equipe e diminuir a timidez ao falar em público. Por fim, a realização de educação em saúde acarreta benefícios para o público assistido, como também para os acadêmicos envolvidos no processo, sendo um rico momento de empoderamento da comunidade para o auto cuidado.</span> Emanuelly Martins ##submission.copyrightStatement## 2018-03-16 2018-03-16 1 1 Rede Cegonha: analisando indicadores relacionados a assistência ao parto em alguns municípios catarinenses https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7409 <p><strong>Introdução: </strong>A visão da mulher nas políticas de saúde foi ancorada historicamente em estereótipos e preconceitos, que podem ser explicados na perspectiva de gênero, onde os programas, serviços e profissionais de saúde raramente a percebem para além da figura materna. <strong>Objetivo</strong>: Analisar indicadores relacionados a assistência ao parto vaginal em alguns municípios catarinenses. <strong>Metodologia</strong>: Pesquisa quantitativa, a partir de dados secundários buscados no Datasus. Foram comparados os indicadores de Chapecó, Florianópolis, Lages, Itajaí, Blumenau e Criciúma no período de 2011 a 2015, intervalo disponível nesta base de dados. Como os números disponíveis no Datasus são majoritariamente absolutos, representando o número real de partos vaginais, bem como mortes maternais e infantis ocorridas nas cidades pesquisadas, para se calcular os indicadores de mortalidade infantil, foi dividido o número de partos vaginais, bem como de mortalidade infantil, pelo número de nascidos vivos. Os números referentes à mortalidade materna permaneceram absolutos. <strong>Resultados</strong>: Quanto ao número de partos vaginais observou-se que após a implementação do Projeto Rede Cegonha, houve aumento no percentual dessa via de parturição, entre 2011 e 2015 nas cidades de Florianópolis, Joinville, Blumenau e Lages, enquanto houve diminuição no percentual do número de partos vaginais nas cidades de Chapecó, Itajaí e Criciúma. Em relação à mortalidade materna, verifica-se que tais dados não são informados de forma sistemática pelo DATASUS.  Quando foi possível obter informação, percebe-se que houve aumento nas cidades de Florianópolis e Blumenau, permanecendo estável nas cidades de Itajaí e Joinville, e havendo diminuição apenas na cidade de Criciúma. Na cidade de Chapecó só há registro no ano de 2015, enquanto na cidade de Lages não há nenhum registro. Em relação à mortalidade infantil, no período que compreende desde o nascimento até 364 dias de vida da criança, os dados existentes no site do Ministério da Saúde, apontam que houve uma diminuição no percentual de mortes infantis nas cidades de Chapecó, Florianópolis, Lages, Itajaí e Criciúma. Nas cidades de Blumenau e Joinville esse número se manteve estável entre os anos de 2011 e 2015. <strong>Considerações finais</strong>: A desatualização e incompatibilidade dos dados entre três níveis de governo aponta para necessidade de aperfeiçoamento nos registros e repasses federativos, para nortear com mais acurácia o monitoramento e avaliação de Políticas de Saúde. A Rede Cegonha, apesar de incompleta (posto que não abarcou a questão do direito reprodutivo das mulheres, em especial ao aborto, como definiu o Programa de População e Desenvolvimento do Cairo), trouxe avanços na qualidade do atendimento para a gestante e para a criança até 24 meses, ao garantir acesso ao Sistema Único de Saúde de forma humanizada. Foi observado que das cidades estudadas no Estado de Santa Catarina, uma das que o número de partos normais diminuiu foi na cidade de Chapeco. Assim, importante se faz uma análise mais minuciosa dos motivos dessa diminuição na região de Chapecó, mesmo após a implementação do Projeto Rede Cegonha.</p> Flávia Leite Soares Gerlach Cláudio Claudino da Silva Filho Maíra Rossetto ##submission.copyrightStatement## 2018-03-16 2018-03-16 1 1 INTERVENÇÃO DA TERAPIA OCUPACIONAL NA PROMOÇÃO DE SAÚDE DE UMA POPULAÇÃO IDOSA: RELATO DE EXPERIÊNICA https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/6941 <p>A Atenção Básica (AB) é o primeiro nível de atenção a saúde e busca promover ações de cuidado no âmbito individual e coletivo por meio da promoção e proteção da saúde, prevenção de doenças e agravos, diagnóstico, tratamento, redução de danos e reabilitação visando o cuidado integral e a manutenção da saúde dos usuários. Cada vez mais vem se investindo na construção de estratégias de promoção de saúde, no âmbito da AB, buscando a diminuição da vulnerabilidade, a integralidade do cuidado, a corresponsabilização e a melhora da qualidade de vida. Além disso, observa-se que com as estratégias de promoção da saúde existe a possibilidade da redução de gastos com assistência médico-hospitalar para o Sistema único de saúde (SUS). No cuidado a saúde da pessoa idosa é fundamental que se proponham estratégias para manutenção da capacidade funcional, da independência e autonomia, da saúde física e mental e de suporte social. Este trabalho trata-se de um relato de experiência da atuação de uma terapeuta ocupacional do Núcleo de Apoio a Saúde da Família (NASF) de uma cidade do interior do Rio Grande do Sul. O trabalho realizado visava à promoção da saúde com ênfase no cuidado a saúde física e mental, manutenção da capacidade funcional e integração social de pessoas idosas. Eram desenvolvidos cinco grupos com dez participantes cada um, nos quais eram propostas atividades para manutenção da saúde física e funcional, por meio de alongamentos orientados, técnicas de adequação postural e fortalecimento. Além disso, trabalhava-se com técnicas de relaxamento corporal, visando à manutenção da saúde mental e integração do corpo e da mente. Observou-se que os participantes do grupo mantinham uma vida social ativa, eram independentes nas atividades de vida diária e instrumentais de vida diária. Eles relataram durante os encontros que o grupo trouxe mais disposição e autoestima e auxiliou no alívio de dores musculares. Conclui-se, que estratégias que envolvam exercícios ativos orientados e técnicas de relaxamento são benéficas a saúde e se constituem como possibilidades para a manutenção da saúde, da independência e funcionalidade da população idosa, além de se constituírem como estratégias de promoção de saúde e prevenção de doenças e agravos. Ainda, percebe-se que a constituição de grupos na AB possibilita a ampliação da rede de relações e suporte social, questão muito importante de ser destacada no cuidado a população idosa. <strong></strong></p> Juliana Prestes Ferigollo ##submission.copyrightStatement## 2018-03-22 2018-03-22 1 1 O CUIDADO A PESSOA EM CRISE NOS CAPS COMO DESAFIO ESTRATÉGICO DA ATENÇÃO PSICOSSOCIAL https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/6943 <p>O processo e movimento de Reforma Psiquiátrica (RP) brasileira trouxe muitos avanços para a o campo da saúde mental com mudanças significativas na reestruturação da assistência às pessoas em sofrimento psíquico, visando ampliar a concepção de cuidado para uma rede de serviços e dispositivos territoriais, abrangendo uma perspectiva de cuidado em liberdade. Nesse contexto, os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) se situam como dispositivos territoriais estratégicos para a RP brasileira pois possibilitam produzir processos de mudança no campo de saberes e práticas em saúde mental a partir de sua proposta constitutiva que tem como norteadores o respeito aos direitos humanos, a ética e a corresponsabilidade. Sabemos, no entanto, que na mesma medida dessas mudanças surgiram também desafios para a efetivação de um cuidado em liberdade, entre eles, o cuidado à pessoa em crise, que tem sido considerado uma das questões mais importantes e estratégicas para o processo de RP brasileira, uma vez que a lógica manicomial nessas situações ainda continua sendo um imperativo das práticas, mesmo nos serviços que se propõem antimanicomiais. Considerando esses aspectos apresentamos neste trabalho uma reflexão sobre a Atenção à pessoa em crise nos CAPS. Trata-se de um relato de experiência realizado a partir das vivências e percepções como enfermeira-residente de um Programa de Residência Multiprofissional em Saúde Mental Coletiva em um CAPS II da Região Sul do Brasil, no período de seis meses e como enfermeira, trabalhadora de um CAPS III, na mesma região durante oito meses. Nestas experiências, me percebia em uma relação complexa e contraditória entre o que defendia como cuidado psicossocial e o que conseguia realizar na prática. Nas abordagens à pessoa em crise essas contradições tornavam-se ainda mais evidentes, pois na medida em que se estabelecia uma relação de respeito à história e à vida do outro legitimando a sua capacidade de escolha também haviam processos de captura de uma perspectiva de cuidado psicossocial pela permanência da hegemonia manicomial. Não raras foram as vezes que a lógica da crise como emergência psiquiátrica definiu e justificou relações de cuidado hierarquizadas, na qual a voz e o corpo da pessoa em crise passavam a ser deslegitimados em prol de abordagens que visavam a supressão daquela situação como única via possível. Nessa perspectiva considera-se o desafio estratégico do cuidado à pessoa em crise nos CAPS para o campo da Atenção Psicossocial, pois esses serviços comunitários são espaços potentes e legítimos para o processo de mudanças paradigmáticas das práticas de cuidado. Entende-se, portanto, que são nos movimentos do contraditório entre proposta da Atenção Psicossocial e prática, a intenção e a ação desses dispositivos, que habitam as possibilidades de superar as cristalizações e o lugar instituído do manicômio, apontando para a necessidade desses serviços e seus atores estarem constantemente repensando e reinventando o seu fazer a partir de uma postura ético-política de trabalho que tenha como norte um cuidado que se faz ‘junto com’, possibilitando inscrever a vivência da crise e da loucura no âmbito da vida e não mais da doença.</p> Franciele Savian Batistella Leandro Barbosa de Pinho Elitiele Ortiz dos Santos Adriane Domingues Eslabão Talita Portella Cassola Débora Schlotefeldt Siniak ##submission.copyrightStatement## 2018-03-22 2018-03-22 1 1 PRÁTICAS DE DEFESA E PREVENÇÃO DE VIOLÊNCIA E A EDUCAÇÃO BÁSICA: UM ESTUDO NA ESCOLA PARTICULAR https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/6948 <p>Tendo como princípio o conceito e as tipificações de violência doméstica; de família; dos direitos das crianças e adolescentes e das ações possível na escola, este estudo aborda a violência doméstica contra criança e adolescente, salientando a importância da escola de educação básica como aliada na defesa e prevenção. O presente trabalho parte de uma problemática em torno de como são organizadas ações dos profissionais da educação perante as percepções relacionadas à violência doméstica contra criança e adolescentes em uma escola privada. Objetivou-se identificar as percepções dos profissionais educadores/professores da educação básica relacionadas à violência doméstica contra criança e adolescentes. Foi realizado um estudo qualitativo junto aos profissionais de uma escola privada da cidade de Campinas-SP escola que tinham contato direto com as crianças e os adolescentes, ou seja, educadores e professores. Foram aplicados questionários com questões semi-estruturadas em que os sujeitos puderam explicitar sua opinião sobre suspeita, diagnóstico e encaminhamentos em casos de violência, bem como, questões a respeito de ações e estruturas disponibilizadas na escola sobre o assunto. A análise foi feita por meio da técnica de análise de conteúdo de Bardin. O estudo foi realizado entre 2015 e 2016 e seguiu todas as recomendações éticas. Foram entrevistados 25 profissionais de educação básica, entre professores e educadores do ensino infantil, fundamental (1º ao 9º ano) e médio (1º ao 3º ano). Os profissionais relataram que a identificação da violência está muito ligada ao impacto desta na aprendizagem, pois a baixa autoestima e a falta de concentração se destacaram nas falas apresentadas, ressaltando também, que a insegurança, apatia, desmotivação faz com que as crianças e os adolescentes se isolem, não socializando com os demais. É notório, que todos os profissionais participantes da pesquisa, sabem identificar os impactos causados pela violência doméstica contra as crianças e adolescentes de maneira clara. Por outro lado, muitos relataram não notificar quando se deparam com um caso de violência, os motivos apresentados foram: medo, represálias da família e falta de respaldo da escola. Alegaram que é tratado o contexto do aluno, somente do portão para dentro. A falta de provas, também foi citada pelos profissionais. Argumentaram a dificuldade de assumir os desafios e responsabilidades que a notificação pode trazer. Percebe-se desconforto por parte dos profissionais diante do assunto de notificação, talvez seja indicador de uma postura defensiva, e por este motivo, é mantido o silêncio. Com isso conclui-se que, a desinformação, o medo de se envolver, os conflitos pessoais, a falta de apoio da escola, o receio de represália e o não reconhecimento do papel do profissional nesse fenômeno, são fatores que colaboram para o agravamento da situação, tanto no que diz respeito à reincidência, persistência da violência, quanto aos dados de notificação não serem reveladores da real situação do município. A escola deve ser um espaço de prevenção e proteção de seus alunos, através da identificação e comunicação aos órgãos competentes.<strong></strong></p> Cristiane Cardoso Martins Maria Cristiane Nali Jane Kelly Oliveira Friestino ##submission.copyrightStatement## 2018-03-22 2018-03-22 1 1 Sexualidade Masculina: Relatos produzidos em um grupo de homens no contexto da atenção primária https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/6961 <p>O presente trabalho teve como objetivo compreender como se dá a abordagem da sexualidade masculina em um grupo de homens adultos no contexto da atenção primária à saúde. Para isto, realizou-se uma pesquisa qualitativa, de cunho exploratório, que envolveu a observação de três encontros de um grupo de homens que acontecia semanalmente em uma unidade de saúde do município de Porto Alegre/RS. Tal espaço caracterizava-se como um grupo aberto, coordenado por um residente da Psicologia e um residente da Medicina. O tempo de duração de cada encontro grupal era de noventa minutos, e o grupo tinha como objetivo oportunizar um espaço onde os membros pudessem expressar suas opiniões, pensamentos e histórias de vida, trabalhando com questões relevantes à saúde do homem. Tais questões eram, na maioria das vezes, levantadas pelos próprios participantes. A partir disto, buscava-se problematizar e discutir estas questões, através de uma perspectiva de promoção e prevenção da saúde. Entre as temáticas frequentemente trabalhadas estavam doenças crônicas, hábitos de vida, alimentação, espiritualidade, relações familiares e sexualidade masculina, sendo esta última trazida pelos participantes de forma recorrente. As falas dos participantes durante os encontros grupais observados foram gravadas, e o material produzido foi transcrito e submetido à análise de conteúdo qualitativa, que identificou quatro categorias temáticas: 1) Cuidados com a saúde: o exame de toque; 2) Expressões de afeto do homem; 3) Sexualidade e envelhecimento; e, 4) Gênero: relação, cultura, estereótipos. A sexualidade foi abordada de forma bastante ampla, desde a esfera mais biológica e ligada aos cuidados de saúde, passando pelas dinâmicas relacionais e ampliando-se para aspectos sociais e culturais. Foi possível identificar que construções socioculturais relacionadas ao gênero masculino incidem diretamente na vivência da sexualidade pelos homens, sobretudo em suas relações amorosas, familiares e sociais. Devido à influência de questões referentes à sexualidade sobre a saúde e as relações dos homens, acredita-se ser de grande importância que esta temática seja incluída, de forma aprofundada e ampliada, nas discussões no contexto de assistência à saúde.</p> <p><strong>Palavras chave:</strong> Gênero, masculinidade, saúde, sexualidade</p> Cezar Prado Miranda ##submission.copyrightStatement## 2018-03-22 2018-03-22 1 1 ENFERMAGEM E CULTURA: AÇÕES EXTENSIONISTAS EM PROL DA SAÚDE NA INFÂNCIA E NA ADOLESCENCIA https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/6962 <strong>Objetivo:</strong> Compartilhar a experiência de uma apresentação cultural do Coral Encanto, no Centro de Eventos, no município de Chapecó-SC. O Coral Encanto integra ações de um programa de extensão, desenvolvido pelo Curso de Enfermagem, da Universidade Federal da Fronteira Sul, com atuação desde 2014. O referido programa tem como objetivo promover a saúde de crianças e adolescentes através da música, sendo desenvolvido em uma escola pública, com aproximadamente 35 integrantes no coral. <strong>Metodologia: </strong>Os ensaios acontecem semanalmente, com apresentações em diversos locais. Uma importante apresentação se deu no Centro de Eventos de Chapecó, no Encontro de Corais, no mês de agosto de 2017. O Coral entoou duas músicas, “Sandália de Prata”, autoria de Ary Barroso, e a música “Chapecó”, em homenagem ao seu centenário, autoria de Jeane Barros. <strong>Resultados: </strong>O coral foi intensamente aplaudido pelo grande público, incluindo os pais e familiares dos participantes do coral, que se encheram de orgulho ao verem seus filhos em uma importante apresentação, contribuindo para a autoestima dos envolvidos. As crianças e adolescentes também puderam apreciar outros corais se apresentando, bem como desvelar diferentes estilos musicais, ampliando o conhecimento cultural e oportunizando momentos de lazer. Uma dificuldade encontrada foi à questão do transporte, que nem sempre é possível consegui-lo, como ocorreu nesta apresentação, onde o ônibus contratado não apareceu, e em cima da hora, com o apoio da escola, contratou-se outro transporte para levar os coralistas até o local da apresentação, ocasionando stress e atrasado, mas que no final acabou dando tudo deu certo. <strong>Conclusão: </strong>A música é um meio inovador e interessante para a enfermagem promover a saúde de crianças e adolescentes, que necessitam de assistência qualificada e criativa. A participação da enfermagem em projetos de extensão acarreta importante envolvido com a comunidade, ampliando os horizontes da saúde, além do aprimoramento dos acadêmicos integrantes, pois através das ações de um projeto de extensão, poderão surgir outros projetos de pesquisa e cultura, interlaçando ações de ensino, pesquisa e extensão universitária, em prol da saúde na comunidade. Ângela Urio Ricardo Domeneck Reinaldo Simone dos Santos Pereiras Barbosa Emanuelly Luize Martins Tatiana Xirello Jeane Barros de Souza ##submission.copyrightStatement## 2018-03-22 2018-03-22 1 1 Experiência no Consultório na Rua: Pintando Saúde https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/6964 <p>Este trabalho tem objetivo de relatar a experiência de inserção das residentes do núcleo de psicologia e do núcleo de serviço social da Residência Multiprofissional em Saúde, no “Consultório na Rua: Pintando Saúde” (CnaRua), pertencente ao Grupo Hospitalar Conceição (GHC), Porto Alegre – RS - Brasil. O CnaRua Pintando Saúde compõe estrutura da Atenção Primária do serviço da Saúde Comunitário do GHC, que presta atendimento às pessoas adultas em situação de rua. A APS é lócus potente de trabalho em saúde mental, visto que atua no âmbito da comunidade, articulada a serviços especializados em saúde mental, e mantém uma perspectiva de trabalho que visa a melhoria de qualidade de vida, utilizando-se de variadas estratégias. Parte do trabalho do Consultório na Rua é voltada à garantia de direitos de usuários/as e acesso aos serviços, tendo em vista as vulnerabilidades e estigmatização das pessoas em situação de rua. Durante esta vivência foi possível acompanhar o trabalho de articulação com a rede de serviços, reuniões de equipe, matriciamento, atendimentos individuais e de grupos, educação permanente, participação em atividade de movimentos sociais e acompanhamentos terapêuticos. Conclui-se que esta vivência é potente para garantia de um processo de ensino em serviço mais abrangente e qualificado, tendo em vista a experiência de um trabalho voltado para o fomento dos princípios que norteiam o Sistema Único de Saúde brasileiro.</p> Gabriela Dutra Cristiano Luiza Machado Piccoli Carla Félix dos Santos ##submission.copyrightStatement## 2018-03-22 2018-03-22 1 1 SATISFAÇÃO DOS USUÁRIOS DO SERVIÇO PÚBLICO DE FISIOTERAPIA NA UNIDADE CLAUDIO PIRES MARTINS NO MUNICÍPIO DE EDEIA – GO https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/6971 Com a preocupação, interesse e a crescente busca pelo saber sobre a qualidade dos serviços prestados pela fisioterapia, surgiu a necessidade de realizar um estudo voltado para a análise da satisfação dos usuários, pois seria a melhor forma de estar ciente de como a população reconhece os atendimentos prestados em relação às condições que o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece. O objetivo do presente estudo consistiu em analisar a satisfação dos usuários no atendimento fisioterapêutico realizado pelo SUS no programa Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF) da cidade de Edeia-GO, avaliando a satisfação dos usuários com o acesso aos serviços quanto ao tempo de espera, localização, disponibilidade de horário para agendamento, as relações humanas entre fisioterapeuta e paciente, respeito, gentileza, segurança, cumplicidade e privacidade; satisfação quanto aos aspectos de competência profissional, esclarecimento de dúvidas, busca por solução aprofundada do problema e esclarecimento sobre diagnóstico. Foi realizado um trabalho de caráter quantitativo, por meio da aplicação de um questionário denominado instrumento de avaliação da satisfação do paciente com a fisioterapia, composto por 34 questões objetivas a 38 pacientes com idades entre 22 e 83 anos, selecionados previamente conforme os critérios de inclusão e exclusão, sendo 19 do sexo masculino e 19 do sexo feminino cuja média de idade encontrada foi de 22 a 72 anos para o sexo masculino e 25 a 83 para o sexo feminino. A análise estatística foi realizada por meio do <em>Statistical Package for Social Sciences (SPSS)</em> com intervalo de confiança de 95% em todos os cálculos. Em todos os testes estatísticos foram aceitos como significantes, valores de p≤0,05. As especialidades da fisioterapia com maior demanda de atendimento foram ortopedia/traumatologia com 79% e neurologia, 11%. De 38 pacientes pesquisados, 81,6% relataram ter conhecimento a respeito do diagnóstico clínico realizado pelo médico. 100% dos pacientes se mostraram satisfeitos quanto à disponibilidade de horário para agendamento, relações humanas entre fisioterapeuta e paciente, respeito, gentileza por parte do fisioterapeuta, segurança profissional, cumplicidade, privacidade, competência profissional, esclarecimento de dúvidas e busca por solução aprofundada do problema. Em relação ao tempo de espera, 94,7% se mostraram satisfeitos, e 92,1% de satisfação quanto à gentileza prestada pela recepção. Mediante tais dados, observa-se que grande parte dos usuários se encontram satisfeitos com o atendimento fisioterapêutico prestado pelo NASF do município de Edeia-GO, pois quando questionados sobre um possível retorno à unidade de saúde, 100% dos entrevistados relataram que se necessário retornariam para um novo atendimento, bem como recomendariam a clínica para familiares e amigos, o que reforça a necessidade de manutenção do bom atendimento para alcance de maior dimensão da satisfação dos usuários, seja em unidades públicas ou particulares. Mariane Santos Nogueira ##submission.copyrightStatement## 2018-03-22 2018-03-22 1 1 DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL E TEMPORAL DA EPIDEMIA DA DENGUE NO MUNICÍPIO DE PINHALZINHO/SC, 2016 https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/6972 <p><strong>Resumo:</strong> a dengue é um dos maiores problemas de saúde pública do mundo, sobretudo em países tropicais e subtropicais. Ela é uma doença infecciosa febril causada por um arbovírus e transmitida pelo mosquito <em>Aedes aegypti</em>. No Brasil, a dengue apresenta um cenário de transmissão endêmica/epidêmica em grande parte do país, contribuindo para o aumento das formas graves e óbitos por dengue. O estado de Santa Catarina começou a apresentar casos autóctones esporádicos a partir de 2011. Em 2015 o estado vivenciou uma epidemia da dengue no município de Itajaí (3.128 casos), com taxa de incidência de 1.567,3 casos/100 mil/hab e vários surtos isolados, totalizando 3.605 casos. Em 2016 foram 4.378 confirmados, sendo Pinhalzinho o município com o maior número de casos (2.370) autóctones no estado, com taxa de incidência de 13.120,5 casos/100 mil/hab. Neste contexto, Pinhalzinho se configura em um importante cenário para entender a dinâmica da transmissão da doença e que sua distribuição pode variar de acordo com condições socioeconômicas, variáveis climáticas e ambientais. O presente estudo tem como objetivo apresentar a distribuição espacial e temporal dos casos da epidemia da dengue ocorrida no município de Pinhalzinho/SC em 2016. Trata-se de um estudo descritivo que utilizou a base local de dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) do município de Pinhalzinho e da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (DIVE) do estado de Santa Catarina, do período de janeiro de 2015 a dezembro de 2016. Os resultados demonstram que em 2015, foram notificados 33 e confirmados seis casos da dengue em Pinhalzinho. Os casos ocorreram nos seguintes meses: abril, maio, novembro (todos importados) e dezembro (três autóctones - dois no bairro Santo Antônio e um no Centro). Em 2016, foram confirmados 2370 casos (todos autóctones), sendo 92 em janeiro, 770 em fevereiro, 1042 em março, 401 em abril, 63 em maio, um em junho e um em julho, sendo este o último caso no ano. Os primeiros casos ocorreram no bairro Santo Antônio, seguido pelo Centro, Pioneiro e Divinéia, sendo estes também, os bairros com maior número de casos na epidemia. Os quatro bairros são próximos e localizam-se na área urbana. O verão apresentou a maior concentração do número de casos visto que neste período ocorrem chuvas esporádicas, que permitem o acúmulo de água e somando-se com o aumento da temperatura ocorrem a eclosão das larvas do mosquito transmissor. Esses são os principais fatores para a proliferação do vetor e da doença. Em 2017, até o dia 21 de outubro, o município não possui nenhum caso da dengue confirmado. As ações preventivas para eliminação dos criadouros através da sensibilização da população e atividades do Programa Municipal de Controle da Dengue devem continuar, visto que o município permanece infestado pelo mosquito. A análise espacial e temporal dos casos da dengue permite conhecer a dinâmica da transmissão da doença e pode ser utilizada para aperfeiçoar as ações de vigilância epidemiológica e entomológica.</p> <strong>Palavras-chave:</strong> Dengue; Epidemias; Análise espacial; Epidemiologia. Denise Catarina Andrioli ##submission.copyrightStatement## 2018-03-22 2018-03-22 1 1 O LÚDICO COMO FERRAMENTA PARA A EDUCAÇÃO EM SAÚDE – UM RELATO DE EXPERIÊNCIA https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/6974 <p>O objetivo do estudo é descrever os resultados encontrados a partir da prática de atividades lúdicas voltadas para aspectos da educação em saúde com crianças de uma escola de educação infantil. Este, caracteriza-se como um relato de experiência dos acadêmicos da graduação em enfermagem durante a vivência prática do componente curricular de Cuidados de Enfermagem em Saúde da Criança e Adolescente, por meio do desenvolvimento de atividades lúdicas direcionadas à educação em saúde com crianças entre a faixa etária de 2 à 5 anos, matriculadas em uma escola de educação infantil do sudoeste do Paraná, no período de março à junho de 2017. Realizou-se o levantamento de dados por meio da observação a fim de conhecer a realidade para a definição do diagnóstico situacional. A partir disso, foi possível identificar as prioridades de intervenções educativas, entre elas: saúde, higiene bucal e corporal, expressão de sentimentos em crianças, desenvolvimento motor, estimulação da fala, saúde e meio ambiente.  As atividades lúdicas são uma ferramenta relevante para o trabalho da educação em saúde com a criança, tendo em vista a aquisição do conhecimento e a incorporação dos atos e, neste contexto foram pensadas as atividades desenvolvidas. Na temática da saúde bucal utilizou-se de ilustrações concretas de uma boca e escova dental em materiais confeccionados em E.V.A, com posterior auxílio do escovário da instituição para a realização prática aprendida; para abordagem sobre higiene das mãos e corporal utilizou-se dos fantoches e música. Para o desenvolvimento e expressão de sentimentos pelas crianças o método utilizado foi a dança e cantigas, em que, as crianças através dos movimentos da dança poderiam transmitir algum sentimento ou emoção e, a partir destes movimentos houve também a possibilidade de analisar o seu domínio corporal que é de extrema importância para o desenvolvimento infantil. Assim como a dança, as cantigas foram estimuladas com o intuito das crianças expressarem suas emoções, para a estimulação da fala e da autoconfiança. A pintura dos desenhos com os lápis coloridos foi planejada em razão da avaliação da expressão facial que poderiam transmitir, além da utilização prevalente das cores escuras ou claras em determinados aspectos para análise dos sentimentos, bem como avaliação da coordenação motora fina. No quesito do desenvolvimento da educação em saúde direcionada as questões ambientais, utilizou-se do recurso de fantoches, lixeiras ecológicas, diversos tipos de lixo e contação de histórias, fortalecendo o aprendizado da importância de separação do lixo para a promoção da saúde da comunidade. A utilização da ferramenta lúdica diversificando os métodos de abordagem durante as temáticas facilitou o aprendizado das crianças, evidenciado por relato verbal de lembranças trabalhadas nas semanas anteriores. A atividade lúdica como ferramenta para a educação em saúde com crianças proporciona o fortalecimento do conhecimento das mesmas, as quais são importantes dissipadoras das informações apreendidas para os professores, família e comunidade.</p> <p> </p> <p> </p> <p><strong>Palavras-chave:</strong> Educação em saúde; Pediatria; Jogos e Brinquedos.</p> <p> </p> Roberta Kosinski Amanda Inocêncio de Quadros Clenise Liliane Schmidt ##submission.copyrightStatement## 2018-03-22 2018-03-22 1 1 A SALA DE ESPERA COMO ESTRATÉGIA PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO EM SAÚDE https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/6975 O estudo tem por objetivo verificar a partir das publicações brasileiras os aspectos significativos da utilização da sala de espera como uma estratégia para o desenvolvimento da educação em saúde na atenção primária. Para atingir o objetivo proposto utilizou-se do método de revisão integrativa, realizada no período de outubro de 2017, composta por 6 etapas: identificação do tema; determinação do meio e busca; escolha dos estudos incluindo critérios de inclusão e exclusão; analise crítica e categorização dos dados; discussão dos dados; apresentação da revisão. Propôs-se como critérios de inclusão: artigos completos e disponíveis no idioma português e publicações nos últimos dez anos (2007-2017), dentre os critérios de exclusão: artigos publicados fora do período definido, artigos de revisão ou específicos em uma temática de sala de espera. A diligência resultou em 8 artigos científicos pesquisados na base de dados da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e no buscador Google Acadêmico. É notório como a atenção básica tem um espaço privilegiado para o desenvolvimento da educação em saúde e, paralelamente a isto pode-se citar algumas metodologias assistenciais como estratégias que embasam esta prática. Diante disso, a sala de espera é uma estratégia de grande potencial para a promoção da saúde, visto que, trata-se de um ambiente em que os usuários permanecem para o atendimento dos profissionais de saúde, havendo a possibilidade de ocupar o tempo ocioso para lidar com questões que vão muito além do cuidado e, neste sentido, o enfermeiro é um agente fundamental na construção de um fazer em saúde. Através de espaços como este, há a possibilidade dos usuários manifestarem suas subjetividades e representações através de expressões, vivências e formas populares de gerir o processo do cuidado; é capaz de gerar uma maior proximidade e criação de vínculo entre profissionais de saúde e usuários; torna-se um momento propício para o desenvolvimento da autonomia e responsabilidade para o usuário como sendo o protagonista do seu cuidado; possibilita a melhor adesão aos tratamentos propostos; estimula a humanização do atendimento; fornece um ambiente de acolhimento aos usuários e familiares, criando espaços de diálogo; é um alicerce para melhorar a qualidade do atendimento; produz bons resultados a partir da participação dos usuários; é um instrumento importante de trabalho para o profissional enfermeiro; há o desenvolvimento de ações que visam a prevenção de doenças, promoção e recuperação da saúde; facilita uma melhor qualidade de vida a população; proporciona o planejamento e desenvolvimento das ações de enfermagem, provoca um intercâmbio de saberes entre os próprios usuários; viabiliza a captação da clientela para as atividades de enfermagem; motiva um aumento da satisfação do usuário e diminuição do nível de ansiedade. Diante deste cenário, aprimorar esta estratégia baseada na fundamentação e criação de um espaço de reflexão-ação apoiado pelos saberes técnico, científico e popular, como um recurso para o desenvolvimento da educação em saúde, torna-se um método de assegurar as ações em defesa a vida e o fortalecimento da cidadania.<br /> <br /> <br /> <strong>Palavras-chave:</strong> Educação em saúde; Enfermagem; Atenção primária.<br /> Amanda Inocêncio de Quadros Roberta Kosinski Clenise Liliane Schmidt ##submission.copyrightStatement## 2018-03-22 2018-03-22 1 1 O PROCESSO DE ENFERMAGEM COMO FERRAMENTA PARA A FORMAÇÃO DO VÍNCULO ENTRE O PROFISSIONAL ENFERMEIRO E O PACIENTE https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/6977 <p>Introdução: Pautados pelo conceito de saúde estabelecido pela constituição brasileira a qual considera que saúde é o bem estar biopsicossocial do sujeito, têm-se que as ações em saúde a partir desta complexa deliberação constitucional devem ser pautadas na visualização do indivíduo como um todo e o cuidado para com ele deve ser holístico. Visando garantir a qualidade do atendimento em saúde prestado pela enfermagem o cuidado é pautado pela utilização da Sistematização da assistência de Enfermagem (SAE), ferramenta de apoio que insere o Processo de Enfermagem (PE). O PE é constituído por etapas como histórico/anamnese, exame físico, diagnóstico, prescrição e avaliação de enfermagem, que além de fornecer informações de extrema importância para o atendimento integral e acompanhamento dos resultados das ações aplicadas, facilita a criação do vínculo entre o profissional que o aplica e o cliente, ao promover o diálogo, a interação, a busca pela compreensão da realidade onde o sujeito está inserido. Objetivos: Relatar as experiências vivenciadas durante as Atividades Teóricas Práticas (ATP) durante a realização do Processo de Enfermagem e, por conseguinte desenvolvimento da SAE. Método: Trata-se de um relato de experiência das atividades praticadas pelo Curso de Graduação em Enfermagem da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), <em>campus</em> Chapecó realizado em um hospital referência para a região do oeste de Santa Catarina no primeiro semestre de 2017. Resultados/Discussão: O processo de enfermagem incluso como um dos principais itens de avaliação das ATPs exigiu dos estudantes um direcionamento para a realização desta prática, que possibilitou experiências variadas. Para a construção do histórico/anamnese as impressões acadêmicas foram positivas com sentimentos de acolhimento, empatia e diálogo. Tais impressões foram fundamentais para esclarecer e coletar as informações necessárias para a construção das próximas etapas do processo com êxito. Os resultados obtidos foram muito além do esperado na perspectiva dos acadêmicos. Ao final da construção de cada processo de enfermagem foi possível estabelecer um vínculo com cada cliente, sanar as suas dúvidas, angustias e anseios ao promover uma assistência pautada nos princípios da bioética livre de injúria, imperícia e imprudência. Ainda, o vínculo estabelecido por meio da realização da SAE facilitava a aceitação do cliente para a execução do plano de cuidados prescrito, tornando mais efetivo os tratamentos. Conclusão: O diálogo estabelecido entre o enfermeiro e o paciente durante a construção do processo de enfermagem é elemento essencial para a efetividade do cuidado e proporciona aos estudantes de graduação experiências exitosas que comprovam a importância de aplicá-lo frequentemente na rotina na qual estão inseridos quando enfermeiros graduados.</p> <p> </p> Bruna Weirich ##submission.copyrightStatement## 2018-03-22 2018-03-22 1 1 EXAME DOS PÉS EM DIABÉTICOS: FERRAMENTA DE PREVENÇÃO https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/6982 Objetivou-se identificar os fatores de risco para o desencadeamento do pé diabético em pessoas portadoras de Diabetes Mellitus (DM) acompanhados na Atenção Básica. Estudo transversal, com amostra por conveniência em uma unidade básica de saúde do município de Campos Novos SC no período de 20 de março a 30 de julho de 2017. Os dados foram obtidos através do exame clinico individual e por meio de aplicação de um questionário. Para análise dos dados utilizou-se estatística descritiva expressas em porcentagem, média e desvio padrão através do programa Microsoft Excel 2010. Dos 82 participantes, 70,7% eram do sexo feminino. A média de idade foi de 62,4 (±12,2) anos. Quanto ao tipo de Diabetes, 73,2% dos participantes tinham o tipo 2 e 26,8% DM tipo 1. Em relação ao tempo de diagnóstico, este ocorreu há mais de 10 anos em 43,9% da amostra. No exame dos pés, observou-se as condições dermatológicas, estrutural, circulatória e neurológica por meio do Monofilamento de 10g Semmes-Weinstem. Constatou-se que 72% dos diabéticos apresentavam anidrose, 91,5% apresentavam corte de unha incorreto, 48,8% unha encravada, 12,2% relataram já ter apresentado úlceras nos pés e 2,4% apresentavam úlcera no momento da avaliação. O pé de Charcot foi identificado em 2,4% e joanete em 7,3% da amostra. Identificou-se que 78% dos participantes exibiam perfusão periférica normal em ambos os pés, 19,5% apresentavam enchimento capilar maior que 10 segundos, 76,8% o pulso pedial/tibial era normal e apenas 20,7% tinham ausência de pilificação. Quanto a sensibilidade protetora plantar estava ausente em 79,3% da amostra na região de calcâneo do pé esquerdo, e em 74,4% na região lateral interna do pé direito. Baseado na classificação de risco do Ministério da Saúde (MS), conclui-se que 54,9% dos participantes desse estudo apresentaram risco 1, seguido de 14,6% com risco 2, e 9,8% risco 3. Apenas, 20,7% não apresentou risco no momento da avaliação. A idade (p=0,0299) e tempo de diagnóstico (p=0,0002) apresentaram significância estatística para o desenvolvimento do pé diabético. Diante do exposto, evidencia-se a necessidade de um atendimento interdisciplinar para orientação quanto a prevenção, identificação precoce e oportuna do risco para o PD e posteriores intervenções para o tratamento e redução dos fatores associados, uma vez que essa complicação é passível de prevenção. O trabalho desenvolvido pelo profissional enfermeiro é de vital importância neste cenário. <p> </p> <strong>Palavras-chave:</strong> Pé diabético; Atenção básica; Prevenção primária. Larissa Aparecida Vargas Paula Brustolin Xavier ##submission.copyrightStatement## 2018-03-22 2018-03-22 1 1 A INSERÇÃO DA FISIOTERAPIA NA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA, UMA REVISÃO DE LITERATURA https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/6989 A ESF pode ser compreendida como um exemplo assistencial de reorientação, operando em cima da implantação de equipes multiprofissionais que irão desenvolver o trabalho na unidade básica. A equipe tem a responsabilidade de acompanhar um definido número de famílias as quais estão localizadas em uma área delimitada, devendo atuar na promoção da saúde, recuperação, reabilitação de agravos e doenças, prevenção e manutenção dessa população. A ESF deve ser composta por no mínimo um médico, um auxiliar de enfermagem, um enfermeiro, quatro a seis agentes comunitários de saúde, podendo fazer parte da equipe também um dentista, um técnico em higiene dental e um auxiliar de consultório dentário. Atualmente o fisioterapeuta não faz parte da sugestão mínima relacionada a uma equipe de ESF, mas aos poucos vem ganhando espaço e de acordo com a precisão de determinados municípios, vem mostrando a importância de sua atuação. O profissional fisioterapeuta tem um papel importante no desenvolvimento de ações e serviços no plano individual e coletivo, trabalhando junto ao tratamento e reabilitação, atuando na prevenção de agravos e controle de riscos. O objetivo do estudo foi identificar como está ocorrendo à inserção do profissional fisioterapeuta na ESF, os possíveis benefícios do trabalho deste profissional aos usuários e também a estratégia. Justifica-se pela necessidade de, através de pesquisas já realizadas, obter um levantamento de informações que possibilitem uma análise situacional da importância deste profissional na atenção primária. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, de revisão narrativa da literatura, foram pesquisados artigos científicos publicados nos últimos 10 anos, em língua portuguesa nas bases da Scielo e Lilacs, não descartando outras fontes de dados. A busca foi realizada de outubro a dezembro de 2016, através dos descritores: estratégia de saúde da família, atenção primária a saúde e fisioterapia. Constou-se que ainda existe uma escassez muito grande de literatura referente à inserção e atuação do fisioterapeuta na ESF, mas foi possível identificar que na maioria das publicações existentes, ocorreu similaridade entre experiências e relatos. Observou-se que a fisioterapia é reconhecida, principalmente, como uma profissão de caráter reabilitador, mas possui habilidades e competências necessárias e suficientes para atuar nos três níveis de atenção. Sua inserção está ocorrendo a passos lentos, mas o importante é que aos poucos a profissão vem ganhando seu espaço e mostrando sua importância aos olhos dos gestores e usuários. Ainda, percebeu-se que em locais onde os fisioterapeutas atuam é notória a satisfação dos usuários e da equipe os quais relataram melhorias na construção de ações interdisciplinares e na resolução de problemas. Observou-se a extrema necessidade de seguir lutando a favor da incorporação do fisioterapeuta na ESF, pois o mesmo também é um promotor de saúde. Patricia Garlet ##submission.copyrightStatement## 2018-03-22 2018-03-22 1 1 AS PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES NO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE: UM ENSAIO TEÓRICO https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/6998 <p><strong>Resumo:</strong> As Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PICS) contemplam as áreas de homeopatia, plantas medicinais e fitoterapia, medicina tradicional chinesa/acupuntura, medicina antroposófica e termalismo social, musicoterapia, entre outras. A partir da necessidade de normatização destas experiências, o Ministério da Saúde aprovou a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC), promovendo a institucionalização das práticas existentes no Sistema Único de Saúde (SUS). <strong>Objetivo:</strong> Este ensaio teórico busca tecer reflexões sobre a implantação das Práticas Integrativas e Complementares no âmbito do SUS. <strong>Método:</strong> Trata-se de um ensaio teórico com foco no desenvolvimento e aprofundamento da temática a respeito das Práticas Integrativas e Complementares. <strong>Resultados:</strong> As PICS tornaram-se uma realidade na rede de atenção à saúde pública em muitos municípios do país. Caracterizam-se pela interdisciplinaridade e por linguagens singulares, divergindo da visão altamente tecnológica de saúde que predomina na sociedade, movimentada por convênios que fragmentam o tratamento do paciente em especialidades de saúde com o objetivo principal de gerar lucro. O avanço, em relação às PICS, pode ser entendido como expressão de um movimento que se identifica com novos modos de aprender e praticar a saúde, seguindo os princípios do SUS. Entretanto, a literatura tem apontado desafios no que tange a implantação das PICS nos serviços de saúde, principalmente em relação à estrutura, formação e gestão. As dificuldades estruturais compreendem a falta de espaço físico, equipamentos e insumos. A formação foi citada pela falta de conhecimento da PNPIC, assim como suas diretrizes e possibilidades de ações, pelos profissionais e gestores. E as dificuldades na gestão se referem à falta de articulação e/ou diálogo com as gestões municipal, estadual e federal; e a ausência de apoio e valorização da gestão em relação às PICS. Além disso, a insuficiência de dados de produção e de pesquisas tem se configurado um entrave sobre as formas de organizar, adaptar e incluir as PICS no cenário do SUS. <strong>Conclusão:</strong> Os desafios apontados pela literatura têm congruência com a atual conjuntura do nosso SUS e, portanto, não podem ser considerados impeditivos para a continuidade das PICS. Principalmente, porque as PICS representam uma vontade de afirmar uma identidade de cuidado oposta ao modelo dominante. Trata-se de mostrar que existem práticas alternativas capazes de fazer a diferença e se tornar parte de um processo renovado de implementação de modos alternativos de promover saúde, não lucrativos, menos onerosos e mais aptos a cuidar do ser humano em sua totalidade.</p> Tamires Patrícia Souza Rafaela Souza Teresinha Heck Weiller Bruna Marta Kleinert Halberstadt Elisa Rucks Megier Fábio Mello da Rosa ##submission.copyrightStatement## 2018-03-22 2018-03-22 1 1 BOAS PRÁTICAS OBSTÉTRICAS NO CONTEXTO DA POLÍTICA NACIONAL DE HUMANIZAÇÃO DO NASCIMENTO https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7002 <p><strong>Resumo:</strong> O nascimento hospitalar se caracteriza pela adoção de várias tecnologias e procedimentos com o objetivo de torná-lo mais seguro para a mulher e seu filho(a). Se por um lado, o avanço da obstetrícia moderna contribuiu com a melhoria dos indicadores de morbidade e mortalidade materna e perinatais, por outro permitiu a concretização de um modelo que considera a gravidez, o parto e o nascimento como doenças e não como expressões de saúde, expondo as mulheres e recém-nascidos a altas taxas de intervenções, que deveriam ser utilizadas de forma parcimoniosa e não como rotina. Objetivou-se descrever as práticas obstétricas realizadas durante a assistência à mulher em trabalho de parto em um hospital do oeste catarinense.  Trata-se de um relato de experiência vivenciado durante as atividades práticas assistenciais do Curso de Graduação em Enfermagem da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS). No contexto da Política Nacional de Humanização do Nascimento as boas práticas obstétricas dispõem de acolhimento, respeito e valorização da mulher como protagonista do seu parto. Na experiência vivenciada neste estudo, a parturiente era recebida e acomodada em um box individual, contendo leito PPP (pré-parto, parto e puerpério), sonar, barra de apoio, bola suíça, banqueta, banheiro, entre outros recursos não farmacológicos para o alívio da dor. Após entrevista e exame físico na busca por informações relevantes na condução do trabalho de parto, o apoio, orientações, escuta ativa e toque terapêutico eram realizados. De acordo com a evolução do trabalho de parto vários eram os métodos e meios utilizados para o alívio da dor de maneira não farmacológica, sempre pela avaliação do enfermeiro(a). Além disso, durante esse processo a mulher recebia alimentação, hidratação e contava com a presença de um acompanhante de sua escolha. Ao final, o parto ocorria de maneira ativa e natural e com o mínimo de intervenções. Acrescenta-se que a variedade de posição adotada pela mulher e posições verticalizadas eram encorajadas e muitas vezes aceitas pelas mulheres. Conclui-se que tornar a mulher protagonista durante seu processo de parir é garantir segurança e conforto através de intervenções simples de forma a dar a oportunidade de viver uma boa experiência. Ainda, consiste em um dos objetivos da Política Nacional de Humanização do Nascimento (PHPN). As boas práticas obstétricas vão além de tecnologias de alta complexidade. O processo de parir consiste em um episódio singular e desta maneira deve ser respeitado e valorizado de acordo com a vontade da mulher. Tornar o parto científico atualmente consiste na obtenção de um evento fisiológico e natural. Nesse sentido, o enfermeiro(a) pode atuar de forma a tornar este evento um momento positivo e transformador como articulador do cuidado nos mais diversos aspectos do processo de gestar e parir.</p> <p> </p> <p> </p> <p><strong>Palavras-chave:</strong> Mulher; Parto; Enfermagem.</p> Rozana Bellaver Soares Manuela Poletto Bruna Weirich Vanessa Schneider Gabriela Flores Dalla Rosa Érica de Brito Pitilin ##submission.copyrightStatement## 2018-03-22 2018-03-22 1 1 PERCEPÇÕES DE MULHERES SOBRE CLIMATÉRIO E MENOPAUSA: REFLEXÕES A CERCA DOS PROCESSOS EDUCATIVOS https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7003 <p><strong>Resumo: </strong>O climatério, se designa como uma série de alterações fisiológicas no organismo feminino, atentando à menopausa. Esta, por sua vez, é o momento da vida da mulher em que ocorre o último ciclo menstrual. Portanto o climatério é a fase onde ocorre a transição do período reprodutivo ao não reprodutivo, sendo que o mesmo é bem demarcado por ciclo menstrual irregular, caracterizando-se pela diminuição gradual da produção de hormônios sexuais femininos. Com a experiência as acadêmicas identificaram a importância de se abordar este tema que ainda gera dúvidas nas mulheres. Objetivou-se relatar a experiência e percepções de mulheres sobre climatério e menopausa a partir dos processos de educação em saúde. Trata-se de um relato de experiência vivenciado durante as atividades práticas no âmbito da saúde da mulher em uma unidade básica de saúde (UBS) no município de Chapecó, SC. Participaram da oficina 13 mulheres por meio da técnica “descascando o repolho”. A dinâmica visava identificar o conhecimento acerca do climatério e menopausa quanto aos sinais e sintomas, medidas de autocuidado, prevenção e tratamento. Primeiramente o “repolho” era feito com folhas de papeis amassadas e coloridos, onde cada cor correspondia a uma pergunta que deveria ser respondida. O repolho ia passando de mão em mão ao som de uma música e quando esta era pausada a mulher que estava com o repolho “descascava” respondendo à questão para o grupo. Após cada pergunta, uma reflexão era feita sobre o assunto sorteado. Foi possível perceber que poucas são as mulheres que sabem/compreendem sobre o climatério, no entanto a menopausa era um assunto conhecido entre elas. Embora seja um fenômeno fisiológico e vital para a mulher ainda permeiam dúvidas sobre a temática principalmente no quesito prevenção e tratamento, associada ao estigma de “ficar velha”. No decorrer da educação em saúde foi possível notar as expressões de esclarecimento e troca de informação entre as participantes de maneira positiva e descontraída. Ressalta-se que parte do proposto pela dinâmica era a obtenção de um conhecimento construtivista, ou seja, a partir dos conhecimentos prévios vivenciados ou adquiridos pelas mulheres valorizando os seus saberes práticos, sociais e culturais. Conclui-se que a assistência à mulher no climatério e na menopausa exige a presença de profissionais capacitados para orientá-las de forma efetiva sobre os fenômenos biológicos experimentados ao longo do ciclo vital. Abordar questões sobre autocuidado e encorajar as práticas e saberes coletivos concretizam um dos objetivos da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher ao qualificar a atenção às mulheres nessa fase da vida considerando as diversidades e especificidades dessas mulheres. Nesse sentido, enfatiza-se a importância do enfermeiro como coordenador do cuidado no âmbito da Atenção Primária à Saúde (APS) e estimulador de mudanças e atitudes de promoção da saúde.</p> <p> </p><p><strong>Palavras-chave:</strong> Climatério; Menopausa; Saúde da Mulher.</p> Manuela Poletto Rozana Bellaver Soares Bruna Weirich Vanessa Schneider Gabriela Flores Dalla Rosa Érica de Brito Pitilin ##submission.copyrightStatement## 2018-03-22 2018-03-22 1 1 VIGILÂNCIA EM SAÚDE: CONTRIBUIÇÕES DO AGENTE DE COMBATE ÁS ENDEMIAS https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7019 <p><strong>Objetivo:</strong> conhecer a contribuição do Agente de Combate às Endemias (ACE) nas ações de vigilância em saúde, sob a ótica desses trabalhadores, de gestores dos programas de combate às endemias, de profissionais de saúde da Atenção Primária em Saúde (APS) e de usuários do Sistema Único de Saúde (SUS). <strong>Método:</strong> Trata-se de um estudo de caráter descritivo de abordagem qualitativa, desenvolvido em quatro municípios da região oeste de Santa Catarina, no ano de 2015. Os sujeitos foram distribuídos em quatro grupos de acordo com seu contato com o trabalho do ACE. A começar pelos próprios ACE; os gestores dos serviços onde o ACE se encontra inserido; profissionais de saúde que também atuam na APS; e a população atendida pelos ACE, os usuários do SUS. A coleta de dados ocorreu a partir de entrevistas individuais orientadas por roteiros construídos pelos pesquisadores. Para a análise das informações obtidas nas entrevistas utilizou-se a Análise de Conteúdo, orientada por Bardin. <strong>Resultados: </strong>os achados apontam<strong> </strong>para o reconhecimento da contribuição do ACE nas ações de vigilância em saúde através da realização de ações educativas, de vigilância e prevenção/controle de doenças e agravos. A categoria ações educativas destacou-se no relato dos participantes, ao<strong> </strong>considerarem as ações de “orientação” e “conscientização” como principal meio de contribuição do ACE, principalmente ao que se refere à gestão de resíduos, contribuindo para reciclagem do lixo e para a prevenção de criadouros de vetores. As ações de vigilância foram citadas no sentido das inspeções no ambiente realizadas pelo ACE em busca de focos endêmicos, bem como as ações de prevenção e controle de doenças e agravos, foram destacadas ao atuar em abordagens de eliminação e tratamento de possíveis criadouros de vetores. <strong>Conclusão:</strong> os achados deste estudo apontam para o reconhecimento das ações do ACE enquanto contribuição para a vigilância em saúde, segundo os próprios ACE, de gestores dos programas de combate às endemias, de profissionais de saúde da APS e de usuários do SUS. Contudo, emergiram desafios vivenciados no cotidiano de trabalho do ACE, a começar pela relação entre profissional e usuário, o que possui uma forte base na qualidade da formação deste profissional e na necessidade de uma incorporação mais efetiva do ACE junto às equipes de APS, atuando com os demais profissionais em atividades integradas e complementares, ampliando olhares, evitando duplicidade de ações, a fim de fortalecer o desenvolvimento de ações de vigilância em saúde com maior integralidade e resolutividade.</p> Adriana Gracietti Kuczmainski ##submission.copyrightStatement## 2018-03-22 2018-03-22 1 1 O GERENCIAMENTO DO ENFERMEIRO DO CENTRO CIRÚRGICO: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7032 Relatar a experiência acadêmica sobre o gerenciamento do enfermeiro atuante no centro cirúrgico de um hospital pediátrico. Este trabalho apresenta um relato de experiência de acadêmicos de enfermagem da 9° fase do curso de Graduação em Enfermagem da Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC), durante o Estágio Curricular Supervisionado I (ECS I). A vivência ocorreu durante o período de agosto a novembro de 2017 no setor cirúrgico de um Hospital pediátrico da região oeste de Santa Catarina, responsável por realizar procedimentos cirúrgicos eletivos e possuir horário de funcionamento das 07h00min às 19h00min de segunda a sexta-feira. No período de vivência, foi observado que o enfermeiro do centro cirúrgico pediátrico tem como função gerenciar, educar, pesquisar, coordenar, aplicar e se adaptar as resoluções, diretrizes e políticas que regem o centro cirúrgico, sempre com foco no bem estar do cliente. O centro cirúrgico é um setor fechado do hospital, responsável por atender pacientes que necessitam de tratamento cirúrgico, a fim de trazer cura e bem estar físico a sua vida. Isto demanda de profissionais qualificados e treinados com o intuído de exercerem suas atribuições e competências dentro deste setor. Experienciamos que o enfermeiro do centro cirúrgico exerce inúmeras funções, dentre elas, citamos a administrativa e assistencial, mediante, o processo de enfermagem (PE) no período perioperatório. O profissional enfermeiro é responsável pelo setor, cabendo ao mesmo identificar e minimizar os eventuais problemas que possam surgir no decorrer do turno, capacitar à equipe de enfermagem para que zelem pelo cuidado do usuário pediátrico de forma humanizada e providenciar materiais e insumos necessários para o funcionamento do setor e a realização dos procedimentos cirúrgicos. Dentre as competências do enfermeiro, destaca-se o cuidado assistencial ao usuário pediátrico. Este papel é considerado muito importante, pois cabe ao enfermeiro, prestar assistência de enfermagem ao indivíduo, família e comunidade. Este deve planejar e organizar uma assistência humana, individualizada e qualificada ao usuário durante o perioperatório. Concluímos que o profissional enfermeiro no centro cirúrgico é indispensável, possuindo muitas atribuições sendo o representante legal da unidade. Experienciamos que grande parte das atividades do enfermeiro pertence ao papel administrativo, considerado importante, pois, um adequado planejamento, organização, gerenciamento e controle interfere significativamente na qualidade assistencial. Compete a este profissional o bem estar físico e psicológico dos usuários pediátricos, mediante gestão e gerenciamento de qualidade e a oferta de uma assistência oportuna no período perioperatório. A educação continuada é considerada relevante como fator motivador para o aperfeiçoamento e atualização do profissional e de sua equipe, entretanto, neste quesito, vivenciamos certas fragilidades no setor, não existe uma rotina de capacitação, atualização e treinamentos, isto é, são contempladas as demandas emergentes, por exemplo, novos equipamentos que são recebidos no setor. A educação continuada é indiscutível para que a profissão se afirme cada vez mais como ciência. EDUARDO Albino Pereira Jucimar Frigo Fabiane Pertille ##submission.copyrightStatement## 2018-03-22 2018-03-22 1 1 ANÁLISE DO USO DE BENZODIAZEPÍNICOS POR USUÁRIOS NA ATENÇÃO BÁSICA DE SAÚDE EM UM MUNICÍPIO DO OESTE CATARINENSE https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7452 <p><strong>Resumo:</strong> A prescrição de hipnóticos e ansiolíticos, sobretudo da classe dos benzodiazepínicos, é uma realidade frequente na Atenção Básica do país. Esses fármacos atuam sobre o sistema nervoso central, atenuando sintomas como ansiedade e tensão, porém o uso crônico pode desencadear tolerância e dependência. Diante disso, é importante avaliar o perfil dos usuários de benzodiazepínicos na Atenção Básica e contemplar, no contexto da saúde pública, a promoção, a proteção e a prevenção dos agravos à saúde, incluindo a problemática do uso dessa classe de medicamentos no território, definindo-se ações mais assertivas no que se refere ao cuidado em sofrimento mental. Deste modo, objetivou-se analisar e caracterizar o perfil epidemiológico de pacientes usuários dos três benzodiazepínicos disponibilizados na Atenção Básica pelo Sistema Único de Saúde no município de Chapecó, SC: clonazepam, diazepam e lorazepam. O estudo faz parte do projeto de pesquisa intitulado <em>Sofrimento mental na Atenção Básica: profissionais, diagnóstico e tratamento em um município da região oeste de Santa Catarina</em>, aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFFS (1.667.924/2016). Trata-se de um estudo epidemiológico transversal realizado no município de Chapecó, com dados coletados nos Centros de Saúde da Família (CSF) elegíveis à pesquisa, observando-se prontuários eletrônicos. Foram levantados dados referentes ao período de março a junho de 2016 quanto a idade do paciente, sexo, endereço, raça, escolaridade, ocupação, benzodiazepínico utilizado, duração do tratamento e queixa/diagnóstico registrado. Após análises estatísticas, avaliação de frequências e comparações das variáveis descritivas, observou-se que, dos 131 usuários dos benzodiazepínicos disponibilizados na rede municipal de saúde, 105 eram mulheres, representando um total de 80,15%. Destas, aproximadamente 49% encontravam-se na faixa etária de 40 a 59 anos, e 49,5% eram casadas ou viviam com o companheiro. Já na comparação entre os quatro CSF pesquisados (Goioen<strong>/</strong>Cachoeira, Colônia Cella, Sul e São Pedro), a unidade Goioen<strong>/</strong>Cachoeira foi, proporcionalmente à amostra coletada, a que mais prescreveu benzodiazepínicos durante o período analisado, configurando 44,26% do total de prontuários. Além disso, somente 8 pacientes haviam iniciado o uso de benzodiazepínicos de 1 a 6 meses até o momento da pesquisa, ao passo que 34 deles já usavam esses fármacos há pelo menos 5 anos. Transtornos de ansiedade foram o diagnóstico mais frequente registrado nos prontuários, sendo que 35 dos pacientes analisados faziam uso de benzodiazepínicos sem que houvesse um diagnóstico registrado pelo médico. Assim, identifica-se que grande parte dos usuários de benzodiazepínicos são mulheres, entre 40 e 59 anos, casadas e que sofrem de algum tipo de transtorno de ansiedade. Observou-se, por meio da análise dos dados, que o perfil epidemiológico dos usuários de benzodiazepínicos é compatível com o que é relatado na literatura. Conclui-se, com isso, que é necessário planejar e implementar mudanças nos procedimentos de prescrição e dispensação de benzodiazepínicos na Atenção Básica à Saúde. Ademais, nota-se a importância em estabelecer perfis populacionais a fim de promover ações mais condizentes com as reais necessidades em saúde pública, e que possibilitem o cuidado especializado e alternativo à medicação para os pacientes que se encontram em sofrimento mental.</p> Erika Zachi Gralak Patrícia Zambrano Leticia Scherer Gass ##submission.copyrightStatement## 2018-03-03 2018-03-03 1 1 ANÁLISE CRÍTICA DA APLICAÇÃO GLOBAL DE DIFERENTES POLÍTICAS PÚBLICAS DE COMBATE AO CÂNCER CERVICAL. https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/6957 A diferença entre o número de casos de câncer de colo uterino em países desenvolvidos e subdesenvolvidos é expressiva, e o Brasil está entre os que possuem altos índices de incidência e prevalência desse agravo. Mesmo em continentes como a Europa, que não possui uma cultura de vacinação para várias doenças, a incidência e prevalência dessa doença são baixas, já que a vacinação de prevenção ao HPV foi estabelecida há algum tempo. <strong>Objetivos:</strong> constatar a influência da aplicação de diferentes políticas públicas na incidência e mortalidade do câncer de colo uterino. Pois sabe-se que esta é uma patologia evitável e de excelente prognóstico após diagnóstico precoce. <strong>Metodologia:</strong> foi realizada uma revisão de literatura com dez artigos relacionados à implementação de políticas que contribuem para favorecer o diagnóstico precoce e para evitar a doença. Foram utilizadas as bases de dados PubMed Central e Google Acadêmico, e foram utilizados os descritores: câncer de colo uterino, programas de rastreamento, políticas públicas e diagnóstico precoce. No intuito de direcionar a pesquisa, restringimos nossa busca aos artigos que abordavam as características epidemiológicas desse agravo em países subdesenvolvidos, países desenvolvidos e sua evolução ao longo da implantação do rastreamento, e também artigos que descreviam a relevância estatística das políticas de rastreamento e prevenção na mortalidade da população alvo da nossa busca (mulheres entre 21 e 64 anos), chegando a seis artigos. <strong>Resultados: </strong>Foi possível constatar que a maioria das mulheres já ouviu falar sobre câncer de colo de útero, apesar da maioria não saber as causas da doença. Dentre as possíveis causas de uma lesão que pudesse originar um câncer colouterino, muitas destacaram bruxaria, múltiplos parceiros sexuais, e inserção de ervas pela vagina. Percebeu-se a influência de políticas públicas aplicadas no controle desse agravo. Em primeiro lugar, constatou-se a necessidade de maior informação da população, principalmente de países em desenvolvimento, com relação à doença. Não há grandes índices de adesão a programas de rastreamento e prevenção quando não existe esclarecimento sobre o assunto. Em países desenvolvidos, onde essas políticas se encontram muito mais arraigadas entre a população, é possível perceber uma redução drástica nos índices que se relacionam à incidência e mortalidade dessa doença. As políticas públicas que oferecem melhor resultado nesses casos são os programas de rastreamento, como o exame citopatológico, que atua diminuindo o índice de mortalidade da doença, e os programas de vacinação, que diminuem a incidência do câncer de colo uterino. Apesar disso, devem-se considerar outras barreiras encontradas entre as mulheres, como resistência às ações de saúde por razões culturais, religiosas (como a necessidade de permissão do marido), gênero do profissional de saúde e medo de infecções. <strong>Conclusão:</strong> no momento de elaboração das políticas públicas, devem ser avaliados todos os fatores envolvidos nesse processo, a fim de aumentar a adesão. Para isso, todas essas medidas devem ser avaliadas de maneira que sejam respeitadas as variadas culturas nas diferentes regiões do globo, adaptando estratégias efetivas às diversas realidades. Além disso, é preciso atuar por meio de três frentes: informação, prevenção e diagnóstico precoce. Ingridy de Souza Digner Heloisa Cremonez Marcassi Marina Deina Laura Maria Dall'Oglio Emerson Faria Borges ##submission.copyrightStatement## 2018-04-12 2018-04-12 1 1 INTERVENÇÕES AUTORREFERIDAS POR PUÉRPERAS DURANTE O PARTO VAGINAL https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7508 O objetivo do trabalho é descrever a frequência autorreferida de intervenções realizadas durante o parto vaginal de mulheres atendidas no município de Chapecó-SC.<strong> </strong>Trata-se de um estudo transversal realizado em uma maternidade de referência do Oeste Catarinense-Brasil, entre agosto e setembro de 2016. As puérperas foram recrutadas por meio de plantões diários dos entrevistadores e a coleta de dados se deu por meio de questionário padronizado aplicado à beira do leito. Participaram do estudo 137 mulheres que tiveram parto do tipo vaginal. A idade média das mulheres foi de 26,6 anos (18-42), 14% residiam em municípios vizinhos à Chapecó e a maioria (62%) já esteve grávida anteriormente. A manobra de Kristeller foi aplicada em 49,6% das mulheres. Em relação à manipulação perineal, 87,6% das puérperas consideraram que houve excesso de toques vaginais durante o trabalho de parto e 61,3% relataram que foi realizada episiotomia em seu períneo. Discussões relacionadas ao processo de parturição vem sendo questionadas pelo meio científico há algum tempo. Embora diversos procedimentos sejam utilizados rotineiramente pelos profissionais, verificou-se que vários não tem eficácia comprovada, demonstrando-se, inclusive, prejudiciais para a parturiente e seu bebê. Com a implementação da Rede Cegonha, em 2011, o Ministério da Saúde elaborou uma estratégia para, entre outros objetivos, garantir a atenção humanizada à gravidez, parto e puerpério, incluindo a redução de intervenções desnecessárias nesses períodos. No entanto, os dados encontrados na pesquisa em questão demonstraram que as práticas obstétricas não estão de acordo com as diretrizes instituídas nacionalmente, pelo Ministério da Saúde, e internacionalmente, pela Organização Mundial da Saúde (OMS). A manobra de Kristeller - que consiste na aplicação de pressão mecânica no fundo uterino da gestante - embora seja contra indicada por ambos os órgãos citados, ainda é realizada e ensinada na prática clínica, resultando em sua aplicação em cerca de metade das entrevistadas. Já a manipulação perineal expressada por exames de toque excessivos, demonstrou o desconforto das mulheres, além de reforçar o questionamento da efetiva necessidade da repetição deste procedimento, visto que a avaliação da evolução do trabalho de parto pode ser verificada de outras formas, tais como: expressão corporal e racionalidade da mulher, presença de linha púrpura na região interglútea, vontade de fazer força durante as contrações, entre outros métodos menos invasivos. Por fim, a OMS estima que 10% dos partos precise do corte na região perineal (episiotomia), contrastando fortemente com os 61,3% encontrados no estudo. Diversas pesquisas apontam para a não necessidade deste procedimento, principalmente quando realizado de forma rotineira e/ou para fins de aprendizado de profissionais. Verificou-se que o manejo dos partos não seguiu as políticas já instituídas, mas a práticas aprendidas e incorporadas como verdadeiras “tradições”, sem respaldo científico e atualização. Enfatiza-se a necessidade de melhor implementação e divulgação das diretrizes e recomendações estabelecidas nas políticas de saúde, visando a preferência e garantia dos direitos reprodutivos das mulheres, bem como a prestação da melhor assistência possível em um momento tão importante para a vida destas. Lilian Bassegio Joanna d’Arc Lyra Batista Maíra Rossetto Joice Moreira Schmalfuss ##submission.copyrightStatement## 2018-05-22 2018-05-22 1 1 ACESSIBILIDADE DO USUÁRIO NA PERSPECTIVA DE UMA EQUIPE MULTIDISCIPLINAR https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7095 <p><strong>Resumo:</strong> O objetivo deste estudo foi identificar aspectos que contribuem para a acessibilidade de usuários assistidos na atenção primária à saúde, na perspectiva da equipe multidisciplinar. Método: Estudo misto, realizado em duas etapas com duas equipes de Estratégia de Saúde da Família (ESF) de um município da região do Sul do Brasil, no segundo semestre de 2017. A primeira etapa consistiu em um diagnóstico da realidade da unidade a partir da aplicação do instrumento Primary Care Assessment Tool (PCATOLL) – versão profissional, que foi utilizada com médicos e enfermeiros da ESF. A segunda etapa consistiu em uma intervenção educativa pautada na Pesquisa Convergente Assistencial (PCA). Foram realizadas dois encontros dos pesquisadores com as equipes daquelas unidades, com a apresentação dos resultados da etapa um, discussão e reflexão com intuito de identificar potencialidades e fragilidades nas equipes relacionadas aos atributos da atenção básica. Neste trabalho iremos abordar somente o atributo acessibilidade.  Pesquisa aprovada sob CAAE 03261712.8.0000.5505. Resultados: As oficinas foram agendadas pelos pesquisadores, nas referidas unidades em horário disponibilizado pelos coordenadores das mesma. Tiveram a duração média de uma hora e trinta minutos. As equipes de saúde envolveram-se com as atividades propostas, com momentos de discussão e reflexão de aspectos teóricos e suas práxis. Ademais, expressaram satisfação pela devolutiva dos resultados do estudo e pela oportunidade de refletir e re/pensar acerca do processo de trabalho. No que tange aos aspectos que contribuem para a acessibilidade, identificaram o vínculo com os usuários e familiares; o acolhimento dos adscritos a unidade por todos os membros da equipe; turnos estendidos que oportunizam a participação dos usuários em campanhas nacionais que visam o cuidado integral e a disponibilidade de farmácia na unidade. Conclusão: Na conformação da organização do cuidado na rede de atenção à saúde, reconhecendo a ESF como a principal referência para o usuário, este estudo permitiu a reflexão sobre a práxis e proporcionou identificar as potencialidades que permitem um melhorar o acesso a unidade, na medida em que o grupo interagiu e refletiu o modo de fazer e de pensar as práticas das equipes de saúdes.</p> <p><strong> </strong></p> <p><strong>Palavras-chave:</strong> Acesso aos Serviços de Saúde; Atenção Primária à Saúde; Equipe de Assistência ao Paciente.</p> Catiele Raquel Schmidt Laura Renner Bandeira Letícia Flores Trindade Pâmella Pluta Marli Maria Loro Adriane Cristina Bernat Kolankiewicz ##submission.copyrightStatement## 2018-05-22 2018-05-22 1 1 Rede de Atendimento à Infância e Adolescência https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7440 Buscando articular programas, projetos e serviços voltados a crianças e adolescentes em Chapecó-SC, criou-se em 2006 a Rede de Atendimento à Infância e Adolescência – RAIA. A Unochapecó compõe a RAIA através de projeto de extensão dirigido à educação permanente junto aos serviços, equipes, e ao público infantojuvenil e familiares. O trabalho em rede pressupõe mobilização coletiva e atenção ao território. O objetivo do projeto está em caracterizar a experiência da equipe integrante da rede, analisando a configuração atual, seus avanços e desafios na consolidação de práticas intersetoriais. O projeto de extensão é conduzido pela interdisciplinaridade. A proposta é amparada na epistemologia da complexidade, visando constituir um plano comum capaz de criar, entre distintos atores, zonas de pertinência, transversalidades, promovendo olhares e práticas que põem em cheque fundamentos da formação especialista. Investe-se na consolidação de espaços e experiências pautadas pelo diálogo intersetorial, formação continuada, matriciamento, estudos de caso, visitas ao território. Ainda desenvolvem-se articuladamente, três projetos de iniciação científica que objetivam compreender demandas, estratégias dos serviços de saúde, assistência social e educação e correlações entre problemáticas ligadas à infância/adolescência e violência familiar. A experiência cria espaços de auto-observação, auto-avaliação e análise das implicações, potencial para (re)construir fluxos de trabalho a partir de vínculos significativos, da corresponsabilidade tanto entre equipes de cada serviço quanto entre os serviços, e destes, com o território e usuários. A presença de olhares ancorados em diferentes profissões explicita a complexidade dos problemas, a necessidade da complementaridade das ações e incentiva planejamento e atendimento em função das necessidades. Os espaços de discussões inseridos no cotidiano do trabalho fizeram-se eixo central desta experiência, provocando a percepção de concepções reducionistas e a necessidade da compreensão da complexidade dos fenômenos e das intervenções. Destaca-se o movimento híbrido que perpassa o contexto da RAIA. Há avanços na articulação dos serviços e criação de estratégias de intervenção alternativas, inusitadas e criativas, em que os profissionais conseguem realizar movimentos de singularização, aproximação interprofissional, reconhecimento dos trabalhadores e dos papéis na rede. Mas também há pontos de estrangulamentos e ineficiência de protocolos e fluxos.  A perspectiva de trabalho, que problematiza a fragmentação e o reducionismo, demanda a sustentação permanente de dispositivos de diálogo e estudo, exigindo mudanças na rotina dos serviços e compreensão por parte dos gestores. O investimento na avaliação das ações da RAIA e a construção de indicadores que justifiquem a adoção da perspectiva interdisciplinar, também torna-se um imperativo. Pode-se perceber que a organização da rede possibilita diálogo qualificado entre profissionais e tem problematizado a fragmentação, a duplicação de esforços das especialidades, instigando a promoção de novas leituras da realidade e de processos de autogestão nas regionais onde a rede tem se organizado. Portanto, a atenção em rede é uma construção constante, que necessita avançar na efetivação das políticas públicas como espaços de ampliação à cidadania e potências, capazes de criar estratégias de enfrentamento das situações de violação de direitos e sofrimentos de crianças, adolescentes e suas famílias. Morgana Luiza Granella ##submission.copyrightStatement## 2018-05-23 2018-05-23 1 1 LETRAMENTON FUNCIONAL EM SAÚDE E O CURSO DO ENVELHECIMENTO HUMANO – CONCEITOS E APROXIMAÇÕES https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/CIPPS/article/view/7454 <p><strong>Introdução:</strong> O envelhecimento das populações está acelerado. Este processo se caracteriza por alterações que podem trazer desafios quanto à dinâmica saúde-doença. É pertinente entender que para equalizar as dissonâncias relacionadas à oferta de saúde e cuidados às pessoas idosas não é simplesmente fazer mais do que já está sendo feito, mas poder garantir acesso a serviços integrais, centrados no usuário, reconhecendo, inclusive, as falhas na comunicação profissional-usuários. Neste contexto, surge o letramento funcional em saúde. O letramento funcional em saúde é caraterizado pelo processo em que o indivíduo é visto desenvolvendo suas habilidades de escrita e leitura com perfeição, ou, ao menos, com bastante facilidade no sentido de se tornar e/ou permanecer saudável; prevenir e/ou gerenciar a doença. Assim, considera-se importante a avaliação do letramento funcional em saúde na população idosa. <strong>Objetivo:</strong> Discutir o impacto do Letramento Funcional em Saúde no comportamento em saúde dos idosos. <strong>Método:</strong> Recorte da dissertação de mestrado intitulada “Letramento Funcional em Saúde de Idosos”. Trata-se de um estudo transversal, exploratório e descritivo, caracterizado como desenho misto de pesquisa, no qual a combinação dos dados quantitativos e qualitativos segue o modelo de convergência ou fusão. Foi realizado com idosos residentes no perímetro urbano de um município do interior do Rio Grande do Sul, no período de agosto a dezembro de 2016. Para a avaliação do Letramento Funcional em Saúde optou-se pela aplicação da versão curta do Test of Functional Health Literay in Adults - Short-TOFHLA. Para a caracterização dos participantes aplicou-se um questionário composto por condicionantes sociais e demográficos e de condições saúde e hábitos de vida. Dos idosos que responderam ao S-TOFHLA foram selecionados aleatoriamente dez (10) para participar em entrevista individual acerca do comportamento de saúde dos participantes, prevendo compreender a influência do LFS na vida dos idosos. <strong>Resultados: </strong>O Letramento Funcional em Saúde dos idosos se mostrou associado a algumas das variáveis sociodemográficas (sexo; idade; escolaridade; procedência e número de filhos) identificando proximidades entre as escolhas das vivências diárias (comportamento em saúde) e o nível de letramento funcional em saúde. As avaliações dos serviços e das condições de saúde, capacidade física e experiências dos usuários com o sistema de saúde pode afetar o Letramento em Saúde, tendo em vista que neste estudo foi observado 39,4% de idosos com inadequado LFS. O nível de Letramento Funcional em Saúde se mostra inadequado nos idosos com o avançar da idade, incluindo a necessidade de avaliação permanente dos idosos frente às suas capacidades cognitivas, intelectuais e físicas no decorrer do tempo. Estes resultados esperados expressam a relevância de incluir sistemáticas de acompanhamento e preocupação com a postura assumida pelo idoso na decorrência de suas vivencias. <strong>Considerações Finais: </strong>Aqui se permite ampliar o olhar para serviços completos que sejam pautados na visualização de lógicas integrais, voltadas para o perfil biopsicossocialespiritual do usuário e não somente na identidade curativista da assistência impressa ao longo da história. Espera-se, contudo direcionar pensamentos, logicas, possibilidades que permitam oportunizar vivencias e convivências saudáveis, impreterivelmente seguras e resolutivas, baseadas no determinante LFS.<strong></strong></p> <p> </p> <p> </p> <p><strong>Palavras-chave:</strong> Alfabetização em Saúde; Envelhecimento da população; Enfermagem comunitária.</p> <table cellspacing="0" cellpadding="0" align="left"><tbody><tr><td width="268" height="284"></td></tr> <tr><td></td> <td></td></tr></tbody></table><p> </p> Samuel Salvi Romero ##submission.copyrightStatement## 2018-05-24 2018-05-24 1 1